Vampiros - A Máscara
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Temporada de Caça aos Caçadores - Crônica Sabá.

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Mensagem por Tristan Thorn Ter maio 19, 2015 11:48 pm

O Necromante nunca gostou do Novo Mundo. Sempre dava um jeito de retornar para o Velho Continente, mesmo que isso significasse algumas explicações para Diego Giovanni e Valentina Giovanni. No momento, após um turbilhão de acontecimentos nos EUA e na Índia, retornara ao Grande Mausoléu. Tinha marcado uma pequena reunião dias atrás para pagar um certo débito que nutria com Val¹, alcunha carinhosa e irônica na qual chamava Valentina. Também prestou os devidos dízimos para Giulia e Diego, respectivamente.

Também tratara de deixar Diego ciente de todas as evoluções nos negócios em solo americano, a expansão da fortuna material e, principalmente, no invólucro do limbo que Tristan Thorn tumultuou o Novo Mundo. Porém, devido aos últimos acontecimentos, todas as Aparições laçadas à Tristan tinham se perdido no tempo, algumas descansavam, outras dispensadas, mas apenas uma interessava, Lizzie, a Perversora das Chamas Gélidas, que sempre acompanhou Thorn nesses séculos... Recentemente, antes de embarcar para Índia, tinha conseguido invocá-la depois de vários meses. Ter Lizzie de volta era deveras reconfortante, porém, por precaução, a Eterna Noiva não iria para Los Angeles, ficaria na segurança de Veneza. Antes de embarcar para Los Angeles, decidiu finalizar um ponto vital para o êxito da operação, foi até Diego Giovanni.

- Boa noite, Diego – colocava a palma da mão direita sobre o ombro esquerdo e prestou uma tênue reverência, para, em seguida, encará-lo com a brutalidade habitual. - Tenho algumas solicitações e espero muito que possa auxiliar-me com tais pequenos gestos, meu nobre primo – ironizou, com o típico sorriso lateral. Olhou para as grandes quadros que decorava o recinto e, se pudesse, suspiraria.

Ajeitou o Armani negro com corte personalizado que remetia aos anos 70. Sempre clássico, ostentava por baixo do paletó, uma camisa branca, uma gravata chumbo e o cachecol roxo, além das luvas de couro pretas. O amuleto, trançado com fios de aço, também jazia oculto, sempre precioso.

- Necessito de três cartas de apresentação assinadas por ti, seladas com o teu selo e envelopadas com os teus envelopes, devidamente lacradas e sacramentadas. E, não menos importante, peço dois auxiliares da Família, carniçais com experiência, obviamente. Preciso que apenas um seja culto, já o outro, serviria como um leão-de-chácara particular. Pelos velhos tempos², espero contar com a sua compreensão – argumentava serenamente, não esperava conseguir nada pela lábia, persuasão ou táticas de negociação, ou tinha mérito para tal, ou não tinha. Esse era o sentimento que corroía o Necromante neste momento.

Conseguindo os carniçais, ou não, iria até o Grande Laboratório, lá, pegaria algumas espécimes de genitálias, já preparadas e devidamente conservadas, para, posteriormente, serem úteis na execução de um dos Rituais favoritos de Thorn. Guardou junto aos pertentes, além do habitual que já carregava.

Protegendo Elizabeth Lancaster, ou Lizzie, que não iria, inicialmente, para Los Angeles, tratou de conseguir um combustível extra para a empreitada. Foi até o Hospital Municipal de Veneza. Pelo horário, apenas quem faz os plantões estaria à disposição, não que isso seja problema, pelo contrário, era a solução. Não é a primeira vez em que Tristan visita o recinto, já conhecendo a maioria das alas do local, por isso, sem perder tempo, foi até o necrotério. Qualquer problema de acesso, seria rapidamente corrigida³. Ao adentrar na sala e visualizar os cadáveres, Thorn leria o prontuário de cada um deles, pegaria os pertences que ali estavam e, um por um, os invocaria*. Usaria o discurso padrão com todas elas, um por vez:

- Eu sei, eu sei que é horrível. Posso dizer que, como um ser de carne, eu compreendo muito bem a sua situação. Você sofre, está preso em lamúrias com diversos fatos de uma vida que não mais existe, porém, essa mesma “vida” lhe arrasta de volta para esse pútrido mundo físico que aqui estamos – argumentava, gesticulando-se e mostrando-se caridoso com a situação**. - De qualquer forma, eu, Tristan Thorn, sou o seu salvador. Você deseja a redenção? Deseja acabar com todos os problemas físicos que lhe prendem nesse mundo? Quer mesmo acertar as contas com alguém? Deseja que eu proteja seus familiares e entes queridos? Quer que eu financie os sonhos ou estudos de alguém? Eu serei o seu messias, seu salvador, vamos concretizar um acordo, uma aliança que beneficiará todos nós. Em troca, faço tudo que você quiser, para, em seguida, você fazer tudo que eu mandar – decretou o Necromante, já selando o acordo com a Aparição. Faria o mesmo discurso, uma a uma, até que todas as Aparições que se manifestarem naquele Necrotério fossem invocadas. Antes de abandonar o Hospital, faria algo especial. - Vocês não se arrependerão dessa escolha. Vocês me seguirão, cumprirão minhas ordens e, em troca, serei o Guardião de todos vocês. Meu primeiro ato para contemplar nossa nova aliança é providenciar funerais dignos, também pretendo auxiliar em quaisquer assuntos materiais que vocês estiverem com pendência – argumentava, com entusiasmo. - Sei que todos nós, enquanto vivos, mantemos um grande vínculo com os nossos lares. Estou disposto a comprar as residências que vocês moravam, apenas para impedir que os seus herdeiros legais as vendam para qualquer um. Quero proteger o local onde passaram por tantas memórias, para que não seja demolido para a construção de um edifício, ou qualquer outra coisa desagradável – finalizou.

Por fim, partira para Los Angeles. Levaria as Aparições e os Carniçais, caso tivesse conseguido algum deles, ou, sem problema algum, iria sozinho, deixando Lizzie protegida em Veneza, por enquanto. Antes de embarcar, aproveitando que Antonella estava em solo americano, pediria que ela reservasse três Hotéis, em nome de Antonny R. Stone, nome fictício dos documentos “mortais” do Necromante. Os quartos seguiriam um padrão único: teriam que ter vizinhos nos dois lados, em cima e em baixo, caso contrário, não serviria. Antonella enviaria os equipamentos bélicos e outras coisas por carro, de Nova Iorque até Los Angeles. Bem mais seguro do que viajar armado, definitivamente.

Antes de partir, rasparia os cabelos da cabeça, faria a barba e colocaria lentes de contato da cor preta, tudo para virar a descrição oposta do que realmente é. Já em Los Angeles, hospedaria no quarto de Hotel em que se enquadrasse nos requisitos pedidos para Antonella. Caso estivesse com os Carniçais pedidos, os dois ficariam no mesmo quarto, nesse caso, uma suíte com três camas. Já no recinto, colocaria o sinal de “não perturbe”, para impedir que qualquer camareira entre durante o dia. Também ligaria para o Gerente do Hotel, deixando claro que não deseja ser incomodado por ninguém. Por fim, valendo-se dos equipamentos*** enviados por Antonella, vedaria todas as entradas possíveis do Sol, tomaria um banho e trocaria de roupa. Avisaria, via e-mail/sms que já estava em Los Angeles, Giulia, Valentina e Diego, agora, já estavam cientes que o Necromante estava em solo americano.



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¹. Giulia, Valentina e Diego Giovanni são os Patronos de Tristan Thorn.
². Ambos já se ajudaram no passado. Diego é mestre do mestre de Tristan, além disso, o Prestígio no Clã 3 de Thorn também simboliza as missões que ambos já executaram unidos.
³. Dominação 2 – Hipnotizar: Tristan tiraria do caminho quem precisar, no intuito de chegar o mais rápido possível no Necrotério. Além de ordenar, via hipnose, para que dessem passagem ou abrissem o lugar, todos os mortais dominados não deixariam mais ninguém passar. Logo após conseguir (ou não) as Aparições, Thorn voltaria para alterar as lembranças desses humanos. Todos os mortais dominados esquecerão de todos os episódios envolvendo Tristan Thorn: Dominação 3 – Ordenar Esquecimentos.
*. Linha do Sepulcro 2 – Invocar Espírito: Tristan olhará o rosto de cada morto, além do nome via prontuário, antes de invocar. Segurará o objeto que mais parecer nutrir algum vínculo, como um anel, aliança, colar, foto e afins [o que dá -2 na dif]. Realizando o processo com calma, o Necromante invocará um a um, até findar com todas as vítimas mortas do necrotério.
**. Manipulação + Lábia: Convencê-los, um a um, que, ao seguir Tristan, todos estarão seguros e amparados.
***. O restante dos Equipamentos de Tristan [está na ficha], já que ele embarcou apenas com os componentes de Rituais; Lentes de contato; Veículo blindado de Tristan [na ficha]; perucas; roupas de marcas americanas [Thorn só usa marca europeia]; Maquina de barbear/cortar cabelo; cortina blackout, fita adesiva silver [construção] e óculos de grau falso
Tristan Thorn
Tristan Thorn

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Mensagem por Eve Blackrose Qua maio 20, 2015 4:37 pm

Jauron da uma passada rápida para traz numa demonstração obvia de medo quando Elyon se aproximara, da mesma forma o monstro solta um leve rosnado selvagem mostrando estar atentos a qualquer ameaça que o gangrel possa vir a fazer, mas nada mais é feito visto que o Gangrel não atacava, e o vampiro via que Branca solta um suspiro ao ouvir o rosnado do monstro, não de medo mas de preparação .

Jauron apos um pausa responde:

- Palavras são inspiradoras mas raramente provam alguma coisa. Juntar-se à Mão Negra não é um simples formulário, o novo cainita que irá nascer não é ninguém e nao é filho de ninguém, até que prove-se o contrario.

Ele novamente aponta para o jornal:

- Mas o sangue guia nosso caminho e nascera com a oportunidade próxima ao seu. Se está pronto para deixar o verdadeiro Elyom Kameroth em Nova York e nascer como um outro andarilho da noite, deite-se na mesa negra e começaremos.
Eve Blackrose
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Mensagem por No One Qua maio 20, 2015 7:52 pm

Elyon percebe que seus passos intimidam o Tzimisce, embora o Gangrel não tivesse nenhuma intenção de atacar. O monstro rosna, como o lacaio protetor que era, mostrando estar atento ao que acontecia. Até mesmo a doce Branca se preparava para o que pudesse acontecer.

No entanto, Jauron logo percebera que atacar não era a intenção do Gangrel e retomava o diálogo. O Gangrel ouve com atenção tudo que ele tem a dizer antes de voltar a falar.

-De fato, palavras sozinhas não provam nada, mas logo provarei o meu valor. - Ele caminha em direção a mesa, mas não se deita ainda - Esses humanos, embora sejam naturalmente inferiores, foram capazes de causar um estrago considerável, claramente não são humanos quaisquer e não devem ser subestimados. Eles devem servir como uma provação inicial. - Continua o Gangrel, apontando para o jornal.

Elyon retira sua camisa e a coloca no chão ao lado da mesa, mas antes de se deitar, volta a dialogar.

-Eu gostaria de escolher a minha nova aparência. - Diz ele - Afinal, passarei a eternidade nessa nova forma - Continua o Gangrel - Se você concordar, posso te mostrá-la antes que comecemos.

O Gangrel era educado e simpático com as palavras (carisma 5). Ele sabia que Jauron estava no controle daquela situação, então não cabia ao Gangrel fazer exigências, mas sim pedidos. Elyon aguarda a resposta do Tzimisce antes de iniciar a transformação com Ofuscação.
No One
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Mensagem por Eve Blackrose Qui maio 21, 2015 12:52 pm

Tristan Thorn

A preparação impar de Tristan fazia jus à sua reputação e prestigio ganhado. Com Diego, o vampiro havia conseguido um lacaio com experiencia na proteção cainita, seu nome Michael Spencer, um mulato alto com treinamento em armas de fogo e boxe chinês assim como conhecia outras artimanhas. Outro lacaio que teria disponível para assuntos mais burocráticos, Anitta Hoghan uma advogada da vara criminal que possui contatos na policia e no submundo, Diego ordenou aos lacaios que cumprissem com maestria as ordens de Tristan como se fossem as do proprio Diego e sem questionar, como dois lacaios exemplares que eram, aceitaram que Tristan fosse seu regente temporário. Diego fazia aquilo devido ao prestigio que Tristan possuía no clã assim como também queria ter o seu dedo do inicio ao fim na procura pelos Precursores e prender suas almas malditas para sempre em um objeto de pouco valor, tal como suas miseráveis não vidas eram representadas.

Já no hospital, o Giovanni consegue com sucesso abastecer todo o seu estoque com 10 bolsas de sangue postas em duas malas. Mais do que isso começaria a levantar suspeitas demais, e algo que o vampiro não podia deixar de lado era a discrição.

Indo ate o necrotério ele encontrou cerca de 7 cadáveres, todos com os seus prontuários mas nenhum deles possuía pertence algum, estavam completamente nus e o prontuário nada dizia sobre os pertences, da mesma forma que não havia outros documentos da localização de objetos pessoais.

Visto que levaria os lacaios de seu senhor mas ficaria pobre de aliados sobrenaturais o próximo passo da precaução de Tristan é alternar sua aparência para que não fosse reconhecido por nenhum de seus inimigos, o problema era que mudar sia aparência cortando os cabelos ou barba eram algo que o Giovanni nunca havia testado antes, pois ele percebera assim que acordara no hotel quatro estrelas, Black Diamonds, do quinto andar,  que sua barba e seus cabelos haviam crescido novamente durante o seu estado de sono sobrenatural. Apenas as lentes de contato que não fazia parte do cainita antes do abraço permaneceram.

Ao despertar de seu sono diurno, o necromante escutava a orquestra da selva de pedra, a sinfonia dos carros acompanhada com sirenes de ambulância e da policia preenchiam como eco o quarto de Tristan, um quarto bem decorado com uma mobilia moderna, espaçoso e aconchegante. Todos os seus equipamentos requisitados estavam em seu quarto próximos à janelas protegidas, embora as mesmas ainda estivessem fechadas. Não menos importante, Annita e Michael estavam sentados em duas cadeiras rentes à parede. Michael estava com uma 9mm com silenciardo  na mao, obviamente de tocaia e Annita estava apenas sentada aguardando seu mestre temporário acordar. Um abaijur em cima de um criado mudo entre a porta e Michael era a única iluminação do ambiente.

Anexo ao quarto havia apenas um banheiro com a porta entreaberta.
Eve Blackrose
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Mensagem por Aradia Qui maio 21, 2015 4:15 pm

“Depois de tanto tempo em meu casulo, conheço a Índia. Uma experiência antropológica no mínimo interessante. Como será minha interação com o mundo ocidental?”

Vários pensamentos inundaram a mente execranda da Demônio depois de sua ida até a Índia. Muitos e muitos anos de suas pesquisas foram feitas fora de campo. A sociedade mortal já não era como antigamente, ela tinha certeza. No oriente já era facilmente desconhecido para ela. Lembrava, saudosa, de seu servo mais leal, o único a quem ela confiava esse nível de missão. Até encontrar alguém a altura, ela mesma teria que sair em busca de material, e essa tarefa, de longe, não seria fácil.

Estava voltando ao novo mundo com seu novo carniçal indiano, inerte ao seu lado. Gita apelava mentalmente as seus deuses a volta da sua sanidade. A perturbação provocada pelas incessantes torturas da Tzimisce o fazia perder por completo o sentido da vida. O carniceiro sabia que não tinha como lutar contra sua regente. Como uma mosca na teia de aranha.

O acordo com a Príncipe de New Delhi, Adya Pravdah, fora selado. Havia reforçado nessa mesma noite com a Príncipe que o anarquista infectado pelo vírus deveria ser encaminhado para Washington através de um carregamento que pediria a sua sócia: Anne Stone. Havia enviado e-mails para Anne alertando que este carregamento era especialmente para ela, e que deveria ser aberto apenas por Almodova. Pravdah mandaria o membro da Camarilla a ser transformado fisicamente no anarquista para o principado em Washington. O carregamento seria feito sob a caução da influência de Pravdah.

Cipriam não saía de sua mente. Muitos menos o que havia sido perdido junto dele. O leal revenante havia sido sepultado sob o caminho que levava Almodova até a “Lira Dourada”. A Lira era o objeto de maior desejo de Cassandra agora.
Quando os anjos caíram, um objeto foi esquecido na terra: A Lira Dourada. Segundo a lenda, esse instrumento musical angelical era a única coisa que poderia trazer de volta a pureza dos anjos [e para a tzimisce, controlar definitivamente a besta]. A veracidade da lenda não era importante para ela nesse momento. Nem a natureza desses anjos, afinal as pesquisas que ela começou a esse respeito se contradiziam, porém, o objeto realmente existe. Evidências foram encontradas, ela tinha documentações localizadas em antigas escavações e arrematadas em leilões e até no mercado negro através da sua galeria de arte. Seguindo as pistas tudo indicava que a Lira estava em uma garganta na Turquia. Cipriam estava com a missão de encontrar, e, se possível, trazer a Lira.
“Como eu pude acreditar que um objeto com esse valor, poderia ser encontrado até mesmo por um poderoso revenante. Perdi meu instrumento de pesquisa mais precioso e confiável.”
O pesar pela estagnação de suas pesquisas a deixava impaciente. Não poderia evolucionar assim. Teria que ir a sua casa revenante e requerer um novo revenante para treinamento.
Estava decidido, iria ao velho mundo. O tempo corria, e apesar de ser uma criatura imortal, ela compreendia a preciosidade do tempo.

Acabara de chegar em seu refúgio e os esforços para a alteração na sua aparência já começava, voltaria a aparência que usava habitualmente em contatos extremamente necessários com a sociedade. No intervalo desse trabalho ela torturava Gita até que ele esquece quem era, sua família, sua humanidade. O ensinaria a ser outro homem, agora um carniceiro útil. Durante quatro dias começou a esculpir a própria face e a personalizar detalhes úteis nessa obra inacabada chamada de corpo. Primeiramente, a beleza física¹ seria priorizada, em seguida, faria uma quase invisível membrana de tecido musculoso transparente², de aproximadamente 45cm, que ficaria de maneira retrátil, no antebraço direito da Tzimisce. Junto a tortura, concederia alguns momentos de prazer. Nesse tempo selaria o laço de sangue com o terceiro passo. E ela seria sua regente. Passava a ele nesse período um conhecimento básico sobre o mundo das trevas.
- Eu te rejo. É gravitacional, só não lute. Agora você não é ninguém além de meu Criado. Então diga-me: Quem é Bravagad Gita? Diga-me Criado! Os gritos de angústia, dor e terror do carniceiro eram envolvidos pela gargalhada sórdida da Metamorfista.
Caçou e torturou sua vítimas ao seu bel prazer. Sentia suas forças sendo fortalecidas com a dor alheia, o sangue saciava sua sede. Cedia e domava a besta quase que ao mesmo tempo.


✙✙✙


Os preparativos para sua volta a terra ancestral quase finalizados até... Um pacote.
”Tu que és o rei...”
Honrando sua maestra até na hora da morte. Cipriam. A excitação tomava conta da cainita, que tinha visto até então seu trabalho em vão.
”...jamais se contaminará com a carne dos impuros...”
Finalmente voltara a caminhar na trilha da Lira. Seria então a descoberta do século. Faria, finalmente conhecer o que era a besta, e porque esse esforço para dominá-la. Saberia como fazê-la não se tornar parte da natureza amaldiçoada. Talvez, a Lira nem surtisse tais efeitos. De qualquer forma, era uma peça muito valiosa.
”...pois a carne mutável é aquela que transcende o céu e o inferno, é a carne do anjo que anda na noite... Anjo que anda na noite...”
O caminho traçado pela caixa até aqui, passando e repassando em sua mente. Será mesmo que isso estava acontecendo ou seria os responsáveis pela morte do Cipriam? “Calma e cautela” Tentava se concentrar nas representações que haviam passado por sua pensamento segundos atrás. Era tão tentador que aquilo tudo fosse verdade! Cassandra não poderia deixar de averiguar.
"...O anjo veio até mim, ele era belo e horrendo, suas asas eram pontiagudas e escamosas em forma brilhante, seus braços eram longos e fortes, em seu rosto eu vi Alá e ele disse que os que vierem à ele iriam encontrar a ascendência e nós todos fomos à ele, e então juntos alcançamos a perfeição divina... Ascendência... Perfeição divina..."
Os trechos traduzidos, concluiu a Metamorfista, era nomeadamente tentador. Se encaixava como objeto para sua pesquisa impecavelmente.

O bilhete de seu Lacaio, porém, era desanimador.
“Como poderiam saber da minha pesquisa, se nem Cipriam a compreendia como um todo? Afinal eram dadas missões com conhecimento básico para que fossem completadas... Mas, a Lira... Dela ele sabia... Não sabia para que eu pretendia usá-la, contudo, sabia que eu a queria.
Almodova não era adepta do compartilhamento de conhecimentos.
Não era a Lira que estava nas mãos da Demônio, no entanto, como o próprio Cipriam mencionara em sua carta, o pergaminho era extremamente valioso. Continha informação preciosa e com certeza tinha ligação com tal instrumento. E havia sido roubado, pelo que parecia. Scaneou a carta de Cipriam. E guardou em dois hds externos. Um ficaria escondido secretamente em um compartimento no seu refúgio. O outro ficaria em um cofre num banco em Washington.

Ligou rapidamente para Anne.
- Anne, preciso de você na galeria agora, é urgente. Em quanto tempo você chega lá?
Apressava-se, o trabalho com Gita, quer dizer, com Criado ainda não havia sido finalizado. Seu trunfo era tê-lo totalmente submisso agora.
- Pegue esta lista... Começou a escrever em um papel. -...e compre esses itens agora. Entregou a lista e dinheiro suficiente para a compra.


✙✙✙


Já na galeria, com o artefato em mãos. Atropelou as possíveis palavras de cumprimentos de sua sócia, e indo direto ao assunto mostrou o artefato a ela.
- Vamos precisar ir numa viagem de negócios. Encarava com a face tensa. - Preciso que faça seu trabalho de curadora com esse pergaminho, digitalize e imprima o conteúdo nesse exato momento. Preciso disso agora, e que você faça o trabalho de recuperação posteriormente. Depois que terminar, coloque o pergaminho em um recipiente mais compacto, leve e que o proteja. De preferência a vácuo. Era enfática, e desprezaria qualquer pergunta que fizesse.

Esperava as cópias. Sempre de olho no material.
- Vá para casa e me encontre na saída da cidade em uma hora. Pegando a caixa com pergaminho e as cópias.


✙✙✙


Em casa, moldaria seu corpo afim de proteger a relíquia³. Pegaria os itens com o Criado. Faria uma pesquisa sobre o arqueólogo indicado por Cipriam. Pegaria o endereço de um possível escritório, um número de telefone e e-mail. Mandaria um e-mail, tentando marcar uma reunião ao anoitecer do dia seguinte. Com Cipriam, pegaram um taxi em rumo a saída da cidade.

”Engraçado, mas não deve ser coincidência. Indo tratar sobre tal assunto na Cidade dos Anjos?”

Mantinha-se reflexiva e atenta. Durante a viagem passava mais algumas instruções: - Anne, devido a minha rara doença estarei ausente amanhã durante o dia. É de extrema importância que essa reunião seja marcada. Você ficará encarregada dessa tarefa. Ao chegar no hotel, antes do amanhecer, passou algumas instruções para criado de como preparar o cômodo e mantê-lo durante o dia.


✙✙✙


Ao despertar ativou os seus sentidos aguçados* e foi sozinha até o encontro.

Já na presença do Arqueólogo**, e com os pergaminhos digitalizados em mão, deu abertura ao diálogo***:
- Boa noite, Sr Parker! Obrigada por me receber, sei que o horário pode ser um pouco incomum, mas eu tinha pressa por este encontro. Fitava o arqueólogo sedenta por informações. -Não sei se conheceu o Sr. Cipriam Grimaldi, mas foi ele que me indicou o Senhor para me ajudar com algo. Levantou vários papéis enrolados como um pergaminho. Abriu a primeira parte. - Sr. Parker, consegue identificar esse idioma? Não sou muito de rodeios, não consegui descobrir que idioma é esse e preciso de um tradutor. Tem alguém que possa me indicar para esta tarefa? As partes que já haviam sido traduzidas por Cipriam não estava no conjunto de papéis na mão da Tzimisce. Prestava atenção**** em cada reação, faria uma leitura corporal e do recinto tentando conhecer mais do Arqueólogo.







¹ Aspecto Maleável: Inteligência + Moldar o Corpo [Dif: 10] (Gasto: 1 PDS + 2 FV - para o teste e para sucesso automático) = Aumentar Aparência; se necessário o teste de moldar a carne em conjunto deste, fique à vontade.
² Aspecto Maleável: Inteligência + Moldar o Corpo [Dif: ?] (Gasto: 1 PDS)
 Moldar a Carne: Destreza + Moldar o Corpo [Dif: ?]
Aspecto Maleável + Moldar o Corpo = Fazer um ligamento de puro músculo, maleável, transparente e retrátil, localizado no antebraço direito de Cassandra, na ponta do músculo, uma pequena extremidade óssea, que pode ser usada como se fosse uma minúscula arma perfurante.
³ Moldar a Carne: Destreza + Moldar o Corpo [Dif: ?]
 Moldar os Ossos: Força + Moldar o Corpo [Dif: ?] (- 2 PDS para aumentar Força)
Moldar a Carne + Moldar os Ossos = Envolver a caixa com uma membrana e com ossos para a proteção do conteúdo a ser armazenado. Acomodaria no tórax.
*Sentidos aguçados ativados.
** Caso a reunião tivesse sido marcada.
*** Percepção de Aura: Percepção + Empatia [Dif: 8]
**** Teste de Percepção: O intuito aqui é captar algo mais do arqueólogo através de seus gostos, hábitos, padrões...




Off: Primeiro, gostaria de agradecer por me aceitar nesta crônica. E que seja divertido para todos nós! A lista de itens comprados pelo Criado e a preparação do quarto do hotel estarei enviando por mp. Qualquer coisa, estou a disposição.
Aradia
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Mensagem por Tristan Thorn Qui maio 21, 2015 8:06 pm

Ao despertar, notou que a barba, juntamente com os cabelos, já haviam sido regenerados. Apesar de nunca ter precisado recorrer ao ato, já escutou histórias sobre, mas não esperava que fosse tão rápido. Levantou, acenou positivamente com os dois caniçais, foi até o banheiro, procurou um barbeador e raspou a cabeça, fez a barba, tomou um banho quente, abriu a mochila, pegou um vidro que continha uma genitália feminina. Tirou-a do tubo de formol e a profanou suavemente, valendo-se da maestria além-carne¹. Em seguida, guardaria a vagina de volta ao recipiente e lacraria a mochila especial. Colocaria as vestes, que seguia os mesmos moldes de proteção das vestes antigas, a única diferença seria as marcas americanas. Ajeitou o amuleto por debaixo da roupa, colocou as luvas de couro e pronto, era isso.

- Spencer, você será minha sentinela, sempre em prontidão, principalmente durante o dia. Sua missão é garantir que nosso quarto não seja detectado, que não entre raios solares e, não menos importante, ser o meu escudo e minha espada – argumentou com seriedade, fixando o olhar nos olhos do carniçal². - Nossa Família tem um assunto inacabado aqui e, se nós executarmos o que planejei, o assunto se findará de uma vez por todas – finalizou, dando três tapinhas no ombro dele.

Colocou a mochila próximo a cama onde dormiu, se olhou no espelho, verificando se estava tudo nos “conformes”, ao menos, estava com uma descrição oposta do que todos estavam acostumados. Ajeitou as luvas de couro e foi até Anitta, parando nas costas dela.

- Já você, minha cara, terá um papel importante hoje. Valendo-se de sua influência no submundo e meios policiais, necessito que você averigue alguns casos para mim – deu uma leve pausa, deslizando indicador pela face dela. - Existiu um caso horrendo, que chocou Los Angeles. Mortes por decapitação, pessoas morrendo queimadas... Atribuíram os fatos aos satanistas, mas não passa de bobagem, creio eu. Preciso que você investigue e, com a sua influência, consiga levantar o que realmente aconteceu. Quero saber o que a Polícia de Los Angeles, ou até mesma a Polícia Estadual ou FBI tem sobre o caso, desejo todos os detalhes – gesticulou, na medida em que explicava, sempre valendo-se da cordialidade para forçar o próprio ponto de vista³.  - Já com o pessoal do submundo, preciso que você contate os figurões do crime organizado e ache um homem que está aqui, eis a foto – tirou o smartphone do bolso e mostrou a foto de Joel. - A ordem é, apenas ache esse homem, o nome dele é Joel. É para apenas acha-la, não é para entrar em contato com ele, muito menos tentar nada direta ou indiretamente com ele. Só preciso da localização, apenas isso – concluía a ordem, terminando de escorrer o indicador pela face da carniçal.

Com as ordens dadas, liberou Anitta para agir e reforçou a importância que Spencer tinha nesse momento. Esperou 20 minutos após a Carniçal sair e também foi. Foi até o Bar do Hotel, pediu uma cerveja, ficou uns cinco minutos ali e foi até o banheiro, no mesmo recinto. Entrou e trancou a porta, deu descarga e, ao mesmo tempo, jogava a cerveja fora. Ficou mais cinco minutos ali, antes de deixar o local, simulando que havia virado o copo e com um grande sorriso no rosto. Deixou o Black Diamonds andando, vagou por alguns quarteirões aleatoriamente, mas sempre atento*. Se estiver sendo seguida ou notar qualquer anomalia, vagaria por avenidas movimentadas e entraria num restaurante, pegando um Táxi ao final e retornando ao Hotel horas depois. Porém, se não estivesse sendo seguida, daria continuidade ao plano. Depois de algumas quadras percorridas e sem ninguém o seguindo, pegaria um Táxi e iria até o Hospital mais próximo, lá, valer-se-ia da mesma técnica usada em Veneza**.

Se desse certo chegar até o Necrotério e conseguir alguns objetos, concentraria com um sorriso em face e, fatalmente, invocaria o que tem de melhor***. A ideia era tentar, novamente, puxar dos confins da Mortalha as Aparições daquelas pessoas. Seria de extrema importância se municiar antes de agir e, se tratando dos malditos Precursores, quanto mais poder, melhor. Caso conseguir invocar alguma Aparição, faria o mesmo discurso, no intuito de começar o trabalho de laçá-las.

- Eu sei, eu sei que é horrível. Posso dizer que, como um ser de carne, eu compreendo muito bem a sua situação. Você sofre, está preso em lamúrias com diversos fatos de uma vida que não mais existe, porém, essa mesma “vida” lhe arrasta de volta para esse pútrido mundo físico que aqui estamos – argumentava, gesticulando-se e mostrando-se caridoso com a situação****. - De qualquer forma, eu, Tristan Thorn, sou o seu salvador. Você deseja a redenção? Deseja acabar com todos os problemas físicos que lhe prendem nesse mundo? Quer mesmo acertar as contas com alguém? Deseja que eu proteja seus familiares e entes queridos? Quer que eu financie os sonhos ou estudos de alguém? Eu serei o seu messias, seu salvador, vamos concretizar um acordo, uma aliança que beneficiará todos nós. Em troca, faço tudo que você quiser, para, em seguida, você fazer tudo que eu mandar – decretou o Necromante, já selando o acordo com a Aparição. Faria o mesmo discurso, uma a uma, até que todas as Aparições que se manifestarem naquele Necrotério fossem invocadas. Antes de abandonar o Hospital, faria algo especial. - Vocês não se arrependerão dessa escolha. Vocês me seguirão, cumprirão minhas ordens e, em troca, serei o Guardião de todos vocês. Meu primeiro ato para contemplar nossa nova aliança é providenciar funerais dignos, também pretendo auxiliar em quaisquer assuntos materiais que vocês estiverem com pendência – argumentava, com entusiasmo. - Sei que todos nós, enquanto vivos, mantemos um grande vínculo com os nossos lares. Estou disposto a comprar as residências que vocês moravam, apenas para impedir que os seus herdeiros legais as vendam para qualquer um. Quero proteger o local onde passaram por tantas memórias, para que não seja demolido para a construção de um edifício, ou qualquer outra coisa desagradável – finalizou.

Na saída, conseguindo as Aparições, ou não, aproveitaria a mesma tática que usou em Veneza, antes de usar Dominação para apagar as memórias, levaria 10 bolsas de sangue, mais que isso, levantaria alguma suspeita. Voltou a andar de maneira aleatória, sempre tentando perceber se estava sendo seguido/observado ou qualquer coisa do tipo. Se estivesse tudo correto, voltaria ao Hotel, caso contrário, continuaria a caminhar pelas longas e movimentadas avenidas.

Caso não estivesse sendo seguido, voltaria ao Hotel. Já no quarto, faria o primeiro passo de Laço de Sangue com Spencer, em seguida, usaria três bolsas de sangue para se abastecer novamente. Se Anitta lá estivesse, também faria o mesmo com ela. Mas o intuito era que a Carniçal não estivesse lá, queria muito que ela estivesse agindo, conseguindo todas as informações.

Utilizaria o restante da noite para finalizar um importante Ritual. Com o óculos que trouxe de Veneza, ficou de joelhos, como em súplica, colocando-os no colo. Fechou os olhos e se concentrou*****.

---
¹. Ritual Violação de Perséfone.
². Manipulação + Liderança + Prestígio no Clã: Inundar o coração de Spencer com motivação. Convencê-lo e manipulá-lo da grande liderança e importância que Thorn nutria junto ao Clã.
³. Manipulação + Liderança + Prestígio no Clã: Inundar o coração de Anitta com motivação. Convencê-la e manipulá-la da grande liderança e importância que Tristan tinha junto ao Clã.
*. Percepção + Prontidão: Verificar se existe algo errado, se está sendo seguida, coisas afins.
**. Usaria Dominação 2 em quem estivesse no caminho, para, enfim, chegar ao Necrotério. A diferença é, corrigiria a falha que cometeu no Velho Mundo, gozando da grande influência sobrenatural que Dominação proporciona, perguntaria ao Médico aonde estariam os objetos dos mortos ali reunidos e, munido dos objetos, finalmente, conseguiria utilizar o principal dom que nutria. Na volta, usaria Dominação 3 em todos, para alterar as memórias de todos, como se Tristan jamais estivesse ali.
***. Necromancia – Linha do Sepulcro 2: Invocar Aparição por aparição.
****. Manipulação + Lábia: Convencê-los, um a um, que, ao seguir Tristan, todos estarão seguros e amparados.
*****. Ritual Posse Fantasmagórica.
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Mensagem por Eve Blackrose Qui maio 21, 2015 11:39 pm

Elyon Kameroth


Jauron apenas assente com a cabeça encapuzada sem nada a dizer, e o Gangrel utiliza sua forma ofuscada para mostrar como exatamente seria o novo Eu que percorreria as ruas de Los Angeles, e talvez mais do mundo da noite.

Branca permanecia em silêncio, ela olhava para a direção de Elyon e Jauron, embora fosse muito claro pela sua expressão que não sabia o que estava acontecendo, obviamente estava tentando forçar a visão, mas sem dizer uma palavra.

O Gangrel deitava-se com muita cautela observando todos os movimentos de Jauron, que chega a inclinar um pouco a cabeça, e Elyon, com seus olhos bestiais que tudo enxergam no bréu, consegue ver que o rosto do vampiro estava inteiramente coberto por ataduras cheias de sangue seco, quase como se fosse uma múmia que havia sido esfolada antes de ser totalmente atada, apenas seus olhos brancos estavam à mostra, uma visão que para uma pessoa normal seria assustadora.

O Gangrel via aquelas mãos enfaixadas menos nos dedos negros e pontudos como se fossem garras que eram necessários para entrar em contato com a pele do vampiro que sentia como se fossem agulhas quentes rasgando sua carne, uma dor que era muito incomoda mas suportável, era necessário ser suportável para que Elyon renascesse com um novo rosto, com um novo Eu.

Elyon sentia não só sua carne rasgando mas sentia seu sangue quente escorrendo de seu rosto. Vez ou outra, Jauron reforçava para que Elyon não se mexesse pois poderia errar. Não só o rosto, mas parte do torax era mexida para que a mudança fosse completa e mais convincente de que fosse outra pessoa. O vampiro se manteve calado o tempo inteiro, Branca vez ou outra chamava pelo nome do Gangrel, querendo garantia de que ele estava ali e bem, ele precisava segurar a dor e soltava leves gemidos por conta disto, mas o Gangrel poderia responder à sua amada cainita que estava tudo bem.

Com certeza horas se passaram, ou não, talvez a dor fosse incomoda o suficiente para fazer parecer que muito tempo havia se passado, o tempo era relativo para cada um, mas fato era que Jauron finalmente diz.

- Está terminado.

Pronto... Um novo rosto, uma nova identidade, um novo vampiro renascia, Elyon Kameroth era o Paladino do Arcebispo de Nova Iorque, agora este vampiro... Este Gangrel era outro vampiro, cria de outro sangue-suga que teria uma nova não-vida. O Gangrel agora se levantava e olhava para traz, via que Jauron se afastava da mesa indo até a estante de livros e dentre dois livros da segunda prateleira mais alta um pedaço de espelho quebrado era retirado. Ele diz enquanto caminhava na direção de Elyon com aquele espelho na mão.

- Eis que um novo andarilho da noite nasce. Um novo vampiro, um novo imortal...

Ele entrega o espelho para o novo vampiro enquanto pergunta:

-... E qual é o seu nome, novo cainita?
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Mensagem por Eve Blackrose Sáb maio 23, 2015 11:20 pm

Cassandra Almodova



A noite era uma novela de puro terror quando Cassandra era a protagonista. A tizimisce havia preparado tudo cautelosamente, dados ordens cautelosamente para Anne e seu novo Criado os dois as cumprem com mastria. A Demônio já via que Criado não era mais o mesmo, ele estava mais sério, sombrio, uma pessoa totalmente diferente de quando o encontrara a primeira vez. Cassandra só podia presumir que sua lavagem cerebral de choque extremamente intensiva dera certo.

Anne havia informado Cassandra que uma reunião com Joseph Parker havia sido marcada para as 19:00. Um horário bom para que a Tzimisce se ajeitasse e partisse  ao encontro do jovem arqueólogo de 26 anos que trabalhava na universidade de Beverly Hills na área de pesquisas.

Era uma noite de sexta-feira. Cassandra estava mais bela que antes, ou melhor... Estava uma pessoa mais apresentável, não era necessário melhorar sua beleza mais do que o suficiente para passar despercebida pela sociedade mortal e a vampira sabia bem disso, não só isso ela também transformara seu corpo para que tivesse uma utilidade a mais, uma pequena distração para os desavisados, embora seu plano de transformar seu osso do antebraço em um auxiliar não estava sendo uma tarefa fácil e a Demônio não tinha tempo para ficar remexendo em seu corpo nem para fazer artimanha com seu antebraço nem para remexer em sua caixa torácica a fim de proteger aquela misteriosa caixa de pedra, não agora, ela tinha compromissos e eles eram extremamente importantes para sua pesquisa, ela seguiu desta forma.

Passando pelos universitários que nem se quer olhavam para a vampira, pois era apenas uma mulher nem atraente nem feia, ela chegava na sala do citado arqueólogo, a sala 308 da ala C.

Graças a antecipação de Cassandra em ativar seus sentidos aguçados, ela consegue escutar duas vozes de dentro da sala antes de adentrar na mesma:

Voz grave: - [...] no galpão de Santa Mônica.

Voz grave porém jovial: - Está bem, você me convenceu, vou pegar minhas coisas e  avisar minha noiva.

Voz Grave: - É melhor não, senhor Parker. Quanto menos pessoas souberem onde você estará é melhor. Agora vamos, o carro está nos esperando.

A Tzimisce agora escutava sons de passos vindo em direção à porta, obviamente, os dois que estavam conversando, sendo um deles seu alvo, saíria da sala nesse momento acompanhado de outro sujeito, que ao parecer da situação, não deixaria que Cassandra tivesse sua conversa de hora marcada com o arqueólogo.


_____________________________

Pontos de Sangue: 10/15
Força de vontade: 08/08
Vitalidade: OK


OFF: Canssandra aumentou aparência para 2 permanentemente.

2015-05-23 19:25:43 Cassandra Almodova rolls 8 dice to Aspecto Maleável (Diff 10, used willpower) 5,3,4,6,10, 10,1,5 [2 successes]

015-05-23 19:37:02 Cassandra Almodova rolls 8 dice to Aspécto maleável (Diff 7) 9,2,4,9,2, 5,7,4 [3 successes]

2015-05-23 19:44:38 Cassandra Almodova rolls 8 dice to Moldar carne (artimanha do braço) (Diff Cool 3,1,5,4,1, 7,8,4 [failure]

2015-05-23 20:03:19 Cassandra Almodova rolls 8 dice to Moldar carne (proteger a caixa) (Diff Cool 10,7,2,2,1, 7,5,1 [failure]


Última edição por Black Thief em Dom maio 24, 2015 12:10 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Eve Blackrose Sáb maio 23, 2015 11:55 pm

Tristan Thorn


Tanto Spencer quanto Annita assentem e cumprem com as devidas ordens que o Giovanni incitara a eles.

À noite com uma leve garoa, o vampiro caminhava calmamente pois aparentemente não estava sendo seguido, ele via os carros passando em alta velocidade, uma vez ou outra via algum motorista passando o sinal vermelho e a freada brusca era propagada no ar, assim como ele sempre ouvia ao longe uma sirene uma emergência sempre estava acontecendo, talvez uma nova vítima do mundo, talvez uma tentativa de impedimento de mais uma vítima, essas coisas aconteciam no mundo sombrio, mas o vampiro tinha seus próprios problemas, seus próprios objetivos.

O vampiro pega o taxi junto de Spencer que se mantinha ao lado do Giovanni, sempre calado como um profissional, atento à sua volta mas discreto em sua observação. O taxista que era um sujeito gordo e grande, de aparentemente 40 anos de idade e fumante pelo cheiro forte que o cainita sentia, segue rumo ao Hospital de Santa Mônica, demora cerca de duas horas.

A corrida é paga sem problemas e o vampiro adentra diretamente pela recepção, pois ao contrário de Veneza ele não tinha conhecimento a estrutura daquele hospital para pegar uma saída melhor. Havia algumas pessoas no hospital sentadas em cadeira, muitas delas eram idosos mas um deles era um homem de uns trinta anos com boina, jaqueta de couro de gola alta, sapatos velhos e calças jeans surradas, estava com a mão envolta de um pano ensanguentado. Ele olhava para o mão com furia em seu olhar e sua respiração era ofegante, mas nada dizia.

Tristan se aproxima da recepção afim de conseguir dar inicio em sua busca pelo necrotério, o recepcionista que era um jovem garoto, parecido que acabou de sair da puberdade, estava com um fone de ouvido em alto volume em uma orelha e a outra livre mexendo no computador. Ele não chega a olhar pra Tristan para dar oportunidade do vampiro de dominar a vítima, nem mesmo parecia estar interessado em atender Tristan decentemente. Apenas diz com o tédio exalando da sua entonação:


- Sim, em que posso ajudá-lo?

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Mensagem por No One Dom maio 24, 2015 1:20 am

Jauron aceita a proposta do Gangrel, que mostra a sua futura nova aparência antes do Tzimisce começar. Por fim, Elyon deita-se na mesa atentamente aos movimentos de Jauron. Uma estaca nas mãos do Tzimisce seria uma ameaça drástica naquele momento e por isso o Gangrel sabia que não podia tirar seus olhos do vampiro.

Antes de começarem, ele é capaz de ver Jauron. O vampiro era uma espécie de múmia, realmente grotesco e bizarro, e suas mãos eram uma espécie de garra. Elyon sente o Tzimisce começando o processo doloroso em sua carne. O Gangrel sente uma dor torturante e se segura para não emitir nenhum som ou sinal de fraqueza, mas nem mesmo ele conseguia segurar um ou outro gemido diante de tamanha dor. Branca às vezes perguntava por ele, e ele se esforçava para responder com o mais natural possível "está tudo bem" diante daquela dor terrível. Ele sente como se passassem horas, mas não tem certeza se isso foi influência da desagradável experiência. Por fim, Jauron diz ter terminado o processo, causando um imenso alívio para o Gangrel.

O Gangrel se levanta e vê o Tzimisce indo buscar alguma coisa, até que vê que ele volta com um espelho quebrado e entrega para o Gangrel, dizendo que um novo imortal nasceu. O Gangrel realmente esperava que Jauron tivesse completado o processo perfeitamente, pois pedir para ele refazer a sua aparência, além de ser um pedido desagradável, também traria mais dor para o Gangrel. Mas por fim ele se olha no espelho por longos segundos.

Temporada de Caça aos Caçadores - Crônica Sabá. - Página 2 Hoechlin

O seu novo corpo estava perfeito, exatamente como o Gangrel queria. O Gangrel estava muito satisfeito com o trabalho de Jauron e com sua nova aparência. O Tzimisce então pergunta pelo seu novo nome e ele responde sem hesitar.

-Tyron Randall - Diz o novo Gangrel, que já havia escolhido esse nome fazia algum tempo. Afinal, ele pensou muito tanto em como seria sua nova aparência como também como seria seu novo nome. - Obrigado pelo seu excelente trabalho, Jauron.

Tudo tinha acontecido como ele planejava até então. O Gangrel sentia uma grande sensação de satisfação, mas também sabia que não podia apenas ficar contemplando aquela boa sensação, ele tinha outros assuntos para tratar.

-Agora temos outros assuntos a tratar... - Diz Tyron - Como será a minha entrada oficial na Mão Negra? - Ele questiona - É claro que eu também pretendo te ajudar com aquilo - Ele aponta para o jornal - Mas se eu já estiver dentro da Mão Negra antes de realizar seu pedido, poderei, além de te ajudar, também colher os frutos de ter concretizado essa tarefa dentro da seita. - Ele se referia ao respeito que ganharia na Mão Negra por mostrar eficiência desde suas primeiras noites na seita. E como um cainita novo e desconhecido, recuperar seu Status seria um ótimo começo.
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Mensagem por Tristan Thorn Dom maio 24, 2015 10:27 am

Thorn prosseguiu diante às pequenas atribuições que já tinha riscado na própria mente. Adentrar num simplório Hospital, definitivamente, não seria tão perigoso ao Ancilla, de qualquer forma, tal modus operandi sempre era deveras divertido. No recinto, não nutrindo a atenção do atendente, colocou a mão no bolso, abrindo a carteira e retirando uma moeda, guardou a carteira, pigarreou e, como um raio, arremessou o objeto metálico no vão do vidro de atendimento. O intuito era acertar, sem machucar, apenas para assustar, o desinteressado funcionário. O instinto humano seria básico, ele ficaria perplexo e olharia para verificar o que aconteceu, esse era o instante que Tristan desejaria. Quando ele olhasse, valer-se-ia do dom¹.

- Meu nome é Kevin Stone, sou da inspeção noturna da Secretaria de Saúde de Los Angeles, recebemos uma denúncia anônima sobre não conformidade de parâmetros no Necrotério. Você me acompanhará imediatamente até lá – ordena o Necromante.

Tendo sucesso, usaria o novo fantoche para chegar facilmente até o Necrotério. Quem entrasse no caminho, seria facilmente anulado pela maestria em Dominação do Giovanni. Perder tempo não era opção, andando firmemente e, sempre se valendo do dom², tiraria do caminho quem precisasse for. E, caso chegasse lá, usaria a mesma Dominação no Médico Legista de Plantão ou qualquer outro funcionário.

- Libere meu acesso imediatamente, sou Kevin Stone, da inspeção noturna da Secretaria de Saúde de Los Angeles, recebi uma denúncia sobre não conformidade de parâmetros nesse Necrotério, libere minha entrada agora e traga todos os pertences dos falecidos que aqui estão. Rápido – coordena³ Tristan.

Se tudo desse certo, analisaria quantos corpos ali estavam, assim como nacionalidade, nome, causa da morte e quaisquer outras informações contidas no prontuário. ”Irina, quando menos esperar, irei abocanhá-la. Teu principal erro foi não ter me matado décadas atrás, ponderou em pensamentos, enquanto esperava o desfecho dos acontecimentos.

---
¹. Dominação nível 2.
². Dominação.
³. Dominação nível 2.
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Mensagem por Eve Blackrose Seg maio 25, 2015 12:47 pm

Tyron Randall

Elyon, ou melhor, Tyron, havia nascido e Elyon Kameroth seguia sua nao-vida como Paladino de Nova York. Como seria Tyron? Como ele agiria? O novo cainita já mostrava seus objetivos primários.

Branca ainda estava silenciosa, mas estava num canto da parede ainda com sua pele negra, olhando fixamente na direção da conversa, guiada apenas pela sua audição.

Jauron começava a se afastar com o espelho quebrando, rindo das palavras do gangrel, uma risada sombria e grave, uma verdadeira risada antagonista, e enquanto guardava o espelho quebrado de onde viera.

- Impaciência... Ansiedade... Présupostos...

Ele guarda o espelho e torna a virar para o Tyron.

- Você não irá entrar para a Mão Negra. Senhor Randall. O senhor é um ninguém, e continuará sendo um ninguém até que seja alguém na visão do Sabá e da Mão Negra. Eu já ouvi falar de Elyon Kameroth, mas desconheço Tyron Randall, de onde ele veio, quem o criou, quais são suas intenções e o que ele passou?

Ele aponta para o jornal jogado ao chão.

- Os mortais assassinos de assassinos não é um problema da Mão Negra, é de todo o Sabá. O senhor anseia pela Mão Negra, mas ela não anseia pelo senhor. O assassino do assassino de assassinos será reconhecido, e todas as novas criancas querem ser reconhecidas. Se queres ser reconhecido, não perca mais tempo, pois ao contrario do que pensa, o tempo é limitado até mesmo para nós, quando outros anseiam o que ansiamos.
________________

Off: Tyron eleva sua aparência permanentemente para 3
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Mensagem por No One Seg maio 25, 2015 2:48 pm

Como Tyron imaginava, a sua tarefa era mesmo um pré-requisito para a sua futura entrada para Mão Negra. De fato, era razoável que ele tivesse que provar o seu valor antes de ser convocado, mas como Jauron havia sido dito como alguém que poderia colocá-lo lá dentro facilmente, não custava confirmar se ele já poderia entrar de imediato.

-Ok, Jauron, então sobre esses mortais, diga-me... - Ele começa a focar na missão de fato - Quem eles assassinaram até agora? Eram neófitos ou vampiros mais antigos? - Saber disso era crucial para analisar o nível de poder daqueles caçadores, afinal, assassinato neófitos não era tão preocupante quanto assassinato de vampiros mais antigos - O que mais sabemos sobre eles? Há alguma pista do seu paradeiro? - Perguntaria após a resposta do Tzimisce.
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Mensagem por Aradia Seg maio 25, 2015 7:12 pm

Durante o caminho que percorreu até chegar a Universidade de Beverly Hills, a mente da Demônio voou longe, até encontrar alguém que nem ela conhecia mais: Mirela Zantosa. A Cainita lembrava do tempo em que vivera em casas de encontro, tudo o que suas concorrentes ganhavam quando conseguiam ser mais belas que ela. E agora, ali, se admirando no retrovisor do carro via um rosto que não conseguiria muita coisa na sua revoada para longe do ninho. Não conseguiria com mortais, quanto mais com imortais, ela precisava de chamar mais atenção para sua aparência para valer-se de seu donativo. Por enquanto, deixaria como estava, afinal, não tinha tempo hábil para trabalhar mais na obra. Ao pensar em obra se decepcionou com o resultado das suas últimas tentativas em modificar o veículo corpóreo. Lembrava que deixar algo tão precioso longe da imortal, por falhas estúpidas no cumprimento da sua tarefa era incrivelmente devastador para a Metamorfista que prezava sua maestria em lidar com a carne, e, principalmente, com ossos.

Por outro lado, os avanços com Criado a estava agradando, é claro que havia muito trabalho pela frente, mas para tão pouco tempo o resultado era mais que satisfatório. Anne fazia seu papel muito bem, e Cassandra sabia que dentro em breve seria a hora de sócia também.

Ao longe, era possível ver o campos da Universidade. ”Enfim, uma resposta, eu esperei tanto por este momento.” O carro parara e com suas vestes negras ensaiavam uma iniciação em alguma seita secreta de universitários. Ao caminhar pelo corredor que a levaria até a sala do Arqueólogo, percebeu-se que o lugar não estava vazia como ela imaginava. Provável que os estudantes pensassem que ela errou de lugar, provavelmente deveria estar em alguma festa gótica de uma fraternidade esquisita.

Precavida, aumentou seus sentidos, afinal, sem ela, uma previsão de perigo seria impossível. Ao se aproximar da sala escutou um diálogo no mínimo estranho e ponderou rápido e mentalmente: ”Evidente que o Sr Parker está pressionado, ou indo atrás de algo importante. Como pará-lo se nem ao menos sei quem é seu abusivo interlocutor?” Teria que agir rápido, isso era óbvio.

Pela conversa ali, Cassandra estava convicta que, o segundo ser que ali rodeava, talvez, pudesse ser algo sobrenatural. Para não dar um passo às cegas, decidia ver o verdadeiro ser de cada um deles¹. Faria um de cada vez, até certificar-se do que já esperava. Olharia para baixo, e dissimularia*, que distraidamente, esbarraria no homem que pressionava o seu precioso tradutor, e, tocaria em sua roupa². Quando eles se virassem e olhassem para quem deu o esbarrão, no caso, a Tzimisce, já iria direto ao ponto³.
- Perdão! Quando o olhar da vampira cruzasse com o do Arqueólogo, mudaria a feição**parecendo aliviada em vê-lo. - Dr Parker! É um imenso prazer, me chamo Cassandra Almodova... Olhava rapidamente para o relógio em seu pulso. - ...temos uma reunião agora, o Dr vai a algum lugar? Ela sorria, tentando cativá-lo***, de maneira que ele percebesse que suas intenções eram boas. - Uma pessoa me mandou, podemos conversar cinco minutos antes de ir?
A Artista da Carne o convidava a acreditar que tudo não passou de um engano. Entretanto, tirando o seu show teatro para chamar a atenção, e fazer o Arqueólogo ficar, suas falas eram sinceras, ela precisava mesmo falar com ele naquele momento. Sentia dentro de si, que se não fosse agora, poderia não ser nunca mais. A ansiedade tomava conta e os segundos passavam bem devagar até a fatídica resposta. Enquanto esperava, seu olhar caíra no vazio e ansiedade tomava conta.





¹ Percepção da Aura: Percepção + Empatia [Dif: 8] (Nos dois alvos ali presentes).
² Toque do Espírito: Percepção + Empatia [Dif: ?] (No homem da voz mais grave)
³ Fascínio: Carisma + Performance [Dif: 7]
* Interpretação: Destreza + Performance [Dif: ?]
** Interpretação: Manipulação + Performance [Dif: ?]
*** Ganhar a Confiança: Carisma + Empatia [Dif: ?]



Off: Posso considerar que ela sabe que a cidade está sob o domínio do sabá?
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Mensagem por Eve Blackrose Ter maio 26, 2015 12:55 am

Tristan Thorn


Spencer estava de prontidão com as duas mãos juntas à frente próximo a seu regente temporário. Como Tristan havia previsto, o rapaz acaba se assustando ao ouvir o som da moeda com a orelha que não era tapada pelo som ensurdecedor da vida moderna. Ele chega a olhar para Tristan retirando o fone esquerdo já dizendo:

- Hey! Mas o que...

Capturado! Antes que pudesse findar sua frase o vampiro capturava sua presa com um olhar magnético, uma força atrativa sobrenatural que não permitia que o jovem rapaz desviasse seu olhar até que sua vontade fosse subjugada pelo morto-vivo diante de si.

Após a ordem dada pelo Giovanni o rapaz se levanta de sua cadeira sem dizer nada. Embora o Giovanni soubesse que aquele jovem agora não passava de um brinquedo operado por comando de voz ele ainda parecia agir com naturalidade e começava a caminha em direção ao corredor ao lado esquerdo do balcão.

No trajeto, o vampiro passava por poucas pessoas que o encaravam, outras nem lhe davam atenção e seguiam seu caminho. A luz do corredor seguinte ao qual passavam era muito falha, piscava fortemente evidenciando a péssima estrutura daquele lugar. As paredes também não eram as mais lindas que o vampiro já viu, sujas e a pintura precisando de uma segunda mão, um tanto amareladas.

Eles adentram em um elevador que o rapaz sinalizava para que descesse ao subterrâneo. Estavam sozinhos e até agora tudo estava correndo bem. Eles passa por mais dois corredores, estes já estavam desertos e o garoto acaba passando por um ponto da segurança do local. Um segurança alto, gordo e negro chama a atenção:

- Hey, mosquito! Pra onde tá indo, e quem é o sujeito?

O rapaz primeiramente olha para Tristan e então responde ao segurança:

- Esse é o senhor Stone, inspetor da secretaria de saúde, veio verificar uns problemas de uma denuncia anônima.

O guarda retruca com um olhar desconfiado para Tristan:

- E você viu o crachá dele?

O rapaz com um aspecto bobo responde:

- Ah... Não...

O guarda se levanta de sua cadeira e dá a volta no balcão meneando a cabeça negativamente:

- Oh moleque, eu sei que você quer ser mandado embora mas não me fode junto! Ok, senhor Stone me mostra a identificação.

Assim que o guarda chega diante do vampiro, este utiliza novamente dos seus dons da noite, com um simples comando e uma prisão de olhares, o vampiro ordena que sua passagem seja liberada e o guarda com exatidão diz:

- Podem seguir!

E libera passagem para os dois. Ao chegarem no local, uma grande porta dupla, e ao lado uma maca. O rapaz abre a porta dupla e nessa hora, tanto ele quanto Tristan são pegos de surpresa, não apenas eles, mas também um médico e a enfermeira que estavam fazendo sexo em uma das macas também. O médico grita:

- PORRA!!! MAS QUE DROGA MOLEQUE!!! EU AVISEI PRO JOHN NÃO DEIXAR NINGUÉM ENTRAR AQUI!!!

No momento da pressa o médico começava a subir suas calças e a enfermeira a abaixar mais sua saia.

- AI MEU DEUS QUE VERGONHA!!!

A moça após terminar de se vestir passava às pressas pelo rapaz e pelo Giovanni fazendo questão de passar por eles sem olhá-los tamanho era seu embaraçamento.

O médico terminando de se vestir começa a gritar à distância para Tristan e para o rapaz.

- Fora daqui!!! O necrotério está fechado!

Ele então vira-se ajeitando-se começando a organizar o lugar, e logo menos chegava o segurança novamente:

- Algum problema aqui doutor???

O doutor com seu rosto vermelho, com o sangue quente subindo vocifera:

- Eu avisei pra não deixar ninguém entrar, não avisei??? Eu te dei a droga do dinheiro!!!

O segurança que parecia não estar entendendo muita coisa parecia procurar um motivo para se justificar, e responde:

- É... Mas o cara é ta inspeção!

O doutor responde:

- Que se dane que ele é da maldita inspeção ele que volte a aparecer aqui em um horário adequado!!!

Com todo aquele transtorno, com aquela confusão e explosões de humor, o Necromante ainda não tivera oportunidade para usar seu dom e estar de volta no controle da situação.

2015-05-25 21:24:59 Tristan Thorn rolls 9 dice to Hipnotizar (Diff 4) 1,2,8,9,1, 2,9,5,6 [3 successes]

2015-05-25 21:39:44 Tristan Thorn rolls 8 dice to Comando 8,3,1,7,2, 2,4,6 [2 successes]
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Mensagem por Tristan Thorn Ter maio 26, 2015 11:48 pm

O Ceifador permanecia inerte perante tudo. Oscilações de humor e tudo aquilo pairava no ar algo que o Necromante já havia abdicado há muito tempo. Permaneceu simulando uma expressão de choque, interpretando a cena de acordo com a situação, mas, no fundo, tudo não passava de um meio para findar um objetivo. Precisava carregar-se de poder e, sem Aparições, sabia que ficava muito limitado. Pigarreou, antes de fingir um bocejo.

- Podemos esquecer esse fato, essas testemunhas que presenciaram tudo e, não menos importante, um provável processo por assédio sexual que o senhor levaria – decreta Tristan, com frivolidade e indiferença. - Também podemos esquecer que, o descumprimento da ordem de averiguação da Secretaria Municipal de Saúde, pode render ao infrator, de um a dois anos de reclusão, sim, podemos esquecer tudo isso, basta eu olhar tudo isso em menos de 10 minutos e pronto¹ – argumentou, gesticulando os braços e mostrando muita seriedade e simpatia com a situação.

Nesse meio-segundo, colocou a mão direita no bolso da calça e retirou uma carteira de couro preta. A isca já estava lançada, seria ele guloso o suficiente para mordê-la? Thorn não pagaria para ver, muito pelo contrário, iria se municiar para captar o olhar do Médico de uma vez por todas.

- Você é um homem inteligente, então faça a coisa certa, eis minha identificação da Secretaria Municipal de Saúde – o Necromante abria a carteira de couro, neste instante, se o plano desse certo, o Doutor olharia e, nesse momento, tentaria controlá-lo. - Como pode ver, sou da Secretaria Municipal de Saúde – fechava a carteira, colocando-a no bolso. - Você permitirá que eu faça minha inspeção, não falará com ninguém enquanto eu estiver aqui e, não menos importante, irá trazer todos os pertences dos mortos aqui reunidos. Quero os pertences identificados, mostrando de quem era e tudo mais. Depois de fazer tudo isso, ficará parado me esperando – ordenou o dominador, com um leve sorrido na face.

Se o médico voltasse com os itens dos mortos ali reunidos, leria todos os prontuários, pegaria objeto por objeto, focaria no nome de cada um, individualmente e mentalizaria a face, por fim, usaria o principal dom³ que nutria nesta condição amaldiçoada. Tristan estava curioso se surgiria algum além-túmulo desse Necrotério.


--
¹. Manipulação + Lábia: Manipular o médico para ele confiar em Tristan e “abaixar” a guarda.
². Dominação – Nível 2.
³. Necromancia – Linha do Sepulcro Nível 2: Um por um, usaria o poder para trazer a Aparição até ele. [/color]
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Mensagem por Eve Blackrose Qua maio 27, 2015 12:47 pm

Tyron Randall


Jauron fica quieto por algum momento. Ele se vira en direção às estantes e lentamente caminhava em sua direção na finalidade de pegar um livro de capa branca. O estranho vampiro então falava enquanto folheava o livro:

- Neófitos a maioria... Um ou Três ancilla, muitas vitimas mortais, enganados por seus próprios temores e superstições, mas isso os serviu bem.

Ele então mostra a ilustração antiga de um guerreiro com armadura reluzente daquele livro:

- Alguns dons da noite não são de serventia, caso contrario já teríamos eliminado eles. Você imagina qual é sua arma mais poderosa?

Dizendo sim ou não, o vampiro continua:

- Isso mesmo, sua fé. Uma arma contra o sobrenatural rara nessas noites, mas que não se mostrou extinta. Eles alimentam sua fé, então e caçam no submundo da cidade. Já tem por onde começar.

O vampiro então fecha o livro repentinamente e a poei do mesmo se levanta um pouco.

- Já é livre para ir se desejar, senhor Randall, e caso queira pegar essa caça de caçadores, sugiro que deseje, outros anseiam o prêmio.
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Mensagem por Eve Blackrose Qua maio 27, 2015 5:01 pm

Tristan Thorn


À medida que ia falando, jogando sua leve ameaça o doutor naturalmente ia se acalmando assim como o segurança e o rapaz recepcionista que parecia não estar entendendo nada do início ao fim mantinha a mesma expressão.

Tristan via que não era necessário puxar sua carteira, naturalmente e mais calmo o doutor voltava seu olhar à ele e o vampiro utilizando de sua hipnose sobrenatural tinha logo o medico a sua mercê.

O medico apenas assente e logo retirava o lençol de três macas que haviam corpos, as únicas do necrotério. Um corpo queimado, um idoso violentamente espancado e um rapaz com furo na testa, provavelmente um tiro.

O medico logo tratava de sair para pegar os documentos e pertences achados às vitimas enquanto o segurança e o jovem recepcionista perguntavam se estava tudo bem e se poderiam voltar a seus postos. Se o Giovanni os liberassem eles assim seguiriam de volta a seus postos.

Cerca de 10 minutos mais tarde o medico voltava com uma caixa com roupas das vitimas, era fácil concluir que aquilo que estava queimado pertencia à vitima incendiada, de qualquer forma o medico logo se retira para deixar que o Giovanni fizesse em paz o que viera fazer.

No prontuário havia os nomes, a queimada Melinda O'Donnel, o velho Gregory Carter e o jovem rapaz Steven Armstrong. Melinda havia sido encontrada queimada junto de sua casa, os vizinhos identificaram a vitima, o incêndio havia sido causado, não acidental. O velho havia sido encontrado espancado embaixo da travessia de uma ponte, varias partes do corpo quebrados indicando puro espancamento, já o jovem ao lado havia sido espancado e torturado antes de levar um tiro na cabeca.

De todas as vítimas o único espirito que conseguiu invocar havia sido o do jovem rapaz que havia morrido com um tiro na testa. Seu espirito surgia olhando para o seu corpo, nu, e já dizendo:

- Foi tudo por culpa dele!!! Maldito!!! Ele queria saber onde meu mestre morava!!! E eu o traí! Se ao menos ele tivesse me deixado vivo teria valido alguma coisa!!!
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Mensagem por Aradia Qui maio 28, 2015 1:06 am

Em choque, a Cainita via o homem que poderia ter o mapa até o precioso objeto, se afastando, como um prisioneiro carregado pelo misterioso homem que respondeu-a rispidamente cortando as tentativas de persuadi-los. Seus preciosos dons não haviam funcionado, o que a havia deixado estarrecida.

Respirou fundo, como um lobo selvagem em busca de uma presa, e memorizou o cheiro de ambos. As impressões removidas do casaco ainda rondando a mente torpe da Imortal. Buscando dentro de si foco e resignação, começou a repassar mentalmente as informações que já tinha: ”Galpão de Santa Mônica... Doug Craig...” Os dentes rangiam com a pressão que a Vampira pressionava as mandíbulas, quando tão perto Joseph Parker se afastava rapidamente a cada minuto.

Fixou o olhar no homem negro que a havia desprezado, a tensão ainda nos maxilares, as informações que tinha e a coação de conseguir a tradução do pergaminho rodavam psicodélicamente em sua cabeça. Buscou dentro de si forças para invadir a mente daquele ser¹, ansiosa por informações sobre: Por qual motivo ele queria o Tradutor?  Qual era intenção final dele com Parker? Buscou com toda a vontade, os pensamentos cessaram, agora, ela só esperava intrigada, pelo momento que penetraria a mente de seu alvo.

A passos calmos, seguia pelo mesmo corredor que a dupla, rumo a saída. Ao longe, Cassandra mais uma vez tentaria perceber as nuances cósmicas do ser perturbador². Ao sair, seguiria para outro rumo, tentando não perde-los de vista. Pegaria um taxi e seguiria na direção oposta da deles. Esperaria cinco minutos.

Neste tempo pegou um dos celulares e discou o número da polícia: - Alô... Eu tenho uma denúncia. Eu vi quem matou Steven Armstrong com um tiro. E sei onde ele está. Eu ouvi tudo. Galpão de Santa Mônica, e ele acaba de sequestrar o Arqueólogo e Pesquisador Joseph Parker. Vocês precisam salvá-lo! Desligou e arrancou o chip do celular, quebrou e jogou-o na rua.

A Demônio pede então, que o taxista dê meia volta, passando novamente em frente ao campos tentaria alguma impressão com seus sentidos aguçados de para onde ambos tinham ido. Caso Almodova não conseguisse rastreá-los, decretaria: - Santa Mônica, por favor.

Durante o trajeto, a Artista da Carne mudaria sua aparência³ para de uma jovem de dezenove anos, loira de cabelos cacheados e olhos castanhos, lábios carnudos. Sórdida, porém com propósito de disfarce, a terrível Tzimisce lançaria pensamentos* de pura lascívia na mente do taxista, estreladas no galpão. Tirou o manto, as vestes ainda negras, eram menos excêntricas. Vestia uma blusa com manga longa e gola, luvas, calças sociais e sapatos fechados. O que a aguardaria? Onde o destino a estava levando? Só uma coisa era certa: Ela precisava de um tradutor o quanto antes. Não poderia deixar Joseph Parker escorrer por entre seus dedos.





¹ Telepatia: Inteligência + Lábia [Dif: Força de Vontade do Alvo] (Gasto: 1 Força de Vontade: Deduziu que se tratava de um ser sobrenatural)
² Percepção da Aura: Percepção + Empatia [Dif: ?] (No homem negro)
³ Aspecto Maleável: Inteligência + Moldar o Corpo [Dif: 6] (Alteração na cabeça: rosto de jovem de dezenove anos, loira de cabelos cacheados e olhos castanhos, lábios carnudos, maça do rosto saltadas)
* Telepatia: Inteligência + Lábia [Dif: Força de Vontade do Alvo] (Cenas de sexo do taxista com Cassandra, com sua nova aparência. Nas cenas implantadas, porém, o corpo seria mais jovial e atrativo. O cenário seria um galpão.)


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Mensagem por Tristan Thorn Qui maio 28, 2015 11:16 pm

Ao finalizar parte do plano, contemplou toda a cena integralmente pronta. Ordenou que todos ficassem ali, inertes, apenas esperando por novas ordens. Vislumbrou a Aparição invocada, a única que nutria motivos para continuar presa ao mundo carnal, assuntos inacabados sempre cobra os juros, cedo ou tarde. Sorriu por dentro, antes de começar o engodo habitual. ”Mestre? Que tipo de Aparição seria essa? Tal jargão seria usado, habitualmente, na idade média. Ou ele é um fanático por artes marciais, ou um insano, ou...” O Ceifador se perdia em pensamentos.

- Você morreu porque o seu Mestre não foi poderoso e sábio, ele o abandonou e alguém lhe pregou uma bala no meio da testa! – argumentou, demonstrando os fatos com frieza. - Se ele fosse bom o bastante contigo, jamais o abandonaria! E outra, você disse que o traiu, é isso mesmo? – indagou, perplexo. - Mesmo o traindo, teu executor não pestanejou e o eliminou. Qual a moral da história? – jogou uma pergunta retórica ao vento. - Junte-se a mim, faremos um trato, pegamos seu Mestre, que lhe abandonou e nos vingamos do homem que lhe matou. Em troca, você me servirá e, posteriormente, lhe proporcionarei um funeral digno e posse para seus entes queridos – o Necromante tecia as palavras com calma¹.

--
¹. Manipulação + Lábia.
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