Laços Sombrios

- Isso é uma raridade, essa criptografia é do assassino do zodíaco, Comprovadamente, ele é responsável por seis mortes ocorridas na Califórnia, nos EUA, no final dos anos de 1960. Ainda assim, ele se dizia responsável por tirar a vida de 37 pessoas. Ninguém nunca achou ele, e esse desgraçado enviava cartas para a impressa e polícia, essa pareceu ser uma carta nova dele, ou oh droga, essa é a chave do quebra cabeças, isso não é uma carta criptografada, é a chave para descriptografar, cara onde diabos você arrumou isso?
Henry sorriu com ironia.
-Sou investigador da polícia.... Que raios de policial eu seria se não descobrisse as coisas? Continua a sorri.
- Santo cristo, se eu acreditasse em um deus, diria que ele enviou você, embora nós dois saibamos o quão monstruoso você é Henry, mas vamos lá, cruzei as cartas do assassino do Zodiaco com essa chave, eu precisaria de mais tempo, de um matemático e outros peritos, mas algumas coisas surgem aqui, não fazem muito sentido, mas vamos lá, primeiro, contas bancárias e senhas de acesso, se você conseguir entrar no site desses bancos, terá acesso as contas, segundo, aqui aparecem listas de transmissão de dinheiro, mas aqui tem algum outro código, e por ultimo, aqui diz, "Me encontre na pedra do coração" e é isso, faz algum sentido para você? Pra mim quase nenhum.
Henry gostava do que seu Contato dizia, tudo aquilo indicava que ele estava indo no caminho certo, e ele estava com uma cara de interessado. Henry espera seu Contato acabar de falar tudo o que tinha a dizer, e se aproxima dele, tirando os papéis das suas mãos com jeito. E fala sorrindo, gesticulando com o papel na mão:
-Ainda não. Mas eu vou descobrir. Eu te repasso tudo o que eu descobrir, ok? Gotta go.
Henry volta em direção a seu carro, se ofuscando assim que ele sai da visão do seu Contato, entrando nas sombras. Henry volta para seu apartamento alugado, porém pára o carro a uns cinquenta metros do prédio. Ele sai do carro, se ofusca e vai até proximidades da entrada.
Off: se tiver polícia por lá e gente aglomerada, Henry vai tentar entrar com bastante cuidado, abrindo e fechando a porta, sem chamar a atenção, dentro do possível, e subir até seu apartamento, independentemente, de ser visto ou não.

Iam Baxt


Era um imenso deserto mergulhado na escuridão, a tenda era um acampamento, ali perto era uma zona de confronto entre o EI e soldados de outras milicias locais, Iam então se lembra, ele foi contrabandeado por um aliado da Phoenix no oriente médio. A pista indicava que a mulher poderia estar em uma região montanhesa ao norte de Alepo, segundo relatos uma criança que havia morrido no conflito foi visto noites depois, e falava sobre uma mulher que emanava uma aura dourada, aquilo era pista para que Anath esteja por perto, outros milagres aconteceram por ali, indicando que de fato havia atividade mistica.

Iam se lembra para onde deve ir, segue ao norte com os símbolos na cabeça, sem dúvidas era dos clãs de Caim, o ladrão provavelmente era o fundador Ravnos, aquelas imagens poderiam ser de Nod, ou Enoque, e alguém estava enviando telepaticamente aquelas mensagens.
Não muito longe dali, Iam vê um posto avançado das forças americanas, junto a milicias locais que lutam contra o Estado Islâmico, é um coleção com dezenas de barracas e uma trincheira no meio do deserto, ele poderia parar por ali e passar para ir além, ou contornar e correr o risco de ser pego pelo Estado Islâmico.

Quando de repente ele vê uma figura solitária na noite, é Panush em volta de uma fogueira, como se precisasse daquilo para se aquecer.

A chama desaparece quando Iam se aproxima, provavelmente algum truque Quimérico.

- Tem alguém entre nós, ela parece ser bem poderosa, mas é a resposta para muitas perguntas, ela é antiga. Diz Panush enquanto Iam se aproxima.

Juliette Graham


- Dizem que Mussolini foi assassinado por pistolas, mas ele resisitiu em pegaram essa belezinha e descarregaram no corpo dele, depois o dependuraram em uma praça onde foi espancado junto com sua amada Clara Petacci, o cara tinha fibra, sabe o que ele disse quando capturado? " Atirem aqui'', destemido até seu fim, claro que ele foi execrado publicamente. Diz Osmond entusiasmado.


O telefone vermelho toca, assustando os presentes pelo barulho excessivo, exceto Montrose e Benedict que parecem acostumados com a bugiganga, ambos se entre olham, um ar de preocupação.

- Sim. Diz a voz monótona de Benedict.
- Hunhun. Sonoriza ele enquanto olha Juliette.
O príncipe de Las Vegas faz um aceno, Montrose se aproxima, então ele coloca o telefone vermelho no gancho, sussurra algo ao pé de ouvido do conselheiro Nosferatu.

- Senhor Osmond, Lady Graham, tenho alguns assuntos que requerem minha atenção, assuntos domésticos, se me entendem, Montrose irá conversar com a senhorita. Ele olha para Juliette.
- Osmond, parece que você tem sua ponte para falar com os mais velhos dentro nós. Ele diz isso e aperta a mão de Osmond. Acena para Juliette e sai batendo a porta.
- Essa é minha deixa. Diz Osmond.
- Esse é meu telefone. Diz Osmond entregando um cartão como Trader de mercados de capitais.
- Nos falaremos em breve, claro, podemos tratar também de itens raros. Então Osmond também sai, deixando Juliette e Montrose naquela estranha sala escura.

- Senhorita Graham, deve partir imediatamente para Santa Helena, tem um avião te esperando, lá você será hospede de Sara Anne Winder, ela é a príncipe da cidade. Se você quer ajudar Las Vegas e manter a paz na região, ajude-a, ela tem alguns problemas com a família Giovanni, com Anarquistas e com um infiltrado na sua corte, sobre Osmond, eu não deveria, mas se afaste dele, é um homem muito perigoso, não acho que os mais velhos vão apoiar, traficar sangue de crianças e vitae vampirico, o Círculo Interno ficará muito insatisfeito, seja qual for o resultado. Esse é o número desse telefone, ligue se houver alguma emergência, Boa Sorte!

*Para Baxt, sua vingança contra os clãs que se voltaram contra ele ainda nas lembranças de sua encarnação passada era uma sombra constante em suas viagens, mas quando você tem a eternidade, é possível esperar pelo melhor momento.
 Lá estava ele, fazendo trabalho para anciões seguidores do Paradoxo, em meio a uma área de conflito de guerra, mas sabia que a guerra em que ele pretendia travar seria mais perigosa do que a realizada por humanos. Quando o homem vai para a guerra, ele já aceitou seu destino em morrer por sua causa, aqueles homens não davam mais valor por suas vidas.
Observava o conflito armado ao longe:

"Eu poderia agilizar o destino de qualquer um deles nesse momento" *A morte era o retorno ao Samsara e Baxt respeitava o destino dos seres vivos. Cada um buscava seu caminho, na guerra o caminho era a morte.

"Sei que tenho que ir nessa direção, mas por quê? Por que não consigo lembrar direito das coisas? Será que algum ancião ferrou com minhas memórias. Isso não é normal."

Deixando seu pensamentos sobre a guerra de lado, ele volta-se para o lado e vê Panush*



- Sempre tem alguém. Mas acho que precisaria saber quais as melhores perguntas para se fazer.
- Panush, nos últimos tempos não temos mais ficado mais tão próximos. Sei que tem suas questões particulares na Umbra, mas tem como você saber se alguém mexeu com minhas memórias? Existe algum Draba anda no mundo ou algo que saiba que possa evitar que isso aconteça mais uma vez?

*após uma pausa diz:*

- Vou passar margeando a sona de guerra, tenho que ir naquela direção. Mas vou ficar alerta para caso apareça essa criatura poderosa.

*Checa seus pertences. Ele não vai sair na noite sem saber como passar o dia seguinte. (se ofusca) e começa a buscar seus equipamentos para seguir viagem*

Spoiler:

   Capítulo 2


Aquilo que não está morto pode jazer eternamente
e com eras estranhas, até a morte pode morrer

H.P. Lovecraft



Um Jogo Antigo


Henry Ford



Henry se despede do seu contato na polícia, voltando para seu apartamento ele percebe o quão suja e sombria a cidade está, ruas escuras em meio a um labirinto de pura selva urbana de concreto, aço e vidro.
Ao chegar em seu apartamento ele percebe uma grande aglomeração de viaturas de polícia, ambulâncias médicas e um caminhão do departamento de combate a incêndios, a explosão fez com com que a área fosse completamente isolada, isso talvez se deva ao encanamento de gás da região.

Ao se aproximar porém ele percebe uma figura nas sombras, próximo a um beco, a figura é exatamente igual a figura de seu senhor, impedido de entrar no seu apartamento, afinal toda a área está isolada, ninguém conseguiria entrar ali sem conversar com algum policial o parar, curiosamente sua vontade é suplantada quando ele se sente atraído pela figura, estaciona o carro cuidadosamente, e caminha em direção ao beco, a figura, o vulto que se assemelha com seu senhor corre em disparada, Henry como se estivesse atraído por ele, seja pelo vínculo de senhor e cria, ou quem sabe algum controle mental que o faz ignorar qualquer reação contrária ele sai no encalço daquela figura deformada.
Ele corre, no encalço da criatura, atravessa a rua em alta velocidade, após algumas ruas ele sai em um boulevard com arborizado, em seguida em uma construção de prédios, ele vê novamente a figura, entrando em um buraco de esgoto no chão, em meio ao canteiro de obras, Henry mais uma vez ignorando sua própria segurança ele dispara novamente.
A figura salta em galerias subterrâneas, Henry continua correndo, estão nas redes de esgoto recém instalado, aparentemente ali naquelas câmaras subterrâneas passara o esgoto e fiação para os prédios que estão sendo construídos, Henry agora pode ver a figura, usa um casaco pesado, calças camufladas escuras, orelhas pontiagudas, garras nas mãos correndo.
Ele salta ainda mais para baixo, dentro de um corredor com água exposta, porém a criatura se vê no meio de uma galeria sem saída, preso, acuado ele fica de frente para Henry, não é o Boca de Rato, porém é um Nosferatu.
- Não, não, eu não quero fazer mal para ninguém, fui pago para te atrair até aqui, não me machuque por favor.


Juliette Graham



Para surpresa de Juliette era um voo particular, um Honda HA-420 HondaJet, o capitão já aguardava Juliette na pista de voo, uma área particular do Aeroporto Internacional McCarran.

- Seja bem vinda senhorita Parker. Diz o capitão.
A vampira sabe que aquilo tudo fora arranjado por Montrose, provavelmente compraram a autorização e plano de voo, criaram uma lista de passageiros com nomes falsos, o próprio capitão provavelmente deve ser algum criminoso que contrabandeia drogas e armas para Benedict.
- Sou Jim Peterson, vou levar a senhora para Santa Helena. Diz o homem sorrindo, ele usa o uniforme padrão de aviadores, calças escuras, camisa branca com gravata e um quepe escuro, braçadeiras com insignias, ele está na casa dos, branco com um sorriso fácil.

O avião possui seis lugares, além do piloto um co piloto que apenas cumprimentou Juliette, o pianista europeu que já estava em sua poltrona, dormindo com um cobertor, era um jovem, no máximo 25 anos, cabelos cumpridos, magro, pele fina e delicada, tinha um certo charme, mesmo dormindo, ele usava um Smoking preto, o que indica que ele provavelmente se apresentara em Vegas.
O avião levantou voo sem maiores dificuldades, apenas algum desconforto, mas não por imperícia do piloto, talvez alguma má condição do tempo ou alguma outra carga no avião, algo oculto, Juliette preferiu não pensar sobre isso, bisbilhotar nos negócios de Benedict poderia criar alguma dor de cabeça a qual Juliette não estava disposta a ter que lidar.
Porém ao tomar seu assento ele vê um pacote sobre a poltrona ao lado, um pacote em um grande envelope pardo, colado com cera quente vermelha, provavelmente entrou sem ser percebido no aeroporto e algum agente de Petrucci, seu senhor tem olhos e ouvidos por todo o globo, a maioria deles, nem sabe que servem a um mestre vampiro, são meros trabalhadores que acabam sendo pegos no meio de uma guerra milenar, a Guerra das Eras.

Ao abrir o pacote Juliette percebe um bilhete.

" Minha amada cria,

Tenha cuidado no novo mundo, vai enfrentar seu maior inimigo, e ele está do mesmo que lado que você, quero que cuide de Sarah, ela é um pouco geniosa, mas bastante promissora, assim como você ela é minha criança, mas ao contrário de você ela me odeia, depois de séculos ainda não pode me perdoar por te-la privado de uma vida normal, um marido, filhos.
Ela conseguiu com muita dificuldade tomar essa pequena cidade, que por hora é de grande interesse para todos nós, alguma coisa está fazendo um grande fluxo de Kindreds para essa região, repare que Los Angeles, San Francisco e San Jose, são um palco sangrento entre nós e os rebeldes, de todos os tipos, e no meio desse conflito, temos outros, estrangeiros independeres querendo tomar essa região, se Santa Helena cair, cairá nosso último posto avançado, em seguida perderemos força até Nevada, Benedict não terá forças para lutar sozinho contra inimigos organizados e em grande número.
Por último, quero que você cuide, de um espião chamado Boca de Rato, ele tem vendido informações para inimigos diversos, ele é a chave para descobrir quem está agindo na cidade, ele pode revelar conexões.

Seja cuidadosa.
P. "


O resto do pacote são listas de contas que Boca de rato está usando, a maioria delas na igreja Adventista, com grandes compras, incluindo pagamentos para servidores russo, um carregamento vindo do oriente médio.
" Ele está se preparando para uma guerra" Pensa Juliette.
E isso é coisa para um Arconte tomar conta, não para uma neófita recém abraçada.

Juliette sobrevoa um vinhedo, Santa Helena fica na região do Vale de Napa, um região mundialmente famosa pelos vinhedos, festivais de gastronomia, um lugar rico e muito bonito, o avião pousa em uma pista nas colinas, em seguida um carro leva Juliette e o garoto pianista.

- Me desculpe senhorita. Diz o rapaz corado pela vergonha de ter sido pego dormindo.

- Me nome é Antal. Diz ele esperando Juliette entrar no carro, um sedam ford, escuro, nada suntuoso, mas confortável.
O motorista é um homem branco usando terno escuro, cabelos penteados a gel para trás.

- Senhorita Graham, Sarah que lhe ver antes de ir para o hotel. Ele olha para o rapaz, e obviamente repara se tratar da fonte de sua visitante, afinal ele lida noite pós noite com Ventrues, e reconhecidamente eles tem um gosto refinado para o sangue.
- Eu sou da família senhorita Graham, Meu nome é Adam Garcia, ainda não recebi o abraço, mas Sarah me prometeu que no próximo inverno ela me concederá o abraço. Aquelas palavras tranquilizam Juliette, que poderia se alimentar sem qualquer censura ou violação da Máscara.

O resto do caminho se desenvolveu com uma conversa amena, sobre os vinhedos e qualidades de vinho, Adam, desvia qualquer pergunta sobre os conflitos na cidade, Antal parece preocupado.

Cade meu post, ó ilustre narrador?

Iam Baxt


- Eu não posso ver. Diz o velho cigano com marcas de cansaço na sua face enrugada.

- Mas posso sentir, daqui da mortalha espiritual, uma grande nuvem negra se aproximando, sinto uma conexão entre você e um ser de grande idade e poder, a mente dele vaga no limbo.

- Talvez você precise de um outro tipo de ajuda, existe uma caverna além daquela montanha, acredito que antes e talvez, a única forma de encontrar Anath, seja pegando o que foi deixado por você lá. Não posso seguir em frente, uma poderosa magia, me impede, Uma Tempestade. Deixe me te mostrar. O velho põe as duas mãos na face de Iam, mesmo intangível ele o toca, as mãos frias fazem Iam ver o mundo espiritual daquela região de morte, fome, guerra e dor.

O deserto se torna ainda mais escuro, um forte e densa nevoa paira no ambiente, a instalação militar está decadente, afetada pelo tempo, marcas de balas, sangue e pedaços de corpos, espíritos vagam moribundos pela instalação. Próximo a grande montanha, que era longínqua ele vê um furacão de pura energia espiritual, almas sendo sugadas, o que explica o terror de Panush.
- É uma Tempestade que levaria para o Oblivion, cuidado, suas ilusões podem ser tão perigosas quanto na Semana dos Pesadelos.

Panush caminha em direção contrária a do furacão que desaparece, ambos, a imagem do mundo espiritual e o velho e falecido cigano.
Além da barraca, Iam leva seu equipamento básico, sinalizadores, mapas, radio comunicador e um receptor de sinal, roupas camufladas, uma espingarda calibre 12, liquido para fazer fogueira, e as barracas.
Porém ele sorri, ao desmontar a barraca, um Jipe, estava escondido dentro de uma barraca que fora montada.





Neil


- Ela está morta babaca. Grita o homem com a arma na mão.

- E você também já, já vai para o inferno fazer companhia para ela.

Neil se arrasta para próximo da garota, rasga o pulso deixando sua preciosa vitae escorrer na boca dela, o homem continua caminhando lentamente enquanto engatilha a espingarda fazendo um brulho de creck repetido, Neil sabe das consequências do abraço, a primeira é uma marca na sua alma, matar alguém, é errado, é um crime que mancha sua humanidade perdida, matar alguém para se alimentar era muito errado, mas compreensível, sobrevivência que se fala né, a lei da selva, seja de concreto ou uma imensidão verde.
Agora matar alguém e faze-lo voltar, o condenando para existir como um monstro, matando outros e propagando crueldades, isso era uma mácula indelével na alma, Neil sente essa sensação momentânea de remorso, as consequências eternas de seus atos profanos.
Neil após abraçar a garota se ajeita, como se estivesse aceitando seu destino. A garota morta se levanta, surpresa nenhuma para Neil e salta sobre o primeiro motoqueiro, que grita enquanto ele em Frênesi, se alimenta, ignorando dor, sofrimento e disparo da espingarda. o motoqueiro grita seus companheiros correm em disparada, ela continua se alimentado, sugando a vitae, desesperada, consumida pela fome e loucura da besta.

O membro '@nonimous' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados

---

'D10' :

Resultado :

- Não, não, eu não quero fazer mal para ninguém, fui pago para te atrair até aqui, não me machuque por favor.
Henry encara a figura em sua frente, por uns instantes. Boca? Ele te pediu pra me trazer até aqui? Henry olha em volta e aponta com o queixo pra figura em sua frente em questionamento. Cadê ele?

*Baxt ainda com sentidos aguçados observa a direção que Panush aponta, a mesma direção que viu morte e o mundo espiritual. Sabia que iria naquela direção e não tinha a menor ideia do que esperar.

Havia um jeep e seus equipamentos, pegou o carro e foi na direção, mantendo os faróis desligados e uma distância para não ser notado pela guerra que acontecia não tão distante.

Henry


- Não, quem? Não cara, foi um outro. Diz a criatura gaguejando.
Henry pondera sobre aquelas palavras, quem seria o outro? Isso tem implicações complexas, pois bem, se Boca desapareceu e alguém atrai Henry para uma galeria subterrânea, isso o faz acreditar que é alguém envolvido ou pelo ao menos que tenha algum interesse em manter o Rato de Esgoto velhaco longe.
Então como em um estalo ele passa a entender, Farris. Quem mais poderia enviar um recém nascido para atrair Henry, quem mais teria poder para atrair Henry para os esgotos, mas o que o líder da ninhada ganharia com isso, ele teria, claro.
Se aliar aos Ventrue, isso explica Henry sentir um desejo ardente em ir para os esgoto. Porém antes que Henry possa esboçar uma reação ele ouve passos rápidos e uma sombra se projetando por ele e pelo Nosferatu que agora fica de joelhos.
- Exatamente Henry. Diz uma voz familiar, Farris o líder da ninhada.
- Aliás muito obrigado, você nos levou até o refúgio secreto de Boca, nos levando ao que buscávamos. Henry percebe o ardil, ele foi manipulado desde o início.
Então o segundo homem surge nas sombras, Samuel Ford surge com meia dúzia de capangas.
- Meu filho querido, parece que o jogo virou. Diz ele caminhando lentamente dentro de seu terno risca de giz.
Henry está cercado, Farris, Samuel Ford e seus capangas, era um grande jogo e por hora ele perdera.


Iam Baxt

Areia e sombras, era tudo o que Iam podia ver, teria que confiar nas palavras de seu amigo espiritual, voltar para trás ou traçar um novo plano, voltar para trás era assumir a derrota, teria que lidar com a fúria da Phoenix, um conjunto de anciões deturpados, poderia traçar um novo plano e iria pisar em campo desconhecido e ainda desdenhar do conselho daquele que serve os Filhos de Zarapathusa a mais tempo que possa contar ou seguir o conselho e ser uma maldita armadilha.
Iam liga o jeep, vai em direção ao enigma proposta por Panush, as vezes ele queria que o velho cigano falasse coisas mais objetivas, mas parece que estar desligado do espaço e tempo o fez pensar em termos tão abstratos quanto o Quimerismo, as duas coisas podem ser letais e altamente reveladoras.
O Jeep ruma por dunas, atravessa a zona de guerra sem chamar atenção, parece que soldados de ambos os lados respeitam o repouso alheio, e fora algumas patrulhas de vigilância, ele não viu mais ninguém. Ele chega em um vilarejo, parece ser o destino a qual Panush queria revelar, um conjunto de casebres, um sosso d´água e ninguém vagando por ali, ele precisaria de um lugar para descansar, armar uma tenda ali no meio poderia chamar bastante atenção, e claro algum curioso poderia roubar suas coisas, então ele começa a sentir uma profunda angustia, dor, ódio, a besta batia nas grades de seu controle interno, urrando querendo sair, então Iam perde o controle, nisso um imenso furacão surge no meio da pequena vila, arrasando casas, levanto corpos e camelos, sangue brota no ar, respinga por todos os lados, tigres rasgam corpos dos habitantes que estavam adormecidos e não sabiam direito o que acontecia, aquilo era com se estivesse na semana dos pesadelos de novo, aquele solo era amaldiçoado, Iam sabia, sentira isso, Panush tinha razão em não vir até aqui, enquanto isso a matança continuava, a medida que as ilusões de Iam ganhava traços reais e destrutivos.

Então o segundo homem surge nas sombras, Samuel Ford surge com meia dúzia de capangas.
-Meu filho querido, parece que o jogo virou. Diz ele caminhando lentamente dentro de seu terno risca de giz.
Henry está cercado, Farris, Samuel Ford e seus capangas, era um grande jogo e por hora ele perdera.
Henry olha bem pro pai, mas sente algo estranho ao ver ele logo ali, juntos... com os Nosferatus. Naaa. Não mesmo. Franzindo a testa. Henry fica parado aonde estava, esperando o desenrolar da cena, e permite que eles se aproximem.

*A relação de Baxt e Panush era milenar, não vinha desta vida ou desta pós-vida. Eles eram almas unidas através do tempo, onde Baxt fora um dia mentor e amigo de Panush. Panush fora mentor e hoje amigo. O único ser que Baxt acreditava verdadeiramente era Panush e assim, seguia o caminho na esperança de ter uma vantagem maior no futuro.

Assim, Baxt mantém-se dirigindo de maneira discreta, faróis apagados, observando a iluminação apenas pela força da lua e de seus sentidos aguçados. Avista um vilarejo e mentalmente conta a quantidade de casas e possíveis habitantes. Toda a Síria era uma área de guerra, principalmente onde ele estava.

Pensava onde poderia deixar seu carro de maneira discreta e enquanto ainda estava imergido em seus pensamentos, observa um furacão arrasar as casas ao mesmo tempo que a besta tenta tomar-lhe o controle de suas emoções. Baxt tem a lembrança de que espíritos poderiam tentar afetar suas emoções, mas aquilo não parecia obra de algum espírito, parecia algo muito mais forte.

Da tempestade surgem  tigres, sangue que se misturam na destruição da vila, aquilo não poderia ser real e mesmo assim parecia estar acontecendo bem na frente de Baxt. Com uma das mãos ele alcança o sinalizador incandescente, com a outra dirigia margeando aquilo tudo a uma distância que lhe parecesse segura.
Sabe que se aquilo for uma ameaça real, ele precisa não ser visto. Assim, utilizando-se de sua vontade, evoca uma tempestade de areia com ventos que correm na direção do furacão, algo que de dentro ele consegue ainda ver o que está havendo, mas quem está de fora, não consegue.*

Spoiler:

Neil

Era o caos, gritos de dor do vampiro a qual a recém abraçada por Neil praticamente devorava, ela o mordia e o sugava na mesma intensidade, em um ferocidade que foi capaz de abalar Neil, aquilo era a personificação da besta. os gritos de dor e desespero se somam ao urro primal da criança da noite gerada por pelo sangue de Neil.
Enquanto no calor intenso daquela cena dantesca, com direito a demônios se matando na calada da noite infernal, Neil desperta um recém aprendido dom, o temido furto de vitae, ele busca naquele beco uma vitima.
Era um homem alto, branco, suástica tatuada no antebraço cabelos cumpridos, roupas de couro no pior estilo motoqueiro, ele tentava fugir, recém abraçada devorava o líder que minutos antes crivava o corpo de Neil de balas.
Algo deu muito certo, ou terrivelmente errado, o fato que diante dos olhos de Neil a vitae de sua vitima, o outro conseguiu sair correndo pelas ruas da cidade, sangue verte do corpo dele, em uma torrente rubra, indo em direção ao corpo de Neil, que não sente o nectar da vitae, apenas uma injeção de adrenalina e um revigoramento em seu físico cadaverico.
Repentinamente o homem cai no chão, estarrecido, um vulto passa em alta velocidade por Neil, a insaciável criança, ainda inebriada pelo primeiro Frenzy , ela morde o corpo do homem e o suga ignorando completamente Neil e a torrente de sangue.
Havia Cinzas no ar, mortos vivos reduzidos a cinzas.

- O que aconteceu? Indaga a mulher recuperada de sua fúria assassina, após diabolizar( Diablerie) dois vampiros em uma uma noite.

Que noite.

É a unica coisa que Neil consegue pensar.

Henry


Ali dentro daquela galeria Samuel e Farris, acuaram completamente Henry Ford, fora manipulado o tempo todo, usado como um joguete a ter ser subjugado, um golpe de mestre sem dúvida.

Ford(senior) é o primeiro a esboçar uma reação, seus olhos parecem tranquilos, em noites anteriores aqueles mesmos olhos queimavam em ódio, retiraram dele o abraço a qual concederia a Henry, transformando Henry em um monstro, literalmente.

- Todos os caminhos o trouxeram aqui. Diz Samuel.
- E você poderá sair disso ou não. Continua ele com uma voz firme.
- Boca de Rato traiu você, usando-o como isca para inimigos perigosos, eu posso lhe ajudar, porém precisa confiar em mim, nos leve até seu senhor, posso lhe garantir que terá beneficios na corte e pessoais, e eu posso esquecer nossa contenda.

A proposta pareceu como um soco certeiro, por que tanto interessa em Boca de Rato, estariam mentindo?

- Aceite e e posso lhe proteger Henry. Completa Farris, o famigerado líder da ninhada Nosferatu.

Iam Baxt


Estão todos mortos, sangue jorra pela areia, dentro dos casebres, corpos estão amontoados pela rua, como lixo.
E era terrivelmente real, e o mais assustador, Iam causou tudo aquilo, algo naquele lugar potencializou o Quimerismo de Neil, criando uma realidade fática, o que deveria ser só uma ilusão, era real, tigres realmente devoraram crianças e mulheres daquela vila no meio da Síria, o furacão desaparece aos poucos enquanto Iam aguça sua visão e se concentra para se esconder de olhos curiosos, ele caminha no meio daquela rua desértica e arenosa, há corpos para todos os lados, e isso o faz pensar em quem poderia estar brincando com sua mente.
E que interesse teria a Phoenix naquele mulher.

Caminhando pelo lugar ele vê uma casa que se destaca de todas as outras, não só um casebre parecia uma mesquita, bem simples é verdade, mas muito bem cuidado e sua arquitetura destoa da paisagem decadente, parece que as pessoas a medida que corriam das ilusões dele, iam na direção daquela mesquita. E isso com certeza diz algo sobre aquele lugar, uma pista razoável, ou quem sabe outra armadilha, de todo jeito só havia um jeito de descobrir.

*Saindo temporariamente do carro.
A tempestade havia passado, no lugar somente o som do restante de vento que havia no deserto. Corpos mortos e o silêncio da morte acompanhava aquele lugar. Ainda era difícil discernir o real de uma ilusão, com auspícios ativo Baxt tenta ver o invisível, mas no primeiro momento nada. Seus sentidos aguçados realçavam o cheiro de sangue do lugar, mas também buscavam qualquer som que não fosse o do vento batendo contra as construções e levantando a areia do lugar. Casas semi-destruídas e apenas uma mesquita com um aspecto de inteira.*

"As pessoas pareciam estar indo naquela direção"

*Baxt volta para o carro e rodeia todo a mesquita, o som do motor e o cheiro de combustível sendo queimado atrapalhava o refino de seus sentidos. Para então o carro a aproximadamente 100m do local, com a Barret em mãos e uma pistola, resolve desligar o carro e ofuscado caminha em direção a Mesquita, observa quão antiga ela poderia ser, rachaduras do tempo, não traz consigo uma iluminação, mas a luz da lua e seus sentidos ajudam a sobrepujar a dificuldade que outros teriam.

Finalmente, chega à frente do local.*

Spoiler:

- Todos os caminhos o trouxeram aqui. Diz Samuel.
- E você poderá sair disso ou não. Continua ele com uma voz firme.
- Boca de Rato traiu você, usando-o como isca para inimigos perigosos, eu posso lhe ajudar, porém precisa confiar em mim, nos leve até seu senhor, posso lhe garantir que terá beneficios na corte e pessoais, e eu posso esquecer nossa contenda.
Henry sentiu vontade de responder sobre a suposta contenda a qual ele não tem nada a ver diretamente, mas ficou quieto. Ele ainda queria ver até onde essa situação repentina iria dar.
- Aceite e e posso lhe proteger Henry. Completa Farris, o famigerado líder da ninhada Nosferatu.
Henry fita Farris, ignorando o suposto Samuel.
-Me dê um tempo para conseguir mais pistas sobre Boca de Rato. Eu ainda estou  juntando alguns rastros... como vocês devem saber. Vocês querem saber o paradeiro dele tanto quanto eu. Aí, depois de eu conseguir algo mais concreto, negociamos.