Vampiros - A Máscara
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Lobo, o Maioral - Brujah - Sabá

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Mensagem por Songette Ter Dez 07, 2010 12:10 am

Nome: Painkiller
Personagem: Lobo, o Maioral
Clã: Brujah Antitribu
Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Celebrante
Geração: 8a
Refugio: Mansão de Charllotte, sua carniçal
Conceito: Vagabundo


Experiência: 0/10


ATRIBUTOS (7 - 5 - 3)

Físicos
- Força: 2+1
- Destreza:3 +1(Reflexos Felinos)
- Vigor: 2+1

Sociais
- Carisma: 3+1(eloquente)
- Manipulação: 1 +1
- Aparência: 1+1

Mentais
- Percepção: 1+1
- Inteligência: 1+1
- Raciocínio: 1+1


HABILIDADES (13 - 9 - 5)

Talentos
- Prontidão:
- Esportes:1
- Briga:3
- Esquiva:3
- Empatia:2
- Expressão:
- Intimidação:3
- Liderança:1
- Manha:
- Lábia:

Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:1
- Etiqueta:
- Armas de Fogo:3
- Armas Brancas:3
- Performance:2
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:

Conhecimentos
- Acadêmicos:
- Computador:1
- Finanças:
- Investigação:1
- Direito:
- Lingüística:
- Medicina:
- Ocultismo:3
- Política:
- Ciências:


VANTAGENS

Antecedentes (5) + 4pb
Geração 5
Contatos 1 (John Barrow - Nosferatu, me dá dicas sobre as ações das políciais, onde achar traficantes, ações da camarilla, o que estiver a seu alcance, podemos negociar)
Lacaios 1
Força Militar 2 (Gangue de Motoqueiros doidões)
---------------


DISCIPLINAS(3)
Potência 1 + 1 (5xp)
Rapidez 1
Presença 1 +1 (5xp)
-------------



Virtudes (7)
- Consciência ou Convicção: 1+1

- Autocontrole ou Instinto: 2+1

- Coragem: 4+1


HUMANIDADE: 5

FORÇA DE VONTADE: 5+3 (3pb)


QUALIDADES e DEFEITOS

Exitência Abençoada -5pb
Vontade de Ferro -3pb
Badboy -1
Corpo Grande -4
Voz Encantadora -2pb
Intolerância - Emos + 1pb
Vingança - Clã Tremere +2pb
Exclusão de Presas - Idosos +1pb
Objetivo Condutor - Destruir a Capela Tremere e expulsar os malditos nerds da cidade + 3pb

OBS:
Inventário
(tudo que aqui existe foi comprado com a grana da minha carniçal e foi me dado)
Pistola 12
Revólver colt
2 Granadas explosivas
1 granada de Fumaça
Facão
Gancho com corrente

CARNIÇAL

Spoiler:

PRELÚDIO

Cap. 1 - O Nascimento de um Putardo

Nem lembro onde nasci, nem quando, nem onde, pode parecer estranho, mas quado se escuta a minha história, confusão e desgraça é apenas uma parte, a outra é vingança. Me chamo Lobo, sei que em um momento anterior era conhecido como Dimitar, Dimitar Hansen, sim, esse era o meu antigo nome, apesar da confusão, as lembranças começam a partir daí, então aqui vamos nós.
Só sei que estava na década de 1950 eu era um maldito bebum inveterado, só levava o tempo em beber e sair com prostitutas e tudo o mais, era tarde da noite, tinham uns sacanas tirando onda com uma moça, não podia deixar barato, afinal odiava ver alguém molestando uma mulher e isso nunca tolerei, então lá vou eu, briguei com os três ao mesmo tempo, bati e apanhei feito um condenado, ainda bem que tava com uns uísque no juízo, no final ganhei a luta, derrubei os três, mas os três também me haviam derrubado.
Não tinha mais forças nem para pensar, apenas consegui fechar os olhos e cair no sono dos desacordados, estava bastante ferido, acordei algns dias depois, incrivelmente em forma, uma moça que estava cuidando de mim, girtou, "Mrs. Mary, ele acordou", a mulher por quem eu tinha brigado, estava rindo de mim, perguntou "algo dói?", respondi-lhe "não, apesar de tudo, estou bem, só preciso esticar um pouco as pernas." Levantei-me, ela sorriu e disse, "Parabéns, garoto ganhou um prêmio". com essas palavras ela foi em meu pescoço, Senti tamanho prazer, ela me drenou todo, ela me deu o abraço, quanto prazer, quanto desejo, que coisa mais gostosa, após o abraço, a moça que outrora vi quando me acordei vinha completamente despida e dizia "sou sua".
Dei um sorriso e disse, "meu deus, estou no céu, obrigado", matei minha sede de sangue de imortal, e meu desejo carnal de mortal que ainda fluia dentro de mim, como uma pequena centelha de calor que logo se apagaria diante de mim, me alimentei pela primeira vez daquela maneira brutal de ser.

2 - A Nova Não-Vida e o Baile

Depois de muito quebrar a minha cabeça descobri que era um vampiro, um cainita, um ser que não estava vivo porém não estava morto, os dias seguintes foram entediantes, foram mais aulas práticas e teóricas que recebi, minha mentora era alguém bem respeitada na organização a qual pertencia e não queria ter um neófito cagão com ela, de qualquer modo, ela me explicou bastante a respeito da Máscara, da Camarilla, do Sabá e um pouco sobre cada clã, por falar em clã ia esquecendo de falar o meu, podem chorar seus cagões, eu sou um Brujah fodão, é isso aí pode chorar, principalmente se você for Tremere ou Ventrue – dá risadas – Mas vamos contiuar, porque todo esse papo já está dando no saco.
Ela me ensinou alguns hábitos alimentares, a escolher bem a vitae que tomar, evitar a todo o custo o sangue de pessoas idosas, sua vitae era fraca e envelhecida pelos anos, não alimentava, nem tinha a força e o poder de uma vitae jovem, desde então, nunca me alimentei de idosos e tenho certa repugnância quanto à isso.
Depois de 6 meses treinando algumas disciplinas, aprendendo sobre a sociedade dos vampiros, fui levado à um baile de máscaras, comum naquela época, na casa de um ricaço, uma enorme mansão, as máscaras tinha uma linguagem diferente nela, os Membros todos tinha um determinado adereço nas máscaras, e esse adereço era o passaporte deles para o segundo andar da casa, lá estávamos, eu e minha mentora, no grande salão, fui apresentado, o cara era um Lasombra riquinho da cidade, todos conversavam falavam das suas glórias.
Tudo era novo, estava seguindo os conselhos de Mary “Fique calado, só fale o que for necessário e o resto deixe que eu resolvo” eles discutiam maneiras de exterminar a Camarilla local, já ia esquecendo de falar, a organização a qual minha mentora pertencia era o Sabá, acredito que vocês sabem o que isso significa, então não vou entrar em pormenores sobre a estrutura do Sabá.
Mary me deixou sozinho por uns instantes enquanto entrava numa salinha com outros cinco deles, me disse “aproveite a comida,, que é de qualidade”, referindo-se as várias pessoas que estavam lá, esperando para me abastecer de sangue, fiz o meu lanche da noite lá mesmo, enquanto esperava Mary voltar.
Depois de algumas horas, Mary retornara com um olhar sério, “temos uma missão, aqueles dois ali são nossos colegas de bando, respeite-os e lhes trate com confiança, dependemos uns dos outros para sobreviver” John e Paul, eram nossos novos colegas de bando um Assamita e um Gangrel, nossa missão era bem simples, matar um cara que estava chegando na cidade numa carruagem naquela noite, daqui a uma hora.
Nos deram armas, nos aconselharam a atacar com o que tivéssemos, a lutar com o que tivéssemos em mãos e a matar ele o quanto antes, o sujeito era perigoso, mas lá fomos nós, fizemos uma tocaia um pouco afastados da cidade, o alerta era máximo, pelo risco de garous aparecerem além de nosso convidado, que era um putardo escroto, o assamita estava bem postado à frente do grupo, e o gangrel em cima de uma árvore, com os olhos da besta ativados.
O silêncio da noite fora rompido por cascos de cavalo, como imaginávamos, lá vinha a minha primeira presa, minha primeira missão, quase podia me tremer de excitação, as armas da época eram uma bosta se comparadas com as de hoje, sabíamos atirar, mas preferimos abordar o veículo com facas, mas tínhamos que nos livrar dos humanos, recebemos a carruagem com uma saraivada de balas, cavalos, o guia, e um ajudante, todos mortos rapidamente, quando um cara, abria a porta e saia do veículo sem ao menos andar, a batalha foi terrível e equilibrada.
Nós éramos persistentes, mas ele era muito poderoso, cercávamos ele, mas ele soltava fogo, quase me carbonizou com um raio, era um puto muito poderoso, filho de uma mãe, por fim, o gangrel conseguiu, num golpe de sorte enfiar uma de suas garras em sua barriga, quando o ser fraquejou eu arranquei sua cabeça fora com um facão, vencemos, missão cumprida.
Nosso bando não mais se desfez, éramos muito unidos e companheiros, mesmos sendo vampiros doidões, tivemos muitas outras missões, massacramos muito, destruímos, obliteramos, fizemos de tudo um pouco, éramos o verdadeiro terror, nunca havíamos falhado até então.

3 – Uma última missão e a não-vida como a porra de um robô

Não vou entrar em detalhes sobre todas as missões que já participei, pois ia ficar foda e nunca ia acabar essa história, mas vamos prosseguir, tudo ia bem, até que tínhamos uma missão muito simples, pegar um artefato de uma capela Tremere, não precisávamos, roubar, dilacerar, matar, destruir ninguém, só tínhamos que ser cuidadosos.
Enfim, o John, o assamita, entrou, pegou o que tinha de pegar, estávamos saindo da região da capela, mas os malditos nerds pensaram em tudo, calcularam a nossa provável rota de fuga, caímos como patinhos, presos num círculo de magia muito estranho, eles rapidamente nos deixaram em torpor, caímos um a um muito, mas muito rápido, por sorte não morremos todos, ou porque eles não queriam.
Acordamos, não sei quanto tempo depois, num tipo de masmorra, pendurados pelos braços, eu e meus companheiros de bando, impotentes, minha força sobre comum de nada adiantava, aqueles malditos, faziam experimentos em cada um deles, mas logo eles morriam, eles tentavam simbiose, além deles havia muitos outros cainitas, um deles reconheci do primeiro baile.
Todos morrendo, ate que só sobrou o sortudo aqui, creio que a morte final teria sido mais interessante, mas resolveram me poupar a vida, fazer de mim uma marionete deles. Nunca fui de me dobrar a nada nem a ninguém, mas foi um longo período de lavagens cerebrais, de mentiras em minha cabeça, de histórias deturpadas, aqueles olhos malditos, me fitavam, me perturbavam, sofri bastante, logo eu que nunca me curvara, agora estava dobrado.
No fim eu não tinha mais força de vontade para nada, era um recipiente vazio que apenas acatava ordens, um nada, um ninguém, não tinha mais nem pensamentos próprios, tenho uma vontade fora do comum, mas de nada me adiantava isso, já tinha me tornado um escravo dos tremeres e como tal, apenas seguia ordens, era um assassino robô, só fazia matar pra eles, limpar a sujeira, sem vontade, sem desejos, sem nada, como pude me tornar naquilo, os nerds vão me pagar para sempre.
Com o tempo sua dominação foi se tornando mais forte, traí meu sangue, matei cainitas de meu clã, daria a minha vida para proteger os “mestres”, eu chego a ter nojo de mim mesmo, escravo, maldito escravo, foi o que me tornei, um pé no saco, um babão.

CAP. 4 – Livre Novamente

Os tremeres levaram seu cão de caça para passear, a missão era simples e ao mesmo tempo, complicada, pegar um cara, que sei lá não sei das quantas era, enfim, era uma ameaça, no grupo de caça, haviam uns 15 cainitas, por aí, alguns tremeres, outros não, como era o meu caso, o fato é que tínhamos que matá-lo a qualquer custo e a falha não era aceita.
Assim sendo, o local era uma igreja numa cidade do interior da Inglaterra, o plano era simples, esse cara estaria lá naquela noite com alguns carniçais, estava construindo um refúgio no prédio, queria olhas suas novas dependências, um traíra do Sabá havia aberto a boca para os tremeres.
O cara, parecia estar envolto em um manto de sombras, coisas que jamais imaginei possíveis aconteceram naquele dia, uma foice, sim uma foice ele tirava de dentro de suas vestes e mergulhava nas sombras, raios, fogo, bancos cadeiras, socos, mordidas, facadas, balas, nada parecia poder parar ele, em um movimento 2 dos tremeres caíram.
Por sorte, seus olhos duas lanternas incandescentes, me fitaram, o miserável era meu, iria agradar meus mestres, mirei para atirar, mas sua foice era mais rápida, ele me desarmou, mas não me matou, simplesmente deu uma risada com desprezo, então caí em torpor mais uma vez, e o resto da batalha, simplesmente não vi, nem lembro mais de merda nenhuma.

CAP. 5 – Um Novo Mendigo na Cidade

Acordei como um humano acordaria de um porre, mas muito diferente, numa sarjeta, na cidade de Birmingham, a cabeça doía, meu cérebro tava voltando ao normal, mas estava vestido, tinha uma faca pequena em um bolso, e uma carta em outro, com letras negras e bem desenhadas havia um pequeno texto:
“Acorde e ande novamente com suas próprias pernas, filho de Troile, muito de sua não-vida lhe foi tirado, aproveite o que fez, vingue-se, cumpra sua missão na terra, os malditos pensam que você está morto, aproveite isso. Terás uma surpresa, seu corpo mudou, seu rosto mudou, você renasceu, nada mais justo do que você escolher um novo nome para você”
As lembranças voltavam, os dias de cativeiro, os dias de robô, tudo voltou, a minha cabeça voltara a funcionar normalmente, mais uma vez estava na ativa, sozinho, mas na ativa, estava completamente fodido, sozinho, numa cidade grande, sem grana, e só tinha uma pequena faca, o jeito era se virar com o que tinha nas mãos.
Passei algum tempo, entre os esgotos da velha Birmingham, dividindo refúgio com alguns Nosferatu At, mais uma vez estava no Sabá, iniciado dessa vez sem baile, sem nada, agora num bando de Nosferatus, mas com o tempo notei que iria acabar me tornando um rato como eles, não tinha nada contra eles, mas não queria passar o resto da minha vida, preso a um esgoto e trancafiado com um monte de caras que todo dia estão com máscaras de Halloween.
Passei a assaltar, roubar, matar, pegava a grana das minhas vítimas, sempre sem chamar atenção, era um mendigo, mas não pedia, apenas tomava, tinha sempre acesso a algumas informações, já que convivia com vários nosferatus, notícias nunca me faltavam, quando soube que o sabá estava incentivando a ida de novos Membros para o Novo Mundo.
Interessante, com certeza aquela era uma boa chance de crescer e de sair daquela pocilga em que vivia, uma boa chance de recomeçar, longe dos malditos nerds e da Camarilla, fiquei sabendo que era um Lasombra que estava comandando essa operação, era vital para o Sabá chegar lá antes da Camarilla.
Certa noite, em um galpão abandonado fora marcado nosso encontro com ele, eu e mais uns quatro cainitas estávamos todos interessados nas novas chances de Nova Iorque, mais que isso, queria tirar literalmente o pé da lama, estava na hora de acertar e aquilo foi uma chance que o destino havia me dado de recomeçar.
Do meio das sombras ele emergiu, como um espírito assombrando um lugar, ele explicou quantas horas de viajem e que nos alimentássemos bem antes de partir, uma vez que a viajem pelo mar era mais segura e mais fácil de entrarmos no país, me apresentei como Lobo, conversamos um pouco, os Lasombra nunca dizem muito sobre eles e se interassam muito por você, são bons anfitriões, a data e o local marcados para partida estavam combinados.

CAP. 8 Adeus Londres, Hail to the Metal e a viagem

Na minha penúltima noite na cidade, resolvi ir até um local que estava sendo bastante comentado, uma nova banda, Black Sabbath, era assim que os jovens os chamavam, falavam bastante de Ozzy Osbourne, e de todo o grupo musical, o fato é que fiquei louco com a música, nunca meu coração pesou tanto, meu espírito de guerra ficava mais forte perante aqueles maravilhosos hinos.
Naquele dia, a alimentação foi farta, repus todo o meu estoque de sangue necessário para a viagem, garotas de todas as idades, uma resposta à toda aquela viadagem de paz e amor pregada pelos hippies, realmente aquilo sim era música, aquilo sim era poder, aquilo era foda, eu sou foda, então metal é o que sou.
No noite seguinte, fui até o cais da cidade na hora marcada, esperei pouco tempo, das sombras emergira nosso anfitrião e capitão do navio, como mais tarde ele diria, o mesmo e sinistro lasombra que encontramos, mais 4 cainitas também estavam lá, acredito que uns 2 Brujah, um Gangrel e um Nosferatu, que mais tarde seria um contato valioso.
Entramos no navio, nosso capitão possuía um iate de médio porte, que segundo ele, em poucos dias nos levaria até a cidade de Nova Iorque, havia bastante vitae em nossos cômodos, o cara deveria ter bastante grana, conversei bastante com o nosferatu, ele se chama John Barrow, parecia mais um idealizador do que mesmo um cara ambicioso e querendo melhorar de vida como eu.
Ele falava sobre construir ninhos sob Nov Iorque, novos buracos a explorar, novos segredos a encontrar, o cara era pirado, mas ele deveria saber de muito, mas muito mais coisa do que sua cara feia demonstrava, mas provavelmente não diria a mim de graça, Nosferatus, são traficantes de informações.
Os outros dois Brujahs e o Gangrel falavam animadamente sobre Nova Jersey, reduto Sabá também acreditavam que as grandes chances e oportunidades estavam lá, já ouviram falar bastante daquela cidade e que lá seria construída uma fortaleza gigantesca, mas os caras estavam mais interessados em sangue, do que propriamente em crescer o construir algo.
O nosso anfitrião era um cara escrotamente esquisito, calado quase que todo o tempo, acho que estaria se perguntando “como esses babacas podem ajudar o Sabá?” e ao mesmo tempo nos tratava com bastante cordialidade e educação, tinha uma equipe de carniçais que lamberiam nossos pés, caso achássemos que fosse necessário.

CAP. 9 Nova Iorque e a Ascensão

Já estava aqui, agora não poderia cair nos velhos vícios de viver de roubos e me esconder nos esgotos como um rato, tenho um único objetivo, sair da velha vida de lixo, e ele vai ser cumprido a qualquer custo, mas primeiro tenho que saber como, nunca fui muito bom em pensar, fui melhor em bater e em manipular, mas em pensar, bem, não é muito a minha praia.
O contato que mantinha era com o meu colega Nosferatu que fiz no viajem para NY, dividimos refúgio, tínhamos sempre um bom contato e ele me dava algumas dicas de onde assaltar e eu arrumava um pouco de vitae de mais qualidade para ele, gente que realmente não seja mais fedorenta e feia que ele.
Mas voltando ao assunto enquanto pensava, estava assaltando, matando, obliterando, roubando, fazendo o que dava pra me virar, sempre pensava em um modo de crescer socialmente, enricar, ter um pouco de influência, pouco mais de um ano já havia passado e eu mais uma vez sem perspectiva nenhuma.
Estava sentado na sarjeta, quando passa uma mulher dirigindo um carro, jogou lama em minha roupa, “mas que merda, essa mulher deveria ter um macho de verdade ao seu lado controlando suas ações”, mas era isso, era isso, a porra do La sombra tinha uma porrada de carniçais para fazer seu trabalho, eu deveria fazer um carniçal riquinho, assim o que é dele é também do “mestre”, porra, genial, eu sou foda.
Pedi umas dicas de onde e como chegaria às festas da Alta Sociedade ao meu amigo Nosferatu, que me chamando de almofadinha, disse que com um pouco de sorte, me colocaria lá sem manchar a minha beca, mas primeiro eu precisava de uma, prometi a ele a vitae do cara que eu roubasse as roupas.
Próximo desafio agora era encontrar um cara do meu tamanho, eu tenho mais de 1,90, então tem que ser um filho da mãe muito alto para que eu consiga vestir suas roupas, depois de alguns dias procurando, encontrei um otário grande o suficiente para virar presunto, quebrei seu pescoço, com muito cuidado para que não manchasse a roupa.
Agora sim, tinha uma roupa arrumada, e o passe para procurar algo novo e abrir uma nova possibilidade, dei o cara para o nosferatu, que ficou feliz da vida, absorveu toda a sua vitae e me disse “por aqui”, aquele puto, poderia estar na cidade a pouco tempo, mas conhecia cada buraco dela, me jogou no meio de uma mansão onde estava tendo uma festa.
Nunca tive a menor etiqueta, então para não fazer cagada logo na entrada fiquei na minha apenas observando a movimentação das outras pessoas, copiar os outros nunca foi muito a minha, mas agora tinha que tentar me movimentar como aqueles almofadinhas infelizes para por em prática meus planos.
Vi uma bela garota, acompanhada de um velho decrépito, o cara tava caindo aos pedaços, e quando a vi chamando de “pai”, foi fantástico, uma dificuldade a menos para mim, “aquele velhote deve ser cheio da grana”, melhor ainda, conversando com um garçom, descobri que aquele era o aniversário dele, só deu trabalho para convencer ele que eu estava em dúvida se era o tio Tom ou o tio Josh que estavam aniversariando.
Na hora que o velho deu uma folguinha o Lobão aqui entrou em ação, minha presença garantiu que ela gostasse de mim logo de cara, o restante foi só a lábia, coisa que nunca me faltou, eu sei, eu sei, sou fodão, mas enfim era isso ou voltar aos esgotos, a mulher na hora gostou muito de mim.
Disse que era novo na cidade e logo ela me levou para passar uns dias na casa dela, dei um toque ao meu chapa John onde estava e que ele já tinha um refúgio seguro, caso precisasse, agora sim, era só me livrar do velhote.
Com uma semana na casa dela, só precisou olhar feio para o cara (olhar aterrorizante), pra ele morrer do coração, nunca vi um frag tão fácil, ele enfartou logo de cara, a garota chorou, era filha única e eu, bem eu apenas fiquei fodidamente feliz da vida com isso.
Cap. 10 O surgimento do Maioral

Charllote era uma mulher de vidro, uma criança, frágil demais, mas muitíssimo bem criada, uma pessoa culta, não era tão bonita, mas havia tido uma belíssima educação, ela tinha uma inteligência maior que a minha, o que não era ta difícil, então eu cuidava da parte de manipulação e ela era o meu porquinho manipulável. Aprendi algumas coisas com os tremeres.
Com a morte do pai dela, fiquei como sendo o seu pilar de sustentação, não demorou muito, fui transformando-a, moldando-a, quebrando-lhe e moldando-lhe do jeito que me interessava, ela ia tornando-se em meu brinquedo, um brinquedo bastante eficiente, uma mãe e uma amante, em especial com cálculos.
Convenci-lhe de que precisávamos de um canto para ouvir Heavy Metal, logo ela concordou, ela era apaixonada por mim e por tudo que eu gostasse, eu era foda, e tinha uma saudade da porra daquele som que ouvi anos atrás, estava louco para mais uma vez balançar a cabeça e por os punhos para o ar.
Ali então inauguramos o nosso clube noturno, o Metal Land, ou terra do metal, era fantástico, nunca teria sido capaz de construir aquilo, Charllote sem dúvidas foi uma aquisição importantíssimas para meus planos, uma riquinha, filha de um velho e rico comerciante local, agora escrava de meu sangue.
Comuniquei a John os progressos que havia conseguido, ele se surpreendeu, falei para ele que poderia visitar-nos sempre e que ali era um lugar seguro para todos os sabá, a partir de agora, o Metal havia encontrado um canto seguro para existir em Nova Iorque.
E assim foi durante alguns anos, algumas boas bandas passaram por nosso clube, a liberdade e o Heavy Metal, idealizados por mim e com a grana da minha carniçal fizeram bastante sucesso, com a ascenção do Manowar, o Deus Metal era algo venerado, eu como um dos primeiro Headbangers, e como o cara que verdadeiramente impulsionou e incentivou a cena local, ganhei o título de Maioral entre os motoqueiros escrotos da cidade.
As coisas estavam bem, bem demais, tinha minha marionete o meu fanatismo pelo Heavy Metal havia me agraciado a idolatria de vários headbangers locais que matariam para me ajudar, brigariam pelo seu grande líder e guru do Heavy Metal, o Maioral.

Cap. 11 Fuga para Nova Jersey

Como todo que é bom dura pouco, aqueles malditos nerds fedorentos, invadiram a cidade, não sei como, nem porque, uns caras apareceram vendendo sangue de ancião a preço baratinho, eu mandei eles se foderem, se quisesse sangue de ancião eu mesmo iria pegar, além de quê, sempre fui desconfiado, era uma lei básica dos cainitas, cuidados com os malditos Seguidores de Set.
Algumas noites depois, acordei meio desnorteado, o Sabá estava ruindo, meu amigo John, que por sorte não havia tomado o tal sangue aparecera rapidamente no meu refúgio, com as tais notícias, pedindo abrigo, Charollote, aparecera correndo, afirmou que havia um grande grupo da Camarilla avançando por toda a cidade.
A sorte e o azar andavam do meu lado, tinha sorte por eles não terem chegado logo ao meu refúgio e dei azar, porque na hora que estava acertando as coisas, a maldita Camarilla estragou tudo joguei Charlotte no carro, John do outro lado, lhe dei uma granada e um revólver, a minha 12 carregada ia no meu colo, gancho preso no braço, agora era tudo ou nada.
Nunca fui um mestre na direção, mas naquele dia, fui particularmente foda, consegui fazer coisas que nunca imaginei antes, a dona sorte estava do meu lado, todas as estradas que nos levavam a Nova Jersey, reduto mais próximo do Sabá, estavam sendo bloqueadas, mas Dodger Ram passava por cima de tudo.
Conseguimos escapar com bastante sorte, alugamos uns quartos num hotel, dormimos, no dia seguinte, iríamos tratar de reorganizar as nossas vidas, agora, tínhamos que tomar um rumo na noite seguinte.

Cap. 12 – Nova Vida Novamente, Vingança e Praga Emo

Na noite seguinte John se enfiou em um bueiro e sumiu, disse que voltaria para dizer o que houve eu e Charllote decidimos abrir um novo clube lá, Nova Jersey, parece um bom lugar, mas perder a minha gangue de Headbangers era fodido, mas com o tempo, percebi que muitos saiam de Nova Iorque para ir freqüentar os shows e que eu continuava sendo o Maioral.
Charlotte vendeu tudo que tinha em Nova Iorque, graças a sua habilidade financeira, quase não perdemos nada, quando tudo estava melhorando, surgiu o último insulto à mim, aposto que foi culpa dos malditos tremeres, a última moda no quesito nerdisse e estranhisse, os caras usam roupas e cabelos estranhos, eu não os tolero, não os suporto e sinceramente, mataria facilmente qualquer um deles que cruze meu caminho.
Montamos um novo clube, compramos inclusive uma nova mansão, Chorllote realmente me surpreende, mas objetivo voltar para NY ainda, antes preciso destruir a maldita capela, expulsar os nerds, acabar com o Elísio, destruir toda a Camarilla lá, eles que se cuidem, pois o maioral vai destruir a camarilla Local e o que é deles está guardado.
Mal posso esperar por minha vingança contra o clã Tremere por todas as bizarrices que me fez e meu Objetivo de destruir a Camarilla de NY não vai me deixar descansar, irei vencer, irei triunfar, cada passo meu vai ser dado numa única direção, de acabar com eles.
Songette
Songette

Data de inscrição : 07/03/2010
Idade : 33
Localização : São Paulo - SP

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