Vampiros - A Máscara
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O Ruir do Velho Mundo - O Início do Fim

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O Ruir do Velho Mundo - O Início do Fim - Página 3 Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - O Início do Fim

Mensagem por Fuuma Monou Dom Dez 04, 2016 5:17 pm

Arnald Bradley & Rian:


A nova informação jogada assim na face de Rian o deixa completamente tenso. Ele se pergunta como alguém do outro lado do oceano poderia saber sobre os eventos que aconteceram em sua infância e começa a formular um questionamento ao Xerife, mas não consegue o concluir de tão estupefato.

- Nós seguimos a pista de uma ladra de itens mágicos a meses, pois esta infeliz conseguiu roubar um dos objetos encontrados em escavações que realizamos a algum tempo atrás. Durante nossos levantamentos soubemos da chacina realizada por ela à sua família e assim ligamos ela a você. Nenhum de nós conseguiu identificar sua face, mas é sussurrado que você consegue lembrar de seu rosto. - Roden para de caminhar, vira-se para Rian e fixa um olhar penetrante no Gangrel. - Apesar de sua inabilidade em procurar pistas sobre o paradeiro dela, quero te oferecer a possibilidade de vingança. Como eu disse anteriormente, gostei do teu jeito, mas agora retornemos. Pense sobre tudo o que te disse aqui. - Agora os dois voltam a caminhar em direção à praça.

Enquanto isso, Arnald balbuciava algumas palavras sobre sua visão para Marcílius, mas calava-se rapidamente com receio do que poderia resultar. Será que o Ator realmente não havia visto o mesmo que Arnald? Ou será que ele simplesmente não falara sobre o caso? Independente da resposta, ao ouvir o que o Ventrue falou o olhar de Marcílius mostrou algo diferente, um relance de algo distinto, que a perturbação do Ventrue não permitiu identificar.

Enquanto se recompõe, Arnald responde ao questionamento de Marcílius sobre o buraco em sua mão.

- Esse cheiro de sangue... que exala de sua mão, eu não o havia sentido antes.

Nesse momento o Xerife acompanhado de Rian retornam ao salão. O homem apontado por Roden aproxima-se de Rian. Em seu olhar é visível que este sabe o que está fazendo, talvez o tivesse feito muitas vezes antes. Há determinação em seu olhar, como se estivesse realizando uma missão mais importante que desarmar a bomba.

Marcílius faz um sinal para que o homem com o controle do drone aproxime-se. Ele perfura o pescoço do homem com suas presas e começa a beber de seu sangue. Rian o acompanha. O doce vitae entra por sua boca e desce através de sua garganta. Com seu nível de sangue baixo, o Gangrel bebe com convicção do sangue do homem que rapidamente fraqueja, suas pernas cedem por um momento, mas este se recompõe, mais um sinal de que não é a primeira vez que alimenta um membro.

Perdendo a ligação com o mundo físico, Rian não percebe que Arnald passa perto de si para seguir o Xerife. O caminho seguido pelo Ventrue é longo, pois o receio de ser espancado por Roden é alto. Durante todo o percurso nada é dito, mas Arnald pode sentir os olhos do Xerife pairando sobre si de tempos em tempos. Assim que chegam a mesma bancada onde anteriormente Michelle e Richard apresentaram-se e pediram entrada à sala de Roden, o Xerife vira-se para Arnald. Um sorriso sarcástico está formado em seus lábios, mas de seus olhos somente ódio pode ser percebido.

- Primeiramente, cure esse ferimento, está me irritando. - Dez à vinte segundos se passam sem que nada seja dito. - Agora vamos ser sinceros, pois odeio rodeios e floreios, já tenho que lidar com muito disso. - Sua voz é dura e soa como um trovão. - Saiba que suas ofensas à minha pessoa não serão esquecidas e irão repercutir muito em sua não vida. Apesar disso, eu sou benevolente. Você foi útil nesta noite, não só agora, mas também pelas informações que você trouxe mais cedo, e isso não será esquecido. Trabalhe bem e posso pensar em deixa isso passar. Contudo, pelo seu histórico, não acredito que consiga... - O sorriso do Xerife mostrava o sarcasmo que era facilmente observado em suas últimas palavras. - Eu confio em Marcílius e sei que ele te enviará a um batalhão em que poderás se destacar, talvez novamente com Michelle e Richard. Estais disposto a isso?

Sentindo sua besta interior se acalmar, Rian afasta as presas do pescoço do homem. Este não consegue nem mais ficar em pé. As dores em seu rosto e mão são profundas e as feridas da batalha não podem ser curadas facilmente. Talvez marcas fiquem presentes por toda a não-vida do Cainita.

Olhando para frente, ele percebe Marcílius colocando o homem de quem ele acabara de alimentar-se em uma cadeira, sentado. O Ator olhar para Rian e esboça um sorriso. O Gangrel então aproxima-se de seu companheiro de jornada.

- Estou ainda tonto pelo que aconteceu aqui e com nossa cidade... e você, como estais? Gostaria de dizer primeiramente que não sei o que deu em mim para te enviar para os braços de Morgana. Edward não a conhece, mas senti como se algo me puxasse para ela, para te enviar à ela... - A expressão do Ator mostra uma culpa profunda em seu ser. Contudo, no final, é possível o Gangrel acreditar ou não nas palavras de Marcílius?
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Mensagem por Undead King Dom Dez 04, 2016 7:06 pm

Os passos ecoavam por entre os corredores vazios. A escuridão do lado de fora fazia Bradley achar que a aquele ser de sombras, de alguma forma, o observava. Aquela escuridão toda, lá, parada, como se esperasse por Arnald. Ele se lembrou que aquela mulher, de alguma forma, tinha controlado as sombras. Um tentáculo de sombras o prendeu, e isso dizia que a visão que o Ventrue teve não era uma completa loucura. Talvez fosse mais real do que ele podia imaginar. Por causa disso, Bradley quase se esqueceu da presença do Xerife. Quando se lembrou disso, sua tensão que estava voltada completamente para o lado de fora, para as trevas, ia para Roden.

Finalmente tínhamos chegado na sala. Eu não sabia o que esperava por mim, mas tudo dizia que não era algo bom. Com certeza, depois disso, eu iria procurar uma boa boate naquela cidade, isso se tivesse alguma aberta depois de todas essas explosões.
O Xerife mandava eu curar o ferimento da minha mão. Eu tive vontade de deixar ele aberto só para incomodá-lo, mas a dor já estava me incomodando demais. Eu já estava pensando na possibilidade de ir embora da cidade, e o maldito sarcasmo do Xerife me fez tomar a decisão
(1PDS curar a mão) - Sinceramente, é uma boa oferta. Mas acho que tem gente que já lhe ofendeu de forma pior, você com certeza tem vinganças melhores para concretizar do que ficar me atormentando. Duvida que eu faça um bom serviço? Você mesmo já disse que eu fiz dois bons serviços em uma noite. Não tenho que provar nada, se quer saber. Ontem tive que aguentar a merda de um lobisomem. Hoje, uma mulher que mexe com as sombras e seu bando de seres verdes que tem sangue ácido! Amanhã vai ser o que? Vou embora, pegarei o primeiro avião de volta. Em duas noites aqui corri mais risco de vida do que nos meus 70 anos de vida! Pra mim já chega! Não preciso ficar me humilhando para cair nas graças de um Xerife que prefere colocar os subordinados na frente do que resolver as coisas por si próprio! - Arnald explodia, sua fala era dura, voz pesada.  Sabia que isso pioraria sua relação com o Xerife mais ainda, mas queria mostrar para ele que não era um brinquedinho que ficaria chorando. Bradley era orgulhoso demais para isso. (Teste de intimidação)
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Mensagem por Abigail Seg Dez 05, 2016 10:47 am

- Nós seguimos a pista de uma ladra de itens mágicos a meses, pois esta infeliz conseguiu roubar um dos objetos encontrados em escavações que realizamos a algum tempo atrás. Durante nossos levantamentos soubemos da chacina realizada por ela à sua família e assim ligamos ela a você. Nenhum de nós conseguiu identificar sua face, mas é sussurrado que você consegue lembrar de seu rosto.

As palavras de Roden me faziam voltar ao passado. Eu relembrava agora aquele momento amargo, a brisa gélida da madrugada e jurava que podia escutar os estampidos dos tiros que eram disparados contra aquela vagabunda. Eu a via bem ali na minha frente, onde estava Roden e sem perceber fechava meus punhos em puro ódio. Meu olhar que estava perdido em algum ponto perto dos pés do Xerife, voltam a fita-lo.
- Eu me lembro daquele rosto como se ontem que a tivesse visto... Minha voz saía um pouco rouca. Este era um assunto que realmente me perturbava.
- Apesar de sua inabilidade em procurar pistas sobre o paradeiro dela, quero te oferecer a possibilidade de vingança. Como eu disse anteriormente, gostei do teu jeito, mas agora retornemos. Pense sobre tudo o que te disse aqui.
Eu apenas assentia com a cabeça. Não havia nada o que dizer sobre isso. A oferta de Roden era mais do que o que eu podia esperar. Era o que eu realmente desejava. Eu trocaria qualquer recompensa por esta vingança (defeito vingança).

- Estou ainda tonto pelo que aconteceu aqui e com nossa cidade... e você, como estais? Gostaria de dizer primeiramente que não sei o que deu em mim para te enviar para os braços de Morgana. Edward não a conhece, mas senti como se algo me puxasse para ela, para te enviar à ela...

- Então quer dizer que seu nome verdadeiro é Morgana, e não Caroline? São dois nomes bonitos, para uma mulher tão... perigosa. Enfim, eu não lhe culpo. Afinal, não sei até onde se estendeu o controle dela sobre você. Eu olhava em volta. Vendo que Roden estava ocupado com Arnald, me colocava ao lado do corpo de Marcílius como se estivéssemos olhando para a mesma paisagem. - Tudo bem Marcílius, eu te perdôo... Talvez nós dois começamos mal, no entanto pode ser que tudo que aconteceu tenha sido por algum propósito de uma força maior que rege esse mundo. De qualquer forma eu sobrevivi, acabei conhecendo aquele povo de Caroline, com isso descobri que há coisas por aí além de nós vampiros. E sinceramente... Foi divertido! Apesar de todo o perigo foi uma aventura gostosa que ficará em minhas lembranças e quando eu tiver bem velhinho e decrépito essa lembrança me fará sentir-me vivo novamente (caçador de emoções). Eu sorria, como se estivesse contando uma piada para o ator, fazendo uma ironia com o fato do envelhecimento que não aconteceria de forma física.
- Confesso que eu achei Caroline, ou melhor, Morgana, muito bonita. É uma pena que ela é uma mulher perigosa. Mas ainda assim sinto vontade de vê-la novamente e alimentar-me pervertidamente de seu sangue. Piscava para o ator. Talvez o que ele precisava era me ver como um aliado e não como uma ameaça.
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Mensagem por Fuuma Monou Seg Dez 05, 2016 11:26 pm

Rian:

- Para falar a verdade, não sei o nome real dela. Aquela raça usa o nome de Divindades Celtas para si após tornarem-se sacerdotes. E mesmo Morgana é um apelido que demos, o nome é Morrigan, a deusa guerreira da morte, uma das faces da Grande Mãe.... - O Ator vira-se para Rian com um sorriso simpático, depois pega uma cadeira e senta-se. - Deixa para lá. É complicado explicar essas coisas. Sempre gostei de conhecer mais sobre os Deuses que passaram por essa terra. Em meus tempos de ator eu os interpretei nos grandes palcos. Era a minha diversão. - Marcílius volta sua face para a cidade quase que completamente envolta em trevas, somente iluminada por alguns focos de incêndio que não haviam ainda sido apagados pelos bombeiros ou pela própria população local. - Os Deuses nos vêem como fonte de diversão, e é isso que precisamos dar a eles. Apesar de toda essa confusão, o que tens achado de nossa cidade? Parece divertida para alguém como você? - Ele para de falar um pouco. - Assim que Roden voltar, você virá comigo para procurar nas ruas pelos culpados?


Cinco minutos se passam até que o Xerife retorna.

- Vocês dois, preparem-se para sair.

- Onde está o Arnald? - Pergunta Marcílius.

- O enviei com um mensageiro atrás de Edward, ele precisará de apoio. - Após essa explicação, Marcílius levanta-se da cadeira e prepara-se para ir embora.
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Mensagem por Fuuma Monou Seg Dez 05, 2016 11:53 pm

Arnald Bradley:

Rolagem de Dados Arnald:


- O que eu resolvo fazer de minha não-vida é somente problema meu. Não devo nada a uma criança imprudente como você. - A voz do Xerife sai calma, tranquila. Em seus olhos, somente o vazio característico do Cainita. Nenhuma perturbação em seu comportamento físico. A idade trás dessas características. Esconder os sentimentos é uma das principais armas de alguém que quer sobreviver por muito tempo, principalmente para aqueles que desejam um posto elevado na sociedade. - Eu te dei a possibilidade de subir e você cava um buraco profundo de onde nem mesmo Cain poderia te retirar. Seu lixo imundo. Você acha mesmo que pode me ameaçar? Ameaçar Roden, o Xerife de Edimburgo. Aquele que expulsou Arthur e seu séquito de imbecis... não me faça rir. - Em um rápido movimento, Roden da um passo à frente, passando seu braço esquerdo por trás do cainita a partir de seu ombro direito, segurando o ombro do lado oposto, como fizera anteriormente com Rian. Contudo, agora não havia camaradagem em sua ação, nem uma mão querendo mostrar o futuro de glória. Esta, a mão direita, em vez de apontar na direção de um amanhã de conquistas, segura um pedaço da madeira do balcão que fora colocada ali com o objetivo de enfeitar a parte da frente do mesmo. O Xerife arranca um pedaço desse enfeite e, com toda a sua força, enfia o objeto diretamente no coração de Arnald.

Vendo o que iria acontecer, o Ventrue ainda tenta se soltar do forte abraço vindo do Xerife, mas é impossível. Não é a toa que um Ancião de 400 anos se mantém no posto de Xerife, não elevando-se a cargos maiores dentro da Camarilla nem sendo destruído por crianças em busca de glória. Sua força e disciplina são superiores a qualquer coisa já vista por Bradley em seus anos de vida e não-vida. Não havia nenhuma expressão no rosto de Roden, nada que indicasse o que estava ocorrendo ou que iria ocorrer. Nenhum barulho que pudesse chegar nos companheiros, que estavam a pouco mais de 700 metros, avisando que algo de errado acontecera havia sido feito. Nem mesmo um movimento a mais que o necessário para finalizar o jovem cainita. Era visível que o Xerife havia mirado em seu coração e que aquilo seria somente o início de algo muito pior, pois com a destreza e força mostradas pelo cainita, ele poderia facilmente ter esmagado a cabeça de Arnald em milésimos de segundo.

O som de um baque seco, uma dor profunda, a inabilidade ao tentar mover seus membros, algo similar a um sentimento de dormência. Era somente isso que permeava aquele momento para Bradley. A cada segundo a dor aumenta e aumenta.

Devagar, Roden leva o corpo imóvel de Arnald até o chão, virando a cabeça do Ventrue para que ambos possam olhar diretamente nos olhos do outro. Ele observa o seu terno, provavelmente procurando algum vestígio de algo que pudesse o incriminar. Não encontrando nada, o Xerife segura o braço direito de Arnald e o puxa sem nenhuma resistência até o elevador que anteriormente levara Michelle, Richard e Arnald até a sala do Xerife. Haviam degraus no caminho e Arnald é arrastado por eles, batendo com suas costelas nas quinas. Com as mãos, Roden abre a porta do elevador que estava a esperar naquele mesmo andar. O Xerife chuta Arnald para dentro.

- Nos veremos em breve. - Nada, nenhuma mudança no semblante do cainita. Ele coloca seu braço para dentro e aperta no botão de fechar a porta. Graças aos geradores, as luzes do Shopping voltavam a funcionar normalmente, diferente do resto da cidade. A última coisa que Arnald vê antes da porta fechar é a figura do Xerife virando de costas e indo em direção à praça de alimentação.
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Mensagem por Undead King Ter Dez 06, 2016 11:15 am

Bradley sabia onde estava se metendo quando desafiou a autoridade do Xerife. No fundo pouco se importava, não se humilharia para cair nas graças de Roden, era o que o Xerife queria, é Arnald era muito orgulhoso para se submeter a isso, mesmo que isso custasse a sua ascensão na Camarilla. Além do mais, o Ventrue sabia algo sobre o Roden que poderia mudar o jogo.
- O que eu resolvo fazer de minha não-vida é somente problema meu. Não devo nada a uma criança imprudente como você.
Sim, Roden, mas eu sei onde estava. A lembrança daquela tatuagem ainda estava viva na minha mente, eu sabia que ele devia estar fazendo alguma coisa com os Anarquistas. Só que você não sabe que eu sei disso. Um sorriso no canto da minha boca surgiu quando ele disse essa frase, diferente dele que mantinha o rosto impassível. Meus olhos exalavam desafio, encarando ele.

O Xerife rapidamente atacava Bradley, e o olhar de desafio mudava para confusão, o Ventrue sabia que o Xerife queria acabar com ele, mas não esperava uma atitude física dele naquele momento - Ahhn? O que você tá fazendo, seu maluco??!!  Me soltaaaaaaarghhhhhh!!! - A habilidade impressionante de Roden deixou um sentimento de impotência no cainita, e uma estaca foi encravada em seu coração. Uma dor, pior que aquela que ele sentiu na mão, pior do que a daquele aperto do tentaculo das trevas, tomou conta dele. Bradley não entendia o que estava acontecendo, então percebeu que Roden tinha enfiado a estaca no seu coração. Arnald não conseguia mais se mexer, caiu no chão sem nenhuma resistência, queria gritar de dor, mas não conseguia. Não conseguia nem mexer os olhos, por mais que tentasse. Era assim que a mulher se sentia. Era assim que ele estava agora.
Um medo profundo do que poderia acontecer tomou conta de Bradley. Roden podia ter acabado com ele ali mesmo, mas não  o fez. Tortura, foi a primeira palavra que apareceu para o cainita. Roden iria torturá-lo.

O Xerife então analisava a roupa de Bradley, procurando qualquer coisa, por sorte não havia mexido no celular, aquelas fotos podiam ser o trunfo dele sobre Roden, mas no fundo Bradley achava que o Xerife acharia o celular depois. Então Arnald era arrastado como um saco de lixo, a dor das batidas nas quinas da escada não eram nada comparadas á dor que estava sentindo no peito. O Xerife descia o elevador junto dw Bradley. Lhe dizia que se veriam em breve, o Ventrue não duvidava disso. Bradley sabia que o que Roden faria agora era dar uma desculpa para o seu sumiço. As portas se fechavam, e a única coisa que restou para Arnald foi esperar. No fim Marcílius tinha dito uma verdade, que o Xerife iria empalá-lo.
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Mensagem por Abigail Qua Dez 07, 2016 1:30 pm

Escutava a história de Marcílius. Ele confessava que gostava de atuar e interpretar deuses que passaram por aquela terra, confirmando o que Roden havia dito antes. Eu não pensava em nada e apenas olhava para a cidade que estava em trevas. – Eu gostei da cidade, sabe... Respondia à sua pergunta. – Também tinha gostado de Morgana, Caroline, ou seja lá quem fosse. Parecia uma garota divertida. Mas creio que há outras por aí tão divertidas quanto ela... “- Especialmente uma certa ruiva que estou ansioso para procurar por ela...”
- Assim que Roden voltar, você virá comigo para procurar nas ruas pelos culpados?
- Falando assim até tenho a impressão que você está pedindo para que eu vá com você. Hahahaha... É claro que vamos! A cidade está literalmente pegando fogo. Temos que aproveitar e pegar um pouco dessa diversão para nós!
“- Qual será o momento ideal? Eu devo perguntar da caixa de madeira inocentemente ou intimidá-lo fazendo uma abordagem mais ofensiva?!”
Bom, de qualquer forma... se a primeira opção falhar, a segunda sempre estará disponível. Não precisamos partir para a ignorância assim logo de cara....
Eu olhava para Marcílius e para o horizonte escuro da cidade, ainda antes de Roden voltar.
- Sabe Marcílius... Aquela vez que estávamos no hotel e você me pediu para arrumar suas roupas.... Eu encontrei uma coisa... Uma coisa muito esquisita... Falava como se eu tivesse me deparado com o objeto acidentalmente e que o único culpado por isso era ele, por ter deixado aquilo naquele lugar e me pedido para fazer aquele trabalho. – O que era aquela caixa?
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Mensagem por Fuuma Monou Qui Dez 08, 2016 7:19 pm

Arnald Bradley:


Arnald, esticado pelo chão do elevador, olha em direção à porta, a única possibilidade que o cainita possui já que seu corpo está completamente paralisado. O cainita sente uma leve pressão indicando que o elevador está descendo. Após alguns segundos o elevador para, a porta se abre e Bradley percebe que está em um estacionamento. Duas pessoas trajando jaquetas de couro preto, calças jeans e usando lenços para tapar o rosto aproximam-se do Ventrue. Ambos pegam o cainita pelos braços e o levantam. O ar está pesado, uma nuvem de poeira, vinda das explosões que ocorreram na rua, impede que se veja muito longe. Os três aproximam-se de um carro 4X4 de cor azul. Provavelmente eram dois homens, um com aproximadamente 1.80 e o outro com 1.95 metros. O maior deixa o menor segurando o peso de Arnald enquanto aproxima-se do carro e abre o porta-malas. Com a saída, as pernas do menor parecem ceder levemente, pois este inclina-se e precisa jogar o peso de Bradley para o lado, tentando reposicionar o peso do cainita. Com a porta aberta, o homem maior pega Bradley e ambos o colocam no lugar das malas. A porta é fechada e, graças à película escura colocada nos vidros, o Ventrue não consegue ver mais nada.  

Uma hora, talvez mais... esse é o tempo que leva para que haja luz novamente, isto é, o tempo necessário para que Arnald consiga voltar a enxergar algo. A viagem se deu primeiramente calma, mas depois o carro começou a balançar muito, provavelmente por sair do asfalto da cidade e entrar nas estradas de terra.

O Ventrue é retirado do porta-malas pelas mesmas pessoas que o colocaram. A luminosidade no lugar é baixa. Somente uma luz amarelada e fraca pendurada a cada 2 metros nas paredes de pedra antiga e acinzentada permitem enxergar algo aquele lugar, que é realmente muito grande. O teto parece estar a mais de 30 metros de altura e não é possível ver o fim do corredor, que possui mais de 30 de largura. Bradley é arrastado por esse corredor até estar à frente de uma porta, onde um homem armado com uma metralhadora a abre.

Na parte de dentro há uma cadeira de metal, marcas de sangue estão em todos os lados. Uma lampada no teto permite a mesma claridade do lado de fora, ou seja, quase nada. Duas mesas de pedra estão dispostas em dois lados da sala quadrada.

Os dois sentam Bradley na cadeira e colocam uma algema extremamente pesada prendendo as mãos do cainita. Depois disso, eles saem.
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Mensagem por Fuuma Monou Qui Dez 08, 2016 7:30 pm

Rian:


- Sério, você mexeu nisso? - Marcílius agora está com um ar brincalhão, na sua face um belo sorriso se forma. Contudo, pelo que Rian já viu da personalidade do Cainita, esse tipo de comportamento nem sempre vem seguido por algo de simpático. - Cuidado, pois uma maldição terrível pode ter caído sobre a sua cabeça. Você chegou a abrir essa caixa? - Ele faz um movimento que pode ser visto como o abrir a porta de um baú com uma das mãos enquanto o segura com a outra. - Se o fez, eu é que não quero ficar perto de ti, pois todas as coisas mais terríveis da terra chegarão à você. Aquilo é como uma caixa de Pandora. Você foi a Pandora meu caro colega? - Os movimentos e expressões do Ator eram os de alguém que está se divertindo muito com o rumo da conversa.
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Mensagem por Abigail Qui Dez 08, 2016 8:02 pm

- Sim, meu caro. Mexi! Sou uma pessoa curiosa, não me culpe por isso. Reparei em cada detalhe, nas expressões demoníacas talhadas na caixa e toda aquela coisa que eu não sei o que é.
Eu observava as mãos de Marcílius, como se estivesse visualizando a caixa ali na mão dele. "- Esse cara é maluco. Ele gosta de interpretar o tempo todo. Mas tenho que confessar que é um bom ator!"
- Ooohh! Fazia uma expressão de surpresa quando ele falava das maldições que recairiam sobre mim caso tivesse aberto a caixa.
- O que ou quem é essa Pandora, Marcílius? Eu não respondia se tinha aberto ou não a caixa. Deixaria ele curioso sobre isso, para que ele falasse um pouco mais sobre essa tal de Pandora.
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Mensagem por Fuuma Monou Qui Dez 08, 2016 8:29 pm

Rian:



- Meu caro Rian, você tem tanto à aprender... A Beleza Maligna da mulher. - Marcílius coloca a mão no ombro de Rian. - Pandora foi a primeira mulher criada pelos Deuses. Ela faz parte da miologia grega, tendo sido abençoada por todos os Deuses com diversas bençãos... Em uma das versões de sua história, Ela e seu irmão, por curiosidade, abriram uma jarra, ou caixa, dependendo do livro que você for ler. Dentro dessa caixa estavam trancados todos os males que podem destruir o homem. - Marcílius está em pé, frente-a-frente com Rian. Suas mãos movem-se majestosamente pelo ar enquanto fala. A gesticulação do Ator da um caráter mais visual ao que sai de sua boca. É possível ver o que ele fala, sentir-se dentro da história. Até que ele para e retorna para seu lugar inicial.

- Então Rian, não queira que eu tenha de arrancar a força essa informação. Você abriu a caixa? - Em seus olhos dava para ver que Marcílius não iria deixar o Karateca passar muito mais tempo sem falar se havia ou não aberto a caixa. A curiosidade o consumia por dentro. Os seus dedos da mão direta movem-se, todos tocando o polegar, primeiro lentamente e depois aumentando gradativamente a velocidade.

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Mensagem por Abigail Qui Dez 08, 2016 8:56 pm

Eu me via como um aluno aprendendo um pouco de história antiga com seu inusitado professor. Marcílius conseguia cativar minha atenção e me fazer ver e sentir o que ele dizia. Sua habilidade em expressar-se era magnífica. Por outro lado, eu descobria um ponto fraco do ator. "- Ah, então quer dizer que você é curioso?! Mais do que eu... Ou é curioso demais ou não tinha coisa nenhuma de maldade de Pandora naquela caixa e, sim, algo que ele guarda com muito esmero... Agora fiquei mesmo curioso para abrir esse negócio..."
Logo ele já ameaçava arrancar essa informação de qualquer jeito. "- Olha só... o que será que vai acontecer se eu dizer que abri?! Ah... talvez eu brinque com ele... eu falo que abri para ver o outro lado da moeda e depois eu digo que não abri coisa nenhuma. Ah sim! Ótima ideia!" Eu não podia resistir. Eu não estaria sendo eu se eu não fizesse uma brincadeira dessa com Marcílius (caçador de emoções).
- Ora Marcílius, calma aí, eu vou dizer! Relaxa... E você acha que eu não ia abrir? Aquele negócio deixa qualquer um curioso. Parecia até que algo sobrenatural me convidava para abri-la, eu não conseguia tirar os olhos dela... Eu estufava meus olhos e arreganhava meus dedos como se estivesse vendo a caixa ali na frente e não conseguia me segurar para abri-la.
- Então eu abri! Mas eu não acredito nessas coisas. Isso são apenas lendas, histórias... E veja só... não aconteceu nada, não é mesmo?! Comentava como se estivesse indiferente e decepcionado por talvez não ter encontrado o que esperava dentro da caixa.
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Mensagem por Fuuma Monou Qui Dez 08, 2016 11:17 pm

Rian:

O olhar de Marcílius mostra ao mesmo tempo uma mescla de sensações. Da para ver que o Cainita estava a se divertir, mostra uma certa inquietação e uma leve malícia após a resposta de Rian. Não da para realmente saber o que o Ator está pensando, se ele acreditou ou não nas palavras do Karateca. Contudo, ele da uma pista ao falar: - Muito bem, se você viu o que está dentro da caixa então não há problema em me dizer. Eu nunca havia aberto, pois realmente há uma maldição sobre ela. Até mesmo tocar nela, eu nunca fiz isso sem o auxílio de uma luva especial que possuo. - O Ator espera Rian falar e continua. - Você quer que eu recite a maldição para que você possa conhecer o raio que cairá sobre sua cabeça?
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Mensagem por Abigail Qui Dez 08, 2016 11:55 pm

Eu ficava sério. O sorriso sumia do meu rosto e eu "engolia seco" a saliva que não tinha. "- Êpa, peraí! Que papo é esse de usar luvas para pegar a caixa? Explica essa história direito!"
Eu ficava meio atônito. Já não via mais graça na brincadeira que eu mesmo tinha feito. Marcílius conseguia me deixar preocupado agora.
- Bom... se você diz, me conte então que maldição é esta que incidirá sobre a minha pessoa, afinal eu sou diretamente interessado nisso! "- Ai droga! Será que era perigoso tê-la tocado?"
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Mensagem por Fuuma Monou Sex Dez 09, 2016 1:37 am

Rian:

Marcílius olha no fundo dos olhos de Rian. Sua expressão fica completamente séria, como a do Gangrel. - É um texto longo e cheio de firulas, mas em resumo o texto diz que aquele que tocar na caixa terá um futuro em chamas, flechas de fogo surgirão sobre sua cabeça. Um Fogo esverdeado sairá do chão e consumirá todos aqueles que ousarem tocar na caixa. Somado a isso, há um protetor, um ser que consegue perceber quando alguém toca na caixa. O infeliz que o fizer ficará marcado para sempre e este protetor consegue sentir algo e perceber quem tocou no objeto.

Marcílius arruma sua postura na cadeira, ele deixa seu corpo cair levemente para a frente em direção à Rian. Ele diminui a intensidade do som que sai por sua boca, o volume de sua voz. - Isso é só o começo, agora imagine o que acontecerá com uma pessoa que abrir a caixa. A coisa mais simples na maldição diz que a pessoa terá azar para o resto da vida. Há um relato de algumas pessoas que o fizeram durante a história dessa caixa. Todas elas morreram de forma absurda. Um foi decapitado, mas no processo ocorreu um acidente e precisaram fazer o processo duas vezes. Outro sangrou até morrer, gota a gota...

Nesse momento Roden entra na praça de alimentação. Antes de seguir, Marcílius fala à Roden:

- Conversamos e Rian resolveu que seguiria comigo para a rua. Há algum problema para você?

- Está tudo certo. Concordas mesmo com isso Rian? - Havia um tom questionador tanto na voz como na face do Xerife. As palavras ditas por Rian anteriormente em relação ao Ator não eram completamente condizentes com esta aceitação do Gangrel.

Assim que tudo fosse resolvido, Roden indicava a Marcílius qual carro este poderia pegar para seguir até o local em que estavam as forças principais que faziam a ronda pela cidade. Rian e Marcílius seguiam em direção ao estacionamento em que haviam chegado no Shopping. Eles encontram o carro indicado por Roden, um Toyota 4x4 preto, e seguem em direção às ruas de Edimburgo. Fogo, destruição, desespero. Isso era o cenário observado em toda a cidade. Pessoas correndo, carros loucos, policiais, bombeiros e paramédicos espalhados atendendo os cidadãos. Após 10 minutos eles chegam em uma tenda onde 2 homens e uma mulher estavam sentados, todos vestindo roupas de soldados do exército.

- Aqui vamos nós.
- Dizia Marcílius ao sair do carro.
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Mensagem por Abigail Sex Dez 09, 2016 3:03 pm

Marcílius contava uma história com um final terrível para o infeliz que se envolvesse com a caixa. No entanto, eu não confiava nele. Para que toda aquela conversa fosse apenas uma lenda, não custava nada. Ainda assim, eu resolvia revelar a verdade.
- Em verdade não abri a caixa. Mas sim, eu a toquei. "- Não só eu, mas Papa e Peter também, até onde me lembro..."
- E se essa coisa é assim tão perigosa, por que você a mantém consigo? - Talvez devemos entregá-la para Roden, ele talvez saberá o que fazer com isso, não concorda? Falando nele, aí vem o Xerife, podemos ver isso agora mesmo... Dizia naturalmente, como se estivesse dando uma sugestão, mas no fundo eu pretendia apenas tentar descobrir se ele mantinha essa caixa em segredo ou com o conhecimento de Roden. Me levantava e dava três passos na direção de Roden, como se realmente fosse abrir minha boca sobre a caixa.
"- Vamos lá Marcílius, veremos o quanto você lidá com isso..."
Logo Roden perguntava se eu queria mesmo ir com Marcílius. Eu olhava à nossa volta, comentando: - Ao que parece não tenho muita escolha, afinal todos já se foram e Edward foi para o laboratório. De fato, era uma escolha com uma única alternativa.
Eis então que eu me lembrava da mulher ruiva... "- Preciso ver como ela está.". Iria com Marcílius temporariamente, depois eu daria um jeito de deixá-lo e procurar por ela.

Logo estávamos nas ruas, ou melhor, no que havia sobrado delas. - Você sabe quem fez isso com a cidade, Marcílius? Ou ao menos tem um palpite?
Logo chegávamos a uma tenda com soldados. Ao ver que Marcílius saía do carro eu fazia o mesmo e já observava o quão distante eu estava daquela praça que vi a ruiva. Aproveitava e abria a bolsa e verificava o que havia dentro. Com tanta correria, eu ainda não tinha parado para olhar.
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Mensagem por Undead King Sáb Dez 10, 2016 6:38 pm

O elevador estava descendo, era a única coisa que eu podia afirmar com certeza. Eu ainda estava tentado processar tudo o que aconteceu, como aconteceu. Maldito Roden com seus 400 anos de velhice, ele e sua maldita experiência em batalha. Eu tentava entender a habilidade dele, seus movimentos precisos, quando depois do que me pareceu um século, a porta do elevador abriu. Eu já esperava que alguém estivesse pronto atrás da porta, alguns homens de terno, que iriam me espancar, me prender até o desgraçado do Roden aparecer para terminar tudo com chave de ouro, fazendo um relatório que acabaria para sempre com a minha reputação. Mas o que me apareceu na frente foram dois homens que pareciam mais guerrilheiros do que homens da Camarilla. Os dois eram maiores que eu, mais fortes que eu e cobriam os rostos, mas pra que precisavam disso? Talvez Roden fosse só mais um maldito excêntrico com seus homens..  Não. Me passou o detalhe que estava faltando, eu não tinha dado muita importância quando Roden analisou sua própria roupa em busca de qualquer coisa, pensei que ele fosse um perfeccionista com isso, mas minha ficha caiu. Eu me esqueci do detalhe mais importante: Roden era um Anarquista. Ele não olhou para as roupas por causa da sua suposta necessidade de perfeição nas vestimentas, ele fez isso para não ter prova alguma para seus companheiros desconfiarem. Esses homens que me carregavam não usavam roupas de guerrilheiros por que Roden era um maldito excêntrico, eles ERAM guerrilheiros anarquistas. Roden não iria me torturar, ele iria me torturar E me matar da pior forma possível. Talvez alguém perceba meu desaparecimento repentino contudo..  Não, como o Xerife disse, ele tinha 400 anos de experiência, vai arrumar algum jeito de ninguém desconfiar.

Um medo da morte, como eu não experimentava a muito tempo surgiu. O que me dava mais desespero ali, era que eu não podia fazer nada! Eu desejava poder pelo menos falar, poderia utilizar a Dominação assim, mas nem isso eu podia. Que raiva do Roden.. aquela maldita estaca ardia no meu peito, assim como a minha vontade de escapar, eu juntaria provas e provaria que Roden era um desgraçado Anarquista.
Os homens chegavam no carro, e me jogavam no porta malas como se eu fosse um lixo. Eu batia com a cara no canto, eu não podia nem tentar diminuir o impacto da queda. Doía, mas não mais que a estaca. Fechavam o porta malas, ligavam o carro e seguiam. O desespero de eu não ter o mínimo de chance de escapar, de me mover, de tentar fazer qualquer coisa só aumentava. E junta da escuridão que estava dentro do carro, a viagem foi bem desconfortante... essa maldita escuridão me lembrava aquele homem, eu não queria pensar nele, mas meus olhos só podiam enxergar o escuro. Era como se eu tivesse sido engolido, e a imagem do homem das trevas surgia na minha mente, mas era a única coisa que eu podia olhar. Eu tentava entender porque eu ficava tão aterrorizado com isso, o que naquele ser me dava tanto horror...


O porta malas se abria, eu não sabia quanto tempo eu fiquei ali, talvez 1 hora, quem se importa..  eu queria escapar, e acabar com o Roden, antes que ele acabasse comigo. A construção pela qual me levavam era grande, muito grande. Tentei para os lados, merda, ainda não havia me acostumado. Era horrível essa sensação. Então observei o corredor longo, a única visão que eu tinha. Pra que eles iriam me levar para um lugar tão grande, por que esse lugar era tão grande.. Talvez aquilo fosse uma espécie de forte.. os homens chegavam em uma porta vigiada por um homem armado, que abria a porta. Como eu queria aquela arma.. como eu queria poder me movimentar... a sala estava cheia de sangue, com certeza era ali que eu ficaria preso. Duas mesas de pedra, uma cadeira de metal, uma péssima iluminação...  Os dois capangas me prendiam com uma algema pesada na cadeira, depois me deixavam sozinho.. o tempo passava e apenas o silêncio ficava. Talvez fosse ali que eu fosse morrer, morrer como um fracassado. Talvez, não certeza. Eu não iria morrer ali, se dependesse de mim. Esperava, no entanto, era a única coisa que me restou a fazer.
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Mensagem por Fuuma Monou Dom Dez 11, 2016 1:37 pm

Continua...




OFF: Chegamos ao final de mais um ciclo. E como é de praxe, venho pedir que vocês me enviem uma MP comentando sobre os pontos positivos e negativos da crônica e confirmando se irão ou não participar da sequência desta crônica no próximo ciclo.

Fiquem atentos à área dos avisos da narração, pois nos próximos dias colocarei um post com os ganhos e perdas desse ciclo para os seus personagens.

Vejo vocês por ai. (Clique aqui)
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