O Convite de Lord Ashton

Tommy Vercetti; Pds: 12/13; FdV: 06/06; Vit.: Ok


Tommy: Coragem: 3 sucessos
Magnólia: Coragem: 2 sucessos

Tommy começa a acreditar que eles faziam parte de um joguinho de distração de algum ancião entendiado e o vampiro começa a pensar numa forma de procurar a saída dentro do jogo... mas antes o Giovani acredita que precisaria descobrir qual era o jogo.

- Trancada. Seja lá o que Ashton esteja fazendo, ele nos quer aqui dentro! Alguém aqui alguma vez já ouviu falar sobre esse tal Lorde Ashton? Sabem alguma coisa sobre ele?

Os demais vampiros que haviam ficado na sala de jantar começavam a chegar. Pouco a pouco eles formavam um círculo enquanto Tommy fazia a sua pergunta ao grupo. O sujeito com o volume estranho na cintura então descruzava os braços e finalmente falava alguma coisa.
- Meu mentor é um estudioso do clã Gangrel e suas origens. Certa vez ele me falou sobre um tal Lord Ashton. Esse Lord Ashton teria vários escritos sobre as origens do nosso clã. Mas não estou certo que o Ashton que nos recebeu e o que escrevera os manuscritos sejam a mesma pessoa... Ele então se interrompia mexendo nas suas calças. Abria uma espécie de zíper na parte de trás da roupa. – Ah, esse negócio já está me incomodando... Então uma calda negra e peluda igual a de um lobo ou um cão pastor saía para fora. Magnólia olhava para Tommy e fazia uma enorme força para conter uma risada.

- Certo. É o seguinte, precisamos fazer o joguinho do desgraçado se quisermos sair daqui. Pelas minhas contas, agora somos 14. Não faço ideia do tipo de coisas que esse sádico tenha preparado para nós, então proponho em nos dividirmos em 7 duplas para investigar este castelo. Vamos nos dividir e em uma hora e meia, voltemos a este ponto para reportar o que descobrirmos!

O sujeito grande e forte que ameaçara matar Ashton momentos antes se irritava e dizia olhando para Tommy com um olhar furioso.
- Que palhaçada de joguinho que nada! Quem foi que te colocou no comando aqui? Não vou aceitar ordens de um mariquinha de cabelo lambido! Se quiser me dar ordens vem pra monomancia primeiro, mané!

Ele andava para um lado e para o outro gesticulando, abrindo os braços e batendo a mão no peito num claro gesto de desafio a Tommy. O Giovanni já havia percebido que ali parecia ter vampiros de todos os clãs e todas as seitas possíveis. Estava bem claro que aquele era um típico Brujah do Sabbá.
- Quer saber duma coisa, eu tô fora dessa palhaçada! Ele dava alguns passos em direção a porta enquanto esbravejava: - Somos cainitas, somos predadores! Não um bando de mariconas pra ficar preso por uma mera porta! Quem tá comigo?! Afirmava ele confiante olhando para trás. Sete vampiros se juntavam a ele. Somente o sujeito de calda e outros poucos ficavam com Tommy.

Como num piscar de olhos ele movia-se até a porta. Tommy mal pôde acompanhar o movimento com os olhos. Com um potente chute a porta se abria, fazendo um estrondo. Tommy podia ver novamente o Chafariz. Tudo estava como antes quando o Giovani havia chegado, exceto pelo mordomo que não estava recebendo os convidados. O mesmo corvo pousava novamente na mesma fonte e dava o mesmo piado. O suposto Brujah caminhava para fora. Olhava em volta e dizia com um sorriso confiante dando uma última olhada para Tommy antes de virar as costas para ir embora de vez: - Bom jogo pra vocês, otários! Dizia ele balançando a cabeça em sinal de reprovação à ideia de Tommy.

Tommy começava a se sentir um idiota e Magnólia já dava alguns passos em direção à porta. No intervalo de um piscar de olhos um lobo enorme surgia na frente do Brujah, como se sempre estivesse ali, embora não estava antes. Tommy mal teve tempo de falar alguma coisa ou de piscar os olhos quando a cabeça do vampiro rolava até a porta, o tronco estava preso às garras da pata direita e a cintura e os membros inferiores presos às garras da pata esquerda. As vísceras ainda caíam no chão quando três vampiros aproveitavam a brecha e se tornavam vultos em movimento de rapidez para fugir enquanto o predador estava ocupado. Novamente Tommy não sabia se agora eram três lobos ou se era o mesmo que se movia com uma velocidade alucinante. Mais três corpos eram desmembrados instantaneamente. Uma morte horrível para se ter, mesmo para um Membro. Vendo que não conseguiriam passar pelo lobo, os demais sobreviventes corriam desesperados e gritando de volta para perto de Tommy.

O enorme lobo pulava na porta, entrando agora no Hall do castelo. A fúria no olhar da fera, presas e garras enormes banhados em sangue.




O gosto ferroso do sangue surgia na boca do Giovanni com aquela cena. Vencidos pelo Medo Vermelho, a metade dos vampiros tentavam fugir desesperados procurando uma saída. O mafioso, mesmo diante daquele terror conseguira manter sua postura de coragem. Magnólia, por incrível que pareça também não fora vencida pelo Rõtschrec. No entanto ela estava visivelmente consternada e o Giovanni sentia o momento em que ela segurava sua mão esquerda, como se encontrasse ali o seu porto seguro.

Amino, com uma resposta seca, diz: "-O meu ramo principal, de negócios, é a hotelaria. Mas minhas preocupações recentes estão em Denver, procuro minha irmã por lá!" Ele se distancia indo em direção a música. Mas demonstrando atenção a uma resposta...

Amino Ank Toczek; PdS.: 12/13; FdV: 08/08; Vitalidade: ok


Amino respondia de uma forma seca a pergunta da vampira. Ela por outro lado retrucava: - Ah sim, nesse caso não somos concorrentes... Ela terminava com um sorriso curto e rápido e saía na direção oposta à que Amino caminhava. Talvez o modo como o Tzmisce respondera fizesse encerrar a conversa.

Eis então que uma porta dupla se abria no salão. O mesmo sujeito que havia feito a recepção anunciava:
- Senhores, o jantar será servido agora. Por favor, queiram me acompanhar.

Os pequenos grupos de vampiros começavam a entrar primeiro, seguidos pelos vampiros solitários. Um deles chamava atenção por ser bastante feio, talvez um nosferatu ou um tzmisce... talvez por isso não conseguira se misturar. Ou apenas não quisera se misturar. Logo restava apenas o grupo de Tommy e Amino no salão principal.

A sala de jantar era enorme e realmente comportava muitas pessoas. O ambiente era retangular, com vários metros de comprimento. O mesmo piso xadrez, um papel de parede antigo, um relógio enorme, de madeira marcava as horas. Eram exatamente 21h. Havia-se passado 3h desde o por do sol. Uma mesa posta no centro da sala de jantar comportava cerca de 30 pessoas, o Giovanni poderia supor facilmente. Em cima da mesa, de madeira, havia mais de 20 humanos, de todos os tipos físicos, sexo, idade, cor. Entre eles havia até um sujeito judeu e uma mulher usando burca. Era o único humano completamente vestido. Os demais estavam nus ou semi nus. Os humanos estavam apáticos, como se estivessem afetados por um profundo transe. Os vampiros poderiam alimentar-se à vontade. Na ponta final da mesa havia uma cadeira com alguém de pé por trás dela, provavelmente esperando que todos se sentassem para que ele também pudesse fazê-lo. A sombra de um dos pilares cobria o corpo do sujeito. Era possível ver apenas um esboço de um homem. Sua face só seria revelada depois que ele sentasse, pois a cadeira recebia luz normalmente.

Sala de Jantar:

O estranho vampiro com o volume nas costas revela possuir uma cauda. A cena poderia até ser engraçada, se não fosse pelo fato de um antigo estar brincando com eles como um gato brinca com um rato antes de matá-lo. O vampiro feral revela que o anfitrião muito provavelmente era um estudioso Gangrel, mas novamente surgia a dúvida se aquele quem os recebeu realmente seria o tal Lord Ashton.

      Tommy expunha sua ideia de trabalharem em equipe, mas isso foi o suficiente para um brutamontes ficar enraivecido e precisar mostrar que era o macho alfa do local. Ele lançava um desafio em voz alta para mostrar quem mandava ali, mas Tommy apenas o encara.

- Bem, não creio que precisemos nos matar por isso. Não sou o líder daqui e nem tenho essa pretensão. Se deseja sair, vá em frente, e boa sorte! - Dizia o Giovanni abrindo espaço para o gorila passar pela porta. Enquanto ele o fazia, Tommy observava atentamente enquanto outros o seguiriam. Se eles conseguisse sair numa boa, ele também o seguiria, senão...

      A cena foi muito rápida e mais brutal do que Vercetti imaginava. Ele não se lembrava da última vez que se assustou tanto, ao ver um enorme lobo destroçar o brutamontes, e o mesmo ocorrer com outros que o seguiam, de forma tão rápida que sua visão mal podia notar os detalhes. Antes que ele pudesse gritar para fecharem as portas, os sobreviventes entravam correndo e Magnólia segurava sua mão. Infelizmente, o lobo também entrava. Sua visão era apavorante, olhar em seus olhos era como olhar para a morte certa e muitos dos presentes não conseguem encará-lo e fogem. Tommy não era um especialista em feras selvagens, mas sabia que demonstrar fraqueza perante um predador era suicídio, e tentava se manter firme. Magnólia permanecia ao seu lado. Era uma mulher de coragem. Mas apenas isso não seria o necessário para expulsar a besta. Fugir estava fora de questão, pois pela velocidade da fera, ela o alcançaria em segundos.

      Por alguma razão, neste momento ele se lembra da cauda do vampiro que havia falado há poucos momentos. Dizem que os Gangrel possuem uma estranha ligação com feras selvagens. Caso o Gangrel não tivesse fugido, Tommy se dirigia rapidamente a ele.

- Hey, você, consegue falar com essa coisa? Diga que não iremos fugir, vamos fazer parte do joguinho de Ashton!

Amino, sente-se como uma folha se desprendendo da árvore, ele tenta olhar para trás, e ver o sorriso de Magnolia, era como uma despedida, ele o retribuí,...
Em sua aventura, para saber de onde vem a música, ele é interrompido pelo anúncio do jantar, ele faz uso de seus dons de sangue ( auspícios 1) para estimar de onde vem a música. Diante do banquete, ele se aproxima do judeu, toma um ponto de sangue, e volta a se preocupar com a música e com sua irmã...

Tommy Vercetti; Pds: 00/13; FdV: 00/06; Vit.: --

- Hey, você, consegue falar com essa coisa? Diga que não iremos fugir, vamos fazer parte do joguinho de Ashton!

O Gangrel também parecia muito assustado mas também conseguira manter o controle e estava numa posição defensiva, quando o Giovani falava com ele. Ao ouvir Tommy, o vampiro fazia um aceno positivo com a cabeça. O Gangrel com a calda começa a aproximar-se lentamente da fera com movimentos que imitavam animais e enquanto emitia rosnados e grunhidos tentando estabelecer a comunicação. A fera por sua vez passava seus olhos vermelhos em todos que estavam ali dentro, enquanto babava saliva e sangue dos vampiros que já haviam sido mortos. Ela exalava um odor fétido. Ignorando completamente o Gangrel, ela tornava-se apenas um vulto envolvida em fúria, destruindo dos os vampiros que estavam tomados pelo medo vermelho dentro da sala. Magnólia segurava a mão do Giovani ainda mais forte e após um segundo restava só a Toreador, o Giovani e o Gangrel vivos.

Uma brisa fria vinha do lado de fora entrando no salão, passando pelo corpo de Tommy. Um sentimento de derrota e o pressentimento da morte tomava conta de seu coração morto. Não havia como fugir, não havia como lutar, não havia diálogo. Ao que parece todos pagariam pelo erro daquele cainita do Sabá? Ou todos pagariam por ter aceitado o convite? Será que aquela fera era um monstro de estimação de Lord Ashton ou seria o próprio Ashton se divertindo? Será que ele mataria a todos de qualquer forma? Talvez essas dúvidas passavam pela cabeça de Tommy antes de sua morte. Ou então, talvez as lembranças de outros tempos, de sua vida mortal viriam em sua mente... Seja como for tudo agora parecia ficar em câmera lenta. Sim... era o fim. Em um novo movimento, em um novo vulto o gangrel perdia a cabeça e seu corpo caía seco no chão. A fera movimentava-se do fundo do salão onde havia matados os demais vampiros e agora avançava sobre Tommy e Magnólia, que estavam no centro. A Toreador tentava se proteger atrás de Tommy. Mas era em vão. O mundo era injusto e o mundo das trevas, ainda mais. Depois do Gangrel, aqueles olhos vermelhos moviam-se na direção do Giovanni, que ainda tentava esboçar uma reação. O vulto de olhos vermelhos abocanhava o pescoço e o ombro direito de Tommy, arrancando seu braço e um pedaço do pescoço na mordida. Com a pata direita apoiando na cintura do mafioso, forçando o corpo do vampiro a cair no chão. Aquela pata impunha uma força sobrenatural insana. O cainita podia jurar que ela conseguia imprimir uma força de toneladas. Tommy via a casa de uma outra perspectiva. Do chão. Ele começava a perder os sentidos quando ainda escutava o grito de Magnólia sendo morta. Sangue dela espirrava no rosto de Tommy. Era o fim do mafioso.


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Tommy Vercetti; Pds: 12/13; FdV: 06/06; Vit.: Ok

- Tommy! Tommy! Alguém chamava seu nome.... - Acorda! Ele sentia alguém tocando seu braço. Pouco a pouco seus sentidos voltavam. Ele demorava um pouco se lembrar de onde estava e o que fazia antes de dormir. Então ele via Magnólia descabelada, como se ela estivesse acabado de acordar. Sobre a mesa de jantar muitos vampiros ainda dormiam. A mulher que passara mal não estava mais ali. Quando o Giovani esticava um pouquinho mais a cabeça via apenas uma pequena pilha de cinzas sobe a cadeira que ela ocupava. Lord Ashton, não estava mais ali. Somente os convidados...

Mas o que era aquilo? Estava acontecendo de novo? Outra vez?! Tommy tinha certeza que tinha encontrado a morte final... O brujah fanfarrão... a fera no salão... Teria tudo sido um sonho? Uma premonição? Talvez até seria, mas sabe o que era perturbador? O Brujah e os outros três que tinham sido mortos do lado de fora do castelo não estavam ali... não haviam acordado após o sono que apagara todos depois do jantar. E a face de Magnólia estava não só descabelada... mas desconcertada! Na verdade, todos que estavam ali estavam com uma expressão muito confusa e pavorosa.

Desesperado, Tommy pede ao Gangrel que fale com a criatura, mas todo o esforço é em vão. O monstro estraçalha os fugitivos, para em seguida voltar-se a eles. Quando o Gangrel é morto, Tommy percebe que o mesmo ocorrerá com ele, e pouco pode fazer quando a criatura abocanha dolorosamente seu lado, derrubando-o o no chão com uma força e velocidade incrível. Ele ainda é obrigado a ver Magnólia ser despedaçada antes que a enorme cabeça da fera se volte novamente para ele. A besta o toma, e tudo acaba rapidamente...




- Tommy! Tommy! Alguém chamava seu nome.... - Acorda! - Tommy levanta-se de um salto. Era Magnólia. Tommy respira fundo (mesmo não precisando fazê-lo mais). Que dejavu era esse? Aquilo tudo realmente teria acontecido? Seria uma ilusão? Apenas o ancião brincando com suas mentes?

- Mag, por favor me diga, qual é sua última lembrança?


      Caso a Toreador tivesse passado pelo mesmo que ele, tudo seria mais fácil, os adormecidos também se lembrariam e não sairiam para fora. Tommy percebe que os três rebeldes mortos fora da mansão não estavam entre os adormecidos. Aquilo realmente teria acontecido? Como ele e Magnólia ainda estavam vivos?

      No caso de Magnólia se lembrar de tudo, Tommy pede que ela apoie-o, então se aproxima dos vampiros acordando para falar a eles.

- Atenção, sei que vocês passaram pelo mesmo que eu e repito, não tenho pretenções de mandar em ninguém, mas peço que me ouçam caso queiram sair desse castelo com suas não-vidas. Não cometam o mesmo erro que os outros cometeram, não saiam do castelo. Esse tal de Lord Ashton está brincando conosco e precisamos permanecer unidos se quisermos vencer seu joguinho macabro. Em vez de duplas, proponho que permaneçam unidos. Vamos investigar este castelo e descobrir o que este sádico deseja de nós! (Carisma + Liderança).

      Caso não obtenha o sucesso desejado, Tommy pede que Magnólia o ajude com seus dons de persuasão. Caso os presentes concordem com ele, Tommy agrupa-os da seguinte forma. Os dois membros de aparência fisicamente mais forte ficam respectivamente em primeiro e último lugar. Tommy caminha ao lado do primeiro, guiando o restante do grupo pelo castelo. Logo atrás dele vão magnólia e a maioria dos sobreviventes, e por fim, o último cobria a retaguarda do bando.

Tommy Vercetti

- Mag, por favor me diga, qual é sua última lembrança?

Claramente pasma e amargurada ela dizia com dificuldades: - Aquela besta... no salão principal... as lágrimas começavam a brotar nos olhos da vampira. ...e então morríamos. Ela secava seus olhos enquanto olhava para as cadeiras vagas. - Precisamos sair daqui, Tommy! Pela primeira vez o Giovanni via insegurança na voz de Magnólia. Sua voz estava trêmula. Ter provado a morte, parecia tê-la abalado.

Os outros vampiros começavam a acordar. Todos assustados. O assunto era o mesmo. Cada um tinha uma reação diferente, no entanto, todas ruins. Tommy sentia que precisava fazer alguma coisa e, talvez agora sem o brujah fanfarrão, e após todos morrerem, certamente os outros lhe dariam mais ouvidos desta vez.

- Atenção, sei que vocês passaram pelo mesmo que eu e repito, não tenho pretenções de mandar em ninguém, mas peço que me ouçam caso queiram sair desse castelo com suas não-vidas. Não cometam o mesmo erro que os outros cometeram, não saiam do castelo. Esse tal de Lord Ashton está brincando conosco e precisamos permanecer unidos se quisermos vencer seu joguinho macabro. Em vez de duplas, proponho que permaneçam unidos. Vamos investigar este castelo e descobrir o que este sádico deseja de nós! (Carisma + Liderança).

Carisma + Liderança: 1 8 10 8 5 10 = 3 sucessos

Palavras como "estou de acordo" ecoava por toda a sala de jantar. Tommy tinha a anuência de todos os vampiros. Suas palavras traziam esperança e confiança ao grupo e agora ele os liderava. O relógio, novamente marcava meia noite.
Eles caminhavam até o salão principal novamente. Tudo estava como se nada tivesse acontecido. A porta da saída fechada, nenhuma mancha de sangue no chão... O problema... é que todos tinham as mesmas lembranças. O salão principal tinha três portas. Uma para a sala de jantar, a outra que saída do castelo e uma terceira porta pela qual eles ainda não haviam entrado.

Amino Ank Toczek; PdS.: 13/13; FdV: 08/08; Vitalidade: ok


Amino usava os seus dons sobrenaturais para tentar descobrir de onde vinha a música. Não foi difícil descobrir. Bastou seus olhos seguirem o caminho do som que ele descobria uma vitrola bem antiga colocada em um alpendre no alto do salão principal. Apenas uma música velha, tocada por um disco e um aparelho velho.

Mas, para que se preocupar com a música se havia um jantar, sangue de graça, não é mesmo? Aparentemente o anfitrião havia pensado em todas as preferências e havia mais presas do que predadores. Alguns vampiros movimentavam-se como um vulto para chegar à sua presa, exibindo alguns níveis de rapidez antes de se alimentarem. Gritos e gemidos começavam a ecoar por todos os lados do salão. Algumas vítimas sentiam prazer, outras sentiam dor e gritavam.

Assim que termina de se alimentar, Amino vê que alguns convidados, por outro lado, iam muito mais longe. Um deles, não satisfeito em apenas secar o corpo, começava a comer a carne viva do corpo de um garoto de 7 anos. Naquele exato instante suas presas estavam dilacerando os músculos da coxa, que já estava arrancada do corpo. Havia sangue sobre a mesa em alguns pontos e até um esguicho de sangue que escorria pela parede ao lado do relógio de madeira.

Eis então que Lord Ashton surgia e sentava-se em sua cadeira. Ele usava um terno branco, impecável, que cobria todo o seu corpo. Por cima do terno usava uma capa, na cor azul claro. Era a primeira vez que, desde transformado em vampiro, Amino via uma cor tão parecida com o azul do céu que ele via em seus dias de humano. Uma barba bem aparada cobria o seu rosto e seus olhos eram parcialmente cobertos por seu cabelo, ligeiramente longo mas que não chegava a alcançar os ombros, penteado para trás do meio da cabeça para trás e caídos na frente do rosto e de lado do meio para frente. Um discreto sorriso marcava seu rosto, ele parecia satisfeito com a presença das visitas e parecia haver uma determinação forte em seus olhos. Após contemplar todos os presentes ele dizia:

- Obrigado cavalheiros... E olhando para as vampiras presentes... - E damas... por atenderem ao meu convite. Após pousar os olhos em cada um dos presentes ele continuava, com um tom sereno e sério. - Esta, será uma noite que ficará marcada em nossas memórias para sempre. Uma noite especial...

Ele olhava mais uma vez sobre os convidados e dizia: - Mas antes de tudo... gostaria de saber se alguém tem alguma pergunta...

Certamente Ashton havia pensado em todas as preferências dos convidados. Certamente ele conhecia cada um dos vampiros que ali estavam, afinal até mesmo um judeu havia ali para ser bebido por Amino. Os pensamentos do vampiro voltavam-se para sua irmã. Onde estaria Anka...?

Tommy ouvia diversos comentários favoráveis e sentia-se mais satisfeito, embora isso fosse apenas o começo para saírem deste problema.
O salão principal não demonstrava nenhum sinal do ocorrido, mas todos ainda tinham as lembranças e três dos que ousaram sair já não estavam presentes.

- Bem, eu creio que nosso "anfitrião" está brincando com nossas mentes. Alguém tem alguma ideia do que possa estar acontecendo?

O salão principal onde estavam tinha três portas, uma das quais ainda não haviam aberto. Infelizmente eles teriam de arriscar a se aventurar por esta.

Tommy segue com o grupo na ordem definida anteriormente e caminha até a porta.

- Alguém de vocês é capaz de perceber o que há do outro lado antes que eu a abra?

Caso ninguém seja capaz, ou não seja notado nada de perigoso, Tommy abre a porta, dizendo para o vampiro ao seu lado e os demais atrás dele estarem preparados.

O senhor Toczsek se surpreendia com as informações que seu anfitrião demonstrava ter. Um pouco chocado com alguém que precise de carne além de sangue,... Entre outros, previsto por seu anfitrião, lhe passa pela cabeça; "será, Ashton, conhecedor do evento que envolve, a mim e Anka" ele se aproxima de Ashton no intuito de perguntar... "-Meu anfitrião, o motivo de eu ter vindo à sua recepção, foi o rastro que minha irmã deixou, -ela desapareceu, -sabe alguma coisa sobre sua desventura?" Amino aproveita a ocasião para atestar o caráter de Ashton, Ank, observa os lelecs nas próximidades, em seu anfitrião, pela porta onde foi a recepção, e nas janelas da sala de jantar. ( Auspícios um+ koldunismo, especialidade lelecs)

Tommy Vercetti

- Bem, eu creio que nosso "anfitrião" está brincando com nossas mentes. Alguém tem alguma ideia do que possa estar acontecendo?

Todos ficavam calados após a pergunta do Giovani. Então após um período de silêncio um sujeito na casa dos 30 saía entre o meio dos vampiros, tipo de poucos amigos, ou talvez fosse apenas o que parecia ser. Até o momento ele estivera calado o tempo todo. Estava um pouco consternado com a situação como todos ali.




[color:b20e=ff0000]- Tommy, é isso não é?! Meu nome é Sebastian! Indagava apontando o dedo para o mafioso. - Bem, aparentemente ninguém sabe o que está acontecendo, ou se sabe está negligenciando a informação. Ele andava para um lado e outro enquanto falava e por fim apoiava as mãos na cintura e ficava parado de frente ao grupo. - Ouvi dizer que o clã Ravnos tem a habilidade de projetar ilusões nas mentes de seus alvos. Mas... o problema é que alguns morreram durante essa "ilusão". A questão é que eu não sei se essas ilusões podem tem o poder de fazer isto. Além disso.... eu achava que os Ravnos era um clã praticamente extinto. Seria um azar muito grande, não... eu diria que seria uma chance de 1 em 1milhão sermos atraídos para o ninho de um Ravnos... e pior ainda, um Ravnos ancião! Isso definitivamente é quase improvável!
A maioria concordava com o que Sebastian dizia. O problema é que isso não respondia nada.

Tommy decide então explorar um ambiente que eles ainda não haviam entrado.

- Alguém de vocês é capaz de perceber o que há do outro lado antes que eu a abra?

Magnólia chegava próximo à porta. Olhava para Tommy e após um segundo fitava a porta novamente. Sua pupila dilatava e ela parecia concentrada, encostando o ouvido próximo à porta. - Acho que não há nada do outro lado... pelo menos, nada que esteja vivo.

Tommy então abria a porta como se uma armadilha estivesse preparada para eles. Mas não havia nada na sala. Era uma sala de estar, bem menor que o salão principal. Havia alguns objetos, vasos decorados, quadros nas paredes e outra porta no lado oposto de onde eles entraram. As paredes tinham um papel de parede na cor azul, o piso agora não era xadrez, e sim, cinza. Era iluminado por duas lâmpadas amarelas, uma na parede esquerda e uma na parede direita. Não havia janelas. Tinha uma estante pequena com livros e uma estátua no centro da sala, bem como um pequeno sofá, para duas pessoas, bem antigo.

A estátua no centro parecia uma estátua grega, do signo de Aquário. Uma mulher que segurava um vaso. Nesse instante uma voz saía de dentro do vaso da estátua. Era como se houvesse um sistema de som colocado dentro da estátua.
- Estão se divertindo? Pois eu estou!! E muito! Hahaahaha uma gargalhada terminava a frase. Parecia que a pessoa realmente estava encontrando muita graça naquilo. A voz surgia novamente dizendo: - Há um caminho que leva a uma câmara secreta no nível subterrâneo do castelo. Cheguem até a câmara subterrânea e estarão livres! A voz sumia novamente...

Quando Tommy perguntava se alguém tinha ideia do que se passava, o único a responder era um homem que estivera calado até então. Ele cita um certo clã, Ravnos, capazes de criar ilusões. Tommy já havia ouvido algo sobre eles, algo como vampiros ciganos, mas nunca viu um pessoalmente e nem mesmo sabia se eles realmente existiam. Seria tudo isso alguma forma de ilusão? Tudo parecia muito surreal para Tommy, e a ideia de existir um clã de vampiros capazes de criar ilusões tão elaboradas o assustava, seria este mesmo o caso?

Finalmente, o grupo decide investigar o castelo. O Giovanni estava preparado para algum tipo de armadilha ao abrir a porta, mas felizmente isso não ocorreu. Cuidadosamente ele entra, guiando os restantes e observando o local. Cores diferentes da outra sala, uma estante com livros, uma estátua, um sofá, vasos decorados, quadros e outra porta. Quando pensava por onde começar, uma voz saia de dentro da estátua.

- Estão se divertindo? Pois eu estou!! E muito! Hahaahaha- uma gargalhada terminava a frase. Parecia que a pessoa realmente estava encontrando muita graça naquilo. A voz surgia novamente dizendo: - Há um caminho que leva a uma câmara secreta no nível subterrâneo do castelo. Cheguem até a câmara subterrânea e estarão livres! A voz sumia novamente...

Desgraçado, o maldito sabia que estavam ali. Haveriam câmeras escondidas os filmando?! Isso não importava muito no momento, apenas sair logo dali.

- Não liguem para as provocações, mantenham-se focados e vamos sair daqui!

Tommy tentava manter o grupo coeso. Antes de seguir para a próxima porta, ele pedia que esta sala fosse completamente investigada. Ele e Magnólia inspecionavam a estátua, enquanto ele pedia para o restante do grupo fazer o mesmo com a estante de livros, os quadros, os vasos e qualquer outro detalhe que acharem importante. Caso nada de mais fosse encontrado, eles seguiriam para a próxima porta, usando a tática anterior.

Amino Ank Toczek; PdS.: 13/13; FdV: 08/08; Vitalidade: ok


Amino tinha ido ao encontro de Ashton porque acreditava que poderia encontrar alguma informação de sua irmã. Assim que o anfitrião abria espaço para dúvidas, o Tzmisce não hesitava em ser direto e revelar o verdadeiro e único motivo por estar ali.

"-Meu anfitrião, o motivo de eu ter vindo à sua recepção, foi o rastro que minha irmã deixou, -ela desapareceu, -sabe alguma coisa sobre sua desventura?"

Ashton interrompia tudo o que fazia e fixava a atenção em Amino. Então com um sorriso aberto ele respondia:
- Sim, eu sei que sua irmã desapareceu. No entanto... eu não faço a mínima ideia de onde ela esteja!

Desconfiado de Ashton Amino abria o domínio do Auspícius para tentar captar qualquer impressão do anfitrião. Enxergando através da mais sensível membrana e captando as mais sutis vibrações do ambiente e entrando em contato com os espíritos inanimados, Amino obtinha uma informação importante: Lord Ashton era um indivíduo muito poderoso e sem nenhuma humanidade. E mais... a leitura que Amino tinha com os leleks fazia-o concluir que ele tinha sido atraído para uma perigosa armadilha.

Tommy Vercetti

- Não liguem para as provocações, mantenham-se focados e vamos sair daqui!

O grupo concordava com o Giovanni e começavam a perceber que apesar de haver vários vampiros diferentes, de diferentes clãs e seitas, era melhor que se mantivessem unidos. Tommy e Magnólia investigavam a estátua  mas não encontravam nada no objeto. As buscas pareciam em vão, não havia pistas de nada em lugar nenhum exceto quando repentinamente Tommy percebia que havia um pedaço de papel escondido atrás de um dos quadros. Tommy pegava o pedaço de papel e constatava ser um pequeno amontoado de escritos, talvez 5 ou 6 páginas, já amareladas e a bastante estragadas pelo decurso do tempo. O título:  "Cartago..."

Numa breve folheada e uma sutil e rápida lida em algumas partes, parecia que os manuscritos contavam a história de uma cidade chamada Cartago. De repente outra coisa acontecia. Um ruído enorme era emitido dentro do castelo. Então Tommy e os outros viam o teto do castelo se recolhendo como a capota de um carro conversível. Agora o castelo parecia um enorme labirinto a céu aberto.
- Aaah merda! Isso não é nada bom! Exclamava o Gangrel.
- Que legal! Se sairmos para fora, morremos! Se ficarmos aqui parados... morreremos quando o sol nascer! Reclamava o tal Sebastian que falara anteriormente com Tommy.

O grupo passava pela porta e então estavam em um enorme, comprido e largo corredor. Ele fazia uma curva logo à frente para à esquerda. Havia enormes janelas de vidro do lado direito e do lado esquerdo pequenos armários, com bandejas, taças, talheres e alguns objetos antigos em exposição naqueles armários.


Dados:3, 9
TOMMY rolou 2 dado(s) com dificuldade 6 para investigação e obteve 1 sucesso(s)

O máximo que o grupo conseguiu encontrar na sala foi um amontoado de escritos de 5 ou 6 páginas antigas sobre Cártago. O nome não era estranho a Tommy, ele se lembrava de ter ouvido isso nas aulas de história quando ainda era um humano. Guerras púnicas, conflito com Roma, uma nação comercial, algo assim. Pelo fato de estar escondido dessa forma, ele acreditava que os escritos teriam alguma importância no jogo de Ashton, então decidia tentar ler o quanto conseguisse para tirar algo de proveitoso dos escritos e guardá-lo consigo.

      Enquanto ele lia, um ruído estrondoso assustava a todos, e o teto do castelo se movia até deixar o céu estrelado à mostra. Até o momento, nada de ruim, o problema é que isso os forçava a agirem mais rápido, pois agora não tinham proteção contra o flagelo solar.

      Rapidamente, Tommy guiava o grupo pela porta seguinte, até um corredor. De um lado do corredor haviam enormes janelas, e do outro, pequenos armários com bandejas, taças e utensílios antigos. Tommy olha pelas janelas em busca de qualquer coisa importante que a vista pudesse revelar, enquanto pedia para Magnólia e o restante do grupo revistarem os armários e seu conteúdo.

- Procurem qualquer coisa importante. Atenção especial para alavancas escondidas. Tenho esperanças de que haja alguma passagem secreta por aqui!

OFF: Ao final do corredor existe alguma porta ou ele termina ali mesmo?

Tommy Vercetti


Pela janela Tommy podia ver a paisagem natural nas imediações do castelo. Picos, floresta, um vale por onde passava um rio, uma natureza bastante preservada e uma neblina que pairava sob toda aquela paisagem. Algumas nuvens escuras cobriam parte das estrelas e da lua. Seguindo as orientações do Giovanni um grupo de vampiros encontrava um interruptor atrás de um dos armários. Parecia um sistema bem antigo e artesanal. Na verdade era uma alavanca que ao ser puxada por Tommy fez um estalo. Um sistema de engrenagens girou por baixo do chão e, no final do corredor, o piso se abriu, dando passagem para uma escadaria que terminava lá embaixo, em uma porta velha e grande, de madeira.

- Tenho um pressentimento de que agora é que o joguinho desse tal Ashton realmente vai começar de verdade... dizia Sebastian.
Os vampiros olhavam para Tommy e aguardavam dele a iniciativa.

Uma natureza bastante preservada em um vale coberto por uma estranha neblina. Era isso o que Tommy constatava ao olhar pelas janelas do castelo. Atrás dele, os outros convidados investigavam os armários e encontravam uma espécie de interruptor.

      Ao ser chamado para dar uma olhada, o Giovanni percebia que não era exatamente um interruptor, mas não sabia para que servia. Ao tentar movê-lo, ele descobre acidentalmente que era uma espécie de alavanca, e quando o puxa, pode escutar o som característico de engrenagens e roldanas antigas se movendo, enquanto o piso se abria, dando origem a uma passagem que terminava em uma grande e antiga porta de madeira.

- Tenho um pressentimento de que agora é que o joguinho desse tal Ashton realmente vai começar de verdade... dizia Sebastian.
Os vampiros olhavam para Tommy e aguardavam dele a iniciativa.

- Talvez, ou talvez não. O que interessa é que se ficarmos aqui, seremos carbonizados pelos raios de sol, então nossa melhor saída é seguir adiante!

      Novamente, Tommy seguia na frente e parava em frente à porta. Quando o restante do grupo o alcançava, ele pedia para Magnólia tentar escutar ou perceber algo do outro lado. Desta vez não seria necessário pedir que os vampiros se preparassem, ele apenas estava repetindo a tática anterior, então abria a porta, dando dois passos para trás, para aproximar-se dos outros.

Tommy Vercetti

Magnólia assentia com um sinal positivo indicando que eles podiam entrar. Do outro lado o grupo de cainitas encontrava um ambiente um pouco diferente. Um novo lance de escadas continuava descendo. Mas agora eles estavam em um lugar completamente rústico, escuro e úmido.




Não era possível ver o que havia mais a frente. Uma vampira assumia a ponta do grupo. Seu nome era Herminia. Ela fazia um sinal com a cabeça para Tommy e com a permissão do Giovanni ela ia um pouco mais a frente.



A vampira apontava o dedo indicador direito para cima. Uma pequena chama surgia em seu dedo iluminando o ambiente e então o grupo seguia. Ao caminhar um pouco eles chegavam a um grande salão. Tudo escuro. Ela fitava alguns pontos do lugar e então tochas que estavam fixadas nas paredes se acendiam uma após a outra e logo era possível compreender o lugar. Um salão grande, paredes e piso de pedra, com mesas enormes, bancos de madeira bem rústicos e antigos. Havia teia de aranha para todo lado, poeira. Havia utensilhos velhos sobre as mesas e um instrumento de corda bem antigo. A impressão que o Giovanni tinha era que ele e os outros eram os primeiros a estarem naquele local a séculos. No final uma porta em forma de grade e feita em aço ou ferro que certamente era a única saída dali. Ao lado da porta um esqueleto humano.

Os túneis à sua frente eram escuros demais para que Tommy pudesse enxergar sem auxílio, então uma das sobreviventes tomava a frente, criava uma pequena chama em seus dedos e iluminava o caminho.

      O grupo agora via-se em um grande salão, e várias tochas nas paredes iam ascendendo-se uma após a outra assim que eles adentravam o local. Um local rústico, com piso e paredes de pedra tosca, móveis de madeira antigos. Teias de aranha e pó indicavam que ninguém pisava ali há um bom tempo.

      Do outro lado do salão, uma porta com grades de metal ao lado de um esqueleto humano.

- Magnólia e Hermínia, poderiam fazer o favor de investigarem os objetos desta sala? Você, Gangrel, veja se consegue enxergar o que há além desta porta, e se essas grades podem ser partidas. Sebastian e o restante, revisem as paredes e o chão em busca de qualquer coisa. Eu terei uma conversinha com o Signore Scheletro aqui!

      Tommy não era um bom necromante. desde sua criação, sempre esteve mais envolvido com os negócios familiares (sobretudo os ilícitos) do que com o lado ocultista da família, mas precisaria utilizar o pouco que sabia da magia Giovanni para descobrir o que fosse necessário. Infelizmente, parece que o pobre cadáver já não possuía mais olhos para que Tommy tivesse um vislumbre de suas últimas visões (OFF: A não ser que órbitas vazias contem). Tudo o que lhe resta é estudar o esqueleto. O Giovanni duvidava que ele tivesse sido deixado ali apenas para "enfeite".

Tommy Vercetti

Tommy em relação ao lado oculto de sua família parecia um cristão que faltava a todas às missas e quando surgia um momento de apuro clamava pela ajuda de Deus. Sua mente, sempre voltada aos negócios, não aos negócios da família, mas aos seus próprios negócios, acabara por assim negligenciar, talvez até esquecer os dons obscuros dos Giovannis. Ele dobrava um dos joelhos de frente para o esqueleto enquanto os demais seguiam suas ordens. O Gangrel mexendo na porta de metal ao seu lado às vezes até atrapalhava a sua concentração com aqueles tinidos agudos quando o outro mexia no metal. Apesar de ser um lugar grande, era fechado.

Seria possível ver o que aquele esqueleto viu? Não havia globos oculares ali... ainda assim o Giovanni tentaria. Ele encara as duas órbitas no meio da caveira enquanto abria sua ligação com o mundo dos mortos. Vozes disformes começam a ser ouvidas, o mundo perde a cor e tudo fica em um cinza mórbido. Uma gargalhada macabra.... Um grito de desespero... Gemidos... Choro. Ele estava conectado com o mundo dos mortos. E por Cain! Mesmo tendo negligenciado tanto o lado obscuro de sua família, Tommy conseguia com facilidade “voltar” 500 anos atrás e ver como aquele ser tinha morrido. Era como andar de bicicleta. Ele podia ficar muito tempo sem fazê-lo que ainda assim, quando precisasse, o faria. Seria por isso que teria sido abraçado? Havia uma habilidade inata em Tommy com o sobrenatural que ele desconhecia? A visão surgia... Era como se Tommy estivesse lá, vendo tudo.
O esqueleto que um dia fora um homem, vestido como um cavaleiro templário corria por um corredor cavernoso. Ele estava ferido, gravemente ferido e perdia muito sangue. Ele chegava até a porta de metal onde o Gangrel estava agora, mas pelo lado de dentro. Olhava para trás com desespero no olhar. Com um golpe certeiro sua espada cortava uma corda que ao se partir fazia girar todo um sistema de roldanas, correntes de ferro e engrenagens. Algum sistema, sem volta, tinha sido ativado. Ele então se jogava do outro lado da porta de metal que se fechava. Então ele se sentava onde seu esqueleto estava. A espada manchada em sangue caía no chão. Estava fraco sem forças. Ele checava seu ferimento no abdômen e no peito. Uma risada sem graça. Sabia que não sobreviveria. Então ele tira um livro, a caneta de tinta e um pequeno pote de tinta e começava a escrever com suas mãos trêmulas e já imprecisas. Era um diário e Tommy podia ler, como se o livro estivesse à sua frente.




A visão de Mark se escurecia e a caneta caía no chão...

Assim que Tommy acorda ele vê que todos estão em volta dele, curiosos.
- Faz um tempão que você tá aí parado olhando pra essa caveira... Dizia Magnólia, meio assustada.
- Encontramos apenas coisas velhas. Dizia Hermínia.
- E a porta está aberta... dizia o Gangrel com um sorriso de satisfação no rosto. O metal estava todo recortado por garras.
- Você viu alguma coisa nesse esqueleto? Indagava ansioso e particularmente curioso, Sebastian.

Tommy não tinha muitas esperanças que fosse dar certo, ele se ajoelha de frente para o rosto do esqueleto e encara suas órbitas vazias, se concentrando para que pudesse ao menos ter um vislumbre dos últimos momentos de vida do homem. Subitamente, ele abria uma conexão com o outro lado. Tudo ficava cinzento, frio e silencioso. Sons podiam ser ouvidos à sua volta. Gritos de horror, risadas macabras, gemidos de sofrimento, um choro desesperado.

      Por mais incrível que pareça, apesar de todas as condições estarem contra ele, o Giovanni conseguia. Seria ele um prodígio ou apenas teve muita sorte?! Seja como for, ele esperava tirar algum proveito disso.

      Ele via um homem vestido como templário correndo por um corredor escuro. Ele estava gravemente ferido, perdendo muito sangue, mas ainda assim corria até chegar à porta de metal da sala. Ele parecia desesperado, e assim que passava pelo portão, cortava uma corda que fazia a porta se fechar, antes de se jogar no chão, exausto. Ele sabia que não sobreviveria, mas ainda assim, em seus últimos momentos de vida, deixava um escrito para os próximos que adentrassem o local.

      Tommy se esforçava para ler. Em 1281, um grande mal foi selado neste castelo. Era isso que Ashton desejava? usar os convidados para libertarem o que quer que estivesse preso ali dentro?

        A visão terminava, o portão estava aberto e eles desejavam saber o que ele vira.

- Um templário. Este era um templário. Ele e sua ordem se sacrificaram para prender algo ali dentro. Algo terrível. Acredito que Lord Ashton deseja que libertemos essa coisa para ele!

      O que eles fariam agora? Voltar atrás e tentar fugir do castelo era praticamente suicídio, mas o que os esperava lá dentro? Seriam todos eles sacrificados para o ser que habitava as catacumbas do castelo?

- Acredito que comparecer a este castelo tenha sido o maior erro que todos nós já cometemos em nossas não-vidas. Mas agora que estamos aqui, precisamos decidir o que faremos. Proponho uma votação, quem acha que devemos continuar fazendo parte deste jogo macabro e quem acha que devemos tentar escapar? Se alguém tiver alguma outra ideia, peço que diga agora!

      Seja lá o que a maioria escolhesse, eles deveriam permanecer unidos.

Tommy Vercetti

- Um templário. Este era um templário. Ele e sua ordem se sacrificaram para prender algo ali dentro. Algo terrível. Acredito que Lord Ashton deseja que libertemos essa coisa para ele!

Agitação e inquietação tomava conta dos vampiros. Conversas generalizadas surgiam entre todos eles, a maioria discutindo quem deveria mesmo ser esse tal Lord Ashton.

- Acredito que comparecer a este castelo tenha sido o maior erro que todos nós já cometemos em nossas não-vidas. Mas agora que estamos aqui, precisamos decidir o que faremos. Proponho uma votação, quem acha que devemos continuar fazendo parte deste jogo macabro e quem acha que devemos tentar escapar? Se alguém tiver alguma outra ideia, peço que diga agora!

O burburinho de conversas cessava enquanto Tommy falava. Então todos concordavam com a votação e praticamente por unanimidade eles concordavam em continuar.

- Você tem razão. Vir a este lugar foi o pior erro de nossas vidas. Mas já que estamos aqui, a nossa melhor chance é terminar esse joguinho. Já tivemos uma amostra grátis do que pode resultar uma tentativa de fuga.

- Eu estou com Hermínia! Um sorriso bajulador em sua face encerrava sua fala.

- Acho que eles estão certos. Aquela sensação de morrer foi real demais para mim, não quero aquilo de novo, senhor Tommy. Prefiro arriscar o desconhecido... Se aproximando do Giovanni e fitando profundamente seus olhos...

Com isso o grupo decidia avançar. Ao passar pela porta de aço eles caminhavam pelo corredor de pedra, apertado, escuro e com pouca luz.

corredor:

Enquanto caminhavam o Gangrel ia perto de Tommy e contava algumas coisas que sabia ao Giovanni.

- Meu caro Tommy.. Isso é tudo muito estranho. Sua voz saía meio sussurrada, como se ele quisesse que apenas Tommy ouvisse, embora isso era impossível, visto o lugar fechado em que estavam. Ele continuava: - Lord Ashton foi o nome usado por quem escreveu muitos dos conhecimentos do clã Gangrel. Normalmente o conhecimento do clã Gangrel é passado de boca a boca, geração a geração. No entanto, foram encontrados alguns relatos muito antigos desse tal Lord Ashton, que registrou por escrito muito conhecimento que poucos tem, até mesmo entre os Mais Velhos...

Sebastian, que estava na frente, junto com Hermínia, tropeçava em outro esqueleto e caía. - Ei, cuidado! Deixa que eu vou na frente. Dizia outro vampiro. O fato interrompia a conversa entre Tommy e o Gangrel, que agora olhava para o Giovanni com aquela cara de "e agora? podemos continuar?"

O grupo fazia sua escolha, e como havia sido dito, a maioria decidiria. De qualquer forma estavam com uma espada no pescoço.

Sebastian tropeçava em outro esqueleto, e Tommy os pedia para esperarem, então se abaixava até ficar com seu rosto de frente para ele. Tommy tentaria novamente usar as habilidades do sangue (Necromancia 1 - Linha do Sepulcro) e ver se conseguia algum vislumbre de seja lá o que os esperava.

OFF: Caso não consiga ver nada, diz para o grupo seguir adiante.

Tommy Vercetti


Mais uma vez o Giovani usava a magia do sangue para enxergar além do mundo dos vivos. Ele pegava o crânio, ficava de pé e o fitava como se estivesse conversando com o esqueleto. Os demais vampiros achavam aquilo tudo muito sinistro, mas nada diziam, esperando não quebrar a concentração de Tommy. Além disso, estavam no mesmo barco. A habilidade de um era útil para todos. Talvez pelo cansaço mental do uso da disciplina anteriormente, Tommy, embora conseguisse vislumbrar a morte daquele sujeito, não conseguia com tantos detalhes e com tanto espaço de tempo quanto conseguira com o primeiro. Tudo o que ele via era um tronco vindo na direção do morto, apenas alguns segundos antes da morte.

Assim que o Giovanni voltava era rapidamente indagado por Sebastian, que parecia, desde o momento anterior, peculiarmente interessado nas visões de Tommy:

- E aí, cara! O que foi que você viu?!

A conversa era quebrada por um estalo, como se fosse um metal quebrando ou um gatilho disparado.  Tommy via um enorme tronco com uma ponta afiada descendo do teto a toda velocidade e vindo na direção do grupo. Tommy tentava ainda avisar. Mas não havia tempo, por estar atento, tudo o que ele podia fazer era salvar a si próprio. O vampiro que tomara a frente do grupo no lugar de Sebastian ainda olhava para trás suspeitando de algo errado, quando era atingido em cheio pelo tronco que atravessava seu tórax levando o vampiro numa gangorra assassina. Sebastian puxava Hermínia, antes que ela fosse atingida. Uma vampira que estava mais atrás na fila, também não conseguira ver o que estava acontecendo. Ela tentava ligar um celular para talvez pedir algum tipo de ajuda e nem vira a sua morte final se aproximando. Como o tronco estava agora já subindo de volta ao teto, ela tinha a cabeça decepada. Apesar de ser um tronco com uma ponta, ele era grosso demais e viera numa velocidade alucinante para qualquer vampiro suportar aquele tipo de ferimento... Agora tudo o que o Giovanni podia fazer era ver o corpo daqueles dois vampiros que ele nem sabia os nomes se deteriorando rapidamente... Agora eles eram apenas 9. Ou talvez ainda fossem 9...

Dados:8, 7, 2
TOMMY rolou 3 dado(s) com dificuldade 6 para percepção e obteve 2 sucesso(s)