S.P.E. - O Novo Começo (Crônica Oficial)

Agora, já na forma do pequeno voador da noite, Yuki percebe que não estava mesmo sozinho. A presença de centenas de seres dos esgotos é revelada e o espanto do Selvagem só não é notado devido sua atual forma animalesca.

No entanto, os seres não se tornam uma ameaça, muitos até auxiliam o Gangrel a chegar no local de sua procura, ajuda que viera a calhar no momento.
Depois de uma grande distância percorrida, Yuki chega ao seu local de destino, ao avistar o corpo no chão, algo que ele tanto temia é visto como realidade: seu companheiro Paul era o Lupino ferido.

Rapidamente o Gangrel se aproxima, retornando à sua forma humana. O sangue doce lupino aguça suas narinas, mas naquele momento o desespero e a preocupação de Yuki com seu companheiro são maiores do que a natureza sombria dele (1 FV Para me controlar).

- O que aconteceu?
As palavras saem da boca do Gangrel, mas uma enxurrada de dúvidas surgem. Quem teria feito aquilo, por que Paul estaria justo ali, nos esgotos, perguntas sem resposta. No momento o que preocupava-o mais era o estado do seu amigo.


Off: Magnus, já que eu me aproximei, descreva o estado físico dele.

Jeancarlo

O jovem espião avista um relógio no pulso de uma senhora despreocupada que caminha na calçada. Ele marca 2:30am, o que significa que a noite será muito longa...

As ruas estão praticamente desertas, perfeitas para agir sem preocupação. Enquanto corre sem ser visto por ninguém, Jeancarlo reflete sobre o acontecido. Uma conspiração regida pelo Harpia? Quem diria, se os outros cainitas soubessem por ele, provavelmente seria julgado como traidor. Provavelmente, a cabeça de Jeancarlo deve valer tanto quanto a dos forasteiros agora. Sabiamente, sua identidade é um mistério, o que o deixa um passo à frente no tabuleiro cainita.

Pelo o que Jeancarlo pôde entender, o Harpia usou de sua influência para promover uma Caçada de Sangue contra cainitas que ele sabia que eram declarados Independentes, e que tinham seus próprios motivos para estarem na cidade. Jeancarlo lembra que a alguns meses, a disputa territorial com o Sabá tinha se acirrado. Boris sabia também que os forasteiros tinham passado a perna em um ancião cainita, com quem já tivera relações misteriosas. O circo estava armado no momento em que os batedores do sabá estavam planejando um movimento para a retomada do território perdido anteriormente para a Camarilla - a região das docas, a parte pobre da cidade. Apesar de inabitada, é perfeita para refugiar os Membros mais influentes, por ser ampla e cheia de vielas, buracos, saídas para todos os lados, e, é claro, o rio, que permite movimentações estratégicas, tanto para reforço como para retirada de contingente.

Jeancarlo agora sabe que Boris tem muito mais a ganhar com o derramamento de sangue. O Harpia quer que os forasteiros batam de frente com o Sabá, ao mesmo tempo que o tal ancião escondido emergirá de seu covil para recuperar o que lhe pertence, adicionando força extra na investida contra aqueles que estiverem no território. Quando houver mortos o suficiente para assustar os Membros do Sabá, e quando os forasteiros saírem da cidade, será o momento tão aguardado por Boris e sua ambiciosa pretenção.

Agora, por quê o Malkaviano arriscaria tanto só por conquistas territoriais? Qual é o tipo de vínculo que ele tem com o ancião refugiado nos esgotos? E, qual é a verdadeira origem dos forasteiros, que estão sendo usados sem perceber? Cabe a Jeancarlo agora buscar informações onde lhe for mais conveniente, tomando cuidado com o que diz, pois nem todos ainda estão rpeparados para a verdade...


Yuki

OFF.: Teste de Autocontrole(dif. 7): 4,8 - 1 f.v: 2 sucessos


ON

Paul está ferido como Yuki nuca vira antes. Uma grande lasceração divide seu abdome em dois, verticalmente. seus braços conservam cortes e hematomas característicos de quem tenta se defender. Suas pernas estão queimadas, o cheiro de carne tostada se entrelaça com o de sangue empossado. De sua testa, um pequeno filete de sangue verte, e se desprende na ponta do nariz, gotejando no chão imundo. As palavras do lupino saem om dificuldade, e se ele não tiver os cuidados devidos, em instantes ele será vencido pela morte...

-Tome cuidado... argh... com... unfh...

Uma golfada de sangue interrompe o que parece ser as últimas palavras do pobre lobo...

-A Wyrm domina esses cantos... Eu não tive chance contra eles... Eram poucos, mas poderosos... Ourrggghh

Ele fala sofrida e pausadamente. Sua mão esquerda pressiona o ferimento abdominal, tentando estancar a hemorragia, inutilmente...

-Os Membros estão caçando você agora, Yuki. Eles nos caçam, mas não é pelo motivo que achamos... Eles sabem que não fomos nós que trucidamos aquelas pessoas dos vilarejos...

Paul está perdendo os sentidos. Deve lhe restar poucos segundos de lucidez, tempo o suficiente para Yuki fazer algumas perguntas...


Gam

OFF.: Antes, leia a primeira página (introdução à crônica).


ON

Os negócios do Raposão estavam indo de vento em popa, e melhoraram ainda mais quando o bordéu do Setita que ficava a algumas quadras de distância começou a sofrer desfalques de contingente, pois suas garotas de programa apareciam em diferentes partes da cidade, estripadas ou sem sangue. Rumores dizem que o dono do bordéu retirou-se com medo de que fosse vítima do mesmo grupo que atacou as meninas. Suspeita-se que os responsáveis sejam aqueles que estão sendo caçados pela Camarilla, os supostos Infernalistas que já colocaram os batedores do Sabá pra correr, e matou alguns outros que ousaram cruzar o mesmo caminho. Até agora, pouco se sabe sobre tais forasteiros, mas alguns frequentadores do Fox Whistle avisaram que esse grupo se alimenta de alvos peculiares, e que existe a chance do bar do Raposão vir a ser o próximo alvo.

Nessa noite, a única Cainita que adentrou seu recinto foi uma mulher misteriosa, de cabelos longos, pele morena e um vestido longo branco. Apesar de bem vestida, um cheiro de podridão emanava de seu corpo. Em sua breve passada, ela pediu um cálice de vitae, e elogiou a "coragem" dele abrir o bar, no mesmo dia em que a primeira batalha entre os forasteiros e a Camarilla começava. Falou também que tal confronto foi nas docas, e que mais uma vez, as tentativas foram frustadas...

Agora Jeancarlo se se viu em um quebra-cabeça faltando algumas peças na qual teria que ir atrás para consegui-las....

Jeancarlo, sabia que os forasteiros não tinha nada a ver com aquela bagunça toda que Boris estava tentando fazer.....

Coitada daquela mulher....acho que não teria necessidade de ter matado-a....Mas agora que aconteceu....que pena para ela e ótimo para mim....
Um sorriso bem discreto passa a ser visível nos lábios daquele assassino.

Ele resolve que o melhor a fazer é não contar nada para ninguém sobre este acontecido... Assim jamais saberiam que a pobre canita tinha sido assassinada por ele, podendo ainda conseguir informações de todos os lados.

Jeancarlo estava atrás de informações...queria saber qual o melhor partido tomar e assim não causar problemas para si. Ele pega seu celular e ligar pra um amigo(CONEXÕES COM O SUBMUNDO) que poderia saber de algo neste caos que Boris está tentando criar e que por sinal esta conseguindo...

- Alo, Mykel??? Precisamos conversar!!! Onde posso lhe encontrar em um local seguro????

[OFF]
Só gostaria de saber um detalhe. O cheiro dela pode ser sentido por humanos normais ou meu char só sente porque ele é um vampiro?

[ON]
O som ambiente do bar está tocando um calmo Blues a volume baixo.
Gam serve para a mulher fedorenta a vitae buscada por Gigina, e então apoia-se folgadamente no balcão para conversar.

- Ora, eu não me meto nesses assuntos de vampiros. Sou só um barman, e isso é tudo o que eu sei fazer. Me contento em apenas servir uns drinques ao vencedor, seja lá quem for. E é assim que todos me deixam em paz.
Mas e você, qual é sua história? - Ele pergunta descontraidamente, fitando os olhos da mulher como numa conversa normal.

Os olhos são a janela da alma. Se a face da mulher demonstrar qualquer tipo de intenção agressiva, Gam irá pegar seu revólver sob o balcão.
Nunca deve-se confiar numa cainita fedendo a morte que aparece sozinha numa noite violenta. Nunca.

-Tome cuidado... argh... A Wyrm domina esses cantos... Eu não tive chance contra eles... Eram poucos, mas poderosos... Ourrggghh

Yuki escuta as palavras de seu amigo, tentando juntar as coisas. Pelo pouco que ele conhecia, sabia Wyrm era uma entidade maligna com muitos lacaios poderosos. Mas nessas condições o Selvagem não podia supor nada.

-Os Membros estão caçando você agora, Yuki. Eles nos caçam, mas não é pelo motivo que achamos... Eles sabem que não fomos nós que trucidamos aquelas pessoas dos vilarejos...

O estado de Paul não permitia Yuki ficar apenas escutando, ele tinha que fazer algo. Tirando sua camisa, ele a usa para envolver o abdomem de seu companheiro, a fim de fechar o maior dos ferimentos.

"Maldita hora para estar em um esgoto."

Com cuidado ele coloca-o em seus braços. Precisava sair dali o mais rápido possível.

- Aguente firme amigo. Continue falando e fique acordado.

OFF

Pessoal, teremos um breve recesso, tempo para ajeitas as fichas e tudo mais, até o próximo ciclo, ok?!

Reinício da crônica: Dia 3 de Janeiro!!!