Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

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Mensagem por Abigail Qui Jul 13, 2017 10:48 am

Bem vindos a mais um ciclo da nossa história. Começaremos comigo fazendo a resposta do último post de vocês do ciclo passado. Não quero criar expectativas, mas espero que a história seja mais atrativa nesse ciclo do que no ciclo passado. A interface do fórum está um pouco diferente e está tudo meio esquisito, mas acho que isso não irá influenciar o principal que é a nossa diversão! Então... que os jogos comecem!

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Glover, Capital do Colorado/ EUA
Dias atuais


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Em uma sala escura do Elisium um homem fala ao celular. É o Arconte responsável pelo problema das infrações à Máscara na capital do Colorado. Do outro lado da linha o Justicar lhe dá ordens diretas para finalmente intervir e depor Kate Emeri, a príncipe. Diante de novos flagrantes de infrações à máscara e suspeitas de que o local esteja inflamado de caçadores de bruxas, a paciência do Justicar se esgota. Agora o arconte precisa de um novo nome para ocupar o principado e rumores começam a correr nos corredores do Elísio. Alianças são feitas e traições são planejadas e postas em prática.

A queda da príncipe Toreador Kate Emeri é inevitável. Contudo, consequentes infrações à Máscara em uma escala grande como foi só pode ter sido obra de alguém que realmente estava disposto até as últimas consequências a por um fim no posto da Toreador. Enquanto cochichos nos corredores do elisium apostam no nome do novo príncipe, é ilusão achar que Kate ficará inerte depois do vexame que passou e uma grande intriga pode estar apenas começando.

Com a Camarilla fragilizada e uns se colocando contra os outros numa aposta pelo trono, o Sabá aproveita a oportunidade para orquestrar o seu ataque.Talvez seja este o primeiro desafio do novo príncipe...
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Mensagem por Abigail Qui Jul 13, 2017 11:03 am

NPCs conhecidos:

Luis Antomiel Lunato – Arconte
Clã: ?
Geração: ?
Característica marcante: Recatado e observador. Escuta mais do que fala.
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O arconte vive recluso em um refúgio privativo dentro do Elísio. Aparecendo poucas vezes na área comunal do grande teatro, pouco se sabe sobre o misterioso vampiro que sabe diferir o tratamento adequado àqueles que o procuram para compartilhar informações construtivas sobre as infrações à máscara daqueles pobres infelizes que o procuraram apenas com o intuito de tentar coletar informações ou desmerecer seus rivais.
Rumores dizem que o Arconte deu carta branca para o forasteiro ancilla Ventrue Henry Crow agir em seu nome para chegar ao infrator da Máscara.


Kate Emeri – Príncipe
Clã: Toreador
Geração: 8ª
Característica marcante: Sua beleza física estonteante (aparência 5)
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A atual príncipe da capital do Colorado está em sua iminente queda e ela sabe disso. Por outro lado, Kate vem se preparando para voltar ao status quo e estar ao alcance das garras dos inimigos que fizera ao longo dos anos. Ela sabe que o novo príncipe fará com que as engrenagens da cidade estarão voltadas sutilmente contra ela. No entanto, reciprocamente o próximo príncipe pode esperar para figurar como o suspeito nº 1 dos ataques à Máscara (pelo menos por parte de Kate).
Alguns dizem que o poder corrompeu Kate e a está levando a loucura. Dizem que ela passa as noites em seu recinto privativo no Elísio, às vezes falando sozinha e balbuciando coisas sem sentido. Outros dizem que a Toreador fará uma loucura para se manter no poder.


William Parker – Senescal
Clã: Ventrue
Geração: 8ª
Característica marcante: Reservado, frio e calculista
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O senescal é o próximo na linha de sucessão com uma eventual queda de um príncipe. Por isso rumores nos corredores da cidade dão conta de que William será o próximo príncipe, independente de quem de quem descobrir a identidade por trás das quebras da Máscara. Além disso o Senescal já estaria fazendo planos com seu novo status e torcendo para a queda da Toreador.
Por outro lado, as más línguas dizem que a escolha do novo príncipe caberia ao forasteiro Henry Crow, um ancilla Ventrue de NY que estaria a serviço do Arconte, como também que o Arconte teria objeções contra a indicação de William por ele também ter responsabilidade pelo zelo da Máscara e, como Senescal, não ter feito o suficiente.

--
Valerya – Xerife
Clã: Brujah
Geração: 8ª
Característica marcante: Mais ação e menos palavras
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alerya é uma típica Brujah, porém com uma dose extra de paixão. A vampira não tem paciência para escutar discursos longos e muito menos ouvir desculpas esfarrapadas. Se enganam aqueles vampiros que, ao lidar com a xerife, acreditam que ela é apenas mais um Brujah que só conhece a força bruta. Valerya é especialista em detectar emoções e expressões corporais, o que coloca vampiros que queiram passar desapercebidos pela cidade em uma tênue e perigosa linha.
Desde o início das infrações da Máscara ela tem se esforçado para encontrar os responsáveis e, apesar da conhecida rivalidade entre os clãs Brujah e Toreador, ela vem demonstrando uma fidelidade sem igual para com a príncipe do Clã da Rosa. Alguns dizem que ela está sob influência de Kate, outros que ela apenas está cumprindo o seu papel.


Hendric Evilyn Torres
Clã: Ventrue
Geração: ?
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Hendric é nada mais que o vampiro canalha responsável pelo passado criminoso de Lincoln Duarte Nóbrega (player). Hendric é um ambicioso Membro que deseja nada mais que ter toda a América em suas mãos. Ele sabe que a escalada é longa mas planeja cuidadosamente cada passo em direção ao poder. Nas horas vagas ele tem o estranho hobby de destruir a vida de humanos, assim como fez com Lincoln e família White, criando um divórcio entre os pais de John e Mary White.
Atualmente Hendric está mirando o trono de Glover e fará de absolutamente tudo para conseguir seu objetivo. Embora seja originariamente de NY ele foi convidado pela própria Kate, como um aliado para solucionar os problemas da Máscara na capital do Colorado, pois sabe-se que Hendric é um vampiro extremamente influente no submundo, no entanto, mesmo alguém como ele com olhos em todos os lugares, está encontrando dificuldades para encontrar o responsável ou os responsáveis pelos ataques.


A Primigênie (Ventrue, Toreador, Malkaviano, Brujah e Nosferatu)

Arthea Cranberry
Clã: Ventrue
Geração: 8ª
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Arthea é conhecida por seus métodos ortodoxos e comprovadamente certos para se chegar a um resultado. Ela se baseia no conhecimento empírico e sua posição conservadora é bastante criticada principalmente pelos neófitos do clã Ventrue que dizem que o clã precisa de uma nova liderança e que William representa muito melhor os objetivos do clã. Isso fez com quem Arthea desenvolvesse uma rivalidade com o Senescal.


Marcel – O Zelador
Clã: Malkaviano
Geração: 9ª
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Marcel é um inigmático, um Malkaviano totalmente fora do esteriótipo comum do clã. O vampiro se envolveu na política da cidade e parece determinado a buscar, descobrir ou conquistar alguma coisa, embora ninguém saiba exatamente o quê. Sua rixa com o Senescal Ventrue é conhecida por todos na cidade, talvez ele saiba algo sobre William, no entanto, mesmo que seja isto ainda é um segredo não desvendado. Marcel é manifestamente contrário à posição de Kate no poder, talvez por isso, ele tenha sido escolhido por ela como o Zelador, talvez uma forma de ver o Malkaviano fracassar publicamente.

Máximus
Clâ: Brujah
Geração: ?
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Máximus representa tudo o que é o Clã Brujah em Glover. Anteriormente Glover era governada por um príncipe Brujah, no entanto ele (e muitos outros vampiros) morrera durante um ataque Lupino ao antigo Elísium da cidade. Como os garous descobriram a localização do antigo Elisium ainda permanece um mistério. Kate foi indicada como nova príncipe (por ela ser a antiga senescal) e desde então estabeleceu um rígido controle da máscara sob o pretexto de que pequenos deslizes teriam que ser punidos exemplarmente para evitar que os lobisomens descobrissem a localização do novo elisium. Com isso Kate condenou à morte final dois neófitos Brujah, o que gerou um conflito entre os clãs Brujah e Toreador.
O Clã Brujah é o segundo clã mais influente em Glover (ganhando até dos Ventrue). A boate London, recinto do clã, é a balada mais cara e mais frequentada de todo o Estado do Colorado. A boate ocupa um quarteirão inteiro, sem falar no espaço reservado para o estacionamento. Políticos importantes, magnatas, capitalistas e jovens ricos frequentam o local. No entanto, várias outras boates e setores de diversão dos mortais são controlados pelos Brujah na cidade, sob o comando e Máximus, um ex-general que lutou na guerra da Independência dos EUA e agora lidera o clã na Jyhad de Glover. Não é preciso nem dizer como Máximos vê a iminente queda Kate. Estaria ele por trás dos ataques à máscara? Pelo menos é o que neófitos do clã Toreador tem especulado nas últimas noites...


Frederic Roseman
Clã: Toreador
Geração: 9ª
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“Fred” foi em vida um músico violinista que se apresentava em um teatro em Londres. Ninguém sabe o que motivou sua vinda para o Estado do Colorado, nos EUA. Roseman é um vampiro que, apesar de um pouco mais velho que a maioria dos membros, aceitou e acompanhou a evolução tecnológica humana. Talvez por conta disso ele é bem conceituado entre os neófitos e não é estranho ver o primogênito Toreador em um círculo de neófitos no Elisium do que entre vampiros mais velhos. Frederic parece não se interessar muito pela política. Ele é um amante da arte, impressiona tanto os novos quantos os velhos com a música e, por estranho que pareça, contrariou Kate defendendo os neófitos Brujah infratores da Máscara, tentando dar-lhes uma segunda chance. Talvez, o fato de sobreviver ao ataque lupino fizera Fred enxergar o quanto a vida é frágil e como ela deve ser aproveitada antes do final que a todos aguarda.

Marcus Stark
Clã: Nosferatu
Geração: 8ª
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Marcus foi muito assediado por Kate assim que as infrações à Máscara começaram. Ela acreditava que o clã Nosferatu podia ter a resposta ao que estava acontecendo na cidade ou a identidade do responsável pelos ataques. No entanto, o fato é que Kate há muito havia negligenciado o clã Nosferatu, deixando-os jogados à sua própria sorte nos esgotos como se eles não existissem. Agora a príncipe está furiosa com o tão pouco de informação que tem conseguido com os ratos. O clã Nosferatu foi o menos atingindo pela Tempestade Garou, como ficou conhecido o ataque que matou o antigo príncipe. Talvez eles sabiam de alguma coisa ou talvez os esgotos da cidade fora uma natural forma de proteção para o clã.
Pode ser que Marcus saiba de alguma coisa, no entanto, ninguém sabe o que Kate pode ter oferecido em troca de informações e, por isso, pode ser também que os Nosferatus estejam tão perdidos quanto todos na cidade em relação ao criadores dos Caitiffs.


Outros NPCs

Victor Krum – Regente da Capela de Glover
Clã: Tremere
Geração: ?
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Inicialmente o Clã Tremere não integrava a Camarilla da capital do Colorado. Contudo, fatos recentes fizeram com que o feiticeiro se estabelecesse no local juntamente com três neófitos que o acompanharam em sua mudança, sendo Kamila a sua cria e os outros dois vindos da Capela de Oklahoma, sendo que Victor e Kamila vieram de Seatle.
No entanto, apesar de obscuro, está mais que claro que o interesse do Clã Tremere em estabelecer uma capela em Glover, principalmente com o astuto e proeminente Victor Krum, só pode ser obra de alguém que tem algum interesse nisso, provavelmente a própria Kate ou algum outro Membro que deseja obter apoio em sua empreitada rumo ao trono para suceder a príncipe. A pergunta que não quer calar é: de que lado do tabuleiro de Xadrez estaria o feiticeiro?
O fato é que Victor já se proclama o primogênito Tremere de Glover.


Cláudia
Clã: Toreador
Geração: 9ª
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Cláudia é uma criança irritada com sua própria existência. O abraço lhe ceifou a possibilidade de crescer fisicamente e isto mexeu profundamente com o psicológico da menina que tentou por várias vezes se entregar à luz do sol e, por isso, passou parte de sua não-vida trancafiada por Kate. Foi graças ao senescal William que Cláudia se reestabeleceu e talvez a criança seja agora o principal elo que une a príncipe e o senescal.

Helena S. Cage - Hárpia
Clã: Toreador
Geração: 10ª
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É a vampira Cage quem dá as cartas no campo social em Glover e o Elisium é seu principal campo de atuação. Ela decide quem será o próximo alvo de deboches e quem é o fenômeno do momento. Helena constitui uma das principais influências do clã Toreador na cidade, quando o assunto é clã vs clã. Máximus só não ainda chegou ao trono graças às manobras sociais de Helena.


Humanos:

Arnold Schwarzenegger – Governador do Estado do Colorado
Idade: 52 anos
Profissão: Ator
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Após o término do seu mandato na Califórnia, estranhamente Schwarzenegger aceitou um convite para concorrer às eleições no Colorado. Ele venceu por uma apertada margem sobre seu rival e sua campanha foi marcada por acontecimentos estranhos, ou no mínimo inusitados, como a desistência do candidato que era o atual governador do Colorado e favorito nas eleições. Em seguida o Governador Schwarzenegger escolheu o médico Stephen Meyers para a prefeitura da capital. Como a sede do Governo do Colorado fica em Glover, Arnold Schwarzenegger está constantemente na mídia local e interfere diretamente nas esferas de poderes da cidade. Estaria Arnold sob influência de algum vampiro de Glover?

Stephen Meyers – Prefeito de Glover
Idade: 56 anos
Profissão: Médico
Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri Paulo-garcia
Stephen Meyers está em seu segundo mandato na prefeitura de Glover. Arrojado o prefeito realiza inúmeras obras e embarga construções particulares de grandes empresas, através do setor de arquitetura e urbanismo da prefeitura. Sua autonomia não é grande quanto a do Governador, mas sua atuação enérgica mostra que ele beneficia alguns setores do capital privado enquanto complica as coisas para outros. Antes de ser prefeito, Stephen era apenas um médico. Rumores dão conta de que algum dinheiro sujo garantiu seu cargo na prefeitura e agora ele deve favores.

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Mensagem por Abigail Ter Jul 18, 2017 11:59 am

Rami Malik; PdS: 05/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

Pouco antes de chegar à Biblioteca Rami começava a sentir-se mal. Uma avalanche remexia e revirava dentro de si, subindo do estômago para a boca. O vampiro vomitava toda a cerveja que havia bebido no bar. Para os poucos humanos que passavam na rua naquele horário era apenas mais um "idiota" passando mal.

A biblioteca ainda estava aberta. Havia um grande portal de vidro na frente, com um lance de escadas. Lá de fora já era possível ver um grande balcão com alguns funcionários trabalhando. Também parecia haver estudantes e profissionais liberais que faziam pesquisa ali, mesmo àquela hora da noite. Rami entrava e se reportava com uma das recepcionistas.

Boa noite! Eu telefonei não faz muito tempo. Vim ver a pessoa que coordena o local. São assuntos familiares.

A recepcionista olhava Rami nos olhos e então dizia:
- Rami Maliki, não é mesmo? O Diretor da biblioteca o aguarda... Ela dizia com um sorriso e logo ficava envergonhada.
Então Rami escutava uma voz grave e cautelosa atrás de si.
- Não é muito comum... recebermos visita aqui.
Assim que olhava para trás Rami via um sujeito magro e alto, pálido, com vestes escuras. Rami não se lembrava de tê-lo visto antes, quando entrou.

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Para Rami não havia dúvidas. Era mesmo Victor Krum, o regente da Capela.
- Venha! Temos muito... o que conversar.
Dizia ele após correr os olhos em Rami de cima em baixo enquanto seguia em direção a uma porta nos fundos do prédio. Rami e Victor passavam pelas alas dos livros, das mesas de estudo e então chegavam à porta entrando em uma área restrita a funcionários. Sem dizer uma palavra o Regente subia um lance de escadas em um corredor. A escada fazia duas curvas á direita e então chegava ao andar superior. Um corredor grande, calmo e deserto. Ele caminhava até o final novamente, sempre seguido por Rami. Por fim entravam em uma sala. O ambiente era meio escuro, bastante espaçoso. Havia estantes de livros dos dois lados das paredes e um grande e confortável sofá sobre um carpete e uma mesa no centro da sala. Uma mulher, de aparência jovem como Rami, estava sentada no sofá lendo um livro.

A atenção dela era interrompida pela chegada dos dois. Ela deixava o livro, colocando-se de pé.
- É ele? Ela perguntava. Victor apenas assentia com a cabeça. Ela dava um passo à frente enquanto fitava Rami por completo.
- Meu nome é Kamila, cria de Victor Krum. E você deve ser Rami Malik, cria de Masika St John, não é mesmo? O Regente olhava para Rami, curioso.
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Mensagem por Abigail Ter Jul 18, 2017 12:43 pm

Henry Crow; PS: 05/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok
Dex +4, Vigor + 4,




Henry se aproximava cautelosamente de Hendric, que afetado pela poderosa Majestade, não podia mais esboçar nenhuma reação contra Crow. Era como um amarrado por uma coleira. Estava totalmente indefeso. Talvez o erro de Hendric foi justamente não ter recorrido à Presença ou Dominação. Talvez o erro de Hendric foi ter subestimado Crow acreditando que o ancila não tinha desenvolvido a sua Presença àquele nível assustadoramente poderoso, possuído por poucos membros.

Crow então partia para o ataque e imobilizava Hendric com facilidade. Hendric ainda tentava sair da chave do ancila, mas a força de Crow era maior. Um segundo depois as presas de Henry perfuravam o pescoço de Hendric dilacerando-o. A mordida fora tão bruta que a cabeça de Hendric caía no chão. Os seguranças, entorpecidos pela presença, ainda sofriam um choque terrível com aquela cena. O senhorio deles estava destruído. O laço de sangue era interrompido brutalmente, as armas deles caíam no chão e eles pareciam sofrer de uma enxaqueca terrível enquanto gritavam em lamentação e lamúria.
Por outro lado o tempo cobrava o preço em relação ao corpo de Hendric rapidamente. Em segundos o corpo do Ventrue apodrecia, secava e murchava. No chão, apenas os sapatos, a adaga, e o terno, sujos de um pó cinza do que um dia tinha sido aquele vampiro manipulador que enganara até mesmo a própria Kate. Crow fora recompensado por sua coragem. Mesmo sozinho chegara ao lugar certo, na hora certa e encontrara a origem do problema.

-Agora vocês trabalham para mim em vez de para o falecido Hendric. Assamita, venha até aqui e me diga seu nome. Temos que conversar sobre os novos termos de seu contrato.

Alguns segundos se passavam e a vampira de pele escura soltava seu corpo em queda livre de cabeça para baixo do teto até o chão, manobrando seu corpo no ar para cair em pé, frente a frente com Crow. Ela olhava com indiferença para Hendric e então para Crow.
- Meu nome é Shaya. Qual é a sua proposta?


Spoiler:

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Mensagem por Abigail Qui Jul 20, 2017 9:45 am

Ivan Markov; PS: 10/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok


Ivan conseguira extrair informações suficientes do chefe da segurança do aeroporto. No entanto, o homem não sabia muito sobre o que acontecera que fizera com que o Lassombra chegasse ao Colorado e não NY. Assim o cainita deixara o aeroporto e tomara um táxi. No trajeto ele faz uma ligação para seus pares do Sabá em busca de informações sobre a atuação da seita na capital do Colorado. Para a desagradável surpresa do vampiro, a maioria não sabia dizer sobre a atuação da Espada de Cain naquele Estado, o que era um mau sinal. Provavelmente aquela província era totalmente dominada pela Camarilla.

Contudo, um pequeno "-Espere um pouco..." do outro lado da linha poderia trazer boas novas ao vampiro. Logo vinha a informação preciosa: Parecia haver uma célula em formação naquela região. Não era exatamente na capital do Estado, Glover, mas sim em uma cidade próxima, o distrito de Boulder. O Lassombra recebia a informação de que havia um Arcebispo em Boulder e logo ele é orientado a anotar o endereço em um pedaço de papel. Agora o vampiro já tinha um destino. O relógio marcava meia noite, ainda havia tempo para aproveitar a luz da lua. Mas era melhor tomar cuidado, agora Ivan sabia que se fosse pego pela Camarilla a cavalaria não viria em seu favor.
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Mensagem por Abigail Qui Jul 20, 2017 9:56 am

Uryuda Chiovenda; PS: 13/15; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok


Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri W0hrif

O feiticeiro aproveitava a temporária retirada da príncipe e mergulhava em um mundo sensorial paralelo em busca de informações que poderiam estar gravadas no inconsciente ou no plano metafísico da sala de Kate. Por um instante ele sente o seu corpo formigar, os passos e a voz da príncipe soavam lentos, distantes e disformes.

Uryuda rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 8 para percepção + empatia que resultou 7, 7, 7, 1 - Total: -1 Sucessos

O ambiente ganhava uma cor de um azul etéreo monocromático. Ele ouvia vozes, risadas, tramas, choro distante de uma criança, gritos, música mas não conseguia retirar nada de útil ou construtivo para uma análise mais detalhada. Pior do que isto. Aquele mergulho ao sobrenatural havia exigido muito de sua capacidade e quando ele voltava a si estava com uma terrível dor de cabeça causada pelo esforço feito. Certamente, ele não conseguiria repetir o mesmo processo naquela noite.

Assim que voltava, Kate estava lhe oferecendo alimento. No entanto, o feiticeiro recusava. Provavelmente não seria um teste, mas apenas uma cortesia da Toreador, uma vez que ela nem alterara sua expressão por conta disso, ao passo que já passava a falar da sua pequena criança.

Uryuda escreveu:- Muitos que vivem merecem a morte. E alguns que morrem merecem viver. A verdadeira coragem e sabedoria não está em saber quando tirar uma vida, mas, sim, em quando poupar uma.

- Vejo que andou lendo o Senhor dos Anéis, sr. Chiovenda. Sabe, nós do clã Toreador apreciamos as produções literárias e artísticas dos humanos. E de fato, eu concordo com Gandalf e, consequentemente, com sua posição. No entanto ela não é uma garantia de que todas as vidas merecem ser poupadas, caso contrário, não haveria ali o advérbio “quando”. Creio que Ronald concordaria comigo em relação ao seu perpetrador.

Uryuda escreveu:- Mileide Emeri, ocorre-me uma ideia, acredito que possa lhe ajudar a descobrir quem abraçou a "pequena". Desde que me autorize a levá-la até a Capela e que eu possa, diante de meus companheiros, falar em nome de sua alteza.

Kate bebia um pouco do sangue que estava em sua taça. Enquanto fitava Uryuda com sua cintura recostada em sua mesa. Ao afastar a taça do rosto, seus lábios em cor vermelho sangue davam a ela uma aparência mais humana do que a aquela que já possuía. Kate, nem de perto parecia uma vampira. Ela não tinha a palidez característica dos Membros.
- Perdoe-me pela minha colocação, acho que deixei minha fala obscura. A pequena é minha cria. Ela olhava para os sapatos do Tremere e em seguida voltava a fita-lo enquanto voltava a taça à sua boca, cobrindo com ela metade de seu rosto, deixando apenas dos olhos para cima visível aos olhos de Chiovenda, o que dava-lhe um ar sedutor. Se Uryuda fosse um mortal e ainda manifestasse os desejos da libido humana, a esta altura certamente ele estaria se arrastando aos pés da mulher sem que ela precisasse apelar a qualquer capricho para que isto acontecesse. Apenas seria natural.

- O que eu quis dizer é que não sei se foi uma boa ideia abraça-la. Crianças desejam ser adultos um dia e no caso dela, o abraço lhe ceifou para todo o sempre esta possibilidade. Imagine os problemas que isto causou a nós duas...

Ela sorria e então deixava de parecer distante e voltava ao presente. Deixava sua taça na mesa e caminhava decididamente até Uryuda, ficando há poucos centímetros de distância do vampiro. A mão dela pousava sob a face do feiticeiro, deslizando até sua boca, onde ela sutilmente tocava os lábios de Chiovenda com seu dedo indicador. A última vez que alguém tinha lhe tocado daquela forma, tinha sido Mary Madson.
- Vou lhe ajudar a encontrar Ronald. Em troca peço apenas que me ajude a encontrar o responsável por esses abraços, mesmo após a minha queda. E quando encontrá-los...
Ela caminhava de volta à sua escrivaninha, tomava o último gole de sangue na taça sem tirar os olhos de Uryuda e após voltar a taça à mesa completava:

- Quero vê-los queimar com as suas chamas!
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Mensagem por Han Qui Jul 20, 2017 6:42 pm

Muito tempo foi perdido com aquele funcionário do aeroporto. Achei que conseguiria alguma coisa mas estava errado. Vim parar no Colorado e ainda não sei o motivo e o pior, descubro que estou pisando em território inimigo. Então, faço algumas ligações enquanto passeio a esmo em um táxi, e por sorte descubro uma célula Sabá se formando em um distrito próximo a Glover. Anoto o endereço num pedaço de papel.

- Muito obrigado pela informação, até mais ver...

Desligo o telefone e olho fixo para aquele endereço... Agora minha noite começara a tomar um rumo...

- Motorista, sabe onde fica o distrito de Boulder?... Preciso que me leve até lá. Pra ser mais específico neste endereço.

Entrego o pedaço de papel com o endereço para o taxista e espero que não demore muito a chegar no destino, pois estou ansioso para conhecer meus futuros companheiros de seita. Abro um pouco da janela de trás do carro onde me encontro. O suficiente para que o ar circule dentro do veículo. Ascendo um charuto e dou uma tragada para aliviar a tensão de estar em terras desconhecidas...

- O cavalheiro fuma? Pergunto ao motorista para saber se no seu sangue há um pouco dessa substância que tanto me relaxa... Tomara que sim!

Talvez não tenha parado aqui por um acaso. Talvez os dias da Camarilla em Glover estejam contados...
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por @nDRoid[94] Qui Jul 20, 2017 9:09 pm

Um detalhe fútil, que o Tremere havia esquecido diante de toda a sua paranoia. Fazia tempo que ele não passava por sensação tão humana, mas isso não o abala. Agradece por ter ocorrido antes de adentrar a biblioteca. Ele cospe o resto de cerveja que sente na boca, continuando o seu trajeto como se nada tivesse acontecido. Ele encara as pessoas que o observavam, continuando o seu trajeto.

"Humanos idiotas..."

Ele finalmente adentra o solo da capela dos feiticeiros, reportando-se a uma das recepcionista dali. Era estranho ver tantas pessoas utilizando o espaço até uma hora daquelas, mas acreditava que manter o local movimentado era excelente para manter as aparências. A recepcionista o responde, mas antes que ela pudesse tomar providências, uma voz vinda das costas do tecnocrata se anuncia. Era Viktor Krum. O cainita era alto e esguio, bastante pálido.

"- É um prazer conhecê-lo; e sim, temos muito o que conversar."

Ele acompanha o homem até a ala destinada a funcionários, onde ele acreditava já ser seguro comentar coisas mais pessoais do clã:


"- Magus Krum, somos exatamente quantos aqui?"

Gostaria de entender a estrutura hierárquica do clã em Glover. Malik era um feiticeiro pesquisador, recluso em suas pesquisas que dificilmente mantinha contato com outros Membros, até mesmo de dentro do clã. A sua área de pesquisa não era muito bem recebida pela maioria dos cainitas, principalmente os mais velhos. Mas agora era diferente, ele havia mudado seus modus operandi, revelando seu rosto para a sociedade dos Membros. Agora, era de suma importância que ele conhecesse cada rosto, cada nome.

Ele continua a acompanhar o regente, até que eles ficam na presença de uma outra cainita, que se apresenta como cria do homem que o acompanhava. Kamilla. Rami a analisa rapidamente. Ele a responde:

"- Isso mesmo,senhorita. Sou o magus Malik, cria da magus St.John. Vai participar de nossa reunião também, acredito?"
@nDRoid[94]
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por Ignus Sex Jul 21, 2017 4:46 am

Após dar a mordida fatal Henry passava a língua nos lábios procurando absorver qualquer resquício do sabor do sangue do cainita que acabara de exterminar. Era muito incomum Crow ter a oportunidade de saborear a vitae vampírica e a despeito de todo o resto esse era um pequeno prazer que não merecia passar batido. Ele passa as costas da mão por sobre a boca com o intuito de limpá-la de qualquer vestígio de sangue ou de cinzar que pudesse ter permanecido em um ato mais reflexo do que calculado enquanto observa o desaparecimento do corpo Hendric.



Alguns segundos se passavam e a vampira de pele escura soltava seu corpo em queda livre de cabeça para baixo do teto até o chão, manobrando seu corpo no ar para cair em pé, frente a frente com Crow. Ela olhava com indiferença para Hendric e então para Crow.


"Como é que essa mulher conseguiu ir parar naquele teto tão rapidamente? Definitivamente as proezas físicas de que ela pode ser capaz não devem ser subestimadas. Felizmente ela ainda deve estar suficientemente influenciada pela Majestade para ser receptiva a mim"


- Meu nome é Shaya. Qual é a sua proposta?


-Direto ao ponto. Ótimo. Eu sou Henry Crow e muito provavelmente serei o próximo Príncipe da cidade. Como você decerto notou seu antigo cliente não está mais em condição de contratá-la ou de honrar quaisquer avenças que tenham celebrado, inclusive a última que envolvia a tentativa de meu extermínio. Creio que isso coloca eu e você em uma situação... inusitada. Da maneira como eu vejo existem três possíveis desfechos para nosso encontro. O mais desagradável de todos seria entrarmos em um combate do qual um de nós encontrará a Morte Final. O segundo seria ambos irmos embora daqui, cada um por seu caminho e sem ressentimentos, o que não seria de todo mau, mas não nos traria vantagem alguma a longo prazo. A terceira seria você me fornecer um número de telefone por meio do qual eu posso entrar em contato para contratá-la caso precise de alguém com seus talentos no futuro. Acredito que seria do interesse de ambos trilhar esse terceiro caminho, não concorda?


{Caso ela tope}

Henry então pega seu celular e adiciona o contato dela. Depois de fazê-lo ele discretamente ativa o gravador de voz do aparelho e o guarda no bolso com o intuito de registrar o que seria dito a seguir

-Ótimo. Estou um pouco curioso com qual exatamente era o objeto de seu contrato com Hendric. Ele te contratou para capturar o Jack depois que ele já havia cumprido sua função de quebrar a Máscara para Hendric um número suficiente de vezes?
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Mensagem por Abigail Sáb Jul 22, 2017 5:08 pm

Ivan Markov; PS: 10/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok


- Motorista, sabe onde fica o distrito de Boulder?... Preciso que me leve até lá. Pra ser mais específico neste endereço.
O motorista era um homem negro, estratura baixa, um pouco gordinho. Atendeu pelo nome de Jessie. Então ele respondia:
- Eu sei sim, fica a apenas 1hora daqui. Ah propósito, não tem um lugar nessa Glover que eu não conheça. Eu diria que sou um GPS ambulante!
O motorista era claramente convencido e gabava de si mesmo.
O Lassombra, por sua vez não via a hora de chegar logo ao seu destino. Ele abria a janela do carro e então ascendia um charuto.
- O cavalheiro fuma?

Destino rolou 1 dados de 10 lados com dificuldade 8 para fumante que resultou 1 - Total: 0 Sucessos

- De jeito nenhum! Eu larguei o cigarro há cinco anos, desde então nunca mais coloquei esse troço na minha boca! Inclusive agradeceria se o senhor deixasse para fumar assim que chegar ao seu destino, caso contrário teremos que encerrar nossa viagem aqui mesmo.
Jessie mostrava um adesivo no interior do táxi que indicava que era proibido fumar dentro daquele táxi.
- Sabe como é... o odor impregna e muitos passageiros detestam, enquanto que outros tem até alergia a cigarro.
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Mensagem por Abigail Sáb Jul 22, 2017 5:27 pm

Rami Malik; PdS: 05/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;


Logo que entravam na zona mais restrita Malik ia direto ao ponto que lhe interessava:
- Magus Krum, somos exatamente quantos aqui?
O feiticeiro regente demorava um pouco para responder. Enquanto o silêncio antecedia sua resposta o pensamento dele parecia distante e seu olhar para Rami, inquisitivo.
- Somos quatro no total. A Capela ainda está em construção. Somos os primeiros de nossa linhagem nesta cidade. Há muito o que fazer, portanto não espere encontrar aqui um hotel 5 estrelas.
Logo eles chegavam à presença de outra vampira e Victor interrompia ali as respostas para Rami. Agora era Kamila quem parecia conduzir o diálogo com o tecnocrata.
- Isso mesmo,senhorita. Sou o magus Malik, cria da magus St.John. Vai participar de nossa reunião também, acredito?
- Sim Malik, eu ouvi falar de você! Dizia Kamila entusiasmada enquanto se levantava e aproximava-se de Malik. Kamila era uma garota jovem, bastante bonita, com uma aparência de uma estudante universitária. – É verdade mesmo que você domina a tecnologia? Dizia ela em sussurros aparentemente empolgada, embora não estaria escondendo o assunto de Victor, já que naquela distância ele escutava tudo.
O som da porta da sala se abrindo interrompia a interessante conversa entre Kamila e Malik. Um casal entrava. Um rapaz de estatura média com uma condição física de um atleta e uma mulher morena, aparentemente na casa dos 30 anos e com uma vestimenta conservadora.
- Ah, então este é o novato! Dizia o rapaz encarando Malik com um quê de desdém, indiferença ou talvez até arrogância em suas palavras. A mulher que o acompanhava olhava Malik de cima em baixo e nitidamente ela parecia reprovar o estilo de roupa ou o cabelo do acólito, como se ele não deveria estar ali.
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Mensagem por Abigail Sáb Jul 22, 2017 5:57 pm

Henry Crow; PS: 15/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok

Após dar a mordida fatal Henry passava a língua nos lábios procurando absorver qualquer resquício do sabor do sangue do cainita que acabara de exterminar. Era muito incomum Crow ter a oportunidade de saborear a vitae vampírica e a despeito de todo o resto esse era um pequeno prazer que não merecia passar batido. Ele passa as costas da mão por sobre a boca com o intuito de limpá-la de qualquer vestígio de sangue ou de cinzar que pudesse ter permanecido em um ato mais reflexo do que calculado enquanto observa o desaparecimento do corpo Hendric.

Henry crow rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 6 para autocontrole que resultou 4, 1, 3, 2 - Total: -1 Sucessos

Henry Crow se deliciava com a vitae vampírica. Era como mel, ele queria mais. Crow simplesmente não se conformava em ter que apenas lamber os restos do sangue que sobrara. E como era saboroso o sangue de Hendric... um sangue tão concentrado quanto o de Crow, um sangue tão gostoso que poucas vezes em toda sua não vida o ventrue havia provado algo igual. O problema é que Crow estava faminto... havia usado muito sangue para transformar seu corpo em uma máquina de guerra e agora a besta cobrava o preço. Sangue! Rapidamente Crow sucumbia ao desejo do animal enjaulado dentro de sim. Ele queria mais sangue, e não importava onde estaria esse sangue, ele o pegaria, sem dar a mínima para as malditas regras da Camarilla. O impulso e o desejo agora eram muito mais fortes do que qualquer resquício de conduta ou valor moral que o vampiro tinha. Não havia nada que ele pudesse fazer contra isso. A visão de Crow ficava turva, os sons pareciam distante.. era como se ele mergulhasse repentinamente em um sono profundo. No entanto seu corpo estava muito mais ativo do que nunca esteve.

Crow não era mais capaz de ver o que acontecia. Mas se houvesse um observador ali ele veria o momento em o Ventrue pulava sobre os seguranças de Hendric e dilacerava-os como um cachorro selvagem. Crow não deixava nenhum deles escapar, e aqueles que ainda tentavam, tinham braços e pernas arrancados pelo vampiro, que munido da força sobrenatural rasgava-os como folhas de papel para tomar-lhes o sangue. O galpão logo se transformava em um grande açougueiro. Os motoristas de Hendric, que ainda estavam no interior do carro, vendo o que acontecia arrancava a toda velocidade. O carro que estava do lado de dentro arrombava a porta, com Jack no porta malas. Os dois seguranças que estavam do lado de fora, ao ver a cena descarregavam suas armas sobre Crow, no entanto, nada acontecia ao sangue-azul, que rapidamente dilacerava os outros dois vampiros. Assim, o motorista que estava do lado de fora também arrancava, mas não sem antes de Henry arrancar a porta do passageiro tentado lhe pegar também.
(...)
Algum tempo se passava e então a consciência de Crow voltava. O vampiro estava com suas roupas sujas de sangue, sua boca estava pregando com o sangue que bebera dos seguranças. Havia rastros de seu calçado em poças de sangue no piso do galpão. Pernas e braços, trapos de roupas espalhados por todos os lados... flashs de luzes vermelhas e azuis vinham do lado de fora e um som irritante perturbava-lhe os tímpanos. Uma viatura da polícia tinha acabado de chegar. Crow mau acordava do frenesi e um policial apontando-lhe uma pistola gritava à porta do galpão:
- Polícia! Ponha as mãos onde eu possa ver!

OFF: Com sua bela interpretação a história tomou outro rumo. A conversa com a Assamita não existiu.
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Mensagem por @nDRoid[94] Sáb Jul 22, 2017 6:21 pm

Pra quem estava vivendo uma verdadeira Odisseia, Malik com certeza não estava esperando um tratamento digno de Ventrue. Eram feiticeiros, não sangues azuis.

*As firulas não são de minha parte, com certeza*

Kamilla parecia ser bastante nova dado o seu interesse profundo na linha da tecnomancia. Os mais antigos não demonstravam esse interesse por motivos óbvios: eles desprezavam  tecnologia. Na verdade, a algum tempo, o acólito acreditava que eles a temiam de maneira sobre-humana! As possibilidades que a evolução dos meios da humanidade os assustava de tal maneira que eles reprovavam os mais novos por estarem tão bem conectados com essas novas tecnologias. Malik acreditava que o anacronismo seria a ruína da Seita, esperava apenas o estopim do desmonte.

Ele força um sorriso, diante do interesse da cria de Krum, e diz:

"- Magus, dominar é uma palavra forte, devo dizer. A tecnologia é algo tão natural nos dias de hoje que eu acredito que ela já seja uma criatura independente. Minha sire uma vez me contou que os homens-lobo costumam chamá-la por um nome específico, que me foge a memória agora..."

O assunto era interessante, mas a anunciação de mais dois Membros a interrompe. Deveria ser os outros dois e, aparentemente, não estavam tão animados com a chegada do acólito. Não esperava isso, é claro, mas eles demonstrava total desprezo pelo esteriótipo formado do jovem. Rami tenta ser sociável, algo que mostrava que ele estava se forçando demais:

"- Prazer, magi. Sou o magus Malik, cria da Magus St. John."

Simples e suscinto.
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Mensagem por Han Sáb Jul 22, 2017 9:25 pm

Rian escreveu:caso contrário teremos que encerrar nossa viagem aqui mesmo.

"Quem esse saco de sangue pensa que é?"


Por enquanto, deixo aquele gado pensar que acatei a condição dele, e desfaço do meu charuto cubano o jogando pela janela daquele táxi de quinta. Assim que pegamos a estrada, longe da movimentação da cidade grande, mas não tão afastado de Glover (pois queria deixar meu presente de boas vindas aos meus priminhos da Camarilla....) Faço um pedido para aquele motorista insolente.

- Por favor, preciso que pare o carro... estou apertado e preciso urinar agora... se não terá que ser aqui mesmo no carro.

Espero que o taxista encoste o carro em segurança, e assim que o veículo estaciona totalmente eu posiciono minha mão atrás do banco do motorista e concentro a vitae que tenho em meu corpo para aumentar minha força e num impulso atravesso o assento e consequentemente o tórax do taxista. Pretendia acertar o coração para que ele o visse em minha mão que saía de seu peito as suas últimas batidas enfraquecidas. Mas caso erre, pegarei qualquer outro órgão rsrsrsrs..... Chego meu rosto perto ao dele e sussurro ao seu ouvido:

- que ironia... se ainda fosse fumante continuaria vivo. Eu iria me alimentar de você e depois você voltaria para a sua família. E muito provavelmente nunca mais se lembraria de mim. Sem falar que iria lhe pagar muito bem por essa corrida... Talvez isso nem estaria acontecendo se vossa senhoria não tivesse ameaçado de encerrar essa corrida por causa do meu charuto cubano que vale mais que a sua vida....

Após a vida daquele homem se esvair totalmente de seu corpo, eu puxo de volta o meu braço... Ainda estamos dentro do carro, eu e o presunto, encostado a beira de uma estrada que dava para o distrito de Boulder. Ascendo outro charuto que retiro da minha caixa metálica que levo guardada no bolso interno de meu terno. Dou uma generosa tragada e solto a fumaça pelo nariz.

- Não estava nos meus planos dirigir. Mas você tinha que estragar as coisas né Sr... completo com o seu nome que leio no cartão de identificação que os taxistas sempre deixam expostos para transmitir uma maior confiabilidade ao cliente.

Olho para o movimento da rodovia para que eu possa sair em segurança e então abro a porta e saio do veículo. Lá fora, continuo fumando meu charuto observando o movimento dos carros. Espero o momento apropriado, abro a porta do motorista e puxo o corpo do mesmo para fora do carro.

- Parabéns Camarilla! aproveite seu presente.... hahahaha Entro no carro, dou uma última tragada no charuto e o jogo sobre o corpo do taxista. Passo o cinto sobre meu peito e o travo na tranca. - Segurança em primeiro lugar! Procuro um GPS, caso não ache usarei o meu celular mesmo. Digito o endereço do papel e depois dou partida no carro. O sangue daquele homem suja o meu terno caríssimo, isso me deixa bastante irritado. Mas depois resolvo isso. Ligo o rádio e tento sintonizar um country. Sei lá, me deu vontade de escutar country. Após isso, pego a estrada com destino a Boulder. curtindo um som naquele táxi de quinta...

[Off: gasto 3 pontos de sangue para aumentar a força.]
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Mensagem por Ignus Ter Jul 25, 2017 12:01 am

Cair em frenesi era algo absolutamente inesperado para Henry. Em toda sua existência o sangue azul sucumbira à Besta em tão poucas ocasiões que poderia contá-las nos dedos.

Assim que recobra os sentidos Henry tem experiências que em muito se assemelhavam a uma ressaca depois de uma noite de bebedeira intensa. Ele não lembrava direito do que acontecera, mas tinha alguns flashes confusos na memória, e agora havia aquele som irritante a lhe incomodar, de maneira semelhante a uma dor de cabeça.


Algum tempo se passava e então a consciência de Crow voltava. O vampiro estava com suas roupas sujas de sangue, sua boca estava pregando com o sangue que bebera dos seguranças. Havia rastros de seu calçado em poças de sangue no piso do galpão. Pernas e braços, trapos de roupas espalhados por todos os lados... flashs de luzes vermelhas e azuis vinham do lado de fora e um som irritante perturbava-lhe os tímpanos.


"O que diabos aconteceu? Depois que eu exterminei Hendric tudo parece nebuloso. Será que eu acabei com a Assamita também ou será que apenas destrocei o carniçais. Os carniçais... um desperdício eles não terem sido cooptados. Eu poderia herdar boa parte dos domínios de Hendric com facilidade se seus auxiliares se tornassem meus empregados... Bem, de nada adianta estar próximo da glória. Os 'quases' não servem para coisa alguma. Onde está Jack? Presumivelmente ainda no porta malas do carro, então a pergunta de verdade é: onde está o carro? Bem, considerando o estado dos seguranças que ficaram aqui suponho que seu motorista deva ter fugido. Temos então um carniçal amedrontado fugindo com minha caça em seu porta malas. O que eu posso fazer para reaver ele?"


Uma viatura da polícia tinha acabado de chegar. Crow mau acordava do frenesi e um policial apontando-lhe uma pistola gritava à porta do galpão:
- Polícia! Ponha as mãos onde eu possa ver!


A visão de um humano armado não era particularmente amedrontadora, mas a presença do policial ali faz Crow despertar para um assunto premente: ele não poderia ele próprio estar envolvido em uma violação da Máscara.

"Maldição. Eu estou em meio a corpos sem membros e coberto de sangue. E se há uma viatura aqui outras podem estar a caminho. Preciso limpar essa bagunça ou se isso não for possível ao menos me certificar de que minha pessoa não possa ser vinculada a ela."


Aproveitando-se que o policial ainda estava a alguma distância Henry usa os dons do sangue para alterar levemente sua fisionomia. Nada de muito diferente, mas ele pretendia que os tracos que ficassem à mostra não fossem os seus. Talvez um nariz mais protuberante ou uma testa mais comprida. E nada de sangue no rosto. {Ofuscação 3}

Enquanto levanta as mãos Crow observa atentamente a porta do galpão e seus arredores para saber se o policial estava sozinho ou não. Sua estratégia mediata dependeria dessa informação. Sem prejuízo ele desde logo concentra os dons do sangue para tornar o policial mais receptivo {Presença 3}.


-Graças a Deus o Sr. chegou!
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Mensagem por Abigail Dom Jul 30, 2017 9:28 am

Rami Malik; PdS: 05/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

"- Prazer, magi. Sou o magus Malik, cria da Magus St. John."

- Sim, ficamos sabendo de sua chegada, Malik. Respondia a mulher que acabava de entrar. O silêncio permanecia por um instante e então Kamila interferia por Rami:
- Vanessa e Leonard, dois neófitos de Oklahoma. Sorridente Kamila os apresentava a Malik, já que a dupla o demorava a fazer e ainda enfatizava a palavra neófito para Rami saber que os dois não estavam muito acima do hacker. - Já eu e o Regente viemos de Seatle, a cidade do Bruce Lee, sabe?! Por enquanto somos apenas nó quatro em Glover. Com você agora somos cinco. Somos os desbravadores do Colorado e estamos fundando a Capela. Sua participação será de muita importância nesse processo, Rami!

Victor interferia:
- Sim! Não temos muitos recursos e somos poucos Membros aqui. Mas temos a chance de sermos reconhecido por nosso trabalho, talvez mais do que se estivéssemos na populosa Capela de New York, onde cada um de nós seríamos apenas mais um entre anciões, ancilaes e neófitos.
Havia uma mesa na sala. Victor  sinalizava com as mãos para que todos se sentassem. Após os feiticeiros se acomodarem, o Regente continuava:
- Disse que tinha algo importante para nos contar. Do que se trata exatamente?
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Mensagem por Abigail Qua Ago 02, 2017 8:21 am

Ivan Markov; PS: 07/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok
Força: 4+3 = 7 (450kg)


A insolência daquele réles humano contra um cainita pertencente à elite do sabá não passaria em vão. O vampiro aguardava apenas o momento certo, fingia concordar com as regras do motorista e então, 30minutos depois quando eles pegavam a auto-estrada, o Lassombra colocava seu plano em ação.
- Por favor, preciso que pare o carro... estou apertado e preciso urinar agora... se não terá que ser aqui mesmo no carro.
- Tá bom, tá bom, estou parando! Retrucava o taxista com medo de Markov urinar em seu carro que estava devidamente limpo para transportar os clientes.
Assim que o taxista encostava o carro, o vampiro posicionava sua mão com os dedos estendidos, em “forma de faca”, atrás do assento do motorista e, em um movimento rápido e forte atravessava o banco facilmente! Os Lassombras eram conhecidos por sua força sobrenatural e aquilo não seria nenhuma proeza para Ivan. Ele conseguiria atravessar facilmente o tórax do motorista, contudo para isso primeiro era preciso acertá-lo. No exato momento do golpe, o taxista mudava a posição enquanto virava para trás perguntando:
- Você vai urinar ou vai ficar aí parado feito...
A poderosa mão do vampiro atravessava o banco e por pouco não rasgava o corpo do humano. Ao ver aquilo, Jessie, o taxista, assustava e gritava:
- Aaaaaah! O que é isso?!
Num movimento rápido ele abria a porta do carro para fugir. Mas estava preso ao cinto de segurança e só então, em seu momento de desespero percebia que primeiro teria que se soltar para fugir.

--

Ivan markov rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 9 para atingir coração que resultou 2, 5 - Total: 0 Sucessos

OFF: Se você tivesse obtido pelo menos um 6 teria atingido o corpo dele em qualquer lugar. No próximo turno o taxista consegue se soltar do cinto. Portanto, lhe resta ainda mais uma chance antes dele fugir.


Última edição por Rian em Qua Ago 02, 2017 8:37 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Abigail Qua Ago 02, 2017 8:36 am

Henry Crow; PS: 15/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok

Crow precisava localizar sua caça. Mas antes ele precisava lidar com um problema mais urgente. Estava numa cena de uma possível quebra da máscara. Assim que o policial verbalizava sua ordem, o Ventrue se valia da distância entre os dois para iludir o policial de que Crow era na verdade outra pessoa. E Henry conseguia com total sucesso transparecer quem ou o que ele queria parecer.

Enquanto levantava as mãos, o vampiro tentava rapidamente captar as percepções à sua volta. Seus sentidos da audição, do olfato e visão vasculhavam o lugar em busca de informações para sua estratégia. A conclusão do Ventrue é de que o policial estava sozinho. Provavelmente tinha sido o primeiro patrulheiro a chegar na cena do crime. No entanto, as conversas no rádio indicavam que pelo menos mais uma viatura estava a caminho.
-Graças a Deus o Sr. chegou!
Crow se valia do seu magnetismo sobrenatural. O Ventrue era especialista no uso da Presença, um legado do clã dos sangue-azuis e, talvez por isso, Crow conseguia aplicar a disciplina com 100% de eficiência. Ele notava que o semblante do policial mudava do rude para o complacente. Ele acreditava piamente nas palavras do vampiro e abaixava a arma.
- Meu Deus! O que aconteceu aqui, senhor? Dizia o policial incrédulo no que via.

--

Crow rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 7 para manipulação + performance que resultou 5, 2, 9, 6, 6, 8, 10, 4 - Total: 3 Sucessos
Crow rolou 1 dados de 10 lados com dificuldade 7 para re-rolar que resultou 2 - Total: 0 Sucessos
Crow rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 6 para percepção+prontidão que resultou 4, 8, 4, 8, 4, 9, 8 - Total: 4 Sucessos
Crow rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 6 para aparencia+empatia que resultou 7, 2, 8, 9, 9, 10 - Total: 5 Sucessos
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Mensagem por Ignus Qua Ago 02, 2017 11:44 am

"Apenas um policial sozinho, com o reforço ainda a caminho. Ótimo. Se eu trabalhar corretamente este sujeito posso estancar imediatamente a questão da intromissão da polícia. E sem necessidade de mais uma baixa civil."


- Meu Deus! O que aconteceu aqui, senhor? Dizia o policial incrédulo no que via.


-Corta! Caramba, Mark, você não leu o script? Era pra você mandar eu deitar e me algemar. - Henry dá alguns passos em direção ao homem, aparentando naturalidade - Espere aí, você não é o Mark... Não vai me dizer que o Sr. é um policial de verdade. A gravação do nosso filme atraiu a atenção da polícia de verdade de novo então?

Pausa para o homem confirmar que era da polícia. Momento após o qual Crow o olha nos olhos e invoca os dons do sangue {Dominação 3}.

-Assim que saiu de seu carro para investigar a ocorrência você encontrou um set de filmagens. Certamente quem ligou para a polícia não percebeu que se tratava da gravação de um filme e apenas por isso pensou se tratar de um caso de polícia. Você quase atirou em um dos atores por engano, porque estava tenso ao entrar no galpão, mas felizmente não cometeu esse erro, que poderia ser fatal para o ator e terrível para sua carreira. Sua interrupção fez a equipe parar as filmagens e te explicar que era tudo faz-de-conta. Um dos atores ficou tagarelando que aquela interrupção era um absurdo e que iria reclamar com o chefe de polícia. Esse ator era um babaca. Felizmente o diretor era um sujeito mais simpático e entendeu que não era culpa sua.  Ele pediu para a equipe ir tomar um café e conversou sozinho com você por alguns minutos. Depois de falar com ele e se certificar de que nenhum crime havia sido cometido você ficou encabulado por todo o ocorrido e se desculpou com eles, prometendo que iria avisar a central de que não havia necessidade de reforço, pois encontrou no local apenas algumas pessoas gravando um filme.

Ao terminar de brincar com as memórias do sujeito Crow aguarda alguns instantes até que seus olhos focassem novamente o ambiente.

"Espero para seu bem que tenha funcionado. Caso contrário receio que sua vida terminará hoje, meu pobre policial. Mas acho que deu tudo certo, ele já estava amaciado com a Presença, então estava receptivo para tudo que eu dissesse."

A seguir Crow observará a reação do sujeito. Caso o uso da disciplina aparente ter funcionado ele irá acompanhá-lo até a porta.

{Seguem abaixo ações condicionais caso a estratégia tenha funcionado}

Assim que o policial vai embora Crow se permite expirar o ar em alívio. Ainda havia trabalho a ser feito, claro, mas poder fazê-lo sem a polícia em seus calcanhares seria muito mais fácil.

"Eu posso simplesmente ir embora, já que não há nada que me vincule a esse lugar, mas sendo possível é melhor limpar essa sujeira. Seria desejável também localizar Jack. Vamos lá, prioridades: Primeiro vou emitir um aviso para meus contatos sobre minha caça. O carniçal deve ter saído daqui dirigindo em pânico, então é bem provável que esteja fazendo barbeiragens por aí. Depois disso, arrumar para bagunça, para o que precisarei colocar trajes que não estejam empapados de sangue, destruir os trajes que eu estou usando no momento e dar um sumiço nesses corpos. Tenho à mão tudo que está nesse galpão e os objetos que Hendric e os carniçais portavam. Quanto à roupa e calçados, creio que posso colocar as de Hendric. A forma como ele encontrou a Morte Final deve ter feito com que seus trajes estejam apenas cobertos de cinzas. Quanto aos outros dois problemas preciso ver quais recursos tenho disponíveis. Se eu puder colocar fogo nesse lugar posso resolver tudo de uma vez."

Crow então ligará para o Primógeno Nosferatu. Ele dirá que Jack está estacado no porta malas de um carro que fugiu do endereço de onde ele estava há alguns minutos e pedirá ajuda na localização do veículo.

"Pode ser que o carniçal já tenha sido preso a uma hora dessas. Se isso ocorreu provavelmente o corpo de Jack vai parar no necrotério. Felizmente a agente Banderas poderá me prestar auxílio nesse caso."

Crow então tentará ligar para a agente Banderas. Ele irá dizer que chegou ao conhecimento dele que talvez um corpo com uma estava enfiada no peito chegue ao necrotério em breve. Se isso acontecer ele deve ser imediatamente avisado e a estaca não deve ser removida até ele chegar.

Finalmente, se nada de mais urgente acontecer Henry olha ao seu redor então procurando por coisas úteis, em especial materiais inflamáveis e algo que possa usar como sacola. A seguir passa, ainda com suas roupas sujas, a revistar as roupas dos carniçais. Ele recolheria armas e, se tivesse alguma sorte, um isqueiro ou fósforos. Caso seja possível ele iria juntar os corpos sob uma pilha de material inflamável, vestir os trajes de Hendric, atear fogo no lugar e sair com suas roupas velhas na sacola. Durante todo o processo ele irá manter a aparência da Ofuscação em vez da própria.
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Mensagem por Han Qui Ago 03, 2017 12:14 am

Ahhhh teria sido tão legal... mas esse merda tinha que se virar! Puxo o meu braço daquele banco e antes que o motorista apavorado pudesse se soltar invoco o poder das sombras para criar tentáculos dentro do carro e agarrar o motorista, o sufocando até a morte!

- Por que não ficou quieto seu idiota?!

[OFF: CASO CONSIGA INVOCAR OS TENTÁCULOS...]

Uso cada tentáculo para envolver o corpo daquele pobre homem e o enforco com a força dos mesmos... o desespero em seu rosto me diverte. Depois que o ultimo suspiro de vida deixar seu corpo, faço os tentáculos colocarem o corpo do motorista no banco do passageiro. enquanto isso, saio do carro e passo para o banco do motorista. Parece que agora eu terei que assumir o volante. Cuidadosamente, prendo o presunto com o cinto de segurança. Ligo o som do carro e também prendo meu cinto. Dou partida no carro e volto a pegar a estrada na companhia do taxista morto.
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por Abigail Qui Ago 03, 2017 11:45 am

Franchesca Sardou; PS: 08/13; FV: 3/7; Vitalidade: Machcuado (agravado); Ferido Gravemente (letal -2d)


Franchesca, Lincoln e Marko estavam de volta à superfície do cemitério. Sob seus pés apenas escombros e o que havia sobrado daquele episódio em que seu bando nascera. No céu, ainda distante, que começava a amanhecer, um morcego gigante voava "em direção à lua". Devia ser o criador de Marko voando rumo a seu refúgio, algo que os mortais certamente jamais perceberiam. Franchesca só o via porque sabia quem e o que ele era, bem como onde ele estava. As palavras da anciã Lassombra ainda estavam em frescas em sua mente. "Escolha o nome do seu Bando, Franchesca, e em seguida procure o Arcebispo do colorado neste endereço..."
Nas pálidas mãos da cantora um pedaço de papel com uma anotação:

Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri Bilhet10

Lincoln e Marko, integrantes de seu bando, estavam cansados. Franchesca sentia a responsabilidade cair em seus ombros. Caberia a ela guiá-los...
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Mensagem por Eve Blackrose Qui Ago 03, 2017 6:35 pm

A vampira tinha saído junto com os seus aliados. Em seu abdomem um rombo forte feito por aquela criatura que mais parecia ter saído de um filme de fantasia e terror. Ela estava com a mão sobre essa ferida numa tentativa inútil de impedir o sangramento. Ela olhava para cima vendo o maldito Ivan fugindo, e felizmente era melhor assim... Não podiam enfrentar outra luta agora e se o fizessem morreriam. Marko era o alvo dele e agora todos eram, precisariam acabar com Ivan primeiro antes que ele acabasse com seu bando. Ela agora via sua mão ensanguentada e trêmula com os olhos vermelhos, com a vontade de beber sangue começando a se manifestar ela lambe sua palma como uma selvagem e presas expostas sentindo o gosto formidável do próprio sangue. Logo ela começava a se curar, precisava estar um pouco mais plena, aliviar um pouco aquela dor para poder encontrar um local de se refugiar e depois se alimentar adequadamente pra se curar das outras feridas que ardiam mais que o inferno, como se tivesse corroído sua carne.

Depois de aliviar um pouco aquela dor, Franchesca rasgava com a faca pedaços de sua calça, ou mangas da blusa para improvisar uma espécie de estampamento, para que a ferida não chamasse a atenção quando viessem a público e quando termina ela pega o celular no bolso torcendo para que não tivesse quebrado quando fora arremessada pela ponta da asa daquela coisa morta. Ela olhava as horas e arregalava os olhos vendo que estava prestes a amanhecer.

-Merde!

Exclamou em sua lingua materna. Logo disse aos dois Cainitas.

- Logo vai amanhecer, precisamos nos apressar, agora, Marko me ajude!

A vampira aguçava todos os seus sentidos elevando ao máximo sua atenção na busca de qualquer coisa que pudesse usar para improvisar um abrigo, mas de preferência que os ajudasse a encontrar um abrigo seguro em algum outro lugar, como um carro a ser roubado por exemplo. Ela começaria a andar com Marko e Lincoln enquanto pegava aquele cartão que Anne havia dado a ela, a localização do Convento da Espada na cidade... Só conseguia sentir raiva de sua criadora por ter mentido para ela de que não havia aliados na cidade, ignorância não era desculpa, sua criadora não era idiota e imprudente, ela não daria tanta certeza se não tivesse.

Além disso começava a sentir o peso da responsabilidade daquele bando nas costas, não que aquela Inquisidora tivesse o direito de decidir alguma coisa, ela não tinha, não queria a responsabilidade de Ductus, essa bucha seria de Marko e ponto final, e Lincoln nem é um Sabá Verdadeiro, nem mesmo como um Vampiro ele é reconhecido. Todavia, quando sugeriu o nome do bando como Bloodlust (Sede de Sangue), ninguem se opôs e gostaram do nome. Franchesca podia doutrinar, mas era o maximo que estava disposta a fazer.



OFF: 1 ponto de sangue pra curar o nivel letal - Usando auspícios sentidos aguçados
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Mensagem por Abigail Dom Ago 06, 2017 1:05 pm

Henry Crow; PS: 15/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok

O patrulheiro ficava confuso com a atitude calma e as palavras de Crow. Receptivo ao vampiro ele logo abaixava a arma e começava a acreditar no discurso do cainita. O ventrue facilmente manipulava as memórias do mortal e então lhe contava qual seria a sua verdade. Convicto que se tratava de um filme, o vampiro acompanhava o policial até a porta arrombada. Crow acompanhava com o olhar o policial indo até a viatura e fazer a comunicação à central de emergência 911.
- Patrulha 9800 para Central!
Um som um pouco mais abafado pela distância respondia: - Prossiga 9800!
- Patrulha 9800 no local da chamada. Trata-se da produção de um filme, não aconteceu nada aqui, positivo? Não há necessidade de reforço. Repito, não há necessidade de reforço.
- Positivo, 9800! Central para todas as viaturas nas imediações do San Francisco: Abortar reforço para a 9800!

Em seguida, aliviado pelas “palavras do diretor do filme” e suspirando fundo, o policial deixava o lugar.
Já o Ventrue se preocupava em limpar toda aquela bagunça e localizar Jack. Uma ligação para o primógeno nosferatu, que agora sem Hendric entre os dois, era seu melhor aliado. O rato informava que trabalharia seus recursos para localizar.
- Ficaremos atentos a qualquer ocorrência desse tipo. Mas não é fáicl localizar um carro apenas pela cor e pelo modelo em trânsito por uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes. E se ele tiver escondido o carro em algum lugar não vai ser fácil encontra-lo.
Em seguida a ligação era para a agente Banderas, que confirmava que ficaria informada de qualquer entrada no necrotério com as características repassadas pelo Ventrue.
Henry vestia as roupas de Hendric e descartava as suas que estavam encharcadas de sangue. Entre os corpos tudo que Crow encontrava eram celulares, 4 pistolas Glock 17, carteiras com algum dinheiro, e por sorte em um dos corpos 1 isqueiro e 1 carteira de cigarros. O vampiro então empilhava os corpos e num galpão abandonado cheio de caixas de madeira ele tinha tudo que precisava para montar uma grande fogueira. Com um pouco de trabalho o vampiro amontoava os corpos e preparava para atear fogo no prédio com tudo dentro. Enquanto estava distraído preparando para acender o fogo, o vampiro tem uma sensação de que não estava sozinho e que alguém havia surgido em suas costas.
Assim que olha para trás, para a sua grande surpresa a Assamita ainda estava ali. Ela esteve escondida o tempo todo na parte alta do galpão, longe dos olhos da Besta de Crow. Um sorriso triunfante estava em seu rosto.
- Eu vi tudo o que fez, como saciou seus desejos primitivos e como dispensou aquele policial. Também ouvi toda a sua conversa com dois de seus contatos e digo que você vai precisar de muita sorte para localizar o carro antes de um adversário seu, antes de um mortal contato de outro vampiro, ou antes da polícia. Talvez encontrem o carro somente durante o dia e aí já vai ser muito tarde para você quando acordar amanhã a noite. Jack não vai ser mais do que um monte de pilha de cinzas e você não vai poder confirmar a versão da sua história...
Ela continuava sorrindo triunfante. Crow sente que apesar de suas duras palavras, o que ela dizia tinha muitas chances de se tornar realidade. Muitas horas havia se passado enquanto o ventrue esperava Jack e Crow não tinha mais a noite toda...

OFF: preciso fazer seu teste de consciência, mas estou sem o livro aqui.
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Mensagem por @nDRoid[94] Dom Ago 06, 2017 1:13 pm

Rami escutava as palavras de Kamilla. Era uma jovem simpática... simpática demais para o gosto do tecnocrata. Ele sorria forçadamente para ela, mas volta toda sua atenção para Viktor quando esse fala. Ele pergunta o que Rami queria ali e o magus não hesita em responder:

- Digamos, magus, que eu precisei fazer certos contatos com alguns inimigos da Torre...

Esperando que alguns não entendessem, ele completa:



- ...Os Infernalistas! Minhas buscas me levaram a Salem e depois me trouxeram até aqui. Eles estão na cidade, magi, e pretendem fazer algo grandioso. Caso não acreditem em mim, ouçam os noticiários e vejam o que aconteceu no museu abandonado.
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Mensagem por Ignus Dom Ago 06, 2017 6:26 pm

O patrulheiro ficava confuso com a atitude calma e as palavras de Crow. Receptivo ao vampiro ele logo abaixava a arma e começava a acreditar no discurso do cainita. O ventrue facilmente manipulava as memórias do mortal e então lhe contava qual seria a sua verdade. Convicto que se tratava de um filme, o vampiro acompanhava o policial até a porta arrombada. Crow acompanhava com o olhar o policial indo até a viatura e fazer a comunicação à central de emergência 911.
- Patrulha 9800 para Central!
Um som um pouco mais abafado pela distância respondia: - Prossiga 9800!
- Patrulha 9800 no local da chamada. Trata-se da produção de um filme, não aconteceu nada aqui, positivo? Não há necessidade de reforço. Repito, não há necessidade de reforço.
- Positivo, 9800! Central para todas as viaturas nas imediações do San Francisco: Abortar reforço para a 9800!
Em seguida, aliviado pelas “palavras do diretor do filme” e suspirando fundo, o policial deixava o lugar.


Henry acena em despedida para o policial enquanto ele parte, aliviado por ter se livrado daquele problema. Ele estava orgulhoso de si mesmo pela forma como resolvera a questão. Um cainita mais tolo teria assassinado o policial ou fugido sem arrumar a bagunça, mas não ele. Henry Crow pretendia se tornar Príncipe, não um infrator da Máscara.

****


Henry vestia as roupas de Hendric e descartava as suas que estavam encharcadas de sangue. Entre os corpos tudo que Crow encontrava eram celulares, 4 pistolas Glock 17, carteiras com algum dinheiro, e por sorte em um dos corpos 1 isqueiro e 1 carteira de cigarros.


Crow apreende o armamento e as carteiras. As armas poderiam vir a ser úteis mais tarde, seja em uso próprio seja para armar novos lacaios que ele fatalmente teria de criar quando estivesse no trono. Quanto às carteiras, era melhor se livrar delas longe dali para dificultar a identificação dos corpos.


Assim que olha para trás, para a sua grande surpresa a Assamita ainda estava ali. Ela esteve escondida o tempo todo na parte alta do galpão, longe dos olhos da Besta de Crow. Um sorriso triunfante estava em seu rosto.


Por uma fração de segundo Crow não sabe o que fazer com aquele elemento novo na equação. Será que ela pretendia atacá-lo? Se fosse esse o caso seria melhor que ele tomasse a iniciativa em vez dela. Ele felizmente estava restabelecido de vitae, então poderia novamente se transformar em uma máquina de guerra se fosse necessário.

"Então a Assamita não foi exterminada. Será que ela pretende me atacar? Não. Isso não faria sentido. Se ela quisesse me fazer mal não estaria parada, com a espada embainhada e sorrindo para mim. Ela deve querer algo de mim."

-Ah, então é você. Fico feliz por descobrir que não encontrou a Morte Final. Eu não me lembrava com clareza sobre o que havia acontecido com você depois que eu, digamos, me exaltei a ponto de perder a compostura. Por favor não me julgue demasiadamente mal por aquele momento.


- Eu vi tudo o que fez, como saciou seus desejos primitivos e como dispensou aquele policial. Também ouvi toda a sua conversa com dois de seus contatos e digo que você vai precisar de muita sorte para localizar o carro antes de um adversário seu, antes de um mortal contato de outro vampiro, ou antes da polícia. Talvez encontrem o carro somente durante o dia e aí já vai ser muito tarde para você quando acordar amanhã a noite. Jack não vai ser mais do que um monte de pilha de cinzas e você não vai poder confirmar a versão da sua história...
Ela continuava sorrindo triunfante. Crow sente que apesar de suas duras palavras, o que ela dizia tinha muitas chances de se tornar realidade. Muitas horas havia se passado enquanto o ventrue esperava Jack e Crow não tinha mais a noite toda...


Henry se esforça para manter o semblante neutro. Não revelar as próprias emoções costumava ser útil ao negociar.

-Sou obrigado a concordar com sua análise dos fatos. Realmente será bem difícil localizar o carro antes de terceiros, como você bem expôs. Sua opção de se revelar e vir conversar civilizadamente comigo a respeito do assunto, contudo, me sugere que você acredita que pode me ser útil nesse particular e que deseja negociar. Estou correto?
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