Vampiros - A Máscara
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Quimera - Brujah - Independente

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Quimera - Brujah - Independente Empty Quimera - Brujah - Independente

Mensagem por Padre Judas Qui Jul 21, 2011 12:07 am

Nome: Thyago
Personagem: Quimera
Clã: Brujah Independente
Natureza: FANÁTICO (ANARQUIA*)
Comportamento: REBELDE
Geração: 10ª
Refugio: ainda a procura de um
Conceito: “O melhor governo é o que não governa.”

Experiência: 9 gastos / 15 ganhos

ATRIBUTOS (7 - 5 - 3)

Físicos
- Força: 2+1+1 (5 pb) (Punhos de Ferro)
- Destreza: 2+1
- Vigor: 3+1 (Resistente)

Sociais
- Carisma: 0+1
- Manipulação: 2+1
- Aparência: 1+1

Mentais
- Percepção: 2+1
- Inteligência: 1+1
- Raciocínio: 2+1

HABILIDADES (13 - 9 - 5)

Talentos
- Prontidão: 2
- Esportes:1
- Briga: 3+1 (2pb) (Socos)
- Esquiva: 2
- Empatia:
- Expressão: 2
- Intimidação: 2
- Liderança:1+1 (2pb)
- Manha:
- Lábia:

Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução: 2
- Etiqueta:
- Armas de Fogo: 1
- Armas Brancas: 2+2 (4pb) (Soco Inglês)
- Performance:
- Segurança: 2+1 (2pb)
- Furtividade:
- Sobrevivência: 2

Conhecimentos
- Acadêmicos:
- Computador:
- Finanças:
- Investigação:
- Direito:
- Lingüística: 1
- Medicina:
- Ocultismo: 2
- Política: 2
- Ciências:

VANTAGENS

Antecedentes (5)

ALIADO (1)
GERAÇÃO (3)
RECURSOS (1)
---------------



DISCIPLINAS(3)

POTENCIA (2)
RAPIDEZ (1) + 1 (5 xp)**
-------------

Virtudes (7)
- Consciência ou Convicção: 2+1

- Autocontrole ou Instinto: 2+1

- Coragem: 3+1

HUMANIDADE: 6

FORÇA DE VONTADE: 4 + 1 (4 xp)**

QUALIDADES e DEFEITOS
Diablerie Oculta: (3 pontos de Qualidade)
Companheiro Lobisomem: (3 pontos de Qualidade)
Brigão: (1 ponto de Qualidade)

Vitae Infértil: (5 pontos de Defeito)
Teimoso: (1 ponto de Defeito)
Recém-Chegado: (1 ponto de Defeito)

OBS:

*Esse personagem não é do grupo anarquista descrito no “Livro de Receitas Anarquistas”, o movimento a que ele pertence é a Anarquia “humana”, digamos assim. Contra todo tipo de governo e autoridade (incluindo, devido ao novo status de não-vivo dele, a mascara, camarilla e saba).
**Esses pontos de experiência vem do último personagem, dr. Trevor, que recebeu 16 de XP no ultimo ciclo e tinha ainda 2 XP guardados.


PRELÚDIO
Nascido na Alemanha em 1952, em uma família que perdeu cedo demais para saber de onde vinha, Quimera foi batizado com esse nome pelo grupo anarquista que o adotou ao encontrá-lo sozinho nas ruas sujas da Inglaterra.
Seus pais, juntamente de seus dois irmãos mais velhos, foram mortos em 1962 ao resistirem à prisão durante a viajem para Liverpool, para onde estavam fugindo do preconceito alemão.
O grupo anarquista que o criou desde os dez anos o criou bem, na medida do possível para um grupo que não tem uma fonte de renda. Ensinaram os ideais do movimento e lhe deram algo que ele não tinha... uma família.
Quimera adotou os ideais de sua nova família de corpo e alma, muitas vezes colocando o movimento acima de sua própria segurança. Foi por esse motivo que ele se envolveu em muitas brigas contra grupos rivais, como a que mudou para sempre sua vida, 12 anos depois.
Um grupo de nazistas estava invadindo o território de seu grupo e agora tinham de pagar pela ousadia.
Nunca, até aquele dia, Quimera tinha visto tanta violência e sangue. Gritos de dor, sons de ossos se quebrando, urros de ódio. Não via nada além de seus alvos e seu melhor amigo, Richard, que lutava ao seu lado.
Quando tudo acabou e as sirenes da policia começaram a se fazer ouvir ao longe, todos fugiram, levando seus companheiros feridos. Quimera não encontrou seu amigo e imaginou que ele já tinha ido embora, ajudando algum dos outros. Vendo que não havia mais ninguém precisando de sua ajuda, correu sozinho pelas vielas escuras e úmidas até que uma mulher chamou sua atenção. Parada na esquina de um beco sem saída, a jovem, que não devia ter mais de 18 anos, o olhava com olhos desejosos. Seu corpo coberto por roupas ao estilo punk transpirava excitação. Quimera se aproximou e apresentou-se a jovem, tocando seu rosto com a mão suja de sangue seco. A jovem estremeceu ao toque.
- Você lutou bem hoje... – Ela falava e sua voz era como um encantamento, um veneno que se espalhava pelos nervos do rapaz.
- Tenho que lutar bem se quiser fazer a diferença pela causa... – Ele respondia calmo, porem estava enlouquecendo por dentro.
- Eu poderia te ajudar a defender a causa... – Ela sussurrava no ouvido dele enquanto acariciava seu peito.
- E como você faria isso? – Ele sussurrou de volta, segurando as mão da jovem com uma das suas mãos e a colocando contra a parede do beco enquanto percorria as curvas de seu corpo com a mão livre.
- Eu posso te dar poder... – Ela falava com a respiração pausada – posso lhe dar mais força do que você jamais sonhou... Eu posso lhe dar a vida eterna...
- Me parece ótimo... Mas como você vai fazer isso? – Ele encosta os lábios no pescoço dela.
- Você quer tudo isso? – Ela perguntou, devolvendo a caricia do rapaz.
- Quero isso e muito mais... – Ele gemeu ao toque dos dentes de sua amante, a dor se misturando ao prazer em um louco turbilhão de sensações. Sua mente nublada pela luta e pelos hormônios não raciocinava o suficiente para entender o que estava acontecendo realmente.
Quando tudo acabou, ele desmaiou. Acordou na noite seguinte em uma casa estranha, deitado nu em uma cama que não era a sua. Uma sede tremenda tomando conta de sua mente.
A mulher, parada à porta, vestindo apenas uma lingerie semitransparente, tomava vinho de uma taça e sorria para ele.
- Como se sente, meu bem?
- De ressaca! – Foi à resposta automática enquanto se sentava na cama. – O que a gente bebeu ontem? Não consigo lembrar-me de nada...
- Nada mesmo? – Ela se aproximou. O corpo perfeito e jovem se movia graciosamente. Ela se sentou ao lado dele e percorreu seu corpo com a unha negra, até chegar ao pescoço.
Ele sentiu uma pequena pontada e se lembrou. Passando o braço pela cintura da jovem, ele a puxa para perto de si e deita-se sobre ela, falando com uma voz risonha.
- Na verdade, me lembro de você me mordendo. Muito violento para uma garota, não acha?
Ela, sorrindo, respondeu no mesmo tom risonho:
- Para uma garota sim... mas e para uma vampira?
Tudo bem. Um baque como esse pode acabar com a mente de pessoas comuns. Mas Quimera não era nada comum. Não foi sem resistência, mas logo ele aceitou sua nova condição de não-vivo e aprendeu o “quem-é-quem” dos vampiros com sua mentora e amante, Catarina, ou Cat, como gostava de ser chamada. Em poucas semanas ambos caçavam juntos.
O jovem cainita sairá cedo de seu refugio. Estava ansioso com sua primeira caçada sozinho. Afinal aquilo era uma data memorável para qualquer vampiro. E toda a empolgação o fez cometer erros. O principal deles foi não ter notado que estava sendo seguido desde o momento que havia saído de seu refugio até o momento que encontrou uma bela jovem e a arrastou para um local não movimentado.
Ele não foi lá tão cuidadoso com a moça, simplesmente bebeu de seu sangue após tê-la arrastado para um beco. Mas isso não é realmente importante... O que importa realmente é o fato de que, enquanto o rapaz se alimentava, um tipo um tanto incomum de lobo pulou em cima dele, levando-o ao chão. Mas isso não é importante também! O que realmente importa é o que realmente é importante é o fato do lobo ter hesitando apesar do fato de estar em cima do jovem e pronto para desferir uma mordida mortal em seu pescoço.
O lobo saiu de cima do Brujah, recuou alguns passos. Começou a se movimentar de forma confusa, como se estivesse atordoado. O jovem estava sem reação... Tudo estava ocorrendo rápido demais. A garota morta ao seu lado o deixava ainda mais sem reação. Sem saber se deveria atacar o lobo, esconder o corpo, correr ou chorar como uma menininha assustada.
Mas todos os seus pensamentos sobre “O que diabos vou fazer agora?” foram cortados quando o lobo começou a correr do local. O jovem ficou confuso por alguns instantes. Ele esqueceu a jovem morta ao seu lado e começou a seguir aquele animal. Algo na forma, algo no jeito de agir, algo em seu cheiro lhe era familiar.
Não demorou muito para que o alcançasse. Era um lobo e tudo o mais, porem ele era um cainita que havia acabado de se alimentar e que sabia alguns “truques”.
O jovem brujah, não atacou o lobo, mesmo correndo lado a lado com ele.
O lobo parou e olhou diretamente nos olhos do cainita. Uma expressão de tristeza tomou conta de seu rosto.
Ele começou a se contorcer, seus ossos pareciam estar querendo sair de sua pele. Ele ficou em duas patas, o pelo começou a desaparecer como se estivesse voltando para dentro de sua pele. Após algumas outras mudanças bizarras, na frente do rapaz estava seu melhor amigo, Richard.
- Como é possível? – gaguejou o cainita.
- Você entende o que isso significa, não é? Todas as batalhas anarquistas que lutamos ficaram para traz. – Respondeu Richard – Pelo nosso sangue, agora somos inimigos. Se continuar a me perseguir terei de matá-lo.
Sim, pelo sangue eles eram mesmo inimigos. Mas para aquele Brujah, aquele anarquista, eles sempre seriam os companheiros de bebedeiras e rodas punks.
- Continua o mesmo. – Disse o vampiro – Esquentado como sempre... Você diz que o nosso sangue nos torna inimigos. Pois bem, eu não vejo problema algum em chutar esse seu traseiro peludo e arrancar dele todo esse sangue que nos torna inimigos.
Richard tentou, mas não conseguiu ficar sério. Por um momento toda aquela história de mundo das trevas tinha desaparecido. Por um momento eles eram apenas dois amigos rindo. E por que não continuar assim? Era a única coisa que passava pela cabeça de ambos. Assim sendo, eles decidiram levar seus ideais antigos para a nova não-vida e lutar contra aquela baboseira hipócrita sobre “diferenças raciais”. Eles continuaram amigos, mesmo sabendo que seria perigoso para ambos se fossem descobertos. O que quase aconteceu mesmo, 40 anos depois.
Numa noite comum de caçadas, eles se encontraram e começaram a conversar sobre o que tinham feito nos últimos dias que passaram sem se ver. Foi quando um vampiro estranho apareceu. Por sorte, Richard fugiu rápido o suficiente para não ser reconhecido. Depois que Quimera explicou que a Harpia, pois foi esse o titulo que a vampira estranha usou ao se apresentar, havia se enganado, ele voltou para seu refugio e se despediu de sua mentora. As coisas estavam ficando perigosas demais para eles ficarem juntos. Ele iria para longe, onde seria mais difícil de encontrá-lo. Ele iria para Nova-York e seu amigo iria com ele no avião da noite seguinte.
Depois de se separarem no aeroporto, cada um foi para um lado, a procura de um refugio. A primeira coisa que Quimera fez foi arrumar um veículo. Não tinha muito dinheiro, mas o que sua querida Cat lhe deu foi o suficiente para comprar uma moto antiga. Ela iria continuar a enviar-lhe dinheiro por uma conta que abriram no banco. Não tinham muito, mas ela recebia uma pensão de seu próprio mentor, que era bem influente no mundo mortal. Após resolvido o problema do veículo, Quimera começou a andar pela cidade, conhecendo o lugar. Resolveu para em um clube chamado Vesúvio. O lugar era bacana. Limpo e agradável. Ficou ali um tempo, sem chamar muita atenção. Aparentemente suas roupas de couro preto com o símbolo Anarquista nas costas não eram tão mal vistas naquela cidade. Apenas quando um grupo de skinheads entrou no bar foi que as coisas fugiram ao seu controle. Assim que viram o moicano e as roupas de Quimera, os nazistas começaram as provocações. Mal sabiam eles onde iam levar aquelas provocações. Sem nem sequer tentar se segurar, Quimera colocou seu soco inglês feito de prata sob encomenda na Inglaterra, pouco depois de descobrir que poderia vir a lidar com lobisomens, e partiu para cima dos agressores. Depois de derrubar 3 dos 7 que estavam ali, um outro homem apareceu entre ele e seus alvos, impedindo seu ataque. Os Skinheads fugiram do clube, deixando apenas um dos seus que provavelmente estava morto, com a mandíbula esfacelada. O vampiro, pois não era outra coisa aquele que separou a briga, se apresentou como Chase "The Shadow Chaser". Nome engraçado. Foi esse o comentário que veio a mente de Quimera, mas antes que pudesse proferi-lo, veio o comentário de Chase.
-Faça o que bem entender longe de mim, mas enquanto estiver por aqui, lembre-se de não quebrar a mascara.
É estranho como os dois se conheceram e mais estranho ainda é como os dois se tornaram bons amigos. Chase conseguiu um quarto para ele, nos fundos do clube Vesúvio. Pelo ao menos agora, Quimera poderia se preocupar menos com onde ficar e mais em o que fazer para acabar com as brigas entre as raças...


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