Vampiros - A Máscara
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Carpe Noctem: Prólogo - Albuquerque by Night

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Mensagem por Outis Sex Jun 19, 2015 11:28 am

~ Introdução ~

Carpe Noctem: Prólogo - Albuquerque by Night F0iAXlK

Albuquerque é a cidade mais populosa e mais densamente povoada do estado americano do Novo México, com aproxidamente 550 mil habitantes. Localiza-se no Condado de Bernalillo, do qual a cidade é sede. É a 32ª cidade mais populosa do país. Nela encontra-se a Universidade do Novo México (UNM), e a base da força aérea de Kirtland, além dos Laboratórios Nacionais Sandia e do Monumento Nacional Petroglyph. As Montanhas Sandia encontram-se ao longo da parte leste de Albuquerque, e o Rio Grande passa pela cidade, cortando-a de norte a sul.

Gêmeos aparecem na mitologia de muitas culturas ao redor do mundo. Em algumas eles são vistos como ameaçadores e em outros eles são vistos como auspiciosos. Na mitologia, os gêmeos são frequentemente vistos como duas metades de um todo, que compartilham um vínculo mais profundo do que a de irmãos ordinários.

Muitas culturas têm explicações míticas ou folclóricas de como gêmeos são concebidos. Na mitologia grega, alguns gêmeos foram concebidos quando uma mulher dormiu com tanto um mortal e um deus no mesmo dia. Um dos seus descendentes, posteriormente, tinha qualidades divinas, e o outro era um mortal comum, como Heracles e seu irmão gêmeo Iphicles. Em outras culturas, os gêmeos foram atribuídas à virilidade superior do pai.

Gêmeos podem representar a natureza dualista do universo. Na mitologia grega, Apolo e Artemis são gêmeos, e Apollo foi adotado como o deus do sol com Artemis como a deusa da lua. Em uma versão do mito da criação egípcia, o deus da terra Geb e a deusa do céu Nut eram gêmeos. Na mitologia de Zoroastro, os gêmeos Ahriman e Ahura Mazda representam os espíritos do mal e do bem, respectivamente. As culturas com heróis gêmeos rivais muitas vezes seguem esse padrão de forças morais de divisão. Em um mito de várias tribos do nordeste americano, Gluskap, o deus criador e herói cultural, tem que derrotar Malsum, seu irmão gêmeo do mal, que era o príncipe dos demônios.

Carpe Noctem: Prólogo - Albuquerque by Night SzOThLU

Mas o que Albuquerque e gêmeos tem em comum? Para os mortais, nada. Para os cainitas, tudo. A cidade é literalmente dividida pelo Rio Grande. Ele é usado para demarcar o território controlado pela Torre de Marfim e o território controlado pelo Sabá. E onde os gêmeos entram na história? Richard e Joseph Black são os responsáveis pela Camarilla e pelo Sabá, respectivamente, na cidade de Albuquerque, e são irmãos gêmeos que foram, supostamente, abraçados por um Ventrue alguns séculos atrás. Foram carinhosamente apelidados de Yin e Yang. Apesar de terem uma visão parecida, seguiram caminhos diferentes e se tornaram inimigos mortais. Ambos almejam tomar a cidade por completo, mas falharam em suas últimas tentativas. Nos últimos dias um silêncio tomou conta da cidade, como se ambos os lados estivessem planejando algo grande, porém ninguém tem informações concretas, apenas boatos e mais boatos correm pelas ruas e esgotos de Albuquerque, Novo México.


Última edição por Alt em Qua Jun 24, 2015 9:50 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Outis Qua Jun 24, 2015 9:49 am

~ Informações Adicionais ~

Mapas da cidade...

• Bairros da cidade:
Spoiler:
Por mais que os principais pontos de venda de drogas estejam sob controle da Camarilla, essa droga tem que vir de algum lugar, sendo assim, o Sabá é quem realmente controla a entrada e saída do tráfico da cidade.

• Área controlada pela Camarilla:
Spoiler:
Embora a Camarilla controle a maior parte da cidade em termos de população e pontos de interesse da cidade, o Sabá controla toda a parte ao redor do território da Torre de Marfim, com exceção é claro das Montanhas Sandia, que encontram-se ao longo da parte leste de Albuquerque, que, segundo informações, não confirmadas, são controladas pelos lupinos.

• Elísio/Gabinete:
Spoiler:
Possuindo uma localização privilegiada no centro empresarial de Albuquerque, e contando também com a proximidade de tribunais federais e estaduais, o complexo é sede de vários escritórios renomados de advocacia e escritórios do GSA. Também é sede do Banco de Albuquerque.




Membros importantes da Camarilla...

• Richard Black, Príncipe de Albuquerque
:

• Saul Goodman, Senescal de Albuquerque
:

• Tortuga, Xerife de Albuquerque
:



Membros importantes do Sabá...

• Joseph Black, Arcebispo de Albuquerque / Soberano da Mão Negra
:

• Irmãos Salamanca, Paladinos do Arcebispo
:
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Mensagem por Outis Qui Jun 25, 2015 10:36 am

† Jack Hunter †

Refúgio em Midtown...

Jack Hunter definitivamente não é um cara de sorte, e provavelmente nem acredita mais nesse lance de sorte. Porém já teve seus altos e baixos na vida, embora muito mais baixos do que altos. Teve algum sucesso em Las Vegas, mas talvez tenha pago um preço alto demais por isso. Talvez seja hora de novos ares, e é isso que o rato procura em Albuquerque.

Como tudo sempre foi na vida de Jack Hunter, Albuquerque não mostra ser uma cidade fácil de se ganhar poder, status e territórios. O ramo putanesco não é dos melhores e o trafico de drogas, embora aconteça no território da Camarilla, é controlado pelo Sabá. Talvez isso não seja um empecilho para o cainita, já que não é dos membros mais fieis a Torre de Marfim.

O rato chegou à alguns dias na cidade, e antes de cumprir com suas obrigações com a seita, tratou de conseguir um refúgio nos esgotos e uma espelunca qualquer na superfície de Midtown, nada muito aconchegante é claro, mas o dono da pousada, se é que se pode chamá-la disso, prometeu nenhum distúrbio contanto que a diária esteja em dia.

A noite finalmente se apresenta e o cainita desperta do seu profundo sono imortal, pronto para finalmente "chegar" na cidade agora que resolveu seus problemas básicos de sobrevivência. Até o momento não encontrou nenhum cainita, embora jure de pés juntos que foi seguido por alguns minutos logo quando chegou na cidade, fato este que não pode ser comprovado. Paranoia ou cautela? Talvez ele nunca descubra...

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Mensagem por HaSSaM Dom Jun 28, 2015 11:35 pm

Sorte... Ta ai uma coisa que Jack gostaria de experimentar, ouvira dizer que dava o maior "barato". Talvez fosse melhor que as drogas sujas que vendia. Não... Jack não contava com a sorte para seus jogos e trapaças. Sorte para ele era simplesmente chegar a tempo na privada para vomitar depois de tomar um porre. Ele não esperaria a SORTE, estava disposto a meter a mão a força no que a muito tempo e fora negado, poder, influencia, status.
 
 E assim estava em Albuquerque, uma cidade com intrigas interessantes. Dois irmãos, um de cada lado do tabuleiro fazendo seus lances na guerra. Não somente crias de um mesmo senhor, mas filhos da mesma vadia. Algo não cheirava bem para Jack, aquela não era toda história, segredos ainda não revelados permaneciam por debaixo dos panos, e o sangue Nosferatu o impulsionava a desvendar aquilo tudo, e assim fazer o melhor uso delas.
 
A noite chegava suave, já estava a alguns dias andando pela cidade. Primeiramente tratou de arrumar o básico, um efúgio no qual pudesse se esconder do sol, segundo... Informações. O tráfico era controlado pelos Demônios sanguinários do sabá, o que era algo arriscado de se lidar no momento, afinal, não existia nenhuma aliança pelas redondezas na qual pudesse pedir ajuda quando seus planos o colocasse em perigo. Então era cedo demais para seguir por esse caminho. E as putas, bem... Ele não conseguiria muito poder com elas. Somente alguns trocados para seus cigarros e whisky.

Jack se levantou de sua cama molhada, uma gosma amarela se alastrava pelo colchão. Jack evitou olhar para a sujeira, apenas colocou sua roupa e fez sua típica transformação para poder passar desapercebido entre os mortais. Assim saiu para o ar noturno. Com as mãos nos bolsos olhou para o céu. “Ta ai, talvez seja uma boa noite para me apresentar ao príncipe.” Pensa Jack, seguindo para seu carro e indo diretamente para o Elísio da cidade. 
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Mensagem por Outis Qua Jul 01, 2015 2:57 pm

† Jack Hunter †

Elísio da Cidade

Apesar de acostumado, o rato desprezava em partes sua maldição. Poderia muito bem ter sido abraçado por outro clã e não ter que lidar com a podridão dos Nosferatu. Mas nada que a ofuscação não resolva. Só precisava de alguns instantes para mudar drasticamente sua aparência podre para um humano qualquer, este o qual pode transitar livremente pelas ruas de Albuquerque sem causar transtornos e chamar atenção indesejada, sem contar é claro, a quebra da máscara.

O rato seguia para o Elísio, lugar este que é possível ser avistado praticamente de qualquer lugar da cidade, típico dos Ventrue chamar tanta atenção e ignorar completamente a discrição, embora alguns concordem que quanto mais obvio for o lugar, mais discreto ele é, afinal quase tudo que parece ser bom demais pra ser verdade, não é.

Por sorte, olha ela aí, não era este o caso. O rato chegava tranquilamente no Elísio e após algum tempo, e uma breve conversa com o Senescal, era encaminhado até o Príncipe. Tudo parecia funcionar de acordo com o livro. Nenhuma investigação mais a fundo era feita e o cainita conseguia com muita facilidade chegar até o Príncipe. Talvez ele seja extremamente confiante e acredite veemente que o Rato não possa lhe fazer mal algum. O Príncipe irradiava tranquilidade e parecia estar proposto a ouvir o Rato, não o tratando com desprezo nem nada do tipo.

— Me diga então Senhor Hunter, está só de passagem ou pretende se juntar aos membros da cidade? Quais são os seus planos? Sei que gosta do ramo putanesco e das drogas, mas como já deve ter notado, Albuquerque não é o melhor lugar para isso no momento.

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Mensagem por HaSSaM Sex Jul 03, 2015 12:53 am

Brilho... Ostentação. Era disso que o podres dos Ventrues curtiam. Ofuscando com o máximo de luz toda as sujeiras escondidas. Todas as cidades pelo qual passou era a mesma coisa, com o tempo, encontrar esses tipos de lugares se tornou fácil.

Entrou no Elisio sem muito problema, passou pelo Senescal com tranquilidade. Se sentiu meio bosta em pensar que talvez não o considerassem ele uma ameaça. Não que aquilo fosse ruim, mas também não era muito bom. Podiam pelo menos mostrar um pouco mais de respeito, lhe dando uma boa dura como o de costume. Mas logo estava frente a frente com o príncipe.

O fanfarrão do ventrue não se mostrava muito hospitaleiro, não lhe oferecia um drink, o que cairia bem naquele momento. Nem mesmo o convidava a se sentar, mesmo que já o tivesse feito sem perguntar.

- Momento... Talvez seja isso que eu traga para a cidade. Diz ele com um sorriso arrogante no rosto melhorado - Gostei do trabalho que fez com a cidade... – Mente descaradamente -  Gosto desta cidade. Talvez eu pretenda ficar, não sei ao certo. - Se mexe na cadeira, desconfortável por não saber a resposta certa para aquela pergunta - Mas meu  objetivo é encontrar brechas para controlar o tráfico. Tão próximo do México, isso facilita por demais as coisas. Mas isso se me der permissão, é claro. 
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Mensagem por Outis Qua Jul 08, 2015 9:41 am

† Jack Hunter †

Elísio da Cidade

Os Ventrue de fato se tornaram previsíveis, esbanjando poder e ostentação em seus territórios, mas temos de concordar que é uma tática bem eficaz. O rato se incomodava um pouco com a maneira que era tratado, afinal era acostumado a ser pelo menos um pouco maltratado. Ao mesmo tempo se incomodava com a falta de hospitalidade do Príncipe, vai entender. O fato é que apesar de seguir alguns estereótipos, essa cidade se mostrava ser um tanto quanto diferente.

— Vamos ser sinceros, essa cidade está uma verdadeira merda. Estamos completamente cercados, eu mal posso sair da cidade sem causar uma guerra para passar pelos imundos do Sabá. Mas se você gosta, pode muito bem ficar.

O Príncipe se levantava da enorme e confortável poltrona que estava sentado e pegava um cálice que estava em cima da mesa, provavelmente cheio de vitae, então continuava.

— Pois bem, qualquer um é bem vindo a tentar melhorar nossa situação perante o tráfico. Ninguém conseguiu até hoje, então pode tentar a vontade, contanto que não me cause transtornos. Você tem que me perdoar por achar muito improvável, mas caso consiga falaremos de negócios.

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Mensagem por HaSSaM Qui Jul 16, 2015 10:24 pm

O príncipe começava a falar, exibia os problemas da cidade sem muita hesitação ou pompa, mostrando um pouco de sua personalidade, ou estaria ele encenando para o pobre Nosferatu? Não sabia ao certo, mas ficaria de olhos abertos. O príncipe continuava lhe informando que era prisioneiro em sua própria cidade "Mas não era esse o fardo de todos os príncipes? Afinal poucos se aventuravam longe de sua zona de conforte, distante de seus domínios."
 
- Eu não conheço a fundo a atual situação da cidade, o que vejo são oportunidades, somente. 
 
Jack fica em silencio por um momento observando o príncipe se servir de uma bebida talvez um tanto exótica e então o subestimar fazendo referências aos fracassos passados. Jack já estava acostumado com aquilo, talvez fosse um conselho ou apenas simples arrogância do príncipe, mas em nenhum momento estava disposto a seguir com aquilo, era apenas um disfarce, uma justificativa para permanecer na cidade enquanto procura os segredas daquele cidade imunda e tira o proveito.
 
- Eu entendo sua preocupação. - Jack se levantava, dava um passo para o lado, esticando as pernas – Agradeço os seus conselhos, mas eu ficarei bem e não causarei problemas. – Jack dava as costas e olha por cima dos ombros – Voltaremos a conversar em breve para fazer tais negócios. Com sua licença.
 

Jack se retira do local. O vento frio na noite o atingia, obrigando-o a levantar a lapela de seu sobretudo e caminhando solitariamente pelas ruas. “Primeiro passo?” Pensa ele sem um objetivo concreto. “claro... visitar meus irmãos” Pensa ele com um sorriso cínico no rosto. E então procura um túnel, uma passagem para o submundo, onde estavam os restantes dos nosferatus. Ele caminhava para seu lar, os tuneis imundos da cidade.
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Mensagem por Outis Ter Jul 21, 2015 4:03 pm

† Jack Hunter †

Esgotos da Cidade - Território dos Nosferatu

Tanto você quanto o Príncipe não perdem muito tempo com politicas e coisas mais que no final só servem para enrolar a conversa, o que é bom para ambos. Embora curta, o príncipe parece simpatizar com você ou ao menos não liga em revelar algumas coisas na conversa, no momento era impossível descobrir, mas provavelmente é a segunda opção. O príncipe apenas acena com a cabeça enquanto você sai pela porta. O vento te castiga um pouco enquanto você perambula pelas ruas de Albuquerque procurando alguma entrada ou sinal que indique o abrigo dos companheiros de clã. Algum tempo depois você consegue avistar um boeiro com o simbolo do clã nele, bem discreto, porém aqueles que conhecem o simbolo conseguem reconhecer facilmente.

A potencia ajuda, e você consegue levantar a tampa facilmente, porém ela não desgruda do buraco, é como se fosse uma escotilha. No exato momento em que a tampa atinge o angulo 45 graus você sente uma leve picada no dedo, o suficiente para que uma gota do seu sangue seja sugado pela pequena agulha que saia da tampa. Apesar do susto, você continua em frente, ou melhor, abaixo.

Ao chegar no esgoto você é surpreendido por um pequeno batalhão de jacarés albinos, eles não te atacam, apenas te cercam e conduzem você pelo labirinto de tuneis. Você certamente já ouviu falar deles, mas provavelmente nunca tenha encontrado um de fato, quanto mais cinco de uma vez. O clima é tenso pra você, afinal jamais daria conta de escapar de cinco jacarés albinos, mas após o choque inicial você fica mais confortável, afinal não demonstram hostilidade. Alguns minutos depois você chega numa enorme porta de ferro, que logo é aberta. Depois da porta está espécie de galeria onde vários canos de esgoto se encontram. O lugar é enorme e de cara você ja consegue avistar ao menos uns três nosferatus. Apesar do local se encontrar no esgoto, é bem confortável e pomposo, contendo algumas salas, mesas, cadeiras, diversos equipamentos eletrônicos e até uma iluminação decente.

— Bem vindo senhor Jack Hunter. Por um momento pensei que teria que te arrastar a força até aqui. Onde já se viu um irmão ir lamber as bolas do Príncipe sem antes dar uma passadinha nos esgotos? Hahaha não me leve a mal e muito menos a sério. Pode me chamar de Joe! Quantos aos jacarés e a agulha no boeiro, se você for merecedor saberá o porque de tanta segurança nos esgotos. Me acompanhe por favor.

Joe segue para uma das salas e após você entrar, ele fecha a porta e então continua.

— Pois bem, não sei se percebeu, mas um dos meus capangas te seguiu por algum tempo logo quando você chegou na cidade. O motivo disso? Por enquanto vou te contar apenas o que você pode saber. Os Nosferatus de Albuquerque se rebelaram, agora somos um grupo a parte, cansamos de todo esse lenga lenga das seitas, que no final das contas só nos causam morte e mais morte. Claro que isso causou um enorme alvoroço no começo, mas como sabe, nós somos os donos da informação, então tanto a Camarilla quanto o Sabá não podem fazer nada sobre o assunto, não enquanto eles continuarem nessa guerra sem fim entre eles.

Joe faz uma pequena pausa, parece tentar reparar sua reação, então continua.

— Mas e então Jack, quais suas intenções na cidade? E mais importante ainda, qual sua posição perante o que acabei de lhe contar?

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Mensagem por HaSSaM Qui Ago 20, 2015 4:09 am

A noite... Jack caminha por ela sabendo que no fim das contas tudo aconteceu como o esperado, e além de se apresentar recebeu carta branca do príncipe para dominar o tráfico de drogas. O que era um bom começo, tudo dependeria de como as coisas se desenrolasse na cidade, ampliar suas fontes e seus domínios sempre é uma opção.

Jack caminha sorrateiramente nas ruas a procura de uma entrada. Alguns minutos se passam até que encontra o local discreto para se esgueirar para dentro dos tuneis. A agulha perfura seu dedo, Jack não larga a tampa, apenas observa o sangue escorrendo para dentro de algum tipo de tubo. “Interessante...” Pensa Jack pulando para dentro do bueiro. E então a noite se mostrava mais interessante ainda.

Cercado por 5 Jacarés albinos, num espaço limitado e com a iluminação precária acaba não sobrando muitas opções no final das contas. Jack já estava com as mãos na cintura segurando seu canivete enferrujado quase que por puro extinto. NADA. Os animais não lhe atacam, não mostram nenhum tipo de violência. “Talvez seja somente o protocolo, não uma ofensiva direta” Pensa ele enquanto os animais o acompanhava para dentro do local, se aprofundando em território desconhecido.

Jack entrava pela porta que era aberta. Estava finalmente em companhia de seus irmãos, a manada o deixava ali. Mas ele sabia que não estava mais seguro do que antes. Retirava o chapéu da cabeça ao mesmo tempo que desfazia sua ofuscação, deixando assim a aparência grotesca de nosferatu a mostra, aquela imagem desfigurada e horripilante. Jack simplesmente ignora os comentários inicias do Nasferatu que se apresentou. O que poderia dizer... Estava errado, acompanhava o homem com o chapéu na mão.

- Obrigado pela hospitalidade, Sr. Joe. – Fala de uma maneira pomposa. Era interessantes como ele jogava as verdades sem muita discrição. Jack entrava na sala e ouvia o homem contar suas histórias.

- Sim, eu percebi que estava sendo seguido, só não identifiquei de primeira quem era, logo pensei que se tratava de algum troglodita do príncipe, por isso me apresentei a ele primeiramente. – Jack faz uma pausa procurando onde se sentar e depois continuava a falar – É interessante o Sr. Querer paz para os Nosferatus, mas será que os custos não estão altos demais? Afinal, se um dos lados ganhar essa guerra, quem o senhor acha que será os próximos? Acha mesmo que esses demônios nos deixaram livres? Acha que a torre perdoará nossa deserção? – Jack cruzava as pernas e olhava para dentro dos olhos do nosferatu enquanto ele perguntava qual era a posição de Jack. Um sorriso largo era esboçado quase que por vontade própria. – Que bom que me avisou para não leva-lo a serio. – Jack sabia que aquele jogo era arriscado, arriscado demais!! Mas o que ganharia lambendo as botas daquele cara, pelo menos o príncipe tinha mais a oferecer. – E eu faço o mesmo pedido, mas, como posso tomar uma posição diante de tão poucas informações? Sabe como é, eu como um nosferatu preciso de mais para realmente escolher um lado. É claro que um pedido de meu clã seria algo que eu não poderia negar, mas os servos trabalham melhor quando não sabem de suas coleiras.
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Mensagem por Outis Sáb Set 05, 2015 12:57 pm

† Jack Hunter †

Esgotos da Cidade - Território dos Nosferatu

Joe é ardiloso e emana confiança, é como se você tivesse certeza de que ele sempre consegue o que quer. Com um sorriso no rosto ele continua a conversa.

— Acho que você não me entendeu bem, meu caro. Em momento algum disse que só nós, Nosferatus, fazemos parte disso tudo. Já temos aliados tanto no Sabá quanto na Camarilla. Obviamente tudo está bem escondido, afinal a não-vida deles está em jogo. Estou te revelando isso porque acredito que não irá trair o seu próprio clã abrindo o bico para a Camarilla, embora isso não mude em nada, é quase impossível descobrirem quem está fechado com a gente e quem não está.

Joe faz uma pequena pausa pra te dar a oportunidade de falar e então continua.

— Façamos o seguinte, como deve saber, o Sabá é quem controla o tráfico, embora ele ocorra no território da Camarilla, muito louco não? Quem você acha que fez isso tudo acontecer? Hehehe enfim, eu posso abrir umas portas para você no tráfico, contanto que em um futuro próximo quando a merda atingir de vez o ventilador, possamos contar com você. Além de trocas de favores nesse meio tempo é claro, nada que coloque sua vida em jogo, pode ficar tranquilo, como você bem sabe, trabalhamos com informação e conhecimento. E então, o que me diz? Você pode tirar um tempo pra pensar se quiser, mas não vejo o porque de recusar, você não tem nada a perder.

As cartas foram jogadas na mesa. Uma enxurrada de informações, planos e conspirações. Você com certeza é um mero coadjuvante nisso tudo, mas um filme não é feito apenas com o personagem principal, não é mesmo?

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Mensagem por HaSSaM Ter Set 08, 2015 12:52 am

Muito fácil, mas não se tratava apenas de ajuda-los e sim de não trai-los. Não que Jack fosse trair seu próprio clã, mas as vezes as ofertas são tão tentadores que vc se esquece da honra moral ou alianças. Jack fica mais confortável com tudo aquilo, pelo menos Joe fazia parecer que não havia nenhum perigo em toda aquele jogo. 

- gosto da sua oferta, o trafico parece no momento uma porta fechada para mim, como poderia me envolver? - Pergunta ele já aceitando a proposta.
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Mensagem por Outis Qui Set 10, 2015 1:14 pm

† Jack Hunter †

Esgotos da Cidade - Território dos Nosferatu

Tudo parece ser bom demais pra ser verdade, mas Joe não escondeu a verdade, ele deixou claro que tudo será cobrado no futuro, só resta saber quando será esse futuro de cobrança. Ao menos estava lidando com um irmão de clã e Jack sabe muito bem que os Nosferatu não são conhecidos por traidores e sim por exímios negociadores.

— Bom, o que eu posso fazer é que encomenda chegue intacta até você, o resto depende de você meu caro. O grande problema da Camarilla com o tráfico é que todo território em volta de cidade é controlado pelo Sabá, então as coisas só entram se eles deixarem ou se você der muita sorte, e hoje em dia sorte é uma coisa rara, não sei você, mas eu não provo dela tem muito tempo. Enfim, para nós vampiros não deve ser muito difícil tomar uma boca pequena, sugiro que comece de baixo para não levantar suspeitas e nem chamar a atenção, você sabe como funciona, não nasceu e nem foi abraçado ontem.

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