LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03: Spring Valley & Mojave Leste

“- Estamos já chegando ao deserto, isso significa que estamos próximos dos limites da cidade e ela não para de andar. Será que.... Será que eu fui notado?!” Se fosse vivo meu coração aceleraria. “- Uma garota com pinta de estudante, bonita e indefesa, caminhando a estas horas da madrugada, sozinha e aparentemente sem demonstrar nenhum medo?! Isto já está ficando suspeito. Foi assim... foi assim que eu fui capturado no circo. Já era tarde da noite e o maldito pipoqueiro estava sozinho. Um idoso em um lugar isolado e indefeso. Logo eu descobri que ele não era tão indefeso assim, mas já era tarde demais para mim...” Começo a olhar a garota com reservas.

Ela chegava a um muro, que diferente das outras casas, este era bem iluminado. “- Esqueceu a chave?...” Eu arregalava os meus olhos, concentrava minha audição e deixava que o ar entrasse mais fundo em meu nariz... (Sentidos Aguçados). Com os olhos eu memorizo o endereço e posteriormente minha atenção se volta para a mulher. Ainda com meus sentidos amplificados, eu era como um lobo que espreitava sua presa atrás de um arbusto esperando o momento certo para o bote. Uso meus olhos para tentar perceber as palpitações de sua artéria do pescoço e a contração e dilatação do seu tórax, sentir o seu odor e tentar escutar as batidas de seu coração bem como o som do ar entrando e saindo por suas narinas. Estava tarde da noite, havia apenas nós dois ali, não seria tão difícil assim. “ – Desta vez não serei pego de surpresa como fui no circo. Se você for uma vampirinha, minha cara, descobrirei agora....”

Em seguida, caso ela entre na residência, eu volto para a cidade até encontrar um telefone público. Quando encontrar, eu ligo para a telefonista fazendo dois pedidos:
1 – Tentar que ela me forneça o telefone do endereço da casa que a mulher entrou;
2 – Que ela complete a ligação para o Las Vegas Review Journal.

0030

Vitalidade:

Enquanto a mulher apalpava seu jeans, o vampiro tornava seus sentidos mais aguçados e prestava atenção nela. Rapidamente percebia que a garota possuia uma respiração um tanto desconpassada, seu coração batia forte em seu peito, sua testa suava um pouco, a jugular pulsava vigorosamente, de forma alguma um vampiro seria capaz de fingir esses sintomas tão contudentes de vida.

- Ah, que gênio eu sou. - ela então colocava a mão dentro de sua camisa por cima e retirava uma bolsinha dali, que provavelmente estava guardada em seus seios. Ela começava a respirar de forma mais compassada, após o susto inicial começar a se dissipar.

A garota então se agachava para apanhar seus livros, e continuava seguindo a calçada, até chegar no portão daquela casa, onde ela novamente levava os livros ao chão e começava a abrir a bolsinha, para retirar dali a chave de casa.

"- Que ótimo! Não estou seguindo um vampiro. Isso é uma excelente notícia! Ela é uma humana, então posso vinculá-la a mim através do sangue..." Um leve sorriso surgia em minha boca. "- Claira, minha irmã, em breve você terá uma nova irmã para lhe fazer companhia...Muito bem, agora que memorizei o endereço dela, sei onde encontrá-la. Também posso usar esse endereço para alguma forma de abordagem... Embora no hospital ainda seria muito mais fácil, droga!"

Fico quieto esperando ela entrar pelo portão, agora não me aproximando mais, esperando no mesmo lugar que eu estava antes, à distância agora, tomando o devido cuidado para não ser filmado por uma câmera de sua residência, afinal, não quero ter o dissabor de aparecer em uma gravação. Precisava ser discreto, não podia ir com muita sede ao pote como fiz com o pipoqueiro. Tinha aprendido a lição. Espero ela entrar e mantenho minha audição concentrada na moça, mesmo do outro lado do muro tentando escutar se alguém irá recebê-la, talvez um marido, pai ou mãe...

Feito isto eu caminho de volta em busca de telefone público. Eu poderia muito bem dar prosseguimento ao meu plano em relação ao jornal. Quanto à garota, encontraria o momento perfeito para a abordagem. Eu não era mais o mesmo vampiro afoito de minhas noites iniciais.

O odor de fezes vinha por entre as prateleiras, assim como o odor de sangue. Isso esta ficando suspeito. Analisando um pouco mais, percebo que tanto as fezes quanto o sangue vinham do mesmo ponto. O assaltante atirou em "alguém", e esse alguém esta tão "na merda" que literalmente "fez merda". O que é perfeitamente possível como uma "resposta" do corpo. Ou ainda esse baleado teve suas tripas perfuradas pela bala. Estas seriam as justificativas mais obvias, levando-se em conta "o contexto" (Assalto em andamento). Ainda assim, tem algumas coisas faltando... Continuo a valer-me de meus sentidos explorando tanto a visão quanto o olfato e observando o assalto. A arma não tem silenciador. Passei algum tempo encostado no muro ao lado desse lugar, se aquela arma tivesse sido disparada deveria ter ouvido alguma coisa. alem disso Também não estou sentindo nenhum resquício (Olfativo) do disparo. O que "sabendo" o que procurar, devia ser relativamente mais fácil encontrar. Merda... Penso cogitando a possibilidade. Será que: Ao invés de um latrocínio, isso é só um assalto e na verdade tem a porra de um Rato (Nosferatu) observando por dentro, enquanto eu mesmo obsevo aqui de fora? Um Nosferatu também explicaria o fedor, alem disso o cheio de sangue podia ser simplesmente indicio de uma alimentação recente. Droga, será que não me atentei para o tiro? Ou mesmo tem a porra de um habitante dos esgotos ali? Seria ter muito azar ... Depois da noite passada, já começar assim hoje... Puta que pariu. Parece que Deus existe e me odeia. Mesmo que um desses putos esteja ali, estou me valendo do sangue (Ofuscado) e não devo estar sendo visto. Provavelmente ele não teria ciência de mim, ainda que estivesse ali. De qualquer forma é melhor me preparar para o pior. Consciente desta possibilidade, depois de anotar a placa mentalmente. TPR 666 Começo a me afastar do lugar. Tanto para evitar a policia, (que uma hora viria). Quanto para talvez ... notar alguém me seguindo.        

Depois de andar um pouco, entro em uma viela qualquer. Provavelmente um pequeno beco que tenha saída e consequentemente uma "rota de fuga". Lá posicionado, deixo meus sentidos se expandirem. (Auspícios - On) e me concentro na visão da viela para a rua, tentando perceber se de fato alguma coisa me seguia. (Vejo alguma coisa me seguindo)?

Depois de um tempo sem que nada acontecesse, volto a sair da viela. Retornando a procurar um refugio. Embora no fundo ainda esteja "encucado" com a possibilidade de ser seguido. O que me deixa muito mais cuidadoso que o habitual. Dedicando uma atenção minuciosa ao meu entorno.

Caminhando mais um pouco chego a um daqueles condomínios de casas, coisa de gente mais cheia da grana. Pode ser um bom lugar pra olhar... Enquanto pondero, mal tendo chego ao lugar. Escuto sirenes... Essa é policial, essa é de uma ambulância. Distingo os sons. Tendo uma ambulância também. É bem possível que de fato tenha sido um latrocínio. (Até este momento, consegui identificar algum indicio de estar sendo seguido)? Claro que a ambulância pode ser pro caixa, ele podia ter tido uma complicação de saúde em virtude do assalto. Pressão, coração ou coisa assim. Ainda assim, é muito mais provável principalmente depois de ouvir essa ambulância que tenha sido um latrocínio mesmo. Devia ter deixado o tiro passar. De qualquer forma cuidado nunca é demais. (Perfeccionista)

Agora "menos preocupado", embora ainda atento e cuidadoso. Volto meu olhar para a entrada do condomínio, tentando perceber os pontos de acesso, câmeras, animais de guarda, cercas elétricas, porteiros, ponto de entrada mais desguarnecida e qualquer outra coisa que chame minha atenção. (Considerar Auspícios na rolagem).

0015

Vitalidade:

Fischer aguardava alguns segundos na porta de Teller, até que ele ouve a voz do seu amigo do outro, pedindo para que ele entrasse. Neste momento, o estrategista abre a porta e encontra o amigo em pé, de costas para a porta vestindo uma camisa, e uma mulher um tanto quanto atraente, com os cabelos completamente desarrumados, sentada no sofá vestindo a ultima bota. O sorriso entre os dois já dizia tudo que havia acontecido ali.

- Até a proxima semana Jax - A mulher após terminar de vestir sua boca, dava um beijo na boca do chefão e ia embora da sala rebolando, como se soubesse que Jax estaria olhando e estivesse fazendo um pequeno showzinho para ele.

O chefão esperava que a mulher saisse e fechasse a porta para então dar uma abraço apertado em Fischer. - Fischer, meu velho, quanto tempo não? Essa mulher ainda vai me matar, acredite. - Ele dizia com um sorriso brincalhão em seu rosto. - Como tem passado? Foi difícil encontrar este lugar?

0100

Vitalidade:

Rian prestava atenção nos barulhos vindos da casa, mas não ouvia nada, das duas uma, ou a garota morava sozinha naquela casa enorme, ou todos já estavam dormindo devido ao horario avançado.

Em seguida o vampiro dava meia volta e começava a caminhar sem rumo, em busca de um telefone publico, mas ele não encontrava nenhum nas ruas, até chegar bem proximo do hospital, para ser mais especifico, o telefone publico ficava na frente do hospital, quando o vampiro então colocava o telefone no ouvido, pelo canto do rosto, ele via uma limosine entrar nas dependencias do hospital. Aparentemente a segurança havia aumentado também desde a ultima vez que o vampiro esteve ali. Havia mais homens de ternos pretos fazendo o perimetro do predio.

Rian perguntava a telefonista o telefone que estava associado ao endereço que ele havia memorizado, porém a telefonista, muito gentil, o informava que sem maiores informações ela não poderia fornecesser tal informação, eram regras da empresa. A forma que a moça falava realmente passava uma tristeza em sua voz, como se ela quisesse ajudar, mas não podesse.

O vampiro então pede para que completar a ligação para o Review Jornal, que a moça faz de muito bom grado, muito feliz em ser util. O telefone tocava e tocava e tocava... Até cair na caixa postal.

Las Vegas Review Post, no momento estamos fechados, nosso horário de funcionamento é de 09h até as 21h, sentimos muito o inconveniente. Caso tenha uma noticia para nós, e que seja urgente, por favor ligar para nosso atendimento 24h, cujo numero é (XXX) YYYY - ZZZZ

O vampiro então olhava em seu relogio de pulso e percebia que já eram 1 hora da manhã.

0050

Vitalidade:

Rolagem de dados:

Marko se mantinha ofuscado enquanto caminhava para longe do posto e em um dado momento, ele se infiltrava em uma viela para verificar se estava sendo seguido, observando as ruas por onde havia caminhado, com o seu dom de sangue ativado, para tentar ver o invisivel, porém nada lhe surgia aos olhos, ele estava sendo paranoico a toa.

Após alguns minutos sem obter nenhum vislumbre de alguém o seguindo, o vampiro retorna seu caminho até chegar ao condominio de casas, onde ele fica muito satisfeito e intrigado com aquela visão.

O vampiro ficava ali, por um bom tempo analisando a segurança do condominio, logo de cara ele podia perceber que a unica entrada oficial era de fato pela portaria, um grande portão um pouco mais a frente, guarnecido por um porteiro e um par de cameras de seguranças. Ele poderia tentar pular o muro que não seria muito complicado, o lugar não possuia nenhuma cerca eletrica. As ruas do outro lado do muro eram bem iluminadas, no entanto. Aparentemente não havia nenhum animal de segurança que protegesse o perímetro do condominio.

O porteiro estava sentado em uma cadeira de plastico do lado de dentro, enquanto lia um livro grosso, que o vampiro pode identificar como sendo Macbeth, Não estava prestando muita atenção na rua.

Brian ao abrir a porta e notar do que se tratava ele fica um tanto encabulado e apenas abaixa a cabeça esperando a moça se retirar.
Fischer o abraça correspondendo ao cumprimento caloroso.

- Tenho ido bem, os meninos mandaram lembranças. Não foi difícil, com suas indicações cheguei rápido - Fazia uma pausa breve e retomava - Então, no que lhe posso ser útil hoje?

0015

Vitalidade:

Fisher e o seu amigo passavam os proximos 10 minutos conversando besteiras, o chamado " small talk" até que finalmente era ora de conversarem sobre o que realmente importava para os dois ali. - Então, vamos logo ao assunto. - Teller então abria a sua gaveta, e pegava um dvd portatil, daqueles que tem uma pequena tela e o espaço para colocar o CD e nada mais.

Ele então colocava um CD no aparelho e logo um video começava a se mostrar.

Video escreveu:Era a imagem de uma camera de seguranças de um armazem grande, com espaço suficiente para guardar pelo menos 10 caminhões de carga.

Um desses caminhões estava de costas para a camera, e com a porta de sua carga levantada, ele estava vazio naquele momento, o video então por si só acelerava, e o estrategista começava a ver um grupo de pessoas, funcionarios, devido ao uniforme que usavam, começarem a carregar o caminhão com caixas bege e sem identificação visivel. Quando o caminhão já estava quase cheio, o video volta a velocidade normal. Dois funcionarios sobem no caminhão carregando uma caixa maior que as outras, grande o suficiente para se caber uma pessoa de pé. A caixa estava rotulada como fragil e " este lado para cima".

Nesse momento, Teller pausa o video. - Eu preciso que você roube essa caixa para nós, meu caro Fischer. - Ele se referia a caixa grande do video. - Esse video foi gravado em New York, e a rota do caminhão o coloca em vegas amanhã a tarde. Nesse momento, você irá interceptar o caminhão e roubar a mercadoria. Consegue fazer isso? -

0120

Vitalidade:

Rian desistia de utilizar o orelhão que havia na frente do hospital e começava a caminhar de volta onde havia encontrado a mulher de antes. No caminho ele encontra uma parada de onibus que por sorte, havia colado na parte de trás, um mapa da cidade, com todas as linhas de onibus em cores diferentes e por onde passavam, bem como seus horarios.

Rian descobria que o unibus de numero 308 passava na frente da biblioteca da cidade, que não era muito longe dali, e a ultima ronda dele seria em 10 minutos, naquele ponto de onibus onde o vampiro se encontrava.

Fischer assiste atento ao vídeo - Entendo - Ele concorda então com o trabalho - Eu vou contatar os rapazes, me arruma o trajeto exato, vou tentar interceptar fora de Vegas pra não ter problemas com a polícia e nem com a ocultação da carga depois - Brian faz uma pausa e levanta as sobrancelhas como se lembrasse algo - Sei que não é interessante me falar o conteúdo da carga, mas eu preciso saber se ela é explosiva ou inflamável, por uma questão de precaução, no mais, assim que eu nós interceptarmos o caminhão já levo pra algum lugar que você designar, claro, espero que você me diga o local o quanto antes pra que eu possa bolar o plano com os rapazes. Ah, o valor é o de sempre? Como não deve ter uma escolta nessa carga fica os clássicos mil dólares por pessoa, uns 6 no total, mas com escolta o preço pode subir pra até 3 mil por cabeça, de acordo?


Com os últimos detalhes da negociação acertados, Fischer contatava seus homens. Um dos rapazes iria na garupa dele para ajudar a render os motoristas, os outros 4 estarão em um furgão azul com decalques de lavanderia. O furgão irá se posicionar a frente do caminhão e 3 dos rapazes (armados e com máscaras) renderiam o caminhão, na moto, Brian e o outro integrante garantiriam que se o motorista tentasse reagir os pneus seriam furados com disparos, nesse caso as caixas frágeis seriam retiradas e colocadas no furgão, porém se o caminhoneiro se render, será amarrado, vendado e levado no furgão para uma área isolada e deixado-o sem ferimentos enquanto o caminhão teria seu dispositivo de tracking removido ou desligado para que não seja monitorado, assim levarão para um segundo galpão com o resto da carga enquanto os caixotes da encomenda iriam para o furgão e levados direto para Teller onde ele designar (é uma medida de prevenção contra um segundo dispositivo de tracking).

Ainda observo o condomínio, sem me apressar. Entrada única, mas muros baixos. Duas câmeras e um porteiro. Continuo analisando superficialmente. Lá dentro esta bem iluminado o que contudo não é nenhum "impedimento" real. Vou checar mais de perto. Ainda sob a cobertura de meus dons (ofuscação) procuro um ponto do muro mais afastado da guarita e negligenciado. Este me parece bom. Mesmo com o porteiro desatento, não tinha porque imprimir minha imagem no vídeo. Aguardo um momento em que ninguém esteja passando na rua para rápida e furtivamente salto/escalo o murro, descendo do outro lado. (Se minha ofuscação tiver se desativado, vou ativa-la novamente). Agora no outro lado observo melhor as casas próximas à medida que vou andando e passando por elas. (Auspícios - On) Claro que um condomínio como esse tem seus inconvenientes. A policia chega rápido quando chamada pra esse tipo de lugar, alem disso, isso aqui pode já ser domínio de alguém. Mas... Ainda vale a pena dar uma olhada. Um lugar assim também me traria "alguma privacidade" e segurança. Ainda que seja desaconselhável deixar que os barris gritem. Continuo andando, o observando as casas a medida que vou indo. (Vou evitar me aproximar de qualquer casa que tenha cachorros. Para evitar alardear o animal e começar uma cacofonia de latidos). Nas residências procuro observar o sistema de segurança delas, quantos carros estão na garagem, quantas luzes estão acessas, se a muita movimentação ... e mesmo suas estruturas, vendo quais mais me agradam e despertam meu interesse.

Analisava o mapa da cidade no ponto de ônibus....
"- Bom, deixe-me ver. Estou aqui, neste ponto. A biblioteca... a biblioteca.... a bibli... fica aqui! Ótimo! Então se eu fizer esta rota eu chego lá em aproximadamente..."
Via que o ônibus que passava por lá chegaria em alguns instantes.
"- Bom, de qualquer modo isso não importa, afinal ela não está mais lá... É pura perca de tempo."

Giro minha visão em 360º, observando se há alguém nas redondezas (pessoas ou algum animal) enquanto foco meus sentidos nisso. (Auspícius - Visão).*
Sem dúvidas nenhuma, permaneço ainda mergulhado nos confins das sombras, distante dos olhares de curiosos (Ofuscação 2)


*OFF: As ruas ainda estão cheias ou não tem praticamente ninguém?

Ofuscado sobre um terraço qualquer, Gilbert aguarda. Com seus sentidos aguçados, ele atenta para uma esquina específica. Ele marcou um encontro nessa encruzilhada com David Hayter, o vampiro mais imprestável que ele já conheceu em toda a sua vida. Pela segunda vez, o destino decidiu que eles teriam que trabalhar juntos para se livrar da essência de um demônio que está grudada na alma de ambos. Longa história.

A questão é que agora ele tem um plano sólido que pode livrá-lo disso, mas pra isso ele tem de livrar David também. Parece que suas máculas são conectadas de alguma maneira.

0015

Vitalidade:

Teller balançava a cabeça positivamente, enquanto ouvia Fischer falar. - Não se preocupe, o conteudo não é inflamavel nem explosivo. Apenas fragil. - O homem falava seriamente, enquanto começava o processo de desligamento do DVD portatil. - A rota que o caminhão vai utilizar está aqui. - Ele então abria uma gaveta em sua escrivaninha e começava a procurar alguma coisa ali dentro, de relance, Fischer conseguia ver varios envelopes beges empilhados dentro da gaveta, e que o seu amigo procurava um especifico.

- Aqui está. - Ele finalmente escolhia um dos envelopes e o entregava lacrado para Fischer, na tampa do envelope estava escrito apenas " #30 " - Meus contatos conseguiram o cronograma do caminhão, esse documento contem horarios, paradas, previsão de chegada, essas coisas.

- Quanto ao pagamento, o caminhão não possui escolta, mas em virtude da importancia dessa missão, eu irei lhe pagar 2 mil por cabeça. Como um incentivo extra, de acordo? - Teller agora exibia um sorriso divertido em seu rosto, uma expressão que dizia que o homem sabia que a noticia do pagamento extra seria bem recebida.

Saida: New York dia 0 ás 08:30 Am.
Parada: Cleveland dia 0 ás 13:00 almoço no Regis Café até 14:00
Parada: Chicago dia 0 ás 19:00 jantar e pernoite
Saida: Chicago dia 1 ás 08:30 Am
Parada: Des Moine dia 1 ás 13:00 almoço no Victory Gas Station até as 14:00
Parada: Ogallada dia 1 ás 19:00 jantar e pernoite
Saida: Ogallada dia 2 ás 08:30 Am
Parada: New Castle dia 2 ás 13:00 almoço no Regional French Restaurant até as 14:00
Parada: St. George Hurricane dia 2 ás 19:00 jantar e pernoite
Saida: Sr. George Hurricane dia 3 ás 8:30 Am
Cruza Las Vegas inteira, provavelmente entrando na cidade as 9:30 e saindo as 11:00 .
Parada: Halloran Springs dia 3 ás 13:00 no Mihawk's Eye até 14:00
Parada: Hesperia dia 3 ás 19:00 jantar e pernoite
Saida: Hesperia dia 4 ás 08:30 Am
Chegada Los Angeles dia 4 ás 12:00 Pm

0100

Vitalidade:

Rolagem de dados:

Marko se afastava um pouco da entrada do condominio fechado de residencias. Tudo parecia estar muito facil para ele, talvez aqueles ricos moradores deste condominio confiassem demais nos demais moradores da cidade, e não se importavam tanto assim com a segurança. Afinal qualquer criança poderia pular aquele muro baixo sem muita dificuldade.

Ele então encontrava o ponto perfeito, afastado da guarita do porteiro dorminhoco, e pulava o muro, com facilidade.  Sua ofuscação era derrubada no processo, porém ele rapidamente levantava de novo. Porém, no canto de sua visão ele percebe que em uma das casas que ficava proximo ao muro, no primeiro andar, uma cortina se balançava um pouco, como se o vento a tivesse tirado do lugar.

O vampiro então começa a andar ofuscado pelas ruas do condominio, todas as casas eram iguais, provavelmente construidas por uma mesma construtora seguindo um mesmo projeto. Ele percebia que em algumas casas, haviam cachorros, e estas o vampiro evitava prontamente. A maioria das casas por onde ele passava haviam um ou dois carros na garagem, uma delas não havia nenhum carro, porém as luzes do terreo estavam acesas.

0125

Vitalidade:

Rian decidia que era uma perda de tempo ir até a biblioteca agora, afinal a sua garota já não estava mais lá. Aquilo poderia esperar e o seu tempo estava correndo.

Com seus sentidos aguçados o vampiro gira em seu proprio eixo em busca de pessoas na rua, percebendo que as ruas estavam bem desertas, aparentemente todos já haviam ido se recolher em sua casa. Lá em baixo, descendo a rua, o vampiro percebe um homem, com roupas simples, mas também sem estar desarrumado, caminhando em sua direção, longe o suficiente para que a sua presença só fosse possivel de ser notada graças aos sentidos aguçados do vampiro.

Ele caminhava a passos rapidos, parecia desconfortavel com a falta de movimento nas ruas aquela hora, alerta e sempre olhando para os lados, preocupado com alguma coisa.

Fischer sorria - Sem problemas, terei cuidado com seus "copos" então - Ele dava uma conferida rápida no envelope e fechava o preço - Perfeito, considere feito - Brian partia para a sua missão.


O plano era simples.
Às 7 pm Brian estaria jantando no restaurante de St. George Hurricane aguardando sua presa, seus comparsas na van avisariam quando ele entrasse e assim o alvo estaria marcado. Quando o homem terminasse de comer e se dirigisse ao quarto seria rendido, vendado e amordaçado. O caminhão seria aberto e a caixa retirada e colocada na van bem como o motorista. Brian seguiria a van de perto que deixaria o motorista no Mojave sem celular e vendado, a caixa seria entregue na sede do clube Sons of anarchy e o pagamento seria efetuado. Como o caminhão não sairia do local programado não haveria necessidade de usar o bloqueador de sinal, exceto se houver algum alarme caso a carga seja aberta. O motorista será desprovido de chaves e qualquer tipo de equipamento eletrônico, todavia sua carteira será deixada com ele (após ser devidamente revistada).

OFF: Role a execução do plano e pare na parte que der problema se der algum problema HAHAHAHA.

1930

Vitalidade:

Brian estava sozinho, sentado em uma mesa do restaurante que estava marcado no etinerario, para não levantar suspeitas, havia pedido uma xicará de café e um sanduiche de bacon com fritas, era o que a jovem garçonete do restaurante havia recomendado, segundo ela, era a especialidade da casa. O restaurante não estava muito cheio, afinal era uma cidade pequena, o grosso da clientela era de viajantes, desde de motoqueiros até a tipica familia americana. Alguns caminhoneiros também estavam por lá. Apesar da diversidade da clientela, o ambiente era agradavel, aconchegante. O dono do lugar realmente se esforçava, ou esforçava os seus funcionarios, para deixar o lugar nos trinques. Dava até para comer no chão de tão limpo que estava.

Brian então ouve o sino da porta tocar, alertando que um novo cliente havia chegado. Um homem grande, mas já de idade, parecia estar brigando uma dura batalha contra a calvície, uma luta que ele se recusava admitir. Sua camisa social exibia uma mancha pouco discreta de mustarda na barriga. Um homem comum de fato.

Segundos após a entrada do homem, o celular que estava em cima da mesa, ao lado do prato ainda com um pouco de fritas começava a vibrar, indicando o recebimento de uma mensagem. Um joinha, era o sinal que estava esperando para indicar que o caminhoneiro alvo havia entrado no restaurante.

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Meia hora mais tarde, o caminhoneiro terminava a sua refeição e se levantava de sua mesa para acertar a sua conta no caixa. Ele então retornava a sua mesa para buscar uma mochila e se demorava alguns minutos ali, guardando alguma coisa dentro da mochila, para finalmente coloca-la em suas costas e se retirar do restaurante.

A essa altura, o proprio Brian já havia acertado a sua conta e saia do restaurante logo atrás do caminhoneiro. O alvo então caminhava tranquilamente até um motel que ficava vizinho do restaurante. As ruas estavam tranquilas, sem muito movimento, um carro ou outro passava ali ocasionalmente, mas nada demais.

O homem então ao entrar no terreno do motel, colocava a mão dentro do bolso e retira de lá um cartão-chave, e se dirigia até um dos quartos do motel.

0000

Vitalidade:

Rolagem de dados:

Worm havia marcado um encontro com Balflear em frente ao cinema da cidade, que estava com algumas sessões noturnas de filmes de classicos de terror. Nadia deixava o vampiro a algumas ruas antes do cinema, e iria procurar um lugar para deixar o carro, para em seguida se juntar ao vampiro no cinema, caso sua presença fosse necessaria.

O assamita então caminhava até o cinema, e já percebia que o lugar estava movimentado, em cartas estava Dracula de Bram Stoker, e varios adolescentes estavam ali para prestigiar o filme. Ainda ao longe, o vampiro percebe a presença de worm, enconstado na parede do cinema, de braços cruzados esperando alguém.

Worm:

0125

Vitalidade:

O vampiro estava ofuscado em cima de um terraço de um predio residencial, de uns 3 andares. Enquanto olhava para o chão, a esquina que havia marcado com David Hayter para se encontrarem. As ruas estavam pouco movimentadas. Para não dizer desertas, a noite já avançava. Nenhum sinal de que o primigenie iria aparecer.

O tempo começava a passar e ninguém aparecia na esquina. Porém ao longe, um homem surgia descendo a rua, ele estava trajando roupas simples, mas sem estar desarrumado, estava sozinho e se dirigia até a esquina em questão, que o Ravnos estava de olho.

Brian o seguia como manda o plano, entrando no terreno do motel, onde seus homens já aguardavam Brian rende o motorista - Senhor, boa noite, vire-se e coloque suas mãos na cabeça - Brian engatilha a pistola que faz um click metálico proposital, ele a segura próximo ao corpo e está à uma distância de 3 metros do homem. Esse era o sinal para os rapazes do furgão se aproximarem e capturarem o homem.

- Eu só quero uma caixa da sua carga e irei executá-lo aqui e agora se for complicar as coisas pra mim, por favor, eu realmente não quero ter que atirar em você - Dizia com um tom de voz tranquilo.

Eles esperam que exista um parceiro dele ou talvez alguém que guarde a carga, pra isso o próprio Brian pega a faca, depois que o alvo já está devidamente rendido e amarrado dentro do furgão e faz perguntas rápidas - Tem mais alguém com você? Há guardas dentro do caminhão? - Mesmo assim as ordens eram para abrir o caminhão com armas em punho e retirar o quanto antes a caixa especificada. Com exceção de Brian que tinha um lenço o qual cobre a parte de baixo do rosto, os demais usam mascaras de ski.