Vampiros - A Máscara
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O Ruir do Velho Mundo - O Início do Fim

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Mensagem por Undead King Seg Nov 07, 2016 9:23 am

Foco. Por mais que a pressão e a dor retirassem a concentração de Bradley, ele conseguiu focar suas energias naquele golpe, acertando o ponto do tentáculo que já estava machucado. No momento em que ele se partiu, o Ventrue se curvou pelo alívio da dor da pressão, quase que por reflexo. Se recuperou rápido, e então viu a situação de Edward. A primeira coisa que passou pela cabeça de Arnald foi de tentar soltá-lo, afinal ele estava sendo estrangulado ali. Mas ouviu o que o outro cainita tinha para dizer, então voltou o seu foco para empalar a vadia que estava sendo sugada pelo outro companheiro. Pegou a barra de ferro, e então partiu em direção ao empalamento. Com uma adaga na mão e uma barra de ferro na outra.
Concentrado em acertar o coração da moça,(1FV) Bradley usava toda a sua força para acabar com tudo aquilo mas, caso não conseguisse, manteria a adaga onde estava, no peito dela, e bateria na adaga com o cabo da barra de ferro.
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Mensagem por Abigail Seg Nov 07, 2016 12:12 pm



A emoção, o calor da batalha... eu me sentia vivo novamente... Há quanto tempo eu não entrava em uma luta? Eu nem sabia mais... mas eu amava aquilo, aquele era meu estilo de vida. Agora com os poderes vampíricos eu experimentava uma nova forma de combate. Um combate sob quatro patas e com uma mordida e garras poderosas. Eu adaptava minha técnica de artes marciais para aquele nova forma e ficava encantado como era possível adaptar. Talvez as artes marciais tenham sido criadas com base nos movimentos dos animais, talvez isso me permitia aproveitar toda a técnica que eu tinha...

Só me restava um oponente... Eu não sentia, não percebia, mas minhas patas e minha boca estavam feridos por conta daquele líquido branco. E daí? Eu estava me divertindo com aquilo! (caçador de emoções)
A precaução acabava me fazendo errar um dos golpes e o segundo não saía com a força total. Seria necessário atacar mais uma vez. Eu caminhava em círculo, da mesma forma que os lobos e os felinos o fazem em torno da presa antes de atacá-la. Assim que eu encontrava o ângulo correto e um caminho seguro no chão que não estivesse maculado por aquele líquido branco, eu partia a toda velocidade para cima da criatura, saltava sobre ela. Minhas patas ficavam em cima do monstro, o imobilizando com meu peso. Desta vez não seria uma patada. Desta vez eu abocanho a cabeça daquele ser, chacoalho para um lado e para o outro com uma poderosa mordida, torço e tento arrancar a cabeça do maldito.

Se eu conseguir arrancar a cabeça do ser, eu dou um balançar e jogo a cabeça do monstro nos pés da mulher que certamente seria a senhora daqueles monstros. Com a cabeça do monstro nos pés dela eu dou um uivo bem longo para o teto, comemorando a minha vitória sobre aqueles monstros malditos. Em seguido avalio a situação, vendo como estão Edward, Marcílius e Arnald. Finalizava com um rosnado, fitando a mulher. Um recado... "- Você será a próxima..."
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Mensagem por Fuuma Monou Seg Nov 07, 2016 4:23 pm

Arnald Bradley & Rian:


Rolagem de Dados Arnald:

Rolagem de Dados Rian:


Informações Arnald:

Informações Rian:

Conseguindo soltar-se do tentáculo e utilizando-se de toda a sua força, Arnald parte para cima da cainita com uma faca e o cano entregue por Edward. A diferença entre os dois era de apenas alguns passos, três ou talvez quatro. Arnald prepara-se, coloca toda a sua concentração e força em acertar o coração da vampira paralisada por Marcílius. Nas suas mãos estava o momento final daquele embate. O Ventrue foca-se em acabar com aquilo, o que retira sua visão do resto. Ao sair de sua posição, ele não percebe que o último tentáculo, que prendia o pescoço de Edward, solta seu oponente e num último movimento, agarra a perna de Arnald e retira seu equilíbrio. Isto faz com que Bradley erre seu alvo e somente corte o ar.

Atrás de si, Edward acompanha o fracasso do Ventrue. Ele levanta-se do chão, onde ainda estava ajoelhado, da um soco tão forte no tentáculo que este some e o chão racha, criando um buraco com mais de um metro de profundidade. Ele retira o cano da mão de Bradley, segura o ombro de Marcílius para que este preste atenção no que está acontecendo e pare de beber do sangue da cainita, e enfia o objeto no coração dela. Esta ainda solta um gemido de dor, mas este esvai-se no ar. Seus olhos abertos formam uma imagem de dor e raiva unidas em um único sentimento.

A alguns metros deste ocorrido, Rian está pronto para finalizar também seu embate. O Gangrel libera sua consciência animal, permitindo que seu sangue tome conta dos momentos finais da luta. Utilizando seu potencial como animal, Rian salta em seu inimigo e o imobiliza no chão. Sem mais atentar para nenhum detalhe, o Karateca crava suas presas no rosto da criatura arrancando pele e músculos sem nenhuma distinção. O líquido branco salta para sua boca e bochechas. Aquilo queimava absurdamente. Rian sentia o pelo de seu rosto sendo consumido, mas nada conseguia retirar o sabor daquela vitória. Mordendo, girando e retorcendo, ao final ele consegue retirar a cabeça da criatura e a arremessar na direção de seus companheiros e da mulher.

- Acabou. - Dizia Edward olhando para trás quando a cabeça da última criatura cai diante de seus pés. Ele a segura e coloca face a face com a mulher. - Queremos informações ou isso vai acontecer contigo também. - O líquido branco pinga no sapato de Marcílius, o corroendo.

- O que droga é isso? Meu sapato novo.... você sabe o quanto isso custou? - Ele solta a mulher que cai no chão como um saco cheio de batatas. Andando até uma das cadeiras este senta-se e retira o sapato, que continua corroendo do calçado. Sentindo ódio, Marcílius retira a cabeça das mãos de Edward e deixa o líquido pingar na perna direita da mulher. - Isso é por ter sido a responsável por me fazer perder um sapato muito.. muito caro.

O tempo passou, os minutos correram, os inimigos estão espalhados pelo chão, o 'sangue' destes escorre e corrói tudo que toca, os tentáculos somem um por um e a mulher fora 'imobilizada'. Ao que parece, tudo se encaminha para o fim. Marcílius então percebe algo no meio da praça de alimentação. Uma caixa metálica. A mesma que apareceu junto dos 'verdinhos'. Ninguém havia prestado atenção nela, mas ela estava ali desde o início da batalha. O Ator então aproxima-se da caixa de aproximadamente 15 cm (altura) X 30 cm (comprimento) X 17 cm (largura), e observa um visor vermelho com números passando. A face de Marcílius se transforma de raiva para incompreensão e depois para medo. Suas pernas ficam bambas enquanto ele da dois passos para trás, tropeçando em seguida em uma das mesas. Ele olha novamente para a caixa, o visor está a marcar 00:01:00 minuto e diminuindo.
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Mensagem por Undead King Qua Nov 09, 2016 10:02 am

Bradley estava no auge da glória, ou pelo menos era assim que se sentia, no seu auge, pronto para acabarcom aquele embate, pronto para mostrar aos Ventrue, a Camarilla, de que podia tanto quanto todos nela. O orgulho tomava conta do corpo dele, um sorriso egocêntrico, sua mão pronta para descer e empalar aquela mulher, vingar a morte de Emet e de todas as pessoas que ela matou naquela praça. Ele era a mão da justiça, e ali teria sua glória. Ele nunca gostou de se envolver em lutas diretas mas essa, essa por algum motivo era diferente. E ele não se importava com esse motivo.
O golpe estava pronto para vir, o foco dele estava totalmente para empalá-la, e derrepente o mundo começou a virar de lado. Não, não era o mundo, e então Bradley percebeu que estava caindo. Ele não podia deixar aquilo acontecer, em uma ultima tentativa cortou apenas o ar. E então bateu com a cara morta dele no chão frio. Incredulidade. Raiva. E por fim, o sentimento de orgulho destruido, o que era pior que tudo que podia acontecer. Ele estava pronto para empalar e viver a glória da vitória, como ele podia ter fracassado tão perto?! O orgulho ferido de um vampiro era uma coisa, mas de um Ventrue, por mais "desgarrado" que esse Ventrue seja, supera o de qualquer outro clã.
Bradley viu o final da luta do chão, Edward destruindo o último tentáculo e finalmente acabando a luta com um empalamento brutal. Tinha sido um pouco fácil para um ataque do Sabá, pelo que Arnald sabia. Eles atacavam com vários vampiros recém-criados, e não com aquelas.. coisas, sejam lá o que forem. Talvez o Sabá do velho mundo fosse diferente... - Ahhhh merda.. até que foi fácil. Pensei que iria terminar a noite com um braço a menos. Ou dois. - Dizia Arnald enquanto se levantava cansado. Olhava a situação e via como estava o cão-Rian. Não estava uma coisa bonita de se ver, parecia um cão sarnento, cheio de partes sem pelo e irritadas. Quem realmente tinha lutado aquela noite fora ele também, como mais ele podia terminar? Via a "brincadeira" que faziam com aquela vadia, e no fundo o orgulho ferido lhe subiu a garganta com força. Enquanto Marcílius estava vendo aquela caixa estranha, com passos calmos, ele chegou perto da mulher e a fitou por alguns segundos. Arnald era um cavalheiro, não batia em mulheres. Mas a vagabunda tinha acabado com a glória que ele teria. Estava aberta ali uma bela exceção... a face do Ventrue era tomada pela raiva por alguns milésimos, e um chute acertava a cara dela com força - Piranha... - e finalmente a raiva aliviava um pouco. É claro que ela merecia mais que isso, mas era o que Bradley podia dar a ela agora.
O Ventrue via que Marcílius estava estático olhando aquela caixa, e então caminhava para ver o que era. Ao chegar perto da caixa, tudo fez sentido. Era a merda de uma bomba. Aquela curtina de fumaça, os verdinhos..não tinha sido fácil, era tudo uma maldita distração para ganhar tempo. Quantas bombas davam para se armar naquele meio tempo?? Aquela com certeza não era a única, a vadia resolveu aparecer depois da luta ter começado. Eles precisavam levar essa bomba para longe e procurar por outras!!! - Puta merda.. Edward!!! Vem logo aqui!!! Você é o mais rápido não é?! Leva essa droga o mais longe daqui e joga o mais longe possível!!! Merda, merda!! Piranha filha da puta!! - A voz de Arnald era carregada de raiva e desespero. Ele não queria ser explodido naquela noite.
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Mensagem por Abigail Qui Nov 10, 2016 8:18 am

Finalmente a batalha havia terminado. Assim que jogo a cabeça do último verdinho perto da mulher, vejo que Arnald, Edward e Marcílius também tinham conseguido vencer as gosmas escuras e a mulher. Ficava triste por eles não terem deixado nem um pouquinho dela para mim, mas por outro lado eu tinha que me conformar que tinha me divertido bastante por aquela noite, não podia ser guloso e querer tudo sozinho. Assim que meu sangue começa a “esfriar” do calor da batalha começo a sentir com mais intensidade o incômodo em minhas patas e em minha boca.

Parecia que seria o fim e iríamos embora. Já sentia “saudade” dos verdinhos quando Marcílius vai em direção àquela caixa metálica. “- Ah sim, a maldita caixa metálica...” A verdade é que eu a tinha visto, mas não tinha parado para olhar o que havia ali. Eu também me aproximo curioso, primeiramente devagar, mas após ver a expressão de Marcílius, me apresso. E eu tinha uma péssima surpresa. “- U... um... uma bomba?!!”

Rosno como um cão bravo em direção à caixa e em seguida começo a latir freneticamente em direção à Edward, Marcílius e Arnald. Olho para a caixa e tento encontrar alguma conexão, se a bomba também está na caixa metálica ou se há explosivos conectados em outros pontos.*

*Peço teste se necessário.
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Mensagem por Fuuma Monou Sex Nov 11, 2016 3:23 pm

Arnald Bradley & Rian:


Agora todos os quatro estão próximos da caixa metálica e nada mais passa por suas mentes além de que aquilo é uma bomba. Com a pressão exercida pelo fato, nenhum deles presta atenção no chute que Arnald desferiu contra a mulher empala e jogada no chão. O celular de Edward começa a tocar e ele se afasta do resto do grupo. Arnald ainda consegue ouvir a voz da pessoa que falava com ele, era o Xerife Roden. Dez segundos se passam, a voz do Xerife espalha-se por todo o shopping. Usando o sistema de comunicação, onde os avisos são dados aos compradores, Roden fala com os quatro cainitas.

- O que está havendo ai? Estou enviando um esquadrão para ver o que há nessa caixa.

Rian, ainda na forma de cachorro, começa a latir e procurar se há algum fio, alguma conexão com a caixa saindo de algum ponto, contudo sem sucesso. Em contrapartida, Arnald preocupa-se com a possibilidade de outras bombas estarem espalhadas e prontas para detonar. O Ventrue ainda volta-se para Edward e tenta comunicar-se com o cainita, pedindo que este leve a caixa para outro lugar. Porém o vampiro somente guarda o celular e corre na direção da porta principal. Marcílius, por sua vez, corre para a parede de vidro e olha para a rua, como se procurando algo.

Enquanto isso a caixa metálica continua no chão, quase como se houvesse sido construída naquele mesmo ponto, e o cronômetro continua a correr. O tempo passa e os dois vampiros escoceses parecem sucumbir a vontade de salvar-se e deixar os dois neófitos para trás. No mostrador aparecem os números 00:00:42
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Mensagem por Abigail Seg Nov 14, 2016 10:23 am

“- Enviando um esquadrão para a morte, isso sim! Afinal, o tempo que eles vão gastar pra chegar aqui é o tempo certinho para a bomba explodir na cara deles!” Aquilo já estava saindo fora de controle, e isso não era nada bom. Se nada fosse feito uma grande tragédia aconteceria ali. Eu era um vampiro, sim. Mas isso não significava que eu não desse a mínima para a vida de outras pessoas. Ainda havia algo humano dentro de mim e a ideia de um grupo de pessoas morrem ali não me agradava.

Foi aí que eu tive uma brilhante ideia. Ou... uma ideia estupidamente idiota, isso eu só iria descobrir depois que tentasse. Abocanho a bomba e rapidamente vou com ela presa à minha boca até a janela onde estava Marcílius. Dava uma patada no vidro da janela para quebra-lo, isso me permitiria usar os sentidos aguçados com mais eficiência. Depois concentrava meus sentidos (Auspícius - Olfato + visão) tentando encontrar um local que tivesse terra e que não houvesse ninguém por perto. Talvez um parque, um grande terreno, que eu pudesse chegar antes da bomba explodir e ainda me sobrar um tempo mínimo para uma reação (1 turno). Assim, com a visão aguçada tentava ver alguma brecha, para onde eu pudesse levar a bomba e com o olfato tentava sentir cheiro da terra. Minha ideia era deixar a caixa metálica num terreno e imediatamente afundar no solo usando Metamorfose 3. Por isso, precisava encontrar um lugar com contato direto com a terra, pois eu sabia que uma vez imerso no solo eu estaria protegido.
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Mensagem por Undead King Seg Nov 14, 2016 3:09 pm

Ahh merda... Estou cercado por egoístas... - Bradley sussurrou para si mesmo vendo quando Edward saíu correndo em direção a porta, enquanto Marcílius agia como um maluco. O que era mais importante do que uma bomba prestes a explodir, afinal?! O Ventrue procurava por uma camera olhando para o alto das paredes, um esquadrão a menos perdido por causa de uma bomba e da idiotice de um xerife não era nada bom com um ataque do Sabá acontecendo. Quando achasse a câmera de segurança, Bradley se aproximaria tentaria dizer através da linguagem labial "BOMBA", enquanto fazia com as mãos o número 40 e tentava dizer "QUARENTA SEGUNDOS" com a linguagem labial. Ninguém poderia falar que ele não tentou impedir a morte das pessoas daquela maldita construção.
Como aparentemente todos estavam fugindo, Arnald não pretendia ficar atrás. Contudo, os olhos dele se encontraram com o corpo empalado da mulher. No início ele resolveu ignorar mas, levar uma prisioneira podia dar prestígio a ele além de que ela poderia ser útil, por mais que ele ainda não tivesse engolido o fracasso causado por ela. A ideia de se disfarçar novamente de Sabá lhe apareceu. Correu em direção ao corpo, colocou ele sobre o ombro, e procurando por qualquer outra bomba, partiu em direção ao Marcílius. O Ventrue sabia que se arrependiria por sua curiosidade, mas mesmo assim.. - Marcílius!! Vamos embora, tá procurando o que?! - Arnald olhava pelo vidro, sua voz soava desespero e incredulidade ao mesmo tempo. Edward disse que ele era importante, mas ele não estava agindo como tal.
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Mensagem por Fuuma Monou Ter Nov 15, 2016 12:40 pm

Arnald & Rian:


O primeiro pensamento de Arnald e Rian é que seus companheiros escoceses desistiram de tudo e estavam procurando uma forma de escapar ou morrer. O Ventrue rapidamente procura uma câmera de segurança e fala do que se trata a caixa. Após isso, ele corre até a mulher empalada e aproxima-se de Marcílius fazendo uma proposta. O vampiro Ator continuava a olhar para baixo e para cima através do vidro variando entre direita e esquerda.

- Largue essa mulher ai. Nós não iremos antes de impedir que essa bomba exploda, pelo menos essa. - A dor da perda estava estampada no rosto de Marcílius.


Enquanto ele falava isso, Rian surgia ao lado dos dois com a bomba na boca e quebrando o vidro. Sua face corroída pelo ácido ainda doia, mas era algo suportável ao Karateca que lutava para encontrar um local em que pudesse depositar a bomba. O vento norte soprava forte e congelante, era uma prova dos últimos dias do outono. Embaixo, o Gangrel somente avistava casas e pequenos prédios. O Shopping fora construído no que transformou-se na parte nova da cidade. Até mesmo poucas árvores eram vistas pelo cainita.

- Não adianta Rian, eu sei o que estais pensando Rian e estava fazendo o mesmo. Não há como... - A voz de Marcílius soava com depressão, parecia que o Ator havia levado um golpe fatal.

Mais quinze segundos passam e Edward volta a praça de alimentação, agora acompanhado de três outras pessoas, cada um com uma mala de equipamentos. Dois vinham sendo carregados pelos poderosos braços do vampiro enquanto o último vinha pendurado em seu pescoço. O Cainita os coloca ao lado de Rian.

- Esse é o time, solte a bomba.

Assim que Rian solta a bomba, o homem que veio pendurado no pescoço de Edward pega uma serra e, com uma velocidade sobrenatural, corta a parte metálica da caixa. Uma massa branca preenche quase todo o espaço da caixa. Um conjunto de 3 fios ligam a massa ao cronômetro. Faltavam 10 segundos. Com suas mãos ágeis, os três recém chegados retiram um pouco da massa e encontram o gatilho de detonação, o retirando do contato.

- Acabou. - Dizia um deles. O cronômetro chegava a zero.


Um segundo.... dois.... a primeira explosão, seguida de duas, três... vinte... não se tinha mais ideia de quantas aconteciam. Em três minutos nada mais se ouvia, um silêncio profundo, nada. Um quarto homem aparece correndo e carregando um controle remoto com um visor. Ele se aproximava do grupo e mostrava a tela. Era um drone que sobrevoava a cidade, mostrando o que estava acontecendo. Parte da cidade estava em chamas formando um símbolo, um grande 8, ou dependendo de como se observa, ele também lembra dois grandes olhos abertos e sem pálpebras. O centro, a comunicação entre as duas voltas do oito, estava posicionado exatamente no Elisium.
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Mensagem por Undead King Ter Nov 15, 2016 5:52 pm

Como assim? Se há outras bombas para explodir aqui, a gente deve evacuar o prédio! - Dizia Bradley um pouco exaltado enquanto Marcilius olhava através da janela. De repente um cachorro sarnento - olhando melhor o Ventrue viu que se tratava de Rian - carregava a bomba na boca. Bradley ouviu as considerações de Marcilius e então entendeu que as bombas não estavam no mesmo prédio, mas espalhadas por toda a cidade. Eles estavam a alguns segundos de um verdadeiro bombardeio na cidade. O Ventrue observava o resto. Explosões, a luz do lugar piscando e vibrando conforme as explosões aconteciam...  aquilo lembrava Arnald da guerra. No caso ele estava em uma na verdade, bem diferente da última em que ele esteve.
Depois de algum tempo um homem mostrava a todos a visão da cidade. O Ventrue vacilou o olhar por um instante, ao pensar em todas as pessoas que morreram naquela "brincadeirinha" do Sabá. Ainda com a mulher nos ombros, pensou naquela mortal, amiga de Emet.  Ele percebeu então que talvez Emet não tenha tido o tempo para avisá-la...   Parabéns, todos explodiram um pouco da cidade menos você.. -   Arnald dizia para a empalada,  com melancolia na voz.  Esperava a reação dos outros então.
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Mensagem por Abigail Ter Nov 15, 2016 7:03 pm

Assim que eu chegava na janela, ao lado de Marcílius e Arnald, aquele já me adiantava que não adiantava. “- Puxa, Marcílius realmente é um cara interessante. Ele consegue adivinhar exatamente o que eu estou pensando...”. E logo vinha a confirmação... eu não conseguia ver nenhum lugar para onde eu pudesse levar aquilo. Engolia seco a decepção e já sentia o medo daquele negócio explodir na minha boca quando eu via, aliviado, Edward trazendo os “especialistas.”

Eu soltava a bomba conforme o solicitado. Os caras eram realmente bons, em poucos segundos eles conseguiam abrir aquele negócio e desarmá-lo. Meus nervos levavam um “choque” ao ver o cronômetro chegando ao zero. “- Caralho! Que alívio!”

Logo em seguida uma explosão. Meus sentidos aguçados me deixavam tonto “- Ai merda!”. Imediatamente eu os fazia voltar ao normal, mas uma dor de cabeça pelos próximos minutos era garantida. “ – Mas que droga é essa?! Outra explosão?” E não parava por aí. Eu rosnava para um lado e para o outro, enquanto tentava me proteger, achando que a qualquer momento o shopping poderia ser explodido também.

Logo surgia um sujeito nos mostrando o que acontecia e eu tinha a ciência de que a cidade estava um caos. “- Ah que ótimo... imediatamente eu pensava na moça ruiva. Será que ela estaria bem?!” Olhava para Marcílius e dava um latido, perguntando-o se eles ainda precisariam de mim naquela forma. Caso não precisassem eu fecharia meus olhos e moldaria meu corpo à forma humana novamente.
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Mensagem por Fuuma Monou Ter Nov 15, 2016 8:11 pm

Os quatro cainitas param ao lado do homem com o drone, a expectativa paira no ar. Até os três homens do "esquadrão anti-bombas" juntam-se para observar o que está acontecendo. A cena é catastrófica, mas esquisita ao mesmo tempo. A cidade estava em chamas em vários locais, mas era algo completamente pontual. Um olhar mais atento mostra que não só o 8, mas outros símbolos estavam sendo formados ao redor da cidade de Edimburgo.

Rian late para Marcílius, mas este mostra no rosto não estar entendendo o que o Gangrel está querendo dizer. Ele levanta a mão como se perguntando o que Rian estava querendo quando é interrompido por Edward...

- Unindo estes três pontos.... será possível? - Dizia Edward. - Este, junto com esses outros... os dois olhos estão exatamente no epicentro... - Ele pegava os controles e diminuía o zoom da tela, apontando entre vários focos de incêndio. Provavelmente os incêndios provocados pelos 'verdinhos' junto com o homem da grande espada vistos por Rian horas antes não fossem aleatórios, mas parte de uma trama muito maior. - Será que quando paramos essa bomba, o efeito se dissipou?

- Do que você está falando Edward? - Perguntava Marcílius a seu companheiro.

- Preciso voltar ao meu laboratório.... existem coisas que precisam ser confirmadas... - Edward volta-se à direção em que seguira quando trouxe os três, mas para e cala-se. - Roden. Eu preciso ir.

O Xerife de Edimburgo caminhava em passos lentos até o grupo formado em volta da tela do drone. Com um lenço ele limpa seu anel em forma de Serpente. Seu olhar vazio encara a todos.

- Muito bem. Vocês conseguiram impedir que algo de pior acontecesse com nossa sociedade. A cidade nós podemos reconstruir, mas o símbolo que une os cainitas nesta cidade, o Elysium, se manteve em pé. - Roden para a um metro do grupo. - Vocês todos serão recompensados por seus atos nesta noite... e lembrem-se que nada do que foi dito e feito aqui será esquecido. Nada! - Seu olhar parava nos olhos de Arnald e o neófito podia sentir que o Xerife não esquecera de suas palavras no início do combate. - Rian, volte a sua forma natural. Sei bem que nossa Besta é bem mais atrativa para alguns, mas nesta forma não conseguiremos te entender.

Roden pega uma cadeira e senta-se de frente ao grupo. Atrás destes somente as sombras eram visíveis, pois todas as luzes em Edimburgo havia apagado com as explosões. - A séculos eu protejo essa cidade ao lado de Hotgan. Assim que ele some isso ocorre... Algo está muito errado... Também não acredito que isso tenha sido um ataque do Sabbath, foi muito simples... ao mesmo tempo que organizado. Eu já os expulsei dessas terras muitas vezes para saber que esse não é o feitio deles...

- Senhor, estava falando exatamente isso... há padrões no fogo.. eu preciso - A voz de Edward diminuía aos poucos até o ponto de sumir. - ir ao meu .... - Roden olhava com fúria para Edward e este se cala.

- O que você quer Edward, voltar à sua universidade que está ao lado de Glasgow e às portas do Sabbath? Pois bem, vá... Se você acha que isso pode resolver esse enigma. Mas eu precisarei que Marcílius saia para auxiliar os times que estão patrulhando na cidade. Vocês se dividirão em duplas, Arnald e Rian com quem vocês querem seguir? estou sendo benevolente e permitindo que vocês escolham.
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Mensagem por Abigail Ter Nov 15, 2016 9:07 pm

Eu assistia a conversa entre Edward e Marcílius no visor do drone, sentado, como um bom cão pastor. No entanto, aquilo não fazia sentido nenhum para mim... "- O que um "8" tem a ver com isso? Eu simplesmente não conseguia encontrar nenhum sentido, se é que aquela figura fazia algum sentido...."
Continuava observando junto com eles enquanto via o zoom diminuindo...
“Então os incêndios provocados pelos verdinhos e aquele cara da espada não eram aleatórios? Mas porque alguém desenharia um símbolo com incêndios? O povo de Caroline?! Será?”
Observava como Edward estava ansioso... Ele parecia saber ou suspeitar de alguma coisa mas queria confirmar antes de dizer ou apostar um palpite. Seja como fosse, eu era um novato em uma intriga muito mais antiga do que eu podia imaginar.

Eis então que Roden surgia. “- Roden....” Ele limpava seu anel com um lenço... “- Mas por que isso? Por que esse anel é tão precioso? Um anel em forma de serpente...” Meus olhos oscilavam entre o anel e o painel, inconscientemente eu tentava encontrar alguma semelhança entre os dois. “ - Caroline disse que um dos nossos tinha roubado algo deles. Seria o anel?”

Roden então me mandava voltar à forma humana e eu o fazia...

Eu ouvia Roden falando que aquilo não era um ataque Sabá... eu também já estava desconfiado, sem dúvidas aquilo era obra de outra pessoa. Marcílius também sabia. Nesse momento eu olhava para o rosto dele. Eu tinha certeza que sabia, afinal ele me jogara como isca para aquele povo. Tanto ele quanto Edward sabiam o que era.
- O que você quer Edward, voltar à sua universidade que está ao lado de Glasgow e às portas do Sabbath? Pois bem, vá... Se você acha que isso pode resolver esse enigma. Mas eu precisarei que Marcílius saia para auxiliar os times que estão patrulhando na cidade. Vocês se dividirão em duplas, Arnald e Rian com quem vocês querem seguir? estou sendo benevolente e permitindo que vocês escolham.
Observava como Roden era ríspido e duro em suas palavras. Talvez os longos anos e as várias batalhas contra o Sabbath, e todo o tipo de coisa naquele velho continente cheio de enigmas e histórias mais antigos que o próprio Cain, o tornaram daquele jeito. Eu fazia uma breve interrupção, antes de fazer a minha escolha. Na verdade eu não tinha muita escolha... Ali eu só conhecia Edward e Marcílius.
- Senhor Roden... eu olhava para o lado enquanto procurava as palavras certas. Talvez eu realmente sabia demais ou achava que sabia demais. Mas precisava avisá-los que não era seguro as ruas. Nesse momento meus olhos vagavam pela imensa escuridão em que a cidade estava imersa e voltava meus olhos, com um semblante de pesar para o nosso “círculo”.
- Eu sei que sou apenas um novato e não sei de quase nada, mas... há algo perigoso nessas ruas. Eu não sei se deveria estar dizendo isso, mas... eu vi um cara. Um sujeito alto, forte, com uma espada medieval que devia pesar uns 50kg. Ele.... Ele virou um caminhão do bombeiro com apenas uma das mãos, como se estivesse virando um pedaço de pão para passar manteiga do outro lado. Eu dava uma pausa, olhava para Marcílius, Edward, Arnald e por fim repousava meus olhos em Roden: - Senhor, não importa qual seja a dupla. Qualquer uma delas que encontrar esse homem, o resultado será a morte certa de dois Membros do nosso lado. Eu vi este homem em ação e vi estes vampiros que aqui estão lutando contra aquela mulher. Ela é um gatinho perto dele! Ao invés de duas duplas, seria mais seguro enviar um trio. Se Marcílius, Edward e Arnald estiverem juntos, eles poderão ter alguma chance. Quanto a mim... Eu estou prestes a me tornar uma fera fora de controle, só iria atrapalhar! O ”monstro” aqui dentro está rugindo em busca de alimento... Além disso, quero lhe contar o que vi na floresta. Talvez minhas informações ajudem no que está acontecendo aqui. É claro que não estou me esquivando. Muito pelo contrário... Assim que terminarmos aqui quero integrar um time também!
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O Ruir do Velho Mundo - O Início do Fim - Página 2 Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - O Início do Fim

Mensagem por Undead King Qua Nov 16, 2016 9:36 am

Aquilo realmente era muito estranho... tinham explodido metade da cidade só para fazer desenhos estranhos? Por que o Sabá fez isso?
Dúvidas pairavam a cabeça do Ventrue quando Edward começou a falar coisas estranhas sobre o 8 ser um olho e "dissipar o efeito quando parou a bomba". Do que ele estava falando? Parecia que Edward sabia o que estava acontecendo. E seja lá o que eram aqueles desenhos, o Ventrue tirou algumas fotos com o celular dos focos de incêndio, quando deram zooms em cada parte. Guardou o celular como quem guardava um tesouro, ainda tinha aquela foto da placa da limosine para confirmar algumas coisas.
Roden finalmente saía da toca onde ele tinha se escondido limpando aquele anel. Arnald tinha certeza de que um anel daquele tipo não era encontrado em qualquer lugar, aquilo era uma confirmação gritante de que o Xerife era o Anarquista da limosine.
Vocês todos serão recompensados por seus atos nesta noite... e lembrem-se que nada do que foi dito e feito aqui será esquecido. Nada!- Seu olhar parava nos olhos de Arnald e o neófito podia sentir que o Xerife não esquecera de suas palavras no início do combate.

E nem o que foi visto, pode ter certeza! Aqueles bichos verdes... - Bradley dizia cordialmente, como se tivesse fazendo uma consideração a mais em um brinde, enquanto sorria para o Xerife depois de sua "ameaça". Arnald coçava o lado do braço da tatuagem do homem da limosine de forma bem demorada, uma mensagem que talvez só Roden entendesse. Era um jogo perigoso, Bradley sabia disso, mas já estava numa grande merda. O Xerife iria se livrar dele, era só uma questão de tempo. Então Rian falava, e a atenção e o sorriso insolente que estavam voltados para Roden sumiam para prestar atenção no que ele dizia
Senhor, não importa qual seja a dupla. Qualquer uma delas que encontrar esse homem, o resultado será a morte certa de dois Membros do nosso lado. Eu vi este homem em ação e vi estes vampiros que aqui estão lutando contra aquela mulher. Ela é um gatinho perto dele! Ao invés de duas duplas, seria mais seguro enviar um trio. Se Marcílius, Edward e Arnald estiverem juntos, eles poderão ter alguma chance. Quanto a mim... Eu estou prestes a me tornar uma fera fora de controle, só iria atrapalhar! O ”monstro” aqui dentro está rugindo em busca de alimento... Além disso, quero lhe contar o que vi na floresta. Talvez minhas informações ajudem no que está acontecendo aqui. É claro que não estou me esquivando. Muito pelo contrário... Assim que terminarmos aqui quero integrar um time também!

Onde é que alguém iria encontrar um homem que vira ambulâncias com uma mão? Aquilo de certa forma soava como uma bela mentira para não ir a campo, mas se fosse verdade.. merda Rian, não me dê de bandeja pro Roden. - Se esse homem realmente estiver virando veículos grandes com uma mão, nada o impede de arrancar meu braço com um peteleco! Além do mais eu também estou morrendo de sede, então me tirem dessa. Voto num grupo de 6 para caçar esse homem, que se divide em trios e quando o avistarem, esperar o outro grupo vir e acabar com a festa. E a cidade explodiu em várias partes, então não é só um! Vamos fazer uma convocação de todos os membros da cidade para eliminar a ameaça. Mas eu não vou, fico com meu amigo cachorrão aqui - Arnald apontava para Rian, e então pegava o corpo da mulher e o estendia para o Xerife. - E se não foi o Sabá que fez isso... quem foi? - Um Príncipe desaparecido, uma cidade atacada por um grupo que não era o Sabá e que desenhou em fogo e na cidade. A situação não deixava Arnald com vontade de explorar a cidade.
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Mensagem por Fuuma Monou Sex Nov 18, 2016 9:44 pm

Arnald Bradley & Rian:


Rolagem de Dados Arnald:

Nenhum dos presentes entende muito bem o que Edward está a falar. Até mesmo os humanos se olham e fazem gestos indicando que não saber o que está se passando. Contudo, toda a agitação some com a chegada de Roden. O Xerife impõe respeito aos presentes, principalmente aqueles que já o conhecem, mas seu anel e as palavras ditas afloram diferentes sensações nos recém-chegados.

Retornando a sua forma humana, Rian percebe o quanto está machucado. Sua mão esquerda está completamente danificada. Não há mais pele e os músculos contém sulcos profundos em algumas partes. Marcílius aproxima-se do Gangrel e levanta seu cabelo na altura das têmporas.

- Espero que você não tenha arrumado uma namorada por aqui enquanto passeava pela cidade, pois ela não vai querer chegar perto de ti... Eu consigo ver o teu zigomático aqui... - Marcílius olha para Roden e percebe que este está com pressa em terminar tudo aquilo. Dessa forma o Ator volta a seu lugar.

Enquanto isso, Arnald aproveitava para tentar intimidar o Xerife com suas recentes descobertas. A foto em seu celular poderia resultar em postos importantes na Camarilla ou mesmo dinheiro e prestígio o suficiente para nunca mais ser insultado no mundo cainita. Contudo, se Roden percebeu ou não o que Arnald quis insinuar, este não mostrou nenhuma reação.

Após sua oferta, Roden espera pela resposta dos dois neófitos. O Xerife escuta atentamente as palavras de Rian. Nada muda em sua postura, mas quando começa a responder ao cainita, Arnald começa a falar. Sua insolência ao dirigir-se à pessoa tão importante e antiga não passa em branco. Dessa forma, como se não tivesse prestado atenção nas palavras ditas pelo Ventrue, Roden levanta-se calmamente de sua cadeira e aproxima-se de uma das criaturas jogadas pelo chão. Ele então abaixa-se e, usando o dedo indicador e o polegar na forma de pinça, arranca sem dificuldade um dos dedos da criatura. O sangue branco escorre em seus dedos, mas não surte nenhum efeito. Ele então retorna à sua cadeira e estende uma de suas unhas a forma de uma garra.

Roden então usa essa garra para cortar a carne existente, deixando apenas os três ossos que compõe as falanges do dedo após retirar parte dos músculos e pele ao friccionar o dedo em sua mão. Ele dispõe esses três ossos sobre uma mesa próxima, colocando um ao lado do outro.

- Pelo visto eles não gostam de você Edward. Pode seguir até o seu laboratório, mas deixe-me informado de todos os seus achados. Enviarei alguém para encontrar contigo mais tarde.

Edward fazia uma reverência ao Xerife e sai rapidamente do local.

- Agora vocês. Como podem ver, nós temos alimento aqui nesta sala. Esses quatro humanos estão aqui para nos ajudar no que for preciso. Então vocês podem se alimentar e seguir junto com Marcílius, já que ele irá coordenar os times de busca na cidade. - Ele fazia uma pequena pausa. - Rian, pode dizer o que quiser aqui. Nosso amigo Marcílius é o principal conselheiro de Hotgan, então acabará chegando nele. - Sua mão faz um movimento quase imperceptível para Rian e Arnald em direção à mesa onde estão os ossos. Ele então retoma. - Mas venha aqui enquanto Arnald começa se alimentando. - O Xerife levanta e faz sinal para que Rian o acompanhe. Ao passar pela mesa onde estão os ossos, Riam percebe que um deles está faltando. Ambos andam por algum tempo, até chegar a um lugar onde havia algo semelhante a um balcão de atendimento do shopping.

- O que queres me dizer? - Diz o Xerife enquanto encosta-se na mesa.

Ainda na praça de alimentação, o homem que levava o controle do drone coloca o objeto no chão e aproxima-se do Ventrue. Arnald começa a sentir uma dor leve na mão que vai aumentando aos poucos até se tornar algo extremamente dolorido. Ao olhar para baixo, o Ventrue percebe um pedaço de algo que lembra um osso a alguns centímetros de seu corpo. Gotas de sangue saem de sua mão caindo no chão. Olhando para sua mão, ele percebe que algo a perfurou.
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Mensagem por Abigail Ter Nov 22, 2016 1:51 pm

Olhava para minha própria mão, colocando-a na altura de meus olhos e via como eu tinha me machucado durante a luta. Logo Marcílius se aproximava levando a mão em meu cabelo. Eu recuava um passo, mas logo percebia que ele estava apenas me examinando.
- Zi-o quê? Nunca tinha escutado aquela palavra antes. “ – E como você sabe que eu tenho interesse numa garota?” Marcílius sempre parecia estar um passo a minha frente, e isso tanto me assustava como me fazia desconfiar dele, sempre. – Não... a última “namorada” que arrumei tentou me matar. Você deve se lembrar dela... cabelos loiros, olhos claros, motociclista aventureira... Logo eu via Roden chegando, e era obrigado a parar de falar. Mas não deixava passar a oportunidade de alfinetar Marcílius. Não o estava ameaçando, apenas ironizando a própria piada que ele tinha feito.

Logo após expor meu ponto de vista, o vampiro que eu ainda não conhecia, Arnald, se propunha a ficar. “- Bom, talvez eu tenha sido egoísta ao expor apenas o meu lado e não considerar os outros presentes. Mas agora é tarde, Roden não vai gostar ao ver todos aqui recusando sua ordem, preciso contornar essa situação...”
Roden então ia até uma daquelas criaturas e arrancava um de seus dedos. Eu ficava no mínimo curioso ao ver que o líquido branco nenhum efeito surtia na mão dele. Olhava para minha mão e via como ela estava machucada, fazendo uma comparação simplista... “- Como pode isso?”
- Agora vocês. Como podem ver, nós temos alimento aqui nesta sala. Esses quatro humanos estão aqui para nos ajudar no que for preciso. Então vocês podem se alimentar e seguir junto com Marcílius, já que ele irá coordenar os times de busca na cidade.
“- Merda! Eu preferia ir com Edward, não com Marcílius! Acabei complicando tudo...”
Roden então me chamava para acompanhá-lo. Ao sair dali eu percebia um “clima” estranho no ar. Algo havia acontecido, contudo eu não entendia o que se passava ali. Logo eu tinha um minuto de privacidade com Roden, embora era possível que Marcílius logo saberia daquela conversa, isto é, se ele já não estivesse aguçando seus sentidos em nossa direção. Não importa, eu iria expor todas as minhas dúvidas para Roden em relação a ele.
- Roden... Eu precisava ser sincero com o Xerife. Ele não iria tolerar meias verdades e eu era um péssimo mentiroso. – Eu estou muito confuso em relação a Marcílius. Vejo que ele é um homem de sua confiança, no entanto desde o momento em que o conheci até hoje eu nunca tive motivos para confiar nele, muito pelo contrário. Eu preferiria ter Edward como companheiro. E vou dizer o porquê disso tudo: A primeira visão que tive de Marcílius, ainda nos EUA, foi dele destruindo uma dessas criaturas verdes. Me pergunto: O que um desses monstros fazia com Marcílius do outro lado do oceano? Além disso... “- Não sei se devo falar da caixa de madeira... Isso poderia me comprometer e fazer com que Roden ache que eu não seja de confiança, droga! Melhor não....” –Além disso, quando o senhor mandou Edward me apresentar a cidade juntamente com o Ator, Marcílius nos levou a um bar e me jogou nas garras de uma mulher chamada Caroline. Essa mulher me levou para a floresta... e por Cain!! Não sei como ainda estou vivo! Quase fui engolido por um monstro vivo de fogo!
Eu abaixava a cabeça e chutava uma latinha de refrigerante que com a bagunça tinha parado ali perto do balcão... “- Eu não sei se devo dizer sobre Marcílius... Talvez surja a oportunidade de eu mesmo interrogá-lo quando sairmos... Mas... Mas Peter me advertiu que não seria nada bom se Marcílius descobrisse que eu tivesse mexido em suas coisas...”
Olhava fixamente para os olhos de Roden. – Eu acho que sei quem são esses inimigos. Eu acho que o senhor, Xerife, deve saber quem é esse sujeito da espada medieval. E eu acho que sei porque eles estão nos atacando... “- É o povo de Caroline e estão atrás daquela caixa de madeira que está com Marcílius”. Contudo eu tinha que demonstrar que, apesar de saber que aquela guerra era mais antiga do que a minha chegada e que os dois lados provavelmente tinha suas razões, eu estava ali para ajudar e a lutar pela Camarilla local. Eu não era o inimigo. – Mas me diga. É possível vencer aquele cara? E como faremos isso quando nos depararmos com ele? Eu confio em ti, Roden, mas não sei se consigo fazer o mesmo em relação a Marcílius. Juro que já tentei... Eu tentei dar uma segunda chance e recomeçar com ele. Foi justamente quando ele me mandou direto para a morte.
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O Ruir do Velho Mundo - O Início do Fim - Página 2 Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - O Início do Fim

Mensagem por Fuuma Monou Ter Nov 22, 2016 3:56 pm

Rian:

Antes de afastar-se, Marcílius ainda tenta um pedido de desculpas que fica perdido no ar. - Me Descu.... - Mas a presença de Roden o impede de finalizar. Sua face externa de forma perfeita a dor que o cainita quis expressar em seu pedido.

Saindo da praça de alimentação, Roden escuta atentamente o que Rian tem a dizer. O Jovem cainita bota para fora toda sua desconfiança em relação a Marcílius, mostrando quase todos os pontos que o levam a não creditar muita confiança no Ator. A face do Xerife continua demonstrando um vazio de emoções e sentimentos, mas ao final da fala do Gangrel, um sorriso se forma em seu rosto. Não um sorriso de deboche, mas algo mais paternal.

- Bem Rian, sobre o que aconteceu durante a noite de hoje eu não tenho conhecimento. Após deixar Edward e você saírem de minha casa não tive mais notícias suas. Contudo, esse evento nos EUA me foi reportado pelo próprio Marcílius e possuímos uma equipe tentando conectar os fatos. E agora temos também o que você me disse hoje. - Ele aproxima-se de Rian, colocando a mão em seu ombro. - Eu olho para você e me vejo em minha juventude. Deve ser por isso que gostei de ti. Veja bem, pela minha idade eu deveria estar me afastando de você para evitar que meu vitae seja sugado por uma criança.... mas eu confio em você e acredito que, ficando ao meu lado, você crescerá muito na sociedade cainita... quem sabe fazer o trabalho que sou responsável hoje..... - Suas palavras saem com velocidade e entonação inconstantes, como um orador quando quer chamar a atenção do público. A mão que não está a segurar o ombro de Rian move-se na altura de seu rosto, dando uma ideia de um mundo aberto com várias oportunidades. - E exatamente por isso quero te dar um conselho, nunca acredite no que for dito por alguém que saia daquela floresta. Quem sabe no futuro você venha à conhecê-los como conheço... mas hoje tudo o que posso dizer é isso. Mas veja que a uns 200 anos quase fui responsável por acabar com nossa espécie em todo o Reino Unido por escutar um deles.

O Xerife solta Rian e volta a se encostar no balcão. - Agora sobre o Marcílius. - Sua face começa a voltar à forma anterior, fechada... severa. Sua voz torna-se fria novamente, e seus olhos, vazios. - Vocês dois precisam sentar e conversar. Ele já foi um ator famoso por aqui... e sua transformação foi algo... traumático. Isso levou a internalização dos papéis que ele representava em sua grande era. Um desses é Loki, um Deus nórdico que é extremamente brincalhão, tão brincalhão que levou a morte de todos os Deuses e a sua própria só para se divertir. Mas veja, ele não era bom nem ruim, era somente brincalhão. Então deves aprender a encontrar as verdades por trás da fala de nosso amigo. Mas tenha certeza que nada do que ele fale é com a intenção de te matar. Além disso, aquelas criaturas podem o ter "enfeitiçado"... assim como fizeram comigo.

Roden espera alguns segundos por uma movimentação do Gangrel. - Agora sobre sua suposição. Não tenho como dizer se aquelas criaturas são os responsáveis pela criação dos seres que te atacaram ou pelo homem que você viu parando um caminhão. Nossos times estão trabalhando para identificá-los e levar a vingança de Edimburgo à esses patifes. Contudo, tenho certeza que com a sua ajuda nós chegaremos ao fim desse mistério. Apesar disso, não acredito que eles tenham poder de fogo para tanto, embora estejamos nos aproximando do Samhain... Então, posso contar contigo? - O Xerife estende a mão à Rian, esperando que o Gangrel a aperte.
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Mensagem por Abigail Qua Nov 23, 2016 2:14 pm

Eu percebia que Marcílius tentava um pedido de desculpas. Aquilo era algo inédito. “- Será que ele está bem?”
Eu escutava o Xerife. Finalmente teria alguma explicação para muitas coisas desde quando tudo isso tinha começado. “- Que droga! Deve ser muito ruim ter poder e ser obrigado a viver isolado e confinado com medo de ser diablerizado... Eu não quero me tornar assim quando estiver mais velho...” Por um instante eu sentia pena de Roden. “- Ter que se afastar do mundo por ser quem você é, isso é horrível...” Então logo eu percebia algo que soava parecido com uma proposta vinda de Roden. “ – Eu? Um Xerife da Camarilla? Nunca havia parado para pensar sobre isso... Mas... é um convite tentador. É o tipo de trabalho que eu realmente adoraria fazer...” O fato é que eu não gostava de ficar recluso atrás de uma mesa dizendo o que devia ser feito. Eu gostava das ruas, eu gostava das aventuras e um trabalho de Xerife era exatamente sair pelas ruas e fazer as Tradições serem cumpridas, bem como dar cabo de agentes do Sabá e crianças da noite criadas sem autorização do principado... Com certeza, era tudo o que eu gostaria de fazer, e levaria alguns séculos para enjoar disso...

- Bom, já que estamos falando disso, Roden. De fato é algo que eu realmente gostaria de fazer. Eu gosto de uma boa luta e tenho certeza que um trabalho como xerife me renderia muitas delas. Quanto àquele povo da floresta, não sinto vontade de voltar lá mais. Eu fui enganado por um deles nesta noite. Apesar de ser novo na cidade, já aprendi a principal lição sobre “Caroline”, ou seja lá quem seja ela, e seu povo.
“- Então Marcílius sofre com seu passado...” Talvez Roden estava certo. Talvez Marcílius estava apenas sendo incompreendido. Porém, o fato é que até agora eu não tinha gostado de suas brincadeiras. Precisava encontrar uma forma de solucionar isso... Como eu ainda não sabia.
Por fim, Roden estendia a mão. Eu respondia o gesto, cumprimentando-o. Mas havia algo que eu não havia entendido. – Sam... o quê? Samhain? O que é isto?
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Mensagem por Fuuma Monou Qui Nov 24, 2016 8:41 pm

Alice Rudhart:


O inverno aproxima-se e os mortais caminham pela terra em roupas quentes. Para qualquer lugar que se vire o rosto vê-se casacos feitos com a pele de animais, gorros, cachecóis e luvas... as pessoas começam a passar menos tempo nas ruas e mais no aconchego de seus lares, desfrutando de bebidas quentes junto com a família e, quem pode, do calor emitido pelas lareiras acesas ao anoitecer. Para um cainita, a ausência de pessoas perambulando pode se tornar um problema, pois torna-se cada vez mais complicado encontrar alimento. Contudo, Liverpool nunca para. Considerada uma das capitais européias da cultura e um dos berços do Rock, a cidade possui uma vida noturna bastante agitada entre os jovens. Dessa forma, para uma cainita jovem e que mostra ainda sinais de sua humanidade não é muito complicado encontrar homens que queiram se aproximar e acabem entregando de presente a sua vitae.

O relógio da capela acaba de soar a oitava badalada quando Alice abre seus olhos e segue pelas ruas de Liverpool para alimentar-se. Ela caminha calmamente até o Bar habitual onde, após sua terceira música, recebe um cartão:

Minha noite só estará completa com você ao meu lado


Isso era tudo o que Alice precisava. Ela procura o remetente do cartão entre os presentes e encontra um homem de cabelos negros e compridos um pouco abaixo dos ombros, olhos verdes e vestido como quem acaba de sair do trabalho, paletó no encosto da cadeira, uma camisa de manga branca, calça social e sapato, olhando para ela. Ele aproxima-se e estende a mão para a Tremere.

- Boa noite, meu nome é Maxwell. Me daria a honra de tê-la ao meu lado?

Duas horas depois os dois são vistos saindo do Bar. Uma hora mais tarde, Alice é vista entrando novamente na capela e indo diretamente à biblioteca. Quanto tempo ela passou ali dentro é algo impossível de definir, pois no meio de uma imensidão de livros e à luz baixa o tempo parece não passar. Minutos, talvez horas tenham passado, mas a atenção de Alice somente é retirada dos textos pela movimentação de alguém que senta em uma cadeira ao seu lado e começa a encará-la, era Magdalene.

- Prepare suas coisas, nós partiremos em breve para a Escócia. Será a sua hora de mostrar que tenho razão em investir em você.


OFF: A interpretação é sua. Fique a vontade para descrever suas ações.
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Mensagem por Fuuma Monou Qui Nov 24, 2016 8:43 pm

Rian:


- Ótimo. - Dizia Roden ao apertar a mão de Rian. - Poderemos falar mais sobre isso mais tarde, quando conseguirmos resolver essa situação. Em relação à Marcílius, sente-se e converse com ele. Se você trabalhar comigo acabará encontrando com ele muito. Agora sobre a sua pergunta... o nome é Souen e escreve-se Samhain. Esta é uma festa realizada nessas terras quando aproxima-se do inverno, o momento em que o mundo dito real e outros mundos se encontram... seria algo complicado de explicar. De forma bem simples, é uma festa que homenageia os mortos e outros seres, algo como o precursor do Halloween. Fiquei sabendo que a alguns anos atrás eventos semelhantes aconteceram na Irlanda, só que aqui nenhum cainita apareceu no meio da rua matando os outros... - O Xerife para de falar e encara o Gangrel. - Muito bem, estamos resolvidos aqui? Se sim, voltemos para que você possa se alimentar e seguir com Marcílius e Arnald.
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Mensagem por Abigail Sex Nov 25, 2016 10:54 am

- Samhain... Pronunciava perdido em pensamentos. “- Seria esse o motivo de toda essa confusão?” – Sim, Roden! Estamos acertados. Eu me virava para ir embora e parava após dar dois passos.
“- Será que a caixa que está com Marcílius foi o que o enfeitiçou? O que Roden pensaria por eu ter mexido nas coisas dele? Acho que tudo depende de como as coisas forem expostas...”
Hesitava em voltar e queria contar ao Xerife o que eu tinha visto. Se ainda fosse vivo meu coração aceleraria.
“- Não... Eu poderia ser visto apenas como um fofoqueiro, alguém que estaria prejudicando outro membro enquanto tenta ganhar a confiança de Roden. Se o próprio xerife disse que eu e Marcílius devemos conversar, então é isto que farei. Pegarei Marcílius pelo colarinho e farei ele me contar que merda é aquela em suas coisas.”
Apertava meus punhos com força e caminhava decididamente de volta. Iria beber o máximo que podia, dentro de um limite seguro para os humanos.
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Mensagem por Undead King Seg Nov 28, 2016 9:23 am

Roden agia normalmente, mas isso estava longe de me fazer abrandar as suspeitas. Quantos anéis de cobras existem no mundo? E quantas pessoas tem uma limusine? Esse era o ponto que eu queria chegar, com a foto da placa da limusine eu poderia por à prova tudo isso, mas por enquanto deixarei de lado. Com essa invasão, o que a Camarilla daqui menos precisa é uma briga com o Xerife.
Quando falei, eu mal percebi que tinha interrompido Roden, é no fundo eu pouco me importava com isso. Eu estava expondo o meu ponto de vista, mas eu percebi que eu tinha causado a fúria nele de alguma forma. Era o que eu menos precisava, e eu fiquei totalmente apreensivo aos movimentos do Xerife. Só dele pegar aquele dedo e fazer o sangue escorrer pelo dedo...  não, era assustador, eu vi como o Rian ficou só com um pouco daquilo, a pele em carne viva.. Roden me botou medo naquele momento. Era como se ele dissesse "eu aguento muito mais do que você imagina".  No fim ele fazia um movimento estranho e bem rápido com a mão e depois saía. Me acalmei um pouco, eu achava que ele pularia em cima de mim e me esmagaria, mas no fim ele não fez nada, só ficou mexendo com aquele dedo da criatura.  Então eu me encontrei sozinho no recinto, só com os homens do esquadrão, Edward foi fazer as pesquisas dele, o que me aguçou a curiosidade sobre aquele evento das bombas desenhadas.  
Roden falou para eu me alimentar dos homens, aquilo era ultrajante, eu era um Ventrue, minha alimentação era refinada!  Eu estava pronto para discutir com ele, pouco me importava se ele iria me estrupiar, meu orgulho já foi ferido essa noite uma vez, eu não ia permitir uma segunda!  Então eu comecei a sentir uma leve coceira na mão que logo começou a doer, quando observei ela, vi que havia um rombo. A dor ficou extremamente aguda depois de eu ver. Aahh merda, fechei os olhos e mordi a língua para não gritar de dor. Tinha um pedaço de osso perto de mim, mas eu não sabia de onde ele tinha vindo. Abri meus olhos e foquei no homem que controlava o drone. Era melhor eu tentar me alimentar deles mesmo, talvez fossem carniçais e o sangue não fosse tão ruim mas, aquela mulher ainda estava jogada no chão não é?  Seria ela mesma. Me deitava ao lado dela e sugava o máximo que desse, até zerar as reservas de sangue dela.
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Mensagem por Fuuma Monou Sáb Dez 03, 2016 8:25 pm

Arnald Bradley & Rian:

Desejando sangue, mas achando-se superior à alimentação sugerida por Roden, Arnald deita-se ao lado da cainita empalada, retira o cabelo dela do pescoço, levanta um pouco o corpo da mulher por sua cabeça e crava suas presas no pescoço dela. A primeira gota de sangue que chega a língua do Ventrue o leva ao êxtase. Que sensação maravilhosa. Contudo, após o primeiro gole, o cainita é surpreendido por uma forte pressão em sua cabeça, como se várias mãos empurrassem seu crânio para dentro. Apesar da dor, uma imagem começa a formar-se em sua mente. Primeiro Arnald vê somente um borrão escuro, mas aos poucos ele percebe uma leve claridade, algo amarelo... vermelho... fogo. Uma casa ao fundo, que parece estar dentro de uma floresta. Duas fogueiras acesas com as chamas chegando a mais de dois metros de altura. Uma sombra eleva-se do chão e voa ao seu redor, fazendo voltas em torno de seu corpo. Essa sombra, que inicialmente parece somente uma massa negra, adquire uma forma. Um homem vestido em uma armadura negra. Não é possível ver o seu rosto... mas Arnald consegue sentir o Medo. Algo naquela criatura o faz sentir muito medo.

Arnald é, de repente, retirado de seu devaneio. Ele olha para baixo e percebe que está a alguns centímetros do chão. Seu rosto vira para o lado sem a sua ordem e uma pressão surge do lado direito de seu rosto. Marcílius está a sua frente. Ele o segura pela gola do casaco, o retirando do chão.

- Pare de gritar. O que diabos você acha que está fazendo ao beber de nossa principal testemunha? Você é louco? - Ele estava completamente sério. Em sua dor, Arnald esquecera da presença do Ator, que, pelo que tudo indica, retirou Arnald de sua alimentação. - Se Roden estivesse aqui você também estaria empalado, criatura tola. - Marcílius solta Arnald e arruma o casaco do mesmo. - Vá alimentar-se de quem o Xerife mandou, ou você quer criar alguma confusão para ti?

Nesse momento o Ator pega a mão danificada de Arnald. - Isso foi decorrente da batalha? Não havia sentido esse odor antes...

Enquanto essa conversa acontecia, Rian e Roden caminham em direção a praça de alimentação, ambos em silêncio, perdidos em seus próprios pensamentos. Este silêncio só é quebrado por Roden que fala:

- Antes que eu me esqueça, é possível que a pessoa que você busca esteja envolvida com essa situação. Por isso mandamos te chamar.

Ao chegar no salão, Roden fala:

- Muito bem senhor Bradley, já se alimentou? Se sim, siga-me tenho algo a discutir contigo. - O Xerife vira-se para o grupo anti-bombas, levanta a mão direita indicando o homem que havia desmontado a bomba. - Você, deixe que Rian possa se alimentar, rápido, eles tem que sair em caráter de urgência.

O homem aproximava-se de Rian retirando o casaco que estava usando e mostrando uma camiseta amarela com um leão em duas patas desenhado em vermelho. Era a primeira vez que Rian prestava atenção a algum dos humanos que entrou e o salvou de ser explodido. O homem não tinha mais que 1,65 metro e 30 anos, usa óculos de grau e anda mancando com a perna esquerda.
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Mensagem por Abigail Dom Dez 04, 2016 1:28 pm

- Antes que eu me esqueça, é possível que a pessoa que você busca esteja envolvida com essa situação. Por isso mandamos te chamar.
Quando Roden disso aquilo, meu corpo travou e eu mal sabia o que fazer. Eu ficava tenso e muito, mas muito surpreso mesmo.
- O quê? Roden, como voc...? "- Como ele sabe que eu estou atrás de alguém?! Mas isso na verdade não importa, o que importa mesmo é... Se ela está aqui na Escócia, eu preciso encontrá-la! Não posso deixar esta oportunidade escapar! Destruirei o futuro da mulher que destruiu o meu passado..." Eu nem notava que minhas presas ficavam sobressalentes.
- Roden, se isso for verdade, eu só tenho que agradecer por Hotgan ter me chamado. Caminhava a passos decididos de volta ao salão. Agora eu tinha um motivo pessoal para voltar a campo o mais rápido possível.

Só então, de volta ao salão, é que eu reparava nos humanos que tinha nos salvado. "- Essa camisa com um leão desenhado... será algum símbolo de alguma família importante?" Eu não era um vampiro orgulhoso como alguns de nossa espécie. Eu agradecia ao humano por ter nos salvado.
- Obrigado... por... suas habilidades. Se não fossem elas, nós estaríamos... bem, você sabe. Eu não era um bom orador, mas minhas palavras eram sinceras. - E desculpe-me por isso... Retirava o suficiente para não deixar o homem fraco demais(3pds). Para mim, não importava a fonte. Sangue é sangue, não importa se vem de um gambá ou de uma donzela virgem. Nós (gangrel) somos assim.

Em seguida me dirigia a Marcílius. - Marcílius, você está bem?

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Mensagem por Undead King Dom Dez 04, 2016 3:15 pm

E depois de toda aquela tensão, eu finalmente teria um momento de prazer. Tirei os cabelos da mulher, mordi o pescoço, e o doce sangue invadiu minha boca. O sangue dela era delicioso, uma refeição rara, dei o primeiro gole...

Eu fui enganado, o êxtase do primeiro momento se transformou numa dor lancinante na minha cabeça. Minha visão ficou turva, eu já não entendia o que estava acontecendo.
Um borrão surgiu na minha frente, eu não conseguia identificar o que era, então tentei forçar a minha visão para conseguir distinguir. Então eu vi. Uma casa, duas fogueiras imensas. Antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, uma sombra elevou-se do chão, e  começou a rodear, até que ela tomou forma. Um homem de armadura negra, que por mais que eu quisesse encarar, não conseguia. Aquele homem, seja lá quem era, não era bom. O medo que eu sentia pela mera presença dele me alertava isso.
- Qu.. Quem é você?

A visão do cainita voltava ao normal, e apenas a dúvida ficava com ele. Antes que pudesse pensar em qualquer coisa, Bradley é puxado por Marcílius sem ter chance nem de raciocinar sobre o que acabou de acontecer - Eu..  Ela... -   Arnald olhava para os lados tentando se situar, aquela visão parecia ter tirado o senso dele de onde estava, e o que estava fazendo ali. O Ventrue apontava para a mulher caída no chão - Eu vi..  Um homem, uma sombra..  você não viu? Você também bebeu o sangue dela... - Arnald parava de falar, o medo que ele tinha sentido não deixava ele pensar direito. Marcílius não tinha tido a visão que Bradley teve. O cainita achou melhor ficar quieto antes que achassem ele maluco.
Arnald se recomponha, enquanto Marcílius dava uma lição de moralidade para Bradley de que não se devia beber dos prisioneiros, e então fazia a pergunta sobre o machucado na mão dele. - Esse machucado? Não sei, só percebi agora pouco..  que odor você está sentindo? - Roden chegava na sala junto de Rian. Roden pedia para que Arnald o seguisse, o que ele fazia com cautela. Apesar dos últimos momentos terem sido confusos, a certeza de que o Xerife queria levá-lo para um espancamento era inabalável.
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