Temporada de Caça

Crônica - Temporada de Caça
Vagas - 3
Seita - Todas (Inclusive Humanos)
Narrador - Guidim

Jogadores:
*Miguel Cortez - Darkiel Blackheart

Há muito tempo que os Caçadores de Bruxas vem se tornado algo cada vez mais mitológico do que a própria Gehenna e toda a balela de Caim e suas origens vampíricas.

A Camarilla vem efetuando um ótimo trabalho com suas tradições e sua rígida preservação da Máscara, fato que deve ter dado aos mitológicos Caçadores de Bruxas a falsa sensação de vitória e a certeza da extinção da raça Amaldiçoada de Vampiros.

O Sabá cada vez mais diminuto no novo mundo, trama pelas costas da Bastarda, utilizando a proteção de suas falsas máscara para serem livres á seus métodos.

Os Independentes, utilizam do sucesso da máscara e tramam com seus planos misteriosos pelas noites que seguem.

E o Rebanho mortal, sempre numa eterna evolução e auto-degradação, continuam os dias que seguem sem suspeitar da existência dos malditos sangue-sugas e os demais habitantes do mundo das trevas.

obs.
- Utilizarei a NY antiga do fórum como cenário padrão.
- House-rule, FV não gera sucesso automático, apenas lhe concederá +3dados no teste.

Iniciando.

Miguel Cortez
Nas proximidades no Novo México, Miguel levava sua não-vida de modo pacato, nada comparado ao itinerário agitado que Radu o oferecia na época de mortal. Mas agora Miguel era um filho de Haquim, e seus dons seriam útil em momentos mais adequados e necessários.
Na paz de seu refúgio, Miguel era surpreendido com o celular que tocava, o visor do celular indicava que havia uma nova mensagem de Radu.
"Chegou a hora de atender ao chamado de seu pai, Haquim reunirá seus filhos para a primeira jornada rumo á sobrevivência... Boate Freedom, NY, Amanhã á noite"
Havia tempo que Radu não contatava Miguel, nem se quer para um papo informal, o que indicava alguma coisa fora dos eixos, algo muito grande estava para acontecer, Miguel pressentia isso.
Como fazia algumas noites que Miguel não caçava, sua fome começava á aflorar seu instinto, mas nada muito forte.
A viagem até NY levaria horas de avião, para tentar cumprir o chamado, era melhor Miguel se apressar.

Status: ok
PS: Miguel rolou 1 dados de 10 lados com dificuldade 1 para PS que resultou 1 +5 Trilha = 6
FV: 5

Miguel Cortez
Atendente: -Pois não senhor, temos voo saindo amanhã ás 20:00hrs direto para NY , tempo de voo de aproximadamente de 3:00 horas, custa U$160,00. Estarei enviando por SMS o código de sua passagem caso o senhor queira efetuar a compra, chegando ao aeroporto, informar seu código de reserva e efetuar o pagamento. Posso lhe ajudar em algo mais?
Terminava a atendente com sua fala robotizada de quem fazia aquilo a noite inteira.

Decidindo qual rumo tomar, Miguel ainda teria a noite de hoje inteirinha para colocar seus afazeres em ordem.

OFF: Só ressaltando, você recebeu uma mensagem de Radu, e não ouviu a voz dele, como voce mencionou em seu post.

Miguel Cortez
Após preparar suas malas, Miguel pensaria no que levar consigo, considerando que partiria de avião, seria necessário filtrar bem seus pertencer para evitar problemas com o check-in, isso se Miguel não tivesse algum plano em mente pra driblar a checagem de bagagem.

Depois de uma longa caminhada pelas quadras da cidade do Novo México, Miguel encontra o caixa eletrônico que ficava dentro de uma conveniência com aspecto de velha e abandonada, como resto todo da cidade.

Spoiler:

A noite quente e agradável fazia com que o gado tivesse uma grande presença por todas as ruas, ao se deparar com Miguel, o gado procura algum modo de se aquecer, devido ao "vento gélido" que ás vezes açoita as ruas.

A noite esta apenas começando, e para um Filho de Haquim as oportunidades pode estar nos mínimos detalhes... Com parte do dinheiro sacado (U$800 tudo o que tinha no caixa eletrônico) , Miguel seguia...

OFF= Ainda tens uma noite inteira para se preparar, caso não queira fazer nada avise-me e parto para a noite de sua partida.

Chris S. Yates
Na manhã calorosa do Queens, Chris era desperto pelo raio de sol que invadia seu quarto e lhe incomodava os olhos.

Do quarto de Denise ouvia-se pequenos ruidos, talvez a garotinha ja se arrumava pra ir á escola, ou apenas fazia bagunça.

A cabeça de Yates esta cheia, á tempos que uma nova onda de assassinatos vem rondando a grande Maçã, e a cobrança de respostas vem tirando o sono de Yates, esse que por sua vez ainda não conseguiu nenhuma pista. Não que o trabalho investigativo seja seu foco, mas sempre há um Detetive com as costas mais quente que á sua, e o trabalho sujo acaba ficando sempre para o lado mais fraco.


Miguel Cortez
Longe do pobre vilarejo de onde Cortez decidiu se esconder, ele chegava até o centro do Novo México, as portas abaixadas ja indicavam que a cidade ja tinha se recolhido e provavelmente se juntado em algum salão de cabeleireiro ou em alguma cervejaria pra bater papo.

Ainda com as luzes chamativas e talvez o único ponto que não se atinha aos antigos costumes da cidade, avistava-se o shopping center, e lá Miguel encontrava o que procurava, uma mala de viagens com tamanho ideal para acolher seus pertences por uma bagatela de U$120,00.

Nos corredores do shopping Miguel era o centro das atenções, seus trajes, sua aparência, e sua presença incomum, era tudo o que aquele povo não conhecia... mas o que Miguel mais notava era o olhar enamorado das garotas.

Miguel Cortez
Enquanto retirava suspiros e olhares desejantes, Miguel retribuía tal sentido ás mais belas, o que ás vezes ja era o bastante para elas.

Com seu sotaque e sua presença incomum dos filhos do velho mundo, Cortez chegava até a loja de ferragens e artigos para casa, conforme o atendente da loja anterior havia lhe indicado.

Seu plano corria bem até o momento, e o shopping ja estava prestes á fechar ás portas, ja eram 21:30hrs, e a noite quente começava a se desvencilhar da cidade, pois os ventos gélidos que açoitavam as noites do oeste mostravam-se cada vez mais presentes.

John Locke
A noite úmida carregada com garoa tomava conta das noites da grande maçã. Por algum motivo o destino havia levado John até a grande capital da América.

Era sua primeira noite na cidade, o galpão abandonado nas redondezas do Bronx tinha lhe servido perfeitamente para um bom sono diurno, até parecia que John conhecia aquele local á anos.

As ruas de NY guardavam mais segredos que John poderia imaginar, ele conseguia sentir isso de alguma maneira, e talvez fosse as oportunidades e o desconhecido que carregara o andarilho da noite até aquela cidade.

John deve ter dado algum jeito em sua jornada e esta bem alimentado (10PS), agora solto pela Grande Maçã, John definiria quais rumos sua não-vida tomaria, claro, jamais esquecendo dos conselhos que recebera de Simon e Russel.

(OFF= você ja está na cidade, considere-se livre para ir á qualquer lugar que o google maps possa indicar, abaixo colocarei os locais mais conhecidos por suas atratividades extras, ou se quiser continuar na boa do galpão pode ser.)

Central Park - ótimo local para um lanche rápido, mas com a garoa que está essa noite, provavelmente o local encontra-se deserto

Down Town NY Hospital
Provavelmente um ótimo local para conseguir um sangue de modo perverso e questionável, mas sempre é bom poupar pessoas.

Staten Island
Perverção, danação e tudo mais que as ruas podem oferecer, um local onde John lembraria com certeza de sua infância.

Yankee Stadium
O pessoal dos "Gladiadores" sempre falou que em algum lugar do Yankee Stadium reservava o melhor ringue de toda a américa para quem quisesse fazer uma grana e estivesse pronto para porrada... será?

Boate Freedon
Com certeza um clube pra todos os tipos de gostos, culturas e classes sociais, Desde de Políticos até mendigos. dizem o subsoslo é reservado para esse povo, digamos, um tanto seleto.

Status: ok
PS: John rolou 1 D10 que resultou 9 +1 =10
FV:5

Sentado sob uma pilha de caixas de madeira, o andarilho segurava em suas mãos o mapa de Nova Yorque. Era um local totalmente novo, um labirinto de concretos a ser explorado. Pequenos círculos vermelhos haviam sido marcados sob o mapa, eram hospitais, parques, boates, delegacias, prefeitura. Entre eles se destacava um, aquele que John havia escolhido como ponto de inicio, Boate Freedon. O aviso de Simon ainda estava claro em sua mente, não chamar atenção era primordial, porém, aos poucos a curiosidade sobre "outros" igual a ele cresceu lentamente.

Nos últimos anos havia adquirido habilidades inimagináveis e isso o fazia se perguntar o que os "outros" eram capaz de fazer. Havia boatos que todo tipo de pessoa frequentava aquela boate, talvez ele encontrasse algo diferente, assim como ele.

O andarilho então saltava das caixas em direção ao chão, a sujeira que dominava o local se levantava com o impacto. Ele colocava o mapa de volta na mochila e a carregava nas costas. Ele ia em em direção a Boate Freedon.

OFF Obs: John esta vestindo uma blusa preta, uma touca escura, calça jeans azul e com alguns rasgos e um tênis comum. Carrega uma mochila nas costas com seus únicos pertences (citados na ficha).

Miguel Cortez
O jovem atendente, notando Miguel entrando na loja quase próximo ao horário de fechamento, não escondia o olhar torto, porém também mostrava-se totalmente disposto á resolver o problema de Miguel, ou terminar logo a venda e dispensar o cliente chato.

Atendente: -Pois não senhor, para uma ofinica mecânica temos itens indispensáveis, sugiro que leve os Kit semi-montados, vem um grande volume de ferramentas por um preço mais acessível.

O Rapaz falava enquanto ja mostrava os diversos itens para Miguel, Conjuntos de Chaves de Fenda, Boca, Alen, Alicates, Paquímetro, entre outros.

Antendente: -Creio que para quem está começando isso é indispensável, sempre há umas ferramentas ou outras, mas essas sem dúvida são essenciais.

Miguel certo de que o atendente havia lhe ajudado da melhor forma possível, passava no caixa aonde gastava U$280,00. Agora o Assamita ja poderia trabalhar em seu "disfarce", a noite ja apontava quase meia noite quando Cortez chegava até seu refúgio onde terminaria os preparativos para sua partida.



John Locke
Com os caminhos traçados e a curiosidade dominando seus pensamentos Locke partia rumo á tal Boate Freedom.

Locke precisou caminhar um pouco, a Freedom ficava localizada em Manhattan, a garoa intensa molhava lentamente os trajes do andarilho, deixando uma impressão pior do que a de costume.

A ruas nas proxidades da grandiosa Manhattan estavam mais movimentadas, pessoas vez ou outra eram vistas caminhando com os sobre-tudos á prova d'agua, pessoas com guarda-chuvas, sem falar no tráfego intenso de veículos e táxis.

Finalmente chegava até a Freedom, como seu mapa lhe indicava, fazia-se uma pequena fila na porta principal, um toldo grande fazia a espera na fila algo confortável contra á forte garoa.

Dois Seguranças de porte másculo e altos verificavam identidades e nomes na lista, alguns carros como BMW, Mercedez, chegavam até a porta, o manobristas se encaregavam de estacioná-los.

Locke era um cara esperto, e logo se ligava que por ali só entravam os vips e os abonados na grana, notava-se pelos trajes das pessoas, e os veículos que ali chegavam.

A Freedom dominava o quarteirão inteiro, uma volta pelo mesmo e John logo avista realmente o outro lado da moeda.

Diferente da rua principal bem iluminada e movimentada, os fundos da boate carregava um tom desbotado e mal iluminado, algumas pessoas parecidas com punks empurravam John para que ele saísse do caminho e adentravam uma porta comum, John atento, via quando os jovens abriam a porta avistava-se uma escada que descia.

Nas proximidades da Freedom, ainda ali na rua, os becos sem iluminações revelavam algumas latas de lixo com fogo dentro, provavelmente alguns mendigos tentando se livrar do frio e da umidade.

Os olhos do andarilho se arregalavam com tamanha imensidão daquele local. Realmente não havia exclusividade de um tipo de classe, algo que o intrigava ainda mais, que tipo de coisa poderia acontecer naquele local para atrair pessoas tão diferentes?

Seus passos em direção a porta carregavam junto seu receio. Por mais que ele tivesse a curiosidade descobrir outros como ele, poderia estar em grandes apuros se os "outros" o descobrissem antes, sendo eles territorialistas como Simon o preveniu, com certeza não deixariam sua presença passar em branco. Sua mão repousava sobre a maçaneta fria e molhada, ele a girava e adentrava a boate, em direção as escadarias do subsolo.

Miguel Cortez
Antes da viagem...
O Assamita traçava o plano em sua mente, ajustava os detalhes, a amanhã tiraria a prova se realmente será bem sucedido em sua tentativa de manter próximo seus pertences mais precioso.

Certo de que seria melhor conhecer o terreno em que pisaria na noite seguinte, Miguel iniciava uma busca para obter mais detalhes sobre a boate Freedom.

Spoiler:

Até parecia que a Boate não existia, após horas á finco pesquisando algo, Miguel enfim encontra um Blog de adolescente falando sobre a tal Boate Freedom.

"Hoje eu conheci Raquel, a dona da Boate, nunca tinha visto uma pessoa tão educada em NY, Ela me levou pra conhecer a parte Vip, Elite como ela mencionou, não tinha nada á ver com aquele fosso cheio de punk, skinhead, brigas, drogas e sexo. O lugar era requintado e pessoas do mais alto nível conversavam e negociavam tranquilamente, espero que consiga fazer minha banda tocar na Freedom, seria sensacional."

Miguel procurava mais um pouco, mas nada encontrava, a impressão que tinha, que era um Local uma péssima administração comercial referente á publicidade e tudo mais, ou fosse uma local ultrapassado que não se preocupava com o marketing.

Pós viagem...
Miguel estava em frente Boate Freedom, o taxista indiano custou á compreender o endereço que Miguel havia indicado mas tudo correu bem.

A ruas nas proximidades da grandiosa Manhattan estavam mais movimentadas, pessoas vez ou outra eram vistas caminhando com os sobretudos á prova d'agua, pessoas com guarda-chuvas, sem falar no tráfego intenso de veículos e táxis.

Em frente á boate fazia-se uma pequena fila na porta principal, um toldo grande fazia a espera na fila algo confortável contra á forte garoa.

Dois Seguranças de porte másculo e altos verificavam identidades e nomes na lista, alguns carros como BMW, Mercedez, chegavam até a porta, o manobristas se encarregavam de estacioná-los.

A arquitetura rudimentar e o pequeno letreiro apagado na porta reforçava a ideia do clube não se preocupar com marketing. Já se passavam das 00:00hrs, e a garoa forte não se preocupava em dar boas vindas á Miguel á Grande Maçã.

Off= Dei uma acelarada no post, interprete como foi sua chegada ao aeroporto e tudo mais, e creio que em 2 post ja finalizaremos o "pré viagem".


John Locke
O ímpeto da curiosidade atravessava a vontade de Locke, e antes mesmo que ele percebesse, sua mão ja tinha girado a maçaneta gelada e aos seus olhos revelava-se uma escada sem iluminação que levava ao subsolo.

As paredes úmidas feitas de tijolo á vista dava um ar medieval para o aquele corredor, ao fundo da escadaria ouvia-se um som forte, e abafado, era algo pesado e de características underground.

Ao passo que atravessava aquele corredor, ja avistava-se ao fundo uma grande aglomeração de pessoas.

Locke encontrava-se agora no meio do salão, não havia janelas nem ventilação naquele porão, um palco ao fundo da sala tocava alguma música pesada com características punk.

O Porão tinha dois Andares . O Primeiro abaixo do nível do Solo , é uma espécie de “pista” onde se localiza a aglomeração e o bate-cabeça.

Umas escadas do tipo bombeiro levava quem quisesse á uma espécie de mezanino que ficava suspenso e lá localizava-se um bar, do andar superior tinha-se uma vista melhor da pista, e dava á sensação de estar avistando para um imenso fosso.

Pessoas passavam e esbarravam o andarilho ainda com as roupas úmidas da forte garoa e as mochilas nas costas.

As pessoas pouco reparavam umas nas outras, ali o preconceito parecia ser inexistente, apenas pessoas excluídos do "mundo de fora" que estavam ali para uma boa noite de danação e ouvir um som.

Ao lado esquerdo, dois Seguranças fortes e altos, fechavam o acesso á uma porte de aço.

Atendentes com roupa de vinil e com amordaças nas bocas e nos braços circulavam o local, Locke sentia-se como se estivesse acabado de chegar ao inferno, se todos aqueles filmes de estereótipos vampiros estivessem corretos, aquele seria o grande ninho desses amaldiçoados góticos repelidos pelo alho. Seria ali a tal Camarilla que ouviu falar da boca de Simon, estaria Locke correndo perigo ao adentrar a área de outro vampiro?

No meio do bate-cabeça uma briga de verdade começa a acontecer, algo que devia parecer normal, pois ninguém separava nem ao menos se alterava enquanto 3 caras se arrebentavam na porrada.

John sabia que encontraria algo diferente, mas ainda se surpreendia com a loucura diante de seus olhos. Em suas viagens já havia tido encontros com todos os tipos de excêntricos e coincidentemente, todos pareciam ter se reunido ali.

Passar despercebido parecia fácil agora, com aquele caos todo, ninguém notaria um mendigo ensopado. O som pesado não o desagradava e aos poucos ele com certeza poderia se acostumar com aquilo, afinal se adaptar ao ambiente é das melhores técnicas de sobrevivência.

Tentar procurar algo no meio daquela multidão não era nada eficiente. Se subisse pelas escadas, até o andar superior, com certeza teria uma visão bem mais vasta do que esta acontecendo. A porta de ferro, especialmente vigiada, chamava sua atenção, devia ser o acesso a parte "VIP" da "Freedon", seria interessante saber o que acontece lá em cima, mas era totalmente impossível agora.

No caminho para o segunda andar uma confusão chamava sua atenção e pelo que via, apenas ele estava surpreso com o que acontecia. Três homens começavam uma briga violenta. Não era uma boa idéia se aproximar, ele podia acabar no meio do "fogo cruzado". Sua ação era a mesma dos outros, ignorava os três e seguia em direção as escadas.

John Locke
O caminho até a escada fora um pouco complicado, o local estava muito cheio, porém não tardava e Locke conseguia chegar até as escadas.

Do mezanino, avistava-se melhor a briga e todos os demais que estavam jogados ao "fosso".

Nesse mezanino mais parecido com um andaime improvisado notava-se um balcão com duas atendentes atrás, era com certeza um notável bar, no mezanino o movimento era menor e o som mais brando, ao notar que Locke apontava pelas escadas, Locke logo ganhava a atenção de uma das atendentes.



Atendente: -Hmm...Olha só... sangue novo no pedaço? -Falava a garota sensualizando sua fala enquanto arrancava risadas da outra atendente.

-Sua primeira vez no fosse amigo? se for sugiro ficar longe do bate-cabeça...isso se você pretende sair com sua cabeça no lugar hahahahaha, vai beber o quê mochileiro?

Mesmo o som sendo mais leve na parte superior do fosso, a atendente falava com voz alta para que Locke pudesse captá-la.

John se sentia aliviado longe daquele som alto. A música não era ruim, mas seus tímpanos já estavam latejando. Ele observava o bar que atraía outros clientes até a parte de cima. Uma das belas e prestativas atendentes se aproximava.

Atendente: -Hmm...Olha só... sangue novo no pedaço? -Falava a garota sensualizando sua fala enquanto arrancava risadas da outra atendente.

-Sua primeira vez no fosse amigo? se for sugiro ficar longe do bate-cabeça...isso se você pretende sair com sua cabeça no lugar hahahahaha, vai beber o quê mochileiro?

John se surpreendia com a beleza da mulher a sua frente. Ele sorria e a respondia em um tom de simpatia.

-- Sim, estou de passagem pela cidade. Obrigado pelo dica, com certeza é bem melhor ficar aqui por perto sendo atendido por belas mulheres que ser acertado por um daqueles socos! - John procurava ganhar a simpatia da atendente, ela não demorou para notar que ele era novo ali, provavelmente conhecia os membros que frequentavam aquele lugar e talvez respondesse algumas de suas perguntas.

-- Com certeza algo "quente" ajudaria - Ele tirava a blusa ainda ensopada de água e a torcia, em seguida a jogava sob o ombro direito. -- Infelizmente gastei todo dinheiro na viagem. Vim aqui por que um amigo disse "Se você passar por NY, não deixe de conhecer a Freedon, você vai ver de tudo por lá e ainda será atendido pelas mais belas e simpáticas bargirls da cidade". Ele geralmente é um grande contador de histórias, mas dessa vez posso ver que é verdade!. - John conversava com a atendente, mas tentava prestar atenção nas pessoas que estavam no mezanino, algo que o destacasse diante dos outros, talvez alguém que aparentasse ser o responsável da casa.

John Locke
O Caitiff andarilho aproveitava a aproximação da garçonete e começava a expor seu carisma, e a conversa parecia agradável para ambos.

-- Sim, estou de passagem pela cidade. Obrigado pelo dica, com certeza é bem melhor ficar aqui por perto sendo atendido por belas mulheres que ser acertado por um daqueles socos! -

Garçonete - Pode ter certeza que sim hahahaha. Esboçava um sorriso no canto da boca.

-- Com certeza algo "quente" ajudaria

Garçonete - Com certeza, toma esse aqui, vai ajudar a dar uma esquentada hahahaha. A garota enchia dois copos e empurrava um para frente de John.

-- Infelizmente gastei todo dinheiro na viagem. Vim aqui por que um amigo disse "Se você passar por NY, não deixe de conhecer a Freedon, você vai ver de tudo por lá e ainda será atendido pelas mais belas e simpáticas bargirls da cidade". Ele geralmente é um grande contador de histórias, mas dessa vez posso ver que é verdade!

Garçonete - Cara, seu migué foi muito bom hahahahaha, mas relaxa, esse é por conta da casa... A Raquel sempre gosta de tratar muito bem pessoas igual á você... acho que ela gostaria de você facilmente, se você tivesse um tempo eu poderia te apresentar á ela depois.

Falava a garçonete enquanto passava um pano pelo balcão e tomava num gole só outro copo. Um pouco da bebida escorria pelas laterais da boca da garota e ela instantâneamente secava com os dedos sem deixar escapar um sorriso perverso, além de linda, era provocadora.

La embaixo depois de muita porrada, John avistava os seguranças enfim tomar alguma providência, apenas pegavam os encrenceiros e os dirigiam "delicadamente" para a escada que subia e dava acesso á rua.




Miguel Cortez
Contando que teria dificuldades de entrar pela aparente entrada VIP, Cortez seguia pela rua lateral da boate.

A Freedom dominava o quarteirão inteiro, uma volta pelo mesmo e Cortez logo avista realmente o outro lado da moeda.

Diferente da rua principal bem iluminada e movimentada, os fundos da boate carregava um tom desbotado e mal iluminado.

Nas proximidades da Freedom, ainda ali na rua, os becos sem iluminações revelavam algumas latas de lixo com fogo dentro, provavelmente alguns mendigos tentando se livrar do frio e da umidade.

As roupas de Cortez começavam a ficar levemente umidecidas devido á garoa forte que caia em NY, Cortez procurava e nada de encontrar uma entrada alternativa.

Enquanto ainda procurava alguma outra entrada, notava uma porta comum se abrir violentamente, e como em cenas de filmes, três jovens com aparência Punk eram literalmente arremessados para fora, dentro da porta apenas notava-se dois seguranças, e um som pesado Punk-Rock era novamente abafado quando os seguranças fechavam a porta.

"Porra véio, falei pra não dar soco na mulherada."
"Tinha que acertar logo a mina do skin... seu filho da puta"

Dois dos Punks falavam enquanto dava alguns socos no terceiro, todos estavam ensanguentados e com alguns hematomas.

"Quê cê ta olhando playboy filho da puta, quer um filho meu?"

Falava o rapaz se referindo á Cortez enquanto tentava estancar com a camiseta branca, o sangue que escorria ambudantemente de seu nariz.

John segurava o copo que lhe era oferecido. Seus olhos se fixavam na mulher à sua frente, cada centímetro do seu corpo representava perfeitamente a sensualidade feminina e despertava o desejo de muitos homens. A sede não o atormentava com tanta intensidade naquela noite, mas o desejo de experimentar o sabor daquela mulher o contagiava aos poucos, era assustador e ao mesmo tempo viciante.

Garçonete - Cara, seu migué foi muito bom hahahahaha, mas relaxa, esse é por conta da casa... A Raquel sempre gosta de tratar muito bem pessoas igual á você... acho que ela gostaria de você facilmente, se você tivesse um tempo eu poderia te apresentar á ela depois.

Falava a garçonete enquanto passava um pano pelo balcão e tomava num gole só outro copo. Um pouco da bebida escorria pelas laterais da boca da garota e ela instantâneamente secava com os dedos sem deixar escapar um sorriso perverso, além de linda, era provocadora.

O andarilho ficava curioso sobre a mulher que a atendente falava, parecia que Raquel era a responsável por aquele lugar. Porém algo nas palavas da atendente o deixava inquieto, o que ela queria dizer com "pessoas como você", que tipo de pessoa gostava de um sem-teto? Ou talvez...talvez, não, não fazia sentido, eles não podiam já o ter descoberto! Ou poderiam? Ele estava ficando paranóico, com certeza a tensão de poder estar em território de outro afetava seus pensamentos.

-- Então acho que vou ficar mais um pouco. - John olhava para o fosso e percebia os seguranças arrastando os caras que antes se atacavam com socos e chutes no bate-cabeça -- Parece que a festa deles vão acabar mais cedo. Ah, quase me esqueci, meu nome é John, e o seu? - John estendia a mão para a atendente em um gesto automático de cumprimento. A outra mão ainda segurava o copo cheio, por mais que o andarilho gostasse de beber um bom copo de vodka, depois que se transformará em um vampiro, não conseguia comer nenhum tipo de comida ou beber qualquer outra bebida que não fosse sangue e se tentasse iria passar um bom tempo vomitando tudo aquilo de volta.

John Locke
A dúvida e a paranoia começava atormentar a mente de Locke, já teria aquela garota descoberto sua verdadeira natureza? Raquel seria uma vampira dominadora daquela região? Ou apenas algum jogo de palavras que apenas soavam estranhas? e a paranoia do vampiro sobre o desconhecido o tornava receoso demais a cada noite que passava?

Trace - Prazer John, eu sou a Trace.

Falava a garota enquanto segurava a mão de John em resposta ao gesto de cumprimento.

Trace - Cara, tu tá gelado mesmo hein, melhor arrumar um jeito de se esquentar e de se secar, ou vai acabar doente...Bem... ja aproveitando que você tem algum tempo... vem comigo, vou te levar até Raquel.

-Segura as coisas por aí Cris, eu volto daqui á pouquinho.. - Trace falava pra sua amiga bargirl.

Trace terminava sua fala enquanto ja puxava John pelos braços, seja lá quem fosse essa tal de Raquel, realmente soava estranho ela gostar de "pessoas como John".

Restava apenas ao Caitiff decidir se essa era uma boa ideia para o Sobrevivente das ruas seguir contra tudo aquilo que lhe foi falado e manter-se nas sombras, ou arriscar sua sobrevivência e encarar o desconhecido.

Paranoico demais? Talvez sim, mas deve-se á isso o Caitiff ainda estar "vivo".



Miguel Cortez
Miguel acabara de chegar á Big Apple, e a recepção "calorosa" que recebia começava a mostrar para Miguel que a Big Apple poderia ser uma cidade um tanto hostil, não que isso fosse um problema para um filho de Haquin.

- Estava me perguntando como escorias tão patéticas como ustedes continuam a agir de forma tão cobarde…

"Punk1 -Cara, quanta merda você tá falando hein... se não calar sua boca e seguir seu rumo vou mostrar pra você o que é covardia, seu latino fodido."

O Punk com roupas de couro adornada com rebites e spikes não demonstrava muita paciência, e nem fazia questão de esconder o canivete de caveira que carregava na cintura quando tentava intimidar Miguel.

"Punk2 - Vai Brad, fura logo esse filho da puta intrometido..."

"Punk1 - cala boca você também porra, ou furo você também, ta achando que é quem pra me dar ordens?"

As coisas começavam a esquentar, e enquanto o Punk começava rodear Miguel, deixava claro que ele não estava pra brincadeira, sabe como esse povo é, Provavelmente devem ter tomado uma surra la dentro e querem descontar suas raivas em alguém. E a garoa não cessava, pelo contrário, ela intensificava dando um toque mais dramática á cena.