Vampiros - A Máscara
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Kalayaan - A Ascenção da Terceira Seita [aberto para comentários]

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Mensagem por Amaya Takenouchi Ter Abr 27, 2010 1:35 pm

OFF - É o primeiro conto que eu tô fazendo galera, portanto, peguem leve, rsrsrs. Baseado em VTM, mas com alguns aspectos criados por mim.

Comentem, se acharem legal, posto os seguintes.

Kalayaan - A Ascenção da Terceira Seita [aberto para comentários] Zorro06
Myrta Hayyan, protagonista. (Atriz do avatar: Rhian Ramos)


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INTRODUÇÃO - Terra fértil ao fanatismo.



Manila, Filipinas, 12 de junho de 1969.

A Guerra Fria assolava, o mundo inteiro, inclusive aquele país, que tinha recentemente se livrado dos sanguessugas americanos. Pelo menos, politicamente. Na real, Filipinas perdera muito, com guerras sucessivas, contra a Espanha, desde o século passado, e contra os Estados Unidos, em outros tempos, para fazer valer sua independência. Era um local, que agora, estava se reconstituindo, aos poucos, e Manila e Quezon City partiam na frente.

Myrta Hayyan, nascida filha de trabalhadores de subsistência, em uma região interiorana do país, conseguira se tornar formada em Ciência Política, na capital do país, na Universidade das Filipinas, e também conseguira um trabalho, em outra Universidade, a Universidade de Manila, para ensinar algumas das disciplinas de seu curso, para outros. No seu passado do início da universidade, sentia-se no dever, a cada passo, de alertar a todos, a verdade, por trás dos interesses de Estados Unidos e Rússia. Sentia vontade de desabafar, sobre os imperialismos, que via por todo lugar. No passado, ela recusava Coca-Cola e abominava Caviar. Muitos diziam que ela exagerava, mas a garota sempre fazia questão de lembrar aos mais próximos tudo o que o país já passou, e o que outros países estão passando na mão de nações dominantes. Por fim, ela acabava convencendo. Ela sempre tinha aquela luz, aquele espírito, vivo, flamejante, que fazia com que as pessoas se convencessem das convicções dela.

Porém, há uns dois meses, ela conversava com um de seus professores, coordenador do curso que ela tivera. De certa forma, foi uma conversa esclarecedora. Endres Makke-Cardoso, chamou-a um dia, em sua sala, e entre alguns parabéns, pelo diploma, e outras coisas, eis que começava uma conversa, importante, em um dos raros momentos de fraqueza de Myrta, em seus ideais.

Endres: "Myrta, minha cara... você parece ser uma guerreira solitária, não?"
Myrta: "Talvez. Confio em meus ideais. Porém parecem longínquos demais, para que se alcance."
Endres: "Hum... compreendo perfeitamente. Mas creio que tem algo, que talvez tenha passado despercebido, por você. Isso poderia reacender sua chama."
Myrta: "Não imagino o que seria, professor. Mas gostaria muito de ouvi-lo."
Endres: "Não posso dizer que se inspira em Marx. E nem que é partidária do comunismo russo de Stalin e Kruschev. Já vi que fez várias negativas, quanto à isso. É, de certa forma, perigoso, declarar-se comunista, por aqui. Mas pior que isso, é ver o que está fazendo."
Myrta: "Sabe bem que sigo muito mais as ideologias de Durkheim e Bakunin, professor Endres."
Endres: "Perfeitamente. No entanto, os grandes problemas dos seguidores de Bakunin, é que eles se isolam. Assim como você. Não imagino você isolada de tudo e de todos, pois você tinha uma influencia, na sala de aula. No entanto, você pode influenciar um grupo a se isolar. E um grupo, isolado, lutando de maneira solo, não é nada bom."
Myrta: "Acho que compreendo o seu ponto de vista."
Endres: "Digamos que eu não sigo apenas uma ideologia. Concordo em muito com a de Bakunin, porém há uma coisa que não me fez segui-lo. A falta de união. A discórdia, gera fraqueza. O isolamento, atrai outros corpos, mais fortes, que podem se unir, para aniquilá-la. Os anarquistas de Bakunin ignoram as variedades do ser humano, para fazer um movimento, vários movimentos isolados. Mas e se eles simplesmente, aproveitassem essas variedades, e encaixasse os vários movimentos, cada um com suas diferenças, cobrindo as fraquezas de cada movimento, para fazer algo de bom...?"


(...)

Uma semana atrás, ela fez um artigo para os movimentos estudantis da cidade de Manila, chamado "Liberdade", claro, em sua língua oficial, em comemoração aos 71 anos de Independência em relação à Espanha. Coincidentemente, caindo na data de aniversário de 24 anos dela, no dia 12 de junho. Em um dos trechos deste artigo, ela ressaltava:

"Sim, o povo de Filipinas tem um poder, que move montanhas. Se conseguimos nos livrar de sucessivas dominações, fora por causa de nossa ira, contra mandos e desmandos. Contra bases. No entanto, devemos ver que as cicatrizes do Imperialismo estão em todo lugar. E será difícil nos livrar disso.

Por que então, não podemos nos apropriar dessas novas características, que entraram em nossa terra? Afinal de contas, tudo o que passa a fazer parte de nosso meio, passa a ser nosso. Se retaliação aos imperialismos é uma perda de tempo, pois outros, com força maior, irão querer nos censurar, dessa forma, devemos aprender com eles. E não, não me dou por vencida ao dizer isso. Apenas digo para aprendermos, para que em um futuro, possamos acabar com tudo isto, que se torna um câncer em nosso mundo. Afinal de contas, uma pessoa muito importante para mim, me falou que, para crescer, devemos cobrir nossas fraquezas, com aquilo que aprendemos. Devemos nos unir, juntando com tudo o que temos de melhor, e diminuindo o que temos de pior. E assim, poderemos, ir, para nossa luta, com totais condições de conseguir a nossa Liberdade."


Foi, de certa forma, polêmico, entre estudantes, os mais liberais, e os mais conservadores da cidade, no dia seguinte. Mas foi exatamente o que ela queria. Ela só não esperava que gerasse tanta repercussão, que até pessoas fora das universidades, sabiam disso.

Na manhã, alguns dos seus alunos do curso de Ciência Política, a cumprimentavam, e parabenizavam, pois juntava o sonho com as possibilidades. E outros também criticavam, pois isso era apagar a "essência de um movimento". Mas o recado estava dado... e Myrta Hayyan poderia seguir com o seu dia, sabendo que tinha despertado a opinião de seus alunos.

Na primeira aula, os alunos se interessaram pela discussão aberta pela professora no jornal, e assim, decidiram debater isso, trazendo exemplos históricos. E enquanto isso acontecia, fora revelado um bolo de aniversário, com um "A" anarquista, para a professora. Ela recebera uma carta, com um livro do teórico Émile Durkheim de presente de aniversário, no final da aula...


Última edição por Nathalie Lisier Ardène em Ter Abr 27, 2010 5:47 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Beaumont Ter Abr 27, 2010 5:46 pm

Esse minino vai ser revolucionario quando crescer , sempre com essas historias de "direta já" XD .

Hey quando terminar avisa lol dificil ver um "conto" storyteller ^^
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Mensagem por Shirou Ter Abr 27, 2010 6:23 pm

quando sai a segunda edição do conto? tô curioso pra saber dos desfecho desse conto Anarquista XD
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Mensagem por Amaya Takenouchi Ter Abr 27, 2010 6:48 pm

Assim que tiver mais comments xD

Divulguem, lol
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Mensagem por Beaumont Qua Abr 28, 2010 10:44 am

"terceira seita" Pablo podia fazer disso uma cronica XD~~ (primeiro player se apresentando lol)
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Mensagem por Amaya Takenouchi Qua Abr 28, 2010 12:18 pm

Mais tarde ou amanhã sai o capítulo I =]
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Mensagem por Amaya Takenouchi Qua Abr 28, 2010 3:30 pm

OFF - Taí o capítulo I, galerê. Comentem, por favor, hehe.

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Alfred Kaiserkoff, Americano de Los Angeles, Ancião Ventrue, Príncipe Camarilla de Manila, dono de uma indústria bélica em Manila. (Ator: Rufus Sewell)

Kalayaan - A Ascenção da Terceira Seita [aberto para comentários] Daniel-johns
Eric Schiel, Americano de New York, Neófito Caitiff, Barão Anarquista de Manila, barman. (Ator: Daniel Johns)

Kalayaan - A Ascenção da Terceira Seita [aberto para comentários] Acaso1
Endres Makke-Cardoso, Filipino de Manila, Ancillae Brujah (Idealista), Autarca. Professor de Ciência Política e historiador vampírico. Tem uma leve simpatia pela causa Anarquista, apesar de não demonstrar de que lado está. (Ator: Fernando Acaso)

CAPÍTULO I - Anarquistas em decadência.


Manila, Filipinas, 12 de maio de 1969


A exatamente um mês atrás, os grupos anarquistas dos vampiros de Manila tinham seus últimos redutos arrasados, pela Camarilla, que dominava totalmente a cidade. O maximo que poderiam fazer, eram se juntar com Sabbats, igualmente em descenso, para tentar alguma tática suicida para causar um leve arranhão na Camarilla. Mas isso, definitivamente, não importava para os Anarquistas.

Eles se mantinham escondidos. Pois todo aquele que estava se declarando Anarch, naqueles tempos de Guerra Fria, pelos países Oceânicos, eram firmemente perseguidos. No caso da Camarilla de Manila, a perseguição era maior, por haver um certo número considerável de vampiros originados nos Estados Unidos, pertencentes à seita. O número de cataios que poderia aparecer na Oceania, é insignificante, devido às conquistas da Camarilla no país, e às disputas vampíricas, no local. Diferente dos americanos humanos, os vampiros continuavam lá, dominando nas sombras, um país com ilusões de independência.

Em uma última tentativa de movimento, para atacar uma das propriedades do Príncipe Ventrue de Manila, Alfred Kaiserkoff. A indústria Grant, para destruir o poder de munição da Camarilla. E impedir que armas fossem comercializadas, para fortalecer os Estados Unidos.

Nem todos os americanos vampiros que foram para as Filipinas, se colocaram ao lado da Camarilla. Os mais excluídos da sociedade de Caim, dentre eles, resolveram montar várias células pela cidade. Uma das mais significativas, era aquela, de um Neófito Caitiff, que se chamava Eric Schiel. Juntava alguns vampiros locais, como Brujah e Gangrel urbanos, além dos imigrantes. Mas, nada que fizesse muita força. Mesmo assim, tentava organizar o possível.

Schiel tinha a fúria, e o ódio no seu olhar. Nada surpreendente, para alguém que era simplesmente vindo de uma parte pobre de New York. A parte podre da Grande Maçã. De quem já precisou roubar, par não morrer de fome, e à duras penas e um certo treinamento, conseguiu um emprego. E que morrer para a sociedade humana, talvez possa ter até sido a melhor coisa que lhe poderia acontecer, mesmo ele não sabendo, como, onde e por que exatamente isso aconteceu. Apenas... acordou em ruínas de uma casa, vampiro. Mas, agora, ele poderia jogar toda a sua raiva contra os "riquinhos de merda", os "grandes anciões filhos da puta", ou o que quer que fosse que ele chamasse os mais influentes dentre os Membros. Bom, pelo menos ele achava que poderia fazê-lo.

Não com um Alfred Kaiserkoff no poder. Aristocrata nato. Vira os Estados Unidos serem independentes diante de seus olhos, e como a maioria dos seus, de dominado, passou a ser dominador. Crescera como um industrial, e dada sua importância no país, fora escolhido pelos Ventrue... por tudo o que fez pela Camarilla, ao longo dos anos, tornara-se Primigenie de Los Angeles, mas era pouco. Decidira ir para outro país, para ter o seu próprio "império". E iria eliminar todos que estivessem impedindo-o.

Assim como eliminou boa parte da célula de Eric, na investida falha dos Anarquistas, contra um local muito bem guardado pela Camarilla, a sua amada indústria. E assim como eliminou também, várias outras células, em territórios Anarquistas separados, para extingui-los, e jogar sua fúria.

Pouquíssimos declarados Anarquistas sobraram. E estes, não estão reunidos, em uma só célula. Um deles, o barão Eric Schiel, se viu perto de morrer, nas mãos de um Tremere, com Sedução das Chamas. Mas um vampiro entrou na frente, para lutar contra o feiticeiro... o resto da cena, o rapaz não viu, pois havia apagado.

Depois de tudo isso, os Anarquistas eram praticamente extintos de Manila, sobrando apenar Eric, contra o qual foi convocada uma Caçada de Sangue. Quem o pegasse, teria muito prestígio entre a Camarilla.

No dia seguinte, Eric viu-se num local desconhecido. Olhava ao redor, e achava estranho, um local com tantos livros. Analfabeto, ele não sabia o que tinha nos livros, apesar de tentar tirá-los, um por um, e abria, vendo, o que para ele, eram códigos indecifráveis. Logo, uma voz grave alertara-lhe. Era Endres.

Endres: "Não toque nisto."

Disse, caminhando lentamente, em direção ao Caitiff, enquanto entrava na sala, se revelando. Endres era respeitado, em todos os locais e seitas, como um Independente, que não tomava uma posição certa. Sua famae sua aparente força, estampada em seu rosto erudito, talvez fizessem outros no máximo desconfiarem, mas não atacarem.

Nascido em Manila, viveu os horrores da dominação espanhola. Perdera os pais aos 10 anos, e em seguida, fora criado por um historiador, que o adotara. Graças a ele, conseguiu se formar. Mas algo sempre chamou a atenção de Endres. O seu tutor muito pouco envelhecia. Foi só então, que ele soube da natureza dos cainitas... tornando-se igualmente um. E depois disso, passou a viver sua existência, retratando fatos vampíricos, que aconteciam por trás das dominações espanholas e do protetorado americano.

Endres: "Não são brinquedos para uma criança como você. Agora, sente-se."

Schiel batia palmas, ironicamente.

Eric: "Ora, ora! Se não é o famoso Professor Makke-Cardoso! Qual a honra que me traz até aqui?"

Endres: "A honra de quase ter morrido estupidamente? Eu te tirei de lá."

Eric: "Eu poderia ter feito isso sozinho 'pra tua' informação. Mas beleza... pra quê me trouxe até aqui?"

Endres: "O fato de que... os Anarquistas estão muito fracos, depois de sua investida desastrosa. Kaiserkoff, acabou com quase tudo. Núcleo por núcleo."

Eric: "E por que 'tu te importa', com isso? Você não é o Membro mais "em cima do muro" de Manila? Você não é "O AUTARCA"? Mas que porra é essa agora, de querer defender um Anarch? Olha que o príncipe vai te pegar, hein? HAHA!"

Endres: "E daí, que ele venha? Não é dele que tenho medo. É desta Jyhad, em geral. Acho que os ideais de vocês, são os mais próximos do certo. Tenho algumas partes importantes da história da sociedade cainita em Manila, em mãos. E vocês, Anarquistas... têm uma intenção boa."

Eric: "Até que enfim, alguém reconheceu nesta merda de cidade dominada pela Camarilla. Mas e daí, nada disso importa para eles! Vão passar por cima, não importa o que façam."

Endres: "Jura que nunca pensaram em unir forças com remanescentes de Sabbat?"

Eric: "ENLOUQUECEU? ISSO FODE COM O MOVIMENTO, CARA! E Sabbat também não tá lá essas coisas! Além do mais, que nos unir a seitas e integrá-las, seria a pior derrota de todas!"

Endres: "Talvez possa acontecer o contrário. O Sabbat integrar vocês."

Eric: "Hein?"

Endres: "Depois eu explico. Mas aconselho a não colocar os pés na rua, hoje. Fiquei sabendo que sua cabeça está à prêmio. Boa noite, Sr. Schiel."


Endres deixava o inexperiente Barão Caitiff, ali, sozinho, imerso em seus pensamentos, enquanto o professor pensava, de alguma forma, em não acabar de vez com a liberdade em Manila. Um domínio total da Camarilla, com Sabbat e e Anarquistas destruídos. Seria terrível. E do jeito que a Camarilla estava arbitrária, nem mesmo Independentes e Autarcas sobrariam. Pela primeira vez, o Ancillae Idealista era obrigado a tomar uma decisão.

Mas antes de tudo, ele precisava de um sucessor.
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Mensagem por Amaya Takenouchi Sáb Jun 05, 2010 12:20 pm

CAPÍTULO II - A sucessora

Manila, 13 de junho de 1969

Hayyan saía, mais uma vez, da Universidade de Manila, onde trabalhava, depois de um exaustivo dia de aulas, nas disciplinas em que ela dava, para seus alunos. Se algumas delas, aborreciam-na, por ter de falar em Adam Smith e outros pensadores neoclássicos, outras regozijavam-na por ser exatamente parte do assunto que ela tratava. Bakunin e Sartre estavam entre eles. Não diria sobre Nietzche que tinha ódio em seus pensamentos, e sobre Marx que previa um socialismo sem liberdade.

Era noite, enquanto ela caminhava para casa. Chegava sem muitos problemas, pois às 20:30hs, ainda haviam movimentos pela cidade, apesar de que muitos se recolhiam cedo, naquela época. Assim, com suas caminhadas leves, porém firmes, Myrta abria a porta de casa. Logo, ela via se tudo estava no lugar. Era uma casa alugada e pequena, porém, era o canto onde ela se sentia bem. Era o canto onde ela pensava, e refletia sobre seus pensamentos, sobre seus atos, e os registrava em papel, para poder publicar nas universidades.

No entanto, nesta noite, ela não ficaria muito tempo. Ela logo viu um envelope, embaixo de sua mesa, assim que entrou. Estranhou, e pensou quem poderia ter entrado por ali. Abriu a carta. E com ela, seguia apenas um endereço, e a seguinte mensagem.


"Não falte hoje. Preciso falar com você, hoje às 22:30hs, a respeito de uma coisa, que como filha de Bakunin, deverá saber. Endres."

Endres queria falar com ela? Seriam sobre os estudos, da moça, e ele tinha algo a oferecê-la? Talvez. A garota sempre teve a sua inspiração em Endres, de qualquer maneira. Mas ir a essa hora para a casa de alguém. Seria certo? E seria seguro, ir? Algo a fazia pensar... se Endres mandara-lhe aquele convite, é porque havia algo de muito importante para ele. Desta, feita, decidiu ir. Myrta colocou um vestido negro, longo, e ajeitou as madeixas de seus cabelos, para ir rumo ao destino...

Destino do qual ela nem desconfiava de que não poderia mais voltar atrás. Mas talvez ela não quisesse voltar.

Enfim, chegando à casa de Endres, batia-lhe a porta, enquanto esperava algum tempo. Atendeu, e viu o homem, com a mesma postura, elegante, agradável e faceira. Assim, seu antigo professor, convidou-a a entrar. A casa de Endres era um verdadeiro local de saber, com suas biblioteca... o que poderia ter nela? Que tipos de livros?


Endres: "Eu sabia que você viria."
Myrta: "Aqui estou, Endres... mas confesso não entender o motivo de tanta urgência."
Endres: "Em breve, entenderás tudo... gostaria de tomar vinho?"
~


Dessa forma, o homem ofereceu-lhe uma taça, com vinho, previamente posta, no centro, perto do sofá, onde se acomodava, junto com ela. Desta forma, o homem esperava, que a sua pupila falasse:

Myrta: "Sei que tens algo a me falar, Endres."
Endres: "De fato. Como você se sente, em relação ao movimento, que você deseja levantar?"
Myrta: "Sinto-me satisfeita com minha ideologia... porém, apenas alguns alunos de universidade concordam comigo, e mesmo assim, são como chama de vela... se acendem, de uma maneira a exalar o calor, de todo seu fogo... mas um dia se apagam... logo quando saem de seus cursos superiores. É difícil fazer um movimento desta forma. Decerto, parece que é cômodo para todos, estar como estamos."
Endres: "Veja bem, minha cara. Entre seus conhecidos, realmente, nunca acabarás encontrando nada. Apenas alguns gritos, que logo se emudecem. No entanto... eu sei, que há pessoas, que morreriam por sua causa. Morreriam, do mesmo modo que você morreria. Há pessoas que realmente lutam pelo Anarquismo. Mas que precisam de alguém, com pulso firme, que os guie."
Myrta: "E onde estariam estas pessoas?"
Endres: "Eu poderei te mostrar... e poderás fazer a diferença."
Myrta: "Obrigada... senhor..."


Myrta e Endres trocaram um abraço. Myrta abraçava, em agradecimento... e Endres, a abraçava, para levá-la a um novo mundo... subitamente, a menina sentiu uma leve dor, em seu pescoço, que a fez ter algumas visões... como a de Manila, em total liberdade...

Manila, 14 de junho de 1969

Desta forma, Endres escolhia a sua sucessora. Myrta acordara, na noite seguinte, assustada, no quarto de hóspedes de Endres. Sentia seu corpo frio, tocava em si mesma, e não sentia mais vida... de forma alguma. Ela cambaleava, um pouco tonta, até a sala, onde encontrava Makke-Cardoso, seu professor, tranquilo, olhando-a.

Myrta: "Endres... ENDRES! O que... o que aconteceu comigo?"
Endres: "Acalme-se, minha criança. Eu te explicarei tudo..."
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Mensagem por Bad Dom Jun 20, 2010 10:40 am

Bom bom, Muito bom.

terá outros capitulos ?
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Mensagem por Amaya Takenouchi Seg Jun 21, 2010 12:40 am

Sim, terá sim.

Apenas dei uma parada, para cuidar da crônica, que fará relação diretamente a ela.
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Mensagem por leojaco25 Sex Jul 16, 2010 5:49 pm

Cara, nunca tinha visto este tópico.
Parabéns. Está show de bola.
Sabe, gosto tanto de ler estes contos, que às vezes eu me vejo dentro da estória (sem paranóia).

Muito legal. Parabéns de novo.
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Mensagem por Amaya Takenouchi Dom Jul 18, 2010 3:16 pm

Obrigado, Leo =D

Segunda, começamos =]
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Mensagem por Scarllett Marjorie Qui Jul 22, 2010 8:33 pm

Nossa a dinâmica deste conto conseguiu prender minha atenção (e poucas coisas me empolgam), portanto meus sinceros parabéns. ^^

A historia tem um bom enredo e é muito rica em recursos (alem de utiliza-los bem). Sinceramente estou ainda mais empolgada para a sua crônica. ^^
Scarllett Marjorie
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Mensagem por phecarvalho Qui Jul 29, 2010 5:00 pm

Nathalão...o conto tá muito bem escrito mano... eu posso considerar q meu personagem sabe tudo isso??(eu axo q não mas em todo caso não custa perguntar^^)
phecarvalho
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