O Real Poder II Parte - O Final (Crônica Oficial)

Off: Aguardei até agora pela postagem de Terence mas não dá para atrasar os demais esperando mais.. Lamento.

- Não vejo porque não entrar em confronto! – respondia Pablo quanto a afirmação do Giovanni de não entrar em batalha. – Não crê em nossos poderes mestre? Podemos lhe surpreender sabia?!
- Não discuta Pablo – dizia Piaf. – Como quiser Senhor, faremos o que desejar.
E em alguns segundos os fantasmas já não estavam mais lá. Estavam viajando para longe, para de volta ao Elisium.

Amadeo, Terence e Vigan caminhavam na direção em que eles sabiam estar à cidade. Lá encontrariam proteção, lá encontrariam o abrigo para um dia que eles esperavam ser mais calmo do que as últimas duas noites.
Caminharam por cerca de meia hora até Amadeo conseguir ver os fantasmas se aproximando novamente. Eles estavam com medo. Até mesmo Pablo estava inquieto. O único que se controlava mais era Miguel, afinal ele já havia passado que chegavam perto de serem tão ruins quanto às coisas que eles haviam visto. E era ele que falava com Amadeo:
- Senhor... Não encontramos o que o senhor desejava. Mas encontramos espíritos. Espíritos assustadores... O senhor deve ter feito parte disso mais isso não é de minha conta nem de nenhum de nós. Mas aquelas pessoas que estão mortas no Elisium... O espírito delas continua vagando. Deformados devido a ferimentos em seus corpos. Coisa que não é possível de acontecer. Seja o que diabos tenha acontecido naquele local não era algo normal. Os ferimentos causados neles não foram causados apenas em seus corpos... Foram ferimentos feitos em suas almas. E foram ferimentos que de alguma forma, o seguram nesse mundo. Se o Senhor der a permissão darei uma volta no área... Estou inquieto com algo.

Off: Não posso simplesmente em uma postagem fazer você aparecer na cidade então fiz essa postagem simples...
Caso de a permissão para o Fantasma então ele se afastara e começara a dar volta no perímetro como um guarda. Os demais não estão em condições de fazer o mesmo, de movo que eles ficaram próximos do grupo.




“Hades e Zeus já foram abraçados jovem Cainita. E agora eles não são mais nada para mim. Apenas pelos vestígios de meu poder que há no corpo deles que eles não foram completamente apagados da face da terra. Mas logo eles não serão nada além de pó. Agora vamos!”
Fausto começava a notar que aquele ser realmente não era normal... Ele não se importava com a morte de Hades e Zeus... Isso seria normal mas ele falava com desprezo daqueles homens que jogaram suas vidas fora para salva-lo. Eles não eram nada, apenas meros piões.
E Fausto... O que seria? Uma torre ou um peão?
Estava tudo acontecendo rápido demais e Fausto sabia disso. No dia anterior ele e Lohan eram inimigos e agora eram aliados... E agora Lohan estava dentro dele. Se ele não ligava para Zeus e Hades... Ele hesitaria em dar a vida de Fausto em troca da sua própria? Isso era algo que ele não sabia... E talvez, no fundo, sentisse medo por isso.
“VAMOS GAROTO!” Os pensamentos de Fausto foram interrompidos pela voz de Lohan.
O lobo os aguardava na floresta. Acima de Fausto ele podia ver que o helicóptero já estava acima dele. Logo ele pousaria.
E isso o fez correr em direção ao Lobo e entrar na floresta.
Não demorou muito para que Fausto pudesse escutar a voz de Lohan novamente:
“Esconda-se”
Por um impulso ele o fez, pulando para de trás de uma arvore. Esperou por alguns minutos mas não viu nada. Não tinha ninguém.
“Escravos Espirituais... Maldito Giovanni! Já podemos ir...”
E assim ele o fez.

Off: Caso deseje interagir com Lohan sinta-se a vontade... Se desejar fazer essa parte por MSN é só me falar




Sede. Era a única coisa que ele sentia. A dor que ele pensava que ia sentir simplesmente não existia. Nem mesmo a dor que havia antes do abraço estava lá. Agora só havia sede. Uma sede que ele sabia do que era.
Ele só notou que havia mais pessoas no pequeno cômodo do Elisium após alguns segundos, quando teve tempo de assimilar tudo aquilo.
- Pega – dizia um homem que ele não conhecia enquanto jogava um pequeno Odre para ele – Já sabe o que tem ai né?
O cheiro era impossível de ser esquecido. O cheiro do sangue.
- Como vim aqui para te abraçar achei melhor trazer... Mas parece que cheguei tarde. Sabe qual é o clã? – antes que Gary pudesse responder a pergunta ele se dirigia aos demais homens no local – Podem ir revistar essa merda toda... Contatem o Príncipe de Nova York, ele precisa saber das merdas que aconteceram por aqui. E você provavelmente vai ter que ser interrogado... Gary não?
Os demais homens saiam do local.
- Mas enquanto eles não chegam... Eu acho que está na hora de você me explicar que merda aconteceu por aqui, por quem você foi abraçado e quem sobreviveu. E mais importante... Porque você foi deixado vivo?

Off: Gary, como é dialogo sua parte agora, se quiser fazer por MSN para adiantar é só me adicionar que a gente vê um horário: thyerri.camargo@hotmail.com

off: acho que já tenho teu msn, qualquer coisa o meu é anderson_patu@hotmail.com


Gary despertava, já não mas sentindo dores, seu corpo estava "normal" ouvia sons de pessoas no quarto e olhava rapidamente

- Pega – dizia um homem que ele não conhecia enquanto jogava um pequeno Odre para ele – Já sabe o que tem ai né?

Ele sentia o cheiro, o doce cheiro de vitae, como que por puro instinto ele pegava o Odre, e o abria, começando a beber todo o seu precioso líquido, com goles rapidos quase que sem deixa uma só gota escapar...

- Como vim aqui para te abraçar achei melhor trazer... Mas parece que cheguei tarde. Sabe qual é o clã? – antes que Gary pudesse responder a pergunta ele se dirigia aos demais homens no local – Podem ir revistar essa merda toda... Contatem o Príncipe de Nova York, ele precisa saber das merdas que aconteceram por aqui. E você provavelmente vai ter que ser interrogado... Gary não?
Os demais homens saiam do local.
- Mas enquanto eles não chegam... Eu acho que está na hora de você me explicar que merda aconteceu por aqui, por quem você foi abraçado e quem sobreviveu. E mais importante... Porque você foi deixado vivo?

- Meu contratante um humano sem ligações com nenhum cainita, me chamou para uma missão, como ele desconhece todo o nosso mundo, não sabia que se tratava do Elisyum e só reconheci ao chegar, já que não frequento esse local Elava fixamente para o homem, mostrando que suas palavras eram verdadeiras - Sei que seu nome é Fausto, mas desconheço o clã, vi apenas ele soltando fogo em um momento em que estava sendo atacado por uns zumbis, isso aqui estava um pandemonio, pude vê algo que acredito ser um demônio, ele conjurou uns bebês infernais, que só não entraram em meu corpo, mas acredito que no dos outros por serem cainitas buscavam por algo que desconheço, e não sei o por que de ter sido poupado
Gary se levantava ainda com um pouco de dificuldade devido seus ferimentos.
- Mas sou fiel a camarila, e se meu senhor permitir, desejo fazer um laço de sangue com o principe e assim demonstrar a minha fidelidade e lealdade a camarila

Spoiler:

“Nada além de marionetes ... é isso que Zeus e Hades foram para você Lohan?” Traiçoeiro, como a própria Bíblia afirmava sobre os demônios, nada que Fausto não esperava de estranho ... só um pouco de receio de sua utilidade também acabar rápido, mas não enquanto ele ainda tivesse Fé nos poderes de Lohan. Isso era coisa para se pensar um outro dia, uma outra hora, não agora, com aquele maldito helicóptero quase aterrissando e assuntando o lobo para dentro da mata. Talvez por um impulso, ou pela influencia de Lohan sobre seu corpo, ele correu para a mata logo atrás do lobo.

Ali o silencio reinava, era quase um oásis de paz, fora o ruído das hélices do helicóptero girando não muito longe dali. Quando ele estava quase se levantando para andar pela floresta mesmo, sair dali era sua prioridade agora, não interessa como, Lohan fala com o Baali mais uma vez, mais uma ordem. Enquanto ‘falava’ com Lohan ele voltava a andar pela mata até chegar em qlquer lugar longe do Elísio.

“Então... Tem um Giovanni na nossa cola? Pobre infeliz se rebaixando e traindo a tal 'Família' para ajudar a Camarilla. Quem é esse infeliz Lohan? Pode Nos ser util saber o nome verdadeiro dele ... Se pode sentir que os escravos deles estão por perto, por que não usa alguns, ou me de o poder para usa-los, uns contra os outros.”

Amadeo escuta atentamente o que lhe é contado.

Seus pensamentos o levam a seguinte conclusão: temos um campo fértil para colheita de almas novas e inexperiente, que poderão ser sacrificáveis. Posso recuar os meus "cavalos" e colocar neste momento "peões" para lutar.

* Percebe a inquietude de Terence.*

Seus pensamentos lhe fazem chegar ao seguinte questionamento: Mas aonde poderá está o "rei" Lohan e a "rainha" o Baali? Eles não passariam despercebido para meus fantasmas, caso Lohan estivesse forte, mas também não foram embora, pois Terence continua inquieto.

Amadeo fala para os fantasmas: - O serviço de vocês foi bem sucedido, agora é comigo, quero que voltem para casa e peçam para Marcos pesquisar sobre o assunto e me contactar, não vão pela floresta e evitem qualquer contato com o Lohan. Ele é assunto meu. Nem que para isso, vocês sigam o caminho mais longo e seguro, que é irem pelo mundo inferior.

* Abro um sorriso.*

Volto a falar: - Não quero ser desobedecido.

* Uso de minha visão além da mortalha para poder ver os meus fantasmas entrando no mundo inferior, aproveito para tentar ver os fantasmas que eles mencionaram e por fim busco rastros do Lohan.*

Pensamento: Por duas vezes consegui encontrar o Lohan, me utilizando dessa capacidade, como diz o ditado o que ocorre duas vezes está fadado a ocorrer uma terceira vez.

Falo para o Terence: - vamos para a cidade e irei te seguindo.

*Vou caminhando atrás do Terence como se estivesse numa fila indiana e observo o que está ocorrendo ao meu redor, uma vez tendo meus fantasmas partido, passarei a me concentrar em busca dos fantasmas deformados para poder usa-los como peões, do Lohan ou quiça do Baali para destruí-los.*

Entao.. Fiz uma postagem fraca para d para que tenham uma chance de interagir com npcs (caso de Fausto e Gary) ou então interagir um pouco com o cenario (Amadeo, Terence)...
Proxima já fica mais interessate ^^




- Tsc... Seja honesto garoto. Todos os fatos apontam Infernalistas... Fogo, Zumbis, Demônios... Você é agora é filho de um Baali correto? Não há necessidade de responder, se não quiser... Mas ninguém é estúpido aqui... E se o Xerife de Los Angelos notou isso, então o Príncipe também de Nova York também vai.
Xerife? Então aquele cara era o Xerife?
Ele não deveria passar dos 1,80, usava um, sobretudo preto e por baixo do sobretudo vestia um terno. Suas feições não eram daquele tipo que transmitia o poder, eram feições até mesmo um tanto femininas. Seu cabelo era curto, apenas na frente ele deixava um pouco mais longo, mas atrás era bem cortado.
Seu cabelo era negro como seu sobretudo. E seus olhos eram de um tom azul escuro, quase negro também, apenas olhando de perto que notariam que na verdade possuía um tom azulado.
- Sabe garoto... Eu sinto pena de você. O príncipe vai descobrir, e ele vai te matar. Ele não é em fã de Infernalistas sabe? Eles já causaram vários problemas em Nova York... – ele fez uma pausa enquanto olhava diretamente nos olhos de Gary – Mas nada que um Xerife não consiga resolver. Sabe, eu devia um favor para seu contato, e ele já foi pago vindo aqui... E digamos que eu adore fazer trocas de favores, eu te ajudo dessa vez e você fica me devendo um favor. De tamanho igual ao que estou lhe proporcionando, claro... Ou você quer perder sua Não Vida sem nem ter a aproveitado direito?




Oras Baali! Não comece a fazer Drama! Eles eram fracos e morreram, acabou pra eles, não lamentarei por... como você disse, simples Marionetes perdidas!” Fausto pode escutar uma longa gargalhada vindo após aquela frase. ”O mundo é dos fortes garoto... Uma hora você aprendera isso. Só espero que não tenha que ser eu a ensiná-lo.”
Aquilo havia soado como uma ameaça ou seria apenas a impressão do Baali?
“Quanto ao Giovanni, você era membro do grupo dele, deveria ao menos saber seu nome! Ele estava até então com vós! Você ainda tem muita coisa a aprender jovem Tolo... Nem mesmo deu-se o trabalho de perguntar o nome dos membros de seu grupo?!”
O Baali continuava seguindo o Lobo cada vez mais adentrando na floresta. Ele já não podia mais escutar o barulho do helicóptero, provavelmente já havia pousado.
O silencio da floresta tomava conta daquele local e daquela noite infernal. Hora ou outra era possível escutar o pio de aves ou o uivo de outro lobo, mas nada, além disso.

AMADEO - TERENCE

Os fantasmas limitavam-se a fazer uma reverencia e então se retirar daquele local infernal. Quando Amadeo utiliza um de seus dons mais básicos, a Visão Além da Mortalha, ele começa a entender o motivo de seus fantasmas terem ficados daquela forma.
Vários espíritos vagavam por ali, um mais deformado que o outro.
Alguns estavam com os membros pendurados por um pequeno pedaço de pele, outros deixavam que seus órgãos escorressem pelos buracos e cortes em seu corpo, os espíritos continuavam com suas unhas faltando, assim como os zumbis estavam quando Amadeo os havia visto pela primeira vez. Mas nada disso era perturbador, ao menos não para o Giovanni...
O que o perturbava era o choro. Aqueles gritos de dor vindos de seres que não deveriam mais senti-la. Se Amadeo já havia ido em um enterro de alguma criança, provavelmente já deveria ter escutado os choros sem conçolo dos pais da criança. Se já havia presenciado aquele choro, então sabia o quão ruim era... Mas aquele choro que escutava agora era ainda pior, mil vezes pior.
Era o choro de alguém inconçolavel mas ao mesmo tempo o mesmo choro de uma pessoa que vive seus últimos segundos de vida. Ele transmitia a dor que aqueles pobres espíritos que agora vagariam pela eternidade sentia.

Gary olhava aquilo sem saber de muita coisa.
- Senhor, não foi minha culpa, não sei o clã daquele cão sarnento, ele apenas me transformou, não desejo ser um infernalista, sirvo a camarila e não ao demônio, e quero manter a minha agora não vida, aproveita-la e claro pagar tal favor que agora devo ao senhor.
Ele olhava diretamente para os olhos do xerife, esperando as próximas palavras dele.
- Sou apenas um ex carniçal, que servia ao seu senhor como um simples assassino que tirava de circulação carniçais que já não seguiam seu senhor e se transformaram em um estorvo. Não conheço bem os clãs, principalmente os de fora da camarila, e como falei para mostrar minha lealdade estou disposto a fazer um laço de sangue com o príncipe
Se mantinha firme diante do xerife, mostrando sua convicção de ser inocente, tratando-se de uma vítima de planos maiores do cainita que o transformou.
- Eu fui uma vítima desse vampiro, não lhe pedi nada, e ao chegar aqui eles já estavam

“Acontece que eu não costume me apegar aos vermes Lohan, mesmo sendo bem uteis quando se é necessário. Pra mim são exatamente isso, seres mal evoluídos que costumam se rastejar, e em certas ocasiões, se alimentam e ‘brincam’ com os mortos, seus nomes não passam de uma perda de tempo, a menos que sejam seus Nomes Verdadeiros.”

Com o passar do tempo Fausto apertava o passo, tentando ficar o mais próximo possível do lobo. Nenhum barulho agora chegava a seu ouvido, só o próprio rumar da mata em que ele estava, nada além disso. Será que o resto da Camarilla já havia chegado ao Elísio? Será que aqueles inúteis já teriam finalizado a cria inconsequente que Lohan fez do sangue de Fausto?

“É bem provável que sim, é uma das regras deles. Uma cria sem permissão é morta, assim como seu Progenitor ... Se eles me acharem, claro.” Falava consigo mesmo sem nem se importar que Lohan pudesse ouvir aquilo também. “Se vierem atrás de mim a preciosa Máscara dele cairá no mesmo instante, um incêndio atrai bastante atenção, mas um de chamas negras e frias é mais atraente ainda ao jornais.”

Após perceber toda essa movimentação que está ocorrendo, mas que nada vejo, peço um teste de percepção + prontidão para ver se consigo perceber algo por perto, que possa representar um perigo mediato ou imediato.

Só avisando, não vai estar dando para postar hoje e nem esse final de semana pois irei trabalhar dia inteiro.
Mas semana que vem, devo fazer uma postagem encerrando a cronica devido ao fato de só faltar uma semana, e como a cronica já deveria ter acabado para falar a verdade, irei fazer uma postagem final porque se for andar mais para aumentar um pouco a história acabara não dando tempo.
A distribuição de pontos juntamente com as qualidades e defeitos que cada um ganhou, também estarei postando semana que vem, pretendo postar no mesmo dia que fazer a postagem final (o que pode fazer com que a postagem demore mais um pouco para ser feita).

Mas desde já agradeço pela presença de todos esse ciclo (para aqueles que iniciaram nesse) e no anterior (para os que estão na cronica desde o inicio).
Realmente foi ótimo jogar e narrar para todos e espero que tenham curtido tanto quanto eu ^^

GARY

O Xerife limitou-se a um simples sorriso enquanto escutava as primeiras palavras de Gary. E quando ele pensou em falar algo após Gary ter falado sobre seu desejo sobre jurar fidelidade ao Príncipe, uma nova pessoa entrava no recinto, uma pessoa que apenas a sua voz fez com que o príncipe ajoelha-se quase que instantaneamente, talvez por respeito... Ou talvez pelo simples poder que a nova pessoa emanava.
- Então prove. – ele disse enquanto passava pela porta.
Seus cabelos eram longos e vermelhos, seus olhos eram de uma cor avermelhada, um Terra de Siena queimada. Trajava um terno preto com risca de giz, uma gravata estava em seu pescoço, era simples e avermelhada. Calça e sapato também eram sociais e pretos. Sua aparência não passava dos 18 anos. Mas mesmo assim ele deixava transparente o ar de superioridade.
- Aaah. Que viajem cansativa. – ele disse enquanto bufava para cima.
Sua voz soava poderosa, apenas por escutá-la Gary já sentia sua real insignificância.
- Vossa Senhoria... – tentou dizer o Xerife antes de ser interrompido pelo príncipe.
- Calado. – ele limitou-se a dizer sem levantar o tom de voz. – Seus amigos me causaram problemas, Gary “The Tiger” – ele dizia enquanto fazia as aspas no ar. – Eles mataram o príncipe que eu havia nomeado para Los Angeles, causaram todo esse pandemônio, mataram cerca de um quinto dos habitantes... E pior de tudo, fizeram com que eu saísse de minha casa para vir resolver isso. – ele disse tornando-se ainda mais sério – Você quer jurar sua fidelidade a mim? O Príncipe de Nova York após ter feito tudo isso? Você quer que eu apenas releve? VOCÊ QUER ISSO?!
Simplesmente de levantar a voz Gary já sentia-se amedrontado. A voz não lhe vinha a garganta por mais que ele quisesse, ele sentia-se mudo. Paralisado de medo.
- Mate Fausto... Mate Lohan... Mate seus seguidores... Ou morra. A escolha é sua garoto. Você tem um ano para resolver isso... Ou eu mesmo, saio da minha casa novamente para acabar com a sua vida.

DEFEITO GANHO: Responsabilidade Especial

- A decisão é sua. – disse o príncipe enquanto virava as costas para os dois que estavam no recinto. Não foi necessário nem um movimento, ao menos não que Gary pudesse acompanhar, para que a porta fosse completamente destroçada enquanto ele passava.
Gary sabia que aquilo era apenas a demonstração do poder do príncipe, para ele saber que ele não falava aquelas palavras da boca pra fora. Se ele falhasse na “missão” que ele acaba de ganhar, morreria pelas mãos do próprio príncipe.

FAUSTO

A caverna era fria... O lobo repousava ao seu lado... Lohan adormecia dentro dele limitando-se a concentrar seus poderes em sua regeneração. A batalha ainda não havia acabado. Fausto podia sentir o coração dele batendo lá dentro... Leve. Devagar. Forte.
A água da chuva escorria por sobre seu rosto. Estava cansado, deitado no chão da Floresta. Não, a batalha não havia acabado e ele sabia disso. Mas ao menos por aquela noite havia. As duas piores noites de sua vida haviam acabado, ao menos até o momento... O cheiro da morte estava impregnado em suas roupas.
O cheiro do sangue subia pelo ar vindos de suas roupas encharcadas do liquido escarlate que agora estava misturado com a água. O silencio era tão grande que ele só podia se concentrar na batida de “seu próprio coração”.
Limitou-se a dar uma última olhada em seu anel antes de repousar.


O seu sorriso transparecia em sua face. Enquanto estava ajoelhado numa área completamente branca. A menta de Fausto... Era lá que ele estava. Duas asas brancas pendiam em suas costas.
Por mais que tentou se segurar não pode deixar de soltar uma gargalhada.
“Agora você está sobre minha custodia garoto... A morte vira quando eu desejar, a vida continuara enquanto eu desejar. Você pensara que faz o que desejar mas na verdade, sempre seguira o caminho que eu desejar... Seja minha marionete!

OBS: A parte em itálico é só algo além da sua postagem, não é algo que você esteja presenciando (é só algo a mais para (apesar de que provavelmente não adiantara nada) adicionar na ficha pro próximo narrador).

AMADEO – TERENCE

Enquanto Amadeo tentava falar com os espíritos, esses simplesmente o ignoravam. Não tinham forças o bastante para escutar, agora seriam espíritos errantes pelo restos dos tempos.
Terence tentava ver se havia algum perigo próximo mas não existia mais nenhum... Cada um havia seguido seu caminho naquela carnificina. A batalha havia acabado para que cada um dos generais pudessem voltar aos seus locais e repousar para um novo dia... Mas quanto tempo demoraria aquele descanso ninguém podia dizer ao certo.


O caminho por entre a floresta era árduo. Várias vezes os cainitas sentiram os galhos prendendo por sua roupa, os espinhos de flores e farpas entrando por entre suas pernas... Eram ferimentos fúteis, mais em grande numero.
Cada vez que escutavam o barulho de um animal eram alguns minutos parados tentando escutar mais alguma coisa... mas no fim não passavam de animais. Várias horas se passaram quando finalmente puderam ver os prédios ao longe, escutavam barulho de carros, pessoas gritando, até mesmo helicópteros.
Quando finalmente criaram a coragem o bastante para sair daquela floresta e enfrentar a morte final, caso fossem inimigos, ou a salvação, caso fossem aliados.
No inicio, não souberam ao certo... Só puderam ver armas apontadas para suas cabeças, alguns limitavam-se a apontar as mãos em chamas em suas direção. Outros seguravam armas brancas. Parecia um exercito místico.
A única coisa que eles puderam assimilar foi uma voz que eles já haviam escutado antes, só não sabiam ao certo quando dizendo “Eles são aliados, abaixem as armas!”. O dono da voz se aproximou deles segurando seus braços e dizendo algumas palavras confortantes. Enquanto eles olhavam para seu salvador eles reconheciam o mordomo. Estavam salvos. A Camarilla estava ali para salvá-los.
Aquela noite infernal havia acabado... Lohan agora já não era mais problema deles, a Camarilla assumiria dali. Mas nada daquilo era importante agora... Após tantos devaneios, após tantas mortes e tantas cenas macabras assistidas. Eles finalmente estavam a salvo. E era isso que importava agora para os Cainitas, que apesar de tudo, ainda temiam por sua não-vida.

TODOS

Meio fraca para uma postagem final, eu sei... Mas me perdoem por isso, é que realmente estou sobrecarregado de tantas tarefas que estou tendo... Por isso estou encerrando a cronica aqui...

Agradeço a todos pela participação, foi ótimo jogar com vocês ^^
Agradeço principalmente pelo fato de saber que a cronica não foi das melhores e mesmo assim vocês continuaram jogando até o fim...
A distribuição de XP ainda não tive tempo para fazer, pois ainda tenho que pesquisar algumas coisas... Mas mesmo assim, obrigado pela participação de todos e logo mais estarei postando isso ^^.
Espero que apesar de tudo tenham gostado da cronica.

Atenciosamente..

Off: um final inusitado pro Gary, não tinha planos de continuar com ele, mas apos essa 'missão' ganha e claro esse contato com um ser de tamanho poder e o alto risco de falhar e morrer deu um toque que faz o meu interesse em continuar com o personagem pro próximo ciclo surgi, bem vou apenas fazer uma postagem pra da uma idéia do rumo que o personagem vai seguir, se eu continuar com ele. Farei a postagem amanhã (hoje a tarde).