O Convite de Lord Ashton

Novamente Tommy obtinha sucesso, mas não de forma avassaladora como o anterior. Assim que a visão terminava, Sebastian perguntava o que ele vira.

- Um tronco...

      Mas neste exato momento, sua fala foi interrompida pela mesma armadilha que ceifou a vida do templário séculos atrás. Um tronco descia e subia rapidamente, matando mais dois dos membros do grupo.

      Todos se afastam assustados, e Tommy percebe que precisariam utilizar uma nova tática para evitarem possíveis armadilhas.

- Acalmem-se, precisamos nos manter frios para continuar. É possível que hajam mais armadilhas, então precisaremos ter mais cuidado daqui para a frente. Gangrel e Hermínia, permaneçam cada um ao meu lado. O Gangrel pode enxergar melhor no escuro e ver o que há na nossa frente, a Tremere pode ir iluminando o caminho para o resto do grupo e ir investigando o que há no chão à nossa frente antes que possamos pisar em outra armadilha. Magnólia e Sebastian, vocês permanecem logo atrás de nós, cada um investigando as paredes e o teto de seu respectivo lado (direito e esquerdo) para evitarmos possíveis perigos. Os outros quatro, permaneçam preparados logo atrás de Magnólia e Sebastian, vamos prosseguir com cautela!

      E assim, o grupo seguia caminhando de vagar e cuidadosamente pelo restante do caminho.

Tommy Vercetti

O grupo se configurava de acordo com as recomendações do Giovanni. Antes de prosseguirem o Gangrel ia até a frente, abaixava-se passava a mão no chão como se estivesse limpando algo e em seguida soprava.

- Há um dispositivo bem disfarçado aqui no chão. Certamente ele pisou aqui e esse negócio disparou a armadilha. Como Tommy disse, devemos ficar atentos.

Sebastian fitava o Gangrel de forma estranha e o grupo seguia conforme Tommy havia sugerido. No caminho, o Gangrel e Hermínia encontraram mais 2 dispostivos de armadilhas. Então o grupo chegava em um lugar totalmente diferente. Eles precisariam atravessar uma ponte velha de tábuas. Embaixo, um abismo bem fundo. E agora?

Travessia:

Após ouvir a resposta, e intender seu significado, Amino, demonstra alguma preocupação, a insegurança lhe corrói, e ele desaba um semblante preocupado.
Sr Toczsek refaz a sua compostura e pensa em como sobreviver,... Ele considera perigoso a proximidade com Ashton e o grupo remanescente...
Mas a outra possibilidade, de enfrentar a fauna local, e a luz do dia, lhe parece aterrador,... Ele pergunta,
"- qual o motivo do festejo, Ashton?"

O grupo segue apesar das perdas, passando por mais duas armadilhas escondidas no caminho, até alcançarem um novo obstáculo: Uma velha ponte de cordas.

      Tommy olhava para o abismo abaixo dela e se perguntava se a ponte seria confiável.

- Algum de vocês consegue verificar se essa corda é firme o suficiente?

      Caso alguém percebam que não, bem... Tommy prefere nem pensar nesta hipótese. Caso acreditem que é possível passar pela ponte, o Giovanni precisa tomar a frente. Como aparente líder do grupo, eram necessários certos sacrifícios.

OFF: A não ser que alguém perceba que não é seguro passar pela ponte, segue a cena:

- OK, a não ser que alguém tenha uma ideia melhor, eu tentarei passar. Caso consiga, o resto de vocês tenta, apenas um por vez. Caso eu não consiga... Magnólia, tome conta do grupo!

      Então Tommy caminha lenta e cuidadosamente pela ponte, segurando-se firmemente na corda, à espera de conseguir chegar ao outro lado ileso. Neste momento, o Giovanni percebe que mesmo com os dons de Caim, eles poderiam ser incrivelmente vulneráveis. Tanto quanto qualquer mortal.

Amino

"- qual o motivo do festejo, Ashton?"

Lord Ashton sorria e então respondia: -Creio que logo irão descobrir por si mesmos... Amino percebe que havia ironia sutilmente impregnada nas palavras do anfitrião.

Eis então que um dos convidados começava a ter uma reação estranha. Repentinamente a vampira parecia sofrer de um mal súbito, como se tivesse tido um choque muscular. Ela começava a gemer e então olhava para Lord Ahston com um olhar de surpresa e ódio. Ela segurava uma bandeja que estava sobre a mesa com tamanha força que os dedos marcavam uma impressão no metal. Todos olhavam curiosos sem saber o que estava acontecendo. Lord Ashton esticava o tronco sem se levantar da cadeira como se quisesse ver a mulher de mais perto. Um sorriso sádico e um brilho nos olhos de felicidade e contemplação marcavam a face do anfitrião. Fumaça começava a sair pelos orifícios do corpo dela. Boca, nariz, ouvido... por fim começava sair fumaça até pelos olhos e pela própria pele. Ela começava a gritar em dor.

Pouco a pouco seus sentidos voltavam. Ele demorava um pouco se lembrar de onde estava e o que fazia antes de dormir. Então ele via que assim como ele os outros vampiros também começavam a acordar. Sobre a mesa de jantar alguns vampiros ainda dormiam. A mulher que passara mal não estava mais ali. Quando o Tzmisce esticava um pouquinho mais a cabeça via apenas uma pequena pilha de cinzas sobe a cadeira que ela ocupava. Lord Ashton, não estava mais ali. Somente os convidados...

Tommy Vercetti

- Algum de vocês consegue verificar se essa corda é firme o suficiente?

Alguns vampiros checavam a corda, mas aparentemente nenhum deles tinha conhecimento para afirmar se a corda era segura ou não.

- OK, a não ser que alguém tenha uma ideia melhor, eu tentarei passar. Caso consiga, o resto de vocês tenta, apenas um por vez. Caso eu não consiga... Magnólia, tome conta do grupo!

Magnólia não parecia gostar muito daquele pedido de Tommy, que agora começava a sua travessia. A medida que ele avançava para o meio, mais a ponte balançava e o que parecia ser uma simples travessia se tornava um verdadeiro desafio. De repente, logo que pisava em uma das tábuas ela se partia. Estava podre e não suportou o peso do vampiro. O Giovanni sentia seu corpo afundar rapidamente e por um ato reflexo ele conseguia se segurar com a mão esquerda em uma corda que passava na parte de baixo das tábuas. Seu corpo estava completamente suspenso no ar. Por muito pouco ele não havia caído. - Cuidado! Gritava Magnólia.

Tommy fazia um esforço e conseguia subir novamente e então, com mais cuidado conseguia completar a travessia. Após ele, Magnólia, Hermínia, e Sebastian atravessavam. O Gangrel, vendo o perigo da ponte, preferiu não arriscar. Seu corpo começou a sofrer modificações, seus ossos se estalavam, pelos cresciam por toda, seus braços criavam membranas e viravam asas ao passo que o corpo encolhia até que ele se transformava em um morcego e atravessa voando.

Aparentemente todos conseguiriam atravessar. No entanto, quando o penúltimo vampiro atravessava, ao chegar na metade da ponte outra tábua se quebrava, mas diferente de Tommy ele não conseguia pensar de forma rápida e simplesmente desaparecia no abismo escuro. O grito da queda era interrompido alguns segundos depois. O último vampiro, redobrou o cuidado com as tábuas e decidiu atravessar segurando apenas nas cordas e evitando pisar nas tábuas. No entanto, logo que começou a travessia as cordas se romperam bem no início da ponte e toda a ponte desabou com o vampiro junto.

Hermínia esticava o braço esquerdo com a palma aberta e uma tocha que estava fixada na parede voava rapidamente até sua mão. A tocha se acendia apenas com o olhar da vampira. Ela, Tommy e Mangólia se aproximavam da beirada do precipício. Ela jogava a tocha no abismo para ver as possibilidades de resgate do vampiro. A tocha afundava no vazio escuro até chegar ao fundo do poço seco. Era realmente uma queda fatal. O fundo estava repleto de estacas de madeira esperando para espetar o infeliz que caísse lá de cima. Os vampiros aparentemente não tinham morrido, mas seus corpos estavam atravessados por estacas de madeira em vários diferentes pontos. Era impossível resgatá-los com as habilidades que eles possuíam. Agora eles eram sete.

O grupo avançava pelo estreito corredor e então logo chegava em um corredor um pouco mais largo, de forma retangular, arquitetamente trabalhado e não apenas uma passagem rústica. Uma nova porta de grade de ferro mais forte que aquela que o Gangrel arrombara anteriormente. Do lado direito da porta uma escultura de pedra representando uma espada e do lado esquerdo outra representando um escudo. Em cima da escultura da espada uma corrente e uma argola, ambos de ferro e enferrujados, cobertos de lodo. Talvez o dispositivo que era usado para abrir a porta, mas que provavelmente havia se passado séculos desde a última vez que foi utilizado.

rolagem:

A travessia é tensa e Tommy procurava não olhar para baixo. Subitamente o som de uma tábua velha se partindo anunciava sua passagem para o reino do além, mas em um ato reflexo, ele conseguia segurar-se em uma corda. Cuidadosamente ele subia de volta e terminava seu trajeto.

Após ele, o restante do grupo passava, um por um. Exceto os dois últimos, que despencaram no abismo da morte. Hermínia iluminava o abismo e eles percebiam que os corpos dos caídos estavam trespassados por diversas estacas. Talvez estivessem em torpor e ainda pudessem ser salvos, mas no momento eles não tinham tempo e os 7 seguem adiante, ignorando o fato de que precisariam pensar em outra forma de retornar, caso saíssem dessa com suas não-vidas intactas.

Um corredor retangular trabalhado cuidadosamente. Uma porta de ferro, uma espada e um escudo. No topo da espada, uma estranha corrente com uma argola, cobertos de limo. Seria este o dispositivo para abrir a porta?

Tommy conduzia o grupo até próximo da porta e das esculturas. Caso a altura em que a corrente e a argola sobre a espada fosse acessível, Tommy tentaria tocá-la para ver como funcionava, enquanto pedia para Hermínia e Sebastian analisarem as duas esculturas, Magnólia analisar a porta e o restante vasculharem o corredor.

Tommy Vercetti


Tommy puxava levemente a argola, apenas para sentir o dispositivo. As correntes tilintavam e ele percebia que apesar de rústico e muito antigo certamente era o dispositivo que acionaria a abertura da porta.

Os outros vampiros analisavam cada detalhe do ambiente. Então Mangólia se interessava em alguma coisa e olhando para Tommy dizia:

- Logo acima do umbral da porta tem o desenho talhado em um pedregulho de uma espada do lado esquerdo e do lado direito tem o desenho de um escudo.. Para quê isso? Perguntava Magnólia confusa...

- Logo acima do umbral da porta tem o desenho talhado em um pedregulho de uma espada do lado esquerdo e do lado direito tem o desenho de um escudo.. Para quê isso?

      Para Tommy, isso respondia muito, exceto talvez o papel da corrente em tudo isso. Ele testava o peso das esculturas para saber se poderiam ser movidas. Em caso afirmativo, já tinha uma estratégia:

- Acredito que precisamos trocar a espada e o escudo de lugar. Você, Gangrel, e Hermínia, permaneçam preparados para caso a porta se abra, pois sabe-se lá o que pode sair dali. Sebastian, me ajude a mover essas coisas!

      Tommy tentava mover a espada para o lugar do escudo e pedia que Sebastian fizesse o mesmo com o escudo. Em seguida, tentaria puxar a corrente.

Assim, que já acordava, Amino, pensava a realidade, "ninguém alí, sabia quem era Ashton! Era possível que à essa ocasião, houvesse propósito, mas como desvendar esse enigma?" Amino anuncia em tom audível a todos: "- vamos vasculhar esse local, procurem qualquer coisa suspeita, ou pista!" No meio da frase ele lembra de estar no meio da mata, e se assustar com a própria voz...
Segue em tom mais baixo"- Precisamos manter o grupo unido, tanto quanto possível para podermos sairmos mortos vivos daqui!" ele diz isso lembrando da última ironia de Ashton!
( Auspícios um, percepção+investigação, e raciocínio+ocultismo para tentar relacionar a a brincadeira de Ashton, a algum conhecimento prévio)
Raiva como fogo se mostram nos olhos de Amino, a sua vida fora posta em risco no momento em que sua irmã precisa dele.
Toczsek se lembra da entrada, onde um cicerone dava as boas vindas, aparentemente preso no lugar, ele se sente preso da mesma forma, ele se motiva e intensifica a investigação! ( Um ponto de tv para sucesso no teste de raciocínio+ocultismo)

Tommy Vercetti


Ao mexer nas esculturas Tommy confirmava sua suspeita. Atrás delas havia dois dispositivos na parede, dois buracos, um em cima e um embaixo. Nas esculturas havia uma espécie de "pino" de pedra em cada uma, sendo que a escultura da espada se conectava no buraco de baixo e o escudo se conectava no buraco de cima, formando uma espécie de "senha". Ao conectarem-se conforme o desenho no umbral, Tomy escutava um estalo. Em seguida ele puxava a argola e a porta se abria.

- Acho que se você puxasse a argola da forma que as esculturas estavam postas, provavelmente "algo ruim" iria acontecer... já percebi que esse lugar está cheio de armadilhas... provavelmente para evitar que aventureiros não chegassem ao fim desta caverna.. parabéns, você foi bem sagaz.

- Parece que você conhece bastante este lugar...

" alt="" /> - Tanto quanto você!

Tommy notava que o clima pesava e aqueles dois vampiros começavam a se estranhar.

Após os dois vampiros quase se engalfinharem, o grupo andava poucos metros e então estavam em um salão enorme. Tão grande quanto o Hall do castelo. Parte parecia artificial, talhado e arquitetamente construído. Com paredes, a porta por onde eles chegaram, pilares, molduras. Mas ao fundo parecia algo natural. Havia uma fonte d'água que descia da parte de cima do lado direito da parede, formando um pequeno riacho com água cristalina que escorria para o lado esquerdo do salão e sumia entre as pedras no chão. Havia vagalumes nas paredes e voando pelo lugar que emitiam luzes coloridas transformando o lugar em um ambiente aparentemente mágico. Magnólia fixava os olhos em Tommy e então ela dizia apontando para o bolso do vampiro:

- Olha... aquele papel que você achou lá no castelo... está brilhando!
Tommy nem podia acreditar. Mas ao pegar o chumaço de folhas, a primeira folha dele parecia reagir com o lugar. Talvez as luzes dos vagalumes, o tom de luz certa... o fato é que ele podia ver, entre as letras o desenho de um mapa compatível com todo o lugar. E agora, onde eles estavam, no fundo do salão, perto da fonte d'água havia uma marcação com um X. Chegando mais próximo do lugar que o mapa indicava, Tommy encontrava um esquife todo em metal, lacrado e trancado com correntes. E agora?

A tática havia dado certo e assim que puxava a corrente, as portas se abriam. Nesse instante, Sebastian entra em uma discussão com o Gangrel, insinuando que ele sabia demais sobre todo o ocorrido (o que de certa forma, também passou pela cabeça de Vercetti) mas eles eram apenas 7 de acordo com sua última contagem, menos da metade do que havia entrado no castelo e não era hora de perder mais membros.

- Tudo bem, deixem essas discussões de lado e vamos ver o que tem lá dentro!

Ao adentrarem, o grupo de via em um salão tão grande como o do castelo, um local que de certa forma não parecia real, e sim fruto de uma visão onírica. Pilares e molduras na entrada, mas ao fundo, uma espécie de fonte gerando um pequeno riacho, porém, o mais estranho eram os vagalumes multi-coloridos voando pelo salão, dando um ar de sonho à toda a visão.

Magnólia o alerta que o papel em seu bolso estava brilhando, e com um ar de incredulidade, ele percebia que era verdade. A primeira folha brilhava, revelando uma espécie de mapa semelhante ao local onde estavam. Um "X" indicava um local próximo da fonte d'água, e aproximando-se, Tommy via um esquife metálico lacrado com correntes.

Então eles finalmente tinham encontrado. Seja lá o que os templários tenham prendido e Lord Ashton queira soltar, provavelmente estava ali dentro, mas por que o próprio não teria o libertado, sendo tão sábio e poderoso? Seria sábio abrir o esquife, mesmo sabendo que vários cavaleiros deram suas vidas para impedir que este mal fosse liberto no mundo?

O Giovanni quase se sentia arrependido de não ter incitado o grupo a sair do castelo e enfrentar a fera do lado de fora, ao invés de se embrenharem nesta armadilha, mas com a ponte caída e com tantos membros perdidos nesta missão, não era mais possível voltar atrás. Eles teriam de terminar o que começaram.


- Hermínia, magnólia, por obséquio, me ajudem a estudar este esquife. Procurem por qualquer coisa que nossos olhos não consigam ver! O restante, estudem esta câmara e procurem por qualquer coisa que possa ser útil!

Caso ninguém achasse nada de útil no esquife ou na câmara, Tommy testaria a dureza das correntes, então pediria para Hermínia e o Gangrel, ou qualquer outro membro que possua alguma habilidade capaz de parti-las, ajudarem-no a quebrá-las e abrirem o esquife.

Amino Ank Tockzek

O senhor Tockzek passava a investigar o local, levando a situação como se ele estivesse caído dentro de uma armadilha. Checava cada item e objeto dentro daquela sala de jantar. Nada de suspeito era encontrado, não havia sinal e nem rastro do anfitrião. A única coisa palpável que Amino conseguira descobrir fora a provável causa mortis daquela vampira que agora era apenas uma pilha de cinzas na presença dos demais. Ele passava o dedo nas cinzas e farejava os restos como se fosse um cão de caça. Havia presença clara de "prata em pó". Tudo indicava que a vampira era extremamente vulnerável a prata e muito provavelmente Lord Ashton sabia disso. Certamente, o sangue que ela bebera estava impregnado de pura prata. Como Lord Ashton fizera isto? Eis o verdadeiro mistério. No entanto, isso não vinha mais ao caso. E agora? O que Amino faria?

Tommy Vercetti

Seguindo as orientações de Tommy, Magnólia e Hermínia estudavam o esquife, enquanto os demais estudavam o local. Eles se espalhavam, cada um caçando alguma coisa. Magnólia e Hermínia conversavam entre si sussurrando. Hermínia parecia estar pronunciando um idioma que Tommy desconhecia. O gangrel farejava o chão, lambia a terra e cavava em alguns pontos, como se ele fosse um cão farejador. Sebastian apenas observava analiticamente com os olhos o lugar e os outros dois vampiros checavam a fonte do riacho.

- Encontrei isso aqui! Dizia ele com uma espada na mão, já bastante deteriorada, certamente a arma de algum templário que sucumbira ali.

- Senhor Vercetti, olhe isto aqui...
- Há inscrições em Hebraico por todo o esquife. São frases bíblicas. É como se fosse uma espécie de "selo", talvez algum tipo mantra sagrado com algum poder básico ou simplesmente uma paranóia religiosa de alguém que via o que está aqui dentro como um demônio...

O Gangrel se aproximava caminhando na direção de Tommy, Hermínia e Magnólia. Suas garras se abriam, negras, maciças e afiadas como lâminas de titânio, prontas para transformar em farrapos qualquer coisa...

Tommy percebia como habilidades sensoriais poderiam ser úteis para um imortal. Ele pedia para ver a espada deteriorada, em seguida passava-a para Hermínia, torcendo para que ela pudesse detectar algo importante nela.

Magnólia lhe indicava inscrições em hebraico no esquife. Frases bíblicas. Provavelmente o selo que utilizaram para prender sabe-se lá o que esteja ali, e muito possivelmente também serviria para soltá-lo.

Sim, era uma completa insanidade o que estavam fazendo ali, e o Giovanni realmente se arrependia de não ter bolado uma estratégia para enfrentarem o lobo fora do castelo ao invés de se aventurarem neste caminho suicida. Infelizmente, ele fez uma péssima escolha, mas não iria demonstrar isso para o grupo, eles já deveriam estar assustados demais com tudo isso. Tudo o que podiam fazer agora era continuar com essa tarefa suicida e torcerem para não encontrar a morte final.

- Alguém aqui sabe ler hebraico? Poderia ler o que está escrito aí? Tenho quase certeza de que esta é a chave para abrir o esquife!

Enquanto isso, Tommy pedia para que todos se preparassem para o caso de algo hostil sair de dentro do esquife.

Tommy Vercetti

Ao pegar a espada Hermínia concentrava-se e parecia estar em outro mundo. Ela parecia completamente desligada a tudo a sua volta. Enquanto isso o Gangrel golpeava as correntes do esquife com suas próprias garras na intenção de cortá-las. Um pulso eletromagnético, ou seja lá o que fosse aquela luz meio branca e azul lançava o vampiro com força e velocidade a metros de distância. Nada havia acontecido às correntes.

Logo que Hermínia voltava a si ela mordia seu próprio pulso, derramava algumas gotas de sangue sobre a lâmina da espada, que brilhava em um amarelo dourado e sua lâmina parecia recuperar a vitalidade. Ela entregava a espada para Tommy fazendo um sinal positivo com a cabeça, enquanto ao mesmo tempo
O Giovani golpeava o esquife e tudo o que o trancava se partia como papel, assim como a própria espada. Tommy abria o esquife com cuidado. Dentro, um corpo seco e decrépito com roupas transformadas em farrapos, destruídas pelo decurso do tempo. Sebastian se aproximava...

- Se derramarmos um sanguinho na boca dele, acho que ele acorda... terminava com um sorriso irônico.

Assim como o próprio Tommy quando olhava nos olhos de um cadáver, Hermínia entrava em um transe ao tocar a espada. Enquanto isso, o Gangrel usava suas garras para estraçalhar as correntes do esquife, mas todos se espantam quando uma espécie de raio de luz o repele, jogando-o a metros de distância.

hermínia voltava a si, mordia o próprio pulso, derramava sangue na espada, que brilhava em um tom dourado, e parecia nova em folha, como se recuperasse sua antiga vitalidade. Ela entregava a espada a Tommy e fazia um gesto positivo com a cabeça. Era uma honra segurar tal artefato, mas a responsabilidade nos ombros do Giovanni era forte, e ele sentia que suas ações poderiam ter levado todos que o seguiram à morte certa. De qualquer forma, ele não poderia demonstrar arrependimento, pois isso destruiria a moral do grupo, então golpeia com toda sua foça sobrenatural o esquife, destruindo-o por completo, da mesma forma que a espada se estilhaçava em suas mãos.

Tommy esperava um monstro de enxofre, com chifres e asas de morcego sair e destruir a todos, mas o que ele via era um corpo seco e decrépito como o de um cadáver mumificado, então se perguntava, talvez em um tom mais alto do que pretendia:

- Um vampiro?

OK, então Lord Ashton queria que eles encontrassem um antigo vampiro em torpor. Agora restava saber o que ele desejava que fizessem com ele. Ele desejava que o matassem ou que o acordassem? Pessoalmente, Tommy se sentia mais atraído pela primeira opção, pois um vampiro antigo e potencialmente poderoso acordaria faminto e o grupo poderia ser apenas o sacrifício que Ashton esperava oferecer ao antigo.

Sebastian: - Se derramarmos um sanguinho na boca dele, acho que ele acorda...

- Alguém aqui possui algum objeto de madeira consigo?

Tommy Vercetti


Tommy sentia-se "decepcionado". Depois de todo aquele alvoroço, um lugar tão bem guardado e cuidadosamente vigiado para esconder o corpo do que um dia talvez fora um vampiro? Seria um arqui-inimigo de Ashton? Ou talvez um aliado de Ashton? Ou nenhum nem outro? Não importa. A opção de destruir aquela coisa enquanto ainda estava morta era o pensamento favorito de Tommy.

- Alguém aqui possui algum objeto de madeira consigo?

- Ainda bem que você falou antes que eu fechasse o ferimento... Dizia Hermínia dando um sorriso após interromper o processo de cicatrização. Seu pulso já estava quase tocando sua boca. Ela esticava o braço. Algumas gotas de sangue flutuavam, a vampira fixava seu olhar naquele rubro líquido que, em um piscar de olhos aumentava seu volume exponencialmente tornando-se uma estaca de madeira com uma ponta já afiada. - Cortesia da casa! Dizia ela jogando a estaca para as mãos do Giovani.

Sebastian mordia seu pulso e o esticava para que as gotas de seu próprio sangue caíssem na boca daquele corpo decrépito.

- NÃAAAAAO!

Ainda meio atordoado o Gangrel levantava desesperado e saltava sobre Sebastian. Os dois caíam no chão em lados opostos e logo se levantavam como dois animais que preparavam-se para uma briga.

- O que você acha que está fazendo, animal?!

- Não podemos fazer isso! É perigoso demais!

- Se não fizermos isto, Lord Ashton nos matará! É a única forma de sair daqui vivos!

- Você não vai reanimar essa coisa! As palavras do Gangrel vinham ameaçadoramente carregadas de certeza. Suas presas saltavam e suas garras se alongavam. Os demais do grupo se assustavam com o iminente combate, afinal o resultado de um combate era sempre incerto e as suas consequências eram sempre imprevisíveis. Magnólia, Hermínia e os outros dois vampiros olhavam desolados para Tommy esperando que ele fizesse algo...

Mal havia pedido e a Tremere já lhe improvisava uma estaca. Essa mulher era realmente útil, se todos conseguissem sair desta armadilha com suas não-vidas intactas, o Giovanni tentaria estreitar relações com este clã obscuro.

      Enquanto pensava, Sebastian tomava uma atitude no mínimo precipitada. Ele cortava o próprio pulso e o aproximava da boca do corpo seco.

- Sebastian, espere!

Gangrel: - NÃAAAAAO!

      O Gangrel que recém havia se levantado joga-se contra Sebastian para impedir que uma possível catástrofe ocorresse. Ambos caem no chão e se levantam, preparados para uma luta. Todos os outros ficavam calados e Tommy sentia seus olhares sobre ele para tomar conta disso.

- Parem com isso! Sebastian, por acaso você tem algum motivo que desconhecemos para acordar a criatura ou apenas deseja morrer mais cedo? Algumas gotas de sangue podem ser o suficiente para acordá-lo, mas não irão saciar a sede de um antigo adormecido a sabe-se lá quanto tempo! Com certeza, assim que acordar, nós seremos o prato principal de um antigo em frenesi!

      Então Vercetti segurava a estaca e se ajoelhava próximo do corpo, analisando o local onde ficaria seu coração.

- Não tomem mais atitudes bruscas como essa, já somos menos da metade do que eramos quando chegamos ao castelo! Gangrel, agradeço por ter impedido que uma catástrofe sem precedentes ocorresse, mas peço que no momento  mantenha suas garras voltadas para esse daqui!

      Tommy não rezava desde que era um garoto, mas pela primeira vez em décadas fazia um sinal da cruz antes de seguir adiante com seu plano. Então, ele segura a estaca firmemente e com toda sua força sobrenatural a enterra no peito da criatura.

      Caso tudo ocorra como planejado, então ele morde seu pulso e derrama algumas gotas na boca do cadáver, na esperança de que ele acordasse, mas não pudesse atacá-los.

Cão farejador! Prata, essas palavras pairavam sobre a cabeça de Amino, "- Ashton sabia muito sobre todos os presentes!" Ele fala em tom audível aos presentes, contando o provável motivo da morte da vampira!
Seguido de um:
"- o que Ashton quer conosco? O que ele planeja?"
Senhor Toczsek aguarda a reação dos presentes, e vai investigar o salão onde havia música e o jardim!( Auspícios um)

Tommy Vercetti

- Parem com isso! Sebastian, por acaso você tem algum motivo que desconhecemos para acordar a criatura ou apenas deseja morrer mais cedo?

Sebastian fitava Tommy como um garoto indisciplinado e ignorava a indagação do Giovanni, permanecendo em silêncio. O mafioso sabia que precisava tomar todo cuidado possível com aquele corpo, se é que aquilo fosse mesmo um vampiro. Ele se aproximava e mirava a estaca no intuito de acertar o coração da criatura e só então o acordaria. Um feito bem pensado. No entanto, segundos antes de enterrar a estaca, Tommy percebe uma movimentação suspeita em suas costas. Apesar de concentrado no alvo ele estava atento ao que acontecia à sua volta.

Um dos vampiros, que até agora pouco havia se manifestado, mas que ele tinha ouvido falar se chamar Lincoln, um sujeito de quase 2m de altura e fisicamente avantajado, movimentava-se como um vulto cobrindo a distância entre ele e Tommy em um piscar de olhos. Sim! Tommy estava sendo atacado e seria um ataque surpresa, sem reação, se ele não tivesse percebido o movimento. Porém, aquele vampiro parecia muito versado na arte do combate e com um simples movimento, quando Tommy piscou, estava com seu corpo totalmente imobilizado. Uma chave de braço colocava Tommy em uma situação bastante desconfortável e a estaca caía no chão. Naquela posição Tommy ainda podia ver quando o outro vampiro, com quem ele ainda não havia falado, também movia-se como um relâmpago, golpeando Hermínia e imobilizando-a totalmente no chão.

- Fique parado onde está! E então o Gangrel apenas olhava para os demais, e permanecia imóvel como estátua ao mesmo tempo que Sebastian caminhava como se fosse o dono da situação, aproximava-se de Tommy e chutava a estaca para longe, enquanto dava uma cuspida próximo do Giovanni.

- Magnólia, querida. Você podia por gentileza derramar seu sangue sobre a boca desse cadáver...

Magnólia caminhava até o esquife e estranhamente obedecia o pedido de Sebastian derramando seu sangue sobre aquele corpo, como se ela fosse uma marionete.

- Desgraçado! Você vai matar a todos nós se fizer isto!
Tommy escutava um "crack" e em seguida o grito de dor de Hermínia. Em um simples movimento aquele vampiro quebrava alguma articulação da vampira. Ele tentava olhar quando sentia Lincoln pressionar ainda mais, ameaçando fazer o mesmo caso o Giovanni tentasse olhar para Hermínia.

Sebastian apenas sorria, sínico. O corpo da criatura começava a sofrer espasmos musculares...


Dados:9, 5, 2
TOMMY VERCETTI rolou 3 dado(s) com dificuldade 6 para percepção + prontidão e obteve 1 sucesso(s)

Dados:10, 5, 4
TOMMY VERCETTI rolou 3 dado(s) com dificuldade 6 para força + briga e obteve 1 sucesso(s) + 1 potência

Dados:10, 10, 2, 6, 7, 9
LINCOLN rolou 6 dado(s) com dificuldade 6 para força + briga e obteve 5 sucesso(s)

Amino Ank Tockzek


A prova de que Ashton sabia mais deles que eles imaginavam gerava um burburinho na sala. A preocupação tomava conta dos presentes. No entanto a pergunta de Amino sobre o que Ashton desejaria deles ficava sem resposta. Ninguém sabia, aparentemente. O Tzmisce decide investigar sozinho o lugar. Checava um lugar e outro. Objetos, fendas, qualquer coisa que pudesse dar uma pista. Ele não encontrava nada, para o seu desgosto. Exceto um mapa... sim, o mapa escondido atrás de um quadro de Adão e Eva que estava em uma das paredes. O mapa indicava algum lugar dentro do próprio castelo, embora não estava claro o que pudesse significar aquilo. Poderia tanto ser algo importante, quanto nada.

Amino começa a repassar mentalmente a situação, quando ele chegou Magnolia comia uma maçã,... "-Mas ainda falta um Adão!" Balbuciava baixo sem querer. Continuava pensando: "O fato de se saber, uma de nós, capaz de comer, era no mínimo curioso, e porque a maçã, justo a maçã? E por que o quadro de Adão e Eva? " "-Justo Adão e Eva" lhe escapava pelos lábios novamente!
Sem perceber que seus lábios interromperam seu fluxo mental: ele continua: " e por que junto o judeu? Da etnia do cristão, e de toda essa mitologia anterior? - Ashton, sabia da maçã, sabia da prata, sabia do mapa, e sabia do judeu! " " - talvez ao invés de ser expulso do paraíso, ou expulsar alguém do paraíso; ele queira ser reintegrado ao paraíso! - o que ele quer de volta?" Fala em tom de surpresa, olhando o x do mapa!
Ele volta instintivamente para junto do grupo, mostra o mapa e comenta onde o encontrou, diz: "- Vamos para o jardim o único lugar onde ainda não vasculhei" ele de súbito, pensa, ainda falta a tentação! Será o cicerone do jardim? Bem vindos?
Investigação no jardim,...( Auspícios um)

Quando tudo parecia finalmente terminar, quando um brutamontes (que até agora não havia se manifestado) o ataca com velocidade surpreendente. Tommy consegue por pouco perceber o ataque, mas não é capaz de contê-lo e era imobilizado com uma chave. Ao seu lado, outro vampiro fazia o mesmo com hermínia.

Sebastian caminhava pela sala e chutava a estaca que caíra da mão do Giovanni, antes de cuspir no chão próximo a ele. Maldito almofadinha traidor. Ainda pior que isso, ele claramente dominava Magnólia para acordar o antigo. Será que ele também estava controlando os outros dois?

Hermínia tentava falar, mas seu captor a fazia engolir as palavras, enquanto aquele que segurava Tommy o impedia de olhar para a Tremere.

- Sebastian, não faça isso, vai matar todos nós!

Quando as gotas caiam na boca do defunto e seu corpo começava a convulsionar, Tommy se desesperava. Ele então olha para o Gangrel.

- Acabe com Sebastian!

Ele esperava que no mano a mano, o Gangrel desse conta do traidor. Caso algum dos vampiros que seguravam Tommy ou Hermínia decidissem ajudá-lo, teriam de soltar o Giovanni ou a Tremere, o que poderia dar tempo para que um deles pegasse a estaca do chão e penetrasse no coração do antigo antes que ele acordasse completamente. Caso o Gangrel fosse capaz de matar Sebastian e os dois brutamontes estejam sendo controlados por ele, o controle acabará e mesmo que não consigam empalar o antigo a tempo, ao menos estarão todos do mesmo lado contra ele.

Amino

Amino tentava encaixar as peças daquele quebra-cabeça. Algumas coisas pareciam fazer sentido... ou não fazer sentido nenhum. O Tzmisce tentava encaixar as pistas, ou pelo menos o que ele julgava ser pistas de um grande mistério montado por Ashton. Havia ainda, para o vampiro, um lugar a ser investigado. O jardim. O vampiro passava pela porta principal, seguido pelos demais vampiros. Alguns acompanhavam de perto, curiosos, o que o tzmisce estava fazendo. Outros estavam tão perdidos em seus pensamentos que apenas seguiam o "efeito manada".

O jardim estava da mesma forma que o vampiro havia visto quando chegou. Amino conferia o lugar com seus sentidos aguçados, na tentativa de achar algo diferente. Já havia vasculhado tudo no local e não encontrara nada. Estava já pensando que era tudo paranóia sua quando algo diferente chamava sua atenção. Não... diferente não... no mínimo, perturbador. Próximo da fonte, caído no chão, um pedaço de papel desgastado com o verso para cima. Estava molhado pelo vapor d'água. Ao conferir o pedaço de papel Amino não conseguia acreditar no que via: A foto que Anka carregava em sua carteira. Na foto, o casal de irmãos juntos... Tinha sido deixada propositalmente ali ou por Ashton? Alguém deixara cair e não havia percebido? Ou teria sido a própria Anka deixando uma trilha? Talvez o vampiro teria que descobrir por conta própria...