Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
+4
Dave
Joselito
@nonimous
Morgoth
8 participantes
Página 1 de 1
Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
Prólogo – O Futuro No Espelho Embaçado.
Chicago, Illinois – 13 de Dezembro de 1996.
Ainda sinto o mesmo cheiro típico e venenoso de poluição. Ainda vejo esse tom dominante de concreto sombreado pelas trevas da noite em cada construção dessa cidade, mas definitivamente alguma coisa mudou. São poucos os que têm sensibilidade para captar essa sutil mudança – e são poucos que possuem a sabedoria necessária para deduzir com exatidão a sua causa. O ar possui uma vibração diferente. Ele não está apenas mais gelado, mas a sua atmosfera mudou. Eu sei que é um presságio. Um presságio do mal que está por vir! E como irei convencê-los? Como eu irei criar uma defesa apropriada nessa cidade contra esse mal? Nem mesmo minha idade, poder ou status servirá de garantia para que acatem minhas palavras sem deboche ou especulações. Eu preciso sair daqui! Preciso me armar, preciso contar aos demais o que vai acontecer. O futuro agora é incerto, e eu não o mudarei para a melhor se ficar nesse maldito quarto escrevendo nesse diário um simples desabafo, pois não é com desabafos que sobrevivemos. Se Cain pode me ouvir agora de alguma forma, rogo a ele que me ajude nessa empreitada. Farei tudo o que for preciso pelos teus filhos.
(17 de Abril de 1997)
- Ei cara, espera aí. Isso não vai... Tipo, chamar a atenção demais?
A única resposta que Derick recebeu de seu companheiro foi um olhar debochado, como se ele quisesse dizer “Foda-se”. Millos continuou a colocar os caixotes na Van sem dar bola para o aparente estado de nervosismo do parceiro. Tirou um lenço meio sujo do bolso da jaqueta e limpou o suor que já lhe incomodava os olhos.
- Olha cara, eu sei muito bem que você não tá acostumado a trampo tenso e grande que nem esse, mas não vamos recusar uma grana dessas, né meu chapa? O manda chuva quer que a gente dê um belo susto naqueles tapados, e é o que faremos.
- Só nós dois?!
- Não, né sua besta? A gente vai se encontrar com um pessoal esquisito lá perto do Millenium Park, e de lá nós vamos para o tal Monastery Of Holy Cross.
- Por que diabos causar tanto em um monastério?
- Derick, eu não quero saber que tesão esse pessoal tem em ver um monastério fodido, metralhado, queimado e explodido. Eu vou só quero a minha grana. Agora para de me fazer perguntas e me ajuda com essa que tá pesada pra caralho.
As armas haviam sido transportadas para o veículo. A partida havia sido dada no mesmo instante em que a porta da garagem havia sido ativada pelo pequeno controle remoto. A van deu uma arrancada de forma que os pneus cantaram levemente, desaparecendo na estrada em direção ao Millenium Park. Nenhum dos mortais percebeu a pequena criatura repugnante que os espreitava dentro daquela garagem para garantir que a dupla agiria exatamente conforme as ordens dadas a eles. O rato carniçal abandonou aquele local pela mesma fresta na janela com a qual entrou, retornando ao seu mestre para lhe informar o progresso daquele “pequeno” assalto.
A van estacionou próxima a entrada do parque. Um grupo de muitos homens e veículos aguardava a chegada deles. Não demorou muito para um sujeito estranho e pálido abordar a dupla dentro do veículo. A ação foi rápida. Eles desceram e começaram a descarregar os caixotes com armamentos para o bando que lá aguardava a chegada deles. A quantidade de material bélico obtida chegava a impressionar.
- A BMW vai liderar o comboio. Sigam-nos, não se caguem e não fujam. – Millos podia jurar ter visto um par de presas na boca do sujeito, mas nada disse. Armou-se fortemente como os demais com pistolas, granadas e M16, e se preparou para a ação.
- Essa porra vai feder Millos. Se prepara.
A van se enquadrou na fila de veículos que seguiam em direção a capela Tremere. A dupla não trocou uma palavra sequer durante o trajeto. Derick estava atento ao volante, preocupado em seguir o comboio. Millos olhava reflexivo para sua arma. Retomava em sua mente cada passo a ser executado. Estava tomado pela típica tensão de um soldado que adentra território inimigo. Estava tão absorto em seus pensamentos que foi pego de surpresa pelo som do veículo parando. Todo o comboio desceu, verificando as armas. Assim como eles, diversos mortais se encontravam no meio dos cainitas sem terem a mínima noção da companhia dos mortos vivos. Derick e Millos eram apenas mais dois peões descartáveis no meio daquele grupo.
- É agora Millos! Fica esperto! Eles vão agir primeiro com a bomba. A gente entra assim que ela explodir.
A explosão soou violenta assim que Derick terminou de falar. Apreensivo e confuso, Millo corria em direção a capela, sendo empurrado pela multidão armada que vinha logo atrás dele. Segurou seu fuzil como um religioso segura a imagem de seu anjo da guarda e correu impetuoso investindo contra a capela, preparado para matar ou morrer.
Joseph caminhava tranquilamente pela calçada, provavelmente não reparava nos diversos olhares femininos que caiam sobre ele. O asfalto ainda se encontrava molhado pela chuva da noite anterior, e o clima úmido que pairava no ar era refrescante. Tirou um cigarro de seu estojo ornamentado e o acendeu enquanto andava entre o rebanho. Chicago se encontrava como sempre do ponto de vista mortal. Pontos de ônibus lotados, carros dominando as estradas em fileiras intermináveis, poluição destruindo o oxigênio e prostitutas, ladrões e viciados contribuindo para a decadência de um país de primeiro mundo como sempre. Mas o lado oculto – maldito – da sociedade havia mudado muito, ao menos para o clã Toreador e o clã Tremere. A nova manobra do círculo interno da seita não os agradou, e providências deveriam ser tomadas.
Repentinamente Joseph cessou a caminhada e limpou sua mente de tais pensamentos. Virou-se para contemplar a construção. Estava na entrada do Museu de Arte Contemporânea. Apagou o cigarro arremessando-o em uma poça d’água e pegou o papel do bolso de seu paletó para verificar se era ali mesmo que tinha que esperar por Alex. Olhou rapidamente para a anotação feita de seu próprio punho em uma caligrafia exótica e voltou a guardar o papel em seu terno listrado. Fitou a entrada no museu e começou a divagar nas exposições que visitara lá dentro outrora. Eram muito belas, sofisticadas e profissionais. Sentiu-se impelido a entrar no museu novamente, mas lembrou-se que tinha que esperar por Alex. Como se o destino ouvisse seus pensamentos, ouviu o barulho de um carro parar bruscamente atrás dele.
O veículo era um belo mercedes negro. Tinha os vidros filmados e provavelmente era blindado também. A porta de trás se abriu e Alex foi empurrado bruscamente para fora e caiu no chão. Sua boca estava sangrando. Joseph não pôde ver quem o empurrou, pois da mesma forma que o veículo veio ele se foi, fechando a porta quando já se encontravam em movimento.
- Então, o que houve Alex?
- Me arrancaram as presas – O som de sua voz era embolado, e soava de forma cômica.
- Não se preocupe. Elas vão crescer de novo. Você teve sorte. Eu esperava coisa muito pior.
- Pior?! Aquilo foi absurdo! Sequer foi uma transgressão!
- Eu te avisei velho amigo. A coisa está feia. Mas nem tudo é amargura. Nosso amigo Regente conseguiu mais “recrutas”.
- Quem dessa vez?
- Anarquistas.
- Ah, que ótimo! Agora temos que aturar um monte de crianças rabugentas, revoltadas e desbocadas.
- Você sabe como são eles. Eles adoram ter motivo para causar baderna.
Joseph estendeu um lenço para o amigo limpar o sangue seco da boca e começaram a caminhar. O trajeto se prosseguiu em silêncio, pois com o que havia acontecido – e com tudo que anda acontecendo – nenhum dos dois tinha muita vontade de falar. A única coisa que fez o ânimo, ou melhor, a adrenalina retornar aos seus corpos mortos foi o som da explosão que ecoou forte no ar e causou pânico em todos que estavam na rua.
- Que Diabos foi isso Joseph?!
- Não sei, mas veio daquela direção. Naquela direção está a capela! É melhor verificarmos!
A dupla Toreador correu no sentido contrário ao da correria e dos gritos das pessoas, enfrentando aquela onda de mortais dominados pelo pânico pelas explosões que sucediam a primeira.
As noites em Chicago mudaram. O crime, o tráfico e a prostituição ainda ocorrem no mesmo ritmo. Mortais lotam as ruas com seus veículos indo e voltando de seus empregos ordinários para garantirem sua sobrevivência e a sobrevivência de suas famílias. Tudo está como sempre foi preso na monotonia mortal da rotina comum. Mas há algo diferente no ar. A sociedade cainita enfrenta um grave risco. Um risco que só poderá ser combatido caso a complexa e emaranhada teia de manobras e traições seja desfeita. Boatos são lançados na noite, o ar murmura destruição, e somente aqueles de bom senso estão, de fato, com a razão e poderão salvar a seita na cidade. Intriga, inveja, cobiça e mentira se choca com a verdade, altruísmo, esperança e desejo de sobrevivência. Quem estará com a razão? Quem pode estar traindo quem? Há de fato um perigo oculto no ar? Que emerjam aqueles com poder e discernimento para enfrentar a teia caótica que se alastra por Chicago, pois os gritos da cidade podem ser ouvidos. Gritos que clamam por um salvador. Todo cuidado é pouco, pois Chicago não é mais segura para os imortais como era outrora. Há uma tênue linha entre a destruição e a sobrevivência, a salvação e o abismo e entre o céu e o inferno. Chicago agora é um purgatório. Um purgatório de cainitas. Salvação ou perdição... O futuro se torna tão incerto e impreciso quanto a origem das próprias crianças malditas de Cain.
Tema: Conspiração.
Cenário: Cidade de Chicago (Illinois).
Período Cronológico: Final dos anos 90.
Número de Vagas: De quatro a oito jogadores.
Número de Ciclos: Três.
Seitas: Camarilla, Sabá e Independentes.
Personagens permitidos: Todos os clãs e linhagens.
Personagens não permitidos: Mortais e Carniçais.
Chicago, Illinois – 13 de Dezembro de 1996.
Ainda sinto o mesmo cheiro típico e venenoso de poluição. Ainda vejo esse tom dominante de concreto sombreado pelas trevas da noite em cada construção dessa cidade, mas definitivamente alguma coisa mudou. São poucos os que têm sensibilidade para captar essa sutil mudança – e são poucos que possuem a sabedoria necessária para deduzir com exatidão a sua causa. O ar possui uma vibração diferente. Ele não está apenas mais gelado, mas a sua atmosfera mudou. Eu sei que é um presságio. Um presságio do mal que está por vir! E como irei convencê-los? Como eu irei criar uma defesa apropriada nessa cidade contra esse mal? Nem mesmo minha idade, poder ou status servirá de garantia para que acatem minhas palavras sem deboche ou especulações. Eu preciso sair daqui! Preciso me armar, preciso contar aos demais o que vai acontecer. O futuro agora é incerto, e eu não o mudarei para a melhor se ficar nesse maldito quarto escrevendo nesse diário um simples desabafo, pois não é com desabafos que sobrevivemos. Se Cain pode me ouvir agora de alguma forma, rogo a ele que me ajude nessa empreitada. Farei tudo o que for preciso pelos teus filhos.
(17 de Abril de 1997)
- Ei cara, espera aí. Isso não vai... Tipo, chamar a atenção demais?
A única resposta que Derick recebeu de seu companheiro foi um olhar debochado, como se ele quisesse dizer “Foda-se”. Millos continuou a colocar os caixotes na Van sem dar bola para o aparente estado de nervosismo do parceiro. Tirou um lenço meio sujo do bolso da jaqueta e limpou o suor que já lhe incomodava os olhos.
- Olha cara, eu sei muito bem que você não tá acostumado a trampo tenso e grande que nem esse, mas não vamos recusar uma grana dessas, né meu chapa? O manda chuva quer que a gente dê um belo susto naqueles tapados, e é o que faremos.
- Só nós dois?!
- Não, né sua besta? A gente vai se encontrar com um pessoal esquisito lá perto do Millenium Park, e de lá nós vamos para o tal Monastery Of Holy Cross.
- Por que diabos causar tanto em um monastério?
- Derick, eu não quero saber que tesão esse pessoal tem em ver um monastério fodido, metralhado, queimado e explodido. Eu vou só quero a minha grana. Agora para de me fazer perguntas e me ajuda com essa que tá pesada pra caralho.
As armas haviam sido transportadas para o veículo. A partida havia sido dada no mesmo instante em que a porta da garagem havia sido ativada pelo pequeno controle remoto. A van deu uma arrancada de forma que os pneus cantaram levemente, desaparecendo na estrada em direção ao Millenium Park. Nenhum dos mortais percebeu a pequena criatura repugnante que os espreitava dentro daquela garagem para garantir que a dupla agiria exatamente conforme as ordens dadas a eles. O rato carniçal abandonou aquele local pela mesma fresta na janela com a qual entrou, retornando ao seu mestre para lhe informar o progresso daquele “pequeno” assalto.
A van estacionou próxima a entrada do parque. Um grupo de muitos homens e veículos aguardava a chegada deles. Não demorou muito para um sujeito estranho e pálido abordar a dupla dentro do veículo. A ação foi rápida. Eles desceram e começaram a descarregar os caixotes com armamentos para o bando que lá aguardava a chegada deles. A quantidade de material bélico obtida chegava a impressionar.
- A BMW vai liderar o comboio. Sigam-nos, não se caguem e não fujam. – Millos podia jurar ter visto um par de presas na boca do sujeito, mas nada disse. Armou-se fortemente como os demais com pistolas, granadas e M16, e se preparou para a ação.
- Essa porra vai feder Millos. Se prepara.
A van se enquadrou na fila de veículos que seguiam em direção a capela Tremere. A dupla não trocou uma palavra sequer durante o trajeto. Derick estava atento ao volante, preocupado em seguir o comboio. Millos olhava reflexivo para sua arma. Retomava em sua mente cada passo a ser executado. Estava tomado pela típica tensão de um soldado que adentra território inimigo. Estava tão absorto em seus pensamentos que foi pego de surpresa pelo som do veículo parando. Todo o comboio desceu, verificando as armas. Assim como eles, diversos mortais se encontravam no meio dos cainitas sem terem a mínima noção da companhia dos mortos vivos. Derick e Millos eram apenas mais dois peões descartáveis no meio daquele grupo.
- É agora Millos! Fica esperto! Eles vão agir primeiro com a bomba. A gente entra assim que ela explodir.
A explosão soou violenta assim que Derick terminou de falar. Apreensivo e confuso, Millo corria em direção a capela, sendo empurrado pela multidão armada que vinha logo atrás dele. Segurou seu fuzil como um religioso segura a imagem de seu anjo da guarda e correu impetuoso investindo contra a capela, preparado para matar ou morrer.
Joseph caminhava tranquilamente pela calçada, provavelmente não reparava nos diversos olhares femininos que caiam sobre ele. O asfalto ainda se encontrava molhado pela chuva da noite anterior, e o clima úmido que pairava no ar era refrescante. Tirou um cigarro de seu estojo ornamentado e o acendeu enquanto andava entre o rebanho. Chicago se encontrava como sempre do ponto de vista mortal. Pontos de ônibus lotados, carros dominando as estradas em fileiras intermináveis, poluição destruindo o oxigênio e prostitutas, ladrões e viciados contribuindo para a decadência de um país de primeiro mundo como sempre. Mas o lado oculto – maldito – da sociedade havia mudado muito, ao menos para o clã Toreador e o clã Tremere. A nova manobra do círculo interno da seita não os agradou, e providências deveriam ser tomadas.
Repentinamente Joseph cessou a caminhada e limpou sua mente de tais pensamentos. Virou-se para contemplar a construção. Estava na entrada do Museu de Arte Contemporânea. Apagou o cigarro arremessando-o em uma poça d’água e pegou o papel do bolso de seu paletó para verificar se era ali mesmo que tinha que esperar por Alex. Olhou rapidamente para a anotação feita de seu próprio punho em uma caligrafia exótica e voltou a guardar o papel em seu terno listrado. Fitou a entrada no museu e começou a divagar nas exposições que visitara lá dentro outrora. Eram muito belas, sofisticadas e profissionais. Sentiu-se impelido a entrar no museu novamente, mas lembrou-se que tinha que esperar por Alex. Como se o destino ouvisse seus pensamentos, ouviu o barulho de um carro parar bruscamente atrás dele.
O veículo era um belo mercedes negro. Tinha os vidros filmados e provavelmente era blindado também. A porta de trás se abriu e Alex foi empurrado bruscamente para fora e caiu no chão. Sua boca estava sangrando. Joseph não pôde ver quem o empurrou, pois da mesma forma que o veículo veio ele se foi, fechando a porta quando já se encontravam em movimento.
- Então, o que houve Alex?
- Me arrancaram as presas – O som de sua voz era embolado, e soava de forma cômica.
- Não se preocupe. Elas vão crescer de novo. Você teve sorte. Eu esperava coisa muito pior.
- Pior?! Aquilo foi absurdo! Sequer foi uma transgressão!
- Eu te avisei velho amigo. A coisa está feia. Mas nem tudo é amargura. Nosso amigo Regente conseguiu mais “recrutas”.
- Quem dessa vez?
- Anarquistas.
- Ah, que ótimo! Agora temos que aturar um monte de crianças rabugentas, revoltadas e desbocadas.
- Você sabe como são eles. Eles adoram ter motivo para causar baderna.
Joseph estendeu um lenço para o amigo limpar o sangue seco da boca e começaram a caminhar. O trajeto se prosseguiu em silêncio, pois com o que havia acontecido – e com tudo que anda acontecendo – nenhum dos dois tinha muita vontade de falar. A única coisa que fez o ânimo, ou melhor, a adrenalina retornar aos seus corpos mortos foi o som da explosão que ecoou forte no ar e causou pânico em todos que estavam na rua.
- Que Diabos foi isso Joseph?!
- Não sei, mas veio daquela direção. Naquela direção está a capela! É melhor verificarmos!
A dupla Toreador correu no sentido contrário ao da correria e dos gritos das pessoas, enfrentando aquela onda de mortais dominados pelo pânico pelas explosões que sucediam a primeira.
As noites em Chicago mudaram. O crime, o tráfico e a prostituição ainda ocorrem no mesmo ritmo. Mortais lotam as ruas com seus veículos indo e voltando de seus empregos ordinários para garantirem sua sobrevivência e a sobrevivência de suas famílias. Tudo está como sempre foi preso na monotonia mortal da rotina comum. Mas há algo diferente no ar. A sociedade cainita enfrenta um grave risco. Um risco que só poderá ser combatido caso a complexa e emaranhada teia de manobras e traições seja desfeita. Boatos são lançados na noite, o ar murmura destruição, e somente aqueles de bom senso estão, de fato, com a razão e poderão salvar a seita na cidade. Intriga, inveja, cobiça e mentira se choca com a verdade, altruísmo, esperança e desejo de sobrevivência. Quem estará com a razão? Quem pode estar traindo quem? Há de fato um perigo oculto no ar? Que emerjam aqueles com poder e discernimento para enfrentar a teia caótica que se alastra por Chicago, pois os gritos da cidade podem ser ouvidos. Gritos que clamam por um salvador. Todo cuidado é pouco, pois Chicago não é mais segura para os imortais como era outrora. Há uma tênue linha entre a destruição e a sobrevivência, a salvação e o abismo e entre o céu e o inferno. Chicago agora é um purgatório. Um purgatório de cainitas. Salvação ou perdição... O futuro se torna tão incerto e impreciso quanto a origem das próprias crianças malditas de Cain.
Tema: Conspiração.
Cenário: Cidade de Chicago (Illinois).
Período Cronológico: Final dos anos 90.
Número de Vagas: De quatro a oito jogadores.
Número de Ciclos: Três.
Seitas: Camarilla, Sabá e Independentes.
Personagens permitidos: Todos os clãs e linhagens.
Personagens não permitidos: Mortais e Carniçais.
Morgoth- Data de inscrição : 04/01/2012
Idade : 35
Localização : São Paulo - SP
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
Antes de mais nada quero agradecer a todos pela escolha. Cinco de vocês confirmaram vagas, e quatro já me reenviaram a ficha, então estou dando início para que as coisas não se atrasem. Mas antes de iniciar o jogo em si, gostaria de citar algumas regras e pedir alguns favores:
1 - Metagame será descontado da experiência.
2 - Se o jogo estiver uma merda, chato, sem graça ou cretino, favor me avisarem por mp. Aceito dicas e sugestões, afinal o jogo é de todos e é dever meu como narrador moldá-lo aos seus interesses. Só por favor, por tudo o que vocês consideram sagrado e glorioso em suas vidas, não sumam! Procurem justificar atrasos e ausências se possível.
3 - Aos interessados em entrar no jogo: Ainda há 3 vagas livres. Caso elas se esgotem, por favor, não insistam. Já estou passando do padrão (cinco jogadores), o que já fica complicado de narrar. Vou manter o número de vagas sempre atualizado nas postagens para que ninguém se confunda.
4 - Não há dias certos para postagens. Eu costumo postar na ordem em que vocês jogam, sempre esperando um tempo razoável para que todos joguem caso haja atrasos. Porém não se preocupem. Eu não vou abandonar a crônica sem justificativa e postarei sempre que possível, de acordo com o ritmo de cada jogador.
5 - Qualquer dúvida ou jogada secreta me enviem por mp.
6 - Fico encarregado de todas as rolagens de dados.
Bom jogo a todos.
Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas
Capítulo I - Uma Trilha Pedregosa e Bifurcada
Falas - Narração - OFF - Pensamentos
Vagas Preenchidas: 5/8
Jogadores Participando Nessa Postagem: 4
Personagens: Camille (Dave), Charlotte Magno(Joselito) e Christopher Powers (Dierlon)
A cobiça é maldita,
rompe até o mais nobre de nós.
Então por dinheiro e poder decaímos,
e nosso aliado torna-se nosso algoz,
Se é tão comum desejar o sangue,
seja dos animais ou dos semelhantes,
em um inferno como o de Dante,
então deixamos de existir como antes
e nos tornamos bestas arrogantes.
Viver eternamente! Um direito que perdemos.
Entre nós não há mais harmonia.
E doloroso será o fim que teremos.
Em nome de justiça,
que o "Pai" dos irmãos se erga novamente.
Que ele acabe com esta cobiça,
e purifique este mundo decadente!
(Mensagem de Nathan Halbert, um malkaviano, deixada na parede do Elísio)
Patrick Theodore Morton se foi...Ninguém sabe o que aconteceu com o doce Príncipe. Alguns dizem que foi destruído, alguns dizem coisa pior. Diante disso, o que a Camarilla fez? O que ela faz sempre. A seita tem um novo Príncipe. Kirsten Vala Telford, uma refinada dama de fato. Faz poucos meses que ela substituiu Patrick, e as coisas pareciam bem até agora. Mas por que tanta tirania? Os membros fofocam, reclamam dela quando ninguém está olhando. As reclamações são sempre as mesmas. Um abuso de poder desnecessário e irracional, e os idiotas da Primigênie parecem não se incomodar com isso, mesmo quando muitos da "sociedade" se incomodam. Mas os almofadinhas e os mágicos de circo estão realmente putos com isso, e agora querem ser nossos amiguinhos, só porque sempre fomos contra essas autoridades de merda. Eles acham que tem coisa errada nisso. Eles acham que algo está fedendo no ar. Eles dizem que estranhos caminham livremente pela cidade, e a Camarilla está fazendo vista grossa. Conspiração? Talvez. A capela local foi atacada por uma quadrilha muito bem armada. Esses caras realmente acertaram as bolas dos feiticeiros, deixaram eles mais putos do que nunca com aquelasexplosões. Eu honestamente não sei que merda está acontecendo, mas essa porra já está me incomodando. Pelo o que eu entendi Kirsten sempre viu Patrick como um rival, e o invejava e cobiçava. Até ai isso nunca me incomodou, até que ela começou a meter o nariz nos nossos territórios e nos nossos assuntos. Essa noite eu vou me encontrar com uns figurões dos clãs Tremere e Toreador, que dizem ter uma "proposta irrecusável" para mim. Nenhum deles se chama Luca Brasi, e uma arma contra a minha cabeça não vai me fazer assinar porra de contrato nenhum, então deve ser seguro. Vou ver o que eles querem e te retorno com mais informações.
(Email de Verônica, líder anarquista de Chicago para um certo William Abgdon - 19 de Abril de 1997, dois dias após o ataque a Capela Tremere)
Uma informação para todos...
Nathan Halbert está desaparecido.
Camille
A pequena sacerdotisa desperta. Era mais uma noite fria em Chicago que ela observava pela janela daquele prédio em ruínas. Fazia apenas poucos meses que ela e a "tia Charly" haviam se unido ao bando Lost Hope, mas em poucas noites o bando enfrentou grandes tensões. Chicago estava em uma situação delicada, e era questão de tempo até a Camarilla ruir. Diversos fatores estavam favorecendo o Sabá, e ironicamente o maior deles era o novo Príncipe. Pegou Teddy em mãos, e verificou se a faca ainda estava dentro do bolso falso, por precaução. Foi quando notou que Garick a encarava, carrancudo como sempre.
- Anda logo. Charlotte quer falar conosco.
Garick saiu sem mais explicações. Como sempre ela era a simpatia encarnada. Camille não deu bola, apenas se levantou e foi até a sala Charlotte estava. Como de praxe, ela foi recebida cordialmente com um sorriso e um beijo na testa, como seu pai fazia.
- Temos algo para fazer. O bispo precisa que assassinemos uma Toreador estrangeira chamada Neeshka. É importante que ela morra essa noite, pois ela estará vindo para uma reunião e uma cainita do Sabá entrará no lugar dela, como espiã.
- Um bispo que conta com o ovo no cu da galinha não é muito inteligente, não é? - O comentário de Garick até chegou a provocar um riso travado em alguns dos cainitas do bando, mas bastou o olhar furioso de Charlotte para que todos se calassem.
- Como eu estava dizendo, ela precisa morrer antes que a nossa impostora chegue na reunião, ou o plano falhará e estaremos perdidos. Portanto, eu quero que você e Garick cuidem disso.
Obviamente Camille não gostou nem um pouco da ideia. Uma missão junto com Garick? Justo com Garick? Talvez ela esteja forçando uma amizade entre os dois, ou talvez ela esteja tentando fazer Garick a ver com bons olhos, mas continua não sendo boa ideia.
- Não se preocupe Camille. Garick vai ser de grande ajuda e vai se comportar bem, não é Garick? - Novamente Charlotte olhou com seu olhar ameaçador para Garick, que permaneceu carrancudo e nada disse.
Perguntas?
Charlotte diz que eles devem procurar um carro de modelo fiat coupé preto,com a placa HMT 811 parado no hotel The Drake. Ela também disse aos dois para irem na sala ao lado (aonde o bando guarda o arsenal) e pegarem algumas armas, caso achem que será necessário. O plano era Garick ser transformado com a ajuda de Vicissitude para ter aparência do motorista de Neeshka. Enquanto isso, Camille deveria se livrar do verdadeiro motorista. Garick então levaria o carro para um descampado aonde ele, Camille e mais um membro do bando matariam Neeshka. Obviamente o ajudante seria um tzimisce, já que eles precisariam alterar a aparência de Garick para o plano dar certo, então Carlo foi escolhido. O trio saiu imediatamente, sem ninguém falar nada.
A viagem não demorou muito. Em poucos minutos era possível contemplar a fachada do hotel. Carlo virou-se para a dupla de "aliados", e então começou a repassar o plano.
- A primeira coisa é localizar o motorista. Camille deve se infiltrar no estacionamento do hotel e procurar o carro pela cor, modelo e placa. Fique esperando o motorista aparecer, e então mate ele sem fazer muita sujeira. Esconda o corpo no porta malas antes que alguém veja, bata uma foto do rosto e volte aqui com a foto e as chaves do carro. Tome, pegue essa câmera.
Carlo estendeu uma pequena nikon para Camille. Obviamente ele queria que a foto fosse a mais clara possível.
- Assim que voltar, eu mudarei o rosto de Garick que irá pegar o carro e a passageira. Nisso nós vamos seguir Garick até o descampado aonde daremos cabo da vadia. Boa sorte a todos.
- É com você sabidinha. Não nos atrase e não faça cagada. - Garick exibiu um sorriso zombeteiro ao pronunciar essas palavras.
PDS: 13/14
FDV: 7/7
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
Charlotte Magno
Charlotte estava sentada na poltrona de sua mansão, com um sorriso sereno aguardando a "convidada". Quando despertou Bryan avisou que alguém ligara dizendo que uma mulher a mando do bispo iria aparecer para falar com Charlotte. Apesar de seu sorriso e seu temperamento calmo, se sentia entediada. Não havia nada muito interessante para fazer dentro de seu refúgio, a não ser dormir, mas decidiu esperar, já que não deveria desacatar uma ordem do bispo. Felizmente a campainha soou, e Charlotte correu animada, inocente como uma verdadeira criança até a porta. Ralf prontamente atendeu a porta, sempre se mantendo perto de Charlotte. A mulher que apareceu era bela, tinha traços latinos. Provavelmente era uma mexicana. Uma mexicana com dois guarda costas muito grandes.
- Você deve ser Charlotte. Muito prazer, eu sou Isabella. - A mulher era cortês e educada, estendendo a mão para Charlotte.
Charlotte convidou todos para entrar. Os cainitas se reuniram na sala, onde sem perda de tempo começaram a falar da tarefa do bispo.
- A minha vinda aqui é sobre uma missão importante aqui em Chicago. Um traidor da Camarilla contatou o bispo, sugerindo uma aliança. Daqui a algumas horas acontecerá uma reunião do museu de arte contemporânea. Uma reunião entre o clã Toreador. Um membro é uma menina com os mesmos traços que você. Ela se chama Neeshka, e não é de Chicago. Ela veio para a reunião para ajudar o clã Toreador em alguns assuntos nos quais o traidor não quis nos falar. Neeshka vai estar morta em breve, e o bispo quer que você vá na reunião no lugar dela. Ele quer que você descubra o que está acontecendo antes que ele concorde com a aliança. Caso ele concorde, você irá liderar um bando chamado "Lost Hope" em um ataque secreto contra o clã.
Informe aqui se deseja perguntar algo.
A mulher era franca e direta, parecia falar a verdade. Era uma missão um tanto arriscada, mas o bispo sabia da sua capacidade de enganar e manipular. Charlotte era especialista nisso, caso contrário ela não teria sido escalada para tal tarefa.
- Claro, você pode levar quem você quiser com você. Ah, ele me pediu para entregar-lhe isso. É uma réplica do medalhão de Neeshka. Ela é famosa por usar isso, então é melhor que use para não levantar suspeitas.
Isabella mostrou um velho medalhão a Charlotte. Era como uma ponta de flecha voltada para baixo, ornamentada com uma estranha jóia no meio.
- Precisamos ir agora. Um dos carros ficará aguardando você se arrumar para levá-la a reunião. Não demore.
Ralf a encarou quando Isabella se despediu. Era aquele típico olhar "E o que eu faço agora?" que ele sempre expressava em situações como essa.
PDS: 14/15
FDV: 5/5
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
Christopher Powers
O taxi desaparecia no horizonte após Christopher pagar o motorista. Virou-se e fitou a porta da casa de seu Senhor. Suspirou fechando os olhos, como se estivesse exausto, e finalmente bateu na porta. As noites estavam infernais para os Tremere. Como se não bastasse todos os seus inimigos, agora tinha de lidar com a tirania de Kirsten, com os ataques a capela e com uma possível conspiração que só os Tremere e os Toreador conseguem notar. Christopher ainda estava abismado com a ousadia do ataque a Capela a dois dias atrás. Obviamente era um aviso. Mas de quem? De Giulius? Ou de Kirsten? "Não foda comigo"? Era essa a mensagem? Não sabia o que estava acontecendo na verdade. Finalmente o ruído da porta se abrindo resgatou Chris da divagação do seus pensamentos.
- Entre - Grimwood foi breve e seco. Denunciando um estado de preocupação e frustração.
A casa de Grimwood continuava bela com sua decoração vitoriana, sua limpeza impecável e sua organização exemplar. Christopher foi conduzido até o escritório nos fundos, aonde foi convidado a se sentar em uma confortável poltrona de couro marrom. Grimwood ofereceu-lhe uma taça com vitae, fitou-o por um instante, e após um suspiro, começou a falar.
- Como você já sabe, nosso clã está enfrentando um problema grave junto com os Toreador graças a esse novo Príncipe. Vou ser franco com você. Tudo indica que ela diablerizou Patrick Morton, e de alguma forma o restante da Primigênie não apenas sabe como teve participação nisso. Eu não sei o motivo, tampouco tenho certeza de nada. Mas são essas as suspeitas que estão vindo de nossos anciões e dos Toreador. Estamos sendo um estorvo para ela, então não desconfio que aquele ataque a capela tenha sido a mando dela. E tem mais, acho que ela faz parte do Sabá secretamente. É por isso que está tão tirana, e oprimindo a nós e aos Toreador, que são os únicos clãs que desconfiam dela e foram contra a decisão do resto da Primigênie desde o começo.
Informe aqui se deseja perguntar algo ao seu Senhor.
- Tem algo mais... Eu suspeito que ela tenha enviado um Assamita para te assassinar. Os Tremere são um estorvo para ela, ainda mais você que é tão influente na política e entre os mais velhos. Mas calma, vamos agir discretamente.
Grimwood tirou uma fotografia da gaveta. Era uma adolescente com um certo visual punk, muito bonita.
- Há um carniçal meu na esquina em um sedan negro. Dentro do carro também há um Toreador chamado Joseph. Meu carniçal vai conduzir vocês a um bar de anarquistas, e lá você deve encontrar a moça da fotografia. Ela se chama Verônica, e é a líder deles. Precisamos de mais aliados, e eu quero que você use sua influência e poder de argumentação para trazer os anarquistas para o nosso lado. Eu já marquei o encontro com ela via e-mail. Estamos trabalhando junto com os Toreador. Conte a ela o que está acontecendo. Mas não demore, tenho planos para você mais tarde. Vamos dar um golpe arriscado.
Novamente se deseja perguntar algo ao seu Senhor, essa é a hora.
- Um dos carniçais de Kirsten vai estar nas docas em uma negociação. Com quem eu não sei, mas assim que a negociação acabar quero que você o sequestre e o traga aqui para que eu possa interrogá-lo. Ela pensa que não sabemos que ele é seu carniçal, mas mesmo assim pode estar com guarda-costas. Tome cuidado!
Christopher saiu chocado com as informações. Ele sabia que coisa estava feia, mas não imaginava o quanto. Estava tão aparvalhado que mal falou com o carniçal Mitchell e Joseph, o Toreador quando entrou no carro. A viagem foi breve, e em dez minutos lá estavam ele no bar Liar's Club. Verônica podia ser vista sentada sobre o balcão, fumando e falando com um brucutu mal encarado.
- Bom, você começa. Você é o diplomata aqui - Joseph não parecia estar se sentindo muito bem naquele lugar. Um bar desse estilo não fazia o tipo dele.
Verônica
PDS: 13/13 - Recuperou um ponto de sangue da noite pelo drink oferecido pelo seu Senhor.
FDV: 7/7
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
1 - Metagame será descontado da experiência.
2 - Se o jogo estiver uma merda, chato, sem graça ou cretino, favor me avisarem por mp. Aceito dicas e sugestões, afinal o jogo é de todos e é dever meu como narrador moldá-lo aos seus interesses. Só por favor, por tudo o que vocês consideram sagrado e glorioso em suas vidas, não sumam! Procurem justificar atrasos e ausências se possível.
3 - Aos interessados em entrar no jogo: Ainda há 3 vagas livres. Caso elas se esgotem, por favor, não insistam. Já estou passando do padrão (cinco jogadores), o que já fica complicado de narrar. Vou manter o número de vagas sempre atualizado nas postagens para que ninguém se confunda.
4 - Não há dias certos para postagens. Eu costumo postar na ordem em que vocês jogam, sempre esperando um tempo razoável para que todos joguem caso haja atrasos. Porém não se preocupem. Eu não vou abandonar a crônica sem justificativa e postarei sempre que possível, de acordo com o ritmo de cada jogador.
5 - Qualquer dúvida ou jogada secreta me enviem por mp.
6 - Fico encarregado de todas as rolagens de dados.
Bom jogo a todos.
Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas
Capítulo I - Uma Trilha Pedregosa e Bifurcada
Falas - Narração - OFF - Pensamentos
Vagas Preenchidas: 5/8
Jogadores Participando Nessa Postagem: 4
Personagens: Camille (Dave), Charlotte Magno(Joselito) e Christopher Powers (Dierlon)
A cobiça é maldita,
rompe até o mais nobre de nós.
Então por dinheiro e poder decaímos,
e nosso aliado torna-se nosso algoz,
Se é tão comum desejar o sangue,
seja dos animais ou dos semelhantes,
em um inferno como o de Dante,
então deixamos de existir como antes
e nos tornamos bestas arrogantes.
Viver eternamente! Um direito que perdemos.
Entre nós não há mais harmonia.
E doloroso será o fim que teremos.
Em nome de justiça,
que o "Pai" dos irmãos se erga novamente.
Que ele acabe com esta cobiça,
e purifique este mundo decadente!
(Mensagem de Nathan Halbert, um malkaviano, deixada na parede do Elísio)
Patrick Theodore Morton se foi...Ninguém sabe o que aconteceu com o doce Príncipe. Alguns dizem que foi destruído, alguns dizem coisa pior. Diante disso, o que a Camarilla fez? O que ela faz sempre. A seita tem um novo Príncipe. Kirsten Vala Telford, uma refinada dama de fato. Faz poucos meses que ela substituiu Patrick, e as coisas pareciam bem até agora. Mas por que tanta tirania? Os membros fofocam, reclamam dela quando ninguém está olhando. As reclamações são sempre as mesmas. Um abuso de poder desnecessário e irracional, e os idiotas da Primigênie parecem não se incomodar com isso, mesmo quando muitos da "sociedade" se incomodam. Mas os almofadinhas e os mágicos de circo estão realmente putos com isso, e agora querem ser nossos amiguinhos, só porque sempre fomos contra essas autoridades de merda. Eles acham que tem coisa errada nisso. Eles acham que algo está fedendo no ar. Eles dizem que estranhos caminham livremente pela cidade, e a Camarilla está fazendo vista grossa. Conspiração? Talvez. A capela local foi atacada por uma quadrilha muito bem armada. Esses caras realmente acertaram as bolas dos feiticeiros, deixaram eles mais putos do que nunca com aquelasexplosões. Eu honestamente não sei que merda está acontecendo, mas essa porra já está me incomodando. Pelo o que eu entendi Kirsten sempre viu Patrick como um rival, e o invejava e cobiçava. Até ai isso nunca me incomodou, até que ela começou a meter o nariz nos nossos territórios e nos nossos assuntos. Essa noite eu vou me encontrar com uns figurões dos clãs Tremere e Toreador, que dizem ter uma "proposta irrecusável" para mim. Nenhum deles se chama Luca Brasi, e uma arma contra a minha cabeça não vai me fazer assinar porra de contrato nenhum, então deve ser seguro. Vou ver o que eles querem e te retorno com mais informações.
(Email de Verônica, líder anarquista de Chicago para um certo William Abgdon - 19 de Abril de 1997, dois dias após o ataque a Capela Tremere)
Uma informação para todos...
Nathan Halbert está desaparecido.
Camille
A pequena sacerdotisa desperta. Era mais uma noite fria em Chicago que ela observava pela janela daquele prédio em ruínas. Fazia apenas poucos meses que ela e a "tia Charly" haviam se unido ao bando Lost Hope, mas em poucas noites o bando enfrentou grandes tensões. Chicago estava em uma situação delicada, e era questão de tempo até a Camarilla ruir. Diversos fatores estavam favorecendo o Sabá, e ironicamente o maior deles era o novo Príncipe. Pegou Teddy em mãos, e verificou se a faca ainda estava dentro do bolso falso, por precaução. Foi quando notou que Garick a encarava, carrancudo como sempre.
- Anda logo. Charlotte quer falar conosco.
Garick saiu sem mais explicações. Como sempre ela era a simpatia encarnada. Camille não deu bola, apenas se levantou e foi até a sala Charlotte estava. Como de praxe, ela foi recebida cordialmente com um sorriso e um beijo na testa, como seu pai fazia.
- Temos algo para fazer. O bispo precisa que assassinemos uma Toreador estrangeira chamada Neeshka. É importante que ela morra essa noite, pois ela estará vindo para uma reunião e uma cainita do Sabá entrará no lugar dela, como espiã.
- Um bispo que conta com o ovo no cu da galinha não é muito inteligente, não é? - O comentário de Garick até chegou a provocar um riso travado em alguns dos cainitas do bando, mas bastou o olhar furioso de Charlotte para que todos se calassem.
- Como eu estava dizendo, ela precisa morrer antes que a nossa impostora chegue na reunião, ou o plano falhará e estaremos perdidos. Portanto, eu quero que você e Garick cuidem disso.
Obviamente Camille não gostou nem um pouco da ideia. Uma missão junto com Garick? Justo com Garick? Talvez ela esteja forçando uma amizade entre os dois, ou talvez ela esteja tentando fazer Garick a ver com bons olhos, mas continua não sendo boa ideia.
- Não se preocupe Camille. Garick vai ser de grande ajuda e vai se comportar bem, não é Garick? - Novamente Charlotte olhou com seu olhar ameaçador para Garick, que permaneceu carrancudo e nada disse.
Perguntas?
Charlotte diz que eles devem procurar um carro de modelo fiat coupé preto,com a placa HMT 811 parado no hotel The Drake. Ela também disse aos dois para irem na sala ao lado (aonde o bando guarda o arsenal) e pegarem algumas armas, caso achem que será necessário. O plano era Garick ser transformado com a ajuda de Vicissitude para ter aparência do motorista de Neeshka. Enquanto isso, Camille deveria se livrar do verdadeiro motorista. Garick então levaria o carro para um descampado aonde ele, Camille e mais um membro do bando matariam Neeshka. Obviamente o ajudante seria um tzimisce, já que eles precisariam alterar a aparência de Garick para o plano dar certo, então Carlo foi escolhido. O trio saiu imediatamente, sem ninguém falar nada.
A viagem não demorou muito. Em poucos minutos era possível contemplar a fachada do hotel. Carlo virou-se para a dupla de "aliados", e então começou a repassar o plano.
- A primeira coisa é localizar o motorista. Camille deve se infiltrar no estacionamento do hotel e procurar o carro pela cor, modelo e placa. Fique esperando o motorista aparecer, e então mate ele sem fazer muita sujeira. Esconda o corpo no porta malas antes que alguém veja, bata uma foto do rosto e volte aqui com a foto e as chaves do carro. Tome, pegue essa câmera.
Carlo estendeu uma pequena nikon para Camille. Obviamente ele queria que a foto fosse a mais clara possível.
- Assim que voltar, eu mudarei o rosto de Garick que irá pegar o carro e a passageira. Nisso nós vamos seguir Garick até o descampado aonde daremos cabo da vadia. Boa sorte a todos.
- É com você sabidinha. Não nos atrase e não faça cagada. - Garick exibiu um sorriso zombeteiro ao pronunciar essas palavras.
PDS: 13/14
FDV: 7/7
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
Charlotte Magno
Charlotte estava sentada na poltrona de sua mansão, com um sorriso sereno aguardando a "convidada". Quando despertou Bryan avisou que alguém ligara dizendo que uma mulher a mando do bispo iria aparecer para falar com Charlotte. Apesar de seu sorriso e seu temperamento calmo, se sentia entediada. Não havia nada muito interessante para fazer dentro de seu refúgio, a não ser dormir, mas decidiu esperar, já que não deveria desacatar uma ordem do bispo. Felizmente a campainha soou, e Charlotte correu animada, inocente como uma verdadeira criança até a porta. Ralf prontamente atendeu a porta, sempre se mantendo perto de Charlotte. A mulher que apareceu era bela, tinha traços latinos. Provavelmente era uma mexicana. Uma mexicana com dois guarda costas muito grandes.
- Você deve ser Charlotte. Muito prazer, eu sou Isabella. - A mulher era cortês e educada, estendendo a mão para Charlotte.
Charlotte convidou todos para entrar. Os cainitas se reuniram na sala, onde sem perda de tempo começaram a falar da tarefa do bispo.
- A minha vinda aqui é sobre uma missão importante aqui em Chicago. Um traidor da Camarilla contatou o bispo, sugerindo uma aliança. Daqui a algumas horas acontecerá uma reunião do museu de arte contemporânea. Uma reunião entre o clã Toreador. Um membro é uma menina com os mesmos traços que você. Ela se chama Neeshka, e não é de Chicago. Ela veio para a reunião para ajudar o clã Toreador em alguns assuntos nos quais o traidor não quis nos falar. Neeshka vai estar morta em breve, e o bispo quer que você vá na reunião no lugar dela. Ele quer que você descubra o que está acontecendo antes que ele concorde com a aliança. Caso ele concorde, você irá liderar um bando chamado "Lost Hope" em um ataque secreto contra o clã.
Informe aqui se deseja perguntar algo.
A mulher era franca e direta, parecia falar a verdade. Era uma missão um tanto arriscada, mas o bispo sabia da sua capacidade de enganar e manipular. Charlotte era especialista nisso, caso contrário ela não teria sido escalada para tal tarefa.
- Claro, você pode levar quem você quiser com você. Ah, ele me pediu para entregar-lhe isso. É uma réplica do medalhão de Neeshka. Ela é famosa por usar isso, então é melhor que use para não levantar suspeitas.
Isabella mostrou um velho medalhão a Charlotte. Era como uma ponta de flecha voltada para baixo, ornamentada com uma estranha jóia no meio.
- Precisamos ir agora. Um dos carros ficará aguardando você se arrumar para levá-la a reunião. Não demore.
Ralf a encarou quando Isabella se despediu. Era aquele típico olhar "E o que eu faço agora?" que ele sempre expressava em situações como essa.
PDS: 14/15
FDV: 5/5
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
Christopher Powers
O taxi desaparecia no horizonte após Christopher pagar o motorista. Virou-se e fitou a porta da casa de seu Senhor. Suspirou fechando os olhos, como se estivesse exausto, e finalmente bateu na porta. As noites estavam infernais para os Tremere. Como se não bastasse todos os seus inimigos, agora tinha de lidar com a tirania de Kirsten, com os ataques a capela e com uma possível conspiração que só os Tremere e os Toreador conseguem notar. Christopher ainda estava abismado com a ousadia do ataque a Capela a dois dias atrás. Obviamente era um aviso. Mas de quem? De Giulius? Ou de Kirsten? "Não foda comigo"? Era essa a mensagem? Não sabia o que estava acontecendo na verdade. Finalmente o ruído da porta se abrindo resgatou Chris da divagação do seus pensamentos.
- Entre - Grimwood foi breve e seco. Denunciando um estado de preocupação e frustração.
A casa de Grimwood continuava bela com sua decoração vitoriana, sua limpeza impecável e sua organização exemplar. Christopher foi conduzido até o escritório nos fundos, aonde foi convidado a se sentar em uma confortável poltrona de couro marrom. Grimwood ofereceu-lhe uma taça com vitae, fitou-o por um instante, e após um suspiro, começou a falar.
- Como você já sabe, nosso clã está enfrentando um problema grave junto com os Toreador graças a esse novo Príncipe. Vou ser franco com você. Tudo indica que ela diablerizou Patrick Morton, e de alguma forma o restante da Primigênie não apenas sabe como teve participação nisso. Eu não sei o motivo, tampouco tenho certeza de nada. Mas são essas as suspeitas que estão vindo de nossos anciões e dos Toreador. Estamos sendo um estorvo para ela, então não desconfio que aquele ataque a capela tenha sido a mando dela. E tem mais, acho que ela faz parte do Sabá secretamente. É por isso que está tão tirana, e oprimindo a nós e aos Toreador, que são os únicos clãs que desconfiam dela e foram contra a decisão do resto da Primigênie desde o começo.
Informe aqui se deseja perguntar algo ao seu Senhor.
- Tem algo mais... Eu suspeito que ela tenha enviado um Assamita para te assassinar. Os Tremere são um estorvo para ela, ainda mais você que é tão influente na política e entre os mais velhos. Mas calma, vamos agir discretamente.
Grimwood tirou uma fotografia da gaveta. Era uma adolescente com um certo visual punk, muito bonita.
- Há um carniçal meu na esquina em um sedan negro. Dentro do carro também há um Toreador chamado Joseph. Meu carniçal vai conduzir vocês a um bar de anarquistas, e lá você deve encontrar a moça da fotografia. Ela se chama Verônica, e é a líder deles. Precisamos de mais aliados, e eu quero que você use sua influência e poder de argumentação para trazer os anarquistas para o nosso lado. Eu já marquei o encontro com ela via e-mail. Estamos trabalhando junto com os Toreador. Conte a ela o que está acontecendo. Mas não demore, tenho planos para você mais tarde. Vamos dar um golpe arriscado.
Novamente se deseja perguntar algo ao seu Senhor, essa é a hora.
- Um dos carniçais de Kirsten vai estar nas docas em uma negociação. Com quem eu não sei, mas assim que a negociação acabar quero que você o sequestre e o traga aqui para que eu possa interrogá-lo. Ela pensa que não sabemos que ele é seu carniçal, mas mesmo assim pode estar com guarda-costas. Tome cuidado!
Christopher saiu chocado com as informações. Ele sabia que coisa estava feia, mas não imaginava o quanto. Estava tão aparvalhado que mal falou com o carniçal Mitchell e Joseph, o Toreador quando entrou no carro. A viagem foi breve, e em dez minutos lá estavam ele no bar Liar's Club. Verônica podia ser vista sentada sobre o balcão, fumando e falando com um brucutu mal encarado.
- Bom, você começa. Você é o diplomata aqui - Joseph não parecia estar se sentindo muito bem naquele lugar. Um bar desse estilo não fazia o tipo dele.
Verônica
PDS: 13/13 - Recuperou um ponto de sangue da noite pelo drink oferecido pelo seu Senhor.
FDV: 7/7
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
Última edição por Morgoth em Qui Out 25, 2012 10:50 am, editado 2 vez(es)
Morgoth- Data de inscrição : 04/01/2012
Idade : 35
Localização : São Paulo - SP
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
Resposta ao post:
- Entre - Grimwood foi breve e seco. Denunciando um estado de preocupação e frustração.
Ele desceu do táxi demostrando tranquilidade, embora estivesse remoendo por dentro, era a primeira vez desde o seu abraço que estava presente em uma cidade cujo a capela fora atacada. Era algo preocupante, afinal quais os motivos para um ataque brutal dessa monta, e o mais terrível lograram êxito nessa empreitada.
Chris Powers, era um veterano no quesito situações delicadas, afinal era aceitável que ele fosse escolhido para estar presente a essa situação, já tinha enfrentado inimigos da Família em noites passadas, e em parceria com seu Sire, foi imcubido de tarefas que deixariam um aprendiz de cabelos em pé.
Ele Entra na casa de seu Sire, o poderoso Habermas Grimwood, essas reuniões
costumavam serem puramente sobre negócios, quase nunca falavam sobre assuntos levianos, a última vez que tiveram uma conversa sobre frivolidades foi no final dos anos trinta quando fora abraçado, desde então o peso da pirâmide Tremere, o peso do fardo de manter a nichos de poder da Família a salvos têm ocupado suas noites.
Ele entra na casa, observando os rituais de etiqueta, sempre se sentando depois do seu sire, nunca o encarando diretamente,jamais tocando em qualquer símbolo arcano que venha encontrar, ele não foi abençoado na roda de proteção, ou seja ele não está imune as defesas Taumatúrgicas desse Elísio Tremere.
Ao avistar seu progenitor ele se sente mais seguro, mas nessas noites isso é raro, a cidade está mergulhada no caos, ele pensa um pouco no Malkaviano Natham Halbert, e sobre as palavras que ele audaciosamente escreveu no Elísio, ele se vê divagando mais uma vez, abandona esses diferenciais nessa equação, fita ouvindo seu ancião.
Resposta a oração;
- Como você já sabe, nosso clã está enfrentando um problema grave junto com os Toreador graças a esse novo Príncipe. Vou ser franco com você. Tudo indica que ela diablerizou Patrick Morton, e de alguma forma o restante da Primigênie não apenas sabe como teve participação nisso. Eu não sei o motivo, tampouco tenho certeza de nada. Mas são essas as suspeitas que estão vindo de nossos anciões e dos Toreador. Estamos sendo um estorvo para ela, então não desconfio que aquele ataque a capela tenha sido a mando dela. E tem mais, acho que ela faz parte do Sabá secretamente. É por isso que está tão tirana, e oprimindo a nós e aos Toreador, que são os únicos clãs que desconfiam dela e foram contra a decisão do resto da Primigênie desde o começo.
- Lamentável grande regente, isso tem pesado sobre minhas ações nessas últimas noites, tenho andado afastado do conselho da Primigênie, mas pretendo retomar, assim posso verificar o que está havendo.
Nota Referência a Qualidade Amigo da Primigênie
Chris passa as mãos nos cabelos bem penteados, sentado ali de pernas cruzadas ouvindo cada palavra de seu ancião, como se sua não vida dependesse disso, e ele sabe, DEPENDE.
- Posso tentar me aproximar de algum primogeneo, no geral eles ouvem minhas opniões, ainda que façam exatamente o contrário eles houvem. Faz uma pausa frente ao que o senhor dise.
´´ Golpe Arriscado´´.
Um príncipe louco era melhor que um vazio de poder, e se essa aberração que senta no trono realmente cometeu Diablerie, apenas um clã poderia tornar publico esse crime, o clã Tremere.
Ele toma nota mental de cada orientação de seu Ancião e parte, chegando ao local do encontro com a Anarquista ele vai imediatamente em sua direção.
Se aproxima de Verônica:
- Boa noite minha cara, se percebe a gravidade da situação sabrá o porque estou aqui, podemos nos falar em um local mais reservado, ele fala fitando o brutamontes, rezando para não ser atacado por ele, não fugiria, mas convenceria facilmente o monstrengo a recuar.
- Entre - Grimwood foi breve e seco. Denunciando um estado de preocupação e frustração.
Ele desceu do táxi demostrando tranquilidade, embora estivesse remoendo por dentro, era a primeira vez desde o seu abraço que estava presente em uma cidade cujo a capela fora atacada. Era algo preocupante, afinal quais os motivos para um ataque brutal dessa monta, e o mais terrível lograram êxito nessa empreitada.
Chris Powers, era um veterano no quesito situações delicadas, afinal era aceitável que ele fosse escolhido para estar presente a essa situação, já tinha enfrentado inimigos da Família em noites passadas, e em parceria com seu Sire, foi imcubido de tarefas que deixariam um aprendiz de cabelos em pé.
Ele Entra na casa de seu Sire, o poderoso Habermas Grimwood, essas reuniões
costumavam serem puramente sobre negócios, quase nunca falavam sobre assuntos levianos, a última vez que tiveram uma conversa sobre frivolidades foi no final dos anos trinta quando fora abraçado, desde então o peso da pirâmide Tremere, o peso do fardo de manter a nichos de poder da Família a salvos têm ocupado suas noites.
Ele entra na casa, observando os rituais de etiqueta, sempre se sentando depois do seu sire, nunca o encarando diretamente,jamais tocando em qualquer símbolo arcano que venha encontrar, ele não foi abençoado na roda de proteção, ou seja ele não está imune as defesas Taumatúrgicas desse Elísio Tremere.
Ao avistar seu progenitor ele se sente mais seguro, mas nessas noites isso é raro, a cidade está mergulhada no caos, ele pensa um pouco no Malkaviano Natham Halbert, e sobre as palavras que ele audaciosamente escreveu no Elísio, ele se vê divagando mais uma vez, abandona esses diferenciais nessa equação, fita ouvindo seu ancião.
Resposta a oração;
- Como você já sabe, nosso clã está enfrentando um problema grave junto com os Toreador graças a esse novo Príncipe. Vou ser franco com você. Tudo indica que ela diablerizou Patrick Morton, e de alguma forma o restante da Primigênie não apenas sabe como teve participação nisso. Eu não sei o motivo, tampouco tenho certeza de nada. Mas são essas as suspeitas que estão vindo de nossos anciões e dos Toreador. Estamos sendo um estorvo para ela, então não desconfio que aquele ataque a capela tenha sido a mando dela. E tem mais, acho que ela faz parte do Sabá secretamente. É por isso que está tão tirana, e oprimindo a nós e aos Toreador, que são os únicos clãs que desconfiam dela e foram contra a decisão do resto da Primigênie desde o começo.
- Lamentável grande regente, isso tem pesado sobre minhas ações nessas últimas noites, tenho andado afastado do conselho da Primigênie, mas pretendo retomar, assim posso verificar o que está havendo.
Nota Referência a Qualidade Amigo da Primigênie
Chris passa as mãos nos cabelos bem penteados, sentado ali de pernas cruzadas ouvindo cada palavra de seu ancião, como se sua não vida dependesse disso, e ele sabe, DEPENDE.
- Posso tentar me aproximar de algum primogeneo, no geral eles ouvem minhas opniões, ainda que façam exatamente o contrário eles houvem. Faz uma pausa frente ao que o senhor dise.
´´ Golpe Arriscado´´.
Um príncipe louco era melhor que um vazio de poder, e se essa aberração que senta no trono realmente cometeu Diablerie, apenas um clã poderia tornar publico esse crime, o clã Tremere.
Ele toma nota mental de cada orientação de seu Ancião e parte, chegando ao local do encontro com a Anarquista ele vai imediatamente em sua direção.
Se aproxima de Verônica:
- Boa noite minha cara, se percebe a gravidade da situação sabrá o porque estou aqui, podemos nos falar em um local mais reservado, ele fala fitando o brutamontes, rezando para não ser atacado por ele, não fugiria, mas convenceria facilmente o monstrengo a recuar.
@nonimous- Data de inscrição : 01/06/2011
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
A noite mal começava e já estava acordada, não sabia bem o porque mais sempre acordava antes que os demais imortais que conheci, sentada em minha poltrona o tédio era o mais próximo de uma companhia que tinha no momento, Ralf tinha me entregue o recado, aguardava a mulher calmamente em minha poltrona, o couro de qualidade praticamente abraçava meu pequeno corpo, viajava em meus pensamentos "O que o bispo vai querer comigo", já fazia algum tempo desde minha ultima ajuda a ele, desde então nada, e agora ele novamente se lembrava de mim, ainda tentava chegar a uma conclusão quando toca a campainha.
Corria animada para a porta, Ralf como um bom "Cachorrinho" já estava próximo, me recompunha e esperava que a porta fosse aberta, uma bela mulher aguardava do lado de fora junto com 2 enormes seguranças, seus traços fortes indicava que sua origem se tinha na América central, "certamente o México".
"- Você deve ser Charlotte. Muito prazer, eu sou Isabella."
A cordialidade de Isabella era muito acima da grande maioria dos membros do Sabá com quem lidava na maioria das vezes, "com certeza alguém mais próxima ao bispo".
-Sim, sim, um prazer conhece-la Isabella, sente-se fiquem a vontade! Deseja algo para beber?
A pergunta era mera cordialidade, afinal nenhum membro com mais de 50 anos aceitaria beber algo na casa de um estranho, sendo que até mesmo aliados já eram de desconfiar.
- A minha vinda aqui é sobre uma missão importante aqui em Chicago. Um traidor da Camarilla contatou o bispo, sugerindo uma aliança. Daqui a algumas horas acontecerá uma reunião do museu de arte contemporânea. Uma reunião entre o clã Toreador. Um membro é uma menina com os mesmos traços que você. Ela se chama Neeshka, e não é de Chicago. Ela veio para a reunião para ajudar o clã Toreador em alguns assuntos nos quais o traidor não quis nos falar. Neeshka vai estar morta em breve, e o bispo quer que você vá na reunião no lugar dela. Ele quer que você descubra o que está acontecendo antes que ele concorde com a aliança. Caso ele concorde, você irá liderar um bando chamado "Lost Hope" em um ataque secreto contra o clã.
Isabella era direta, não tinha ou não queria perder tempo, e não era por menos, ouvia atentamente a missão enquanto tentava captar algo nas entrelinhas.
A missão parecia complicada, eu assumir o papel de alguém que nunca vi não seria nada fácil, mais alguém que tinha as minhas pretensões não podia se dar ao luxo de recusar tal missão, esperava calmamente ela terminar de falar.
"- Claro, você pode levar quem você quiser com você. Ah, ele me pediu para entregar-lhe isso. É uma réplica do medalhão de Neeshka. Ela é famosa por usar isso, então é melhor que use para não levantar suspeitas."
- O.K. se vamos mata-la, porque não usar o medalhão original? Esse clã se apega a mais detalhes do que somos capazes de imaginar, no mais, me passe tudo que sabe sobre ela, qualquer detalhe que tenha pode ser fundamental no sucesso dessa missão.
"- Precisamos ir agora. Um dos carros ficará aguardando você se arrumar para levá-la a reunião. Não demore"
- Esta bem minha cara, já estarei no carro, só me de uns minutinhos.
Antes mesmo da porta fechar, já via o olhar de "UÉ?" de Ralf, era previsível demais sempre fora assim nos seus mais de 100 anos e não dava sinais de que iria mudar, então ia em direção ao meu quarto saltitando, como uma criança que recebe um presente e antes mesmo que Ralf abra a boca.
-Ralf, xiuuu
Ia em meu quarto e abria meu closed, respirava fundo ao ver a enormidade de roupas a minha frente, assoviava enquanto pegava algumas peças de diferentes estilos, umas 3 peças, minha bolsa e minhas duas facas e então descia para a sala.
Antes de sair olhava para Ralf e dizia:
-Agende um encontro com alguém que tenha acesso a armas, talvez um daqueles traficantes que você tem contato, fale para Bryan ficar de olho no alarme do celular e que verei os relatórios sobre seus investimentos logo apos essa missão, e peça para que continue investindo, talvez ouro, bom fale com ele.
Me virava e saia em direção ao carro.
-Desculpe a demora, você sabe se verei o corpo da tal Toreadora?
Fazia a pergunta em um tom natural, como quem fala de futilidades com uma amiga de muito tempo, a morte já me era muito familiar e já tinha deixado de me causar espanto a muitas décadas atras, aguardava a resposta da mexicana enquanto a olhava com um sorriso gracioso.
Corria animada para a porta, Ralf como um bom "Cachorrinho" já estava próximo, me recompunha e esperava que a porta fosse aberta, uma bela mulher aguardava do lado de fora junto com 2 enormes seguranças, seus traços fortes indicava que sua origem se tinha na América central, "certamente o México".
"- Você deve ser Charlotte. Muito prazer, eu sou Isabella."
A cordialidade de Isabella era muito acima da grande maioria dos membros do Sabá com quem lidava na maioria das vezes, "com certeza alguém mais próxima ao bispo".
-Sim, sim, um prazer conhece-la Isabella, sente-se fiquem a vontade! Deseja algo para beber?
A pergunta era mera cordialidade, afinal nenhum membro com mais de 50 anos aceitaria beber algo na casa de um estranho, sendo que até mesmo aliados já eram de desconfiar.
- A minha vinda aqui é sobre uma missão importante aqui em Chicago. Um traidor da Camarilla contatou o bispo, sugerindo uma aliança. Daqui a algumas horas acontecerá uma reunião do museu de arte contemporânea. Uma reunião entre o clã Toreador. Um membro é uma menina com os mesmos traços que você. Ela se chama Neeshka, e não é de Chicago. Ela veio para a reunião para ajudar o clã Toreador em alguns assuntos nos quais o traidor não quis nos falar. Neeshka vai estar morta em breve, e o bispo quer que você vá na reunião no lugar dela. Ele quer que você descubra o que está acontecendo antes que ele concorde com a aliança. Caso ele concorde, você irá liderar um bando chamado "Lost Hope" em um ataque secreto contra o clã.
Isabella era direta, não tinha ou não queria perder tempo, e não era por menos, ouvia atentamente a missão enquanto tentava captar algo nas entrelinhas.
A missão parecia complicada, eu assumir o papel de alguém que nunca vi não seria nada fácil, mais alguém que tinha as minhas pretensões não podia se dar ao luxo de recusar tal missão, esperava calmamente ela terminar de falar.
"- Claro, você pode levar quem você quiser com você. Ah, ele me pediu para entregar-lhe isso. É uma réplica do medalhão de Neeshka. Ela é famosa por usar isso, então é melhor que use para não levantar suspeitas."
- O.K. se vamos mata-la, porque não usar o medalhão original? Esse clã se apega a mais detalhes do que somos capazes de imaginar, no mais, me passe tudo que sabe sobre ela, qualquer detalhe que tenha pode ser fundamental no sucesso dessa missão.
"- Precisamos ir agora. Um dos carros ficará aguardando você se arrumar para levá-la a reunião. Não demore"
- Esta bem minha cara, já estarei no carro, só me de uns minutinhos.
Antes mesmo da porta fechar, já via o olhar de "UÉ?" de Ralf, era previsível demais sempre fora assim nos seus mais de 100 anos e não dava sinais de que iria mudar, então ia em direção ao meu quarto saltitando, como uma criança que recebe um presente e antes mesmo que Ralf abra a boca.
-Ralf, xiuuu
Ia em meu quarto e abria meu closed, respirava fundo ao ver a enormidade de roupas a minha frente, assoviava enquanto pegava algumas peças de diferentes estilos, umas 3 peças, minha bolsa e minhas duas facas e então descia para a sala.
Antes de sair olhava para Ralf e dizia:
-Agende um encontro com alguém que tenha acesso a armas, talvez um daqueles traficantes que você tem contato, fale para Bryan ficar de olho no alarme do celular e que verei os relatórios sobre seus investimentos logo apos essa missão, e peça para que continue investindo, talvez ouro, bom fale com ele.
Me virava e saia em direção ao carro.
-Desculpe a demora, você sabe se verei o corpo da tal Toreadora?
Fazia a pergunta em um tom natural, como quem fala de futilidades com uma amiga de muito tempo, a morte já me era muito familiar e já tinha deixado de me causar espanto a muitas décadas atras, aguardava a resposta da mexicana enquanto a olhava com um sorriso gracioso.
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
Acordava cedo como sempre, velhos hábitos nunca mudam afinal de contas. Não foi suave e tranquilo como a maioria das vezes desde que ela havia sido "adotada" por Charly, de algum modo ela sabia que alguém a vigiava. Rápida o quanto seu despertar a permitia ela procurava por Teddy, companheiro eterno durante os dias de sono .."A faca, droga, cadê?" Só então ela ouve a voz de Garick. "O que esse maldito tá fazendo no meu quarto? Não .. Não deve ser nada, ele não é louco de tentar algo com Tia Charly por perto.."
Meio sem graça do susto e de todo alarme que fez ela da um sorriso sem esperar absolutamente nada alem do silencio em troca. - Eu já vou. E saiu logo atrás dele com o pijama de flanela que estava usando, sem se preocupar com nada. Depois de receber o beijo de sua mentora ela permanece em silencio, segurando a risada que nasceu naturalmente com a repreensão a seu "irmão". Era um criança obediente, ainda imatura para a idade, mas ainda sim ela nunca podia ir contra a Anciã que lhe ensinada tudo que ela sabe hoje. A unica vez que disse algo foi quando ela disse algo sobre Camille a Garick agirem juntos. - Mas .. Tia Charly! Ele ... eu ... Nós não suportamos um ao outro.... e dava um sorriso de novo para Garick mostrando que o sentimento era mutuo ao menos. No fundo ela sabia que não ia adiantar nada tentar argumentar com Charllote, os anos não amaciam uma carne morta-viva, nem fazem um coração Lasombra ficar mais gentil. Depois de ouvir a resposta da mulher ela sussurrou para si mesma com a cara emburrada, se sentando no sofá para ouvir o resto. -Rhum! Duvido.
O que ela sabia é que deveria sair daquele apartamento mais atenta que o normal. Não seria SÓ uma missão com Garick, mas sim uma oportunidade dele finalmente alcançar seu objetivo.
Ainda na sala ela vê Garick indo ao arsenal, oque ela não faz, afinal de contas, quantos coletes a prova de balas são feitos no tamanho Mirim, ou quantas pistolas são pequenas suficientes pra caber na mãe de uma garotinha de 7 anos? Tudo que ela tinha era Teddy e um vestido que Charllote a obrigou a fazer de punho próprio com algumas fibras de Kevlar. Ela corre para o quarto e o veste, não queria dar motivo algum para Garick mostrar mais de sua "simpatia" e os segue até o carro.
Não demorou muito e logo eles já estavam na frente do hotel. Carlo explicou a parte de cada um, mais uma vez, a pequena malkaviana sentada no banco e trás com o cinto de segurança preso em sua cintura odiava isso! "Acham que só porque sou uma criança sou idiota também. Se Tia charly deixar eu faço um sorriso no rosto desse ai ... Rhum!" Mas assim que recebia a câmera ela abria um sorriso - Tá bom, pode deixar comigo. Antes de sair do carro ela se concentrou, assim como Tia Charly a havia ensinado a muito tempos atrás "Se quer se passar por uma adulta deve enganar a mente daqueles que a vêem Camille." e era isso que ela queria. Assumir a mesma aparência que sempre usada quando tinha de ser uma adulta¹.
Ofuscação 3
Quando ela percebesse que estava pronta olhava diretamente pra Garick e dava uma piscada de olho - Ta bom pra você assim, bonitinho?
¹ Se não conseguir na primeira tentativa ela vai continuar tentando até saber que seu "truque" funcionou
- Anda logo. Charlotte quer falar conosco.
Meio sem graça do susto e de todo alarme que fez ela da um sorriso sem esperar absolutamente nada alem do silencio em troca. - Eu já vou. E saiu logo atrás dele com o pijama de flanela que estava usando, sem se preocupar com nada. Depois de receber o beijo de sua mentora ela permanece em silencio, segurando a risada que nasceu naturalmente com a repreensão a seu "irmão". Era um criança obediente, ainda imatura para a idade, mas ainda sim ela nunca podia ir contra a Anciã que lhe ensinada tudo que ela sabe hoje. A unica vez que disse algo foi quando ela disse algo sobre Camille a Garick agirem juntos. - Mas .. Tia Charly! Ele ... eu ... Nós não suportamos um ao outro.... e dava um sorriso de novo para Garick mostrando que o sentimento era mutuo ao menos. No fundo ela sabia que não ia adiantar nada tentar argumentar com Charllote, os anos não amaciam uma carne morta-viva, nem fazem um coração Lasombra ficar mais gentil. Depois de ouvir a resposta da mulher ela sussurrou para si mesma com a cara emburrada, se sentando no sofá para ouvir o resto. -Rhum! Duvido.
O que ela sabia é que deveria sair daquele apartamento mais atenta que o normal. Não seria SÓ uma missão com Garick, mas sim uma oportunidade dele finalmente alcançar seu objetivo.
Ainda na sala ela vê Garick indo ao arsenal, oque ela não faz, afinal de contas, quantos coletes a prova de balas são feitos no tamanho Mirim, ou quantas pistolas são pequenas suficientes pra caber na mãe de uma garotinha de 7 anos? Tudo que ela tinha era Teddy e um vestido que Charllote a obrigou a fazer de punho próprio com algumas fibras de Kevlar. Ela corre para o quarto e o veste, não queria dar motivo algum para Garick mostrar mais de sua "simpatia" e os segue até o carro.
Não demorou muito e logo eles já estavam na frente do hotel. Carlo explicou a parte de cada um, mais uma vez, a pequena malkaviana sentada no banco e trás com o cinto de segurança preso em sua cintura odiava isso! "Acham que só porque sou uma criança sou idiota também. Se Tia charly deixar eu faço um sorriso no rosto desse ai ... Rhum!" Mas assim que recebia a câmera ela abria um sorriso - Tá bom, pode deixar comigo. Antes de sair do carro ela se concentrou, assim como Tia Charly a havia ensinado a muito tempos atrás "Se quer se passar por uma adulta deve enganar a mente daqueles que a vêem Camille." e era isso que ela queria. Assumir a mesma aparência que sempre usada quando tinha de ser uma adulta¹.
Ofuscação 3
- Spoiler:
Quando ela percebesse que estava pronta olhava diretamente pra Garick e dava uma piscada de olho - Ta bom pra você assim, bonitinho?
¹ Se não conseguir na primeira tentativa ela vai continuar tentando até saber que seu "truque" funcionou
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
Antes de iniciarmos o jogo gostaria de avisar que as vagas foram todas preenchidas, e o jogador Victor II me informou que não jogará mais nessa crônica, pois havia esquecido que já tinha marcado presença em outra. No lugar dele entrará o jogador Magnum Martel.
Vale lembrar também que aguardo a aprovação da ficha do jogador Giulio e o envio da ficha do jogador George Nickson.
Vagas Preenchidas: 8/8 - ESGOTADAS
Jogadores Participando Nessa Postagem: 6
Personagens: Amin el-Husseini (Shirou), Camille (Dave), Charlotte Magno(Joselito), Christopher Powers (Dierlon), Drystano Martel (Magnum Martei) e Graulius Whubreg (Graulius Whubreg).
Feitas as devidas atualizações, continuemos...
Amin el-Husseini
Algo estava acontecendo na Camarilla, e era algo podre. Amin sabia disso. Tudo aparentava ser uma guerra interna entre a própria seita. Não parecia estar afetando o seu clã, mas quando alguma merda acontece na Camarilla, uma hora ou outra acaba afetando todo o resto. Foi sempre assim. Assamitas estavam sendo contratados para vários fins, que não se limitavam a espionagem ou assassinato. O ataque a capela Tremere não foi nenhuma coincidência ou brincadeira sem sentido do Sabá. Eles não fizeram isso apenas para se sentirem poderosos.
Uma mulher ligou. Uma mulher de voz delicada e graciosa. Identificou-se apenas como Alexandra. Ela solicitou os serviços de Amin. Havia dado a ele dez mil dólares como uma forma generosa de estabelecer confiança. Ela prometeu mais dinheiro – muito mais. Amin teria que espionar um encontro nas docas. Um encontro entre um novo carniçal do Príncipe – do novo Príncipe – e alguns Nosferatu. Amin só não deveria ser pego, e relatar a ela o que aconteceria na reunião. O Príncipe acha que seu novo carniçal ainda é desconhecido pelo resto da sociedade cainita, e por isso o enviou para o encontro. Algo de podre realmente acontecia na Camarilla, e parecia que a podridão vinha de Kirsten, o atual Príncipe de Chicago.
Amin revia seu arsenal para a missão enquanto aguardava Dimitri. Dimitri levaria Amin até as proximidades das docas a mando de Alexandra. Havia acabado de repor a munição nove milímetros nos municiadores da Glock quando a campainha tocou.
- Saudações! Eu sou Dimitri. Alexandra me pediu para conduzi-lo as docas assim que estiver pronto.
Amin apenas afirmou com a cabeça, pegou suas armas e saiu acompanhado do motorista. O carro era uma linda mercedez preta. Dimitri de forma simpática abriu a porta para Amin, que entrou sem nada dizer. O carro já havia percorrido alguns quarteirões quando o celular emitiu um bip, avisando sobre uma nova mensagem. O número era de Alexandra.
Cuidado! Dimitri está morto! Não entre no carro! É um impostor!
PDS: 13/14
FDV: 6/6
VTL: 7/7 – Saúde Perfeita
Camille
Garick simplesmente emitiu um ruído sem graça ao contemplar a forma adulta de Camille.
- Huumm... Muito bom. – A aprovação de Carlo veio acompanhada de um sorriso maldoso.
Camille saiu do carro, caminhando graciosa até o estacionamento do Hotel, atraindo muitos olhares masculinos para si. Adentrou no local sem chamar a atenção de ninguém. O veículo do alvo estava estacionado em uma parte iluminada, sem nenhum outro veículo ao redor. Para Camille isso era ótimo, já que teria uma visão privilegiada do motorista.
Camille se escondeu atrás de uma pilastra mal iluminada com a Nikon apontada para o veículo, esperando o alvo aparecer. O estacionamento era grande, porém com pouca iluminação, o que também dava a ela uma vantagem. Não demorou muito para o sujeito aparecer. Era um cara esquisito e sem nenhum atrativo. Camille sorriu imaginando Garick com tal rosto.
O motorista:
Camille aprontou a câmera e ajustou o zoom com grande perfeição. Estava na mira, mas um imprevisto aconteceu. Um trio de policiais apareceu dentro do estacionamento. Um deles rendeu o motorista e os demais começavam a procurar por outras pessoas no estacionamento.
- Mãos na cabeça. Ajoelhe-se e deite no chão.
- Ei! Que Diabos está acontecendo?
- Estou te revistando. Alguém nos informou que uma pessoa desceu aqui embaixo armada.
Camille não conseguiu contrair a expressão de raiva quando o nome Garick lhe passou pela cabeça. Não tinha outra explicação.
- Mãos na cabeça moça. Deite-se no chão por favor. – Camille assustou-se com a voz, e ao virar-se se deparou com a pistola .45 apontada para a sua cabeça.
O motorista precisava morrer sem testemunhas. Camille deveria fazer algo, ou a tarefa fracassaria, frustrando todos os planos do Sabá em Chicago.
PDS: 13/14
FDV: 7/7
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
Charlotte Magno
- É muito provável que os assassinos de Neeshka demorem para exterminá-la, então por questões de tempo e segurança não podemos esperar que tragam o medalhão original. Contanto que afastem ela, não faz diferença se vão matá-la no mesmo instante. Mas não se preocupe. Essa réplica é cem por cento fiel.
Ralf ouvia as instruções atentamente enquanto Charlotte escolhia suas roupas. Pôde ouvir Ralf conversando com Bryan pelo telefone enquanto se trocava. Sem perda de tempo, Charlotte se dirigiu ao carro que a aguardava.
- Não posso garantir. Se eles a exterminarem rapidamente eu duvido muito, mas caso capturem eu posso ligar pedindo que aguardem para que ela morra na sua frente, caso assim seja melhor para você. Por ora, é melhor irmos.
A viagem seguiu calma. Charlotte era informada das peculiaridades de Neeshka para uma melhor interpretação.
- Ela é uma garota calma, de olhar melancólico e fala em um tom suave, raramente sorri. Tem um sotaque russo e fala bem arrastado. Eles nunca a viram pessoalmente, mas já falaram com ela por telefone. Conhecem seu temperamento, sua voz. Tome cuidado.
Apenas alguns minutos se passaram desde que Charlotte saiu de seu refúgio. A fachada do Museu podia ser contemplada com todo o seu esplendor.
- Lembre-se: Se apresente como Neeshka Karkarov. Boa sorte.
PDS: 14/15
FDV: 5/5
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
Christopher Powers
Verônica olha com certo desprezo para a dupla de início. Joseph olha com uma cara de extremo desagrado para o gigante que fita de modo frio e sério os dois, fazendo o possível para esconder seu total desconforto de estar naquele local.
- Então são vocês dois que eu tinha de encontrar... – Verônica não aparentava estar muito impressionada – Agora que a casa está caindo vocês se lembram que nós existimos. Por que confiaríamos em vocês? Vocês só estão preocupados com o próprio rabo!
Antes que Christopher pudesse argumentar contra a antipatia da anarquista, ela prosseguiu com seu discurso de revolta.
- É verdade. Nós temos algo de interessante sobre tudo isso. Não sabemos o quanto dessa merda nós cavamos, mas ao julgar pela perseguição Assamita posso deduzir que foi bastante. Como eu disse, temos algo de interessante sobre essa palhaçada toda. Mas me dê uma boa razão para lhes contar! Nós nem mesmo sabemos quem é o verdadeiro canalha dessa estória. Quem me garante que não são vocês, ao invés da vadia da Kirsten?
O negro brutucu – provavelmente o guarda costas da Anarquista – deu um passo a frente, olhando dessa vez com uma expressão mais agressiva para a dupla.
- Christopher, eu acho melhor irmos embora... – Joseph não iria aguentar muito tempo naquele lugar.
É a sua vez. Fale bem aqui, ou não conseguirá a confiança de Verônica.
PDS: 13/13
FDV: 7/7
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
Drystano Martel
As melodias soavam baixo dentro do quarto do hotel. Boa tonalidade, som limpo, sem distorção. O volume controlado para não incomodar ninguém. Na verdade era algo bem simples, um exercício de escala menor em tom de Sol sustenido. Apesar de melancólicas, as escalas menores soavam com uma beleza cativante, que trazia paz. E paz era o que ele precisava! Fazia esse exercício na tentativa de se acalmar. O céu de Chicago resplandecia com uma majestosa e linda lua cheia, mas infelizmente não era uma fase da lua que emitia vibrações positivas para o humor de Drystano, que já lutava contra a frustração de sua apresentação na cidade ser cancelada.
- Humf... Maledizione... ¹
O Toreador desligou o amplificador, colocou a guitarra no suporte e se atirou na cama, brincando com seu canivete. Sua mentora havia saído para descobrir o motivo do cancelamento, mas já fazia tempo que havia saído, e ainda não retornava. A preocupação sobre algum possível acontecimento ruim com ela só piorava o humor de Drystano – coisa que é sempre perigoso para um vampiro. Decidiu então sair um pouco, conhecer a cidade melhor. Talvez conseguisse alguns vinis interessantes em alguma loja – ou talvez algum chapado de erva que pudesse “compartilhar” a viagem com ele.
Saiu do quarto caminhando de cara fechada. Não reparava nos olhares que caíam sobre ele durante a sua caminhada até o saguão. Não reparou também na moça que tentava se aproximar e vencer a timidez para conseguir um autógrafo. Talvez tenha sido melhor assim, já que ele não estava em condições de humor muito boas para dar autógrafos. Assim que chegou ao estacionamento, notou que havia algo pendurado no guidão de sua Harley, assim como um bilhete. Espantou-se quando notou que era uma pulseira de ouro. A pulseira que sua mentora usava. Abriu o bilhete aflito, que dizia o seguinte:
Parque Clark. Melhor não demorar, ou uma estaca no coração não será a única coisa que vai acontecer com ela.
¹ Nota de Tradução: (Italiano) Maldição.
PDS: 9/10
FDV: 6/6
VTL: 7/7 – Saúde Perfeita
Graulius Whubreg
A rua naquele bairro sempre era mais deserta. Era noite de lua cheia, e o vento podia ser ouvido assoviando de forma violenta e sinistra do lado de fora. O Tzimisce se encontrava sentado na poltrona, de frente para a lareira. Seus olhos estavam fechados e um sorriso constante era exibido. Um sorriso sereno. Graulius tentava aproveitar e assimilar cada assovio do vento, tentando absorver o prazer da atmosfera noturna, em um verdadeiro ato de nictofilia, abrindo olhos apenas para bebericar vez ou outra o vitae que se encontrava no cálice em suas mãos. Uma batida na porta interrompe o prazer do “transe”, porém isso não incomoda Graulius, afinal ele já sabe quem está do lado de fora.
Vraska sorriu para Graulius sem nada dizer, tendo permissão para entrar e se sentar. Vraska era sempre muito pontual. Chegou exatamente na hora que disse na carta. Graulius sempre cortês, lhe ofereceu uma bebida e esperou que sua Senhora falasse.
- Vou direto ao assunto meu caro. Não pretendo demorar. Nós temos uma missão importante em Chicago. Vários de nossos bandos estão atuando por lá. E nossa missão consiste em derrubar alguém poderoso, muito poderoso. Por coincidência descobri que nosso alvo era o mesmo alvo que sua amada investigava e acabou sendo morta por isso.
Vraska esperou ver a reação do seu pupilo, e então continuou.
Se deseja incrementar algo ou fazer alguma pergunta, esteja a vontade.
- O nome é Francesco Di Parlatore. O atual Don da Cosa Nostra que anda agindo nos Estados Unidos. A queda dele é muito importante para o Arcebispo, portanto não podemos falhar. Por sorte o pupilo dele está aqui em Nova Iorque a negócios com contrabandistas russos. Essa é sua chance de iniciar sua vingança de forma divertida, além de nos proporcionar alguma informação útil sobre o alvo.
O Tzimisce pensou por um momento em Elizabeth. Por um momento divagou em grandes túneis negros de lembranças formadas por seu passado amargo. Terminou o seu vitae, colocando calmamente o cálice sobre a mesa.
- O filhote de Francesco é Marco Parisi. Ela está no Chealsea Parque. Não vai ser muito discreto invadir um parque e lutar contra criminosos armados sem chamar a atenção, e ainda por cima capturar Marco, mas faremos o possível. Eu espero aqui enquanto você se arruma.
PDS: 9/10
FDV: 5/5
VTL: 7/7 – Saúde Perfeita
Vale lembrar também que aguardo a aprovação da ficha do jogador Giulio e o envio da ficha do jogador George Nickson.
Vagas Preenchidas: 8/8 - ESGOTADAS
Jogadores Participando Nessa Postagem: 6
Personagens: Amin el-Husseini (Shirou), Camille (Dave), Charlotte Magno(Joselito), Christopher Powers (Dierlon), Drystano Martel (Magnum Martei) e Graulius Whubreg (Graulius Whubreg).
Feitas as devidas atualizações, continuemos...
Amin el-Husseini
Algo estava acontecendo na Camarilla, e era algo podre. Amin sabia disso. Tudo aparentava ser uma guerra interna entre a própria seita. Não parecia estar afetando o seu clã, mas quando alguma merda acontece na Camarilla, uma hora ou outra acaba afetando todo o resto. Foi sempre assim. Assamitas estavam sendo contratados para vários fins, que não se limitavam a espionagem ou assassinato. O ataque a capela Tremere não foi nenhuma coincidência ou brincadeira sem sentido do Sabá. Eles não fizeram isso apenas para se sentirem poderosos.
Uma mulher ligou. Uma mulher de voz delicada e graciosa. Identificou-se apenas como Alexandra. Ela solicitou os serviços de Amin. Havia dado a ele dez mil dólares como uma forma generosa de estabelecer confiança. Ela prometeu mais dinheiro – muito mais. Amin teria que espionar um encontro nas docas. Um encontro entre um novo carniçal do Príncipe – do novo Príncipe – e alguns Nosferatu. Amin só não deveria ser pego, e relatar a ela o que aconteceria na reunião. O Príncipe acha que seu novo carniçal ainda é desconhecido pelo resto da sociedade cainita, e por isso o enviou para o encontro. Algo de podre realmente acontecia na Camarilla, e parecia que a podridão vinha de Kirsten, o atual Príncipe de Chicago.
Amin revia seu arsenal para a missão enquanto aguardava Dimitri. Dimitri levaria Amin até as proximidades das docas a mando de Alexandra. Havia acabado de repor a munição nove milímetros nos municiadores da Glock quando a campainha tocou.
- Saudações! Eu sou Dimitri. Alexandra me pediu para conduzi-lo as docas assim que estiver pronto.
Amin apenas afirmou com a cabeça, pegou suas armas e saiu acompanhado do motorista. O carro era uma linda mercedez preta. Dimitri de forma simpática abriu a porta para Amin, que entrou sem nada dizer. O carro já havia percorrido alguns quarteirões quando o celular emitiu um bip, avisando sobre uma nova mensagem. O número era de Alexandra.
Cuidado! Dimitri está morto! Não entre no carro! É um impostor!
PDS: 13/14
FDV: 6/6
VTL: 7/7 – Saúde Perfeita
Camille
Garick simplesmente emitiu um ruído sem graça ao contemplar a forma adulta de Camille.
- Huumm... Muito bom. – A aprovação de Carlo veio acompanhada de um sorriso maldoso.
Camille saiu do carro, caminhando graciosa até o estacionamento do Hotel, atraindo muitos olhares masculinos para si. Adentrou no local sem chamar a atenção de ninguém. O veículo do alvo estava estacionado em uma parte iluminada, sem nenhum outro veículo ao redor. Para Camille isso era ótimo, já que teria uma visão privilegiada do motorista.
Camille se escondeu atrás de uma pilastra mal iluminada com a Nikon apontada para o veículo, esperando o alvo aparecer. O estacionamento era grande, porém com pouca iluminação, o que também dava a ela uma vantagem. Não demorou muito para o sujeito aparecer. Era um cara esquisito e sem nenhum atrativo. Camille sorriu imaginando Garick com tal rosto.
O motorista:
Camille aprontou a câmera e ajustou o zoom com grande perfeição. Estava na mira, mas um imprevisto aconteceu. Um trio de policiais apareceu dentro do estacionamento. Um deles rendeu o motorista e os demais começavam a procurar por outras pessoas no estacionamento.
- Mãos na cabeça. Ajoelhe-se e deite no chão.
- Ei! Que Diabos está acontecendo?
- Estou te revistando. Alguém nos informou que uma pessoa desceu aqui embaixo armada.
Camille não conseguiu contrair a expressão de raiva quando o nome Garick lhe passou pela cabeça. Não tinha outra explicação.
- Mãos na cabeça moça. Deite-se no chão por favor. – Camille assustou-se com a voz, e ao virar-se se deparou com a pistola .45 apontada para a sua cabeça.
O motorista precisava morrer sem testemunhas. Camille deveria fazer algo, ou a tarefa fracassaria, frustrando todos os planos do Sabá em Chicago.
PDS: 13/14
FDV: 7/7
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
Charlotte Magno
- O.K. se vamos mata-la, porque não usar o medalhão original? Esse clã se apega a mais detalhes do que somos capazes de imaginar, no mais, me passe tudo que sabe sobre ela, qualquer detalhe que tenha pode ser fundamental no sucesso dessa missão.
- É muito provável que os assassinos de Neeshka demorem para exterminá-la, então por questões de tempo e segurança não podemos esperar que tragam o medalhão original. Contanto que afastem ela, não faz diferença se vão matá-la no mesmo instante. Mas não se preocupe. Essa réplica é cem por cento fiel.
Ralf ouvia as instruções atentamente enquanto Charlotte escolhia suas roupas. Pôde ouvir Ralf conversando com Bryan pelo telefone enquanto se trocava. Sem perda de tempo, Charlotte se dirigiu ao carro que a aguardava.
-Desculpe a demora, você sabe se verei o corpo da tal Toreadora?
- Não posso garantir. Se eles a exterminarem rapidamente eu duvido muito, mas caso capturem eu posso ligar pedindo que aguardem para que ela morra na sua frente, caso assim seja melhor para você. Por ora, é melhor irmos.
A viagem seguiu calma. Charlotte era informada das peculiaridades de Neeshka para uma melhor interpretação.
- Ela é uma garota calma, de olhar melancólico e fala em um tom suave, raramente sorri. Tem um sotaque russo e fala bem arrastado. Eles nunca a viram pessoalmente, mas já falaram com ela por telefone. Conhecem seu temperamento, sua voz. Tome cuidado.
Apenas alguns minutos se passaram desde que Charlotte saiu de seu refúgio. A fachada do Museu podia ser contemplada com todo o seu esplendor.
- Lembre-se: Se apresente como Neeshka Karkarov. Boa sorte.
PDS: 14/15
FDV: 5/5
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
Christopher Powers
Verônica olha com certo desprezo para a dupla de início. Joseph olha com uma cara de extremo desagrado para o gigante que fita de modo frio e sério os dois, fazendo o possível para esconder seu total desconforto de estar naquele local.
- Então são vocês dois que eu tinha de encontrar... – Verônica não aparentava estar muito impressionada – Agora que a casa está caindo vocês se lembram que nós existimos. Por que confiaríamos em vocês? Vocês só estão preocupados com o próprio rabo!
Antes que Christopher pudesse argumentar contra a antipatia da anarquista, ela prosseguiu com seu discurso de revolta.
- É verdade. Nós temos algo de interessante sobre tudo isso. Não sabemos o quanto dessa merda nós cavamos, mas ao julgar pela perseguição Assamita posso deduzir que foi bastante. Como eu disse, temos algo de interessante sobre essa palhaçada toda. Mas me dê uma boa razão para lhes contar! Nós nem mesmo sabemos quem é o verdadeiro canalha dessa estória. Quem me garante que não são vocês, ao invés da vadia da Kirsten?
O negro brutucu – provavelmente o guarda costas da Anarquista – deu um passo a frente, olhando dessa vez com uma expressão mais agressiva para a dupla.
- Christopher, eu acho melhor irmos embora... – Joseph não iria aguentar muito tempo naquele lugar.
É a sua vez. Fale bem aqui, ou não conseguirá a confiança de Verônica.
PDS: 13/13
FDV: 7/7
VTL: 7/7 - Saúde Perfeita
Drystano Martel
As melodias soavam baixo dentro do quarto do hotel. Boa tonalidade, som limpo, sem distorção. O volume controlado para não incomodar ninguém. Na verdade era algo bem simples, um exercício de escala menor em tom de Sol sustenido. Apesar de melancólicas, as escalas menores soavam com uma beleza cativante, que trazia paz. E paz era o que ele precisava! Fazia esse exercício na tentativa de se acalmar. O céu de Chicago resplandecia com uma majestosa e linda lua cheia, mas infelizmente não era uma fase da lua que emitia vibrações positivas para o humor de Drystano, que já lutava contra a frustração de sua apresentação na cidade ser cancelada.
- Humf... Maledizione... ¹
O Toreador desligou o amplificador, colocou a guitarra no suporte e se atirou na cama, brincando com seu canivete. Sua mentora havia saído para descobrir o motivo do cancelamento, mas já fazia tempo que havia saído, e ainda não retornava. A preocupação sobre algum possível acontecimento ruim com ela só piorava o humor de Drystano – coisa que é sempre perigoso para um vampiro. Decidiu então sair um pouco, conhecer a cidade melhor. Talvez conseguisse alguns vinis interessantes em alguma loja – ou talvez algum chapado de erva que pudesse “compartilhar” a viagem com ele.
Saiu do quarto caminhando de cara fechada. Não reparava nos olhares que caíam sobre ele durante a sua caminhada até o saguão. Não reparou também na moça que tentava se aproximar e vencer a timidez para conseguir um autógrafo. Talvez tenha sido melhor assim, já que ele não estava em condições de humor muito boas para dar autógrafos. Assim que chegou ao estacionamento, notou que havia algo pendurado no guidão de sua Harley, assim como um bilhete. Espantou-se quando notou que era uma pulseira de ouro. A pulseira que sua mentora usava. Abriu o bilhete aflito, que dizia o seguinte:
Parque Clark. Melhor não demorar, ou uma estaca no coração não será a única coisa que vai acontecer com ela.
¹ Nota de Tradução: (Italiano) Maldição.
PDS: 9/10
FDV: 6/6
VTL: 7/7 – Saúde Perfeita
Graulius Whubreg
A rua naquele bairro sempre era mais deserta. Era noite de lua cheia, e o vento podia ser ouvido assoviando de forma violenta e sinistra do lado de fora. O Tzimisce se encontrava sentado na poltrona, de frente para a lareira. Seus olhos estavam fechados e um sorriso constante era exibido. Um sorriso sereno. Graulius tentava aproveitar e assimilar cada assovio do vento, tentando absorver o prazer da atmosfera noturna, em um verdadeiro ato de nictofilia, abrindo olhos apenas para bebericar vez ou outra o vitae que se encontrava no cálice em suas mãos. Uma batida na porta interrompe o prazer do “transe”, porém isso não incomoda Graulius, afinal ele já sabe quem está do lado de fora.
Vraska sorriu para Graulius sem nada dizer, tendo permissão para entrar e se sentar. Vraska era sempre muito pontual. Chegou exatamente na hora que disse na carta. Graulius sempre cortês, lhe ofereceu uma bebida e esperou que sua Senhora falasse.
- Vou direto ao assunto meu caro. Não pretendo demorar. Nós temos uma missão importante em Chicago. Vários de nossos bandos estão atuando por lá. E nossa missão consiste em derrubar alguém poderoso, muito poderoso. Por coincidência descobri que nosso alvo era o mesmo alvo que sua amada investigava e acabou sendo morta por isso.
Vraska esperou ver a reação do seu pupilo, e então continuou.
Se deseja incrementar algo ou fazer alguma pergunta, esteja a vontade.
- O nome é Francesco Di Parlatore. O atual Don da Cosa Nostra que anda agindo nos Estados Unidos. A queda dele é muito importante para o Arcebispo, portanto não podemos falhar. Por sorte o pupilo dele está aqui em Nova Iorque a negócios com contrabandistas russos. Essa é sua chance de iniciar sua vingança de forma divertida, além de nos proporcionar alguma informação útil sobre o alvo.
O Tzimisce pensou por um momento em Elizabeth. Por um momento divagou em grandes túneis negros de lembranças formadas por seu passado amargo. Terminou o seu vitae, colocando calmamente o cálice sobre a mesa.
- O filhote de Francesco é Marco Parisi. Ela está no Chealsea Parque. Não vai ser muito discreto invadir um parque e lutar contra criminosos armados sem chamar a atenção, e ainda por cima capturar Marco, mas faremos o possível. Eu espero aqui enquanto você se arruma.
PDS: 9/10
FDV: 5/5
VTL: 7/7 – Saúde Perfeita
Morgoth- Data de inscrição : 04/01/2012
Idade : 35
Localização : São Paulo - SP
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
Chris olha para seu companheiro do clã das rosas, sorri para ele voltando a olhar a líder do movimento anarquista de Chicago. Ele olha fixamente, nos olhos da bela Verônica, se senta cruzando as pernas, passas as mãos nos cabelos, pousa as mãos nos joelhos dobrados e por fim diz de fora tranquila:
- Verônica, entendo sua apreensão e desconfiança, entendo que o clã Tremere tem se mostrado pouco disposto com sua causa, mas acredite ninguém lutou mais para manter os tiranos longe do poder que eu e os meus colegas de clã, pode a prima face parecer demagogia. Aqui ele faz uma pausa dramática, suspira passando as mãos nos cabelos bem penteados.
- Minha cara, o clã Tremere tem andado nos corredores do poder limitando o poder dos tiranos, aconselhado príncipes da Camarilla a não serem draconianos, pois assim criariam uma sociedade anárquica. Outra pausa, trocando as pernas cruzadas.
- Entenda minha cara, o que eu tento evitar não é um anarquismo em si, mas o caos proveniente do mesmo, acredito em direitos fundamentais, garantias a nós da massa, como você deve saber sou político americano, essa tem sido minha luta, e depois do abraço não mudou muito, trago aqui uma proposta de aliança, lutando contra tirania e tenho informações também, de um encontro essa noite que com nossas intervenção podemos obter informações para limitar nossa estimada
monarca.
Mais uma vez ele faz pausa, olha para sua ouvinte, embora esteja distoricido, o que ele disse não é necessariamente mentira, afinal ele sempre lutou pelo status quo, para manter a ordem, um líder despótico é tal fatal quanto um vazio de poder, ou lutas pelo poder, a séculos sua família luta em solo americano por justiça, embora acreditem em um Darwnismo social, somente os aptos poderiam sobreviver, a príncipe não está apta para liderar, sua tirania geraria uma constante inquietude política, ruim para os negócios Tremre, ruim para máscara, ruim para os amaldiçoados, mas sensato serai um príncipe que aplicasse as tradições, mas que não criasse conflitos e caos social, o Estado deveria ser limitado em seu poder para seu próprio bem. E ele expôs essa visão no seu argumento, foi honesto, embora tenha distorcido para melhor convencimento.
- Verônica, lhe suplico trégua, e podemos mudar as coisas, eu e meu ancião estamos dispostos a fazer acordos benéficos para ambos os lados, assim como o clã das rosas, não é isso Joe? Diz olhando para o Toreador.
- Verônica, entendo sua apreensão e desconfiança, entendo que o clã Tremere tem se mostrado pouco disposto com sua causa, mas acredite ninguém lutou mais para manter os tiranos longe do poder que eu e os meus colegas de clã, pode a prima face parecer demagogia. Aqui ele faz uma pausa dramática, suspira passando as mãos nos cabelos bem penteados.
- Minha cara, o clã Tremere tem andado nos corredores do poder limitando o poder dos tiranos, aconselhado príncipes da Camarilla a não serem draconianos, pois assim criariam uma sociedade anárquica. Outra pausa, trocando as pernas cruzadas.
- Entenda minha cara, o que eu tento evitar não é um anarquismo em si, mas o caos proveniente do mesmo, acredito em direitos fundamentais, garantias a nós da massa, como você deve saber sou político americano, essa tem sido minha luta, e depois do abraço não mudou muito, trago aqui uma proposta de aliança, lutando contra tirania e tenho informações também, de um encontro essa noite que com nossas intervenção podemos obter informações para limitar nossa estimada
monarca.
Mais uma vez ele faz pausa, olha para sua ouvinte, embora esteja distoricido, o que ele disse não é necessariamente mentira, afinal ele sempre lutou pelo status quo, para manter a ordem, um líder despótico é tal fatal quanto um vazio de poder, ou lutas pelo poder, a séculos sua família luta em solo americano por justiça, embora acreditem em um Darwnismo social, somente os aptos poderiam sobreviver, a príncipe não está apta para liderar, sua tirania geraria uma constante inquietude política, ruim para os negócios Tremre, ruim para máscara, ruim para os amaldiçoados, mas sensato serai um príncipe que aplicasse as tradições, mas que não criasse conflitos e caos social, o Estado deveria ser limitado em seu poder para seu próprio bem. E ele expôs essa visão no seu argumento, foi honesto, embora tenha distorcido para melhor convencimento.
- Verônica, lhe suplico trégua, e podemos mudar as coisas, eu e meu ancião estamos dispostos a fazer acordos benéficos para ambos os lados, assim como o clã das rosas, não é isso Joe? Diz olhando para o Toreador.
@nonimous- Data de inscrição : 01/06/2011
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
Amin limpava sua glock enquanto pensava na batalha interna que se iniciava após a "saída" do antigo Príncipe, "As coisas vão ficar feias na cidade, logo isso vai entorna o caldo"
Recebia a nova missão - Okay, aceito, mas após termina essa missão a onde irei lhe encontrar para lhe passar as informações?
Após desligar enviava uma mensagem para Ahmed
- Boa noite, já fui informado da sua missão e nosso destino, terminarei de me preparar em seu carro se não se importa, vamos
Colocava o celular no bolso do da calça, entrava e colocava sua cemitarra sobre as pernas enquanto ajeitava a máscara para em seguida coloca-lá.
Após o bip ele pegava lia a mensagem e sem olhar para seu atual alvo colocava a máscara, pegava sua cemitarra olhando para ela.
- uma bela arma não acha? Mortal para quem ousa mexer com um assamita, mas espero não precisar usa-lá essa noite, afinal devo apenas espionar
Se mantinha ligado nos movimentos de seu alvo, já se preparando pra agir.
Obs: vou ativar rapidez se ele fizer algum ato que Amin julgue que lhe colocaria em perigo, assim já ficando pronto pra atacar no próximo post okay?
Recebia a nova missão - Okay, aceito, mas após termina essa missão a onde irei lhe encontrar para lhe passar as informações?
Após desligar enviava uma mensagem para Ahmed
- Mensagem:
- Nova missão espionar encontro do carniçal da nova Príncipe, mas não confio plena mente em minha contratante, ele logo virá até nossa casa, irei usar um dos seus carniçais, mandarei ele seguir o carro e mantê-lo informado sobre o que estiver acontecendo.
- Boa noite, já fui informado da sua missão e nosso destino, terminarei de me preparar em seu carro se não se importa, vamos
Colocava o celular no bolso do da calça, entrava e colocava sua cemitarra sobre as pernas enquanto ajeitava a máscara para em seguida coloca-lá.
Após o bip ele pegava lia a mensagem e sem olhar para seu atual alvo colocava a máscara, pegava sua cemitarra olhando para ela.
- uma bela arma não acha? Mortal para quem ousa mexer com um assamita, mas espero não precisar usa-lá essa noite, afinal devo apenas espionar
Se mantinha ligado nos movimentos de seu alvo, já se preparando pra agir.
Obs: vou ativar rapidez se ele fizer algum ato que Amin julgue que lhe colocaria em perigo, assim já ficando pronto pra atacar no próximo post okay?
Shirou- Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 24
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
“- É muito provável que os assassinos de Neeshka demorem para exterminá-la, então por questões de tempo e segurança não podemos esperar que tragam o medalhão original. Contanto que afastem ela, não faz diferença se vão matá-la no mesmo instante. Mas não se preocupe. Essa réplica é cem por cento fiel.”
Ouvia a resposta atentamente, afinal nessas horas cada detalhe era de suma importância, não poderia dar espaço para erros infantis e para isso tinha que colher o maior número possível de informações, e essa me fazia crer que essa tal de Neeshka era alguém poderosa, talvez com certa influência no clã, o que poderia ser bom.
A bela moça ia para o carro me esperar, subia para meu quarto para pegar minhas roupas, Ralf ouvia atentamente minhas instruções, “tinha que dar algo pra ele fazer, senão teria um treco”, e já ia rapidamente em direção ao carro.
-Desculpe a demora, você sabe se verei o corpo da tal Toreadora?
“- Não posso garantir. Se eles a exterminarem rapidamente eu duvido muito, mas caso capturem eu posso ligar pedindo que aguardem para que ela morra na sua frente, caso assim seja melhor para você. Por ora, é melhor irmos.”
-Não é necessário, não vamos arriscar mais a missão do que o risco que ela já nos oferece não é?!.
Não era bem uma pergunta da qual esperaria uma resposta, “espero que esses “assassinos” não a deixem escapar, senão ai sim teremos um problema.
A viagem seguia tranquila, Isabella me munia de informações para tentar agir da melhor maneira possível, mais nada do que dissesse poderia me salvar naquela sala de reunião caso alguém percebesse algo errado em mim.
“- Ela é uma garota calma, de olhar melancólico e fala em um tom suave, raramente sorri. Tem um sotaque russo e fala bem arrastado. Eles nunca a viram pessoalmente, mas já falaram com ela por telefone. Conhecem seu temperamento, sua voz. Tome cuidado.”
Ouvia cada palavra de Isabelle como se minha existência dependesse disso, pegava meu celular e pesquisava vídeos na internet, ouvia o máximo possível o sotaque russo, tentava o reproduzir mentalmente para melhor incorporar minha nova “personalidade” afim de descobrir as informações solicitadas pelo bispo, a missão realmente parecia ser crucial, era uma real oportunidade de ganhar algum prestigio na sociedade imortal, alem é claro de quem sabe cravar minhas presas em um desses nojentos da torre de marfim.
A viagem fora curta, tão logo sai de minha casa e já via a minha frente a fachada do museu, era chegada a hora.
“- Lembre-se: Se apresente como Neeshka Karkarov. Boa sorte.”
Olhava para Isabelle, meu rosto já reproduzia um olhar melancólico, um olhar que conhecia bem, um olhar que me acompanhou durante anos no orfanato, ou na casa de meus padrastos, quando os abusos que sofria me fazia viver em um mundo onde a melancólica era minha única companhia, pelo menos até o ódio reclamar seu posto, trazia cada lembrança daquela época para me ajudar a trazer realismo para minha interpretação, afinal a arte sempre interpretava a vida, e nesse caso, poderia ser muito bem a minha vida.
-‘ABrrigada!’
Já arrastava o sotaque, até meus pensamentos já eram feitos utilizando do sotaque, isso facilita a não cometer gafes, como esquecer de usa-lo, respirava fundo e sem olhar para trás ia em direção ao imponente museu, colocava o tal medalhão e deixava meu celular no modo “mudo”, onde nem mesmo vibraria caso tocasse, tinha de evitar chamar mais atenção pra mim alem da que já teria, já tinha definido minha estratégia, agora era só coloca-la em pratica.
Ouvia a resposta atentamente, afinal nessas horas cada detalhe era de suma importância, não poderia dar espaço para erros infantis e para isso tinha que colher o maior número possível de informações, e essa me fazia crer que essa tal de Neeshka era alguém poderosa, talvez com certa influência no clã, o que poderia ser bom.
A bela moça ia para o carro me esperar, subia para meu quarto para pegar minhas roupas, Ralf ouvia atentamente minhas instruções, “tinha que dar algo pra ele fazer, senão teria um treco”, e já ia rapidamente em direção ao carro.
-Desculpe a demora, você sabe se verei o corpo da tal Toreadora?
“- Não posso garantir. Se eles a exterminarem rapidamente eu duvido muito, mas caso capturem eu posso ligar pedindo que aguardem para que ela morra na sua frente, caso assim seja melhor para você. Por ora, é melhor irmos.”
-Não é necessário, não vamos arriscar mais a missão do que o risco que ela já nos oferece não é?!.
Não era bem uma pergunta da qual esperaria uma resposta, “espero que esses “assassinos” não a deixem escapar, senão ai sim teremos um problema.
A viagem seguia tranquila, Isabella me munia de informações para tentar agir da melhor maneira possível, mais nada do que dissesse poderia me salvar naquela sala de reunião caso alguém percebesse algo errado em mim.
“- Ela é uma garota calma, de olhar melancólico e fala em um tom suave, raramente sorri. Tem um sotaque russo e fala bem arrastado. Eles nunca a viram pessoalmente, mas já falaram com ela por telefone. Conhecem seu temperamento, sua voz. Tome cuidado.”
Ouvia cada palavra de Isabelle como se minha existência dependesse disso, pegava meu celular e pesquisava vídeos na internet, ouvia o máximo possível o sotaque russo, tentava o reproduzir mentalmente para melhor incorporar minha nova “personalidade” afim de descobrir as informações solicitadas pelo bispo, a missão realmente parecia ser crucial, era uma real oportunidade de ganhar algum prestigio na sociedade imortal, alem é claro de quem sabe cravar minhas presas em um desses nojentos da torre de marfim.
A viagem fora curta, tão logo sai de minha casa e já via a minha frente a fachada do museu, era chegada a hora.
“- Lembre-se: Se apresente como Neeshka Karkarov. Boa sorte.”
Olhava para Isabelle, meu rosto já reproduzia um olhar melancólico, um olhar que conhecia bem, um olhar que me acompanhou durante anos no orfanato, ou na casa de meus padrastos, quando os abusos que sofria me fazia viver em um mundo onde a melancólica era minha única companhia, pelo menos até o ódio reclamar seu posto, trazia cada lembrança daquela época para me ajudar a trazer realismo para minha interpretação, afinal a arte sempre interpretava a vida, e nesse caso, poderia ser muito bem a minha vida.
-‘ABrrigada!’
Já arrastava o sotaque, até meus pensamentos já eram feitos utilizando do sotaque, isso facilita a não cometer gafes, como esquecer de usa-lo, respirava fundo e sem olhar para trás ia em direção ao imponente museu, colocava o tal medalhão e deixava meu celular no modo “mudo”, onde nem mesmo vibraria caso tocasse, tinha de evitar chamar mais atenção pra mim alem da que já teria, já tinha definido minha estratégia, agora era só coloca-la em pratica.
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
- Hmm... Então que as escuras noites fiquem ainda mais escuras para Francesco Di Parlatore. Vamos conversar um pouco com sua pobre cria. Hei de me preparar, não demoro vinte minutos, aguarde-me.
Subo para meus aposentos, visto um elegante terno italiano cor grafite, pego um sabre persa e oculto-o no blazer. Pego a chave do carro e encontro-me com Vraska.
- Iremos até o parque, esperamos o sujeito fazer suas negociações para não termos que lidar com os demais, e então o levamos para um gostoso passeio!
Saímos, tranco a porta, entramos no carro e partimos.
Subo para meus aposentos, visto um elegante terno italiano cor grafite, pego um sabre persa e oculto-o no blazer. Pego a chave do carro e encontro-me com Vraska.
- Iremos até o parque, esperamos o sujeito fazer suas negociações para não termos que lidar com os demais, e então o levamos para um gostoso passeio!
Saímos, tranco a porta, entramos no carro e partimos.
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
Justo naquela noite, uma das noites mais odiadas por Drystano, era apenas o início e ja havia começado mal, soava como conspiração mas ele nunca soube lídar com isso. O cancelamento da apresentação, uma nova oportunidade de fazer o que gostava, a unica coisa que o faria controlar a inquiétação naquela noite. Tocar pareceu uma boa idéia de inicio, mas só lembrava o quão util teria sido se apresentar e o quão inutil havia se tornado naquele momento.
- Humf... Maledizione... ¹ - "Por que cancelaram meu show? Por que? Logo esta noite? Malditos sejam! E onde ela foi ? Bastaria um contato ... argh!"
Se fazer algo não ajudava talvez esperar servisse para algo. Deitou-se, tentou permanecer queito, pensamentos voavam-lhe a cabeça e parado parecia que um livro de idéia conspiracionais eram jogados sobre ele. - "Ah, que se foda!" - Ir caminhar parece uma boa forma de espairecer, vai até sua moto, ignorar qualquer olhar naquele momento seria o mais fácil para ele, além de ser algo que ele ja era acostumado, o momento ajudou bastante. Até que ele encontra o bilhete, junto com a pulseira de sua mentora sobre a moto. - Não... ela nunca... e o que é iss...- Enquanto abre os bilhete os pensamentos continuam a vir a cabeça.
Parque Clark. Melhor não demorar, ou uma estaca no coração não será a única coisa que vai acontecer com ela.
Com o aturdimento de idéias ele não pensa duas vezes [apesar das consequencias que isso poderia trazer], sobe em sua moto, põe o capacete e parte para o parque, o mais rápido quanto pode. - Quem será que está por traz disso? Espero que ... ahrr! Bando de filhos da puta, seja la quem forem. O que será que eles pretendem?
- Humf... Maledizione... ¹ - "Por que cancelaram meu show? Por que? Logo esta noite? Malditos sejam! E onde ela foi ? Bastaria um contato ... argh!"
Se fazer algo não ajudava talvez esperar servisse para algo. Deitou-se, tentou permanecer queito, pensamentos voavam-lhe a cabeça e parado parecia que um livro de idéia conspiracionais eram jogados sobre ele. - "Ah, que se foda!" - Ir caminhar parece uma boa forma de espairecer, vai até sua moto, ignorar qualquer olhar naquele momento seria o mais fácil para ele, além de ser algo que ele ja era acostumado, o momento ajudou bastante. Até que ele encontra o bilhete, junto com a pulseira de sua mentora sobre a moto. - Não... ela nunca... e o que é iss...- Enquanto abre os bilhete os pensamentos continuam a vir a cabeça.
Parque Clark. Melhor não demorar, ou uma estaca no coração não será a única coisa que vai acontecer com ela.
Com o aturdimento de idéias ele não pensa duas vezes [apesar das consequencias que isso poderia trazer], sobe em sua moto, põe o capacete e parte para o parque, o mais rápido quanto pode. - Quem será que está por traz disso? Espero que ... ahrr! Bando de filhos da puta, seja la quem forem. O que será que eles pretendem?
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
Passando pra avisar que hoje não vai dar pra atualizar, então amanhã eu atualizo para todos.
Abraços!
Abraços!
Morgoth- Data de inscrição : 04/01/2012
Idade : 35
Localização : São Paulo - SP
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
A foto foi tirada, perfeito, agora seu único trabalho era matar o motorista, o que deveria ser fácil também. Até ouvir a voz vindo de trás dela e uma pistola apontada bem pro meio de sua testa ... "Mortaizinhos idiotas, adoram estragar minha diversão ... Nah, droga, podia ser mais fácil." Agora ja era tarde, ela teria de agir rápido ou chamaria mais atenção ainda.
Antes que outro policial chegasse para a revistar ela levantava as mãos e virava o rosto para o homem que estava atrás dela, apontado a arma, e atrapalhava sua Visão¹ com a Demência, nem que fosse um simples lampejo, qualquer coisa que tirasse a atenção do guarda, assim que ela percebesse que o guarda havia se "distraído" se escondia no manto de sombras e retirava a aparência que havia tomado para si mesma, agora era uma simples criança perdida naquela garagem escura sem ninguém que pudesse a ajudar e corria para trás de algum carro e se agachava como se estivesse chorando.
¹ -1 pds Demencia 2 - Assombrar a alma.
Antes que outro policial chegasse para a revistar ela levantava as mãos e virava o rosto para o homem que estava atrás dela, apontado a arma, e atrapalhava sua Visão¹ com a Demência, nem que fosse um simples lampejo, qualquer coisa que tirasse a atenção do guarda, assim que ela percebesse que o guarda havia se "distraído" se escondia no manto de sombras e retirava a aparência que havia tomado para si mesma, agora era uma simples criança perdida naquela garagem escura sem ninguém que pudesse a ajudar e corria para trás de algum carro e se agachava como se estivesse chorando.
¹ -1 pds Demencia 2 - Assombrar a alma.
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: Marionetes Do Caos - Um Purgatório de Cainitas - Ciclo I
Devido a ausência do narrador, os jogadores que desejarem podem escolher uma nova crônica com vagas para se divertir. Aqueles que desejarem, podem esperar o retorno do Morgoth, que deve me enviar uma MP para reativar sua crônica.
Qualquer dúvida, basta enviar MP.
Att.
Sky Blackwood.
Qualquer dúvida, basta enviar MP.
Att.
Sky Blackwood.
Pri- Data de inscrição : 10/03/2010
Idade : 38
Tópicos semelhantes
» Toque de Caos
» Dança Das Marionetes - Segundo Ato
» Caos no Central Park!
» Ciclo Cain— Sinopses e Vagas paras as Crônicas do primeiro vampiro — Único º Ciclo de 2022
» New Jersey By Night - Desafiando o caos
» Dança Das Marionetes - Segundo Ato
» Caos no Central Park!
» Ciclo Cain— Sinopses e Vagas paras as Crônicas do primeiro vampiro — Único º Ciclo de 2022
» New Jersey By Night - Desafiando o caos
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos