Vampiros - A Máscara
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Miséria e Insanidade

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Mensagem por Fox Qua Jan 23, 2019 6:57 pm

Miséria e Insanidade

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1999. Phoenix, AZ.

As ruas dessa cidade não são mais as mesmas. O lixo se empilha nos cantos escuros assim como os bêbados e sem teto, que se juntam ao redor das fogueiras de papelão para fugir do frio noturno que não se cansa de pairar por essa região desértica. Aqueles que não escolheram a vida “fácil” (e curta) das gangues, lutam para sobreviver. Como ratos, fuçam a sujeira a fim de encontrar algo que encha suas barrigas ou suas cabeças. Sobrevivência é a palavra, e é só isso que a maioria daqui consegue. As indústrias dos burocratas e multimilionários engoliram muito do que antes eram abrigos e residências. Todos estão abaixo deles e agora a fumaça cobre os céus dia e noite.

Por outro lado, há algo de diferente. Algo que me chama, que me faz estar aqui e olhar para cima. Eu ainda consigo ver as estrelas por trás da coluna negra, como se elas quisessem me falar algo. Seu brilho atrai, encanta, por quê será?
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Mensagem por Fox Qua Jan 23, 2019 7:26 pm

Considerações Iniciais

Fox escreveu:
Olá e bem vindos ao novo Ciclo. Antes de começarmos a nossa crônica, tem algumas coisas que preciso esclarecer para que o nosso jogo siga fluido e interessante. A princípio planejo fazer dois posts por semana, mas não irei fixar um dia, pois meu cronograma é um pouco variável. Essa é a frequência mínima, mas ela pode aumentar ocasionalmente dependendo da minha disponibilidade e dos jogadores, claro. Então, tentem manter pelo menos os dois posts semanais para que a história tenha continuidade e também pra evitar a perda de experiência por atrasos. Para manter a fluidez da narração, eu evito colocar testes ou regras dentro dela, deixando apenas o resultado das ações. Se você achar necessário, pode me pedir as rolagens via MP. Isso também vale para qualquer reclamação sobre algum erro que eu, eventualmente, cometer. Procuro seguir as regras à risca, mas lembre-se que a regra de ouro está acima de tudo. Em relação às interações entre players on game, geralmente ela é livre, mas dependendo da situação eu posso interferir para manter a linha de narração. Neste ponto também, evitem o extra jogo/meta game. Como a provável maioria de vocês deve ser nova no rpg por fórum, utilizem essa crônica como um aprendizado. Nesse espaço, o jogador narra quase tanto quanto o narrador, então  utilizem isso para melhorar suas habilidades assim como para construir e compreender melhor os seus personagens. Por fim, nas minhas histórias, nada é de graça, então sejam atentos, pois o diabo mora nos detalhes. O futuro dos seus personagens depende das ações que vocês tomarem e também das que vocês não tomarem. Por fim, em breve farei um post com uma descrição melhor do cenário e depois seguirei com as postagens individuais. Novamente desejo um bom jogo a todos.

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Mensagem por Fox Qui Jan 24, 2019 5:27 pm

Capítulo I - Resquício de Esperança

"Há quem se faça rico, não tendo coisa alguma; e quem se faça pobre, tendo grande riqueza. O resgate da vida do homem são as suas riquezas; mas o pobre não tem meio de se resgatar." - Bíblia Sagrada.

Trilha Sonora:

______________________________

Uma breve história...

Phoenix, cidade cujo nome vem da ave mitológica que ressurge das cinzas após sua morte. Talvez seja uma comparação forçada, mas ao pensar nas areias finas e na escassez de vida aparente do Deserto de Sonora, começa-se a achar a associação justa. A cidade foi fundada na segunda metade do século XIX e hoje é uma das maiores e mais populosas capitais americanas. Mas toda essa grandiosidade transfere-se de forma negativa às suas ruas. Há anos, o desenvolvimento tecnológico tomou conta de Phoenix e, hoje, além da forte agricultura irrigada, o setor industrial engoliu o lugar. Desde então, a capital do Arizona se tornou um mar de indústrias e corporações, que lutam por poder e espaço no mercado. Nessa briga de cachorro grande, a população mais miserável, que não tem como competir com o poder de produção das máquinas automáticas, se viu presa em sua própria realidade, sem ter a quem recorrer, sofrendo com o crescimento das desigualdades sociais. As gangues rapidamente surgiram, vendendo drogas e praticando delitos consideravelmente lucrativos como uma forma alternativa e mais fácil de sobreviver. Era uma oportunidade atrativa e acabou dragando os mais jovens que não tinham a resistência para aguentar o inferno em que as ruas estavam se tornando. A partir daí, conflitos explodiram por toda a cidade, seja com a polícia que nem sempre era subornável, com rivais que disputavam o mesmo local de vendas ou com as empresas que não queriam esse tipo de gente interferindo em seus negócios. A situação ficou cada vez pior.

Paralelamente a esse caos, Joan Arkyle, Príncipe da Camarilla, lidava com os problemas da seita tanto quanto os mortais. Desde a ascensão financeira, Phoenix se tornou mais difícil de controlar. A cidade era grande demais para ser monitorada eficientemente e, aos poucos, muitas zonas se tornaram perigosas demais até para vampiros experientes. A decadência da população mortal acabou fazendo com que neófitos do próprio clã de Arkyle, que não tinham poder suficiente para manter suas alimentações estritas frente às disputas por territórios de caça, abandonassem a cidade e isso enfraqueceu a influência Ventrue. Muitos questionavam a liderança do Príncipe, embora nunca abertamente. Além disso, não era segredo para ninguém que bandos Sabá perambulavam por aí, impunes. Suas chacinas eram devastadoras, mas muitas vezes se confundiam com os conflitos sangrentos das gangues, o que dificultava as investigações do Xerife Brujah Rick Evans. O Elísio, que funciona nos andares mais elevados e restritos do prédio principal da Oakland Enterprises, era frequentemente visitado com reclamações e relatos de problemas por parte dos Membros. Tudo indicava um iminente colapso. Por fim, boatos da chegada de um certo Arconte a Phoenix levantam mais preocupação e perguntas que ainda estão para ser respondidas.
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Mensagem por Fox Qui Jan 24, 2019 8:25 pm

Angelo D'la Fere

Nas últimas noites
A chegada de Angelo a Phoenix veio acompanhado de desconfiança e suspeita. Claro, um Lasombra sob lealdade da Camarilla é raro, mesmo em uma cidade com um grande número de Membros. Porém, ao apresentar-se ao Príncipe Arkyle e expor sua situação, este concorda em acolhê-lo em sua cidade pelo bem da seita. O Ventrue demonstra complacência com o neófito, porém o adverte sobre os cuidados e as consequências caso ele transgrida as leis vigentes. Acomodar-se em Phoenix não foi fácil. As moradias disponíveis eram escassas e de baixa qualidade, algumas delas sendo impróprias para um refúgio de um Membro. Entretanto, depois de pouco tempo, Angelo consegue se instalar em um apartamento no subúrbio à medida que os inevitáveis boatos sobre ele cessam.

Alguns meses se passaram desde estes últimos acontecimentos, tempo o suficiente para o Lasombra ficar a par da situação da cidade e da seita. As dificuldades de se manter ali são duras, mas, pelo objetivo de sua progenitora, Angelo se mantém firme em sues propósitos. No entanto, há algumas semanas, Anny deixou de manter contato. Mesmo estando sob disfarce, ela não deixava de manter sua cria ciente de sua situação, então o que aconteceu para tal atraso?

Na noite atual
Angelo havia despertado de seu sono há cerca de uma hora. A noite parecia comum. Ele havia gastado boa parte do tempo até então se atualizando sobre as notícias. O que parecia estranho alguns meses atrás já se tornava corriqueiro para ele. Dois tiroteios com vítimas apurados pela polícia. A mídia, como sempre, evitava divulgar o nome dos envolvidos. Talvez fosse uma tática dos guardiões da Máscara para evitar que as informações comprometedoras se espalhassem demais. Claro, essas coisas vazavam uma hora ou outra e alguém com certo esforço poderia conseguir isso facilmente, mas era assim que tudo fluía. Além disso, os jornais relatavam as tediosas altas e baixas na bolsa, conflitos jurídicos entre grandes empresas e escândalos de corrupção envolvendo empresários e políticos importantes.

Após isso, ao caminhar pela sala de estar, o Lasombra escuta um som vindo da porta de entrada. Ao aproximar-se, ele nota um envelope que havia sido posto por debaixo da porta. Abrindo-a e olhando pra os dois lados do corredor de luz fraca, ele não consegue ver ninguém. Voltando-se para o envelope, o mesmo não contém nenhuma informação de remetente, destinatário ou coisa do tipo, mas o que é estranho é a cor: totalmente negro. Angelo abre e começa a ler o conteúdo da carta contida dentro:

" As peças estão se movendo. Logo tudo estará pronto. Fique fora da trama, pois estão te observando.
  Ainda não é sua hora de agir.



Conselho dos Seis"

Logo, após Angelo terminar de ler o papel, seu telefone toca. Ao atender, um homem fala do outro lado da linha, sendo bem direto. Ele reconhece a voz como sendo um dos Delegados do Xerife.

- Sr. D'la Fere?! Hogar falando. O Xerife Evans está te esperando no Bar Rocky's. Tem algo importante pra falar com você.
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Mensagem por Zim Sex Jan 25, 2019 12:04 am

Ângelo despertava para mais uma noite em Pheonix, o clima era tenso e os noticiários já o lembravam disso nos primeiros instantes da noite, já como de costume matérias daquele tipo eram praticamente diárias e aquilo por mais que o incomodasse era inevitável já que naquele momento sua ligação com o principado não era uma relação de extrema confiança e por mais que Ângelo desde de sua chegada viesse se aproximando de Joan ainda não podia dar passos maiores do que as próprias pernas.

             Nesse momento ele nota uma certa movimentação que vinha do corredor do prédio, ele imaginava que poderia ser o vizinho que sempre chegava em casa por volta desse mesmo horário, então não se preocupa, sua reação muda logo em sequencia quando nota um envelope entrar por de baixo de sua porta.

             Ângelo se levanta prontamente e de imediato gasta 2PS para aumentar sua destreza, aquilo era um tanto quanto incomum, logo ele que sempre tomou seus devidos cuidados para manter seu refugio em sigilo, há muito não recebia correspondências e ainda mais daquela maneira, quase ninguém tinha seu endereço e quem o tivesse certamente entraria para tomar uma xícara de "chá" atentamente ele caminha ate o corredor e o observa na esperança de achar alguma pista de quem havia deixado aquele bilhete, a luz era fraca oque dificultava o percepção ampla, ele então decide usar uma de suas técnicas para conseguir enxergar melhor todo o corredor, quando certifica-se que não havia ninguém tranca sua porta e abre o envelope misterioso, nota que o mesmo não havia remetente e nem destinatário oque intensificava sua preocupação já que com toda certeza quem havia deixado aquele bilhete sabia onde o encontrar, ao analisar o conteúdo não o restavam duvidas de que era um bilhete de Anny e isso o deixava tranquilizado por saber que ela estava bem, quando ainda completava seu raciocínio ele fora surpreendido por uma chamada. Um numero desconhecido o ligava mas logo ao atender reconhece a voz de Hogan um dos delegados do Xerife ele passa uma mensagem bastante direta, falara que Evans queria um encontro no Bar Rocky's, Ângelo responde positivamente perguntando se ele sabia do que se tratava.

               Com sua pergunta respondida ou não Ângelo se apronta rapidamente e antes de sair ascende umas das trempes do fogão e queima o envelope junto com o bilhete misterioso, após certificar-se que já não havia rastros daquele bilhete ele desce as escadas de seu prédio, como era um prédio antigo não tinha elevador, mas eram poucos andares até a saída. Ângelo da sinal para um taxi que passava ali em frente, quando o motorista para ele indica o local e adentra no mesmo em caminho ao seu local de encontro com o sr Evans.

Off game
Observação: é minha primeira cronica então poderá haver erros espero que possa analisar e abordar oque poderia mudar ou melhorar!

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Mensagem por Fox Sáb Jan 26, 2019 11:49 am

Logan Johnson

Nas últimas noites
Logan já começava a se acostumar à sua condição imortal. Os subúrbios de Cleveland não lhe eram estranhos e suas companhias mortais, assim como sua Mentora, tornavam as noites mais aturáveis. Claro, não era uma tarefa fácil, pois, muitas vezes, perigos estavam à espreita, mas o Gangrel sempre conseguia dar um jeito. No entanto, o jovem neófito logo aprenderia que com os Membros nada é simples e pacato por muito tempo. Poucos meses depois de se estabelecer no ferro velho, Sandra chega até ele com uma notícia inquietante. Ela havia recebido notícias de um dos seus contatos na Camarilla que um inimigo do passado havia dado as caras no sul do Arizona. Até então, Logan nunca havia ouvido sobre esta rixa, mas ela insiste em não revelar os detalhes da história.

- Na hora certa eu contarei. - diz ela.

Sandra planejava levar seu pupilo consigo, afinal, aos olhos dela, ele ainda não havia se provado suficientemente independente, no entanto ela lhe deu um tempo para se preparar para a viagem. Logan conseguiu reunir seus recursos e convencer seu clube recém formado a partir na viagem, pois aquele espaço físico não restringia seus objetivos. Rodando durante a noite, levaram um bom tempo até chegarem a Phoenix.

O ambiente da capital do Arizona era bem mais hostil. Logan via toda desigualdade e miséria que se assemelhavam a sua cidade natal, no entanto, lá, as coisas estavam bem piores. Instalado com seu trailer numa zona mais pobre e afastada, num terreno de uma futura construção próximo a uma caravana de ciganos, logo nas primeiras semanas de estadia, recebeu a visita capangas de uma das gangues que tomava conta das redondezas, Las Culebras. Com palavras aparentemente amigáveis, eles tentaram recrutar o Gangrel e seu grupo. Todos rejeitaram a proposta e os caras foram embora torcendo o nariz, embora Logan soubesse que não iria ficar por isso mesmo. Sandra, depois de apresentar sua cria ao Príncipe, logo se ocupou na sua busca. Isso o deixou com certa liberdade, embora ela não estivesse totalmente ausente. Portanto, como ele iria colocar seus planos e sonhos em ação naquele novo ambiente, só dependia de si mesmo.

Na noite atual
Logan pilota sua motocicleta pelas ruas de Phoneix. A maioria asfaltada e larga, dá certa liberdade ao Gangrel. Levemente abalado pelos pesadelos recentes envolvendo sua família deixada para trás, ele aproveita para desanuviar a mente e observar a região, tentando entender melhor como funciona aquele ambiente tão caótico. A zona suburbana é composta principalmente de pequenos conjuntos, com ruas sem saída que terminam num aglomerado de casas. As moradias também são simples, muitas vezes coladas ou bem próximas umas das outras. Mesmo alguns prédios de apartamentos dão essa mesma impressão de falta de espaço. É impossível andar por muito tempo sem avistar um mendigo ou dois perambulando pelas calçadas. Cobrindo-se com lençóis velhos e sujos, alguns deles carregam carrinhos de supermercado com tralhas e, ocasionalmente, uma criança de aspecto abatido. Nos arredores mais distantes, é possível ver a silhueta de grandes indústrias, das quais sobem colunas de fumaça negra que cobrem o céu.

O Gangrel para em um sinal, levemente distraído em seus próprios pensamentos, quando uma moto passa em alta velocidade na sua frente, cruzando da direita para esquerda. O som alto chama sua atenção e o faz perceber que, logo em seguida, uma caminhonete velha passa da mesma forma, sendo dirigida por um rosto familiar, Big Smoke. O carro atravessa o cruzamento e num instante uma viatura da polícia aparece na sua cola de sirenes ligadas. Logan não perde tempo e se junta à perseguição, tentando entender porque seu amigo estava naquela situação. Os policiais parecem não notar sua presença, estando mais focados nos veículos à sua frente. Eles pegam mais velocidade e começam a encostar na caminhonete, dando pequenas batidas na sua traseira. É difícil saber por quanto tempo Big Smoke vai conseguir manter o controle do carro.
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Mensagem por Marcelhus Sáb Jan 26, 2019 11:31 pm

Logan já havia se habituado ao seu trailer. Nunca foi bastante exigente quanto a sua morada, e aquele trailer depois de algumas modificações para não deixar passar a luz poderia ser um Refúgio para lá de adequado. Sua turma também havia gostado do local. Estava longe para jovens curtirem sem serem incomodados. E eles precisavam apenas disso. Mas sua não vida estava longe de ser simples. Sua mentora estava cobrando  bastante de suas forças. Sandra parecia o estar preparando para alguma grande mudança, e ela finalmente chegou. E com notícia de que deveriam partir para Phoenix. Apesar de estar tendo cada vez mais intimidade com sua natureza Gangrel, não era de longe o mais animado para mudar para se mudar. Ao mesmo tempo, desde que a conheceu, Logan possui uma relação de bastante confiança com sua mentora, e apesar da pequena confusão em seu pensamento ele parte para Phoenix, com seus amigos de clube Big Smoke, Sarah e “Pedrito”, além de parceiros, grandes amigos da vida.  Sempre preparados para rodar pelo país de trailer e motocicleta, conhecendo o seu interior e seus recantos,  partiram a noitinha. Além de divulgar o clube social para outros “marginalizados”, poderiam conhecer o “Grand Canyon”.

Phoenix se mostrou mais agitada que do que o jovem Gangrel imaginou. Era uma “Babel” cercada pelo deserto. O rápido crescimento populacional e os problemas sociais devastavam a cidade que estava ora a mercê das gangues de ruas ora de poderosos das grandes corporações. Eles não podiam dar mole, e logo avisou sua mentora  após a breve e  formal reunião com o príncipe que ele e seu grupo iriam se alocar nas regiões afastadas para longe dos territórios centrais das máfias, perto de um grupo de ciganos. Mas nenhum local era “terra de ninguém” naquela cidade. Os chicanos Las Culebras os visitaram e com eles trouxeram uma oferta de “mucha plata” para serem lacaios desse grupo. Mas eles já eram experientes nessa "vida loka". Eles estavam mais interessado no trampo deles no que serem buchas de canhão em guerra de gangues, eles não gostaram da resposta negativa, mas por algum motivo que causou lhes levantaram suspeitas, não os gangsters não os expulsaram da área.

Algumas noites após a conversa com os Las Culebras, Logan  conversou com a galera, deixou o trailer aos cuidados de Pedro e partiu  para andar um pouco de moto, observar melhor a área e refrescar a mente mal dormida dos últimos dias. Quando olhava ao longe revisitando as memórias principalmente de sua irmã, passa ao seu lado de uma hora pra outra, uma caminhonete com Big Smoke a dirigindo loucamente, seguida na cola pelos “cana”. Logan não pensou duas vezes, acelerou sua moto e tentaria se aproximar da caminhonete para conversar com Big Smoke, ultrapassando o carro da polícia [Se precisar faço teste de direção e gostaria de gastar um 1 pt de sangue em Destreza]. Se eles tentassem o parar apenas seguiria até o acostamento. Queria apenas que Big Smoke não fizesse besteira com sua personalidade afobada e espontânea. Onde será que ele havia deixado sua namorada Sarah? Onde ele havia arrumado aquele carro e para onde ia? Tudo estava rápido de mais, inclusive o seus pensamentos, pensa Logan.

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Mensagem por Fox Dom Jan 27, 2019 3:57 pm

Angelo D'la Fere

Ao notar a aproximação estranha, o Lasombra entrava em prontidão. Alarmado pela visita inesperada, seu sangue ferve, melhorando suas capacidades físicas. Angelo sabia que por si só, ele não era ágil, mas seu controle sobre o sangue compensava esse defeito. Ele abre a porta e observa o corredor, cauteloso. Mesmo com sua visão sobrenaturalmente alterada, que o permite ver o ambiente com mais clareza, nenhuma pista parece ter sido deixada pelo mensageiro. Voltando-se à carta, a primeira conclusão que ele chega era a de que Anny era o remetente. Mas qual o significado daquelas palavras de aviso? E por que, ao final da mensagem, havia as palavras "Conselho dos Seis"? As questões apenas empilhavam-se.

O telefone toca e é atendido logo em seguida. Hogar dá o recado do Xerife e, quando questionado a respeito do chamado, ele responde que não sabe dos detalhes. Angelo se apronta rapidamente, pegando o que considera útil. A chama do fogão preenche a carta inteira em um instante, apagando os resquícios do que quer que representasse aquela mensagem. Por fim, o táxi que passava pela rua encosta para ele e o leva até seu destino, o Bar Rocky's.

Angelo não anda por muito tempo. Seu destino fica num bairro de transição entre centro e subúrbio. É um estabelecimento de médio porte de aparência pouco chamativa e mal iluminado. À frente dele, mais de uma dúzia de motos estacionadas dá uma dica do tipo de pessoa que frequenta o lugar. Ele desce do táxi e se dirige à entrada. Logo antes de abrir a porta dupla de madeira e vidro, ele vê pela vidraça lateral que o lugar está lotado de pessoas, na maioria homens com jaquetas de couro e barbas volumosas. Ao entrar, algumas poucas cabeças se viram, encarando-o por poucos segundos e logo voltando-se para suas ocupações. As mulheres que frequentam o local estão todas acompanhadas, seja em mesas particulares ou no balcão do bar. O resto dos clientes se divide entre bebedeira e jogos de bilhar. O lugar todo é decorado com prateleiras de madeira com bebidas distintas e fotos antigas emolduradas. Atrás do balcão, uma senhora gorda de mais de cinquenta anos serve os clientes.

Angelo olha ao redor, procurando seu convocador, quando um homem que mais parece uma parede de músculos e gordura esbarra no seu ombro, passando em direção a uma mesa de bilhar. O encrenqueiro se vira para o Lasombra, claramente querendo comprar briga. Nesse momento, os olhos de Angelo se cruzam com os de um sujeito que está sentado sozinho a uma mesa num canto mais escuro do bar, o Xerife Evans. Ao ver que os olhos de Angelo se voltaram para outra pessoa, o sujeito encrenqueiro também olha para o mesmo canto do salão. Evans levanta a mão até meia altura num sinal, e, tão rápido quanto ele se voltou depois do esbarrão, a parede de músculos e banha se retira do caminho do Lasombra, com um ar no rosto de clara preocupação.

Angelo se dirige até a mesa no canto escuro. O Xerife, destoante da maioria dos frequentadores do local, veste um terno preto alinhado. Apesar de seu corte de cabelo moicano rebelde e barba cheia, ele possui um ar elegante, sério, mas também intimidador.


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Ao se aproximar, ele faz um sinal com a mão, indicando para se sentar a frente dele. Ao fazê-lo, após alguns segundos de silêncio, ele entrelaça os dedos de ambas as mão e se dirige em tom formal com um olhar penetrante.

- Boa noite, Sr. D'la Fere. Imagino que está se perguntando por que lhe chamei aqui.
- Desde sua chegada até Phoneix, venho me questionando sobre o quê você agrega à cidade. É um costume meu. Gerir os negócios da nossa Família não é uma tarefa fácil, principalmente para mim. Então muitas vezes tenho que me preocupar em dar aos nossos residentes um propósito, para que estes não acabem entrando no caminho uns dos outros e criem problemas.
- Eu já me reportei ao Sr. Arkyle sobre seu caso e ele concordou comigo que falta uma utilidade para sua pessoa. Então ele deixou a meu cargo a tarefa de criá-la. Bem, fui informado sobre seus conhecimentos em arqueologia e acontece que tenho algo perfeito para suas habilidades. Há uma carga de antiguidades prestes a chegar na cidade e eu preciso de alguém de confiança para recebê-la, transportá-la em segurança até a Universidade de Phoenix e analisá-la com os equipamentos de lá.
- Creio que vai ser algo simples para você, então o que me diz?
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Mensagem por Zim Seg Jan 28, 2019 7:52 pm

                  De inicio Ângelo pensava que poderia ser um bilhete de Anny mas sua certeza foi dando lugar a uma preocupação ao relembrar de alguns elementos e ele começa a cogitar outras possibilidades e era algo que o deixa um tanto quanto perturbado e alguns questionamentos começaram a surgir: quem? como? e por que? o que seria esse tal conselho dos seis? eram perguntas que ainda não haviam respostas. 
                   Ângelo levava com ele as chaves de casa, sua carteira que contia cerca de 200,00 , seu cartão de credito e seu celular. Ao entrar no táxi ele opta pelo assento da frente e começa a puxar assunto com o motorista,ele tentava manter a atenção do mesmo voltada a si e para o caminho na tentativa de fazer o motorista não ficar olhando d mais para o retrovisor, e possivelmente reparar no reflexo do Lasombra ou melhor no não reflexo. Angelo odiava quando necessitava de meios de transporte alternativos mas e que sua motocicleta estava no mecânico e só ficaria pronta na noite seguinte. 
                 
                  Ao descer do carro ele se dirige ate o estabelecimento e logo na entrada sua conclusão foi imediata, aquele ambiente não era de sua preferencia, mas se o Xerife marcou ali quem seria D'la Fere para descordar o vampiro pensava ironicamente, apos seus primeiros passos já dentro do bar percebe olhares desconfortáveis com sua presença mas ele realmente não ligava por mais que respeitasse os mortais ele os julgava na maior parte do tempo como tolos que depravavam seu tempo com com tolices, o lasombra não se trajava tão elegantemente mas qualquer indumentaria teria requintes em um lugar como aquele, o bar estava lotado e havia uma certa dificuldade para se movimentar, um homem esbarra em Ângelo, educadamente o vampiro se desculpa ao imaginar que pudesse ser um acidente pois o bar encontrava-se muito cheio, mas sua intuição estava errada e era apenas um babaca qualquer querendo arrumar confusão,  D'la Fere sem dar tanta confiança para o poço de gordura continua a procura de Evans e é quando o encontra, o mesmo estava sentado em uma mesa ao fundo do bar com baixa iluminação, ele  faz um gesto com uma de suas mãos e quase que instantaneamente o brutamontes se retira do caminho de Ângelo, aquilo com certeza o polparia grande "energia", ele caminha até a mesa que o Xerife se encontrava, Evans se levanta mostrando cordialidade cumprimentando o neófito, diferente dos demais naquele local o Xerife estava trajado de maneira fina, um torno azul marinho que o destacava no ambiente. Ele o convida a se sentar indicando uma cadeira que ficava a sua frente, D'la Fere se senta e os dois começam a conversar.
- Boa noite, Sr. D'la Fere. Imagino que está se perguntando por que lhe chamei aqui.
_ De fato senhor Evans seu convite me pegou de surpresa mas estou ansioso para saber do que se trata.
- Desde sua chegada até Phoneix, venho me questionando sobre o quê você agrega à cidade. É um costume meu. Gerir os negócios da nossa Família não é uma tarefa fácil, principalmente para mim. Então muitas vezes tenho que me preocupar em dar aos nossos residentes um propósito, para que estes não acabem entrando no caminho uns dos outros e criem problemas.
- Eu já me reportei ao Sr. Arkyle sobre seu caso e ele concordou comigo que falta uma utilidade para sua pessoa. Então ele deixou a meu cargo a tarefa de criá-la. Bem, fui informado sobre seus conhecimentos em arqueologia e acontece que tenho algo perfeito para suas habilidades. Há uma carga de antiguidades prestes a chegar na cidade e eu preciso de alguém de confiança para recebê-la, transportá-la em segurança até a Universidade de Phoenix e analisá-la com os equipamentos de lá.
- Creio que vai ser algo simples para você, então o que me diz?
_ Senhor Evans seria uma satisfação! pode contar comigo.
ele responde demonstrando confiança  ao Xerife.
_ Ah já ia me esquecendo... a proposito a um tempo atras ouvir falar sobre um conselho, não me recordo ao certo seu nome mas na época foi algo que me causou bastante curiosidade eu como arqueólogo sou um tanto quanto curioso as vezes era algo parecido com o conselho do 3 algo do tipo o senhor poderia me dizer do que se trata?? se é algo que tenha importância?

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Mensagem por Fox Ter Jan 29, 2019 12:47 pm

Logan Johnson

A moto de Logan canta no asfalto. Seu sangue ferve, melhorando suas capacidades físicas e ele acelera ainda mais, na via de mão dupla. Em segundos, sua vista começa a perder os detalhes das ruas, pela alta velocidade. Cruzando para a contramão, numa manobra arriscada para não passar muito próximo da viatura, o Gangrel desvia de duas motos que vinham na sua direção buzinando, chegando então até a lateral da caminhonete azul. Ele tinha que falar com seu amigo antes que um desastre acontecesse. Big Smoke, de testa franzida sob sua careca lustrada de suor e com um olhar de raiva, percebe-o e acelera mais, para tomar distância da viatura e lhes dar alguns segundos para trocar palavras. O barulho incessante das sirenes começa a incomodar. Logan pergunta sobre o que aconteceu e ele responde gritando, claramente irritado:

- Aquele filho da puta da moto me roubou!!

Neste momento, quando Logan percebe a primeira moto que atravessou o cruzamento bem distante, a viatura acerta a caminhonete mais uma vez. Big Smoke quase perde o controle, mas ainda consegue se manter na pista. Com aquele carro, ele, claramente, não iria alcançar o cara que supostamente lhe passou a perna. E se continuasse focado na moto, a polícia, certamente, ia pará-lo, podendo causar um acidente. A melhor coisa a se fazer era desistir da perseguição e se entregar ou tentar despistar os "cana", mas Big Smoke estava "puto" demais para tomar essa decisão por si mesmo. Logan, por sua vez, com seus instintos e habilidades sobrenaturais, poderia tentar alcançar o cara da moto, mas isso implicaria em deixar seu amigo para trás. Cabia a ele decidir que rumo tomar.
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Mensagem por Fox Ter Jan 29, 2019 3:48 pm

Angelo D'la Fere

Durante o diálogo, Angelo percebe que todos no bar evitavam olhar para direção e nem mesmo se aproximar da mesa em que os dois estavam, mesmo o local estando consideravelmente lotado. As duas mesas mais próximas estavam vazias, apesar de clientes precisarem claramente delas. O Xerife, apesar de educado em suas palavras, mantém um olhar sério. O Lasombra não sabia se ele se comportava dessa maneira todo o tempo, afinal não tivera muito contato com os preenchedores dos cargos mais importantes da Camarilla. De toda forma, ele se sente inclinado a aceitar a oferta apresentada, respondendo positivamente. Evans não demonstra apreço ao ouvir isso, mas faz um meneio com a cabeça como se concordasse com a atitude do neófito.

- Ah já ia me esquecendo... a proposito a um tempo atras ouvir falar sobre um conselho, não me recordo ao certo seu nome mas na época foi algo que me causou bastante curiosidade eu como arqueólogo sou um tanto quanto curioso as vezes era algo parecido com o conselho do 3 algo do tipo o senhor poderia me dizer do que se trata? Se é algo que tenha importância?

- Creio que não tenho conhecimento do que está falando, Sr. D'la Fere. Se puder me esclarecer onde ouviu falar desse conselho...
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Mensagem por Zim Ter Jan 29, 2019 6:45 pm

Ângelo não gostava da postura adotada por Evans, ele o considerava um tanto ríspido, mas naquele momento o vampiro sabia que quem dava as cartas era o Xerife! O lasombra tenta desconversa sobre sua pergunta pois era eminente que Evans sabia do que se tratava, mas não queria compartilhar suas informações, se fosse algo tão sem importancia como o mesmo demontrava com sua resposta sua curiosodade apos o relato com toda certeza deixava D'la Fere inclinado a não acreditar em Evans.

Usando toda sua perssuasão ele tenta o convencer de que não se lembrava direito de onde, mas que esse "nome" nunca deixou sua memória.(se preciso usarei teste)
Ângelo tenta desconverssa sobre sua pergunta pois sentiu que poderia ser um assunto delicado de mais para se tratar com um homem que ele não tinha confiança.

_ más senhor Evans me conte mais sobre o trabalho, quando chegarão as obras?
_ não que isso tivesse grande relevancia mas alem de ser uma honra poder participar dos negócios da família eu terei alguma "remuneração"? (Status, dinheiro, influencia) algo que possa ser relevante para mim senhor Evans?

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Mensagem por Marcelhus Ter Jan 29, 2019 9:20 pm

Fox escreveu:
Logan Johnson

A moto de Logan canta no asfalto. Seu sangue ferve, melhorando suas capacidades físicas e ele acelera ainda mais, na via de mão dupla. Em segundos, sua vista começa a perder os detalhes das ruas, pela alta velocidade. Cruzando para a contramão, numa manobra arriscada para não passar muito próximo da viatura, o Gangrel desvia de duas motos que vinham na sua direção buzinando, chegando então até a lateral da caminhonete azul. Ele tinha que falar com seu amigo antes que um desastre acontecesse. Big Smoke, de testa franzida sob sua careca lustrada de suor e com um olhar de raiva, percebe-o e acelera mais, para tomar distância da viatura e lhes dar alguns segundos para trocar palavras. O barulho incessante das sirenes começa a incomodar. Logan pergunta sobre o que aconteceu e ele responde gritando, claramente irritado:

- Aquele filho da puta da moto me roubou!!

Neste momento, quando Logan percebe a primeira moto que atravessou o cruzamento bem distante, a viatura acerta a caminhonete mais uma vez. Big Smoke quase perde o controle, mas ainda consegue se manter na pista. Com aquele carro, ele, claramente, não iria alcançar o cara que supostamente lhe passou a perna. E se continuasse focado na moto, a polícia, certamente, ia pará-lo, podendo causar um acidente. A melhor coisa a se fazer era desistir da perseguição e se entregar ou tentar despistar os "cana", mas Big Smoke estava "puto" demais para tomar essa decisão por si mesmo. Logan, por sua vez, com seus instintos e habilidades sobrenaturais, poderia tentar alcançar o cara da moto, mas isso implicaria em deixar seu amigo para trás. Cabia a ele decidir que rumo tomar.

Big Smoke desgraçado, porque você se meteu nessa enrascada? Pensava o jovem neófito ao acelerar a moto e tentar se aproximar da caminhonete desgovernada. Suas habilidades como vampiro o estavam ajudando, mas aquela situação estava cada vez mais perigosa. Logan nunca foi um bom corredor, e as várias motocicletas surgidas de repente em sua visão dava mostras de ter que essa situação tinha que se resolver para já. Com um aperto bem forte que quase o lembrou da sensação de estar vivo e o coração bater, Logan manobra e se aproxima daquele careca boladão:

Que porra você está fazendo mano?

- Aquele filho da puta da moto me roubou!! - responde Big Smoke espumando de raiva,

Enquanto Loaan preparava para esbravejar com seu amigo maluco, os cana acertam seu carro pela traseira mais uma vez, deixando-o em situação cada vez mais vulnerável. Por mais que odiasse algum tipo de ataque ao seu grupo, ele jamais deixaria alguém de seu time (rebanho) na mão dos policiais que normalmente são linha dura com os afro-americanos. Eles estavam em uma cidade ainda bastante hostil com a presença deles, além de Big Smoke também ser um amigo. Ele tenta utilizar mais uma vez sua força sobrenatural para aumentar sua destreza na direção (gastar mais 1 ponto de sangue). Com apenas seu canivete, 100 dólares e um celular velho, instintivamente recorre a suas próprias capacidades naturais e sobrenaturais e logo tenta se aproximar mais uma vez de Big Smoke e gritar:

- Foda-se esse cara mano! Vamos fugir dos cana agora! Depois  a gente faz esse cara pagar pelo que fez. Tenta dobrar em algum lugar que eu despisto eles!


A ideia de Logan era ficar um pouco para trás para atrair os policiais. Assim que eles aproximassem ele iria acelerar novamente para atraí-los enquanto Big Smoke fugisse. Depois era só dar fuga com sua habilidade física agora aumentada! Se precisasse até um parkour pela cidade faria!
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Mensagem por Fox Sex Fev 01, 2019 11:02 pm

Logan Johnson

A batida na traseira da caminhonete de Big Smoke faz Logan pensar rápido. A situação era perigosa demais para deixar aquele careca impulsivo agir por conta própria. O Gangrel decide, então, que não valia a pena ir atrás de um acerto de contas. Mesmo que ele pudesse pegar o cara, deixar seu parceiro numa furada dessas não era de seu agrado, e sempre tinha um outro dia (ou outra noite) para resolver assuntos pendentes. Sendo assim, ele opta pelo caminho mais seguro: fugir. O Vitae percorre o seu corpo, melhorando suas habilidades físicas mais uma vez. Logan sente-se mais hábil do que nunca, porém ele sabe que isso é temporário, então teria que dar conta da polícia o quanto antes.

- Foda-se esse cara mano! Vamos fugir dos cana agora! Depois  a gente faz esse cara pagar pelo que fez. Tenta dobrar em algum lugar que eu despisto eles!

Big Smoke, ainda num surto de raiva, começa a escutar as palavras de seu parceiro. Hesitante por um instante, ele concorda, estendendo o polegar pra cima. O plano de Logan era bom: deixar o amigo, de veículo mais lento, fugir enquanto ele, o mais rápido, serviria de isca. Mas ele ainda precisava de um incentivo que fizesse os policiais seguirem a moto e não a caminhonete velha. Vendo isso, o Gangrel remove um dos retrovisores de sua motocicleta e quando aparece uma rua larga suficiente para Big Smoke fazer a curva naquela velocidade, ele atira-o de encontro ao para-brisa da viatura. Os policiais tomam um susto, no mesmo momento em que a caminhonete vira para a direita, fazendo dois pneus perderem contato com o chão e depois aterrissarem com todo o peso daquela máquina velha. "Deu certo", Logan pensa. Agora ele era o centro das atenções.

A perseguição continuava, agora com uma moto de um retrovisor e uma viatura de para-brisa rachado. Apesar de não parecer, o carro era rápido e o motorista bom o suficiente para se manter na cola. Depois de algumas curvas, Logan começa a se questionar o que precisaria fazer para despistar os caras, até que surge uma ideia. A alguns metros, ele avista um beco entre duas casas, grande o suficiente pra ele mas não pra os policiais no seu encalço. Só precisava fazer a curva no momento certo. Acelerando antes para tomar uma distância maior, o Gangrel dá um leve freio logo antes da entrada e se embrenha pelo beco escuro. A lateral do seu ombro ainda arranha a parede, fazendo-o desequilibrar, mas ele logo consegue retomar a estabilidade da moto, seguindo para rua de trás e para longe dos "cana".
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Mensagem por Fox Sex Fev 01, 2019 11:46 pm

Angelo D'la Fere

Angelo se sentia enganado. A seu ver, a atitude do Xerife era a de quem escondia algo e fingia ignorância no assunto. Mas claro que ele não tinha como provar isso, e mesmo que tivesse, seria loucura afrontar alguém de tamanho poder. Ao invés disso, o Lasombra tentar continuar a conversa e discretamente mudar o assunto, para que seu interlocutor não detectasse seu próprio fingimento de ignorância.

O diálogo continua até que Evans é questionado:

- Já que o senhor concordou, poderei agendar a entrega para esta mesma noite. Quanto a sua... gratificação. Farei com que receba algo condizente com seus serviços e de relevância para sua... área de atuação. Discutiremos os detalhes depois, quando receber o seu primeiro relatório. - ele mexe rapidamente num aparelho celular - Um carro já está à sua espera. O encontro está marcado para daqui a duas horas. Adiável, caso possua algum assunto pendente. De qualquer forma o veículo está a sua disposição.

- O motorista já está informado da localização. Lá, você se encontrará com outro Membro que irá te auxiliar. Ele te explicará melhor o que queremos das análises, mas adianto que tudo está no seu espectro do conhecimento. Nos falaremos em breve.


O Xerife Evans encerra a conversa em um cumprimento formal e volta-se a seu acento, mantendo a postura altiva.
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Mensagem por Zim Sáb Fev 02, 2019 12:23 am

Ângelo a cada instante na presença de Evans observava-o atentamente e na quele ponto já era de se notar sua imponência, seus gestos intimidavam, sua voz ameaçava e seus movimentos eram friamente calculados, era de fato um membro notório e D'la Fere sabia que teria de tomar bastante cuidado com o mesmo se quisesse ter exito em sua tarefa principal.

O lasombra tem sucesso em sua tentativa de despiste e continua sua conversa com o Xerife.

- Já que o senhor concordou, poderei agendar a entrega para esta mesma noite. Quanto a sua... gratificação. Farei com que receba algo condizente com seus serviços e de relevância para sua... área de atuação. Discutiremos os detalhes depois, quando receber o seu primeiro relatório. - ele mexe rapidamente num aparelho celular - Um carro já está à sua espera. O encontro está marcado para daqui a duas horas. Adiável, caso possua algum assunto pendente. De qualquer forma o veículo está a sua disposição.

_ Seria ótimo já podermos começar! de fato eu teria alguns compromissos para hoje, más nada que não possa esperar, afinal de contas não é sempre que temos a honra de poder ser útil a família.

D'la Fere respondia demonstrando satisfação, pois havia algum tempo que não realizava trabalhos desse tipo e isso o remetia a lembranças boas da época que dedicava sua vida a arqueologia e termina perguntando:

_Onde posso encontrar o motorista? 
_Quem devo procurar quando chegar?


com sua pergunta respondida o lasombra vai até o local indicado e embaca no carro! provavelmente um carro vistoso se tratando de uma atividade do principado, ao contrario do anterior D'la Fere prefere o assento de trás pois ha alguns questionamentos martelando sua cabeça. No trajeto até o local Angelo tenta mais uma vez juntar algumas pontas soltas, talvez se relembra de algo que ocorreu nesses últimos meses, alguma pista possivelmente. Seus devaneios são interrompidos pelo motorista quando chegam até o destino, ao descer do carro ele observa o local e ao notar a presença de alguém Ângelo se apresenta a procura do membro indicado pelo Xerife.

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Mensagem por Marcelhus Dom Fev 03, 2019 2:23 pm

Toda aquela situação estava tensa. Não era a primeira vez que era perseguido por um carro de polícia, mas aquela situação estava diferente. O que o jovem Gangrel pensava era simplesmente sair daquela situação. Ainda não entendiam direito porque eles estavam no Arizona. Apesar de estar com muita raiva, Big Smoke concordou com o plano. Foi difícil chamar a atenção da polícia. Fazer zigue zague, empinar a moto, frear bruscamente, nada adiantava. Estavam focados em alcançar seu Brow. Até que ele conseguiu a atenção dos policiais jogando um dos retrovisores.

- Fuck the Police! – gritava Logan enquanto por dentro imaginava seu coração acelerado se ainda estivesse vivo – “Deu certo”... Ufa.

Depois que Big Smoke despistou dobrando a direita, Logan acelerou  a moto para se livrar dos caras. Mas aquela perseguição já estava durando de mais. O tira parecia ser um ótimo motorista, e a maioria das vias apesar do horário possuía algum obstáculo, pessoas, desvios, carros. Ao encontrar um beco, onde só poderia passar sua moto não pensou duas vezes. Depois de alguns percalços superados apenas pela sua vitae que já estava se esvaindo o efeito continuou dirigindo sua moto. Sua intenção era retornar para quebrada onde haviam estacionado o trailer. E aí sim, reagrupar-se com Big Smoke e os outros, escutar a história toda e se preciso planejar a vendetta. Ninguém mexe e sai tranquilo de uma treta com um membro dos Motoqueiros Fantasmas.
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Mensagem por Fox Qua Fev 06, 2019 2:41 am

Angelo D'la Fere

O Xerife Evans dava as instruções finais a Angelo e apontava para o lado de fora do bar com a mão estendida de palma para cima. Pela vidraça lateral, o Lasombra vê que um veículo estaciona do outro lado da rua. Era seu transporte. Feitas as despedidas, ele faz seu percurso de volta. Dessa vez, nenhum valentão tenta entrar em seu caminho. Na verdade, o contrário ocorre e alguns dos frequentadores do local tentam abrir passagem como se não quisessem o atrapalhar de nenhuma forma. Angelo consegue ver ainda uns poucos olhares de inveja, que se dispersam pelo ambiente lotado. Ao sair do bar, suas expectativas são quebradas quando ele avista uma van branca esperando-o. Ainda era um carro bem cuidado, lustroso e de aspecto novo, mas de fato não era um luxo do qual se pudesse gabar. Chegando até lá, um motorista branco de cabelo e bigode grisalhos cumprimenta-o com um aceno de cabeça. Angelo senta no banco do passageiro, não tendo outra opção.

- Estou a seus serviços senhor, já iremos ao ponto de encontro?

Com a resposta positiva, o motorista engata a primeira marcha e toma rumo. De sua localização, eles vão até o centro e pegam a entrada para uma das avenidas principais. Os prédios altos ofuscam boa parte da cidade nessa região. Além deles, um grande estádio se faz ser visto, em contraste com as construções de pequeno porte. Era como um símbolo de opressão aos menores, ou ao menos uma das formas de se pensar. O trânsito segue com um fluxo médio. Já passa da meia noite, mas vários carros e caminhões ainda transitam por essa avenida. Conforme o caminho flui, Angelo cai em suas conjecturas. "As peças estão se movendo... Fique fora da trama... Conselho dos Seis". Muito do que havia na carta levantava mais perguntas e faltava pistas para tentar obter alguma resposta. Até onde ele sabia, Anny havia se juntado à Espada de Caim pela ocasião, mas tramava sozinha. Suas informações além disso eram mínimas.

Aos poucos o ambiente muda. A van passa do centro para uma região comercial de transição e desta para uma zona industrial. Fábricas grandiosas tomam a vista. A maioria delas, Angelo não tem nem ideia do que produzem, enquanto que as mais óbvias remetem à área alimentícia. Os terrenos não ocupados tem uma clássica aparência desértica. Os dois pegam uma saída à direita da rodovia e seguem mais alguns minutos por uma via secundária, antes de dobrarem para uma região mais afastada. O homem evita puxar conversa. O destino final é uma rua escura, nas imediações de uma indústria com três grandes chaminés que se destacam, onde um Chevrolet Lumina está estacionado com os faróis acesos.

Angelo desce da van ao mesmo tempo que um homem magro desce do carro estacionado. Ele usa uma camisa verde com mangas até a metade do antebraço, calça social e sapatos. Também carrega uma pasta ao lado do corpo presa por uma alça ao ombro esquerdo. Seu olhar é meio monótono e sua voz um pouco esganiçada.

- Você deve ser o Angelo. Prazer, meu nome é Cassidy Devland. Você chegou cedo, mas a carga não deve demorar muito. Nós iremos colocá-la na van pra levar até à cidade. Provavelmente o Xerife não te disse, mas não podemos ir direto pra universidade. Eles não tem equipamento de descontaminação, então vamos ter que fazer isso numa instalação complementar e isso vai durar a noite inteira.

- Já ouvi de falar de você, mas até essa semana não sabia que tinha experiência em arqueologia. Apesar de eu estudar Biotecnologia, esse é um ramo me interessa um pouco. Meu Senhor Aldritch já tentou se aventurar nessa área, mas logo perdeu o interesse.
- ele fala com uma leve soberba e uma surpreendente casualidade ao se referir ao Primigênie Gangrel de Phoenix - A propósito, quem é o seu Senhor?
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Mensagem por Zim Qua Fev 06, 2019 12:14 pm

Ângelo estava ansioso com sua tarefa, pois imaginava que aquilo poderia ser um divisor de águas, se fizesse seu trabalho bem feito logicamente ganharia mais reconhecimento e poderia se aproximar da primegene e ate mesmo do príncipe, aquela noite estava sendo muito produtivo para o lasombra, apos conhecer o Xerife Evans se apresentava a mais um membro, o mesmo era magro e mantia uma feição monótona, se vestia bem usando roupas sociais, mas oque mais se destacava era sua voz estridente...


_Você deve ser o Angelo. Prazer, meu nome é Cassidy Devland. Você chegou cedo, mas a carga não deve demorar muito. Nós iremos colocá-la na van pra levar até à cidade. Provavelmente o Xerife não te disse, mas não podemos ir direto pra universidade. Eles não tem equipamento de descontaminação, então vamos ter que fazer isso numa instalação complementar e isso vai durar a noite inteira.

- Já ouvi de falar de você, mas até essa semana não sabia que tinha experiência em arqueologia. Apesar de eu estudar Biotecnologia, esse é um ramo me interessa um pouco. Meu Senhor Aldritch já tentou se aventurar nessa área, mas logo perdeu o interesse. - ele fala com uma leve soberba e uma surpreendente casualidade ao se referir ao Primigênie Gangrel de Phoenix.


Ângelo o interrompe dizendo;
_ Espero que tenha ouvido coisas boas ao meu respeito!
D'la Fere fala em um tom quase que de brincadeira na intenção de quebrar o gelo.

_ Nossa!!! que honra poder trabalhar com um membro de uma descendência tão nobre.
O lasombra ficava bastante surpreso com quem acabara de conhecer, já que devia se tratar de um vampiro mais antigo do que ele e em sua cabeça fazia algumas contas que o davam um resultado provável que se tratava de um membro de seu nível ou até mais forte, talvez um Ancilae.

_A propósito, quem é o seu Senhor?

Essa pergunta pegou Ângelo quase que desprevenido, não imaginaria que Cassidy pudesse ser tão direto, mas sem titubear ele responde; 

_ Meu senhor não era um membro tão notório! e há algum tempo encontrou sua morte final. Ângelo da uma pausa como se quisesse dramatizar suas palavras. não gosto de tocar nesse assunto me trás lembranças ruins! ( se preciso farei teste, para convencer Cassidy) termina sua frase como quem demonstrasse um certo alivio. 

_A proposito senhor Devland do que se tratam as obras?o Xerife não me passou as informações exatas!
Ângelo perguntou em sequencia sem dar tempo para que Cassidy fizesse novas perguntas sobre seu senhor ou melhor dizendo senhora.


Última edição por D'la Fere em Qua Fev 06, 2019 10:26 pm, editado 4 vez(es)

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Mensagem por Fox Qua Fev 06, 2019 12:16 pm

Logan Johnson


Logan finalmente se livrara de seus perseguidores e ia rumo a seu refúgio. Ele toma cuidado com os caminhos tomados para não acabar encontrando com a mesma viatura novamente, ou quem sabe outra que recebeu um comunicado com sua descrição. Não seria a primeira vez que ele entrava nesse tipo de encrenca, mas numa cidade onde gangues se matam toda noite e crimes de violência já se tornaram comuns, esperava-se que os caras esquecessem do ocorrido depois de um tempo. O Gangrel segue por ruas mais vazias, onde folhas secas voam conforme a roda da moto passa por elas. As casas aglomeradas são quase que um padrão, preenchendo a vista do ambiente. Finalmente, ele chega à área onde o trailer ficava.

Logan estaciona a moto atrás de umas vigas de metal que ficavam na parte de fora da zona de construção. Alguns materiais mais pesados foram colocados nesse local há algum tempo e os arbustos tomaram conta, formando uma espécie de esconderijo a céu aberto. O terreno possuía uma cerca alta de madeira e um portão gradeado, o qual foi arrombado quando o grupo chegou. Apesar disso, o Gangrel preferia usar uma entrada secundária, por uma abertura de tábuas soltas da cerca, pois isso evitava olhares curiosos de quem quer que estivesse por perto. O pátio era amplo, mas preenchido com as fundações da construção principal e uma instalação menor, provavelmente uma área de vivência dos funcionários que viriam a trabalhar na obra. Isso dava espaço apenas para seu trailer, deixando o trailer que seus amigos conseguiram por trás nas imediações da cerca, mais próximo ao agrupamento de ciganos, que viviam em tendas e carroças cobertas. Logan se aproxima, a fim de verificar se seus companheiros estavam por lá quando, para sua surpresa, avista Sandra na frente, escorada na lataria. A vampira trajava roupas simples, como sempre, e possuía um olhar sério.

- Você sabe o que significa distração?

Depois de fazer a pergunta num tom retórico, ela abre a porta do trailer, revelando corpos cobertos em sangue. Nesse momento, Logan percebe que ela também possui respingos vermelhos sobre o corpo. O chão do trailer, pelo menos na entrada, está coberto do líquido rubro. É possível ver dois torsos cobertos por camisas pretas rasgadas, um par de mãos decepadas e uma cabeça com traços latinos que começa a rolar em volta no momento em que a porta é aberta. É uma cena chocante, mesmo para o Gangrel.

- Seu grupinho ainda não sabe, mas se quiser contar pra eles fique a vontade. Será até bom ter ajuda pra limpar essa bagunça. Não sei o que eles queriam, mas coisa boa não era.

Sandra se aproxima e olha diretamente nos olhos do Gangrel, como se quisesse fixar as palavras na mente de seu pupilo.

- Você não é invisível aqui Logan, aprenda isso. Não deixe esse trio amolecer você. Essa cidade é voraz e mesmo nós temos que estar alertas. Na verdade, nós é quem temos que ficar mais alertas.

Ela faz uma pausa e retoma.

- Meu inimigo está começando a agir. Penso que logo irei encontrá-lo.

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Mensagem por Marcelhus Qui Fev 07, 2019 12:27 am

A perseguição foi dura. Lembrou ao jovem Gangrel que a tranquilidade na vida de um vampiro é só uma poça d’água no deserto. Ou uma poça de sangue. O caminho de volta para casa era cautelosa, mas apressada. Haveria mais viaturas? Teriam alcançado Big Smoke? Ansiedade sempre foi a Logan uma sensação recorrente em vida. E desde que saíram da sua quebrada em Cleveland, estava cada vez mais presente em sua não vida, em forma de pesadelos diários.  Mas o caminho até a área onde ocuparam pareceu ser apenas folhas secas, ruas feias e pensamentos ruins.

Ao se aproximar da sua área, uma local de construção inacabada, cercada por alguns escombros e arbustos, Logan resolve passar por outra entrada, mais disfarçada. Um refúgio era um local ao qual o Membro deveria tomar o dobro de cuidado. O seu era a seu gosto, seu trailer adaptado a um vampiro, com cortinas de couro, madeirite e outras gambiarras nos vidros que restaram. O trailer de seus manos ficava do outro lado da cerca, voltado para o acampamento dos ciganos da região. Ao se dirigir de maneira objetiva ao trailer dos seus amigos para recompor-se da situação se depara com a imagem mais assustadoramente linda que já vislumbrara, em vida e não-vida. Era sua mentora Sandra, trajada tipicamente com roupas rústicas e portando um semblante fechado, o tipo ideal de Logan Johnson. “Boa coisa não deve ser” pensa o jovem de Cleveland.

- Você sabe o que significa distração?

Imediatamente ao fazer-lhe esta pergunta retórica, e não lhe dando espaço para nenhum retruque, ela abre a porta do trailer e mostra uma imagem que o enoja na mesma hora. Uns três caras, provavelmente daquela gangue de latinos estraçalhados.

- Puta que pariu! - Exclama o neófito.

- Seu grupinho ainda não sabe, mas se quiser contar pra eles fique a vontade. Será até bom ter ajuda pra limpar essa bagunça. Não sei o que eles queriam, mas coisa boa não era.
– Após uma breve pausa a qual lhe aproxima de maneira intimidadora prossegue -  Você não é invisível aqui Logan, aprenda isso. Não deixe esse trio amolecer você. Essa cidade é voraz e mesmo nós temos que estar alertas. Na verdade, nós é quem temos que ficar mais alertas.

“Caralho, o bagulho tá louco!  Que vacilo...” Enquanto já internalizava a bronca que sua mentora e paixão lhe aplicava, ela por fim concluiu:

- Meu inimigo está começando a agir. Penso que logo irei encontrá-lo.

O recado foi dado, e Logan parecia entender. “Resolve seus problemas logo, porque a treta só está começando”.

- Me desculpe Sandra! Uns otários roubaram Big Smoke e causaram problemas com os cana. Agora esses “cabrones de mierda”, Los Culebras. Devem estar putos que não aceitei trabalhar com eles. – faz uma pausa com a mão no queixo.

- Vou encontrar a galera, resolver essa treta do Big Smoke e encontrar um lugar melhor para estabelecer. Depois arrebentar com esses hijos de puta! Você sabe onde meus manos estão Sandra? Ou quando você chegou, eles não já não se encontravam mais aqui?
– Logan faz a pergunta dando um passo acanhado à frente. - Quanto ao seu inimigo, gostaria de saber mais... quero te ajudar.
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Mensagem por Fox Sex Fev 08, 2019 5:59 pm

Angelo D'la Fere

Ao falar de seu suposto falecido Senhor, Angelo vê que Cassidy adota uma expressão mais complacente. Apesar da sua condição imortal, o Gangrel ainda parece manter feições e semblante claramente humanizados. Ao ser disparado com a pergunta, ele responde imediatamente.

- Ah, são tabuletas de pedra recuperadas de uma recente escavação. O local exato está sob sigilo, só sei que foram encontradas há pouco tempo. A propósito... - ele vira a pasta e começa a mexer em alguns papéis dentro dela - Aqui estão os dados requeridos. Não é nada demais, apenas o básico.

Com uma rápida olhada no papel entregado a ele, Angelo vê que, a princípio, não necessitaria de um estudo aprofundado para completar o trabalho. Os principais requerimentos estão relacionados à época da obra em questão, o que se resolveria com a aplicação de uma técnica de datação e algumas pesquisas históricas.
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Mensagem por Zim Sex Fev 08, 2019 6:47 pm

Ângelo percebe a expressão de Cassidy mudar, o que ô faz deduzir uma grande ligação humana ainda existente naquele gangrel.

- Ah, são tabuletas de pedra recuperadas de uma recente escavação. O local exato está sob sigilo, só sei que foram encontradas há pouco tempo. A propósito... - ele vira a pasta e começa a mexer em alguns papéis dentro dela - Aqui estão os dados requeridos. Não é nada demais, apenas o básico.

_ Ah sim! Entendo perfeitamente.
D'la Fere responde e mantém sua atenção voltada para os papeis que lhe foram entregues.

De fato não era nada de miraculoso e com aplicação de potássio e argônio conseguiria uma precisao quase que exata da idade do item, depois da descontaminação que seria feita por Devland seu trabalho séria concluido com rapidez.

_ creio que isso será uma tarefa bem simples sr Devland, depois de sua etapa o processo de dataçao é bem simples.
Termina Angelo olhando em seu relógio demonstrando ansiedade...

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Mensagem por Fox Sex Fev 08, 2019 10:12 pm

Logan Johnson

Diante da conversa, Logan percebe a seriedade do assunto. O olhar de sua Mentora não lhe deixava dúvidas. Mas antes que ele pudesse pensar num plano de ação pra resolver os seus problemas, ela adverte-o mais uma vez.

- Se meter com esses gangsters foi o que lhe causou esses problemas em primeiro lugar. Simplesmente se livre dos corpos, você não vai querer um grupo inteiro atrás da sua cabeça. Mude o local do seu refúgio e tente evitar mais problemas.

Ela dá alguns passos na direção oposta do trailer e continua.

- Quando terminar tudo, me encontre no topo da construção do prédio Headt. Lá eu irei explicar tudo melhor.

Por fim, após qualquer resposta de seu pupilo, Sandra se afasta ainda mais. Seu corpo começa a mutar-se. Sua pele e roupas começam a fundir-se e adotar uma coloração negra. Penas surgem dessa fusão, enquanto que sua cabeça e pernas começam a diminuir. Nascem garras, asas e bico, e a Gangrel assume a forma de uma águia negra que iça voo pela noite.
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Mensagem por Fox Qua Fev 13, 2019 7:47 pm

Joseph Mathew

Nas últimas noites
Desde a Morte Final de Alice, as noites não tem sido mais fáceis para o jovem Malkavian. Apesar de ter sido acolhido sob a asa do influente Primógeno, as circunstâncias de seu Abraço deixaram alguns Membros de narizes torcidos. Isto por si só já era suficiente para trazer problemas, no entanto mudanças bruscas de temperamento de seu novo Mentor tem se tornado cada vez mais comuns recentemente. Das primeiras vezes, era apenas uma pequena irritação, mas evoluiu de uma forma tão inesperada, que Joseph testemunhou a morte de um dos Carniçais de Phill, que o assassinou brutalmente de mãos vazias sem motivo aparente. Desde então, o Neófito teve de aprender a ser virar e ficar longe do caminho nas horas chave.

Esses eventos deixaram Joseph muito mais ligado ao seu trabalho. Sua recente ascensão no ramo lhe trouxe certo reconhecimento e, com isso, mais procura. A maioria, casos simples, no entanto essa maré estava prestes a mudar.

Na noite atual
Sentado em seu escritório, Joseph escuta as batidas na porta que antecedem a entrada de sua assistente Rose. A mulher ruiva, de cabelos amarrados e bem vestida, entra com um olhar semi apreensivo. Ela deixa a porta entreaberta e aproxima-se de seu patrão para poder falar em tom baixo.

- Senhor Mathew, um cavalheiro apareceu na recepção sem horário marcado. Ele insiste em ver o senhor agora. O que devo dizer? - sua voz tremula um pouco.

Antes que possa dar alguma resposta a sua assistente, um homem invade seu escritório sem anunciar-se. Ele é alto, cabelos loiros reluzentes penteados para trás, pele branca e traja um terno novo de marca com gravata preta. Exibindo um sorriso autoconfiante, ele se aproxima, enquanto Rose permanece estática próxima à mesa. Estendendo sua mão larga para um comprimento, ele profere:

- Joseph Mathew... é um prazer finalmente conhecê-lo. Vejo que seus negócios estão indo muito bem e, na verdade, esse é o motivo de eu estar aqui. - enquanto ele fala, o sorriso não sai de seu rosto - Sou representante da Megan e Headt, me chamo Clark Froe, e vim aqui especialmente para contratar seus serviços. Sua reputação o precede e estamos numa situação onde sua especialidade e conhecimentos superam os de nossos advogados. Será um caso que demandará tempo extra, mas creio que o senhor não recusaria algo de tamanha importância.

Clark interrompe o discurso, esperando algum tipo de resposta de Joseph. Não havia como saber que tipo de caso estava lhe sendo apresentado, mas trabalhar para uma empresa de tanto poder certamente era atrativo. Megan e Headt era uma companhia no ramo imobiliário com diversos empreendimento por toda Phoenix, inclusive na área industrial. Sua fama era grande, no entanto também haviam boatos de acordos escusos com figuras corruptas, até então não comprovados.

Fox
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