Vampiros - A Máscara
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Carnaval Macabre

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@nonimous
Detective Comics
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Mensagem por @nonimous Dom Jan 06, 2019 2:07 pm


Nova Orleáns é reconhecidamente a cidade dos vampiros, assombrada por fantasmas que andam livremente rangendo em dor e desespero, nas ruas, bruxas leem as mãos de turistas embriagados pelo clima de misticismo. Nos Pântanos lobisomens lutam contra horrores que parecem ter saído de algum pesadelo de Lovecraft, e isso enquanto creoulles cantam freneticamente Jazz em frente alguma igreja profana.

A cidade transpira o sobrenatural, imersa em magia e histórias de horror, se sai por aí, vai ouvir muito que cada casa do French Quarter é assombrado por um espírito, que cada sombra esconde um segredo terrível.

E nesse clima de misticismo, mistério e horror que a Família existe, por aqui a Máscara é facilmente testada, claro que os mortais ou aceitam o sobrenatural como algo "normal" ou apenas veem isso como parte da atmosfera da cidade.


Dont treat on us


Embora a cidade seja imersa em diversidade cultural, existe uma herança ainda da guerra civil, uma espécie de segregação racial oculta, brancos e negros estão juntos mas separados pela cor e status social, uma forte misoginia está presente, muitas mulheres foram linchadas, estupradas, enforcadas até recentemente sobre o pretexto que eram bruxas, quem nunca ouviu falar em madame Marie Laveau, a misteriosa praticante voodoo e outras bruxas.

No seio da família o racismo é algo fortemente incorporado, a cidade é antiga e possui o príncipe mais antigos dos estados unidos, não em idade, mas em tempo de cargo, ele se tornou príncipe a mais de 200 anos, e se tornou fortemente autoritário, racista, misógino e altamente elitista, suas práticas caminham de execuções de sangue fraco e caitiffs até perseguições de clãs de culturas exóticas, como Ravnos.

Curiosamente a cidade possui forte presença de culturas diversas, os clâs Assamita e Lasombra possuem uma forte presença na cidade, os Ravnos vivem a margem da cidade, enquanto já se ouviu falar de linhagens misteriosas.


Mulas de sangue Fraco


Uma questão delicada é que a cidade possui a maior população de sangue fraco e Caitiffs da américa, são como mendigos, rastejando por aí, se alimentando do que sobra dos bem demarcados domínios da cidade, não é muito raro algum deles ser executado por grupos mais tradicionalistas, semelhante ao que a Ku klux klan fazia décadas atrás, desmembrando, queimando ou enforcando( o vampiro não morre, mas agonia por uma noite inteira, com o pescoço e vertebras quebradas) até o sol nascer e dar cabo dele.

O príncipe da cidade, o Ventrue Marcell Gibreax faz vista grossa, o que fortalece movimentos radicais contra minorias como caitiffs, sangue fraco e clãs exóticos.



A queda dos antigos


Nas noites atuais misteriosamente no último Madia Gras, fervereiro de 2018, a maioria dos anciões da cidade desapareceram, boatos dizem sobre uma magia antiga que os fez migrar para o oriente médio, outros dizem que vampiros muito mais antigos, com milênios de idade convocaram eles, o medo, pavor logo se tornou algo como, " não falamos sobre isso" e qualquer um que fale sobre isso é altamente desacreditado e ridicularizado em público.

Curiosamente, Marcel Gibreax e St John estão na cidade, Marcel é o príncipe, suspeita se que ele tenha quase um milênio, talvez mais, St John o conselheiro e braço direito do principado, é um Tremere que foi abraçado em Constantinopla, e nenhum dos dois parece ter sido afetado pelo chamado dos antigos.

Narrador : Anonimous
Seitas: Predominantemente Camarilla, Sabás são imediatamente como infiltrados e independentes são amigáveis da Camarilla ou infiltrados.
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Tema: Horror moderno, politica como racismo e autoritarismo, racismo e misticismo, fantasia moderna.
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Mensagem por @nonimous Seg Jan 07, 2019 12:17 am

Rezek



Rezek deslizou lentamente pela casa em uma área verde próximo ao pântano, o ar noturno de Nova Orleáns era no mínimo assombrado, era sem duvida a cidade dos vampiros e outros monstros, Rezek se sentia em casa, aqui não precisava de Máscaras, era ele mesmo, um feiticeiro vulgar, na verdade ele não era o único, pela a cidade afora existiam diversos bruxos, voodoos, satanistas, naturebas e até mesmo herméticos, caminhavam por aí vendendo segredos, fazendo favores a turistas e a quem quisesse pagar, alguns deles eram charlatães, alguns eram reais. Uma minoria.



Rezek chegou no bosque vallée de brouillard por uma embarcação via Mississipi, no barco tinha uma cartomante e um ghostguide, um médium que contava histórias de fantasmas, por todo o Rio, Rezek via fantasmas caminhando, e um imenso turbilhão de almas, provavelmente era a Tempestade, um evento sobrenatural que servia de passagem entre os mortos inquietos e os espectros. A natureza e origem da Tempestade era algo que tomava noites de discussões entre os entendidos, o que era raro, poucas pessoas sabiam sobre o mundo espiritual, Rezek tinha dois " amigos" que eram profundos conhecedores, Papa Etron um feiticeiro Voodoo e Arya uma metamorfo de uma tribo chamada Dançarinos da Espiral Negra, o primeiro é um tutor e amigo a segunda é insana e geralmente protege Rezek.

A dupla resolveu acompanhar Rezek, depois de algumas encrencas a qual ele se envolveu, Papa por companheirismo e porque Rezek seria uma perda de conhecimento se fosse destruído, Arya porque se sente no dever de proteger o vampiro.





Rezek veio para o bosque em busca de uma pista para encontrar A fonte da Vida, uma espécie de magia que restaura o caos da magia, isso porque sua magia começava a falhar miseravelmente, Papa Etron diz que sua Mágika começa a falhar também, Arya porque sua Colmeia ( o grupo de metamorfose) desapareceu no encalço de uma mortal que pesquisava essa Magia da Vida, o trio então depois de fazer algumas perguntas, descobriu que o espirito de Marie Leveu uma voodoo poderia saber a respeito, Rezek antes conseguia enxergar os mortos inquietos tão bem quanto os vivos, agora ele vê como uma televisão mal sintonizada e com um delay infernal, ele inclusive enxerga a assombração de uma menina negra morta no pântano, porém a garota caminhava e desaparecia, e sua própria habilidade de traduzir enigmas também está comprometida.



Em um celeiro o trio percebe uma movimentação, mata densa esverdeada, noite escura e nevoa, o navio partiu faz algums minutos, para voltar teriam que usar outro meio.



Eles se entre olham, a movimentação suspeita em uma fazenda no bosque, rodeada de espíritos e sofrimento é no mínimo suspeito, ao se entre olharem eles sem dizer uma palavra sabem que encontraram o que buscavam, uma pista sobre a fonte da vida.
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Mensagem por @nonimous Seg Jan 07, 2019 1:10 am

Jack Hunter





Jack Hunter foi dispensado com apenas uma menear de cabeça da rainha branca, a mulher mantinha a cara fechada, e a tentativa de sondar a mente dele se mostrou absolutamente inútil, a mente daquela mortal era tão fechada quanto uma prisão de segurança máxima, ele sente a ponte ser criada entre sua mente e a da Rainha Branca, mas algo impede o vínculo mental, ela é um daqueles mortais as quais se fala por aí, imunes a controle de mente, influencia de emoções e podem ver através dos dons de ofuscar. Faz sentido, ela não seria a líder da organização mais poderosa de caçadores de vampiros se um neófito pudesse dominar ela ou ler sua aura e mente.





Ela se levanta, muitas perguntas e nenhuma resposta concreta, exceto que uma segunda inquisição aponta no horizonte, que o governo e a igreja se uniram, e agora a Camarilla enfrentaria um inimigo que derrotou 500 anos atrás, derrotou com inteligência e desinformação. Mas agora era a era da informação, vídeos sobem pela internet em segundos, um fato que ocorreu em Mumbai se torna notícia em Charlotte, tudo era transmitido instantaneamente, as trevas não existiam mais, a eletricidade, o vapor e a informação fluem como sangue em um organismo vivo.



O mundo mudou, e os Membros estão perdidos, a menos que façam algo rápido. Agora Jack poderia ajudar, mas antes tinha que entender porque estava sendo usado como peão da Sociedade de Leopoldo, e dada a paranoia dos anciões o que impediria de ser empalada e entregue ao beijo do sol como um pária traidor.



Essas perguntas martelavam em sua cabeça quando entrou no carro blindado, trafegou pela rodovia federal por alguns minutos e foi deixado no centro de Nova Orleáns, mais necessariamente no Quarter French.
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Mensagem por @nonimous Qui Jan 10, 2019 2:28 am

Giulio Rosemberg

5Th ave com E 84Th St

Nova Iorque, NY
07:43PM

De volta ao Lar

Faz algumas noites que giulio voltara para seu lar, as coisas em Chicago ficaram bem complicadas, pela primeira vez depois do abraço ele esteve perto da morte final, lutou contra anarquistas e aliados do príncipe de Chicago, o intuito de obter maior reconhecimento não funcionou muito bem.
A imagem dos corpos retorcidos pela violência, o som da explosão, ainda ecoa na mente de Giulio.
Desde então ele não consegue pintar ou esboçar qualquer traço artistico, é como se sua musa inspiradora estivesse morrido e virado uma casca morta, sem o brilho da originalidade e fugacidade de criação artistica.
Passara as últimas noites desde que chegou de Chicago, dormindo, ou estático, relembrando os horrores daquelas noites, o rosto de Megan ainda inspira medo, pela retorção de sua herança de sangue e pela situação caótica a qual os dois foram introduzidos.
Ele está de pé para um quadro em branco, tintas estão expostas, mas sem sua genialidade e inspiração tudo o que ele tem é frustração e raiva, sua conexão com a maldade e com a besta parece suplantar a sensibildiade necessária para produzir artes, isso o faz lembrar das primeiras lições do conde Esteban sobre uma divisão política que vitimiva o clâ das Rosas, de um lado os Arteiros, que segundo eles próprios são a alma e o coração do clã, herdeiros dos valores mais elevados e originais da linhagem, enquanto isso, como um disparo ferino da lingua mais aguçada e maldosa estão do outro lado os Blefadores, poseurs fracassados que nada produzem ou representam se não uma tendência morta, ultrapassada ou apenas uma estética semi aceita e grosseira, Giulio suspira fundo em ter que enfrentar a Guilda local diante de sua nova condição.
E os eventos em Chicago parecem ter gerado uma onda de reverberação, embora ele esteja meio " down" o mundo exterior continua, ele recebeu algumas ligações e bilhetes, Pineold parece continuar, Camile fez uma apresentação que encantou anciões da cidade e de outras regiões, Sharon se embrenhou por uma nova tendência, influenciadora digital, sua conta no Twiter tem milhoes de seguidores.
Nova iorque continua tão cruel como de costume, uma cidade vibrante, visceral, um convite para uma recepção em nome da Primigênie Toreador da cidade foi deixada debaixo da porta, céus, como eles conseguem descobrir o refugio tão facilmente, se o Sabá atacar, tomara que eles não abram o bico tão facilmente.
Enquanto isso uma mensagem na secretária eletrônica deixava Giulio realmente pertubado.
Era Megam.

" Garoto vou precisar daquele favor que me deve, salvei sua vida, agora vc vai salvar a minha"
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Mensagem por Detective Comics Qui Jan 10, 2019 12:56 pm

Três reis magos a procura da novidade divina, por experiência adquirida, dessa vez para sacrifica-la em altar de deuses estranhos. Degolar a mãe enquanto pari e rancar genitália do 'pai' deixando-o morrer de sangramento - morte de mulher. O que foi que nos tornamos?

Ultrapassamos a fase de dar importância aos seres, transcendendo ao egoísmo nobre que impede a loucura de salvar o mundo, extirpando chance de sermos sequestrados por pensamentos malignos de redenção. Missionários malditos, professando uma verdade dolorosa demais para que acreditem, e, tendo consciência disso, não exigimos que dobrem joelhos e se convertam... para realizar nossa missão, lhes basta sair do nosso caminho.

Lidero a kabhala de heróis improváveis até a porta, onde não bato... Quem quer que seja já sabe da nossa chegada.

- Marie leveau era como eu, saber ouvir e ludibriar era o poder verdadeiro, a magia é um subterfúgio para distrair os ineptos... tal qual ilusionista fazem. Ela não era a mais poderosa de seu meio, mas com certeza a mais inteligente... por isso insisti vir aqui.

Rezek massageava o ego dos mortos, era parte do show.
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Mensagem por giulio Sex Jan 11, 2019 8:48 pm

Após o acontecido em Chicago, Giu lio se pega em Devaneio... "Chicago não foi uma boa para mim, nunca havia passado por isso... Aqueles malditos Ralé, a corja do príncipe, os babões dele..." Toda aquela agonia no chão, fazia com que a cabeça de Giulio não raciocinasse muito bem... Estava frustado por não conseguir o Reconhecimento, a busca para o respeito pela Camarilla e principalmante o Clã da Rosa... Não conseguia Durmir durante o dia todo, graças a sua cabeça lembrando da cena do "KABOOM"....

Graças a todo esse acontecimento Giulio perderá algo que levava a sua não vida para a frente, o seu Dom de artista... havia nascido com aquele Dom, como que em um momento desses perderá algo tão valioso...

Após ,mais um dia mal durmido, Giulio apenas levanta olha para o espelho Sem camisa apenas com uma calca jeans cabelos solto e desgrenhado, e vê o rosto destruido gélido e sem reação, o Toreador sempre manteve suas sensações mortal viva, ou ao menos tentava...

Mas naquele momento não queria sentir , medo, raiva... eram sentimentos que levavam o toreador a não obter inspirações... " Como será que o Conde iria reagir ao saber como o toreador estava ?"  Doia só de pensar isso... Levando-o em devaneio até o quadro branco, que hà noites está ali sem nada pintado.. se sentia de certa forma uma criança retardada, presa em uma manicomio onde não obtinha nada em sua cabeça com uma camisa de força amarrada e mantendo o Toreador preso... De herdeiro de uma grande herança que vinha do Clã das Rosas para Fracassado Blefador, ao qual o Seu mentor havia dito em algum momento de sua não vida, até então não havia conhecido ninguém que passará por isso... mas la estava ele, na multidão dos fracassados... Não iria conseguir ser visto da forma que estava, pessoas iriam zombar de sua condição ...

Estava parado no tempo, ao menos somente ele, a tempos não atendia telefones, não mantinha contato com membros ou mortais ao menos para sua alimentação com garotas de programa, nãoi tinha nem animação para caçar preferia contratar as putas da cidade...

Nova Iorque era barulhenta, incomodava o Toreador de certa forma, preso na melancolia de sua não vida... pior era pensar uma eternidade naquela condição... ao ver a carta... indaga para si mesmo...

--Como esses malditos conseguem uma localização tão rapido assim? olhando a carta em sua mão ouvi a mensagem...

Era Megam.

" Garoto vou precisar daquele favor que me deve, salvei sua vida, agora vc vai salvar a minha"

" Só o que faltava, essa agora... Talvez essa seja a oportunidade que o toreador precisava para se descobrir na sociedade cainita... Provar o valor que tem dentro da Seita... então vai até a secretária e retornar para Megan...

ao atende-lo ele indaga...

--O que você precisa? já falo que não estou com tanta influência no momento...
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Mensagem por @nonimous Seg Jan 14, 2019 2:02 am

Rezek



Rezek olhava para os lados, de um lado, Papa Etron, um homem negro usando roupas brancas, largas em seu corpo musculoso, porém de estatura mediana, cabelos curtos e crespos, mãos longas com adornos de magia voodoo, pequenos pedaços de ossos, dentes de vampiros e presas de licantropos, o magus era um desperto, como um Hermético, a Cabala original a qual todos os Tremere descendem, mas diferente de um Hermético ele era um desconectado da realidade política das tradições mágikas, era livre de presunções ideológicas e estilos mágicos, como ele costumava dizer, " Sou um homem livre" isso em uma clara referência a seu povo, escravizado por séculos, ele próprio um escravo, que sobreviveu por séculos usando poderosos feitiços para se manter vivo, mas agora sua magia começa a falhar, e ele teme desaparecer ou ser cobrado pelo paradoxo magico.



Do outro lado Arya, ela era como uma lutadora profissional, seu corpo musculoso, bem definido, usava jeans rasgados e um top escuro, deixando seu abdômen nu e pequenos seios em evidência, seu rosto era carrancudo, fechado com algumas marcas e rugas, parecia esta na casa dos 40, mas Rezek sabia que ela também era bem mais velha, em uma noite de conversa ela revelou ter sido uma carniçal no final do século XIX, e a magia da corruptora que a mantém viva, ela perdeu toda a sua Colmeia para quem quer que esteja atrás da fonte da vida, e isso novamente coloca vampiros no caminho dela.



Rezek a seu turno se imagina como um improvável herói, ele internamente, sabe que não o é, ele jurou lealdade a camarilla, mas traiu seus princípios mais básicos, corrompeu a ética dos vampiros quando se juntou a grande corruptora, aquilo entre os amaldiçoados tinha um nome, infernalíssimo.

E mesmo entre os monstros era proibido, por ser nocivo e altamente degradante.



O trio caminha pela clareira no pântano em direção ao celeiro, entram sem bater ou sem pudor, o celeiro é obviamente um santuário, abarrotado de feno, um cheiro forte de sangue e algo podre, Rezek sentia a quintessência mágica pulsar, ele ouvia os murmúrios dos mortos, com certeza tinha uma passagem para o mundo das sombras ali.



Marie Laveau era uma espécie de mito que vez ou outra se misturava com a realidade, tropeçava em mentiras bem elaboradas, sempre tem charlatães e pretenders, imitando ícones, Rezek já ouviu dezenas de aparições de Caim, antediluvianos, falsas possessões, e encontrar alguém se passando por Marie Laveau , não seria surpresa alguma.



- Marie Laveau foi uma magus muito poderosa, ela em pouco tempo alcançou grandes níveis de poder, mas ela não era alguém que usava isso com leviandade, seu maior trunfo era o medo e sedução. Diz o Papa Negro.



- Sinto uma presença aqui. Diz a Dançarina da Espiral Negra. - E não me refiro aos fantasmas que vem até aqui para tentar vir a nosso mundo.



O trio segue pelo celeiro até uma porta que leva para o porão de uma casa, curiosamente eles não tinha visto nenhuma casa ao lado do celeiro, Rezek percebe que alguém que consegue esconder uma construção inteira dos olhos de bruxos poderosos como eles, é alguém que ou é um bom charlatão ou existe algum nível de verdade nisso, ele ansiava pela primeira opção, mas temia estar se aproximando cada vez mais da segunda.



- Estamos no limite entre os dois mundos. Completa O papa Negro.



Era uma casa antigas sem mobília, no porão Rezek vê mais fantasmas, agora eles estão translúcidos, pálidos, como se o pathos deles estivesse esvaindo.



- Isso é uma armadilha, seja lá quem construiu isso, atrai seres para cá, como uma aranha faz com insetos. Diz a mulher rosnando entre os dentes.

Rezek percebe que caminham para uma armadilha, mas sabe também que Arya daria sua vida por ele, Papa estava enfraquecido, mas dentro da Mortalha ele ganharia poderes incríveis.



A casa é vazia e escura, um ar gélido açoita o rosto pálido de Rezek, que começa a sentir muito frio, seus braços doem, mesmo seus músculos não sendo irrigados pelo sangue, ele sente um frio congelante, e não só ele, Arya aperta os braços na vã tentativa de se aquecer, seus lábios agora estão roxos, Rezek sabe que embora seja poderosa a Lupina ainda tem organismo vivo nela, ela poderia por exemplo morrer afogada, a seu turno Papa também sente os efeitos do frio.



Eles saem no hall de entrada, todo feito de madeira escura, uma escada para o segundo andar.



- Precisamos sair daqui. Diz Papa.



Rezek sente uma vibração vindo de um quarto na parte de cima, talvez seja o que procuram, mesmo ainda não sabendo do que se trata.







Neil Consterdine



Havia sangue nas paredes e no chão, escritos em latim arcaico, a cabeça de um bode, de uma menina de no máximo sete anos, e a cabeça de uma boneca de porcelana em um altar, abaixo das três cabeças decepadas tinha uma bacia com sangue, velas negras acessas, com a luz negra de uma pequena lanter tinha um outro fluído identificado como esperma, alguém provavelmente se masturbou naquele altar.



Nas paredes inscrições em sangue e tinta negra, tudo estava ainda muito fresco, tinha talvez nem uma hora que o local fora abandonado, no chão dois cadáveres, nus, um homem e uma mulher, ambos de meia idade, pelo enrijecimento, haviam sido mortos algumas horas atrás, a mulher tinha marcas de violência sexual, o homem teve o pênis arrancado e inserido na sua boca, aquilo tudo tinha um profundo simbolismo mágico, e atraiu a atenção de Neil de uma forma profunda.



Na entrada uma foto de uma mulher negra usando turbante, roupas antigas, uma foto em preto e branco, parecia algum tipo de rainha do voodoo.



- Estamos na pista certa. Diz Mitchel desligando a lanterna com luz negra.



A dupla viajou até Nova Orleáns, procuram por sinais de corrupção nas fileiras do clã, a própria Alto Regente da Capela dos Cinco Distritos os enviou, Mitchel é um exímio investigador, e detém vasta influência no clã Tremere e na Camarilla, pela primeira vez envolver Neil em algum de seus trabalhos, geralmente ele era apenas o tradutor, agora está em campo. Sobre o pretexto que precisaria de todo a ajuda necessária.



- Não parece ser algo dos Seguidores de Set, e reconheço esses símbolos como sendo da Ordem da Wyrm, cultistas de uma entidade obscura. Diz ele se abaixando perto do cadáver do homem.

- Pobre coitados, não parecem ser cultistas, provavelmente sequestrados e torturados, o esperma do chão é de outra pessoa, vou investigar os mortos, conheço alguma pessoas que podem me ajudar, Neil, fique com a foto e os símbolos, vá até até a Capela e veja se o padre Mark sabe de algo.

Neil a principio sente um certo prazer naquilo tudo, toda aquela ritualística é definitivamente magia negra, infernalismo puro e simples, mas algo tão poderoso que transcende a ideia cristã, algo mais antigo, mais perverso.



- Neil, está me ouvindo? diz Mitchel ao perceber que sua criança está absorvida pelas imagens.

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Mensagem por Guest Seg Jan 14, 2019 7:44 am



Às vezes me pergunto se sou monstro pelo simples fato de ser. Eu acho que não. Mas há monstros piores que eu, o que é tranquilizante para minha dúvida. Porque o que a eternidade nos reserva? Fogo num inferno dantesco? Diante daquele altar de magia negra das brabas me perguntava que mau fiz. Seria só por causa pelo o que me tornei? Um vampiro. Ou seria pelos maus que ainda não fiz? Dizem que esses são os piores - tenho minhas dúvidas. Quem é mais mau: o que pensa em matar ou aquele que mata? Poderia perguntar para quem arrancou a cabeça da garotinha, como também para quem matou o cara e ainda decepou o pau enfiando na boca dele ou para quem matou a mulher e ainda trepou com ela - não sei se nessa ordem, tenho certeza que responderia que é quem mata. Mas, alguns dizem que não, e, que o pior é aquele que pensa em matar, porque mata com o espírito. O corpo - eles dizem - é matéria, já o espírito… Eu sei lá que porra é o espírito. Os ‘hindu’ dizem que pensar em matar alguém é matar seu espírito pela eternidade. Imagino-me esfaqueando alguém eternamente. Isso é uma loucura pior que o inferno. Só um monstro faria isso. Ah, é verdade, esqueci que sou um. Só podia perguntar:

- Estamos?

Mitchell é um cara de influência dentro do nosso poderoso Clã, como na porra da Camarilla também. E eu? Foda-se, eu. Minha primeira missiva. Não sou o xis da questão. Tem gente pior do que eu por aí e quero saber quem são. Fiquei curioso.

-Sei lá quem fez isso, mas pra boa coisa não parece, Mitchell.

Pobres? Mitchell às vezes era um cara sentimental demais. Eu acho que somos apenas objetos animados. Acho que ele não é um monstro como eu. Aquilo tudo estava dando um tesão para esse cara morto que vos escreve. Vendo a cabeça da menininha, os corpos no chão como o da mulher, até pensei que aquele esperma pudesse ser meu. Sei lá, vai que bati uma sem perceber. Mas me perguntava se ainda gozava, quando Mitchell me pediu pra ir na Capela atrás de um padre. Padre?

-Porra, Mitchell. Ir atrás de um padre? Tu não sabe que… Vai exorcizar defunto?

Puta que pariu, só faltava essa agora. Eu tinha que desabafar minha insatisfação. Foda-se, o que Mitchell pensava. E lá estava eu como um filho pródigo obedecendo ao papai. Andando pela cidade com umas paradas muito estranhas para uns no bolso. Imagina se sou abordado por um tira. Puta que pariu. Até explicar se a zebra é preta ou branca. Agora veja esta cidade. Andar por ela me irrita. Toda essa gente me irrita. Qualquer coisa é motivo de carnaval, até pela morte se fazem oba-oba. Mas duvido que queiram mesmo a morte, se divertem na morte dos outros. Eu acho que iria me divertir na morte deles. Foda-se, Camarilla. Me esconder desses comedores de big Mac feliz? Isso é uma coisa que esses filhos da putas podem ter certeza que não farei. E é melhor esses homo saco-de-bostas não pertubarem a paz da minha eterna solidão, senão... Ah, como terei o prazer de enfiar uma faca no bucho deles e depois puxar; e, depois enfiar de novo; e, depois girar; e, abrir o rasgo com minhas mãos; e, arrancar seus órgãos, um por um. Desse jeito, acho que vou me tornar algo pior que um monstro. Um demônio? Já não basta o Azirafale, aquele demônio desgraçado. Foda-se, Azirafale também.

(Na Capela)

E Mitchell? Bem, ele é outro quinhentos. Veja agora, por exemplo, pelo simples fato de ser sua cria olhos me perseguem e alguns cochicham ao me ver. Fodam-se, eles. Nunca vi esse padre. Não gosto de padres, pastor, missionário etp. Mas tinha que perguntar se alguém ali na Capela sabia dele.

- Hey, você, onde acho o padre Mark?

O que eu tinha que falar quando o encontrasse? Sei lá. Só espero que não seja um fanático ou desses que conseguem realmente expulsar demônios. Mas acho que:

- Por desgosto meu precisamos de um padre e pelo jeito é você, Mark.

Com uma porra dessa tinha que logo dizer o que estava fazendo ali, senão ia dar merda. Tinha que mostrar a foto e os símbolos logo, e dizer:

- Nada pessoal, Mark. Ta vendo essas coisas? Mitchell pediu pra te mostrar. Ele ta precisando de você.

Porra, só Mitchell mesmo pra precisar de um padre.
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Mensagem por @nonimous Sex Jan 18, 2019 2:03 am

Giulio Rosemberg





A resposta veio rápido, mas não muito clara, era algo, como tudo no mundo dos amaldiçoados; Sigiloso.



Diante da melancolia profunda da perda de inspiração e rumo ao ostracismo social, o Toreador começa a pensar que não conseguiria descer mais fundo naquele poço a qual foi atirado graças a suas peripécias em Chicago.

Ainda sentindo um vazio existencial que anula completamente qualquer fagulha criativa ele resolve mergulhar novamente no insidioso e cruel mundo de tramas e intrigas dos Kindred.



Recebeu orientações de onde seria o local do encontro, um túnel abandonado no metro debaixo da Broadway, Giulio reside em Nova Iorque tempo o suficiente para saber que aquele é o território dos Ratos de Esgoto, embora o clã Toreador local não tenha nenhum desavença com os Ratos, poderia ser perigoso, mas Megam garantiu a segurança de Giulio, as coordenadas foram passadas para ele, com um gps ou através de um mapa ele chegaria no lugar de forma precisa. O grande problema não era chegar lá, mas o que fazer quando chegar por lá, poderia ser uma armadilha, embora se quisessem ferir Giulio teriam o feito no seu próprio refúgio, e o clã Nosferatu de NY é conhecido como um dos clãs mais honrados, o próprio príncipe da cidade é um Rato de Esgoto.





Com as coordenadas em mãos ele arrasta sua carcaça para o lugar combinado, por todo o trajeto ele sente estar sendo seguido, olhos furtivos o acompanham pela cidade, ele também percebe uma forte presença policial, inclusive na 5ª avenida, Times Square e por fim Broadway. Toda a região está apinhada de gente, pessoas andam e correm, carros lançam luz sobre a noite brilhante de neon e fumaça da cidade.

A paisagem urbana é um deleite aos olhos de Giulio, e melhorou muito nos últimos 30 anos, a cidade nos anos oitenta era um pesadelo, a cidade era controlada pelo Sabá até recentemente, violência, assassinato e caos social era a marca da cidade, algo que pode ser facilmente identificado nos gráficos da segurança publica e no documentário American Killers.



Mas tudo mudou recentemente, a Camarilla através de peões humanos e alianças duvidáveis retomou a cidade das mãos dos monstros da Espada de Caim, e agora luta para manter ela, falando no Sabá, faz bastante tempo que Giulio nem sequer ouve falar desses bastardos, e toda a liderança da Camarila local é de jovens em Ascenção, nenhum grande ancião está na cidade. Ele desce para o subterrâneo do metro da cidade, passando pela plataforma apinhada de pessoas, um forte esquema de segurança, bem estanho, está parecendo a cidade pós 11 de setembro de 2001, policiais, militares e agentes do FBI estão por toda a parte, e na entrada do metro eles revistam pessoas com uma espécie de detector de metais com luz negra.

A luz derrama feixes pela multidão e acerta os olhos de Giulio que se incomoda um pouco, mas consegue descer da plataforma do metro lotado, atravessa os trilhos e segue por uma passagem que mais parece uma galeria de esgoto desativada com pichações com cheiro de urina.



Ele caminha por um túnel desativado até o ponto de encontro, ao chegar ele se vê no escuro, até um som sinalizador ser disparado, ele percebe uma figura com roupas rasgadas, curvada com mãos longas e garras, careca, rosto deformado e inchado.



- Me siga, diz a voz. Você está nos domínios de Harth, e sua segurança é garantida pelo meu povo.







Neil





Capela Tremere de Nova Orleáns



A Capela Tremere de Nova Orleáns é um casarão antigo que já foi a biblioteca municipal, anexo da prefeitura, museu de musica e hoje é apenas uma casa de cultura, com exposições sobre a cultura creoulle, sala de musica, objetos de agricultura da época da fundação, a Capela fica na famosa royal Street, no entroncamento do bairro francês com o Gardem District, é uma casa antiga, de dois andares, funciona melhor durante o dia, a noite é só um lugar mal assombrado por fantasmas e vampiros.



Quando Micthel foi checar a pista dos mortais na policia, ficou a cargo de Neil verificar na Capela Tremere com o Padre, que na verdade é um Tremere de uma antiga seita neo cristã do século XIX. A Capela está misteriosamente vazia, apenas um segurança guardava o lugar, Afonse, um homem de meia idade que possivelmente era um carniçal da Capela, curiosamente não é a primeira vez que Neil sente a ausência de Tremeres nas Capelas, pelos ao menos nas duas últimas que passou foi assim. O Padre é um homem velho, calvo, magro e feições incrivelmente pálidas, até mesmo para um vampiro.

Não foi difícil encontrar ele na exposição da cultura religiosa da Capela, ao caminhar pelo casarão Neil pode jurar que ouvira vozes, gemidos e passos pela casa, se ela tem a fama de assombrada, bom Neil para estar sendo alvo de sua mente condicionada ou de fato a capela é assombrada por espíritos.

Mitchel parace ter ignorado toda e qualquer manifestação de sua criança quanto a se encontrar com um padre, ele apenas partiu para investigar na policia, e isso faz Neil questionar quem de fato contratou a dupla para essa investigação se nenhum Tremere fora visto nas ultimas noites, exceto os três.



A principio os quadros com imagens de passagens bíblicas, bustos de anjos e principalmente o imenso crucifixo causa uma repulsa terrível no Tremere, que sente se profundamente desconfortável com tudo isso. em um corredor, com itens da cultura cristã Neil fica de frente com o Padre.



- Me parecem coisas bastantes sombrias essas as quais você está revelando filho de Mitchel. Diz o Velho.

Ele arqueia a sobrancelha:



" E no fim dos tempos coisas sombrias irão borbulhar do solo" Diz ele olhando para Neil.

- Um tempo de sangue fraco virá, quando os sem clã governarão, e vampiros incapazes de procriar existirão.



- Interessante! Diz ele coçando o queixo enrugado. - Isso não é cristão, não da mitologia básica, Lucifer, Deus ou demônios de religiões abraanicas, é algo mais antigo, um mal ainda mais antigo e perigoso, um Dragão. O velho parece ter perdido a sanidade, pois fala coisas desconexas. Você deve procurar o Olho do Dragão dos Tremere para encontrar respostas filho.

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Carnaval Macabre Empty Re: Carnaval Macabre

Mensagem por Guest Sex Jan 18, 2019 4:22 pm

Sinceramente não sei no que um padre poderá nos ajudar. Eu vim mesmo porque Mitchell pediu. Não podia falar não. Ainda vou falar um não bem grande na cara dele, mas ainda não é o tempo.

Neil caminhava receoso pela Capela aparentemente vazia e assombrada. Alguns itens de sua mobília despertavam nele, além do temor, um certo desconforto, mas que era preciso ser enfrentado para cumprir, obedientemente, as vontades de Mitchell.

O neófito se questionava sobre a desguarnição dos membros do clã hermético nas Capelas que já visitou. Isso intrigava a mente curiosa e especulativa de Neil, que até chegava ponderar quem realmente estaria interessado nisso tudo. Fantasmas?

Voltando a Mark, não consigui parar de pensar nesses padres pedófilos desde o primeiro instante que pus os olhos nele. Será que Mark é um desses? Que pega os coroinhas. Eu não coloco a minha mão no fogo por ele. Rá, mas não coloco mesmo. Tenho quase certeza que depois da liturgia, ele deve cair no vinho e na garotada. Comendo rosquinha. Chupando pirulito. A doceteria Cosme e Damião. Agora ele está aqui na minha frente bancando uma de culto. Eu aposto que ele não sabe recitar nenhum salmo de cabeça. Filho da puta, pederasta.

- Me parecem coisas bastantes sombrias essas as quais você está revelando filho de Mitchel. Diz o Velho.

- Ainda tem uma criança lá também, mas é uma menina, ou melhor, só a cabeça dela.

Porra. Foi inevitável. Tive que fazer uma piadinha. Foda-se, ele. Será que é sabichão suficiente para sacar a indireta? Ele não vai ser doido de querer me porrar.
”Eu fodo esse filho da puta”:

-Vem cá, me diz uma coisa. Tu é padre mesmo ou o pessoal que te chama assim?

Sabe que me bateu uma puta curiosidade. Não consigui encaixar padre com tremere ou vice-versa. Mas, sei lá, se Mitchell abraçou um cara como eu, então não duvido que algum doidão por aí abraçou esse padre Mark. Agora vejamos no que esse padre anda fazendo. Ele estava lendo? Escrevendo? Fazendo o quê? E o que de interessante tem guardado aqui? Livros? Seja lá o que for, acho que não terá problema se ficar bisbilhotando enquanto finjo interesse na conversa. Se ele reclamar, só pedir desculpas e dizer que não tinha intenção. - Hey! Qual é, não sabia que era cheio de segredinhos, sorry - Sempre funciona com um sorriso na cara.

Eu tinha minhas suspeitas. Se há um altar e corpos, então foi uma oferenda a alguém. Eram óbvias, sim, mas eram minhas. Foda-se. Só queria saber o que o padrizinho achava disso tudo.

-Alguma idéia do que possamos estar lidando?

Ele arqueia a sobrancelha:

" E no fim dos tempos coisas sombrias irão borbulhar do solo" Diz ele olhando para Neil.

- Um tempo de sangue fraco virá, quando os sem clã governarão, e vampiros incapazes de procriar existirão.

Esse velho deve ser gagá, só pode. Mais parece trechos daquele livro estranho. Como é mesmo o nome? Mor alguma coisa. É daqueles carinhas engomadinhos dos Santos dos Últimos Dias, que ficam vomitando um monte de ladainhas. O foda é que se já é difícil acreditar num livro armagedônico, por que vêm com outro pior ainda?

- Interessante! Diz ele coçando o queixo enrugado. - Isso não é cristão, não da mitologia básica, Lucifer, Deus ou demônios de religiões abraanicas, é algo mais antigo, um mal ainda mais antigo e perigoso, um Dragão.

Ahn? De onde ele tira essas porras? Masmorras e dragões? E que porra de dragão é esse? Eu pensando que fosse “meio estranho”. Que nada. Tem gente mais estranha por aí. Na verdade, o mundo é um lugar estranho cheio de coisas estranhas. Nada de anormal então.

Você deve procurar o Olho do Dragão dos Tremere para encontrar respostas filho.

Ele diz como se fosse mais fácil do que achar um padre no meio da noite.

- Quem me pediu pra vir até aqui, acreditou que um padre ajudaria a solucionar esse mistério. Eu tentei avisá-lo, mas onde então acho esse olho à essa hora e nessa merda de lugar?

Eu não vou arredar o pé daqui sem qualquer informação objetiva dessa porra de 'Olho do Dragão’. Neil estava disposto em qualquer sinal de hesitação do padre, aproveitar que a Capela está vazia para “burlar” as regras e fazê-lo falar “educadamente”. Ele assumia esse risco, mesmo não sabendo o quão poderoso pudesse ser Mark e quão “desprotegida” pudesse estar a Capela, pois imaginava que chegar sem as respostas que Mitchell queria lhe traria mais dor de cabeça. - Fale (Dominação 1)! ANDA, seu papa crianças de uma figa - Nada que segurar pelo colarinho fazendo umas caras feias e exibindo as presas não resolva (ria consigo mesmo).
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Mensagem por @nonimous Ter Jan 22, 2019 12:32 am

A biblioteca estava imersa em uma penumbra, era relativamente pequena para uma Capela Tremere, havia livros de todos os tipos, da literatura americana até alta magia hermética, mas é claro que o acesso aos livros muito provavelmente estava guardado por algum tipo de magia, Neil já viu uma variedade desse tipo de magia de proteção, magias que ocultam o nome verdadeiro dos livros, prateleiras protegidas por espíritos que só de estarem ali causam tanto desconforto que nenhum mortal ou aprendiz abelhudo iria se aproximar. Mas esse definitivamente não era o caso dessa Biblioteca, estava desprotegida.



O velho estava de pé, ele era baixo, tinha no máximo 1,55 de altura e ainda tinha umas postura curvada, usava um terno clerical escuro e um crucifico de prata, ele tinha pele branca, era calvo com barba em excesso, olhos profundos e cinzentos e rugas marcando a face envelhecida.

Aquele era o salão biblioteca de cultura religiosa, na maioria fazia referência a religiões ocidentais, embora Neil pudesse enxergar alguns símbolos de matrizes africanas e orientais.



- Eu vi em sua mente o que você viu. Diz o velho revelando ter lido a mente de Neil.



- E parece além de uma oferenda, mas uma invocação, e pelo o que entendi deu certo. Revela o velho sem oferecer um argumento mais robusto, mas com uma certeza na voz que assustou Neil, seja lá o que invocaram parecia perigoso.

" Vem cá, me diz uma coisa. Tu é padre mesmo ou o pessoal que te chama assim?



Pela primeira vez o velho olha nos olhos de Neil, causando um frio em sua espinha, aquele olhar tinha algo perturbador, como se uma força estranha possuiu o padre.



- Fui em vida um Padre. Responde ele mantendo o olhar firme e perturbador.

- Um teólogo religioso, mas nunca acreditei em Deus, não em apenas um deus, ou esse deus cristão.

O velho não se incomoda com a curiosidade dos afazeres e da vida mortal do Padre, que se deixa bem suscetível a ajudar, ele embora tivesse uma olhar perturbador era bastante colaborativo, embora Neil atribuísse isso a fragilidade do velhote que poderia ser esmagado facilmente pela ferocidade do neófito Tremere.





- Eu sei exatamente com o que você e seu Senhor estão lidando, como eu disse com um mal que transcende sua concepção judaico cristã, uma força maligna que semeia guerra, corrupção e dor pelo mundo e talvez seja responsável por nós. Diz ele olhando para a porta.

- Você ouviu esse barulho? Indaga o velho.



Então Neil percebendo que o velho não falava claramente o que ele buscava resolveu torcer a vontade do magus, obviamente ele sabia que aquilo era uma grave infração ao juramento da taça, que proibia uso de dons de sangue em irmãos de clã, salvo para se defender ou em um Certame.Mas ainda assim diante da situação ele aproveitando o olhar do velho dá o comando:

" FALE"



- Procure por Rezek, ele poderá falar. Diz o velho caminhando lentamente em direção a saída.

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Mensagem por HaSSaM Ter Jan 22, 2019 2:13 pm

Quanto tempo fazia? Seus sapatos estalam sobre a calçada úmida. Mãos nos bolsos e cabeça erguida. Nos olhos o brilho da curiosidade, como a sensação de uma criança recém nascida que esta pronto para absorver cada detalhe das novas maravilhas, assim era jack, voltando novamente aonde tudo começou. Nova Orleans. Não fazia ideia de quantas décadas dês que pisou naquele ninho de artistas fracassados pela ultima vez. Ele foi um deles. Bons tempos. Podia ouvir o som do saxofone em sua mente. Recordações. Era uma outra vida, outras preocupações. Ah se a vadia da Cristina pudesse ve-lo agora, mas hoje ela já esta provavelmente morta, ou pior, dentro de um asilo esquecida por Deus. Merda. Jack balança a cabeça, tinha trabalho a fazer, não poderia deixar ser levado por essa nostalgia sentimentalista, as coisas mudaram. Ele agora era um ser das trevas sem tempo para essas besteiras, estavam em guerra, seu mundo estava prestes a ruir sobre sua cabeça. Extinção. Aniquilação de toda uma raça. Extermínio. Como os Nazistas fizeram com o Judeus, só que agora de modo eficiente. Todos já haviam caído. Viena. Londres. Eles já tinham cruzado o atlântico, era só questão de tempo.... O fim estava próximo. O Armagedom.

- Wisque puro! - Jack Gritava com o barman atrás do bar.

Mas do que valia a não vida sem tempo para um pequeno trago? Seu vicio o empurrou lá pra dentro como um alcoólatra sanguinário. Estava no primeiro bar que bateu os olhos, de costas pro balcão verificando a lista de contatos de seu telefone, e volta e meia olha para o publico, um deles sairia dali com Jack. Mas antes precisava chamar uma pessoa. Bachir Kalim. Aquele Assamita lhe devia muito, afinal, desenterrou toda uma conspiração Giovanni contra ele, o que implicou no próprio rabo de Jack nos holofotes dos Giovanni.

- Alo! - Jack liga para seu aliado. - Preciso de um grande favor!
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Mensagem por Guest Ter Jan 22, 2019 3:56 pm

À minha pergunta se era realmente um padre, ele me respondeu:

- Fui em vida um Padre. Responde ele mantendo o olhar firme e perturbador.

- Um teólogo religioso, mas nunca acreditei em Deus, não em apenas um deus, ou esse deus cristão.

‘Sem estranheza não há beleza’ foi o que disse um escritorzinho estadunidense, do século passado, conhecido por seus contos macabros e misteriosos. Está tudo muito estranho e a beleza disso tudo está exatamente nisto. Um ritual de magia negra. Uma cidade estranhamente bela. Uma capela vazia e assombrada. Um feiticeiro velho, corcunda e padre - acredite - politeísta. A estranheza neste último caso não necessariamente segue esta ordem, mas as três por si só já são estranhas por natureza. Um dragão e um olho. Um olho? É, um olho.

- Eu vi em sua mente o que você viu. Diz o velho revelando ter lido a mente de Neil.

Esse velho repugnante entrou na minha mente e a fuçou? Isso me dá nojo e me causa certa estranheza, também. Ele certamente possui dons de sangue avançados, que o tornam um exímio investigador. Será que ele seria capaz de saber outras coisas mais profundas e secretas, as quais podem me comprometer ante o clã, a seita ou Mitchell?

- E parece além de uma oferenda, mas uma invocação, e pelo o que entendi deu certo. Revela o velho sem oferecer um argumento mais robusto, mas com uma certeza na voz que assustou Neil, seja lá o que invocaram parecia perigoso.

Não estou gostando de conversar com esse velhaco. Ele não pára de vasculhar meus pensamentos como um velho asqueroso e com os dedos enfiados numa vagina zero bala de uma virgenzinha. Eu não sou uma. Mas ele disse uma invocação? Não tinha pensado nisto e me intriga muito saber a quem invocaram. Parece que um libertino daqueles.

- Eu sei exatamente com o que você e seu Senhor estão lidando, como eu disse com um mal que transcende sua concepção judaico cristã, uma força maligna que semeia guerra, corrupção e dor pelo mundo e talvez seja responsável por nós. Diz ele olhando para a porta.

- Você ouviu esse barulho? Indaga o velho.

- Barulho? Tenho ouvido desde a primeira vez que pus os pés aqui. Esse lugar é vazio aos olhos carnais, só pode! - respondi à ele.

Agora essa, veja só. Ele que parecia bem íntimo ao lugar não percebia esses movimentos sobrenaturais? Ou ele ouviu mesmo, ou está arranjando uma maneira de terminar com isso. Para desencargo de consciência, Neil irá até a porta e a abrirá. Caso não haja nada de anormal, ele dirá sério ao fechar a porta, mas sem querer ser intimidador, até porque notou que Mark poderá ainda ser muito útil:- Não é nada. Espero que não esteja querendo fugir de mim.

Indepedentemente disso, o velho Mark parecia não querer mais ajudar. Afinal, não estava ganhando nada com isso. Por que, então, ajudar? O problema é que Neil, após ser abraçado, não era mais um bom menino. Aliás, um dos motivos contribuidores para sua teima em não aceitar as tradições é justamente que elas são passadas, tradicionalmente, dos vampiros mais velhos aos mais jovens. Estatuto do idoso? Foda-se, eles. Isso só serve para assegurar o conforto das suas não-vidas e dos seus rabos mortos. Neil percebeu que poderia se sobrepor fisicamente ao padre Mark, que mesmo sendo vampiro isso não significava muita coisa diante da sua velhice. Neil fazia ousadamente uso dos dons de sangue dominatórios ferindo as tradições e, principalmente, os códigos do clã para que Mark falasse mais.

- Procure por Rezek, ele poderá falar. Diz o velho caminhando lentamente em direção a saída.

O nosso Arconte? Porra, como vou falar com ele?

- Você só pode estar brincando, Mark - dizia à ele que se caminhava para saída.

- Cheguei com um problema e agora tenho três. Que porra de ajuda é essa? Tenho certeza que chegaria nisso lendo alguma merda de livro estranho como você. Olha, se não quer fazer por mim, faça pela sua amizade com Mitchell. Vocês não são? - questionava numa última tentativa pacífica tentando mecher na consciência dele.

Caso Mark estivesse resoluto de que já “ajudou” o bastante, Neil abrirá mão de forçá-lo falar. Ele não quer inimigos por agora e Mark pode lhe ser útil num futuro próximo. O padrizinho saiu, mas não disse nada que também deveria sair ou estava proibido de mecher nas coisas ali.

- Vejamos o que temos aqui - murmurava ele revirando os livros e bagunçando as estantes atrás de qualquer informação sobre tal Olho do Dragão. Não sabendo se era proibido retirar os livros das dependências da Capela, caso encontre qualquer livro a respeito o levará consigo. Faltava alguma pista de como achar o Arconte. Neil, então, se dirigirá a Afonse, o lacaio guardião-mor, e “gentilmente” dirá:- Preciso urgentemente falar com o Regente ou o Arconte - e no menor sinal de inatividade do lacaio em ajudar - Ande, homem. Não tenho a noite toda. Onde os acho?
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Mensagem por @nonimous Qua Jan 23, 2019 3:51 pm

O velho deixou mais perguntas do que respostas, nada concreto a não ser um monte de baboseira mística, se de fato aquele ritual era algo real, e não um ritual fake, afinal era nova Orleans, por aqui o que mais tinha eram lunáticos fantasiados de vampiros, bruxos e Ghosts tours, tudo por um punhado de dólares.
- Não se preocupe, quando você começar procurar o Dragão de três cabeças e ou Rezek eles vão te encontrar, mande saudações para Mitchell. Diz o velho desaparecendo na penumbra da Capela.

Não foi muito difícil achar o servo da capela, estava em uma sala de leitura ainda no primeiro andar, uma qlprwuena sala iluminada por velas dentro de carticais, tinha algumas poltronas dispostas e apenas ele lá dentro.

- Sinto muito não poderei lhe ajudar. O Regente foi destruído e o Arconte está preso nos pântanos. Diz ele de forma seca sem tirar os olhos dos livros.

Da penumbra surge um homem semi nu retorcido, pele seca, como se fosse um cadáver que acabou de erguer de algum cemitério.Ele olha profundamente Neil, que percebe que possa estar lidando com algum espírito.

A coisa toda está ficando bem sombria, uma capela sem regente, um arconte aprisionado e residentes ainda mais sombrios que o habitual, Neil começa a pensar se foi uma boa ideia ter vindo até aqui.
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Mensagem por @nonimous Qua Jan 23, 2019 3:52 pm

Jack

O que precisar. Diz a voz embrulhada em estática do outro lado da linha.



O bar estava repleto, a musica em batidas fortes fazia corpos balançarem em seu ritmo, cheiro de cerveja, vinho, perfume e suor era sentido por Jack que pedira um trago enquanto falava ao telefone.



O bar tender é um careca caucasiano com tatuagens, com um estilo que remetia á neo nazistas, pela fama de racismo da cidade aquilo era no mínimo assustador. A parede atrás do bar era repleta de bebidas, toneis de madeira estavam em balaústres próximo da altura do teto.

Poucas eram as mesas pelo hall do bar, as pessoas se aglomeram de pé, outros se acotovelavam dançando ou apenas conversando, enquanto isso o velho Jack, estava ali de frente para o balcão.



Ele percebe que uma mulher negra se destaca na multidão, regata branca, jeans escuro, cabelos crespos e amarrados em um rabo de cabelo, óculos escuros fingindo bebericar um blood mary, do outro lado um oriental, terno sem gravata, no rosto tatuagens de dragão, luvas de couro está conversando com uma mortal que parece estar sendo controlada mentalmente por ele.

Jack também percebe perto da porta de saída e entrada, um homem branco, boné dos yankees, porte atlético e na mão uma espécie de celulr irradiando uma luz na sua face.



Jack em menos de uma hora estava cercado de novo, em uma armadilha, a saída estava cercada, a entrada para a cozinha coberta pelo oriental, e não era uma coincidência aquele dispositivo na mão dele, poderia ser os homens do príncipe, Anarquistas ou servos de algum ancião interessado nas informações que ele possuía.

- Me diga o que precisa cara. Diz a voz do outro lado da linha. A ligação caiu imediatamente quando ele diz isso, e aparentemente foi uma pane geral outras pessoas que usavam celulares parecem terem ficado sem rede também.

O bartender entrega o copo de vidro para Jack, que sente saliva se acumular na sua boca só de pensar no trago que iria dar, debaixo do copo um bilhete.



" você está cercado a meu sinal vá em direção ao banheiro, se concordar passe a mão no cabelo."
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Mensagem por Guest Qua Jan 23, 2019 9:03 pm

O velho mestre dos magos desaparecia pelos corredores escuros da Capela me deixando com mais perguntas do que quando cheguei. É por isso que somos conhecidos como enigmáticos e misteriosos, pois não damos respostas mas te apresentamos mais questões. O que fazemos com elas é outra história. Por isso, não posso esquecer que jamais encontrarei as respostas par um problema meu com algum camarada de clã.

Me intriga se tal ritual seria mera brincadeira de alguém achando ser Merlin, vai saber. É cada maluco hoje em dia. Mas, acho que Mitchell não perderia tempo com isso se fosse falso, apesar de ter todo tempo do mundo agora. E tudo isso que o corcunda de notre dame falou, então seria fake também? Eu não sei, mas se for irei fuder com o desgraçado que fez isso. Não pelos mortais envolvidos, mas por terem gerado toda essa situação. Quero ver brincar de bruxo com parafina derretida no rabo.

Caminhava pelos corredores escuros da Capela atrás de alguém que pudesse me dizer onde estavam o Regente, ou o Arconte. Não havia ninguém, só mobília velha, quadros, esculturas e outros objetos. Ah, já estava me esquecendo de Afonse. É que vê-lo ali daquele jeito até parecia parte da mobília. Perguntar pra ele, talvez saiba de algo.

- Sinto muito não poderei lhe ajudar. O Regente foi destruído e o Arconte está preso nos pântanos. Diz ele de forma seca sem tirar os olhos dos livros.

- O quê? - perguntei retoricamente incrédulo no que acabei de ouvir e agradecendo - Valeu - por nada, quer dizer, pelo menos sei que o Rezek está na área.

Mas, porra, o Regente morto. Agora sei porque a Capela está entregue às aranhas. Bem, não necessariamente tinha que falar com o Regente, mas seria interessante por ele estar familiarizado com o folclore local. Vamos atrás do Arconte então.

Acabado Neil de pensar nisso ao se afastar da mesa, ele viu uma aparição surgir da escuridão que tomava a Capela. Era o que ele imaginava que fosse e estendia a mão em direção do homem, que o encarava, para ter certeza. Com a outra, ele retirava as fotos mostrando-as. Caso sua mão atravesse pelo corpo do homem, Neil estava certo e perguntaria - É você e sua família na foto? - mesmo não esperando por uma resposta, afinal espíritos falam? Se caso Neil consiga tocar o sujeito, ele dará um jab - Porra, que susto - não era a saudação mais polida, mas era e já considerava que podia perguntar quem era - Quem é você? - mesmo sabendo que agora ele tinha mais um motivo pra não querer falar comigo. Enfim, seja espírito ou não, neste caso só restava ir atrás do Arconte. Ao sair da Capela, procuro por algum taxi. Não deve ser difícil achar um pelos arredores da French Quarter. Já dentro pediria - Para Bayou St John, por favor - era o único pântano remanescente em Big Easy. Há muitos em Louisiana, só espero que seja neste que Rezek está metido. O pagamento será feito numa moeda não muito usual: sangue.
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Mensagem por Detective Comics Qui Jan 24, 2019 12:15 pm

- Sempre andamos pisando em ovos, a grande questão é saber nos ovos de quem. - resmungava entre fumaça de cigarro - Se chegamos até aqui e fugimos, ela fará com que o pântano dê cabo da gente. Se for ela... pois do contrário, a entidade que incomodamos vindo aqui exigirá uma oferenda pra cairmos fora - pensava logo na Lupina descartável.
- Vida e morte a frente, você é veiaco demais pra ficar tímido em momentos como 'Gato de Shrodder espiritual' ... sempre fomos longe demais, esse defeito nos deu a vida que temos hoje, e acho um puco tarde pra refletir sobre isso. - o detetive decadente encoraja o mortal, ciente das limitações hormonais dos vivos. Que ironia, o amigo que sobrou após décadas é humano.

Quanto a Lupina nenhuma palavra, era uma colega do trabalho, nada mais. Na verdade gosta de relaxar imaginando como a colméia dela foi destruída, lhe dá prazer em ver todos aqueles desgraçados chafurdados nas próprias tripas... ter encarado colméia uma vez fode com a cabeça o resto da vida.
Mas havia o lado da vagabunda ser guarda Costa competente, o lado ruim era perseguir todo e qualquer testemunha da lambança visceral que ela fazia afim de livrar meu traseiro... afinal não posso deixar testemunhas oculares que um arconte da camarilla tem um demônio como capanga.

- Resistam só mais um pouco ao frio, sei como cuidar disso. Vou abrir a porta do inferno.
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Mensagem por @nonimous Qui Jan 24, 2019 4:59 pm

A criatura era translúcida, ao menor toque a energia se dissipa criando uma onda de pura energia, não era estranho Neil enxergar e tocar no espírito, em qualquer outro lugar isso seria impossível, mas dentro de uma Capela Tremere que possuo portais para o mundo das sombras era algo, bom, algo usual.
O espírito emite um som que mais parece um longo e prolongado tormento, então Neil se lembra que embora possa ver, tocar e dissipar a energia ectoplasma ativa não poderia conversar, não sem saber o Vernáculo espiritual, um conjunto de símbolos que formava a linguagem dos seres espirituais, o que leva Neil a segunda dedução, aquele não era um espírito de alguém que morreu e continua aqui para acertar as contas, mas um espírito mais antigo, uma espécie de entidade conceitual e antropomórfico, era por exemplo como um espírito da escuridão ou espírito de uma árvore antiga, eram muito sábios, porém extremamente perigosos.
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O carniçal não conseguia ver a entidade, o que intriga em partes Neil, porém antes que pudesse criar alguma explicação a criatura grita abrindo uma imensa boca, Neil é violentamente atingido e caí ao chão, porém o chão desaparece, e ele se vê em uma imensa Capela Tremere, símbolos arcanos e ele pode ver três anciões em uma tumba subterrânea, ele também pode ver homens com pesados trajes militares escuros. Armados com metralhadoras com miras a laser e um símbolo de Cruz prateada Jun. Ao símbolo das nações unidas e bandeira americana, gritos de pavor e morte e cinzas, a loucura tragou o conselho dos sete anciões do clã Tremere.

Era o fim do mais poderoso clã moderno.

Neil tenta voltar a si, mas novamente é puxado para a loucura e agora vê o que aconteceu em Nova Orleans um homem de cabelos cumpridos, com um lado da cabeça raspado, grita.

- onde está? Indaga ao regente que está sangrando no chão

Com a negativa uma cortina de chamas traga o ancião Tremere, Neil consegue lê os lábios do ancião regente, era como se ele fizesse de propósito, avisando que existe um portal para levar Neil até a fonte da vida e para sair da imensa armadilha que se tornou a capela Tremere.

Aquilo era de fato um carnaval macabre, faltava alguns dias para o Madias gras.
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Mensagem por Guest Qui Jan 24, 2019 10:42 pm

“Tudo o que vemos é uma sombra moldada de coisas que não podemos ver”. Há quem não acredita, mas acredita em átomos. Eu nunca vi um nem os neo-Daltonistas. Sombras, por que não? Mas que coisa paraquele tal Luther sei lá o que pensar. Ele devia ser um ne… Um cara apaixonado pela natureza.

Agora veja o corpo disso liberando energia ao meu toque e emetindo um brilho curioso. Isso me fascina. Não posso, infelizmente, me comunicar com ele e tomar seus conhecimentos. Aliás, será que viu, e os outros também, o papo que tive com o gentil padre? Espíritos linguarudos, era só que faltava.

Por que ele está abrindo a boca assim? Que bocão. Então, um grito ensurdecedor era emitido. Neil tentava tampar seus ouvidos. Já Afonse tranquilo sentado à mesa lendo seu livro. Neil se debatia e caía no chão. Aquilo era insuportável e insano. Então, de repente, o chão onde seu rosto estava repousado se desmaterializava.

ele se vê em uma imensa Capela Tremere, símbolos arcanos e ele pode ver três anciões em uma tumba subterrânea, ele também pode ver homens com pesados trajes militares escuros

- Como vim para aqui? - murmurava me levantando e me apalpando para ter certeza que não estava sonhando, ou algo assim. Caso fosse real, apesar de estranho atravesar o Atlântico e chegar na Áustria assim, Neil buscará se esconder e mover furtivamente, para não atrair os soldados, até a tumba. Lá chegando, Neil permanecerá agindo assim, para não atrair os anciões, e tentará identificar os símbolos, como também ouvir sobre o que conversam especificamente. Colhida uma informação, ainda que parcial, que pudesse ajudar a deduzir o motivo da reunião dos três em meio aquele ataque, Neil buscará por uma saída. Por se tratar de uma tumba é provável que esteja no subterrâneo, então Neil aguçará seus sentidos para ajudar encontrar a saída. Ele irá tocando as paredes também, para sentir vibrações da aproximação dos soldados. Em caso de ser pego, Neil evitará um combate e fugirá até encontrar uma janela, na qual se lançará sobre ela (Off: para ajudar absorver o dano de uma provável queda, gasto 1 de PS para aumentar em +1 o Vigor). Mas caso nada disso seja real, Neil se levantará do chão e olhará para a mesa buscando Afonse com os olhos. Vê-lo sentado e lendo numa tranquilidade quase moribunda é um alívio. - Ufa - deixo escapar. - Que bom te ver, cara. Continue, continue - direi dando uns tapinhas em seu ombro e com um sorriso sincero no rosto. Afinal, era realmente melhor ver Afonse do que uma tropa de soldados. Então, repetiria o plano de pegar um taxi para ir atrás de Rezek.
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Mensagem por giulio Sex Jan 25, 2019 1:47 am

Pensando no que poderia ser pedido por Megan, Giulio apenas escuta... Mas não ouve nada claro demais...

" Que Porra poderia acontecer para piorar, em Chicago nada saiu como planejado, errei todos os tiros..." Pensava Giulio enquanto olhava o espelho procurando a beleza que não via, o brilho que não tomava conta do local... Mas perante a situação, não pretendia ficar ali parada, a curiosidade mortal, toma conta do cainita, logo ele em decisão do momento resolve ir ...

"um túnel abandonado no metro debaixo da Broadway?" Dizia Giulio para si mesmo em frente ao espelho lembrando... O rato Olhos de peixe que havia salvado sua vida e a Maluca (ao qual lhe deve favores), sabia que tinha dívida com os ratos... Mas porque ele mesmo não entrou em contato com o Degenerado sem inspiração? Isso Giulio não sabia e não tentaria entender, turbilhões invadem sua mente, ao se pegar novamente pensando na sociedade com Ratos...

"Não agora, o Degenerado se encontrava da mesma forma, em um buraco, sem dom, e sem saber o que fazer ao chegar ao local.

Sabendo a honra do clã naquela região, o Degenerado vai ao banheiro e toma um banho, se vestindo de terno preto, e pegando sua bengala-espada no guarda roupas, através do GPS e um Honda Civic preto ao qual havia alugado nos arredores da Região sege até o local...

No caminho, sentindo algum pressentimento de perseguição, passa a olhar pelos retrovisores a todos instante, sem perceber quem ou o que lhe perseguia, se é que alguém estava perseguindo o toreador... Utiliza de seus dons cainitas para ativar seus sentidos, focando na audição e visão (qualidade:Concentração)...

Vendo e percebendo então que havia forte movimentação de policiais mortais o mesmo acalma a carcaça morta... Pois, até mesmo nas principais ruas haviam grande movimento, há tempos não via o sabá em movimento, e que continuassem assim...

Desde que a Camarilla tomou conta da cidade tudo pareceu mais controlado se colocando no dia da destruição das torres gêmeas.

Logo o Degenerado começa a descer o local, e nitidamente vê qe está nos labirintos dos ratos, passagens escondidas, túneis secretos, portas onde não se vê, assim eles se mantiveram até os dias atuais...


Ele caminha por um túnel desativado até o ponto de encontro, ao chegar ele se vê no escuro, até um som sinalizador ser disparado, ele percebe uma figura com roupas rasgadas, curvada com mãos longas e garras, careca, rosto deformado e inchado.


- Me siga, diz a voz. Você está nos domínios de Harth, e sua segurança é garantida pelo meu povo.

Ao avistar aquela figura, Giulio lembra seus antigos gostos em ve-los, mas agora não via tanta diferença, como se fosse algo normal, apenas se aproxima do mesmo, não olhando para seu rosto e sim para suas garras. . . Mas logo o silêncio foi quebrado...

Logo perante aquelas palavras, etende e lembra sobre honra e confiança no território do príncipe, pois os Ratos fazem jus a honra...

-- Certamente... Giulio responde reverenciando o mesmo... E após o comprimento passa a segui-lo em seu labirinto...

-- Cidade um tanto agitada lá em cima está noite, está ocorrendo algo entre os mortais ? Giulio pergunta seguindo o mesmo tentando quebrar o silêncio do pingar dos canos, dos chiados dos ratos que dançam sobre aquele lugar ...
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Mensagem por @nonimous Seg Jan 28, 2019 1:07 am

Verschränkung! Exclama o feiticeiro mortal enquanto caminha pelos gélidos cômodos daquela casa presa em algum paradoxo temporal, uma bizarrice que enlouquecerá o mais espartano dos Tremeres, mas aos olhos de Rezek é apenas um desdobramento de sua realidade intrinsecamente cruel e inundada de misticismo.



- É exatamente isso, você é a porra de um gênio seu bruxo vulgar. Diz Papa sorrindo enquanto desenha no chão alguns símbolos com um pedaço de giz branco que Rezek por alguns segundos puxou pela memória de onde diabos ele tirou.



" Blacksmithmagick" Surgir um coelho da cartola é uma traquinagem marota demais, pelo ao menos para os três magos ali presentes, isso faz Rezek entender a complexidade daquele momento, Rezek era um tipo diferente de vampiros diferentes, era um mago quando mortal e depois que foi assassinado e trazido de volta continuou um magus, claro, um magus cuja a maior habilidade não era suas inferências divinas sobre a realidade, as lendas que ele poderia invocar uma tempestade de fogo eram verdadeiras. Mas sua complexidade era ludibriadora e isso criava um vínculo de respeito com Marie Laveau, ela era muito poderosa, mas dominava pelo medo e capacidade de obter informações, era como um general que ganhava guerras sem derramar ele próprio uma gota de sangue.

Papa Etron não era filiado a nehuma tradição ou ofício mágico, mas era um vodoo habilidoso, que muito ajudava no entendimento no mundo espiritual.

A ultima a destemida Arya, era uma Theurge, algo como uma espécie de Xamâ dos lobisomens.



Quando Papa Etron termina os símbolos uma nevoa ascende e dissipa rapidamente, revelando onde de fato estavam, dentro de uma caverna no pântano, o chão de terra, paredes úmidas e escuras com pinturas rupestres e símbolos místicos da alta magia hermética que remete aos faraós. Rezek fica encantado enquanto tenta ler aquilo tudo.



As pinturas e escrituras protegidas pela ilusão espiritual de uma mansão nomeio do pântano, provavelmente algum feitiço da rainha do Voodoo, as pinturas estavam quase apagadas, em ordens cronológicas bagunçadas, mas Rezek junto com Etron e Arya conseguem fazer uma tradução, ele sente o vínculo telepático se formar, ele pode ouvir os gritos de horror na mente perturbada de Arya, o silêncio sereno na mente contemplativa do magus.

" O Feitiço da Vida foi traduzido de forma errada, o símbolo que dava nome ao Spell of life era um símbolo de dualidade, como Yn Yang, porém o que prevalecia era o aspecto Yang, Entropia e morte, deveria ser traduzido como Spell of Dead."



Isis em pessoa criou a grande magia para conceder imortalidade aos sers servos, antes que suas almas atingissem o Dja-akh, que pode ser traduzido como Tempestade de sangue, Tempestade de dor Tempestade de agonia, Rezek sabe do que se trata, é uma espécie de evento no mundo dos mortos, a Terra das Sombras, dizem que é para lá que os Espectros existem, Isis impedia que almas corruptas atingissem esse reino, o feitiço da morte criava imortalidade gerando assim as primeiras Dinastias de Faraós foi assim até Salomão o rei Judeu.



Mas essa magia era corrompida, por violava o principio básico de criação, a dualidade de macho e fêmea, bem e mal, caos e ordem, tal magia criou os Shemsu-Heru , servos leais dos deuses antigos da magia, que hoje são percebidos como Múmias, tradicionalmente os Amenti, o feitiço em algum momento foi recriado, e isso concedeu poder para gerar " Múmias" Quem dominar a magia poderá criar e controlar imortais que ele ressucitar, um exercito leal de mortos vivos com poderes além da imaginação.

Mas um grande feiticeiro quebrou o Feitiço da Morte, Melquesedeque, Salomão, Merlim, o nome está escondido nas brumas do tempo, ele dividiu em várias partes, para que ninguém tivesse acesso a ele.

E uma das partes estava naquela caverna, Rezek percebeu isso quando Etron meditando absorvia uma luz oriunda de uma poça de água, o corpo do sacerdote voodoo brilhava e Rezek sentia seus olhos se queimarem.



- Traidor. Gritou Arya. - Vocês nos usou para conseguir a magia do equilíbrio da Wyrm!



Com apenas um leve sinal de mão, Papa Etron interferiu no equilíbrio, na roda na entropia, e o corpo de Arya se colocou a decompor, derreter bem ali na frente de Rezek que ficava horrorizado e até certo ponto mais uma vez tendo que lidar com um semi deus.

Ele então percebe que a película espiritual foi violada, os dois mundos parecem querer se fundir, diante do poder absorvido do Feitiço da Morte, que parece ter tido efeitos poderosos na sanidade e no avatar de Papa Etron, teria ele decaído ao estado ensandecido dos famigerados Desauridos? Essa pergunta ecoa enquanto como que em câmera lenta Arya se desfazia até uma poça de sangue e gritos de horror.



Mas a infame Dançarina da Espiral Negra não caiu solitária, uma poderosa presença rompeu as barreiras da Umbra, insatisfeita com dois de seus servos mais poderosos sendo atacados por um semi deus, a Incarna se materializa em uma raio de luz verde, cegando rezek, fazendo o vampiro tampar seus olhos, uma ventania açoita o lugar, então ele entende que o poder enlouquecer Papa Etron, seu avatar se partiu e multiplicou, o que elevou consideravelmente seu poder, a Incarna se materializa como uma besta lupina, porém muito maior que o maior Lobisomem que Rezek já viu, estava diante de uma poderosa serva da Wyrm, porém Etron cometeu um erro, da fonte que ele bebeu, ele não secou e Rezek podia ver que poderia absorver a magia da fonte, mas precisaria de um corpo com vida que sustentasse tal magia, e ele só pode imaginar uma coisa.



Outro Tremere.......
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Mensagem por @nonimous Seg Jan 28, 2019 2:10 am

Neil





De fato foi uma visão, uma visão aterradora do fim do Conselho dos Sete, os poderosos anciões do clã Tremere, ele não saberia dizer se de fato aconteceu, ou se era um presságio trazido pelo espirito. Mas aquilo o assustou de verdade.



- Não sairá. Diz o Carniçal de forma anda mais enigmática.





- E antes que pergunte a si, eu lhe digo. É verdade, todos estão mortos. Cada um dos sete, falharam no profano dever de nos proteger, de levar o clã pelo novo milênio, de liderar no período mais difícil da humanidade, a Geheena. As palvras flutuavam ao sair pela boca esquálida do servo de sangue, que demostrava profundo desprezo pela mais alta hierarquia do clã, aquelas palavras o sentenciaram a morte sem dúvida, mas ele não parecia ligar, ele estava mais interessado no livro, absorto em pensamentos.



- Parece surpreso?! Pela primeira vez o servo de sangue demonstrou algum sentimento, contraindo a face e elevando os olhos para a face de Neil.



- E posso sentir que acha que tenho algo haver com isso, mas acredite, não tenho. E antes que cometa a tolice de me atacar e descobrir que foi uma péssima ideia, me permite contar sobre a noite Final do Regente e vai descobrir um pouco sobre o fim de nosso clã.



O Carniçal se levanta com alguma dificuldade, rastejando sua carcaça como um cadáver ambulante, um verdadeiro Ghoul das lendas.



- O Regente Pierre Salterré, foi leal até ´sua morte final, pelas mãos do infame Valerius Maior. Diz o carniçal caminhando. Ele mostra na parede uma imensa mancha negra.



- Dali Maior invocou monstros, dentro da própria Capela, ele se disfarçou de aprendiz de outra Capela, seus poderes infernais ocultaram até mesmo do poderoso Regente Saterré, a meu turno, vim para Nova Orleans no encalço de Valerius, eu não poderia andar livremente pela cidade, então fiz o que fiz por muitas vezes antes, precisava de um corpo, então decidi pegar o de Afonse emprestado por algumas noites, acreditei que ele não se importaria.



Quando a Segundo Inquisição invadiu Viena, destruindo Melinda, Etrius, Winchan e outros líderes de nosso clã, uma onda de caos incorreu pela pirâmide, é como dizem, " Corte a cabeça e a hidra morre" que fim trágico. Ao mesmo Tempo segundo Becket, bom eu estive por lá e pude ver, Carna descobriu como quebrar a nossa lealdade de sangue com o clã, e esta vendendo esse segredo por, mas suspeito que seja tarde demais, algo mais profundo está mudando em nosso sangue, o fato meu caro, que no encalço de Valerius, que aliás, antes que me pergunte, veio até aqui para perseguir uma magia antiga e poderosa, o Feitiço da Vida para sua mestre, se é que aquela abominação tem alguma lealdade. Mas parece que estamos presos nessa capela que agora é nossa tumba eterna, a menos que tenha visto algo que possa nos salvar, acredito que estamos fadados ao frenesi final, mas suspeito que você em algumas noites vai entrar em frenesi de fome e tentará me matar, o que será trágico...para ambos.

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Mensagem por Guest Seg Jan 28, 2019 7:20 pm

A coisa está indo de mal para pior, ou vai ficar uma merda ainda.

- Não sairá.

Se o navio está afundando, diz o costume que o capitão não pode abandonar o barco. O negócio é que eu não sou o capitão. Fodam-se. - Eu? - perguntei retoricamente por inúmeros motivos. Por exemplo, quem vai me impedir de sair? Mas, espera aí, sair de onde?

- E antes que pergunte a si, eu lhe digo. É verdade, todos estão mortos.

Viu, só foi pensar que se fodessem e voilá. É o que chamamos de poder da sua vontade, ou querer. - Mas, quem exatamente? - perguntei curioso.

Cada um dos sete

Lembro de Mitchell ter dito sobre o primus septem, Tremere, e o secundus, Goratrix, mas não me lembro do nome do restante…

falharam no profano dever de nos proteger, de levar o clã pelo novo milênio, de liderar no período mais difícil da humanidade, a Geheena

… Afinal, quem liga para o resto? - Proteger a miliares autem gens? - perguntei retoricamente de novo. - A corda sempre arrebenta no lado mais fraco - disparei como se estivesse pensando alto.

- Parece surpreso?!

Uma hora algum filho da puta vai apertar o botão vermelho, só é uma questão de tempo. Mas, sinceramente, não esperava que fosse… Agora? Muito cedo para mim. - Digamos que sim - respondi.

- E posso sentir que acha que tenho algo haver com isso, mas acredite, não tenho.

Que merda, cara, agora que falou irei ficar com uma pulga atrás da orelha com você.
- E por que acha que pensaria isso? - repliquei com um sorriso no rosto para só se aproveitar da situação, pois realmente não me passou na cabeça um acolitus, ou algo do gênero, fazer uma… Merda? Dessas.

E antes que cometa a tolice de me atacar e descobrir que foi uma péssima ideia, me permite contar sobre a noite Final do Regente e vai descobrir um pouco sobre o fim de nosso clã.

Para um acolitus, este sujeito é muito prepotente. - Ha-ha-ha - ri pausadamente de maneira irônica. - Depois dessa, seu filho da puta, você me pede permissão? - perguntei retoricamente elevando a voz, afinal me respeitam por bem, senão por medo. - Acho que não será uma péssima idéia ouvir tanto pior do que atacar você, permissionado - disse irônicamente para manter a linha dura, se ele queria ser o respeitado, só lamento, encontrou um concorrente.

- O Regente Pierre Salterré, foi leal até ´sua morte final, pelas mãos do infame Valerius Maior. Diz o carniçal caminhando. Ele mostra na parede uma imensa mancha negra.

Grandes merda, afinal do que lhe adiantou sua lealdade? No fim morreu sozinho. - Valerius? - perguntei sem esperar uma resposta, apenas para mostrar que estava em-prestando atenção.

- Dali Maior invocou monstros, dentro da própria Capela

Opa, agora sim tá ficando interessante. Gosto dessa parada de invocar. - Mas, calma aí, você disse pegar emprestado um corpo? - perguntei atônito, afinal isso me lembrava o que Azirafale me pediu. Que porra, acho que estou conversando com um…

Quando a Segundo Inquisição invadiu Viena, destruindo Melinda, Etrius, Winchan e outros líderes de nosso clã, uma onda de caos incorreu pela pirâmide, é como dizem, " Corte a cabeça e a hidra morre" que fim trágico.

- Deve ter sido - concordava acenando com a cabeça.

Ao mesmo Tempo segundo Becket, bom eu estive por lá e pude ver, Carna descobriu como quebrar a nossa lealdade de sangue com o clã, e esta vendendo esse segredo

Com o nosso? Por que só o? Deixa pra lá. Vou anotar esse nome, ir atrás dele também, além do Rezek.

mas suspeito que seja tarde demais

Não importa, já está anotado.

algo mais profundo está mudando em nosso sangue, o fato meu caro, que no encalço de Valerius, que aliás, antes que me pergunte


Vou? - Não vou e nem precisa, você vai falar assim mesmo - respondi.


veio até aqui

- Viu - disse sorrindo e estalando os dedos.

para perseguir uma magia antiga e poderosa, o Feitiço da Vida para sua mestre, se é que aquela abominação tem alguma lealdade.

Que ritual deve ser esse? Para ressucitar? Se for… Uau.

Mas parece que estamos presos nessa capela que agora é nossa tumba eterna, a menos que tenha visto algo que possa nos salvar, acredito que estamos fadados ao frenesi final, mas suspeito que você em algumas noites vai entrar em frenesi de fome e tentará me matar, o que será trágico...para ambos.

Estamos? Ele disse no plural? - Meu chapa, não sei onde eu me encaixo no estamos, mas não me sinto preso - respondi dando uns pulinhos ainda por cima.
- E tem mais, se eu quiser, como agora, vou até aquela porta e saio. Simples assim - disse com toda certeza do mundo caminhando e apontando para saída.

Neil caminhava até a porta e abria. Então, ele colocaria o pé direito para fora da Capela dizendo: - Olha aí, Am free asshole -. Caso ele não consiga sair, era algo preocupante e isso transparecia em Neil, que passaria abrir portas e janelas para sair daquele lugar. Em caso de insucesso, Neil parará e o questionará: - Você disse que Valerius invocou as tais criaturas daquela mancha, correto? - caminhando até a tal mancha negra e a observando de mais perto. - Tudo que sai, entra. Ou tudo que entra, sai. Não é assim, ou não funciona aqui? - pergunto me sentindo o sujeito mais inteligente do mundo. - Qual a possibilidade de sairmos por esse orifício diabólico? - finalizo cutucando a mancha.
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Mensagem por Detective Comics Qua Jan 30, 2019 10:11 pm

DEUS EX MACHINA! Alguem anda abusandpo muito disso

Ouço ordens em alemão que são respondidas por latidos dos cães-pastor, os soldados os provocam e atiçam afim de me rastrear. Há promessas de afagos, biscoitos e sangue judeu. Sou sujo e magro de fome, mas consideram-me cardápio fora da rotina das rações servidas no quartel, e são privilegiados, pois minha mãe, sofrendo inanição, morreu antes da oportunidade de praticar canibalismo... isso meus primos praticaram com ela. Hahaha... foda-se aquela bruxa!

Os cães me encontram, e com eles um soldado negro, o rosto é familiar... mas porra, um preto?!
- Um Nigga pra me humilhar revela a criatividade do furhe, só me falta agora dizer que também é cigano! - jogava qualquer palavra debilitante contra o oponente, afim de achar distração, como alguém que caído no chão joga areia nos olhos do agressor. - Mas porra, SEMPRE TEM UM DEUS EX MACHINA pra foder meu rabo.
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Mensagem por @nonimous Qui Jan 31, 2019 2:51 am

Giulio





Sua concentração imensamente aguçada e ainda ampliada exponencialmente por dons de sangue fazem com que Giulio perceba a realidade das ruas da cidade, pelo ao menos o entorno da Times Square 5 Avenida Central Park e Broadway, os pontos mais famosos dos Estados Unidos, a noite seguia relativamente tranquila, neon e anúncios em grandes telas nos prédios do centro da cidade, rostos de mortais vidrados em toda aquela beleza frenética, a noite era uma criança na Big Apple.



As luzes lhe inebriam com um sentimento de liberdade e perigo, seus olhos ardem um pouco diante da luminosidade ofuscante, os rostos são percebidos com pequenas imperfeições, os detalhes não chamam a atenção do vampiro que pode ver cada detalhe trágico no rosto de turistas, nas vitrinas caras, nos raios de neon, nas fachadas e nos imensos prédios de concreto e vidro. os sons se misturam em um cacofonia sem sentido, vozes, ronco de motores, animais andando pelas calçadas, conversas ao telefone, Giulio se sente preso a percepção de milhares de coisas, sem extrair muito, exceto algo que lhe chame a atenção como algum perseguidor, e isso não acontece.



Tuneis abaixo da Broadway.





O labirinto parece interminável, ou o Rato de Esgoto está dando voltas para confundir o Toreador, ele sabe que seria levado para alguma antecâmara comum, Giulio jamais conheceria de fato o lar da Ninhada Nosferatu de NY.

Enquanto andam pequenos olhos acompanham a dupla, vultos na escuridão e grupos de roedores, ele pode ouvir os sussurros, enquanto caminha por tuneis fedorentos.



- Você não sabe? Indaga surpreso Harth.



- Geralmente sou um vendedor de informações, mas você é bem visto pelo clã, então essa vai de graça, grupos de caçadores estão atacando Cortes pelo mundo afora, e quando digo grupos estou falando de uma organização só vista a 500 anos atrás, Viena caiu, Londres Caiu, Veneza e ainda precisamos confirmar outras cidades, sobrou pouco gente e sobreviventes estão com tanto medo que não querem falar a respeito, e parece que a maré está virando para a América. A criatura parece esconder algo naquela narrativa tão inesperada.

- Anciões do mundo inteiro estão desaparecendo, parece que estamos cercados, a própria Camarilla parece estar se fechando. Aquilo tudo parecia bem estranho, algumas noites atrás as coisas pareciam bem normais para Giulio. E agora de uma hora para outra o mundo beira o caos, logo ele coeça a racionalizar, poderia ser mentira do Nosferatu visando apenas manipular ou manter o Toreador em erro, deixando-o vulnerável para controle de todo o clã.





- A coisa está realmente feia, parece que Vegas e Long Island já tem bases de operações desses caçadores, eles são rápidos, violentos e a temos centenas de Membros desaparecidos e outras centenas de mortos, e tudo isso escondido pela Camarilla, mas então fizemos o impensável, para salvar a todos, nós sacrificamos a Schereck Net, deixamos o governo americano por as mãos sujas nela e agora em menos de um semana está tudo exposto, sabe O Toreador desconhecido que foi o primeiro a apelidar essa iniciativa como "Segunda Inquisição" não errou. Duas das fortalezas da Camarilla caíram e muitas outras foram sitiadas. Os paraísos Anarquistas e do Sabá foram queimados indiscriminadamente. Os Giovanni foram descobertos, separados e forçados a se alinharem com seus irmãos Hecata. Milhares de Membros encontraram a Morte Final. O impensável aconteceu: a humanidade se tornou ousada o suficiente para resistir aos seus mestres. Mitra e coroa mais uma vez juntam forças para acabar com a nossa linhagem. Os caçadores são caçados novamente.



A dupla chega em uma sala que destoa do ambiente de sujeira e esgoto, Giulio nem percebeu que entrara, de repente estavam em um túnel escuro e voi lá, a sala surgira, talvez algum truque mental do Rato de Esgoto.



Lá dentro parecia um escritório, com mesa e alguns livros e papeis empilhados em uma bagunça que feria os olhos de Giulio. Aquele não era o Nosferatu que Giulio esperava, era algo pior, era o infame Calebros ex príncipe da cidade que abdicou do trono, deixando um vazio de poder que só estancou depois que dezenas de corpos foram empilhados em um banho de sangue alguns anos atrás, todos pensavam que ele havia sido destruído entrado em torpor, mas ali estava ele.



- Olá Giulio, seja bem vindo a minha humilde morada, embora devo confessar que a casa do homem é seu castelo, mas sinta se em casa. Diz o Ancião Nosferatu.



- Tenho observado você, e eu enviei suporte para você em Chicago, você como deve ter percebido foi salvo por um dos meus aliados, e parece que está em débito conosco, e esse débito precisa ser sanado, todos sabem que foi salvo pelo clã Nosferatu em Chicago, claro, não sabem a extensão de minha rede e prefiro que seja assim, cansei dos holofotes e da ribalta. Giulio estava certo estava sendo manipulado e agora com essa divida de sangue estava a mercê de Calebros, poderia evidentemente dizer não, Calebros era um pacifista inveterado, não o mataria ali, mas sua reputação seria dizimada tão logo os ratos inundasse os Elísios com a ingratidão e falta de respeito com a consideração recebida em Chicago, ele seria ridicularizado, exposto, humilhado e possivelmente os Toreador iriam aniquilar ele, ninguém gosta de párias.



- Pelo seu olhar já entendeu a situação, por tanto preciso de um favor. Diz o ancião dando um tempo para Giulio " Respirar."



Neil





O vampiro sentia apesar do fim trágico da liderança de sua linhagem uma onda revigorante, sem os velhos senis, agora era hora de receber alguma atenção, sem as amarras poderia botar para quebrar por aí, já até imagina saquear a Capela de Viena atrás de segredos e quem sabe tropeçar em alguma coisa mais sombria. O na pior das hipóteses vender seus serviços de magicista para os vigaristas da Camarilla.



"Eu"

- Sim, você. Replica o carniçal agora de pé. Ninguém sairá daqui sem antes destruir a mágica profana de Valerius. Ele se junta a Neil passando a mão na imensa mancha negra.



- Não me diga que não conhece o infame Valerius Maior, mas que droga Michel anda de ensinando?! Indaga ele com um ar de desapontamento.



" Mas, Calma aí, você disse pegar emprestado um corpo? "



- Sim, responde ele rapidamente passando a mão na mancha negra e olhando com uma aguçada e genuína curiosidade.

- Pobre Afonse, tive que usar o corpo dele, por algum motivo não consigo possuir vampiros, nem os mais fracos, ele era de confiança de Pierre, e não chamaria tanta atenção, já que Valerius estava disfarçado por aqui também.. hum interessante, o que você viu quando o Espirito lhe mostrou? Pergunta ele fitando os olhos de Neil.



Por fim Neil caminha até a porta, passo a passo e ao colocar a mão na maçaneta ele sente uma onda de choque lhe atingindo o corpo, um feixo de luz lhe acerta em seguida, rasgando a palma da mão e abrindo o peito, roupa e sangue voam por todo os lados, ele cai ao chão, depois do baque da queda ele ouve uma gargalhada, era Afonse.



- Ah droga man, odeio ter que dizer isso, mas eu avise. Diz ele estendendo a mão.



- Vai depender o que você viu, sem meus poderes plenos não posso entrar na Eurotrip que o espirito lhe concedeu, ele deve ter dito ou mostrado algo, Pierre mantinha esses espíritos para proteger a Capela e o clã, são leais, mas eles não tem muita coerência ou senso de urgência, especialmente para dois prisioneiros cujo o clã foi desmantelado. Conclui ele sorrindo.

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