Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)

Yano ouvia tudo ao seu redor, mais nada lhe tirava a atenção do monstro a sua frente, ele usou de sua magia, pensou ter dado certo, mais percebeu que não havia saido do jeito que ele imaginou, absorveu muito menos do que queria. A surpresa o distraiu, e quando se deu conta, algo lhe acertava em cheio, o vampiro sentia dor enquanto era arremessado pra longe, com o impacto, sua espada caiu, ainda tinha suas facas e suas adagas, nada lá muito bom, mais pelo menos ajudaria.
O Tremere tentava se recompor, e se estivesse a uma distância segura, tentaria mais uma vez furtar o sangue do inimigo.

[3 pontos de sangue em atributos, F-5, D-6 V-6]

[ Se a magia do sangue fosse interrompida, yano tenta se esquivar e contra atacar com as adagas, ate recuperar sua espada.]

Blá... Blá... Blá... Blá... Sara retrucou balançando a cabeça e gesticulando com a mão enquanto o Sean falava “a menos de um palmo do rosto dela”. - Mimado é você. Será que vou ter que lembra que você não é o líder aqui? Ele nem escutou, chamou o Imend pra procurar alguém entre as árvores. Sara olhou para ele indo a caminho e depois olhou para o céu, balançando a cabeça fazendo um gesto de negação.

Agora ao lado da Vicky, Sara prendera a atenção no galpão. - Pensei que seria nosso grupo que iria atacar, mas agora deve ser eles que estão vindo fazer isso! Agora com os braços cruzados e ainda resmungando. - Bem... Agora não se tem muito que fazer...

Sara se preparou com a espada e acompanhou a Vicky, a fim de procurar algo no galpão.

Em cima daquele veículo, Joan estava literalmente acima daquela discussão xD... houve a explosão e nada mais, ela não percebeu ninguém, a jovem Ventrue então olha para os dois indo na direção das arvores, depois olha para as duas entrando no galpão da explosão, mas aquilo tudo, caso ela tenha entendido direito, tinha sido muito idiota, mesmo para ela, com sua pouco experiência nessa vida, ela não viu muito sentido em explodir alguma coisa e fica tudo por isso mesmo, passando a idéia que talvez seus eventuais colegas estejam mais nervosos do que aparentavam, com excessão do tal rapaz que não escondia nada... "nervosos e amadores? eu não entendo nada disso, mas se eles estiverem pior do que eu, acho que estamos realmente encrencados..."

Olhando para aqueles eventuais colegas, ela faz uma pequena expressão de desanimo, olha de volta ao seu redor e fica em pé em cima do veiculo, olha para a altura do galpão e a sua distancia do veiculo até ele... "será que eu consigo? não custa nada tentar... qualquer coisa, eu entro nesse lugar, hahah" mas então ela olha melhor a distancia, mais ou menos oito metros? se ela consegue ou não pular essa distancia, ela pensa que é melhor tentar isso em outra ocasião, sozinha de preferência...

Assim ela desce do furgão com um pequeno salto, notando que ganhou um impulso a mais que o habitual (potência 2), passando a impressão que talvez ela conseguisse, caso tentasse, mas ela entra no galpão procurando pela tal Vicky.

- Qual foi o motivo dessa explosão?

Ithan concentrou todas as suas forças naquele ataque, sabia que se não derrubasse o inimigo o mais rápido possível não teria resistência suficiente para se manter em um duelo por muito tempo, era agora, tudo ou nada ele pensou...

This is Sparta!!!! ahhhhhhhhhhhhh!!

Infelizmente ele errou e ainda por cima o inimigo contra-atacou, os ataques que se seguiram foram incrivelmente rápidos, numa velocidade que Ithan mal conseguia escapar, escapou de alguns golpes quase que acidentalmente mas o último foi certeiro em sua barriga fazendo ele cair de dor enquanto seu sangue jorrava. Agora o sorriso de vadia do seu inimigo se alargava ainda mais ao lamber o sangue de Ithan da espada e vê-lo sentindo dor no chão, parecia que o inimigo se deliciava em prazer ao ver a cena. Ithan prestou atenção na expressão do adversário, sempre gostou de tentar discenir os sentimentos das pessoas e pensou.

Muito bem Ithan, voce foge das outras aberrações e escolhe o flash como adversário. Mas vejam a cara do doente, por que ele tá me olhando assim, eu ein, humm.......agora ele tá olhando pra Tempestade, vamos testar o ego dele e ver se de quebra desvio a atenção dele tempo suficiente pra eu me recuperar, quem sabe ele achando que eu tenha alguma ligação com ela fique mais instigado e vulnerável.

Ithan fitou o outro vampiro nos olhos e tentou demonstrar ira em sua expressão quando disse.

Não olhe para ela assim, não ouse atacá-la seu desgraçado miserável....

Mal deu tempo de falar e Ororo já começava a disparar uma rajada de tiros no sujeito. Se ele estava interessado em atacá-la, agora ele iria com tudo em cima e essa seria a oportunidade que Ithan esperava de atacá-lo pelas costas. Ithan continuou no chão se preparando para outro ataque em que pegaria a espada e golpearia o outro vampiro agora pelas costas no pescoço novamente, quando este passasse por ele, se aproximasse de Ecaterina e estivesse distraído o suficiente com a atenção direcionada a ela, esperava que dessa vez conseguisse acerta e interceptar o ataque dele na outra vampira.

( 2ps para curar dois níves de dano letal enquanto falava com o outro, 1ps na destreza e mais 1 ponto de fv caso realize o ataque)

Derick estava assustado por dentro, mas seguia friamente Sean, talves fosse melhor ficar perto daquele disposto a lhe ensinar sobre o que carregava caso algo desse errado.
Procurando pelas arvores, é interrompido bruscamente por Vicky que lhe da um grande susto que quase lhe faz disparar a arma.
- Nossa, da onde você veio? Galpão? Entrada? Ok! Sean, acha melhor terminarmos de limpar por aqui antes de entrarmos?

Com a metralhadora em mãos, procuramos por caçadores, ou qualquer outra coisa que parecesse com uma ameaça. Achamos um cheiro forte de sangue, poderia ser uma trilha, porém, mal começamos a examinar o sangue e Vicky aparecera como se tivesse se tele-transportado para trás de nós. Empunhando a arma firmemente, me virei rápido, apontando a Uzi em direção à cabeça de Vicky. Mas a reconheci antes de atirar. - Cara, que susto! - Disse enquanto abaixava a arma. - Não faz mais isso, por favor... - Pedi humildemente, enquanto passava a mão pelo rosto, tentando afastar o pensamento do que teria acontecido se eu tivesse apertado o gatilho.

Ela provavelmente não iria sofre quase nada, eu pro outro lado, seria espancado até a morte. Uma entrada, levando ao subterrâneo, com certeza eles estariam lá. Se eu estivesse certo, então não teria sentido procurar aqui fora. - Não. - Disse descontente, já que havia errado pela segunda vez, talvez fosse melhor ficar quieto agora, e só fazer quando fosse o momento. - Não precisa mais. - Pensei até em ativar Rapidez e dar uma vasculhada rápida por aí, mas seria apostar sangue nessa brincadeira, e eu nunca fui de jogar.

- Vamos então. - Nos encaminhamos até o galpão, agora eu estava sério, e não mais empolgado como o de costume. Cara fechada, não havia motivos para estar feliz, e iria descontar tudo quando chegasse a hora. Entramos no galpão, não demorou e lá estava a porta que levava ao porão. Tentei escutar qualquer atividade do outro lado, me aproximando da porta, segurei na maçaneta e perguntei aos demais. - Posso? - Caso a resposta fosse sim, abriria a porta, tentando não fazer barulho ao máximo.

- A tremere atirou e praguejou mentalmente acertar apenas dois tiros. Do nada ele esta a em cima, bem mais ágil que ela, cortando o ar. Em seguida uma dor foi duplamente sentida e a vampira só pode olhar par abaixo e para sua roupa suja de sangue. Precisaria lavar depois, ou melhor, incinerar estava suja. Ecaterina caiu de costas e assim ficou por breves segundos. Ainda com a arma em punho a vampira levantou há mão um pouco, e mirou a cabeça do vampiro Quando ele caiu ajoelhado à mira ficou mais perto e a vampira mesmo vertendo sangue riu-

- Tremere seu babaca.

-Efetuou um disparo no ouvido dele e deixou a mão cair no chão, mas não soltou a arma. Em seguida ela se curou e levantou-se, vagueou os olhos rapidamente observando a situação crítica de Yano. Um bom motivo para zoá-lo depois. Ecaterina retirou outra arma e apontou ao bichão desta vez ficando com os olhos rubros como rubis. Atirou contra a cabeça e peito tzimisce de merda-

Off: Quero gastar pontos de sangue para recuperar e para aumentar atributos necessários para efetuar os disparos.

Olhem só o que achei! – Disse a Sara no lado da entrada, com uma mão no bolso e outra enrolando com o dedo uma mecha de cabelo.
As garotas se aproximaram e logo depois a Vicky foi buscar o Roiran e o Imend..
Sara olhou para Joan. - Porque temos que esperar o “Papai” e o Eminho memso?
Ela começou a olhar para cima e dar voltas sem sair do lugar.
Eles vieram “rápido”, Sara nem percebeu.
O Roiran pediu para abrir aquelas entrar. – Quando quiser Papai! Vamos lá Vicky, você primeiro.

Definitivamente o sujeitinho já estava se tornando irritante, nada acertava ele, a chuva de disparos da Tempestade não surtiu efeito algum e Ithan já não sabia o que fazer se o seu plano não funcionasse, mas felizmente o inimigo voltou a atenção dele para o cosplay da deusa dos ventos, com uma contribuição clara dela devido a seu showzinho de tiros que só fez irritar mais ainda o sr. sorriso que já estava todo excitadinho com a suposição de fazer Ithan sofrer ao machucar ela.
Ele avançou para cima dela com uma velocidade que Ithan não conseguiu nem ver quando ele chegou próximo da vampira, só percebeu realmente quando ela caia jorrando sangue. Era agora, essa era a oportunidade que Ithan esperava, não perdeu tempo e avançou em direção ao inimigo cravando a espada nas costas dele até que atravessasse o corpo do imundo e ele caísse ajoelhado. O Malk pegou então no cabelo do vampiro e puxou a cabeça dele para trás para que olhasse nos olhos dele e visse sua expressão enquanto falava. Fazendo cara de pena Ithan disse.

Why so serious? Cade o sorrisinho? Vamos sorria, não está achando excitante e divertido?

Questão de segundos, pois Ithan mal teve tempo de interagir com o sujeito e a senhora dos ventos que tava bem na frente já vinha levantando a arma e mirava na cabeça do sujeito, rapidamente o Malk retirou a espada e saiu da linha de tiro da tremere enfurecida que tascou tiro no ouvido do outro vampiro.

Opa moça!!!!Cuidado com esse négocio ai.

Logo em seguida ela foi diretamente ajudar o coleguinha da Sonserina.

Wow, delicada ela!! Adorei a sutileza, será que consigo uma foto com ela antes do fim disso tudo? Tomara! Ok, olhinhos brilhando Ithan mas agora se concentra e vamos dar uma geral aqui no ambiente, o que vou fazer? como vão os meus colegas do x-team? Hum, os cachorros tão se etendendo, mas a situação de Sonserina e companhia ta tensa ein, vamos ver o que se pode fazer.

Joan entrou no galpão perguntou o que tinha acontecido e a tal da Vicky saí e não lhe responde, a grande educação mostrada por ela deixou Joan muito contente... " eu mereço, eu mereço... " mas enfim, a jovem Ventrue olha para a outra garota que tinha encontrado algo interessante no chão, mostrando que talvez aquela viagem não tenha sido inútil quanto estava parecendo...

Mas Joan começa a perceber que cada um pensa só em cada um naquele grupo, o que é ruim, talvez tenha alguma excessões, mas ela ainda não encontrou, então ela dá dois passos para trás e deixa os demais se aproximarem da pequena surpresa no chão, a Ventrue dá uma olhando no local, procurando por algo que possa denunciar a presença de algum ser vivo naquele lugar abandonado...

Derick pensa um tempinho e logo diz ao seu amigo brujah.
- Acho que deve ter lanternas no carro, podemos tentar prender nas armas ou usa-las na mão mesmo.
Derick espera a resposta de Sean e segue em direção ao carro com cautela procurar as lanternas e baterias.

Yano que até então, ja estava bastante ferido, tentava com certa dificuldade se levantar. O monstro havia lhe acertado em cheio, fazendo com que o tremere não apenas ficasse bastante ferido, mas também voado longe. Yano estava confuso, atordoado pelos golpes, tentava entender o que havia lhe ocorrido, seus poderes lhe deixarem, na mão assim não era uma coisa muito comum. O vampiro tentava ver em que situação estava os outros, ele pensava freneticamente em um jeito de se livrar daquela maldita besta.
Yano ergueu a cabeça e pode ver mais um vez o Tzimisce indo em sua direção.

-Ok, agora ja era. O vampiro espremia os olhos esperando mais uma dor lacinante vinda de um dos golpes da besta, quiçá o ultimo, mas tudo que ouviu foi uma sucessão de disparos, abriu rapidamente os olhos mais uma vez, e viu Ecaterina descarregando a arma no monstro.

- Ah que ótimo, agora vou estar devendo uma pra Ororo, pra completar o meu desastre só falta.... A expressão do vampiro tornou-se amarga , ao ver o Tzimisce começar a queimar por completo, Yano olhou de canto de olho para Mia, não precisou nem terminar de pensar para acontecer.

-Droga, mil vezes droga. Levanta Yano! Vai ficar eternamente aí paralisado? Bom trabalho pra vocês dois, pelo menos os dois deram pra formar um, melhor do que o irmão da outra aí. -ela bufou queimando o último corpo.

- Que ótimo, vou ter que ficar ouvindo piadinha da cadela Americana, boa Yano agora só falta o chiuaua querer me dar lição de moral. Yano revirou os olhos enquanto com dificuldades ainda, conseguia se levantar em tempo de ouvir a pergunta de Mia.
Pelo tremere, era melhor não ir, afinal ele estava ferido física e moralmente, além do mais, os vermes do sabá ja estavam ali, obvio que eles devem ter verificado, mas Yano não estava em condições de contestar nada, se o restante do grupo concordasse em entrar, ele o faria também.

Eu já estava meio desanimado, e isso era ruim, o que costuma me fortalecer é a enorme vontade de brigar, e isso já estava quase sumindo agora que eu havia falhado. Eu precisava reacender a chama, fazer algo que me devolvesse o ânimo. E eu sabia exatamente o que fazer. Música. Uma bem agitada, eu iria ficar louco para brigar, é sempre assim. Enquanto eu pensava, Vicky desceu as escadas, e se deparou com a escuridão, pediu luz. - Ei Vicky, tem lanterna no carro? - Perguntei lá de cima. Se a resposta fosse sim, eu iria lá, e pegaria cinco delas, ou se não tivesse tantas, pegaria quantas tivessem.

Caso a resposta fosse não, eu iria ter que fazer tochas, eu sabia exatamente como fazê-las. Aquele ano no quartel não havia sido inútil. Saí do galpão, e peguei alguns galhos grandes, se for preciso derrubo com o machado. Tirei a camisa, e a rasguei em tiras, passando em volta da ponta dos galhos. Depois, procurei no carro se tinha algum material inflamável, caso não tenha, peguei um pouco de gasolina para molhar o tecido da camisa, e o acendi com a faísca de algumas pedras que eu achei no local. Enquanto ia fazendo as tochas, meu celular tocava uma música bem agitada, uma música skinhead. Aquilo me fez ficar animado de novo, estava pronto para acabar com quem viesse. Voltei com as tochas até o galpão.

- A Tremere olhou para os demais. O cachorro sentindo-se poderoso por ter chupado um outro cachorro. O Malkaviano, bom como um malkaviano e m seu mundo a parte olhando-a como se fosse pedir autografo. O Yano, ah este era um deleite para a vampira. Fodido. A Tremere não deixou de esboçar um riso de prazer ao ver tal cena.-

- Ecaterina guardou as armas para simplesmente passar as mãos nos cabelo e na roupa agora tingida de vermelho. -

“Incineração, incineração preciso incinerar estas roupas o quanto antes. Um banho desinfetador, na ducha, isso preciso de um banho desses.”

-A vampira olhou para Mia que desejava entrar. Qual é, ela era desprovida de pensamentos?-

-Senhora Mia, vamos por em condições, o Sabá acabou de sair daí, logo se presume que não há nada. Façamos uma verificação no perímetro por segurança,, uma vê z que o grupo não está mais forte e entramos para investigar. Ou podemos retroceder e fortalecer o grupo porque não sei se notou, claro você notou apenas ignorou, mas estamos com pontas soltas.

-Ela apontou a si mesmo Yano e Ithan-

-Já que o cachorro ai está tão feliz porque ele não vai farejar algo. Literalmente falando.

- Ecaterina viro-se para o Gangrel, só um pouco,sem deixar de observar o resto do grupo, mantendo-se distante de todos com segurança.-

- Você fareja certo? E outra questão. Mia, o que fazemos com esta garota,Agatha?

- -A vampira apontou corpo de rosto mutilado que fora esquecido no calor da batalha.-

Joan enfim tinha percebido algo naquele lugar abandonado, alguém estava cobrindo os rastros de que estivera ali, esse alguém era claro que era seu inimigo, mas se realmente não havia ninguém ali exceto os cainitas, parecia que algo ali não estava encaixando, talvez naquele buraco em que Vikki está entrando descubra algo que possa ajudar, ou encontre apenas mais um monte de poeira, onde se esperava uma grande luta...

Depois que Joan olhou ao seu redor, ela achou um pouco engraçado a assistência que alguns ali estão oferendo para líder, ao invés de investigar o lugar mais detalhedamente, esperam por algo da mulher de palavreado modesto, mas como dois deles já foram buscar as lanternas que se pediu e não havendo nenhum perigo imediato ali, ela continua olhando para o ambiente e para onde alqueles passos soltam estavam indo...

Vicky estava esperando no porão, os dois rapazes foram buscar alguma coisa para iluminar o local, Joan como sempre distante, observava alguns rastros que por sinal estavam quase apagados. Sara estava apenas sozinha esperando em pé, de braços cruzados, em frente à pequena porta. Olhava para um lado, para outro; estava inquieta com o fato de ter ficado sem fazer nada.
Estamos perdendo tempo aqui, não?
Ela descruzou os braços e sacou o celular do bolso, olhou para ele, deu de ombros e foi navegar na internet, procurar algum site de moda ou comprar algo OnLine, enquanto esperava.

Yano, ouvia a discurssão entre as tremeres. Aquilo não lhe ajudava, muito menos importava.

- Mulheres, sempre achando um motivo pra brigar.

O tremere revirou os olhos e ignorou boa parte da conversa, focando na única parte que lhe interessava

-Quem quiser vir comigo, venha. Quem quiser observar ao redor, observe. Quem quiser ir pra casa, vá.

Não era do feitio de Yano abandonar uma missão, mas ele tinha de ser realista, não estava em condições de seguir com a mesma,não aguentaria outra batalha, por menor que fosse. Do jeito que estava só iria atrapalhar, então ele tomou a decisão mais sensata. Dirigiu-se a Mia com o máximo de educação que a situação permitia.


-Bom, peço uma ou duas horas para eu voltar, tenho de me recuperar, do jeito que estou ajudo tanto quanto as cinzas ao nosso redor. E alem do mais, preciso fazer uma coisa antes de seguir com a missão. Por isso peço esse tempo, e a presença de Ecaterina. Não creio que seja seguro eu sair sozinho no estado que esta. Se não voltarmos em duas horas, pode me torturar falando na minha cabeça.

Mesmo ferido, o tão conhecido sorriso cínico brotava na face do tremere.