Seven Elders - Prólogo
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Re: Seven Elders - Prólogo
"-Será muito bem-vindo em nossa Casa. Sobre a minha análise, creio que irei te desapontar, eu apenas estava acessando informações perdidas nos confins da minha mente, agora eu não sei se é a inscrição em si ou esse método utilizado, mas tenho certeza que já vi algo, ao menos parecido, em algum lugar. "
- Peço desculpas se fui indelicado com minhas observações milady, tenho certeza que seus métodos de análise são magníficos e me deixei levar pela curiosidade! Sou um ser movido pela beleza do conhecimento!
"-Senhor Papa Paradise, não vou enganá-lo dizendo que não o conhecemos. Tenho certeza que não é nenhuma surpresa para o senhor, que nós tentamos auxiliar a primigênie de nossa Cidade com algumas informações que levantamos sobre os nossos membros, principalmente, por favor não se ofenda, dos mais excêntricos, aliás de várias formas isso é um elogio. Devo lhe confessar que fiz questão de vir pessoalmente pois... como posso me expressar sem deixá-lo desconfortável... O senhor é intrigante. Em todos esses meus anos de imortalidade me deparei com pouquíssimos de sua Casa, eu como uma eterna amante dos conhecimentos ocultos, o considero um ser fascinante. "
Papa sorri com ternura.
- Eu compreendo sua colocação e agradeço imensamente sua disponibilidade. Apesar de estar por aqui a muito tempo, tenho meus motivos para não ser tão socialmente conhecido, mesmo sendo do signo de leão, segundo o zodíaco!
"- Confesso que lá no início do século passado quando você chegou aqui... lembro que ainda éramos um embrião do que nos tornamos hoje e lutávamos pela conquista desta cidade... Bom, voltando... quando você chegou aqui desconfiamos das suas intenções, mas ora imagine, um total desconhecido, de uma linhagem extremamente exótica, no meio de uma disputa intensa e chegando para oferecer ajuda, compreensível certo ?"
-Sim, sim! – Papa concordava cismaticamente com Charlotte, ele normalmente era assim, conversas eram como premonições, quanto mais era mostrado mais fácil era decifrar as entrelinhas, ou menos difícil, era um jogo divertido para o Samedi. Além disso, ele estava acompanhando uma bruxa para seu covem, ela era um Tremere acima de tudo. Certamente não estava fazendo algo que outros não fossem saber, ou já soubessem, em uma teia perigosa onde uma velha mariposa devia passar com muito cuidado.
Ela continua...
"- Mas logo provou-se uma grande força indispensável a nossa vitória, mas enfim, sacie esta curiosidade que me consome, por que você foi atraído por esta cidade? O que lhe manteve aqui esses anos todos?"
- Não tenho porque não saciar sua curiosidade Milady, espero apenas não a desapontar com uma história medíocre como a minha! Imagine que eu vivi grande parte de minha não vida, como fugitivo! Sou alvo de caçadores ferozes que tem me perseguido e gerado, segundo suas crenças, cada vez mais motivos para isso sempre que me encontram. Como Lobos selvagens atacando um eremita que nunca os caçou. Ao chegar aqui, este principado me acolheu, me proporcionando um esconderijo de meus inimigos. O mínimo que eu posso fazer, é prestar meus serviços, sempre que possível a causa de nossa seita e principalmente aos domínios de NY. Tenho certeza que mais cedo ou mais tarde me encontrarão, mas até lá, espero ainda poder ajudar as pessoas certas!
"- Os seus irmãos ainda se reúnem com alguma frequência?"
- Desde que cheguei, não tiver mais oportunidade de encontra-los, embora nossas reuniões fosse algo de estremo regozijo. Minha presença e meus rastros tornam-se um peso para aqueles que os compartilham, mais um motivo pelo qual prefiro me manter nos bastidores!
Papa por um instante imagina que talvez ela estava curiosa sobre sua aparência. Seria ela capaz de ver através se seu dom? Se fosse, certamente não iria quebrar sua ofuscação forçadamente, seria totalmente desrespeitoso. talvez isso a incomodasse um pouco, mas ele prefere deixa-la curiosa por enquanto, se fosse mesmo este o caso!
"- Chegamos... É aqui onde a mágica acontece!"
- Columbia não é mesmo? Certa vez consegui alguns exemplares de literatura medieval em uma de suas bibliotecas, fascinante...-quando eles foram abordados por um jovem...
“- Por favor fique a vontade, precisamos esperá-la pois sem ela dificilmente encontraremos algum livro que nos ajude em tempo hábil.”
- Tudo bem! Se importaria se eu explorasse um pouco a biblioteca até que ela venha?
Papa procuraria algo que lhe inspirasse ocultismo...
- Peço desculpas se fui indelicado com minhas observações milady, tenho certeza que seus métodos de análise são magníficos e me deixei levar pela curiosidade! Sou um ser movido pela beleza do conhecimento!
"-Senhor Papa Paradise, não vou enganá-lo dizendo que não o conhecemos. Tenho certeza que não é nenhuma surpresa para o senhor, que nós tentamos auxiliar a primigênie de nossa Cidade com algumas informações que levantamos sobre os nossos membros, principalmente, por favor não se ofenda, dos mais excêntricos, aliás de várias formas isso é um elogio. Devo lhe confessar que fiz questão de vir pessoalmente pois... como posso me expressar sem deixá-lo desconfortável... O senhor é intrigante. Em todos esses meus anos de imortalidade me deparei com pouquíssimos de sua Casa, eu como uma eterna amante dos conhecimentos ocultos, o considero um ser fascinante. "
Papa sorri com ternura.
- Eu compreendo sua colocação e agradeço imensamente sua disponibilidade. Apesar de estar por aqui a muito tempo, tenho meus motivos para não ser tão socialmente conhecido, mesmo sendo do signo de leão, segundo o zodíaco!
"- Confesso que lá no início do século passado quando você chegou aqui... lembro que ainda éramos um embrião do que nos tornamos hoje e lutávamos pela conquista desta cidade... Bom, voltando... quando você chegou aqui desconfiamos das suas intenções, mas ora imagine, um total desconhecido, de uma linhagem extremamente exótica, no meio de uma disputa intensa e chegando para oferecer ajuda, compreensível certo ?"
-Sim, sim! – Papa concordava cismaticamente com Charlotte, ele normalmente era assim, conversas eram como premonições, quanto mais era mostrado mais fácil era decifrar as entrelinhas, ou menos difícil, era um jogo divertido para o Samedi. Além disso, ele estava acompanhando uma bruxa para seu covem, ela era um Tremere acima de tudo. Certamente não estava fazendo algo que outros não fossem saber, ou já soubessem, em uma teia perigosa onde uma velha mariposa devia passar com muito cuidado.
Ela continua...
"- Mas logo provou-se uma grande força indispensável a nossa vitória, mas enfim, sacie esta curiosidade que me consome, por que você foi atraído por esta cidade? O que lhe manteve aqui esses anos todos?"
- Não tenho porque não saciar sua curiosidade Milady, espero apenas não a desapontar com uma história medíocre como a minha! Imagine que eu vivi grande parte de minha não vida, como fugitivo! Sou alvo de caçadores ferozes que tem me perseguido e gerado, segundo suas crenças, cada vez mais motivos para isso sempre que me encontram. Como Lobos selvagens atacando um eremita que nunca os caçou. Ao chegar aqui, este principado me acolheu, me proporcionando um esconderijo de meus inimigos. O mínimo que eu posso fazer, é prestar meus serviços, sempre que possível a causa de nossa seita e principalmente aos domínios de NY. Tenho certeza que mais cedo ou mais tarde me encontrarão, mas até lá, espero ainda poder ajudar as pessoas certas!
"- Os seus irmãos ainda se reúnem com alguma frequência?"
- Desde que cheguei, não tiver mais oportunidade de encontra-los, embora nossas reuniões fosse algo de estremo regozijo. Minha presença e meus rastros tornam-se um peso para aqueles que os compartilham, mais um motivo pelo qual prefiro me manter nos bastidores!
Papa por um instante imagina que talvez ela estava curiosa sobre sua aparência. Seria ela capaz de ver através se seu dom? Se fosse, certamente não iria quebrar sua ofuscação forçadamente, seria totalmente desrespeitoso. talvez isso a incomodasse um pouco, mas ele prefere deixa-la curiosa por enquanto, se fosse mesmo este o caso!
"- Chegamos... É aqui onde a mágica acontece!"
- Columbia não é mesmo? Certa vez consegui alguns exemplares de literatura medieval em uma de suas bibliotecas, fascinante...-quando eles foram abordados por um jovem...
“- Por favor fique a vontade, precisamos esperá-la pois sem ela dificilmente encontraremos algum livro que nos ajude em tempo hábil.”
- Tudo bem! Se importaria se eu explorasse um pouco a biblioteca até que ela venha?
Papa procuraria algo que lhe inspirasse ocultismo...
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: Seven Elders - Prólogo
Bronx, NEW YORK
Padre Judas
Revirando o último abrigo utilizado pelo homem que acabara de suicidar o Padre encontrou uma imagem deixada para trás, reconheceu-a imediatamente, ainda que não tivesse a visto repetidamente em seus sonhos, ele a reconheceria, por mais longe que estivessem durante esses séculos de certa forma estavam interligados. Os propósitos de Deus são bons e não podem ser impedidos e Zadiel sabia o propósito que Deus tinha para si. No verso da imagem alguém escreveu uma mensagem, que talvez para algum leigo seriam versículos bíblicos, mas o eclesiástico não seria ludibriado por aquilo, observando com mais atenção Padre Guilherme percebeu tratar-se de uma mensagem cifrada, de certo modo, que se revelara em um aviso de uma reunião que estava próxima, provavelmente de pessoas ligadas ao cultista. O local sim era uma surpresa, na Catedral de São Pedro na Pensilvânia. Existiam milhares de igrejas pelo mundo a fora e obviamente o Padre Judas não conhecia e jamais conhecerá todas elas, mas essa específica não lhe era totalmente desconhecida. A Catedral de Scranton ficou conhecida por estar envolvida numa grande investigação sobre pedofilia e os indícios apontavam que essa prática era corriqueira e bem mais antiga do que a Igreja Católica gostaria de admitir. Ainda um pouco reflexivo o Padre guardava tudo que acabara de encontrar e que pudesse lhe ser útil sobre sua investigação em curso.
Antes de sair daquele refúgio abandonado o Padre desembrulhou com cuidado o Tetragrama de Gabriel, símbolo usado pelos membros da Espada de Gabriel e tocou-lhe com suas mãos, entrando no mesmo instante em um breve transe, se conectando psiquicamente as emoções e sentimentos que deixamos ao tocar um objeto por tempo suficiente. Muitas vezes essa leitura era suficiente para indicar-lhe informações úteis sobre o portador do objeto. Nesse específico o Padre Judas identificou que era um homem já não tão jovem, porém ainda vigoroso. O Salubre também extraiu a informação de que o homem estivera em um grande conflito interno porém através de aconselhamentos, lhe mostraram o caminho certo e ele o abraçou com toda sua fé e no fim ele morreu por aquilo que acreditava, morreu feliz, numa triste sensação de paz.
Padre Judas
Revirando o último abrigo utilizado pelo homem que acabara de suicidar o Padre encontrou uma imagem deixada para trás, reconheceu-a imediatamente, ainda que não tivesse a visto repetidamente em seus sonhos, ele a reconheceria, por mais longe que estivessem durante esses séculos de certa forma estavam interligados. Os propósitos de Deus são bons e não podem ser impedidos e Zadiel sabia o propósito que Deus tinha para si. No verso da imagem alguém escreveu uma mensagem, que talvez para algum leigo seriam versículos bíblicos, mas o eclesiástico não seria ludibriado por aquilo, observando com mais atenção Padre Guilherme percebeu tratar-se de uma mensagem cifrada, de certo modo, que se revelara em um aviso de uma reunião que estava próxima, provavelmente de pessoas ligadas ao cultista. O local sim era uma surpresa, na Catedral de São Pedro na Pensilvânia. Existiam milhares de igrejas pelo mundo a fora e obviamente o Padre Judas não conhecia e jamais conhecerá todas elas, mas essa específica não lhe era totalmente desconhecida. A Catedral de Scranton ficou conhecida por estar envolvida numa grande investigação sobre pedofilia e os indícios apontavam que essa prática era corriqueira e bem mais antiga do que a Igreja Católica gostaria de admitir. Ainda um pouco reflexivo o Padre guardava tudo que acabara de encontrar e que pudesse lhe ser útil sobre sua investigação em curso.
Antes de sair daquele refúgio abandonado o Padre desembrulhou com cuidado o Tetragrama de Gabriel, símbolo usado pelos membros da Espada de Gabriel e tocou-lhe com suas mãos, entrando no mesmo instante em um breve transe, se conectando psiquicamente as emoções e sentimentos que deixamos ao tocar um objeto por tempo suficiente. Muitas vezes essa leitura era suficiente para indicar-lhe informações úteis sobre o portador do objeto. Nesse específico o Padre Judas identificou que era um homem já não tão jovem, porém ainda vigoroso. O Salubre também extraiu a informação de que o homem estivera em um grande conflito interno porém através de aconselhamentos, lhe mostraram o caminho certo e ele o abraçou com toda sua fé e no fim ele morreu por aquilo que acreditava, morreu feliz, numa triste sensação de paz.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
Mergulhando em um leve transe, o Salubri embarca em uma breve jornada de visões e sensações proporcionada pelo dom dos Auspícios. Tais vislumbres jamais eram exatos e definitivos e dessa vez não poderia ser diferente. O Padre via o homem que conhecera mais cedo. Aquele que buscou ser o lobo entre suas ovelhas e que acabou se tornando mais uma alma condenada. Zadiel sentia o que o homem sentiu. A dúvida angustiante. E então, através de alguns conselhos, a dúvida se dissipou. Veio a certeza e o sacrifício pela sua crença. Sua coragem era admirável, contudo havia sido enganado e perdera a Salvação.
Restou uma sensação de que poderia extrair mais informações da pedra, caso tentasse fazer o mesmo mais tarde, de modo que tornou a guardá-la em seu bolso. A bem da verdade, não recebeu nada que já não soubesse.
Contudo, ainda tinha outra pista. A imagem que encontrara. Poderia mais tarde tentar pesquisar informações históricas acerca do cálice, decifrar as inscrições e arte esculpida no ouro da relíquia e etc. Mas, por hora, teve uma ideia melhor. Concentrando-se na imagem, o Padre transporta sua consciência para o exato local onde se encontra o objeto na foto, tornando-se ciente dos acontecimentos aos seus arredores.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Seven Elders - Prólogo
The Rainbow Road to Oz, FILADÉLFIA
Gerrard Blackwood
O grupo observava o Gangrel dando instruções enquanto fingiam estarem interessados, talvez aquilo fosse essencial para o ego dele.
- Aqui dessa posição que estamos, eu consigo ver apenas aquilo que todos nós estamos vendo, nada a mais. - A Tremere respondia um pouco contrariada.
Meu Deus como falava! Essas falas incessantes ante a um possível embate encontravam uma explicação na psicologia: MEDO. Provavelmente o Gangrel estava sentindo um medo extremo diante daquela situação. Com um saco de bostas desses como algoz, não era uma surpresa um bando do Sabá ter atacado a cidade. E agora ela havia sido convocada para livrar a barra desse lixo. Pensou Kat enquanto lutava para não bocejar na frente de Gerrard.
Então Blackwood se afastou do grupo e entrou numa mata que crescia livremente tangenciando a estrada. Ali mais afastado do grupo ele iniciou o processo de transformação, tornando-se um corvo. Ao alçar voo o Gangrel sente a brisa noturna transpassar-lhe o corpo reavivando uma sensação indescritível que sempre sentia ao ganhar os céus.
Lá do alto o Cainita vasculhava o seu campo de batalha procurando possíveis vantagens a serem usadas ou desvantagens a serem evitadas. Era um parque realmente grande, com dezenas de "atrações" que poderiam ser usadas por ambos os lados, era algo a se tomar cuidado. O corvo diminuiu sua altitude para enxergar maiores detalhes e ali, no centro do parque, no que antes devia ter sido uma praça ele distinguiu um grupo de 3 pessoas que, aparentemente, seriam os seus alvos. Devido essa aproximação o animal pode ouvir eles gritando.
- APAREÇA GERRARD, SABEMOS QUE ESTÁ AQUI!
- DEIXE SEUS AMIGUINHOS E VENHA NOS ENCONTRAR SOZINHO.
O grupo Sabá realmente não aparentava estar se preparando para um possível confronto, estavam sentados, pareciam confiantes, displicentes.
- NÃO QUEREMOS DERRAMAR SANGUE, SÓ VIEMOS BUSCAR AQUILO QUE NOS PERTENCE... VOCÊ!
Durante o seu voo, o Gangrel não conseguiu enxergar nenhum sinal da Elizabeth. Lá no chão o bando o aguardava.
Gerrard Blackwood
- Então será assim, optemos pelo plano B. Mas mesmo por esse caminho, eu irei fazer o vôo pelo lindo céu da Filadélfia para ter um panorama real do terreno. Vocês me aguardem aqui, e logo eu retornarei com informações úteis para podermos prosseguir juntos, como manda o plano B.
O grupo observava o Gangrel dando instruções enquanto fingiam estarem interessados, talvez aquilo fosse essencial para o ego dele.
- Bella, poderia usar suas habilidades perceptivas para tentar descobrir se tem alguém além das que podemos ver aqui? Tente sentir a presença de todos aqui em volta, assim poderemos saber se tem alguém escondido e nos observando.
- Aqui dessa posição que estamos, eu consigo ver apenas aquilo que todos nós estamos vendo, nada a mais. - A Tremere respondia um pouco contrariada.
Sugiro que não fiquem em campo aberto, procurem um local discreto e encontro vocês lá daqui a pouco.
Meu Deus como falava! Essas falas incessantes ante a um possível embate encontravam uma explicação na psicologia: MEDO. Provavelmente o Gangrel estava sentindo um medo extremo diante daquela situação. Com um saco de bostas desses como algoz, não era uma surpresa um bando do Sabá ter atacado a cidade. E agora ela havia sido convocada para livrar a barra desse lixo. Pensou Kat enquanto lutava para não bocejar na frente de Gerrard.
Então Blackwood se afastou do grupo e entrou numa mata que crescia livremente tangenciando a estrada. Ali mais afastado do grupo ele iniciou o processo de transformação, tornando-se um corvo. Ao alçar voo o Gangrel sente a brisa noturna transpassar-lhe o corpo reavivando uma sensação indescritível que sempre sentia ao ganhar os céus.
Lá do alto o Cainita vasculhava o seu campo de batalha procurando possíveis vantagens a serem usadas ou desvantagens a serem evitadas. Era um parque realmente grande, com dezenas de "atrações" que poderiam ser usadas por ambos os lados, era algo a se tomar cuidado. O corvo diminuiu sua altitude para enxergar maiores detalhes e ali, no centro do parque, no que antes devia ter sido uma praça ele distinguiu um grupo de 3 pessoas que, aparentemente, seriam os seus alvos. Devido essa aproximação o animal pode ouvir eles gritando.
- APAREÇA GERRARD, SABEMOS QUE ESTÁ AQUI!
- DEIXE SEUS AMIGUINHOS E VENHA NOS ENCONTRAR SOZINHO.
O grupo Sabá realmente não aparentava estar se preparando para um possível confronto, estavam sentados, pareciam confiantes, displicentes.
- NÃO QUEREMOS DERRAMAR SANGUE, SÓ VIEMOS BUSCAR AQUILO QUE NOS PERTENCE... VOCÊ!
Durante o seu voo, o Gangrel não conseguiu enxergar nenhum sinal da Elizabeth. Lá no chão o bando o aguardava.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
Depois de um breve vôo sobre a área, consigo avistar o bando sabá. Aos meus olhos, se tratavam de 3 indivíduos, porém não ficaria surpreso se mais membros aparecessem do nada. Ao baixar minha altitude de vôo, consigo identificar aquele bando. Tratava-se do mesmo bando que vem tentando me recrutar a alguns anos. Isso pelo fato de eu ter matado um ductus de um bando rival ao deles. Mas o mais importante não estava ali, pelo menos não a vista, Elizabeth. Os vampiros não me pareciam hostis, mas estávamos lidando com sabás, e eles nunca vêem em missão de paz. Volto para o mesmo local de onde alcei voo, e em meio a mata, volto a minha forma humana. Me dirijo ao local onde o meu grupo se encontrava para informá-los da situação.
- A situação é o seguinte, existem três indivíduos localizados ao centro do parque. Pelo menos foi o que meus olhos viram. Não descarto a possibilidade de haverem mais escondidos sob o manto da ofuscação. Elizabeth não está com eles. Como eu disse, eles já sabem que estamos aqui. - pauso minha fala por alguns segundos para ouvir possíveis comentários, depois prossigo - Então, vamos colocar o nosso plano em ação?
Assim que fico longe da vista do rebanho, faço minhas garras crescerem e me ponho a caminhar na direção do bando que me aguarda. No caminho, eu fico atento tentando prever possíveis armadilhas. Se todos seguirem o plano B à risca, neste momento eles também estarão avançando pouco atrás de mim, de maneira furtiva. Ao chegar na presença dos desgraçados, eu uso minha reserva sanguínea para me tornar mais forte, rápido e resistente. Minha vontade é cortar a garganta de cada um, mas preciso deles para encontrar Elizabeth. Então, paro em uma distância segura para que eu possa realizar uma manobra de combate caso eles resolvam me atacar. E sem mais delongas eu falo...
- Onde está Elizabeth?!
- A situação é o seguinte, existem três indivíduos localizados ao centro do parque. Pelo menos foi o que meus olhos viram. Não descarto a possibilidade de haverem mais escondidos sob o manto da ofuscação. Elizabeth não está com eles. Como eu disse, eles já sabem que estamos aqui. - pauso minha fala por alguns segundos para ouvir possíveis comentários, depois prossigo - Então, vamos colocar o nosso plano em ação?
Assim que fico longe da vista do rebanho, faço minhas garras crescerem e me ponho a caminhar na direção do bando que me aguarda. No caminho, eu fico atento tentando prever possíveis armadilhas. Se todos seguirem o plano B à risca, neste momento eles também estarão avançando pouco atrás de mim, de maneira furtiva. Ao chegar na presença dos desgraçados, eu uso minha reserva sanguínea para me tornar mais forte, rápido e resistente. Minha vontade é cortar a garganta de cada um, mas preciso deles para encontrar Elizabeth. Então, paro em uma distância segura para que eu possa realizar uma manobra de combate caso eles resolvam me atacar. E sem mais delongas eu falo...
- Onde está Elizabeth?!
- Ações:
- > metamorfose 2
> 3 ps:
Força + 1
Destreza + 1
Vigor + 1
Han- Data de inscrição : 24/07/2016
Idade : 36
Localização : WoD
Re: Seven Elders - Prólogo
Universidade Columbia, NEW YORK
Papa Paradise
- Hahaha! Após sermos contemplados com o dom do conhecimento é difícil não acreditarmos na influência do firmamento em nossas vidas, certo ?!
[...]
-Ah sensacional! Sua história parece, de certa forma, com a de meu clã, afinal somos perseguidos desde a nossa criação. Isso nos fortalece, concorda ? Afinal estamos, ambos, aqui ainda. Mas essa sua informação é bem relevante para identificarmos o significado das inscrições.
-De maneira alguma, fique a vontade.
No grande átrio onde estavam não havia absolutamente nada que não tivesse em qualquer saguão fora dali: jornais, revistas, televisão, poltronas, sofás, etc. O movimento de pessoas ali era maior do que o Papa estava habituado em relação a um refúgio, mas não chegava a ser algo estranho, afinal Nova York possuía 3 Capelas e seus membros deviam gozar de livre acesso entre elas.
No momento que o Samedi decidia que iria avançar mais em sua exploração e iria romper o perímetro do saguão adentrando no interior da Capela, a porta se abriu revelando uma mulher... peculiar.
-Senhora Charlotte, desculpe-me a demora, mas estava buscando alguma informação sobre aquele parque The Rainbow Road to Oz aqui próximo, na cidade de Filadélfia.
- Ah certo! Enviamos a Bella a pedido do Xerife. Não gosto de enviar membros para esse tipo de incursão, que não possui nenhum estudo, nenhum planejamento prévio. Enfim, mas agora temos algo tão importante quanto, que merece a nossa atenção. - Dirigindo-se ao Zumbi - Papa, meu amigo, mostre-a por favor.
[...]
- Esplêndido! Realmente um trabalho magnífico! - A bibliotecária extravasava sua excitação - Eu sei o que é, sei exatamente o que é isso. Mas os últimos relatos conhecidos de algo assim foram a muito tempo atrás. Bom preciso confirmar uma coisa antes. - Virando-se agora para o Samedi - Senhor, eu posso catalogar essas inscrições em nosso sistema ? Esse pedaço de pele irá apodrecer mas essa informação deve ser preservada!
[...]
- Por favor me acompanhem. - Dizia a mulher enquanto seguia em direção a porta.
Antes de entrar no corredor que dava acesso ao interior da Capela a Bibliotecária sussurrou algo inaudível para um jovem rapaz que estava ali próximo.
Papa Paradise
- Eu compreendo sua colocação e agradeço imensamente sua disponibilidade. Apesar de estar por aqui a muito tempo, tenho meus motivos para não ser tão socialmente conhecido, mesmo sendo do signo de leão, segundo o zodíaco!
- Hahaha! Após sermos contemplados com o dom do conhecimento é difícil não acreditarmos na influência do firmamento em nossas vidas, certo ?!
[...]
- Não tenho porque não saciar sua curiosidade Milady, espero apenas não a desapontar com uma história medíocre como a minha! Imagine que eu vivi grande parte de minha não vida, como fugitivo! Sou alvo de caçadores ferozes que tem me perseguido e gerado, segundo suas crenças, cada vez mais motivos para isso sempre que me encontram. Como Lobos selvagens atacando um eremita que nunca os caçou. Ao chegar aqui, este principado me acolheu, me proporcionando um esconderijo de meus inimigos. O mínimo que eu posso fazer, é prestar meus serviços, sempre que possível a causa de nossa seita e principalmente aos domínios de NY. Tenho certeza que mais cedo ou mais tarde me encontrarão, mas até lá, espero ainda poder ajudar as pessoas certas!
-Ah sensacional! Sua história parece, de certa forma, com a de meu clã, afinal somos perseguidos desde a nossa criação. Isso nos fortalece, concorda ? Afinal estamos, ambos, aqui ainda. Mas essa sua informação é bem relevante para identificarmos o significado das inscrições.
- Tudo bem! Se importaria se eu explorasse um pouco a biblioteca até que ela venha?
-De maneira alguma, fique a vontade.
No grande átrio onde estavam não havia absolutamente nada que não tivesse em qualquer saguão fora dali: jornais, revistas, televisão, poltronas, sofás, etc. O movimento de pessoas ali era maior do que o Papa estava habituado em relação a um refúgio, mas não chegava a ser algo estranho, afinal Nova York possuía 3 Capelas e seus membros deviam gozar de livre acesso entre elas.
No momento que o Samedi decidia que iria avançar mais em sua exploração e iria romper o perímetro do saguão adentrando no interior da Capela, a porta se abriu revelando uma mulher... peculiar.
-Senhora Charlotte, desculpe-me a demora, mas estava buscando alguma informação sobre aquele parque The Rainbow Road to Oz aqui próximo, na cidade de Filadélfia.
- Ah certo! Enviamos a Bella a pedido do Xerife. Não gosto de enviar membros para esse tipo de incursão, que não possui nenhum estudo, nenhum planejamento prévio. Enfim, mas agora temos algo tão importante quanto, que merece a nossa atenção. - Dirigindo-se ao Zumbi - Papa, meu amigo, mostre-a por favor.
[...]
- Esplêndido! Realmente um trabalho magnífico! - A bibliotecária extravasava sua excitação - Eu sei o que é, sei exatamente o que é isso. Mas os últimos relatos conhecidos de algo assim foram a muito tempo atrás. Bom preciso confirmar uma coisa antes. - Virando-se agora para o Samedi - Senhor, eu posso catalogar essas inscrições em nosso sistema ? Esse pedaço de pele irá apodrecer mas essa informação deve ser preservada!
[...]
- Por favor me acompanhem. - Dizia a mulher enquanto seguia em direção a porta.
Antes de entrar no corredor que dava acesso ao interior da Capela a Bibliotecária sussurrou algo inaudível para um jovem rapaz que estava ali próximo.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
Bronx, NEW YORK
Padre Judas
Após concentrar-se no Tetragrama, o Padre voltava-se agora para a imagem que segurava em suas mãos. Focado no objeto o Cainita usou uma de suas mais poderosas disciplinas, rompendo os limites físicos de seu corpo. Numa conexão metafísica com o objeto observado, o Salubri conseguia visualizar o local onde aquele Cálice estava.
Era uma sala completamente escura, inicialmente nada era distinguível. O Padre precisou intensificar seus sentidos para conseguir enxergar melhor. O local era extremamente úmido, tamanha era a umidade que o chão era coberto por um fino espelho de água, não haviam janelas e em um dos lados parecia ter uma porta. Considerando esta porta como a frente desta sala, não havia nada nas laterais, apenas as paredes que sustentavam o alto teto, na parte de trás o eclesiástico identificou algo que supostamente seriam grades. Acostumando-se mais com a visão ele percebeu que se tratavam de uma espécie de gaiolas... Gaiolas não, eram jaulas... Não para animais, eram jaulas para seres humanos! E numa delas havia um homem jogado, não estava morto, mas estava caquético... Padre Judas percebeu algo caindo do teto, algumas gotas, talvez gotas derivadas de alguma infiltração, porém ao focar sua visão no teto, exatamente acima de onde o Cálice (e ele) estava ele viu um corpo... Havia ali um homem pelado, pendurado pelos pés, o sangue esvaia de seus pulsos e de sua carótida, pintando o Cálice de rubro... Talvez o Imortal conseguisse extrair mais informações daquela sala, porém sua força mental foi subjugada e sua conexão foi rompida, trazendo-lhe novamente para o casebre onde encontrava-se, de fato esse poder fatigava-lhe a mente.
Padre Judas
Após concentrar-se no Tetragrama, o Padre voltava-se agora para a imagem que segurava em suas mãos. Focado no objeto o Cainita usou uma de suas mais poderosas disciplinas, rompendo os limites físicos de seu corpo. Numa conexão metafísica com o objeto observado, o Salubri conseguia visualizar o local onde aquele Cálice estava.
Era uma sala completamente escura, inicialmente nada era distinguível. O Padre precisou intensificar seus sentidos para conseguir enxergar melhor. O local era extremamente úmido, tamanha era a umidade que o chão era coberto por um fino espelho de água, não haviam janelas e em um dos lados parecia ter uma porta. Considerando esta porta como a frente desta sala, não havia nada nas laterais, apenas as paredes que sustentavam o alto teto, na parte de trás o eclesiástico identificou algo que supostamente seriam grades. Acostumando-se mais com a visão ele percebeu que se tratavam de uma espécie de gaiolas... Gaiolas não, eram jaulas... Não para animais, eram jaulas para seres humanos! E numa delas havia um homem jogado, não estava morto, mas estava caquético... Padre Judas percebeu algo caindo do teto, algumas gotas, talvez gotas derivadas de alguma infiltração, porém ao focar sua visão no teto, exatamente acima de onde o Cálice (e ele) estava ele viu um corpo... Havia ali um homem pelado, pendurado pelos pés, o sangue esvaia de seus pulsos e de sua carótida, pintando o Cálice de rubro... Talvez o Imortal conseguisse extrair mais informações daquela sala, porém sua força mental foi subjugada e sua conexão foi rompida, trazendo-lhe novamente para o casebre onde encontrava-se, de fato esse poder fatigava-lhe a mente.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
The Rainbow Road to Oz, FILADÉLFIA
Gerrard Blackwood
- Vá na frente, te daremos cobertura! - Respondeu Kat
- Independente do que acontecer, eu não perderei o seu rastro. - Disse Bella, mais estranha do que normalmente era.
O Gangrel marchava para a batalha enquanto preparava o seu corpo para uma possível luta, suas condições físicas eram potencializada com o poder de sua vitae. O cainita dava espaço para o seu lado animalesco, bestial... deixando aflorar de seus dedos as suas garras, armas de ataques usadas pelos maiores predadores e ao se aproximar do bando ele praticamente rugia:
-Uôl... uôl... uôl... guarde isso ai - o homem apontava para as garras que repousavam ao lado do corpo do Gangrel, prontas para o bote - Não viemos para uma luta, senão já teríamos emboscado essa patética trupe. Só queremos você. Elizabeth não está aqui, não seríamos tão burros assim... Levaremos você ao Bispo, ele irá o transformar em um de nós, não entendo sua resistência, considere-se um sortudo! Mas não se preocupe, amanhã você não se lembrará de nada.
- Apenas nos acompanhe, assim que estivermos num lugar mais seguro soltaremos a Elizabeth, nós temos palavra, afinal, não temos tempo pra brincar de intriguinhas políticas que vocês tem, temos uma luta muito maior a ser travada contra os verdadeiros inimigos. Deixe seus amigos para trás, está na hora de irmos.
Gerrard Blackwood
- A situação é o seguinte, existem três indivíduos localizados ao centro do parque. Pelo menos foi o que meus olhos viram. Não descarto a possibilidade de haverem mais escondidos sob o manto da ofuscação. Elizabeth não está com eles. Como eu disse, eles já sabem que estamos aqui. Então, vamos colocar o nosso plano em ação?
- Vá na frente, te daremos cobertura! - Respondeu Kat
- Independente do que acontecer, eu não perderei o seu rastro. - Disse Bella, mais estranha do que normalmente era.
O Gangrel marchava para a batalha enquanto preparava o seu corpo para uma possível luta, suas condições físicas eram potencializada com o poder de sua vitae. O cainita dava espaço para o seu lado animalesco, bestial... deixando aflorar de seus dedos as suas garras, armas de ataques usadas pelos maiores predadores e ao se aproximar do bando ele praticamente rugia:
- Onde está Elizabeth?!
-Uôl... uôl... uôl... guarde isso ai - o homem apontava para as garras que repousavam ao lado do corpo do Gangrel, prontas para o bote - Não viemos para uma luta, senão já teríamos emboscado essa patética trupe. Só queremos você. Elizabeth não está aqui, não seríamos tão burros assim... Levaremos você ao Bispo, ele irá o transformar em um de nós, não entendo sua resistência, considere-se um sortudo! Mas não se preocupe, amanhã você não se lembrará de nada.
- Apenas nos acompanhe, assim que estivermos num lugar mais seguro soltaremos a Elizabeth, nós temos palavra, afinal, não temos tempo pra brincar de intriguinhas políticas que vocês tem, temos uma luta muito maior a ser travada contra os verdadeiros inimigos. Deixe seus amigos para trás, está na hora de irmos.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
"- Hahaha! Após sermos contemplados com o dom do conhecimento é difícil não acreditarmos na influência do firmamento em nossas vidas, certo?!"
- Certamente Milady, eu particularmente prefiro não ser fanático pelo ceticismo e considerar qualquer possibilidade, afinal há que sequer imagine que existimos!
Papa nota que então havia algo acontecendo em algum lugar, curioso como era deixou guardou aquela informação no bolso, The Rainbow Road to Oz.
"-Senhor, eu posso catalogar essas inscrições em nosso sistema? Esse pedaço de pele irá apodrecer, mas essa informação deve ser preservada!"
- Sim por favor! Eu gostaria apenas que você me desse mais detalhes sobre esta linguagem e os acontecimentos históricos que a envolvem! Necessito de toda informação possível para desvendar um pressagio que envolve este item, uma fogueira e corpos. não necessariamente nesta ordem, mas como disse é um pressagio ainda não totalmente interpretado!
- Certamente Milady, eu particularmente prefiro não ser fanático pelo ceticismo e considerar qualquer possibilidade, afinal há que sequer imagine que existimos!
Papa nota que então havia algo acontecendo em algum lugar, curioso como era deixou guardou aquela informação no bolso, The Rainbow Road to Oz.
"-Senhor, eu posso catalogar essas inscrições em nosso sistema? Esse pedaço de pele irá apodrecer, mas essa informação deve ser preservada!"
- Sim por favor! Eu gostaria apenas que você me desse mais detalhes sobre esta linguagem e os acontecimentos históricos que a envolvem! Necessito de toda informação possível para desvendar um pressagio que envolve este item, uma fogueira e corpos. não necessariamente nesta ordem, mas como disse é um pressagio ainda não totalmente interpretado!
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: Seven Elders - Prólogo
-Uôl... uôl... uôl... guarde isso ai
Dizia o vampiro tentando ostentar uma falsa sensação de segurança que não convencia nem a ele mesmo. As garras herdadas por minha família sempre causam um desconforto a quem as observa, principalmente aqueles cuja a carne já experimentou um contato mais íntimo. Com certeza, retrai-las estava fora de cogitação...
- Infelizmente não vou poder atender o seu pedido, essas belezinhas - levanto minhas garras na altura do peito - foram o meu presente eterno depois do ultimo episódio de frenesi...
Uma abordagem agressiva poderia colocar tudo a perder, Elizabeth não está ali, e mesmo através de tortura, seria arriscado, existe a chance deles terem combinado intervalos de contato entre si, e sem isso a cabeça de Elizabeth rolaria no chão... merda... minha cabeça é inundada por várias suposições... e como um tiro no escuro, eu preciso escolher uma delas e seguir em frente.
- Não viemos para uma luta, senão já teríamos emboscado essa patética trupe. Só queremos você. Elizabeth não está aqui, não seríamos tão burros assim... Levaremos você ao Bispo, ele irá o transformar em um de nós, não entendo sua resistência, considere-se um sortudo! Mas não se preocupe, amanhã você não se lembrará de nada.
- Nossa, quanta generosidade! Não sei se mereço tanto... - tento ganhar tempo para que meu grupo se aproxime e o bando sabá cometam o erro de baixar a guarda... todos cometem, se a ocasião demora mais que o esperado para ser resolvida.
- Apenas nos acompanhe, assim que estivermos num lugar mais seguro soltaremos a Elizabeth, nós temos palavra, afinal, não temos tempo pra brincar de intriguinhas políticas que vocês tem, temos uma luta muito maior a ser travada contra os verdadeiros inimigos. Deixe seus amigos para trás, está na hora de irmos.
- Isso não é garantia de nada, senhor?... - pauso, para que ele complete minha frase com o seu nome - mas estou disposto a fechar um acordo com vocês. Me parece injusto apenas um lado propor as regras do jogo, sendo que o objeto de interesse sou eu. Estou disposto a ir com vocês, se você fazer uma ligação e mandar libertar Elizabeth em um local movimentado. Eu farei contato com alguém e pedirei para que busquem a carniçal no local combinado e atestem a sua integridade. Enquanto isso, ficaremos aqui esperando. Quando eu receber a ligação de volta confirmando o resgaste, eu irei me render a vocês... Caso não gostem das minhas regras, podemos optar pelo plano B. - estava começando a gostar disso hahaha - No plano B, eu deixo de me importar com a vadia da Elizabeth, e acredite, eu faria isso com muito prazer, e atendo minha besta interior que anseia saborear o sangue de cada um de vocês... ah... - deixo transparecer o prazer que essa ideia me proporcionava, com um sorriso. - talvez isso não seja uma má ideia. - ao final da frase, dou um passo para mais perto deles enquanto faço uso de outro dom herdado por minha família... os olhos da besta.
- Ações:
- metamorfose 1
Han- Data de inscrição : 24/07/2016
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Re: Seven Elders - Prólogo
"E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;" - Apocalipse 17:4
Ao transportar sua consciência para as redondezas do Cálice, primeiro o Padre achou ter falhado. Tudo o que vira foi escuridão. Talvez houvesse alguma defesa mágica que o preveniria de espioná-lo. Mas em pouco tempo percebera se tratar de escuridão natural e logo seus olhos se acostumaram ao negrume. De alguma forma, talvez fosse melhor que isso jamais tivesse ocorrido, pois o que viu o deixou em choque.
Primeiro um homem que, a julgar pela sua aparência, não via uma refeição em dias. Estava aprisionado em uma das muitas jaulas que havia na sala. E quando achou que isso já era crueldade suficiente, percebeu algo pingando acima de si. Um segundo homem pendurado no teto. Seu sangue gotejando pelas pontas dos dedos e pelos seus cabelos, resultado de cortes no pescoço e pulsos.
A angústia que sentira vendo essa abominável cena foi o bastante para tirar-lhe a concentração e voltar a consciência ao seu corpo físico. Atormentado, Judas sentiu um ímpeto de ir imediatamente até a Catedral de Scranton e buscar pistas que o levasse até o Cálice e o homem inocente, mas quase que simultaneamente o bom-senso lhe veio a mente e ele soube que isso atrapalharia mais do que ajudaria. Poderia colocar tudo a perder e desperdiçaria sua melhor chance de salvá-lo. Não havia nada que lhe desse a certeza que a Catedral era o lugar que vira o Cálice, afinal.
Melhor seria se concentrar em aprender mais sobre seu inimigo. Portanto, pegou a trouxinha com os pertences do homem e saiu. Ele entregaria a qualquer morador de rua que avistasse enquanto dirigia o seu Homecar até a Catedral. Adentraria com o veículo por uma entrada alternativa, longe dos olhares dos fieis e dos turistas do grandioso templo, direto para o subsolo. Onde iria se dirigir diretamente até a biblioteca que continha títulos sobre lendas, folclore, história, teologia, demonologia, angeologia... enfim, um apanhado de variados temas dentro do ocultismo. Lá procuraria sobre as referências no Cálice, escritas, imagens e tudo que conseguisse decifrar.
Primeiro um homem que, a julgar pela sua aparência, não via uma refeição em dias. Estava aprisionado em uma das muitas jaulas que havia na sala. E quando achou que isso já era crueldade suficiente, percebeu algo pingando acima de si. Um segundo homem pendurado no teto. Seu sangue gotejando pelas pontas dos dedos e pelos seus cabelos, resultado de cortes no pescoço e pulsos.
A angústia que sentira vendo essa abominável cena foi o bastante para tirar-lhe a concentração e voltar a consciência ao seu corpo físico. Atormentado, Judas sentiu um ímpeto de ir imediatamente até a Catedral de Scranton e buscar pistas que o levasse até o Cálice e o homem inocente, mas quase que simultaneamente o bom-senso lhe veio a mente e ele soube que isso atrapalharia mais do que ajudaria. Poderia colocar tudo a perder e desperdiçaria sua melhor chance de salvá-lo. Não havia nada que lhe desse a certeza que a Catedral era o lugar que vira o Cálice, afinal.
Melhor seria se concentrar em aprender mais sobre seu inimigo. Portanto, pegou a trouxinha com os pertences do homem e saiu. Ele entregaria a qualquer morador de rua que avistasse enquanto dirigia o seu Homecar até a Catedral. Adentraria com o veículo por uma entrada alternativa, longe dos olhares dos fieis e dos turistas do grandioso templo, direto para o subsolo. Onde iria se dirigir diretamente até a biblioteca que continha títulos sobre lendas, folclore, história, teologia, demonologia, angeologia... enfim, um apanhado de variados temas dentro do ocultismo. Lá procuraria sobre as referências no Cálice, escritas, imagens e tudo que conseguisse decifrar.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Seven Elders - Prólogo
The Rainbow Road to Oz, FILADÉLFIA
Gerrard Blackwood
- ronrrrrrrrrrrr - O vampiro a sua frente imita um sonoro ronco e de repente balança a cabeça piscando os olhos, como se tivesse acabado de acordar - Perdoe-me Padre, terminou o sermão ?... Não sei, acho que eu não consegui ser claro o suficiente, por acaso você está vendo algum engravatado aqui ? Acha que eu irei abrir minha maleta de negócios e ficarei horas e horas barganhando soluções com você até fecharmos um acordo onde ambos sairemos ganhando ? De onde diabos você tirou isso ?! Vamos, vamos logo, temos um ritual esperando. - O cainita se vira e começa a caminhar.
"- Vá com eles, confie na gente, há meses procuramos localizar o Bispo. Nós não te perderemos de vista." - O Gangrel ouve a voz da Bella dentro de sua mente, ele sente como se naquele momento parte da consciência dela estivesse entrosada com a sua própria, ele percebe que se quisesse poderia até mesmo respondê-la sem ter que abrir a boca... E nesse momento o Gangrel percebe que a "ajuda" do grupo de N.Y não era tão altruísta assim.
Gerrard Blackwood
- Infelizmente não vou poder atender o seu pedido, essas belezinhas foram o meu presente eterno depois do ultimo episódio de frenesi...
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- Nossa, quanta generosidade! Não sei se mereço tanto...
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- Isso não é garantia de nada, senhor?... mas estou disposto a fechar um acordo com vocês. Me parece injusto apenas um lado propor as regras do jogo, sendo que o objeto de interesse sou eu. Estou disposto a ir com vocês, se você fazer uma ligação e mandar libertar Elizabeth em um local movimentado. Eu farei contato com alguém e pedirei para que busquem a carniçal no local combinado e atestem a sua integridade. Enquanto isso, ficaremos aqui esperando. Quando eu receber a ligação de volta confirmando o resgaste, eu irei me render a vocês... Caso não gostem das minhas regras, podemos optar pelo plano B. No plano B, eu deixo de me importar com a vadia da Elizabeth, e acredite, eu faria isso com muito prazer, e atendo minha besta interior que anseia saborear o sangue de cada um de vocês... ah... talvez isso não seja uma má ideia...
- ronrrrrrrrrrrr - O vampiro a sua frente imita um sonoro ronco e de repente balança a cabeça piscando os olhos, como se tivesse acabado de acordar - Perdoe-me Padre, terminou o sermão ?... Não sei, acho que eu não consegui ser claro o suficiente, por acaso você está vendo algum engravatado aqui ? Acha que eu irei abrir minha maleta de negócios e ficarei horas e horas barganhando soluções com você até fecharmos um acordo onde ambos sairemos ganhando ? De onde diabos você tirou isso ?! Vamos, vamos logo, temos um ritual esperando. - O cainita se vira e começa a caminhar.
"- Vá com eles, confie na gente, há meses procuramos localizar o Bispo. Nós não te perderemos de vista." - O Gangrel ouve a voz da Bella dentro de sua mente, ele sente como se naquele momento parte da consciência dela estivesse entrosada com a sua própria, ele percebe que se quisesse poderia até mesmo respondê-la sem ter que abrir a boca... E nesse momento o Gangrel percebe que a "ajuda" do grupo de N.Y não era tão altruísta assim.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
Não adianta tentar negociar com com o sabá, já havia algum tempo que eu não tinha que lidar com eles, e talvez a rotina dentro da camarila tenha influenciado minhas palavras e as deixado pomposas demais... Minhas palavras combinadas com os meus poderes de clã, não foram suficientes para intimidar o bando... Agora, não me resta muitas opções se não cumprir com minha palava e acabar com eles... Depois da resposta do filho da puta que nem mesmo me disse o seu nome, eu decido exterminar aqueles desgraçados. Durante anos eles vem tirando minha paz e sempre me colocam e situações complicadas, mas eu estava disposto a mudar isso ali e agora. Quando já ia avançar para a luta, minha mente é invadida por Bella, que inicia uma conversa telepaticamente...
Sim, claro, eu estava disposto a ir com eles, porém, queria matar dois coelhos com uma cajadada só. Libertar Elizabeth e exterminar de vez esse bando que me persegue a anos... mas pelo visto, eles não vão abrir mão de Elizabeth, por outro lado, não posso por o esforço da camarila de NY a perder por causa dos meus desejos pessoais...
"Sim Bella, o plano sempre foi esse, ir com eles e descobrir o seu covil, e depois, extermina-los. Mas não acredito que eles irão cumprir com a palavra e libertar a carniçal do príncipe Máximus se eu acompanha-los... mas não podemos perder o rastro deles e deixar um trabalho de tanto tempo ir por água abaixo..."
- Tudo bem, vou com vocês... - Digo olhando com ódio para o porta voz do grupo, me esforçando para controlar a besta que parecia se alimentar desse ódio ficando mais forte dentro de mim...
"- Vá com eles, confie na gente, há meses procuramos localizar o Bispo. Nós não te perderemos de vista."
Sim, claro, eu estava disposto a ir com eles, porém, queria matar dois coelhos com uma cajadada só. Libertar Elizabeth e exterminar de vez esse bando que me persegue a anos... mas pelo visto, eles não vão abrir mão de Elizabeth, por outro lado, não posso por o esforço da camarila de NY a perder por causa dos meus desejos pessoais...
"Sim Bella, o plano sempre foi esse, ir com eles e descobrir o seu covil, e depois, extermina-los. Mas não acredito que eles irão cumprir com a palavra e libertar a carniçal do príncipe Máximus se eu acompanha-los... mas não podemos perder o rastro deles e deixar um trabalho de tanto tempo ir por água abaixo..."
- Tudo bem, vou com vocês... - Digo olhando com ódio para o porta voz do grupo, me esforçando para controlar a besta que parecia se alimentar desse ódio ficando mais forte dentro de mim...
Han- Data de inscrição : 24/07/2016
Idade : 36
Localização : WoD
Re: Seven Elders - Prólogo
The Rainbow Road to Oz, FILADÉLFIA
Gerrard Blackwood
Extremamente contrariado Gerrard seguiu o grupo Sabá. Após alguns metros eles chegaram onde estava estacionada uma Pick-up preta.
O som do alarme destravando as portas despertou latidos ensandecidos que vinham da parte de trás do veículo, o Gangrel pode distinguir 2 cachorros. O movimento dos animais enlouquecidos chegavam a balançar a pick-up.
- Não precisa ter medo, eles são obedientes.
Gerrard foi conduzido a sentar-se no centro do banco de trás, enquanto, além do motorista, os outros dois sentavam-se um de cada lado. Assim que o grupo entrou os cachorros deitaram-se no fundo do veículo, com os olhos obcecados no Gangrel.
- Bom, acho que agora que tudo se resolveu podemos nos apresentar. Me chamam de Ícaro pois dizem que eu voei até perto do sol... mas não foi bem minhas asas que derreteram, o homem ri de sua própria monstruosidade. Este a sua direita é o Lucas e esta na direção é a Amy.
- E como havíamos combinado, iremos libertar Elizabeth - Ícaro retirou seu celular do bolso e digitou uma mensagem - Pronto.
Após algum tempo o celular do Gangrel começou a tocar, era Valerya.
- Pode voltar Gerrard, conseguimos encontrá-la! Elizabeth está bem, estava aqui próximo o tempo todo.
[...]
- Bom agora que cumprimos o acordo, nos dê o seu celular, afinal não queremos que ninguém te rastreie e interrompa a nossa cerimônia.
Ícaro pegou o celular do Gangrel, retirou a bateria e o jogou pela janela do veículo.
- Relaxa, isso agora faz parte de um passado que ninguém lembrará mais!
Gerrard Blackwood
- Tudo bem, vou com vocês...
Extremamente contrariado Gerrard seguiu o grupo Sabá. Após alguns metros eles chegaram onde estava estacionada uma Pick-up preta.
- Spoiler:
O som do alarme destravando as portas despertou latidos ensandecidos que vinham da parte de trás do veículo, o Gangrel pode distinguir 2 cachorros. O movimento dos animais enlouquecidos chegavam a balançar a pick-up.
- Não precisa ter medo, eles são obedientes.
Gerrard foi conduzido a sentar-se no centro do banco de trás, enquanto, além do motorista, os outros dois sentavam-se um de cada lado. Assim que o grupo entrou os cachorros deitaram-se no fundo do veículo, com os olhos obcecados no Gangrel.
- Spoiler:
- Bom, acho que agora que tudo se resolveu podemos nos apresentar. Me chamam de Ícaro pois dizem que eu voei até perto do sol... mas não foi bem minhas asas que derreteram, o homem ri de sua própria monstruosidade. Este a sua direita é o Lucas e esta na direção é a Amy.
- Ícaro:
- Lucas:
- Amy:
- E como havíamos combinado, iremos libertar Elizabeth - Ícaro retirou seu celular do bolso e digitou uma mensagem - Pronto.
Após algum tempo o celular do Gangrel começou a tocar, era Valerya.
- Pode voltar Gerrard, conseguimos encontrá-la! Elizabeth está bem, estava aqui próximo o tempo todo.
[...]
- Bom agora que cumprimos o acordo, nos dê o seu celular, afinal não queremos que ninguém te rastreie e interrompa a nossa cerimônia.
Ícaro pegou o celular do Gangrel, retirou a bateria e o jogou pela janela do veículo.
- Relaxa, isso agora faz parte de um passado que ninguém lembrará mais!
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
Universidade Columbia, NEW YORK
Papa Paradise
- Certamente! Certamente! Vamos, me acompanhe que já iremos traduzir esta peça.
Ao atravessarem a porta eles desceram uma pequena escada que terminava em um grande corredor, neste corredor haviam diversas portas e terminava numa bifurcação que dava acesso a mais 2 corredores. Porém eles não chegaram a entrar muito, a bibliotecária entrou em uma das primeiras portas.
- É por aqui.
Quando o Samedi estava entrando na sala ele pensou ter visto em sua visão periférica um pequeno humanóide cruzando o corredor, porém quando focou sua visão naquele local, não havia nada.
Era uma sala muito branca, iluminada e perfeitamente limpa. Existiam alguns aparelhos laboratoriais, bancadas de vidro e diversos armários embutidos.
Havia um Tremere lá dentro que recebeu o pedaço de pele. Ele tratou aquilo com extremo cuidado, limpou e colocou dentro de algum aparelho, imediatamente um feixe de luz cortou a sala projetando aquela peça ampliada em uma espécie de quadro branco. O homem continuou seu trabalho e usando uma espécie de caneta ele rabiscou alguma coisa na mesa onde estava. Papa pode perceber que as inscrições ficavam cada vez mais nítidas até que em um determinado momento o pedaço de pele sumiu do "quadro" ficando somente a inscrição.
- A caça é uma das atividades mais antigas praticada pelo ser humano - discursava a mulher - ela foi fundamental para o nosso desenvolvimento, primeiramente praticávamos pela sobrevivência depois começamos a praticar pelo prazer, tornando-a um meio muito importante nas relações sociais. Na idade média esse lazer tornou-se um esporte, praticado principalmente por nobres. Mas como o ser humano está sempre a procura de novos desafios, atraído pela adrenalina, nós não nos contentamos em caçar apenas animais... por mais selvagens que fossem, ainda seriam irracionais, instintivos e previsíveis. Então os Nobres começaram a caçar outros humanos... e gostaram da experiência, mas a Igreja desaprovou... E ninguém iria querer enfrentar o Clero naquela época. Por um tempo eles se contentaram caçando somente animais, até que algum caçador descobriu a existência de outra criatura, uma criatura que estava acima dos humanos na cadeia alimentar, uma criatura que se alimentava exclusivamente de humanos, os vampiros. Coincidência ou não a Santa Inquisição iniciou uma tremenda caçada contra essas criaturas. Os caçadores agora não teriam o desagrado Católico, pelo contrário. Porém era um desafio muito maior do que eles imaginavam, esses seres possuíam poderes incomensuráveis, então eles tiveram que se juntar para formar um grupo, uma ordem de caça secreta, trocaram informações, se organizaram, criaram armas, se especializaram e tornaram-se sim um incômodo para as criaturas. Os pais iniciavam os filhos nessa Ordem, outros nobres eram selecionados e convidados, desta forma ela cresceu e se ramificou pelo mundo, agindo paralelamente. Hoje em dia eles contam com recursos praticamente ilimitados, usam os mais modernos equipamentos e agem cirurgicamente. O modus operandi é o mesmo, primeiramente eles avisam a presa e somente depois disso que iniciam a caçada.
A concentração de todos foi quebrada com o som da porta se abrindo. Um homem entrou e entregou um livro para a bibliotecária.
- Muito obrigado, Edgar. - A mulher sentou-se na bancada próximo ao rapaz e começou a folhear o livro dando algumas instruções para ele, que imediatamente mexia sua caneta.
A inscrição começou a se mexer, separando-se em diversas construções que pareciam sílabas, elas tentavam se remontar em novas construções, giravam em diversos ângulos, outras surgiam na tela, enquanto umas sumiam.
- Essa Ordem usava mensagens cifradas para se comunicarem. Temos algumas mensagens antigas traduzidas que servem de base para tentarmos decifrar essa especificamente.
Então as letras acharam finalmente uma organização que batia com o padrão e logo abaixo surgiu a frase:
"Quando o caçador se torna a caça."
Charlotte estava com uma expressão séria e observava a reação do Samedi.
Papa Paradise
- Sim por favor! Eu gostaria apenas que você me desse mais detalhes sobre esta linguagem e os acontecimentos históricos que a envolvem! Necessito de toda informação possível para desvendar um pressagio que envolve este item, uma fogueira e corpos. não necessariamente nesta ordem, mas como disse é um pressagio ainda não totalmente interpretado!
- Certamente! Certamente! Vamos, me acompanhe que já iremos traduzir esta peça.
Ao atravessarem a porta eles desceram uma pequena escada que terminava em um grande corredor, neste corredor haviam diversas portas e terminava numa bifurcação que dava acesso a mais 2 corredores. Porém eles não chegaram a entrar muito, a bibliotecária entrou em uma das primeiras portas.
- Spoiler:
- É por aqui.
Quando o Samedi estava entrando na sala ele pensou ter visto em sua visão periférica um pequeno humanóide cruzando o corredor, porém quando focou sua visão naquele local, não havia nada.
- Spoiler:
Era uma sala muito branca, iluminada e perfeitamente limpa. Existiam alguns aparelhos laboratoriais, bancadas de vidro e diversos armários embutidos.
- Spoiler:
Havia um Tremere lá dentro que recebeu o pedaço de pele. Ele tratou aquilo com extremo cuidado, limpou e colocou dentro de algum aparelho, imediatamente um feixe de luz cortou a sala projetando aquela peça ampliada em uma espécie de quadro branco. O homem continuou seu trabalho e usando uma espécie de caneta ele rabiscou alguma coisa na mesa onde estava. Papa pode perceber que as inscrições ficavam cada vez mais nítidas até que em um determinado momento o pedaço de pele sumiu do "quadro" ficando somente a inscrição.
- A caça é uma das atividades mais antigas praticada pelo ser humano - discursava a mulher - ela foi fundamental para o nosso desenvolvimento, primeiramente praticávamos pela sobrevivência depois começamos a praticar pelo prazer, tornando-a um meio muito importante nas relações sociais. Na idade média esse lazer tornou-se um esporte, praticado principalmente por nobres. Mas como o ser humano está sempre a procura de novos desafios, atraído pela adrenalina, nós não nos contentamos em caçar apenas animais... por mais selvagens que fossem, ainda seriam irracionais, instintivos e previsíveis. Então os Nobres começaram a caçar outros humanos... e gostaram da experiência, mas a Igreja desaprovou... E ninguém iria querer enfrentar o Clero naquela época. Por um tempo eles se contentaram caçando somente animais, até que algum caçador descobriu a existência de outra criatura, uma criatura que estava acima dos humanos na cadeia alimentar, uma criatura que se alimentava exclusivamente de humanos, os vampiros. Coincidência ou não a Santa Inquisição iniciou uma tremenda caçada contra essas criaturas. Os caçadores agora não teriam o desagrado Católico, pelo contrário. Porém era um desafio muito maior do que eles imaginavam, esses seres possuíam poderes incomensuráveis, então eles tiveram que se juntar para formar um grupo, uma ordem de caça secreta, trocaram informações, se organizaram, criaram armas, se especializaram e tornaram-se sim um incômodo para as criaturas. Os pais iniciavam os filhos nessa Ordem, outros nobres eram selecionados e convidados, desta forma ela cresceu e se ramificou pelo mundo, agindo paralelamente. Hoje em dia eles contam com recursos praticamente ilimitados, usam os mais modernos equipamentos e agem cirurgicamente. O modus operandi é o mesmo, primeiramente eles avisam a presa e somente depois disso que iniciam a caçada.
A concentração de todos foi quebrada com o som da porta se abrindo. Um homem entrou e entregou um livro para a bibliotecária.
- Muito obrigado, Edgar. - A mulher sentou-se na bancada próximo ao rapaz e começou a folhear o livro dando algumas instruções para ele, que imediatamente mexia sua caneta.
A inscrição começou a se mexer, separando-se em diversas construções que pareciam sílabas, elas tentavam se remontar em novas construções, giravam em diversos ângulos, outras surgiam na tela, enquanto umas sumiam.
- Essa Ordem usava mensagens cifradas para se comunicarem. Temos algumas mensagens antigas traduzidas que servem de base para tentarmos decifrar essa especificamente.
Então as letras acharam finalmente uma organização que batia com o padrão e logo abaixo surgiu a frase:
"Quando o caçador se torna a caça."
Charlotte estava com uma expressão séria e observava a reação do Samedi.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
Catedral de São Patrício, NEW YORK
Padre Judas
Zadiel contava com sua experiência para não ser tomado pela impetuosidade, que geralmente precedia o fracasso. Mas aquelas imagens realmente abalariam qualquer ser humano, quanto mais alguém tão próximo ao sacro quanto o Padre. Ao invés de deixar as emoções o dominarem e seguir imediatamente para a Catedral de Scranton ele decidiu conseguir o máximo de informações possíveis sobre o seu verdadeiro inimigo: o Cálice. Não o objeto, obviamente, mas aquilo que estava o possuindo, aquilo que ali estava "preso", aquilo que espalhava a corrupção pelo mundo, aquilo que deveria ser combatido a qualquer custo.
O Padre Guilherme teria que guardar as mudas de roupas que pegou no casebre, junto com as demais doações que recebia para as ONG que apoiava, pois ele não encontrou nenhum morador de rua no seu caminho de retorno. Com o frio que fazia naquela cidade provavelmente eles estariam em algum abrigo que a Prefeitura criava especialmente nessa estação.
O Cainita utilizou sua entrada secreta para dirigir-se ao interior do seu refúgio, afinal com o tamanho do seu veículo ele despertaria muita atenção se entrasse pelos locais comuns. Na segurança do subsolo ele seguiu direto para a biblioteca que aquela Catedral possuía, obviamente ele superestimava a tal "biblioteca", haviam diversos livros ali, claro, mas era livros mais voltados ao cotidiano de uma igreja: ritos, liturgias, hinos, orações, alguma coisa mais voltado ao estudo histórico e afins, mas nada que tratasse de um tema mais profundo. Ainda sim Zadiel pegou alguns livros que julgou poderem ser uteis e sentou-se em frente a grande mesa de madeira que havia ali. Retirando a foto com muito cuidado ele passou a observá-la com maior atenção. Não era uma foto em alta definição da qual ele pudesse extrair muitas informações, porém as escritas que tinham ali, pelo menos aquelas que estavam do lado fotografado eram possíveis de serem lidas... Era um texto escrito em latim:
Padre Judas
Zadiel contava com sua experiência para não ser tomado pela impetuosidade, que geralmente precedia o fracasso. Mas aquelas imagens realmente abalariam qualquer ser humano, quanto mais alguém tão próximo ao sacro quanto o Padre. Ao invés de deixar as emoções o dominarem e seguir imediatamente para a Catedral de Scranton ele decidiu conseguir o máximo de informações possíveis sobre o seu verdadeiro inimigo: o Cálice. Não o objeto, obviamente, mas aquilo que estava o possuindo, aquilo que ali estava "preso", aquilo que espalhava a corrupção pelo mundo, aquilo que deveria ser combatido a qualquer custo.
O Padre Guilherme teria que guardar as mudas de roupas que pegou no casebre, junto com as demais doações que recebia para as ONG que apoiava, pois ele não encontrou nenhum morador de rua no seu caminho de retorno. Com o frio que fazia naquela cidade provavelmente eles estariam em algum abrigo que a Prefeitura criava especialmente nessa estação.
O Cainita utilizou sua entrada secreta para dirigir-se ao interior do seu refúgio, afinal com o tamanho do seu veículo ele despertaria muita atenção se entrasse pelos locais comuns. Na segurança do subsolo ele seguiu direto para a biblioteca que aquela Catedral possuía, obviamente ele superestimava a tal "biblioteca", haviam diversos livros ali, claro, mas era livros mais voltados ao cotidiano de uma igreja: ritos, liturgias, hinos, orações, alguma coisa mais voltado ao estudo histórico e afins, mas nada que tratasse de um tema mais profundo. Ainda sim Zadiel pegou alguns livros que julgou poderem ser uteis e sentou-se em frente a grande mesa de madeira que havia ali. Retirando a foto com muito cuidado ele passou a observá-la com maior atenção. Não era uma foto em alta definição da qual ele pudesse extrair muitas informações, porém as escritas que tinham ali, pelo menos aquelas que estavam do lado fotografado eram possíveis de serem lidas... Era um texto escrito em latim:
"...universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem..."
"...para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo-poder..."
"...u não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavr..."
"...para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo-poder..."
"...u não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavr..."
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
Papa era discreto demais para revirar os olhos durante a aula de história sobre caçada de Charlote. Discreto e obviamente prudente.
- A humanidade tem seus aspectos monstruosos não é mesmo? Caçar apenas pela sensação de poder, não é algo volátil demais? Raso do ponto de vista de que o caçador é definido apenas por aquele que encontra-se em vantagem no momento da necessidade!
Porém ele não deixou de achar interessante ela falar com tanto detalhamento sobre o assunto antes de ser decifrada a maldita frase que o levara até ali...
"Quando o caçador se torna a caça."
Charlote observava areação do Samedi que pode ser descrita como um gif chamado Nazaré confusa que viralizou na internet. Não fazia o menor sentido para o velho Samedi. Porém, ele não podia deixar de ser grato! Afinal se foi descoberto, também foi poupado! O que quer que tenha descoberto seu refúgio, certamente não tem ligação com seus caçadores de estimação. Eles eram não mandariam um recado, mandariam uma bomba! Isso é coisa de alma doentia, sarcástica, para alguns até mesmo feminina! Papa desconfia de sua anfitriã! De qualquer forma era sua vez de jogar.
- Milady! Nesse caso, meu refugio foi descoberto e já não posso mais voltar a utiliza-lo. Estou assim oficialmente desabrigado! Sei que estou aqui recebendo um favor inestimável de seu precioso tempo, mas tenho que encarecidamente pedir-lhe refúgio. Para mim e para meus lacaios. Em troca estou a disposição de sua Senhoria para o que for necessário!
- A humanidade tem seus aspectos monstruosos não é mesmo? Caçar apenas pela sensação de poder, não é algo volátil demais? Raso do ponto de vista de que o caçador é definido apenas por aquele que encontra-se em vantagem no momento da necessidade!
Porém ele não deixou de achar interessante ela falar com tanto detalhamento sobre o assunto antes de ser decifrada a maldita frase que o levara até ali...
"Quando o caçador se torna a caça."
Charlote observava areação do Samedi que pode ser descrita como um gif chamado Nazaré confusa que viralizou na internet. Não fazia o menor sentido para o velho Samedi. Porém, ele não podia deixar de ser grato! Afinal se foi descoberto, também foi poupado! O que quer que tenha descoberto seu refúgio, certamente não tem ligação com seus caçadores de estimação. Eles eram não mandariam um recado, mandariam uma bomba! Isso é coisa de alma doentia, sarcástica, para alguns até mesmo feminina! Papa desconfia de sua anfitriã! De qualquer forma era sua vez de jogar.
- Milady! Nesse caso, meu refugio foi descoberto e já não posso mais voltar a utiliza-lo. Estou assim oficialmente desabrigado! Sei que estou aqui recebendo um favor inestimável de seu precioso tempo, mas tenho que encarecidamente pedir-lhe refúgio. Para mim e para meus lacaios. Em troca estou a disposição de sua Senhoria para o que for necessário!
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: Seven Elders - Prólogo
Seguindo o bando sabá, chegamos a uma pick-up preta que ao ser destravada, provocava o instinto territorialista de 2 rotweillers que latiam num frenesi alucinante fazendo o veículo balançar com seus movimentos bruscos...
- Eu não tenho... - respondia com naturalidade, sem querer bancar o fodão, afinal, eu estava sendo sincero, gosto de animais.
Fui orientado a me sentar no meio do banco de trás, enquanto os outros dois integrantes do bando sentavam-se ao meu lado. Como mágica, os cães se acalmaram quando o grupo entrou na pick-up, e a presença deles, quase não era mais perceptível.
Finalmente, olho o rosto de cada um e aceno positivamente com a cabeça como se estivesse cumprimentando-os. Não resolveria de nada bancar o rebelde naquela hora, o importante era dar corda para aquele bando e esperar o momento certo para agir.
Ícaro cumpria com a sua palavra e mandava libertar Elizabeth. Confesso que fiquei surpreso, já não tinha esperanças de que a carniçal saísse com vida dessa história. Logo Valerya me ligava e me mandava voltar, porque Elizabeth já estava sã e salva. O pior, parece que aquela vadia nunca saiu de Denver... não sei se isso me deixa feliz ou ainda mais furioso, não que eu transparecesse, eles não tinham que saber de minhas emoções, seria uma vantagem. Como se tudo tivesse bem, eu respondo minha xerife: - ok. - desligo o telefone que é recolhido por ícaro que se livra dele. Até aqui, nada que eu não esperasse, tirando o fato da soltura de Elizabth é claro.
Hum, nem parecia o cainita arrogante de minutos atrás, Ícaro estava mais amigável, será que ele acredita mesmo que irei me tornar um deles? Inocente. Bella estava em minha cabeça, e eu tentava tirar proveito disso e transmitir o máximo de informação que conseguir para ela. Não sei bem como funcionava tal poder, mas acreditava que ela pudesse ver através dos meus olhos. Por isso, me concentrava no caminho, lendo cada placa, enquanto puxava assunto com o bando pra tentar descobrir mais coisas, apesar de já falar sem esperanças de respostas...
- Por que Filadélfia?
- Não precisa ter medo, eles são obedientes.
- Eu não tenho... - respondia com naturalidade, sem querer bancar o fodão, afinal, eu estava sendo sincero, gosto de animais.
Fui orientado a me sentar no meio do banco de trás, enquanto os outros dois integrantes do bando sentavam-se ao meu lado. Como mágica, os cães se acalmaram quando o grupo entrou na pick-up, e a presença deles, quase não era mais perceptível.
- Bom, acho que agora que tudo se resolveu podemos nos apresentar. Me chamam de Ícaro pois dizem que eu voei até perto do sol... mas não foi bem minhas asas que derreteram, o homem ri de sua própria monstruosidade. Este a sua direita é o Lucas e esta na direção é a Amy.
Finalmente, olho o rosto de cada um e aceno positivamente com a cabeça como se estivesse cumprimentando-os. Não resolveria de nada bancar o rebelde naquela hora, o importante era dar corda para aquele bando e esperar o momento certo para agir.
Ícaro cumpria com a sua palavra e mandava libertar Elizabeth. Confesso que fiquei surpreso, já não tinha esperanças de que a carniçal saísse com vida dessa história. Logo Valerya me ligava e me mandava voltar, porque Elizabeth já estava sã e salva. O pior, parece que aquela vadia nunca saiu de Denver... não sei se isso me deixa feliz ou ainda mais furioso, não que eu transparecesse, eles não tinham que saber de minhas emoções, seria uma vantagem. Como se tudo tivesse bem, eu respondo minha xerife: - ok. - desligo o telefone que é recolhido por ícaro que se livra dele. Até aqui, nada que eu não esperasse, tirando o fato da soltura de Elizabth é claro.
- Relaxa, isso agora faz parte de um passado que ninguém lembrará mais!
Hum, nem parecia o cainita arrogante de minutos atrás, Ícaro estava mais amigável, será que ele acredita mesmo que irei me tornar um deles? Inocente. Bella estava em minha cabeça, e eu tentava tirar proveito disso e transmitir o máximo de informação que conseguir para ela. Não sei bem como funcionava tal poder, mas acreditava que ela pudesse ver através dos meus olhos. Por isso, me concentrava no caminho, lendo cada placa, enquanto puxava assunto com o bando pra tentar descobrir mais coisas, apesar de já falar sem esperanças de respostas...
- Por que Filadélfia?
Han- Data de inscrição : 24/07/2016
Idade : 36
Localização : WoD
Re: Seven Elders - Prólogo
O Padre Guilherme chegou até o refúgio na esperança de que poderia encontrar livros na biblioteca privativa da Catedral que pudesse o ajudar, mas acabou dando de cara em um beco sem saída. Não havia livros com o tema que esperava encontrar, apenas aqueles inerentes à atividade sacerdotal simples. O clérigo lembra dos templos e monastérios que visitou cuja biblioteca era tão vasta que um homem mais avoado poderia facilmente se perder ali dentro. Títulos dos mais variados temas, inclusive aqueles mais místicos e ocultos, que certamente o auxiliaria neste momento. Mesmo assim insistiu com alguns dos livros disponíveis, sem sucesso.
No fim, a resposta estava bem ali, desde o começo. Poderia ter reparado nisso no momento que pegou a imagem, se tivesse despejado a devida atenção. Pelos dizeres, ficou óbvio que a taça já serviu, outrora, como um cálice no rito da transubstanciação ou, como mais comumente é chamado, da Eucaristia.
As inscrições são trechos em Latim repetidos durante o rito, o que leva a crer que o que é que tenha preso a criatura no cálice era alguém de dentro da Igreja, ou pelo menos que a invocação do Demônio se deu dentro de uma Igreja. Um nó na garganta do Padre se forma ante a irônica blasfêmia, fechou o punho e ansiou pela justa vingança que traria ao Caído.
Olhou o relógio de pulso e faltava poucas horas para o raiar do Sol. Iria esperar até a próxima noite para se dirigir à Scranton. Enquanto isso iria se preparar para o sono. Fazendo uma leitura da Palavra, orando e pedindo discernimento para fazer o que é certo. Ao final da sua rotina diária de orações e estudos, faria uma segunda tentativa de ler as impressões astrais do Sigilo de Gabriel, em uma esperança de conseguir melhores resultados que os últimos. E adormeceu.
Na noite seguinte, após sua higiene pessoal básica, procuraria um dos membros da Espada de Gabriel e o pediria fazer uma "pesquisa no computador" sobre escândalos envolvendo a Catedral de Scraton e seus membros, enquanto se prepara para viajar. Além de sua espada, colocaria também alguns coelhos do criadouro em uma gaiola adaptada no Homecar, mudas de roupas, itens de higiene pessoal e etc. Antes de partir, voltaria para ver o que o jovem encontrou.
No fim, a resposta estava bem ali, desde o começo. Poderia ter reparado nisso no momento que pegou a imagem, se tivesse despejado a devida atenção. Pelos dizeres, ficou óbvio que a taça já serviu, outrora, como um cálice no rito da transubstanciação ou, como mais comumente é chamado, da Eucaristia.
As inscrições são trechos em Latim repetidos durante o rito, o que leva a crer que o que é que tenha preso a criatura no cálice era alguém de dentro da Igreja, ou pelo menos que a invocação do Demônio se deu dentro de uma Igreja. Um nó na garganta do Padre se forma ante a irônica blasfêmia, fechou o punho e ansiou pela justa vingança que traria ao Caído.
Olhou o relógio de pulso e faltava poucas horas para o raiar do Sol. Iria esperar até a próxima noite para se dirigir à Scranton. Enquanto isso iria se preparar para o sono. Fazendo uma leitura da Palavra, orando e pedindo discernimento para fazer o que é certo. Ao final da sua rotina diária de orações e estudos, faria uma segunda tentativa de ler as impressões astrais do Sigilo de Gabriel, em uma esperança de conseguir melhores resultados que os últimos. E adormeceu.
Na noite seguinte, após sua higiene pessoal básica, procuraria um dos membros da Espada de Gabriel e o pediria fazer uma "pesquisa no computador" sobre escândalos envolvendo a Catedral de Scraton e seus membros, enquanto se prepara para viajar. Além de sua espada, colocaria também alguns coelhos do criadouro em uma gaiola adaptada no Homecar, mudas de roupas, itens de higiene pessoal e etc. Antes de partir, voltaria para ver o que o jovem encontrou.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Seven Elders - Prólogo
Universidade Columbia, NEW YORK
Papa Paradise
Papa Paradise
A longa contextualização histórica feita pela bibliotecária deixava o Samedi um pouco impaciente, mas obviamente ele jamais deixaria isso transparecer.
-Ah meu caro, as motivações dos seres de um modo geral é uma discussão filosófica infindável. Eu particularmente gosto da ótica de Abraham Maslow, que certamente você o conhece até mesmo melhor do que eu.
Papa ficara pensativo, tentando adaptar os acontecimentos a uma lógica que possuía, mas apenas uma coisa ficava clara, devido aos quase 100 anos de falsa segurança, Papa Paradise tornou-se leviano, pelo menos em sua segurança.
Papa podia perceber uma decepção autêntica no rosto da Tremere
- Confesso-lhe que estou desapontada, meu nobre convidado. Eu sinceramente não esperava que um membro tão poderoso, um lutador… um sobrevivente... Ficasse assim tão exposto, tão indefeso diante desse tipo de acontecimento. Você realmente achava que permanecer durante 100 anos no mesmo refúgio, por mais que adotasse medidas de segurança, lhe deixariam seguro ao ponto de nem mesmo ser encontrado por seus caçadores ? Me admira você não possuir nem ao menos 1 refúgio de backup, um safe place. Enfim, desculpe-me a sinceridade... obviamente podemos ajudá-lo, temos alguns locais que podem lhe abrigar até você resolver essa situação e voltar a estar seguro.
- A humanidade tem seus aspectos monstruosos não é mesmo? Caçar apenas pela sensação de poder, não é algo volátil demais? Raso do ponto de vista de que o caçador é definido apenas por aquele que encontra-se em vantagem no momento da necessidade!
-Ah meu caro, as motivações dos seres de um modo geral é uma discussão filosófica infindável. Eu particularmente gosto da ótica de Abraham Maslow, que certamente você o conhece até mesmo melhor do que eu.
Papa ficara pensativo, tentando adaptar os acontecimentos a uma lógica que possuía, mas apenas uma coisa ficava clara, devido aos quase 100 anos de falsa segurança, Papa Paradise tornou-se leviano, pelo menos em sua segurança.
- Milady! Nesse caso, meu refugio foi descoberto e já não posso mais voltar a utiliza-lo. Estou assim oficialmente desabrigado! Sei que estou aqui recebendo um favor inestimável de seu precioso tempo, mas tenho que encarecidamente pedir-lhe refúgio. Para mim e para meus lacaios. Em troca estou a disposição de sua Senhoria para o que for necessário!
Papa podia perceber uma decepção autêntica no rosto da Tremere
- Confesso-lhe que estou desapontada, meu nobre convidado. Eu sinceramente não esperava que um membro tão poderoso, um lutador… um sobrevivente... Ficasse assim tão exposto, tão indefeso diante desse tipo de acontecimento. Você realmente achava que permanecer durante 100 anos no mesmo refúgio, por mais que adotasse medidas de segurança, lhe deixariam seguro ao ponto de nem mesmo ser encontrado por seus caçadores ? Me admira você não possuir nem ao menos 1 refúgio de backup, um safe place. Enfim, desculpe-me a sinceridade... obviamente podemos ajudá-lo, temos alguns locais que podem lhe abrigar até você resolver essa situação e voltar a estar seguro.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz
à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta,
e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem."
à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta,
e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem."
Mateus 7:13,14
Catedral de São Patrício, NEW YORK
Padre Judas
O Padre Judas despendeu um pouco de seu tempo a fim de obter mais informações sobre o objeto daquela imagem, com as imponentes bibliotecas dos templos e monastérios grandiosos em sua cabeça, ele buscou no singelo acervo de seu refúgio, algum livro que desanuviasse os misteriosos símbolos incutido no Cálice. Mas no fim, sua própria habilidade linguística já foi suficiente para dar-lhe as informações necessárias. Tratava-se de um objeto ligado a um dos principais ritos católicos, a eucaristia.
Antes de dormir o Salubre aproveitou para tentar novamente extrair, através de seu dom, alguma informação do penduricalho que achou com o homem que horas atrás o havia confrontado. As mesmas sensações que tivera antes revelavam-se agora, nada além do jovem rapaz que por alguma influência nefasta percorreu o caminho fácil, a porta larga, mas que levara a sua perdição.
Na noite seguinte, enquanto preparava seu Trailer, adaptado para suas necessidades específicas, o jovem membro da Espada trazia o resultado de suas buscas, pela expressão frustrada do rapaz, o Padre Judas já sabia que não poderia contar com grandes informações sobre os casos de Scranton.
- Perdoe-me Padre, eu falhei na minha missão, achei pouquíssimas informações e não sei se elucidarão as suas necessidades... A Procuradoria-geral do nosso estado divulgou um relatório onde acusa diversos padres de, por mais de 30 anos, cometerem abusos sexuais. E uma das catedrais citadas foi a Catedral de Scraton, porém não achei nenhuma informação além dessas, não houve nenhum julgamento e imagino que o caso tenha sido totalmente abafado... Irei continuar a investigação, caso eu ache mais alguma coisa, informarei de imediato.
Após as breves palavras o jovem rapaz se preparava para se retirar pois sabia que o Padre Judas não preparava o seu Homecar atoa, num ímpeto de coragem o jovem soltou:
- É dessa vez que o senhor irá me levar junto?
Visivelmente o jovem se arrependeu de ter dito aquilo, agora refletindo percebeu que suas palavras poderiam soar mais inquisitivas do que pretendia, não podendo voltar ao passado só coube-lhe enrubescer a face envergonhado.
Antes de dormir o Salubre aproveitou para tentar novamente extrair, através de seu dom, alguma informação do penduricalho que achou com o homem que horas atrás o havia confrontado. As mesmas sensações que tivera antes revelavam-se agora, nada além do jovem rapaz que por alguma influência nefasta percorreu o caminho fácil, a porta larga, mas que levara a sua perdição.
Na noite seguinte, enquanto preparava seu Trailer, adaptado para suas necessidades específicas, o jovem membro da Espada trazia o resultado de suas buscas, pela expressão frustrada do rapaz, o Padre Judas já sabia que não poderia contar com grandes informações sobre os casos de Scranton.
- Perdoe-me Padre, eu falhei na minha missão, achei pouquíssimas informações e não sei se elucidarão as suas necessidades... A Procuradoria-geral do nosso estado divulgou um relatório onde acusa diversos padres de, por mais de 30 anos, cometerem abusos sexuais. E uma das catedrais citadas foi a Catedral de Scraton, porém não achei nenhuma informação além dessas, não houve nenhum julgamento e imagino que o caso tenha sido totalmente abafado... Irei continuar a investigação, caso eu ache mais alguma coisa, informarei de imediato.
Após as breves palavras o jovem rapaz se preparava para se retirar pois sabia que o Padre Judas não preparava o seu Homecar atoa, num ímpeto de coragem o jovem soltou:
- É dessa vez que o senhor irá me levar junto?
Visivelmente o jovem se arrependeu de ter dito aquilo, agora refletindo percebeu que suas palavras poderiam soar mais inquisitivas do que pretendia, não podendo voltar ao passado só coube-lhe enrubescer a face envergonhado.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
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