Vampiros - A Máscara
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Uma Sede Sem Fim

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Mensagem por Abigail Sex Jul 03, 2020 4:04 pm

Henry Crow; Pds 07/15; FdV 07/10; Vit.: Ok


-Diretamente eu imagino que não, mas e de forma indireta? Talvez com a localização de um ancião adormecido, por exemplo?
- Não é tão simples assim. Consciências adormecidas ficam fora do "radar". São muito difíceis de se encontrar. Não sou onisciente como o Criador.


Então dentro do galpão e a sós, Crow e sua senhora iniciavam uma nova etapa de seu círculo de envolvimento. Mehara ficava satisfeita com a submissão do Ventrue. Um sorriso surgia no seu rosto. Então, feliz com o que via ela colocava o dedo no queixo de Crow fazendo o Ventrue se deitar. Os caninos de Mehara saltavam e suas unhas cresciam como as de um Gangrel tornando-se grandes a afiadas garras. Ela cravava as garras no peito do vampiro. Uma dor excruciante era sentida. Então ela fazia um movimento abrindo uma grande fenda no tórax do Ventrue com as garras da Besta, cortando os seus ossos e sua carne como se fossem papéis. Com o tórax do vampiro aberto ela esticava as palmas das mãos sobre e Crow e dizia em voz alta em um idioma desconhecido:

- Ex hodie ego hunc dimittis a centro motus. Ego roboreae sudes vampire non potest hic affectus est. Humano commutetur, et cor tuum ad me pertinent, vel aeternum pro omnibus vobis ad ultima mortis.

Em seguida Crow sente a maior dor que já sentira em toda a sua vida. Uma dor maior que a dor que o pelos prateados lhe causara. Uma dor vindo do tórax mas que irradiava para o corpo inteiro. E atordoado pela dor ele via o seu coração na mão de Mehara. Ela o havia arrancado. A cena era horrível. Mehara olhava para o ventrue e dizia com uma voz doce e suave: - durma...
...
Algum tempo havia se passado. Crow acordava. Ele se sentia mais vazio, mais frio e menos emocional. A fenda no seu tórax havia se fechado. Mas o sangue ainda estava fresco e recente, bem como a marca da "cirurgia".
- A partir de hoje você não será mais afetado por estacas de madeira.
Olhando nos olhos do Ventrue de cima para baixo, pois ele ainda estava deitado, ela prosseguia:
- Agora levante-se quero lhe dar um presente por ter confiado em mim e por ter seguido as minha orientações de boa vontade...

Ao ficar de pé, Mehara dizia para Crow em tom e postura pedagogos: - O sangue carrega poderes e conhecimento jamais imaginados. O sangue é vida. Através do sangue você pode aprender e ensinar. Mas a maioria dos vampiros ainda não despertaram para este segredo que o sangue carrega. Eu vou lhe passar um conhecimento através do meu sangue...
Mehara mordia o próprio pulso esquerdo. Pingava algumas gotas de sangue na palma da mão direita. Fechava os olhos e dizia:
- Et prophetabunt bibere sanguinem, qui post Henrici Flores Crow poterit per 'ut a somno exsuscitem eum amplius legatorum nomine ceperis, et ostensio secretorum, ac dona develop in sanguinem et serpentium!
- Et prophetabunt bibere sanguinem, qui post Henrici Flores Crow poterit per 'ut a somno exsuscitem eum amplius legatorum nomine ceperis, et ostensio secretorum, ac dona develop in sanguinem et serpentium!
- Et prophetabunt bibere sanguinem, qui post Henrici Flores Crow poterit per 'ut a somno exsuscitem eum amplius legatorum nomine ceperis, et ostensio secretorum, ac dona develop in sanguinem et serpentium!


Em seguida ela abria os olhos esticava a mão que continha a porção do sangue e dizia: - Beba!
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Mensagem por Kane Sullivan Dom Jul 05, 2020 4:07 pm

A resposta da mulher surpreendia o desgarrado que não expressava isso porém fazia ele demorar a responder. Olhava para ela de um modo diferente, aquela mulher parecia ter um conhecimento de vida que não representava só olhando, julgando pelo corpo ou pelo o que ela fazia. Se ajeitava onde estava ajeitado, arrumava seu cabelo, firmava a sua jaqueta no corpo e olhando para em todos em sua volta novamente, como se buscasse a resposta para dar, ele então dizia - Me descobrir! Saber quem eu sou, o que eu sou - a voz do cainita era diferente, estava com um pesar, era firme, diferente dos outros tons ouvidos antes, ele realmente falava com um peso - Não me entenda mal, não é por esse lado - ria, julgando que ela poderia pensar sobre sua sexualidade - Sempre estamos passando por transformações e as vezes, em alguma delas, podemos nos perder e ter duvidas se aquela, foi boa ou ruim - terminava por ali e aguardava para ver se ela havia entendido o seu ponto de vista.  
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Mensagem por Abigail Dom Jul 05, 2020 10:56 pm

Gerrard Blackwood; PS: 09/15; FdV: 8/8; Vitalidade: ok


- Este algoz veio até os seus domínios para negociar.
O Rato mantinha sua postura reservada, como um animal recluso em seu ninho que fitava o Gangrel com o olhar de uma cobra.

rato:

- Venho em busca de informações sobre os recentes ataques de vampiros em frenesi que estão prejudicando a manutenção da máscara. O que tens para mim? Estou disposto a pagar o preço por informações privilegiadas. Aquelas que o clã guarda para quem pagar mais.

- Hahahahaha! O rato gargalhava com uma voz rouca.
Depois, interrompendo a gargalhada ele prosseguia num tom tão sério quanto o do Algoz: - E qual é o seu preço? O que você tem a oferecer, Gangrel? Ele indagava curioso.
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Mensagem por Ignus Dom Jul 05, 2020 11:05 pm

- Não é tão simples assim. Consciências adormecidas ficam fora do "radar". São muito difíceis de se encontrar. Não sou onisciente como o Criador.


" 'O Criador'... parece que minha Senhora é religiosa. Talvez a escolha de uma igreja para o ritual não tenha sido apenas pela conveniência de ser um local com uma abundante fonte de sangue."


Então dentro do galpão e a sós, Crow e sua senhora iniciavam uma nova etapa de seu círculo de envolvimento. Mehara ficava satisfeita com a submissão do Ventrue. Um sorriso surgia no seu rosto. Então, feliz com o que via ela colocava o dedo no queixo de Crow fazendo o Ventrue se deitar. Os caninos de Mehara saltavam e suas unhas cresciam como as de um Gangrel tornando-se grandes a afiadas garras. Ela cravava as garras no peito do vampiro. Uma dor excruciante era sentida. Então ela fazia um movimento abrindo uma grande fenda no tórax do Ventrue com as garras da Besta, cortando os seus ossos e sua carne como se fossem papéis. Com o tórax do vampiro aberto ela esticava as palmas das mãos sobre e Crow e dizia em voz alta em um idioma desconhecido:

- Ex hodie ego hunc dimittis a centro motus. Ego roboreae sudes vampire non potest hic affectus est. Humano commutetur, et cor tuum ad me pertinent, vel aeternum pro omnibus vobis ad ultima mortis.

Em seguida Crow sente a maior dor que já sentira em toda a sua vida. Uma dor maior que a dor que o pelos prateados lhe causara. Uma dor vindo do tórax mas que irradiava para o corpo inteiro. E atordoado pela dor ele via o seu coração na mão de Mehara. Ela o havia arrancado. A cena era horrível. Mehara olhava para o ventrue e dizia com uma voz doce e suave: - durma...


Aquela experiência revelava mais algumas informações sobre Mehara. A primeira era que seus poderes da natureza física não deveriam ser subestimados. Ela demonstrara dominar os dons do sangue tipicos dos Gangreis e era capaz de se mover muito rápido. Tão rápido que impedira uma reação defensiva natural por parte do Ventrue. Mais do que isso, ela demonstrara não apenar força bruta, mas também capacidade de realizar uma "cirurgia" complexa de maneira correta em um piscar de olhos.


Algum tempo havia se passado. Crow acordava. Ele se sentia mais vazio, mais frio e menos emocional. A fenda no seu tórax havia se fechado. Mas o sangue ainda estava fresco e recente, bem como a marca da "cirurgia".
- A partir de hoje você não será mais afetado por estacas de madeira.


Os primeiros momentos após recuperar a consciência envolviam desorientação. O que diabo acontecera? Era possível não perder a não-vida sem um coração? Haveria algum prejuízo em não ter um? Seria possível criar um novo mediante regeneração como acontecia com a maior parte dos outros órgãos e tecidos?

Sem embargo de tudo isso passar pela mente de Crow uma outra coisa também se revela: seu sentimento de remorso pela traição contra Juan parece ter esmaecido. Não era exatamente como se ele não se importasse, mas a culpa parecia simplesmente não ser mais tão forte. Resultado da cirurgia? Teriam os místicos alguma razão em considerar que o coração era o centro das emoções? Será que as emoções humanas não era exclusivamente oriundos do cérebro?

Esforçando-se para não parecer zonzo Crow pergunta:

-A extração e destruição de um coração vampírico nos torna imunes ao toque congelante das estacas?


Olhando nos olhos do Ventrue de cima para baixo, pois ele ainda estava deitado, ela prosseguia:
- Agora levante-se quero lhe dar um presente por ter confiado em mim e por ter seguido as minha orientações de boa vontade...


A parte da boa vontade faz Crow refletir sobre o que aquelas palavras revelavam. Claro, de maneira mais direta elas diziam "seja um bom garoto e você será recompensado", mas havia um significado subjacente ali. Ele dizia que o Ventrue poderia ser compelido a obedecer se não quisesse fazê-lo "de boa vontade". Juan por exemplo fora levado à igreja onde sucumbira mesmo contra sua vontade.

Cada vez mais Crow tinha a sensação de que não era mais senhor de si próprio.


Ao ficar de pé, Mehara dizia para Crow em tom e postura pedagogos: - O sangue carrega poderes e conhecimento jamais imaginados. O sangue é vida. Através do sangue você pode aprender e ensinar. Mas a maioria dos vampiros ainda não despertaram para este segredo que o sangue carrega. Eu vou lhe passar um conhecimento através do meu sangue...
Mehara mordia o próprio pulso esquerdo. Pingava algumas gotas de sangue na palma da mão direita. Fechava os olhos e dizia:
- Et prophetabunt bibere sanguinem, qui post Henrici Flores Crow poterit per 'ut a somno exsuscitem eum amplius legatorum nomine ceperis, et ostensio secretorum, ac dona develop in sanguinem et serpentium!
- Et prophetabunt bibere sanguinem, qui post Henrici Flores Crow poterit per 'ut a somno exsuscitem eum amplius legatorum nomine ceperis, et ostensio secretorum, ac dona develop in sanguinem et serpentium!
- Et prophetabunt bibere sanguinem, qui post Henrici Flores Crow poterit per 'ut a somno exsuscitem eum amplius legatorum nomine ceperis, et ostensio secretorum, ac dona develop in sanguinem et serpentium!

Em seguida ela abria os olhos esticava a mão que continha a porção do sangue e dizia: - Beba!


Sem embargo de suas reflexões Crow avidamente bebe o sangue que lhe era oferecido. Se era para ser um Amaldiçoado, que fosse um amaldiçoado poderoso.
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Mensagem por Abigail Dom Jul 05, 2020 11:06 pm

Kane Sullivan; PdS: 10/12; FV: 05/05; Vit. Ok

- Sempre estamos passando por transformações e as vezes, em alguma delas, podemos nos perder e ter duvidas se aquela, foi boa ou ruim -
Uma expressão de surpresa surgia no rosto da mulher após a declaração de Kane.
- Até que você me surpreendeu.
Ela prosseguia: - Achei que você fosse só mais um engomadinho idiota que se acha. Mas não... eu estava errada. É um engomadinho curioso e com um objetivo de vida interessante. Ela sorria.

A conversa parecia finalmente estar caminhando a favor do caitiff. Então ele nota que a boate já estava bastante cheia e já estava passando do horário para ele assumir o seu turno. Havia passado mais tempo ali do que ele imaginava.
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Mensagem por Han Dom Jul 05, 2020 11:13 pm

O Nosferatu rua ao ouvir minhas palavras. Por um segundo chego a pensar que ele estava me esnobando, mas depois percebi que poderia ser uma risada de satisfação. Pelo o seu tom de voz, noto uma subestima por parte dele em relação a minha pessoa. Bom, talvez essa fosse a primeira impressão de muitos, e a um olhar superficial, eu realmente não tenho muito a oferecer. Minha força e violência? Os ratos de esgoto são tão fortes e até mais do que eu. Grana? Realmente não tenho. Então o único trunfo que tenho para negociar é o legado do meu clã.

Muitos me julgariam por isso, mas ações devem ser tomadas para proteger a seita e estou disposto a pagar o preço. Em contrapartida, sei do valor desse conhecimento e, vou querer muito mais do que uma simples informação passada a qualquer um que recorre aos ratos de esgoto. - A resposta está em meus olhos senhor....? Naquele momento eu utilizava os famosos olhos da besta que por sinal, seria muito útil para aquele maldito Nosferatu que vive nos túneis subterrâneos de Denver. - Mas é claro, ambos sabemos o valor disso, não é? Se considerar que o que tem pra mim está a altura, podemos começar uma bela aliança. Apesar de serem mal vistos na corte, eu respeito os Nosferatu. E ter um como aliado não seria má idéia. - Agora, se quiser me dar o trabalho de percorrer um longo caminho com uma pista genérica que você venderia por um favor qualquer, pode pedir tal favor.

Pronto, sem rodeios eu coloco as cartas na mesa. Agora depende exclusivamente dele. Talvez ele não esteja acostumado com alguém tão direto quanto eu e, isso pode o surpreender e até fazer ele superestimar a situação e me dar mais do que eu pedi ou preciso. Afinal, estou prestes a ensinar metamorfose para esse vampiro dos esgotos.
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Mensagem por Abigail Dom Jul 05, 2020 11:34 pm

Henry Crow; Pds 07/15; FdV 07/10; Vit.: Ok

-A extração e destruição de um coração vampírico nos torna imunes ao toque congelante das estacas?
Era estranho aquela cena. A julgar pelas aparências uma garota pré-adolescente repassava conhecimentos ocultos para um homem com uma aparência bem mais de idade. Mas o julgamento pelas aparências é algo humano. E aqueles dois seres não eram nada humanos.
- A extração do coração sim, porque é justamente a madeira atravessada no coração que paralisa o corpo vampírico. Por isso, ao extrair o seu coração, você não será mais afetado por estacas de madeira. Os profanos seguidores de set são mestres em extraírem seus corações e os esconderem. Mas se o coração de um vampiro for destruído, o vampiro também será imediatamente reduzido a pó, independente de onde quer que ele esteja...
Após uma pausa ela complementa acariciando o rosto do Ventrue com um sorriso pervertido na face. - Mas você é meu, você se entregou para mim... E eu vou cuidar muito bem do seu coração. Ele vai estar mais seguro comigo do que com você, acredite! Havia um misto de sinceridade e prazer nas palavras dela.

Então, finalmente, após o ritual de sangue, Crow bebia a porção de sangue de Mehara. Havia algo diferente naquele sangue. Não só no gosto incrível que representava a vitae vampírica. Uma vitae concentrada, tal qual como a de Crow. Mas assim que o paladar e o olfato do sangue azul entra em contato com aquele sangue ele começa a ter visão e ouvir vozes. A visão era tão forte que ele cai de joelhos no chão e firma com as mãos para não debruçar por completo no piso frio. Crow vê a si próprio treinando a disciplina Serpentis. Visões nunca acontecidas, mas como se tivessem acontecidas, como se fosse uma verdade de seu passado que ele acabara de lembrar. Em 3 segundos ele via 3 anos de treino, entendendo como usar a vitae para transformar os seus olhos e sua mente em olhos de uma serpente capaz de capturar e hipnotizar outros olhares. Ele também escuta uma voz lhe ensinando no uso daquele poder. Noite após noite, tudo resumido em 3 segundos, que foi o tempo que levou para a vitae de Mehara descer por sua garganta...

Então por um instante os olhos de Crow tornam-se dourados e sua íris afilada e negra...

O efeito do atordoamento passa e o Ventrue finalmente tem forças para se por de pé.

Ganhos:
- Henry Crow: Alvo da disciplina Serpentis 5 - O Coração das Trevas. Crow não pode ser afetado por estacas de madeira. No entanto, Mehara possui a posse de seu coração.
- Disciplina Serpentis adquirida. Crow está autorizado a gastar Exp para adquirir a disciplina Serpentis
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Mensagem por Ignus Seg Jul 06, 2020 4:17 am

Era estranho aquela cena. A julgar pelas aparências uma garota pré-adolescente repassava conhecimentos ocultos para um homem com uma aparência bem mais de idade. Mas o julgamento pelas aparências é algo humano. E aqueles dois seres não eram nada humanos.
- A extração do coração sim, porque é justamente a madeira atravessada no coração que paralisa o corpo vampírico. Por isso, ao extrair o seu coração, você não será mais afetado por estacas de madeira. Os profanos seguidores de set são mestres em extraírem seus corações e os esconderem. Mas se o coração de um vampiro for destruído, o vampiro também será imediatamente reduzido a pó, independente de onde quer que ele esteja...
Após uma pausa ela complementa acariciando o rosto do Ventrue com um sorriso pervertido na face. - Mas você é meu, você se entregou para mim... E eu vou cuidar muito bem do seu coração. Ele vai estar mais seguro comigo do que com você, acredite! Havia um misto de sinceridade e prazer nas palavras dela.


O conceito de garantia ao cumprimento de uma obrigação não era algo estranho para um advogado. Entregar um bem em caução, gravar um imóvel com hipoteca ou ser afiançado por um terceiro eram todas operações corriqueiras em negociações de certa monta, mas ter seu coração nas mãos de seu credor, com a possibilidade de ele ser destruído em caso de inadimplemento? Aquela era a mãe de todas as garantias.


A revelação de que agora sua contratante teria meios para exterminá-lo à distância quando bem entendesse por meio segundo deixa o Ventrue desconcertado.

O choque, todavia, passa rápido. Crow cogita manter o rosto impassível, mas ele percebe que não haveria sentido nisso. Sua interlocutora sabia em que ele estava pensando, ele sabia que ela sabia no que ele estava pensando e ela sabia que ele sabia que ela sabia.

Com a calma que vem da absoluta falta de alternativa o cainita se lembras da palavras de Mehara sobre sua gentileza que haviam sido pronunciadas há pouco e se permite uma risada em voz alta. Ao terminar ele diz:

-Vejo que não sou o único que gosta de demonstrar gentileza. -Sua feição então volta a assumir um aspecto neutro -Agradeço pelo zelo que certamente será dispensado na conservação de bem que, ao menos para minha existência, é de superlativa importância.


Então, finalmente, após o ritual de sangue, Crow bebia a porção de sangue de Mehara. Havia algo diferente naquele sangue. Não só no gosto incrível que representava a vitae vampírica. Uma vitae concentrada, tal qual como a de Crow. Mas assim que o paladar e o olfato do sangue azul entra em contato com aquele sangue ele começa a ter visão e ouvir vozes. A visão era tão forte que ele cai de joelhos no chão e firma com as mãos para não debruçar por completo no piso frio. Crow vê a si próprio treinando a disciplina Serpentis. Visões nunca acontecidas, mas como se tivessem acontecidas, como se fosse uma verdade de seu passado que ele acabara de lembrar. Em 3 segundos ele via 3 anos de treino, entendendo como usar a vitae para transformar os seus olhos e sua mente em olhos de uma serpente capaz de capturar e hipnotizar outros olhares. Ele também escuta uma voz lhe ensinando no uso daquele poder. Noite após noite, tudo resumido em 3 segundos, que foi o tempo que levou para a vitae de Mehara descer por sua garganta...

Então por um instante os olhos de Crow tornam-se dourados e sua íris afilada e negra...


O que diabos fora aquilo?

Uma vez mais - o que ao redor de Mehara estava se tornando cada vez mais comum - a experiência faz com que as noções de tempo-espaço deixem de fazer sentido. Objetivamente Crow sabia que não deviam ter se passado mais de poucos segundos, mas em sua mente anos haviam se passado. E anos bem aproveitados. O Ventrue já havia tentando no passado aprender Metamorfose com Boris e não havia conseguido obter avanços, presumivelmente porque o neófito não tinha conhecimento suficiente para ensinar. A experiência pela qual passou há pouco fora diferente. Seu instrutor era mais do que capaz nas artes de Serpentis.

Em outra circunstâncias Crow talvez estivesse por demais imerso nas sensações de tudo que viveu, mas agora, em especial sem ter m coração no peito ele tenta analisars racionalmente as pistas que aquilo lhe davam sobre sua Senhora.

"Talvez Mehara seja uma Setita. Ela se encaixa com quase tudo que falam a respeito das serpentes. Foi capaz de me ensinar os dons do sangue de que eles tem maestria, é misteriosa, poderosa e ávida por fazer acordos. O acordo selado, por sinal, acabou por me deixar completamente à mercê dela, justamente o motivo pelo qual sempre dizem que não se deve negociar com um Setita. Ela mencionou há pouco 'os profanos seguidores de Set'. Seria ela uma descendente do clã que deu as costas para a devoção deles ao seu alegado Deus? Eu estou me perdendo em conjecturas. Pensemos em elementos mais concretos. Certo. Mike herdou sua maldição de um Setita e eu convivi com ele por anos, então se ela compartilhar de sua linhagem é provável que eu consiga identificar algum sinal. Deixe-me pensar... por acaso ela demonstrou desconforto com luzes em algum momento da noite?"


O efeito do atordoamento passa e o Ventrue finalmente tem forças para se por de pé.


Ao finalmente se colocar em pé Crow coloca sua língua para fora da boca, tentando sentir as vibrações locais com ela. Aquela era uma nova e muito interessante forma de "enxergar". Após alguns instantes ele se volta para sua Senhor.

Ele estava louco por pedir mais daquilo. Por obter mais conhecimento como aquele e se tornar cada vez mais poderoso, mas não lhe parece de bom tom pedir por isso naquele momento. Sua Senhora lhe daria o que tinha definido que lhe daria. Fazer pedidos certamente não faria com que ela mudasse de ideia. Mais do que isso, poderia fazer com que ele soasse ingrato ou alguém que não se coloca em seu lugar. Era melhor agradecer e se colocar à disposição. Claro que isso se tratava mais de bons modos do que qualquer outra coisa, afinal era certo que o Ventrue estaria à disposição de alguém que detinha seu coração.

-Tenho dificuldades para encontrar palavras adequadas para descrever como esse presente foi incrível. Agradeço imensamente por sua generosidade ao me concedê-lo. E reitero minha disposição em assessorá-la.
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Mensagem por Kane Sullivan Seg Jul 06, 2020 5:09 pm

O vampiro sorria na resposta da mulher, que massageava o ego do cainita. Colocava sua mão em cima da dela e apertava, um carinho e logo depois do contato dizia: Obrigado! - fazia uma pausa, olhava bem para ela e dizia novamente - Só não me chame mais de engomadinho, alguém pode escutar - no final dava aquele sorriso elegante e então se levantava indo buscar o radio e já saindo para o ponto em que ficava, mais uma noite, mais uma ronda.
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Mensagem por Abigail Seg Jul 06, 2020 5:29 pm

Gerrard Blackwood; PS: 09/15; FdV: 8/8; Vitalidade: ok


Gerrard não tinha dinheiro e nem influência. Mas ele tinha uma coisa cobiçada. Um dom por muitos almejados e desejados. A Metamorfose, o legado do clã Gangrel. E ele estava disposto a revelar os segredos de Ennoia, a mãe dos Gangrel e dos Garous. Mas é claro que, Gerrard não conhecia a lenda até a esse ponto. Ele sabia apenas que detinha algo especial em seu sangue e colocaria isto a venda em troca de informações que levasse à resolução do caos que a corte de Denver estava mergulhada.
- A resposta está em meus olhos senhor....?
- Aaaaaaha-hahahha... Outra gargalhada rouca. Mas esta agora era mais amena, comedida e trazia consigo um sentimento de cobiça revelada em seu sorriso macabro.
- Mas é claro, ambos sabemos o valor disso, não é? Se considerar que o que tem pra mim está a altura, podemos começar uma bela aliança. Apesar de serem mal vistos na corte, eu respeito os Nosferatu. E ter um como aliado não seria má idéia. - Agora, se quiser me dar o trabalho de percorrer um longo caminho com uma pista genérica que você venderia por um favor qualquer, pode pedir tal favor.
- Humm... Gerrard Blackwood... Dizia o rato em um tom de análise enquanto segurava o próprio queixo e sentava-se em uma pedra que estava no canto do boeiro que mal cabia os dois vampiros.
- Quando soubemos do invasor que estava nos esgotos alguns "ratos" correram ao primigênie para clamar o direito de descer a geração deles através do seu sangue, o diablerizando... Ele fazia uma pausa analítica desviando os olhos do Gangrel.
- Mas você está aqui em busca de informações, que é o negócio de nosso clã. E respeitamos os nossos "clientes" quando eles vêm para negociar. Aquilo deixava claro que qualquer vampiro que descesse aos esgotos com uma intenção diversa de negociar com os ratos teria um destino trágico, certamente. Mostrava também que, mesmo até o próprio ato de negociar com os ratos também era muito perigoso, afinal se a oferta da negociação fosse menos valorosa que a vitae do negociador é provável que ele não voltasse com vida à superfície, aquilo talvez explicasse o fato de que muitos Membros evitassem negociar com os nosferatus.
- Lamento lhe dizer. Ainda não sabemos quem está por trás de tudo isso. Sabemos pouco a respeito disso. Aquilo só podia ter as seguintes explicações: Seja quem estivesse por trás daquilo estava fazendo bem feito ao ponto de dificultar até as investigações dos próprios ratos; O clã nosferatu estava por trás das sabotagens; ou Eles sabiam mas a oferta de Gerrard não era suficiente.
- Temos algumas pistas, mas nada mais que isso. Dizia o rato com um semblante desanimador.
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Mensagem por Abigail Seg Jul 06, 2020 7:46 pm

Henry Crow; Pds 07/15; FdV 07/10; Vit.: Ok


-Tenho dificuldades para encontrar palavras adequadas para descrever como esse presente foi incrível. Agradeço imensamente por sua generosidade ao me concedê-lo. E reitero minha disposição em assessorá-la.

- Vou lhe dar um descanso. Em breve entrarei em contato com você novamente. Quero que se prepare e se torne mais forte. Em todos os aspectos, não só fisicamente. Se eu quisesse um burro de carga já o teria feito..
Dizia Mehara olhando para o Ventrue em um tom sério.
- Entrarei em contato. Preciso de você para recuperar o meu corpo... Como eu disse, eu preciso de você e não foi atoa que o escolhi. Mas você ainda não está pronto. Vá... toque sua vida e no momento certo lhe chamarei.... Dizia ela com o olhar perdido no horizonte.
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Mensagem por Han Ter Jul 07, 2020 2:30 pm

Ao ouvir minha proposta, o Rato dava outra gargalhada rouca e inferma. Porém dessa vez a cobiça estava estampada naquele rosto deformado e decadente.

- Quando soubemos do invasor que estava nos esgotos alguns "ratos" correram ao primigênie para clamar o direito de descer a geração deles através do seu sangue, o diablerizando...

A situação está mais perigosa do que Kate me advertiu. Eles estão usando do acordo com a príncipe para cometer o crime do amaranto. É evidente que o clã é praticamente uma seita a parte. Eles tem suas crenças e regras próprias. E são tão organizados quanto formigas... Talvez o segredo seja viver debaixo do solo... De qualquer maneira aqui não é minha jurisdição. Não seria louco de arrumar inimizade com o clã.

- Mas você está aqui em busca de informações, que é o negócio de nosso clã. E respeitamos os nossos "clientes" quando eles vêm para negociar.

Menos mal. Parece que existe uma ética para com os seus "clientes". Esse clã esta ganhando cada vez mais o meu respeito.

- Lamento lhe dizer. Ainda não sabemos quem está por trás de tudo isso. Sabemos pouco a respeito disso.

Droga! Isso não é bom. Se os ratos de esgoto estão a parte de tais informações, quer dizer que o caminho será árduo e longo. Ate mais do que eu esperava. Tudo que o Nosferatu me ofereve são migalhas... migalhas essas que ele ja deve ter vendido para outros cainitas. Mas mesmo assim são importantes. - Tudo bem, o que deseja em troca dessas pistas? Oferta menor, preço menor. Assim espero.
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Mensagem por Abigail Ter Jul 07, 2020 4:17 pm

Kane Sullivan; PdS: 10/12; FV: 05/05; Vit. Ok


Foi o prazo de se levantar e um sujeito alto, magro, moreno claro, com uma tatuagem no braço simbolizando uma teia sentava-se com a mulher com quem Kane estava. Era como se ele já estivesse de olho, só esperando o vampiro desocupar a mulher para ele tomar seu lugar...

Kane segue para os fundos da boate, no acesso restrito a funcionários. Enquanto ele está no corredor do estabelecimento que levava ao depósito dos seus equipamentos, o Caitiff nota uma movimentação anormal de pessoas. Vários homens passam pelo corredor, fazendo a segurança de uma pessoa especificamente. Era um homem muito bem trajado, com roupas finas, um terno caro e um relógio precioso no braço. Ele não tinha tatuagens e era bonito e elegante.

Uma Sede Sem Fim - Página 10 Dicas-de-Como-Combinar-Terno-e-gravata-286x300

Os funcionários da boate eram obrigados a ceder passagem para ele e os seus seguranças. Ele estava acompanhado do "chefe", mas parecia ser alguém acima do dono daquele negócio que recrutara Kane. Eles dirigiam-se para a sala do "chefe" onde entravam e tinham uma conversa a sós. Os seguranças ficavam do lado de fora vigiando a porta.

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Mensagem por Kane Sullivan Qua Jul 08, 2020 8:15 am

Caitiff se levantava, arrumava sua roupa e seguia adiante mas reparava na pessoa que sentava em seu lugar. Um sujeito magro, moreno claro e o principal, a tatuagem no braço de uma teia 'Não pode ser!'. Aos fundos da boate, acesso restrito para funcionários estava um verdadeiro corre, corre. Curioso, ficava por ali esperando para saber o que estava acontecendo. Via um homem cercado por seguranças, bem arrumado, terno e relógio de valor, de boa aparência, talvez alguém até de seu nível, algo raro dentro daquele lugar 'Quem será esse?' Quando ele passava, todos abriam caminho e estava com o dono do lugar, que agora parecia apenas ser um gerente 'Aquele é quem esta por de trás disso tudo, interessante.' Assim que eles entravam na sala, voltava sua atenção para aquilo que era pago para fazer, de volta ao bar, notava ainda se o rapaz com a tatuagem estava com a mulher, aquilo o preocupava. A tatuagem, mais especificamente, chamava sua atenção pois era uma característica na qual se lembrava de quem havia lhe transformado e essa era uma de suas motivações, descobrir quem era, porque fez e quem sabe ter a oportunidade de ter um aprendizado direito. Mesmo atrasado, permanecia em um ponto dentro do bar que podia ficar de olho naquele homem, sua preocupação com a mulher também era real, já que ele podia oferecer algum risco para ela mas não queria atrapalhar e nem incomoda-la. Alias, não tinha certeza se aquele infeliz era quem ele estava buscando. Ao lembrar que logo no seu primeiro dia havia visto alguém com uma tatuagem parecida em um carro, rapidamente ia até alguma janela proxima e olhava para fora, lembrava que era um carro sport, forte, da cor preta... Procurava pelo carro na parte de fora, se visse o carro estacionado 'É ele!'.

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Mensagem por Abigail Sex Jul 10, 2020 3:04 pm

Gerrard Blackwood; PS: 09/15; FdV: 8/8; Vitalidade: ok

Tudo bem, o que deseja em troca dessas pistas?
- Isso é o que veremos... O rato fazia um movimento com a cabeça indicando para o Gangrel segui-lo. O rato corcunda esgueirava-se rapidamente dentro dos túneis apertados dos esgotos. O Gangrel tinha dificuldades para acompanhá-lo, entre os escombros e pontas de ferro retorcidos que sobravam dos concretos demolidos dentro do esgoto. Não fosse seus olhos da Besta Gerrard mal conseguiria caminhar ali dentro. Apesar de toda a dificuldade que ele encontrava, notava a grande importância da disciplina Metamoforse.

Após caminharem algumas centenas de metros tomando diferentes caminhos entre os túneis, Gerrard descia um nível. O túnel terminava em um boeiro bem mais largo. Agora ele podia caminhar com a sua postura ereta. Entre o teto e o piso deveria haver algo em torno de 2m de altura e mais uns 3m de largura. Havia iluminação colocada com lâmpadas ligadas a uma fiação velha e pendurada em uma das paredes do boeiro. Uma água de esgoto escorria pelo piso, como um pequeno riacho dos lixos e restos humanos que vinham da superfície. Eles caminhavam mais alguns metros. O rato abria uma porta de metal e esperava o Gangrel passar. Agora eles estavam em um lugar bem mais amplo e seco.

Uma Sede Sem Fim - Página 10 Esgotos

Gerrard não sabia se podia chamar aquilo de "sala" ou que. Mas era um lugar retangular, com um amplo espaço. Havia lâmpadas. Num canto direito em uma mesa ele via 3 ratos jogando cartas em uma mesa. Os ratos paravam o que estavam fazendo e olhavam para o vampiro como se ele é que fosse o "bicho" ali. Havia outras mesas com sucatas e peças de eletrônicos de celulares, notebooks, computadores e toda a parafernália eletrônica que o Gangrel jamais tinha visto. Numa mesa do outro lado, no canto esquerdo. Havia um computador ligado e dois ratos, sendo que quem operava atrás do teclado era uma nosferatu mulher, se é que podia chamar aquilo de "mulher"... E ao lado dela um outro nosferatu dando palpite em alguma coisa com um chochicho rouco. Eles fitavam o Gangrel quando ele entrava. Havia papéis em cima daquela mesa e um mapa da cidade de Denver às na parede às costas da operadora do computador.
- Ele veio negociar. Dizia o rato que trouxera Gerrard para o outro rato que estava de pé ao lado da nosferatu que mexia no computador.
- Disse que quer fazer uma oferta pelo que temos sobre as infrações da máscara. Ele concluía.

Uma Sede Sem Fim - Página 10 Nosf10

-Chegue mais perto... O nosferatu pedia para o Gangrel se aproximar. Sua voz era grave e baixa. Ele era da mesma altura de Gerrard. Olhava para um envelope com papel reciclado na cor marrom que estava em cima da mesa.
- Dentro desse envelope há algumas fotos de um veículo que foi usado para soltar um dos caitiffs em frenesi. A placa usada no carro é falsa. Em um dos ângulos é possível ver precariamente o perfil do motorista. Mas é praticamente impossível fazer um reconhecimento facial. O que você oferece por isso? O rato ia direto ao ponto, assim como o Gangrel.
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Mensagem por Han Sáb Jul 11, 2020 3:35 pm

Ao deixar bem claro que ainda queria negociar, o nosferatu diante de mim pede para que eu o siga dentro daqueles túneis que servem muito bem de labirinto para qualquer um que tentasse invadir o local. Passamos por escombros e água podre. Sinceramente é difícil de acreditar como algum ser além de ratos e baratas conseguem viver nesse ambiente. Sem os olhos da besta, seria praticamente impossível para mim conseguir seguir o rato de esgoto. Ele já estava familiarizado com cada nuance do cenário, já eu, não sei se saberia voltar sozinho.

Enfim chegamos a um local mais amplo onde consigo manter minha postura ereta. O nosferatu para diante de um porta de metal e depois a abre esperando que eu passasse. Assim o faço. Do outro lado, parece que estou no ninho, - como é chamado o refúgio subterrâneo onde se concentra o clã - alguns nosferatu jogando cartas, outros trabalhando em frente aos seus computadores... meu guia me leva até diante de um nosferatu que conversava com uma representante do clã que operava um computador que parecia estar ligado a outros... com certeza eles lidam bem com toda essa tecnologia moderna.

Uma sensação estranha me ocorre. Me sinto um patinho feio sob os olhares daqueles monstrengos... não posso deixar de notar a principal característica do clã... a curiosidade. Ainda bem que meu guia era direto e logo dizia - para o que eu julgo ser o líder deles - o real motivo da minha presença. O tal líder pede para que eu me aproxime e eu atendo. Ele me mostra um envelope sobre a mesa e diz que dentro dele tem informações que me pode ser útil. A descrição não é das mais promissoras, mas melhor do que nada. Para finalizar ele pergunta o que tenho a oferecer... bom, parece que terei de negociar...

- Bom... eu sou bastante leigo no tocante ao seu clã senhor... - espero que ele complete - Então eu não teria a impetulancia de estipular algo que presunçosamente eu julgue ser útil a vocês. - Uso o coletivo propositalmente, pois sei como o clã é unido e acredito que isso demonstra respeito e espero que seja bem visto. - Então, para chegarmos a um acordo, que tal me dizer qual sua dor? Uso a palavra dor no sentido figurado para ilustrar um desejo que por ventura valha as informações dentro daquele envelope. Nenhum ser vivo ou morto que ande sobre a face da terra está cem porcento satisfeito com o que tem. Sempre estamos em busca de algo, é o que nos move. Além do mais, essas migalhas de informações que ele tem a venda não vale o aprendizado da disciplina metamorfose. Por isso preciso saber o que diabos um nosferatu pode querer.
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Mensagem por Abigail Qua Ago 12, 2020 2:27 pm

Kane Sullivan; PdS: 10/12; FV: 05/05; Vit. Ok

No momento a maior preocupação do Caitiff era o sujeito com a tatuagem. E assim ele se afastava do corre corre do interior da boate onde poderia estar o verdadeiro dono da porra toda e iria vigiar a mulher. Kane posicionava-se discretamente a uma distância segura, próximo de uma parede que dava para o salão principal da boate. Dali ele podia ver o sujeito beijando o pescoço da mulher. Eles sorriam um para o outro. Como não havia janela naquele espaço, o vampiro se vê obrigado a sair do estabelecimento. Do lado de fora ele procura o carro que tinha visto outro dia. Mas o veículo não estava ali... Seriam então pessoas diferentes com a mesma tatuagem? Quem sabe... talvez!
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Mensagem por Abigail Sex Ago 14, 2020 9:18 am

- História adiantada pelo whatsapp -



Gerrard Blackwood; PS: 09/15; FdV: 8/8; Vitalidade: ok


O rato fita o Gangrel. Em silêncio. Após alguns poucos segundos de reflexão o nosferatu afirmava:
- Quero que incrimine um neófito Brujah de traição contra a Camarilla. Esse é o preço.
Ele falava abertamente, sem receio e sem pudor enquanto aguardava a resposta do Gangrel.


Hans:

Apesar de não ser o que esperava escutar, confesso que não fiquei assustado com o pedido. Pelo contrário, me parece mais fácil do que eu imaginava. - Ok. Quem é o tal neófito e o mais importante, quem ele é cria de quem? Tenho que pensar nas consequências futuras e assim ponderar se o preço é justo. Não posso me deixar enganar pela facilidade do serviço. Dependendo, isso pode repercutir de maneira extremamente negativa e, me causar grandes problemas.


Gerrard Blackwood; PS: 09/15; FdV: 8/8; Vitalidade: ok

Gerrard analisa a situação. O preço era uma tarefa que o Gangrel julgava fácil fazer. Mas o ancilae tomava sua dose de preocupações. Ele já tinha vivido tempo suficiente para saber que até mesmo a mais pequena das tarefas podem se tornar complicadas se não forem bem pensadas.
- Raphael Rednose. RR, como é chamado pelo chegados dos círculos mais próximo. Cria de Thullius Reagan. Um ancilae brujah.

Gerrard já tinha visto Thullius uma vez ou outra. Ele quase não aparecia no Elísio e não tinha cargos dentro da Seita. No mais parecia ser um Brujah como outro qualquer, exceto pelo fato que era um vampiro um pouco mais velho que a maioria, assim como o Gangrel.


Hans:

Menos mal. Pelo menos ele não é cria de alguma autoridade ou nome importante dentro da seita. Mas de qualquer maneira, é bom fazer bem feito para evitar um futuro inimigo. Continuo coletando mais informações sobre o serviço para poder me municiar melhor. - Bom. Algum crime específico? Ou posso usar a imaginação? Espero o Nosferatu me responder e prossigo: - Sabe me dizer onde posso encontrá-lo? E acredito que você deve ter uma imagem dele? Acho que com essas informações, eu já teria o que preciso para iniciar. Não sei se ele merece tal julgamento, mas infelizmente ele teve o azar de estar entre eu e um passo na resolução de um problema maior que pode atingir não só ele mas, todos nós. Sendo assim, concluo que o destino foi perverso com ele.


Gerrard Blackwood; PS: 09/15; FdV: 8/8; Vitalidade: ok

Gerrard estava pronto para prosseguir. O Xerife do velho oeste imputaria um crime a um inocente para alcançar os seus objetivos. A desumanidade era um caminho sem volta e a cada noite o vampiro inclinava-se na direção da Besta. Naquela noite, especificamente, um importante passo a mais era dado, na direção da perdição.

- Traição. Respondia o nosferatu incisivamente. Após uma pausa ele continuava: - Isso é um sim, Gangrel? Se aceitar o trabalho pode levar o envelope e saberá como e onde encontrar Raphael. Concluia o rato.


Hans:

Bem... Acredito que a acusação seja forjada. Se fosse genuína, por que o próprio rato não denunciaria? Mas eu não me importo. Sou fiel a Camarilla e, durante a história, muito sangue foi derramado injustamente para que a nossa existência prevalecesse, não seria diferente agora. E por outro lado, a cidade sofre com a superpopulação de vampiros.

- Sim. O Nosferatu condiciona a permissão de pegar o envelope a minha afirmativa e, além disso, diz que descobrirei onde encontrar Raphael quando abrir o envelope. Estaria o neófito ligado as quebras da máscara? Se sim, farei o que o rato me pede com prazer. Pego o envelope sobre a mesa e sem cerimônias o abro, ali mesmo.
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Mensagem por Abigail Sex Ago 14, 2020 9:32 am

Gerrard Blackwood; PS: 09/15; FdV: 8/8; Vitalidade: ok

O Gangrel apanha o envelope de cor marrom. Ao abrir ele vê duas fotos de um mesmo carro. Tratava-se de um furgão preto.

Uma Sede Sem Fim - Página 10 O-novo-membro-da-familia-neto-11357018-201220172231

A primeira foto o veículo estava por trás. A fotografia tinha capturado a placa, mas como o rato já tinha alertado, quem estava por trás daquilo tinha tomado o cuidado de não colocar a placa verdadeira do veículo. Na segunda foto, o veículo estava de frente. Era possível ver parcialmente a silhueta de um motorista. Mas como era noite, aliado à luz do farol, a foto não conseguiu capturar o interior da cabine. Se por um lado a  foto era totalmente inútil, por outra ela revelava uma coisa: Não havia muitos modelos daquele veículo em circulação, o que por si só já dava uma boa filtrada nas buscas. E havia uma terceira foto e quarta foto. A foto de uma boate chamada The End Night e por fim, a foto de um homem.

- Esse é o lugar onde provavelmente irá encontrar Raphael. Dizia o rato com a voz arranhada. Havia um sorriso de satisfação estampado em seu rosto e seus olhos fitavam o Gangrel com um brilho a mais. Quanto à última foto não era necessário explicações. Estava mais que claro quem era aquela pessoa.

Foto:
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Mensagem por Kane Sullivan Dom Ago 16, 2020 11:19 pm

O vampiro se encontrava no lado de fora do local em busca do carro que havia visto. Olhava para um lado, para o outro, certificava de que realmente o maldito carro não estivesse ali para então concluir. Essa tatuagem, essa marca, era de um grupo. Voltava para dentro do bar e se preocupava mais com a mulher e com o cara que a abordava do que com toda aquela gente nova que estava ali. Sabia da importancia do verdadeiro dono estar no local, possivelmente era a oportunidade para se apresentar, de mostrar quem era e com certeza saber mais sobre o lugar mas sua preocupação e a oportunidade que havia aparecido ali, na sua frente, não podia ser perdida. Posicionava-se de modo discreto e observava a conversa do casal. Qualquer sinal de que haviam firmado algum compromisso, tentaria segui-los.
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Mensagem por Han Qui Ago 20, 2020 7:25 am

De posse dos documentos descubro o modelo da van que está sempre presente nos ataques que estão infligindo a máscara e, o nome de uma boate onde provavelmente eu encontraria o tal RR. Havia uma foto dele também. Por essas informações estarem todas juntas no mesmo envelope, logo eu concluo que RR tem a ver com esses ataques. Dessa maneira seria ainda mais fácil dar um fim a ele.

- RR tem alguma ligação com os ataques?

O nosferatu negava.

- Tudo bem então. Vou começar os trabalhos. Logo que estiver resultados, faço contato.

Troco numero de telefone com o Rato e termino a conversa. Não há mais nada a fazer ali. Espero que ele mande um nosferatu me guiar até a rua novamente. Eu não saberia sair dali sozinho. O refúgio dos nosferatus são como um labirinto. Isso torna o esconderijo ainda mais seguro. Quem entra em seus domínios, só sai vivo se essas criaturas permitir.

Na rua...

Enfim chegamos a uma escada que leva até uma tampa redonda. Provavelmente essa tampa daria saída para a rua. Me despeço do nosferatu que me serviu de guia e subo as escadas. Com cuidado, abro apenas uma fresta para poder observar o ambiente lá fora. Assim que concluo estar seguro, saio e dou início ao meu plano. Primeiro preciso me alimentar. Até pensei em fazer isso com os vários ratos existente dentro dos túneis de esgoto, mas sei da ligação dos vampiros que lá vivem com os animais. Vai que um daqueles ratos serve ao clã como espião?

Procuro por um local afastado da grande concentração de pessoas, e dos sistemas de filmagens. Ando pelas ruas com as mãos no bolso como um cidadão comum, sem segundas intenções. Assim que encontrar alguém sozinho, escondo nas sombras (Ofuscação - 2) e me aproximo por trás. A sigo até um local que julgue ser seguro o bastante para atacar. Estendo a mão direita e toco nas costas do meu alvo. Uso minha intimidade com a besta para subjuga-lo (Animalismo - 3, Acalmar a besta). Assim que ele estiver em um estado letárgico, totalmente inofensivo, eu dou-lhe o beijo vampírico no pescoço. Sugo o suficiente para não comprometer a saúde da pessoa. Cicatrizo a ferida com minha saliva e a deixo. Depois, Repito todo esse processo com outra pessoa. Tomando os mesmos cuidados de não ser visto nem filmado. (off: A quantidade de sangue que Gerrard irá sugar das vítimas, irá depender da compleição física dos mesmos. Caso sejam grandes, sugará 3 pontos, caso sejam médios ou pequenos, sugará 2 pontos de sangue). Depois da caçada, olho as horas para saber o que ainda posso fazer naquela noite.
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Mensagem por Abigail Qui Ago 20, 2020 3:52 pm

Kane Sullivan; PdS: 10/12; FV: 05/05; Vit. Ok

Kane rolls 1 die to destino 8 [1 success] (O casal ainda está no mesmo lugar)


Assim que volta para a boate, o caitiff se posiciona em lugar onde pode observar o casal de longe. Eles parecem cada vez mais íntimo. O homem não sorri muito. Já a garota, por sua vez... estava sempre a sorrir. Eles pedem mais um whisky. Ele ascende um cigarro. Trocam carícias. E o tempo passa. Logo estariam sentindo a falta de Kane no seu posto. As luzes da boate por vezes passam pelos olhos do vampiro, o incomodando em sua alta sensibilidade. Uma mulher dançando na pista fita o ex bombeiro de longe. Parecia interessada. Mas as atenções dele estava em outro lugar. Por fim, o casal parecia ter decidido alguma coisa. Ela colocava a alça da bolsa no ombro. Ele, por sua vez, virava o que tinha sobrado de whisky no copo, dava um tapa na bunda dela e a puxava pela mão para fora da boate. O vampiro os seguia, de longe. Então ele subia numa moto de alta cilindrada e ela subia atrás. A partir dali, seria difícil o vampiro acompanhar os dois, exceto se ele fosse bem criativo...
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Mensagem por Ignus Qui Ago 20, 2020 11:14 pm

- Vou lhe dar um descanso. Em breve entrarei em contato com você novamente. Quero que se prepare e se torne mais forte. Em todos os aspectos, não só fisicamente. Se eu quisesse um burro de carga já o teria feito..


Ser chamado de burro de carga era algo do qual Henry Crow não se lembrava.

Claro que nas noites atuais ser ofendido diretamente de qualquer forma era algo raro, mas mesmo antes o Ventrue sempre se destacara pela inteligência mais do que pela força.

Fosse como fosse não parecia cortês ou espeto iniciar uma discussão por algo tão frívolo, sobretudo com alguém que acabara de lhe dar um presente valioso e, mais do que isso, que tinha seu coração em sua posse.

-Eu me esforçarei para me tornar a melhor versão de mim que puder.


Dizia Mehara olhando para o Ventrue em um tom sério.
- Entrarei em contato. Preciso de você para recuperar o meu corpo... Como eu disse, eu preciso de você e não foi atoa que o escolhi. Mas você ainda não está pronto. Vá... toque sua vida e no momento certo lhe chamarei.... Dizia ela com o olhar perdido no horizonte.


"Recuperar seu corpo? Ela tem um corpo físico então... Interessante. Muito inretessante."


-Muito bem, minha Senhora. Estarei à sua disposição. No meio tempo, se não se importar, pretendo ocultar os corpos do verdadeiros crentes da igreja para evitar atenção indesejada e nos próximos dias derrubar a Camarilla local. A próxima convocação ocorrerá em minha mente como a anterior?

Pausa

-Pois bem. Com sua licença, deixar a Senhora agora.

Ao sair do local Crow checa que horas eram. Quanto tempo será que ele passara apagado? Ainda haveria tempo de esconder os corpos na igreja?
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Mensagem por Kane Sullivan Dom Ago 23, 2020 11:24 am

Se posicionando em um lugar estratégico, o caitiff consegue manter os olhos atentos aqueles dois. Consegue perceber a intimidade crescendo e junto a isso a sua preocupação. Aquela tatuagem despertava algo no desgarrado que trazia lembranças do seu fatídico encontro com alguém que a possuía. Eram todos vampiros? Se forem, aquela mulher corre perigo. O que fazer, como prosseguir... Tantas ideias iam passando por sua cabeça que não percebia que o tempo havia passado tão rápido a ponto de não perceber que o casal já tinha se decidido. Levantavam do lugar e iam para fora da boate, Kane os seguia sempre se mantendo distante. Ao ver que o homem se aproximava de uma moto, notava que para segui-los precisaria de alguma coisa tão rápida quanto ou então tirar alguma carta da manga. Olhando a sua volta, não via nada que pudesse fazer e logo teria que voltar para seu posto... Sem alguma carta na manga, ele então improvisaria. Ao ver a moça subindo na moto, imediatamente corria em sua direção e dizia - Senhora, senhora... Só um minuto, acho que isso é seu- ao falar alto ele parava de correr e esperava a moça atender e ir até ele, enquanto isso segurava seu celular na mão, mostrando que poderia ser o celular em si o objeto perdido. Caso a mulher fosse até seu encontro ele a alertava em um tom baixo, se fazendo do barulho da rua e sua movimentação para que o homem não escutasse - Mande sua localização para mim, qualquer sinal de perigo, me avise. Cuidado! - sua fala era rápida e em um tom de voz sério. Rapidamente ele recuava e falava em um tom de voz mais alto, para que o homem ouvisse - Perdão, eu pensei que fosse seu, desculpe o incomodo - entrava novamente na boate.
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