Magdala à Noite
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Magdala à Noite
Magdala à Noite
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- Missiva:
- Meu caro.
Foi com grande alegria que recebi sua mensagem informando de seu desejo de se reunir comigo em Magdala e tomar parte em nosso esforço para desvendar os mistérios desta região.
Desejando tornar sua vinda o mais tranquila possível, optei por enviar-lhe estas informações. Elas são facilmente acessíveis através de enciclopédias, mas tomei a liberdade de acrescentar detalhes sobre os quais o rebanho permanece ignorante a respeito da História da Família neste lugar, assim como de outras estranhas criaturas que, na maioria das vezes, nos ameaçam, embora às vezes até possam servir a nossos propósitos.
Aguardo sua chegada com ansiedade e que Deus o abençoe.
Atenciosamente,Padre Judas, Prole de Baltazar, da Casa de Lasombra.
A cidade de Magdala é uma metrópole habitada por cerca de três milhões de pessoas na região do Vale do Rio Doce, próximo ao Espírito Santo e a caminho de Vitória.
Maior município de sua região, está integrada à malha ferroviária do país, sendo que a linha Vitória-Minas a cruza. Possui também ligações rodoviárias com Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Inaugurou no início dos anos 2.000 o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, além de ter o Aeroporto Marechal Henrique Teixeira Lott, reservado para vôos domésticos e de transporte de mercadorias.
Seu relevo é acidentado, tendo sido a cidade construída sobre colinas, cercada por serras que nos dias de hoje encontram-se quase completamente cobertas por construções. Notável exceção encontra-se na porção oriental da cidade onde a vegetação nativa foi quase completamente preservada.
Suas principais atividades econômicas são indústria de bens de consumo, siderurgia/metalurgia e alta tecnologia. Também é importante pólo comercial. Embora haja produção agropecuarista em sua zona rural, esta é pequena e de baixa importância.
Maior município de sua região, está integrada à malha ferroviária do país, sendo que a linha Vitória-Minas a cruza. Possui também ligações rodoviárias com Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Inaugurou no início dos anos 2.000 o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, além de ter o Aeroporto Marechal Henrique Teixeira Lott, reservado para vôos domésticos e de transporte de mercadorias.
Seu relevo é acidentado, tendo sido a cidade construída sobre colinas, cercada por serras que nos dias de hoje encontram-se quase completamente cobertas por construções. Notável exceção encontra-se na porção oriental da cidade onde a vegetação nativa foi quase completamente preservada.
Suas principais atividades econômicas são indústria de bens de consumo, siderurgia/metalurgia e alta tecnologia. Também é importante pólo comercial. Embora haja produção agropecuarista em sua zona rural, esta é pequena e de baixa importância.
- Nota OFF:
- Magdala à Noite é uma cidade fictícia criada para servir de cenário para meus jogos em contexto Moderno. Não só WoD, mas também ACN, Trevas e quaisquer outros que possa desejar. Assim que ela possui um "núcleo duro" de informação sem elementos sobrenaturais, enquanto o componente sobrenatural muda conforme o jogo em questão – a Magdala de WoD será diferente de Street Fighter RPG, por exemplo.
O texto a seguir adapta o cenário para WoD. O foco é a 3ª Edição, mas há elementos do cenário de V5 presentes, com referências à Segunda Inquisição, à deserção Lasombra do Sabá e outros.
Eu tenho intenções de abrir um PbF Livre em breve por aqui e usarei o material a seguir como base para o jogo. Caso alguém tenha interesse em jogar, é recomendável ler o conteúdo para criar um personagem que seja bem aclimatado à Crônica. Tenha a mente aberta.
Os lobisomens neste cenário não são os Garou do Apocalipse, mas sim uma raça totalmente diferente, sem nenhuma conexão especial com a Umbra ou Gaia. No contexto do jogo eles são apenas uma ameaça subjacente que pode ou não representar problemas para os Membros em algum momento. Suas fichas e poderes são feitas utilizando o VaM e não o LoA.
O mesmo vale para os corpos-secos e outros Legados Afogados, assim como os Laibon. Qualquer material tido como oficial sobre estes seres não será levado em conta aqui – os corpos-secos permanecem como criaturas alienígenas no interior das matas e as linhagens africanas são pouco presentes.
As imagens utilizadas aqui para retratar Magdala são ilustrativas. Elas são de metrópoles com características semelhantes à cidade ficcional e que serviram de modelo para ela, como Belo Horizonte, por exemplo.
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Última edição por O Abade em Ter Dez 29, 2020 12:10 pm, editado 1 vez(es)
Ed Araújo- Data de inscrição : 26/11/2020
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Localização : Belo Horizonte - MG
História
História
Magdala foi fundada em 1881 como mais uma pequena cidade no leste mineiro. Entretanto, a partir da década de 40 sofreu um rápido surto de desenvolvimento causado por bons administradores que a levaram a tornar-se uma cidade de porte médio e a maior da região, com um nascente parque industrial.
Este crescimento estagnou após o período, mas nos anos 70 começou o Grande Boom quando o Milagre Econômico aqueceu a economia local fazendo surgir empregos e acarretando na chegada de centenas de imigrantes do interior de Minas e Espírito Santo que tentavam a sorte na "cidade grande".
Completamente despreparada para este crescimento populacional, a cidade viu surgir favelas nas colinas entre as quais foi construída, promovendo praticamente um "cerco" à sua população urbana. Nos anos 80 a visão de quem chegava à cidade e a via do alto era a de uma ilha de urbanidade em meio a um mar de barracos.
Em 1972 foi inaugurada a Penitenciária Milton Soares Campos, inicialmente com três pavilhões e atualmente com seis. Chegou a ter sete, mas o Pavilhão Seis foi desativado depois de um incêndio em 2003 que levou à morte trinta e dois detentos além de outras centenas de feridos. Após sua desativação surgiram projetos para derrubar o prédio e construir algo produtivo no lugar, como um centro para dar cursos técnicos aos presos. A administração anterior demonstrou interesse, mas o falecido Prefeito Jorge Lemos Salluzzo e a atual Prefeita Selena Tanaka estão postergando o projeto, alegando que há outras prioridades para a verba do município. Enquanto isso as ruínas do prédio permanecem e os presos e carcereiros do turno da noite continuam afirmando ouvir gritos daquele lugar. Alguns dizem que o lugar é assombrado.
A cidade mudou seus rumos a partir de 1996. Neste ano foi eleito Jorge Lemos Salluzzo, que promoveu fortes reformas urbanas. As antigas favelas desapareceram para dar lugar a conjuntos habitacionais (chamados de "Comunidades"). O hipercentro também sofreu mudanças. A região mais antiga (que recebeu o nome de "Centro Histórico", mas que o povo chama de "Cidade Velha") foi restaurada e tornada exclusivamente centro cultural e histórico enquanto o centro empresarial foi colocado mais afastado, tendo o Centro Administrativo os separando. O Administrativo é um local onde estão reunidos todos os órgãos municipais: Prefeitura, Secretarias, Tribunal de Justiça, Câmara dos Vereadores.
O Centro Empresarial foi tomado por enormes torres de vidro que chamam a atenção de quem chega de fora e vê a cidade do alto da serra (no lugar das favelas, agora há a visão de inúmeros pequenos prédios residenciais das mais variadas cores na periferia, tendo as imensas torres de vidro ao centro).
Também houve o desaparecimento de todos os camelôs ativos na cidade devido à construção de vários Shoppings Populares que reuniram os comerciantes informais em edifícios específicos para a atividade. De resto pouco foi alterado. Uma parte que ficou estranhamente intocada foi a região conhecida como Triângulo, a antiga zona boêmia. Centro de atividade de bordéis, motéis e "cinemas adultos", além de inúmeros pontos de jogo de bicho e algumas biqueiras. Aqui atua a marginalidade urbana que não possui vínculo direto com os "Movimentos", as organizações criminosas que agem nas Comunidades. Estes "pequenos comerciantes" do crime atuam com certa liberdade, mas devem seguir algumas regras impostas pela gangue chamada Cães da Rua. Os Cães atuam como proxenetas, cobram tributo de bicheiros, traficantes e dos camelôs que permaneceram no local, sem migrar para os Shoppings.
Os Cães, por sua vez, repassam uma parte dos lucros para a Escuderia que em troca garante a não intervenção das forças legais na área. Também coíbe outras formas de crime: o Triângulo, por mais incrível que possa parecer, é uma das regiões mais seguras da cidade, onde não ocorrem assassinatos nem assaltos, pois os Cães da Rua não toleram tais práticas. Entretanto, às vezes, pessoas desaparecem no lugar. Nas noites de lua cheia uivos podem ser ouvidos, os vira-latas ficam agitados e as ruas costumam ficar bem vazias (a área tem uma atividade mais intensa durante o dia que à noite).
A verdade é que a cidade como um todo se tornou bem mais tranqüila. Embora conflitos entre as gangues ainda continuem, a violência sofreu uma queda real, não apenas fruto de manipulações das pesquisas. As verdadeiras motivações para isto, entretanto, ainda permanecem desconhecidas do grande público (e, no que depender dos responsáveis, continuará desta forma).
- O Início:
- Os primeiros Membros a passarem pela região eram provavelmente Gangrel Antitribu que faziam a viagem entre Ouro Preto (antes Vila Rica, minha cidade natal). Naqueles tempos o Sabá era bem mais ativo, enquanto a Camarilla tinha pouco interesse pelas porções ao sul do Rio Grande. O ouro das Minas Gerais ajudou muito à Espada de Caim a crescer e se fortalecer, um erro que o Círculo Interno dificilmente poderá reparar.
Mas com certeza o primeiro Membro a fixar-se na região que seria Magdala foi Ahmes, um Ministro que se fazia passar por um fazendeiro mortal chamado "Pedro Peixoto". De certo modo, ele foi o Príncipe, reinando sobre uma minúscula população que durante um tempo foi principalmente composta por ele e suas duas proles, mas posteriormente agregou outros como o atual Barão Anarquista "João da Trinta". Falarei deste mais à frente.
Eu cheguei à Magdala nos início dos Anos Trinta e meu relacionamento com Ahmes não era dos melhores – ambos competíamos no estudo dos mistérios da região. Embora ele fosse o suposto "líder" da cidade, a verdade é que estava mais interessado (como eu) em seus estudos ocultistas do que em governar. Foi no final da década que a Camarilla realmente chegou, liderada pelo Ventrue José de Tarso Lira. Houve um pequeno conflito – embora Ahmes não se interesse por governar, não parecia disposto a ceder seu quinhão de qualquer modo. Bem, eu o vi – com sentimentos antagônicos – ser destruído por Shiro Shimazaki, o braço direito de Lira.
Foi sábio de minha parte aliar-me ao vencedor logo no início. Ao me apressar em prestar meus respeitos e jurar lealdade pude angariar uma posição sólida na corte e, ao mesmo tempo, ter a liberdade para me dedicar aos meus verdadeiros interesses. Foi uma Era Dourada, a cidade cresceu de forma harmoniosa e segura. Naquela época Eli, a Primógena dos Ratos, foi incumbida de projetar a Necrópole e a construiu. Era bem modesta no início, abarcava somente a região central da cidade.
Nem todos estavam satisfeitos com a mudança de poder. Como eu disse, Ahmes não gostava de governar e seu domínio era bem "frouxo", por assim dizer. Ele era um lorde displicente. Lira era diferente. Ele trouxe ordem, impôs as Tradições com ferro e fogo. Era um verdadeiro Príncipe Ventrue, imagino. Isso fez com que alguns se rebelassem. Foi assim que o Movimento Anarquista nasceu em Magdala – de dentro. Mas não era tão grave, os rebeldes permaneciam nos limites da cidade. Havia algumas escaramuças, alguns problemas aqui e ali, mas no geral tudo permanecia bem tranquilo. Foi nessa época que despontaram seus dois principais líderes: o Caitiff João da Trinta e o Samedi Pai Tomás. O Movimento teve e tem outros líderes, mas estes dois são os principais.
As coisas estavam indo bem. Bem até demais – devíamos saber que não iria durar.
Este crescimento estagnou após o período, mas nos anos 70 começou o Grande Boom quando o Milagre Econômico aqueceu a economia local fazendo surgir empregos e acarretando na chegada de centenas de imigrantes do interior de Minas e Espírito Santo que tentavam a sorte na "cidade grande".
Completamente despreparada para este crescimento populacional, a cidade viu surgir favelas nas colinas entre as quais foi construída, promovendo praticamente um "cerco" à sua população urbana. Nos anos 80 a visão de quem chegava à cidade e a via do alto era a de uma ilha de urbanidade em meio a um mar de barracos.
- Espada de Caim:
- Mil novecentos e sessenta e quatro. O mundo mortal estava em polvorosa. No caos do golpe civil-militar, o Sabá invadiu Magdala.
O Príncipe Lira não sobreviveu. Nem a Capela Tremere e todos os seus integrantes. Eu quase encontrei a Morte Final – se não fosse pela intervenção de Giuliano, teria me encontrado no Tribunal Divino para receber a punição por meus pecados.
Graham McLammer liderou seus Gangrel na defesa do Parque Municipal, unindo um grupo naturalmente disperso em uma força militar coesa e implacável. Shiro Shimazaki aquartelou-se no Distrito do Extremo Oriente (na época ainda se chamava "Osaka") e os Ratos refugiaram-se no Coração da Necrópole, uma região abaixo dos túneis e cujas entradas são desconhecidas até hoje. Assim, Ventrue, Gangrel e Nosferatu se mantiveram como a principal força da Camarilla.
Eu ajudei como pude, claro. Como um Lasombra legalista em uma cidade Sabá, você pode imaginar como o Arcebispo Randolf estimava-me. Tanto que enviou bando atrás de bando para tentar me eliminar. Shimazaki-Sama foi generoso em conceder abrigo naqueles dias a mim e aos meus. Nós agradecemos nos unindo aos esforços de guerra, usando nosso domínio de sombras e nosso conhecimento dos segredos do Abismo para levar o terror aos bárbaros.
Por fim foi decretado um armistício. O Sabá tinha seus próprios problemas e acabou-se por manter uma paz instável, embora conflitos localizados ainda ocorressem.
Em 1972 foi inaugurada a Penitenciária Milton Soares Campos, inicialmente com três pavilhões e atualmente com seis. Chegou a ter sete, mas o Pavilhão Seis foi desativado depois de um incêndio em 2003 que levou à morte trinta e dois detentos além de outras centenas de feridos. Após sua desativação surgiram projetos para derrubar o prédio e construir algo produtivo no lugar, como um centro para dar cursos técnicos aos presos. A administração anterior demonstrou interesse, mas o falecido Prefeito Jorge Lemos Salluzzo e a atual Prefeita Selena Tanaka estão postergando o projeto, alegando que há outras prioridades para a verba do município. Enquanto isso as ruínas do prédio permanecem e os presos e carcereiros do turno da noite continuam afirmando ouvir gritos daquele lugar. Alguns dizem que o lugar é assombrado.
- Partisanos:
- Anos 70. O Sabá comandava boa parte da cidade. Eles expandiram a Necrópole para as dimensões atuais ao mesmo que a transformaram em um pequeno pedaço do Inferno. A Camarilla preservou o Extremo Oriente, território Ventrue, o Coração da Necrópole, dos Nosferatu, e o Parque Municipal Carlos Salvador Nobre com os Gangrel. Já os Anarquistas organizaram os marginais do Distrito Norte-Noroeste, que já ganhava o apelido de "Favelão", e fundaram o Movimento Revolucionário 12 de Outubro, o MR12. Os Ratos foram fundamentais para preservar a comunicação entre nossas forças.
Felizmente não estávamos sozinhos – Abelardo de Castro Araújo, o Primógeno Malkaviano, havia conseguido fugir quando da invasão Sabá e encontrou segurança em Belo Horizonte. Ele obteve o apoio do Primógeno Brujah da capital, Dom Ademar, e juntos eles nos davam suporte com dinheiro e pessoal – muitos Brujah se uniram às nossas forças naquela época, disfarçados como "grupos paramilitares de esquerda". Um grupo de Toreador, liderados por Irmã Dominique, infiltrou-se na mídia e começou a fazer pressão sobre o governo mortal, abalando as bases de poder dos rebeldes e seu líder, o Arcebispo Randolf. Este combate midiático se combinou com o enfrentamento feito pelos mortais ao regime militar que imperava no país inteiro, preservando a Máscara.
Uma coterie conseguiu invadir e reivindicar a Penitenciária para si. Como o lugar é literalmente uma fortaleza, tirá-los de lá se tornou impossível. Eles reuniram os presidiários no Partido Único, inicialmente criado como um tipo de "sindicato" dos presos que acabou por se tornar uma organização criminosa.
Em 1987 Dom Ademar enviou um grande número de soldados acompanhados pela Tremere Katherine Henshaw e um grupo de Feiticeiros. Lentamente nós virávamos o jogo e em 1988 ocorreu a Batalha de Magdala, quando retomamos o controle. No confronto invadimos a mansão de Randolf e o confrontamos. Shiro Shimazaki caiu durante a batalha e Graham tomou a espada do Príncipe e decapitou o Arcebispo. Após 23 anos finalmente o Sabá estava fora de Magdala.
Sem Shimazaki, Irmã Dominique assumiu o Principado.
A cidade mudou seus rumos a partir de 1996. Neste ano foi eleito Jorge Lemos Salluzzo, que promoveu fortes reformas urbanas. As antigas favelas desapareceram para dar lugar a conjuntos habitacionais (chamados de "Comunidades"). O hipercentro também sofreu mudanças. A região mais antiga (que recebeu o nome de "Centro Histórico", mas que o povo chama de "Cidade Velha") foi restaurada e tornada exclusivamente centro cultural e histórico enquanto o centro empresarial foi colocado mais afastado, tendo o Centro Administrativo os separando. O Administrativo é um local onde estão reunidos todos os órgãos municipais: Prefeitura, Secretarias, Tribunal de Justiça, Câmara dos Vereadores.
O Centro Empresarial foi tomado por enormes torres de vidro que chamam a atenção de quem chega de fora e vê a cidade do alto da serra (no lugar das favelas, agora há a visão de inúmeros pequenos prédios residenciais das mais variadas cores na periferia, tendo as imensas torres de vidro ao centro).
- Dominique:
- Ser governado por um Toreador tem suas vantagens. A cidade foi reestruturada completamente. A Necrópole, em particular, foi reformada para se tornar uma verdadeira fortaleza – caso o Sabá volte a tentar no futuro, seria um lugar onde poderíamos nos refugiar e alcançar praticamente qualquer lugar da cidade, exceto o Norte-Noroeste. Magdala se tornou um lugar muito agradável para o rebanho e, creio, para boa parte de nós. Só o fato de poder voltar aos meus próprios assuntos após duas décadas de guerra já é algo maravilhoso.
Infelizmente o governo da Irmã tinha seus problemas. Suas restrições severas sobre alimentação, os constantes vetos ao Abraço, sua moralidade rigorosa, sua visão pessimista sobre nossa condição. O Movimento Anarquista aumentou sob seu governo e, pra finalizar, nós perdemos o Partido Único. Os Membros da Penitenciária romperam com a Camarilla e declararam apoio aos Anarquistas.
Em 2.000 Dom Ademar pôs suas coisas em ordem, indicou outro para seu cargo em BH e veio para Magdala. Ele se reuniu com a Primigênie a portas fechadas – claro, eu era parte do conselho na época então acompanhei tudo. Não vou dar detalhes, mas no fim ficou definido que o Brujah se tornaria nosso novo Príncipe com Dominique atuando como Primógena Toreador.
Também houve o desaparecimento de todos os camelôs ativos na cidade devido à construção de vários Shoppings Populares que reuniram os comerciantes informais em edifícios específicos para a atividade. De resto pouco foi alterado. Uma parte que ficou estranhamente intocada foi a região conhecida como Triângulo, a antiga zona boêmia. Centro de atividade de bordéis, motéis e "cinemas adultos", além de inúmeros pontos de jogo de bicho e algumas biqueiras. Aqui atua a marginalidade urbana que não possui vínculo direto com os "Movimentos", as organizações criminosas que agem nas Comunidades. Estes "pequenos comerciantes" do crime atuam com certa liberdade, mas devem seguir algumas regras impostas pela gangue chamada Cães da Rua. Os Cães atuam como proxenetas, cobram tributo de bicheiros, traficantes e dos camelôs que permaneceram no local, sem migrar para os Shoppings.
Os Cães, por sua vez, repassam uma parte dos lucros para a Escuderia que em troca garante a não intervenção das forças legais na área. Também coíbe outras formas de crime: o Triângulo, por mais incrível que possa parecer, é uma das regiões mais seguras da cidade, onde não ocorrem assassinatos nem assaltos, pois os Cães da Rua não toleram tais práticas. Entretanto, às vezes, pessoas desaparecem no lugar. Nas noites de lua cheia uivos podem ser ouvidos, os vira-latas ficam agitados e as ruas costumam ficar bem vazias (a área tem uma atividade mais intensa durante o dia que à noite).
- Cães da Rua:
- Acho que nada grita mais "lupinos" do que um nome como "Cães da Rua". Eles chegaram nos anos 80 e foram um fator importante para o enfraquecimento do Sabá. Não que sejam nossos aliados. Para os mortais os Cães são apenas uma gangue de motoqueiros, mas para nós são um pequeno pesadelo bem no centro de nosso domínio. Em princípio, desde que mantenhamos distância de pelo menos um quarteirão do Triângulo, ficaremos bem.
A verdade é que a cidade como um todo se tornou bem mais tranqüila. Embora conflitos entre as gangues ainda continuem, a violência sofreu uma queda real, não apenas fruto de manipulações das pesquisas. As verdadeiras motivações para isto, entretanto, ainda permanecem desconhecidas do grande público (e, no que depender dos responsáveis, continuará desta forma).
- Finalizando:
- Não há cidade sem problemas e Magdala possui os seus, mas no geral é um bom lugar para morar. Os Anarquistas causam confusão no Distrito Norte-Noroeste com suas pequenas guerrinhas por território e a Penitenciária é sempre um barril de pólvora. Agora há Giovanni lá, um ou dois deles parecem ter feito um acordo com o Partido Único e "alugado" o Pavilhão 6 para praticar sua Necromancia abjeta. Como se não bastassem os Samedi do Pai Tomás e seus cultos demoníacos. Mas se evitar estes territórios e o Triângulo, o resto é bem pacífico. Ah, claro, não se afaste muito da metrópole. Há pequenas cidades ao redor, a Região Metropolitana de Magdala, habitadas por minúsculas comunidades da Família. Pode-se visita-las, eu mesmo tenho alguns colegas ali, mas se mantenha no asfalto, não pare e fique atento. No Brasil sempre houve relatos de criaturas estranhas – homens-onça, homens-jacaré, aberrações como o Mapinguari, espíritos como o boitatá (uma cobra gigante feita de fogo, sim). E o corpo-seco. Segundo acreditamos eles são uma linhagem degenerada de Membros que aprenderam a se esconder nas árvores ou transformar-se em cadáveres para fugir do sol e emboscar presas. Cremos que eles vivem nas porções virgens da mata ao nosso redor, mas nunca conseguimos um contato amigável com eles – McLammer até desistiu. Evite estas áreas e ficará bem.
Ed Araújo- Data de inscrição : 26/11/2020
Idade : 43
Localização : Belo Horizonte - MG
Geografia
Geografia e Pontos de Interesse
A cidade possui sete Distritos: Central, Norte-Noroeste, Nordeste, Extremo Oriente (que fica a oeste do Centro), Cidade Industrial, Sudeste e Nobre (que fica a leste do Centro e é o único que não possui Comunidades vizinhas).
Distrito Central
Limites: Região Norte-Noroeste, Região Nordeste, Região Nobre (leste), Região Sudeste, Região da Cidade Industrial (sul-sudoeste), Região do Extremo Oriente (oeste-sudoeste).
Sinopse: Região comercial e administrativa ao centro, cercado por bairros residenciais.
Bairros: Centro Administrativo, Centro Empresarial, Tancredo Neves, Francisco Sales, Afonso Pena, Silviano Brandão, Venceslau Brás, JK.
Esta região compreende o Centro Administrativo, o Centro Empresarial, o Triângulo e alguns bairros menores que possuem características tanto comerciais quanto residenciais e que chamam a atenção por terem nomes ligados a políticos mineiros como Tancredo Neves, Francisco Sales e Afonso Pena.
Centro Administrativo: situado em uma posição bem central na cidade, o Centro Administrativo congrega todos os órgãos da administração pública, além de ter também a Catedral de Magdala, sede da Arquidiocese, dedicada a Santa Madalena, padroeira local. Há também alguns blocos de prédios residenciais que normalmente são habitados por servidores públicos.
Centro Empresarial: os antigos prédios velhos e decadentes não existem mais. A cidade viu nascer um novo lugar para compras e o dia-a-dia de uma grande metrópole. Torres de vidro e lojas dedicadas aos mais variados ramos atuam neste que foi anteriormente o confuso Hipercentro de Magdala, ocupando uma vasta área a oeste e norte do Centro Administrativo. Entretanto, escondido entre o vidro cristalino, ainda é possível encontrar salas de jogos clandestinos, prostitutas de alto preço e pontos de vendas de drogas para pessoas que estão dispostas a pagar um pouco mais ao invés de ter que entrar nas Comunidades para sustentar seu vício. As forças da lei olham para o outro lado e a paz reina.
Por aqui também se encontra a Estação Central que não apenas coordena todo o metrô da cidade como também é ponto de parada para o trem Vitória-Minas.
Triângulo: este não é um bairro propriamente dito, mas uma região com cerca de dez quarteirões que compreende uma parte do Centro Empresarial, outra do bairro Tancredo Neves e mais uma parte envolvendo o Afonso Pena. O nome é uma referência a um antigo e tradicional bar que existiu entre as décadas de 40 a 60. Embora o estabelecimento tenha fechado as portas em 1968, a região em seu entorno manteve o nome devido à tradição.
Na década de 90 uma gangue se instalou na região. Os "Cães da Rua" impuseram sua presença em pouco tempo, de modo violento. Marginais que se recusavam a aceitar a nova ordem desapareciam. Às vezes pedaços deles eram encontrados dentro de bueiros e becos escuros, os técnicos do IML dizendo que haviam sido arrancados por presas poderosas de um cachorro bem grande. Isto ajudou a alimentar toda a sorte de lendas urbanas sobre cães negros que corriam livres pela noite e os Cães se estabeleceram rapidamente, sem enfrentar mais oposição.
Região Norte-Noroeste
Fronteiras: Extremo Oriente (sul), Centro (sul-sudeste), Nordeste (leste).
Sinopse: região essencialmente residencial, caracterizada pelo grande número de Comunidades. Há apenas um bairro comercial, com residências.
Bairros: Senna, Comunidade do Galo, Comunidade do Puxa-Faca, Comunidade do Pai Tomás, Comunidade do Pontão, Comunidade do Nôzinho, Comunidade Paraíso, Comunidade do Ali Babá, Comunidade das Pedreiras, Comunidade Veneza, Comunidade Céu Azul, Comunidade do Capixaba, Comunidade da Nova Roça, Comunidade do Morro Alto, Comunidade do Erê.
Esta região caracteriza- se pelo grande número de Comunidades. O Bairro Senna é o centro comercial da região e também o único com casas – todo o resto é formado por conjuntos habitacionais (quatorze no total). Este fato rendeu à região o infeliz (e extremamente ofensivo) apelido de "Favelão".
O lugar é dominado pelo Comando Revolucionário 12 de Outubro (CR12), a mais antiga, tradicional e poderosa das gangues da cidade, surgida nos anos oitenta inspirada no Comando Vermelho carioca. Seu domínio mantém traços dos valores mais antigos das organizações criminais brasileiras, em que os traficantes zelavam pelos habitantes que residiam nos morros, ocupando o lugar deixado vago pelo Estado. Assim, eles coíbem crimes cometidos dentro da própria Comunidade, punem os "vacilões" e cobram de seqüestradores e outros criminosos que queiram usar a região para determinados fins ilegais (esconder-se da polícia, por exemplo). Não é um grupo tão violento quanto o de outros lugares.
Entre as Comunidades locais mais importantes, temos a Galo, a Puxa-Faca, Pai Tomás e Pontão.
As pessoas que vivem aqui não encontram chances de emprego no lugar. Os mais afortunados trabalham no Centro, mas alguns são obrigados a atravessar a cidade inteira para trabalhar na Cidade Industrial, ao sul.
Na divisa com a Região Central, há um grande espaço desprovido de construções em seu entorno, às margens da Avenida Dias Juvenal, principal corredor entre a Região e o Centro. Neste local ermo encontra-se a Penitenciária Milton Soares Campos.
Região Nordeste
Fronteiras: Norte-Noroeste (oeste), Centro (sudoeste), Nobre (sul).
Sinopse: Predominância residencial, com alguns pólos comerciais pequenos, principalmente a oeste.
Bairros: Alferes, Prudente de Morais, Cidade Universitária, Marechal Deodoro, Campo Belo, Terra de Minas, Piratininga, Lagoinha, Comunidade da Pontinha, Comunidade do Tejo e Comunidade do Porto.
A parte oeste desta região é semelhante à Região Norte-Noroeste, mas a aparência e perfil dos residentes vai mudando para o leste, onde há pessoas com maior poder aquisitivo. Na divisa com a Região Nobre vivem muitos profissionais liberais, policiais civis e oficiais militares.
Muitos delegados, investigadores, tenentes e capitães estabeleceram sua residência neste lugar. No bairro Alferes (uma referência a Tiradentes) se encontra o Clube Estrela de Minas, que pertence à Escuderia. No bairro Terra de Minas fica o Aeroporto Brigadeiro Lott.
Há poucas Comunidades aqui, apenas três (Pontinha, Tejo e Porto). Há uma milícia local, o "Bando da Pontinha", que está sob o controle da Escuderia.
Na Avenida Prudente de Morais, que serve de ligação entre a região e o Centro, se encontra a Universidade Federal de Magdala (UFEMA), uma das duas maiores universidades da cidade.
Região Nobre
Fronteiras: Nordeste (norte), Centro (oeste), Sudeste (sul).
Sinopse: Região residencial das classes A e B. Possui o Parque Municipal, uma vasta área verde, que também é reserva ecológica (Mata Atlântica) e centro de recreações. Possui também alguns shoppings centers voltados para a elite. O mais importante é o Magdala Shopping.
Bairros: Cidade Velha, Vitória, Belo Horizonte, Castro Araújo, Parque Municipal.
A leste do Centro está a Região Nobre. O nome está ligado ao do Parque Municipal Carlos Salvador Nobre, prefeito dos anos 40 responsável pelos progressos feitos naquela década. O Parque é uma vasta reserva florestal que preserva a mata atlântica e também possuem atrações populares, como espetáculos circenses, teatros abertos, passeios ciclísticos e outras atividades. Vários festivais realizados na cidade têm lugar cativo aqui.
A Cidade Velha (Centro Histórico) fica nesta região, mas a Avenida Josué Teodoro de Castro Araújo, que serve de ligação entre a Região e o Centro, passa bem ao sul, evitando o lugar para protegê-lo do trânsito intenso. Não é incomum ver limusines e carros caros transitando pela via.
Próximo ao Parque e à Cidade Velha há vários bairros habitados por pessoas de classes elevadas. Vizinho ao Centro (e nos limites da Cidade Velha) está uma pequena área conhecida como Elíseos (por causa do tradicional Café Campos Elíseos, que lá se encontra desde os anos 20), freqüentado por estudantes, jovens das mais diversas tribos, intelectuais e artistas. Da Praça Henriqueta Estrada ("Praça de Elíseos") é possível ver toda a Região Central. O Elíseos compreende parte de dois bairros: Centro Histórico e Castro Araújo, onde se encontra a Universidade de Magdala, particular, e uma das duas mais importantes da cidade, tão conceituada quanto a UFEMAS. A Uni-Mag pertence à família Castro Araújo. No ponto mais ao leste está o Bairro Vitória, lar da atual Prefeita e de outras pessoas extremamente importantes do município. Um pouco mais afastado fica o bairro das mansões, Belo Horizonte, onde vivem os mais abastados, destacando-se Clarissa Oliveira de Castro Araújo, herdeira da Castro Araújo S/A, um dos mais importantes conglomerados do país. O já falecido patriarca do clã, Josué Teodoro de Castro Araújo, avô de Clarissa, foi uma das figuras mais importantes da cidade (e da nação), e é bastante lembrado pelas classes políticas e empresariais.
Diz-se que Clarissa foi a principal financiadora das campanhas vitoriosas do Prefeito Salluzzo e da Prefeita Selena, sendo grande amiga desta. Ela mantém uma vida social agitada e promove várias festas em sua mansão, recebendo a nata da sociedade magdalense.
Região Sudeste
Fronteiras: Nobre (norte), Centro (noroeste), Cidade Industrial (oeste).
Sinopse: região que possui tanto áreas comerciais quanto residenciais, com equilíbrio.
Bairros: Operários, Rio Velho, Ceasa (Ceasa A), Santa Madalena, Mar de Espanha, Oliveiras, Comunidade do Carioca, Comunidade do Zé das Couves, Comunidade da Velha Roça, Comunidade de Areias, Comunidade Ceasa (Ceasa B).
Região vizinha à Região Nobre, a Sudeste comporta a CEASA, aonde chegam produtos agropecuários vindos do interior, e também possui importantes hipermercados e alguns shoppings. É aqui que os habitantes da Região Nobre fazem suas compras de gêneros alimentícios. De resto, além de contar com uma área comercial local, possui bairros residenciais. Uma característica da população local é o grande número de industriários que trabalham na Cidade Industrial. Não é à toa que o principal bairro local se chama Operários.
Região da Cidade Industrial
Fronteiras: Extremo Oriente (noroeste), Centro (norte), Sudeste (leste).
Sinopse: Região industrial, com algum comércio (principalmente restaurantes e lanchonetes para os trabalhadores locais). Sem residências, exceto nas comunidades próximas (ao sul).
Bairros: Cidade Industrial, Industrial São Pedro, Industrial Fernão Dias, Barão de Mauá, Comunidade da Usina, Comunidade do Chapéu, Comunidade do Beco das Almas, Comunidade do Cemitério, Comunidade da Fazenda Leopoldina.
Ao sul da Região Central está o pólo industrial de Magdala. Chamado Cidade Industrial, esta região possui várias siderúrgicas, metalúrgicas e indústrias, além de uma montadora de automóveis. Há várias empresas ligadas à Castro Araújo S/A.
No ponto mais próximo ao Centro está o Pólo Tecnológico, onde se reúnem as empresas de alta tecnologia, que fabricam computadores, telefones, equipamentos cirúrgicos avançados, etc. A Universidade Magdalense de Ciência e Tecnologia (instituição privada pertencente à Castro Araújo S/A), embora menor que sua “instituição irmã”, a Uni-Mag, é internacionalmente famosa como centro de pesquisa de novas tecnologias, e está instalada aqui.
Extremo Oriente
Fronteiras: Norte-Noroeste (norte), Centro (leste), Cidade Industrial (sudeste).
Sinopse: Região com arquitetura de traços orientais, contendo bairros tanto comerciais quanto residenciais.
Bairros: Extremo Oriente, Tóquio, Pequim, Tailândia, Cingapura, Vietnã, Coréia, Quioto, Cantão, Okinawa, Comunidade Hong Kong, Comunidade "Rochimim", Comunidade do Alemão, Comunidade da Carreira, Comunidade do Arrudas, Comunidade Três Reis Magos.
Imigrantes japoneses iniciaram a construção desta região no início do século XX, mas no Grande Boom populacional de 70-90 a cidade viu chegarem coreanos, tailandeses e, principalmente, chineses. O antigo bairro de Osaka teve seu nome alterado para Extremo Oriente no início dos anos 2000, para representar verdadeiramente a atual conformação cultural dele, que é multiétnica. Aqui pode-se encontrar restaurantes japoneses, chineses, tailandeses e coreanos. Há uma grande escola especializada em línguas orientais e alguns professores independentes também podem ser encontrados, além da filial de uma importante escola japonesa. Extremo Oriente é um bairro ao mesmo tempo comercial e residencial, e embora o número de descendentes de orientais não seja mais tão elevado quanto no passado, eles ainda são maioria. Aqui também se encontram vários consulados (na verdade, antigas residências adaptadas e alugadas para uso comercial). Os prédios daqui costumam ser bem menores que no Centro Empresarial, com dois ou três andares no máximo.
Embora os bairros da região não sejam completamente habitados por descendentes de orientais (na verdade, atualmente eles são minoria), eles mantêm no geral alguns traços típicos, principalmente na arquitetura das casas, na presença de jardins zen, além dos nomes. Todos têm nomes de cidades ou países do Oriente, como Tóquio, Pequim, Tailândia, Cingapura, etc. Há uma Comunidade bem dentro da região (na verdade, os bairros cresceram em torno dela), a Hong Kong, dominada pelo "Japonês". Ninguém sabe quem seria o sujeito, entretanto. Há outras Comunidades na periferia, mas nenhuma com grande destaque. Elas são dominadas pelo Comando Verdade e Justiça, que já tentou no passado dominar Hong Kong, mas foram massacrados e agora parecem se submeter ao Japonês, embora de modo indireto.
Distrito Central
Limites: Região Norte-Noroeste, Região Nordeste, Região Nobre (leste), Região Sudeste, Região da Cidade Industrial (sul-sudoeste), Região do Extremo Oriente (oeste-sudoeste).
Sinopse: Região comercial e administrativa ao centro, cercado por bairros residenciais.
Bairros: Centro Administrativo, Centro Empresarial, Tancredo Neves, Francisco Sales, Afonso Pena, Silviano Brandão, Venceslau Brás, JK.
Esta região compreende o Centro Administrativo, o Centro Empresarial, o Triângulo e alguns bairros menores que possuem características tanto comerciais quanto residenciais e que chamam a atenção por terem nomes ligados a políticos mineiros como Tancredo Neves, Francisco Sales e Afonso Pena.
Centro Administrativo: situado em uma posição bem central na cidade, o Centro Administrativo congrega todos os órgãos da administração pública, além de ter também a Catedral de Magdala, sede da Arquidiocese, dedicada a Santa Madalena, padroeira local. Há também alguns blocos de prédios residenciais que normalmente são habitados por servidores públicos.
Centro Empresarial: os antigos prédios velhos e decadentes não existem mais. A cidade viu nascer um novo lugar para compras e o dia-a-dia de uma grande metrópole. Torres de vidro e lojas dedicadas aos mais variados ramos atuam neste que foi anteriormente o confuso Hipercentro de Magdala, ocupando uma vasta área a oeste e norte do Centro Administrativo. Entretanto, escondido entre o vidro cristalino, ainda é possível encontrar salas de jogos clandestinos, prostitutas de alto preço e pontos de vendas de drogas para pessoas que estão dispostas a pagar um pouco mais ao invés de ter que entrar nas Comunidades para sustentar seu vício. As forças da lei olham para o outro lado e a paz reina.
Por aqui também se encontra a Estação Central que não apenas coordena todo o metrô da cidade como também é ponto de parada para o trem Vitória-Minas.
Triângulo: este não é um bairro propriamente dito, mas uma região com cerca de dez quarteirões que compreende uma parte do Centro Empresarial, outra do bairro Tancredo Neves e mais uma parte envolvendo o Afonso Pena. O nome é uma referência a um antigo e tradicional bar que existiu entre as décadas de 40 a 60. Embora o estabelecimento tenha fechado as portas em 1968, a região em seu entorno manteve o nome devido à tradição.
Na década de 90 uma gangue se instalou na região. Os "Cães da Rua" impuseram sua presença em pouco tempo, de modo violento. Marginais que se recusavam a aceitar a nova ordem desapareciam. Às vezes pedaços deles eram encontrados dentro de bueiros e becos escuros, os técnicos do IML dizendo que haviam sido arrancados por presas poderosas de um cachorro bem grande. Isto ajudou a alimentar toda a sorte de lendas urbanas sobre cães negros que corriam livres pela noite e os Cães se estabeleceram rapidamente, sem enfrentar mais oposição.
- Notas de Judas:
- No Distrito Central é onde boa parte das questões econômicas e políticas da cidade são decididas. No Administrativo está a Catedral de Magdala, sede do poder da Irmã Dominique e sua Irmandade de Santa Madalena, sendo terminantemente proibido caçar ou Abraçar alguém no entorno da mesma.
O Empresarial é uma área livre, mas nele o Príncipe preserva um escritório para receber os Membros recém-chegados (em respeito à Quinta Tradição) e onde pode ser contatado. Não que ele viva ali, claro. Aqui também está o Teatro Municipal que nos serve de Elísio.
O Triângulo é dominado pelos lupinos "Cães da Rua", que atuam como uma gangue de motoqueiros. Para nós, é território proibido e recomendo que mantenha pelo menos um quarteirão de distância entre você e a região.
Região Norte-Noroeste
Fronteiras: Extremo Oriente (sul), Centro (sul-sudeste), Nordeste (leste).
Sinopse: região essencialmente residencial, caracterizada pelo grande número de Comunidades. Há apenas um bairro comercial, com residências.
Bairros: Senna, Comunidade do Galo, Comunidade do Puxa-Faca, Comunidade do Pai Tomás, Comunidade do Pontão, Comunidade do Nôzinho, Comunidade Paraíso, Comunidade do Ali Babá, Comunidade das Pedreiras, Comunidade Veneza, Comunidade Céu Azul, Comunidade do Capixaba, Comunidade da Nova Roça, Comunidade do Morro Alto, Comunidade do Erê.
Esta região caracteriza- se pelo grande número de Comunidades. O Bairro Senna é o centro comercial da região e também o único com casas – todo o resto é formado por conjuntos habitacionais (quatorze no total). Este fato rendeu à região o infeliz (e extremamente ofensivo) apelido de "Favelão".
O lugar é dominado pelo Comando Revolucionário 12 de Outubro (CR12), a mais antiga, tradicional e poderosa das gangues da cidade, surgida nos anos oitenta inspirada no Comando Vermelho carioca. Seu domínio mantém traços dos valores mais antigos das organizações criminais brasileiras, em que os traficantes zelavam pelos habitantes que residiam nos morros, ocupando o lugar deixado vago pelo Estado. Assim, eles coíbem crimes cometidos dentro da própria Comunidade, punem os "vacilões" e cobram de seqüestradores e outros criminosos que queiram usar a região para determinados fins ilegais (esconder-se da polícia, por exemplo). Não é um grupo tão violento quanto o de outros lugares.
Entre as Comunidades locais mais importantes, temos a Galo, a Puxa-Faca, Pai Tomás e Pontão.
As pessoas que vivem aqui não encontram chances de emprego no lugar. Os mais afortunados trabalham no Centro, mas alguns são obrigados a atravessar a cidade inteira para trabalhar na Cidade Industrial, ao sul.
Na divisa com a Região Central, há um grande espaço desprovido de construções em seu entorno, às margens da Avenida Dias Juvenal, principal corredor entre a Região e o Centro. Neste local ermo encontra-se a Penitenciária Milton Soares Campos.
- Notas de Judas:
- O "Favelão" é território Anarquista desde os tempos de José Lira, quando nem havia muitas moradias e a única porção habitada era um vilarejo chamado Senna, que hoje é o principal bairro do distrito. Até a chegada da Camarilla não havia realmente necessidade de um "Movimento Anarquista", pois havia poucos Membros e no geral cada um cuidava dos seus assuntos – como disse antes, Ahmes, o mais velho vivendo na região, não se interessava por política ou governo. Hoje as várias comunidades locais estão divididas entre inúmeros bandos de marginais reunidos no MR12 sob o controle dos Membros. Mas, por conta da longa guerra contra o Sabá, Camarilla e Anarquistas são aliados e eles não vão antagonizar um Membro da Camarilla de imediato, pelo menos no Senna. Mas não recomendo ir mais longe que isso, exceto se você realmente conhecer alguém importante lá que te de apoio.
A Penitenciária é o território do Partido Único, hoje uma facção Anarquista separada dos demais, embora aliada a estes. O rompimento deles com a Camarilla foi mais traumático e ainda há rancores envolvidos, então recomendo evitar entrar lá.
Região Nordeste
Fronteiras: Norte-Noroeste (oeste), Centro (sudoeste), Nobre (sul).
Sinopse: Predominância residencial, com alguns pólos comerciais pequenos, principalmente a oeste.
Bairros: Alferes, Prudente de Morais, Cidade Universitária, Marechal Deodoro, Campo Belo, Terra de Minas, Piratininga, Lagoinha, Comunidade da Pontinha, Comunidade do Tejo e Comunidade do Porto.
A parte oeste desta região é semelhante à Região Norte-Noroeste, mas a aparência e perfil dos residentes vai mudando para o leste, onde há pessoas com maior poder aquisitivo. Na divisa com a Região Nobre vivem muitos profissionais liberais, policiais civis e oficiais militares.
Muitos delegados, investigadores, tenentes e capitães estabeleceram sua residência neste lugar. No bairro Alferes (uma referência a Tiradentes) se encontra o Clube Estrela de Minas, que pertence à Escuderia. No bairro Terra de Minas fica o Aeroporto Brigadeiro Lott.
Há poucas Comunidades aqui, apenas três (Pontinha, Tejo e Porto). Há uma milícia local, o "Bando da Pontinha", que está sob o controle da Escuderia.
Na Avenida Prudente de Morais, que serve de ligação entre a região e o Centro, se encontra a Universidade Federal de Magdala (UFEMA), uma das duas maiores universidades da cidade.
- Notas de Judas:
- A UFEMA é território dos Brujah, exceto pela Faculdade de Medicina que acolhe a Capela Tremere local. Em um contexto global a Ralé e os Feiticeiros nunca foram grandes amigos, mas aqui em Magdala eles forjaram uma aliança sólida e existem muitas coteries reunidas em torno de um par Brujah-Tremere. Ouvi um neófito falar em "espada e magia" uma vez. Engraçado.
Região Nobre
Fronteiras: Nordeste (norte), Centro (oeste), Sudeste (sul).
Sinopse: Região residencial das classes A e B. Possui o Parque Municipal, uma vasta área verde, que também é reserva ecológica (Mata Atlântica) e centro de recreações. Possui também alguns shoppings centers voltados para a elite. O mais importante é o Magdala Shopping.
Bairros: Cidade Velha, Vitória, Belo Horizonte, Castro Araújo, Parque Municipal.
A leste do Centro está a Região Nobre. O nome está ligado ao do Parque Municipal Carlos Salvador Nobre, prefeito dos anos 40 responsável pelos progressos feitos naquela década. O Parque é uma vasta reserva florestal que preserva a mata atlântica e também possuem atrações populares, como espetáculos circenses, teatros abertos, passeios ciclísticos e outras atividades. Vários festivais realizados na cidade têm lugar cativo aqui.
A Cidade Velha (Centro Histórico) fica nesta região, mas a Avenida Josué Teodoro de Castro Araújo, que serve de ligação entre a Região e o Centro, passa bem ao sul, evitando o lugar para protegê-lo do trânsito intenso. Não é incomum ver limusines e carros caros transitando pela via.
Próximo ao Parque e à Cidade Velha há vários bairros habitados por pessoas de classes elevadas. Vizinho ao Centro (e nos limites da Cidade Velha) está uma pequena área conhecida como Elíseos (por causa do tradicional Café Campos Elíseos, que lá se encontra desde os anos 20), freqüentado por estudantes, jovens das mais diversas tribos, intelectuais e artistas. Da Praça Henriqueta Estrada ("Praça de Elíseos") é possível ver toda a Região Central. O Elíseos compreende parte de dois bairros: Centro Histórico e Castro Araújo, onde se encontra a Universidade de Magdala, particular, e uma das duas mais importantes da cidade, tão conceituada quanto a UFEMAS. A Uni-Mag pertence à família Castro Araújo. No ponto mais ao leste está o Bairro Vitória, lar da atual Prefeita e de outras pessoas extremamente importantes do município. Um pouco mais afastado fica o bairro das mansões, Belo Horizonte, onde vivem os mais abastados, destacando-se Clarissa Oliveira de Castro Araújo, herdeira da Castro Araújo S/A, um dos mais importantes conglomerados do país. O já falecido patriarca do clã, Josué Teodoro de Castro Araújo, avô de Clarissa, foi uma das figuras mais importantes da cidade (e da nação), e é bastante lembrado pelas classes políticas e empresariais.
Diz-se que Clarissa foi a principal financiadora das campanhas vitoriosas do Prefeito Salluzzo e da Prefeita Selena, sendo grande amiga desta. Ela mantém uma vida social agitada e promove várias festas em sua mansão, recebendo a nata da sociedade magdalense.
- Notas de Judas:
- Carlos Salvador Nobre foi o prefeito da cidade na década de 40 a quem é reputado ter promovido o primeiro grande surto de desenvolvimento da cidade e batiza o Parque Municipal que por sua vez dá nome ao Distrito. Ele é território Gangrel e não se deve caçar por lá. Mas a região também abriga os lares de vários anciões importantes – inclusive eu. A Igreja de São José na Cidade Velha é onde posso ser encontrado com mais frequência. Um bando de guerra a atacou e incendiou quando invadiu a cidade e tentou me matar. Permaneceu em ruínas por décadas, mas após expulsarmos do Sabá eu a reconstruí. Agora é mais resistente a incêndios e fornece melhor proteção.
No Nobre também vive Lorenzo o Artista, um ancilla Nosferatu respeitado por suas obras, principalmente esculturas, assim como Helena Arrais, a principal Harpia da cidade.
Região Sudeste
Fronteiras: Nobre (norte), Centro (noroeste), Cidade Industrial (oeste).
Sinopse: região que possui tanto áreas comerciais quanto residenciais, com equilíbrio.
Bairros: Operários, Rio Velho, Ceasa (Ceasa A), Santa Madalena, Mar de Espanha, Oliveiras, Comunidade do Carioca, Comunidade do Zé das Couves, Comunidade da Velha Roça, Comunidade de Areias, Comunidade Ceasa (Ceasa B).
Região vizinha à Região Nobre, a Sudeste comporta a CEASA, aonde chegam produtos agropecuários vindos do interior, e também possui importantes hipermercados e alguns shoppings. É aqui que os habitantes da Região Nobre fazem suas compras de gêneros alimentícios. De resto, além de contar com uma área comercial local, possui bairros residenciais. Uma característica da população local é o grande número de industriários que trabalham na Cidade Industrial. Não é à toa que o principal bairro local se chama Operários.
- Notas de Judas:
- Pelo que sei, a CEASA está no meio de um conflito econômico entre Ventrue, Malkaviano e Brujah, todos disputando o controle da principal fonte de alimentos para o rebanho. Os Brujah possuem vantagem por sua influência junto aos sindicatos.
Região da Cidade Industrial
Fronteiras: Extremo Oriente (noroeste), Centro (norte), Sudeste (leste).
Sinopse: Região industrial, com algum comércio (principalmente restaurantes e lanchonetes para os trabalhadores locais). Sem residências, exceto nas comunidades próximas (ao sul).
Bairros: Cidade Industrial, Industrial São Pedro, Industrial Fernão Dias, Barão de Mauá, Comunidade da Usina, Comunidade do Chapéu, Comunidade do Beco das Almas, Comunidade do Cemitério, Comunidade da Fazenda Leopoldina.
Ao sul da Região Central está o pólo industrial de Magdala. Chamado Cidade Industrial, esta região possui várias siderúrgicas, metalúrgicas e indústrias, além de uma montadora de automóveis. Há várias empresas ligadas à Castro Araújo S/A.
No ponto mais próximo ao Centro está o Pólo Tecnológico, onde se reúnem as empresas de alta tecnologia, que fabricam computadores, telefones, equipamentos cirúrgicos avançados, etc. A Universidade Magdalense de Ciência e Tecnologia (instituição privada pertencente à Castro Araújo S/A), embora menor que sua “instituição irmã”, a Uni-Mag, é internacionalmente famosa como centro de pesquisa de novas tecnologias, e está instalada aqui.
- Notas de Judas:
- Sabe o conflito no Sudeste? Ele se estende até aqui pelos mesmos motivos. São Distritos vizinhos e compartilham de muitas características em comum. A Uni-Mag S/A é território Malkaviano (como todas as propriedades de Abelardo), mas o Príncipe tem muito interesse em tecnologia e pode ser encontrado aqui às vezes.
Extremo Oriente
Fronteiras: Norte-Noroeste (norte), Centro (leste), Cidade Industrial (sudeste).
Sinopse: Região com arquitetura de traços orientais, contendo bairros tanto comerciais quanto residenciais.
Bairros: Extremo Oriente, Tóquio, Pequim, Tailândia, Cingapura, Vietnã, Coréia, Quioto, Cantão, Okinawa, Comunidade Hong Kong, Comunidade "Rochimim", Comunidade do Alemão, Comunidade da Carreira, Comunidade do Arrudas, Comunidade Três Reis Magos.
Imigrantes japoneses iniciaram a construção desta região no início do século XX, mas no Grande Boom populacional de 70-90 a cidade viu chegarem coreanos, tailandeses e, principalmente, chineses. O antigo bairro de Osaka teve seu nome alterado para Extremo Oriente no início dos anos 2000, para representar verdadeiramente a atual conformação cultural dele, que é multiétnica. Aqui pode-se encontrar restaurantes japoneses, chineses, tailandeses e coreanos. Há uma grande escola especializada em línguas orientais e alguns professores independentes também podem ser encontrados, além da filial de uma importante escola japonesa. Extremo Oriente é um bairro ao mesmo tempo comercial e residencial, e embora o número de descendentes de orientais não seja mais tão elevado quanto no passado, eles ainda são maioria. Aqui também se encontram vários consulados (na verdade, antigas residências adaptadas e alugadas para uso comercial). Os prédios daqui costumam ser bem menores que no Centro Empresarial, com dois ou três andares no máximo.
Embora os bairros da região não sejam completamente habitados por descendentes de orientais (na verdade, atualmente eles são minoria), eles mantêm no geral alguns traços típicos, principalmente na arquitetura das casas, na presença de jardins zen, além dos nomes. Todos têm nomes de cidades ou países do Oriente, como Tóquio, Pequim, Tailândia, Cingapura, etc. Há uma Comunidade bem dentro da região (na verdade, os bairros cresceram em torno dela), a Hong Kong, dominada pelo "Japonês". Ninguém sabe quem seria o sujeito, entretanto. Há outras Comunidades na periferia, mas nenhuma com grande destaque. Elas são dominadas pelo Comando Verdade e Justiça, que já tentou no passado dominar Hong Kong, mas foram massacrados e agora parecem se submeter ao Japonês, embora de modo indireto.
- Notas de Judas:
- Território Ventrue desde os anos 30, o Extremo Oriente é controlado pelos Shimazaki. Eles são um pouco como uma linhagem Ventrue originária de Nagasaki no Japão e preservam muitos costumes daquelas terras. Em princípio pode-se caçar no bairro Extremo Oriente (antigo Osaka), os Ventrue mantêm clubes e restaurantes abertos aos Membros em geral, mas seja respeitoso com os senhores da região.
Ed Araújo- Data de inscrição : 26/11/2020
Idade : 43
Localização : Belo Horizonte - MG
Sectos
Sectos
Devo falar um pouco sobre a situação dos Sectos em Magdala.
CAMARILLA
A Torre de Marfim. Sim, estamos aqui. Magdala é nossa casa, nossa fortaleza. Vitória sofre nas mãos da Segunda Inquisição, Belo Horizonte tem o Sabá como um vizinho psicopata de filme de terror. São Paulo está condenada. Rio de Janeiro... nem me fale. Mas aqui estamos bem, pelo menos agora. A Espada de Caim foi expulsa, reinamos soberanos sob boa parte da cidade e tudo que resta é administrar pequenos problemas.
Temos uma população considerável de cainitas e manter toda essa gente na linha requer muito trabalho. Não temos Algoz e a postura oficial é bem tolerante para com os Caitiff e Sangue-Fraco, então eles são em maior número do que eu consideraria tolerável ou mesmo saudável. Mas é o que tem pra hoje.
Todos os Distritos da cidade atualmente estão sob nossa influência, à exceção do Distrito Norte-Noroeste e a Penitenciária Milton Campos.
ANARQUISTAS
Fomos aliados durante a guerra contra o Sabá e mantivemos a paz após isto. Os Anarquistas não costumam criam problemas fora de seus territórios, na maior parte do tempo. Às vezes eles arranjam confusão no centro e o Alcaide precisa ser rápido em agir, mas na verdade os Anarquista passam mais tempo brigando entre si do que conosco, então é bom. Pelo menos por enquanto – creio que isso vai mudar em breve. Com a Segunda Inquisição tão perto, esses jovens irresponsáveis sempre podem acabar atraindo atenção indesejada e acabar com todos nós.
Os Anarquistas de Magdala ocupam o Distrito Norte-Noroeste, inicialmente uma área de serra virgem ocupada no anos 60 e 70 que rapidamente ganhou o infeliz apelido de "Favelão". Hoje os barracos sumiram, dando lugar às COHABs, mas o nome ainda é usado. Eles controlam o MR12 e seus líderes já mudaram algumas vezes, exceto por dois: João da Trinta e Pai Tomás.
De outro lado, temos o Partido Único, liderado por uma coterie de três Membros: Mikhail "Russo" Pavlenko, um Brujah que deixou a URSS, Túlio "Lepra", um Nosferatu, e o Malkaviano "38". Eles controlam a Penitenciária como sua fortaleza particular. Sim, o Partido Único é uma facção composta por três Membros apoiados por uma legião de carniçais e servos mortais ignorantes.
O Príncipe tem feito esforços para trazer os Anarquistas de volta à Camarilla. Até o cargo de Primógeno foi ofertado a João da Trinta. A negociação com o Partido Único pode avançar, mas os rebeldes no Favelão permanecem irredutíveis.
SABÁ
Não há mais Sabá em Magdala, graças a Deus, nem nenhum bando há muitos quilômetros de distância, espero. Pelo menos eu não tenho sido alvo de nenhuma tentativa de assassinato há três décadas.
CAMARILLA
A Torre de Marfim. Sim, estamos aqui. Magdala é nossa casa, nossa fortaleza. Vitória sofre nas mãos da Segunda Inquisição, Belo Horizonte tem o Sabá como um vizinho psicopata de filme de terror. São Paulo está condenada. Rio de Janeiro... nem me fale. Mas aqui estamos bem, pelo menos agora. A Espada de Caim foi expulsa, reinamos soberanos sob boa parte da cidade e tudo que resta é administrar pequenos problemas.
Temos uma população considerável de cainitas e manter toda essa gente na linha requer muito trabalho. Não temos Algoz e a postura oficial é bem tolerante para com os Caitiff e Sangue-Fraco, então eles são em maior número do que eu consideraria tolerável ou mesmo saudável. Mas é o que tem pra hoje.
Todos os Distritos da cidade atualmente estão sob nossa influência, à exceção do Distrito Norte-Noroeste e a Penitenciária Milton Campos.
ANARQUISTAS
Fomos aliados durante a guerra contra o Sabá e mantivemos a paz após isto. Os Anarquistas não costumam criam problemas fora de seus territórios, na maior parte do tempo. Às vezes eles arranjam confusão no centro e o Alcaide precisa ser rápido em agir, mas na verdade os Anarquista passam mais tempo brigando entre si do que conosco, então é bom. Pelo menos por enquanto – creio que isso vai mudar em breve. Com a Segunda Inquisição tão perto, esses jovens irresponsáveis sempre podem acabar atraindo atenção indesejada e acabar com todos nós.
Os Anarquistas de Magdala ocupam o Distrito Norte-Noroeste, inicialmente uma área de serra virgem ocupada no anos 60 e 70 que rapidamente ganhou o infeliz apelido de "Favelão". Hoje os barracos sumiram, dando lugar às COHABs, mas o nome ainda é usado. Eles controlam o MR12 e seus líderes já mudaram algumas vezes, exceto por dois: João da Trinta e Pai Tomás.
De outro lado, temos o Partido Único, liderado por uma coterie de três Membros: Mikhail "Russo" Pavlenko, um Brujah que deixou a URSS, Túlio "Lepra", um Nosferatu, e o Malkaviano "38". Eles controlam a Penitenciária como sua fortaleza particular. Sim, o Partido Único é uma facção composta por três Membros apoiados por uma legião de carniçais e servos mortais ignorantes.
O Príncipe tem feito esforços para trazer os Anarquistas de volta à Camarilla. Até o cargo de Primógeno foi ofertado a João da Trinta. A negociação com o Partido Único pode avançar, mas os rebeldes no Favelão permanecem irredutíveis.
SABÁ
Não há mais Sabá em Magdala, graças a Deus, nem nenhum bando há muitos quilômetros de distância, espero. Pelo menos eu não tenho sido alvo de nenhuma tentativa de assassinato há três décadas.
Ed Araújo- Data de inscrição : 26/11/2020
Idade : 43
Localização : Belo Horizonte - MG
Tradições & Leis
Tradições & Leis
Quando Dom Ademar foi eleito o Príncipe, foi assinada a Carta de Magdala que limitava seus poderes e estabelecia com mais critério o papel da Primigênie. Estas medidas foram tomadas para evitar os erros da administração de Irmã Dominique.
Acho que as medidas mais radicais adotadas no documento foram referentes ao Direito de Destruição, ao trato com o rebanho e punições.
A Máscara. Sem alterações aqui, permanece a mais importante Tradição a ser respeitada. A punição por quebrar a Máscara varia do grau de dano causado e até da intencionalidade – nem sempre envolve a Morte Final, podendo ser substituída por ordálios e até, olha que inovador, privação de liberdade.
O Domínio. O Príncipe possui o Domínio da cidade, mas seu poder é em certa medida limitado pela Primigênie. O próprio Dom Ademar preferiu assim, diga-se. Ele se vê como um monarca ilustrado, moderno, e despreza absolutismo e autocracia. Há Domínios menores na cidade. Extremo Oriente é dos Ventrue, as Universidades e sedes da Polícia Militar são dos Brujah e assim por diante. Algumas coteries conquistaram pequenos Domínios durante a guerra contra o Sabá e o Príncipe reconheceu todos. Foi o caso da Penitenciária e do Clube Necropolis, por exemplo.
A Progênie. O veto a esse direito foi uma das razões para a queda de Dominique. Agora não é impossível, mas também não é fácil. Para que um Membro possa conceder o Abraço, ele deve primeiro obter a permissão do Primógeno do seu Clã e, se possível, de seu Senhor (só se ele viver na cidade). Só então o Príncipe vai se pronunciar. Caitiffs não podem Abraçar (talvez se João da Trinta aceitasse a Primogenitura, isso mudasse), tampouco os Sangue-Fracos (bom, alguns deles nem conseguem fazer isso mesmo). A pena para conceder o Abraço sem permissão é a Morte Final do perpetrador, mas a Criança gerada não é imediatamente morta – ela é julgada pela Primogenitura que avaliará se ela pode vir a ser um bom recurso para a Torre de Marfim e um Membro reconhecido pode assumir a responsabilidade pelo novato, assumindo o papel deixado pelo falecido. Esse princípio também é aplicado aos desgarrados abandonados na sua criação.
A Responsabilidade. Casa com a Tradição anterior. Não há alterações, os crimes dos filhos recaem sobre os pais, pelo menos até a liberação.
A Hospitalidade. O Príncipe tem o direito de recusar qualquer Membro na cidade. Ele também pode expulsar um Membro como parte da punição por alguma transgressão – um exílio.
A Destruição. Ah, a mais polêmica das Tradições em Magdala. A Morte Final é levada muito a sério por aqui e não pode ser distribuída levianamente. Crianças criadas sem permissão não são automaticamente destruídas, por exemplo. Mesmo a morte do rebanho pode levar a punições e ordálios, às vezes exílio (muito raramente morte final). A Morte Final de Membros e mortais, assim como a Caçada de Sangue, só pode ser ordenada mediante aprovação do conselho da Primigênie. E temos um ritual para isso. Normalmente eu ofereço ao condenado a chance de se confessar e receber a Extrema Unção (e o Batismo, se ele nunca foi iniciado na Fé Cristã). Então a vítima é conduzida estacada e atada até um fosso tampado por uma chapa de aço. Quando o sol toca a boca do fosso os carniçais do alcaide, sob supervisão de servos leais de cada Primógeno, acompanham o processo. Chamamos a isso "Julgamento do Sol". Tecnicamente, se o condenado sobreviver até o fim do dia, sua pena será comutada em exílio. Deus perdoa, a Camarilla não.
Acho que as medidas mais radicais adotadas no documento foram referentes ao Direito de Destruição, ao trato com o rebanho e punições.
A Máscara. Sem alterações aqui, permanece a mais importante Tradição a ser respeitada. A punição por quebrar a Máscara varia do grau de dano causado e até da intencionalidade – nem sempre envolve a Morte Final, podendo ser substituída por ordálios e até, olha que inovador, privação de liberdade.
O Domínio. O Príncipe possui o Domínio da cidade, mas seu poder é em certa medida limitado pela Primigênie. O próprio Dom Ademar preferiu assim, diga-se. Ele se vê como um monarca ilustrado, moderno, e despreza absolutismo e autocracia. Há Domínios menores na cidade. Extremo Oriente é dos Ventrue, as Universidades e sedes da Polícia Militar são dos Brujah e assim por diante. Algumas coteries conquistaram pequenos Domínios durante a guerra contra o Sabá e o Príncipe reconheceu todos. Foi o caso da Penitenciária e do Clube Necropolis, por exemplo.
A Progênie. O veto a esse direito foi uma das razões para a queda de Dominique. Agora não é impossível, mas também não é fácil. Para que um Membro possa conceder o Abraço, ele deve primeiro obter a permissão do Primógeno do seu Clã e, se possível, de seu Senhor (só se ele viver na cidade). Só então o Príncipe vai se pronunciar. Caitiffs não podem Abraçar (talvez se João da Trinta aceitasse a Primogenitura, isso mudasse), tampouco os Sangue-Fracos (bom, alguns deles nem conseguem fazer isso mesmo). A pena para conceder o Abraço sem permissão é a Morte Final do perpetrador, mas a Criança gerada não é imediatamente morta – ela é julgada pela Primogenitura que avaliará se ela pode vir a ser um bom recurso para a Torre de Marfim e um Membro reconhecido pode assumir a responsabilidade pelo novato, assumindo o papel deixado pelo falecido. Esse princípio também é aplicado aos desgarrados abandonados na sua criação.
A Responsabilidade. Casa com a Tradição anterior. Não há alterações, os crimes dos filhos recaem sobre os pais, pelo menos até a liberação.
A Hospitalidade. O Príncipe tem o direito de recusar qualquer Membro na cidade. Ele também pode expulsar um Membro como parte da punição por alguma transgressão – um exílio.
A Destruição. Ah, a mais polêmica das Tradições em Magdala. A Morte Final é levada muito a sério por aqui e não pode ser distribuída levianamente. Crianças criadas sem permissão não são automaticamente destruídas, por exemplo. Mesmo a morte do rebanho pode levar a punições e ordálios, às vezes exílio (muito raramente morte final). A Morte Final de Membros e mortais, assim como a Caçada de Sangue, só pode ser ordenada mediante aprovação do conselho da Primigênie. E temos um ritual para isso. Normalmente eu ofereço ao condenado a chance de se confessar e receber a Extrema Unção (e o Batismo, se ele nunca foi iniciado na Fé Cristã). Então a vítima é conduzida estacada e atada até um fosso tampado por uma chapa de aço. Quando o sol toca a boca do fosso os carniçais do alcaide, sob supervisão de servos leais de cada Primógeno, acompanham o processo. Chamamos a isso "Julgamento do Sol". Tecnicamente, se o condenado sobreviver até o fim do dia, sua pena será comutada em exílio. Deus perdoa, a Camarilla não.
Ed Araújo- Data de inscrição : 26/11/2020
Idade : 43
Localização : Belo Horizonte - MG
Clãs & Linhagens
Clãs & Linhagens
A Família. Vamos falar um pouco sobre o papel de cada linhagem na cidade.
Banu Haqim. Os primeiros Assamitas em Magdala foram mercenários recrutados por Dom Ademar para dar apoio à Shiro Shimazaki. A partir da vitória o Clã fez uma residência permanente na cidade e, quando os Banu Haqim aderiram à Camarilla, sua posição por aqui já estava bem consolidada e eles finalmente ganharam o direito a uma cadeira na Primigênie. Eles são comandados por Adenike e sua sede é o Hotel Continental, que fica no centro da cidade.
Brujah. Boa parte dos Brujah estão com os Anarquistas, mas eles são o terceiro maior Clã na Camarilla da cidade, atrás apenas dos Gangrel e Toreador e na frente dos Ventrue e Nosferatu. Seu Primógeno é Sebastião Lund e sua sede é a Universidade Federal de Magdala (exceto a Faculdade de Medicina).
Gangrel. Quando o Sabá invadiu a cidade, Graham McLammer reuniu os Gangrel sob sua autoridade absoluta e impôs um regime marcial. Qualquer Gangrel que se opôs morreu ali mesmo ou teve que fugir da região. Hoje os Forasteiros são uma força unida ao redor de seu "general", que chamam de Capitão McLammer. Eu acho que em nenhum outro lugar o Clã é tão unificado e uniforme. Até onde sabemos, não há Gangrel entre os Anarquistas – se houver, deve estar muito bem escondido, pois sua vida não valeria muito se fosse descoberto. Eles são o segundo Clã mais numeroso em Magdala.
Giovanni. Esses Necromantes infiéis mantêm uma presença minoritária centrada no Pavilhão 6 da Penitenciária Milton Campos – um edifício que sofreu um incêndio até hoje não esclarecido em 2003 com mais de trinta óbitos. O Clã da Morte fez um acordo com o Partido Único para usar o lugar e fazer suas pesquisas em troca de dinheiro. Pra piorar, soube que eles recentemente forjaram uma aliança com outros grupelhos semelhantes, como os Samedi. Eles são considerados Independentes e, no que depender de mim, nunca serão bem-vindos ao Elísio.
Lasombra. Estes somos nós. O Clã da Noite. Eu cheguei em Magdala em 1931 para estudar alguns eventos únicos que cercavam a região, acompanhado de minhas proles Giuliano Damazio e Mário de Pádua. E durante muitos anos fomos nós três. Então veio o Sabá, Mário morreu. Eu Abracei Isolda Castanhares, uma caçadora de vampiros que temia a morte, para ajudar Giuliano no confronto contra a Espada de Caim e Abracei Rita Milagres para ocupar o lugar de Mário como meu aprendiz e assistente. E ao longo das décadas seguintes nós quatro fomos os únicos Lasombra da cidade – na verdade um número alto se considerar que há poucos partidários da facção legalista (chamada por alguns de "antitribu") na Camarilla como um todo. No final dos anos 80 eu conheci Uriel Constantino, o criei e o trouxe para o Sangue vinte anos depois. E então temos a Deserção Lasombra – os filhos pródigos finalmente voltando para casa. E lhes dou as boas vindas, mas nós demandamos presentes em troca. Primeiro: cada Lasombra que vier para a cidade deve oferecer um ancião do Sabá estacado para ser julgado pelo Sol – de preferência um dos que fugiram de Magdala. Segundo: todo Lasombra deve reconhecer minha autoridade como líder do Clã em Magdala (posso não gostar da política, mas não vou deixar uma posição tão importante nas mãos de qualquer um). Terceiro: obviamente, todo Lasombra deve jurar lealdade à Camarilla, ao Príncipe e à Primigênie e beber um gole do sangue de cada um deles (incluindo de mim, claro). Quarto: só são admitidos Lasombra com idade de não-vida igual ou inferior a cem anos. Não acho que sejam exigências extremas, tem cidades onde é bem pior. Alguém já sugeriu no conselho para subtrair a primeira exigência. De qualquer modo, hoje há bem mais Lasombra e creio que sua presença vai aumentar no futuro próximo.
Malkavianos. Os Videntes mantêm seu lar no Hospital Psiquiátrico Zilda de Castro Araújo e não possuem nenhuma posição de grande destaque, exceto por seu Primógeno: Abelardo de Castro Araújo.
Ministério. O primeiro Membro da cidade foi um Ministro. Pessoalmente, nunca confiei em um Clã cujo símbolo é o animal que condenou toda a Humanidade. Durante a Era Sabá eles não deram as caras, exceto por um ou outro visitante. Soube que reivindicaram um lugar na Camarilla, mas perderam para os Assamitas – e sou grato a Deus por isso. Agora eles se alinham aos Anarquistas e promovem o crescimento de igrejas heréticas na cidade. Sua principal fachada é a Igreja Deus é Graça e Fé. Que queimem no Inferno.
Nosferatu. Os Nosferatu ocuparam papéis de grande importância na cidade ao longo dos anos. Construíram a Necrópole, serviram de ligação entre as facções opositoras ao Sabá. Não à toa ocupam uma sólida posição na cidade e gozam de grande respeito. O centro de seu poder é o Coração da Necrópole, um refúgio coletivo que também é uma fortaleza e cuja entrada permanece secreta para os que não são da linhagem. Sua Primógena é Eli A Arquiteta.
Ravnos. Os Ravnos compõe uma minúscula comunidade inserida em um acampamento cigano para os lados do Norte-Noroeste. Eles são independentes, nômades e pouco apreciados. Como em todo lugar. Eu não conheço suas lideranças.
Samedi. Ah, mais necromantes. Estes pelo menos trazem na cara o mal que corrói suas almas. Os Samedi são Anarquistas e estão ligados aos cultos pagãos dos negros – eles exercem uma influência similar sobre estas religiões a que nós, Lasombra, exercemos sobre a Igreja Católica. E agora eles se associaram aos Giovanni. Seu principal representante atende pelo nome de Pai Tomás, um dos principais Barões anarquistas.
Toreador. O Clã teve altos e baixos na cidade. Durante o governo de José Lira eles estavam por aqui e faziam sua parte. Aí veio o Sabá, a Srta. Hilda que liderava-os foi capturada e, espero, recebeu uma morte rápida. Os que não morreram fugiram com rabo o entre as pernas. Agora voltaram. Sua líder é Irmã Dominique, mas alguns do Clã da Rosa a acusam de defender mais sua ordem, a Irmandade de Santa Madalena, do que os interesses do Clã.
Tremere. Eu conheci os primeiros Tremere que vieram para Magdala. Como eu, eles foram atraídos pelos eventos sobrenaturais que abundam na região. Diferente de Ahmes, eles eram bem mais agradáveis e dispostos a trabalhar juntos com os outros, então nós forjamos uma boa parceria. Aí, novamente, veio a Espada de Caim, explodiu a capela deles no Bairro Vitória e matou a todos. Os jornais noticiaram como "atentado terrorista dos comunistas". Perdi grandes aliados ali. Mas agora há uma nova Capela, uma nova Regente e novos Tremere! E eles também estão bem dispostos a trabalhar comigo, então reatamos a velha parceria. Sua líder é Katherine Henshaw e sua sede está na Faculdade de Medicina da UFEMA. Curioso, de fato. Quando os Tremere vieram para apoiar os esforço de guerra contra o Sabá, foi forjado um acordo entre a Srta. Henshaw, Dom Ademar e o Sr. Lund. Então os Tremere botaram sua capela e domínio bem no meio do domínio Brujah. A ideia é: se os inimigos tentarem novamente atacar os Feiticeiros, a Ralé vai ficar na frente e protege-los ou, no mínimo, segurar a ameaça até a capela ser evacuada pelos túneis da Necrópole. Uma jogada curiosa.
Ventrue. Eu conheci José de Tarso Lira e Shiro Shimazaki, os melhores Ventrue que já encontrei em meus séculos de existência e cujas mortes eu realmente senti no fundo de minha alma. Os Ventrue locais são atualmente em sua maioria de origem oriental, principalmente japonesa, todos ligados à linhagem Shimazaki de Nagasaki. Eles são um pouco yakuza e um pouco samurai. Há, é claro, Ventrue de raízes europeias. Mas seu território incontestável é o Distrito de Extremo Oriente e sua líder é a esposa e prole do falecido Shiro, Yukio Shimazaki.
Banu Haqim. Os primeiros Assamitas em Magdala foram mercenários recrutados por Dom Ademar para dar apoio à Shiro Shimazaki. A partir da vitória o Clã fez uma residência permanente na cidade e, quando os Banu Haqim aderiram à Camarilla, sua posição por aqui já estava bem consolidada e eles finalmente ganharam o direito a uma cadeira na Primigênie. Eles são comandados por Adenike e sua sede é o Hotel Continental, que fica no centro da cidade.
Brujah. Boa parte dos Brujah estão com os Anarquistas, mas eles são o terceiro maior Clã na Camarilla da cidade, atrás apenas dos Gangrel e Toreador e na frente dos Ventrue e Nosferatu. Seu Primógeno é Sebastião Lund e sua sede é a Universidade Federal de Magdala (exceto a Faculdade de Medicina).
Gangrel. Quando o Sabá invadiu a cidade, Graham McLammer reuniu os Gangrel sob sua autoridade absoluta e impôs um regime marcial. Qualquer Gangrel que se opôs morreu ali mesmo ou teve que fugir da região. Hoje os Forasteiros são uma força unida ao redor de seu "general", que chamam de Capitão McLammer. Eu acho que em nenhum outro lugar o Clã é tão unificado e uniforme. Até onde sabemos, não há Gangrel entre os Anarquistas – se houver, deve estar muito bem escondido, pois sua vida não valeria muito se fosse descoberto. Eles são o segundo Clã mais numeroso em Magdala.
Giovanni. Esses Necromantes infiéis mantêm uma presença minoritária centrada no Pavilhão 6 da Penitenciária Milton Campos – um edifício que sofreu um incêndio até hoje não esclarecido em 2003 com mais de trinta óbitos. O Clã da Morte fez um acordo com o Partido Único para usar o lugar e fazer suas pesquisas em troca de dinheiro. Pra piorar, soube que eles recentemente forjaram uma aliança com outros grupelhos semelhantes, como os Samedi. Eles são considerados Independentes e, no que depender de mim, nunca serão bem-vindos ao Elísio.
Lasombra. Estes somos nós. O Clã da Noite. Eu cheguei em Magdala em 1931 para estudar alguns eventos únicos que cercavam a região, acompanhado de minhas proles Giuliano Damazio e Mário de Pádua. E durante muitos anos fomos nós três. Então veio o Sabá, Mário morreu. Eu Abracei Isolda Castanhares, uma caçadora de vampiros que temia a morte, para ajudar Giuliano no confronto contra a Espada de Caim e Abracei Rita Milagres para ocupar o lugar de Mário como meu aprendiz e assistente. E ao longo das décadas seguintes nós quatro fomos os únicos Lasombra da cidade – na verdade um número alto se considerar que há poucos partidários da facção legalista (chamada por alguns de "antitribu") na Camarilla como um todo. No final dos anos 80 eu conheci Uriel Constantino, o criei e o trouxe para o Sangue vinte anos depois. E então temos a Deserção Lasombra – os filhos pródigos finalmente voltando para casa. E lhes dou as boas vindas, mas nós demandamos presentes em troca. Primeiro: cada Lasombra que vier para a cidade deve oferecer um ancião do Sabá estacado para ser julgado pelo Sol – de preferência um dos que fugiram de Magdala. Segundo: todo Lasombra deve reconhecer minha autoridade como líder do Clã em Magdala (posso não gostar da política, mas não vou deixar uma posição tão importante nas mãos de qualquer um). Terceiro: obviamente, todo Lasombra deve jurar lealdade à Camarilla, ao Príncipe e à Primigênie e beber um gole do sangue de cada um deles (incluindo de mim, claro). Quarto: só são admitidos Lasombra com idade de não-vida igual ou inferior a cem anos. Não acho que sejam exigências extremas, tem cidades onde é bem pior. Alguém já sugeriu no conselho para subtrair a primeira exigência. De qualquer modo, hoje há bem mais Lasombra e creio que sua presença vai aumentar no futuro próximo.
Malkavianos. Os Videntes mantêm seu lar no Hospital Psiquiátrico Zilda de Castro Araújo e não possuem nenhuma posição de grande destaque, exceto por seu Primógeno: Abelardo de Castro Araújo.
Ministério. O primeiro Membro da cidade foi um Ministro. Pessoalmente, nunca confiei em um Clã cujo símbolo é o animal que condenou toda a Humanidade. Durante a Era Sabá eles não deram as caras, exceto por um ou outro visitante. Soube que reivindicaram um lugar na Camarilla, mas perderam para os Assamitas – e sou grato a Deus por isso. Agora eles se alinham aos Anarquistas e promovem o crescimento de igrejas heréticas na cidade. Sua principal fachada é a Igreja Deus é Graça e Fé. Que queimem no Inferno.
Nosferatu. Os Nosferatu ocuparam papéis de grande importância na cidade ao longo dos anos. Construíram a Necrópole, serviram de ligação entre as facções opositoras ao Sabá. Não à toa ocupam uma sólida posição na cidade e gozam de grande respeito. O centro de seu poder é o Coração da Necrópole, um refúgio coletivo que também é uma fortaleza e cuja entrada permanece secreta para os que não são da linhagem. Sua Primógena é Eli A Arquiteta.
Ravnos. Os Ravnos compõe uma minúscula comunidade inserida em um acampamento cigano para os lados do Norte-Noroeste. Eles são independentes, nômades e pouco apreciados. Como em todo lugar. Eu não conheço suas lideranças.
Samedi. Ah, mais necromantes. Estes pelo menos trazem na cara o mal que corrói suas almas. Os Samedi são Anarquistas e estão ligados aos cultos pagãos dos negros – eles exercem uma influência similar sobre estas religiões a que nós, Lasombra, exercemos sobre a Igreja Católica. E agora eles se associaram aos Giovanni. Seu principal representante atende pelo nome de Pai Tomás, um dos principais Barões anarquistas.
Toreador. O Clã teve altos e baixos na cidade. Durante o governo de José Lira eles estavam por aqui e faziam sua parte. Aí veio o Sabá, a Srta. Hilda que liderava-os foi capturada e, espero, recebeu uma morte rápida. Os que não morreram fugiram com rabo o entre as pernas. Agora voltaram. Sua líder é Irmã Dominique, mas alguns do Clã da Rosa a acusam de defender mais sua ordem, a Irmandade de Santa Madalena, do que os interesses do Clã.
Tremere. Eu conheci os primeiros Tremere que vieram para Magdala. Como eu, eles foram atraídos pelos eventos sobrenaturais que abundam na região. Diferente de Ahmes, eles eram bem mais agradáveis e dispostos a trabalhar juntos com os outros, então nós forjamos uma boa parceria. Aí, novamente, veio a Espada de Caim, explodiu a capela deles no Bairro Vitória e matou a todos. Os jornais noticiaram como "atentado terrorista dos comunistas". Perdi grandes aliados ali. Mas agora há uma nova Capela, uma nova Regente e novos Tremere! E eles também estão bem dispostos a trabalhar comigo, então reatamos a velha parceria. Sua líder é Katherine Henshaw e sua sede está na Faculdade de Medicina da UFEMA. Curioso, de fato. Quando os Tremere vieram para apoiar os esforço de guerra contra o Sabá, foi forjado um acordo entre a Srta. Henshaw, Dom Ademar e o Sr. Lund. Então os Tremere botaram sua capela e domínio bem no meio do domínio Brujah. A ideia é: se os inimigos tentarem novamente atacar os Feiticeiros, a Ralé vai ficar na frente e protege-los ou, no mínimo, segurar a ameaça até a capela ser evacuada pelos túneis da Necrópole. Uma jogada curiosa.
Ventrue. Eu conheci José de Tarso Lira e Shiro Shimazaki, os melhores Ventrue que já encontrei em meus séculos de existência e cujas mortes eu realmente senti no fundo de minha alma. Os Ventrue locais são atualmente em sua maioria de origem oriental, principalmente japonesa, todos ligados à linhagem Shimazaki de Nagasaki. Eles são um pouco yakuza e um pouco samurai. Há, é claro, Ventrue de raízes europeias. Mas seu território incontestável é o Distrito de Extremo Oriente e sua líder é a esposa e prole do falecido Shiro, Yukio Shimazaki.
Ed Araújo- Data de inscrição : 26/11/2020
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Abelardo de Castro Araújo, Malkavianos, Primógeno Ao que se sabe, o nome deste ancião não é aquele pelo qual se apresenta. Abelardo adotou seu nome e sobrenome ao vir para Magdala e assumir o controle de uma rica família local, os Castro Araújo. Ele se posicionou rapidamente como um "patriarca secreto" da família. Abelardo é muito rico, um pacifista patológico e um capitalista convicto. Ele é incapaz de machucar alguém e mesmo ver violência pode lança-lo em uma fuga desesperada para o mais longe possível (o que pode explicar porque ele fugiu tão rápido quando o Sabá atacou), mas ele não vê problemas em destruir famílias inteiras se isso lhe trouxer lucro. Uma contradição ambulante, como esperado de um Malkaviano. Abelardo fala com mansidão, parece ser muito compassivo e até generoso. Embora converse com um legítimo sotaque mineiro, quando nervoso começa a soar levemente como um francófono, o que pode sugerir sua verdadeira origem. |
Dom Ademar de La Roya y Cruz, Brujah, Príncipe Nascido em Leão no Século XIV, Dom Ademar é um dos fundadores e apoiadores da Camarilla, que considera o melhor secto para recriar o sonho de Cartago: uma sociedade pacífica e harmoniosa entre Membros e o rebanho. Ele se destacou em várias batalhas no Brasil e foi o primeiro Primógeno Brujah de Vila Rica, depois Ouro Preto. Ele seguiu a mudança da capital para Belo Horizonte e depois assumiu o Principado de Magdala. Como um fervoroso apoiador da Torre de Marfim, Ademar é um conservador, mas vê a si mesmo como um monarca ilustrado e progressista, aberto ao diálogo. Desprezando regimes tirânicos e absolutistas, ele foi proponente, redator e signatário da Carta de Magdala que ativamente limita seus próprios poderes. Dom Ademar é enérgico no falar, com um discurso apaixonado e fervoroso. Também é apaixonado por tecnologia e vê as recentes restrições ao uso de celulares e computadores como mais que um incômodo – um convite à total alienação dos Membros em relação ao rebanho. No momento ele aceita a norma por entender que é mais seguro, mas pesquisa meios de superá-la e está disposto a recompensar qualquer um que traga uma solução para o problema. |
Adenike, Banu Haqim, Primógena Adenike nasceu no século XVI no Reino de Dongo (atual Angola). Ela veio para o Brasil no século XVII a serviço de Dom Ademar e por aqui permaneceu. Ela forneceu mercenários para a guerra de seu contratante contra o Sabá e quando os Banu Haqim aderiram à Camarilla, o Príncipe a convidou a assumir a Primigênie em sua cidade. A assamita é uma taciturna que observa mais do que fala. Ela vive na cobertura do Hotel Continental, a sede do seu Clã, mas é mais fácil encontra-la na mansão do Príncipe no bairro Belo Horizonte. |
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