Vampiros - A Máscara
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NY - Um "novo" começo.

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Mensagem por Guidim Ter Jan 23, 2018 7:28 am

Magnólia
FV 3/6
PS 8/13


Magnólia seguia com sua noite, sua ambição tomava ainda mais formas quando se juntava com sua imortalidade e beleza, a Toreador, agora empenhava-se em fazer de seu sucesso um alvo de entretenimento de grande volume, divulgar o próprio sucesso, era um passo além do solicitado, seria esse o segredo de Magnólia para ser tão bem sucedida profissionalmente e uma estrela em ascendência dentro da Torre de Marfim?

A atendente revirava os olhos , parecia compartilhar da mesma "preguiça" de pessoas preguiçosas que Magnólia tentava esconder, arqueava o dedo fazendo menção para que Magnólia aguardasse um segundo, enquanto empunha dois telefones em mãos.

Telefonista: -Desculpa, qual o seu nome? Você tem hora marcada com o Sr. Baquet? Falava a atendente depois de alguns segundos e já com o telefone empunhado para fazer alguma ligação. Os demais tagarelavam, as duas outras moças gargalhavam até que bem alto para um ambiente de trabalho, o segurança atinha-se a um sorriso discreto, e começava fitar Magnólia, parecia esperar ela falar o próprio nome, mesmo parecendo distraído, o homem estava atento á seus afazeres e a todos ali naquela recepção.
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Mensagem por Guidim Ter Jan 23, 2018 7:51 am

Lily (Marri Carangi)
FV 4/5
PS 9/14


Alexandra abraçava fortemente sua cria, o silencio imperava, parecia que a Anciã buscava em sua mente processar as recentes informações, fazia isso enquanto acariciava sua cria e amante, o medo de perde-la misturado aos perigosos caminhos que vossas Jyhad haviam tomado nas ultimas noite.

-Vamos achar uma saída minha criança... Minhas influências se enfraqueceram nos últimos anos, essa troca de principado e a recente busca por sua libertação me cobraram recursos além dos que eu possuía, dessa vez seremos apenas nós, eu e você.

Alexandra afastava Marri de seu colo, olhava no fundo dos olhos, reconfortando e esboçando um caloroso sorriso. -Trataremos um problema de cada vez, se ele quer que você seja os olhos dele dentro do conclave, você será, não tenho forças para bater de frente com um maldito primógeno no momento, trataremos do laço num segundo momento, e por fim daremos um fim nessa maldita Jyhad que nos assola, um arconte estará nesse conclave, precisamos saber que raios esta acontecendo, e sair desse fogo cruzado que está muito além dos meus séculos de não-vida.

Alexandra levantava-se delicadamente, ajudando sua cria a se levantar também, seu toque gelado e carinhoso por fim mostrava para a criança da noite que estava em casa, no afago de sua Sire. -Vá se cuidar, iremos juntas á este conclave. O olhar demoníaco tomava conta da ancião, ninguém vive por séculos sem criar inimigos ou mesmo dar fim aos problemas que aparecem, e Alexandra, era muito mais que uma bela pintora reclusa e fraca.
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Mensagem por Guidim Ter Jan 23, 2018 8:03 am

Edgar O' Neil
FV 7/7
PS 9/14


Edgard escreveu:- O que..  ela tem?

Peter entreolhava seu senhor pelo retrovisor, nada era encontrado, mas o fazia por costume, talvez o fato de não olhar diretamente para seu Senhor facilitava as coisas para o Vassalo. -AIDS, ultima e dolorosa fase dessa decadente maldição. Edgard podia notar como seu vassalo apertava o volante com tamanha força, a ira dele ao falar da doença de sua amada, sua amada prostituta, por anos eram os únicos sentimentos que Edgard havia notado em seu vassalo além dos poderes artificiais e sobrenaturais da Vitae, o amor dos humanos, tão forte quanto o rubro néctar dos malditos cainitas. Qual seria o mais abstrato dos sentimentos?

Enquanto o drama de Peter se instaurava naquele carro, o destino do Magistrado por fim era alcançado. Peter permanecia calado, enquanto olhava para a delegacia.
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Mensagem por Abigail Ter Jan 23, 2018 8:23 am

NY - Um "novo" começo. - Página 6 Mag10

"- Bom, parece que nem todos estão tão distraídos!" Magnólia reparava no segurança fitando-a enquanto a recepcionista pedia para a vampira aguardar. Ela retribuía o olhar do segurança com um sorriso, enquanto voltava seus olhos lentamente para a telefonista. É claro que ele devia estar fazendo o seu trabalho, mas Magnólia sabia que sua presença era "marcante" e um sorriso com segundas intenções pode abrir portas, literalmente... Ela agora precisaria ser discreta para cumprir com seu objetivo.

Telefonista: -Desculpa, qual o seu nome? Você tem hora marcada com o Sr. Baquet?

- Magnólia! Ah... eu creio que sim, deixa eu só confirmar na minha agenda.
Magnólia colocava sua bolsa sobre o balcão, de modo que o fundo da bolsa ficava para o segurança e a abertura da mesma para a recepcionista. Como se procurasse pela agenda, que ela sabia que não teria horário nenhum com o Sr. Baquet que ela nunca nem tinha ouvido falar, Magnólia procurava por alguns maços de dólares que com certeza haveria de ter em sua bolsa, afinal ela era rica e dinheiro era o menor dos problemas para a vampira. Se o poder movia a engrenagem do mundo das Trevas, o dinheiro movia o mundo dos humanos. E assim que ela encontra algum dinheiro, sem retirá-lo da bolsa ela dizia:
- Ah, aqui está. Acho que eu tinha um horário marcado justamente para agora... Você poderia confirmar? Dizia ela sorrindo para a recepcionista sinalizando que o dinheiro poderia ser dela.
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Mensagem por Guidim Ter Jan 23, 2018 8:33 am

Cassandra Casther
FV 5/5
PS 2/13


O instinto de sobrevivência de Cassandra se mesclavam com um evidente abuso sobrenatural de vossos sentimentos, ela advogava por sua soltura, por sua não-vida, mas sabia que seus sentimentos diziam o contrário, era ironicamente engraçado ela advogar contra seus próprios sentimentos, desta vez sozinha, sem ninguém para lhe tomar os sentidos, dessa vez era somente ela, seus sentimentos, suas dúvidas, seus instintos, sua fome, sua raptora e suas feridas horrendas e anestesiadas, era somente Cassandra.

A velha observava atentamente as palavras de Cassandra, sua boa dicção seus argumentos e suas indignações eram totalmente relevantes e reais, e as respostas eram a evidente saída.

Hermione -Bem, vamos recomeçar...digamos... de uma maneira mais casual e amigável, me chamo Hermione Kensington, sou uma vampira assim como você, porém possuo séculos de existência, o que me torna uma Cainita, assim que nos chamamos... bem, nem todos, mas o que me torna uma Cainita muito poderosa, e alguns poderes exigem certos sacrifícios, seria o que aconteceria com você, mas para sua felicidade eu me equivoquei, eu lhe abordei de maneira errada, e por uma simples condição sua, que ainda não compreendo eu a manterei viva, talvez até lhe solte após isso, mas saiba que será inútil tentar reagir, fugir ou mesmo se exaltar... como já te disse sou muito mais poderosa do que imagina, resistir seria inútil.

Aquela velha maldita de fala mansa, era complacente ver ela te ameaçando com essa voz aveludada, ela fazia sem esforço, o rosto amigável escondendo um verdadeiro monstro, mas será que essa balela toda era verdade?

-Tome, alimente-se, não quero ter que me livrar do ultimo maldito neófito Malkaviano que restou na cidade por conta de um simples Frenesi de fome, seria muito mais desastroso do que imagina, há muitas coisas em jogo cara Cassandra. A velha rasgava um dos pulsos com seus enormes caninos, e ofertava seu pulso para Cassandra, com a outra mão, a velha começava a soltar as amarras.
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Mensagem por Guidim Ter Jan 23, 2018 10:04 am

Godric "Rick" Defoe
FV 9/9
PS 10/20


Egito - Em algum lugar do Cairo - 2 meses atrás.

Um a um, os filhos de Set eram julgados, Neferu, a porta-voz momentânea da verdade de Toth comandava o mais divino ato presenciado por Defoe, livrando as fileiras de Set dos nefastos, dos impuros e dos fracos, a escuridão e as areias reivindicaram cada ser cujo coração pesou pelo pecado, de certa forma era uma maneira de enfim se unir ao Deus, ofertando-lhe vossa mais magnifica essência para a volta e triunfo do primeiro Sutekh.

Defoe observava e compreendia que apenas esse seria o caminho, de nada adiantava viver nesse mundo caso não fosse a vontade de Set, apenas Defoe e Neferu restavam dentro da pirâmide escarlate, pela vontade de Neferu o coração rígido de Godric flutuava belamente pelos ares até pousar sobre um dos pratos dourados da balança. Um ultimo sussurro como aqueles que habitou a mente do Setita por décadas pairava sobre a câmara ritualística soprando as areias que residiam no chão e apagando todas as tochas que ali residiam, mas dessa vez não era a voz de Neferu, era uma voz máscula, rouca e quente, Defoe já ouviu esta voz uma vez, na noite de seu abraço, na noite em que por meio de Nebit, sua alma viajou através do Du'at para receber o beijo caloroso de seu Deus. Naquela escuridão total, escuridão que Set fez dela sua moradia por milênios, Set enfim havia escolhido um dentre seus filhos e Set por fim falava: -DEFOE.

Num pincelar de dedos de Neferu, e todas as tochas estavam acesas novamente, Defoe podia nota-la encarando-o, com um olhar de desejo e paixão, seu olhos agraciados pelos dons de Apep fitavam por fim o coração de Defoe, que assim como os demais, perdia-se entre as areias do recinto, se desfazendo com beleza e magia, transformando-se em areia e perdendo-se ao ar, mas diferente dos demais, Defoe vivia. -Que o escolhido de Set seja livre de um dos aspecto de vossa maldição, pela vontade de Set.

Defoe por fim compreendera, seu coração agora residia nos seios de seu Pai, Set o observaria de perto, Set pronunciou seu nome, e como um pai bondoso, livrava seu filho das fraquezas daquele coração mortal, Defoe não precisaria mais dele, sua besta, deste momento em diante, seria facilmente subjugada,  porém com seu Deus em porte de seu precioso coração, jamais poderia abdicar de vossa fé.

-Assim como a verdade que paira em vosso coração o libertou, você deterá a partir de agora o dom da verdade também, nossa existência mundana é deveras conturbada para julgar outro filho de Set, apenas Set pode faze-lo, e você, assim com eu levará este dom.

Neferu deslizava pelos ares, deslizando divinamente, bela e delicada como sempre, a balança de ouro a acompanhava pelos ares, e uma imensa porta de pedra maciça se abria em suas costas, dando acesso as entranhas da pirâmide escarlate, Neferu sumia na escuridão, convidando Defoe a segui-la.
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Mensagem por Guidim Ter Jan 23, 2018 10:21 am

Magnólia
FV 3/6
PS 8/13


Perspicaz e letal, nada seria capaz de se colocar entre Magnólia e seu objetivo, seus modos discretos, sua conversa envolvente, e sua beleza abriam portas que jamais alguém poderia abrir, as demais portas ficavam a mérito do dinheiro e seus dons vamíricos, ainda pouco apurados, porém essa combinação mortal fazia dessa Degenerada uma exímia vencedora da Jyhad.

O Segurança observava de longe os movimentos despretensiosos da Toreador, a atendente aguardava ansiosamente para que Magnólia enfim encontrasse o tal horário marcado, podia-se notar um ar de irritação mas enfim la estava, o tal "horário marcado".

Telefonista: -Ah! Desculpe-me Senhorita Magnólia, esta aqui, como eu pude deixar de ver. A telefonista pegava prontamente um crachá de visitante enquanto digitava algumas coisas no computador. -Décimo segundo andar, sala no final do corredor, mas creio que a senhorita já deva saber, estou apenas reforçando. A telefonista por detrás da bolsa que fazia uma barreira visual entre elas e o segurança entregava um crachá com o nome "STAFF" , e com um sorriso malicioso e olhos desconfiados aguardava a troca do crachá pelo maço de dinheiro, de maneira discreta e ilícita.
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Mensagem por Outis Ter Jan 23, 2018 5:57 pm


O julgamento continuava e, um a um, todos eram consumidos pela vontade de Set que se manifestava através de Neferu. Sua vontade é tão divina que toma forma através da escuridão que reivindica a essência daqueles que já haviam terminado sua jornada. Pecadores, fracassados, indignos, ainda assim tem sua utilidade para Set. Tudo à Ele pertence e tudo à Ele retornará. Mas eu não serei como eles, minha jornada nesse mundo apenas começou e, assim como essa escuridão cercada por areias, serei a manifestação da vontade de Set.

Um sussurro que só tinha ouvido em minha mente na noite em que fui abraçado estrondava na câmara. A mesma voz que que me fez ter certeza de que estava nos planos de meu Deus. Dessa vez, no entanto,  entendia como um benção. A benção de ter sido escolhido e de ouvir a voz de meu Pai. Minhas crenças e ideais já estavam cravados em minha alma de modo que já não tinha dúvidas em meu coração - que agora habitava juntamente dEle no Duat.

Livre da fraqueza que o coração carrega, a Besta será facilmente subjugada a partir de agora. Nem mesmo a maldição de Cain é capaz de impedir a vontade de Set. Não só a Besta como todo aquele que tentar ficar no caminho de sua vontade serão subjugados. Neferu, que carrega um olhar diferente de quando cheguei aqui, ainda possui a leveza e delicadeza de um floco de neve, durante sua fala, eu apenas a observo atentamente enquanto a voz melódica sai de sua boca.

Uma imensa porta se abre, Neferu entra ao mesmo tempo em que me convida a segui-la. Sem hesitar, me levanto e a acompanho para as profundezas da Pirâmide Escarlate.
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Mensagem por Guidim Qua Jan 24, 2018 8:06 am

Godric "Rick" Defoe
FV 9/9
PS 9/20


Nova York - Dias atuais.

Passaram-se dois meses desde que Godric adentrava para as estranhas da pirâmide Escarlate após um julgamento ministrado pela Rainha da Corte do Fogo, Neferu. Depois daquela noite, Godrick empenhou-se em observar tudo o que o chamado de Set havia lhe reservado, na escuridão repleta das catacumbas, seus sentidos abençoados por Set foram seus únicos sensores para o que acontecia em sua volta, a única iluminação avistada erra o temido fogo, algo dominado e que dobrava-se á vontade de sua Rainha Neferu, mas Godrick não o temia mais como antes, assim como sua besta sedenta, agora mais branda e subjugada pelas vontades tifônicas. Dois longos meses, um mero suspiro para a eternidade de um Setita, porém preciosos demais á presença de uma filha tão próxima a Set, que lhe dedicou essa parcela de sua eternidade mostrando os caminhos para seu Deus, e aprimorando suas habilidades, pois um súdito de Set jamais deve cair nas armadilhas dos Aeons, e Neferu abria os olhos de Godrick para a verdade de Totth.

Godrick durante esses tempo todo pode contemplar a escuridão que aprisionou Set, e aprendeu a apreciá-la "-Nossos julgamentos são nebulosos para identificar quem está nos planos de Set, e quem ja cumpriu sua tarefa nesse mundo, tudo a ele pertence, e apenas ele pode decidir sob o que a Set pertence". Neferu repetia incessantemente esta frase enquanto Godrick manipulava a balança dourada e tentava comungar seus sentidos com a vontade de Set, quando lembrava-se do ato de Set tomando seu coração para si, este era o momento em que a verdade de Toth, filho de Set, por fim manifestava-se no seu filho distante, Defoe.

Pesar o Coração:

Não apenas as habilidades haviam sido forçadas e testadas de Defoe, sua fé, sua convicção e seu autocontrole foram essenciais para galgar mais um degrau na eterna escada rumo a Set, sua alma transcendia e seu espirito fortalecia-se, Sutekh o chamava e cravava ainda mais suas fortes presas em seu filho, unindo-os cada vez mais. [ Trilha do Sutek 5 => 7]

De volta á seu futuro objeto de poder: A Grande Maçã. Ela havia mudado bastante enquanto Godrick manteve-se afastado, uma guerra silenciosa colocava fim a toda disputa do território do trafico de toda a cidade, El Mayo acompanhou de perto toda essa merda que estava acontecendo, e sabia que apenas um porto-riquenho maldito havia triunfado, Juan Fuentes, um maldito mortal com o controle total de distribuição das drogas em todos os condados da Grande Maçã. A Torre de Marfim também passava por um conturbado recomeço, Blair Lecter, a antiga dama gélida, havia sido destronada por Miro Renari, um maldito Ventrue do velho mundo, Godrick mais cedo ou mais tarde lhe deverá as devidas apresentações, afinal Blair era passado.

Em seu templo profano, Defoe encontrava-se sozinho, tramando seus próximos passos para a noite que já havia se iniciado, Defoe havia se inteirado de assuntos obscuros da cidade, da Camarilla e inclusive do Sabá, o gado movia-se á vontade dos Aeons, e um Setita jamais deve ficar para trás nos jogos da Jyhad, seria uma renuncia á Set, e um desperdício de talento.
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Mensagem por Heathcliff Qua Jan 24, 2018 11:08 am

Lily derramava lágrimas de sangue no colo leitoso de Alexandra, mas se sentia mais satisfeita por sua mentora não ter ficado furiosa com ela após contar tudo. A neófita levantava a cabeça, olhava nos olhos de Alexandra, a agradecia por tê-la entendido e a beijava.

Após isso, ela se levantava e ia para seu quarto se arrumar para o conclave. Não havia muito a ser feito no momento, a não ser ceder às chantagens de Sombra. Por hora teriam de jogar seu jogo, mas pelo menos agora ela sabia que não estaria sozinha nessa.

Após se arrumar, ela esperava por Alexandra, para que ambas fossem juntas ao conclave.
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Mensagem por Undead King Qua Jan 24, 2018 12:30 pm

NY - Um "novo" começo. - Página 6 3864a104e96adb8042e10c3fef7dd37e--professional-hairstyles-man-bun

O Lasombra observava como o seu carniçal se comportava, movido por aquele sentimento maldito.
Peter escreveu: -AIDS,ultima e dolorosa fase dessa decadente maldição.
AIDS, a DST mais mortal e debilitante, era isso que causava a morte daquela puta ignóbil. Edgard se preocupou com a saúde do seu vassalo, se ele podia ter se infectado com a doença, e porque ele só foi saber que ela tinha essa doença agora, mas a merda já deveria estar feita. E o Lasombra se descobriu incapaz de responder a Peter qualquer coisa, a situação era algo tão inesperado! Quando Peter se apaixonou por aquela desgraçada? Edgard sabia que deveria ter prestado mais atenção no relacionamento entre os dois, se tivesse tomado as providências para evitar isso não estaria nessa situação tão inesperada. Ela tinha AIDS, no fim das contas ela iria morrer e Edgard pouco se importava com isso mas a desgraçada tinha fisgado seu carniçal com um arpão. Se ela morresse agora, nessa situação onde o Lasombra estava tentando aumentar sua influência e poder sobre a cidade, Peter ficaria deprimido, e isso prejudicaria o desempenho do carniçal, e Edgard não suportava a ideia de num momento tão importante ter seu vassalo chorando pelos cantos por causa de um puta! Edgard odiou ela do fundo da alma amaldiçoada dele por frustrar com os planos dele, por estragar seu carniçal. Talvez fosse necessário... trocar de servo.

Edgard ficou olhando para as costas de Peter por alguns segundos em silêncio, ponderando sobre tudo isso. Sua mão se fechava em uma fúria contida, da mesma forma que as mãos de Peter se fecharam sobre o volante na direção. É claro que o carniçal não via essa reação, Peter além de estar concentrado olhando para o caminho estava sofrendo por causa do estado terminal de sua amada. A viagem prosseguia sem mais uma palavra, até eles chegarem a delegacia de Chuck aonde o tal playboy traficante do Juan estava preso. O silêncio do Lasombra significava muito mais do que palavras para o carniçal.

O vampiro saía do carro, fechando a porta num baque, e caminhava decididamente para a delegacia. Peter esperaria no carro pelo seu senhor, pensando no que iria acontecer agora que ele tinha se aberto com Edgard. O Lasombra não pretendia demorar muito, queria se encontrar com Chuck e ter uma conversa com o cara que foi apreendido pelo chefe de polícia. Entrava na recepção e logo falava que queria falar com Chuck, o assunto sendo importante.
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Mensagem por Guidim Sex Jan 26, 2018 7:44 am

Lily (Marri Carangi)
FV 4/5
PS 9/14



Enquanto se arrumava e tirava de seu corpo toda aquela imundice dos esgotos da cidade, um lindo som melodioso vinha dos enormes corredores daquele apartamento luxuoso, provavelmente mais um dos dons de Alexandra, uma exímia artista não importava onde ela atuava, sempre era belo e bem executado.

A réquiem fazia Lily devanear por alguns segundos, lembrava-se do gosto do sangue do Nosferatu, aquele doce e rubro néctar, lembrava-se como a companhia do mesmo era reconfortante e paternal, os devaneios da música a remetiam os últimos sonhos das ultimas noites, e por fim, ela sabia que eram apenas os efeitos sobrenaturais do laço que ele havia imposto a ela, era inútil relutar, mas seria necessário.

Logo, as belas Toreador se punham no caminho do West Side Stadium, o Vassalo automato de Alexandra quem dirigia o luxuoso Sedan, as luzes da Grande maçã penetravam o interno do veículo, e evidenciava o belo sorriso de Alexandra, esta que não escondia um semblante sério e pensativo, a anciã parecia abalada e aflita, dois sentimentos que não são muito apreciados nos jogos da Jyhad.

NY - Um "novo" começo. - Página 6 West_s10

Por fim, lá estavam, onde o Sombra havia dita que Lily deveria estar para observar e lhe contar tudo. A imensa construção do estádio abrigava em seu interior um espaço super reservado e seguro dedicado á convenções de alto padrão, seguindo Alexandra os caminhos eram liberados facilmente, no saguão principal ao ar livre e cercado de vidros espelhados avistava-se alguns membros já presentes. Basicamente as Harpias e alguns neófitos, o Príncipe ainda não havia chegado nem o zelador, Lily logo notava que sua irmã de clã, Gwen Bricmont, lhe encarava estranhamente, com os olhos escarlates que evidenciavam sua natureza vampírica.

-Tente não transbordar nossas inseguranças nem nossas receios, seria fatal se alguém soubesse de nossas.. digamos... fraquezas momentâneas.
Sussurrava sua senhora enquanto avistava os membros dispostos no salão, um sorriso belo e um semblante amigável instantaneamente tomava conta do rosto de Alexandra, e era possível até dizer que elas estava feliz e se divertindo prestes a socializar com a alta classe da sociedade cainita.

NY - Um "novo" começo. - Página 6 Salyo_10

Alexandra dirigia-se para o grupo de harpias, deixando sua cria sozinha, logo uma voz vinha de trás de Lily, era Vivian, uma das mais influentes Toreador da Torre -Vivian: -Perdida minha criança? [risos acanhados] Nossa que indelicadeza minha, não foi minha intenção, afinal voce e Alexandra ja passaram péssimos momentos por conta de seus perdidos, perdoe-me novamente, não foi intencional, apenas uma acaso verbal.

Vivian:


Última edição por Guidim em Sex Jan 26, 2018 9:56 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Guidim Sex Jan 26, 2018 8:05 am

Edgar O' Neil
FV 7/7
PS 9/14


Edgard se deparava com um problema que parecia descartável e detestável, o amor de Peter seria suficiente para transpassar o poder do laço de sangue a ponto de comprometer o rendimento de seu vassalo? Edgard poderia correr este risco num momento tão oportuno e delicado? Muitas coisas estavam em jogo, e o movimento das peças não paravam de surpreender Edgard.

Na Delegacia, um movimento caótico tomava conta dos corredores, Edgard era trombado muitas vezes, o irritando, presos e policiais fichando-os, por fim chegava até o gabinete de seu contato, o velho e gordo Chuck, com certeza esse miserável soube levar sua vida dentro da corporação, corrompendo os novatos e mantendo-se longe da corregedoria, Chuck sempre foi o cara neutro nas ruas e na corporação, sempre vendo seu lado antes do que de qualquer outro, mas era discreto e inteligente.

NY - Um "novo" começo. - Página 6 Chuck_10

Chuck - Edgard, seu maldito miserável, achei que viria ontem, foi dificil manter o playboy aqui o dia todo, o pai desse arrombado tem muita grana, e mais contato do que imaginei... mas por azar dele e sorte nossa, meus contatos eram melhores hahahahahahaha. O gordo vinha risonho e caminhava-se lentamente e com dificuldades, dava um semi-abraço em Edgard enquanto falava, cumprimentando o Magistrado, e enquanto procurava algumas chaves numa gaveta com centenas delas, concluía. -Aqui esta, vamos, você conversa logo com esse filho da puta para que eu possa liberá-lo, não queremos chamar atenção não é mesmo.

Eles atravessavam os corredores de celas, Chuck indicava para Edgard aguardar numa saleta de interrogatório, após de alguns minutos Chuck voltava com um jovem universitário de boa aparência e roupas de grife, era belo e atlético. Chuck o sentava em uma das cadeiras dentro daquela tipica sala de interrogatório, o olhar do rapaz era cansado e irritado. -Quando acabar com ele, solte as algemas e libere-o, pedirei para alguém manter guarda na porta. Falava Chuck enquanto entregava a Edgard as chaves das algemas e retirava-se do recinto, não antes de desligar as câmeras que registravam o que ali dentro acontecia.
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Mensagem por Abigail Qua Jan 31, 2018 3:11 pm

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“- Quanto deve ganhar a recepcionista de um jornal? De longe não deve ser o cargo mais bem remunerado daqui. Com certeza um dinheiro extra seria o melhor argumento que poderia haver entre eu e ela. Vai saber quais os problemas uma mulher dessa pode ter?! Com certeza qualquer quantia equivalente a um salário que ela ganha já deve ser um super “extra”. Talvez eu possa ir até além de uma pequena marcação na agenda em troca de uma mesada mensal, afinal é sempre útil ter alguém dentro de um grande jornal...”

-Décimo segundo andar, sala no final do corredor, mas creio que a senhorita já deva saber, estou apenas reforçando.

- Ah sim claro! Mas isso é muito bom, afinal a memória já não é o meu forte e com tantos compromissos a gente acaba mesmo se confundido.
Enquanto sustentava um aparente bate-papo com a recepcionista, discretamente a vampira entregava o dinheiro no momento em que pegava o crachá e em seguida o colocava em sua blusa.
- Obrigada, senhorita... Dizia o nome após olhar no crachá da recepcionista. - Ah propósito, este aqui é meu cartão. Dizia entregando o cartão profissional com o contato pessoal de Magnólia. – Minha empresa está contratando, então se você souber de alguém... Antes de terminar a frase, fazia uma pequena pausa, separando as duas últimas palavras, para que ela entendesse o recado...- me ligue.
Em seguida Magnólia dirigia-se para o elevador.
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Mensagem por Heathcliff Qua Jan 31, 2018 4:29 pm

Alexandra era uma ancilae experiente, mas Lily conseguia enxergar através de seu sorriso. Ela apenas esperava que os membros restantes não pudessem fazer o mesmo.

Elas provavelmente haviam chegado cedo (em ocasiões como esta, um leve atraso pode até mesmo passar uma boa impressão). O príncipe estava ausente, nem mesmo o zelador estava presente no momento, apenas algumas harpias e neófitos.

Enquanto observava os poucos presentes, o olhar da neófita encontra o de Gwen Bricmont, outro membro do clã das artes.


-Tente não transbordar nossas inseguranças nem nossas receios, seria fatal se alguém soubesse de nossas.. digamos... fraquezas momentâneas
Sussurrava sua senhora enquanto avistava os membros dispostos no salão, um sorriso belo e um semblante amigável instantaneamente tomava conta do rosto de Alexandra, e era possível até dizer que elas estava feliz e se divertindo prestes a socializar com a alta classe da sociedade cainita.

- Pode deixar, darei o máximo de mim!- Cochichava de volta.

Alexandra a deixava sozinha nesse mar de tubarões para interagir com as harpias. Lily não a culpava, pelo contrário, ela deveria aprender a se virar sozinha em meio aos chacais da alta sociedade.

-Vivian: -Perdida minha criança? [risos acanhados] Nossa que indelicadeza minha, não foi minha intenção, afinal voce e Alexandra ja passaram péssimos momentos por conta de seus perdidos, perdoe-me novamente, não foi intencional, apenas uma acaso verbal.

Era Vivian, outra influente Toreador quem pegava Lily desprevenida. Vivia tinha fama de ser dissimulada e invejosa (embora ninguém mencionasse isso em sua presença). Parece que ela estava sondando uma possível vítima social.

- Perdida?! Com certeza não, minha mentora está logo ali! Mas e você?! É impressão minha ou está sozinha?
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Mensagem por Undead King Sáb Fev 03, 2018 2:37 pm

Edgard se movimentava pela delegacia, sendo esbarrando de vez em quando por algum funcionário apressado, aquilo incomodava o cainita, que apenas dirigia o seu olhar impetuoso para frente, para que a próxima pessoa que passasse pelo vampiro tivesse a sensação de que não era uma boa ideia esbarrar nele.
Finalmente o Lasombra chegava no gabinete de Chuck, o seu contato na Polícia. Edgard sabia que apesar de estar acima do peso e aparentar ser um cara preguiçoso, Chuck era bastante esperto e astuto, tinha sua influência cultivada com bastante afinco, ele podia ferrar com o Edgard facilmente se quisesse. O cainita nunca descartava essa possibilidade, sabia que Chuck venderia a própria mãe se a quantia valesse a pena.
Chuck Marshall escreveu: Chuck - Edgard, seu maldito miserável, achei que viria ontem, foi dificil manter o playboy aqui o dia todo, o pai desse arrombado tem muita grana, e mais contato do que imaginei... mas por azar dele e sorte nossa, meus contatos eram melhores hahahahahahaha.
- Tive outros assuntos para resolver, o caso daquele cara que foi morto perto da minha área, quis saber quem tinha sido a pessoa que puxou o gatilho. Quando cheguei aqui na delegacia você já tinha ido embora. Edgard já desconfiava quando Marshall falava sobre a família do playboy que era traficante do Juan. Essa familia rica e influente também poderia estar por trás da ascensão do Juan. Edgard encarava Chuck com um cenho de dúvida, sabendo que quando havia bastante dinheiro não podia confiar completamente nele - Suponho que eles tenham te oferecido um bom valor pra soltar o playboy não é? Vamos lá Chuck, eu te conheço, e você também me conhece. Se teve alguma oferta oculta eu gostaria de saber, eu geralmente cubro o preço. - Edgard deixava claro para Chuck, que a amizade do Lasombra valia muito mais do que as outras, literalmente. Não podia deixar outras pessoas comprarem seu principal contato e o usarem contra ele. - Bem, qual o nome da família do desgraçado? É dona de alguma empresa que eu conheça? - Perguntava despretensiosamente conforme andavam pelos corredores da delegacia, Edgard sabia que dependendo da família ele poderia traçar uma ligação até o vampiro por trás dessa mudança brusca nas ruas, e o Lasombra não duvidava que fosse a Charlotte que estivesse por trás disso. A Harpia estava tramando algo grande...
Edgard esperava na sala de interrogatório que Chuck havia mostrado, e logo via o cara que ele estava atrás. Ao ver o semblante cansado, Edgard dava um sorriso sádico, como o de um lobo para uma ovelha.
Chuck Marshall escreveu: - -Quando acabar com ele, solte as algemas e libere-o, pedirei para alguém manter guarda na porta.
- Não se preocupe, vou ser rápido. - Edgard matinha os olhos fixados no garoto, enquanto Chuck deixava com eles a chave da algema e desligava as câmeras. Só para garantir, o Lasombra usava das trevas (1PdS) para garantir que não fosse filmado nada, não que ele se importasse de ser filmado, mas um cara na sala de interrogatório falando sozinho podia ser visto como quebra de máscara. Num sutil movimento, a lente da câmera era obscurecida, e tudo que podia ser filmado eram trevas.
O silêncio preenchia a sala, enquanto Edgard observava o playboy, ele iria arrancar cada pedaço de informação possível. - Parado - O comando era dado, o cainita olhava fixamente para os olhos do garoto quando falou (Dominação 1). Lentamente ele se levantava e se dirigia aonde o traficante estava sentado, ficando bem próximo dele, o Lasombra falava em um tom bastante baixo mas o suficiente para o garoto ouvir - Vamos ser rápidos. Você responde o máximo possível e nada vai acontecer com você. Quero apenas dizer que odeio mentirosos...  (Intimidação) O Lasombra dava uma pausa, observando a reação do homem. Logo depois ele continuava - Qual o seu nome? O que você sabe sobre Juan? O que você estava fazendo na parte da cidade que não pertencia ao Juan? O que você tem haver com o Spencer? - O Lasombra fazia a primeira leva de perguntas.
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Mensagem por Outis Sex Fev 09, 2018 11:51 am

Como disse Einstein, o tempo é relativo. "Será que ninguém o abraçou? Ou o transformou em um carniçal pelo menos... uma mente, de fato, brilhante." - Foram dois meses cujo o valor é muito maior que um tempo de vida. Alguns levariam anos, décadas, para subir um degrau na caminhada rumo a nosso criador, quanto mais dois. Ser iluminado por alguém tão próximo de Set certamente acelera o processo, mas mais do que isso, a própria vontade dEle se fez presente.

Assim como Ele fez, me tornei um com a escuridão que o aprisionou, só assim eu pude compreender ao menos uma fração do que Set é capaz. Somos tão pequenos perto de sua magnitude que somente o seu julgamento pode ser levado em consideração, e era através da verdade de Toth, que se manifestava em mim, que seu julgamento se transmitia até nós. A partir de agora, além de carregar sua vontade, também carrego a permissão de julgar todo aquele que cruzar nosso caminho.

[...]


De volta a Grande Maçã, logo que retorno noto outro claro exemplo de como muita coisa pode mudar em pouco tempo. Uma guerra que se esticava a muito tempo, era silenciosamente finalizada e ganha por apenas um homem. A chegada do maldito Ventrue certamente não é coincidência, na verdade só deixam as coisas mais claras, e mais interessantes. Cedo ou tarde terei que encontrá-lo, que seja cedo, e nos meus termos.

Passo pelo local aonde guardo algumas garrafas da bebida tifônica e pego dois exemplares, cainitas antigos e mais desconfiados normalmente desperdiçam a primeira testando-a contra feitiços e coisas do tipo. Passo pela sala até que por fim chego na ampla parte aberta da cobertura que El Mayo possui em Manhattan e que gentilmente me cedeu para utilizar como refúgio. Contemplo a vista por alguns minutos, imaginando o dia que finalmente irei triunfar na conquista de todo esse território e dedicá-lo a Set. Pego as duas garrafas e sigo em direção ao Elísio.
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Mensagem por Winterfell Seg Fev 19, 2018 4:22 pm

Hermione - Bem, vamos recomeçar...digamos... de uma maneira mais casual e amigável, me chamo Hermione Kensington, sou uma vampira assim como você, porém possuo séculos de existência, o que me torna uma Cainita, assim que nos chamamos... bem, nem todos, mas o que me torna uma Cainita muito poderosa, e alguns poderes exigem certos sacrifícios, seria o que aconteceria com você, mas para sua felicidade eu me equivoquei, eu lhe abordei de maneira errada, e por uma simples condição sua, que ainda não compreendo eu a manterei viva, talvez até lhe solte após isso, mas saiba que será inútil tentar reagir, fugir ou mesmo se exaltar... como já te disse sou muito mais poderosa do que imagina, resistir seria inútil.

"Se isso requer um sacrifício, espero que me abordar agora “da maneira certa” não resulte na consumação do que você queria." Fazendo desse momento, só uma espécie de protelação, que contudo, ainda resultaria no mesmo fim, minha morte. "Além disso, quando ela compreender o que quer que seja essa “minha condição” pode muito bem perder o interesse e por consequência se livrar de mim. Ou mesmo me sacrificar como era sua intenção no inicio. O que infelizmente da no mesmo pra mim, morte." Mais ciente agora da complexidade da minha situação, concluo: "Que situação de merda, puta que pariu! "

Quando torno a falar, ela não era a única a ostentar um “rostinho amigável”. - Minhas maneiras não devem ser um problema, mas ainda assim, tomarei redobrada atenção quanto ao que contradiga a conduta que você espera. "Claro que não tenho porque tornar a minha situação ainda mais difícil. Mas é bem possível que um daqueles imbecis faça alguma merda a primeira oportunidade, então seria bom conseguir que ela seja um pouco “mais paciente” a nossa situação ou posso acabar morrendo de graça." Me revolto internamente. "Como se morrer já não fosse irritantemente provável na minha situação atual." - De toda forma, devo dizer que há outros ... “inquilinos” e não posso responder por eles, embora, ainda espere que, como a cainita poderosa que é. Você poça lhes punir adequadamente, sem estender a mim uma punição que caiba a algum deles. Não queria dar muita informação sobre mim mesma, mas ela já parecia saber sobre “os outros” e ... queria me proteger da muito provável e praticamente inevitável estupidez deles. "Além disso, preciso que ela continue falando e me de mais informações em cima do que trabalhar." - Agora.... Mostrando curiosidade. - Posso saber a que “condição” se refere? Meu quadro é um tanto complexo e infelizmente padeço de “mais condições” do que gostaria. Seria agradável saber qual delas não pertence a “lista dos dissabores” por assim dizer.  

"Não posso correr o risco de “pagar pra ver” se você é toda super poderosa mesmo, então terei de continuar jogando conforme suas regras até encontrar uma saída." A nossa “negociação” então. - Agora quanto a me manter viva e talvez até me soltar. Posso manter meu semblante de advogada e uma postura agradável na superfície, por mais que no fundo queira acertar sua cabeça com um taco de beisebol. - Casualmente seria interessante elevar um pouco a sua proposta a termos mais amigáveis, digamos talvez a coisas que eu mesma não tivesse antes desse nosso encontro oportuno. Continuo a manter a “fachada amigável” enquanto tento negociar da maneira que posso. - Claro que não é minha intenção abusar da boa vontade da minha anfitriã, mas essa negociação pareceria mais uma negociação, se de fato houvesse algo a ganhar, ao invés de apenas algo que não se quer perder.

-Tome, alimente-se, não quero ter que me livrar do ultimo maldito neófito Malkaviano que restou na cidade por conta de um simples Frenesi de fome, seria muito mais desastroso do que imagina, há muitas coisas em jogo cara Cassandra. A velha rasgava um dos pulsos com seus enormes caninos, e ofertava seu pulso para Cassandra, com a outra mão, a velha começava a soltar as amarras.

"O que é um neófito malkaviano?" Era uma das coisas que queria perguntar, contudo, quando ela rasga seu pulso fazendo subir esse cheiro pungente e delicioso tenho de focar com todas as forças que me restam. Ou do contraria deixaria de ser “eu mesma”. "Nossa que cheiro bom!" Sentia-me ainda mais faminta, tanto que nem percebi minhas presas surgindo, mas elas já estavam ali ... e ... eu mesma já estava no pulso oferecido antes de dar-me conta. Como se atraída por uma força irresistível, uma espécie de “gravidade” condensada naquelas veias, na qual me via capturada, podendo apenas orbitar a volta. Bebendo de Hermione como se ela fosse o centro do meu universo.
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Mensagem por Guidim Seg Mar 12, 2018 2:15 pm

Magnólia
FV 3/6
PS 8/13


...Amanda... era o nome que Magnólia avistava no crachá da jovem telefonista, o sorriso malicioso da garota revelava a euforia de colocar as mãos em tanto dinheiro, uma singela informação, e uma simples telefonista teria dinheiro que demoraria meses, talvez anos, para acumular.

Amanda: - Sim, tenho ótimas indicações para ti, Senhorita Magnólia... um ultimo sorriso era exibido nos lábios de Amanda, e num súbito, ela olhava para o segurança e a outra moça, que a observavam de longe, tentava disfarçar o que estava rolando por ali, e logo voltava seus olhos para o monitor de seu computador.

Magnólia cruzava o imenso corredor que dava acesso aos elevadores, amplo o bastante para dar fluxo de pessoas que cruzassem os metros, talvez fosse um grande fluxo de pessoas ali , de fato, mas no horário em que se encontravam ja era mórbido o bastante para revelar as batidas de seu salto alto, O "toc toc" do salto ecoava pelo porcelanato e revelava a imensidão do local, esplendido e convidativo, exalava poder e cativava a Toreador á admirá-lo.

Teste:

Magnólia sabia que poderia ficar horas ali, parada, admirando o local, e tudo o que a beleza e o poder poderia lhe conceber, a maldição de seu sangue pelo perfeito a convidava para cair em sua perdição, mas ela era resoluta o bastante para suprimir os desejos de sua beste e seguir com seus objetivos.

O Elevador já estava ali, por distração ela não havia percebido, adentrava o local e assim que pressionava a tecla do 12° andar uma credencial lhe era solicitado, o cartão fornecido por Amanda liberava o acesso, enquanto Magnólia aguardava chegar em seu destino, uns míseros segundos, o elevador com vista voltada para a Grande Maçã lhe revelava tudo o que ele poderia conquistar.

No 12°, encontrava-se o marasmo, meia luz por todo o andar, alguns pessoas, menos de 12 encontravam-se em meio á baias com as luzes dos monitores refletindo nos respectivos rostos, nem notavam a presença da Vampira, outro caminhava rumo á maquina de expresso para lhe matar o vicio, ou tentar espantar o cansaço, e la no fundo, a sala do Sr. Baquet.

A porta de vidro revelava que o homem estava sozinho, mas uma pilha de papéis em sua mesa prendia toda sua atenção e justificava o porque do homem estar ali, naquele horário, e tão atarefado.
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Mensagem por Guidim Seg Mar 12, 2018 2:28 pm

Lily (Marri Carangi)
FV 4/5
PS 9/14


Krauzer escreveu:- Perdida?! Com certeza não, minha mentora está logo ali! Mas e você?! É impressão minha ou está sozinha?

Vivian: -Claro que não estou sozinha minha criança, estou acompanhada de uma, digamos, mais jovens e belas representantes da família... Um sorriso totalmente amigável e despretensioso revelava-se no rosto de Vivian. -Tanta beleza, tanta juventude, tanto talento e tanta inocência. Vivian falava enquanto rodeava Carangi, sua fala ia se intensificando quanto citava os dotes de sua interlocutora, a inveja regada de ira era notada quanto citava o ultimo adverbio.

Num ímpeto, assim como a ira vinha, o semblante da velha cainita se transformava novamente naquela senhora calma e bem receptiva, como se tentasse esconder o porque de tanta inveja e tanta ira, e completava. Vivian: -Soube que és uma exímia artista vocal, não gostaria de dar um pouco de beleza aos ares de nosso conclave?  Falava ela enquanto num ato respeitoso e singelo, tentava lhe tomar pela mão... para que a acompanhasse.
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Mensagem por Guidim Seg Mar 12, 2018 3:35 pm

Edgar O' Neil
FV 7/7
PS 8/14


O Magistrado chegava até a delegacia, onde sabia que teria importantes informações o aguardando, a cidade estava mudando rápida demais, a cada noite o tabuleiro mudava sua posição, e Edgard se via um peão, e não mais a peças diferenciadas que ficavam atrás de um simples peão que estaria la para defende-lo e entregar sua vida pela de seu senhor.

Edgard acompanhava seu contato Chuck dentro da delegacia, era experiente o bastante para ser incisivo em tirar informações sem prejudicar o bom relacionamento, e Chuck parecia cansado demais dos joguetes que o cercavam, e com tom cansado e desleixado respondia á Edgard.

Chuck- Sempre tem alguem querendo pagar Edgard, vai por mim, a gente não quer saber o nome de todos nem mesmo de onde vem a grana, simplesmente nós fazemos, se é que me entende. E a família desse playboy é apenas uma família de classe alta do ramo da moda, Armand Don Bluier, sobrenome de francês fresco, duvido que tenham esta influencia que você ta querendo encontrar, se bem te conheço.

Dentro da sala de interrogatórios, Armand, o suspeito, via-se cada vez mais aflito enquanto a figura de Edgard permanecia parado na porta e Chuck  mexia nas cameras, -EI! O QUE DIABOS VÃO FAZER, ESTÃO VIOLANDO MEUS DIREITO. O rapaz choramingava com certo ar de autoridade, mas pouca atenção de Chuck, muito menos de Edgard, assim que o policial entregava as chaves nas mãos de Edgard e fechava a porta deixando apenas Edgard e Armand dentro daquela sala, o semblante do caro mudava-se lentamente, o temor começava  a lhe tomar conta as poucos, as sombras da sala pareciam se movimentar estranhamente, a má iluminação e aquele ser calado parado na porta, por si, era um tremendo sinal de que coisas boas não aguardavam por Armand.

O Lasombra era específico e sucinto, deixava claro suas intenções, petrificava sua vítima com o comando sobrenatural assim como os míticos contos dos cinemas sobre vampiros.
Intimidar:
A forte presença de Edgard, somado ao comando e sua fala vigorosa repleta de ameaças ocultas fazia o jovem suas, parado, tentava engolir a saliva pesada que se instaurava e sua garganta e somente pelo comando de "parado" que o jovem se segurava para não tremer.

Armand:- me-me-me chamo Arm-Armand! Conheço Ju-Ju-Ju-Juan pois é ele que que que desco-cola os barato pra divertir min-minhas festas Senhor! Não faz nada comigo Não! Min-MInha familia tem dinheiro....Eu ju-juro que só estava levando o dinheiro pra ele arrecadado na ultima festa... por por favor eu juro não conheço nenhum Spencer... eu ju-juro.

Edgard notava que o infeliz, parado, como comandado não conseguia segurar seus temores, um leve filete de mijo escorria pelo assento de Armand e pingava sobre os sapatos do Lasombra, o rapaz não tinha motivos, muito menos coragem para mentir.
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Mensagem por Guidim Seg Mar 12, 2018 4:09 pm

Cassandra Casther
FV 5/5
PS 10/13


Cassandra bebia, muito além do que sua fome exigia, Hermione não se opunha ao fato, Cassandra pegava-se pensando, que com menos da metade daquela quantidade de sangue que ela havia drenado ja seria o suficiente de desfalecer um adulto grande e saudável, aquela vampira haveria de ter muito mais sangue em seu corpo? ou seu sangue seria mais potente do que os demais, capaz de preencher todo seu corpo e ainda deixa-la saudável, longe da fome vampírica?

Após deleitar-se com o sangue de outra vampira Cassandra via-se capaz de raciocinar, e então começar a compreender a sua real condição, e até onde os termos poderiam ser negociados.

Aquele semblante de uma vampira amigável se desenhava ainda mais intenso depois de Cassandra ter tomado de seu sangue, era instantemente notado uma confiança a mais a cada gole compactuando uma intimidade instantânea sobre as duas.

-Intrigante! Falava Hermione enquanto removia bruscamente Cassandra de seu pulso, e depois dava uma leve lambida no ferimento para fecha-lo instantaneamente. O olhar de Hermione pairava sobre Cassandra como se algo além do normal estivesse acontecendo, e que iriam além de sua compreensão, um tanto quanto irônico, mas talvez fosse esse detalhe que mantivera Cassandra e os outros á salvo. -Você realmente, é um ser um tanto quanto... digamos... peculiar.

Alimentada o bastante para manter enjaulada uma visita inesperada, Cassandra, astuta e bem acompanhada das palavras, iniciava seus rodeios, tagarelava com seus argumentos válidos e fazia Hermione pensar em vossas palavras, as amarras estavam todas soltas quando por fim Cassandra podia de fato ver totalmente seu corpo torturado e desgraçado.

-Você tem total razão Cassandra, estou muito feliz que você tenha sido a primeira a acordar aí dentro, uma verdadeira embaixatriz dessa preciosa mente herdada de Malkav, o primeiro de sua linhagem, sabia disso? Sabes quem fora Malkav? sabes o que é uma linhagem? Então, este será o que ganharás aquém sua não-vida poupada... sim "Não-vida" é o termo usado entres os membros para dar um sentido á nossa eternidade... Conhecimento, cara Cassandra, o mais valioso dos redutos mais sua não-vida poupada, é o bastante para você.

O tom de Hermione não carregava maldade alguma, era como se enfim, a tortura fosse passado, mas não seria um ato muito atroz para se esquecer assim, tão facilmente?

-laço de sangue 1 Hermione
-Hermione c/ Laço 1  (ligação recíproca)
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Mensagem por Guidim Seg Mar 12, 2018 4:26 pm

Godric "Rick" Defoe
FV 9/9
PS 9/20


Seu novo lar, Defoe se quer poderia chamar A Grande maça de lar, Set jamais pediria permissão para caminhar dentre a escuridão, o destino o mandou até la e ele a dominou, assim acontecia com seu filho, o destino o mandou até aqui, e ele haveria de triunfar para seu Deus, mas tudo a seu tempo.

Portando de exemplares de sua bebida ritualizada, rumava para o Elisio da cidade, o primeiro passo rumo á seus objetivos localizado no Empire States, no topo da Grande Maçã, no 100º andar. Defoe visita o deslumbrante arranha céu, magnifico em seus mais diversos aspectos, câmeras o acompanhavam enquanto adentravam as entranhas do imenso. Na recepção Defoe sentia aquele cheiro de carniçal nas recepcionistas,  não que de fato eles possuem um cheiro diferente, mas a experiência do filho de Set conseguia compreender o que o cercava.

Recepcionista : -Boa noite Senhor, qual o seu nome, e em que possa lhe ser útil?
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Mensagem por Winterfell Qua Abr 04, 2018 7:04 pm

-Intrigante! Falava Hermione enquanto removia bruscamente Cassandra de seu pulso, e depois dava uma leve lambida no ferimento para fecha-lo instantaneamente. O olhar de Hermione pairava sobre Cassandra como se algo além do normal estivesse acontecendo, e que iriam além de sua compreensão, um tanto quanto irônico, mas talvez fosse esse detalhe que mantivera Cassandra e os outros á salvo. -Você realmente, é um ser um tanto quanto... digamos... peculiar.

Eu bebia, bebia, bebia e tornava a beber. Certamente continuaria bebendo ainda mais, se aquela “fonte de sabor” não me tivesse sido negada. "Droga!" Penso automaticamente, insatisfeita por ser privada de mais daquele sangue e desejosa por ainda mais. Um tanto “pouco racional” e experimentando uma “gula” pouco familiar. "Serio, esse sangue é de longe o melhor que já provei”. Mal tinha me atentando para a fome ausente agora ou o quanto já tinha de fato consumido, isso era uma preocupação menor, já que ela parecia completamente bem e então deveria poder me ceder mais, não é mesmo? Lambo os lábios, colhendo os últimos resquícios de sangue ali. Enquanto observo o pulso da mulher como uma felina observando uma gazela. Até ela fechar a ferida. O que me leva a lamentar de novo. "Droga!" Se já não soubesse que ela me negaria, certamente teria pedido por mais um gole ou dois, ... ou três ... "Vamos, se recomponha. Calma....”. Mas sei que serei negada e tenho algum orgulho ainda intacto, que pretendo manter assim. Por isso mesmo: Me forço a parar de encarar, olhando para um canto distante qualquer na parede e me mantendo assim, como se impondo alguma distância até terminar de me recompor e então voltar a olhar para ela. - Creio ter bebido mais que o suficiente para desfalecer alguém. Comento sem ter de fato muita certeza, já que estava imersa demais ao sabor, para me atentar a quantidade. - Embora você não pareça ter qualquer problema. Digo com um semblante de incompreensão. - Já que nossos corpos originalmente eram humanos, como podemos agora comportar mais sangue do que antes? Uma expressão de dúvida genuína toma a minha face. - Uma vez um idiota cortou meu cabelo. (O Marcus, outra personalidade) - mas o cabelo simplesmente tornou a crescer na noite seguinte, depois disso, até testei outras coisas, mas o resultado sempre era o mesmo. "Tirando quando tentei comer comida normal e coloquei tudo pra fora na mesma hora." Mas esse detalhe nojento não tinha porque ser compartilhado. - Então não pensei que pudéssemos de fato modificar nossos corpos. Essa era uma duvida real, embora ainda estivesse me forçando a não tocar na questão do “sabor”. - Essa mudança é um ato consciente, ou também faz parte do que somos agora? De alguma forma, beber de seu sangue tinha me deixado um pouco mais disposta a conversar de verdade. E embora não tivesse simplesmente abaixado a guarda, não tentava mais com tanto afinco expor apenas o indispensável, (falando o mínimo) como tinha sido até então. - Você também parece um tanto surpresa, embora sua surpresa pareça se dirigir a mim. Meu semblante se contrai enquanto penso, em uma exteriorização de toda atividade mental pela qual estou passando. - Como não creio que desconheça suas próprias capacidades, as questões que levantamos aqui devem ser completamente diferentes. Sinto dizer, mas me é difícil entender as “peculiaridades” que você levanta. Diferentemente de você, eu não compreendo bem a minha própria condição, nem sei o que seria “normal” a outros como nos. Sei apenas o que é normal a mim mesma, o que inclusive foi descoberto por mim e pelos outros “três patetas” por tentativa e erro. Como se uma voz gritasse a meus ouvidos avisando-me do perigo, mais ao mesmo tempo esse meus ouvidos fossem se tornando mais e mais surdos, já quase incapazes de ouvir esta voz. - Infelizmente me falta o conhecimento do padrão, para identificar o fora disso. Até porque tudo que estou fazendo é o “normal” pra mim por assim dizer. Queria entender melhor ao que diabos ela está se referindo, mas a verdade é que não entendo. (Ocultismo 00). - Sendo bem “delicado” "Pra não dizer triste e preocupante". - “saber” que minha vida depende de algo, que na verdade não sei, se sei.[/color] Observo-a atentamente. [i][b]- Pensei que você objetivasse alguma informação tida por um de nós, mas ao menos na totalidade esse não parece mais ser o caso. Continuo olhando-a como se estivesse analisando e pensando em tudo que houve até então. - Esta “peculiaridade” Parece ser uma questão mais pratica e material. Uma característica minha como individuo talvez? Seria bom ter algumas respostas pra variar...

Agora livre das amarras, vou tirando aquelas malditas agulhas de dentro de minhas unhas e vistoriando melhor meu próprio corpo. "Tenho todos os dedos e outros membros também então, embora deva demorar um pouco pra curar isso tudo, não tive algo mais grave como uma perda de função. Se ela tivesse me arrancado uma perna ou braço seria bem mais complicado". Como alguém completamente desprovida do sentido do tato, tenho uma percepção mais “objetiva” e “menos apegada” do meu próprio corpo. Não que me agrade ser torturada, muito longe disso. Mas como não senti, nem cheguei a ver nada, pode-se dizer que não cheguei de fato a “sofrer”. "O sofrimento na verdade, foi aguentar aqueles três idiotas por dois meses ininterruptos". Ao menos pra mim, essa tinha sido A TORTURA. Observo meus joelhos com atenção. "Nossa da mesmo pra ver até os ossos, como será que ela fez isso"? Eu não tinha visto nem sentido nada durante todos os “procedimentos” então quando abri os olhos e pude ver o estrago tinha sido uma surpresa bem escrota. "Bom... pelo menos ainda estão funcionando então não deve ser tão ruim assim". Continuo vistoriando o corpo a procura dos lugares mais críticos, para começar a me curar a partir deles. (Começando processo de cura, vou me curando até ficar completamente reestabelecido ou ate chegar a 5 pontos de sangue no sistema, o que vier primeiro).

-Você tem total razão Cassandra, estou muito feliz que você tenha sido a primeira a acordar aí dentro, uma verdadeira embaixatriz dessa preciosa mente herdada de Malkav, o primeiro de sua linhagem, sabia disso? Sabes quem fora Malkav? sabes o que é uma linhagem? Então, este será o que ganharás aquém sua não-vida poupada... sim "Não-vida" é o termo usado entres os membros para dar um sentido á nossa eternidade... Conhecimento, cara Cassandra, o mais valioso dos redutos mais sua não-vida poupada, é o bastante para você.

- Fico lisonjeada. Digo primeiro respondendo a “gentileza” de Hermione, para então complementar. - O termo “linhagem” é familiar, mas creio que você o esteja usando para uma significação um pouco diferente. Se este for o caso, não sei ao que se refere. Além disso, se o estado atual de minha mente é uma herança desse “Malkav”, preferia ter sido simplesmente deserdada. Os outros três, não são bem companheiros agradáveis que tenho por opção. Respondo, não sabendo de fato se seus questionamentos tinham sido apenas retóricos ou requeriam mesmo uma resposta. De toda forma achei melhor responder e mantar o “dialogo vivo”, na esperança que isso me trouxesse mais informações que também me ajudassem a “viver” ou “não-viver” pelo que ela está dizendo. - De fato são termos prósperos, será um prazer colaborar. Digo em aceite claro. Não que tivesse uma opção real no fim das contas, mas sendo bem sincera, estava quase que desesperada por informações antes de ter acabado aqui, capturada. Tem um limite do que se pode aprender sozinha por tentativa e erro, e acho que já estava bem próxima desse limite. "Querendo ou não, ela é a primeira outra da minha espécie com quem consigo conversar." Já que os outros “eus” não contam e o homem que me sequestrou... bem, ela é o que temos. "Realmente espero que algo bom saia disso." Já que a alternativa não é muito agradável... "No fim, se mantiver minha não-vida já estarei no lucro”. Além disso, mesmo que ela me negue informação, ainda vou assimilar bastante conhecimento apenas observando. - Antes que diga no que posso lhe ser útil, você mencionou poderes anteriormente. Então, perdoe minha curiosidade, mas acaso a alguma espécie de poder ou semelhante ativo sobre mim? Complemento dando mais profundidade a abordagem. - Sinto uma influência emocional ainda mais forte agora e quando se tem de dividir mesmo o próprio corpo, é natural adquirir uma consciência mais apurada do que é “realmente seu”, para o que é “alheio”. Digo sem o intuito de ofender, mas deixando-a ciente de minha própria ciência do fato. Na verdade, isso estava tão mais forte agora que quase tinha me “deixado levar”, mas alguém que tão habilmente tapeia os outros, não costuma ser facilmente tapeada. (Advogada, Comportamento Malandra). - Claro que você pode negar, o que de fato sequer me ofenderia. Não espero que ela seja lá “honesta” comigo de toda forma. Sua honestidade está claramente vinculada a seus interesses. - Contudo, como a minha ignorância para questões vampíricas, não chega a me tornar completamente ingênua. Em meu intimo naturalmente continuarei a procura das respostas que me negar, o que julgo contraproducente, já que dividir foco e atenção pode debilitar minha eficiência na satisfação dos seus interesses primários. Tento conduzir a situação de forma a tornar a omissão dela, contraproducente a seus próprios interesses. - Queira desculpar minha insistência na questão, mas você foi tão sincera com outros pontos. Como “o que” faria comigo e “como o” faria comigo, que está omissão proposital acaba por me deixar ainda mais consciente da importância da questão. Digo tentando instiga-la a falar sobre o tema, contudo, se ainda assim ela não revelar nada. Mudarei de assunto: - Então, como posso lhe ser útil Senhora Kensington?
Winterfell
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Data de inscrição : 20/07/2013

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