Vampiros - A Máscara
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O Ruir do Velho Mundo - Os Filhos de Badb

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O Ruir do Velho Mundo - Os Filhos de Badb - Página 2 Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - Os Filhos de Badb

Mensagem por Fox Sáb Abr 15, 2017 8:18 am

Ao ver a nítida mudança na expressão dos três vampiros, Jonah começa a criar teorias. Ao que parecia, mesmo a pouca informação que o Gangrel acabara de relevar tinha um impacto tremendo neles. Será que o nome Amanda Rice tinha algo a ver com o espanto? De qualquer forma, o jeito como os três agiam começava a alfinetar o seu temperamento. Sua vontade, mesmo, era socar a mesa e gritar para que todo aquele mistério fosse revelado. Se fosse Pipo no seu lugar, já teria feito. Mas ele tinha que permanecer no jogo, até que todas as cartas fossem postas na mesa.

Jonah, então, decide usar uma outra abordagem. Ao ser questionado, ele mantém sua postura serena. Eles o estavam sondando, para saber até onde ia seu conhecimento. O ar de mistério serviria a seu favor agora. Suas palavras iriam despertar qualquer sentimento que eles tivesse por Baroc, além da curiosidade para com o próprio Gangrel. Ignorando o comentário de Simone, Fox responde, dando uma pausa leve a cada ponto importante e observando a reação de seus "companheiros" para tentar desvendar o motivo desse clima tenso.

- Não, não fui contratado. Na verdade, o próprio Baroc não me interessa. Só a informação que ele carrega, que foi perdida na morte de Amanda. Depois de consegui-la, a vida dele é de quem quer que queira. Não se engane, outros procuram por ele também, com motivos diferentes, no entanto eu fui o que cheguei mais perto até então. Não conseguiria isso sem saber algo sobre o sujeito, mas acho que o que disse já é suficiente para refrescar as suas memórias.
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Mensagem por Abigail Ter Abr 18, 2017 11:34 am

A besta parecia disposta a me atormentar naquela noite. Tive que desprender um esforço grande para afastá-la. Um problema que poderia ter sido evitado se eu tivesse me lembrado da maldita camisa que eu tinha deixado perto da porta antes de aguçar os meus sentidos. Mas a verdadeira culpa de todo este problema se devia na verdade a minha desconfiança em relação a Marcílius. Enquanto investigava o caixão do ator, parecia que nada demais eu iria encontrar, até que encontro uma foto...
"- Mas o que é isto aqui? Uma foto? Uma mulher tão bonita..." Pegava a foto e colocava a olhá-la pensativamente, segurando-a em meus dedos. "- Ela parece preocupada com alguma coisa... Deve ter sido uma pessoa importante para Marcílius..."
Deixava a foto onde a havia encontrado e me colocava a investigar cada centímetro daquele ambiente. Após um bom tempo investigando, com o auxílio dos sentidos aguçados, para a minha decepção, nada era encontrado.
"- Não acredito! Tinha que ter alguma coisa aqui! Não é possível! Eu sei que Marcílius esconde alguma coisa!"
Eu não aceitava o fato de não encontrar nada ali. Eu precisava provar para mim mesmo que Marcílius escondia alguma coisa. Não encontrar nenhuma evidência em seus aposentos me deixava bastante desapontado.
"- Bom, se não há nada aqui não significa que ele não esconda alguma coisa, apenas não está aqui. Deve estar em outra parte da residência... Se não há mais nada aqui, então é hora de sair."
Antes de sair eu recolhia a foto da mulher e a escondia em meu bolso.
"- Você vai ser minha moeda de troca pela mochila de Marie, mocinha!"

Subo até a porta e bato para que Marcílius a abra.
- Marcílius! Você está aí? Coloco meu ouvido encostado na porta enquanto fecho meus olhos e concentro unicamente nos sons vindos do outro lado da porta (Auspícius - Audição)*

* Todos os outros sentidos desativados. O foco está unicamente na audição.
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Mensagem por Fuuma Monou Ter Abr 18, 2017 12:02 pm

Makus F. Hunt:



Rolagem de Dados - Markus:



Ao perceber a criatura que entra no galpão, Markus agacha-se sorrateiramente na lateral da escada que acabara de descer para esconder-se do recém-chegado. Levando sua mão à Colt em sua cintura, o Tremere foca sua mente e forma um elo com a mente do ser que acabara de entrar. Uma imagem nítida surge na mente de Markus.

Ele se vê dirigindo uma limousine preta pelas ruas de uma cidade de aparência antiga e bastante destruída em algumas partes. Vários prédios queimados ou mesmo ruas bloqueadas pelos escombros de casas que se espalham pelo chão em alguns pontos da cidade. Ao chegar em um ponto em que havia uma grande concentração de pessoas limpando escombros, o carro para e Markus vê Kate, do banco de trás, pedindo para para o carro.

- Njord, muito obrigado. Pode me deixar aqui, eu me viro... Vamos descobrir com quais loucuras Edimburgo pode me presentear. - Ela desce do carro, arruma a mochila nas costas e se perde no meio do grupo de pessoas.

Ao retornar ao mundo físico, o Tremere ouve o som de passos aproximando-se do avião. Estes param por um momento e, com um clique, todas as luzes se acendem. Por estar relativamente escondido, Markus ainda não consegue ser visto por Njord, mas este volta a aproximar-se do jato e, em menos de um minuto, os dois se encontrarão. Ao olhar para os lados, o Feiticeiro tem a certeza de estar em um hangar. As paredes são completamente fechadas, impedindo qualquer entrada de luz, com exceção da porta. Ao redor destas, e principalmente na parede do fundo, há várias caixas espalhadas.


Imagem - Galpão:
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Mensagem por Fuuma Monou Ter Abr 18, 2017 1:38 pm

Alexia Grimaldi:

Alexia escreveu:- Talvez o senhor esteja achando que eu esteja mentindo, mas não estou. Sei que não há motivo para confiar em mim, afinal é a primeira vez que nos falamos. Mas só estou fazendo o que Mirella disse. Ela disse que você pode me ajudar a sumir. Entende, senhor? Eu preciso desaparecer. Per favore, me leve de volta ao velho mundo.

- Filha da ... - Eram as palavras ditas por Armand enquanto empurrava sua cadeira para trás. Esta se move até chegar à parede. No olhar do homem vê-se claramente o pavor que rapidamente se transforma em raiva, que transparece na expressão de sua face. Ele está segurando sua mão, a mesma que instantes antes sentiu o toque amaldiçoado de Alexia. Quando ele esfrega o local, a jovem cainita pôde ver a marca deixada, uma mancha roxa causada pela perda quase morte das células.

Armand pega sua cadeira e arrasta até o lugar em que estava, à frente da mesa, e volta a sentar-se. Em seu olhar não há mais o homem que quase xingou segundos antes, mas sua fisionomia fora completamente substituída por um homem sério de olhar vazio. Lentamente ele levanta a manga da camisa, ele mostra uma outra marca no meio do braço, semelhante a que Alexia deixou em sua mão.

- Vocês são realmente iguais... até o mesmo braço escolhem. - Diz ele volta a camisa ao lugar. - Agora, onde ela está? Antes de você partir eu preciso resolver alguns assuntos com Mirella. Nosso acordo foi que ela me daria "algo" antes...
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Ter Abr 18, 2017 9:37 pm

"O Sabá do Velho Mundo já foi menos parecido com os Anarquistas do Novo Mundo... Os tempos estão mudando, meu caro Anjo, e você está ficando velho..."

Baruch não consegue evitar de rir de seu próprio pensamento. Considerando as poucas oportunidades que ele tinha para dialogar com os companheiros do Santo Ofício - Com exceção de sua mentora, é claro - e sua distância da maior parte do Sabá, o Guardião acabou acostumando-se a conversar consigo mesmo, em seus pensamentos. É algum um tanto monótono, é claro, mas serve para matar o tempo... E, bem, alguns mortais dizem que auto-conhecimento é algo positivo.

- Baruch, não é esse o seu nome? Eu tenho neste país uma boa parte de toda a Seita do Velho Mundo. Minha arma secreta, como você diz, é o poder para dominar tudo o que está à minha frente, sem que haja nada no meu caminho. Agora retornarei a minha sala para finalizarmos os últimos passos.

-- É um poder que muitos buscam, não é mesmo? - Baruch,
vendo que o Arcebispo não caíra em sua pequena armadilha, continuava
-- Seria um grande favor se me dissesse como conseguiu tal poder... Considerando minha ocupação, essa é uma habilidade muito apreciada.

"Bispo, Bispo... Eu tomaria algum cuidado... Parecer indiferente à detalhes como o nome de alguém na minha posição pode tornar sua vida bem mais difícil..."

-- Bem, não quero tomar-lhe o tempo. E que a nossa vitória seja decidida nos seus aposentos, Arthur! A Bastarda do Velho Mundo cairá, e a Espada deve triunfar.

- Sobre a sua espada, você pode falar comigo que talvez eu possa fazer algo por ti. Mas antes me diga. Nos dois dias que você passou sob nosso teto, encontrou algum bando em que queira entrar para participar do ataque? Eu tenho dois sob minha "tutela" que podem se encaixar bastante no que acredito ser o seu estilo....

-- Mas é claro, Bispo. Caso não nos encontremos ainda esta noite, amanhã irei ao seu encontro para que possamos falar sobre isso. É intrigante a dificuldade de se encontrar lâminas de boa qualidade no Novo Mundo... Parece que nossos Irmãos da Espada de Caim esqueceram de suas origens...

"Interessante... Aproximar-se de um desses bandos pode ser útil,
Anjo... Afinal, se sua investigação envolve os Bispos, estar próximo a eles lhe dará alguma vantagem."


-- Eu pretendia ter contato com alguns dos bandos nesta noite. Mas ainda não comecei minha pequena 'pesquisa'. - Baruch inventava uma desculpa que não fosse, de fato, mentira. -- Seria de grande ajuda, se você apresentasse-me a estes dois bandos. Ah, e tenho que admitir, você atiçou minha curiosidade... Qual seria o meu estilo, na sua visão?
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Mensagem por Beaumont Qua Abr 19, 2017 8:33 am

Markus observou com cautela quando o homem chegou. A imagem que obteve da cidade foi crucial para que ele pudesse ter uma ideia geral do cáos urbano pela qual passava. Uma cidade anarquista com a lei comprometida, um alvo perfeito para uma invasão sabá. 

"Eu não deveria ter permitido que Kate saísse com a cidade nesta situação, espero que ela ao menos fique segura durante a noite. Ela já grandinha para saber o que deve ou não fazer, preciso ser mais rápido, onde será que está o Xerife desta cidade ?"

Depois de perceber que se tratava de Njord, um pingo de tranquilidade assolou o coração frio e morto de Markus, ele se ergueu por de trás da escada do avião motorizado e terminou seu ritual 

(Usando a bruma da noite ou a Sedução das Chamas caso a bruma da noite não seja fria o suficiente para ser visivel.) 

Ritual de Apresentação :

Após realizar o ritual de apresentação, nao se preocupou caso Njord tivesse visto o final, Markus se preocupou em realizar o inicio do ritual em segredo para manter o segredo de seu clã recluso. Ele então seguiu ao encontro de Njord e apertou sua mão fria em um gesto de saudação, na outra mão segurava a Colt e aproveitou para checar se as balas estavam devidamente engajadas no tambor. 

- Da próxima vez apresente-se. Esta cidade não está tão tranquila como parece. Você poderia ter levado um tiro, onde está Kate ? Sabe para onde ela foi ? Alias, preciso de um grande favor seu, quero chegar até Bistrol mas sejamos o mais discreto possivel. Sem o principe na cidade, quem está no comando ? Ainda temos um Senescal ou um Xerife no comando ? 

Markus conversava com Njord enquanto desativava seus sentidos aguçados, aquela luz toda realmente incomodaria sa visão privilegiada. Assim que Njord respondesse ele esperava a carona do carniçal para que fossem ao encontro de Bistrol.


Última edição por Beaumont em Sex Abr 21, 2017 9:39 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Diana Luna. Qui Abr 20, 2017 6:27 pm

- Filha da ... - Eram as palavras ditas por Armand enquanto empurrava sua cadeira para trás. Esta se move até chegar à parede. No olhar do homem vê-se claramente o pavor que rapidamente se transforma em raiva, que transparece na expressão de sua face. Ele está segurando sua mão, a mesma que instantes antes sentiu o toque amaldiçoado de Alexia. Quando ele esfrega o local, a jovem cainita pôde ver a marca deixada, uma mancha roxa causada pela perda quase morte das células.

-- Filha da? Filha da o que? Filha da puta? É isso? Esses são modos de se falar com uma dama, senhor?


Minha expressão começou a mudar. Meu semblante começou a ficar amargo. Quem aquele mortal pensava que era para falar comigo desse jeito?

- Vocês são realmente iguais... até o mesmo braço escolhem. - Diz ele volta a camisa ao lugar. - Agora, onde ela está? Antes de você partir eu preciso resolver alguns assuntos com Mirella. Nosso acordo foi que ela me daria "algo" antes...

-- Engraçado como o senhor de repente lembrou quem é Mirella, não é mesmo? Até lembrou que ela deve "algo" para você.

Eu olhei friamente em seus olhos. Não demonstrando raiva, mas sim uma total indiferença.

-- Mirella teve problemas e não pôde vir. E quando digo que ela teve problemas, pode ter certeza de que não foram problemas triviais, e sim problemas perigosos. Não sei o que é esse "algo" que você deseja dela, mas eu posso te dar o que for necessário. Contudo, preciso que me leve a Escócia agora, entende? É urgente.


Eu me aproximei dele calmamente e deixei com que seus olhos vissem bem o meu rosto. Eu estava agora a menos de meio metro dele.

-- Eu achei que encontraria um cavalheiro aqui. Afinal, o senhor é um contato de minha amada mãe, mas aparentemente eu me enganei. Nos respeite. Será melhor assim.
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Mensagem por Fuuma Monou Sex Abr 21, 2017 2:57 pm

Jonah Fox:

A tensão continua a pairar sobre aquela mesa distante do grande movimento do "bar" e da pista de dança. Embora esta tensão seja completamente palpável, Jonah vê uma calma completa estampada no rosto dos três outros membros. Ao terminar de responder ao questionamento de Tomas, um terceiro homem se aproxima da mesa.

- Vejo que a conversa entre vocês parece bastante séria. Sete-se que até o ar aqui é mais pesado que nas outras áreas do salão. - A voz do homem é calma, polida, e mesmo com o barulho do lugar ele não fala alto, mas é compreendido em totalidade pelas 4 cainitas sentados na mesa.


Imagem - Victor:


Ao ouvir o som da voz do homem, os Toni, Tomas e Simone acordam como de um devaneio e levantam-se rapidamente fazendo uma reverência formal abaixando a cabeça em direção ao homem.

- Desculpe-nos Lord Victor, não percebemos que estavas tão perto de nós. - Respondia Toni de forma embaralhada, como se a presença do homem o fizesse perder completamente o senso.

Com estas palavras o homem toca no ombro do cainita e esboça um sorriso doce... - Não precisam se preocupar, só achei que o clima parecia estar se encaminhando para algo perigoso. Por isso resolvi, eu mesmo, dar uma olhada no que estava acontecendo. - Ele olha diretamente para Fox. - Não me recordo de alguma vez ter lhe visto aqui... és novo na cidade? - Seus olhos apresentavam uma conformação que dava a impressão do tal de Victor ser uma pessoa amável.

- Desculpe-nos novamente. Não fizemos o correto... Lorde Victor, este é Fox. Nos conhecemos do lado de fora de sua propriedade e, pelo pouco que conversamos, ele parece estar caçando um assassino do.... - Simone fala. - Senhor Fox, onde foi mesmo que ocorreu o problema? - Assim como Toni, a voz de Simone mostrava que esta estava completamente inquieta com a presença do novo ser.
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O Ruir do Velho Mundo - Os Filhos de Badb - Página 2 Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - Os Filhos de Badb

Mensagem por Fuuma Monou Sex Abr 21, 2017 3:38 pm

Rian:

Rian bate na porta algumas vezes, mas nenhum som parece vir do escritório de Marcílius. Aproximadamente vinte minutos se passam até o Gangrel ouvir algum som vindo do cômodo, neste caso, passos. Estes se aproximam das prateleiras, e movem um dos livros de lugar. A porta então se abre, Rian está finalmente livre. Embora uma porta simples como aquela não conseguisse pará-lo, se ele quisesse. Ao dar os primeiros passos para fora, no lugar do Ator, Rian se depara com a mulher que Marcílius apresentou a ele na noite anterior. Contudo, por estar bem mais interessado em fugir das "asas" de Marcílius, Rian não se deu ao trabalho de prestar atenção no nome dela.

Imagem - Sargento Franklin:


A mulher olhar para Rian de cima à baixo, não mostrando nenhuma expressão ao que via em sua frente. Um homem sujo, com cabelos despenteados, sem trajar nada da cintura para cima, com um corte feio e profundo no rosto, sapatos completamente destruídos e uma calça rasgada em vários pontos, mostrando claramente uma calda ao redor da cintura. Era exatamente isso que estava do outro lado da porta do cômodo secreto de Marcílius.

Perturbado com tudo o que estava acontecendo, Rian não percebe que a caça fina entregue por Marcílius na noite em que eles seguiram para Edimburgo estavam em farrapos, e a foto que ele acabara de roubar do Ator está escorrendo por sua perna em direção ao chão.

- Sou a Sargento Franklin. Fui encarregada pelo Senhor Marcílius de levar-te ao cômodos particulares dele para que possas tomar um banho e trocar de roupas. Logo após eu te levarei a residência de Roden, e isto foi um pedido do próprio. Contudo, o senhor Marcílius disse que, se quisesses, poderias ficar livre para andar pela cidade, e ele se resolveria com Roden. Podemos seguir?
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Mensagem por Undead King Dom Abr 23, 2017 12:07 pm

OFF: Desculpa o sumiço, Fuuma. Vou continuar o diálogo, quando ele terminar aí eu continuo a noite seguinte, ok?
ON:
O cara que estava do outro lado da parede respondia. Realmente, ele estava muito louco, ficar batendo com a cabeça era um sinal gigante de que ele estava realmente doente da cabeça. Mas, em meio às palavras desesperadas daquele homem, algo me tocou. Aquela frase.. "E se você está aqui é porque já começou também.. não é? Você tem sonhado com ela não? ".  O "ela" a quem ele se referia, era.. a sombra? Droga, se for mesmo, essa coisa é pior do que eu pensava. Não queria ficar no mesmo estado desse cara, não mesmo. Eu tinha que tentar descobrir mais coisas sobre isso que está acontecendo comigo, e esse homem talvez fosse a minha única fonte de informação - Certo, vamos conversar então, vou tentar te ajudar. Talvez eu esteja realmente tendo sonhos com alguma coisa, mas isso não importa. Quando você começou a ver "ela"?  E o que é "ela" afinal? - Falei com calma na voz, de forma que não parecesse que eu estava o forçando a responder. Não queria assustar minha única fonte de informação. Depois das respostas, fazia mais uma pergunta, com o tom de voz calmante - Certo, certo. Entendo. E essa moça que estava aqui antes de mim, o que houve com ela? E por que Roden o botou aqui amigo? - Senti uma certa ânsia de informação dentro de mim. Eu queria entender o que estava acontecendo, eu sabia que esse pesadelo que eu tinha estava ligado ao fato de eu ter bebido o sangue daquela mulher, mas aquele vampiro, Marcillius, também havia bebido e não tinha aparentado nada diferente. Ahhh, malditas dúvidas...
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Mensagem por Fox Dom Abr 23, 2017 6:17 pm

Em meio a um turbilhão de teorias e sensações por parte do Gangrel, a conversa é interrompida por uma nova pessoa. Fox nota de imediato o espanto e desconforto dos outros à mesa. Aquele homem era alguém poderoso. Quem sabe fosse um dos seres antigos dos quais o cainita havia lhe falado antes, e pelo seu discurso, ele realmente era. O Peregrino não consegue deixar de absorver aquela tensão, afinal, estava em território estranho, no entanto, ele tenta disfarçar.

A cada momento que se passava, ele começava a concluir que fora um erro ir até ali. Entretanto, não se abandona um barco furado. Você levanta a cabeça e tenta remendar. O Lord Victor trazia mais uma peça para o tabuleiro, e uma que dificilmente seria usada, mas o efeito que esta causava às outras peças talvez poderia ser aproveitado.

Quando o novo ser se prostra à mesa, Fox se levanta em sinal de respeito, mas faz parecer mais uma mímica a seus outros companheiros de mesa, exceto a reverência. Prestando atenção ao diálogo, ele tem a sensação de que o seu jeito amável era só uma fachada. Algo por trás do qual esconder sua verdadeira essência. Muitos vampiros usavam esse artifício, e era normal que ele desconfiasse que também fosse o caso. De todo modo, o Gangrel permanece estável, até que a conversa chegue até ele. Ao final da constatação e do questionamento de Sinome, ele responde:

- Estou procurando por um homem chamado Baroc. - corta Fox - Fui convidado a entrar e aceitei, na esperança de que conseguisse algo mais que ajudasse em minha busca, mas ainda não foi o caso. Não quero ser rude, mas ainda não sei formalmente a quem me dirijo. Não gostaria de tratar errado algúem em seu próprio domínio.
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Mensagem por Fuuma Monou Seg Abr 24, 2017 10:26 am

Desculpem-me a demora... Hoje eu devo estar regularizando a narrativa.
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O Ruir do Velho Mundo - Os Filhos de Badb - Página 2 Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - Os Filhos de Badb

Mensagem por Fuuma Monou Seg Abr 24, 2017 11:29 am

Baruch King:


Rolagem de Dados - Baruch:



Baruch escreveu:- É um poder que muitos buscam, não é mesmo? Seria um grande favor se me dissesse como conseguiu tal poder... Considerando minha ocupação, essa é uma habilidade muito apreciada.

- Força e inteligência. Com essas duas características o mundo se curvará perante você. - Estas palavras foram proferidas por Arthur enquanto este saia da sala. Prestando atenção na face do Arcebispo, Baruch vê claramente o "fogo" nos olhos do cainita, juntamente com uma expressão de fúria e e algo mais sádico, talvez, que se formava em seu rosto. Durante sua retirada, Arthur praticamente não ouve as últimas palavras de Baruch. É claramente perceptível que a mente e corpo do Arcebispo está completamente voltada para o ataque que ele acabara de anunciar.

Pelos mapas vistos por Baruch, este sabe que não mais de duas ou, no máximo, três horas separam Glasgow de Edimburgo. Consequentemente, alguns bandos ali presentes poderiam chegar no alvo naquela mesma noite. Contudo, apesar da animação demonstrada pelos presentes às palavras de Arthur, todos se mantém no salão e, aparentemente, nenhum dos bandos no cemitério de Glasgow saíram dos domínios do Arcebispo. Pelo menos é o que a falta de movimentação indica.

Baruch escreveu:- Mas é claro, Bispo. Caso não nos encontremos ainda esta noite, amanhã irei ao seu encontro para que possamos falar sobre isso. É intrigante a dificuldade de se encontrar lâminas de boa qualidade no Novo Mundo... Parece que nossos Irmãos da Espada de Caim esqueceram de suas origens... Eu pretendia ter contato com alguns dos bandos nesta noite. Mas ainda não comecei minha pequena 'pesquisa'. Seria de grande ajuda, se você apresentasse-me a estes dois bandos.

Anderson, ao seu lado, aparenta ser um homem de aproximadamente 25 anos, com cabelos longos e pretos, e olhos verdes muito profundos, como se estivessem sempre a ler a mente dos demais. Ele usa uma túnica de cor roxa que cobre todo o seu corpo, o que parece ser sua única vestimenta. Ao ouvir as palavras de Baruch ele responde:

- Claro... Hoje irei apresentá-lo aos dois, mas amanhã podes vir falar comigo que veremos algo sobre sua espada. Embora a minha tenha sido forjada na Dinamarca... - Ele da alguns passos até ficar à frente de Baruch, entre o Lasombra e a entrada, e faz um movimento convidando Baruch a segui-lo. - Respondendo a sua pergunta. - Começa ele enquanto os dois andam pelo túnel principal dos domínios de Arthur. - Os dois dias em que estais aqui me foram o suficiente para perceber pelo menos o básico sobre sua personalidade... você é algum frio, calculista e que não teria receio nenhum de deixar à morte todos os que aqui estão para poder realizar seu objetivo... - Neste momento, por uma fração de segundo, Anderson deixa transparecer uma certa curiosidade em seu olhar, mas é tempo o suficiente para o Anjo perceber esta mudança sutil. - Embora isso não seja muito diferente de todos os outros que estão ao nosso lado. - Com estas palavras ele sorri. O som que sai de sua garganta é completamente metálico, lembrando uma chapas de aço sendo esfregada por uma lixa. - Contudo, há algo a mais que me fez gostar de ti... ainda não consegui dizer realmente do que se trata. - O caminhar dos dois segue por alguns minutos. Este corredor da acesso aos demais salões, muitos deles abertos e com os presentes festejando a notícia de que finalmente estavam livres para seguir ao ponto final do ataque. - Pronto. Aqui você encontrará um dos bandos... Acredito que vais gostar deles, então retornarei daqui a 20 ou trinta minutos para saber como anda tudo entre vocês. - Anderson diz enquanto para à frente de uma porta.
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O Ruir do Velho Mundo - Os Filhos de Badb - Página 2 Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - Os Filhos de Badb

Mensagem por Fuuma Monou Ter Abr 25, 2017 1:27 pm

Makus F. Hunt:


Ao perceber que o estranho que entrou no galpão é na verdade Njord, que acabara de retornar após deixar Kate na cidade, Markus volta sua mente à realização do ritual de apresentação, e as brumas que entram no hangar criam o ambiente perfeito para a realização do deste. Durante os próximos trinta minutos o Tremere foca-se em relembrar a ordem de cada frase, o ritmo em que o som formado em sua garganta deve ser mantido enquanto este sai por sua boca. Durante esse tempo, as palavras simplesmente fluem com calma para o ambiente e são capturadas pela névoa que envolve o Feiticeiro.

Markus escreveu:- Sou Markus Hunt, Aspirante a Astor da Casa Tremere de Las Vegas, Ancilla de Oitava Geração. Estou me apresentando em Edimburgo para pedir auxilio para vocês, Merle Bristol, Donald Carter & Caroline para encontrar Antony Hotgan. Neste exato momento estou me dirigindo a residência de Bristol para angariar o máximo de informações sobre o assunto. Estejam bem Membros do Clã.

Embora Markus já tenha realizado este ritual dezenas ou mesmo centena de vezes, o uso de magia é sempre algo que prende o ser de corpo e alma, de forma que este não viu quando o serviçal de Bristol volta-se para o lado o posto, abre a porta do galpão, entra no carro e o coloca para dentro do hangar, fechando novamente a única entrada do lugar. Quando Njord sai do carro e volta a caminhar em direção ao jato, o ritual de apresentação já havia sido iniciado a, aproximadamente, dez minutos. Ao ver o movimento da boca de Markus, Njord, que já vira aquele tipo de situação outras vezes com Bristol, simplesmente afasta-se, indo para o carro novamente.

Com o final do ritual, Markus vê um Land Rover estacionada a alguns metros do jato e Njord em seu interior lendo algo. O Tremere segue para cumprimentar o homem, que, ao avistá-lo, saiu prontamente do carro e os dois se cumprimentam.

Imagem - Carro:


Markus escreveu:- Da próxima vez apresente-se. Esta cidade não está tão tranquila como parece. Você poderia ter levado um tiro, onde está Kate ? Sabe para onde ela foi ? Alias, preciso de um grande favor seu, quero chegar até Bistrol mas sejamos o mais discreto possivel. Sem o principe na cidade, quem está no comando ? Ainda temos um Senescal ou um Xerife no comando ?

- Desculpe-me senhor Hunt, mas não quis atrapalhá-lo. Acreditei que ainda estivesse dormindo, por isso não me atrevi a aproximar-me. Além disso, quando resolvi aproximar-me, o senhor estava concentrado em algo, então preferi ficar quieto aqui dentro mesmo. - Ele responde enquanto Markus olha a sua Colt. - Sobre sua assistente, eu a deixei no centro da cidade... mas como estava difícil dirigir pelas ruas, ela acabou saindo do carro que eu estava dirigindo, mas não me disse para onde estava indo. - Quando ele se preparava para responder à última pergunta, dava para ver nitidamente que este está se sentindo desconfortável com algo. Ele engole a saliva em sua boca fazendo um movimento brusco em sua garganta. - Bem, sobre a cidade... acredito que a resposta do senhor Bristol será bem melhor que a minha... mas o que sei é que há um Xerife, Roden, e um Senescal, o senhor Robert Hotgan. - Com isso ele se mantém calado por um tempo.

- Posso colocar suas malas no carro?

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Mensagem por Beaumont Ter Abr 25, 2017 4:24 pm

Markus se senta no banco do carona do carro e coloca o cinto de segurança, algo lhe diz que pela fisionomia de Njord, aquela cidade não está segura. Markus então esperava o motorista guia-lo até o loca onde Bistrol estaria. 

"Primeiramente eu irei até a Capela Tremere, espero que Lady Caroline e o Sr. Carter atendam ao chamado, quanto mais dos nossos organizados mais chances teremos de resolver essa questão. Depois eu tentarei contato com Roden, o Xerife pode realmente estar ciente de algo que eu ainda não saiba apesar que eu não detenho 100% de confiança nele depois das conversas sobre ele estar unido aos anarquistas, esta cidade já tem a ameaça sabá para ficar se preocupando com neofitos rebeldes..."

O vampiro então esperava no carro para que Njord o conduzisse até Bistrol. E ressaltava: 

Markus : - Vamos Njord. Preciso reunir o clã tremere o quanto antes, cada minuto perdido pode ser uma chance a menos de reaver o príncipe e a estabilidade da seita em Edimburgo ! Vamos depressa mas ainda assim seguiremos discretamente, procure não chamar a atenção pela cidade. 

Markus dizia sério como se precisasse que o carniçal fosse depressa.
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Mensagem por Fuuma Monou Ter Abr 25, 2017 7:19 pm

Alexia Grimaldi:

Enquanto Alexia fala e aproxima-se de Armand, a face deste torna-se completamente vazia, fria, seu olhar está completamente gelado. Ele cruza as mãos em cima da mesa e fica a olhar para a garota. - Minha interação com sua mãe, como você diz, é somente profissional. Eu dou o que ela quer quando ela me da o que quero. E dessa forma nós temos nos dado bem.

Ele volta a encostar-se na cadeira. Sua face, continua igual. - Eu não preciso ser um cavalheiro, e você pode me odiar o quanto quiser. Eu sou o dono desta cidade, e, como tal, muitas pessoas me odeiam... você seria só mais uma. Contudo, da mesma forma que me odeiam, precisam de mim... desde donas de casa temendo perder suas casas até os políticos e empresários mais ricos que querem muito mais dinheiro. Tudo tem seu preço, eu não sou uma exceção. Contudo, se eu fosse você, eu me acalmaria antes de voltar a falar comigo... - O braço de Armand vai para baixo da mesa e retorna com uma garrafa de vidro que é colocada sob a mesa.

- Meu preço será bastante razoável para você... quando Mirella vier até mim, o resto será pago. O que você precisa é encher essa garrafa com seu sangue. - É uma garrafa comum de vidro, a boca foi cortada para deixar uma abertura maior. Olhando de frente, aquilo lembrava muito um jarro de flores.

OBS: Para encher a garrafa você precisará despejar 3 pontos de sangue.
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Mensagem por Abigail Qua Abr 26, 2017 12:43 pm

Atordoado eu não percebia o trapo em que eu me encontrava e nem que estava prestes a perder a foto daquela mulher.
- Sou a Sargento Franklin. Fui encarregada pelo Senhor Marcílius de levar-te ao cômodos particulares dele para que possas tomar um banho e trocar de roupas. Logo após eu te levarei a residência de Roden, e isto foi um pedido do próprio. Contudo, o senhor Marcílius disse que, se quisesses, poderias ficar livre para andar pela cidade, e ele se resolveria com Roden. Podemos seguir?
Só então eu olhava para mim e via a situação lamentável em que me encontrava.
- Sim, é melhor mesmo trocar de roupas... “- E tirar esse cheiro de sangue do corpo.” – Mas diga a Marcílius que não precisa se desgastar com Roden. Eu irei pessoalmente vê-lo. “- Nem a pau que vou permitir que Marcílius aumente essa história!”
- Ah propósito, sargento Franklim... dizia olhando para o braço dela como se fosse um pedaço de frango assado. - A senhora me permite? Ela certamente entenderia que eu queria me alimentar. Minhas reservas ainda estavam baixas, procurar comida era um de meus objetivos naquela noite.
Acompanho a mulher até os aposentos. No caminho, tento encontrar as coisas de Marie.
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Mensagem por Fuuma Monou Qui Abr 27, 2017 5:32 pm

Arnald Bradley:

Arnald começa a preocupar-se com o que estava sendo dito pelo homem na cela ao lado. Em um primeiro momento as palavras dele saiam de forma incoerente, mas algo chama bastante a atenção do Ventrue, a menção ao fato de algo, além de sua briga com o Xerife, ter o levado a estar preso naquele lugar. O que estava acontecendo consigo é um completo mistério para Bradley, contudo o maluco na sala ao lado poderia ser a pessoa a sanar algumas de suas dúvidas. Dessa forma, ele continua a conversa como se estivesse realmente fazendo as vontades do cara enquanto obtém informações, que o preocupam cada vez mais.

Arnald escreveu: - Certo, vamos conversar então, vou tentar te ajudar. Talvez eu esteja realmente tendo sonhos com alguma coisa, mas isso não importa. Quando você começou a ver "ela"? E o que é "ela" afinal?

- Cara, eu estava andando na rua, procurando uns pescoços gostosos... se é que você me entende. - Estas palavras eram ditas de forma levemente pausada, e cada pausa combina com o som da cabeça do homem batendo na parede. - De repente um carro preto parou do meu lado. Eu só consegui ver os olhos amarelos do cara e um anel estranho que enrolava-se em seu dedo.. parecendo uma serpente. Ele falou alguma coisa, que não me lembro, e apaguei. Quando voltei a acordar estava em uma sala, sozinho, com uma caixa de vidro contendo uma espécie de pedra. Andei um pouco pelo lugar.. como não havia nada para fazer lá dentro, e depois de muitas horas gritando e esmurrando a parede, resolvi pegar a caixa com a pedra para bater na parede.... Você sabe, para ver se algo acontecia. - O homem da uma pausa de alguns segundos. - E acho que isso me lascou... Peguei a pedra, e vi que não era uma pedra... mas sim algo entalhado com diversos desenhos, parecia mais um medalhão. Senti uma dor de cabeça forte, sede, dor... tudo de uma vez só. Perdi completamente o controle. Depois eu estava em uma clareira. Fogueiras acesas, vozes cantando... uma coisa louca. E, de repente, ela apareceu... uma sombra que tornou-se um homem e andou em minha direção. - A voz do homem vai ficando mais alta a cada palavra dita. - Você já viu ela.. eles não teriam pego você e te coloca aqui se não tivesse visto... a mulher que estava ai também via. Retiraram ela quando ela começou a arrancar pedaços do próprio corpo....

Após escutar estas palavras, Bradley continua a conversar com o homem.

Arnald escreveu:- Certo, certo. Entendo. E essa moça que estava aqui antes de mim, o que houve com ela? E por que Roden o botou aqui amigo?

- Roden? Por que o Xerife teria feito algo comigo? Ele vem protegendo nossa capital junto com o Príncipe a centenas de anos... você está louco? A criatura está tendo um efeito diferente em você ou foi alguma droga que você usou?
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Mensagem por Fuuma Monou Qui Abr 27, 2017 10:06 pm

Jonah Fox:


Jonah escreveu:- Estou procurando por um homem chamado Baroc. - corta Fox - Fui convidado a entrar e aceitei, na esperança de que conseguisse algo mais que ajudasse em minha busca, mas ainda não foi o caso. Não quero ser rude, mas ainda não sei formalmente a quem me dirijo. Não gostaria de tratar errado algúem em seu próprio domínio.


- Como eles disseram, meu nome é Victor. Eu sou um dos donos deste lugar. Não precisas se curvar, essas crianças o fazem por algum motivo que nunca entendi... e por muito tempo pedi que não o fizessem até o momento que cansei de falar. - Os olhos de Victor estão completamente fixos em Fox. - Por favor, sentem-se. Me é incomodo conversar com vocês assim. - Ele pega uma poltrona na mesa vizinha e senta-se de frente para Fox, ao lado de Simone.

- A algumas semanas atrás eu ouvi esse nome dentro de meu salão... mas não lembro muito bem do porque... Simone, o que foi dito? - Ele vira-se para a mulher, seu olhos continuam demonstrando uma espécie de simpatia.

Ao ouvir seu nome sendo pronunciado por Victor, Simone tem uma leve contração muscular, como em um calafrio. - Sim senhor. Nós mesmo estávamos falando sobre este homem... ou criatura... Ele estava com um bando de seres que invadiu nosso território a algumas semanas atrás. Conseguimos destruir a maioria, mas ele fugiu. Contudo, antes de sumir ele fez algo com alguns de nossos colegas, e estes não foram mais vistos. - Ela olha para os demais na mesa e cala-se.

- Agora lembrei da história. Enviei alguns de meus homens para procurar esse Baroc... Algo mais a ser dito? - Pergunta Victor. - Não? - Ele volta a olhar para Fox. - Pois bem senhor Fox. Aqui tens algo para recomeçar sua busca? - Ele move seu corpo um pouco para frente, retirando as costas da poltrona. - Para falar a verdade.. conhecimento é poder, e esse é um poder que sempre esteve ao meu lado. Eu posso lhe contar o término dessa história, mas preciso de um favor seu...
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Mensagem por Fuuma Monou Sex Abr 28, 2017 1:11 pm

Markus F. Hunt:


A bagagem de Markus é colocada no porta-malas do carro por Njord e ambos seguem em direção a Bristol na capela. Antes de saírem do hangar, o piloto responde ao comentário de Markus:

- A cidade está meio caótica, então farei um caminho por fora do centro que, normalmente, seria bem mais longo. - Com isso dito ele da partida, retira o carro do hangar, fecha a porta e os dois seguem o caminho. Em poucos minutos o Tremere se vê fora da área do aeroporto e o som das aeronaves pousando e levantando voo nada mais é que um barulho distante. Como Njord comentou, Markus vê poucas casas durante o percurso, embora não faltem áreas de vegetação mais aberta, com grama baixa e poucas árvores, claramente clubes de golfe. Após 20 minutos, a resposta de Bristol ao ritual de apresentação é recebida.

- Eu o saúdo, caro senhor Hunt. Nossa capela está de braços abertos para receber tão honroso irmão. Que sua estadia seja proveitosa e que possamos nos encontrar ainda esta noite.

Durante os próximos trinta minutos, Markus observa o cenário. Várias árvores e pequenos clubes preenchem o caminho. Em determinado momento, ele percebe que a quantidade de casas aumenta e, da mesma forma, a quantidade de pessoas na rua. Enquanto no automóvel, o Tremere chega a observar uma ou outra casa completamente destruída, com algumas pessoas ajudando os bombeiros a afastar entulhos. Entre cinquenta minutos a uma hora Njord finalmente começa a diminuir a velocidade. Ele sai da grande rua Ravelston Dykens e entra em uma pequena extensão de terra que segue por dentro de um aglomerado de grandes carvalhos até uma casa de dois andares completamente circundada por árvores com mais de 5 metros de altura.

Imagem - 'Capela':


- Chegamos. - Diz o motorista enquanto estaciona o carro na frente da propriedade. Um pouco à frente do carro de Njord há um outro também estacionado, um V90 azul metálico. Na porta da frente está o anfitrião de Markus, Bristol em pessoa.
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Mensagem por Fuuma Monou Sex Abr 28, 2017 11:44 pm

Rian:


Rian escreveu:- Sim, é melhor mesmo trocar de roupas... “- E tirar esse cheiro de sangue do corpo.” – Mas diga a Marcílius que não precisa se desgastar com Roden. Eu irei pessoalmente vê-lo.

- Enquanto você estiver tomando banho eu envio uma mensagem para ele. - Diz a mulher já andando em direção a porta e entrando no corredor que leva aos demais cômodos do primeiro andar. Em seus gestos é fácil ver que ela não quer perder tempo.

Rian escreveu:- Ah propósito, sargento Franklim... dizia olhando para o braço dela como se fosse um pedaço de frango assado. - A senhora me permite?

Ao ouvir as palavras de Rian, Franklin leva a mão direita à arma que está guardada em um cinco, como o entregue por Marcílius na noite anterior ao Gangrel. - Aproxime-se de mim com esses olhos famintos e não tenha dúvida de que irei estourar os seus miolos. Você pode ser o que quiser, mas, vendo os seus ferimentos, tenho certeza de que balas podem te fazer sangrar. - Estas foram as únicas palavras proferidas pela mulher antes de virar de costas e sair de vez do aposento. - Então, podemos ir ou não?

Não há muita coisa para ver no andar superior. Além do escritório do Ator, somente o quarto deste tem espaço para guardar algo. Este quarto é como uma suíte, com o banheiro dentro. E é exatamente o lugar para onde a Sargento leva Rian. Com uma olhada rápida, o Gangrel não consegue encontrar a mochila de Marie. Franklin indica o lugar em que Rian deve tomar banho, enquanto abre as portas do guarda-roupa de Marcílio e começa a procurar roupas para o Gangrel.

Assim que termina seu banho, uma camisa social vermelho-sangue, outra calça de linho, sapatos, meias e um paletó esperam por Rian em cima da cama. Três minutos depois de desligar o chuveiro Franklin bate na porta.

- Estamos atrasados, você já está pronto?


Última edição por Fuuma Monou em Seg maio 01, 2017 1:19 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sáb Abr 29, 2017 9:30 pm

OFF: Primeiramente, me desculpe pela demora, mas essas últimas semanas foram corridas demais. Tive alguns problemas com matéria no curso e alguns simulados... Acabou rolando uma sucessão de merda que me impediu de postar antes.

- Força e inteligência. Com essas duas características o mundo se curvará perante você.

-- Agradeço-lhe o conselho, Bispo. Será bastante útil. - Baruch sorri, avaliando o fogo no olhar do Vampiro. Em seu próprio olhar também havia algo, ou melhor, um 'sentimento'. Esse, porém, teria sua origem mais dificilmente identificada. Havia ímpeto no olhar do Anjo Caído.


- Claro... Hoje irei apresentá-lo aos dois, mas amanhã podes vir falar comigo que veremos algo sobre sua espada. Embora a minha tenha sido forjada na Dinamarca...

-- Pois bem, o acompanharei então. - Dizia o guardião, seguindo os passos do Bispo -- A lâmina que costuma viajar comigo, embora não seja tradicional de algum local específico, fora forjada na Inglaterra. Foi um presente, de um "Anjo"... Passei um longo tempo no Novo Mundo e, bem, é perturbadora a dificuldade de se achar bons artesãos por lá.

Enquanto andavam, Baruch mantinha-se atento ao que o Bispo dizia, e mantinha seu gravador ainda ligado.

- Os dois dias em que estais aqui me foram o suficiente para perceber pelo menos o básico sobre sua personalidade... você é algum frio, calculista e que não teria receio nenhum de deixar à morte todos os que aqui estão para poder realizar seu objetivo... Embora isso não seja muito diferente de todos os outros que estão ao nosso lado.

"Isso pode ser divertido..."

-- Se me permite, discordo disso... Eu o faria, é claro, mas não acredito que qualquer um de nós faria o mesmo. Evidentemente, os mais antigos aqui presentes dificilmente pensariam mais do que uma vez antes de matar qualquer um neste complexo, se isso fosse lhes fazer alcançar seus objetivos. Mas duvido que todos pensem assim. Há muitos antigos aqui, mas também há muitas crianças da noite recém-nascidas... - Havia sinceridade nas palavras do Inquisidor.
Ele não estava mentindo naquele momento, Baruch realmente acreditava no que dizia.
-- E eu já tive de transformar em cinzas um número suficiente de crianças da noite para perceber que muitos, até mesmo entre as fileiras da Espada de Caim, mantém costumes de quando caminhavam durante o dia.

- Contudo, há algo a mais que me fez gostar de ti... ainda não consegui dizer realmente do que se trata.

-- Talvez seja porque pensemos de maneira semelhante, caro Anderson? - Baruch olhava para o vampiro com um ar de curiosidade. Hora de tentar mais uma armadilha -- Você mostra saber bastante sobre mim... Por que não me fala mais sobre você? Posso supor algumas coisas, mas é sempre interessante ter "fontes seguras"... Pelo som de sua risada, vejo que não deve ter o costume de usar este gesto. Pela lâmina que carrega, suponho que seja um verdadeiro combatente, um homem endurecido pelo campo de batalha e moldado pelo nosso mundo... Há poucos verdadeiramente assim na Espada de Caim.


- Pronto. Aqui você encontrará um dos bandos... Acredito que vais gostar deles, então retornarei daqui a 20 ou trinta minutos para saber como anda tudo entre vocês.

-- Pois bem, encontraremo-nos em breve. - Com um aceno de cabeça, Baruch despede-se do Bispo e aproxima-se do bando. -- Noite animada, não?
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Mensagem por Fox Dom Abr 30, 2017 10:33 am

Fox atende o pedido do, agora conhecido, Victor e senta-se novamente à mesa. Ele observa o novo membro juntar-se ao diálogo, mas o que mais lhe interessa é a reação dos outros. De certa forma, o constrangimento ou o incômodo que emanava deles dava uma certa satisfação ao Gangrel, no entanto ainda havia a sensação ruim de estar ali, mexendo com um poder além de seu próprio.

- A algumas semanas atrás eu ouvi esse nome dentro de meu salão... mas não lembro muito bem do porque... Simone, o que foi dito?

- Sim senhor. Nós mesmo estávamos falando sobre este homem... ou criatura... Ele estava com um bando de seres que invadiu nosso território a algumas semanas atrás. Conseguimos destruir a maioria, mas ele fugiu. Contudo, antes de sumir ele fez algo com alguns de nossos colegas, e estes não foram mais vistos.

Os olhos serenos de Jonah erguem-se levemente ao ouvir as palavras da vampira. Um acontecimento assim numa cidade pequena era algo de conhecimento geral, e não uma coisa que precisasse ser lembrada. Suas suspeitas de Simone já eram claras, mas Toni e Tomas também guardavam esse segredo do Peregrino. De fato, os três cainitas só queriam sondá-lo a fim de descobrir algo da sua presa. Fox se sente bem por não ter revelado nada importante. Embora tenha sido enganado de certa forma, fora um erro calculado.

Sua percepção capta o embaraço de Simone ao ser compelida a revelar a informação. Naquele momento, Fox não tinha como saber se havia algum poder sobrenatural agia sobre ela ou se a própria influência de Victor o fazia, mas o importante é que algo ele já tinha.

"Por essa eu não esperava." - pensa Fox, enquanto sente uma imensa vontade de rir do quão imprevisivelmente as coisas se resolveram.

- Agora lembrei da história. Enviei alguns de meus homens para procurar esse Baroc... Algo mais a ser dito? Não? Para falar a verdade.. conhecimento é poder, e esse é um poder que sempre esteve ao meu lado. Eu posso lhe contar o término dessa história, mas preciso de um favor seu...

- Nada mais justo. Você demonstrou confiança e respeito. Ouvirei a sua proposta.
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Mensagem por Undead King Dom Abr 30, 2017 5:38 pm

Maluco escreveu: - Cara, eu estava andando na rua, procurando uns pescoços gostosos... se é que você me entende.
Eu já podia dizer que meu vizinho de cela era um vampiro. Talvez esse lugar fosse uma prisão de vampiros? Continuava ouvindo ele enquanto fazia minhas conclusões.
Maluco escreveu: De repente um carro preto parou do meu lado. Eu só consegui ver os olhos amarelos do cara e um anel estranho que enrolava-se em seu dedo.. parecendo umaserpente. Ele falou alguma coisa, que não me lembro, e apaguei. Quando voltei a acordar estava em uma sala, sozinho, com uma caixa de vidro contendo uma espécie de pedra. Andei um pouco pelo lugar.. como não havia nada para fazer ládentro, e depois de muitas horas gritando e esmurrando a parede, resolvi pegar a caixa com a pedra para bater na parede.... Você sabe, para ver se algo acontecia.- O homem da uma pausa de alguns segundos.- E acho que isso me lascou... Peguei a pedra, e vi que não era uma pedra... mas sim algo entalhado comdiversos desenhos, parecia mais um medalhão. Senti uma dor de cabeça forte, sede, dor... tudo de uma vez só. Perdi completamente o controle. Depois eu estava em uma clareira. Fogueiras acesas, vozes cantando... uma coisa louca. E, de repente, ela apareceu... uma sombra que tornou-se um homem e andou em minha direção.- A voz do homem vai ficando mais alta a cada palavra dita.- Você já viu ela.. eles não teriam pego você e te coloca aqui se não tivesse visto... a mulher que estava ai também via. Retiraram ela quando ela começou a arrancar pedaços do próprio corpo...
Um carro preto. Seria a limusine de Roden? Só de ele me falar sobre o anel, já me fazia ter quase certeza total de que fosse. O relato me lembrava do que eu vi a algumas noites atrás, inclusive essa noite me parecia mais longe do que realmente era. O homem com a tatuagem anarquista no braço entrando na limusine, com aquela mão chamando ele para dentro, e essa mão tinha o anel em forma de serpente, enrolado no dedo, igual ao do Roden. Mas diferente desse meu vizinho de cela, aquele anarquista não foi trancafiado...
Ele contava que ao pegar naquela pedra, ou medalhão, ele começou a ter as visões, diferente de mim. Mas o pesadelo que eu tinha era exatamente igual ao que ele descrevia. Era assustador, exatamente porque ele estava nesse estado de maluco por causa desses pesadelos. E segundo o que ele descrevia, a situação podia ficar muito pior. A mulher arrancava pedaços do próprio corpo! Eu precisava resolver isso rápido, não podia chegar a esse ponto! Me mantendo, ou melhor, tentando parecer calmo, fazia mais uma pergunta, cuja a resposta estranhei.
Maluco escreveu: Roden? Por que o Xerife teria feito algo comigo? Ele vem protegendo nossa capital junto com o Príncipe a centenas de anos... você está louco? A criatura estátendo um efeito diferente em você ou foi alguma droga que você usou?
Como assim ele não sabia que foi o Xerife que nos botou aqui?! Pelo que ele falou, ele vivia nessa cidade, e tinha contato com ele, como não percebeu...   - O anel... - As palavras saíram da minha boca quase que em reflexo as indagações dele. Passaram-se alguns segundos até que eu tivesse percebido que havia pronunciado as palavras, então continuei - Roden usa um anel em formato de serpente no dedo, que parece que se enrola, igual você descreveu. Acho que não é todo mundo que tem esse tipo de anel, não é? - Dava uma risada sarcástica, era algo tão óbvio...  Enquanto isso ele continuava com a mesma batida na parede, irritante, sem cessar. Várias dúvidas ainda pairavam sobre mim, mas pelo menos tinha alguma informação. Sabia que aquela moça, que até o atentado que aconteceu na cidade tinham relação com esse medalhão que ele me falou. E que Roden poupava os anarquistas e levava vampiros para deixá-los nesse estado de loucura depois de tocarem nele. Isso me soava como se ele estivesse fazendo algum tipo de experimento, e que eu era uma maldita coincidência, uma coincidência maravilhosa para ele. Ele me trocou de lugar por que agora eu tinha entrado para a lista dos experimentos. O cara que o ofendeu de várias formas possíveis estava na lista de experimentos, sem ele fazer nada.  O filho da puta devia ter rido que nem um desgraçado de tanta felicidade quando descobriu isso. A sede me deixava estressado, bati na parede de raiva para descontar. Eu REALMENTE não devia ter bebido daquela vagabunda. Me enfurnei em mais merda do que eu poderia saber quando o fiz. - Me jogaram aqui quando souberam que eu estava sonhando com essa criatura sombria. O que eu acho estranho, é que eu comecei a sonhar com ela depois que bebi de uma mulher que controlava sombras. Aí Roden enfiou uma estaca improvisada em mim e fiquei 3 dias preso, sem fazer nada a não ser ver essa maldita criatura se aproximar de mim a cada noite... -   Por alguns momentos eu fiquei pensando no discurso daquele cara, e tive uma desconfiança, que é claro, talvez fosse coisa da minha cabeça. Mas preferi prevenir. Lancei a isca   - Você falou que a moça que estava aqui antes de mim arrancou pedaços da carne dela, como você sabe que ela estava fazendo isso? -   Falei com inocência na voz, de forma que parecesse apenas uma dúvida comum, e não uma acusação ou questionamento. Prestava atenção na resposta tentando sentir algum sinal de mentira, ou coisa parecida. Seu tom de voz, como elaborava a resposta.
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O Ruir do Velho Mundo - Os Filhos de Badb - Página 2 Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - Os Filhos de Badb

Mensagem por Abigail Qui maio 04, 2017 10:59 pm

- Aproxime-se de mim com esses olhos famintos e não tenha dúvida de que irei estourar os seus miolos. Você pode ser o que quiser, mas, vendo os seus ferimentos, tenho certeza de que balas podem te fazer sangrar
“- Bom, pelo visto vou ter que deixar pra comer outra hora, afinal machucar um subordinado de Marcílius seria apenas um problema a mais. Além disso, por que será essa pressa toda?!”
- Relaxa, foi só uma pergunta inocente, sargento Franklim. Eu não sou tão perigoso assim. Não farei nada sem o seu consentimento. Por que estás com tanta pressa? Posso saber? O que está acontecendo?
Assim que chego ao quarto vejo que as coisas de Marie não estão ali. “- Bom, vou cuidar de guardar a foto desta mulher. Se Marcílius quiser ver esse rostinho lindo outra vez terá que tomar o cuidado de devolver a mochila.” Segurava a foto em minhas mãos enquanto a guardava e a colocava dentro do banheiro em algum lugar que não estragasse enquanto eu tomasse o banho e me lavasse. Enquanto me lavava daquele sangue todo, a água caindo em meu machucado fazia a dor voltar à tona. Uma expressão de dor surgia em minha face. Por um instante eu fechava meus olhos e imaginava que estava tomando banho no dojô e que a pessoa do outro lado da porta era minha irmã. No entanto, minha doce ilusão era quebrada por Frnkllim me apressando.
- Estamos atrasados, você já está pronto?
- Tô indo, relaxa! Assim que saía, via uma roupa bonita me esperando. Secava meu corpo, me vestia e tratava de colocar a foto da mulher de Marcílius em um bolso interno da camisa ou da calça, que ficasse bem guardado. No paletó não, afinal o paletó, dependo do ambiente, poderia ser removido.
- Vamos, desembucha! Por que essa pressa toda? O que está acontecendo?
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