Re: Ninho de Vespas

por Reverendo Qui Ago 08, 2019 11:32 am

El Diablo

Lazarus não foi capaz de conter o sorriso ao ver seus Hermanos e apesar de sua preocupação maior ser com Miguel devido a afinidade, Joaquim conquistou sua confiança e respeito e também é merecedor da preocupação do Malkaviano que com a mão aponta para a igreja sugerindo que entrem, afinal o frio pode não incomoda-lo mas é extremamente desagradavel para seus amigos. - Vamos entrar, a missa já começou e com certeza está mais confortável dentro da Capela . . . lá dentro vou explicar o motivo desta reunião de emergência

. Lazaruz concluí sua frase tomando a iniciativa subindo os degraus que levam para dentro da Catedral e nem percebeu que respondeu ao colega uma pergunta que ainda não foi falada apenas pensada.

O Malkaviano ao passar pelo imponente portão de entrada da Igreja faz uma reverência respeitosa para a imagem de Jesus Cristo e simula o tradicional simbolo da Cruz. Procurando um local mais proximo da porta , tentando não chamar ateção apesar de sua aparência exótica, Lazarus e seus amigos sentam nos grandes e confortaveis Bancos da Catedral St. John the Divine e durante a missa ele começa a sussurrar: - Hermanos, nuestra operación está comprometida. La Fábrica fue descubierta y podemos ser arrestados si no actuamos de manera inteligente. Lazarus termina a frase apontando com o indicador para a cabeça enquanto encara cada um nos olhos. Certificando-se de que ambos estão prestando atenção o Marginal Tatuado continua: - Un hombre llamado Andrew Milton vino a mí y me sugirió una sociedad. Trabajaré para él por un tiempo hasta que descubra lo que realmente quiere y Tú, Joaquim, deberías usar todos los recursos para descubrir quién es realmente, dónde vive y con quién se relaciona. Necesito saber con quién estoy tratando para empezar a poner las cartas sobre la mesa

.

Após revelar sobre o motivo da reunião e dar instruções para Joaquim para que descubra quem é Andrew Milton, Lazaruz se vira para Miguel seu amigo de infância e enconstando o indicador no peiro do Hermano ele sussurra: - Hermano tendrá que buscar un nuevo lugar para mantener nuestra fábrica, no quiero que se descubra. Y en este período de mi ausencia estarás a cargo, ¿estaba claro?. O olhar preocupado de Lazárus revela que suas preocupações são reais, ele está usando de seus recursos disponiveis para tentar proteger aqueles que tem uma importância para ele, o Malkaviano termina suas instruções e passa os olhos atentamente na catedral com uma paranoia incomum e perturbadora.

Ninho de Vespas - Página 2 El_Diablo_-_Lazarus_Morales

Lazarus andando na neve com olhar preocupado

Tradução 01:

Tradução 02:

Tradução 03:

AÇÕES:

por Zed Sáb Ago 10, 2019 2:23 am

Amanda

PS: 08/10
FV: 03/05
OBS:

Amaya estava diante do famoso pé-grande, que na verdade era um gigante peludão amigável, um tanto quanto estranho, mas aparentemente racional e capaz de falar. Após corrigir a apresentação equivocada de Jake, o gigante balançava a cabeça positivamente, concordando com tudo que ouvia, e fazia questão de repetir. – Amanda. –

A bióloga demonstrava interesse na criatura, que voltava a sentar próximo ao fogo e convidava a garota com um gesto para que fizesse o mesmo. Jake, ficava um tanto mais afastado, próximo a entrada da caverna, com o olhar atento nas florestas em volta.

- Eu tô aqui a bastante tempo.... – Se levantando da pedra, ele mostrava uma parede recheada de riscos. – Cada lua cheia que eu estou por aqui – Contando rapidamente, uns 200 riscos facilmente e ele acabava de adicionar mais um, o daquela noite.. – É bom por aqui. – Indo mais a fundo da caverna e revirando alguns entulhos em um buraco, trazia de volta para a fogueira uma garrafa de vodka, um bong e um saco de ervas, semelhantes as que os garotos usavam naquela festa anteriormente. – Da pra encontrar todo tipo de coisa por aqui. – Em especial, ele olhava para o saco de ervas. – Eles têm uma plantação gigantesca disso aqui nessas florestas. – O peludo realmente parecia empolgado ao falar da plantação, gesticulava com os braços um tamanho colossal, o maior que podia. E talvez isso pudesse explicar como o riquinho de antes tinha acesso a tanto fumo, negócios obscuros da família, mas claro, era apenas uma especulação baseada no conto do pé grande.

- Shiiiiiiiiiii! – Jake se agitava, correndo até o grupo pedindo que fizessem silencio. Logo já começava a jogar areia em cima do fogo apagando a brasa e cessando a iluminação. – O peixe! – Agora estava sujo e isso não agradava o peludo. – Quieto! Os corvos... –

Do lado de fora da caverna, uma vez que calassem a boca, poderiam começar a ouvir o não tão discreto gralhar dos corvos. Não pareciam muitos, mas era como se conversassem, dando gritos esporádicos uns para o outro, os gritos pareciam ir até o interior da floresta em um repetido eco cada vez mais discreto. – Estão chamando os lunáticos.... Merda.... – Jake virava o olhar para a garota. – Eles não vão demorar pra chegar, o que quer fazer? Lutar? Correr? – Provavelmente ele preferia lutar, mas mesmo ele era prudente o suficiente de evitar lutar contra o inimigo em seu território sem nem saber seus números.

por Zed Sáb Ago 10, 2019 4:09 am

Lazarus Morales

PS: 06/08 / (+ 2)
FV: 03/05
OBS:

Lazarus contraria a musculatura da face forçando um sorriso para os amigos mortais, os convidava para adentrar a capela para abriga-los do frio, o que deveria ser o plano desde o princípio. – Eu não sou religioso nem nada. Mas não me parece muito certo falar sobre esse tipo de coisa na igreja... – Joaquin comentava baixinho, como se esperasse não ser ouvido, mas mesmo assim seguia o grupo que ficava pelas cadeiras mais ao fundo e vazias.

Era uma noite fúnebre, nesse momento faziam sete dias de o falecimento de uma moça e agora alguns familiares e conhecidos se reuniam em sua memoria mais a frente. Não haviam lá tantas pessoas reunidas, talvez não fosse uma pessoa de muito amigável... Talvez fosse uma grande filha da puta, ou simplesmente alguém que ninguém lembrava. Era um clima mórbido, mas o morto não parecia ligar e ia direto ao ponto, mudando a fala para o espanhol.

Explicando a situação, a dupla rapidamente começava a entender suas funções. Seus olhares se tornavam mais sérios e as vozes discretas enquanto discutiam os pormenores. A missa ia tendo seguimento até que parecia estar se aproximando do fim. Era melhor se retirarem antes de causar qualquer tipo de pergunta constrangedora do tipo a ligação com a falecida.

O que fazer dali em diante, cabia a cada um. – Eu vou ir atrás desse tal Milton – Dizia já do lado de fora da capela ainda em espanhol – ... E eu também tenho outra parada pra resolver... Sem contar esse frio do caralho! – Bem, ele não trabalhava exclusivamente para Lazarus, com certeza tinha seus próprios assuntos pessoais. Já Miguel parecia mais livre. – Eu ainda tô querendo um café. Deve ter algum lugar aberto pra comer alguma coisa e trocar um papo. – Comer provavelmente não era a melhor das escolhas, mas talvez uma tempo com o velho amigo fosse agradável, a menos é claro que Lazarus tivesse outros planos para a noite.

por Reverendo Sáb Ago 10, 2019 12:07 pm

El Diablo

Do lado de fora da Catedral Lazarus observa Joaquim seguindo pela calçada congelada enquanto o frio cortava a espinha, suas esperanças estavam na copetencia de Joaquim e na lealdade de Miguel. Enquanto se perdia em seus pensamentos o Malkaviano escuta a voz de seu amigo de infância o convidando:

Miguel: Eu ainda tô querendo um café. Deve ter algum lugar aberto pra comer alguma coisa e trocar um papo.

Passar um tempo com seu amigo de infância vai fazer bem para a sanidade de Lazarus e o manterá distante de suas preocupações. O melhor a fazer é acompanhar Miguel e dar a esfarrapada desculpa da ressaca da noite anterior, assim não será preciso consumir nada apenas sentar-se e conversar.

Depois de passar a mão na cabeça e terminar na nuca com seu tradicional tique Nervoso, Lazarus se vira para Miguel e dizendo - Excelente idéia meu irmão, preciso mesmo conversar com você . . . me diga qual era memso o nome daquela garota que fiquei noite passada Lorena ? gostaria de me encontrar com ela novamente. O Marginal Tatuado foca em assuntos mais mundanos com intuito de passar alguma horas agradáveis com seu melhor amigo.

Ações:

por Samuka Sáb Ago 10, 2019 6:54 pm

Conveniência, pensou Jim. A tomada de Baghdad só foi possível por causa da base americana em Israel, a qual lá está não por conveniência.

- Entendo, my highness, realmente é… Conveniente - concordou dissimuladamente.

Durante o agoge, Jim teve breve contato com esse tal eterno combate dos cainitas com forças do mundo das trevas. Ele, porém, nunca acreditou nessa baboseira. Isso é para nos controlar, segundo Jim.

- Enquanto New Orleans, my highness, acha mesmo que deva direcionar todos pra lá e deixar seu principado desguarnecido após um ataque dos rebeldes? - questionou Jim intrigado com a serenidade e obstinação de Marciel para aquele fim de mundo.

Vincent Valentine, repetiu Jim consigo mesmo enquanto acompanhava Lucinde ao carro, numa tentativa de anotar o nome na cabeça. Jim ainda estava aprendendo o quanto é importante, nas relações cainitas, ter capital e moeda de troca.

ele deve recebê-lo de braços abertos

Vai sim, pensou Jim.

- O que mais seu nome abre? - perguntou Jim segurando Lucinde pelo braço e puxando-a contra si.

Já quanto a animação dela. – Não exatamente.... Eu já estive lá algumas vezes, a cidade não é de todo mal, mas dificilmente tenho tempo para turismo durante o trabalho - disse ela se desvencilhando dos braços de Jim e ignorando a outra pergunta, a apaixonada

Jim tentava convencê-la e levá-la até o domínio de … . Lucinde, porém, demonstrava certo desinteresse, talvez algo lhe forçava. O celular, observou Jim.

– Desculpe, mas eu também tenho alguns assuntos para resolver... – As palavras saiam no fim com certo desanimo, como um suspiro discreto, mas que os mortos não costumam demonstrar.

Que assuntos podem ser mais importantes do que este, envolvendo o xerife, perguntava-se Jim.

– Mas não fique triste, prometo que tentarei vê-lo uma ultima vez antes de ir. – Esboçado um sorriso discreto ela adentrava o veiculo e deixava o Ventrue para trás.

Quer saber, que se fodam, concluiu Jim ao ver a Mercedes partir. Guardado o celular após digitar uma mensagem para Ann, Jim caminhava pela rua, observando o lugar. Que bosta de lugar que me deixaram, pensava ele. Foi quando avistou um motoclub. Jim parou e observou:

Três homens conversando casualmente do lado de fora, dois deles fumando e o terceiro apenas passivamente.

Tornou a caminhar, se aproximando do local. Jim tinha quase um deja vu, lembrava que quase se fudeu num lugar desses umas noites atrás. Não iria dessa vez, até porque algo vibrava em seu bolso e não era sua piroca, sabia que era o celular e que, provavelmente, era Ann.

Caso fosse inevitável ter que passar pelos três, Jim os saudaria.

- Boa noite, senhores.

Até porque podem ser vampiros, pensava ele. Assim, faria uso de seus dons auspícicos para verificar se possuíam aura cainita, ou de alguma coisa outra coisa. E perguntaria após ter lido a mensagem de Ann.

- Estou muito longe do Centro?

Caso sejam apenas mortais, Jim iniciará uma conversação com dois únicos objetivos: conseguir sangue e pegar uma moto daquelas, quem sabe. Então, Jim perguntaria, tirando as mãos do bolso.

- Tem um cigarro aí?

Entraria na roda e forçaria seus músculos atrofiados àquele velho hábito (off: -1 fv, se necessário) de fumar.

- Não estou aqui passeando - diria ele para chamar atenção e impressioná-los (off: presença 1), ao menos esperaria.

- Mexo com negócios grandes: transações financeiras, investimentos, essas merdas - tagarelava ele, dando uns tragos no cigarro.

- Preciso de pessoas para trabalhar. Trabalho simples: pegar e levar coisas, algumas vezes ir cobrar alguém, nada muito difícil para vocês, ahn? - perguntava retoricamente ele, jogando a bituca no chão e apagando a brasa com a sola do sapato.

Por fim, virando-se para as motos, Jim perguntava sorrindo.

- São de vocês?

por Amaya Takenouchi Dom Ago 11, 2019 7:12 pm

(off.: Amaya xD)

Eu decidi, depois de um tempo, desistir de tentar corrigir todo mundo que falava o meu nome errado. Dessa forma, eu me colocava a escutar o Pé Grande, e observava suas gesticulações.

200 luas cheias. Pelo visto, ele marcava um risco a cada lua cheia que ele passava por ali. Isso quer dizer que ele estava há bastante tempo. Então, ele sabia de algumas coisas que poderiam acontecer.

Ele também explicou sobre as tais "ervas" que eram achadas por ali. Bem conveniente. Isso explicaria também a postura tão ofensiva do garoto que tinha falado conosco mais cedo.

De qualquer forma, Jake nos alertou. E isso era sobre a pior coisa que poderia acontecer agora.

Os Malkavianos da região.

Uma coisa que me intrigava naquela história, é que para que os dons dos Corvos dos Lunáticos fosse reconhecido, precisaria que os Malkavianos da região fossem famosos por ter um certo domínio de Animalismo.

Era uma dom próprio dos filhos de Ennoia. Outros cainitas poderiam aprender, mas não era um dos dons naturais que um Malkaviano, por exemplo, teria consigo, diferentemente de nós, os Forasteiros.

Alguma coisa muito estranha aconteceu naquela cidade para fazer com que os Malkavianos tivessem interesse em desenvolver aquela Disciplina.

Mas não era hora de pensar nisso agora.

- A última coisa que queremos agora, é chamar atenção de caçadores para uma luta entre nós e os Lunáticos. Temos que sair daqui. Precisamos voltar ao acampamento. - Mas era óbvio que eu não iria deixar Willy para trás. - Willy. Eu sei que você gosta desse lugar, e que pode ser muito importante para você. Mas eu devo te dizer que você não está mais tão seguro aqui. Muita... gente ruim está visando seres especiais como você. Para fazer coisas não tão boas. - Disse, em uma linguagem simples, para que ele entendesse.

Pronta para sair dali o mais rápido que pudesse com Jake, eu falei para o Sasquatch: - Venha conosco, Willy. Eu te dou a minha palavra de que o protegeremos.

por Zed Qua Ago 14, 2019 1:50 am

Lazarus Morales

PS: 06/08 / (+ 2)
FV: 03/05
OBS:

Saindo da catedral acompanhado de Miguel, a dupla começava uma caminhada pelas ruas de NY, como de costume sempre tinham pessoas na rua, independente do horário. Não demoravam a encontrar um Starbucks aberto, onde Miguel logo ia ao balcão, atendido por um casal de jovens uniformizados, a dupla aparentava estar na faixa dos 18~24 anos, após alguma conversa fiada, ele retornava até a mesa com um café que deveria realmente agradar naquela noite fria.

Além deles, haviam poucos clientes no local, uma mesa com quatro pessoas e um garoto sozinho em um canto mexendo em um notebook. A conversa entre os amigos acontecia sem maiores interrupções, em um clima descontraído. – Ah, Lorenza, ela parece realmente ter gostado de você. – Sorridente, Miguel pegava o celular e após alguns instantes Lazarus percebia uma vibração no dele. – Eu te passei o contato dela. – Restava apenas que o vampiro iniciasse a conversa.

Terminado o segundo copo de café, e muita conversa jogada fora. Já passavam das duas da manhã e a dupla sequer pareceu notar o tempo correr. – É, acho melhor eu ir embora. Tenho que começar a trabalhar em nosso negocio logo. – Encontrar um novo local para a fabrica deveria lhe consumir algum tempo, e provavelmente Miguel deveria ficar indisponível nos próximos dias.

Ainda que não estivesse necessariamente tarde para o vampiro. As ruas não pareciam tão animadas quanto geralmente estariam, talvez por ser uma quarta pós-feriado. De qualquer forma, ainda havia tempo para uma ultima parada antes de voltar ao refugio se quisesse/precisasse.

Ao retornar para casa, algumas peculiaridades poderiam ser notadas. As luzes internas estavam acesas. As cortinas ainda fechavam as janelas e não parecia ter nenhuma movimentação no interior da casa. Mas a televisão também estava ligada. Teria o Malkaviano esquecido tudo ligado?

OFF: Então, só um comentário sobre essas ações que você coloca em spoiler. Tente colocar elas no texto como parte da interpretação do personagem. Se quiser colocar um off explicando melhor uma determinada ação que possa ficar confusa, ok. Mas elas precisam aparecer no texto bonitinho.

por Reverendo Qua Ago 14, 2019 10:56 am

El Diablo

Conversar com Miguel faz com que Lazarus se sinta vivo novamente, as recordações traz a sensação de que o Malkaviano havia esquecido a algum tempo. Depois de passar horas se divertindo com seu melhor amigo, Lazarus se despede e segue para seu refugio e no caminho envia uma mensagem carinhosa para Lorenza perguntado como ela está. Ao chegar proximo a porta o marginal tatuado percebe que as luzes internas estão acesas e antes mesmo de entrar ele esfrega a mão na cabeça raspada em seu tradicional Tique Nervoso. -qué carajo es eso, no había dejado nada cuando salí de casa. Pensa o Malkaviano antes de dar o primeiro passo e perceber que a televisão está ligada.

Esforçando-se para não fazer barulho Lazarus entra em sua residência e vai apagando as luzes deixando apenas a fraca iluminação da televisão na sala. Contando com seus sentidos aguçados o Malkaviano se pergunta se o mesmo aconteceu com as residêncas de Miguel e Joaquim mas sua atenção deve ser focada em seu refugio e Lazarus vasculha cuidadosamente os aposentos preocupado com quem teve a audácia de entrar em sua casa sem ser convidado.

por Zed Sex Ago 16, 2019 11:57 pm

Jim Jacóbson

PS: 04/10
FV: 07/08
OBS:

A preocupação de Jim com New Orleans era louvável, porém a resposta nem tanto. – Não se preocupe com isso, já movi algumas peças e nosso problema com os anarquistas já está sendo resolvido por.... Indivíduos adequados para o serviço. – Talvez algozes, o xerife... Ou quem sabe até mesmo algum clã independente famoso por seus assassinatos...

Já do lado de fora, as coisas com Lucinde pareciam estar indo bem, até o ponto que ela pareceu dar mais importância ao celular e simplesmente abandonou o jovem Ventrue no meio do nada. Ele não estava necessariamente contente com aquele desfecho, mas acabava por apelar para talvez o que fosse um prêmio de consolo. A resposta demorava um tanto para vir, e agora o engravatado já estava em meio aos três indivíduos. Sem baixar a guarda, já usando dos dons de Auspícios para tentar averiguar se estava lidando com simples humanos. Mas não conseguia obter nenhum tipo de informação.

O trio parecia amigável a primeira instancia. Um daqueles que fumavam tomava a dianteira. Se aproximando de Jim. – Boa noite. – Ao ler a mensagem no celular e perguntar a distância ao centro, o homem que aparentava ter por volta de uns 40 demorava alguns segundos para responder. – Caminhando deve levar uns 40 minutos. De moto a gente chega em uns 10 no máximo, vai querer uma corrida? – Jim pedia um cigarro e o sujeito pareceu não se importar em entregar o maço com quatro cigarros e um isqueiro pequeno e preto... Claro, esperando que lhe fosse devolvido em seguida.

Acendendo o cigarro e teoricamente devolvendo o maço ao motoqueiro. O vampiro poderia tentar apreciar o gosto da nicotina se estivesse disposto a gastar seu sangue para isso. Mas do contrário, era apenas fumaça entrando e saindo sem causar o mínimo de satisfação ou incomodo.

Utilizando de seus dons sobrenaturais, o vampiro amplificava sua presença e tentava atrair a atenção da plateia enquanto começava um pequeno falatório sobre posses, dinheiro, oportunidades de emprego para pessoas como eles. Apenas o que falava diretamente com Jim parecia levemente atraído por aquele tópico. – Sim.... São nossas... E esse trabalho... – Ele ainda assim parecia hesitante com a ideia. – Bom, dependendo de quanto for pagar... Atividades ilegais são mais arriscadas... Mais caras... – E como um mortal tolo que era, parecia estar fisgado no conto do Ventrue.

por Samuka Sáb Ago 24, 2019 12:30 pm

"Indivíduos adequados", deveriam estar no elísio então, iriam evitar muitos contratempos; perguntava-se Jim o porquê de estar pensando no que Marciel disse. Claro, porque foi exatamente o que também pensou do trio, indivíduos adequados para me tirarem desse merda.

"De moto", claro, e que bom que mencionou; pensava Jim.

vai querer uma corrida?

-Sim, quero sim. Respondeu Jim enquanto acendia o cigarro e devolvia o maço junto com o isqueiro, brincando com a fumaça que exalava da boca morta.

Dinheiro, dinheiro, tudo gira em torno disso. Nietzsche se equivocou. D-us não morreu, virou dinheiro.

-Depois me diz qual é seu preço, agora me leve até o Centro. Ordenava o Ventrue, olhando nos olhos do sujeito (off: dominação 1) e ansioso para rever Ann.

por Conteúdo patrocinado