Vampiros - A Máscara
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Miséria e Insanidade

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Miséria e Insanidade - Página 3 Empty Re: Miséria e Insanidade

Mensagem por Zim Sáb Mar 09, 2019 4:29 pm

Depois de se alimentar Ângelo volta para perto de Cassidy que aparentava grande preocupação e o mesmo perguntava:

- Você sabe fazer ligação direta? Não podemos deixar esses caras fugirem com os artefatos.

_ Não, eu não tenho esse tipo de conhecimento, tente se acalmar. D'la Fere sugere ao gangrel _ imagino para onde estão indo, seus uniformes carregavam a logo das industrias Deister.

Ângelo pergunta para Cassidy onde estão exatamente, pois sua moto estava em uma ofícina e com sorte poderia ficar por perto! Também fala com Cassidy para se afastarem do local, pois não demoraria para Polícia chegar ali.

Se sua moto estivesse longe dali o lasombra sugeria um taxi com destino as industrias Deisters.

Quando ainda pensava no que fazer chegava uma msg em seu telefone, sem abrir o aplicativo, somente olhando o tópico dava para notar que era o Xerife se certificando do trabalho.

_ Hey Cassidy, recebi uma msg . Ângelo fala mostrando o tópico ao gangrel.
_ oque devo responder?

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Mensagem por Fox Dom Mar 10, 2019 3:43 pm

Zoran

Zoran calculava suas opções, enquanto tentava se mostrar inofensivo. Sua aparência pálida e inumana talvez sustentasse a história do envenenamento, mas isso, no máximo, iria lhe comprar tempo. Quem sabe fosse só isso que ele precisasse? No entanto, precisaria pensar bem nos seus próximos passos, caso quisesse manter vivo ele e suas chances de completar a missão.

Após alguns instantes, um segundo policial chega à cena. Este, mais gordo e com um enorme bigode castanho escuro. Sua reação é semelhante à do homem loiro quando vê Zoran em pé, embora não tenha tanto pavor.

- Puta merda! Santa Mãe de Deus!

- Recomponha-se, homem! - alerta o primeiro policial, parecendo estar mais calmo - Você se enganou, só isso. Vamos, ainda estamos de serviço.

Com o alerta de seu parceiro, o bigodudo coloca-se em posição de guarda, tentando esconder a falta de profissionalismo de instantes atrás. Ele se mantém fora do banheiro, segurando sua pistola, enquanto o oficial alto se aproxima cauteloso. O terceiro homem da cena, de jaqueta azul escuro e luvas, continua no canto ao lado da pia levemente amedrontado.

- Vire-se devagar na direção da banheira. Deixe as mãos atrás da cabeça.

Quando Zoran obedece, o oficial se aproxima e algema suas mãos para trás. Ao fazer isso, ele aperta seus pulsos, respectivamente, com uma das mãos por alguns segundos. Por fim, informa que o Cainita está sendo detido por invasão de propriedade, informando seus direitos de ficar calado e a um advogado.


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Mensagem por Fox Seg Mar 11, 2019 9:43 pm

Angelo D'la Fere

Angelo tentava manter a cabeça fria e estender isso ao seu companheiro Gangrel. O mesmo, ouvindo suas palavras, adotava uma postura menos agitada e pensava por alguns instantes. O logo que o Lasombra reparara realmente lhes dava um norte, porém os ladrões seriam tão amadores assim a ponto de entregar seu destino?

- Você está certo, temos que sair logo daqui. Estamos na Sexta com a Garfield, a Deister é do outro lado da cidade. - para a sorte de Angelo, a oficina em que estava sua motocicleta ficava a poucas quadras de distância - Verifique o corpo daquele cara ali, vê se tem algo de útil. Vou ver como está o motorista e quem sabe chamar uma ambulância antes de ir embora.

Angelo, rapidamente, se dirige até o corpo do ladrão que foi baleado por Cassidy. Ele havia caído na rua e não havia sido notado até então. Seu traje consiste num colete simples preto por cima de uma camiseta amarela, uma toca e calças no estilo militar, também pretas. O tiro perfurou bem no coração e sangue escorre do ferimento. O sujeito tem um rosto pequeno, de pele bronzeada e traços latinos. Além do cheiro forte de sangue, um odor de fumo exala de suas roupas. Angelo consegue encontrar com ele um canivete, um maço de cigarros e um molho de chaves com um chaveiro do que parece ser um restaurante ou um bar mexicano. Cassidy vem em sua direção.

- Não temos mais tempo, vamos embora!

No caminho, Angelo lhe apresenta a mensagem recebida.

- Hey Cassidy, recebi uma msg. O que devo responder?

Por um momento, o rosto do Gangrel demonstra preocupação. Mas logo se desmancha em um sorriso amarelo de aceitação.

- Olha, não sei se devo tomar essa decisão sozinho. Você está comprometido com isso tanto quanto eu, então... Veja, o Xerife pode parecer um sujeito sensato, e ele realmente é, na maior parte do tempo, mas no que diz respeito a falhas, ele normalmente não é tão complacente. Seus subordinados diretos são quem ele cobra mais, mas mesmo assim você não quer cometer um erro na cara dele e esperar pra ver o resultado. Por mim? Eu esconderia isso o máximo possível até a gente recuperar as obras. Mas de nós dois, sua reputação é a que mais tá em jogo aqui, então acho que você deve decidir.
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Mensagem por Zim Qua Mar 13, 2019 10:52 pm

Após vasculhar o corpo do homem, Ângelo recolhe as chaves que acabara de encontrar, no caminho da oficina mostra elas a Cassidy na esperança de que o Gangrel soubesse onde ficasse aquele bar que o chaveiro indicava!

_ Cassidy vc sabe onde fica esse bar? Creio eu que poderia ser o refúgio do cadáver ou até msm o destino deles.

Devland responde sua primeira pergunta:

_Olha, não sei se devo tomar essa decisão sozinho. Você está comprometido com isso tanto quanto eu, então... Veja, o Xerife pode parecer um sujeito sensato, e ele realmente é, na maior parte do tempo, mas no que diz respeito a falhas, ele normalmente não é tão complacente. Seus subordinados diretos são quem ele cobra mais, mas mesmo assim você não quer cometer um erro na cara dele e esperar pra ver o resultado. Por mim? Eu esconderia isso o máximo possível até a gente recuperar as obras. Mas de nós dois, sua reputação é a que mais tá em jogo aqui, então acho que você deve decidir.

D'la Fere pensa nas possibilidade e acaba por concordar e responde a msg:

"Está indo tudo bem! Creio que atrasara um pouco pois são bastante antigas e o cuidado terá de ser redobrado, assim que tiver novidades te contacto!"

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Mensagem por Tubal Caim Qui Mar 14, 2019 6:55 pm

Os olhos de Zoran faíscam com o novo policial aparentemente calmo e o Membro da Mão Negra fica antenado e desconfiado com o que possa vir dele. Porém, não resiste à prisão. Permite-se ser algemado e espera até o momento que ele seja colocado no carro; é ali que ele agirá, prestando atenção em todos os movimentos dos dois tiras.

No caso de alguém usar algum rádio, ele discretamente ativará seu único poder de Quietus; caso contrário, espera apenas ser encaminhado a sentar-se no carro. É quando a diversão começa. Zoran estuda onde os dois policiais planejam se sentar.
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Mensagem por Fox Seg Mar 18, 2019 11:24 am

Angelo D'la Fere

Angelo decide seguir o conselho do Gangrel e esconder os fatos do Xerife. Não havia como saber se essa decisão era a certa a se fazer, mas de uma forma ou de outra, era imperativo que os dois Membros conseguissem reaver os artefatos. Eles apressam o passo, buscando tanto evitar ficar próximo do local do acidente quanto chegar mais rápido até o destino. No caminho, Cassidy comenta sobre a pergunta do chaveiro.

- Na verdade, não sei onde fica. Mas a maioria dos bares mexicanos e de outras etnias ficam no bairro Estrella, próximo ao Salt River. É mais próximo daqui, mas esses grupos só costumam andar entre eles mesmos.

Logo, Angelo chega até a oficina. Para sua sorte, sua motocicleta já estava pronta e não leva mais que cinco minutos para ele acertar tudo com o dono do local, estando pronto para partir. Antes deles tomarem rumo, Cassidy decide discutir as opções.

- O chaveiro pode ser uma boa pista, mas pelo tempo que a gente vai levar pra achar o bar e distância até a Deister, talvez a gente não consiga ir nos dois lugares ainda hoje a noite. Podemos se separar pra cobrir ambos ou escolher um para irmos juntos, o que acha?
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Mensagem por Zim Seg Mar 18, 2019 9:05 pm

- Na verdade, não sei onde fica. Mas a maioria dos bares mexicanos e de outras etnias ficam no bairro Estrella, próximo ao Salt River. É mais próximo daqui, mas esses grupos só costumam andar entre eles mesmos.

O lasombra ouvia atentamente o sr Devland. Demoraria tempo de mais buscar por pistas naquela situação, com certeza a maior vantagem seria ir até os Galpões da Deisters.

_Acho que de início séria melhor irmos até as industrias Deisters.



Eis que surge uma grande ideia de Cassidy:


- O chaveiro pode ser uma boa pista, mas pelo tempo que a gente vai levar pra achar o bar e distância até a Deister, talvez a gente não consiga ir nos dois lugares ainda hoje a noite. Podemos se separar pra cobrir ambos ou escolher um para irmos juntos, o que acha?


_ Perfeito! Você tem toda razão, Não temos tanto tempo e estou com um certo receio de que Evans possa nos fazer uma visita! Temos que agir rápido. No caso eu prefero ir até o bar se você não se importar!
Anote meu número 88170493 se encontrar algo me ligue, farei o mesmo.


Ângelo monta em sua moto e segue caminho até o bairro citado pelo gangrel.

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Mensagem por Fox Ter Mar 19, 2019 2:17 pm

Zoran

Zoran resolve cooperar com os policiais, entendendo como a decisão mais sábia no momento. As diferentes variáveis que se apresentavam ali o deixavam cauteloso, não querendo se expor desnecessariamente. Após ser algemado, o policial alto o conduz para a saída do apartamento empurrando por trás, enquanto o bigodudo vai na frente. O terceiro sujeito permanece lá, aparentemente tentando se recuperar completamente do susto. Os cômodos parecem estar do mesmo jeito que encontrou noite passada. Quando os três começam a descer pelas escadas do prédio, o policial que vai à frente aciona o rádio acoplado ao seu uniforme, parecendo tentar comunicação com a central.

- Centra...

Com um plano em mente, o Assamita aciona seu Poder do Sangue, silenciando tudo ao redor. A Discplina cala o bigodudo no meio da fala e, em questão de segundos, ele para sua caminhada. Zoran sabe que é um choque sentir suas cordas vocais vibrarem, mas não escutar o som que teoricamente sairia da boca, no entanto, não é só isso que causa estranheza. Os sons que vem de longe, como motores de carros que perambulam pelas ruas, continuam, claro, mas todo o resto cessa. O baque dos sapatos que se chocam com as escadas, o chiado do rádio, o tilintar das correntes das algemas, até o barulho da respiração. Tudo isso, subitamente, some, o que é difícil de não perceber. O policial que está à frente vira o seu rosto com uma expressão de total espanto, trocando olhares com o parceiro que está imediatamente atrás do Cainita, estático.

Quando percebe que a mão é tirada do rádio, Zoran resolve encerrar os efeitos da sua Disciplina, tão logo os sons voltam. Isso parece uma surpresa tão grande quanto a primeira, pois o bigodudo começa a gaguejar, sem saber o que fazer.

- Eu... vo-vo... que-que-que...

- Va-vamos embora. - responde o policial alto com a voz um pouco trêmula.

Os três continuam a descida interrompida pelas escadas a um passo lento. Talvez fosse interessante tentar imaginar o que se passava na cabeça deles ali. De toda forma, eles saem do prédio e se dirigem à viatura de vidros escuros estacionada logo na frente. Zoran é colocado no banco traseiro, separado da frente por uma estrutura metálica com uma pequena grade que dá visão entre os dois lados. Por dentro, as portas não tem como serem abertas. Claramente abalado, o bigodudo avança a mão, hesitante, para pegar o rádio da viatura, enquanto o alto pega um celular do porta-luvas e começa a mexer nele.
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Mensagem por Tubal Caim Ter Mar 19, 2019 4:54 pm

Furtivamente, Zoran vai afundando no banco do carro, com os joelhos descendo até o chão... O guerreiro se esconde no fundo dos bancos, do carro e clama pelos poderes que Lilith ensinou a Caim, que a Mãe Negra usava para escapar dos caçadores, a Disciplina da Ofuscação. Ele se recorda de como seu mestre, Ali, ensinou:

"Confie nas sombras. Confie nas sombras, pois nosso é o Pai Sombrio. As sombras são o envolverão como o útero que os Cainitas nunca tiveram em seu retorno ao mundo dos vivos..."

Confiou nas sombras dos bancos à frente e na desatenção dos guardas. Uma vez ali escondido, as sombras o manteriam em segredo por tempo o suficiente até que a porta do carro se abrisse de novo... Ficou em posição fetal, o mais escondido que pudesse. Se os guardas não encontrassem, ele escaparia pela porta aberta que abririam ao procurá-lo.
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Mensagem por Fox Qui Mar 21, 2019 11:17 am

Angelo D'la Fere

Depois da observação feita por Cassidy, Angelo muda seus planos originais e resolve a opção de se separar. Com isso, eles cobririam mais terreno em menos tempo, mas estariam mais vulneráveis e teriam que se virar sozinhos. Isso não era necessariamente um problema para o Lasombra, que já estava bem acostumado. Ele não conhecia o Gangrel muito bem, mas pelo pouco que ele demonstrou até então, e pela fama de seu clã, imaginava-se que o mesmo sabia cuidar de seus próprios problemas. Os dois trocam contatos e fazem as últimas observações antes de partirem.

- Eu vou até a Deister então. Ligo assim que conseguir alguma informação, ou mando mensagem se algo der errado. Boa sorte.

Cassidy se despede com um aperto de mão e um olhar sincero, afinal os dois estavam no mesmo barco. Angelo faz o motor funcionar e dispara no asfalto. Ele faz um caminho diferente, contornando para evitar as ruas próximas à do acidente. Sirenes de polícia distantes preenchem seus ouvidos por boa parte do caminho, o que não era incomum em Phoenix. A cidade estava repleta de violência, como ele próprio já havia experimentado, no entanto a maioria das pessoas não tinha a sorte de ser imortal. Viver ali, para o povo comum, era como andar numa corda bamba no meio de um vendaval.

Esquecendo um pouco de seus objetivos imediatos, Angelo quase não nota quando entra no Estrella, mesmo o bairro tendo um estilo claramente diferente. Apesar do sistema de vilas, que se repete por toda a cidade, as casas ali apresentam uma arquitetura mais simples e as vezes rústica, que lembra muito a América Latina. A região também é lar de estações de tratamento de esgoto que emitem um odor desagradável e nauseante. Não estando acostumado àquelas partes da cidade, o Lasombra se perde constantemente. Não é como se ele já soubesse onde ir, mas, por diversas vezes, ele se pega passando por ruas que ele acha já ter visto. A grande quantidade de restaurantes e, principalmente, bares também não ajuda em sua busca, de forma que ele leva quase duas horas até encontrar seu destino.

O que parece ser um bar leva o nome de Boyero. Não existe nada de chamativo e mesmo a placa que identifica o local parece ter sido feita por um amador. Meia dúzia de escadas de madeira velha dão acesso à porta de entrada, na qual pende uma plaqueta escrito "abierto". Angelo não entende o que significa, mas imagina o que seja. Não há veículos estacionados na frente, mas lá de dentro é possível escutar uma conversa alta em espanhol. O bar possui um beco largo na lateral, provavelmente para retirada de lixo e recebimento de mercadorias. Qualquer que seja o plano do Lasombra para conseguir algo, ele tem que ser bem pensado e bem executado.
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Mensagem por Zim Qui Mar 21, 2019 8:58 pm

D'la Fere demonstrava preocupação com aquela situação, e o destino que as circunstâncias poderiam levar agora, mas em meia a essa turbulência percebia em Cassidy um possível aliado, ao apertar a mão do gangrel percebera que se tratava de um "homem" de palavras sinceras.

Angelo segue até o bairro indicado  por seu aliado, As ruas causavam certa estranheza ao lasombra que não estava habituado andar por aquelas redondezas, logo percebe que se tratava de uma comunidade latina, as construções e a fisionomia das pessoas que caminhavam pelas calçadas deixavam mais evidente. Após algum tempo rodando e se perdendo por diversas as vezes, quando já estava para desistir identifica a logo do chaveiro, Boyero era oque indicava a placa, de cara dava para se notar que era precária a situação daquele estabelecimento, algo bem "artesanal". primeiramente o lasombra encosta sua moto na frente do bar, ainda montado nela pega seu celular e olha para vê se tem alguma mensagem de Cassidy afinal já se passava algum tempo desde a ultima vez que os dois se viram.

_ Cassidy, parece que encontrei o estabelecimento. furtivamente Ângelo fotografa a faixada do local e manda  sua localização. _irei vê se descubro algo!! quando tiver mais informações entro em contato.

Em seguida desce de sua motocicleta e adentra ao local, teria de observar antes de agir, lá dentro ele escolheria uma mesa que desse visão para todo o bar! e esperaria atenciosamente por um atendimento.

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Mensagem por Fox Sex Mar 22, 2019 5:51 pm

Zoran

Os dois policiais tiram a atenção do Assamita por alguns minutos, se concentrando, cada um, em suas particularidades. Aproveitando a distração, Zoran começa a deslocar seu corpo lentamente. Naquele espaço confinado, era imprescindível que nenhum som fosse feito, por isso cada movimento é calmo e preciso. Aos poucos, seu corpo vai se encaixando no vão minúsculo entre o banco traseiro e a estrutura de proteção. Enquanto isso, Ben, o bigodudo, usa o rádio da viatura para se comunicar com a central. Ele informa que houve um engano na interpretação do ocorrido e que o suspeito estava sendo levado à delegacia para esclarecimentos. Depois disso, o sujeito alto dá partida na viatura e começa a fazer seu percurso. Com uma noção incerta, Zoran acha que andaram algumas quadras até que notam sua falta.

- Ei! Shagen, cadê o cara? Ele não está aqui!

- Você deve estar brincando comigo.

Shagen freia o carro bruscamente. Por sorte, o espaço que Zoran se enfiou é tão confinado que seu corpo nem se move com a inércia. Os dois descem ao mesmo tempo e o Assamita ouve o som de passos apressados do lado de fora, até que uma das portas se abre. Zoran consegue ver, com dificuldade, os dois policiais olhando para dentro, Ben com uma pistola na mão e Shagen segurando a porta. Eles encaram o interior por alguns segundos, até que o mais alto quebra o silêncio com uma voz enraivecida.

- Saia daí imbecil! O que está fazendo?
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Mensagem por Fox Ter Mar 26, 2019 3:52 pm

Angelo D'la Fere

Angelo checa seu celular, mas nenhuma notícia de Cassidy. Ou ele não tinha chegado ainda na Deister, ou estava ocupado demais para se comunicar no momento. De qualquer forma, o Lasombra lhe escreve uma mensagem com o endereço do local. Caso algo lhe acontecesse, ele saberia onde procurar. Resolvido os detalhes, então, ele encosta sua moto e caminha até o bar. As escadas rangem quando ele sobe até a porta, que mais parece com uma entrada comum de casa do que a de um estabelecimento. Um pano bordado em diversas cores cobre o vidro da parte de cima, cercado por madeira simples. Sem muita cerimônia, Angelo gira a maçaneta, enquanto o som da conversa aumenta conforme a abertura é feita.

A cena que se segue é desagradável, no mínimo. Ao abrir a porta, os quatro homens que conversavam interrompem o seu diálogo e fitam Angelo. Não se pode dizer que seus olhares são amigáveis, porém eles não mexem um músculo. Dois deles possuem bigodes longos que chegam até o queixo e vestem roupas mais simples, o terceiro usa um terno cinza não muito chique e tem o cabelo penteado de lado, e o quarto possui cabelos longos, barba cheia e usa um avental que deveria ser branco, mas não é. Todos eles estão juntos ao balcão sentados em bancos de madeira altos. Alguns segundos se seguem, até o Lasombra se dirigir a uma próxima. Os homens que carregam traços mexicanos claros acompanham-no com os olhos. Durante todo o tempo, um chiado de um rádio velho polui o silêncio do salão.

O lugar não tem muitas mesas, tampouco é muito espaçoso. Também não há nenhum cliente, exceto os do balcão, o que talvez simplifique as coisas para Angelo. Após algum tempo sendo aplacado por uma sensação desconfortável, o cara de cabelos longos grita alguma coisa na direção de uma porta atrás dele. De lá sai uma mulher bonita, traços latinos e uma aparência que indica que ela tem entre trinta e quarenta anos. Ela usa um vestido vermelho florido e anda apressada até à mesa do vampiro, passando calada pelos quatro homens, que quase não trocam palavras entre si.

- Hola... digo, olá. Bem-vindo, o que deseja?

O inglês dela é um pouco desajeitado, porém totalmente compreensível. No entanto, apesar de tentar manter uma expressão receptiva, não há dúvidas que há uma tensão no ar que afeta até mesmo a mulher.
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Mensagem por Zim Dom Mar 31, 2019 9:44 am

Se Ângelo tivesse alguma esperança de que o lado de dentro fosse melhor do que o de fora, essas acabaram no momento em que adentrou ao estabelecimento, imediatamente a conversa sessa, os homens que la estava olharam imediatamente para o lasombra, que demonstrando tranquilidade acenou com a cabeça positivamente, talvez no intuito de diminuir um pouco aqueles olhares ríspidos. Instantes se passam quando D'la Fere observa uma linda dama vindo em sua direção. Alguns membros esfriam com o passar dos anos, chegando a perder todo o tipo de sentimento e prazer carnal que possuíam em suas vidas, no caso de Ângelo aquilo se intensificava em sua busca incessante por humanidade, talvez em vão, mas ele queria se ver longe daquele "besta" interior.

- Hola... digo, olá. Bem-vindo, o que deseja?

Ângelo percebera sua dificuldade com inglês, mas quem era ele pra fazer tal julgamento não falando absolutamente nada em espanhol.
Educadamente D'la Fere responde:

_ Obrigado! me desculpe, mas parece que estou causando algum tipo de incomodo? se preferi posso me retirar? falava usando todo seu charme sobrenatural.

Ângelo estava inclinado a intender oque estava acontecendo e a todo momento tentava ouvir a conversa dos homens no balcão.

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Mensagem por Fox Sex Abr 05, 2019 9:35 am

Angelo D'la Fere

- Claro que não. - ela sorri, tentando tirar a pressão, mas não tenta se alongar com uma explicação - O que posso lhe trazer? Café?!

Apesar de estar em um lugar fechado, tudo que Angelo, folheando o cardápio despretensiosamente, consegue ouvir do grupo de homens conversando são alguns cochichos. E mesmo que conseguisse ouvir algo, não entenderia, pois como notara antes, falavam todos em espanhol. No entanto, mesmo com o clima pesado, o grupo não parece ter nenhuma atitude agressiva. Talvez seja uma rispidez padrão para com estrangeiros, uma vez que estava em um bairro de imigrantes. De toda forma, parecia claro para o Lasombra que ele não conseguiria nada apenas observando e escutando algo daquela mesa. A mulher permanece junto a ele, esperando alguma ordem.
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Mensagem por Zim Sáb Abr 13, 2019 12:40 am

_ Sim é claro, me desculpe a indiscrição mas sou um investidor e tenho interesse em alguns comércios nesta área, o dono do recinto se encontra no estabelecimento???
Ângelo falava mostrando firmeza em suas palavras tentado demonstrar confiança.

gasta 2PT para aumentar sua destreza e 1PS para força, pois acreditava que as coisas poderiam sair do controle, pois ele não conheciam aqueles homens, mas sabia da fama dos latinos de encrenqueiros.

após sua fala da uma leve olhada para o telefone para certificar se Cassidy já havia mandado noticias.

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Mensagem por Fox Qui Abr 18, 2019 11:06 am

Angelo D'la Fere

Angelo usava de sua inteligência para uma abordagem melhor. Ele não sabia se apresentar-se como um investidor iria fazer mais bem que mal, no entanto qualquer coisa que tirasse a desconfiança sobre ele, naquele momento, era válido. Apesar de não ter exatamente um perfil de homem de negócios, a mulher que o atendia sorri, aceitando seu pedido e, aparentemente, acreditando nas suas palavras.

- Claro, só um segundo.

A latina vira-se sobre seus calcanhares e caminha até o quarteto a passos lentos e hipnóticos. Ela fala algo ao homem de cabelos longos e avental sujo e os dois se distanciam dos demais para trocar algumas palavras. Alguns instantes depois, ele retira o avental, e vem sozinho na direção de Angelo. Sua barba cheia lhe dá um aspecto mal encarado, mas ele nem é muito alto nem muito forte. O Lasombra checa seu celular enquanto isso, percebendo que recebeu uma mensagem há pouco tempo. "Chegando na Deister".

O suposto dono do bar se prostra a frente da mesa de Angelo. Ele emite um 'boa noite' que mais parece um resmungo por entre a barba negra. Após Angelo fazer sua apresentação (diga o que vai falar ao homem antes da interrupção), a porta do estabelecimento abre bruscamente. Por ela, entra um homem alto, com feições também latinas, usando calça, colete e botas pretas. Ele tem um ar preocupado e profere frases em espanhol tão rapidamente que o Lasombra sequer consegue distinguir as sílabas.

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