O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
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Undead King
Baruch King, O Anjo Caído
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O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Bom dia, boa tarde, boa noite pessoas. Recomeçamos agora nossa crônica....
Espero que todos possam divertir-se. Mais uma vez, quem tiver qualquer dúvida ou sugestão pode mandar uma MP.
Espero que todos possam divertir-se. Mais uma vez, quem tiver qualquer dúvida ou sugestão pode mandar uma MP.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Rian:
Rian percebe que deixar a mochila com Framklin seria melhor do que tentar enfrentar a mulher de frente, a final todas suas tentativas não estavam resultando. Além disso, a Sargento já havia comentado que ela mesmo iria levar o objeto para Marie, então seria só seguir a mulher e encontrar seu alvo. Ao final, o Gangrel resolve esperar e "fazer as pazes" com Framklin. Ele coloca a mochila no banco de trás e retorna a seu lugar.
- Finalmente você está colocando a cabeça no lugar. Amigos? Vai demorar muito para isso, mas esse foi um bom começo. Escute-me e você se sairá muito bem. - A mulher continua apontando a arma para Rian, mas sua voz está menos séria, um tom um pouco mais casual.
O caminho seguido por Frankliim até a residência de Roden é todo de barro, assim como foi nas outras vezes que Rian teve de ir ou sair da casa do Xerife. Mais vinte minutos e os dois chegam a mansão. Logo na entrada Rian percebe que algo está diferente, pois vários carros estão parados na entrada. Tanto no portão como em vários pontos do terreno o Gangrel pôde verificar a presença de homens muito bem armados dando voltas, vistoriando tudo.
- Como eu falei, neste exato momento todos os figurões estão ai dentro discutindo o que aconteceu ontem. Não tenho como lhe colocar para falar com ele agora, mas lhe convidaram a estar aqui, então devem querer sua presença neste evento.
- Características - Rian:
- PS: 6
- FdV: 2
- Vitalidade: Ferido (-1 Agravado, -1 Contusão)
Rian percebe que deixar a mochila com Framklin seria melhor do que tentar enfrentar a mulher de frente, a final todas suas tentativas não estavam resultando. Além disso, a Sargento já havia comentado que ela mesmo iria levar o objeto para Marie, então seria só seguir a mulher e encontrar seu alvo. Ao final, o Gangrel resolve esperar e "fazer as pazes" com Framklin. Ele coloca a mochila no banco de trás e retorna a seu lugar.
- Finalmente você está colocando a cabeça no lugar. Amigos? Vai demorar muito para isso, mas esse foi um bom começo. Escute-me e você se sairá muito bem. - A mulher continua apontando a arma para Rian, mas sua voz está menos séria, um tom um pouco mais casual.
O caminho seguido por Frankliim até a residência de Roden é todo de barro, assim como foi nas outras vezes que Rian teve de ir ou sair da casa do Xerife. Mais vinte minutos e os dois chegam a mansão. Logo na entrada Rian percebe que algo está diferente, pois vários carros estão parados na entrada. Tanto no portão como em vários pontos do terreno o Gangrel pôde verificar a presença de homens muito bem armados dando voltas, vistoriando tudo.
- Como eu falei, neste exato momento todos os figurões estão ai dentro discutindo o que aconteceu ontem. Não tenho como lhe colocar para falar com ele agora, mas lhe convidaram a estar aqui, então devem querer sua presença neste evento.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Arnald Bradley:
Como Arnald não consegue ver o rosto de Sebastián, este só consegue ver que ele da de ombros ao ouvir as palavras do Ventrue.
Seguindo Sebastián até o local em que dormiu, Arnald senta-se e os dois começam uma conversa. De forma bastante limpa o homem conta ao Ventrue o que esperam dele e, com isso, Bradley aproveita para tentar obter um pouco mais de informações.
- Posso lhe dizer que esperamos que você se saia bem, uma vez que sua "infecção", como costumamos chamar, não se deu de forma direta... mas você realmente é substituível. Pode ocorrer tudo bem e, ai sim, você será alguém muito importante, mas pode dar tudo errado e te jogaremos de volta nesta cela até a sua morte, o que não demorará muito tempo, tenha certeza. - Olhando para a boca do homem, Bradley percebe um sorriso formar-se.
Com as respostas de Sebastián, Arnald continua a conversar com o homem. O cainita consegue captar que há algo no ar... algo estranho, como se ambos estivessem criando algum tipo de vínculo, pelo menos da parte do homem. Ele responde sinceramente às perguntas de Bradley sem rodeios e em um tom bastante amistoso para a situação, como se ambos estivessem em uma conversa de amigos que não se viam a muito tempo.
- Infelizmente não posso responder algumas de suas perguntas até o seu retorno, nós já tivemos problemas com isso anteriormente... até o fato de você estar aqui agora é parte deste erro. A mulher de quem você bebeu, provável causa da sua infecção, saiu destas celas.... foi uma loucura... mas voltando... O que é este mundo para onde você será levado. Imagine o seu sonho, este onde a sombra aparece. É exatamente para este lugar que você irá. Lá as coisas serão um pouco diferentes. Você poderá se mover livremente, falar, socar... usar algumas de suas habilidades sobrenaturais. Contudo, isso tem um preço. - Ele volta a levantar-se. - Mas haverá uma pessoa para lhe explicar tudo isso mais tarde. Você perguntou quem somos... Acho que o termo certo seja, salvadores do mundo. - Ele estende a mão para Bradley. - Você está pronto para juntar-se a nós?
- Características - Arnald Bradley:
- PS: 5
- FdV: 6
- Vitalidade: Ferido (Letal)
Arnald Bradley escreveu:- Eu faço o que posso... além do mais, agi dessa forma com o Xerife por que não gostava dele. Com você, bem, não tenho nada a favor ou contra, mas quando te estacam por 3 dias, e te deixam à beira do frenesi, é normal não nos apegarmos ao nosso bem-estar.
Como Arnald não consegue ver o rosto de Sebastián, este só consegue ver que ele da de ombros ao ouvir as palavras do Ventrue.
Arnald Bradley escreveu:- Então vocês pretendem me colocar frente a frente com a sombra.. entendi. Mas o que impede de eu me suicidar só pra sacanear vocês e o Roden? Não que eu pretenda fazer isso agora, eu acredito que eu seja substituível, e como eu falei, nem sempre o que acreditamos é verdade. Se eu não for o único que pode fazer isso, essa sacanagem perderia o sentido e eu não sou do tipo que desperdiça a própria vida por algo sem sentido.
Seguindo Sebastián até o local em que dormiu, Arnald senta-se e os dois começam uma conversa. De forma bastante limpa o homem conta ao Ventrue o que esperam dele e, com isso, Bradley aproveita para tentar obter um pouco mais de informações.
- Posso lhe dizer que esperamos que você se saia bem, uma vez que sua "infecção", como costumamos chamar, não se deu de forma direta... mas você realmente é substituível. Pode ocorrer tudo bem e, ai sim, você será alguém muito importante, mas pode dar tudo errado e te jogaremos de volta nesta cela até a sua morte, o que não demorará muito tempo, tenha certeza. - Olhando para a boca do homem, Bradley percebe um sorriso formar-se.
Arnald Bradley escreveu:- Já que estamos colocando tudo em panos limpos, gostaria que me respondesse algumas perguntas, Sr. Sebastián. Por que vocês querem me botar perto dessa sombra? O que é esse mundo dessa sombra? O que aquela mulher de quem bebi o sangue tem haver com isso, juntamente com aqueles atentados que formaram vários símbolos na cidade? E principalmente, quem são vocês?
Com as respostas de Sebastián, Arnald continua a conversar com o homem. O cainita consegue captar que há algo no ar... algo estranho, como se ambos estivessem criando algum tipo de vínculo, pelo menos da parte do homem. Ele responde sinceramente às perguntas de Bradley sem rodeios e em um tom bastante amistoso para a situação, como se ambos estivessem em uma conversa de amigos que não se viam a muito tempo.
- Infelizmente não posso responder algumas de suas perguntas até o seu retorno, nós já tivemos problemas com isso anteriormente... até o fato de você estar aqui agora é parte deste erro. A mulher de quem você bebeu, provável causa da sua infecção, saiu destas celas.... foi uma loucura... mas voltando... O que é este mundo para onde você será levado. Imagine o seu sonho, este onde a sombra aparece. É exatamente para este lugar que você irá. Lá as coisas serão um pouco diferentes. Você poderá se mover livremente, falar, socar... usar algumas de suas habilidades sobrenaturais. Contudo, isso tem um preço. - Ele volta a levantar-se. - Mas haverá uma pessoa para lhe explicar tudo isso mais tarde. Você perguntou quem somos... Acho que o termo certo seja, salvadores do mundo. - Ele estende a mão para Bradley. - Você está pronto para juntar-se a nós?
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Makus F. Hunt:
Bristol continua a olhar para o Tremere enquanto este mostra-se preso em seus pensamentos. Markus tenta não passar muito tempo "fora", mas assim que retorna, ele vê o Regente com uma leve curiosidade marcada em seu rosto.
- Os Celtas que viveram nestas terras não eram muito de escrever, embora os seus Magos tivessem um sistema de escrita bastante interessante, mas que só começou a ser compreendido a pouquíssimo tempo. Contudo, após o cristianismo, vários textos sobre suas tradições começaram a ser publicados. Aqui mesmo tenho um exemplar bastante interessante sobre magia natural. Passo um bom tempo debruçado sobre ele... você já ouviu algo sobre fazer um bosque ou mesmo uma floresta nascer em poucos dias de ritual? Tenho estudado este manuscrito pelos últimos 25 anos. Os livros que você vê nesta sela são só uma pequena parte do nosso material de pesquisa. - Um sorriso de satisfação surge na face do Feiticeiro. - Agora, sobre os Magos Despertos.. nesta cidade mesmo existe um grupo bastante recluso que vive nas florestas ao redor da cidade. Eles mesmo se intitulam Verbena... acho que coloquei este nome no material que enviei para você no pen drive. Nada mais que uma Tradição, como estes seres gostam de chamar seus grupos.. Mas você encontrará um texto resumido sobre a organização desses Magos.. - Ele levanta e retira um livro de capa dura, com a cor verde musgo, que está atrás de si e coloca na mesa, de frente para Markus. - Consegui este com um membro dos Verbena que vive aqui. Você pode ver os detalhes da escrita... está em gaélico e talvez você não entenda, mas é algo interessante de se ler.
O Mago passa as páginas lentamente para que Markus possa observar os textos, embora o Astor não consiga entender o que está escrito naquelas páginas. Com um movimento rápido, o Regente olha para cima e avisa que Carolina havia chegado.
Após alguns instantes uma jovem entra na sala. Apesar de aparentar ser bastante nova, um ar de superioridade natural exala de seus movimentos. Todos seus movimentos são suaves, cada passo em direção a Markus e Bristol são comedidos. Seu rosto sério e olhos que não demonstram emoção alguma são as principais marcas de seu rosto. Suas vestes mostram alguém que da certa importância a moda. Chegando a não mais que 2 passos dos outros Tremere, Caroline faz uma leve reverência à Bristol, que responde com o mesmo movimento, e vira-se para Markus, que prontamente fala com a recém-chegada enquanto estende a mão para esta.
A jovem aperta a mão de Markus e, por alguns instantes, o Tremere pôde ver um reflexo de desprezo nos olhos de Caroline ao ouvir o nome de Hotgan. Uma sombra que sumiu com a mesma velocidade que surgiu. No seu lugar a mesma indiferença a tudo retornou.
- Em que posso lhe ser útil senhor Hunt?
- Por favor, queiramos nos sentar para conversarmos melhor. - Diz Bristol. Enquanto isso Carolina continua olhando diretamente para o Astor, sem mover nenhum músculo.
- Características - Markus:
- PS: 13
- FdV: 6
- Vitalidade: Normal
Bristol continua a olhar para o Tremere enquanto este mostra-se preso em seus pensamentos. Markus tenta não passar muito tempo "fora", mas assim que retorna, ele vê o Regente com uma leve curiosidade marcada em seu rosto.
Markus escreveu:- O Sr. não possuí nada sobre magia Celta eu presumo ? Por acaso já ouviu falar sobre a Ordem de Hermes ou o Coro Celestial ? Os Magos despertos e sua magika viva totalmente diferente da nossa. Talvez tivesse algo a respeito deles por aqui ?
- Os Celtas que viveram nestas terras não eram muito de escrever, embora os seus Magos tivessem um sistema de escrita bastante interessante, mas que só começou a ser compreendido a pouquíssimo tempo. Contudo, após o cristianismo, vários textos sobre suas tradições começaram a ser publicados. Aqui mesmo tenho um exemplar bastante interessante sobre magia natural. Passo um bom tempo debruçado sobre ele... você já ouviu algo sobre fazer um bosque ou mesmo uma floresta nascer em poucos dias de ritual? Tenho estudado este manuscrito pelos últimos 25 anos. Os livros que você vê nesta sela são só uma pequena parte do nosso material de pesquisa. - Um sorriso de satisfação surge na face do Feiticeiro. - Agora, sobre os Magos Despertos.. nesta cidade mesmo existe um grupo bastante recluso que vive nas florestas ao redor da cidade. Eles mesmo se intitulam Verbena... acho que coloquei este nome no material que enviei para você no pen drive. Nada mais que uma Tradição, como estes seres gostam de chamar seus grupos.. Mas você encontrará um texto resumido sobre a organização desses Magos.. - Ele levanta e retira um livro de capa dura, com a cor verde musgo, que está atrás de si e coloca na mesa, de frente para Markus. - Consegui este com um membro dos Verbena que vive aqui. Você pode ver os detalhes da escrita... está em gaélico e talvez você não entenda, mas é algo interessante de se ler.
- Imagem - Página do Livro:
O Mago passa as páginas lentamente para que Markus possa observar os textos, embora o Astor não consiga entender o que está escrito naquelas páginas. Com um movimento rápido, o Regente olha para cima e avisa que Carolina havia chegado.
Após alguns instantes uma jovem entra na sala. Apesar de aparentar ser bastante nova, um ar de superioridade natural exala de seus movimentos. Todos seus movimentos são suaves, cada passo em direção a Markus e Bristol são comedidos. Seu rosto sério e olhos que não demonstram emoção alguma são as principais marcas de seu rosto. Suas vestes mostram alguém que da certa importância a moda. Chegando a não mais que 2 passos dos outros Tremere, Caroline faz uma leve reverência à Bristol, que responde com o mesmo movimento, e vira-se para Markus, que prontamente fala com a recém-chegada enquanto estende a mão para esta.
- Imagem - Caroline:
Markus escreveu:- Finalmente estou diante de Lady Caroline, como havia dito no ritual de apresentação, sou o Sr. Hunt e meu propósito nesta cidade é exatamente encontrar Hotgan antes que a estabilidade desta cidade seja comprometida por completo. Preciso de sua ajuda Lady Caroline para encontrar índicios sobre o paradeiro de Anthony Hortgan.
A jovem aperta a mão de Markus e, por alguns instantes, o Tremere pôde ver um reflexo de desprezo nos olhos de Caroline ao ouvir o nome de Hotgan. Uma sombra que sumiu com a mesma velocidade que surgiu. No seu lugar a mesma indiferença a tudo retornou.
- Em que posso lhe ser útil senhor Hunt?
- Por favor, queiramos nos sentar para conversarmos melhor. - Diz Bristol. Enquanto isso Carolina continua olhando diretamente para o Astor, sem mover nenhum músculo.
Última edição por Fuuma Monou em Qui Jul 13, 2017 12:51 am, editado 1 vez(es)
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Maldito seja, Sebastián. Ele realmente esperava que eu caísse nesse teatro. Eu havia resolvido parar com aquele "jogo" de ofensas... mas aí ele fala com uma intimidade, como se fossemos amigos a décadas, fazendo parecer que estava com alguma espécie de afeição por mim. Não, não parecia que ele estava mentindo, eu poderia jurar que essa afeição e intimidade que vem dele eram totalmente verdadeiras, não havia qualquer sinal de que ele não estava sendo sincero. Mas com um raciocínio simples eu percebia: por que ele sentiria qualquer afeto por alguém que riu da cara dele a alguns segundos atrás? Não havia motivo lógico, só havia uma possibilidade mais real, ele queria que eu confiasse nele. Talvez eu estivesse enganado, mas eu preferia me apegar à situação em que ele queira minha confiança. Pelo menos não seria pego desprevenido.
A principo, pelo menos, as respostas eram verdadeiras. Não havia como eu ter certeza também, afinal apesar de não haver sinais de mentira, eu estava completamente desconfiado dele. Contudo não tinha motivos para ele mentir, já que ele omitiu algumas coisas como eu já havia previsto que ele iria fazer. Eu fingia que estava um pouco mais a vontade ao lado dele, como se aquela vibração tivesse me deixado mais confortável em relação a Sebastián. Eu havia ganhado algumas das respostas que eu queria mas elas trouxeram mais perguntas. Aquele tal "mundo do sonho", por exemplo. Mas parecia que tudo se responderia com o tempo. Falava com um tom de conforto - Entendo... salvadores do mundo... quando você fala dessa forma me faz imaginar um monte de vampiros bonzinhos lutando contra o mal. Bem, não há como eu dizer não a sua proposta. Não sou o primeiro e talvez não seja o último. - Ainda não olhava para o rosto dele, apenas para os lábios. Me levantava, e com um sorriso cordial eu apertava a mão dele. A verdade é que eu percebi que podia ganhar algo com aquela situação. Pensava alguns segundos no que ia dizer e então, antes de soltar a mão dele dizia. Segundo o meu vizinho de cela, esse tal grupo do anel era o que os figurões, ou seja, os anciãos, participavam. - Mas eu quero algumas coisas em troca. Não, o que eu vou pedir não vai prejudicar ninguém, na verdade vai até ajudar nessa tal missão, e se vocês estão realmente interessados nos efeitos que o sucesso dela farão, acho que não vão negar. Acho que vocês tem alguns vampiros antigos associados. Eu gostaria que vocês me ensinassem algumas disciplinas. No dia do ataque, um companheiro de luta se transformou em um lobo, e aquela vampira, ela controlou as sombras. Acho que saber controlar as sombras seria algo bom quando o objetivo é lidar com uma não é? Pense, vocês investem em mim e eu passo a ter uma margem de sucesso mais alta. Vocês salvam o mundo e eu aprendo alguma coisa.. todo mundo sai ganhando! - Eu olhava pela primeira vez nos olhos de Sebastián. Era arriscado, mas daria "verdade" à simulação de que eu estava tendo confiança nele. Eu tentava soar o mais convincente possível, se eles investisssem em mim, ELES iriam ganhar. - O que me diz?
A principo, pelo menos, as respostas eram verdadeiras. Não havia como eu ter certeza também, afinal apesar de não haver sinais de mentira, eu estava completamente desconfiado dele. Contudo não tinha motivos para ele mentir, já que ele omitiu algumas coisas como eu já havia previsto que ele iria fazer. Eu fingia que estava um pouco mais a vontade ao lado dele, como se aquela vibração tivesse me deixado mais confortável em relação a Sebastián. Eu havia ganhado algumas das respostas que eu queria mas elas trouxeram mais perguntas. Aquele tal "mundo do sonho", por exemplo. Mas parecia que tudo se responderia com o tempo. Falava com um tom de conforto - Entendo... salvadores do mundo... quando você fala dessa forma me faz imaginar um monte de vampiros bonzinhos lutando contra o mal. Bem, não há como eu dizer não a sua proposta. Não sou o primeiro e talvez não seja o último. - Ainda não olhava para o rosto dele, apenas para os lábios. Me levantava, e com um sorriso cordial eu apertava a mão dele. A verdade é que eu percebi que podia ganhar algo com aquela situação. Pensava alguns segundos no que ia dizer e então, antes de soltar a mão dele dizia. Segundo o meu vizinho de cela, esse tal grupo do anel era o que os figurões, ou seja, os anciãos, participavam. - Mas eu quero algumas coisas em troca. Não, o que eu vou pedir não vai prejudicar ninguém, na verdade vai até ajudar nessa tal missão, e se vocês estão realmente interessados nos efeitos que o sucesso dela farão, acho que não vão negar. Acho que vocês tem alguns vampiros antigos associados. Eu gostaria que vocês me ensinassem algumas disciplinas. No dia do ataque, um companheiro de luta se transformou em um lobo, e aquela vampira, ela controlou as sombras. Acho que saber controlar as sombras seria algo bom quando o objetivo é lidar com uma não é? Pense, vocês investem em mim e eu passo a ter uma margem de sucesso mais alta. Vocês salvam o mundo e eu aprendo alguma coisa.. todo mundo sai ganhando! - Eu olhava pela primeira vez nos olhos de Sebastián. Era arriscado, mas daria "verdade" à simulação de que eu estava tendo confiança nele. Eu tentava soar o mais convincente possível, se eles investisssem em mim, ELES iriam ganhar. - O que me diz?
Undead King- Data de inscrição : 03/07/2015
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Arnald Bradley:
Bradley começa a "deixar-se levar" pelas palavras de Sebástian, ou pelo menos era isso que o Ventrue queria que o outro pensasse.
- Bem e mal são coisas relativas. Imagine o governo de um país... você precisa de áreas para plantar, seu povo precisa de alimento. Então você permite que uma pequena área de uma floresta seja derrubada para a criação de fazendas. Elas irão atrair trabalhadores, além do próprio lucro que será criado a partir disso e a alimentação de pessoas que antes passavam fome. Para alguns você está fazendo o bem, empregando pessoas, criando lucro e trazendo desenvolvimento para a região. Agora, para outras pessoas você será um monstro terrível por permitir que uma área de floresta, talvez mata nativa, seja derrubada para criar mais uma fazenda. Centenas de espécies animais e vegetais serão destruídas, o mundo ficará um pouco mais cinza por sua culpa. E no final, você é bom ou ruim? - O tom da fala de Sebástian fica completamente sério. - Todos os seres humanos são egoístas, é algo da natureza deles. Quando passamos a um nível superior, ou seja atingimos esta existência imortal, isso continua em nossa essência. Se o que estamos fazendo é bom... só o tempo dirá, e mesmo assim sempre haverão pessoas para dizer que estamos errados.
Enquanto ouve as palavras do homem, a mente de Arnald não para de trabalhar e um plano surge. Pedir a Sebástian que ele possa ser treinado em novas disciplinas. O Ventrue finalmente aventura-se e permite que seus olhos encontrem os olhos de Sebástian.
- Quem você viu controlar sombras? Realmente, existe um Dom de Cain que permitiria tal coisa. Contudo, nós não temos tempo para isso... Achei que estivesse falando com alguém que possuí um pouco mais de experiência no mundo das Trevas, mas parece que és só mais um neófito. - Os olhos amarelos dele fecham-se por um momento. - Desculpe-me, acho que me exaltei. Demora muito tempo para aprender qualquer dom sobrenatural, e tempo é algo que nenhum de nós tem. Se tudo ocorrer bem, podemos conversar sobre isso. - Ele aperta a mão de Arnald com um pouco mais de força e solta rapidamente. - Podemos seguir?
Bradley começa a "deixar-se levar" pelas palavras de Sebástian, ou pelo menos era isso que o Ventrue queria que o outro pensasse.
Arnald escreveu:- Entendo... salvadores do mundo... quando você fala dessa forma me faz imaginar um monte de vampiros bonzinhos lutando contra o mal. Bem, não há como eu dizer não a sua proposta. Não sou o primeiro e talvez não seja o último.
- Bem e mal são coisas relativas. Imagine o governo de um país... você precisa de áreas para plantar, seu povo precisa de alimento. Então você permite que uma pequena área de uma floresta seja derrubada para a criação de fazendas. Elas irão atrair trabalhadores, além do próprio lucro que será criado a partir disso e a alimentação de pessoas que antes passavam fome. Para alguns você está fazendo o bem, empregando pessoas, criando lucro e trazendo desenvolvimento para a região. Agora, para outras pessoas você será um monstro terrível por permitir que uma área de floresta, talvez mata nativa, seja derrubada para criar mais uma fazenda. Centenas de espécies animais e vegetais serão destruídas, o mundo ficará um pouco mais cinza por sua culpa. E no final, você é bom ou ruim? - O tom da fala de Sebástian fica completamente sério. - Todos os seres humanos são egoístas, é algo da natureza deles. Quando passamos a um nível superior, ou seja atingimos esta existência imortal, isso continua em nossa essência. Se o que estamos fazendo é bom... só o tempo dirá, e mesmo assim sempre haverão pessoas para dizer que estamos errados.
Enquanto ouve as palavras do homem, a mente de Arnald não para de trabalhar e um plano surge. Pedir a Sebástian que ele possa ser treinado em novas disciplinas. O Ventrue finalmente aventura-se e permite que seus olhos encontrem os olhos de Sebástian.
- Imagem - Sebástian:
Arnald escreveu:- Mas eu quero algumas coisas em troca. Não, o que eu vou pedir não vai prejudicar ninguém, na verdade vai até ajudar nessa tal missão, e se vocês estão realmente interessados nos efeitos que o sucesso dela farão, acho que não vão negar. Acho que vocês tem alguns vampiros antigos associados. Eu gostaria que vocês me ensinassem algumas disciplinas. No dia do ataque, um companheiro de luta se transformou em um lobo, e aquela vampira, ela controlou as sombras. Acho que saber controlar as sombras seria algo bom quando o objetivo é lidar com uma não é? Pense, vocês investem em mim e eu passo a ter uma margem de sucesso mais alta. Vocês salvam o mundo e eu aprendo alguma coisa.. todo mundo sai ganhando!
- Quem você viu controlar sombras? Realmente, existe um Dom de Cain que permitiria tal coisa. Contudo, nós não temos tempo para isso... Achei que estivesse falando com alguém que possuí um pouco mais de experiência no mundo das Trevas, mas parece que és só mais um neófito. - Os olhos amarelos dele fecham-se por um momento. - Desculpe-me, acho que me exaltei. Demora muito tempo para aprender qualquer dom sobrenatural, e tempo é algo que nenhum de nós tem. Se tudo ocorrer bem, podemos conversar sobre isso. - Ele aperta a mão de Arnald com um pouco mais de força e solta rapidamente. - Podemos seguir?
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
OFF: Voltando a ativa. Vamos ver se pego o ritmo de novo.
ON: Parece que eu e Franklim estávamos chegando a um acordo. Acho que eu tinha me preciptado. O caminho da diplomacia parecia funcionar melhor com ela.
Dirigia-me para a entrada do castelo. Embora era o castelo de Roden, estaria atendo a qualquer coisa fora do comum.
ON: Parece que eu e Franklim estávamos chegando a um acordo. Acho que eu tinha me preciptado. O caminho da diplomacia parecia funcionar melhor com ela.
- Ok, obrigado por me trazer aqui. Vamos ver o que esses figurões estão querendo.- Como eu falei, neste exato momento todos os figurões estão ai dentro discutindo o que aconteceu ontem. Não tenho como lhe colocar para falar com ele agora, mas lhe convidaram a estar aqui, então devem querer sua presença neste evento.
Dirigia-me para a entrada do castelo. Embora era o castelo de Roden, estaria atendo a qualquer coisa fora do comum.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil
Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
A magika desperta sempre esteve lado a lado com Markus, mesmo que no inicio de sua trajetória tenha sido por mera coincidência, depois do encontro que teve com a casa Bonisagus (Herméticos) Markus se aprofundou mais e mais sobre a natureza de seus inimigos declarados. O vampiro Tremere então retirou o seu celular do bolso, pediu permissão ao Regente para tirar fotos das paginas para que pudesse estuda-las com mais calma em outro momento. Apesar do sinal não funcionar, Markus verificou antes para ver se as fotos não haviam ficado fora de foco sendo necessário tirar outras para que a foto ficasse bem nítida.
"Gaélico não é uma das minhas especialidades, mas quem sabe com um pouco de calma e estudo da língua eu não possa trazer a tona o significado total do que está escrito aqui(Qualidade Linguista Nato, Especialização Dialetos Antigos). Isso pode ser muito favorável para o desenvolvimento de nossa própria cultura como magi. Fascinante."
Um pouco absorto em seus pensamentos Markus não percebeu quando Caroline chegou, mas assim que notou sua presença ele foi em sua direção para recepciona-la de maneira mais cortes e educada. O modo como ela demonstrava desprezo ao príncipe foi importante para que Markus pensasse em como conduzir a conversa. O trio se sentou enquanto mentalmente Markus tentava imaginar como iria dar continuidade ao assunto. Seus olhos tentavam captar de maneira discreta o teor do clima no local, se sentou com educação e esperou alguns segundos para que alguém conduzisse a conversa, se ninguém o fizesse ele o faria.
Markus : - Lady Caroline, a situação em Edimburgo não é das melhores. Nosso poder era centralizado através de Antony Hotgan e desde de que o príncipe desapareceu o velho mundo como conhecemos está caindo em ruínas. Vocês precisam concordar que na época em que Hotgan atuava, existia um equilíbrio gritante entre o conflito em Glasgow e Edimburgo. Desde o sumiço do príncipe esse lugar se tornou cada vez mais hostil, a chance de uma invasão Sabbath é cada vez mais iminente e todos os membros da camarilla de Edimburgo podem ser vítimas dessa e de uma série de outros atentados que grupos terroristas ocasionam lá fora. Eu fui enviado, não apenas para resgatar o príncipe Hotgan.
Neste momento Markus tenta conquistar a confiança de Caroline, a jovem não parecia estar apta a querer ajudar Hotgan então a unica forma de convence-la era criando outro motivo para acha-lo. Markus inflou seus pulmões dando enfase do que diria poderia ser perigoso e no mínimo importante.
Markus : - Eu estou aqui como um Astor da Casa Tremere para descobrir, o que o príncipe Hotgan procurava, nas ruínas Celtas com tanto empenho. E descobrir se ele fazia isso em beneficio próprio ou da nossa casa Tremere. Mas eu só poderei ter essas respostas se encontra-lo. Preciso de sua ajuda Caroline. Preciso saber onde você teve sua ultima conversa com ele e o que vocês conversaram Lady Caroline.
Markus foi incisivo nas perguntas. Não usou dominação mas agiu quase que exatamente como se usasse, sendo direto nas perguntas e olhando diretamente nos olhos da vampira. Se ela agisse de alguma forma suspeita ele certamente perceberia se olhasse diretamente para ela.
"Gaélico não é uma das minhas especialidades, mas quem sabe com um pouco de calma e estudo da língua eu não possa trazer a tona o significado total do que está escrito aqui(Qualidade Linguista Nato, Especialização Dialetos Antigos). Isso pode ser muito favorável para o desenvolvimento de nossa própria cultura como magi. Fascinante."
Um pouco absorto em seus pensamentos Markus não percebeu quando Caroline chegou, mas assim que notou sua presença ele foi em sua direção para recepciona-la de maneira mais cortes e educada. O modo como ela demonstrava desprezo ao príncipe foi importante para que Markus pensasse em como conduzir a conversa. O trio se sentou enquanto mentalmente Markus tentava imaginar como iria dar continuidade ao assunto. Seus olhos tentavam captar de maneira discreta o teor do clima no local, se sentou com educação e esperou alguns segundos para que alguém conduzisse a conversa, se ninguém o fizesse ele o faria.
Markus : - Lady Caroline, a situação em Edimburgo não é das melhores. Nosso poder era centralizado através de Antony Hotgan e desde de que o príncipe desapareceu o velho mundo como conhecemos está caindo em ruínas. Vocês precisam concordar que na época em que Hotgan atuava, existia um equilíbrio gritante entre o conflito em Glasgow e Edimburgo. Desde o sumiço do príncipe esse lugar se tornou cada vez mais hostil, a chance de uma invasão Sabbath é cada vez mais iminente e todos os membros da camarilla de Edimburgo podem ser vítimas dessa e de uma série de outros atentados que grupos terroristas ocasionam lá fora. Eu fui enviado, não apenas para resgatar o príncipe Hotgan.
Neste momento Markus tenta conquistar a confiança de Caroline, a jovem não parecia estar apta a querer ajudar Hotgan então a unica forma de convence-la era criando outro motivo para acha-lo. Markus inflou seus pulmões dando enfase do que diria poderia ser perigoso e no mínimo importante.
Markus : - Eu estou aqui como um Astor da Casa Tremere para descobrir, o que o príncipe Hotgan procurava, nas ruínas Celtas com tanto empenho. E descobrir se ele fazia isso em beneficio próprio ou da nossa casa Tremere. Mas eu só poderei ter essas respostas se encontra-lo. Preciso de sua ajuda Caroline. Preciso saber onde você teve sua ultima conversa com ele e o que vocês conversaram Lady Caroline.
Markus foi incisivo nas perguntas. Não usou dominação mas agiu quase que exatamente como se usasse, sendo direto nas perguntas e olhando diretamente nos olhos da vampira. Se ela agisse de alguma forma suspeita ele certamente perceberia se olhasse diretamente para ela.
Beaumont- Administrador
- Data de inscrição : 06/03/2010
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Localização : Aracaju/SE
Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Sebástian escreveu: - Bem e mal são coisas relativas. Imagine o governo de um país... você precisa de áreas para plantar, seu povo precisa de alimento. Então você permite que uma pequena área de uma floresta seja derrubada para a criação de fazendas. Elas irão atrair trabalhadores, além do próprio lucro que será criado a partir disso e a alimentação de pessoas que antes passavam fome. Para alguns você está fazendo o bem, empregando pessoas, criando lucro e trazendo desenvolvimento para a região. Agora, para outras pessoas você será um monstro terrível por permitir que uma área de floresta, talvez mata nativa, seja derrubada para criar mais uma fazenda. Centenas de espécies animais e vegetais serão destruídas, o mundo ficará um pouco mais cinza por sua culpa. E no final, você é bom ou ruim?- O tom da fala de Sebástian fica completamente sério. - Todos os seres humanos são egoístas, é algo da natureza deles. Quando passamos a um nível superior, ou seja atingimos esta existência imortal, isso continua em nossa essência. Se o que estamos fazendo é bom... só o tempo dirá, e mesmo assim sempre haverão pessoas para dizer que estamos errados.
O que Sebástian dizia fazia sentido para mim, eu me pegava concordando com ele. Mas não pude deixar de imaginar como essa lógica se aplicava à todos nós, eu, essa sociedade secreta, os prisioneiros... pegando o mesmo exemplo, a mata que o governo desmatava era o ato de pegar vampiros, contamina-los com essa sombra maldita, e enviá-los para confrontar ela. Eu pretendia ser a árvore que era preservada. - Os fins justificam os meios... - Falava para mim mesmo, para fixar a ideia de Sebástian de modo geral.
Eu começava meu discurso, tentando ganhar algo com isso tudo, mas parecia que ele não havia concordado. Pelo visto eles iam me enviar pra esse tal mundo apenas com a esperança de que eu seja sortudo...
Sebástian escreveu: - Quem você viu controlar sombras? Realmente, existe um Dom de Cain que permitiria tal coisa. Contudo, nós não temos tempo para isso... Achei que estivesse falando com alguém que possuíum pouco mais de experiência no mundo das Trevas, mas parece que és só mais um neófito.- Os olhos amarelos dele fecham-se por um momento.- Desculpe-me, acho que me exaltei. Demora muito tempo para aprender qualquer dom sobrenatural, e tempo é algo que nenhum de nós tem. Se tudo ocorrer bem, podemos conversar sobre isso.
Parecia que a máscara de bom homem caía por um instante, aparentei que estava um pouco ofendido e assustado com aquela mudança, mas a verdade é que eu já esperava desde o começo sua falsidade. Isso me botava um pouco em dúvida, será que realmente eles iriam me ensinar qualquer coisa caso eu cumprisse essa missão? - A moça que empalaram à três dias atrás e de quem bebi o sangue, foi ela que eu vi controlando sombras... Desculpe se não correspodi suas expectativas, Sebástian, a alguns dias atrás eu nem sabia da existência de lobisomens, nos EUA não devem existir essas coisas e talvez seja por isso que nunca tinha visto um. - Deixava um certo tom de grosseria, o mesmo de alguns minutos atrás, transparecer na voz. Queria que ele sentisse que aquela confiança se rompera um pouco, sendo uma reação à atitude dele. - Mas como eu tive essa contaminação indireta, eu devo ter mais margem de sucesso que um ancião com contaminação direta, não é? Não é por acaso que sobrevivi a um bando do Sabá, a um lobisomem, a um ataque de criaturas com sangue ácido junto de uma vampira que controlava sombras e a um Xerife que queria eu morto - A verdade era que eu tinha muita sorte. Não pude deixar de lembrar daquela mulher, da noite do ataque. Será que ela ainda estaria viva? Depois que eu terminasse isso tudo, eu a procuraria, gostaria de passar mais umas noites com ela. - Podemos - Respondia o homem. Enquanto caminhávamos, eu tentaria ver o máximo desse lugar, possíveis rotas de fuga, e que tipo de coisas eram conduzidas ali.
Undead King- Data de inscrição : 03/07/2015
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Rian:
O carro de Franklim atravessa o portão principal da residência de Roden. Até a mansão, alguns metros são gastos ainda no carro, e durante todo o tempo Rian pôde observar a grande quantidade de seguranças bem armados espalhados pelo terreno. O Gangrel percebeu que a mulher guardou sua arma logo ao passar pelo portão e um dos guardas aproxima-se do carro. Ela abaixa o vidro.
- Franklim, Marcílius pediu que vocês desçam para o estacionamento e peguem o caminho até a sala de reuniões. Na entrada você encontrará mais um guarda, ele já sabe o que deve fazer.
- Ok. - A mulher fecha o vidro e segue por uma rota lateral, circundando a entrada da casa e descendo ao subterrâneo da mansão.
Diferente da garagem de Roden vista por Rian anteriormente, o lugar que Franklim leva o carro é bem menor. Seis carros estavam estacionados e seus motoristas conversavam em uma guarita no centro do lugar. Assim que abre a porta, os homens cumprimentam a Sargento e Rian.
- Venha comigo, logo nós estaremos em presença de Marcílius, Roden e os outros lobos... - Diz a mulher quando os dois chegam a porta no final da cômodo. Atrás desta porta há uma escada em linha reta até o topo, onde um outro segurança espera por eles.
- Esperem um pouco nesta sala Marcílius virá buscar vocês. - Diz o segurança enquanto encosta sua mão na parede. Um som de tranca sendo aberta é ouvido por Rian. Fendas surgem na parede e é afastada para frente, dando vista a sala de espera em que o Gangrel havia ficado enquanto esperava para conhecer Roden.
Dentro da sala, a porta se fecha e as fissuras somente lentamente. Após alguns instantes, Marcílius abre a porta e os chama para dentro. A sala está igual ao que Rian viu anteriormente. Roden está sentado atrás de sua mesa. Os mesmos quadros nas paredes. Contudo, desta vez seis outros sentam-se nas cadeiras ao redor da mesa. Rian nunca havia encontrado com nenhum deles. Todos olham para o Gangrel com curiosidade.
Marcílius senta-se em uma cadeira ao lado de Roden, que levanta-se e aproxima-se de Rian.
- Sente-se aqui Rian. - Ele indica uma cadeira ao lado de Marcílius.
- Boa noite, Rian. Meu nome é Bristol. Primeiramente, gostaríamos de saber o por que você está tão longe de sua terra natal, assim como o que aconteceu ontem. - A voz do homem é calma, mas direta e forte.
O carro de Franklim atravessa o portão principal da residência de Roden. Até a mansão, alguns metros são gastos ainda no carro, e durante todo o tempo Rian pôde observar a grande quantidade de seguranças bem armados espalhados pelo terreno. O Gangrel percebeu que a mulher guardou sua arma logo ao passar pelo portão e um dos guardas aproxima-se do carro. Ela abaixa o vidro.
- Franklim, Marcílius pediu que vocês desçam para o estacionamento e peguem o caminho até a sala de reuniões. Na entrada você encontrará mais um guarda, ele já sabe o que deve fazer.
- Ok. - A mulher fecha o vidro e segue por uma rota lateral, circundando a entrada da casa e descendo ao subterrâneo da mansão.
Diferente da garagem de Roden vista por Rian anteriormente, o lugar que Franklim leva o carro é bem menor. Seis carros estavam estacionados e seus motoristas conversavam em uma guarita no centro do lugar. Assim que abre a porta, os homens cumprimentam a Sargento e Rian.
- Venha comigo, logo nós estaremos em presença de Marcílius, Roden e os outros lobos... - Diz a mulher quando os dois chegam a porta no final da cômodo. Atrás desta porta há uma escada em linha reta até o topo, onde um outro segurança espera por eles.
- Esperem um pouco nesta sala Marcílius virá buscar vocês. - Diz o segurança enquanto encosta sua mão na parede. Um som de tranca sendo aberta é ouvido por Rian. Fendas surgem na parede e é afastada para frente, dando vista a sala de espera em que o Gangrel havia ficado enquanto esperava para conhecer Roden.
Dentro da sala, a porta se fecha e as fissuras somente lentamente. Após alguns instantes, Marcílius abre a porta e os chama para dentro. A sala está igual ao que Rian viu anteriormente. Roden está sentado atrás de sua mesa. Os mesmos quadros nas paredes. Contudo, desta vez seis outros sentam-se nas cadeiras ao redor da mesa. Rian nunca havia encontrado com nenhum deles. Todos olham para o Gangrel com curiosidade.
Marcílius senta-se em uma cadeira ao lado de Roden, que levanta-se e aproxima-se de Rian.
- Sente-se aqui Rian. - Ele indica uma cadeira ao lado de Marcílius.
- Boa noite, Rian. Meu nome é Bristol. Primeiramente, gostaríamos de saber o por que você está tão longe de sua terra natal, assim como o que aconteceu ontem. - A voz do homem é calma, mas direta e forte.
- Imagem - Bristol:
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Markus F. Hunt:
Ao ouvir a pergunta de Markus, Bristol sorri e responde que o Tremere pode retirar quantas fotos quiser. Vendo através da tela do celular enquanto tenta retirar as fotos, o pretendente à Astor assusta-se ao ver que as letras parecem desmanchar em tinta que escorre para fora do livro. Contudo, ao olhar diretamente para este, o belo contorno da caligrafia insular continua intacta.
- Se eu simplesmente falasse, talvez você não acreditasse... então preferi que você visse com seus próprios olhos. Até mesmo para transcrever este texto para um inglês moderno ou copiá-lo no mesmo gaélico é impossível. Já tentei fazê-lo. - Diz Bristol ao Tremere. - Mas sinta-se a vontade para retornar aqui e estudar comigo este magnífico texto. Mas agora nossa convidada chegou.
Ao olhar para trás, Markus vê uma garota que deveria estar no final da adolescência. Rememorando o arquivo enviado pelo Regente, Caroline é descrita por este como uma Tremere com mais de um século de vida, mas que aparenta estar em seus 17 anos. Com seus passos calmos, mas firmes, a Tremere aproxima-se dos dois homens e os saúda. Os três sentam-se a pedido de Bristol e uma curta conversa é iniciada pelo Astor.
Vendo que falar sobre o Príncipe não faria com que a mulher fale nada que possa ajudar diretamente, Markus opta por uma abordagem diferente, trazendo à tona a própria situação de Edimburgo e do Clã na Escócia.
- Não tenho o que esconder, mas tudo o que posso falar já foi dito. - Ela vira o rosto de Markus para Bristol. - Você não disse a este cavalheiro que estou impossibilitada de comentar o que acontecia na pesquisa daquele? - Bristol faz um movimento afirmativo com a cabeça e Caroline volta-se novamente para Markus. - Mesmo que eu quisesse falar o que acontecia, não tenho como... mas a última vez que vi Hotgan foi em um de seus castelos, onde, junto com sua cria, Peter, ele montou uma indústria química voltada principalmente para o ramo farmacêutico. O lugar fica a três horas de viagem daqui, e ambos são bem conhecidos por esta empresa. Certamente Peter poderá indicar o que eles estavam fazendo melhor que eu. - Ela levanta da cadeira. - Sobre a instabilidade na cidade, tenho certeza que Bristol seria um nome muito melhor que Hotgan para governar... Além do mais, soube que ele terá o apoio de Robert. Portanto, nosso clã tem todos os pontos em mãos para continuar no Governo de Edimburgo. Há algo mais que eu possa fazer pelos senhores?
Ao ouvir a pergunta de Markus, Bristol sorri e responde que o Tremere pode retirar quantas fotos quiser. Vendo através da tela do celular enquanto tenta retirar as fotos, o pretendente à Astor assusta-se ao ver que as letras parecem desmanchar em tinta que escorre para fora do livro. Contudo, ao olhar diretamente para este, o belo contorno da caligrafia insular continua intacta.
- Se eu simplesmente falasse, talvez você não acreditasse... então preferi que você visse com seus próprios olhos. Até mesmo para transcrever este texto para um inglês moderno ou copiá-lo no mesmo gaélico é impossível. Já tentei fazê-lo. - Diz Bristol ao Tremere. - Mas sinta-se a vontade para retornar aqui e estudar comigo este magnífico texto. Mas agora nossa convidada chegou.
Ao olhar para trás, Markus vê uma garota que deveria estar no final da adolescência. Rememorando o arquivo enviado pelo Regente, Caroline é descrita por este como uma Tremere com mais de um século de vida, mas que aparenta estar em seus 17 anos. Com seus passos calmos, mas firmes, a Tremere aproxima-se dos dois homens e os saúda. Os três sentam-se a pedido de Bristol e uma curta conversa é iniciada pelo Astor.
Vendo que falar sobre o Príncipe não faria com que a mulher fale nada que possa ajudar diretamente, Markus opta por uma abordagem diferente, trazendo à tona a própria situação de Edimburgo e do Clã na Escócia.
Markus escreveu:- Lady Caroline, a situação em Edimburgo não é das melhores. Nosso poder era centralizado através de Antony Hotgan e desde de que o príncipe desapareceu o velho mundo como conhecemos está caindo em ruínas. Vocês precisam concordar que na época em que Hotgan atuava, existia um equilíbrio gritante entre o conflito em Glasgow e Edimburgo. Desde o sumiço do príncipe esse lugar se tornou cada vez mais hostil, a chance de uma invasão Sabbath é cada vez mais iminente e todos os membros da camarilla de Edimburgo podem ser vítimas dessa e de uma série de outros atentados que grupos terroristas ocasionam lá fora. Eu fui enviado, não apenas para resgatar o príncipe Hotgan. Eu estou aqui como um Astor da Casa Tremere para descobrir, o que o príncipe Hotgan procurava, nas ruínas Celtas com tanto empenho. E descobrir se ele fazia isso em beneficio próprio ou da nossa casa Tremere. Mas eu só poderei ter essas respostas se encontra-lo. Preciso de sua ajuda Caroline. Preciso saber onde você teve sua ultima conversa com ele e o que vocês conversaram Lady Caroline.
- Não tenho o que esconder, mas tudo o que posso falar já foi dito. - Ela vira o rosto de Markus para Bristol. - Você não disse a este cavalheiro que estou impossibilitada de comentar o que acontecia na pesquisa daquele? - Bristol faz um movimento afirmativo com a cabeça e Caroline volta-se novamente para Markus. - Mesmo que eu quisesse falar o que acontecia, não tenho como... mas a última vez que vi Hotgan foi em um de seus castelos, onde, junto com sua cria, Peter, ele montou uma indústria química voltada principalmente para o ramo farmacêutico. O lugar fica a três horas de viagem daqui, e ambos são bem conhecidos por esta empresa. Certamente Peter poderá indicar o que eles estavam fazendo melhor que eu. - Ela levanta da cadeira. - Sobre a instabilidade na cidade, tenho certeza que Bristol seria um nome muito melhor que Hotgan para governar... Além do mais, soube que ele terá o apoio de Robert. Portanto, nosso clã tem todos os pontos em mãos para continuar no Governo de Edimburgo. Há algo mais que eu possa fazer pelos senhores?
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
O lugar parecia estar realmente movimentado. Cumprimentava o segurança assim que eu e Franklim descíamos do carro. No caminho ela ainda comentava:
Finalmente estava de volta à sala de reuniões em que eu havia visto Roden pela primeira vez. Assim que entrava dava uma olhada de forma geral em todos que estavam ali. Eles pareciam esperar algo de mim, embora eu ainda não soubesse o quê. Meu olhar fixava por um tempo um pouco maior sobre Roden, afinal era o vampiro por quem eu mais tinha me simpatizado naquela terra distante e a quem eu estava disposto a dar o meu apoio.
Então, eu me sentava na cadeira indicada por Roden. “- O que é que esse povo tá querendo comigo?!” Finalmente um deles tomava a dianteira a aplacava a minha curiosidade.
- Boa noite, senhores! Dizia olhando para todos. Então dedicava uma atenção maior a Bristol, que era quem tinha feito a pergunta. – Então... pode parecer meio estranho, mas eu ainda não consegui a resposta para a sua primeira pergunta. Eu não conseguia conter um riso mesclado com a fala. Direcionava então meu olhar para Marcílius e continuava: - Marcílius me procurou. Não sei como ele me encontrou, um neófito completamente anônimo do outro lado do oceano. Eu fiz essa mesma pergunta a ele, mas ele disse que “as vontades de Hotgan nem sempre são compreensíveis”. Descontraído, eu desenhava as aspas com os dedos para sinalizar que as palavras eram as de Marcílius. – Depois de muita insistência dele, acabei aceitando! A última frase era dita num tom sério, deixando o momento de descontração para trás, afinal logo iria abordar a segunda pergunta que até para mim era um assunto nada engraçado.
- Quanto a ontem, eu não sei dizer muito bem. Eu diria que entrei em contato com coisas que estão além do meu conhecimento. Primeiro eu quase fui incinerado por uma bruxa de cabelo vermelho que conjurou um golem de fogo. Enquanto fugi fui perseguido por uma “matilha”, ou algo similar. Não sei como sobrevivi. Eu coçava a cabeça enquanto me lembrava daquela aventura louca na floresta. Agora que estava fora de perigo eu quase me arrepiava só de lembrar do quanto tinha passado perto da morte.
- Depois, quando cheguei na cidade, encontrei uma criatura verde com garras afiadas matando pessoas. E tinha um sujeito que era tipo o “chefe” deles. O cara tinha uns 2metros de altura, carregava uma espada nas costas tão grande e larga quanto o corpo dele. Ele virou um caminhão do corpo de bombeiros só com uma das mãos. Eu esticava meu pescoço sobre a mesa na direção de Bristol e completava fazendo uma confissão num tom um pouco mais descontraído novamente: - Foi nesse momento que eu mudei de ideia e abortei o ataque que estava preste a fazer sobre ele, hahaha.
- A parte do shopping os senhores já devem estar a par, afinal os outros estavam lá. Então vou me ater apenas aos momentos em que eu estava sozinho ou com Hardstone. E foi justamente após o ataque que Hardstone e eu viemos na direção do Castelo. Percebi que havia um grupo de pessoas e então começamos a persegui-los. Infelizmente eles nos perceberam e começaram a fugir. Consegui alcançar um deles com o dom da velocidade de Cain e, quando isso aconteceu, em um piscar de olhos os outros se transformaram em lobos e falcões. Pensei que iriam nos matar, afinal eles eram muitos, eu e Hardstone estávamos em desvantagem numérica. Mas fizeram foi fugir.
Desviava meus olhos de Bristol para Roden. Um gosto amargo de decepção vinha em minha boca. Então eu continuava: - Franklim disse que falhei ao deixá-los fugir. Mas pra falar a verdade até agora eu ainda não sei quem ou o que eles eram. Ninguém veio até mim e disse: "Rian, estamos lidando com lobisomens, com o Sabá..." Eu estou aqui lidando com essas coisas e não sei o que são! Enfim, o fato é que eu nunca vi ninguém se transformar tão rápido daquele jeito, nem entre nós Gangrel! Fiquei assustado, afinal depois de quase ser devorado por um gólem de fogo eu podia esperar qualquer coisa pior. E também não confiei em deixar Hardstone sozinho contra o sujeito que pegamos. Hardsonte estava sob minha responsabilidade, se eu o deixasse sozinho para ir atrás dos que fugiram, ele poderia ser assassinado. Se fosse só assassinado, tudo bem... poderiam capturá-lo e neste momento já saberiam muita coisa sobre a Camarilla de Edimburgo. Então, não creio que agi tão errado assim..Afinal, já tínhamos um deles em nossas mãos, só precisávamos das informações dele. Eu só não imaginava que...
Novamente meu olhar se desviava de Bristol para o chão. Era difícil admitir. – Que ele seria capaz de se matar para proteger as informações.
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Um sorriso surgia disfarçadamente no canto do meu rosto. Achava engraçado a forma com que Franklim via os outros vampiros, como se Marcílius fosse uma ovelha. “- Que piada!”- Venha comigo, logo nós estaremos em presença de Marcílius, Roden e os outros lobos...
Finalmente estava de volta à sala de reuniões em que eu havia visto Roden pela primeira vez. Assim que entrava dava uma olhada de forma geral em todos que estavam ali. Eles pareciam esperar algo de mim, embora eu ainda não soubesse o quê. Meu olhar fixava por um tempo um pouco maior sobre Roden, afinal era o vampiro por quem eu mais tinha me simpatizado naquela terra distante e a quem eu estava disposto a dar o meu apoio.
Então, eu me sentava na cadeira indicada por Roden. “- O que é que esse povo tá querendo comigo?!” Finalmente um deles tomava a dianteira a aplacava a minha curiosidade.
Um sorriso espontâneo vinha em meu rosto antes que eu respondesse. “- Porra, finalmente alguém fez a pergunta que eu me fiz o tempo todo!”- Boa noite, Rian. Meu nome é Bristol. Primeiramente, gostaríamos de saber o por que você está tão longe de sua terra natal, assim como o que aconteceu ontem.
- Boa noite, senhores! Dizia olhando para todos. Então dedicava uma atenção maior a Bristol, que era quem tinha feito a pergunta. – Então... pode parecer meio estranho, mas eu ainda não consegui a resposta para a sua primeira pergunta. Eu não conseguia conter um riso mesclado com a fala. Direcionava então meu olhar para Marcílius e continuava: - Marcílius me procurou. Não sei como ele me encontrou, um neófito completamente anônimo do outro lado do oceano. Eu fiz essa mesma pergunta a ele, mas ele disse que “as vontades de Hotgan nem sempre são compreensíveis”. Descontraído, eu desenhava as aspas com os dedos para sinalizar que as palavras eram as de Marcílius. – Depois de muita insistência dele, acabei aceitando! A última frase era dita num tom sério, deixando o momento de descontração para trás, afinal logo iria abordar a segunda pergunta que até para mim era um assunto nada engraçado.
- Quanto a ontem, eu não sei dizer muito bem. Eu diria que entrei em contato com coisas que estão além do meu conhecimento. Primeiro eu quase fui incinerado por uma bruxa de cabelo vermelho que conjurou um golem de fogo. Enquanto fugi fui perseguido por uma “matilha”, ou algo similar. Não sei como sobrevivi. Eu coçava a cabeça enquanto me lembrava daquela aventura louca na floresta. Agora que estava fora de perigo eu quase me arrepiava só de lembrar do quanto tinha passado perto da morte.
- Depois, quando cheguei na cidade, encontrei uma criatura verde com garras afiadas matando pessoas. E tinha um sujeito que era tipo o “chefe” deles. O cara tinha uns 2metros de altura, carregava uma espada nas costas tão grande e larga quanto o corpo dele. Ele virou um caminhão do corpo de bombeiros só com uma das mãos. Eu esticava meu pescoço sobre a mesa na direção de Bristol e completava fazendo uma confissão num tom um pouco mais descontraído novamente: - Foi nesse momento que eu mudei de ideia e abortei o ataque que estava preste a fazer sobre ele, hahaha.
- A parte do shopping os senhores já devem estar a par, afinal os outros estavam lá. Então vou me ater apenas aos momentos em que eu estava sozinho ou com Hardstone. E foi justamente após o ataque que Hardstone e eu viemos na direção do Castelo. Percebi que havia um grupo de pessoas e então começamos a persegui-los. Infelizmente eles nos perceberam e começaram a fugir. Consegui alcançar um deles com o dom da velocidade de Cain e, quando isso aconteceu, em um piscar de olhos os outros se transformaram em lobos e falcões. Pensei que iriam nos matar, afinal eles eram muitos, eu e Hardstone estávamos em desvantagem numérica. Mas fizeram foi fugir.
Desviava meus olhos de Bristol para Roden. Um gosto amargo de decepção vinha em minha boca. Então eu continuava: - Franklim disse que falhei ao deixá-los fugir. Mas pra falar a verdade até agora eu ainda não sei quem ou o que eles eram. Ninguém veio até mim e disse: "Rian, estamos lidando com lobisomens, com o Sabá..." Eu estou aqui lidando com essas coisas e não sei o que são! Enfim, o fato é que eu nunca vi ninguém se transformar tão rápido daquele jeito, nem entre nós Gangrel! Fiquei assustado, afinal depois de quase ser devorado por um gólem de fogo eu podia esperar qualquer coisa pior. E também não confiei em deixar Hardstone sozinho contra o sujeito que pegamos. Hardsonte estava sob minha responsabilidade, se eu o deixasse sozinho para ir atrás dos que fugiram, ele poderia ser assassinado. Se fosse só assassinado, tudo bem... poderiam capturá-lo e neste momento já saberiam muita coisa sobre a Camarilla de Edimburgo. Então, não creio que agi tão errado assim..Afinal, já tínhamos um deles em nossas mãos, só precisávamos das informações dele. Eu só não imaginava que...
Novamente meu olhar se desviava de Bristol para o chão. Era difícil admitir. – Que ele seria capaz de se matar para proteger as informações.
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Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil
Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Intrigado, Markus se surpreendeu por um momento afinal isso explicaria a pouco difusão da escrita pelo mundo. Certamente um artificio de seu autor de forma proposital. O vampiro então achou melhor manter sua atenção voltada para o assunto do Hotgan e esquecer o manuscrito por hora. Enquanto Lady Caroline falava, a mente de Markus trabalhava exatamente como de costume.
"Ela está impossibilitada de falar, quem sabe sob efeito da amarração lingua acusadora ou um pacto de sangue ou quem sabe um ritual ainda mais obcuro. As palavras da moça parecem sinceras mas nem um pouco confortáveis, ela não nutri afeto por Hotgan e isso é evidente. O pouco que estive com Bistrol mostra que ele pode ter o afeto e ajuda de muitos Tremeres com esse jeito hospitaleiro de ser. Inteligente meu caro Bistrol. Mas se ela não pode falar até onde eu posso ir em sua mente ?"
Sutilmente o vampiro aproveitava o tempo que Caroline conversava com a atenção voltada para Bistrol para que o vampiro pudesse sondar a mente da vampira. Uma atitude ousada e arriscada mas que se julgava extremamente necessária, uma vez que Caroline havia dado toda informação que ele precisava até o momento. (Auspicius NV 4 - Telepatia - Gasto 1 FDV para penetrar a mente vampira de Caroline e tentar sondar as conversas que a moça teve com Hotgan) Markus não dispos de muito tempo, avançou o suficiente para que pudesse buscar alguma coisa sem que a dupla percebesse que ele estava concentrado em algo e ergueu-se da cadeira quase que segundos depois de Caroline cortando o vinculo de maneira sutil enquanto apertava as mãos da vampira.
Markus : - Peter, acho que eu tenho um novo destino para a minha investigação então. Preciso ir minha preocupação é esta cidade está dividida Lady Caroline, Robert mesmo aliado a Bistrol não é o único nome a querer a regencia de Edimburgo. Até que a camarilla entre em estabilidade poderemos ter sérias consequencias. Eu agradeço toda hospitalidade sr. Bistrol mas preciso ir de encontro a esse Peter e tentar re fazer os passos de Hotgan até o momento de seu sumiço inexplicável. Até mais ver !
Markus então saúda ambos e aproveita a deixa de Lady Caroline para também partir, ele aproveita e pede o número de telefone de Peter para os dois e caso eles tenham, Markus realiza uma ligação assim que sair das dependências da Capela onde existe sinal para marcar um encontro entre Peter e ele. Por fim Markus pede a Njord que o leve até ao encontro de peter caso isso fosse possivel.
"Ela está impossibilitada de falar, quem sabe sob efeito da amarração lingua acusadora ou um pacto de sangue ou quem sabe um ritual ainda mais obcuro. As palavras da moça parecem sinceras mas nem um pouco confortáveis, ela não nutri afeto por Hotgan e isso é evidente. O pouco que estive com Bistrol mostra que ele pode ter o afeto e ajuda de muitos Tremeres com esse jeito hospitaleiro de ser. Inteligente meu caro Bistrol. Mas se ela não pode falar até onde eu posso ir em sua mente ?"
Sutilmente o vampiro aproveitava o tempo que Caroline conversava com a atenção voltada para Bistrol para que o vampiro pudesse sondar a mente da vampira. Uma atitude ousada e arriscada mas que se julgava extremamente necessária, uma vez que Caroline havia dado toda informação que ele precisava até o momento. (Auspicius NV 4 - Telepatia - Gasto 1 FDV para penetrar a mente vampira de Caroline e tentar sondar as conversas que a moça teve com Hotgan) Markus não dispos de muito tempo, avançou o suficiente para que pudesse buscar alguma coisa sem que a dupla percebesse que ele estava concentrado em algo e ergueu-se da cadeira quase que segundos depois de Caroline cortando o vinculo de maneira sutil enquanto apertava as mãos da vampira.
Markus : - Peter, acho que eu tenho um novo destino para a minha investigação então. Preciso ir minha preocupação é esta cidade está dividida Lady Caroline, Robert mesmo aliado a Bistrol não é o único nome a querer a regencia de Edimburgo. Até que a camarilla entre em estabilidade poderemos ter sérias consequencias. Eu agradeço toda hospitalidade sr. Bistrol mas preciso ir de encontro a esse Peter e tentar re fazer os passos de Hotgan até o momento de seu sumiço inexplicável. Até mais ver !
Markus então saúda ambos e aproveita a deixa de Lady Caroline para também partir, ele aproveita e pede o número de telefone de Peter para os dois e caso eles tenham, Markus realiza uma ligação assim que sair das dependências da Capela onde existe sinal para marcar um encontro entre Peter e ele. Por fim Markus pede a Njord que o leve até ao encontro de peter caso isso fosse possivel.
Beaumont- Administrador
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Arnald Bradley:
A conversa entre Arnald e Sebástian segue de forma bastante calma. Embora tenha se mostrado arisco em um primeiro momento, o Ventrue recua em sua fala e permite que o homem de olhos amarelos acredite que ambos estão "em sintonia", compartilhando um momento. Contudo, esse sentimento some por um instante após Bradley comentar que é simplesmente um neófito. Talvez isso signifique que as espectativas daquele grupo secreto, ou pelo menos as de Sebástian, fossem altas em relação ao sucesso do Ventrue.
Rapidamente Sebástian volta a falar normalmente com Arnald, mas com a quebra do clima, o cainita volta a usar de seu tom grosseiro com o homem. Após ouvir as palavras do Ventrue, Sebástian simplesmente balança a cabeça em tom afirmativo com um sorriso simpático no rosto, mas sem dizer nenhuma outra palavra. Ele bate na porta e ela é aberta pelo lado de fora.
Uma pessoa mascarada, que pelo físico lembra aquela com voz feminina da noite anterior, está do lado de fora. Assim que os dois passam, ela fecha a porta e anda em direção ao elevador por onde Arnald foi levado àquele andar subterrâneo. Já Sebástian segue o corredor pelo outro lado, indo em direção a seu outro extremo. Durante o caminhar dos dois, Arnald vê mais algumas portas como a que o tracava em sua cela. As paredes do lugar aparentemente são reforçadas. O teto não é tão alto, pelo menos não o suficiente para chegar até a superfície, o que indica que outros andares podem existir acima.
Ao chegar ao final, Sebástian abre a única porta à sua frente. Dentro, Arnald se vê em uma sala retangular de vidro espelhado. Dois homens conversavam tranquilamente ao lado de uma coluna de metal com um metro e meio de altura. Um deles é Roden, que abre um sorriso malicioso ao ver Bradley entrar pela porta.
- Você parece estar bem... parece que a noite aqui é melhor para reanimá-lo. - Diz o Xerife.
- Por favor Roden... deixe nosso convidado entrar em paz. Suas brigas pessoais ficam fora daqui. - Roden cala-se e seu sorriso some com as palavras daquele estranho. - Boa noite senhor Bradley. Estou aqui para responder suas perguntas antes que possa partir. - Assim como Sebástan, a fala daquele terceiro membro é calma, como a de alguém que quer ter a amizade de Arnald. - Infelizmente não podemos ter cadeiras aqui dentro, pois eu deveria lhe convidar a sentar agora, mas pergunte o que quiser antes de sua partida e tentarei responder o melhor possível.
A conversa entre Arnald e Sebástian segue de forma bastante calma. Embora tenha se mostrado arisco em um primeiro momento, o Ventrue recua em sua fala e permite que o homem de olhos amarelos acredite que ambos estão "em sintonia", compartilhando um momento. Contudo, esse sentimento some por um instante após Bradley comentar que é simplesmente um neófito. Talvez isso signifique que as espectativas daquele grupo secreto, ou pelo menos as de Sebástian, fossem altas em relação ao sucesso do Ventrue.
Rapidamente Sebástian volta a falar normalmente com Arnald, mas com a quebra do clima, o cainita volta a usar de seu tom grosseiro com o homem. Após ouvir as palavras do Ventrue, Sebástian simplesmente balança a cabeça em tom afirmativo com um sorriso simpático no rosto, mas sem dizer nenhuma outra palavra. Ele bate na porta e ela é aberta pelo lado de fora.
Uma pessoa mascarada, que pelo físico lembra aquela com voz feminina da noite anterior, está do lado de fora. Assim que os dois passam, ela fecha a porta e anda em direção ao elevador por onde Arnald foi levado àquele andar subterrâneo. Já Sebástian segue o corredor pelo outro lado, indo em direção a seu outro extremo. Durante o caminhar dos dois, Arnald vê mais algumas portas como a que o tracava em sua cela. As paredes do lugar aparentemente são reforçadas. O teto não é tão alto, pelo menos não o suficiente para chegar até a superfície, o que indica que outros andares podem existir acima.
Ao chegar ao final, Sebástian abre a única porta à sua frente. Dentro, Arnald se vê em uma sala retangular de vidro espelhado. Dois homens conversavam tranquilamente ao lado de uma coluna de metal com um metro e meio de altura. Um deles é Roden, que abre um sorriso malicioso ao ver Bradley entrar pela porta.
- Você parece estar bem... parece que a noite aqui é melhor para reanimá-lo. - Diz o Xerife.
- Por favor Roden... deixe nosso convidado entrar em paz. Suas brigas pessoais ficam fora daqui. - Roden cala-se e seu sorriso some com as palavras daquele estranho. - Boa noite senhor Bradley. Estou aqui para responder suas perguntas antes que possa partir. - Assim como Sebástan, a fala daquele terceiro membro é calma, como a de alguém que quer ter a amizade de Arnald. - Infelizmente não podemos ter cadeiras aqui dentro, pois eu deveria lhe convidar a sentar agora, mas pergunte o que quiser antes de sua partida e tentarei responder o melhor possível.
- Imagem - Homem:
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Rian:
Agora Rian se via no meio dos "lobos", como Fanklim vinha falando a algum tempo para se referir àqueles cainitas. Embora o Gangrel saiba que todos ali tem seu status dentro da sociedade, ele não faz ideia do que está acontecendo naquela sala ou quem são aquelas pessoas. Mas é certeza que ele está metido em algo muito maior que ele. Todos os olhares estão voltados para ele, mas isso não o intimida muito. Sua resposta às perguntas de Bristol é clara, direta.
Enquanto responde a primeira pergunta Rian ainda está descontraído, embora todos os olhares focados nele possam intimidar. Assim que o Gangrel começa a falar, a face deles fecha. É como estar em um interrogatório, sendo Rian o réu e todos os outros os juízes tentando ler a sua mente. Ao passar para a segunda resposta, o tom do próprio muda, assumindo a seriedade que toma conta do espaço, embora ele ainda tente fazer algumas piadas dentro de seu relato. Contudo, ninguém ri.
Rian termina seu relato, mas os olhos continuam presos em cima dele até que um dos presentes, um homem de aproximadamente 40 anos vestindo um terno cinza, levanta-se de sua cadeira e começa a falar enquanto aproxima-se da mesa:
- Você foi trazido por Marcílius, chefe de segurança de Anthony, líder da inteligência de Edimburgo, que não deveria ter deixado o próprio posto por nada. - Os olhos de Marcílius e deste homem se cruzam. - Por que você deixou seu posto atrás de uma criança do outro lado do oceano, Marcílius? Principalmente uma criança que não consegue perceber nem quando há um outro vampiro ao seu lado. Até onde sei o Príncipe não comentou nada conosco sobre trazer alguém...
- Como ele falou Robert, eu não sei o que o sr. Hotgan queria trazendo este vampiro recém-criado para cá. Só fiz o que me foi ordenado por meu chefe. E você bem sabe que o tenho obedecido por mais de um século. Agora o que ele queria com isso, eu não faço ideia.
- Então você está me dizendo que tudo isso poderia ser evitado se Anthony e seu Xerife - O tom usado para este segundo nome foi de completo desprezo. - tivessem nos informado de seus planos e organizado bem o que quer que fosse? - Robert solta um sorriso malicioso ao olhar para Roden.
- Não é porque tens o mesmo sobrenome de Anthony que podes achar que sabe de algo... Eu estava aqui 400 anos atrás junto com ele impedindo o Sabbath de entrar em nossa cidade. Nessa época você nem sonhava em existir. - Diz Roden, sua voz é contida, mas da para perceber que ele está com raiva. Talvez haja alguma animosidade entre eles.
- HAhah, - Sorri o homem. - O cão de Anthony está ficando bravo. Abaixe as orelhas e vá caçar o Príncipe que você não teve capacidade para proteger. - Ele caminha de volta a sua cadeira enquanto Roden levanta-se como se fosse pular em suas costas. Ele troca um olhar rápido com Marcílius e volta a sentar-se.
- Senhores, voltemos a resolver o motivo de nossa reunião. Se for para ver dois cachorros brigando eu prefiro voltar à minha residência e aproveitar um bom banho. Além do mais, acho que todos temos algo mais importante para fazer. - Diz um outro homem usando uma jaqueta de cor vermelha.
- Muito bem Rian, voltemos ao seu relato. Em algum momento lhe foi dito, mesmo que por alto, o motivo de sua viagem? E quando você chegou aqui, seja mais detalhado ao dizer o que aconteceu, por favor. Gostaria de uma maior atenção aos detalhes da perseguição em torno do Castelo de Edimburgo. Você falou que os fugitivos transformaram-se em lobos e falcões, mas o que nos foi dito por Hardstone foi um pouco diferente. - Continua falando Bristol. - Seu relato é de extrema importância para nós darmos prosseguimento com o projeto de defesa de nossa cidade.
Agora Rian se via no meio dos "lobos", como Fanklim vinha falando a algum tempo para se referir àqueles cainitas. Embora o Gangrel saiba que todos ali tem seu status dentro da sociedade, ele não faz ideia do que está acontecendo naquela sala ou quem são aquelas pessoas. Mas é certeza que ele está metido em algo muito maior que ele. Todos os olhares estão voltados para ele, mas isso não o intimida muito. Sua resposta às perguntas de Bristol é clara, direta.
Enquanto responde a primeira pergunta Rian ainda está descontraído, embora todos os olhares focados nele possam intimidar. Assim que o Gangrel começa a falar, a face deles fecha. É como estar em um interrogatório, sendo Rian o réu e todos os outros os juízes tentando ler a sua mente. Ao passar para a segunda resposta, o tom do próprio muda, assumindo a seriedade que toma conta do espaço, embora ele ainda tente fazer algumas piadas dentro de seu relato. Contudo, ninguém ri.
Rian termina seu relato, mas os olhos continuam presos em cima dele até que um dos presentes, um homem de aproximadamente 40 anos vestindo um terno cinza, levanta-se de sua cadeira e começa a falar enquanto aproxima-se da mesa:
- Você foi trazido por Marcílius, chefe de segurança de Anthony, líder da inteligência de Edimburgo, que não deveria ter deixado o próprio posto por nada. - Os olhos de Marcílius e deste homem se cruzam. - Por que você deixou seu posto atrás de uma criança do outro lado do oceano, Marcílius? Principalmente uma criança que não consegue perceber nem quando há um outro vampiro ao seu lado. Até onde sei o Príncipe não comentou nada conosco sobre trazer alguém...
- Como ele falou Robert, eu não sei o que o sr. Hotgan queria trazendo este vampiro recém-criado para cá. Só fiz o que me foi ordenado por meu chefe. E você bem sabe que o tenho obedecido por mais de um século. Agora o que ele queria com isso, eu não faço ideia.
- Então você está me dizendo que tudo isso poderia ser evitado se Anthony e seu Xerife - O tom usado para este segundo nome foi de completo desprezo. - tivessem nos informado de seus planos e organizado bem o que quer que fosse? - Robert solta um sorriso malicioso ao olhar para Roden.
- Não é porque tens o mesmo sobrenome de Anthony que podes achar que sabe de algo... Eu estava aqui 400 anos atrás junto com ele impedindo o Sabbath de entrar em nossa cidade. Nessa época você nem sonhava em existir. - Diz Roden, sua voz é contida, mas da para perceber que ele está com raiva. Talvez haja alguma animosidade entre eles.
- HAhah, - Sorri o homem. - O cão de Anthony está ficando bravo. Abaixe as orelhas e vá caçar o Príncipe que você não teve capacidade para proteger. - Ele caminha de volta a sua cadeira enquanto Roden levanta-se como se fosse pular em suas costas. Ele troca um olhar rápido com Marcílius e volta a sentar-se.
- Senhores, voltemos a resolver o motivo de nossa reunião. Se for para ver dois cachorros brigando eu prefiro voltar à minha residência e aproveitar um bom banho. Além do mais, acho que todos temos algo mais importante para fazer. - Diz um outro homem usando uma jaqueta de cor vermelha.
- Muito bem Rian, voltemos ao seu relato. Em algum momento lhe foi dito, mesmo que por alto, o motivo de sua viagem? E quando você chegou aqui, seja mais detalhado ao dizer o que aconteceu, por favor. Gostaria de uma maior atenção aos detalhes da perseguição em torno do Castelo de Edimburgo. Você falou que os fugitivos transformaram-se em lobos e falcões, mas o que nos foi dito por Hardstone foi um pouco diferente. - Continua falando Bristol. - Seu relato é de extrema importância para nós darmos prosseguimento com o projeto de defesa de nossa cidade.
- Imagem - Robert Hotgan e outro Cainita:
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Markus F. Hunt:
Assim como Bristol comentou, Caroline confirma que não consegue falar sobre o período passado com Hotgan. Markus acredita em Carolina, mas isso não o impede de tentar entrar na memte da Tremere a procura de pistas que pudessem o auxiliar em sua busca. Sentados nas cadeiras indicadas por Bristol, Markus aproveita o pequeno momento criado pela movimentação da cainita para sondar sua mente. Contudo, o que o cainita sente ao tentar sua invasão é como se uma barreira reforçada circundasse a mente de Caroline. Dispondo de pouco tempo antes que seu anfitrião e a Tremere percebessem suas ações, Markus força ao máximo a procura por lembrança em que Caroline e Hotgan apareçam juntos.
Infelizmente, a tentativa de Markus não é tão frutífera. Uma única imagem surge na mente do Tremere. Caroline e Hotgan, o homem indicado por Bristol como Hotgan nas imagens enviadas pelo Regente, estão em uma espécie de laboratório discutindo. Vários equipamentos de pesquisa estão distribuidos por três salas. Em uma quarta sala, com acesso às demais, Caroline retira um anel de seu anelar da mão esquerda e joga no peito de Hotgan, saindo do lugar.
Tendo de retomar rapidamente a razão, somente isso é capturado pela mente do Astor. Caroline levanta-se de sua cadeira e prepara-se para partir. Markus aproveita esse momento para também levantar, agora com um lugar em mente. Os três Feiticeiros saem do escritório e seguem de volta à parte superior da Capela. Neste caminho, Markus pergunta pelo telefone de Peter, para que ambos possam marcar um encontro. Ao chegar na cozinha, Bristol retira um telefone retira um telefone do bolso e passa o contato para o Astor.
- Como ele não lhe conhece, é melhor que eu ligue para ele. - Diz Bristol enquanto Caroline segue para o estacionamento. - Peter, boa noite. Convidei um membro de nosso clã para auxiliar na busca por Anthony. Seu nome é Markus. Acabei de dar seu número, pois ele está indo encontar contigo. Pode ser no castelo? Ótimo. Njord o levará. - Ele coloca a mão na frente do receptor do som. - Você gostaria de falar com ele antes de ir?
Njord já está esperando ao lado do carro.
- Senhor Hunt, já coloquei suas malas no quarto que ocuparás. Para onde iremos agora?
Um pouco mais de três horas são gastas no carro até que Markus pôde observar os contornos do castelo.
- Estamos chegando.
- Rolagem de dados - Markus:
Markus: Telepatia - 2 Sucesso(s)
Assim como Bristol comentou, Caroline confirma que não consegue falar sobre o período passado com Hotgan. Markus acredita em Carolina, mas isso não o impede de tentar entrar na memte da Tremere a procura de pistas que pudessem o auxiliar em sua busca. Sentados nas cadeiras indicadas por Bristol, Markus aproveita o pequeno momento criado pela movimentação da cainita para sondar sua mente. Contudo, o que o cainita sente ao tentar sua invasão é como se uma barreira reforçada circundasse a mente de Caroline. Dispondo de pouco tempo antes que seu anfitrião e a Tremere percebessem suas ações, Markus força ao máximo a procura por lembrança em que Caroline e Hotgan apareçam juntos.
Infelizmente, a tentativa de Markus não é tão frutífera. Uma única imagem surge na mente do Tremere. Caroline e Hotgan, o homem indicado por Bristol como Hotgan nas imagens enviadas pelo Regente, estão em uma espécie de laboratório discutindo. Vários equipamentos de pesquisa estão distribuidos por três salas. Em uma quarta sala, com acesso às demais, Caroline retira um anel de seu anelar da mão esquerda e joga no peito de Hotgan, saindo do lugar.
Tendo de retomar rapidamente a razão, somente isso é capturado pela mente do Astor. Caroline levanta-se de sua cadeira e prepara-se para partir. Markus aproveita esse momento para também levantar, agora com um lugar em mente. Os três Feiticeiros saem do escritório e seguem de volta à parte superior da Capela. Neste caminho, Markus pergunta pelo telefone de Peter, para que ambos possam marcar um encontro. Ao chegar na cozinha, Bristol retira um telefone retira um telefone do bolso e passa o contato para o Astor.
- Como ele não lhe conhece, é melhor que eu ligue para ele. - Diz Bristol enquanto Caroline segue para o estacionamento. - Peter, boa noite. Convidei um membro de nosso clã para auxiliar na busca por Anthony. Seu nome é Markus. Acabei de dar seu número, pois ele está indo encontar contigo. Pode ser no castelo? Ótimo. Njord o levará. - Ele coloca a mão na frente do receptor do som. - Você gostaria de falar com ele antes de ir?
Njord já está esperando ao lado do carro.
- Senhor Hunt, já coloquei suas malas no quarto que ocuparás. Para onde iremos agora?
Um pouco mais de três horas são gastas no carro até que Markus pôde observar os contornos do castelo.
- Estamos chegando.
- Imagem - Castelo:
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Baruch King:
- Todos eles estão sendo enviados para o abate. Alguns podem até sobreviver e receber o título de Sabá Verdadeiro, como você falou, mas a maioria só vai servir para começar os fogos de artifício... mas a batalha real, essa fica para o restante de nós. Acredito que você viu por ai dezenas de bandos... a maioria deles acha que vai conseguir entrar em Edimburgo, tocar fogo na cidade e devorar o tanto de humanos que encontrar pela frente. Agora, respondendo a sua pergunta, o que nós torna diferenciados.... Não posso falar pelos outros, mas nós estaremos partindo amanhã à noite para uma cidade vizinha a Edimburgo. Qual o nosso objetivo? De modo geral, vamos capturar a cria do Príncipe fujão. Pelo que nossa inteligência nos contou, o Hotgan vivia para cima e para baixo com ele. Dessa forma, o capturando nós obteremos todos os esquemas da cidade, assim como poderemos usá-lo para encontrar o cara e arrancar sua cabeça... sem ele Edimburgo vai desmoronar como um castelo de cartas... Isso pode ser considerado diferenciado para você? - Os dois se olham e sorriem, um sorriso malicioso. Com certeza aquilo não é todo o plano, ninguém daria tudo de bandeja assim.. mas era uma ideia superfícial do que eles iriam fazer em um primeiro momento.
- Todos eles estão sendo enviados para o abate. Alguns podem até sobreviver e receber o título de Sabá Verdadeiro, como você falou, mas a maioria só vai servir para começar os fogos de artifício... mas a batalha real, essa fica para o restante de nós. Acredito que você viu por ai dezenas de bandos... a maioria deles acha que vai conseguir entrar em Edimburgo, tocar fogo na cidade e devorar o tanto de humanos que encontrar pela frente. Agora, respondendo a sua pergunta, o que nós torna diferenciados.... Não posso falar pelos outros, mas nós estaremos partindo amanhã à noite para uma cidade vizinha a Edimburgo. Qual o nosso objetivo? De modo geral, vamos capturar a cria do Príncipe fujão. Pelo que nossa inteligência nos contou, o Hotgan vivia para cima e para baixo com ele. Dessa forma, o capturando nós obteremos todos os esquemas da cidade, assim como poderemos usá-lo para encontrar o cara e arrancar sua cabeça... sem ele Edimburgo vai desmoronar como um castelo de cartas... Isso pode ser considerado diferenciado para você? - Os dois se olham e sorriem, um sorriso malicioso. Com certeza aquilo não é todo o plano, ninguém daria tudo de bandeja assim.. mas era uma ideia superfícial do que eles iriam fazer em um primeiro momento.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Allyah Michaels:
Como já é de costume, Allyah acaba ficando até mais tarde na universidade para rever o seu mais recente manuscrito que será enviado para a Journal of Scientific Computing. Ao olhar para o relógio do computador, a garota percebe que já passam das 21:00 e que ainda não havia parado para comer nada desde o almoço. Somente naquele momento ela percebe que sua cabeça está doendo, provavelmente o efeito unido da fome com as horas parada à frente da tela do computador. É hora de afastar-se daquela sala e comprar algo para comer, respirar um ar renovado, embora esteja levemente frio lá fora... com o inverno batendo na porta.
Allyah segue até o seu carro e Nova Iorque está a sua frente. Seu caminho normal desde que chegara naquela cidade divide-se, nos dias de semana, entre ir para casa e preparar algo para comer e entrar em algum restaurante para depois seguir à biblioteca. Tentando libertar a mente da pressão que está sentindo, Allyah segue calmamente até o veículo, deixando o ar frio entrar por suas narinas e sem prestar muita atenção ao que está acontecendo ao seu redor. Contudo, este breve passeio é atrapalhado por uma outra garota que esbarra nela e quase a derruba no chão. Ao olhar bem, Allyah vê que sua "atacante" parece um aluna da universidade que assistiu aulas com ela mais cedo.
Rapidamente Allyah levanta o olhar, virando a cabeça e percebe dois homens olhando pela janela da sala de um professor. Um deles tem os olhos movendo-se rapidamente de um lado para o outro, em seu rosto dá para ver que ele está rindo enquanto olha para a garota que acabou de derrubar Allyah. Ao seu lado está uma figura bem conhecida dos alunos daquela universidade, o Dr. Ulrich. Ele é um físico contratado pela universidade, mas que poucas pessoas tem a coragem de trabalhar com ele. Os poucos alunos que tentaram, comentam que ele tem hábitos bastante estranhos... por exemplo, nunca o viram de dia andando pela universidade, ou mesmo em sua sala. O professor não etá rindo, mas após escutar o outro homem falar algo, os dois afastam-se da janela e a garota cai no chão desacordada após bater com a cabeça em um poste.
Como já é de costume, Allyah acaba ficando até mais tarde na universidade para rever o seu mais recente manuscrito que será enviado para a Journal of Scientific Computing. Ao olhar para o relógio do computador, a garota percebe que já passam das 21:00 e que ainda não havia parado para comer nada desde o almoço. Somente naquele momento ela percebe que sua cabeça está doendo, provavelmente o efeito unido da fome com as horas parada à frente da tela do computador. É hora de afastar-se daquela sala e comprar algo para comer, respirar um ar renovado, embora esteja levemente frio lá fora... com o inverno batendo na porta.
Allyah segue até o seu carro e Nova Iorque está a sua frente. Seu caminho normal desde que chegara naquela cidade divide-se, nos dias de semana, entre ir para casa e preparar algo para comer e entrar em algum restaurante para depois seguir à biblioteca. Tentando libertar a mente da pressão que está sentindo, Allyah segue calmamente até o veículo, deixando o ar frio entrar por suas narinas e sem prestar muita atenção ao que está acontecendo ao seu redor. Contudo, este breve passeio é atrapalhado por uma outra garota que esbarra nela e quase a derruba no chão. Ao olhar bem, Allyah vê que sua "atacante" parece um aluna da universidade que assistiu aulas com ela mais cedo.
Rapidamente Allyah levanta o olhar, virando a cabeça e percebe dois homens olhando pela janela da sala de um professor. Um deles tem os olhos movendo-se rapidamente de um lado para o outro, em seu rosto dá para ver que ele está rindo enquanto olha para a garota que acabou de derrubar Allyah. Ao seu lado está uma figura bem conhecida dos alunos daquela universidade, o Dr. Ulrich. Ele é um físico contratado pela universidade, mas que poucas pessoas tem a coragem de trabalhar com ele. Os poucos alunos que tentaram, comentam que ele tem hábitos bastante estranhos... por exemplo, nunca o viram de dia andando pela universidade, ou mesmo em sua sala. O professor não etá rindo, mas após escutar o outro homem falar algo, os dois afastam-se da janela e a garota cai no chão desacordada após bater com a cabeça em um poste.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
-- O que está me dizendo é que nosso cerco a uma das cidades mais protegidas de todo o país será feito por cabeças-de-pá que acreditam que sobreviverão por tempo o suficiente para tornarem-se verdadeiros membros da Espada? -
Baruch não consegue evitar de imprimir um certo tom de descrença em sua voz.
Aquele plano tinha tudo para dar errado, se não fosse por um único detalhe: O Bispo deveria ter uma carta escondida... -- Me parece um tanto inconsistente. Mas não vou me ater a isso, os estrategistas do Bispo com certeza conhecem o lugar melhor que eu...
"Até que ponto esses bandos são confiáveis? Arthur está escondendo algo..."
-- Me parece um bom plano. Capturar a cria de um Príncipe, usá-la para chegar até seu senhor e por fim ao reinado decadente da Bastarda... - Ainda que Baruch não costume usar os termos comuns aos demais membros do Sabá, para se referir à Camarilla, usar o jargão popular poderia ser útil,
talvez evitando que o Guardião entregasse alguma informação indesejada. -- Isso já deu certo algumas vezes... Mas não acha que é algo previsível? Hotgan não seria tão burro a ponto de deixar alguém tão importante - como vocês afirmam que sua cria seja - desprotegido.
Baruch King, O Anjo Caído- Data de inscrição : 29/06/2013
Localização : Rio de Janeiro
Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Baruch King:
Ronald e Robin olham um para o outro e sorriem. - Se foi isso que você entendeu... mas não. O que falei é que eles serão a isca, não mais do que isso. o Arcebispo sabe o que faz. São séculos de não-vida, ele não é estúpido, além disso, ele possui cinco Bispos fortes ao seu lado. Somo isso a sua segunda pergunta... você acha que nós seriamos estúpidos a ponto de colocar nossas vidas em risco sem ter a certeza de que nossa chance de sucesso é muito maior que a de derrota? - Os olhos de Robin fixam-se nos de Baruch. - Como você diz que é alguém com nome no Sabbath, então deve saber que nem tudo está sendo dito para você.. uma vez que estamos só conversando aqui. O que fizemos foi lhe dar uma ideia básica do que os Bandos sob "tutela" de Anderson fazem. O que você me diz... vai seguir conosco ou podemos chamar o Bispo para contar que você preferiu seguir seu próprio caminho?
Ronald e Robin olham um para o outro e sorriem. - Se foi isso que você entendeu... mas não. O que falei é que eles serão a isca, não mais do que isso. o Arcebispo sabe o que faz. São séculos de não-vida, ele não é estúpido, além disso, ele possui cinco Bispos fortes ao seu lado. Somo isso a sua segunda pergunta... você acha que nós seriamos estúpidos a ponto de colocar nossas vidas em risco sem ter a certeza de que nossa chance de sucesso é muito maior que a de derrota? - Os olhos de Robin fixam-se nos de Baruch. - Como você diz que é alguém com nome no Sabbath, então deve saber que nem tudo está sendo dito para você.. uma vez que estamos só conversando aqui. O que fizemos foi lhe dar uma ideia básica do que os Bandos sob "tutela" de Anderson fazem. O que você me diz... vai seguir conosco ou podemos chamar o Bispo para contar que você preferiu seguir seu próprio caminho?
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Markus seguia juntamente com os outros dois feiticeiros em direção a porta. A imagem que o vampiro arrancou da mente de Caroline ficou em sua mente, um laboratório, um anel e uma discussão. Os olhos de Markus foram imediatamente para a mão de Caroline como se ele quisesse bisbilhotar para ver se ela ainda o tinha em suas mãos. Provavelmente ela não iria pegar de volta algo que ela jogou com tanta raiva. Havia um nítido sinal de ira por parte de Caroline naquela imagem.
Enquanto se dirigia a saída Bistrol realizou a ligação. Markus acenou respeitosamente de que não precisaria falar com o vampiro pelo telefone. Logo estariam em pessoa e isso era o que realmente importava. Já do lado de fora. Markus foi abordado por Njord e o mesmo gostou muito de sua proatividade. Ele entrou no carro e se posicionou no lado do carona, um ato geralmente bem informal para aqueles que gostam de sempre sentar no fundo do carro. A viagem foi longa e Markus aproveitou para mandar uma mensagem para sua carniçal Kate.
"Kate, preciso que você encontre informações sobre Pentland Hills, descubra sobre as lendas locais e se duas mulheres vivendo lá Morgana e Antonelle. Não há registro de sobre nomes, espero que não exista muitas morganas em Pentland. Me retorne assim que conseguir algo. Nos encontraremos..."
O Vampiro enquanto mudava o foco de sua atenção para o enorme castelo, a arquittura do país era mesmo magnifica e possuís milhares de anos de história viva. O vampiro aproveitou o momento avaliar o local enquanto esperava seu novo anfitrião.
Markus : - Njord, o que o senhor pode me dizer de Peter ? A Prole do sr. Hotgan ? Como devo me dirigir a ele ?
MArkus começava a preparar sua linha de raciocinio de como iria lidar com o vampiro.
Enquanto se dirigia a saída Bistrol realizou a ligação. Markus acenou respeitosamente de que não precisaria falar com o vampiro pelo telefone. Logo estariam em pessoa e isso era o que realmente importava. Já do lado de fora. Markus foi abordado por Njord e o mesmo gostou muito de sua proatividade. Ele entrou no carro e se posicionou no lado do carona, um ato geralmente bem informal para aqueles que gostam de sempre sentar no fundo do carro. A viagem foi longa e Markus aproveitou para mandar uma mensagem para sua carniçal Kate.
"Kate, preciso que você encontre informações sobre Pentland Hills, descubra sobre as lendas locais e se duas mulheres vivendo lá Morgana e Antonelle. Não há registro de sobre nomes, espero que não exista muitas morganas em Pentland. Me retorne assim que conseguir algo. Nos encontraremos..."
O Vampiro enquanto mudava o foco de sua atenção para o enorme castelo, a arquittura do país era mesmo magnifica e possuís milhares de anos de história viva. O vampiro aproveitou o momento avaliar o local enquanto esperava seu novo anfitrião.
Markus : - Njord, o que o senhor pode me dizer de Peter ? A Prole do sr. Hotgan ? Como devo me dirigir a ele ?
MArkus começava a preparar sua linha de raciocinio de como iria lidar com o vampiro.
Beaumont- Administrador
- Data de inscrição : 06/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Franklim tinha razão. Vendo o comportamento daqueles sujeitos eu começava a compreender a preocupação dela. Logo um deles se levantava e repreendia Marcílius.
Em seguida ele falava com desprezo em relação a Roden. Agora eu estava duplamente antipático em relação àquele figurão. Ele havia quebrado o record de Marcílius e conquistado minha antipatia e meu desprezo por ele em pouquíssimas palavras.
Por fim Bristol voltava aos questionamentos. Depois do discurso daquele idiota não havia mais espaço para descontração em minhas palavras.
- Eu fui um dos convocados por Hotgan para ajudar na empreitada dos misteriosos medalhões mágicos e evitar a invasão Sabá. É tudo.
Em seguida eu buscava nas lembranças os detalhes da perseguição e continuava:
- Estávamos nos arredores do Castelo de Edimburgo. Senti uma movimentação estranha e informei Hardstone. Logo percebemos que eles eram 5. Eles seguiam em direção ao túnel do trem. Só que o terreno lamacento dificultava a movimentação, quem já esteve em um campo de batalha deve saber como é isso.
Essas palavras eram ditas propositalmente, enquanto meus olhos pairavam sobre aquele sujeito arrogante e em seguida para Roden e Marcílius. Eu apostava na sorte de que aquele maldito cainita nunca havia sujado suas botas nem para correr atrás de uma presa.
- Assim que alcançamos um deles, um outro virou-se para mandar ele correr. Nesse momento pude perceber que havia pelos por toda a sua cabeça e sua voz era grossa e gutural. A seriedade da conversa se acentuava na medida que eu fazia uma confissão: - A voz dele atiçou minha besta!
Meu olhar corria novamente para os presentes da sala. Primeiro para o sujeito da jaqueta vermelha e em seguida para o engomadinho idiota. Queria ver a expressão no rosto dele.
- Nesse momento eu me vali da velocidade de Cain e o ataquei. Minha intenção era deixa-lo incapacitado de fugir e capturar pelo menos mais um. Só que, vendo o que acontecia, os outros quatro se transformaram rapidamente. Dois em lobos cinzentos, em um pastor alemão e o outro em um corvo. Os dois lobos seguiram para o túnel do trem, o pastor para a linha do trem e um conjunto de prédios e o corvo para o castelo de Edimburgo. Eu também poderia me transformar, mas teria que fazê-lo rapidamente a custo de muito sangue e eu não estava alimentado, seria perigoso. Então resolvi ficar com aquele que já tínhamos pego. Eu tentei interroga-lo, mas ele não se intimidou. Mascou algo que havia em sua boca e morreu rapidamente.
Apesar de estar fazendo o relato para Bristol eu ficaria atento às expressões nos rostos do sujeito de jaqueta vermelho e no engomadinho idiota. Então eu me lembrava que havia um detalhe que passava batido. E rapidamente levantava a questão.
- Espere, lembrei! Tem mais uma coisa. Antes de morrer ele disse algo do tipo... “Vitória ao grande Crow Shadow!” O que ele quis dizer com isso?
Apesar de não gostar das brincadeiras de mau gosto de Marcílius, aquilo ainda era pior. Aquele sujeito era muito atrevido e eu não gostava da maneira com que ele falava do ator e de mim. “- O que ele quis dizer com outro vampiro ao meu lado?!” Meu olhar corria em direção a Marcílius e se fechava para aquele Membro que eu não sabia ainda quem era. “- Seja lá quem for você, não tem o direito de falar dessa forma, transbordando arrogância.”- Você foi trazido por Marcílius, chefe de segurança de Anthony, líder da inteligência de Edimburgo, que não deveria ter deixado o próprio posto por nada. - Os olhos de Marcílius e deste homem se cruzam. - Por que você deixou seu posto atrás de uma criança do outro lado do oceano, Marcílius? Principalmente uma criança que não consegue perceber nem quando há um outro vampiro ao seu lado. Até onde sei o Príncipe não comentou nada conosco sobre trazer alguém...
Em seguida ele falava com desprezo em relação a Roden. Agora eu estava duplamente antipático em relação àquele figurão. Ele havia quebrado o record de Marcílius e conquistado minha antipatia e meu desprezo por ele em pouquíssimas palavras.
“- Muito bem Xerife, coloque esse idiota no lugar dele. Certamente é um socialite que só sabe ficar atrás de uma mesa de escritório e não sabe como as coisas funcionam em campo. Nessa parte eu aposto dizer que tenho mais experiência do que ele...”- Não é porque tens o mesmo sobrenome de Anthony que podes achar que sabe de algo... Eu estava aqui 400 anos atrás junto com ele impedindo o Sabbath de entrar em nossa cidade. Nessa época você nem sonhava em existir.
“- O quê?! Isso agora é demais! Ultrapassou todos os limites!” Eu me esforçava para me conter. Mas aquele idiota estava conseguindo provocar até a mim. Minha vontade era dizer alguma coisa, mas eu era o mais novo ali e entrar naquela briga sem saber com o que estava lidando poderia apenas complicar as posições de Marcílius e Roden. Tentava me concentrar nos questionamentos de Bristol, a melhor atitude seria me manter imparcial e não mostrar “de que lado eu estava”.- O cão de Anthony está ficando bravo. Abaixe as orelhas e vá caçar o Príncipe que você não teve capacidade para proteger.
“- Quem será esse? Seja lá quem for suas palavras ajudaram a tranquilizar os ânimos aqui...”- Senhores, voltemos a resolver o motivo de nossa reunião. Se for para ver dois cachorros brigando eu prefiro voltar à minha residência e aproveitar um bom banho. Além do mais, acho que todos temos algo mais importante para fazer.
Por fim Bristol voltava aos questionamentos. Depois do discurso daquele idiota não havia mais espaço para descontração em minhas palavras.
Eu olhava para um lado e tentava buscar em minha memória as palavras que Marcílius havia usado em nosso primeiro encontro, ainda naquele galpão velho após a saída de Scoth. Fitando Bristol eu respondia:Em algum momento lhe foi dito, mesmo que por alto, o motivo de sua viagem?
- Eu fui um dos convocados por Hotgan para ajudar na empreitada dos misteriosos medalhões mágicos e evitar a invasão Sabá. É tudo.
Em seguida eu buscava nas lembranças os detalhes da perseguição e continuava:
- Estávamos nos arredores do Castelo de Edimburgo. Senti uma movimentação estranha e informei Hardstone. Logo percebemos que eles eram 5. Eles seguiam em direção ao túnel do trem. Só que o terreno lamacento dificultava a movimentação, quem já esteve em um campo de batalha deve saber como é isso.
Essas palavras eram ditas propositalmente, enquanto meus olhos pairavam sobre aquele sujeito arrogante e em seguida para Roden e Marcílius. Eu apostava na sorte de que aquele maldito cainita nunca havia sujado suas botas nem para correr atrás de uma presa.
- Assim que alcançamos um deles, um outro virou-se para mandar ele correr. Nesse momento pude perceber que havia pelos por toda a sua cabeça e sua voz era grossa e gutural. A seriedade da conversa se acentuava na medida que eu fazia uma confissão: - A voz dele atiçou minha besta!
Meu olhar corria novamente para os presentes da sala. Primeiro para o sujeito da jaqueta vermelha e em seguida para o engomadinho idiota. Queria ver a expressão no rosto dele.
- Nesse momento eu me vali da velocidade de Cain e o ataquei. Minha intenção era deixa-lo incapacitado de fugir e capturar pelo menos mais um. Só que, vendo o que acontecia, os outros quatro se transformaram rapidamente. Dois em lobos cinzentos, em um pastor alemão e o outro em um corvo. Os dois lobos seguiram para o túnel do trem, o pastor para a linha do trem e um conjunto de prédios e o corvo para o castelo de Edimburgo. Eu também poderia me transformar, mas teria que fazê-lo rapidamente a custo de muito sangue e eu não estava alimentado, seria perigoso. Então resolvi ficar com aquele que já tínhamos pego. Eu tentei interroga-lo, mas ele não se intimidou. Mascou algo que havia em sua boca e morreu rapidamente.
Apesar de estar fazendo o relato para Bristol eu ficaria atento às expressões nos rostos do sujeito de jaqueta vermelho e no engomadinho idiota. Então eu me lembrava que havia um detalhe que passava batido. E rapidamente levantava a questão.
- Espere, lembrei! Tem mais uma coisa. Antes de morrer ele disse algo do tipo... “Vitória ao grande Crow Shadow!” O que ele quis dizer com isso?
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil
Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Finalmente nós seguiamos pelos caminhos daquela prisão subterrânea. Talvez este lugar nem fosse um prisão, mas era a minha impressão daquele lugar, um complexo de segurança. O guarda do lado de fora parecia a dona daquela voz feminina tinha me vigiado durante a viagem para cá. Pelo visto agora estava sendo minha carcereira. Eu me sentia tentando a usar o dom da presença nela novamente, mesmo depois de ter falhado miseravelmente, mas por algum motivo não o fiz. O único que ficou sob o efeito foi descoberto, e os chefões já deviam ter sido informados sobre isso. Não queria brincar com a morte mais um pouco. No fim das contas ela foi vigiar a única saída daquele complexo enquanto eu era forçado a seguir Sebástian. Eu sentia que ele estava me enganando, algo no jeito dele me lembrava a mim, e eu não confiaria em mim mesmo quando se tem algo a ganhar, apenas observei ele durante todo o percurso, onde passávamos por mais celas onde vampiros iguais ao meu vizinho deveriam estar. Eu sabia que eu não era o primeiro enviado, mas naquele momento eu pensei em quantos essa seita deveria ter enviado para a tal missão... um leve arrepio passou pela minha espinha, a lembrança daquela criatura de pura escuridão surgiu na minha mente. Merda, eu não iria ser o primeiro mas queria ser o último, com toda certeza. - Bela prisão essa daqui. Quantos presos já passaram por esse lugar? - Eu dava um espaçamento entre o meu comentário e a minha pergunta, não queria parecer com um investigador, apesar de eu estar querendo umas respostas talvez sigilosas.
Finalmente Sebástian chegava a uma porta no fim do corredor. Eu esperava mais uma sessão de corredores, mas o que estava ali era muito pior do que mais 500 metros de caminhada: Roden.
Ele conversava com outro homem que eu não conhecia, talvez mais um membro desse grupo secreto. Ele fazia um comentário maldoso e eu logo respondia - E eu tenho que agradecer, se não fosse pela sua imensa sensatez em não reforçar a defesa da cidade e deixar um atentando gigantesco se espalhar pela cidade, mesmo depois de eu te alertar sobre um ataque, eu não estaria aqui na sua nobre presença como seu convidado - Eu dava ênfase em várias palavras, pagava na mesma moeda que esse filho de uma puta. O outro homem intervinha, ele estava mais bem vestido, e Parecis exercer alguma autoridade sobre o Xerife. Interessante... Ele também falava em um tom amistoso, mas como eu já não confiava em dois daqueles caras, eu também não confiaria nele. Mas tratava ele de forma um pouco mais cordial, diferente de como agi com Sebástian. - Não precisa se preocupar com mobília, o seu quarto de hóspedes já tem o bastante... Bem, minha primeira dúvida é : qual o seu nome?
Finalmente Sebástian chegava a uma porta no fim do corredor. Eu esperava mais uma sessão de corredores, mas o que estava ali era muito pior do que mais 500 metros de caminhada: Roden.
Ele conversava com outro homem que eu não conhecia, talvez mais um membro desse grupo secreto. Ele fazia um comentário maldoso e eu logo respondia - E eu tenho que agradecer, se não fosse pela sua imensa sensatez em não reforçar a defesa da cidade e deixar um atentando gigantesco se espalhar pela cidade, mesmo depois de eu te alertar sobre um ataque, eu não estaria aqui na sua nobre presença como seu convidado - Eu dava ênfase em várias palavras, pagava na mesma moeda que esse filho de uma puta. O outro homem intervinha, ele estava mais bem vestido, e Parecis exercer alguma autoridade sobre o Xerife. Interessante... Ele também falava em um tom amistoso, mas como eu já não confiava em dois daqueles caras, eu também não confiaria nele. Mas tratava ele de forma um pouco mais cordial, diferente de como agi com Sebástian. - Não precisa se preocupar com mobília, o seu quarto de hóspedes já tem o bastante... Bem, minha primeira dúvida é : qual o seu nome?
Undead King- Data de inscrição : 03/07/2015
Idade : 26
Localização : Rio de Janeiro
Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
✥ Allyah Michaels ✥
Estava trabalhando naquele artigo tinha um tempo considerável, para não falar de consideráveis dias. As informações que tinha trabalhado iriam ajudar muitas pessoas, principalmente devido à imensa polêmica de fraudes e ameaças virtuais.
Com um tema tão delicado e importante, estava há horas trabalhando nele naquele dia, tanto que não sentiu as horas passando na faculdade, principalmente porque estava apenas fazendo mais uma entre as bilhões de revisões que já havia feito nele.
Quando já eram cerca de 21:00, seu organismo a forçou a perceber que já estava muito tempo naquilo sem ter comido nada além do seu almoço naquele dia. Sua cabeça estava doendo e agora seu estômago começara a roncar. Era mais do que hora de comer alguma coisa.
Levantou então sua cabeça do computador, afastou a cadeira da mesa, se espreguiçou um pouco, salvou o artigo e então o enviou. Agora assim podia se levantar e ir providenciar algo para comer, o que decerto acabaria com a dor de cabeça e também com os sons vindos do seu estômago.
Para poupar um pouco de dinheiro, sempre o ideal era ir para o seu apartamento e lá preparar algo para comer e naquela noite não foi diferente.
Apesar do vento um pouco gelado, saiu da biblioteca, ajeitou seu casaco e seu cachecol e foi em direção ao estacionamento da universidade, onde estava seu carro. No caminho refletia sobre aquele dia, o artigo e as aulas. Como de costume, não prestava atenção ao que acontecia à sua volta quando saía para caminhar, até que seus pensamentos foram interrompidos por uma garota que parecia sua colega em alguma das aulas. Quase havia caído no chão com o pequeno esbarrão. Pensou em dizer algo para a garota, mas não disse, afinal não estava certa se realmente a conhecia e como não passou de um esbarrão era melhor esquecer o fato.
Se recuperando do esbarrão, ajeita seu casaco mais uma vez, o cachecol e uma mecha de cabelo que saiu detrás da orelha. Sem algum motivo aparente, acaba levantado o olhar e virando a cabeça para a janela da sala de aula de um professor. Percebeu então que haviam 2 figuras masculinas a observando. Parecia que um deles movia seus olhos rapidamente de um lado a outro e ria do que acontecia. Ao lado daquela figura masculina, havia o professor Ulrich. Pareceu que após o professor escutar algo que a outra figura masculina disse, acabaram se afastando da janela.
Uma vez ouviu buchichos dos alunos sobre os hábitos esquisitos do professor, mas como não era da sua conta, acabou não dando muita atenção sobre o tema, apenas que era difícil de ve-lo pela universidade.
Quando os dois se afastaram da janela, escuta um barulho e vê aquela aluna caída no chão de frente a um poste, parecendo que tinha batido nele sem perceber. Como era próprio do seu comportamento, foi ajuda-la. A chamou mas procurou não toca-la, afinal poderia ser algo grave.
Com um tema tão delicado e importante, estava há horas trabalhando nele naquele dia, tanto que não sentiu as horas passando na faculdade, principalmente porque estava apenas fazendo mais uma entre as bilhões de revisões que já havia feito nele.
Quando já eram cerca de 21:00, seu organismo a forçou a perceber que já estava muito tempo naquilo sem ter comido nada além do seu almoço naquele dia. Sua cabeça estava doendo e agora seu estômago começara a roncar. Era mais do que hora de comer alguma coisa.
Levantou então sua cabeça do computador, afastou a cadeira da mesa, se espreguiçou um pouco, salvou o artigo e então o enviou. Agora assim podia se levantar e ir providenciar algo para comer, o que decerto acabaria com a dor de cabeça e também com os sons vindos do seu estômago.
Para poupar um pouco de dinheiro, sempre o ideal era ir para o seu apartamento e lá preparar algo para comer e naquela noite não foi diferente.
Apesar do vento um pouco gelado, saiu da biblioteca, ajeitou seu casaco e seu cachecol e foi em direção ao estacionamento da universidade, onde estava seu carro. No caminho refletia sobre aquele dia, o artigo e as aulas. Como de costume, não prestava atenção ao que acontecia à sua volta quando saía para caminhar, até que seus pensamentos foram interrompidos por uma garota que parecia sua colega em alguma das aulas. Quase havia caído no chão com o pequeno esbarrão. Pensou em dizer algo para a garota, mas não disse, afinal não estava certa se realmente a conhecia e como não passou de um esbarrão era melhor esquecer o fato.
Se recuperando do esbarrão, ajeita seu casaco mais uma vez, o cachecol e uma mecha de cabelo que saiu detrás da orelha. Sem algum motivo aparente, acaba levantado o olhar e virando a cabeça para a janela da sala de aula de um professor. Percebeu então que haviam 2 figuras masculinas a observando. Parecia que um deles movia seus olhos rapidamente de um lado a outro e ria do que acontecia. Ao lado daquela figura masculina, havia o professor Ulrich. Pareceu que após o professor escutar algo que a outra figura masculina disse, acabaram se afastando da janela.
Uma vez ouviu buchichos dos alunos sobre os hábitos esquisitos do professor, mas como não era da sua conta, acabou não dando muita atenção sobre o tema, apenas que era difícil de ve-lo pela universidade.
Quando os dois se afastaram da janela, escuta um barulho e vê aquela aluna caída no chão de frente a um poste, parecendo que tinha batido nele sem perceber. Como era próprio do seu comportamento, foi ajuda-la. A chamou mas procurou não toca-la, afinal poderia ser algo grave.
- Ei... garota... tá tudo bem?
Como não houve resposta, já que a garota estava desacordada, pegou o celular e discou 911, chamando a emergência para aquele local.
Askalians- Data de inscrição : 21/02/2016
Idade : 38
Localização : between life and death
Re: O Ruir do Velho Mundo - Ecos no Vazio
Makus F. Hunt:
Olhando para a mão da Tremere, o Astor vê que não há anel em seus dedos. Dentro do carro, Markus envia uma mensagem para Kate. Através desta, ele usaria os conhecimentos obtidos por sua carniçal para avançar mais um nível na busca por Hotgan. Rapidamente a garota retorna uma mensagem.
"Isso é um tipo de parque ecológico. Uma cadeia de montanhas que inicia em Edimburgo e segue por um área com mais de 90 Km quadrados. Alguém morar nesse lugar vai ser difícil... o que certamente tornará mais fácil minha pesquisa."
Aproximando-se do castelo, o Tremere questiona Njord sobre Peter.
- Não tenho como falar muito sobre ele. Esse garoto praticamente não sai deste castelo. Contudo, posso dizer que sua lealdade à Hotgan é maior do que a de qualquer outro. Ele foi a pessoa que mais sentiu o sumiço do senhor Hotgan, e somente o senhor Bristol conseguiu fazer com que ele não saísse como louco pelo país atrás de alguma pista. Aparentemente, foi a sua vinda que o acalmou, pois ele esteve em uma viagem para os Estados Unidos e só soube do ocorrido quando retornou, a poucos dias. Peter se culpou muito por não estar aqui para ajudar o senhor Hotgan.
Assim que descem do carro, um garoto com pouco mais de 20 anos abre o portão externo do castelo. Markus pôde perceber que a parede da construção estão levemente enegrecidas em alguns pontos, como se fogo tivesse sido lançado ali.
O garoto é certamente Peter, a foto enviada por Bristol auxilia Markus no reconhecimento. Seus olhos claros possuem aparência triste. O cabelo, que termina um pouco abaixo da linha do queixo, é tão loiro que chega a parecer branco. Ele está vestido com uma calça e camisa social, sendo a última branca, enquanto a calça é preta, igual aos sapatos.
- Vejo Njord saindo do carro, então acredito que sejas o senhor Hunt. É uma honra tê-lo aqui, comigo. Em que posso ser útil?
Olhando para a mão da Tremere, o Astor vê que não há anel em seus dedos. Dentro do carro, Markus envia uma mensagem para Kate. Através desta, ele usaria os conhecimentos obtidos por sua carniçal para avançar mais um nível na busca por Hotgan. Rapidamente a garota retorna uma mensagem.
"Isso é um tipo de parque ecológico. Uma cadeia de montanhas que inicia em Edimburgo e segue por um área com mais de 90 Km quadrados. Alguém morar nesse lugar vai ser difícil... o que certamente tornará mais fácil minha pesquisa."
Aproximando-se do castelo, o Tremere questiona Njord sobre Peter.
- Não tenho como falar muito sobre ele. Esse garoto praticamente não sai deste castelo. Contudo, posso dizer que sua lealdade à Hotgan é maior do que a de qualquer outro. Ele foi a pessoa que mais sentiu o sumiço do senhor Hotgan, e somente o senhor Bristol conseguiu fazer com que ele não saísse como louco pelo país atrás de alguma pista. Aparentemente, foi a sua vinda que o acalmou, pois ele esteve em uma viagem para os Estados Unidos e só soube do ocorrido quando retornou, a poucos dias. Peter se culpou muito por não estar aqui para ajudar o senhor Hotgan.
Assim que descem do carro, um garoto com pouco mais de 20 anos abre o portão externo do castelo. Markus pôde perceber que a parede da construção estão levemente enegrecidas em alguns pontos, como se fogo tivesse sido lançado ali.
O garoto é certamente Peter, a foto enviada por Bristol auxilia Markus no reconhecimento. Seus olhos claros possuem aparência triste. O cabelo, que termina um pouco abaixo da linha do queixo, é tão loiro que chega a parecer branco. Ele está vestido com uma calça e camisa social, sendo a última branca, enquanto a calça é preta, igual aos sapatos.
- Vejo Njord saindo do carro, então acredito que sejas o senhor Hunt. É uma honra tê-lo aqui, comigo. Em que posso ser útil?
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
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