Vampiros - A Máscara
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit

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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit

Mensagem por Yassemine Queen Qua Fev 05, 2020 9:07 pm

Nicolas Rosselini
PS:12/13; FV:8/8


“- Presságios auspiciosos?”

Valentina aceita a ajuda de Nícolas para acender seu cigarro.

- Sim! È exatamente isso. Algo relacionado ao uso da disciplina Auspicius, como sabemos, em algum nível é possível acessar o mundo dos mortos em forma de projeção Astral. Contudo, isso é apenas minha suposição. A expressão "presságios auspiciosos" foi usada por eles sem maiores detalhes do que exatamente se tratava.

“- Imagino, pelo que você me disse dos feiticeiros, que a Camarilla tenha seus próprios agentes investigando o local. Acredito que eles serão avisados de minha presença e de que nos coordenaremos para atingir um objetivo mútuo, não? Temos informação de quem, especificamente, está lá e de como devo me apresentar? Ou apenas dizer que represento os Giovanni será suficiente?

- Pelo que entendi, eles estão aguardando nosso parecer para decidirem quem enviar e para o que enviar. Por isso nossa pressa em comissionar alguém até o local imediatamente. Não podemos dar uma resposta vazia, porém também não podemos nos alarmar e fazer disso uma missão de valor maior ao que nos será pago. Seu papel é nos poupar ações desnecessárias. Você seguirá imediatamente em voo particular para a cidade mais próxima. Lá conseguimos um helicóptero particular que irá levá-lo até Nuiqsut. Aqui estão todos os detalhes da viagem, ele entrega uma pasta, um cartão para gastos eventuais e um telefone via satélite para comunicação.

"- Eu gosto dos seus mimos - Não se preocupe, o que quer que esteja acontecendo lá eu descobrirei. Sabe... É bom finalmente poder te ver. Pensei em você .. E em seus lábios ... Acha que poderia me dar um beijo da sorte antes de eu partir?

Valentina sorri e permite que ele se aproxime e se declare! Ela então segura seu polegar enquanto senta-se na mesa e desce a mão dele entre suas pernas:

- Você seria patético Nicolas. Patético se não fosse um bastardo com sorte. Sorte de que gostar de você!

Valentina aceita o beijo caloroso de Nicolas enquanto ela mesma conduz os dedos do vampiro a acariciar os lábios de sua vagina seca. As coisas esquentam, e quando ele acha que seus sonhos serão realizados, Ela então pega um pequeno canivete sobre a mesa, corta seu órgão genital e leva a cabeça de Nicolas a sugar-lhe o sangue. O laço é mantido e ele é deixado na sala de joelhos, enquanto ela sai sem mais informações, permitindo a entrada de Verônica.

- Nicolas você está bem? O que houve?
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit

Mensagem por Mau Qui Fev 06, 2020 6:41 am








Era claro que a Camarilla se utilizaria de Auspícios para um escrutínio inicial daqueles fenômenos misteriosos. Quando Nicolas ouvia aquela explicação percebia como a resposta era óbvia.

O cainita já havia ouvido falar de feitos interessantes daquela disciplina. seus usuários conseguiam descobrir coisas muito além da visão física ou de simples deduções. Usar a despertar e aperfeiçoar a percepção sobrenatural vampírica era decididamente algo que estava em seus planos.
Ainda assim Nicolas, como investigador e Giovanni, sabia que Auspícios e Taumaturgia eram ferramentas rudimentares para lidar com problemas do outro lado da mortalha. Se essa era a suspeita, o envio de um Giovanni tornava-se um investimento salutar.


Com um briefing inicial do caso em voga, Nicolas finalmente estava pronto para partir. Mas antes tentaria enamorar-se com sua amada, parte por vicio, parte por ato deliberadamente maquiavélico.


Os dois cainitas rapidamente se emaranhavam em um puro sentimento lascivo. Em um ato torpe de sensualidade, a linda Valentina cortava a sua própria carne e oferecia o vitae que dela escorria para ser sorvido, deleitando-se em controla-lo naquele ostensivo fac-símile subjugador de sexo oral, algo que, com certeza, orgulharia o mais prepotente Ventrue e seduziria o mais degenerado dos Toreadores.

Porém, Nicolas não mergulharia sozinho no escravizador deleite de consumir o sangue vampírico. Daria à Valentina um prazer raro entre os Giovanni: O êxtase do Beijo.
Uma sensação talvez inédita ela, pois o clã raramente tinha sequer contato com outros clãs, com exceções de negócios, tramas e intrigas.
Estar rodeada por portadores da maldição da Lâmia, inclusive sendo também uma condenada, e tendo de recorrer a métodos alternativos para se alimentar a faria , com certeza esquecer daquela capacidade que os outros cainitas tinham.

A linda cainita sentiria um prazer comparável apenas com o consumo de vitae quando Nicolas perfurava sua pele morta-viva suavemente com suas presas e lhe proporcionava aquela inédita e viciante sensação de êxtase.

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A troca de prazeres seria breve, porem Nicolas demonstrava que, apesar de estar escravo daquele laço tinha também seus métodos de retaliação.
Dois condenados metidos em uma relação de amor totalmente deturpado, em que até as caricias se transformam em um estratégico jogo de poder e dominação, uma estranha faceta da espiral de horror do mundo das trevas.



Ao fim do ato, Valentina se ausentava imponente e silenciosa. Realmente, não havia mais nada a ser dito, as informações haviam sido dadas, o contrato selado e a paixão renovada.

Nicolas mal se levantava de sua patética posição de submissão e gozo quando Veronica entrava.



- Estou bem, Vê
- Respondia enquanto recolocava seu chapéu escondendo o semblante na sombra da aba. Em seu rosto um pequeno sorriso, fruto do embate de prazer e retaliação que ali havia acontecido.

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- Teremos de resolver essas pendências um dia. Mas, por hora, temos de nos apressar, vamos - Seguia para a saída da mansão levando Verônica consigo pela mão para que ela o seguisse rapidamente.


O que seria aquele comentário de resolver aquela pendência? Livrar-se do laço de Valentina? Talvez esta fosse a conclusão óbvia, mas aquela condenação não era algo fácil de se esquecer ou combater, tanto que, poucos minutos depois, o conceito de "resolver a pendência" começava a significar ter Valentina para sempre em seus braços e não se livrar da escravidão emocional.

Entorpecido e com os pensamentos nublados, o investigador saia do palacete.




Algumas horas depois os dois se dirigiam ao aeroporto. Nicolas tinha em sua posse uma pasta com todas as instruções a serem tomadas para chegar Niqsuit, bem como um cartão para despesas. Ser do clã Giovanni tinha suas vantagens no mundo vampírico, enquanto outros tivessem de passar por problemas, riscos e planejamentos cuidadosos para fazer uma viagem de avião, os Giovanni se utilizavam de sua vasta rede de dinheiro e influencia para pegar voos certos e fretados , com todas as medidas de segurança necessárias a serem tomadas: Horários noturnos, abrigo temporário contra o Sol, subornos adiantados para não cair em malha fina, etc. Um patrocínio seguro para a viagem de seus membros.


Se tudo ocorresse bem, Nicolas logo estaria em Niqsuit.
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Mensagem por Yassemine Queen Seg Fev 10, 2020 9:38 pm

Lazarus Morales [El Diablo]
PS:7/8 : FV:5/5


Tudo se desenrola muito rápido. Lazarus tem interesse na missão por vários motivos, dentre eles seu status na sociedade vampírica local. Andrews poderia ser a chave para isso e sua ajuda havia chegado em boa hora. Andrew parte com seus guarda costas após Lazarus decidir que estaria pronto na mesma noite para o próximo voo.

- Estamos entendidos, irei preparar tudo. Não se preocupe com a bagagem, leve o que precisar. Lembre-se de não emocionar meu nome ou a seita em momento algum. Desejo-lhe sorte meu amigo.

-Vamos rapazes! - Disse Andew saindo com seus capangas.

(Defina exatamente o que levará)

Já no aeroporto, não demorou muito até que ele fosse abordado por uma aeromoça chamada Charlene, não que ela teria se apresentado ou dito seu nome, estava no crachá. Ela se aproxima e coloca algumas bagagens típicas de tripulação no chão, para ao lado de Lazarus como se estivesse falando telefone com qualquer outra pessoa, sem olhar para ele ela diz:

- Lazarus não é mesmo? Ah tudo bem! Não se preocupe, já está tudo organizado. As passagens e o dinheiro para gastos extras. Sua bagagem? Não se preocupe coloque ao lado das minhas e ela será entregue com total segurança.

(Considerando que Lazarus entenda e prossiga com a troca de bagagens)

A mulher recolhe as bagagens deixando uma maleta e segue seu destino ainda falando ao telefone, mas outros assuntos.

Na maleta continha as passagens para um voo já com embarque imediato,20 mil dólares em dinheiro e um cartão de uma companhia de transporte local,Transalaska, havia também um nome escrito com caneta vermelha “Ted”.

Ao chegar ao seu destino, a pequena cidade Borrow, ele recolhe normalmente sua bagagem despachada e então deveria escolher seus próximos passos.

Era um aeroporto pequeno. Apenas duas esteiras de recolhimento de bagagens, uma única sala de embarque e desembarque em um saguão com verias lojinhas de suvenires e alugueis de veículos.

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Mensagem por Fox Ter Fev 11, 2020 9:30 pm

O planejamento do Lasombra parecia finalmente estar dando certo. A comoção de mortais estava dispersa o suficiente para que ele se esgueirasse para distante das interrupções, carregando as duas humanas inertes. Suas pernas o levam para uma das residências da rua de trás, uma vez que a mais próxima da mesma rua tinha um cão de vigia. Ele esperava que os aldeões perdessem um pouco de tempo com as mortes e com a destruição. O tempo que eles levariam para entender o que se passava, Miles usaria para extrair informações e planejar seus próximos passos. Ele elencava o que tinha que fazer e a ordem de prioridade: primeiro, restabelecer a comunicação com a Mão de alguma forma; segundo, conseguir mais informação sobre o culto em relação com o que ele já tinha descoberto; terceiro, tentar descobrir sobre o que ocorreu com a adaga e o livro.

Miles entrava na casa, que por sorte estava aberta. Em uma vila de poucas pessoas, ninguém se preocuparia com trancar as portas. O lugar é simples, mas perfeito para o que ele precisava. Ele verifica as luzes para saber se a energia ainda estava cortada, mas deixa-as apagadas independentemente. Depois de deixar os corpos sobre o chão da sala, o Cainita faz uma rápida varredura. A sala possui uma janela, a qual ele faz questão de cobrir com as cortinas, um sofá pequeno de frente para uma tv sobre uma estante e uma lareira. A cozinha também é pequena, com uma mesa de jantar, geladeira, fogão e armários. Os quartos também eram comuns. Cama, guarda roupa e cômoda. Miles primeiro vai até a cozinha, pega uma caixa de fósforo e guarda no bolso do casaco e depois leva duas das cadeiras de madeira até a sala, colocando-as no centro do cômodo. Ele usa os lençóis de cama para amarrar as duas mortais às cadeiras da melhor forma possível.

O Lasombra calculava o tempo dos sedativos e concluía que ele ainda tinha algum tempo até que ao menos a historiadora despertasse. Ele usa esse tempo para verificar as entradas da casa, fechando as cortinas das janelas dos quartos e trancando as portas de entrada e dos fundos. Depois, retoma o que pretendia fazer com o suposto aparelho de comunicação. Tentava entender seu funcionamento, ou pelo menos ter certeza de que não conseguiria operá-lo. Por fim, aproveita para se livrar das roupas ensanguentadas e lavar o próprio corpo. Aquele sangue recordava-o de que marca do diablerie estava consigo, a qual ele podia sentir, e teria que carregá-la por um longo tempo.

Miles termina de se limpar e troca as roupas que usava por outras limpas das sua mala. O sangue podia lhe comprometer no futuro, seja visualmente ou perante o faro aguçado de outro ser, por isso ele tomava esse cuidado. Escondia as roupas sujas em algum canto escuro da casa, reavendo antes a caixa de fósforo e os demais equipamentos, e repunha sua mala com peças similares às suas que encontra no guarda roupas. Enfim, recoloca seus equipamentos e volta à sala. Lá, ele coloca as duas cadeiras com as mortais de frente uma para outra. Depois, usa uma das facas da cozinha para fazer um corte em seu pulso, colocando o ferimento contra os lábios da historiadora e vertendo seu sangue para dentro do seu corpo. Era o que aquele vampiro fazia antes de ser emboscado, então era de se imaginar que ela estivesse ferida ou algo do tipo. Com sorte, o poder do sangue seria o suficiente para acordá-la. Se não, o antigo truque da água fria talvez fosse efetivo.

- Acorde! Antes que nos encontrem!
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Mensagem por Reverendo Ter Fev 25, 2020 7:29 pm

EL DIABLO

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Papa Paradise escreveu:
Ao chegar ao seu destino, a pequena cidade Borrow, ele recolhe normalmente sua bagagem despachada . . .Era um aeroporto pequeno, apenas duas esteiras de recolhimento de bagagens, uma única sala de embarque e desembarque em um saguão com verias lojinhas de suvenires e alugueis de veículos.


Lazarus com a mala recebida nas mãos pega sua bagagem e por precaução confere se está tudo em ordem na mochila que trouxe com o que julgava ser o básico para viajar para um lugar mas frio. O Malkaviano resolve observar como as pessoas por um breve instante fingindo estar interessado em algum suvenier e aguçando seus sentidos (Auspícius 01) para captar sons, odores e detalhes visuais e logo em seguida ele se afasta das lojas soprando as mãos como se estivesse tentando esquenta-las simulando estar sentindo o desconforto do frio e adentra no banheiro para poder vestir-se. Após pegar  uma toca, par de luvas e uma blusa de frio mais apropriada para o clima mais frio, Lazarus guarda seu isqueiro e o maço de cigarros no bolso para facilita a utilização em um momento bem proximo, retirando em seguida o cartão da Companhia de Transporte Transalaska com o nome "TED" escrito com caneta vermelha . . . Esta é sem dúvidas a melhor opção no momento, Lazarus resolve tentar fazer contato com este tal de TED.

Bagagem [Mochila]:
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Mensagem por Yassemine Queen Ter Mar 03, 2020 3:42 pm

Nicolas Rosselini
PS:12/13; FV:8/8

Nicolas e Verônica seguem para o aeroporto de Florença, um avião particular faria o transporte dos dois até o local mais próxima de Nuiqsuit, a cidade de  Barrow. Nicolas havia recebido em uma pasta todas as informações sobre a viagem. Ele deveria Procurar a empresa de transportes Transalaska com uma reserva de voo por helicóptero direto para Nuiqsut, em um nome fictício. A pasta continha documentos falsos com identificação fotográfica de Nicolas ( pode escolher o nome falso). Havia um cartão de debito/credito para eventuais necessidades com uma etiqueta com a senha e um valor de 10 mil dólares escrito. O voo já havia sido agendado e ele deveria informar ao piloto do voo particular, pelo telefone, quando achasse necessário agendar o retorno, da mesma forma com a empresa de transporte, responsável pelo helicóptero.

Eles desembarcam em Barrow as 3 da manhã.  A previsão da aurora seria para as 6:30 da manhã.  Era um aeroporto pequeno. Apenas duas esteiras de recolhimento de bagagens, uma única sala de embarque e desembarque em um saguão com várias lojinhas de suvenires e alugueis de veículos.
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit

Mensagem por Mau Qua Abr 08, 2020 5:49 pm








Acelerando o passo ao sair do voo de Florença, Nicolas olhava em seu relógio. Já eram 3 da manhã, teria de providenciar logo seu voo fretado de helicoptero para que houvesse tempo de encontrar abrigo em algum hotel na cidade.

Reservava seus documentos e dinheiro conforme Veronica pegava suas malas. Decorava a senha do cartão e logo em seguida destruia o papel que a informava.


- Hmph ... - Fungava com ironia ao ler o nome de seu documento.


"David Cortella" o nome de um antigo afair de Valentina e que causou certo ciumes em Nicolas.


- "Valentina .. Vai me fazer usar esse nome ..." - Sorria ironico e desgostoso consigo. Valentina tinha, de fato , uma mente afiada e vingativa, nunca perdia a chance de provoca-lo, de torcer um pouco a faca.


Logo que estivessem prontos com suas bagagens e documentos a mão, Nicolas se dirigiria para a Translaska para solicitar seu voo.


- Vamos nos apressar, Vê. Não queremos ter problemas com o raiar do dia ..
- Dizia enquanto prestava atenção a seus arredores.


Victoria tambem passava pela mente do Giovanni, precisava falar com ela , pedir para que não o seguisse por enquanto .. Mas não haveria tempo. Não a invocaria em Niqsuit, seria perigoso. Será que entenderia o perigo? Não haveria como saber, Nicolas apenas torcia para que a curiosidade mórbida da aparição não sobrepujasse seu instinto de autopreservação.
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit

Mensagem por Yassemine Queen Seg Abr 13, 2020 12:45 pm

Miles Keystone
PS 14/14; FV 7/7

Miles calculam minuciosamente seus passos, o tempo que levaria para o efeito do sedativo passar seria suficiente para ele definir algumas coisas.

A casa estava vazia e sem energia elétrica, Miles se preocupou em vistoriar tudo. Ele se lava retirando as manchas e com isso a mais recente evidencia de sua besta. Consegue encontrar  roupas e organiza sua mala. Tempo suficiente para a finalização dos efeitos dos sedativos. Ele alimenta a moça com seu vitae deixando-a mais receptiva além de curar ferimentos.

- Acorde! Antes que nos encontrem!

Apesar de sentir-se bem devido a vitae do Lasombra correndo em seu corpo, a moça acorda amarada após ter desmaiado em um acidente após uma série de traumas. Estava nitidamente transtornada.

Ela olha para os lados e o pânico vai tomando de conta dela. Ela tenta se soltar dizendo:

-Meu Deus, onde estou? Quem é você? Andrew? Você não é o Andrew.

Miles percebe que a Menina também acorda, mas essa tem uma reação menos complexa, ela apenas observa.

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Mensagem por Fox Seg Abr 13, 2020 3:25 pm

Miles permanece com o rosto sério e seu tom de voz é levemente ameaçador. Não queria deixar a mortal mais em choque do que ela aparentava estar, mas também queria deixar claro quem estava no controle ali. O medo seria bom para soltar a língua dela, mas o Lasombra planejava usar a desconhecimento da mulher sobre a situação, junto a certa omissão de detalhes e ocorridos, para conseguir o que queria. A garota seria seu trunfo, caso as coisas não funcionassem a princípio, então ele a ignorava por enquanto.

- Se eu fosse você não faria muito alvoroço, senão nosso esconderijo não vai durar muito tempo. Bem, se você está se referindo àquele rapaz... ele se foi, e você pode seguir o mesmo fim se continuar com esse descuido. Os forasteiros não parecem ser tratados com cortesia nessa cidade. - Miles permanece de pé próximo à cadeira - As amarras são só uma precaução. Agora me diga quem são vocês e o que vieram fazer aqui.

Miles evitava qualquer uso de suas habilidades sobrenaturais por ora. A revelação de sua natureza poderia dificultar a interação com as mortais e trazer problemas futuros. Além disso, ele confiava nas suas habilidades naturais para fazer uma simples extração de informação.
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Mensagem por Yassemine Queen Seg Abr 13, 2020 4:19 pm

Miles Keystone
PS 14/14; FV 7/7

"- Se eu fosse você não faria muito alvoroço, senão nosso esconderijo não vai durar muito tempo. Bem, se você está se referindo àquele rapaz... ele se foi, e você pode seguir o mesmo fim se continuar com esse descuido. Os forasteiros não parecem ser tratados com cortesia nessa cidade. As amarras são só uma precaução. Agora me diga quem são vocês e o que vieram fazer aqui."

As palavras de Miles somavam-se a todo o contexto, ele experiente intimidador, não obteve resposta diferente da que desejava, subjugar a mulher completamente. Ela responde com a voz tremula:

- Eu, eu, vim ate aqui apenas fazer uma pesquisa, eu sou pesquisadora. No caminho, ainda no aeroporto, encontrei o Andrew, um padre. Conseguimos uma carona de helicóptero para o local da avalanche, que fechou a estrada, e depois viemos em um ônibus. No ônibus encontramos a menina e também um homem, chamado Ted sei la!Eles entraram depois, pediram carona. Então tudo ficou de cabeça para baixo, o céu ficou vermelho e o motorista surtou e falava um mantra sobre aranha e serpente, e queria atirar em todo mundo.Então o Tal ted desmaia, e a menina também, o motorista mata ele e o Andrew teve que matar o motorista, ou ele ia matar todo mundo! Eu assumi a direção ate chegarmos na cidade e sermos atacados, eu perdi o controle do veiculo e bati, agora eu estou aqui amarrada. Eu estou no inferno é isso? È um tipo de caverna do dragão? - Ela Chora.

- Quem é você? Meu nome é Mary. A mulher chorava lagrimas quentes de transtorno, seus olhos estavam abertos e sua respiração ofegante, ele teria um colapso em alguns segundos.
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Mensagem por Reverendo Seg Abr 13, 2020 7:12 pm

EL DIABLO

ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit - Página 2 000_-_Avatar_El_Diablo

No banheiro após se trocar o Malkaviano percebe que o zelador o observa atônito e chega  a quase tropeçar no próprio rodo, situação que alerta Lazarus que sua aparência não passará desapercebida em lugares pequenos como este. Consciente de sua aparência física peculiar (Tatuagens exageradas) Lazarus tenta disfarças como pode aproveitando-se do frio exagerado da região e adota roupas de frio que cubram suas tatuagens e finaliza colocando luvas e uma toca para sua cabeça raspada. Sorrindo simpaticamente para o homem que está limpando o banheiro e sem intenção de transmitir hostilidade o marginal tatuado se aproxima e pergunta:
Lázarus - Com licença senhor, por acaso tem uma área de fumantes aqui ? Estou a horas querendo saciar esta vontade e ainda não consegui. Lazarus fala gesticulando que está com um isqueiro na mão e um cigarro na boca.

Zelador - Você precisa fumar do lado de fora do aeroporto Senhor! O Homem desvia o olhar sem conseguir disfarçar o desconforto.

Lázarus - Tsc...tsc.. Isto que dá não ter escutado minha mãe e ter largado este vício maldito. Fala pegando o isqueiro que está no bolso. Bom, já que terei de ir lá fora, sabe me dizer se consigo um transporte ? Era para alguém estivesse me esperando aqui no aeroporto e pelo visto me deixaram na mão.

Zelador- Tem os táxis lá fora e um ônibus para o centro da cidade quatro vezes por dia, o primeiro é as seis da manhã. O Zelador termina de responder a Lázarus  e junta seus utensílios e dirigi-se para dentro do banheiro aonde dá a descarga.

Percebendo que o homem não estava sendo hostil, Lázarus resolve fazer sua ultima pergunta e começa a falar tirando o cartão da Transaslaska com um nome escrito de caneta vermelha.

Lázarus - O senhor por acaso sabe me dizer se conhece este tal de “Joe” da Transalaska ? Lazarus pergunta com o cartão na mão com o nome “TED” escrito nele. É o único contato que possuo e não tem nem um número de telefone para que eu possa me comunicar.

Zelador  -  Transalaska fica no estacionamento.E outra descarga é escutada do mesmo local aonde a voz do zelador está saindo.

Obtendo as informações necessárias Lázarus agradece ao sujeito enquanto caminha em direção a porta do banheiro. O Malkaviano anda com passadas firmes e vigorosas em direção ao estacionamento, em sua mente algumas perguntas sendo atropeladas pela sua ansiedade acompanhada da sensação de não estar em um lugar conhecido como El Bairro e isto não o deixa confortável. Tentando não chamar mais atenção do que realmente sua aparência sugere, Lázarus tenta caminhar como se fosse um passageiro apressado afinal sua bagagem é pequena e facilmente carregada. Ao chegar no lado oposto, no fundo do gradeado do estacinamento, Lazarus visualiza o stand com uma placa velha escrito “Transalaska, viajando para grandes emoções”. Ao dirigir-se ao stand ele percebe um casal em atendimento. Um homem e uma moça, ambos por volta de 30 anos e estavam em uma discussão frenética . . . Neste momento Lázarus sente-se desconfortável, algo bem próximo de calafrios quando ainda respirava, algo naquele local precisava de sua atenção, mas o Malkaviano não sabia dizer o que exatamente é.
Ainda desacostumado com suas capacidades precognitivas e seu sentidos apurados Lazarus não é capaz a de disfarçar sua inquietação e seus olhos arregalados denunciam que ele está aflito com algo, o que involuntariamente ativa seu Tique nervoso que começa com uma passada de mão na cabeça coberta com uma toca e termina com as mãos na nuca esfregando algumas vezes. Tentando manter o controle o Malkaviano observa de forma atenta a sua volta como se estivesse esquecido de algo. Percebendo que alguns hábitos não mudam, Lázarus volta sua atenção ao casal na sua frente e concentra-se para escutar a discussão sem aproximar-se. O Malkaviano fecha os olhos para escutar não apenas a conversa mas os pensamentos das pessoas a sua frente, assim ele conseguirá obter mais informações de forma silenciosa.
O homem ao telefone: - Você consegue reservar um voo para amanha?

Do outro lado da linha - Infelizmente não posso dar previsão, o tempo esta fechando e nessa época do ano as noites longas chegaram mais cedo, não teremos sol nos próximos dias e não tenho permissão de voar até o tempo abrir. Mas procure Débora no Aeroporto, diga a ela que fale com TED.

A mulher discutia com a balconista e o homem parecia tentar acalma-la enquando ela perguntava a ele: Qual o nome do lugar que queremos ir Nic? Então homem da um ok no celular e responde a mulher Niqsuit

O homem ao telefone:"- Eu gostaria de falar com Ted, por favor. Pede com toda formalidade o sujeito a balconista.

Lázarus se xinga em pensamento: TED...TED...TED... de onde eu tirei o nome JOE ?  Sou um analfabeto mesmo . . . O Malkaviano se dá conta de que os dois a sua frente vão para o mesmo destino que ele e agora ele tem um nome a mais para procurar além de TED . . . Débora. Por precaução Lázarus permanece distante como se estivesse aguardando a vez dele.


A recepcionista revira os olhos enquanto pegava o telefone, falando enquanto discava: - Parece que todo mundo resolveu ir pra Nuiqsuit não é mesmo? Ted foi pra la alguns dias atrás levar outra pessoa. Ele deixou um recado, que estava esperando outro passageiro, um momento que vou chamar o filho dele, ele deve levar vocês. Se tiverem sorte!

Lazarus escuta recepcionista mesmo estando distante graças a seus sentidos aguçados e observa atento ao casal, o Malkaviano usa o Don Leitura da alma e percebe que a mulher está nervosa com a situação, mas quando observa o homem, espanta-se ao descobrir que o sujeito apesar de calmo e preocupado é também um Vampiro.
Tomada por uma faisca de iniciativa Lázarus pega seu isqueiro e tateia a mão nos bolsos procurando seu cigarro , afastando-se alguns passos do casal e tenta captar o máximo de informação o Malkaviano descobre que a atendente conseguiu um Vôo fretado de helicóptero até Nuiqsut e aí está a oportunidade de Lázarus de conseguir chegar a seu destino. Jogando a guimba do cigarro no chão e pisando logo em seguida, Lazarus solta a fumaça no ar e decide caminhar até o balcão; Supondo que o casal vá se afastar e procurar um lugar para sacar o dinheiro do vôo, o Malkaviano tenta ser discreto em chamar a balconista para que ele possa conversar.
Lázarus – Olá por acaso você é a Débora ?

Débora – OIINN ! Disse a moça com sua voz aguda e assusta-se em seguida após olhar Lázarus mais de perto. S-sim sou eu a Débora.

Lazarus - Que bom, disseram que eu deveria procura-la . . . preciso de contatar um tal de TED, você por acaso o conhece ?  Lazarus pergunta mostrando o cartão co o nome em vermelho. - Preciso que ele me leve a meu destino. Termina mostrando o cartão com o mesmo sorriso falso estampado no rosto tatuado.

Débora -  Ai meu Deus moço, O TED não esta aqui, ele foi pra Nuiqsut deixar um passageiro a alguns dias, desculpe!

Lazarus - Espera, você disse alguns dias ? Este lugar é tão longe assim ? Passando a mão na cabeça no seu tradicional Tique Nervoso e continua a falar - Tenho de ir para este lugar Nuiqsut e me diseram que o TED me levaria

Débora - Ele não retornou ainda, de carro a viagem demora cerca de 6 horas. Olha, não sei o que esta acontecendo la, mas ja tem um casal aqui esperando pra ir naquele fim de mundo e você também quer ir? Esta saindo um helicóptero daqui a pouco. Se você quiser conversar com os passageiros e o piloto. Débora termina de falar apontando para o casal que está se aproximando.

Lazarus confirma com a cabeça e se vira para o casal, Sua intenção é negociar para que consiga chegar rapido em Nuiqsut.

Lazarus - Com licença mas estamos indo na mesma direção e para o mesmo destino, Gostaria de ir com vocês até a cidade e a atendeste disse que vocês só estão aguardando o piloto

O Homem que se apresentou como David Cortela faz um breve cumprimento com o chapéu e pergunta a atendente sobre eles possuírem banheiros privativos para clientes e se afasta do stand logo em seguida. Lázarus então começa o processo burocrático de pagar pelo seu voo e assinar as papeladas para registro de seu embarque e aguardar o piloto. Ao entrar no Helicóptero não foi possível disfarçar o seu rosto, mas Lázarus está acostumado a causar este impacto com a aparência peculiar do Malkaviano e após duas horas. Foi possível então vislumbrar algo incrível, o céu reluzia em vermelho a partir de um ponto central como um olho de um furacão de luzes vermelhas que pintavam o céu e uma grande região em volta de vermelho.O Helicóptero entra na região das luzes, já mais próximo do solo, helicóptero desliga todas as luzes e hélices param, o piloto tentava gritar algo: - Vamos cair!

Percebendo a gravidade da situação o Malkaviano acaba xigando em sua lingua materna - Que carajo . . pon esta cosa en el piso. Lázarus não conhece os procedimentos de segurança para incidentes com aeronaves então se segura como pode usando de sua força física para poder agarrar-se e tentar ficar seguro, em sua mente vem apenas as lembranças de seu sonho com Catrina e o turbilhão de luzes, agora Lázarus faz parte deste turbilhão.

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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit

Mensagem por Mau Ter Abr 14, 2020 11:11 pm








Partida jogada via Whatsapp e transcrita para este turno:

Texto de descrição do Jogador: *******
Texto de fala do Personagem (Nicolas): *******
Texto do Narrador: *******

Nicolas e Verônica seguem pelo pequeno aeroporto após recolherem as malas, seus acentos eram de primeira classe, logo eles foram os primeiros a desembarcar. Apesar de pequeno, havia uma movimentação bem grande para um local tão remoto. Era um horário de muitos voos, em locais pequenos geralmente os voos chegavam e em seguia partiam com uma nova tripulação.


Nicolas procura por todos os stands dentro dentro do saguão. Nenhum deles era da Transalaska. Verônica adianta-se perguntando ao guarda mais próximo. Na verdade o stand ficava do lado de fora próximo ao estacionamento.


Com um breve olhar de confirmação Nicolas indicava para que Verônica fosse um pouco a frente em direção ao que havia informado o guarda. Atentavam-se para seus arredores como era de praxe nas movimentações discretas e cuidadosas do investigador e da guarda-costas.


Verônica segue para fora do aeroporto, dirigindo-se para o que seria o estacionamento.

- Ali esta, Nic.

Ela apontava para o lado oposto, no fundo do gradeado do estacionamento havia um stand com uma placa velha escrito Transalaska, viajando para grandes emoções.

Assim que Verônica apontava Nicolas se dirigia ao stand. Dava o braço para Verônica para que os dois se aproximassem juntos. Sua sobrancelha se erguia levemente conforme lia o slogan da empresa, não podia deixar de pensar como nem sempre uma "grande emoção" era algo desejado no mundo cainita.
Ao se aproximar apresentaria os documentos solicitados e por seu novo nome "David". Apontando o voo particular reservado para Niqsuit

No stand havia uma atendente de voz fanha e aguda.


- Ola Senhor David, desculpe mas todos os voos estão cancelados devido ao tempo!

A mulher sequer olhava para eles, estava olhando a tv quanto ria de algo bobo na programação.

Nicolas apenas sacava seu celular ao ouvir o informe da moça. Ligaria para o piloto particular que fretaria seu voo
-Alô?

- David Cortella ... Espero pelo meu voo para Niqsuit - Dizia calmo e direto

Enquanto isso Verônica insistia para que a moça, que agora já se identificara como Debora, desse alguma solução para o ocorrido.


- Para onde você desejam ir minha querida?

responde vagarosamente a atendente para Verônica.

No telefone:

- Senhor David, terei que desaponta-lo, os voos estão cancelados, devolverei o dinheiro da reserva em estorno.

Nicolas franzia levemente o cenho.

- "Mal começamos e as coisas já começam a dar errado.."
.

Ainda assim, mantinha-se frio e calmo.

- Você consegue reservar um voo para amanha? -Respondia enquanto caminhava em direção a Verônica.

Quando chegasse perto da guarda-costas, pousaria levemente a mão em seu ombro, em sinal de que não insistisse em falar com a atendente. Nicolas sabia do temperamento gangster da namorada e queria evitar que os animos se exaltassem. Apenas sinalizava para que Verônica ficasse perto dele enquanto se afastava um pouco do balcão e aguardava a resposta do piloto.

Verônica entendia a ação de Nicolas, ela mesmo percebe que que estava a um fio arrebentar Debora na porrada, mas contem-se.


-Qual o nome do lugar que queremos ir Nic? - Pergunta Verônica tentando responder Debora.

No telefone:


- Infelizmente não posso dar previsão, o tempo esta fechando e nessa época do ano as noites longas chegaram mais cedo, não teremos sol nos próximos dias e não tenho permissão de voar até o tempo abrir. Mas procure Debora no Aeroporto, diga a ela que fale com TED.

Ter uma assassina mafiosa especializada em armas de fogo e extorsão como guarda-costas tinha suas desvantagens, por sorte Nicolas a continha em tempo.

Depois de um monotônico "ok" para o piloto ao celular, Nicolas virava-se para responder Verônica.

- Niqsuit - Respondia afável para Verônica, mas para que Debora também ouvisse. Em seguida se dirigia à atendente - Eu gostaria de falar com Ted, por favor.

A mulher revira os olhos enquanto pegava o telefone, falando enquanto discava:


- Parece que todo mundo resolveu ir pra Niqsuit não é mesmo? TED foi pra lá alguns dias atrás levar outra pessoa. Ele deixou um recado, que estava esperando outro passageiro, um momento que vou chamar o filho dele, ele deve levar vocês.

Se tiverem sorte!


Alheio ao desdém de Debora, Nicolas ponderava o que lhe era dito, torcendo para que Verônica não voasse por cima do balcão e esganasse a atendente.

-"Todo mundo resolveu ir a Niqsuit? Parece que existem outros interesses agindo na cidade, duvido que sejam apenas a Camarilla e eu .." - Pensava intrigado.

- O filho dele demora a chegar?


- Um momento senhor!

Verônica estava nitidamente se segurando.

- Oinn Ted junior! Seu pai, o Ted, disse pra eu te ligar quando chegasse um passageiro pra Nuiqsut. Você sabe de alguma coisa?


-Aham...!


-Ahann!

-Sei!

- Tem um casal aqui, sim pra Nuiqsut.

- Ele não me disse o nome!

- Seu pai não me disse nome, só que se chegasse o passageiro eu ligasse para você. Quantas pessoas no mundo iriam querer que Ted os levasse em Nuiqsut? Devem ser eles.

- Ele vai precisar de 5 mil em cash. - Disse Debora.


- Tudo bem pra vocês?

Nicolas assentia de forma positiva para a pergunta de Debora, em seguida perguntava:

- Ele demora a chegar?



- Sim

- Eles tem o dinheiro, Ted Junior!

A mulher desliga o telefone:

- Ele esta vindo, ele vai conseguir um helicóptero. Podem pagar pra mim.

- Em quanto tempo ele vem?

- Chega em uma hora.

- Ok, me de um instante, por favor. Logo retornarei com o dinheiro.

Nicolas se retira e parte em busca de algum ATM.

- Tudo bem! - Disse ela pegando uma serrinha, voltando a olhar para a televisão.

- Acho que vi caixas eletrônicos no saguão Nic. - Disse Verônica.

- Excelente, Ve, vamos a eles.

Nicolas se dirigiria a algum caixa e tentaria sacar 5 mil do cartão

Logo eles avistam o caixa no saguão. Não era possível retirar todo o dinheiro de uma só vez, então eles teriam que retirar aos poucos, já haviam duas pessoas atrás, aguardando a vez.

Nicolas olhava para trás enquanto fazia os saques fracionados. Uma pequena fila começava a se formar. Voltava-se calmamente para frente concentrando-se nas operações.

- Não se incomode com eles , Ve ..

O dinheiro é sacado ao som de murmúrios e xingamentos sussurrados.

O limite de saque diário era exatamente aquele. Ali estava 5 mil dólares em dinheiro.

Nicolas voltaria para o balcão da Transalaska e daria o dinheiro para Debora.

- Ai esta o dinheiro - E emendaria - Vocês tem uma área de espera para nós?

- Havia uma pessoa no stand

Um homem de capus, com pouca bagagem.

Conversava com Debora e dessa vez ela estava de pé e parecia bem alerta.

***

- Não acho que seja uma boa ideia Nic! - Verônica fala ao ouvido de Nicolas.

Nicolas diz á Veronica no caminho ao banheiro:


- Ve, me espere na porta, por favor. Qualquer coisa de um toque na porta, sim?


Nicolas entraria e trancaria a porta atrás de si ao entrar no banheiro

- Sim

Nicolas entra no cômodo exíguo e tranca a porta atrás de si. Seguro de que Verônica faz sua vigília pelo lado de fora, ele leva a mão ao seu peito e agarra com firmeza um pequeno medalhão.

Após alguns poucos segundos de concentração nada aparente acontece, porem sua vitae fervilha conforme a magia do sangue é despertada. O pulsar sanguíneo agita a mortalha que envolve aquele lugar e com uma profunda voz sussurrante o cainita clama:

- Victoria De la Passaglia.

OFF:solicito o uso nvl 2 de necromancia para invocar a Victoria.


OFF: Dados:2, 9, 6, 5, 4, 6, 9
NICOLAS rolou 7 dado(s) com dificuldade 5 para invocar Victoria e obteve 5 sucesso(s



Nicolas consegue invocar Victoria de forma rápida e eficaz, claro que isso teve grande influencia da vontade dela, a conexão entre eles era intensa. O espírito atravessa película emergindo da parede do banheiro de azulejos amarelados pelo tempo. O Fantasma surge com uma aparência translucida intermitente, suas vestimentas e cabelos moviam-se como se estivessem em um local árido com uma leve brisa.

- Meu amado Nicolas! Abrace-me, o frio aqui me consome!

A voz desencarnada e fantasmagórica era perturbadora e gelaria a espinha de qualquer um que a ouvisse, mas para Nicolas soava como um doce e reconfortante réquiem. Ele sorria, sentira muita falta da amada.

- Vic .. Você está bem? - Esticava a mão para acariciar levemente sua face ectoplasmica - Eu ... Estava um pouco preocupado com você .. - Continuava após um breve suspiro - Eu estou indo para uma investigação em uma cidade próxima daqui .. E como sei que você está sempre próxima tive receio de que você me seguisse .. - Parava mais um tempo e então emendava reforçando - Por favor ... Não me siga, não quero que nada de mal lhe aconteça.


- Como você pode me fazer tal pedido? Deixar de segui-lo é deixar de ter minha existência motivada. Por favor venha estar comigo, esqueça esse mundo.


- Eu estarei com você, meu amor.. Em breve ... - Olhava para suas mãos em que agora eram imbuídas pela magia do vitae vampirico - Agora que tenho o poder de nossa família é apenas questão de tempo até eu descobrir os rituais de nossos tios para atravessar o Sudário - Sorria meio irônico pois ambos sabiam que, embora fosse possível, era algo extremamente complexo de se aprender. Ao menos as duas almas apaixonadas tinham a eternidade a seu favor.

- Está acontecendo alguma coisa nessa região, Victoria .. Algo que , pelo jeito, está afetando além do Sudario também .. - coçava o queixo intrigado ao lembrar do assunto - Muitos membros estão interessados com o fenômeno também. Eu mesmo estou aqui através de um contrato entre nós e a Camarilla .. Mas ao que parece…

- Não quero que você me siga até essa cidade , Vic, pelo relatório que me deram, as aparições tem desaparecido, nenhuma invocação funcionou. Pode ser que haja uma tempestade forte na região ... - Nicolas torcia para que fosse ouvido por Victoria, mas temia que seu relatório apenas a instigasse - .. Mas ainda assim eu preciso da sua ajuda em duas coisas .. Primeiro com o homem encapuzado lá fora .. Veja o que você consegue descobrir sobre ele .. Qualquer coisa que seja.

Os olhos de uma aparição podiam identificar facilmente a vida e a decadência , a luz e a entropia que permeavam o mundo dos vivos e dos mortos. Se o homem fosse um vampiro Victoria saberia na hora.

- "Se aquele homem não for um membro ainda há a possibilidade de ser um carniçal .. Ou coisa pior"[/i].

- Meu amor, será uma imensa dor não segui-lo ao seu destino, posso promete-lo de que não estarei aos eu lado quando passares deste mundo.

- Prometo que terei todo cuidado.

- Muito bem verei o que posso descobri sobre tal criatura.

- Faça a invocação, estarei ao seu lado sempre.

- Obrigado, Vic, é bom sempre poder contar com você - Dizia acariciando o rosto da aparição mais uma vez.

Nicolas então prosseguia tirando algumas balas do bolso e uma foto. Desta vez concentrava-se na foto na imagem da foto enquanto invocava o poder de seu sangue.

OFF:solicito teste de necromancia nvl 2.

OFF: Dados:8, 7, 4, 5, 6, 6, 3
NICOLAS rolou 7 dado(s) com dificuldade 7 para Invocar espírito e obteve 2 sucesso(s)


Novamente a película se rompe e uma nova imagem surge
Um homem idêntico a fotografia se revela

Nitidamente atormentado ele se mostra agressivo
- O que aconteceu? Onde estou?

A reação da aparição intrigava Nicolas de imediato .
[i]

-"Ele morreu recentemente.."
.

- Acalma-se - seu tom era monotônico, mas a segurança usual de sua voz soava reconfortante para quem estivesse em desespero - Sou Nicolas Rosselini, está é Victoria - Apontava para a alma desencarnada a seu lado - Sei que está confuso, pretendo ajudar você a entender o que se passa, mas preciso que me diga seu nome e a ultima coisa de que se lembra.

Como me trouxe para cá?


O que quer de mim?

Victoria intervém.

Ele invocou você do mundo dos mortos!


- Eu também vim de lá!


- Acalme-se, ouça o pedido dele e faça sua exigência se decidir ajudar.

O fantasma vira-se para Nicolas aguardando que ele fale.

Repetindo o habito de quando era vivo, Nicolas sacava um cigarro calmamente e o colocava na boca, não o acendia e, se ainda respirasse, suspiraria fundo para pontuar o recomeço da conversa.

- Como eu disse .. Eu sei que você está confuso mas, acredite , muita coisa vai mudar para você agora e essa oportunidade de ter as coisas explicadas , bem explicadas eu diria , por um alguém com boas intenções é rara. Acredite, você vai querer a minha ajuda , mais cedo ou mais tarde. Eu preciso de algumas informações que talvez você tenha, preciso saber quem você é e quais são as ultimas coisas de que se lembra.

- Ele não é recém morto Nicolas, apenas nunca foi invocado por você - Disse Victoria.

- hmm .. Compreendo ... Isso facilitará as coisas então . Estou disposto a negociarmos uma ajuda de minha parte aqui no mundo dos vivos em troca de algumas informações - Mudava o discurso esperando a resposta da aparição

- Muito bem! Fale-me do que se trata?


O que vc quer saber?

- A principio quem e você e tudo o que souber sobre o fenômeno em Niqsuit . Algo está acontecendo lá. Algum tipo de evento sobrenatural. Mesmo as aparições de lá tem sumido . Preciso que me diga tudo o que sabe sobre.

- Entendi!

- Na verdade eu já estou em pacto sobre isso com outro dos seus!

- Como me trouxe ate aqui? Fico intrigado!


- A tempestade naquela região esta muito forte! Eu estava perdido! Sugiro que não vá para lá novamente.


- Ele se referia a Victoria.


- Informação é uma mercadoria entre nós aqui - Respondia tirando o cigarro da boca - Eu te trouxe aqui através de magia do sangue. Com alguns componentes eu consigo invocar sua presença até mim. Respondi isso como troca ao seu relato da tempestade - Nicolas lançava um olhar de censura para Victoria , concordando com o aviso de que ela não deveria ir até lá - E você notou alguém estranho por lá? Ou alguma atividade que possa estar relacionada com essa tempestade?

- E quanto a este lado do Sudario? viu algo ou algum fenômeno estranho por lá?

- Certamente o abismo tem forcas por lá, a tempestade dessa forma eu mesmo nunca vi!

A imagem do espírito começa a se esvair lentamente até desaparecer.

Nicolas fica alguns momentos pensativo após a saída da aparição. Era intrigante ouvir falar de uma manifestação do abismo de forma direta, sem relatos do labirinto.

- Parece que alguem ou alguma coisa está conseguindo agir como conduíte desse fenômeno provindo do abismo - Virava-se para Victoria - É uma teoria pelo menos ... Mas é algo que eu vou descobrir sozinho - Avisava à amada - Acha que consegue descobrir algo sobre o homem lá fora? Seu nome é Lazaros ... Ele pode ser um carniçal ou mesmo um cainita.. Ou seja , excetuada a hipótese de ser algum tipo de turista excêntrico , ele deve ter algum motivo envolvendo esses fenômenos para estar por aqui.



- Ta tudo bem ai Nic?


Verônica bate na porta.

Nicolas ajeita a sua gravata, mesmo que não a tenha desalinhado muito enquanto conversava, e dirige-se para a porta.

- Até breve, minha querida. Lembre-se , fique longe da tempestade.

Ao abrir a porta diz a Verônica.

- Esta tudo bem - Diz olhando em volta - Vamos esperar a vinda desse piloto em algum canto por aqui mesmo.

- Sim, Nic, acho que não deveríamos permitir que esse homem fosse conosco.

- Qual o seu plano?



- Nosso plano será sermos discretos... Manifestarmos ativamente de que não queremos a presença daquele homem já é, de certa forma, expormos nossas intenções - Dizia recolocando o cigarro apagado que tinha na boca de volta no maço - Deixe que ele se resolva com o piloto.

- Agora .. É nítido que existem vários interesses nesse fenômeno ... Este é só mais um deles - Pousava uma mão no ombro de Verônica - Nossa função aqui é de investigação apenas, não necessariamente entraremos no caminho deles. Podem fazer o que quiserem - E continuava descendo a mão para o braço e guiando Verônica para um canto em que os dois pudessem conversar mais discretamente - Tentei ver por baixo daquele capuz, mas vi pouco de seu rosto, pedi até mesmo que Victoria o investigasse , mas .…

- Entendi, mas não gosto dele, também não vi sob o capuz.

- Acha que é um membro?

- Acho que não devíamos ficar próximos!

- Não ficaremos minha querida - oferecia um cigarro a ela - .. Não ficaremos.

- Tudo bem.

- Veja bem ... Nós não poderemos contar com Victoria, e parece que os spiritti de lá estão inacessíveis por hora, ou seja, não temos recursos confiáveis para nos metermos nos lugares sem sermos notados. Localizar um Nosferatu ou despistar um Tremere atento serão tarefas que deveremos evitar. A estratégia será observar bem de longe e colher as informações quando a poeira estiver abaixado.

- Precisarei de você o tempo todo comigo para olhar para todos os lados possíveis , para evitar que sejamos seguidos, descobertos e saber a hora certa de adentrar os lugares para procurarmos pistas.
E como sempre, tenha sempre o instinto preparado para puxar o revolver e atirar.


- Pode contar comigo.

Nicolas ouve Debora falar:

O piloto chega em 30 min.


Nicolas sorria e acaricia levemente o rosto de Verônica .

- Se conseguirmos obter um bom resultado neste caso poderemos começar o processo de levantar o escritório - Olhava para o céu noturno pensativo - Estive pensando em ficarmos por aqui , nas Américas ... Será um bom jeito de aumentarmos nosso poder e nos distanciarmos da família .

Nicolas não tinha coragem de dizer devido a seus laços, mas Verônica saberia que Valentina era grande parte do motivo também.
Ao ouvir Debora:


- Vamos, pegue suas coisas e vamos ficar próximos. Mantenha o semblante cordial e obtuso. Queremos ser discretos.


Sim

Victoria sussurra para Nicolas

Vejo uma aura pálida nesse homem


Seu corpo certamente não esta vivo

Nicolas respondia com um gesto afirmativo abaixando a aba do chapéu . Tinha agora a certeza de se tratar de mais um membro.

Debora aponta para o heliporto, um pátio a alguns metros depois do estacionamento.

O piloto havia chegado.

- Ola senhores, estão preparados para nossa viagem? Desculpem a demora. Foi difícil arrumar essa coisinha a tempo.

Era um homem jovem, por volta de 30 anos.

Debora fala antes de todos:


- Ted Junior!

- Este é Josh Smith, ele também irá para Nuiqsut.


- Muito bem, mas não poderemos levar carga.

Ele responde


Eu Sou Ted Jr, Senhores. Levarei vocês até Nuiqsut.

Lázarus: Esta é a minha única carga


Diz o homem de capuz

Nicolas aponta para a sua maleta de mão e também a de Verônica indicando como apenas malas de mão. Também cumprimenta com um breve e cortes boa noite à chegada de Ted Jr e Josh

Vamos então, deixe-me explicar as regras de segurança...

Disse T. J..

Após todos acomodados, Verônica ao lado de Nicolas e
ambos frente a Josh. Nessa altura ambos viram seu rosto. Todo tatuado com símbolos profanos era algo desfigurador mas em um rosto bonito.


Um voo de quase duas horas, o piloto informa que estão próximos do destino.

Foi possível então vislumbrar algo incrível.


O céu reluzia em vermelho a partir de um ponto central


Como o olho de um
Furacão de luzes vermelhas, pintava o céu, e uma grande região em volta, de vermelho.


Eles entram na região das luzes, já mais próximo do solo, helicóptero desliga todas as luzes e hélices param, o piloto tentava gritar algo:


- Vamos cair!

Vou descrever minha ação em vez de colocar em forma romantizada: Vou abrir a porta do helicóptero e esperar um momento em que ele estiver mais próximo do solo e qdo estiver embaixo de neve fofa. Vou abraçar a Verônica, pegando-a no colo, e pular com ela usando meu corpo e pernas como escudo, de forma que eu faça impacto com a neve e não ela.





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Mensagem por Fox Qua Abr 15, 2020 11:33 am

Não havia por que Miles desconfiar das palavras da mulher. Em sua condição e pela suas expressões, ela dificilmente esconderia algo. Sendo assim, ela só tinha sido uma vítima ocasional das circunstâncias. Não sabia nada muita coisa sobre o vampiro, muito menos sobre o que estava acontecendo em Nuiqsut, porém seu relato dava algumas pistas sobre Ted e a garota. O Lasombra percebe a situação em que Mary se encontrava, à beira de um surto. Fosse uma ocasião normal, ele mal se importaria sobre o estado mental de uma mortal, no entanto ele ainda tinha algumas perguntas para ser feitas e um colapso podia revelar sua posição para os demais residentes. Por isso, ele abranda um pouco seu tom, tentando amenizar a situação, focando-se em um suposto meio de sair daquilo tudo.

- Escute! Quem eu sou não importa agora, o que importa é que eu caí de paraquedas nessa situação assim como você, mas pretendo sair dessa. - Miles afrouxa as amarras das mãos a fim de deixar a mulher menos agitada para que ela o escute atentamente - Eu achei essa espécie de comunicador com vocês. A energia parece ter sido cortada na cidade, então não temos sinais telefônicos, mas talvez isso ainda funcione. É seu? Você sabe como usá-lo?

A prioridade do Cainita ainda era relatar suas descobertas, afinal era esse seu objetivo desde o início. Por sorte, ele havia deixado o veículo em que veio escondido nas imediações da cidade, então sua fuga estava garantida, ou pelo menos é o que ele imaginava. Sendo assim, a situação ainda estava a seu favor.
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Mensagem por Yassemine Queen Qua Abr 15, 2020 11:29 pm

Lazarus Morales [El Diablo]
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Nicolas Rosselini
PS:12/13; FV:8/8

Ted Jr, havia falado algumas coisas sobre segurança quando eles estavam embarcando no helicóptero, ele não era nenhum instrutor de voo formado em alguma academia famosa, então foi explicado um básico sobre onde segurar-se e atar a fivela do sinto de segurança.

Helicópteros são aeronaves criadas para serem leves e operarem em baixas altitudes. O motor dos helicópteros é uma turbina que aquece o ar enquanto o aparelho funciona. As hélices são pás laminadas que giram a todo vapor a todo o segundo. Elas puxam o ar debaixo para cima para decolar. Uma vez pulando, a pessoa teria que tomar uma boa distância em altitude do helicóptero para poder acionar o paraquedas que pode ser perigoso. Uma vez que o paraquedas apenas diminui a velocidade da queda. E isso, próximo ao chão pode ser fatal. O piloto tentava de todas as formas segurar os sistemas que falhavam e voltavam.

-Vamos cair, segurem-se!

Lazarus/ Josh decidiu ficar onde estava e esperar a sorte decidir se ali seria sua morte final, nas terras geladas do Alaska. Talvez fosse seu destino encontrar finalmente com sua Senhora em outro mundo. Nicolas por outro lado parece confiar em seus instintos e poderes vampíricos. Ele sabia que poderia sobreviver com facilidade de uma queda, porem havia Verônica ao seu lado. Saltar e sobreviver ou ficar e aguardar o destino?

O ambiente vermelho pela reflexão do céu, deixa o ambiente propício para mortes desastrosas, a neve era Vermelha e o verde das arvores eram de cor escura e negra. Se houvesse sangue ele apenas se enquadraria no cenário já pintado.

Dados Nicolas:


Nicolas  acalma Verônica, ele focar todos os seus sentidos para tentar encontrar o melhor momento para saltarem. Ele cautelosamente espera o helicóptero se aproximar do solo coberto por árvores e neve, ele então salta com verônica agarrada sem eu corpo. Ele a segura to toda as forças impedindo que algo letal ferisse seu corpo. Eles caem sobre os galhos das arvores   até colidirem com o solo. Nicolas não à solta e consegue absorver todo o dano em seu corpo. Contudo, uma queda de tamanho risco certamente deixaria sequelas em um mortal. Verônica sofre várias fraturas, muitos ossos estão quebrados. Ela está desacordada.

Dados lazarus:

O Helicóptero segue seu destino por entre as arvores. O piloto heroicamente consegue evitar uma colisão mais desastrosa. Caíram em um área de arvores e a neve era densa. Mesmo sem explodir logo, o helicóptero rola por vários metros. Galhos e destroços cortam o corpo do vampiro. Lazarus consegue vigorar rapidamente maioria do dano e permanece alerta. Como ferimentom apenas o destroço de uma das hélices permanece fincada no seu braço esquerdo. Seria fácil arrancar.

Ted Junior, o piloto,  não teve a mesma sorte de Lazarus. Porem, para um humano mortal, ele consegue sobreviver. Apesar de estar ferido gravemente, ele consegue se arrastar para fora da aeronave enquanto tentava gritar por socorro. Lazarus conseguia ouvir seus gemidos de dor e desespero. Agora era torcer par aquilo não explodir antes que eles se afastassem. Havia fumaça e onde há fumaça há certamente fogo.
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit

Mensagem por Mau Qui Abr 16, 2020 1:03 am








A adrenalina é uma substancia que move os humanos para serem capazes de feitos incríveis, mas para um cainita essa substancia é parca perto dos poderes da vitae e da besta.

Nicolas sabia de imediato que a melhor opção era pular. Via que os controles já haviam sido perdidos e, devido à baixa altitude, o piloto não conseguiria tempo para voltar ao ar mesmo que retomasse o controle da aeronave.

Naqueles poucos segundos o detetive deduzia também que a aeronave deveria estar com pelo menos meio tanque de combustível, visto que partiam do único aeroporto da região e que em Niqsuit deveria haver no máximo uma pista de pouso. Logo, o único lugar de abastecimento de aeronave deveria ser o aeroporto pelo qual vieram e, portanto, o piloto, Ted Jr. , deveria ter reservado uma quantidade significativa para a volta.

Com essa hipótese em mente Nicolas sabia que se ficasse ali dentro poderia sobreviver à queda, os danos que tomasse seriam curados por seu sangue, mas não a uma explosão, isto sim seria um caminho direto para a morte final.

Ainda havia também Vêronica, tinha de protege-la! A carniçal já estava acostumada a situações de vida e morte devido a sua vida de crimes, estava pronta para seguir com relativa calma e controle as instruções de seu amado.

Nicolas se apressava em abrir a porta da aeronave e tratar de achar o momento mais propicio para o salto. A tarefa era , de fato, quase impossível. As arvores passavam depressa, a aeronave balançava e, além do puro breu da escuridão, o pouco que se via era camuflado por um intenso vermelho . Mas os sentidos de Nicolas eram aguçados, principalmente a sua visão , aliado à perspicácia de um investigador, ele conseguia achar o ponto exato em meio àquelas arvores para saltar com relativa segurança.

Abraçava forte Verônica que estava em seu colo e a protegia com todo seu corpo. Uma ultima olhada para trás lhe permitia ver que o piloto ainda fazia de tudo para se salvar e o misterioso cainita se agarrava forte a seu banco, desejou-lhes sorte internamente.

Após uma rápida e conturbada queda os dois logo estariam no chão de neve fofa que ele havia encontrado. Nicolas havia batido seu corpo varias vezes em troncos e galhos, mas nada que sua carne morta-viva não pudesse suportar, além disso, o solo macio permitiu que seu joelhos não fossem arrebentados pela queda de seu peso somado ao de Veronica.

Infelizmente a moça havia se ferido, ainda que seu corpo tivesse sido protegido pela maior parte das contusões pelo corpo de Nicolas, ela ainda era uma mortal.

Nicolas andaria alguns metros a frente para depositar cuidadosamente Veronica, ferida e inconsciente, no chão. Imediatamente o cainita mordia seu próprio pulso. O corte era fundo devido à força da mordida que era intensa devido à preocupação que o rapaz tinha por sua namorada. Sangue logo verteria com um fluxo intenso e constante.


- Veronica, meu amor , acorde!- Dava leves tapinhas para cortar o choque que a deixava inconsciente.


Sem demora, Nicolas depositava sua vitae na boca de Veronica. Ele sabia que a carniçal tinha um pouco de seu sangue para se curar mas, a julgar pela extensão dos ferimentos, sabia que ela precisaria de mais.


- Vamos, concentre-se na vitae para se curar, não pense na dor, apenas foque no sangue, vamos!
- Incentivava a garota.

O doce liquido viciante que escorreria garganta adentro de Veronica seria sua salvação para que pudesse se revitalizar daquele grande impacto.

Nicolas tinha de se apressar, pois ainda teriam de procurar abrigo do Sol na cidade. Atentava-se também com seus ouvidos para a explosão da aeronave que, se sua teoria do combustível estivesse certa, logo aconteceria. Ao menos sabia que estava a uma distancia segura, ainda assim evitaria olhar para o eventual clarão de fogo para não despertar o medo vermelho de sua maldição.
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit

Mensagem por Yassemine Queen Qui Abr 16, 2020 2:44 pm

Miles Keystone
PS 14/14; FV 7/7

- Escute! Quem eu sou não importa agora, o que importa é que eu caí de paraquedas nessa situação assim como você, mas pretendo sair dessa. - Eu achei essa espécie de comunicador com vocês. A energia parece ter sido cortada na cidade, então não temos sinais telefônicos, mas talvez isso ainda funcione. É seu? Você sabe como usá-lo?

Miles era um torturador, Sua capacidade manipuladora era extremamente eficaz quando a intenção era causar medo, extrair informações através da dor e desespero. Neste caso ele necessitária de muita empatia para reverter o quadro de surto em que Mary estava entrando. Ele ao menos tenta. Desamarra-la foi um bom começo mas ele logo corta este fio pedindo que ela acesse o aparelho em suas mãos. Mary apenas balança a cabeça em sinal de negação transtornada.

Nesse momento a menina diz:

- Eu sei os números.
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit

Mensagem por Reverendo Qui Abr 16, 2020 3:12 pm

EL DIABLO

ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit - Página 2 000_-_Avatar_El_Diablo


Lazarus não estava acreditando no que acabou de acontecer. Apesar do forte impacto e da gravidade do acidente suas escoriações foram mínimas, os Don das Trevas como sua senhora chamava foi benevolente com ele e o tornou muito mais resistente do que sua constituição física sugere. Passando a mão na cabeça frenéticamente o Marginal tatuado Vasculha o interior do Helicoptero procurando o casal  que viajavam com ele quando os gemidos de dor e sussurros de socorro são escutados fora da aeronava, era Ted Junior agarrando-se no que sobrou de sua vida enquanto se arrasta para distante dos destroços. Os olhos auspiciosos do Malkaviano avistam fumaça e suas narinas são invadidas pelo odor característico não tinha sombra de duvidas que os destroços poderiam explodir a qualquer momento. . .


. . . Lázarus retira um pedaço da aeronave que está fincada em seu braço e passa a mão em sua bagagem partindo em disparada na direção do sobrevivente com intuito de afasta-lo dos destroços pois estão prestes a explodir e pelo fato do homem ser o único conhecedor da região, afinal o Malkaviano é uma criatura completamente urbana não sendo capaz de se orientar em território campestre.
Código:
[spoiler="ações"]Lázarus vai pegar sua bagagem que é uma mochila e a maleta e irá correr em direção de TED Junior. Vou usar da minha Força 04 e Potência 01 para ergue-lo pelos ombros e afastar nós dois dos destroços procurando se possível um abrigo para a explosão que acredito ser em breve[/spoiler]
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Mensagem por Yassemine Queen Sáb Abr 18, 2020 10:26 am

Nicolas Rosselini
PS:8/13; FV:8/8

Verônica:  Escoriada.


Verônica sabia usar bem os poderes do sangue. Ela desperta em desespero de dor e susto. Porem logo Nicolas a alimenta e vagarosamente seu corpo consegue regenerar seus ferimentos mais graves, ela já podia andar normalmente apenas sentindo ainda poucas sequelas do impacto e o trauma do perigo pelo qual havia passado.

Nicolas tenta guiar verônica para um local distante do acidente. Algumas coisas começavam a complicar nesse momento. Eles haviam caído em um local adequado para uma queda, a densidade das arvores no local junto com a neve densa realmente foram fatores decisivos para a manobra de sobrevivência funcionar. Porem agora essas características estavam contra eles. A única referência que eles tinham era a fumaça vinda de um Helicóptero prestes a explodir. Essa referência sumia a medida que eles se afastavam do local. A desorientação causada pela escuridão das arvores altas e dificuldade de andar na neve agora eram seus maiores problemas. Nicolas não era o tipo escoteiro sobrevivente, muito menos verônica.

Eles ouvem a explosão. Agora além de fumaça eles tinham um referência de fogo do local da queda. Para onde seguir?
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Mensagem por Yassemine Queen Sáb Abr 18, 2020 10:59 am


Lazarus Morales [El Diablo]
PS:7/8 : FV:5/5
Status: Escoriado

O malkaviano cruamente retira o pedaço de ferragem que o prendia, sua fortitude absorve esse dano e ele agora apenas tinha leves escoriações, nada que um ponto de sangue não resolvesse.

Durante a queda muito da aeronave se perdeu, pedaços foram arrancados e nada estava no devido lugar. Lazarus procura por suas malas mas havia muita fumaça e seus auspícios o alerta que era hora de sair dali. Ele não as encontra seus pertences e nem mais o casal que ali estava antes. Ele se afasta e usa sua força sobrenatural para levar Ted Jr consigo.

Ele teve tempo retirar o piloto e tomar uma distância considerável até que finalmente houve o estrondo da explosão. O fogo era seu único ponto de referência agora. As árvores altas e a neve densa podia deixar qualquer um desorientado. Ele deveria definir os próximos passos.

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Mensagem por Mau Sáb Abr 18, 2020 11:18 pm








- Isso .. Beba - Apoiava Verônica em seus braços conforme a carniçal se alimentava e se curva.

- Você está bem? Desculpe te fazer passar por isso - Dizia carinhosamente enquanto ajudava a moça a se levantar. Também tirava o excesso de neve de suas roupas da neve.

Verônica era durona, estava acostumada com tiroteios, ferimentos graves e uso do sangue vampírico que corria em suas veias, mas mesmo assim seu namorado não hesitava em trata-la com afagos. Nicolas delicadamente tirava as mexas dos cabelos despenteados da frente do rosto dela e os ajeitava atrás das orelhas.

- Vamos precisamos nos ...

*BOOM*

O som da explosão interrompia sua fala.

Nicolas tirava um momento para analisar a seu redor: A escuridão era quase total, seria difícil, senão quase impossível, navegar por ali. Nem mesmo as estrelas poderiam ser usadas como referencia , já que as copas das arvores as tapavam e, mesmo que não fosse esse o caso , o céu estava completamente pintado de vermelho.

- Nós estamos em desvantagem agora ..
- Dizia mais para si do que para Verônica - Não temos referencia do caminho a seguir. Embora estejamos perto, basta nos perdemos agora e não chegaremos lá nunca - Coçava o queixo intrigado enquanto pensava alto - Temos de seguir pelo único ponto de referencia que temos agora, o fogo do acidente - Mesmo antes de terminar a frase já estaria puxando Verônica pelas mãos para que pudesse sair da neve fofa - A probabilidade é a de que o helicóptero tenha caído em direção à Niqsuit. Com sorte, quando chegarmos lá a trilha de arvores quebradas terá percorrido um traçado reto para a direção certa. A clareira formada também poderá nos ajudar a ter uma visão do horizonte.


E, sem mais delongas, partiria imediatamente em direção ao fogo de referencia.


- Esse céu e toda essa vermelhidão possuem um epicentro, com certeza. E esse ponto será Niqsuit.. - Olhava, sempre que houvesse possibilidade, para o céu procurando algum padrão vermelho de degrade que indicasse um ponto de convergência e, desta forma, uma direção a ser seguida.

- Esteja preparada, meu amor - Apontava para que sacasse o revolver - Florestas nunca foram um lugar seguro para nós .. E se houver algum lupino ou coisa pior por aqui, com certeza serão atraídos para investigar o barulho e chamas do acidente ...


Nicolas seguiria conforme o plano explicado à Verônica. Aproximaria-se com cautela do lugar do acidente. Também olharia se seu celular estava com algum sinal, ainda que fosse improvável devido aos fatores físicos e sobrenaturais.
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Mensagem por Reverendo Dom Abr 19, 2020 11:23 am

EL DIABLO

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Yassemine Queen escreveu:
PS:7/8 : FV:5/5
Status: Escoriado

Correndo com Ted junior nos braços para para afastar-se dos destroços em chamas Lázarus escuta a Explosão BOOMM! e o Clarão ilumina as arvores enormes e a vastidão de neve porém o Marginal tatuado não faz idéia aonde esteja e a que distância fica Nuqsuit. O Malkaviano não é afetado tão agressivamente pelo frio como o mortal que está em seus braços então ele decide cobrir Ted Junior com seu casaco de frio para transferir um pouco de conforto a vítima e o repousa em um lugar no chão para observar as chamas enquanto passa a mão na sua cabeça em seu tradicional Tique Nervoso e depois vira-se para Ted Junior para avaliar seu estado de consciência.

Lázarus: Ei... ei Cabrón você está bem ? Mesmo sabendo a resposta Lázarus precisa ter certeza do estado de consciência  de Ted Junior. Mantenha-se aquecido e me diga para que direção fica Nuqsuit. Creio não estarmos tãodistante.O Malkaviano sabe que Ted junior pode cair incosnciente a qualquer momento então ele resolve assegurar-se que terá a resposta de sua pergunta usando seu Don das Trevas para roubar os pensamentos e obter a resposta o mas rapido possivel.

Lázarus tem consciência de que  Ted Junior precisa de cuidados médicos urgente e o máximo que ele conhece de medicina é o que assistiu na série Grey anatomy, tendo isto em mente o Malkaviano avalia se é seguro aproximar-se das chamas para que a vítima fique mais aquecida e procura visualizar algo que possa usar para que Ted Junior possa ficar sentado ou deitado que não seja a neve. Feito isto o Malkaviano certificará se algo ainda pode ser aproveitado nos destroços (Kit primeiros socorros e de sobrevivência caso tenha) e se tiver tentará minimizar os ferimentos estancando com bandagens (Mesmo que improvisada).
Ações::

Procurar::
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Mensagem por Yassemine Queen Ter Abr 21, 2020 4:07 pm

Lazarus Morales [El Diablo]
PS:5/8 : FV:5/5
Status: Vigorado
Status do Piloto: Ferido -2

"- Mantenha-se aquecido e me diga para que direção fica Nuqsuit. Creio não estarmos tão distante."
O Piloto não consegue responder, havia perdido muito sangue, sua perna havia sofrido um corte profundo apesar de os tendões e maior parte da musculatura estarem íntegros. Logo perderia a consciência.

Lazarus não era uma criatura com vantagem em atributos mentais. E no máximo ele vira algo em algum seriado médico. Mesmo assim ele tenta pensar rápido e procurar alguma coisa nos escombros, foi um reflexo natural, havia muita coisa acontecendo e  tempo era curto. Ele enfrenta as chamas por alguns momentos mas logo ele percebe que o fogo era algo ameaçador, muito mais do que ele jamais imaginava quando mortal. Lazarus avista algumas coisas, uma maleta, sua mochila e o kit de primeiros socorros.

Ele definitivamente decide se afastar de perto do fogo algumas coisas ainda explodiam. Ele pega rapidamente o que queria e volta para o piloto. O vampiro percebe que não sabia muito o que fazer com aquele kit. Porem ele lembra-se que pode estancar o sangue com algumas lambidas e a presença de sua vitae no organismo de um mortal poderia agir automaticamente de forma curativa. Ele começa lamber a ferida, o gosto e o cheiro do sangue atiçam seus instintos, mas ele não estava tão faminto e consegue controlar a besta. Lazarus faz com que Ted Jr beba de seu sangue e aguarda um pouco enquanto ele acorda.

Atento ao seu redor e afastando do barulho das chamas ele houve um barulho por entre a árvores, algo se aproximava. Ele tinha a vantagem da iluminação das chamas a seu favor ele vê muito ao longe, certamente era o casal. Sobreviveram.
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Mensagem por Reverendo Qua Abr 22, 2020 9:39 am

EL DIABLO

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Yassemine Queen escreveu:Lazarus Morales [El Diablo]
PS:5/8 : FV:5/5
Status: Vigorado
Status do Piloto: Ferido -2

O piloto  estava inconsciente mas sua emorragia estava estancada e os ferimentos minimizados, Ted Junior não morreria ali, não pelos ferimentos. Lázarus passa a mão na cabeça em seu tradicional Tique Nervoso e retira a toca que colocou no aeroporto para que ocultasse parte de sua aparêcia peculiar e não chamasse tanta atenção e a guarda no bolso de trás de sua calça. O Marginal Tauado tatea os bolsos e retira o maço de gigarros e o isqueiro, o gosto da nicotina ajudava mesmo que psicologicamente a organizar seus pensamentos, um hábito que manteve desde quando respirava. Encarando as chamas a uma distância Segura Lázarus se recorda do sonho que teve com sua criadora: "Lazarus! La…..z…...uss! -  - Nuiqsut…Nuiqsut...Nui…..sut….sut. Nui……..Nut. Encontre….Encontre...Nuiqsut..."A voz de Catrina era intermitente, como se algo abafasse o som, ou como se a conexão de um rádio estivesse fraca e junto a  voz, ele ouvia o som de algo como uma tempestade, uma ventania muito forte. Ainda encarando a aeronava em chamas Lázarus repetepara si oque se recorda do sonho com Catrina: - A Espiral Vermelha.


Um barulho diferente de estalos nas chamas faz com que a atenção de Lázarus seja voltada para as arvores e a  iluminação que o fogo produz na arvores é suficiente para que os olhos auspiciosos de Lázarus perceba o movimento. Era o casal que viajava junto a ele e de alguma forma eles sobreviveram. O Malkaviano teve pouco contato com outros membros da sociedade Vampirica e mesmo sabendo que a maioria é egoista e segue apenas o proprio interesse o momento é de sobrevivência e uma aliança por conveniência é mais do que necessária agora. O Marginal tatuado usa as mãos na frente da boca formando um cone e grita para chamar a atenção do casal.

- Aqui . . . Estamos Aqui !
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Mensagem por Fox Qua Abr 22, 2020 4:10 pm

OFF:


Miles sente a decepção quando a resposta da mulher é um simples 'não', porém ele se vira surpreso ao ouvir as palavras da garota.

- Como assim sabe os números? - em tom áspero.

- Eu vi o outro tio colocar os números.

"Do que esta garota está falando?", pensa o Lasombra consigo mesmo enquanto ele olha para o aparelho mais uma vez. De certa forma ele não tinha tido tempo para analisá-lo com calma e só agora podia ver detalhes. Certamente, não era um aparelho celular comum, pelo modelo, mas podia muito bem funcionar como um. Ele tenta digitar um número, como se fosse fazer uma ligação comum, mas logo descobre que o dispositivo precisava ser liberado através de uma senha. Miles arfa, novamente em decepção, e põe o aparelho de frente à garota.

- Quais números ele apertou?

- Tio, me leva pra casa? - a menina segura o aparelho e pede meigamente.

- Os números! - Miles aumenta o tom em ordem. Sua paciência naquele momento começa a se esgotar.

- Só se você me levar pra casa! - a menina agora estava birrando com os braços cruzados.

Em um último resquício do máximo de serenidade que o Lasombra podia expor naquela situação, ele decide mudar a abordagem e tentar, com isso, obter respostas sobre os acontecimentos anteriores. Aquela criança, apesar da aparente inocência agira de forma estranha em todos os momentos que o Guardião a viu. A princípio, ele pensou que era coincidência, mas essa possibilidade vinha sumindo de suas suposições. Este era o momento para sanar essas dúvidas.

- De onde você veio afinal? Estava com aquele magrelo e depois com o velho. O que aconteceu? - Miles olha de soslaio para a mulher, que aparentemente estava em transe, abraçando-se na cadeira e chorando.

- Minha mamãe e meu papai foram pro céu! Minha vovó foi me buscar lá na cidade! Mas aí ela dormiu no ônibus e também foi pro céu! Você me leva pra casa? Se você me levar eu coloco os números pra você. Tio, por que todo mundo tá indo pro céu?

"Já chega! Ou essa criança é inútil ou se força a ser. Não tenho tempo pra histórias e essas baboseiras". Já irritado, Miles se agacha de frente à cadeira. Ele põe seu rosto deformado de frente ao da garota e olha diretamente nos seus olhos. Não era uma visão agradável para ela, certamente, já que seu rosto se contorce um pouco em susto, mas o Lasombra pouco se importava. Para ele, apenas seu objetivo importava, por isso invoca seu controle sobrenatural (Dominação 2 - Hipnotizar).

- Só vou dizer essa vez, coloque os números no telefone.

- Tio, me leva para casa por favor!

A hipnose havia falhado. Era a gota d'água. A partir desse momento, Miles esquece do cuidado que ele estava tendo com os arredores, dos seus planos para resolver a situação e de várias outras coisas que passavam pela sua cabeça. Aquela criança resistiu à sua Dominação, coisa que ninguém dessa cidade foi capaz de fazer. Como ela conseguiu? E ainda, como ela ousa? Seu rosto muda, adotando uma expressão ainda mais amedrontadora. Se sua disciplina não era capaz de retirar o que ele queria, havia outros métodos que eram.

- Você sabe o que as pessoas desse lugar vão fazer se encontrarem você?

- Não tio. Meu vovô tá me esperando!

- Eu vi o que fizeram com uma criança da sua idade. Amarraram uma corda no seu pescoço e prenderam ela no topo da igreja.

- Meu Deus, o que você está fazendo. - diz Mary limpando as lágrimas. - Kut, não se preocupe, eu vou cuidar de você.

- Cale a boca! - os olhos do Lasombra fitam a mulher numa ameaça silenciosa e ela olha de volta assustada, mas fica calada. Ele se volta para Kut. - Agora diga qual a senha se não quiser que eu entregue você.

- Só se você me levar para casa do meu vovô na floresta.

A garota falava, mas Miles realmente não escutava. Ele só iria relembrar essas palavras depois, pois no momento só tinha ouvidos para a resposta que ele queria e a falta dela o enfurecia. Porém ele dá de ombros, adotando a postura metódica de antes, e aperta os nós novamente das duas, colocando mordaças dessa vez. Se pura intimidação não funcionava, ele precisava de um método mais incisivo. O Lasombra vira as duas cadeiras de costas uma para a outra, para que as duas mortais não tenham visão uma da outra, mas para que ele possa ver as duas. Seu plano inicial, ou pelo menos um desvio que ele podia tomar, era o de usar a compaixão da mulher para com a menina para fazer ela falar, porém os papéis se inverteram. Kut era quem tinha as respostas e recusava-se a dá-las, no entanto, para seu azar, ele julgava que a pequenina não tinha a empatia necessária para que o sofrimento de Mary a fizesse abrir a boca. Sendo assim, a solidão era um sentimento melhor para essa situação em específico.

Ele se coloca de frente à criança com a faca de cozinha na mão.

- Vamos ver... Tem algo que tem me dado dúvida desde a primeira vez que a vi.

Ele faz um corte lateral no braço dela e prova o sangue que escorre. A menina começa a chorar. O sabor do líquido era comum, uma criança humana.

- Se você quiser que eu pare é só dizer os números. - Miles põe a lâmina contra a pele dela. - Aí eu solto você e poderá ir pra onde quiser. Eu até deixo a moça te levar.

Passos são ouvidos, assim como vozes ao redor da casa. A menina chorava e a moça começa a se debater na cadeira. Miles saca a submetralhadora.

- Última chance, criança. Eles já estão aqui e só eu posso fazer alguma coisa.

Os passos e vozes se aproximam, ouvidos na entrada da cozinha. O tempo havia acabado. Miles havia sido descuidado e agora pagava por isso com seu tempo e sua segurança momentânea. Era algo que podia acontecer de uma forma ou de outra, mas que atrapalhava sua progressão. Aqueles invasores iriam pagar com a vida.
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Mensagem por Fox Sex Abr 24, 2020 5:18 pm

OFF:

Miles havia amarrado suas reféns no centro da sala. Ele ouve o barulho da cozinha e se antecipa, aproximando-se até conseguir entender o que estava acontecendo. Eles foram detectados na casa e agora havia uma aglomeração de cidadãos em seu encalço. Eles abrem a porta da cozinha vagarosamente e começam a entrar em silêncio, segurando suas armas. O Guardião não vê opção a não ser confrontar os residentes, e claro que parte nele sentiria satisfação em dar cabo daqueles insolentes. Com a geladeira da cozinha como cobertura, ele convoca o Poder do Sangue para envolver o lugar em sombras (Tenebrosidade 2 - Mortalha das Trevas). Seu plano era cegar os alvos e eliminá-los sem reação, porém o abismo parece não ter respondido ao seu chamado e a mortalha recusa-se a surgir.

O Lasombra sente que as falhas anteriores começam a afetar seu sucesso nas ações atuais, no entanto ele não podia deixar que esses contratempos atrapalhem seu raciocínio e seu julgamento. No momento, 5 invasores já haviam entrado e ainda tinham mais. Se ele demorasse mais a agir, arriscava que os números superassem o seu poder. Era uma opção remota, claro, mas eram conhecidos os Vampiros poderosos que pereceram diante das massas devido ao seu ego tê-las subestimado. Sendo assim, Miles decide comandar as trevas de uma outra forma, crendo que uma nova tentativa lhe daria um resultado melhor. Ele se concentra para chamar os Braços do Abismo (Tenebrosidade 3) no centro do cômodo onde os habitantes estão, bem entre eles. As trevas parecem ter ouvido seu chamado e os tentáculos, retorcidos e poligonais como espinhos, surgem no meio da sala como se fossem os membros de uma criatura tenebrosa. A ordem é dada e as sombras começam seu ataque aos mortais.

O total de invasores era 7 quando os cinco tentáculos de dois metros se movem e prendem aqueles mais próximos com facilidade. O terror gerado por aquele acontecimento ensandece os presentes. As sombras surgem do chão prendendo braços, pernas e pescoço, sufocando os mortais. Aqueles que não estavam presos e ainda tinham coragem reagiram por impulso e tentaram atirar contra as sombras, mas tudo que conseguiram foi acertar seus comparsas. Miles, por sua vez, aproveitando o alvoroço, bombeia seu Vitae pelo corpo (Rapidez 2) e começa sua sequência de ações. Primeiro, ele usa a geladeira para fechar a passagem por onde os moradores haviam entrado. Sua força sobrenatural aplicada no chute faz com que a geladeira seja arremessada para a porta, esmagando o braço do oitavo invasor, que estava atônito sem saber se entrava ou se corria. Depois, o Lasombra se desloca até outra cobertura e começa a sequência de disparos de sua arma que elimina os mortais um a um. Em instantes a chacina estava completado, faltando apenas um ou dois do lado de fora que certamente correram em busca de ajuda.

Quando a tensão cessa, o Cainita começa a pensar em perseguir os demais, porém um estrondo é ouvido e o surpreende. Algo grande havia se chocado nos arredores. Algo bem grande. Ele passa os olhos pelas mortais, mas percebe que durante a confusão elas escaparam. As coisas certamente não estavam indo bem para Miles. Todas suas opções tinham ido por água abaixo. Esse sentimento negativo o consome por um momento, o que o faz associar o estrondo com a aranha gigante. O breve pensamento o preocupa, mas, para seu alivio, algo diferente é visto do lado de fora. Em uma montanha próxima, uma coluna de fumaça se ergue, indicando que algo havia caído ali. O Lasombra avalia rapidamente as opções e decide, por ora, investigar a fuga das reféns para depois escolher um rumo a seguir. Na sala, onde as cadeiras vazias estão, nada de útil é encontrado, e mesmo as amarras no chão não o davam uma resposta de como foi que as duas se soltaram.

"As coisas não parecem nada boas. Essa explosão pode ter sido intencional ou não, mas certamente servirá de distração. Agora terei que descobrir um jeito de resolver as coisas por mim mesmo." Apesar da decepção, o Lasombra tenta se manter calmo. Seu objetivo era mais importante, mesmo que agora ele tenha mudado um pouco com a comunicação impossibilitada. Seu próximo destino era um lugar alto, talvez a igreja novamente. Nesse meio tempo, muito tinha ocorrido e esconder-se já não era mais uma opção. O ideal era entender o que ocorria na cidade e escolher entre retornar ao subsolo ou resolver as coisas sob a luz escarlate na superfície.
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