Regnum Umbra - O Despertar de um Mal Antigo
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Regnum Umbra - O Despertar de um Mal Antigo
– Mestre? – A jovem graciosa de cabelos louros e olhos azuis se aproxima do homem com a exuberância de uma criança, exibindo seus lindos dentes em um sorriso largo.
– Sim, Rose?
– Vim lhe informar que as etapas foram concluídas. Os Newiahs já estão nas ruas.
– Excelente! O Grão Mestre ficará muito contente com o seu progresso!
A imagem então congelou. Alguém havia apertado o botão de pausar. A jovem permanecia bela na imagem da televisão, mas não era a beleza dela que aqueles dois homens admiravam. Eles na verdade nada admiravam, pois o semblante de ambos denunciava grande preocupação.
– Newiahs... O que pode ser? – O homem de terno preto que havia congelado a imagem olhava intrigado para o seu colega dentro do escritório. O outro homem, um grandalhão careca de olhar frio o encarou por alguns minutos antes de responder.
– Eu não sei o significado da palavra, mas é uma evidência. Isso prova as nossas suspeitas, nossas discussões. Eu sabia que tinha algo errado.
– Está certo. Prepare seus homens. Vocês partem em três dias.
Essas palavras foram traduzidas do Húngaro do antigo diário de um ancião que encontrou sua morte final no ano de 1951 em Budapeste. Nada além dessas palavras podem refletir melhor o que se passa atualmente em um ponto remoto da Europa.
Entre lobisomens, inquisidores, infernalistas e seus próprios “irmãos”, os cainitas levam uma existência mais amaldiçoada do que de fato privilegiada, tendo que sobreviver nos tempos modernos onde as selvas continuam as mesmas, apenas adquiriram concreto e luzes artificiais. Como se não bastasse os velhos perigos de sempre, agora a existência dos filhos de Caim está ameaçada por uma nova ameaça, algo que parece mais do mesmo à primeira vista, quando na verdade se trata de algo que nenhum vampiro dos tempos atuais – e possivelmente de tempo nenhum – tenha visto antes. Novas criaturas espreitam na noite, novos problemas surgem e novas intrigas políticas aparecem em meio ao caos que se alastra no solo do velho mundo, sendo apenas uma questão de tempo até que a Camarilla, o Sabá e os mortais entrem em confronto, fazendo do mundo uma verdadeira tragédia de sangue. Mas longe de todo o problema sempre existe alguém que assiste à distância, alguém que se beneficia e se deleita com o sofrimento, enquanto todos lutam entre si. A questão é: Quem irá prevalecer no final?
Cenário e as Noites Atuais:
Tombeek é um pacífico vilarejo localizado ao norte da Bélgica, sendo famoso por ter belas trilhas, arquiteturas arcaicas e também pela fama do sanatório abandonado Joseph Lemaire, ponto turístico considerado mal-assombrado. Tombeek é o típico local interiorano para quem procura paz e deseja se afastar da rotina caótica das grandes cidades. É um lugar que a primeira vista parece bastante morto, tedioso ou simplesmente desinteressante para os cidadãos de Bruxelas. De fato era, mas ultimamente coisas estranhas andam acontecendo; coisas que antes não eram vistas no vilarejo. Muitos cainitas e outras criaturas começaram aparecer em Tombeek, mas logo desapareceram. Os mortais que vivem aos arredores têm reclamado de ações de vândalos, na verdade jovens excêntricos que se agrupam no velho sanatório e no cemitério local. Muitas pessoas estão assustadas, e alguns dizem ter vistos pessoas estranhas se comportando de maneira perturbadora ao anoitecer; outros até juram ter vistos monstros caminhando pelas ruas.
As autoridades mortais começaram a ter mais trabalho no vilarejo com o número de pessoas desaparecidas ou encontradas mortas com grande violência, sugerindo atos de um assassino em série. Há também a hipótese das mortes e desaparecimentos estarem vinculados a práticas de rituais mórbidos. A polícia aborda todo estranho na cidade, tomando cuidado dobrado e adotando a atitude “atira primeiro, pergunta depois”. Há em especial uma forte ronda no cemitério e no sanatório abandonado, locais em que corpos mutilados são encontrados mais frequentemente.
A Situação Política:
Tombeek parece ter sido considerada insignificante demais para estar oficialmente sob a influência de algumas das seitas. A Camarilla possui uma força mínima no local, dividindo o terreno com alguns Ravnos que agora mais do que nunca estão sendo hostilizados pelos moradores que nunca gostaram desses “malditos vagabundos”, declarando-os responsáveis por toda a confusão e desgraça que se alastrou pelo pacato vilarejo. A respeito do Sabá não há o que falar, já que é provável que nenhum vampiro dessa seita tenha alguma vez pisado em Tombeek. No entanto, com o problema de vários cainitas misteriosamente partindo para o vilarejo e logo em seguida desaparecendo, é só uma questão de tempo até que os “figurões” de cada lado percebam o que está acontecendo e voltem sua atenção para o lugar – muito provavelmente causando uma colisão entre vampiros dos dois lados, colocando gasolina no fogo e fazendo um verdadeiro inferno em Tombeek...
Seitas: Camarilla, Sabá e Independentes.
Restrições: Nenhuma.
Números de Vagas: 04.
Observações:
1 – O pequeno número de vagas é para facilitar e agilizar a narrativa e as demais atualizações, portanto quatro será o limite definitivo. Interessados mandem a ficha por MP. Os quatro primeiros ficam com as vagas - a menos que alguém tenha um personagem muito inapropriado para a trama, nesse caso o seguinte fica com a vaga.
2 – Os dias de postagens serão aleatórios. Postarei sempre que tiver tempo, porém se eu atrasar eu peço compreensão e paciência.
3 – Compreendo que todos os jogadores tenham suas obrigações, afazeres e horas de lazer que não envolva RPG, por isso darei um tempo considerável para todos postarem. Só peço que aqueles que desejam participar tenham plena certeza que terão tempo e vontade de prosseguir na crônica.
4 – Saibam que jamais irei insultar ou fazer qualquer brincadeira ofensiva contra qualquer um, e espero o mesmo respeito de todos. Nada de insultos, provocações, indiretas nem nada do tipo.
5 – Por fim saibam que o principal objetivo é me divertir e diverti-los, porém sou apenas humano e estou sujeito a falhar. Portanto qualquer crítica ou sugestão é bem vinda via MP, assim como qualquer outra informação pertinente ao jogo.
Boa diversão a todos.
– Sim, Rose?
– Vim lhe informar que as etapas foram concluídas. Os Newiahs já estão nas ruas.
– Excelente! O Grão Mestre ficará muito contente com o seu progresso!
A imagem então congelou. Alguém havia apertado o botão de pausar. A jovem permanecia bela na imagem da televisão, mas não era a beleza dela que aqueles dois homens admiravam. Eles na verdade nada admiravam, pois o semblante de ambos denunciava grande preocupação.
– Newiahs... O que pode ser? – O homem de terno preto que havia congelado a imagem olhava intrigado para o seu colega dentro do escritório. O outro homem, um grandalhão careca de olhar frio o encarou por alguns minutos antes de responder.
– Eu não sei o significado da palavra, mas é uma evidência. Isso prova as nossas suspeitas, nossas discussões. Eu sabia que tinha algo errado.
– Está certo. Prepare seus homens. Vocês partem em três dias.
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“É impossível saber de tudo o que se passa e ou que se passou no mundo, mesmo entre aqueles que, como nós, têm o privilégio de existir durante séculos...”.
Essas palavras foram traduzidas do Húngaro do antigo diário de um ancião que encontrou sua morte final no ano de 1951 em Budapeste. Nada além dessas palavras podem refletir melhor o que se passa atualmente em um ponto remoto da Europa.
Entre lobisomens, inquisidores, infernalistas e seus próprios “irmãos”, os cainitas levam uma existência mais amaldiçoada do que de fato privilegiada, tendo que sobreviver nos tempos modernos onde as selvas continuam as mesmas, apenas adquiriram concreto e luzes artificiais. Como se não bastasse os velhos perigos de sempre, agora a existência dos filhos de Caim está ameaçada por uma nova ameaça, algo que parece mais do mesmo à primeira vista, quando na verdade se trata de algo que nenhum vampiro dos tempos atuais – e possivelmente de tempo nenhum – tenha visto antes. Novas criaturas espreitam na noite, novos problemas surgem e novas intrigas políticas aparecem em meio ao caos que se alastra no solo do velho mundo, sendo apenas uma questão de tempo até que a Camarilla, o Sabá e os mortais entrem em confronto, fazendo do mundo uma verdadeira tragédia de sangue. Mas longe de todo o problema sempre existe alguém que assiste à distância, alguém que se beneficia e se deleita com o sofrimento, enquanto todos lutam entre si. A questão é: Quem irá prevalecer no final?
Cenário e as Noites Atuais:
Tombeek é um pacífico vilarejo localizado ao norte da Bélgica, sendo famoso por ter belas trilhas, arquiteturas arcaicas e também pela fama do sanatório abandonado Joseph Lemaire, ponto turístico considerado mal-assombrado. Tombeek é o típico local interiorano para quem procura paz e deseja se afastar da rotina caótica das grandes cidades. É um lugar que a primeira vista parece bastante morto, tedioso ou simplesmente desinteressante para os cidadãos de Bruxelas. De fato era, mas ultimamente coisas estranhas andam acontecendo; coisas que antes não eram vistas no vilarejo. Muitos cainitas e outras criaturas começaram aparecer em Tombeek, mas logo desapareceram. Os mortais que vivem aos arredores têm reclamado de ações de vândalos, na verdade jovens excêntricos que se agrupam no velho sanatório e no cemitério local. Muitas pessoas estão assustadas, e alguns dizem ter vistos pessoas estranhas se comportando de maneira perturbadora ao anoitecer; outros até juram ter vistos monstros caminhando pelas ruas.
As autoridades mortais começaram a ter mais trabalho no vilarejo com o número de pessoas desaparecidas ou encontradas mortas com grande violência, sugerindo atos de um assassino em série. Há também a hipótese das mortes e desaparecimentos estarem vinculados a práticas de rituais mórbidos. A polícia aborda todo estranho na cidade, tomando cuidado dobrado e adotando a atitude “atira primeiro, pergunta depois”. Há em especial uma forte ronda no cemitério e no sanatório abandonado, locais em que corpos mutilados são encontrados mais frequentemente.
A Situação Política:
Tombeek parece ter sido considerada insignificante demais para estar oficialmente sob a influência de algumas das seitas. A Camarilla possui uma força mínima no local, dividindo o terreno com alguns Ravnos que agora mais do que nunca estão sendo hostilizados pelos moradores que nunca gostaram desses “malditos vagabundos”, declarando-os responsáveis por toda a confusão e desgraça que se alastrou pelo pacato vilarejo. A respeito do Sabá não há o que falar, já que é provável que nenhum vampiro dessa seita tenha alguma vez pisado em Tombeek. No entanto, com o problema de vários cainitas misteriosamente partindo para o vilarejo e logo em seguida desaparecendo, é só uma questão de tempo até que os “figurões” de cada lado percebam o que está acontecendo e voltem sua atenção para o lugar – muito provavelmente causando uma colisão entre vampiros dos dois lados, colocando gasolina no fogo e fazendo um verdadeiro inferno em Tombeek...
Seitas: Camarilla, Sabá e Independentes.
Restrições: Nenhuma.
Números de Vagas: 04.
Observações:
1 – O pequeno número de vagas é para facilitar e agilizar a narrativa e as demais atualizações, portanto quatro será o limite definitivo. Interessados mandem a ficha por MP. Os quatro primeiros ficam com as vagas - a menos que alguém tenha um personagem muito inapropriado para a trama, nesse caso o seguinte fica com a vaga.
2 – Os dias de postagens serão aleatórios. Postarei sempre que tiver tempo, porém se eu atrasar eu peço compreensão e paciência.
3 – Compreendo que todos os jogadores tenham suas obrigações, afazeres e horas de lazer que não envolva RPG, por isso darei um tempo considerável para todos postarem. Só peço que aqueles que desejam participar tenham plena certeza que terão tempo e vontade de prosseguir na crônica.
4 – Saibam que jamais irei insultar ou fazer qualquer brincadeira ofensiva contra qualquer um, e espero o mesmo respeito de todos. Nada de insultos, provocações, indiretas nem nada do tipo.
5 – Por fim saibam que o principal objetivo é me divertir e diverti-los, porém sou apenas humano e estou sujeito a falhar. Portanto qualquer crítica ou sugestão é bem vinda via MP, assim como qualquer outra informação pertinente ao jogo.
Boa diversão a todos.
Undead Freak- Data de inscrição : 02/05/2013
Idade : 35
Localização : São Paulo - SP
Re: Regnum Umbra - O Despertar de um Mal Antigo
Gostaria de participar...
Ficha enviada...
Ficha enviada...
JB- Data de inscrição : 16/01/2013
Idade : 41
Localização : Recife/PE
Re: Regnum Umbra - O Despertar de um Mal Antigo
Beleza. Já respondi a sua mp
Undead Freak- Data de inscrição : 02/05/2013
Idade : 35
Localização : São Paulo - SP
Re: Regnum Umbra - O Despertar de um Mal Antigo
Atualização de vagas (3/4):
Jogadores confirmados:
- JB (Nu’Man Ghalib);
- Killer Instinct (Matthew Martilho);
- Argo (Milla Brunwick);
Vou esperar no máximo até Segunda-feira e já dou início, avisando os participantes via MP.
Abraços. Bom final de semana a todos.
Jogadores confirmados:
- JB (Nu’Man Ghalib);
- Killer Instinct (Matthew Martilho);
- Argo (Milla Brunwick);
Vou esperar no máximo até Segunda-feira e já dou início, avisando os participantes via MP.
Abraços. Bom final de semana a todos.
Undead Freak- Data de inscrição : 02/05/2013
Idade : 35
Localização : São Paulo - SP
Re: Regnum Umbra - O Despertar de um Mal Antigo
Início oficial às 13h49min – 20/05/2013
Bom jogo e boa diversão a todos.
[001]
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Nu’Man Ghalib (JB)
Nu’Man finalmente havia colocado os pés no mundo ocidental. A viagem de avião não fora nada fácil; afinal, como um sujeito de aspecto árabe carregando armas consigo poderia conseguir uma viagem confortável de Israel até Bruxelas, além de mais de duas horas de trem até Tombeek? Mas afinal, o que faria um Assamita ir tão longe de casa? A resposta era Layla. Ela estava desaparecida há quase um mês. Algo havia acontecido no Alamut e Layla fora designada para uma missão importante naquele lugar. Nu’Man nada sabe sobre essa missão, e partiu sem avisar ninguém do clã. Ele sabe que algo está errado, e que algo de ruim aconteceu com Layla; basta agora descobrir o que está acontecendo.
Está frio no vilarejo. O céu está bem limpo, permitindo uma visão nítida da pomposa lua cheia rodeada de estrelas. Há muitos arbustos, árvores e trilhas, mas há algo hostil no ar; há algo estranho. Está tudo muito quieto e silencioso, como se todo o vilarejo estivesse abandonado – ou todos estivessem trancados dentro de casa por causa de algum perigo, dominados pelo medo.
Nu’Man está em um local estranho, diferente e provavelmente perigoso. Layla pode estar em qualquer lugar. Após pensar nela por alguns instantes, Nu’Man percebe que ele está sozinho na estação mal iluminada de Tombeek. Os poucos passageiros que viajaram com ele naquele horário logo desapareceram entre portas e escadas.
O Assamita está entregue a própria sorte. Ele tem o pressentimento de ouvir a voz de Layla murmurando no ar...
Controle do Personagem: Força de Vontade 5/5; Reserva de Sangue: 13/14; Vitalidade 7/7 (Saudável).
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Matthew Martilho (Killer Instinct)
Matthew estava confuso. Ele não sabia por que tinha aceitado aquilo e se distanciado tanto do “seu terreno”. Na verdade ele sabia, só não acreditava que estava dando ouvidos àquele absurdo que Nat tinha dito. Depois do último ataque dos Nictuku nos Estados Unidos Nat pirou e disse “Vou sair e procurar um novo lugar para nós. Um lugar em que nós faremos o nosso reino, nosso lar com segurança”. Nat em uma carta havia falado de um povoado na Bélgica onde a influência da Camarilla era medíocre, e lá o Sabá poderia reinar e tomar todo o lugar. Depois disso Nat desapareceu, não escreveu mais. Matthew não podia deixar um irmão para trás, ele tinha que descobrir o que havia acontecido com Nat naquele lugar. Matthew pensou em Sofia novamente... Será que ela o está perseguindo de novo? Será que ela tem algo a ver com o desaparecimento de Nat? Sua vingança não havia sido satisfatória e agora ela está tentando acabar com os únicos irmãos e amigos que Matthew tem para que ele novamente caia na amargurada solidão?
Matthew comprovou que viajar clandestinamente em um navio não é a melhor das sensações. A noite estava gelada no porto de Antwerp, mas felizmente ele não tardou a conseguir entrar escondido em um ônibus para o local mencionado por Nat na carta, por sorte conseguindo se guiar por placas. O ônibus parou em um ponto perto de uma trilha larga e bem arborizada, deixando-o sozinho perto do pequeno banco com cobertura de vidro para a chuva. Estava escuro, não havia sinal de vida no vilarejo. Parecia uma pequena cidade fantasma. Matthew sentia-se novamente desolado como se sentia em seus tempos da Camarilla. Um lugar novo e estranho, com uma língua que ele não conhece, longe de todos os seus irmãos e conhecidos. Ele realmente não sabe o que deu na cabeça de Nat para vir em um lugar desses.
(Plack!)
Sua reflexão é interrompida pelos ruídos estranho que ecoa dos arbustos, parecendo passos. Há algo próximo, e parece se aproximar cada vez mais...
Controle do Personagem: Força de Vontade 6/6; Reserva de Sangue: 9/10; Vitalidade 7/7 (Saudável).
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Milla Brunwick (Argo)
O frio penetrou na pele de Milla assim que ela despertou. A Malkaviana abriu os olhos e a única luz que iluminava o quarto era a luz da bela lua que se exibia no céu nítido daquele vilarejo. Tombeek era um lugar calmo, agradável e que trazia um pouco de paz a Milla, que estava acostuma a rotina caótica das grandes cidades. Como sabe francês ela não teve problemas, e se adaptou bem ao lugar. Mas havia algo estranho no vilarejo. A noite era calma demais, não havia nenhum sinal de movimento. “Ele” disse a ela para não sair muito, e se manter bem protegida na casa. Talvez Tombeek fosse um lugar perigoso, apesar de não aparentar. Talvez “Ele” soubesse de algo a mais sobre o lugar e não disse a ela. Falando sobre “Ele”, Milla percebeu que a casa estava silenciosa, que ele não havia voltado ainda dos seus negócios com a Camarilla; negócios que ele nunca fala muito.
Após contemplar o céu de Tombeek Milla resolveu acender a luz e esperar por “Ele”. Assim que acendeu a luz sentiu um odor misturado de sangue e madeira queimada. Seguiu o odor até onde estava mais forte, e notou que a porta do banheiro estava entreaberta, sendo que estava fechada quando foi se deitar. Abriu a porta de forma vagarosa e se deparou com uma marca de queimado do outro lado da porta. Ao se virar pôde ver uma mão caída para fora da banheira. Havia alguém dentro, mas não era “Ele”. Milla não sabia quem era a mulher de branco que estava quase completamente afundada na água escarlate. Seu pescoço estava destroçado como se um animal selvagem tivesse arrancado um pedaço de sua jugular. Assustada, Milla correu até o espelho para lavar o rosto quando notou que a sua boca estava suja de sangue seco. A Malkaviana afundava em sua confusão mental, tentando entender o que significava tudo aquilo, mas seu pensamento foi bruscamente trazido de volta para a realidade através de um estrondo forte, vindo do andar de baixo da casa...
Controle do Personagem: Força de Vontade 6/6; Reserva de Sangue: 9/10; Vitalidade 7/7 (Saudável).
Bom jogo e boa diversão a todos.
[001]
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Nu’Man Ghalib (JB)
Nu’Man finalmente havia colocado os pés no mundo ocidental. A viagem de avião não fora nada fácil; afinal, como um sujeito de aspecto árabe carregando armas consigo poderia conseguir uma viagem confortável de Israel até Bruxelas, além de mais de duas horas de trem até Tombeek? Mas afinal, o que faria um Assamita ir tão longe de casa? A resposta era Layla. Ela estava desaparecida há quase um mês. Algo havia acontecido no Alamut e Layla fora designada para uma missão importante naquele lugar. Nu’Man nada sabe sobre essa missão, e partiu sem avisar ninguém do clã. Ele sabe que algo está errado, e que algo de ruim aconteceu com Layla; basta agora descobrir o que está acontecendo.
Está frio no vilarejo. O céu está bem limpo, permitindo uma visão nítida da pomposa lua cheia rodeada de estrelas. Há muitos arbustos, árvores e trilhas, mas há algo hostil no ar; há algo estranho. Está tudo muito quieto e silencioso, como se todo o vilarejo estivesse abandonado – ou todos estivessem trancados dentro de casa por causa de algum perigo, dominados pelo medo.
Nu’Man está em um local estranho, diferente e provavelmente perigoso. Layla pode estar em qualquer lugar. Após pensar nela por alguns instantes, Nu’Man percebe que ele está sozinho na estação mal iluminada de Tombeek. Os poucos passageiros que viajaram com ele naquele horário logo desapareceram entre portas e escadas.
O Assamita está entregue a própria sorte. Ele tem o pressentimento de ouvir a voz de Layla murmurando no ar...
Controle do Personagem: Força de Vontade 5/5; Reserva de Sangue: 13/14; Vitalidade 7/7 (Saudável).
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Matthew Martilho (Killer Instinct)
Matthew estava confuso. Ele não sabia por que tinha aceitado aquilo e se distanciado tanto do “seu terreno”. Na verdade ele sabia, só não acreditava que estava dando ouvidos àquele absurdo que Nat tinha dito. Depois do último ataque dos Nictuku nos Estados Unidos Nat pirou e disse “Vou sair e procurar um novo lugar para nós. Um lugar em que nós faremos o nosso reino, nosso lar com segurança”. Nat em uma carta havia falado de um povoado na Bélgica onde a influência da Camarilla era medíocre, e lá o Sabá poderia reinar e tomar todo o lugar. Depois disso Nat desapareceu, não escreveu mais. Matthew não podia deixar um irmão para trás, ele tinha que descobrir o que havia acontecido com Nat naquele lugar. Matthew pensou em Sofia novamente... Será que ela o está perseguindo de novo? Será que ela tem algo a ver com o desaparecimento de Nat? Sua vingança não havia sido satisfatória e agora ela está tentando acabar com os únicos irmãos e amigos que Matthew tem para que ele novamente caia na amargurada solidão?
Matthew comprovou que viajar clandestinamente em um navio não é a melhor das sensações. A noite estava gelada no porto de Antwerp, mas felizmente ele não tardou a conseguir entrar escondido em um ônibus para o local mencionado por Nat na carta, por sorte conseguindo se guiar por placas. O ônibus parou em um ponto perto de uma trilha larga e bem arborizada, deixando-o sozinho perto do pequeno banco com cobertura de vidro para a chuva. Estava escuro, não havia sinal de vida no vilarejo. Parecia uma pequena cidade fantasma. Matthew sentia-se novamente desolado como se sentia em seus tempos da Camarilla. Um lugar novo e estranho, com uma língua que ele não conhece, longe de todos os seus irmãos e conhecidos. Ele realmente não sabe o que deu na cabeça de Nat para vir em um lugar desses.
(Plack!)
Sua reflexão é interrompida pelos ruídos estranho que ecoa dos arbustos, parecendo passos. Há algo próximo, e parece se aproximar cada vez mais...
Controle do Personagem: Força de Vontade 6/6; Reserva de Sangue: 9/10; Vitalidade 7/7 (Saudável).
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Milla Brunwick (Argo)
O frio penetrou na pele de Milla assim que ela despertou. A Malkaviana abriu os olhos e a única luz que iluminava o quarto era a luz da bela lua que se exibia no céu nítido daquele vilarejo. Tombeek era um lugar calmo, agradável e que trazia um pouco de paz a Milla, que estava acostuma a rotina caótica das grandes cidades. Como sabe francês ela não teve problemas, e se adaptou bem ao lugar. Mas havia algo estranho no vilarejo. A noite era calma demais, não havia nenhum sinal de movimento. “Ele” disse a ela para não sair muito, e se manter bem protegida na casa. Talvez Tombeek fosse um lugar perigoso, apesar de não aparentar. Talvez “Ele” soubesse de algo a mais sobre o lugar e não disse a ela. Falando sobre “Ele”, Milla percebeu que a casa estava silenciosa, que ele não havia voltado ainda dos seus negócios com a Camarilla; negócios que ele nunca fala muito.
Após contemplar o céu de Tombeek Milla resolveu acender a luz e esperar por “Ele”. Assim que acendeu a luz sentiu um odor misturado de sangue e madeira queimada. Seguiu o odor até onde estava mais forte, e notou que a porta do banheiro estava entreaberta, sendo que estava fechada quando foi se deitar. Abriu a porta de forma vagarosa e se deparou com uma marca de queimado do outro lado da porta. Ao se virar pôde ver uma mão caída para fora da banheira. Havia alguém dentro, mas não era “Ele”. Milla não sabia quem era a mulher de branco que estava quase completamente afundada na água escarlate. Seu pescoço estava destroçado como se um animal selvagem tivesse arrancado um pedaço de sua jugular. Assustada, Milla correu até o espelho para lavar o rosto quando notou que a sua boca estava suja de sangue seco. A Malkaviana afundava em sua confusão mental, tentando entender o que significava tudo aquilo, mas seu pensamento foi bruscamente trazido de volta para a realidade através de um estrondo forte, vindo do andar de baixo da casa...
Controle do Personagem: Força de Vontade 6/6; Reserva de Sangue: 9/10; Vitalidade 7/7 (Saudável).
Undead Freak- Data de inscrição : 02/05/2013
Idade : 35
Localização : São Paulo - SP
Re: Regnum Umbra - O Despertar de um Mal Antigo
Tombeek, este era o nome da cidade para onde Layla fora designada para realizar uma missão. Fazia quase 1 mês que não tinha notícias de Layla e isto me incomodava muito, tínhamos uma certa frequência de contato, claro que ela mantinha sigilo de suas missões, afinal isto era um dos mandamentos que ela me ensinara, como me tornar um excelente caçador de recompensa e disto ela não abria mão. Tentei obter alguma informação sobre sua missão com alguns ancillas de Alamut, mas fui completamente ignorado, "deveria ser uma missão de alto nível e muito importante" e a medida que o tempo passava, a preocupação só aumentava. Decidi por um fim nisto e sem autorização de ninguém sai de Alamut para procurar Layla neste vilarejo chamado Tombeek que ficava ao norte da Bélgica.
Depois de muita dificuldade no translado de Israel até Bruxelas, visto que tinha alguns "materiais" importantes em minha bolsa, a viagem de trem foi menos conturbada levando umas 2 horas até a estação de Tombeek. Ao desembarcar do trem pude perceber algo incomum, principalmente para um vilarejo pequeno como aquele, não havia ninguém na estação, "Que merda é esta?!", além disso, os passageiros que desceram comigo, se não fossem humanos diria que tinham poderes supernaturais, pois, desapareceram num piscar de olhos. O local lembrava um cenário de filme de horror... Noite fria, muitos arbustos e trilhas, a Lua a pino e monstros "rsrs, humm, sou o protagonista, rsrs", um breve sorriso se passava pelo meu rosto... "Nuuu'maaaaan", rapidamente me viro e não vejo nada, aquele sorriso logo desapareceu e eu me lembrara porque eu estava ali, "Layla", parecia ter ouvido um sussurro dela... Pego minhas coisas e sigo em direção a saida da estação, Não conhecia nada ali, vou olhando para os lados, observando bem o local, para ver se encontro alguma pista de onde começar a procurar... "Um Bar tavez seja o local mais indicado... Preciso ter um local para dormir também... Vejamos ... " Absorto em meus pensamentos sigo em direção à saida da estação, não deixando de observar atentamente cada área...
Depois de muita dificuldade no translado de Israel até Bruxelas, visto que tinha alguns "materiais" importantes em minha bolsa, a viagem de trem foi menos conturbada levando umas 2 horas até a estação de Tombeek. Ao desembarcar do trem pude perceber algo incomum, principalmente para um vilarejo pequeno como aquele, não havia ninguém na estação, "Que merda é esta?!", além disso, os passageiros que desceram comigo, se não fossem humanos diria que tinham poderes supernaturais, pois, desapareceram num piscar de olhos. O local lembrava um cenário de filme de horror... Noite fria, muitos arbustos e trilhas, a Lua a pino e monstros "rsrs, humm, sou o protagonista, rsrs", um breve sorriso se passava pelo meu rosto... "Nuuu'maaaaan", rapidamente me viro e não vejo nada, aquele sorriso logo desapareceu e eu me lembrara porque eu estava ali, "Layla", parecia ter ouvido um sussurro dela... Pego minhas coisas e sigo em direção a saida da estação, Não conhecia nada ali, vou olhando para os lados, observando bem o local, para ver se encontro alguma pista de onde começar a procurar... "Um Bar tavez seja o local mais indicado... Preciso ter um local para dormir também... Vejamos ... " Absorto em meus pensamentos sigo em direção à saida da estação, não deixando de observar atentamente cada área...
JB- Data de inscrição : 16/01/2013
Idade : 41
Localização : Recife/PE
Re: Regnum Umbra - O Despertar de um Mal Antigo
Off: Tinha começado esse post faz algum tempo, nem consegui escrever duas linhas antes do teclado parar de funcionar, vou terminar agorinha no impulso. Espero que não tenha desistido.
Que bosta, não é? Olho em volta, mesmo morto-vivo que sou, sinto o maldito frio. Bato levemente os dentes enquanto ainda penso. Que bostinha de lugar. Nat, não é à toa que Camarilla não quer esse lixo. Nem que esse lugar tenha quase nenhum Cainita. Vir aqui estaremos fugindo deles, mas não duvido que estaremos entrando na área de outras porras que existem noite à fora. Arrumou um bom canto por aqui, Nat? Ou arrumou uma cova? Sou um Americano com orgulho, cria de NY, mesmo Paris para mim iria ser uma bosta, esse é um orgulho que demora sumir mesmo depois de não estar mais vivo. Aprumo meu casaco. Hoje visto um moletom preto com zíper, o capuz dele levantado e uma toca preta para completar ocultando minha cabeça e cabelo que em partes ainda mantém um cabelo sem vida e meio comprido. Completando, jeans escuro bem grosso para o frio e para dar um estilo, tênis preto casual da adidas, relógio de pulso digital e minha carteira impermeável com uma boa parte de grana sacada. Claro, não pode faltar uma faca escondida na parte interna do moletom e meu revólver, caso preciso atirar em inimigos longe do alcance dos meus braços.
Dou uma lambida obscena nos meus secos lábios, penso que um pouco da doce Vitae humana cairia bem agora, não que eu vá desprezar um sangue de rato. Olho em volta, e recordo alguns detalhes da viagem. Sair da área do Sabá na costa leste para Bélgica não foi um mar de rosas, de maneira alguma. Nat mandou algumas cartas, então sumiu. Pensei que ele queria manter sigilo, nem sempre tem como manter contato, por um motivo ou de outro. Mas como não sou um maldito Ancião, minha paciência não é tão longa assim e não esperei décadas para pensar que Nat poderia ter sido destruído ou capturado. Minha querida Sofia, uma puta entra tantas que comi em meus tempos de colégio, quando eu era muito bonito e tinha um poder considerável para um latino adolescente. A puta que me Abraçou bem poderia ser a causa do sumiço do meu parceiro e mentor. Ela não passa de uma Neófita como eu, uma puta rejeitada por todos, eu estou em melhor condições que ela, posso quebrar o pescoço dela mais uma vez, mas agora posso fazer mais, agora sei como liquidar outro morto-vivo, pergunte ao monte de corpos e cinzas que deixei na América. Na Europa, posso brincar até de Jack, o Estripador. Putas, lá vou eu!
Não tinha buscado tão ativamente pelo fim de Sofia, ela tem uma eternidade para sofrer o tormento de ser um Nosferatu banido, eu de inicio detestei tudo isso, perdi minha aparência, perdi meu poder. Mas cresci ao juntar os cacos e formar um novo espelho, por mais feio que seja o reflexo que agora aparece, sei que posso muito mais do que antes. O Sabá gostou dos meus serviços, com o tempo eu poderia ter condições reais de iniciar minha caçada contra ela. Buscar relatos de explosões e surtos de AIDS, a putinha passou isso para mim, eu ao menos tomo um cuidado quando desejo. Ela iria cair de um jeito ou de outro. Por isso não corri desvairado, mas esse parece ser o momento. Nat era um dos poucos "amigos" meus, caso ela tenha pego ele, realmente chegou meu momento de agir.
Contenho um pouco da minha raiva. Vim parar até aqui como muito dos Anciões chegaram até o Novo Mundo. Clandestinamente em um navio, uma vez ou outra arrumando alimentos por conta própria. Pegando um passageiro ou ratos. O mais fácil foi pegar os ratos, não quis chamar muita atenção, os ratos que lá existiam eram em excesso, ninguém vai dar falta de um ou dois por noite. Perdi meu patrimônio quando morri, Sofia deu um jeito nisso ao fazer que meu Abraço fosse tão marcante para todos, especialmente para mim... mas eu sabia gerar grana, de um jeito ou de outro. Agora tenho minha grana própria, o suficiente para continuar bancando um luxo ou outro eventualmente. Caso fosse necessário, eu poderia novamente erguer muita grana, mas estou satisfeito por enquanto. Eu poderia estar gastando minha grana honestamente, mas posso ficar oculto de várias formas, por isso vou seguindo de graça enquanto der, oculto minha forma de várias e várias formas, tecendo um corpo falso e fazendo que com as sombras terminem o trabalho para que ninguém note o feioso que sou.
Não tenho talento para falar qualquer língua usada na Bélgica, tenho que seguir de qualquer modo sem muitas certezas. Caso precise ficar mais tempo nesse lugar, vou precisar de um apoio. Um ou dois Carniçais humanos, talvez uns animais. Continuo ocultando minha forma usando Presença Invisível, minha falsa aparência criada pela Máscara das Mil Faces não é bonita, é uma simples forma de ocultar meu couro duro, pálido e escorrendo secreções. O falso rosto tem olhos muito azuis e as faces rosadas de alguém muito saudável ou muito chegado a um bom vinho. O nariz fino e aquilino, lábios finos, dentes regulares e pequenos, queixo fraco e o cabelo cortado tão rente que se reduzira a uma penugem negra. Corpo de altura mediana e um pouco musculoso. Continuo não sendo agradável, mas poucos irão querer se meter com alguém assim em uma noite fria caso consiga ver. Por enquanto, vou continuar ocultando minha presença.
Deixo o ônibus e desço talvez no lugar errado, existe uma trilha larga e arborizada, bem escura. Nenhum sinal de viva alma. Mas caso tenha animais, sei que vou encontrar. Caso eu fosse humano, iria esperar que nesse lugar um vampiro feio como eu iria soltar das sombras. Como sou um vampiro, vou esperar que nesse lugar um grande lobisomem que vá soltar em cima de mim. Uma baita melhora. Ainda tendo fé que estou oculto, uma boa prevenção para encontros com seres violentos, escuto sons nada convidativos. Dou um pequeno sorriso, com os pensamentos anteriores ainda recentes e frescos e minha cabeça. Lupinos, peludos, cachorros e cadelas, sou um gatinho por acaso? Vão atrás de um pedaço de carne mais saborosa e com menos possibilidade de revidar.
[Permaneço parado onde estou, desde que Presença Invisível esteja ativado. Caso contrário, vou procurar um bom canto para ficar oculto e uso Manto das Sombras. Uso um Ponto de Sangue em Destreza.]
Que bosta, não é? Olho em volta, mesmo morto-vivo que sou, sinto o maldito frio. Bato levemente os dentes enquanto ainda penso. Que bostinha de lugar. Nat, não é à toa que Camarilla não quer esse lixo. Nem que esse lugar tenha quase nenhum Cainita. Vir aqui estaremos fugindo deles, mas não duvido que estaremos entrando na área de outras porras que existem noite à fora. Arrumou um bom canto por aqui, Nat? Ou arrumou uma cova? Sou um Americano com orgulho, cria de NY, mesmo Paris para mim iria ser uma bosta, esse é um orgulho que demora sumir mesmo depois de não estar mais vivo. Aprumo meu casaco. Hoje visto um moletom preto com zíper, o capuz dele levantado e uma toca preta para completar ocultando minha cabeça e cabelo que em partes ainda mantém um cabelo sem vida e meio comprido. Completando, jeans escuro bem grosso para o frio e para dar um estilo, tênis preto casual da adidas, relógio de pulso digital e minha carteira impermeável com uma boa parte de grana sacada. Claro, não pode faltar uma faca escondida na parte interna do moletom e meu revólver, caso preciso atirar em inimigos longe do alcance dos meus braços.
- Mark:
Dou uma lambida obscena nos meus secos lábios, penso que um pouco da doce Vitae humana cairia bem agora, não que eu vá desprezar um sangue de rato. Olho em volta, e recordo alguns detalhes da viagem. Sair da área do Sabá na costa leste para Bélgica não foi um mar de rosas, de maneira alguma. Nat mandou algumas cartas, então sumiu. Pensei que ele queria manter sigilo, nem sempre tem como manter contato, por um motivo ou de outro. Mas como não sou um maldito Ancião, minha paciência não é tão longa assim e não esperei décadas para pensar que Nat poderia ter sido destruído ou capturado. Minha querida Sofia, uma puta entra tantas que comi em meus tempos de colégio, quando eu era muito bonito e tinha um poder considerável para um latino adolescente. A puta que me Abraçou bem poderia ser a causa do sumiço do meu parceiro e mentor. Ela não passa de uma Neófita como eu, uma puta rejeitada por todos, eu estou em melhor condições que ela, posso quebrar o pescoço dela mais uma vez, mas agora posso fazer mais, agora sei como liquidar outro morto-vivo, pergunte ao monte de corpos e cinzas que deixei na América. Na Europa, posso brincar até de Jack, o Estripador. Putas, lá vou eu!
Não tinha buscado tão ativamente pelo fim de Sofia, ela tem uma eternidade para sofrer o tormento de ser um Nosferatu banido, eu de inicio detestei tudo isso, perdi minha aparência, perdi meu poder. Mas cresci ao juntar os cacos e formar um novo espelho, por mais feio que seja o reflexo que agora aparece, sei que posso muito mais do que antes. O Sabá gostou dos meus serviços, com o tempo eu poderia ter condições reais de iniciar minha caçada contra ela. Buscar relatos de explosões e surtos de AIDS, a putinha passou isso para mim, eu ao menos tomo um cuidado quando desejo. Ela iria cair de um jeito ou de outro. Por isso não corri desvairado, mas esse parece ser o momento. Nat era um dos poucos "amigos" meus, caso ela tenha pego ele, realmente chegou meu momento de agir.
Contenho um pouco da minha raiva. Vim parar até aqui como muito dos Anciões chegaram até o Novo Mundo. Clandestinamente em um navio, uma vez ou outra arrumando alimentos por conta própria. Pegando um passageiro ou ratos. O mais fácil foi pegar os ratos, não quis chamar muita atenção, os ratos que lá existiam eram em excesso, ninguém vai dar falta de um ou dois por noite. Perdi meu patrimônio quando morri, Sofia deu um jeito nisso ao fazer que meu Abraço fosse tão marcante para todos, especialmente para mim... mas eu sabia gerar grana, de um jeito ou de outro. Agora tenho minha grana própria, o suficiente para continuar bancando um luxo ou outro eventualmente. Caso fosse necessário, eu poderia novamente erguer muita grana, mas estou satisfeito por enquanto. Eu poderia estar gastando minha grana honestamente, mas posso ficar oculto de várias formas, por isso vou seguindo de graça enquanto der, oculto minha forma de várias e várias formas, tecendo um corpo falso e fazendo que com as sombras terminem o trabalho para que ninguém note o feioso que sou.
Não tenho talento para falar qualquer língua usada na Bélgica, tenho que seguir de qualquer modo sem muitas certezas. Caso precise ficar mais tempo nesse lugar, vou precisar de um apoio. Um ou dois Carniçais humanos, talvez uns animais. Continuo ocultando minha forma usando Presença Invisível, minha falsa aparência criada pela Máscara das Mil Faces não é bonita, é uma simples forma de ocultar meu couro duro, pálido e escorrendo secreções. O falso rosto tem olhos muito azuis e as faces rosadas de alguém muito saudável ou muito chegado a um bom vinho. O nariz fino e aquilino, lábios finos, dentes regulares e pequenos, queixo fraco e o cabelo cortado tão rente que se reduzira a uma penugem negra. Corpo de altura mediana e um pouco musculoso. Continuo não sendo agradável, mas poucos irão querer se meter com alguém assim em uma noite fria caso consiga ver. Por enquanto, vou continuar ocultando minha presença.
Deixo o ônibus e desço talvez no lugar errado, existe uma trilha larga e arborizada, bem escura. Nenhum sinal de viva alma. Mas caso tenha animais, sei que vou encontrar. Caso eu fosse humano, iria esperar que nesse lugar um vampiro feio como eu iria soltar das sombras. Como sou um vampiro, vou esperar que nesse lugar um grande lobisomem que vá soltar em cima de mim. Uma baita melhora. Ainda tendo fé que estou oculto, uma boa prevenção para encontros com seres violentos, escuto sons nada convidativos. Dou um pequeno sorriso, com os pensamentos anteriores ainda recentes e frescos e minha cabeça. Lupinos, peludos, cachorros e cadelas, sou um gatinho por acaso? Vão atrás de um pedaço de carne mais saborosa e com menos possibilidade de revidar.
[Permaneço parado onde estou, desde que Presença Invisível esteja ativado. Caso contrário, vou procurar um bom canto para ficar oculto e uso Manto das Sombras. Uso um Ponto de Sangue em Destreza.]
Re: Regnum Umbra - O Despertar de um Mal Antigo
[002]
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Nu’Man Ghalib (JB)
Nu'Man prossegue em direção à saída da estação. A sensação hostil continua. Ele tem a impressão que a qualquer momento será atacado, ou alguma merda muito grande irá acontecer. O vento aumenta sua intensidade de forma tímida. Um cheiro horrível lhe impregna as narinas. Merda, literalmente merda. Ele procura rapidamente a fonte do odor e encontra uma menina deitada em posição fetal no chão. Ela está usando um suéter imundo de cor vermelha, calças surradas, está descalça. Seus pés, rostos, cabelos e mãos estão imundos e oleosos. E embora ela não olhasse em seus olhos, seu ato convulsivo piorou quando o Assamita se aproximou dela. Ela dizia algo em francês constantemente. Algo que Nu'Man não entendia, mas algo chamou sua atenção. Um caderno de desenhos aberto. Ela desenhava algumas coisas usando as próprias fezes. A primeira imagem era uma criatura estranha, similar a um nosferatu, careca, cheia de presas na boca, mas que parecia andar de quatro, rastejando como uma aranha. Quanto a segunda imagem, não havia muito o que dizer, era claramente um lupino. A garota continuava tremendo como se estivesse sentindo muito frio, encarando o nada, dizendo a mesma coisa sem parar em seu idioma natal.
Nu'Man ficou parado olhando por alguns segundos a menina "esmerdada" jogada como lixo no canto da estação, mas algo chamou sua atenção. Uma luz vermelha passou bruscamente por seus olhos. Polícia... Ao fundo podia se ver as luzes de alguns prédios, dando a Nu'Man uma ideia de onde prosseguir.
- Tenha cuidado. Eles não sabem o que fazem. Eles só querem matar.
De repente a menina disse algo em inglês, permitindo que Nu'Man compreendesse o que estava falando, mas antes que pudesse ser questionada a menina tirou um caco de vidro que guardava de dentro e rasgou a própria garganta com ele, pondo fim a sua vida. O sangue escorreu inundando todo o chão, fazendo seu odor se misturar com o cheiro de fezes, suor e sujeira. Nu'man escutou um grito agudo após a morte da menina, um grito seguido de um barulho de latão. Quem quer que tenha sido, derrubou uma das lixeiras e correu. Como ele não tinha percebido a presença?! Isso agora não importa, pois a polícia está perto, e atraída pelo grito, não será nada bom se eles encontrarem um estrangeiro perto de um corpo infantil degolado...
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Matthew Martilho (Killer Instinct)
Matthew permanece de prontidão, atento aos barulhos que vinham da mata. Seu poder de ofuscação permite a ele a segurança de observar sem ser notado. Ele nota um grupo de jovens estranhos, usando túnicas, porém os capuzes não estão sendo usados, o que permite a ele ver seus rostos. Entre eles há um homem e uma mulher usando roupas normais, porém há uma estranha marca em suas frontes. Eles caminham de forma desengonçada, e parecem obedecer as ordens dos jovens com túnicas. A dupla de capachos conduzem uma espécie de carroça de forma lenta, aparentando ter apenas feno na parte de trás - embora um terrível odor de decomposição venha dela. Os jovens dizem a eles alguma coisa em francês e correm, desaparecendo rápido nas matas, deixando o casal de aspecto estranho conduzindo a carroça.
*Boom!*
O barulho do disparo faz Matthew ficar sobressaltado, como se uma bomba tivesse explodido próximo ao seu ouvido. Um dos condutores da carroça, mais especificamente a mulher, tomba imediatamente. A marca que tinha em sua fronte desaparece, e uma espécie de névoa vermelha sai brevemente do seu corpo. O outro condutor urra com ódio, fazendo sua marca brilhar em um tom escarlate como se uma lanterna estivesse acessa em sua testa. Matthew escuta passos, alguém se aproxima correndo. Ele rapidamente detecta um homem vestido todo de preto, usando uma espécie de sobretudo. Ele murmura algo em um idioma, mas não em francês. Tudo indica ser italiano ou latim. As palavras de alguma forma afetam o condutor, que recua caindo no chão, gritando e tremendo de forma convulsiva. Essas mesmas palavras afetam Matthew, causando-lhe um terrível mal-estar, dificultando sua concentração para manter sua disciplina ativa.
Embora fosse desagradável, Matthew conseguiu de forma penosa manter-se oculto através do seu poder. O condutor rolava no chão e gritava como se estivesse sendo queimado, marcado a ferro quente como gado. O sujeito estranho do sobretudo saca uma calibre 12 de cano serrado oculta em seu sobretudo, explodindo o crânio do segundo condutor. Seu símbolo desapareceu e uma névoa avermelhada rapidamente deixou o seu corpo, como ocorreu com o primeiro. Através de um rádio o homem se comunica em italiano com um segundo, enquanto tira o feno da carroça, revelando assim um caixão com um corpo em estado inicial de decomposição.
Matthew não consegue entender o que eles dizem, mas compreende os seus gestos. Ele dá a entender algo como "Missão Cumprida". mas logo em seguida o homem diz algo estranho para o companheiro no rádio, assumindo uma postura desconfiada e olhando para todos os cantos. Matthew logo entende que essa postura quer dizer "Espere, nós não estamos sozinhos", e obviamente está se referindo a ele. O Nosferatu não sabe o que está acontecendo, nem o tamanho da merda em que se meteu, mas é melhor ele agir rápido, antes que ele descubra de uma forma desagradável o que está havendo em Tombeek.
Controle do Personagem: Força de Vontade 6/6; Reserva de Sangue: 8/10; Vitalidade 7/7 (Saudável).
Destreza +1.
Imagem estranha na fronte do casal.
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Nu’Man Ghalib (JB)
Nu'Man prossegue em direção à saída da estação. A sensação hostil continua. Ele tem a impressão que a qualquer momento será atacado, ou alguma merda muito grande irá acontecer. O vento aumenta sua intensidade de forma tímida. Um cheiro horrível lhe impregna as narinas. Merda, literalmente merda. Ele procura rapidamente a fonte do odor e encontra uma menina deitada em posição fetal no chão. Ela está usando um suéter imundo de cor vermelha, calças surradas, está descalça. Seus pés, rostos, cabelos e mãos estão imundos e oleosos. E embora ela não olhasse em seus olhos, seu ato convulsivo piorou quando o Assamita se aproximou dela. Ela dizia algo em francês constantemente. Algo que Nu'Man não entendia, mas algo chamou sua atenção. Um caderno de desenhos aberto. Ela desenhava algumas coisas usando as próprias fezes. A primeira imagem era uma criatura estranha, similar a um nosferatu, careca, cheia de presas na boca, mas que parecia andar de quatro, rastejando como uma aranha. Quanto a segunda imagem, não havia muito o que dizer, era claramente um lupino. A garota continuava tremendo como se estivesse sentindo muito frio, encarando o nada, dizendo a mesma coisa sem parar em seu idioma natal.
Nu'Man ficou parado olhando por alguns segundos a menina "esmerdada" jogada como lixo no canto da estação, mas algo chamou sua atenção. Uma luz vermelha passou bruscamente por seus olhos. Polícia... Ao fundo podia se ver as luzes de alguns prédios, dando a Nu'Man uma ideia de onde prosseguir.
- Tenha cuidado. Eles não sabem o que fazem. Eles só querem matar.
De repente a menina disse algo em inglês, permitindo que Nu'Man compreendesse o que estava falando, mas antes que pudesse ser questionada a menina tirou um caco de vidro que guardava de dentro e rasgou a própria garganta com ele, pondo fim a sua vida. O sangue escorreu inundando todo o chão, fazendo seu odor se misturar com o cheiro de fezes, suor e sujeira. Nu'man escutou um grito agudo após a morte da menina, um grito seguido de um barulho de latão. Quem quer que tenha sido, derrubou uma das lixeiras e correu. Como ele não tinha percebido a presença?! Isso agora não importa, pois a polícia está perto, e atraída pelo grito, não será nada bom se eles encontrarem um estrangeiro perto de um corpo infantil degolado...
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Matthew Martilho (Killer Instinct)
Matthew permanece de prontidão, atento aos barulhos que vinham da mata. Seu poder de ofuscação permite a ele a segurança de observar sem ser notado. Ele nota um grupo de jovens estranhos, usando túnicas, porém os capuzes não estão sendo usados, o que permite a ele ver seus rostos. Entre eles há um homem e uma mulher usando roupas normais, porém há uma estranha marca em suas frontes. Eles caminham de forma desengonçada, e parecem obedecer as ordens dos jovens com túnicas. A dupla de capachos conduzem uma espécie de carroça de forma lenta, aparentando ter apenas feno na parte de trás - embora um terrível odor de decomposição venha dela. Os jovens dizem a eles alguma coisa em francês e correm, desaparecendo rápido nas matas, deixando o casal de aspecto estranho conduzindo a carroça.
*Boom!*
O barulho do disparo faz Matthew ficar sobressaltado, como se uma bomba tivesse explodido próximo ao seu ouvido. Um dos condutores da carroça, mais especificamente a mulher, tomba imediatamente. A marca que tinha em sua fronte desaparece, e uma espécie de névoa vermelha sai brevemente do seu corpo. O outro condutor urra com ódio, fazendo sua marca brilhar em um tom escarlate como se uma lanterna estivesse acessa em sua testa. Matthew escuta passos, alguém se aproxima correndo. Ele rapidamente detecta um homem vestido todo de preto, usando uma espécie de sobretudo. Ele murmura algo em um idioma, mas não em francês. Tudo indica ser italiano ou latim. As palavras de alguma forma afetam o condutor, que recua caindo no chão, gritando e tremendo de forma convulsiva. Essas mesmas palavras afetam Matthew, causando-lhe um terrível mal-estar, dificultando sua concentração para manter sua disciplina ativa.
- Spoiler:
- OFF: Você rolou três dados em um teste de vigor contra uma dificuldade 7. Obteve 8. 10 e 4, resultando em 2 sucessos.
Embora fosse desagradável, Matthew conseguiu de forma penosa manter-se oculto através do seu poder. O condutor rolava no chão e gritava como se estivesse sendo queimado, marcado a ferro quente como gado. O sujeito estranho do sobretudo saca uma calibre 12 de cano serrado oculta em seu sobretudo, explodindo o crânio do segundo condutor. Seu símbolo desapareceu e uma névoa avermelhada rapidamente deixou o seu corpo, como ocorreu com o primeiro. Através de um rádio o homem se comunica em italiano com um segundo, enquanto tira o feno da carroça, revelando assim um caixão com um corpo em estado inicial de decomposição.
Matthew não consegue entender o que eles dizem, mas compreende os seus gestos. Ele dá a entender algo como "Missão Cumprida". mas logo em seguida o homem diz algo estranho para o companheiro no rádio, assumindo uma postura desconfiada e olhando para todos os cantos. Matthew logo entende que essa postura quer dizer "Espere, nós não estamos sozinhos", e obviamente está se referindo a ele. O Nosferatu não sabe o que está acontecendo, nem o tamanho da merda em que se meteu, mas é melhor ele agir rápido, antes que ele descubra de uma forma desagradável o que está havendo em Tombeek.
Controle do Personagem: Força de Vontade 6/6; Reserva de Sangue: 8/10; Vitalidade 7/7 (Saudável).
Destreza +1.
Imagem estranha na fronte do casal.
- Spoiler:
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