Cidade dos Mortos – Vidas Cruzadas, Destinos Incertos
2 participantes
Página 1 de 1
Cidade dos Mortos – Vidas Cruzadas, Destinos Incertos
Cidade dos Mortos – Vidas Cruzadas, Destinos Incertos.
O Abraço acaba com a vida da vitima, (não apenas literalmente). Tornar-se Nosferatu é ser arrancado do convívio de seus amigos e parentes, alterar-se drástica e irreversivelmente, alterar-se tanto na aparência quanto na identidade. A degeneração física gera a degeneração moral?
Os humanos dizem algumas vezes que “o sofrimento faz bem a alma”; se isso for verdade, então qualquer um que consiga sobreviver ao abraço é um candidato à canonização. Alguns realmente tornam-se ainda mais humanos, tentando negar a monstruosidade que agora são, enquanto por outro lado, alguns abraçam completamente o inumano, tornando seu interior tão grotesco quanto o exterior de seus corpos.
... Profunda Negação ... Deturpada Deterioração Moral ... Perversidade ...
Muitos Nosferatu se encontram em extremos opostos, sendo "humanos", sendo "inumanos". O que se mantêm contudo não dependendo do individuo, são as batalhas que travam. Seja consigo mesmo, seja com sua Besta. Um Nosferatu luta constantemente, sem nunca chegar a vencer.
Este conto de Horrores será a Tragédia de um Deles. Os levaremos ao presente de Jack Hunter e acompanharemos as decisões que selaram seu destino.
Bem-vindos a Cidade dos Mortos.
(OFF: Esta é uma Crônica Solo, na qual estarei tentando divertir o Jogador que se dispôs a ser minha cobaia, e ao mesmo tempo me adaptar a Narração. HaSSaM introduza-se despertando no refugio que preferir (entre os dois que vc possui descritos na ficha) e sinta-se livre para tomar o rumo que mais lhe agradar, partiremos daí então). :^)
Asura- Data de inscrição : 31/01/2012
Re: Cidade dos Mortos – Vidas Cruzadas, Destinos Incertos
Off: A categoria dele é "Peles", os que se infiltram na sociedade mortal fazendo uso da ofuscação. Da uma lida no livro depois.
A vida.Um grande palco das ilusões, uma merda na qual se da um valor excepcional. O que ela nos traz de bom? Nada. Não importa o quanto você ande, o quando você lute, as aflições nunca acabam, o grandFinalle nunca chega, o mundo não é igual nos filmes, e o “viveram felizes para sempre” é uma inocência que só vemos nos livros infantis.
O cheiro de velharia combinava com a camada de pó espalhado por todo o cubículo asqueroso, mais parecia uma ruína abandonada ás traças com historias de maldições e terror. Livros, folhas contendo diversas informações de membros e a solidão estampada em cada centímetro daquele lugar. A parede fria e úmida trás marcada em sua superfície cicatrizes profunda por onde as garras da besta passaram rasgando em raiva, Desespero e Dor. Jack não era só uma criatura das trevas, era um predador asqueroso, uma besta sanguinária e pútrida, e assim seria por toda a sua eternidade.
A luz do monitor iluminava precariamente a face Repugnante de Jack, com pústulas de pus estourando em sua pele e varias secreções. Seus olhos liam rapidamente as notícias enquanto o lápis grudado em sua mão rabiscava com rapidez uma folha amarelada. Pequenas notícias que no final se revelam tramas dos mortos vivos que espreitam nos bastidores do poder controlando os fios invisíveis dos seres humanos. Jack temia que alguma coisa estivesse acontecendo sem que ele ficasse sabendo e acabasse assim perdendo sua influencia. Aqueles desgraçados da superfície eram poucos confiáveis.
Após olhar os mais variados sites de noticias e blogs, Jack se espreguiça em sua cadeira e se levanta, precisava degustar de uma bebida, de uma conversa ou até mesmo um flerte. Sentia saudades da antiga vida, das noites que estava acochado entre as pernas de uma mulher quente e selvagem, custava alguns dólares, mas ele tentava fazer valer cada centavo. Ou mesmo dos dias em que se estava debruçado na latrina com uma puta ressaca. Mesmo isso sendo a muito tempo, ele tinha que sentir o velho e podre cheiro do bar, e da companhia dos derrotados locais.
Enquanto caminhava por aqueles corredores nojentos, Jack começava a sua transformação, a ilusão que o permitia caminhar entre os humanos sem ter que perscrutar pelas sombras e caminhar na solidão. Um terno, um chapéu que formava sombras em sua face de vagabundo tanto conhecido nas ruas¹. Com seu sorriso sarcástico nos lábios ele ganhava as ruas da grande metrópole, com as mãos nos bolsos ele seguia para o bar decadente ali perto. A noite estava começando e seus prazeres mundanos e carnenais seriam saciados. Isso preservava sua sanidade por mais algum tempo.
Off:
¹ = Para comandar o trafico eu tenho um rosto próprio. Um rosto já usada a muito tempo. É o da assinatura e o Avatar.
Consideração: Tenho algumas idéias, mas vou esperar você dizer se vi alguma informação nos sites ou se esta rolando alguma coisa importante na política dos membros.
Imagem
A vida.Um grande palco das ilusões, uma merda na qual se da um valor excepcional. O que ela nos traz de bom? Nada. Não importa o quanto você ande, o quando você lute, as aflições nunca acabam, o grandFinalle nunca chega, o mundo não é igual nos filmes, e o “viveram felizes para sempre” é uma inocência que só vemos nos livros infantis.
O cheiro de velharia combinava com a camada de pó espalhado por todo o cubículo asqueroso, mais parecia uma ruína abandonada ás traças com historias de maldições e terror. Livros, folhas contendo diversas informações de membros e a solidão estampada em cada centímetro daquele lugar. A parede fria e úmida trás marcada em sua superfície cicatrizes profunda por onde as garras da besta passaram rasgando em raiva, Desespero e Dor. Jack não era só uma criatura das trevas, era um predador asqueroso, uma besta sanguinária e pútrida, e assim seria por toda a sua eternidade.
A luz do monitor iluminava precariamente a face Repugnante de Jack, com pústulas de pus estourando em sua pele e varias secreções. Seus olhos liam rapidamente as notícias enquanto o lápis grudado em sua mão rabiscava com rapidez uma folha amarelada. Pequenas notícias que no final se revelam tramas dos mortos vivos que espreitam nos bastidores do poder controlando os fios invisíveis dos seres humanos. Jack temia que alguma coisa estivesse acontecendo sem que ele ficasse sabendo e acabasse assim perdendo sua influencia. Aqueles desgraçados da superfície eram poucos confiáveis.
Após olhar os mais variados sites de noticias e blogs, Jack se espreguiça em sua cadeira e se levanta, precisava degustar de uma bebida, de uma conversa ou até mesmo um flerte. Sentia saudades da antiga vida, das noites que estava acochado entre as pernas de uma mulher quente e selvagem, custava alguns dólares, mas ele tentava fazer valer cada centavo. Ou mesmo dos dias em que se estava debruçado na latrina com uma puta ressaca. Mesmo isso sendo a muito tempo, ele tinha que sentir o velho e podre cheiro do bar, e da companhia dos derrotados locais.
Enquanto caminhava por aqueles corredores nojentos, Jack começava a sua transformação, a ilusão que o permitia caminhar entre os humanos sem ter que perscrutar pelas sombras e caminhar na solidão. Um terno, um chapéu que formava sombras em sua face de vagabundo tanto conhecido nas ruas¹. Com seu sorriso sarcástico nos lábios ele ganhava as ruas da grande metrópole, com as mãos nos bolsos ele seguia para o bar decadente ali perto. A noite estava começando e seus prazeres mundanos e carnenais seriam saciados. Isso preservava sua sanidade por mais algum tempo.
Off:
¹ = Para comandar o trafico eu tenho um rosto próprio. Um rosto já usada a muito tempo. É o da assinatura e o Avatar.
Consideração: Tenho algumas idéias, mas vou esperar você dizer se vi alguma informação nos sites ou se esta rolando alguma coisa importante na política dos membros.
Imagem
- Spoiler:
HaSSaM- Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 32
Localização : Mundo das Trevas
Re: Cidade dos Mortos – Vidas Cruzadas, Destinos Incertos
(OFF: Eu reli os “Peles” já que vc os mencionou Hassam. Mas já estava familiarizada, fique tranqüilo). ^^
Jack desperta enquanto a podridão a sua volta compete com a sua própria. O lugar que usava como abrigo, seu refugio durante o dia muito expunha do pior no ser humano.
As paredes finas que separavam os apartamentos não continham as brigas e discurções, tão comuns à algazarra que era a vida humana naquele cortiço. Jack nem precisava se esforçar para ouvir os “segredos” nem tão “secretos” de seus vizinhos.
Um exemplo disso era “Anne” a vizinha da direita, uma puta com pouco talento e ainda menos boa aparência. Daquelas que já passaram da idade e não conseguiram deixar a profissão. Outro exemplo era “Kristin” que morava em um dos apartamentos mais ao fundo, uma mãe solteira que se desdobrava cuidando da filha pequena e trabalhando enquanto tentava manter a si mesma e também ao namorado, um encostado que batia nela sempre que podia. Pro lado esquerdo tinha os “Ramires”, um casal de imigrantes ilegais que vinha tentando conseguir a cidadania americana através da maternidade. “Martins Ramires” vinha tentando engravidar “Marie Ramires” há umas duas semanas. Duas semanas bem “ruidosas” diga-se de passagem, difícil entender como conseguiam ainda ter tanta disposição uma vez que cada um, tinha pelo menos dois empregos. A também tinha o “Thomas Bradley” um cheirador de coca, que mais consumia do que traficava e ainda se achava o "dono" do predio.
Os mortais se perdiam em seus dramas, dragados por necessidades que Jack não compreendia mais. Enquanto os Membros prendiam a todos em seus jogos, querendo em contrapartida não serem presos pelos jogos dos outros. Estando vivo ou morto, o mundo continuava podre, só era uma podridão diferente.
Quando saia do apartamento já tendo disfarçado suas pústulas e a carcaça podre que usava como corpo, Jack foi surpreendido por uma família que ainda não conhecia. Varias crianças pequenas, em sua maioria meninos passavam pelo corredor levando varias trouxas de roupa, e objetos pequenos, todos rumando a uma porta aberta em um apartamento que ate ontem estava vago. - Boa noite seu moço. Disse um dos meninos mais velhos, ao passar por você. Devia ter talvez seus 9, 10 anos, não devia ter mais que 11. - A boa noite visinho, Diz um homem passando por você, enquanto arrasta sozinho com alguma dificuldade, o que parecem ser as pernas de uma cama. - Andando rapazinho, temos que subir muita coisa ainda. Diz ele parando pra tomar fôlego e tirar o excesso de suor da testa. - Ta pai. Diz o menino que volta a andar, levando a trouxa de roupa ate o apartamento. - Pai posso ajudar você? Ele sé volta a uma menina que chegava agora vinda pela escada (os elevadores do prédio não estão funcionando). - Esta pesado meu anjinho, vai ajudar sua mãe a arrumar as coisas sim? Seus irmãos mais velhos vão me ajudar a subir com o resto. - Ta bom. Ela passa por vocês entrando no apartamento que continuava entreaberto e o homem se volta novamente para você. - Me chamo Pedro, nos estamos nos mudando pra cá hoje. Ele estende a mão, com a intenção de cumprimentar você. - Espero que o barulho não tenha te incomodado, na verdade eu já devia ter acabado antes de começar a anoitecer mais subir tudo pela escada esta exigindo bastante de mim. Ele volta a pegar a perna da cama. - Bom é um prazer, mas deixa eu terminar isso aqui. Diz ele desanimado e ofegante voltando a arrastar o móvel.
Tendo em vista o preço acessível desse cortiço, algumas famílias tinham de desconsiderar o seu estado precário e agradecer por ainda terem um teto sobre suas cabeças.
Continuando ali você ainda veria mais e mais crianças trazendo pequenas trouxas enquanto o homem ia e voltava sempre levando os moveis ou coisas mais pesadas. Uma mulher vai ate a porta entreaberta segurando o que parece ser a criança menor (lá pelos seus 3 anos), procurando com os olhos ate que se prende na figura do homem e suspira, - Pedro descanse um pouco. - Já estou terminando Amor. Como ele não deixa de trazer moveis, (dessa vez as partes do que parece ser um armário), ela acaba voltando para dentro com a criança, retornando minutos depois já sem o menor e se juntando ao marido. Ajudando-o a erguer as peças mais pesadas. Alem do casal você tinha visto 8 crianças, uma família de 10 cabeças, vivendo nesse apartamento de três cômodos.
Mas o que Jack faria? Bancar o “bom samaritano” e ajudar o tal Pedro? Dificilmente. O jornal de noticias como sempre escoria sangue, três atropelamentos, uma briga de bar generalizada, um assassinato ainda não solucionado, uma criança desaparecida, o terceiro divorcio de uma famosa, um político em evidencia por desvio de verba, muitas noticias jogadas naquelas poucas folhas mas entre elas alguma atiçaria a curiosidade do Nosferatu? (OFF: Se você quiser mais informações sobre uma ou mesmo mais de uma noticia em especifico, diga). Nenhum nome ali parecia diretamente ligado a um Cainita, mas Jack poderia passar a noite inteira fuçando no computador se quisesse, o que o Nosferatu queria fazer? Mesmo o que iria procurar?
Descendo a portaria, - A ai esta você. Via o “Porteiro/Sindico/Dono do Prédio” falar com você ainda sentado na guarita. - Quando vai pagar o aluguel Jack? Você esta com o mês atrasado. Fala ele com irritação. - De novo. Ele fecha a cara pra você e balança a mão espantando a mosca que tinha pousado na fatia (de pizza velha) que estava comendo.
- É porque vagabundos como você não pagam que a porcaria do elevador continua quebrado. Eu quase perdi o novo inquilino por causa disso. Ele te olha fuzilando-o. - Pague essa porá logo, ou vou te despejar! Mesmo com a nova família de inquilinos ainda haviam dois apartamentos vagos só no seu andar e você sabia que ele não te despejaria enquanto não precisasse do seu apartamento pra mais alguém. Todo esse discurso fazia parte da estratégia do Balofo pra receber (e costumava funcionar nos novatos que ainda não tinham sacado qual era a dele).
Saindo de lá Jack ia a um boteco ali perto, um bar acabado, mais que tinha alguma jogatina com dados e cerveja gelada (ruim) e barata. O que costumava reunir quase todo marmanjo com alguma “sede” nas proximidades.
Mal tinha se sentado e seu celular respondeu apitando, no aparelho a mensagem “Olha aqui pra fora”.
Jack desperta enquanto a podridão a sua volta compete com a sua própria. O lugar que usava como abrigo, seu refugio durante o dia muito expunha do pior no ser humano.
As paredes finas que separavam os apartamentos não continham as brigas e discurções, tão comuns à algazarra que era a vida humana naquele cortiço. Jack nem precisava se esforçar para ouvir os “segredos” nem tão “secretos” de seus vizinhos.
Um exemplo disso era “Anne” a vizinha da direita, uma puta com pouco talento e ainda menos boa aparência. Daquelas que já passaram da idade e não conseguiram deixar a profissão. Outro exemplo era “Kristin” que morava em um dos apartamentos mais ao fundo, uma mãe solteira que se desdobrava cuidando da filha pequena e trabalhando enquanto tentava manter a si mesma e também ao namorado, um encostado que batia nela sempre que podia. Pro lado esquerdo tinha os “Ramires”, um casal de imigrantes ilegais que vinha tentando conseguir a cidadania americana através da maternidade. “Martins Ramires” vinha tentando engravidar “Marie Ramires” há umas duas semanas. Duas semanas bem “ruidosas” diga-se de passagem, difícil entender como conseguiam ainda ter tanta disposição uma vez que cada um, tinha pelo menos dois empregos. A também tinha o “Thomas Bradley” um cheirador de coca, que mais consumia do que traficava e ainda se achava o "dono" do predio.
Os mortais se perdiam em seus dramas, dragados por necessidades que Jack não compreendia mais. Enquanto os Membros prendiam a todos em seus jogos, querendo em contrapartida não serem presos pelos jogos dos outros. Estando vivo ou morto, o mundo continuava podre, só era uma podridão diferente.
Quando saia do apartamento já tendo disfarçado suas pústulas e a carcaça podre que usava como corpo, Jack foi surpreendido por uma família que ainda não conhecia. Varias crianças pequenas, em sua maioria meninos passavam pelo corredor levando varias trouxas de roupa, e objetos pequenos, todos rumando a uma porta aberta em um apartamento que ate ontem estava vago. - Boa noite seu moço. Disse um dos meninos mais velhos, ao passar por você. Devia ter talvez seus 9, 10 anos, não devia ter mais que 11. - A boa noite visinho, Diz um homem passando por você, enquanto arrasta sozinho com alguma dificuldade, o que parecem ser as pernas de uma cama. - Andando rapazinho, temos que subir muita coisa ainda. Diz ele parando pra tomar fôlego e tirar o excesso de suor da testa. - Ta pai. Diz o menino que volta a andar, levando a trouxa de roupa ate o apartamento. - Pai posso ajudar você? Ele sé volta a uma menina que chegava agora vinda pela escada (os elevadores do prédio não estão funcionando). - Esta pesado meu anjinho, vai ajudar sua mãe a arrumar as coisas sim? Seus irmãos mais velhos vão me ajudar a subir com o resto. - Ta bom. Ela passa por vocês entrando no apartamento que continuava entreaberto e o homem se volta novamente para você. - Me chamo Pedro, nos estamos nos mudando pra cá hoje. Ele estende a mão, com a intenção de cumprimentar você. - Espero que o barulho não tenha te incomodado, na verdade eu já devia ter acabado antes de começar a anoitecer mais subir tudo pela escada esta exigindo bastante de mim. Ele volta a pegar a perna da cama. - Bom é um prazer, mas deixa eu terminar isso aqui. Diz ele desanimado e ofegante voltando a arrastar o móvel.
Tendo em vista o preço acessível desse cortiço, algumas famílias tinham de desconsiderar o seu estado precário e agradecer por ainda terem um teto sobre suas cabeças.
Continuando ali você ainda veria mais e mais crianças trazendo pequenas trouxas enquanto o homem ia e voltava sempre levando os moveis ou coisas mais pesadas. Uma mulher vai ate a porta entreaberta segurando o que parece ser a criança menor (lá pelos seus 3 anos), procurando com os olhos ate que se prende na figura do homem e suspira, - Pedro descanse um pouco. - Já estou terminando Amor. Como ele não deixa de trazer moveis, (dessa vez as partes do que parece ser um armário), ela acaba voltando para dentro com a criança, retornando minutos depois já sem o menor e se juntando ao marido. Ajudando-o a erguer as peças mais pesadas. Alem do casal você tinha visto 8 crianças, uma família de 10 cabeças, vivendo nesse apartamento de três cômodos.
Mas o que Jack faria? Bancar o “bom samaritano” e ajudar o tal Pedro? Dificilmente. O jornal de noticias como sempre escoria sangue, três atropelamentos, uma briga de bar generalizada, um assassinato ainda não solucionado, uma criança desaparecida, o terceiro divorcio de uma famosa, um político em evidencia por desvio de verba, muitas noticias jogadas naquelas poucas folhas mas entre elas alguma atiçaria a curiosidade do Nosferatu? (OFF: Se você quiser mais informações sobre uma ou mesmo mais de uma noticia em especifico, diga). Nenhum nome ali parecia diretamente ligado a um Cainita, mas Jack poderia passar a noite inteira fuçando no computador se quisesse, o que o Nosferatu queria fazer? Mesmo o que iria procurar?
Descendo a portaria, - A ai esta você. Via o “Porteiro/Sindico/Dono do Prédio” falar com você ainda sentado na guarita. - Quando vai pagar o aluguel Jack? Você esta com o mês atrasado. Fala ele com irritação. - De novo. Ele fecha a cara pra você e balança a mão espantando a mosca que tinha pousado na fatia (de pizza velha) que estava comendo.
- É porque vagabundos como você não pagam que a porcaria do elevador continua quebrado. Eu quase perdi o novo inquilino por causa disso. Ele te olha fuzilando-o. - Pague essa porá logo, ou vou te despejar! Mesmo com a nova família de inquilinos ainda haviam dois apartamentos vagos só no seu andar e você sabia que ele não te despejaria enquanto não precisasse do seu apartamento pra mais alguém. Todo esse discurso fazia parte da estratégia do Balofo pra receber (e costumava funcionar nos novatos que ainda não tinham sacado qual era a dele).
Saindo de lá Jack ia a um boteco ali perto, um bar acabado, mais que tinha alguma jogatina com dados e cerveja gelada (ruim) e barata. O que costumava reunir quase todo marmanjo com alguma “sede” nas proximidades.
Mal tinha se sentado e seu celular respondeu apitando, no aparelho a mensagem “Olha aqui pra fora”.
Asura- Data de inscrição : 31/01/2012
Re: Cidade dos Mortos – Vidas Cruzadas, Destinos Incertos
Não. Nada ali na tela do computador chamava a atenção do nosferatu, ainda mais que sua, mente estava em outro lugar com outra sugestão para aquela noite. Ele se levanta e começava a sair do apartamento.
A imundice, a podridão ficava longe de sua face, agora somente em suas lembranças e atrás de uma falsa fisionomia, ele colocava as mãos nos bolsos e seguia pelos corredores decadentes do cortiço. Ah, a sarjeta. Um lugar que se sentia em casa, completamente à-vontade, a falta de perspectiva daquele povo lhe deixava protegido e seguro. Aquele lugar era um livro aberto, a vida de todos rondavam na boca de todos e para comprovar bastava prestar um mínimo de atenção. Infelizmente as paginas que continham a vida de Jack estavam manchada e abarrotada com mistério e terror, seria divertido se as pessoas soubessem que ali ainda não era o fundo do poço. Mas dos restante Jack tinha sua Opinião formada, sabendo mais do que qualquer um sabia.
Anne era uma puta, e que puta! Infelizmente os anos foram cruéis com ela, mas quando estava na flor da juventude. Meu Deus! Ela sim sabia rebolar em uma vara com estilo. Mas nunca foi bonita e tão pouco inteligente, teve o fim merecido. Ela e Jack teriam se dado bem.
Jack da uma olhada mais ao Fundo, Kristim nunca chamou sua atenção, uma pobre coitada com falta de auto-estima e coragem, talvez Jack mostrasse a ela o valor da vida. Diferente do Ramires. Ah, aqueles sim aproveitamos a porcaria da vida, Trepando e fodendo como cães no cio, e era isso que eram na verdade, porque quando a idade avança o apetite sexual se extingue quase que por completo. Jack talvez mexesse os palzinhos para conseguir o que eles querem, mas infelizmente eles eram mais fácies de manipular sem a cidadania e com a merda fútil da esperança. Em relação a Tomas, Bem, Jack tenta ignorar aquele cheirador, deixa ele no comando que é melhor assim, afinal de contas a vala já o espera bem aberta. Não é preciso empurrar o homem que já esta tomando o impulso para se jogar no buraco.
Hunter continua no mesmo ritmo de sua caminhada, o sorriso brilhante no rosto como se tudo aquilo não fosse mais do que o normal. A família nova surpreende Jack, até mesmo chama a sua atenção e se detém a observá-los por um pequeno tempo até que o Pai da falimia puxava conversa.
- Me chamo Jack – Diz ele com um sorriso afável. – É um prédio ótimo. Deixa eu te ajudar com isso ai - Pega Jack com facilidade o outro pé da cama e ajudava o humano, uma ação longe das normais de Jack. Mas sua mente perversa já viu uma possibilidade que poucos veriam, um Homem que era líder de varias pessoas dependentes dele, e Jack precisava de pessoas, precisava de poder, precisava estar no comando. – Ta aqui meu celular, se precisar de serviço, posso arrumar alguns. Agora estou um pouco atrasado, se não terminava de lhe ajudar - ele então continua a descer. “10 pessoinhas, que legal” Pensa ele com um sorriso no rosto.
A mente de Jack fervilhava em idéias para sua expansão do território, iria mandar Croc mapear a porcaria do esgoto e por ali invadiria o território do traficante vizinho. Mas muitas informações ainda eram necessárias, por isso falaria com aquele ser ridículo mais tarde. Descendo os ultimo degraus distraído quando aquela voz do nojento Portaro lhe entra no ouvidos. “Ele de novo”
- Olá para você também [nome do porteiro] – Diz ele se escorando na parede da guarita e ouvindo o blablablah dele e olhando seriamente para o balofo, como se fosse um assunto importante. - Claro, claro. É o elevador que faz os inquilinos irem embora e não os ratos e a baratas e todo o mofo dessa espelunca. Vamos repetir isso até nos convencermos. – Diz Jack abrindo um sorriso sarcástica e uma piscadela no final – Pense positivo [nome do porteiro], pense como um investimento. - Uma ideia sagaz passava pela mente de jack - Vamos fazer o seguinte, eu pinto a fachada do prédio de pelo menos o 1° andar. O que acha? Gosto né seu velho safado? – Jack começava a gargalhar. – Mas vou querer esse mês também incluso no acordo. É uma fachada enorme. Muita tinta, mão de obra. – Jack continua andando – pense na proposta mais tarde estou de volta. - Jack não tinha a pretensão de pintar porra nenhuma, mas isso iria lhe dar um mês sem aquele cara enchendo seu saco.
Jack saia para as ruas sujas daquela cidade, o ar poluído entrava para seus pulmões falecidos e mortos, mas a sensação era gostosa. Não estava vivo, por isso se tornava tão divertida essa vida. Entrava no bar, o lugar chamava os mais fracassados. Jack ia até o balcão.
- Uma gelada por favor. – Pegando a cerveja Jack puxava um assunto com o barman – Como anda o movimento por ae? Tem visto muito a policia fazendo sua ronda ou ainda fingem não nos ver? – Mal o barman terminava sua fala e o célula já estava apitando. “Qual será o fodido da vez?” Jack segue para fora, olhando com cara de poucos amigos e bastante entediado. Afinal de contas estavam atrapalhando sua noite.
A imundice, a podridão ficava longe de sua face, agora somente em suas lembranças e atrás de uma falsa fisionomia, ele colocava as mãos nos bolsos e seguia pelos corredores decadentes do cortiço. Ah, a sarjeta. Um lugar que se sentia em casa, completamente à-vontade, a falta de perspectiva daquele povo lhe deixava protegido e seguro. Aquele lugar era um livro aberto, a vida de todos rondavam na boca de todos e para comprovar bastava prestar um mínimo de atenção. Infelizmente as paginas que continham a vida de Jack estavam manchada e abarrotada com mistério e terror, seria divertido se as pessoas soubessem que ali ainda não era o fundo do poço. Mas dos restante Jack tinha sua Opinião formada, sabendo mais do que qualquer um sabia.
Anne era uma puta, e que puta! Infelizmente os anos foram cruéis com ela, mas quando estava na flor da juventude. Meu Deus! Ela sim sabia rebolar em uma vara com estilo. Mas nunca foi bonita e tão pouco inteligente, teve o fim merecido. Ela e Jack teriam se dado bem.
Jack da uma olhada mais ao Fundo, Kristim nunca chamou sua atenção, uma pobre coitada com falta de auto-estima e coragem, talvez Jack mostrasse a ela o valor da vida. Diferente do Ramires. Ah, aqueles sim aproveitamos a porcaria da vida, Trepando e fodendo como cães no cio, e era isso que eram na verdade, porque quando a idade avança o apetite sexual se extingue quase que por completo. Jack talvez mexesse os palzinhos para conseguir o que eles querem, mas infelizmente eles eram mais fácies de manipular sem a cidadania e com a merda fútil da esperança. Em relação a Tomas, Bem, Jack tenta ignorar aquele cheirador, deixa ele no comando que é melhor assim, afinal de contas a vala já o espera bem aberta. Não é preciso empurrar o homem que já esta tomando o impulso para se jogar no buraco.
Hunter continua no mesmo ritmo de sua caminhada, o sorriso brilhante no rosto como se tudo aquilo não fosse mais do que o normal. A família nova surpreende Jack, até mesmo chama a sua atenção e se detém a observá-los por um pequeno tempo até que o Pai da falimia puxava conversa.
- Me chamo Jack – Diz ele com um sorriso afável. – É um prédio ótimo. Deixa eu te ajudar com isso ai - Pega Jack com facilidade o outro pé da cama e ajudava o humano, uma ação longe das normais de Jack. Mas sua mente perversa já viu uma possibilidade que poucos veriam, um Homem que era líder de varias pessoas dependentes dele, e Jack precisava de pessoas, precisava de poder, precisava estar no comando. – Ta aqui meu celular, se precisar de serviço, posso arrumar alguns. Agora estou um pouco atrasado, se não terminava de lhe ajudar - ele então continua a descer. “10 pessoinhas, que legal” Pensa ele com um sorriso no rosto.
A mente de Jack fervilhava em idéias para sua expansão do território, iria mandar Croc mapear a porcaria do esgoto e por ali invadiria o território do traficante vizinho. Mas muitas informações ainda eram necessárias, por isso falaria com aquele ser ridículo mais tarde. Descendo os ultimo degraus distraído quando aquela voz do nojento Portaro lhe entra no ouvidos. “Ele de novo”
- Olá para você também [nome do porteiro] – Diz ele se escorando na parede da guarita e ouvindo o blablablah dele e olhando seriamente para o balofo, como se fosse um assunto importante. - Claro, claro. É o elevador que faz os inquilinos irem embora e não os ratos e a baratas e todo o mofo dessa espelunca. Vamos repetir isso até nos convencermos. – Diz Jack abrindo um sorriso sarcástica e uma piscadela no final – Pense positivo [nome do porteiro], pense como um investimento. - Uma ideia sagaz passava pela mente de jack - Vamos fazer o seguinte, eu pinto a fachada do prédio de pelo menos o 1° andar. O que acha? Gosto né seu velho safado? – Jack começava a gargalhar. – Mas vou querer esse mês também incluso no acordo. É uma fachada enorme. Muita tinta, mão de obra. – Jack continua andando – pense na proposta mais tarde estou de volta. - Jack não tinha a pretensão de pintar porra nenhuma, mas isso iria lhe dar um mês sem aquele cara enchendo seu saco.
Jack saia para as ruas sujas daquela cidade, o ar poluído entrava para seus pulmões falecidos e mortos, mas a sensação era gostosa. Não estava vivo, por isso se tornava tão divertida essa vida. Entrava no bar, o lugar chamava os mais fracassados. Jack ia até o balcão.
- Uma gelada por favor. – Pegando a cerveja Jack puxava um assunto com o barman – Como anda o movimento por ae? Tem visto muito a policia fazendo sua ronda ou ainda fingem não nos ver? – Mal o barman terminava sua fala e o célula já estava apitando. “Qual será o fodido da vez?” Jack segue para fora, olhando com cara de poucos amigos e bastante entediado. Afinal de contas estavam atrapalhando sua noite.
HaSSaM- Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 32
Localização : Mundo das Trevas
Re: Cidade dos Mortos – Vidas Cruzadas, Destinos Incertos
Crônica Encerrada!
Obs. Hassam se a sua vida ficar mais calma e você voltar a ter um tempo sobrando, basta avisar que retomo a narrativa ok? :^)
Asura- Data de inscrição : 31/01/2012
Tópicos semelhantes
» Seattle - A Noite dos Caitiffs Mortos
» Seattle - A Noite dos Caitiffs Mortos
» Mortos-Vivos-o-outro-lado.forum-livre.com
» Destinos póstumos de uma não-vida (Crônica Oficial)
» Destinos póstumos de uma não-vida - O Destino do Grande Império (Crônica Oficial)
» Seattle - A Noite dos Caitiffs Mortos
» Mortos-Vivos-o-outro-lado.forum-livre.com
» Destinos póstumos de uma não-vida (Crônica Oficial)
» Destinos póstumos de uma não-vida - O Destino do Grande Império (Crônica Oficial)
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos