Temporada de Caça

John se esquecia de como seu corpo sem vida era gélido, mas aparentemente o fato de estar ensopado já justificava o motivo para Trace.

Ela já queria levá-lo para conhecer Raquel, puxava John sinalizando para que a seguisse. O caitiff ficava congelado por um segundo, resistindo ao chamado de Trace, o receio agora talvez falasse mais alto que sua curiosidade. Viver uma vida nas sombras o manteve inteiro até agora, mas qual o sentido de viver escondido pelas vielas, como um rato, se alimentando de indigentes e aos poucos esfriando o ódio por Benito. Antes ele era fraco, um zé-ninguém contra um monstro, mas agora ele era o monstro e com um pouco mais de tempo e conhecimento talvez a vingança estivesse mais próximo do que parecia.

Ele se libertava de seus pensamentos e decido seguia Trace.

-- Vamos lá então - Dizia John sorrindo para Trace enquanto à seguia.

Miguel Cortez
Um clima quente sendo abafado pela forte garoa tomava conta dos becos que rondavam a Boate Freedom.

Miguel - Ora...ora...pequenos chicos ,o titio não está com tiempo para brincar agora tá ? mas quem sabe em outra ocasion...o que acham?

Brad - Qualé Menudo, não ta afim de brincar um pouquinho com minha amiguinha aqui?

O Punk falava enquanto dava uma leve lambida no fio da faca e um filete de sangue escoria de sua língua deixando-a ensanguentada.

Brad - Mas se eu fosse você eu também não ousaria bancar o valentão, afinal, quem manda nessa porra de cidade é a gente.

O Punk falava enquanto limpava o sangue em sua camisa já suja, e recuava para perto dos seus outros 2 amigos, parecia não estar muito disposto á um embate.



John Locke
Trace seguia na frente abrindo caminho em meio á multidão, após descer o mezanino e cruzar o salão rumo a tal porta de aço.

Trace - Libera ae grandão, preciso falar com a Raquel.

Os dois seguranças abriam a porta sem questionar a garota, dando á visão á John de mais dois lances de escadas, um que descia e outro que subia.

Trace - Bom! vamos lá. hihihi.

Ainda segurando delicadamente os braços de John, Trace o levava dois andares acima, um extenso corredor com uma porta de cada lado e uma porta ao fundo.

Trace atravessava o corredor completo e batia na ultima porta.

Trace - Senhorita Raquel... podemos falar? temos sangue novo na cidade.

A garçonete falava enquanto encarava John com um sorriso malicioso que chegava á parecer sinistro, mais uma loucura de John?

Raquel - Deixe-o entrar querida, e volte para o bar, o movimento ta muito grande hoje.

Trace instantâneamente abria a porta dando visão de um amplo escritório, ao fundo, uma mulher de costas para a porta observava sua janela, parecia compenetrada em algo. Trace apenas empurrava John para dentro e fechava a porta em suas costas. Té mais querido.-sussurrava a garçonete.

Raquel - Sabe porque adoro a chuva? Fazia uma pausa retórica. Porque assim como a chuva, nós caímos, escorremos para as profundezas mais fétidas dos esgotos, nos sujamos, e depois dessa turbulência, desaguamos num imenso oceano, libertos em uma imensidão desconhecida.

Spoiler:

Aquela mulher desconhecida, que John ainda não havia visto o rosto, em poucas palavras parecia entender a vida de John, era como se fosse um pastor falando com seus fiéis, John ainda mantinha seu senso de autopreservação, mas de alguma maneira, era como se Raquel falasse diretamente para ele.

Ainda compenetrada, olhando pela janela, a mulher permanecia estática.



Frank Divans
Ainda na sala do Xerife, Frank ja começava a se entediar ou enfurecer no caso dos Brujah, afinal desde ás 8 da noite aguardava naquela sala sem saber o porque o Xerife havia o chamado, o relógio ja batia á 00:15hrs, e ainda não havia recebido nenhuma resposta.

Já prestes a partir, Frank era surpreendido quando num ímpeto a porta da sala do Xerife abria e entravam ele e mais o Algoz sem nome, conhecido apenas por Esfregão, um Nosferatu escroto que auxiliava o Xerife nas limpeza da cidade.

O Xerife parecia nervoso, porém mais nervoso que o de costume, ele apenas sentava em sua cadeira sem dizer uma palavra e abria seu notebook.

Esfregão: -Qualé chefia, você viu a cena, não da pra saber como, e quem, vamos precisar de ajuda.

Travis: -Cala a boca porra!!! ja falei pra deixar eu pesquisar alguma coisa a respeito... não queria pedir ajuda pra essas bicha... me deixa pensar...

O clima parecia tenso, alguma coisa séria havia ocorrido ou apenas os nervos da família que afligia o Xerife?

Travis olhava por cima dos olhos ao notar que Frank estava na sala, compenetrado no que buscava, Travis apenas fazia um leve cumprimento para Frank.

Travis: -Eae?

Passava-se alguns minutos sem o silêncio ser quebrado, quando um soco que o Xerife dava na escrivaninha quebrava o silêncio, seguido de uma baixa extravasada. -Filho da Puta.

O Xerife pegava seu celular e ligava pra alguém.

-Eae, é sou eu quem mais usaria meu celular porra? Faz o seguinte, manda pra cá sua puta de luxo urgente..... Claro que preciso falar com ela, caso contrário não pediria pra mandá-la.... Depois nos falamos...

As coisas não pareciam muito bem, alguma coisa muito séria havia ocorrido, e porquê Frank havia sido chamado?

Travis: -Frank, é o seguinte, tamo ocupado, ta acontecendo uma parada estranha e a gente precisa saber o quê e o porquê antes de chegar aos ouvidos da Lecter.... é assim que fazemos. Eu e o Leproso vamos voltar pra rua, e você vai ficar de olho na puta do Zelador, apenas isso, vai acompanhar o cara e fazer esse degenerado fazer o trabalho direito, só não fode, entendeu?

O Xerife falava calmamente para Frank digerir toda a informação, falava tão devagar que parecia deboche, como se Frank fosse algum retardado... o Xerife pegava duas armas de sua gaveta, colocava uma na cinta e outra na mesa.

Travis: -Alguma dúvida?

Travis falava enquanto olhava nos olhos de Frank e empurrava uma arma em sua direção.

Status: ok
PS: Frank rolou 1 dados de 10 lados para reserva de sangue que resultou 5 +3 = 8
FV: 7

OFF= mais informações da cidade Clique aqui

Estava quase dormindo quando o xerife chegou junto ao algoz atropelando a porta da sua propria sala, me surpreendi com a raiva e a agonia de ambos, ao ver o cumprimento do xerife apenas aceno com a cabeça para retribuir, depois de ficar a par dos assuntos a serem tratados penso...

O que diabo está acontecendo para que o Travor fique tão nervoso?...

Mais logo após esse sutil pensamento dou a confirmação do trabalho a ser feito.

-Pode deixar xefia vai sair tudo planejado não vai acontecer nada de errado pode crer.

Ao ver que ele estava lhe dando a arma eu abro um pouco o sobretudo e mostro-lhe as armas brancas que carrego na cintura.

Pode ficar tranquilo, já tou bem armado!

Espero novamente a reação dele para poder me manifestar a respeito do trabalho que fui incumbido.

John ouvia as palavras daquela mulher, era como se ela conhecesse o sofrimento que andarilho passou e de como lutou para sobreviver, na esperança de um dia encontrar esse vasto oceano, onde as possibilidades seriam ilimitadas. Apesar de resguardado, John já não se sentia tão tenso. O jogo de palavras de Trace o deixara confuso e afoito, mas agora na presença de Raquel ele não sentia tanto perigo, decidia então se aventurar em uma conversa com sua anfitriã.

-- Você tem um belo lugar aqui senhora. Agradeço por receber um humilde andarilho como eu em sua presença. - John dava um passo para frente em direção de Raquel para tentar ver seu rosto -- Trace é uma garoto muito simpática, não havia recebido tratamento igual ao dela há muito tempo, gostaria de agradecer e se tiver algo que eu possa fazer para retribuir essa hospitalidade, é só pedir. - O caitiff talvez estivesse se arriscando demais, porém não conseguiu pensar em algo melhor para dizer, ele realmente desejava criar contatos em certos lugares de NY e a Freedon parecia um bom começo.

Miguel Cortez
Assim como Miguel, os punks não pareciam muito dispostos a encarar um ao outro, mantinham aquela pose hostil e agressiva, como um animal amedrontado e com o orgulho ferido.

Com os comentários indiferentes Miguel se retirava aos poucos, e logo era abraçado pela escuridão dos becos que rondavam a Freedom.

Enquanto permanecia protegido pelas sombras e pelo seu dom da ofuscação, Miguel avistava os Punks indo embora, quebravam garrafas de vidro e derrubavam algumas lixeiras no meio do caminho.

Ainda ali no beco, Miguel observava um carro Sedan preto, deixava 3 pessoas na porta da Freedom e partia.

Devido ao fato de trajarem roupas para proteger da chuva, Miguel não conseguia distinguir as características básicas daquelas pessoas, tais como sexo, cor muito menos o rosto, as pessoas entravam rapidamente pela porta e sumiam escadas abaixo.

Ainda protegido pelo dom da ofuscação, Miguel poderia decidir suas ações...



John Locke
A empatia e as primeiras impressões de Raquel pareciam boas, mesmo ainda não conhecendo o rosto dela, Locke resolvia lhe dar um voto de confiança.

John-- Você tem um belo lugar aqui senhora. Agradeço por receber um humilde andarilho como eu em sua presença. - John dava um passo para frente em direção de Raquel para tentar ver seu rosto -- Trace é uma garoto muito simpática, não havia recebido tratamento igual ao dela há muito tempo, gostaria de agradecer e se tiver algo que eu possa fazer para retribuir essa hospitalidade, é só pedir.

Locke aos pouco se aproximava de Raquel, a distancia que chegava era o suficiente para visualizar seu rosto, e também tentar captar o que os olhos de Raquel observavam la do outro lado da janela.



Raquel voltava-se para John, e agora lhe dava total acesso á seu rosto, quase uma garota, e com uma fala e um pensamento tão maduro... talvez se John tivesse olhado para Raquel antes de ouvi-la, talvez não daria tanto crédito á jovem de beleza exótica.

Raquel - Obrigada Rapaz, também gosto muito desse lugar, fiz questão de pensar e decorar cada canto. Um sorriso de canto de lábio era exibido. Disponha da gentileza que minha funcionária e eu oferecemos á pessoas como você, afinal, somos todos iguais, não há motivo para nos tratarmos com desdém e indiferença.
Raquel voltava sua atenção para a Janela, e fazia uma leve indicação com o olhar, para que John se juntasse á ela.

Enquanto John reparava nas ruas, avistava aquele grupo de punks tentar um briga com um rapaz inocente, logo depois cada um deles tomava seu rumo, e um carro sedan preto deixava 3 pessoas em frente á porta onde John entrou, enquanto observava todo aquele movimentos nas ruas, Raquel continuava á falar.

Raquel: -Trace, é uma boa garota, veio das ruas, assim como você... não posso dizer que minha história é muito diferente... somos todos frutos da mesma arvore meu caro, e esta foi a família que escolhi para mim... Os excluídos da sociedade, anarquistas com ideologias próprias, andarilhos errantes, habitantes da ruas e tudo mais que a sociedade considera lixo e descartável, eu considero uma alma perdida, prestes a ser resgatada, oferecer a estas pessoas a chance de dar a volta pro cima e socar o dedo no traseiro dessa ordinária chamada sociedade.

Um largo sorriso era liberado por Raquel quando terminava sua fala, como se as ultimas palavras rudes fosse um sinal de desabafo e impróprio para uma garota de sua posição.

Raquel: -E você, qual a sua história? que ventos o trazem á Nova York?

Raquel se distanciava da janela e sentava sobre sua mesa delicadamente, dando a visão de suas belas pernas brancas adornado por aquele vestido preto básico, ela não parecia se insinuar, apenas punha-se á sentar considerando que John lhe traria uma longa história.



Frank Divans
O Xerife observava o equipamento de Frank, e um sorriso de deboche misto com indignação era liberado por ele.

Travis: - Você quem sabe cara... só toma cuidado pra não te pegarem na rua com essas merda e acharem que você é um gladiador do século passado perdido na Grande Maçã hahaha, Tuchê, hahaha.

O Xerife falava enquanto guardava a segunda arma na cintura, Esfregão também caía em gargalhada junto com o Xerife, mas um breve olhar para o Rato foi o suficiente para calar sua risada de puxa-saquismo.

Travis: -Só não deixa aquela putinha do Sebastian te ludibriar, leva ele nesse endereço, faz ele examinar tudo o que aconteceu, e traz ele de volta... ta na sua mão Bro, assim que tiver novidades me liga.

O Xerife falava enquanto escrevia o endereço numa pedaço de papel e colocava nas mãos de Frank.

Travis: -Bora seboso... Travis falava para Esfregão enquanto ja ia deixando sua sala.

Algum tempo havia se passado, talvez Sebastian, a cria em ascensão do Zelador não teria atendido o pedido do Xerife, Frank resolve dar umas voltas pelas instalações do Prédio e nota Sebastian, de conversa fiada pelos corredores do Elísio, ele Falavam com Bricmont, a harpia misteriosa, ao notar a aproximação de Frank, Bricmont dava um sinal de olhos para Sebastian, e ambos suspendiam a histéricas risadas.



Sebastian: -Ulalá! O Xerife tá cada vez mais requisito em suas escolhas de babás. você é o...

Sebastian fazia uma pausa retórica para que Frank se apresentasse enquanto jogava uma nuvem de fumaça na cara do Brujah, Bricmont não se continha e deixava uma risada abafada escapar.

Frank tinha noção do prestígio de Sebastian dentro da Camarilla, e também conhece o comportamento problemático do jovem errante, talvez Sebastian só conseguiu chegar aonde chegou através da proteção extra que o Zelador lhe ofereceu. Mas hoje em dia ninguém sabe distinguir aonde começa a tal proteção extra e o onde termina o prestígio conturbado do Toreador...Sebastian se igualava de igual pra igual com qualquer Harpia, sem nenhum cargo oficial, e uma presença na seita capaz de mover opiniões e destruir qualquer reputação alheia.

"Sorrio sarcasticamente ao ouvir o comentario do xerife e logo depois fecho o sobretudo abotoando os botões escondendo novamente a arma em seu devido lugar..."

- Pode deixar ,nesse caso posso usar uma faca ou outra arma qualquer,e a respeito do Sebastian lá,fica tranquilo aquele maluco vi fazer somente oque tem que fazer .

"Recebo o endereço dele e olho tentando localizar a rua vendo se conheço, depois disso saio e sigo pelos corredores.Notando as duas criaturas me aproximando e vendo o tom de deboxe da cria doa zelador apenas falo nun tom seco e serio"
-Frankin

"Mesmo com o deboxe da criatura me controlo ao maximo pra não fazer nenhuma "merda" que comprometa o que tenho que fazer. Olho para a cria de Sebastian e pergunto."
-Onde está o sebastian precisamos ir.

"Espero a resposta dele para poder seguir com o combinado."

John se aproxima de Raquel, observava ao lado da bela anfitriã a chuva que caia sobre NY aquela noite. Lá embaixo podia ver os caras que haviam arrumado confusão dentro da boate, agora encarando um rapaz que estava de bobeira ali. "Coitado, esta prestes a levar uma bela surra" - pensava o andarilho, mas a sorte parecia rir para o homem e os punks o deixavam, "acabou o espetáculo". As palavras de Raquel eram confortantes para o andarilho, ele realmente parecia ter feito a escolha certa em ir até a Freedon aquela noite.

Ela se afastava da janela e John a seguia com os olhos, sentava sobre a mesa e com uma olhar curioso, questinava o andarilho de seu passado.

John se virarava e se punha de frente a Raquel. Seu rosto antes com uma feição mais tranquila se tornava sério e inquieto. Seu passado era um fantasma que o amaldiçoava. Ele se silenciava por um minuto, pensava se devia ou não continuar aquela conversa. Se indentificava com a mulher a sua frente, pelo menos seus ideais, como ela queria dar uma reviravolta no mundo e chutas os bastardos que o afundaram. A dúvida ainda permanecia em sua mente, mas mesmo assim as palavras saim de sua boca.

-- Me chamo John, não sei onde nasci ou quem foi a mulher que me pariu. Tive como mãe...melhor dizendo, tive mães, mulheres de uma casa de um prostibulo cuidaram de mim e não me envergonho disso, com certeza foi a época mais tranquila da minha vida. Mas quando Deus me fez não devia estar de bom humor, a sorte nunca sorriu por muito tempo para mim, tudo que tive ou fui hoje não passam de uma sombra do passado. - John fazia uma pausa, não havia mencionado Benito e nem pretendia. Seria burrice declarar aquele homem como seu inimigo a qualquer um. -- Fui abandonado novamente, sozinho nas ruas de Detroit, não podia me dar ao luxo de contiuar sendo um garoto, fiz o que tinha que fazer para sobreviver e não me orgulho ou me arrependo disso. Sei que sozinho não terei muitas chances, por isso sempre busco outros como eu, esses velhos tem histórias incriveis para contar e sabem como beber. - Ele fazia uma pausa e olhava para a cidade la fora -- NY é incrivel, como você disse, estou aqui para encontrar algo que mude minha vida, que me transforme em algo que possa fazer a diferença, dar um significado e rumo novo as coisas. - O andarilho talvez tivesse falado demais, porém se sentia aliviado em botar aquelas palavras para fora, nunca havia dito aquilo para ninguem. Ele observava Raquel, esperava alguma resposta dela, estava nervoso, que tipo de impressão teria causado?

Miguel Cortez
O filho de Haquin conseguia escapar daquele trio indisciplinado de Punks, talvez tenha sido bom pra ambos, bom pra integridade deles, e para o tempo de Miguel, que fora poupado.

O assassino vestindo o manto invisível, usava de todo seu dom de assassino furtivo para acompanhar o trio e adentrar a boate sem ser notado.

Spoiler:

Para um assassino profissional com os dotes de Miguel, era fácil fazer aquela perseguição sem ser notado.

Assim que começava a descer, logo atrás daquele grupo que havia acabado de chegar, Miguel começava a ganhar conhecimento do local, as paredes úmidas feitas de tijolo á vista dava um ar medieval para o aquele corredor, ao fundo da escadaria ouvia-se um som forte, e abafado, era algo pesado e de características underground.

Ao passo que atravessava aquele corredor, já avistava-se ao fundo uma grande aglomeração de pessoas, o que já alertava o Assamita que seria completamente impossível atravessar a "pista" sem que seu efeito de ofuscação fosse quebrado acidentalmente por um esbarrão.

Miguel encontrava-se agora no meio do corredor, ainda na escada que dava acesso ao porão, não havia janelas nem ventilação naquele porão, um palco ao fundo da sala tocava alguma música pesada com características punk.

O Porão tinha dois Andares . O Primeiro abaixo do nível do Solo , é uma espécie de “pista” onde se localiza a aglomeração e o bate-cabeça.

Umas escadas do tipo bombeiro levava quem quisesse á uma espécie de mezanino que ficava suspenso e lá localizava-se um bar, do andar superior tinha-se uma vista melhor da pista, e dava á sensação de estar avistando para um imenso fosso.

As pessoas pouco reparavam umas nas outras, ali o preconceito parecia ser inexistente, apenas pessoas excluídas do "mundo de fora" que estavam ali para uma boa noite de danação e ouvir um som.

Ao lado esquerdo, aqueles dois Seguranças fortes e altos que enxotaram os punks, fechavam o acesso á uma porte de aço.

Atendentes com roupa de vinil e com amordaças nas bocas e nos braços circulavam o local, Miguel sentia-se como se estivesse acabado de chegar ao inferno.

Ainda parado nos últimos degraus da escada, Miguel nota que um dos três que haviam acabado de entrar olhava para trás, era como se olhasse fixamente aonde Miguel estava parado... coincidência ou não, por um momento Miguel achou que o homem com o rosto meio obscuro pela gola alto do sobretudo o havia detectado... mas não, o disfarce de Miguel permanecia intacto.

No demais, Miguel não observava nada de anormal, apenas pegava-se pensando na mensagem que havia recebido na noite anterior, e como encontraria seu alvo.



John Locke
A conversa fluia dentro do escritório de Raquel, a história triste de John era despejada assim como a chuva la fora.

A Jovem misteriosa permanecia atenta á história de John, se comprometia a compreender cada palavra que o Caitiff falava, era como se ela sentisse em sua própria pele a história de vida de John.

Enquanto John falavam Raquel se aproximava cada vez mais de John, até um distância que seus rostos ficavam a um palmo de distância.... John sentia o leve perfume da jovem... e em poucas palavras demonstrava toda sua empatia por John.

Raquel: -Eu lhe entendo.

Poderia parecer pouco, mas para John era o suficiente, afinal.

Raquel: -Se busca transformação John, veio ao lugar certo... Eu também busco a transformação... A transformação do Mundo... Um lugar livre de preconceitos, livre de regras do homem, livre dogmas, Um mundo Livre para todos.

Ao passo que Raquel falava, a intensidade e a paixão aumentava em suas palavras, era contagiante ver aquela atuação repleta de ternura e ideais, ficava evidente a paixão que Raquel tinha pela mudança e pela liberdade.

Raquel: -O Mundo John... O mundo trouxe você até mim, ele quer ser libertado... e pessoas como eu, você, Trace e todos os demais, teremos a chance de dar o troco á todos aqueles que um dia nos fizeram sofrer e nos humilharam.

Assim como a paixão pela liberdade e seus ideais, Raquel não fazia questão em esconder a ira quando se tratava dos “humilhadores”, John não sabia a história de Raquel, mas podia sentir que alguma coisa no meio do caminho tornou Raquel no que é hoje, Uma Salvadora de Errantes.

Raquel: -Junte-se a mim John, mostre-me o quanto quer ser ajudado, mostre-me a intensidade desse sentimento que move sua vida, que farei de você um pesadelo na vida de todos aqueles que lhe fizeram sofrer ao menos uma vez na vida, lhe mostrarei a liberdade... ou você acha que liberdade é andar escondido pelos becos debaixo de chuva enquanto eles tramam em seus aposentos aquecidos?


Frank Divans
MP

"Sorrio sarcasticamente ao ouvir o comentario do xerife e logo depois fecho o sobretudo abotoando os botões escondendo novamente a arma em seu devido lugar..."

- Pode deixar ,nesse caso posso usar uma faca ou outra arma qualquer,e a respeito do Sebastian lá,fica tranquilo aquele maluco vai fazer somente oque tem que fazer .

"Recebo o endereço dele e olho tentando localizar a rua vendo se conheço, depois disso saio e sigo pelos corredores.Notando a presença de Sebastian e o tom de deboxe que nunca o deixa, apenas falo nun tom serio"
-Frankin

"Mesmo com o deboxe dele me controlo ao maximo pra não fazer nenhuma "merda" que comprometa o que tenho que fazer. Olho para Sebastian e falo meio que apressado."
-Precisamos ir Sebastian,não podemos perder tempo...

"Espero a resposta dele para poder seguir com o combinado."

Miguel Cortez
Ainda encoberto pelas sombras, Miguel decide observar mais o local, tentar encontrar seu alvo, enquanto permanecia de olhos fixos no trio que acabava de entrar.

Os três homens subiam as escadas parecidas com de bombeiros, e se instalavam nas proximidades do bar.

Spoiler:

Enquanto observava o movimento do trio, um pequeno empurra-empurra fazia com que uma garota fosse bruscamente empurrada pra cima de Miguel, o impacto foi o suficiente pra quebrar seu dom de ofuscação e revelar a todos a sua presença.

Nesse mesmo instante, no andar de cima, Miguel avistava um dos homens cochichando algo no ouvido do outro, logo a atenção dos 3 eram voltadas para Miguel.

Um deles saca um celular, ás vista de Miguel, e disca algum número, instantaneamente o celular de Miguel começava a vibrar em seu bolso... definitivamente era um sinal.



Frank Divans
Frank ja provava um pouco do veneno de Sebastian, o Degenerado não fazia questão em se impor sobre os demais membros da cidade, era quase que natural de sua existência.

Sebastian: - Claro! Você está com pressa, e sugiro que devo interromper todos meu assuntos e sair correndo pela cidade seguindo suas orientações...certo?

A retórica de Sebastian arrancava alguns risos de Bricmont, a Harpia apenas deixava escapar um singelo "-Preciso Ir", para deixar os dois conversarem com mais calma.

Sebastian: -Ta vendo cara, é isso que vocês fazem, vocês espantam as belas, as poderosas, vocês só sabem espantar e socar tudo aquilo que poderia lhe servir de degrau para o sucesso, é isso que os fazem tão patéticos e submissos... pega Rex, tsc tsc.

Falava Sebastian enquanto fazia encenação de que brincava com um cão e arremessava seu maço de cigarro ao fundo do corredor, os transeuntes não se continham e soltavam risadas, poderiam ser risadas de puxa-sacos da estrelinha do elísio, ou realmente fora engraçado... mas o que realmente importava para Frank era o fato de estar sendo humilhado em público.

Spoiler:

A Ira tomava conta de Frankin, a humilhação pública parecia muito mais séria para Frankin do que para os demais presentes, Frankin estava prestes a explodir e deixar sua fera sedenta de raiva ser liberada e cuidar da situação, apenas sua Força de Vontade seria capaz de assegurar sua compostura dentro do Elísio, pois seu Autocontrole ja havia lhe traído.



Tobias “der Schnitter” von Wolf
Tobias ja não sabia mais aonde era seu lugar dentro da Espada, arcebipos, prisci, cardeais, nenhuma destas importantes figuras existiam mais em Nova York.

A cidade havia sido retomada pela Camarilla, apenas os fortes e resolutos sobraram na cidade, até aqueles que Tobias se arriscava defendendo, cairam ou simplesmente fugiram.

Mas Dereck, este ainda mantinha-se na cidade, ele havia reunido um pequeno grupo de irmãos e irmãs, o oasis ficava sob a ponte que ligava ao Staten Island, uma pequena galeria abandonada usada outrora pra manutenção da ponte, hoje foi feita uma nova galeria de manutenção o que deixa uma bela privacidade para o grupo de desgarrados.

E era la que Tobias estava essa noite, junto dele estavam mais 2 sabás verdadeiros, os que sobraram na cidade, Laurinda, a Pirada mestre dos disfarces, e Roller, uma Malandro sabotador, especialista em retiradas.

Se Dereck os havia chamado, alguma coisa interessante estava prestes á acontecer... e Dereck sempre era direto.

Dereck: -Alguns aloprados filhos da puta quebraram a segurança do nosso esconderijo, essa será nossa ultima utilização desse local.

Dereck chegava em sua forma de sombra, começava a falar enquanto seu corpo aos poucos tomava forma "humana", era interessante ver o corpo do Lasombra se materializar em sua frente.

Dereck: -Os estúpidos achavam que a cidade ainda era da Espada, mas tenho uma notícia pra vocês irmãos, a cidade não é mais da Espada, muito menos da bastarda... a bruxarada esta á solta.....

Um estampido era ouvido ao fundo da galeria, o barulho fazia Dereck interromper sua frase e voltar toda a atenção para onde veio o sinistro.

Dereck: -... E são eles que nos vieram visi...

Antes mesmo que pudesse terminar sua frase, outro estampido era ouvido, uma estaca de madeira atravessava o peito de Dereck, o fazendo cair ja empalado, Tobias olhava para o lado e Laurinda ja havia sumido, e Roller olhando fixamente para Tobias com cara de "o que faremos?".

A galeria debaixo da ponte era um imenso duto com 1 metro de altura, só era possível se locomover abaixado, atrás de Tobias um imenso corredor que dava acesso ao Staten Island, e no meio do caminho várias bifurcações que fazia daqueles dutos um verdadeiro labirinto.

A sua frente, estava o desconhecido, uma imensa escuridão, e o barulho de passos que ficavam cada vez mais consistentes, provavelmente, "quem" ou "o que" atingiu Dereck estava se aproximando.

- PUTA QUE PARIU!!

*tobias se impressionara com a velocidade em que as coisas tomaram forma, mas não era hora de ficar parado esperando que algo pior acontecesse. Ao ver Roller embasbacado, esperando alguma reação, Tobias logo tomava o controle*

- Roller, você que manja de retirada, vai na frente pelo caminho mais rápido pra fora daqui, eu cuido da reta-guarda, mas fica esperto!

*Tobias então já ativa seu dom cainita, abrindo o terceiro olho dos salubri, olha em sua volta e analiza a possibilidade de recuperar o corpo desfalecido de derek*

John sentia a determinação feroz nas palavras de Raquel. O andarilho havia seguido por muitos anos o conselho de seu criador, se manteve nas sombras, longe dos olhos da sociedade. Isso era uma forma de opressão, se eles não o visse não se sentiriam incomodados e não o fariam nenhum mal. Mas John estava cansado daquilo, seu desejo era romper esse muro que o tornava desigual, uma pária indesejada, queria mostrar seu verdadeiro potencial, ter poder para fazer aquilo que quisesse, sem temer o amanhã.

-- Não, não acho. - Negava John balançando a cabeça -- Mostre para mim o caminho para minha liberdade, onde eu poderei retribuir aqueles bastardos que me feriram na mesma moeda. Estarei ao seu lado, mostre-me essa liberdade e verá minha determinação para torná-la realidade.

Off: desculpe a demora, estava fazendo umas provas da faculdade.

"A raiva me subia a cabeça e me segurava para não dar um trompaço naquela "bixa louca"..."
Off:Gasto um PT de FV para conter a raiva.

"Olho com um olhar de raiva para as demais pessoas que estão no local e novamente me volto para sebastian agora com um olhar mais calmo."

-Bem a opção é sua,estou aqui apenas cumprindo ordens do xerife caso não queira ir comigo se intenda com ele ou até mesmo com o principado...Mais saiba de uma coisa não preciso de pistolão nenhum para chegar onde quero chegar tenho minhas proprias pernas.E então,você vem ou não?
"Pergunta agora já com mais calma e olhando sebastian nos olhos e pensando."

Na boa sua bixa louca,você não vai me pisar.

Miguel Cortez
Miguel havia recebido o sinal, ao atender o celular a chamada era encerrada, neste mesmo instante Miguel ja estava nas proximidades do trio.



Miguel agora podia avistar os rostos, ambos pareciam fruto do mesmo ventre, rostos semelhantes, apenas uma pequena diferença de idade aparente, eles observavam Miguel se aproximando e se viravam para o bar.

Homem 1 : Miguel? cria de Radu? Espero podermos fazer negócios esta noite, afinal, se for ao mínimo um terço do que seu senhor é, você será recompensando.

O homem falava com uma voz sibilante e em tom baixo enquanto indicava com os olhos a maleta que o segundo homem carregava.

Realmente eles sabiam alguma coisa sobre Miguel, afinal o próprio Radu era mencionado, e fora o próprio Radu que havia convocado Miguel.



Frank Divans
A Raiva do Brujah havia sido contida por pura força de vontade, realmente libertar a besta dentro do elísio o traria sem dúvida o mairo problemas de todos os tempos.

Ainda tentando convencer Sebastian á suas designações, Frank começava a notar o porque o Xerife o havia chamado, pois sem alguém por perto com certeza Sebastian não teria foco, com alguém por porte por mínimos que fossem as chances, ja era alguma coisa.

Sebastian: -Uuuui, cheguei até ficar com medo de me reportar ao Travis... aonde está aquele pau mandado, que não está aqui pra me dar ordens?

Falava Sebastian desdenhando da capacidade do Xerife, mas ele não era burro, falava tais palavras bem próximo á Frank, de modo que os demais não ouvissem.

Sebastian: -Mas vamos logo, ja vi que quanto mais cedo me livrar de você mais cedo me liberto dessa sua companhia deselegante.

O Toreador falava enquanto apertava o botão para chamar o elevador.

Sebastian: -E então, qualé a zica?

Falava Sebastian enquanto aguardava o elevador chegar e procurando saber do que se tratava a tal convocação.

FV=6
OFF= O endereço que voce recebeu é conhecido, fica nas proximidades de New Jersey, trata-se de um campus de universidade Veterinária cercada por uma reserva ambiental, a famosa Rutgers.

postando...

"Um singelo sorriso saia dos meus labios enquanto ouvia Sebstian concordar comigo pelomenos uma vez.Tirva o papel do bolso e olhava novamente o endereço do local."

-Reserva ambiental da universidade Rutgers,é lá onde está o nosso problema...Vamos lá ver oque aconteceu lá.

"Após dizer isso espero o elevador chegar e sigo com Sebastian até o carro para que possamos ir"

Opa, Antes de mais nada, Feliz Natal pra todos.

Ultimamente não tenho postado e logo entrarei de férias, o que difucultará ainda mais minha entrada no fórum.

Peço desculpas aos players que jogaram até aqui comigo, mas não vai dar pra continuar a crônica. Valeu galera!!!

O.O" OMG muito tenso!