Seven Elders - Prólogo
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Seven Elders - Prólogo
Gate of Heaven Cemetery, NEW YORK
Era início de dezembro e uma forte frente fria cobria a Costa Leste dos Estados Unidos, dois dias atrás uma terrível nevasca atingiu a região, causando grandes estragos nas cidades de Filadélfia e Nova York, que desde então permaneciam em estado de alerta. Em meio a todo esse caos as pessoas tentavam seguir com suas preparações para o Natal. Nova York era um dos principais destinos durante essa festa, recebendo milhares de turistas de todas as partes do mundo. Luzes brilhantes enfeitavam as lojas e prédios, árvores de natal competiam entre si em tamanho e penduricalhos, corais entoavam canções natalinas... Definitivamente era um clima contagiante, até mesmo para os mais descrentes.
Distante daquele centro festivo, num pequeno vilarejo chamado Hawthorne, ficava o Gates of Heaven Cemetery, um pequeno cemitério que também fornecia os serviços de necropsia e embalsamento, local que era usado como refúgio pelo notável Papa Paradise.
...
Aos poucos aquele corpo morto, necrótico do Samedi ia emergindo de seu sono sobrenatural... Letárgico, ritualístico, Papa ia se levantando de seu sarcófago. Antes mesmo de abrí-lo o cainita sentiu uma presença em seu refúgio... aquele odor... aquela respiração... Decididamente era Robert Dumper, seu lacaio. Raras foram as vezes que Robert invadiu seu local de descanso... algo aconteceu.
Perdoe-me a intromissão, Mestre. Mas o senhor havia me instruído que se ocorresse algo incomum era para eu avisá-lo urgentemente. Pois bem... algo... – Robert engoliu sua saliva em seco, enquanto tentava reavivar sua voz que estava esvaindo-se - estranho... aconteceu.
Papa percebia o nervosismo na voz do rapaz, que visivelmente, agora, já não tinha a certeza se aquilo era um motivo incomum o suficiente.
Um corpo foi deixado aqui, hoje, durante o dia. Como de costume eu o levei para a câmara e quando ia o preparar para a necropsia eu percebi que parte da pele dele estava estranha, como se estivesse... sei lá... estranha.
Ao dirigir-se para o local o Zumbi sentiu aquele vento gélido transpassar-lhe a pele, sentiu aquele cheiro quase irreconhecível porém característico da neve. Lá fora a escuridão era absoluta, abissal.
Já na câmara Papa se deparava com aquele corpo, aparentemente normal, porém ao observar melhor a cabeçado de morto, o Samedi começou a perceber anomalias em sua testa, parecia que aquele pedaço da pele do cadáver havia sido retirada e colocada novamente. Com suas mãos hábeis o cainita retirou o pedaço de pele e não havia absolutamente nada.
[teste]
O Zumbi resolveu usar Peróxido de Hidrogênio naquele pedaço de pele morta e o que pareciam palavras, se revelou.
Distante daquele centro festivo, num pequeno vilarejo chamado Hawthorne, ficava o Gates of Heaven Cemetery, um pequeno cemitério que também fornecia os serviços de necropsia e embalsamento, local que era usado como refúgio pelo notável Papa Paradise.
...
Aos poucos aquele corpo morto, necrótico do Samedi ia emergindo de seu sono sobrenatural... Letárgico, ritualístico, Papa ia se levantando de seu sarcófago. Antes mesmo de abrí-lo o cainita sentiu uma presença em seu refúgio... aquele odor... aquela respiração... Decididamente era Robert Dumper, seu lacaio. Raras foram as vezes que Robert invadiu seu local de descanso... algo aconteceu.
Perdoe-me a intromissão, Mestre. Mas o senhor havia me instruído que se ocorresse algo incomum era para eu avisá-lo urgentemente. Pois bem... algo... – Robert engoliu sua saliva em seco, enquanto tentava reavivar sua voz que estava esvaindo-se - estranho... aconteceu.
Papa percebia o nervosismo na voz do rapaz, que visivelmente, agora, já não tinha a certeza se aquilo era um motivo incomum o suficiente.
Um corpo foi deixado aqui, hoje, durante o dia. Como de costume eu o levei para a câmara e quando ia o preparar para a necropsia eu percebi que parte da pele dele estava estranha, como se estivesse... sei lá... estranha.
Ao dirigir-se para o local o Zumbi sentiu aquele vento gélido transpassar-lhe a pele, sentiu aquele cheiro quase irreconhecível porém característico da neve. Lá fora a escuridão era absoluta, abissal.
Já na câmara Papa se deparava com aquele corpo, aparentemente normal, porém ao observar melhor a cabeçado de morto, o Samedi começou a perceber anomalias em sua testa, parecia que aquele pedaço da pele do cadáver havia sido retirada e colocada novamente. Com suas mãos hábeis o cainita retirou o pedaço de pele e não havia absolutamente nada.
[teste]
O Zumbi resolveu usar Peróxido de Hidrogênio naquele pedaço de pele morta e o que pareciam palavras, se revelou.
“אולטרה סוד מרקוס אתה לא חושב שזה יהיה כל כך קל”
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
O inverno era a época preferida de Papa, noites longas, silencio e o branco monocromatizando a paisagem o remetia a aventuras na neve em noites distantes! Robert se aproximava. Papa presente obviamente problemas, mas tudo bem, talvez fosse um bom momento para esticar as pernas. Há algum tempo que ele não encontrava algo interessante para ler, talvez fosse hora de viver uma aventura.
“- Um corpo foi deixado aqui, hoje, durante o dia. Como de costume eu o levei para a câmara e quando o ia preparar para a necropsia eu percebi que parte da pele dele estava estranha, como se estivesse... sei lá... estranha.”
- Robert, você anda bebendo novamente? Desde quando estranho é um termo que utilizamos para descrever alguma alteração em um cadáver? A menos que um Tzmisce tenha moldado este corpo não aceitarei estranho como descrição! Mas tudo bem, é inverno e eu curiosamente estou animado, vamos lá ver o novo conceito patológico “estranho”!
Papa vestia um terno azul com detalhes de caveira alem de vários adereços da cultura voodoo, gostava da encenação e da mistificação de ser um vampiro incomum cheio das mandingas. Ele bate a poeira de seu chapéu e segue para o necrotério!
Ao deparar-se com o corpo o samedi toma algum tempo para o analisar...
-Realmente, devo desculpar-me por duvidar de você! Estranho! Esse tecido craniano não deveria estar se comportando desta forma, talvez haja algo aqui além do visível a olho nu! (Auspícios 3 - Toque do espirito). Antes de utilizar qualquer outra coisa ou contaminar o artefato com impressões psíquicas Papa tenta ler algo sobre quem fez aquilo ali.
- Traga-me água oxigenada! - Ao molhar o tecido com o produto Papa pode ver uma escritura!
- Incrível, como suspeitei! Talvez seja algo escrito com metal, o oxigênio liberado pode ter oxidado e agora podemos ver! É uma suposição!
-Veja Robert, faça uma fotografia disto com seu aparelho telefônico! Conhece essas letras, eu não sou muito bom com qualquer coisa, fora do inglês! Como podemos traduzir isso? A proposito dama informou alguma novidade vinda do Elisium! Chame-a, quero vê-la!
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: Seven Elders - Prólogo
Gate of Heaven Cemetery, NEW YORK
Papa analisava o corpo minuciosamente, atento a cada detalhe daquele corpo imóvel, enquanto isso, Robert o observava como se estivesse em 1508 agraciando Michelangelo ao pintar o teto da Capela Sistina.
O lacaio estava em êxtase completo, o que será que seu mestre havia visto ali naquele corpo cadavérico, numa incontida vontade de enxergar algo ali, Robert aproximou tanto seu rosto do corpo, que chegou a atrapalhar o trabalho do cainita e assim que percebeu sua gafe teve uma vontade instantânea de morrer... ali mesmo... atingido por um raio.
[teste]
Papa, com sua mão tocando o morto, entrou num leve transe, buscando ali alguma impressão deixada, que pudesse lhe dar qualquer informação que fosse relevante. Porém o Ancillae imediatamente descobriu porque esse seu poder se restringia a objetos, o tecido epitelial era extremamente poluído, milhares de sensações, não só do defunto, mas de todos que o cercaram durante sua vida, misturavam-se num turbilhão de sentimentos tornando simplesmente impossível extrair qualquer informação útil daquela forma, chegava a ser até mesmo desconfortável.
Robert já tinha visto muitas coisas inexplicáveis durante todos esses anos como aprendiz do velho Samedi, mas ele ainda se impressionava com o que Papa era capaz de fazer.
No susto da repentina mudança no tom da voz do Papa, o lacaio se embananou ao retirar seu telefone do bolso, deixando-o cair no chão. Ao cair a bateria se separou do corpo do celular, fazendo com que Robert perdesse um tempo recuperando as peças, montando e iniciando o celular. Enquanto o celular iniciava Robert foi buscar a Dama.
Ao entrar no recinto a Dama lhe atualizou sobre os assuntos cotidianos do cemitério e também lhe informou que não havia absolutamente nenhuma notícia da sociedade cainita.
Enquanto Papa e a Dama conversavam, Robert tratou de pesquisar aquelas inscrições conforme foi lhe ordenado.
-Mestre, essas inscrições se assemelham ao antigo hebraico... porém... não é o hebraico exatamente... na verdade... eu não consegui achar nada na internet. - Disse Robert um pouco decepcionado em não poder ser útil.
-Realmente, devo desculpar-me por duvidar de você! Estranho! Esse tecido craniano não deveria estar se comportando desta forma, talvez haja algo aqui além do visível a olho nu!
O lacaio estava em êxtase completo, o que será que seu mestre havia visto ali naquele corpo cadavérico, numa incontida vontade de enxergar algo ali, Robert aproximou tanto seu rosto do corpo, que chegou a atrapalhar o trabalho do cainita e assim que percebeu sua gafe teve uma vontade instantânea de morrer... ali mesmo... atingido por um raio.
[teste]
Papa, com sua mão tocando o morto, entrou num leve transe, buscando ali alguma impressão deixada, que pudesse lhe dar qualquer informação que fosse relevante. Porém o Ancillae imediatamente descobriu porque esse seu poder se restringia a objetos, o tecido epitelial era extremamente poluído, milhares de sensações, não só do defunto, mas de todos que o cercaram durante sua vida, misturavam-se num turbilhão de sentimentos tornando simplesmente impossível extrair qualquer informação útil daquela forma, chegava a ser até mesmo desconfortável.
- Traga-me água oxigenada!
[...]
- Incrível, como suspeitei! Talvez seja algo escrito com metal, o oxigênio liberado pode ter oxidado e agora podemos ver! É uma suposição!
Robert já tinha visto muitas coisas inexplicáveis durante todos esses anos como aprendiz do velho Samedi, mas ele ainda se impressionava com o que Papa era capaz de fazer.
-Veja Robert, faça uma fotografia disto com seu aparelho telefônico! Conhece essas letras, eu não sou muito bom com qualquer coisa, fora do inglês! Como podemos traduzir isso? A proposito dama informou alguma novidade vinda do Elisium! Chame-a, quero vê-la!
No susto da repentina mudança no tom da voz do Papa, o lacaio se embananou ao retirar seu telefone do bolso, deixando-o cair no chão. Ao cair a bateria se separou do corpo do celular, fazendo com que Robert perdesse um tempo recuperando as peças, montando e iniciando o celular. Enquanto o celular iniciava Robert foi buscar a Dama.
Ao entrar no recinto a Dama lhe atualizou sobre os assuntos cotidianos do cemitério e também lhe informou que não havia absolutamente nenhuma notícia da sociedade cainita.
Enquanto Papa e a Dama conversavam, Robert tratou de pesquisar aquelas inscrições conforme foi lhe ordenado.
-Mestre, essas inscrições se assemelham ao antigo hebraico... porém... não é o hebraico exatamente... na verdade... eu não consegui achar nada na internet. - Disse Robert um pouco decepcionado em não poder ser útil.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
- Muito bem, vejamos então! - disse o Samedi sentando em uma cadeira desatando as gazes embalsamadas que envolvem seu corpo.
-Robert traga-me novas ataduras e o nosso melhor unguento, devo procurar alguém no elísio que talvez saiba disso, provavelmente nosferatus ou os bruxos. Mas antes disso, quais informações temos desse corpo?
-Dama você tem alguma opinião sobre isso? Quem poderíamos consultar para decifrar isso ou sera que foi mandado de proposito?
-Robert traga-me novas ataduras e o nosso melhor unguento, devo procurar alguém no elísio que talvez saiba disso, provavelmente nosferatus ou os bruxos. Mas antes disso, quais informações temos desse corpo?
-Dama você tem alguma opinião sobre isso? Quem poderíamos consultar para decifrar isso ou sera que foi mandado de proposito?
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: Seven Elders - Prólogo
Gate of Heaven Cemetery, NEW YORK
Enquanto trabalhava tentando tornar aquele corpo decrépito em algo minimamente sociavel, o carniçal explicava:
- Absolutamente nada, o corpo foi simplesmente deixado aqui na frente, dentro de um caixão improvisado com um envelope em cima. Dentro do envelope, além do pagamento antecipado, veio os dizeres: “Aos cuidados do Gate of Heaven Cemetery”
-Ah, mestre, talvez seja importante… eu tinha até jogado fora… - o carniçal se dirige ao lixo e apanha algo de lá – Provavelmente ele foi morto por essa estaca ter sido enfiada no coração dele.
Robert então lhe entregou uma estaca feita de madeira.
- Meu senhor, Robert não compartilha os assuntos profissionais comigo, fiquei sabendo desse… desse… caso ?! Agora! Mas farei o que estiver ao meu alcance para conseguir alguma informação útil.
[...]
O Elísio estava sendo realizado nos últimos andares de um dos blocos do Rockefeller Center, onde existe um belo jardim com uma excelente vista de Manhattan
Off PS: Pode descrever sua chegada ao Elísio.- Muito bem, vejamos então! - disse o Samedi sentando em uma cadeira desatando as gazes embalsamadas que envolvem seu corpo.
[…]
-Robert traga-me novas ataduras e o nosso melhor unguento, devo procurar alguém no elísio que talvez saiba disso, provavelmente nosferatus ou os bruxos. Mas antes disso, quais informações temos desse corpo?
Enquanto trabalhava tentando tornar aquele corpo decrépito em algo minimamente sociavel, o carniçal explicava:
- Absolutamente nada, o corpo foi simplesmente deixado aqui na frente, dentro de um caixão improvisado com um envelope em cima. Dentro do envelope, além do pagamento antecipado, veio os dizeres: “Aos cuidados do Gate of Heaven Cemetery”
-Ah, mestre, talvez seja importante… eu tinha até jogado fora… - o carniçal se dirige ao lixo e apanha algo de lá – Provavelmente ele foi morto por essa estaca ter sido enfiada no coração dele.
Robert então lhe entregou uma estaca feita de madeira.
-Dama você tem alguma opinião sobre isso? Quem poderíamos consultar para decifrar isso ou sera que foi mandado de proposito?
- Meu senhor, Robert não compartilha os assuntos profissionais comigo, fiquei sabendo desse… desse… caso ?! Agora! Mas farei o que estiver ao meu alcance para conseguir alguma informação útil.
[...]
O Elísio estava sendo realizado nos últimos andares de um dos blocos do Rockefeller Center, onde existe um belo jardim com uma excelente vista de Manhattan
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
"- Absolutamente nada, o corpo foi simplesmente deixado aqui na frente, dentro de um caixão improvisado com um envelope em cima. Dentro do envelope, além do pagamento antecipado, veio os dizeres: “Aos cuidados do Gate of Heaven Cemetery” - diz o lacaio.
Papa ouve aquilo com muita atenção, levantando-se calmamente enquanto Robert explica como o corpo chegou ate lá.
- Muito interessante, então talvez alguém queira mesmo nos mandar uma mensagem! Venha, traga-me seu aparelho telefônico, você também Dama! Vejam, façam as fotos! Não se preocupe com a estaca Robert ,pode deixar ai mesmo, eu já entendi!
Assim que eles fazem as fotos, Papa pega a ferramente mais próxima e com sua força brutal decepa a cabeça do corpo, coloca em saco de lixo preto e pede que Robert traga a maleta de ferramentas de couro antiga, serviria perfeitamente!
-Vamos leva-la conosco! Ah, coloque a estaca dentro também! Dama chame nosso táxi e avise ao zelador que estou indo e gostaria de ver o primogeno Tremere ou o Nosferatus! Robert vista-se a caráter, hoje iremos ao baile!
Enquanto Robert trabalha Papa aproveita para entrar na mente de seu lacaio e pesquisar alguma coisa suspeita. Robert estava estranho, ele não seria tão imprudente normalmente! Alem disso, se o corpo foi mandado anonimamente e não era um vampiro, definitivamente Papa saberia só em olhar, haviam então 2 possibilidades, ele pensa. Algum conhecido estava lhe pregando uma peça ou aquele corpo era uma maldita armadilha! Levemos a cabeça e se algum necromante usar o corpo vai ter que faze-lo com cabeça longe, dentro de um saco la no Elísio, Papa sorri!
Papa ofusca-se em um belo jovem negro e seguem de táxi para o Rockefeller Center. No caminho papa toca a estaca com auspicius para tentar encontrar algum resquício do que houve! Ao chegarem ele apresenta-se ao zelador e dependendo da resposta de Dama, pergunta sobre o encontro marcado!
Papa ouve aquilo com muita atenção, levantando-se calmamente enquanto Robert explica como o corpo chegou ate lá.
- Muito interessante, então talvez alguém queira mesmo nos mandar uma mensagem! Venha, traga-me seu aparelho telefônico, você também Dama! Vejam, façam as fotos! Não se preocupe com a estaca Robert ,pode deixar ai mesmo, eu já entendi!
Assim que eles fazem as fotos, Papa pega a ferramente mais próxima e com sua força brutal decepa a cabeça do corpo, coloca em saco de lixo preto e pede que Robert traga a maleta de ferramentas de couro antiga, serviria perfeitamente!
-Vamos leva-la conosco! Ah, coloque a estaca dentro também! Dama chame nosso táxi e avise ao zelador que estou indo e gostaria de ver o primogeno Tremere ou o Nosferatus! Robert vista-se a caráter, hoje iremos ao baile!
Enquanto Robert trabalha Papa aproveita para entrar na mente de seu lacaio e pesquisar alguma coisa suspeita. Robert estava estranho, ele não seria tão imprudente normalmente! Alem disso, se o corpo foi mandado anonimamente e não era um vampiro, definitivamente Papa saberia só em olhar, haviam então 2 possibilidades, ele pensa. Algum conhecido estava lhe pregando uma peça ou aquele corpo era uma maldita armadilha! Levemos a cabeça e se algum necromante usar o corpo vai ter que faze-lo com cabeça longe, dentro de um saco la no Elísio, Papa sorri!
Papa ofusca-se em um belo jovem negro e seguem de táxi para o Rockefeller Center. No caminho papa toca a estaca com auspicius para tentar encontrar algum resquício do que houve! Ao chegarem ele apresenta-se ao zelador e dependendo da resposta de Dama, pergunta sobre o encontro marcado!
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: Seven Elders - Prólogo
Denver, COLORADO
Fazia 2 dias que a bosta da lacaia do príncipe estava sumida, aquela patricinha de merda. Nenhum membro entendia o amor que Maximus sentia por Elizabeth ou “pôr do sol” como ele a chamava. E desde então a vida da Xerife Valerya e do seu Algoz Blackwood estava um verdadeiro inferno. Teria sido melhor se a poha do Sabá tivesse invadido Denver, destruído o Elísio e matado toda a primigie. Mas até o momento nenhum dos dois encontrou absolutamente nenhuma informação que ajudasse a descobrir o paradeiro de Elizabeth, ela devia estar fudida de overdose em algum hospital, aquela drogada.
Gerrard acabara de acordar e se preparava pra continuar a expedição em busca de Elizabeth, quando é interrompido pela vibração do seu celular.
- Estamos com a Elizabeth, você tem até o final da noite para nos encontrar nas ruínas do The Rainbow Road to Oz, senão enviaremos a cabeça dela para o Elísio de Denver, com os dizeres “Gerrard Blackwood poderia ter evitado!”. Suas harpias iriam adorar a história! A Espada de Caim te aguarda... Não para sempre... Tic-tac
Por mensagem seguiu uma imagem de Elizabeth segurando um jornal de Filadélfia com a data de hoje. Eles não estavam blefando.
Fazia 2 dias que a bosta da lacaia do príncipe estava sumida, aquela patricinha de merda. Nenhum membro entendia o amor que Maximus sentia por Elizabeth ou “pôr do sol” como ele a chamava. E desde então a vida da Xerife Valerya e do seu Algoz Blackwood estava um verdadeiro inferno. Teria sido melhor se a poha do Sabá tivesse invadido Denver, destruído o Elísio e matado toda a primigie. Mas até o momento nenhum dos dois encontrou absolutamente nenhuma informação que ajudasse a descobrir o paradeiro de Elizabeth, ela devia estar fudida de overdose em algum hospital, aquela drogada.
Gerrard acabara de acordar e se preparava pra continuar a expedição em busca de Elizabeth, quando é interrompido pela vibração do seu celular.
- Estamos com a Elizabeth, você tem até o final da noite para nos encontrar nas ruínas do The Rainbow Road to Oz, senão enviaremos a cabeça dela para o Elísio de Denver, com os dizeres “Gerrard Blackwood poderia ter evitado!”. Suas harpias iriam adorar a história! A Espada de Caim te aguarda... Não para sempre... Tic-tac
Por mensagem seguiu uma imagem de Elizabeth segurando um jornal de Filadélfia com a data de hoje. Eles não estavam blefando.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
Desabafo do dia anterior poucos minutos antes de adormecer...
Há dois dias minha não-vida tem sido um verdadeiro inferno. o príncipe Maximus mobilizou toda força militar da camarilla para procurar por uma carniçal perdida, chamada Elizabeth. Sem dúvida este é um mau uso dos recursos de nossa seita. isso me faz pensar se realmente Maximus merece estar onde está. Valérya, eu e os outros algozes estamos procurando agulha no palheiro, não temos nenhuma pista de onde aquela viciada posso estar, mas o príncipe insiste nisso.
Agora...
Acabo de me despertar e como um carma o nome Elizabeth surge em minha mente. Levanto do meu leito e começo a me preparar para aquela noite. Valérya e eu tínhamos combinado um ponto de encontro para continuarmos de onde paramos, como se tivéssemos avançado nessa empreitada. Já estava quase pronto quando o meu celular começa a vibrar. Ao atender, o paradeiro de Elizabeth praticamente cai no meu colo, mas não da maneira que eu esperava, eu esperava que ela estivesse em alguma vala, morta por conta de uma overdose. Mas não a desgraçada estava viva e sobre o poder de um bando sabá, eu realmente estava começando a odiar Elizabeth. Do outro lado da linha uma voz atrevia-se a me ameaçar com a seguinte mensagem:
- Estamos com a Elizabeth, você tem até o final da noite para nos encontrar nas ruínas do The Rainbow Road to Oz, senão enviaremos a cabeça dela para o Elísio de Denver, com os dizeres “Gerrard Blackwood poderia ter evitado!”. Suas harpias iriam adorar a história! A Espada de Caim te aguarda... Não para sempre... Tic-tac
Os bastardos terminavam a ligação e logo após me enviaram uma foto de Elizabeth segurando o jornal daquele dia, não era um blefe.
Logo após ligo para Valéria e conto o que aconteceu. Ela é minha superior na hierarquia e devo lhe reportar tudo. Depois de deixá-la a par da situação eu complemento:
- Por isso xerife, quero lhe avisar que estou indo de encontro ao bando para salvar - o uso da palavra 'salvar' me deixa ligeiramente constrangido, não sou nenhum herói idiota, deveria ter dito buscar - Elizabeth e exterminar a raça daqueles bastardos que ousam me ameaçar. Mais do que nunca isto agora é responsabilidade minha.
Após a ligação...
chamo Atena com um assobio característico que ela já conhece muito bem. Provavelmente ela está por perto, sempre está. Quando ela chegar lhe dou um pouco do meu sangue para manter o laço que temos e digo a ela mesclando a fala humana e o piado de uma coruja:
- Atena, hoje não será uma noite fácil quero que me acompanhe o tempo todo. Ok?
Deixo o meu refúgio e vou em direção a Thor, o rottweiler que estou cultivando com minha vitae. Depois dessa noite ele se tornará meu lacaio por completo e irá me acompanhar por onde eu for.
Feito isso é hora de ir buscar a vadia do príncipe de Denver...
Han- Data de inscrição : 24/07/2016
Idade : 36
Localização : WoD
Re: Seven Elders - Prólogo
Rockefeller Center, NEW YORK
Enquanto os lacaios procuram pegar todos os ângulos do defunto, um som de ar sendo cortado rompe a sala e a cabeça do morto se desloca do resto do corpo, caindo no chão sem muito estardalhaço.
Após alguns poucos minutos Robert retornava vestido com um belo terno, digno do evento que iria participar.
- Estou pronto meu senhor, podemos ir.
O imortal usava o poder de seu sangue para vasculhar a mente fraca daquele mortal, em busca de algo que justificasse as falhas seguidas cometidas pelo seu lacaio, após alguns instantes Papa concluiu que não havia nada de estranho, o “problema” no fim das contas era apenas... ser um humano.
Quando o Mestre e seu pupilo saíram do cemitério o táxi já estava os aguardando.
- Qual o destino, senhor ?!
Após a resposta o homem, de origem aparentemente indiana, ligou o taxímetro e iniciou a corrida. O percurso era mediano, levaria em torno de 1 hora, talvez um pouco menos para chegar a ilha de Manhatam e durante o trajeto o Samedi investigaria aquele pedaço de madeira com mais cuidado. Atendendo ao pedido do Cainita, Robert tirou a estaca de dentro da bolsa de couro e entregou para o Papa, no exato instante que ele tocou o objeto de madeira sua mente “deixou” o seu corpo, agora inerte, e se transportou para longe. Papa não conseguia ver claramente, apenas flashs psicodélicos de uma realidade modificada, certamente era um de seus presságios. Na sua frente uma fogueira, uma enorme fogueira... Ao redor da fogueira, pessoas gritavam, gritavam algo incompreensível... Na fogueira onde antes Papa não havia visto nada, agora tinha uma mulher... A mulher gritava apavorada, enquanto era queimada viva... Agora Papa via que ela estava pelada, estava sofrendo... Em seu tórax havia algo... Papa tentava se aproximar, identificar o que era aquilo... A imagem estava ficando mais clara... ele quase podia ver... algo tinha sido gravado no tórax dela, lembravam marcações feitas com ferro quente... ele estava quase enxergando, os borrões iam ganhando forma... eram escritas, mas ainda estavam desfocadas, ilegíveis... quando a escrita começou a se focar e o Samedi iria conseguir enxergar com clareza. Sua mente foi “puxada” de volta para o seu corpo. Papa Paradise abriu seus olhos, de vagar, agora ele percebeu que não estava mais no táxi, mas sim numa cama confortável em um dos quartos do Elísio. Ao lado dele estava a Regente de uma das Capelas de Nova York, Charllotte de Brandemburgo, com uma taça bonita a Tremere colocava um liquído na boca do Samedi, que aos poucos recuperava sua consciência.
-Não se assuste, Múmia, eu estava lhe aguardando quando o seu Lacaio lhe trouxe nos braços, você estava inconsciente, desacordado. Todos ficamos preocupados. Agora você está recuperado, conte-me o que aconteceu ?
- Muito interessante, então talvez alguém queira mesmo nos mandar uma mensagem! Venha, traga-me seu aparelho telefônico, você também Dama! Vejam, façam as fotos! Não se preocupe com a estaca Robert ,pode deixar ai mesmo, eu já entendi!
Enquanto os lacaios procuram pegar todos os ângulos do defunto, um som de ar sendo cortado rompe a sala e a cabeça do morto se desloca do resto do corpo, caindo no chão sem muito estardalhaço.
-Vamos leva-la conosco! Ah, coloque a estaca dentro também! Dama chame nosso táxi e avise ao zelador que estou indo e gostaria de ver o primogeno Tremere ou o Nosferatus! Robert vista-se a caráter, hoje iremos ao baile!
Após alguns poucos minutos Robert retornava vestido com um belo terno, digno do evento que iria participar.
- Estou pronto meu senhor, podemos ir.
O imortal usava o poder de seu sangue para vasculhar a mente fraca daquele mortal, em busca de algo que justificasse as falhas seguidas cometidas pelo seu lacaio, após alguns instantes Papa concluiu que não havia nada de estranho, o “problema” no fim das contas era apenas... ser um humano.
Quando o Mestre e seu pupilo saíram do cemitério o táxi já estava os aguardando.
- Qual o destino, senhor ?!
Após a resposta o homem, de origem aparentemente indiana, ligou o taxímetro e iniciou a corrida. O percurso era mediano, levaria em torno de 1 hora, talvez um pouco menos para chegar a ilha de Manhatam e durante o trajeto o Samedi investigaria aquele pedaço de madeira com mais cuidado. Atendendo ao pedido do Cainita, Robert tirou a estaca de dentro da bolsa de couro e entregou para o Papa, no exato instante que ele tocou o objeto de madeira sua mente “deixou” o seu corpo, agora inerte, e se transportou para longe. Papa não conseguia ver claramente, apenas flashs psicodélicos de uma realidade modificada, certamente era um de seus presságios. Na sua frente uma fogueira, uma enorme fogueira... Ao redor da fogueira, pessoas gritavam, gritavam algo incompreensível... Na fogueira onde antes Papa não havia visto nada, agora tinha uma mulher... A mulher gritava apavorada, enquanto era queimada viva... Agora Papa via que ela estava pelada, estava sofrendo... Em seu tórax havia algo... Papa tentava se aproximar, identificar o que era aquilo... A imagem estava ficando mais clara... ele quase podia ver... algo tinha sido gravado no tórax dela, lembravam marcações feitas com ferro quente... ele estava quase enxergando, os borrões iam ganhando forma... eram escritas, mas ainda estavam desfocadas, ilegíveis... quando a escrita começou a se focar e o Samedi iria conseguir enxergar com clareza. Sua mente foi “puxada” de volta para o seu corpo. Papa Paradise abriu seus olhos, de vagar, agora ele percebeu que não estava mais no táxi, mas sim numa cama confortável em um dos quartos do Elísio. Ao lado dele estava a Regente de uma das Capelas de Nova York, Charllotte de Brandemburgo, com uma taça bonita a Tremere colocava um liquído na boca do Samedi, que aos poucos recuperava sua consciência.
-Não se assuste, Múmia, eu estava lhe aguardando quando o seu Lacaio lhe trouxe nos braços, você estava inconsciente, desacordado. Todos ficamos preocupados. Agora você está recuperado, conte-me o que aconteceu ?
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
[...]
-Puta que pariu Gerrard, que merda você arranjou pra gente agora, tu conhece o Maximus, se ele descobrir que tu tem um mínimo de culpa que seja, tu vai estar fodido e eu também.
-Isso é uma armadilha caralho... Aqueles cabeças-de-pá!... Filadélfia ?!! Não temos tempo para nada... Vá para o aeroporto imediatamente, quando você chegar lá sua passagem já estará comprada. Eu ficarei aqui para tentar ir enrolando o Príncipe. Resolva isso o mais rápido possível, se conheço Maximus, alguma cabeça irá rolar! Eu vou ver o que posso fazer para te ajudar, eu tenho alguns conhecidos que me devem alguns favores em Nova York, chegou a hora de cobrá-los. Se der certo, eles lhe aguardarão na saída do aeroporto.
-Puta que pariu Gerrard, que merda você arranjou pra gente agora, tu conhece o Maximus, se ele descobrir que tu tem um mínimo de culpa que seja, tu vai estar fodido e eu também.
- Por isso xerife, quero lhe avisar que estou indo de encontro ao bando para salvar - o uso da palavra 'salvar' me deixa ligeiramente constrangido, não sou nenhum herói idiota, deveria ter dito buscar - Elizabeth e exterminar a raça daqueles bastardos que ousam me ameaçar. Mais do que nunca isto agora é responsabilidade minha.
-Isso é uma armadilha caralho... Aqueles cabeças-de-pá!... Filadélfia ?!! Não temos tempo para nada... Vá para o aeroporto imediatamente, quando você chegar lá sua passagem já estará comprada. Eu ficarei aqui para tentar ir enrolando o Príncipe. Resolva isso o mais rápido possível, se conheço Maximus, alguma cabeça irá rolar! Eu vou ver o que posso fazer para te ajudar, eu tenho alguns conhecidos que me devem alguns favores em Nova York, chegou a hora de cobrá-los. Se der certo, eles lhe aguardarão na saída do aeroporto.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
-Puta que pariu Gerrard, que merda você arranjou pra gente agora, tu conhece o Maximus, se ele descobrir que tu tem um mínimo de culpa que seja, tu vai estar fodido e eu também.
Eu realmente não esperava esse tipo de reação vindo da Xerife. Isso me faz pensar o quanto nossa seita tem que evoluir. Mas também não vou julga-la, e nem discutir. Esse é o posicionamento dela e eu respeito isso.
- Fique tranquila Xerife, vou tratar de resolver isso o mais rápido possível.
-Isso é uma armadilha caralho... Aqueles cabeças-de-pá!... Filadélfia ?!! Não temos tempo para nada... Vá para o aeroporto imediatamente, quando você chegar lá sua passagem já estará comprada. Eu ficarei aqui para tentar ir enrolando o Príncipe. Resolva isso o mais rápido possível, se conheço Maximus, alguma cabeça irá rolar! Eu vou ver o que posso fazer para te ajudar, eu tenho alguns conhecidos que me devem alguns favores em Nova York, chegou a hora de cobrá-los. Se der certo, eles lhe aguardarão na saída do aeroporto.
Agora sim, essa era a atitude que eu espero de um superior. Exatamente como eu tratava meus subordinados no século retrasado.
- positivo, já estou a caminho do aeroporto.
O laço de sangue com Thor terá que esperar. Eu já estava preparado para a noite de busca, e não tem mais nada que eu queira pegar. Fecho o meu refúgio e monto em minha Harley. Chamo Atena mais uma vez, e ao avista-la estendo meu braço para que ela pouse.
- Atena, preciso me ausentar por alguns dias. Cuide do nosso refúgio enquanto eu estiver fora. Qualquer coisa poderá me encontrar - tento explicar a localização de forma mais lúdica possível para que a ave compreenda, várias aves tem um senso imigratório regido por forças da natureza e coruja são animais inteligentes, acredito que ela conseguirá me encontrar - até mais ver Atena...
Verifico as horas no meu relógio de bolso e dou partida no motor de 883cc que pode ser ouvido quarteirões a frente. Saio do bairro trafegando entre poucos carros e logo pego a rodovia rumo ao aeroporto...
Han- Data de inscrição : 24/07/2016
Idade : 36
Localização : WoD
Re: Seven Elders - Prólogo
- positivo, já estou a caminho do aeroporto.
- Boa sorte!
- Atena, preciso me ausentar por alguns dias. Cuide do nosso refúgio enquanto eu estiver fora. Qualquer coisa poderá me encontrar - tento explicar a localização de forma mais lúdica possível para que a ave compreenda, várias aves tem um senso imigratório regido por forças da natureza e coruja são animais inteligentes, acredito que ela conseguirá me encontrar - até mais ver Atena...
O Gangrel despedia-se de seus animas e deixava algumas instruções na esperança de que eles o entendessem.
Ao chegar no aeroporto de Denver, Gerrard não teve dificuldades em fazer o Check-in e embarcar. Menos de 1 hora após a ligação, o Gangrel estava sentado em sua poltrona observando a cidade de Denver diminuir enquanto o avião voava para longe. Durante o trajeto o Cainita teve tempo para planejar seus próximos passos, afinal ele estava, a príncipio, indo numa missão de morte… Dele, do bando ou da Elizabeth ? Logo mais descobriremos.
- Gerrard ?! Me chamo Rudolph Vinatieri, este – apontando para o outro homem ao seu lado – bom, nós o chamamos de The Rock e essa é a Kat, bom nós fomos enviados pelo Xerife de Nova York – o homem aproxima a boca do ouvido de Gerrard e reproduz a “senha” que Valerya sempre utilizava quando queria confirmar se os Algozes eram de fato eles - Estamos aqui para unir nossas forças. Soubemos que um bando Sabá afrontou o Príncipe de Denver, estamos tendo problemas com essa crescente onda Sabá aqui em Filadélfia, ameaçando a hegemonia da nossa Seita em Nova York e não podemos permitir um ato desses aqui tão próximo.
- Não temos tempo, vamos. - Balbuciou The Rock
No caminho Vinatieri passava as informações para Gerrard:
- Não temos praticamente nada sobre o bando em si, porém temos algumas informações sobre o local marcado. Este lugar é um Parque Temático abandonado, ele é utilizado principalmente por drogados e traficantes. Mas já soubemos de alguns Festins de Sangue Sabá realizados nesse Parque. Definitivamente é um local perigoso. Enfim, o que você esta planejando fazer ?
- Rudolph Vinatieri:
- The Rock:
- Kat:
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
"-Não se assuste, Múmia, eu estava lhe aguardando quando o seu Lacaio lhe trouxe nos braços, você estava inconsciente, desacordado. Todos ficamos preocupados. Agora você está recuperado, conte-me o que aconteceu?"
Papa estava um pouco atordoado olhando para os lados delicadamente afastando a mão da Regente com a taça de perto de sua face mumificada. Mas logo ele recobra a consciência e percebe que está de frente com uma das regentes de capela dos Tremeres em NY.
- Oh Senhora Charllote, por favor, queira perdoar meu comportamento! È inconcebível estar em sua presença nessas condições, espero muito não estar tomando seu valioso tempo. Porém, como pode perceber eu não estava consciente até este momento. Permita que eu me acomode melhor! - Papa procura sentar-se tentando encontrar as melhores palavras para tratar o alto escalão dos bruxos, não que ele tivesse tanta etiqueta, mas sabia que trata-los com pompa e mostrar respeito sempre seria aceitável.
- Aconteceu que eu e meu lacaio...- Por falar nisso você saberia onde ele está? Ele carrega algo que quero muito mostrar a você!
-Bem, recebemos um corpo no necrotério, deixado la sem muitas informações. Estava estacado e quando analisamos os tecidos haviam inscrições em uma língua que eu desconheço completamente. Esta área eu não tenho domínio, mas acreditamos, por uma pesquisa rápida na internet, que parece algo como hebraico ou sânscrito! O curioso é que estava escrito dentro da pele, pela parte de dentro entende? È como se foaae marcado a ferro. Eu imediatamente cortei a cabeça e segui na direção do Elisium, após solicitar que alguém do seu clã pudesse me receber. Fico muito feliz e honrado que tenha sido você!
No caminho eu decidir olhar auspiciosamente a estaca que veio junto ao corpo, então eu entrei em estado de transe e tive algo como um pressagio! Um novo quebra-cabeças que preciso completar para decifrar. Vi uma fogueira e uma mulher marcada a ferro no tórax. Eu tentei me aproximar em meio ao seu sofrimento e quando eu quase consegui ver o que estava marcado, acordei em sua presença! Tenho esperança que em seus conhecimentos há algo que possa nortear minhas interpretações! Meu lacaio deve estar com a cabeça e a estaca, gostaria que você pudesse ver!
Papa estava um pouco atordoado olhando para os lados delicadamente afastando a mão da Regente com a taça de perto de sua face mumificada. Mas logo ele recobra a consciência e percebe que está de frente com uma das regentes de capela dos Tremeres em NY.
- Oh Senhora Charllote, por favor, queira perdoar meu comportamento! È inconcebível estar em sua presença nessas condições, espero muito não estar tomando seu valioso tempo. Porém, como pode perceber eu não estava consciente até este momento. Permita que eu me acomode melhor! - Papa procura sentar-se tentando encontrar as melhores palavras para tratar o alto escalão dos bruxos, não que ele tivesse tanta etiqueta, mas sabia que trata-los com pompa e mostrar respeito sempre seria aceitável.
- Aconteceu que eu e meu lacaio...- Por falar nisso você saberia onde ele está? Ele carrega algo que quero muito mostrar a você!
-Bem, recebemos um corpo no necrotério, deixado la sem muitas informações. Estava estacado e quando analisamos os tecidos haviam inscrições em uma língua que eu desconheço completamente. Esta área eu não tenho domínio, mas acreditamos, por uma pesquisa rápida na internet, que parece algo como hebraico ou sânscrito! O curioso é que estava escrito dentro da pele, pela parte de dentro entende? È como se foaae marcado a ferro. Eu imediatamente cortei a cabeça e segui na direção do Elisium, após solicitar que alguém do seu clã pudesse me receber. Fico muito feliz e honrado que tenha sido você!
No caminho eu decidir olhar auspiciosamente a estaca que veio junto ao corpo, então eu entrei em estado de transe e tive algo como um pressagio! Um novo quebra-cabeças que preciso completar para decifrar. Vi uma fogueira e uma mulher marcada a ferro no tórax. Eu tentei me aproximar em meio ao seu sofrimento e quando eu quase consegui ver o que estava marcado, acordei em sua presença! Tenho esperança que em seus conhecimentos há algo que possa nortear minhas interpretações! Meu lacaio deve estar com a cabeça e a estaca, gostaria que você pudesse ver!
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: Seven Elders - Prólogo
É incrível como o mundo mudou. Na minha época uma viagem de 2000 km demoraria dias a cavalo, isso se fosse um animal bom. Hoje, em poucas horas dentro de uma máquina de metal pesando toneladas atravessamos grandes distâncias tão rápido como um tiro das minhas armas. Não demorava muito e lá estava eu, desembarcando na Filadélfia. No saguão, três cainitas já me aguardavam como esperado. Valerya não iria me desamparar. Os vampiros se aproximam de mim e se apresentam, assim como eu também faço, depois da "senha" é claro. Vinatieri era mais falante, mas logo The Rock o interrompe lembrando-o do curto tempo que tínhamos. Pra ser sincero se não fosse ele teria sido eu, não por falta de paciência, mas por falta de tempo mesmo.
Ao sairmos do aeroporto, tinha um carro nos esperando, e dentro dele Bella, a quarta integrante daquele grupo. Durante o caminho, pouquíssimas informações me eram passadas, e os três esperavam que eu tivesse um plano. Bom, Com o tempo em que estipularam, não fiquei com muitas opções. Não tenho tempo para sondar a área como eu queria, isso levaria alguns dias, mas começo a bolar algo na minha cabeça.
- Bom, se pretendem me ajudar, acho importante que nós nos conheçamos melhor. Quais de vocês tem as disciplinas auspícios e/ou ofuscação? - Talvez existisse uma forma menos tosca de perguntar sobre isso... mas que se dane, não temos tempo para formalidades - E você The Rock, acredito que pertençamos ao mesmo clã, você é um gangrel, estou certo? - Dei de ombros, The Rock é brujah -
De todos ali, apenas Bella possuía intimidade com as disciplinas que perguntei, então eu prossigo com o meu plano:
- Bom... De primeiro momento, eu acredito que Bella e eu possamos invadir o local, ela ofuscada e eu na minha forma de vôo. Os demais faram um cerco pelo perímetro e ao menor sinal de confusão vocês invadem o local como força de apoio. Outro detalhe que será primordial na nossa empreitada - Bom, no velho oeste era assim que falávamos, hoje em dia se usa mais a palavra 'missão', mas eu não sou de hoje em dia - é aqueles dispositivos de comunicação que se usa no ouvido, sabe, aqueles pequenininhos bem discretos. Acha que consegue arrumar esses brinquedinhos para nós? - falo olhando para Rudolph, não sei por que mas acredito que ele seja o líder ali -.
- Eu voarei pelo local e depois de fazer uma varredura, irei compartilhar as informações com vocês. Tipo, número de inimigos e suas respectivas localizações e armamentos. Com isso, Bella poderá ir abatendo os mais distantes e distraídos do grupo, e eu tentarei fazer o mesmo. Se conseguirmos abater todos de forma silenciosa o plano terá saído com 100% de sucesso, mas caso não, já teremos uma diminuição no numero deles.
Existe também um plano b, onde chego de peito aberto como se estivesse disposto a negociar e vocês avançam furtivamente e escolhem estrategicamente cada alvo para o abate, e ao meu sinal o fazem. A escolha do alvo, deve ser aqueles que mais próximo estão de Elizabeth, oferecendo maior risco à sua integridade. O que acham?
Ao sairmos do aeroporto, tinha um carro nos esperando, e dentro dele Bella, a quarta integrante daquele grupo. Durante o caminho, pouquíssimas informações me eram passadas, e os três esperavam que eu tivesse um plano. Bom, Com o tempo em que estipularam, não fiquei com muitas opções. Não tenho tempo para sondar a área como eu queria, isso levaria alguns dias, mas começo a bolar algo na minha cabeça.
- Bom, se pretendem me ajudar, acho importante que nós nos conheçamos melhor. Quais de vocês tem as disciplinas auspícios e/ou ofuscação? - Talvez existisse uma forma menos tosca de perguntar sobre isso... mas que se dane, não temos tempo para formalidades - E você The Rock, acredito que pertençamos ao mesmo clã, você é um gangrel, estou certo? - Dei de ombros, The Rock é brujah -
De todos ali, apenas Bella possuía intimidade com as disciplinas que perguntei, então eu prossigo com o meu plano:
- Bom... De primeiro momento, eu acredito que Bella e eu possamos invadir o local, ela ofuscada e eu na minha forma de vôo. Os demais faram um cerco pelo perímetro e ao menor sinal de confusão vocês invadem o local como força de apoio. Outro detalhe que será primordial na nossa empreitada - Bom, no velho oeste era assim que falávamos, hoje em dia se usa mais a palavra 'missão', mas eu não sou de hoje em dia - é aqueles dispositivos de comunicação que se usa no ouvido, sabe, aqueles pequenininhos bem discretos. Acha que consegue arrumar esses brinquedinhos para nós? - falo olhando para Rudolph, não sei por que mas acredito que ele seja o líder ali -.
- Eu voarei pelo local e depois de fazer uma varredura, irei compartilhar as informações com vocês. Tipo, número de inimigos e suas respectivas localizações e armamentos. Com isso, Bella poderá ir abatendo os mais distantes e distraídos do grupo, e eu tentarei fazer o mesmo. Se conseguirmos abater todos de forma silenciosa o plano terá saído com 100% de sucesso, mas caso não, já teremos uma diminuição no numero deles.
Existe também um plano b, onde chego de peito aberto como se estivesse disposto a negociar e vocês avançam furtivamente e escolhem estrategicamente cada alvo para o abate, e ao meu sinal o fazem. A escolha do alvo, deve ser aqueles que mais próximo estão de Elizabeth, oferecendo maior risco à sua integridade. O que acham?
Han- Data de inscrição : 24/07/2016
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Re: Seven Elders - Prólogo
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“Quem espera que o diabo ande pelo mundo com chifres, será sempre sua presa”
Schopenhauer
Schopenhauer
Bronx, NEW YORK
Padre Guilherme Braga
Era uma noite fria, não havia ninguém pelas ruas do bairro, o silêncio beirava o vazio, a rua era iluminada, porcamente, por alguns poucos postes que insistiam em manterem-se acesos em contradição com os demais, porém sua luz cor de mercúrio iluminava apenas o suficiente para que os moradores encontrassem as portas de suas casas... Então, o silêncio ensurdecedor era interrompido abruptamente pelo som de sapatos que freneticamente tocavam o chão.
O suor dele escorria pelo rosto, seus pulmões inflavam e desinflavam agitadamente, suas pernas já não respondiam mais. O homem lutava pela sua vida, o desespero em seus olhos era aterrorizante, em vão ele corria. Mas não adiantava, sempre que olhava para trás, lá estava ele. O homem queria gritar pedindo ajuda, mas o ar já lhe faltava, ele já havia corrido mais de 1km. Quando ele dobrou a esquina ele se deparou com um beco sem saída, em cada lado havia um prédio, ao fundo um muro muito alto. Infelizmente não haviam escadas de incêndio como nos filmes, ele estava encurralado.
O homem sabia que estava sendo investigado há alguns dias, sabia que alguém estava seguindo sua trilha, mas ele sempre achava que estaria um passo a frente e realmente esteve... por um tempo. Ele se achava mais esperto, achava que conhecia seu caçador, que poderia o enganar. E ainda que não pudesse, a causa era maior, seu propósito era mais importante do que sua própria vida. “O lobo morre mas a alcateia sobrevive”, ele pensava. Ele não acreditou nos boatos, ele não acreditou na lenda. Ele errou, ele subestimou, era apenas um Padre, ele achou.
Através de uma confissão estranha, o Padre Braga começou uma investigação sobre um suposto homem que estava arrebanhando pessoas para uma seita oculta. O Padre descobriu que era verdade, existia um lobo no meio do seu rebanho. O sujeito era cuidadoso, não foi fácil encontrá-lo. Ele se mudava durante o dia, deixando nenhuma pista para trás. Mas o Padre descobriu qual seria o seu próximo passo e na noite seguinte foi confrontá-lo. Não houve diálogo, ao ver o Padre Judas o homem sacou sua espada e o atacou, ele era muito hábil realmente, mas nem de longe teria uma chance de enfrentá-lo em um combate... Agora ele estava ferido, dominado. Mas o Padre não queria matá-lo, ele possuía informações que até agora o eclesiástico não havia descoberto. Mas num breve descuido o homem se jogou pela janela de vidro e saiu correndo... Porém, ele não foi muito longe.
De costas para o muro, como um rato acuado o homem observava o Padre Judas se aproximando.
O suor dele escorria pelo rosto, seus pulmões inflavam e desinflavam agitadamente, suas pernas já não respondiam mais. O homem lutava pela sua vida, o desespero em seus olhos era aterrorizante, em vão ele corria. Mas não adiantava, sempre que olhava para trás, lá estava ele. O homem queria gritar pedindo ajuda, mas o ar já lhe faltava, ele já havia corrido mais de 1km. Quando ele dobrou a esquina ele se deparou com um beco sem saída, em cada lado havia um prédio, ao fundo um muro muito alto. Infelizmente não haviam escadas de incêndio como nos filmes, ele estava encurralado.
O homem sabia que estava sendo investigado há alguns dias, sabia que alguém estava seguindo sua trilha, mas ele sempre achava que estaria um passo a frente e realmente esteve... por um tempo. Ele se achava mais esperto, achava que conhecia seu caçador, que poderia o enganar. E ainda que não pudesse, a causa era maior, seu propósito era mais importante do que sua própria vida. “O lobo morre mas a alcateia sobrevive”, ele pensava. Ele não acreditou nos boatos, ele não acreditou na lenda. Ele errou, ele subestimou, era apenas um Padre, ele achou.
Através de uma confissão estranha, o Padre Braga começou uma investigação sobre um suposto homem que estava arrebanhando pessoas para uma seita oculta. O Padre descobriu que era verdade, existia um lobo no meio do seu rebanho. O sujeito era cuidadoso, não foi fácil encontrá-lo. Ele se mudava durante o dia, deixando nenhuma pista para trás. Mas o Padre descobriu qual seria o seu próximo passo e na noite seguinte foi confrontá-lo. Não houve diálogo, ao ver o Padre Judas o homem sacou sua espada e o atacou, ele era muito hábil realmente, mas nem de longe teria uma chance de enfrentá-lo em um combate... Agora ele estava ferido, dominado. Mas o Padre não queria matá-lo, ele possuía informações que até agora o eclesiástico não havia descoberto. Mas num breve descuido o homem se jogou pela janela de vidro e saiu correndo... Porém, ele não foi muito longe.
De costas para o muro, como um rato acuado o homem observava o Padre Judas se aproximando.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
Rockefeller Center, NEW YORK
Papa Paradise
- Não se preocupe com isso, meu caro.
- Claro, claro… Estávamos preocupados, você balbuciava palavras incompreensíveis e estava bem agitado. E não se preocupe, esse líquido que continha na taça era apenas sangue, com uma pitada de adrenalina, talvez. Eu entendo o seu receio, sei que existem lendas sobre os perigosos cálices Tremeres, mas não acredite, são falsas, usamos cálices apenas como utensílios rebuscados, somos tradicionais, digamos.
- Por favor! - Charlotte apontava-lhe uma poltrona confortável no canto do quarto.
Charlotte interrompeu Papa por um momento, enquanto levantava-se e abria a porta, ela colocou apenas a cabeça e um braço para o lado de fora e fez um gesto chamando alguém, segundos depois Robert, desconfiado, entrava no quarto agarrado com a bolsa de couro de baixo do braço.
- Ele não deixou absolutamente ninguém encostar nessa bolsa e tive que insistir muito para que ele deixasse-me cuidar de você a sós. Entenda-me, eu não sabia o que tinha acontecido e achei por bem deixá-lo longe, até você acordar.
A Regente examinava a inscrição e rabiscava alguma coisa num pequeno caderno que, estranhamente, ela tirou da bolsa.
- Realmente parece muito com o antigo hebraico, porém não o é. Mas de fato é uma escrita muito antiga...- A feiticeira olhava para a pele como se estivesse em um leve transe… distante - dificilmente alguém ainda fala ou até mesmo conhece esse tipo de escrita. Não é algo que se possa encontra na internet.
- Você então tem o dom premonitório, considere-se abençoado, conheço pouquíssimos com rara habilidade, pois bem… Presságios sempre são muito difíceis de se decifrar, eles de certa forma misturam-se com os seus próprios sentimentos, dificultando a sua interpretação. Nem eu e nem ninguém terá condições de entender os seus presságios, pois eles são a própria expressão do seu espírito em ligação com algo que foge ao conhecimento mundano. E muitas vezes o presságio será uma manifestação incompreensível naquele momento, só permitindo sua compreensão tempos depois.
- Bom talvez eu tenha alguma coisa na biblioteca da Capela que possa nos esclarecer essas inscrições incomuns. Se quiser pode me acompanhar, será muito bem-vindo, porém infelizmente temos algumas regras chatas quanto a lacaios e receio que ele não poderá nos acompanhar. Mas se preferir posso ver o que eu encontro e assim que tiver alguma informação útil eu lhe informo.
Papa Paradise
- Oh Senhora Charllote, por favor, queira perdoar meu comportamento! È inconcebível estar em sua presença nessas condições, espero muito não estar tomando seu valioso tempo.
- Não se preocupe com isso, meu caro.
- Porém, como pode perceber eu não estava consciente até este momento.
- Claro, claro… Estávamos preocupados, você balbuciava palavras incompreensíveis e estava bem agitado. E não se preocupe, esse líquido que continha na taça era apenas sangue, com uma pitada de adrenalina, talvez. Eu entendo o seu receio, sei que existem lendas sobre os perigosos cálices Tremeres, mas não acredite, são falsas, usamos cálices apenas como utensílios rebuscados, somos tradicionais, digamos.
Permita que eu me acomode melhor!
- Por favor! - Charlotte apontava-lhe uma poltrona confortável no canto do quarto.
- Aconteceu que eu e meu lacaio...- Por falar nisso você saberia onde ele está? Ele carrega algo que quero muito mostrar a você!
Charlotte interrompeu Papa por um momento, enquanto levantava-se e abria a porta, ela colocou apenas a cabeça e um braço para o lado de fora e fez um gesto chamando alguém, segundos depois Robert, desconfiado, entrava no quarto agarrado com a bolsa de couro de baixo do braço.
- Ele não deixou absolutamente ninguém encostar nessa bolsa e tive que insistir muito para que ele deixasse-me cuidar de você a sós. Entenda-me, eu não sabia o que tinha acontecido e achei por bem deixá-lo longe, até você acordar.
-Bem, recebemos um corpo no necrotério, deixado la sem muitas informações. Estava estacado e quando analisamos os tecidos haviam inscrições em uma língua que eu desconheço completamente. Esta área eu não tenho domínio, mas acreditamos, por uma pesquisa rápida na internet, que parece algo como hebraico ou sânscrito! O curioso é que estava escrito dentro da pele, pela parte de dentro entende? È como se foaae marcado a ferro. Eu imediatamente cortei a cabeça e segui na direção do Elisium, após solicitar que alguém do seu clã pudesse me receber. Fico muito feliz e honrado que tenha sido você!
A Regente examinava a inscrição e rabiscava alguma coisa num pequeno caderno que, estranhamente, ela tirou da bolsa.
- Realmente parece muito com o antigo hebraico, porém não o é. Mas de fato é uma escrita muito antiga...- A feiticeira olhava para a pele como se estivesse em um leve transe… distante - dificilmente alguém ainda fala ou até mesmo conhece esse tipo de escrita. Não é algo que se possa encontra na internet.
No caminho eu decidir olhar auspiciosamente a estaca que veio junto ao corpo, então eu entrei em estado de transe e tive algo como um presságio! Um novo quebra-cabeças que preciso completar para decifrar. Vi uma fogueira e uma mulher marcada a ferro no tórax. Eu tentei me aproximar em meio ao seu sofrimento e quando eu quase consegui ver o que estava marcado, acordei em sua presença! Tenho esperança que em seus conhecimentos há algo que possa nortear minhas interpretações!
- Você então tem o dom premonitório, considere-se abençoado, conheço pouquíssimos com rara habilidade, pois bem… Presságios sempre são muito difíceis de se decifrar, eles de certa forma misturam-se com os seus próprios sentimentos, dificultando a sua interpretação. Nem eu e nem ninguém terá condições de entender os seus presságios, pois eles são a própria expressão do seu espírito em ligação com algo que foge ao conhecimento mundano. E muitas vezes o presságio será uma manifestação incompreensível naquele momento, só permitindo sua compreensão tempos depois.
- Bom talvez eu tenha alguma coisa na biblioteca da Capela que possa nos esclarecer essas inscrições incomuns. Se quiser pode me acompanhar, será muito bem-vindo, porém infelizmente temos algumas regras chatas quanto a lacaios e receio que ele não poderá nos acompanhar. Mas se preferir posso ver o que eu encontro e assim que tiver alguma informação útil eu lhe informo.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
Guilherme nunca quis ferir aquele homem, não é de seu feitio machucar pobres mortais. Mas ele não o deu nenhuma escolha, então precisou se defender. O Padre não sabia quase nada a seu respeito, apenas que ele estava recrutando pessoas para o que parecia ser uma seita ocultista. Durante sua "carreira", ele se deparou com essa situação mais vezes do que gostaria de admitir e por mais que por vezes ela tenha levado a lugar algum, apenas um punhado de pessoas exercendo sua fé para alguma filosofia vã ou um "bezerro de ouro", por muitas outras o levou exatamente onde seu trabalho geralmente o leva. Adoradores de Demônios e seu Mestre Sombrio.
Esse cultista parecia ser do segundo tipo e suas dúvidas foram quase completamente estirpadas quando o homem sacou sua espada e investiu contra ele. Nunca havia visto um membro de uma seita inocente carregando um espada por aí e tentando matar padres. Ao seu menor descuido, o homem se atirou pela janela e se colocou a fugir. Ele nunca teve a menor chance de o fazer. Zadiel estava apenas o analisando. Vendo quais seriam seus truques, para onde correria, se seria bobo o bastante para o guiar até seu esconderijo. Não era. Ele primeiro estava tentando despistá-lo. Finalmente ele entra em um beco sem saída. Seria inútil adiar o confronto.
Encurralado e acuado, o Padre pôde sentir as mãos trêmulas e frio na espinha do homem. Está apavorado, mas Guilherme sabe que homens como ele entregaria a vida de bom grado por seus mestres, assim como ele próprio faria pelo seu. Contudo, tomar uma vida não está em seus planos. Não apenas porque há perguntas a serem feitas, mas simplesmente porque negar o dom da vida a esta criança seria um ato de crueldade e covardia que jamais iria tolerar de si mesmo. Além disso, o Padre sabe que se este homem morrer em pecado, sem aceitar o Senhor como seu legítimo Salvador, a perdição será o seu destino.
Finalmente cara a cara com sua "presa", não há sequer uma expressão de fúria ou ira em seu semblante, apenas... tristeza. A espada pendendo à direita só está ali para aparar uma possível investida desesperada novamente, mas não há qualquer tentativa em parecer ameaçador. Guilherme se aproxima com cautela, um passo de cada vez.
- Sinto muito por isso... - Ele aponta para o ferimento no corpo do homem. - Você não me deu muita escolha. - Os passos são lentos, mas constantes. Como os de alguém que decididamente não teme. - Você está livre para ir embora, depois que responder algumas perguntas. - Zadiel finalmente o alcança. - Vamos, precisamos cuidar desse corte.
Guilherme, toca o ombro do cultista amigavelmente, retirando completamente sua dor e o conduzindo ao sono. Caso o homem resista vindo a desferir novos golpes, o Padre irá simplesmente apará-los e tocá-lo quando encontrar um espaço. Após o homem cair no sono, Zadiel embainhará a espada, colocará o homem sobre seus ombros e voltará ao esconderijo de onde ele fugiu. Lá, após amarrá-lo na cama, examinará seus documentos e pertences pessoais, além de seu refúgio e por fim o acordará. - Me desculpe pelas cordas, mas eu não quero que você se machuque novamente.
Esse cultista parecia ser do segundo tipo e suas dúvidas foram quase completamente estirpadas quando o homem sacou sua espada e investiu contra ele. Nunca havia visto um membro de uma seita inocente carregando um espada por aí e tentando matar padres. Ao seu menor descuido, o homem se atirou pela janela e se colocou a fugir. Ele nunca teve a menor chance de o fazer. Zadiel estava apenas o analisando. Vendo quais seriam seus truques, para onde correria, se seria bobo o bastante para o guiar até seu esconderijo. Não era. Ele primeiro estava tentando despistá-lo. Finalmente ele entra em um beco sem saída. Seria inútil adiar o confronto.
Encurralado e acuado, o Padre pôde sentir as mãos trêmulas e frio na espinha do homem. Está apavorado, mas Guilherme sabe que homens como ele entregaria a vida de bom grado por seus mestres, assim como ele próprio faria pelo seu. Contudo, tomar uma vida não está em seus planos. Não apenas porque há perguntas a serem feitas, mas simplesmente porque negar o dom da vida a esta criança seria um ato de crueldade e covardia que jamais iria tolerar de si mesmo. Além disso, o Padre sabe que se este homem morrer em pecado, sem aceitar o Senhor como seu legítimo Salvador, a perdição será o seu destino.
Finalmente cara a cara com sua "presa", não há sequer uma expressão de fúria ou ira em seu semblante, apenas... tristeza. A espada pendendo à direita só está ali para aparar uma possível investida desesperada novamente, mas não há qualquer tentativa em parecer ameaçador. Guilherme se aproxima com cautela, um passo de cada vez.
- Sinto muito por isso... - Ele aponta para o ferimento no corpo do homem. - Você não me deu muita escolha. - Os passos são lentos, mas constantes. Como os de alguém que decididamente não teme. - Você está livre para ir embora, depois que responder algumas perguntas. - Zadiel finalmente o alcança. - Vamos, precisamos cuidar desse corte.
Guilherme, toca o ombro do cultista amigavelmente, retirando completamente sua dor e o conduzindo ao sono. Caso o homem resista vindo a desferir novos golpes, o Padre irá simplesmente apará-los e tocá-lo quando encontrar um espaço. Após o homem cair no sono, Zadiel embainhará a espada, colocará o homem sobre seus ombros e voltará ao esconderijo de onde ele fugiu. Lá, após amarrá-lo na cama, examinará seus documentos e pertences pessoais, além de seu refúgio e por fim o acordará. - Me desculpe pelas cordas, mas eu não quero que você se machuque novamente.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Seven Elders - Prólogo
"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém
destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo."
1 Coríntios 3:16-17
destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo."
1 Coríntios 3:16-17
Bronx, NEW YORK
Padre Judas
O homem estava encurralado no beco, a sua frente o seu algoz. Zadiel tinha o semblante sereno... firme, mas sereno. O mortal podia sentir uma força emanando do corpo do Padre, era como se a luz do ambiente tentasse refletir de forma diferente nele… ele não conseguiria explicar, ele só sentia. O eclesiástico se aproximava calmo, sem pressa… O homem sabia que estava sendo estudado, afinal ele sabia quem era o Padre Guilherme de Braga, o Padre Judas! Conhecia sua fama e agora, infelizmente, a comprovara. Ele sabia o que tinha que fazer, ele havia sido instruído caso chegasse esse momento, ele sabia que os seus segredos e de seu mestre poderiam ser usurpados de sua mente, não importaria a sua força em tentar resistir, só havia uma maneira segura de esconder suas informações…
O Padre se aproximava…
Zadiel já se deparou, dessa forma, pessoalmente, com alguns diversos tipos de cultistas e na maioria das vezes ele conseguia determinar quando a alma do sujeito já estava irreversivelmente corrompida, sua fé no evangelho era tão intensa que ele conseguia sentir essa presença maligna característica daqueles que tinham a sua alma maculada.
Mas Zadiel não sentiu naquele mortal a escuridão das trevas, o vazio da corrupção.
Ainda havia esperanças, se ele se arrependesse verdadeiramente, ele poderia se reaproximar de Cristo.
Enquanto o Padre se aproximava conversando, o homem levou a mão a boca, tossindo, provavelmente devido aos ferimentos ou exaustão, porém o que o Padre não viu foi a pequena cápsula de cianeto que o mortal ingeria. Quando chegou e encostou no ombro do rapaz, este caiu, de sua boca saía uma espuma viscosa, nada mais podia ser feito... Esta alma estava definitivamente perdida.
No corpo do homem, o Padre não encontrou documentos, carteira, dinheiro… nada. Apenas 1 item Zadiel encontrou, guardado no bolso estava um símbolo:
Ninguém que visse aquele símbolo entenderia o que ele representava, mas o Padre sabia. Porém o que significava aquele homem portar aquilo ? Ele seria um dos seus ? Ele roubara de algum membro da Espada ? Se fosse a primeira opção quem mais de dentro poderia também estar envolvido ? Em quem o Padre poderia confiar para descobrir a identidade daquele cultista a sua frente ?
A noite havia recém começado mas já parecia durar alguns dias.
O Padre se aproximava…
- Sinto muito por isso...
Zadiel já se deparou, dessa forma, pessoalmente, com alguns diversos tipos de cultistas e na maioria das vezes ele conseguia determinar quando a alma do sujeito já estava irreversivelmente corrompida, sua fé no evangelho era tão intensa que ele conseguia sentir essa presença maligna característica daqueles que tinham a sua alma maculada.
- Você não me deu muita escolha.
Mas Zadiel não sentiu naquele mortal a escuridão das trevas, o vazio da corrupção.
- Você está livre para ir embora, depois que responder algumas perguntas.
Ainda havia esperanças, se ele se arrependesse verdadeiramente, ele poderia se reaproximar de Cristo.
- Vamos, precisamos cuidar desse corte.
Enquanto o Padre se aproximava conversando, o homem levou a mão a boca, tossindo, provavelmente devido aos ferimentos ou exaustão, porém o que o Padre não viu foi a pequena cápsula de cianeto que o mortal ingeria. Quando chegou e encostou no ombro do rapaz, este caiu, de sua boca saía uma espuma viscosa, nada mais podia ser feito... Esta alma estava definitivamente perdida.
No corpo do homem, o Padre não encontrou documentos, carteira, dinheiro… nada. Apenas 1 item Zadiel encontrou, guardado no bolso estava um símbolo:
- Símbolo:
Ninguém que visse aquele símbolo entenderia o que ele representava, mas o Padre sabia. Porém o que significava aquele homem portar aquilo ? Ele seria um dos seus ? Ele roubara de algum membro da Espada ? Se fosse a primeira opção quem mais de dentro poderia também estar envolvido ? Em quem o Padre poderia confiar para descobrir a identidade daquele cultista a sua frente ?
A noite havia recém começado mas já parecia durar alguns dias.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
"- Ele não deixou absolutamente ninguém encostar nessa bolsa e tive que insistir muito para que ele deixasse-me cuidar de você a sós. Entenda-me, eu não sabia o que tinha acontecido e achei por bem deixá-lo longe, até você acordar."
- Venha Robert, entregue-me a maleta! Ah, antes que eu me esqueça, ligue para Dama diga a ela que fique a postos no Elisium, diga que estou com Lady Charlote! - diz Papa!
"- Realmente parece muito com o antigo hebraico, porém não o é. Mas de fato é uma escrita muito antiga...- A feiticeira olhava para a pele como se estivesse em um leve transe… distante - dificilmente alguém ainda fala ou até mesmo conhece esse tipo de escrita. Não é algo que se possa encontra na internet. "
- Estou a mercê de seu conhecimento Milady!
"- Você então tem o dom premonitório, considere-se abençoado, conheço pouquíssimos com rara habilidade, pois bem… Presságios sempre são muito difíceis de se decifrar, eles de certa forma misturam-se com os seus próprios sentimentos, dificultando a sua interpretação. Nem eu e nem ninguém terá condições de entender os seus presságios, pois eles são a própria expressão do seu espírito em ligação com algo que foge ao conhecimento mundano. E muitas vezes o presságio será uma manifestação incompreensível naquele momento, só permitindo sua compreensão tempos depois."
- Palavras proferias com exatidão! Em meus muitos anos como oraculo, tenho experimentado muitas situações onde vislumbro o futuro o passado ou presente. Cada situação é um quebra cabeça, tenho tido sorte em desvendar a todos! Humildemente presto esse serviço para a Camarilla a muito tempo!
"- Bom talvez eu tenha alguma coisa na biblioteca da Capela que possa nos esclarecer essas inscrições incomuns. Se quiser pode me acompanhar, será muito bem-vindo, porém infelizmente temos algumas regras chatas quanto a lacaios e receio que ele não poderá nos acompanhar. Mas se preferir posso ver o que eu encontro e assim que tiver alguma informação útil eu lhe informo."
-Nesse caso, Robert me aguarde no Elisium junto com Dama!
-Eu gostaria de acompanha-la Milady! A propósito não pude deixar de notar que você analisava de forma mais profunda a peça que trouxe, visualizou algo além do natural?
- Venha Robert, entregue-me a maleta! Ah, antes que eu me esqueça, ligue para Dama diga a ela que fique a postos no Elisium, diga que estou com Lady Charlote! - diz Papa!
"- Realmente parece muito com o antigo hebraico, porém não o é. Mas de fato é uma escrita muito antiga...- A feiticeira olhava para a pele como se estivesse em um leve transe… distante - dificilmente alguém ainda fala ou até mesmo conhece esse tipo de escrita. Não é algo que se possa encontra na internet. "
- Estou a mercê de seu conhecimento Milady!
"- Você então tem o dom premonitório, considere-se abençoado, conheço pouquíssimos com rara habilidade, pois bem… Presságios sempre são muito difíceis de se decifrar, eles de certa forma misturam-se com os seus próprios sentimentos, dificultando a sua interpretação. Nem eu e nem ninguém terá condições de entender os seus presságios, pois eles são a própria expressão do seu espírito em ligação com algo que foge ao conhecimento mundano. E muitas vezes o presságio será uma manifestação incompreensível naquele momento, só permitindo sua compreensão tempos depois."
- Palavras proferias com exatidão! Em meus muitos anos como oraculo, tenho experimentado muitas situações onde vislumbro o futuro o passado ou presente. Cada situação é um quebra cabeça, tenho tido sorte em desvendar a todos! Humildemente presto esse serviço para a Camarilla a muito tempo!
"- Bom talvez eu tenha alguma coisa na biblioteca da Capela que possa nos esclarecer essas inscrições incomuns. Se quiser pode me acompanhar, será muito bem-vindo, porém infelizmente temos algumas regras chatas quanto a lacaios e receio que ele não poderá nos acompanhar. Mas se preferir posso ver o que eu encontro e assim que tiver alguma informação útil eu lhe informo."
-Nesse caso, Robert me aguarde no Elisium junto com Dama!
-Eu gostaria de acompanha-la Milady! A propósito não pude deixar de notar que você analisava de forma mais profunda a peça que trouxe, visualizou algo além do natural?
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: Seven Elders - Prólogo
The Rainbow Road to Oz, FILADÉLFIA
Gerrard Blackwood
Os cainitas se entreolharam, afinal não era a pergunta mais polida de ser feita a recém conhecidos.
The Rock balbuciou alguma coisa incompreensível que mais pareceu um grunhido.
- Desculpe-me a estranheza, mas é que aqui em Nova York não é comum este tipo de abordagem, mas compreendemos a necessidade e a falta de tempo para etiquetas mais tradicionais. - Falou Rudolph - Creio que Bella da Casa Tremere possua tais habilidades.
- Resumindo, você quer que eu me arrisque enquanto você passeia pelo agradável céu da Filadélfia contemplando a vastidão da noite ?! Uhm… deixa-me pensar… uhm… Só que não! - Disse Bella de veras incomodada.
- Agora sim um plano justo. - Assentia Bella com a cabeça
- Com todo o respeito ao primeiro plano, acho que o segundo seria mais eficiente... e nós temos o The Rock.
Bella estacionou a uma distância relativamente segura, dali o grupo poderia se aproximar com certa segurança. Ali de longe eles pararam para observar... O Parque era uma construção abandonada, existia ali, ainda, alguns esqueletos metálicos do que antes foram as atrações daquele lugar: montanha russa, roda gigante, bate-bate... haviam vários deles. Ao se aproximarem um pouco mais eles perceberam a presença de algumas pessoas, mas não aparentavam ser o grupo, eram moleques que estavam ali apenas curtindo seu baseado e andando de skate. Era um bom indício, se o objetivo fosse uma armadilha mortal provavelmente o bando teria expulsado qualquer transeunte que pudesse atrapalhar seus planos.
O Bando tinha a vantagem defensiva de estarem prontos, aguardando no local. O grupo de Gerrard tinha a vantagem ofensiva de escolherem o melhor momento. No final, quem sobraria para provar qual vantagem foi mais eficaz ?
Gerrard Blackwood
- Bom, se pretendem me ajudar, acho importante que nós nos conheçamos melhor. Quais de vocês tem as disciplinas auspícios e/ou ofuscação?
Os cainitas se entreolharam, afinal não era a pergunta mais polida de ser feita a recém conhecidos.
- E você The Rock, acredito que pertençamos ao mesmo clã, você é um gangrel, estou certo?
The Rock balbuciou alguma coisa incompreensível que mais pareceu um grunhido.
- Desculpe-me a estranheza, mas é que aqui em Nova York não é comum este tipo de abordagem, mas compreendemos a necessidade e a falta de tempo para etiquetas mais tradicionais. - Falou Rudolph - Creio que Bella da Casa Tremere possua tais habilidades.
- Eu voarei pelo local e depois de fazer uma varredura, irei compartilhar as informações com vocês. Tipo, número de inimigos e suas respectivas localizações e armamentos. Com isso, Bella poderá ir abatendo os mais distantes e distraídos do grupo, e eu tentarei fazer o mesmo. Se conseguirmos abater todos de forma silenciosa o plano terá saído com 100% de sucesso, mas caso não, já teremos uma diminuição no numero deles.
- Resumindo, você quer que eu me arrisque enquanto você passeia pelo agradável céu da Filadélfia contemplando a vastidão da noite ?! Uhm… deixa-me pensar… uhm… Só que não! - Disse Bella de veras incomodada.
- Existe também um plano b, onde chego de peito aberto como se estivesse disposto a negociar e vocês avançam furtivamente e escolhem estrategicamente cada alvo para o abate, e ao meu sinal o fazem. A escolha do alvo, deve ser aqueles que mais próximo estão de Elizabeth, oferecendo maior risco à sua integridade. O que acham?
- Agora sim um plano justo. - Assentia Bella com a cabeça
- Com todo o respeito ao primeiro plano, acho que o segundo seria mais eficiente... e nós temos o The Rock.
Bella estacionou a uma distância relativamente segura, dali o grupo poderia se aproximar com certa segurança. Ali de longe eles pararam para observar... O Parque era uma construção abandonada, existia ali, ainda, alguns esqueletos metálicos do que antes foram as atrações daquele lugar: montanha russa, roda gigante, bate-bate... haviam vários deles. Ao se aproximarem um pouco mais eles perceberam a presença de algumas pessoas, mas não aparentavam ser o grupo, eram moleques que estavam ali apenas curtindo seu baseado e andando de skate. Era um bom indício, se o objetivo fosse uma armadilha mortal provavelmente o bando teria expulsado qualquer transeunte que pudesse atrapalhar seus planos.
O Bando tinha a vantagem defensiva de estarem prontos, aguardando no local. O grupo de Gerrard tinha a vantagem ofensiva de escolherem o melhor momento. No final, quem sobraria para provar qual vantagem foi mais eficaz ?
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
“O mesmo Sol que derrete a cera endurece o barro.” - Antoine de Saint-Exupéry
Um comprimidinho de nada e, em poucos segundos, uma vida a menos sob a face da Terra. Mais outra alma tomada pelas forças do mal.
Zadiel o segura carinhosamente, como um pai, impedindo que caia no chão. Afagando-o enquanto ele sangra pelos olhos, nariz e boca até que finalmente desfalece em seus braços. O Padre agora é todo pesar. O nó na garganta, os olhos marejados de rubro, a boca aberta em um arco voltado para baixo como em uma careta que expressa pura e simples dor. Ele se ajoelha, posicionando cuidadosamente o corpo no chão. A cabeça ainda repousando em seu colo. Guilherme fecha os olhos do morto e sussurra uma breve prece, na vã esperança que o Senhor aceite-o no Reino dos Céus. Mas no fundo ele sabe que isso jamais irá ocorrer. Deus é misericórdia, mas Ele também é justiça.
Zadiel o segura carinhosamente, como um pai, impedindo que caia no chão. Afagando-o enquanto ele sangra pelos olhos, nariz e boca até que finalmente desfalece em seus braços. O Padre agora é todo pesar. O nó na garganta, os olhos marejados de rubro, a boca aberta em um arco voltado para baixo como em uma careta que expressa pura e simples dor. Ele se ajoelha, posicionando cuidadosamente o corpo no chão. A cabeça ainda repousando em seu colo. Guilherme fecha os olhos do morto e sussurra uma breve prece, na vã esperança que o Senhor aceite-o no Reino dos Céus. Mas no fundo ele sabe que isso jamais irá ocorrer. Deus é misericórdia, mas Ele também é justiça.
Pray for all that matters
Saviour in my eyes
Saviour in my eyes
A Bíblia apresenta apenas dois pecados imperdoáveis. A blasfêmia contra o Espírito Santo e o suicídio. O Salubri se pergunta o quão quebrado esse rapaz, que ele sequer sabe o nome, deveria estar para cometer um ato tão destrutivo. Jogar fora uma vida eterna de gozo ao lado do Senhor por lealdade a um ser tão imundo quanto um Demônio. Isso é tão triste.
Children of the sun
Dying one by one
Dying one by one
O Padre Judas se esforça para afastar os pensamentos sobre o que ele poderia ter feito para evitar esse trágico desfecho. Mesmo sentindo-se responsável, ele sabe que o homem exerceu seu livre-arbítrio, portanto culpar-se é uma besteira. Pelo menos tenta se convencer disso.
Ele se obriga a procurar por respostas nos bolsos do homem. Não há documentos, celular... nada além de uma pedra. Uma pedra que o Exorcista sabe bem o que significa. É o Tetragrama de Gabriel, o que significa que ou o cultista estava infiltrado em sua ordem, ou pior, teria sido corrompido. Ela ainda poderia ter sido roubada de algum membro da Espada. Havia tantas perguntas sem respostas...
Zadiel sabe o quão perigoso pode ser um transe induzido por Auspícios. Ele não o faria no meio de um beco escuro, ao lado de um cadáver cortado e com uma espada na mão. Só Deus sabe quando voltaria para a realidade. Ele guarda o Tetragrama no bolso do casaco, tentando não tocá-lo diretamente para não interferir nas impressões contidas ali. E com o coração partido ele parte em direção ao esconderijo do homem em busca de mais pistas.
Ele se obriga a procurar por respostas nos bolsos do homem. Não há documentos, celular... nada além de uma pedra. Uma pedra que o Exorcista sabe bem o que significa. É o Tetragrama de Gabriel, o que significa que ou o cultista estava infiltrado em sua ordem, ou pior, teria sido corrompido. Ela ainda poderia ter sido roubada de algum membro da Espada. Havia tantas perguntas sem respostas...
I couldn't dream
To be without her kind
Zadiel sabe o quão perigoso pode ser um transe induzido por Auspícios. Ele não o faria no meio de um beco escuro, ao lado de um cadáver cortado e com uma espada na mão. Só Deus sabe quando voltaria para a realidade. Ele guarda o Tetragrama no bolso do casaco, tentando não tocá-lo diretamente para não interferir nas impressões contidas ali. E com o coração partido ele parte em direção ao esconderijo do homem em busca de mais pistas.
You are the reason I feel dead...
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Seven Elders - Prólogo
- Desculpe-me a estranheza, mas é que aqui em Nova York não é comum este tipo de abordagem, mas compreendemos a necessidade e a falta de tempo para etiquetas mais tradicionais. - Falou Rudolph - Creio que Bella da Casa Tremere possua tais habilidades.
Isso me faz lembrar do porque eu não gosto de cidade grande. São pomposos demais pro meu gosto, dão muitas voltas no assunto... lhes falta objetividade...
- Resumindo, você quer que eu me arrisque enquanto você passeia pelo agradável céu da Filadélfia contemplando a vastidão da noite ?! Uhm… deixa-me pensar… uhm… Só que não! - Disse Bella de veras incomodada.
Por Cain, estou começando a entender porque um bando Sabá está brincando no parquinho de New York, com essa equipe, me admira a cidade ainda ser território da Camarilla. Penso em perguntar se a senhorita estava com medo de estragar suas unhas, mas resolvo não render o assunto, apenas fico calado e deixo eles prosseguirem...
- Agora sim um plano justo. - Assentia Bella com a cabeça
- Com todo o respeito ao primeiro plano, acho que o segundo seria mais eficiente... e nós temos o The Rock.
Claro que tem, na hora da briga, devem todos subir nas costas do grandalhão. São cheios de regras e polimentos, mas não dispensam a presença de um bruto como o The Rock... hahaha chega a ser cômico...
- Então será assim, optemos pelo plano B. Mas mesmo por esse caminho, eu irei fazer o vôo pelo lindo céu da Filadélfia para ter um panorama real do terreno. Vocês me aguardem aqui, e logo eu retornarei com informações úteis para podermos prosseguir juntos, como manda o plano B.
- Bella, poderia usar suas habilidades perceptivas para tentar descobrir se tem alguém além das que podemos ver aqui? Tente sentir a presença de todos aqui em volta, assim poderemos saber se tem alguém escondido e nos observando. - na verdade, se o bando sabá fosse bom, eles teriam colocado um sentinela que já teria os avisados de nossa chegada - Sugiro que não fiquem em campo aberto, procurem um local discreto e encontro vocês lá daqui a pouco.
Me afasto do movimento e procuro um local discreto para me transformar. Depois, faço o que falei que ia fazer, voarei por todo o terreno e tentarei identificar o bando sabá e Elizabeth. Depois de analisar bem a situação, números de indivíduos, armas e localizações, eu retorno para o local onde me transformei e volto a minha forma humana. Caminho até o grupo e compartilho com eles as informações colhidas e veremos se haverá necessidade de aprimorar o nosso plano.
Han- Data de inscrição : 24/07/2016
Idade : 36
Localização : WoD
Re: Seven Elders - Prólogo
Universidade Columbia, NEW YORK
Papa Paradise
-De fato! Você é uma força muito bem-vinda na nossa seita, não me surpreende que gozes da tamanho prestígio em nossa pirâmide social.
-Assim será feito, mestre.
Será muito bem vinda em nossa Casa. Sobre a minha análise, creio que irei te desapontar, eu apenas estava acessando informações perdidas nos confins da minha mente, agora eu não sei se é a inscrição em si ou esse método utilizado, mas tenho certeza que já vi algo, ao menos parecido, em algum lugar.
No estacionamento o motorista já os aguardava. O deslocamento não seria tão longo, a Universidade Columbia, onde ficava a Capela Norte era próximo de onde estavam.
-Senhor Papa Paradise, não vou enganá-lo dizendo que não o conhecemos. Tenho certeza que não é nenhuma surpresa para o senhor, que nós tentamos auxiliar a primigênie de nossa Cidade com algumas informações que levantamos sobre os nossos membros, principalmente, por favor não se ofenda, dos mais excêntricos, aliás de várias formas isso é um elogio. - A Regente faz uma breve pausa fitando o Samedi, realmente interessada. - Devo lhe confessar que fiz questão de vir pessoalmente pois... como posso me expressar sem deixá-lo desconfortável... O senhor é intrigante. Em todos esses meus anos de imortalidade me deparei com pouquíssimos de sua Casa, eu como uma eterna amante dos conhecimentos ocultos, o considero um ser fascinante. - Tais palavras poderiam ser ofensivas a muitos membros, porém Papa como um estudioso, provavelmente também compartilhava dessa avidez. - Confesso que lá no início do século passado quando você chegou aqui... lembro que ainda éramos um embrião do que nos tornamos hoje e lutávamos pela conquista desta cidade... Bom, voltando... quando você chegou aqui desconfiamos das suas intenções, mas ora imagine, um total desconhecido, de uma linhagem extremamente exótica, no meio de uma disputa intensa e chegando para oferecer ajuda, compreensível certo ? - Sua sinceridade era de se estranhar, porém a Tremere não falava nada que o próprio Samedi não soubesse. - Mas logo provou-se uma grande força indispensável a nossa vitória, mas enfim, sacie esta curiosidade que me consome, por que você foi atraído por esta cidade ? O que lhe manteve aqui esses anos todos ? Os seus irmãos ainda reúnem-se com alguma frequência ? - Charolotte encarava Papa com uma verdadeira curiosidade, mas ela era tão observadora que causava até um certo desconforto e por vezes o Samedi desconfiava que ela conseguia ver através de seu disfarce. Seriam suas perguntas apenas uma curiosidade singela ou seria um teste ? Dos Tremeres tudo era possível... Papa lembrava de uma frase que ouviu outrora em tempos já esquecidos “Você pode levar apenas 10 minutos para entender os Tremeres, mas levará uma vida inteira para compreendê-los”
[...]
A Capela ficava no Campus da Universidade Columbia a poucas quadras ao norte do Central Park. Eles pararam no Departamento de Administração que era um dos acessos a área restrita da Universidade. A Capela estendia-se por quase todo o Campus, ficando nos níveis abaixo dos utilizados pelos docentes e alunos, se o Samedi tivesse tido a oportunidade de explorar, ele veria que era um verdadeiro labirinto de corredores, salas, auditórios, laboratórios e etc, porém sua visita se resumiria aos primeiros ambientes do local. Ao descerem pelo elevador do prédio, eles chegaram em um grande saguão, bem iluminado, com um piso de madeira escura, pé direito alto, com alguns arcos de metal decorando o centro do lobby.
- Chegamos... É aqui onde a mágica acontece! - Charlotte ri de seu próprio trocadilho.
Os dois eram abordados por um jovem carismático:
- Senhora Charlotte, posso ajudá-la em alguma coisa ?
- Sim, pode. Por favor, chame a Bibliotecária sênior. Preciso realizar uma pesquisa urgente. - Após instruir o Lacaio ela dirige-se ao Papa - Por favor fique a vontade, precisamos esperá-la pois sem ela dificilmente encontraremos algum livro que nos ajude em tempo hábil.
Papa Paradise
- Palavras proferias com exatidão! Em meus muitos anos como oraculo, tenho experimentado muitas situações onde vislumbro o futuro o passado ou presente. Cada situação é um quebra cabeça, tenho tido sorte em desvendar a todos! Humildemente presto esse serviço para a Camarilla a muito tempo!
-De fato! Você é uma força muito bem-vinda na nossa seita, não me surpreende que gozes da tamanho prestígio em nossa pirâmide social.
-Nesse caso, Robert me aguarde no Elisium junto com Dama!
-Assim será feito, mestre.
-Eu gostaria de acompanha-la Milady! A propósito não pude deixar de notar que você analisava de forma mais profunda a peça que trouxe, visualizou algo além do natural?
Será muito bem vinda em nossa Casa. Sobre a minha análise, creio que irei te desapontar, eu apenas estava acessando informações perdidas nos confins da minha mente, agora eu não sei se é a inscrição em si ou esse método utilizado, mas tenho certeza que já vi algo, ao menos parecido, em algum lugar.
No estacionamento o motorista já os aguardava. O deslocamento não seria tão longo, a Universidade Columbia, onde ficava a Capela Norte era próximo de onde estavam.
-Senhor Papa Paradise, não vou enganá-lo dizendo que não o conhecemos. Tenho certeza que não é nenhuma surpresa para o senhor, que nós tentamos auxiliar a primigênie de nossa Cidade com algumas informações que levantamos sobre os nossos membros, principalmente, por favor não se ofenda, dos mais excêntricos, aliás de várias formas isso é um elogio. - A Regente faz uma breve pausa fitando o Samedi, realmente interessada. - Devo lhe confessar que fiz questão de vir pessoalmente pois... como posso me expressar sem deixá-lo desconfortável... O senhor é intrigante. Em todos esses meus anos de imortalidade me deparei com pouquíssimos de sua Casa, eu como uma eterna amante dos conhecimentos ocultos, o considero um ser fascinante. - Tais palavras poderiam ser ofensivas a muitos membros, porém Papa como um estudioso, provavelmente também compartilhava dessa avidez. - Confesso que lá no início do século passado quando você chegou aqui... lembro que ainda éramos um embrião do que nos tornamos hoje e lutávamos pela conquista desta cidade... Bom, voltando... quando você chegou aqui desconfiamos das suas intenções, mas ora imagine, um total desconhecido, de uma linhagem extremamente exótica, no meio de uma disputa intensa e chegando para oferecer ajuda, compreensível certo ? - Sua sinceridade era de se estranhar, porém a Tremere não falava nada que o próprio Samedi não soubesse. - Mas logo provou-se uma grande força indispensável a nossa vitória, mas enfim, sacie esta curiosidade que me consome, por que você foi atraído por esta cidade ? O que lhe manteve aqui esses anos todos ? Os seus irmãos ainda reúnem-se com alguma frequência ? - Charolotte encarava Papa com uma verdadeira curiosidade, mas ela era tão observadora que causava até um certo desconforto e por vezes o Samedi desconfiava que ela conseguia ver através de seu disfarce. Seriam suas perguntas apenas uma curiosidade singela ou seria um teste ? Dos Tremeres tudo era possível... Papa lembrava de uma frase que ouviu outrora em tempos já esquecidos “Você pode levar apenas 10 minutos para entender os Tremeres, mas levará uma vida inteira para compreendê-los”
[...]
A Capela ficava no Campus da Universidade Columbia a poucas quadras ao norte do Central Park. Eles pararam no Departamento de Administração que era um dos acessos a área restrita da Universidade. A Capela estendia-se por quase todo o Campus, ficando nos níveis abaixo dos utilizados pelos docentes e alunos, se o Samedi tivesse tido a oportunidade de explorar, ele veria que era um verdadeiro labirinto de corredores, salas, auditórios, laboratórios e etc, porém sua visita se resumiria aos primeiros ambientes do local. Ao descerem pelo elevador do prédio, eles chegaram em um grande saguão, bem iluminado, com um piso de madeira escura, pé direito alto, com alguns arcos de metal decorando o centro do lobby.
- Chegamos... É aqui onde a mágica acontece! - Charlotte ri de seu próprio trocadilho.
Os dois eram abordados por um jovem carismático:
- Senhora Charlotte, posso ajudá-la em alguma coisa ?
- Sim, pode. Por favor, chame a Bibliotecária sênior. Preciso realizar uma pesquisa urgente. - Após instruir o Lacaio ela dirige-se ao Papa - Por favor fique a vontade, precisamos esperá-la pois sem ela dificilmente encontraremos algum livro que nos ajude em tempo hábil.
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
"Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem;
porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas."
porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas."
2 Coríntios 4:18
Bronx, NEW YORK
Padre Judas
Sob a chuva que acabara de começar, o Padre Guilherme fazia o percurso inverso, retornando ao local onde confrontou o homem pela primeira vez. Era uma casa abandonada, sua porta havia sido arrombada, provavelmente pelo homem que conhecera a pouco.
Zadiel investigou o local em busca de algo que o ajudasse a encontrar o verdadeiro mal por trás daquela morte e assim conseguisse evitar possíveis outras. Entretanto, não havia muito por ali, o Padre encontrou algum dinheiro, apenas o suficiente para sobreviver por no máximo 5 dias, algumas poucas mudas de roupas, objetos de asseio corporal e uma foto, bem, não era exatamente uma foto, era uma imagem impressa em papel fotográfico:
No verso da imagem havia um texto escrito a mão:
Padre Judas
Sob a chuva que acabara de começar, o Padre Guilherme fazia o percurso inverso, retornando ao local onde confrontou o homem pela primeira vez. Era uma casa abandonada, sua porta havia sido arrombada, provavelmente pelo homem que conhecera a pouco.
Zadiel investigou o local em busca de algo que o ajudasse a encontrar o verdadeiro mal por trás daquela morte e assim conseguisse evitar possíveis outras. Entretanto, não havia muito por ali, o Padre encontrou algum dinheiro, apenas o suficiente para sobreviver por no máximo 5 dias, algumas poucas mudas de roupas, objetos de asseio corporal e uma foto, bem, não era exatamente uma foto, era uma imagem impressa em papel fotográfico:
No verso da imagem havia um texto escrito a mão:
"Nenhum Obstáculo a Vós Atrasará, Rezai Em Uníssonas Notas, Irmãos. Aquele que Ouvir Com Atenção, Terá Entre os Demais a Razão. Assim, Lembra-te do Senhor, Comungais Regularmente Ante ao Nosso Trono e Orais.
Números 15:12;20-30"
Números 15:12;20-30"
Poeta- Data de inscrição : 20/05/2011
Re: Seven Elders - Prólogo
"Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha a achá-la? E achando-a, a põe sobre os seus ombros, jubiloso; E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." - Lucas 15:4-7
E eis que, enquanto caminhava de volta ao esconderijo do homem que confrontara mais cedo, Zadiel se lembrou da Parábola da Ovelha Perdida. Contudo não havia nenhum júbilo em seu coração, pelo contrário. Pois dessa vez não conseguira resgatar sua ovelha.
Chegando na casa abandonada na qual se iniciou a perseguição, com mais calma, colocou-se a procurar por quaisquer pistas que pudesse ajudá-lo a eliminar o Mestre Sombrio e salvar almas. Encontrou poucos pertences pessoais como roupas, produtos de higiene pessoal e algum dinheiro. Juntou tudo em uma mochila ou bolsa. Na falta disso, faria uma trouxa com o lençol da cama.
Por último encontrou uma foto. E a imagem na foto o fez estremecer. Reconheceu o cálice maldito, apesar de não vê-lo há séculos. Ou melhor, não vê-lo pessoalmente há séculos. Ultimamente têm tido sonhos nos quais o recipiente e o demônio que o habita aparece perseguindo-o. Agora sabe que um de seus servos estava o espionando. Mas seus esforços foram em vão, pois agora foi descoberto. E o caçador vira caça.
Ao virar a imagem, se deparou com uma mensagem. Um suposto trecho bíblico atribuído a Números 15:12;20-30. Mas definitivamente o texto não pertencia ao livro de Números. Conhecia-o muito bem. Tal capítulo dizia respeito a instruções dadas por Deus acerca da forma a qual o holocausto deveria ser feito pelo povo Hebreu. Sacrifícios de animais e outros. Outra discrepância era o fato de que onze versículos jamais caberia em um trecho tão pequeno.
Inicialmente pensou ser o trecho que alguma paródia da Bíblia. De um livro profano que servisse de guia para os servos do Diabo. Mas tentando compreender melhor a mensagem, percebeu que não haveria muito sentido na tese. E então percebeu que havia letras maiúsculas demais na mensagem. E considerando apenas as letras maiúsculas estava escrito "NOVA REUNIÃO CATEDRAL SCRANTON". Sabia que Scranton era uma cidade na Pensilvânia. E observado melhor, percebeu também que os números referentes ao capítulo e versículos formavam "15 de Dezembro; 20h30min". O que significava que ainda tinha uma noite e meia até lá. Viajar de carro até Scranton não deveria levar muito mais do que duas horas, de forma que poderia seguir normalmente no dia marcado e chegar lá a tempo da reunião.
Agora, em um lugar mais reservado, achou prudente ler as impressões contidas no Tetragrama de Gabriel a fim de determinar se ele pertencera a outra pessoa ou se o homem seria um membro da Espada corrompido ou impostor que infiltrara na ordem.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
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