O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid

Arnald Bradley:


Arnald conseguia de Emet todas as informações possíveis sobre Kevin, a pessoa que fora vista entrando na limousine, e já conjecturava possibilidades sobre quem ele era. Com isso em mãos, o cainita estava pronto para seguir seu caminho. O líder do grupo de punks mostrava um olhar meio incrédulo e ao mesmo tempo inquisidor ao escutar a pergunta do Ventrue.

- És rico? E Onde está a Joan mesmo? - Na mente do homem o comumente observado entre membros de grupos punks, principalmente aqueles com membros voltados ao grupo anarquista, são seguidores entre os adolescentes mais perdidos, algumas pessoas com certo grau de escolaridades, mas que sentem a necessidade de extravasar... mas nunca alguém que perguntaria por um "hotel bom". Isso levanta a suspeita sobre quem seria Arnald e qual o interesse nele no seu grupo. - Cara, tu chega aqui e bagunça o nosso grupo, depois vem com conversas sobre policiais e agora isso... quem é você?



Rian:

Em decorrência daqueles sinais de incêndio, o primeiro impulso de Rian foi pensar na invasão Sabbath. Será que a mesma teria seu início naquele momento? Logo agora que ele estava tão perto de iniciar um pequeno grupo de carniçais para si. Ele deixa o garoto deitado desacordado no chão enquanto pega a bolsa da garota ruiva e corre novamente para trás dos guarda-roupas, onde ele se escondera anteriormente do garoto.


Utilizando do "presente" de seu clã, Rian concentra seu sangue mais uma vez para transformar-se em sua forma animal. Ele já começa a sentir as mudanças, finas membranas começam a formar-se entre seus dedos, alguns de seus ossos iniciam um movimento de contração enquanto outros começam a esticar-se. Contudo, ele só precisa esperar alguns segundos, pois um quarto ponto de fumaça surge a poucos metros. A casa logo a direita do galpão em que o Gangrel está começa a pegar fogo. Algumas pessoas saem correndo desesperadamente enquanto uma última corre com seu corpo em chamas, ela caia no chão e seu corpo era transformado em cinzas logo na entrada da rua que terminava no galpão. Rian observava tudo isso acontecer pela rua que fora percorrida durante a perseguição, e que fazia um cruzamento com aquela onde o grupo acabara de passar correndo. Logo após a queda, um outro cara aparece. Este tinha quase dois metros de altura e carregava uma espada medieval, com quase um metro e meio, nas mãos.

Camille:


- Presumo que Charllote seja a sua mentora. Acredito que ela não deve estar errada, ele é alguém para quem não se deve dar as costas nunca. Mas isso vale para todos os seres vivos deste mundo, de as costas para alguém que este enfiará uma estaca no seu peito. - Ele levava a mão à cabeça, passando-a aberta do início da testa até a nuca. - Mas voltando ao que você falou sobre as missões. Sim, acabamos ficando com o que há de mais perigoso para Lugh. Por isso ele nos chamou. Essa última missão em que estivemos foi para eliminar os ratos da Camarilla que pudessem estar escondidos no caminho que seguiremos durante a invasão à Edimburgo. E tenho que te dizer, nunca vi uma fera daquelas naquele estado. Normalmente elas vem para nos matar, mas aquele não parecia ter raciocínio nenhum, ele só queria destruir tudo o que estava pela frente. Matou um dos nossos e uma outra vampira que estava num grupo que enfrentávamos....

Quando o Ductus falava isso, um outro homem entrava no quarto. Este possuía uma grande barba branca que ia até o final do pescoço, cabelos brancos que terminavam na cintura, olhos de cor azul metálico. Estava trajando uma túnica de cor roxa que lhe cobria até os pés. - Então esta é a criança que fará parte do meu grupo? Denver, o que você acha dela? Ela irá morrer em quanto tempo?

- Bem meu senhor, se você olhar ali para o lado verás que ela pode se cuidar bem. - O Ductus apontava para o lugar onde Leo tentava pegar Jim, que se debatia no chão ao tentar fugir de algo que o atacava em sua mente.

- Haha, Charllote não estava errada ao falar de você. Muito bem, nosso primeiro ataque já começou. Agora só queremos ver o como aqueles covardes vão lidar com a situação. Como vocês acabaram de voltar de uma missão vocês terão o prazer de se alimentar com algumas beldades que escolhi a dedo e no meio da madrugada irão atacar um carregamento militar para roubar algumas armas. Depois disso, vocês seguem para Braemar para fazer o reconhecimento de um Castelo onde acreditamos estar um item muito valioso e extremamente desejado pelo Arcebispo Arthur. Estamos entendidos? - O Bispo Lugh fazia a pergunta voltando-se diretamente para Camille.

Já tinha iniciado a transformação quando um fogo inicia numa casa perto de onde eu estava!

"- O que? Aqui? Tão.. tão perto assim?? Esse tempo todo eu estive em perigo e não sabia! Se aquele cara grande for um deles eu poderia matá-lo e até diablerizá-lo, mas sinceramente? Eu posso até ser bom de briga, mas não sou retardado... se o cara tem uma espada medieval pode ser que ele seja um vampiro bastante velho e podem ter outros por aí que eu não posso ver agora!! Não, sem dúvidas é burrice querer atacá-lo agora, por mais que eu queira isso... Ai droga!! Preciso esconder-me antes que ele me veja!"
Eu queria atacá-lo mas se eu tivesse alguma chance contra um vampiro mais velho, teria que me valer do fator surpresa. E se ele fosse um vampiro da Camarilla? Sem ter uma noção real da situação uma ação que para mim parecesse heróica poderia ser na realidade desastrosa e até um ato de traição....

Rapidamente procurava me posicionar em algum lugar que dificultasse a visão daquele sujeito grande e invocava as sombras para me ocultarem da visão de todos que estivessem ali (Ofuscação 2) e assim completar a metamorfose sem ser molestado. Depois que me transformasse por completo, ainda manteria o poder da ofuscação e faria um sobrevôo  naquele lugar. Se aquele vampiro estivesse sozinho e eu tivesse certeza de que ele fosse um sabá, quem sabe eu até poderia tentar apanhá-lo. Mas enquanto isso devo esperar a transformação se completar....

Já estava tudo terminado ali. Arnald estava pronto para ir sair dali e seguir para um alojamento descente, que iria ser indicado por Emet. Porém o Ventrue se esqueceu que não estava lidando com seus "antigos parceiros", que tinham alguma grana na época de 1940. Ele estava lidando com gente revoltada. A maldita força do hábito o fez soar um pouco esnobe na pergunta por um lugar descente para descansar. Bradley percebeu o tom de desconfiança em Emet e o "erro" cometido na despedida depois de alguns segundos, estes em que ele ficou com uma cara de pensamento, meio que tentado perceber o porquê da atitude do punk. Riu em um tom incredulo, quando percebeu o que tinha feito. Agora ele teria de consertar a merda que fez - Calma Emet, Joan esta bem, a gente se despediu num beco perto daqui, depois de nos divertimos um pouco se é que me entende. - Essa parte não era mentira, basicamente isso que aconteceu. Arnald tomou uma postura um pouco mais séria depois disso - Emet, acho que você me entendeu mal. Quando eu disse "um hotel bom", quis dizer que queria um lugar não muito acabado, não um hotel 5 estrelas. Bem que eu gostaria de ser rico, mas esse mundo não é nada justo, você sabe. Olha, eu sou só mais um cara que quer curtir a vida tá? Quem ta bagunçando o seu grupo é o amigo da Joan, entendo que ele esteja triste por saber qur sua amada esteja com outro cara mas, aquela atitude de bater nos parceiros é idiota! Não entendo você Emet. Lhe respeito mas, não consigo entender... Um cara sempre sai de limosine e desconfia que eu seja rico? (Manipulação no desconfiado.) - Bradley finge um ofendimento, e tenta fazer com que Emet ache que se precipitou nas acusações, além de usar um pouco do que provavelmente Emet tem como ideal, nas partes " o mundo não é justo" e " sou um cara que quer curtir a vida. No fim, aquele erro de calculo não era o fim do mundo para um vampiro astuto como Arnald..

Rian:

Rian olhava para os lados procurando onde poderia esconder-se melhor. Ao seu redor só haviam pedaços de móveis jogados pelos cantos e o único que possuía altura o suficiente era aquele onde ele já estava. O galpão em sí ficava atrás da casa que estava ao lado daquela pegando fogo. O vento soprava da rua em direção ao galpão, fazendo com que algumas fagulhas começassem a se aproximar da madeira dos móveis pelo chão. Como o galpão é coberto, haviam quatro pilastras de metal que podem ser facilmente escaladas, pois o metal está exposto em forma de duas ligas em zigue-zague, e que, após chegar ao telhado, permitiriam o acesso ao telhado de cinco casas mais a casa em chamas. Ao longe Rian ouve o som do caminhão de bombeiros que se aproxima, provavelmente, daquele lugar.


Arnald Bradley:

Arnald: Manipulação - 4 Sucessos


Arnald percebe nas feições de Emet que este caiu nas palavras do Ventrue. O olhar inquisidor some e o alívio se espalha pela face do líder.

- Muito bem, você tem o direito de ficar desconfiado do Kevin, mas eu tenho total confiança nele. Com relação a isso pode ficar despreocupado. Agora sobre a Joan, por quê você não foi dormir na casa dela? Eu sei que ela te levaria sem problemas até lá... e como ela mora só, sei que não teria nenhuma confusão contigo...

Uma mulher surge na praça de alimentação completamente ofegante e gritando:

- FOGO! A CIDADE ESTÁ PEGANDO FOGO!

Emet levanta-se da cadeira e corre até a mulher: - Sente-se aqui e fale o que aconteceu.

A mulher sentava-se, bebia do refrigerante do homem e falava.

- Fogo, em vários pontos da cidade...casas em chamas. Pessoas correndo pelas ruas.... - Várias pessoas amontoavam-se ao redor da mulher. Dois seguranças estavam caminhando em direção ao amontoado de pessoas que formava-se ao redor da mulher.

Ao observar mais o lugar, reparava que eu já estava na posição que poderia melhor me esconder. De qualquer forma já tinha invocado o poder das sombras para que elas me escondessem dos olhos daqueles que não estavam me vendo e a metamorfose já se completaria nos próximos segundos. Percebendo que o telhado do galpão era um lugar estratégico, eu alçava vôo e agora, lá de cima observava se havia alguém em cima do telhado das casas ou do galpão. Fazia uma varredura dos lugares próximos. A vista aérea com certeza me daria as informações que eu precisava.

Rian:

Rian: Fuga Silenciosa -  2 Sucessos


Rian sente que sua transformação estava chegando ao fim. Todas as mudanças em seus ossos e músculos se completam para formar um morcego pouco maior que os vistos normalmente durante a noite nas cidades. Junto de sua transformação vem também a sombra da noite que o torna completamente invisível a qualquer um que não o estivesse procurando. Assim, munido de sua transformação e envolto nas sombras da ofuscação, Rian bate suas asas em um movimento que o permita sair do chão e ascender aos céus. Com este movimento, o dono da grande espada para o seu caminhar e olha na direção em que o cainita está escondido. O Gangel continua a subir, procurando uma fresta longe do fogo da casa que o permita chegar ao telhado sem aproximar-se do fogo, que já se espalhava por toda a casa e começava a se espalhar para o galpão.

Um ser estranho, meio repugnante, andando de quatro e com uma pele esverdeada se aproxima do dono da espada e fala algo com ele. Este balança a cabeça negativamente e aponta para a frente em direção ao galpão, sendo este o caminho seguido pela criatura. Quando a criatura chega no lugar, Rian encontra um espaço seguro e consegue sair. Subindo alguns metros acima do telhado das casas, o Gangrel vê claramente o incêndio na casa, que agora já tomava conta do galpão. Não havia ninguém em cima dos telhados, mas o carro de bombeiros finalmente chegava à casa. Ao se aproximar, o grandalhão enfiava sua espada no motor do carro e o derrubava de lado só usando uma das mãos. A criatura que o acompanhava corria até a cabine do motorista e atacava quem estava lá dentro, mas Rian não conseguia ver o que estava acontecendo, somente ouvia os gritos de duas pessoas que rapidamente sessavam.

- Nosso trabalho aqui está feito, vamos para o próximo ponto. - Gritava o grande homem e a criatura o seguia. Olhando para os lados, Rian via que duas outras casas estavam em chamas a alguns quarteirões e, ao seguir o caminho feito pelo homem, percebia que o mesmo seguia em direção a praça onde encontrara a garota ruiva.

Emet ainda tinha algumas questões em mente, como o porquê de Bradley não ter ido dormir com Joan, mas tirando isso, o Ventrue tinha feito um ótimo serviço. Ele percebia isso na mudança de olhar do punk. Porém, uma moça aparece gritando no meio da praça tirando a atenção dos dois. Arnald ficava um pouco pensativo... Como assim a cidade esta pegando fogo? Sem muito tempo para pensar nisso, foi junto de Emet para socorrer a mulher.

- Fogo, em vários pontos da cidade...casas em chamas. Pessoas correndo pelas ruas....-

- Puta merda... - O Ventrue falou para si mesmo. Aquilo só poderia significar 2 coisas: uma revolta anarquista, menos provável, ou uma invasão da merda do Sabá. Sim, os irmãos Richard e Michaelle haviam dito que o Xerife tomava uma boa conta da cidade, realmente, dava para perceber que isso era uma afirmação infundada deles pelo que foi descrito pela moça naquele momento.
Joan... Arnald percebia que ela poderia estar correndo risco, mesmo tendo sido largada por ele num lugar próximo. Bradley se virava para Emet e dizia - Cara, ligue para Joan e mande ele vir para cá agora! Se for verdade isso, ela pode estar em perigo! Vai!! - Droga. O Ventrue achava que ficaria a salvo se ficasse perto da multidão, pelo menos. Talvez conseguisse com que eles se unissem para impedir o avanço, mas não pensaria nisso agora. Uma outra dúvida parirava na sua mente: Será que Richard e Michaelle estavam bem?

Por sorte terminava minha transformação bem a tempo de fugir dali. O grandalhão notara que algo (eu) estava ali e, por sorte, ele não me via saindo. Logo vejo que ele não estava sozinho, e sim, acompanhado de uma coisa verde. Só não estava mais assustado porque já tinha visto muitas coisas esquisitas naquela noite. "- Putz, ainda bem que não agi sem pensar! O cara não estava sozinho!"

Finalmente, lá no alto eu podia ver tudo, uma vista privilegiada. Talvez, se quisesse poderia chegar rapidamente de volta ao castelo. Logo eu descobria que não havia ninguém sobre os telhados e a única coisa que pude assistir, de camarote, foi o cara grandalhão virando o caminhão dos bombeiros somente com uma das mãos. Ao ver aquilo eu levava um susto enorme! Nunca tinha visto aquilo acontecer! Por um instante eu o temi e o invejei.
"- Caralhooooo!!! Puta que pariu!!! Putz.... ainda bem que não tentei apanhá-lo!! Teria sido o meu fim!"
Em seguida, o covarde esverdeado matava as duas pessoas dentro do caminhão. Eu não estava gostando daquilo, desaprovava aquela ação. Apesar de ser um vampiro, eu ainda não tinha mergulhado no mesmo abismo profundo daqueles dois seres que ali estavam, ao ponto de matar uma pessoa simplesmente por matar. (humanidade 5). Começava a nutrir medo e ódio por aqueles dois, até que eles começam a andar em uma direção... a direção de onde estava a garota ruiva, minha futura Lacaia!!
"- Não... não é possível que ele está indo na direção... Não caralho! Por aí não!!" Gritava eu em pensamentos. "- Ai droga! Preciso fazer algo!"
Tinha gastado algumas malditas horas com aqueles rapazes, tudo por causa da garota, isso depois de sobreviver à gangue "paz e amor" de Caroline, para no fim aquele cara mais forte que eu ir na direção da humana que eu estava pensando em pegar para mim?! Começava a sentir falta da Caroline... "- Poxa, ela era cruel, mas se pudéssemos negociar a ajuda dela seria muito bem vinda agora!"
Mais que depressa eu voava em direção à praça. Tentava ganhar uma distância, mantendo uma altura segura, para não ser notado pelo grandalhão e pelo esverdeado. Assim que chegar na praça procuraria pela garota, ainda sobrevoando o lugar e patrulhando o perímetro para saber se haveria outros sabás ali por perto que já estariam esperando o grandalhão.

"- Ai droga! Roden, Edward! Cadê vocês! Marcílius?!" Como eu sentia falta daquele filho da puta do Marcílius agora!

Arnald Bradley:

Emet olhava para o Ventrue sem entender o porque de sua exaltação. Por alguns instantes ele não demonstra nenhuma reação. "- Qual a relação da histeria dessa mulher com Joan?" - Claramente Arnald via isso na fronte do homem sem precisar de nenhum dom sobrenatural.

Enquanto esperava por uma ação do homem, uma mulher fala ao auto-falante do shopping:

- Senhor Arnald, solicitamos que o senhor apresente-se à recepção na entrada do shopping próximo aos elevadores. Senhor Arnald, solicitamos que o senhor apresente-se à recepção na entrada do shopping próximo aos elevadores.

Este era exatamente o local em que Richard havia falado com um segurança para subir até a sala de Roden.

- O que podem estar querendo contigo? E como sabem o teu nome aqui? - Perguntava Emet, deixando a mulher de lado e aproximando-se do Sangue-Azul.

Rian:

Ao começar a se afastar do galpão, Rian percebe que o garoto estatelado no chão está com a garganta aberta e sangue se espalha pelo chão. O Gangrel voa em direção à praça, principalmente agora que ele percebia que o garoto estava morto. Utilizando-se da facilidade que o morcego demonstrava para atravessar as ruas voando por cima das casas, o "Forasteiro" espera alguns instantes até os dois estranhos se afastarem o suficiente para não perceberem sua movimentação e segue seu destino. Ao chegar no local, ele vê que o grupo de jovens todo se dispersou, talvez procurando o amigo, indo ver o que acontecia na cidade ou mesmo fugindo de algo... não dava para saber, mas o importante é que ninguém mais estava ali.

Nesse momento, várias ideias se formam na mente do Gangrel. Até mesmo o pensamento de procurar a jovem que a poucos instantes tentara utilizar uma serpente de fogo para atacá-lo agora parecia uma boa ideia... ou talvez não, já que ambas, Caroline e a senhora, utilizaram-se de fogo para atacá-lo e juraram levar os cainitas da cidade às chamas, e os incidentes na cidade estavam todos relacionados ao fogo.

Poucos minutos após sua chegada na praça, o homem da grande espada e a criatura apareciam de um beco próximo. A sorte de Rian é que o mesmo estava próximo da entrada da floresta e próximo do telhado da casa vizinha a praça, onde poderia se esconder sem maiores problemas.

Assim que deixava o galpão percebia que aqueles filhos da puta tinham matado o garoto. "- Malditos.... eu o poupei para usá-los na aproximação com a garota e agora estou sem ele e com pouco sangue!" Achava aquilo um desperdício, ainda mais porque eu estava precisando de sangue. Então começava a me perguntar... "- Será que eles perceberam que eu estava ali? Se eu ainda estivesse lá teriam me encontrado?!" Perguntas que talvez eu jamais teria a resposta. Me adiantava e chegava à praça antes deles, mas não havia mais ninguém. "- Que bom! Fico feliz que a garota não esteja aqui. Um problema a menos. Mas que diabos esses caras vieram fazer na praça?! Isso... é muito estranho..."

Ao pensar em Caroline lembrava-me que ela era quem gostava de fogo... "- Peraí.... e se... e se esses caras... E se isso não for um ataque Sabá?! E se isso for obra do povo de Caroline?! Puta que pariu! Preciso avisar Roden!" Me lembrava do rapaz sangrando no galpão... estava faminto e aquela imagem não saía da minha cabeça... "- Aaah! Não consigo pensar desse jeito...Quer saber de uma coisa, vou voltar lá!" Voltava para o galpão, afinal era próximo dali. Lá de cima patrulhava o perímetro. Se não tivesse curiosos por perto, se ele ainda estivesse sozinho e eu não percebesse ninguém suspeito eu desceria e tomaria todo o sangue que eu pudesse, na forma de morcego mesmo. Em seguida, voltaria para a praça me aproximando de forma cuidadosa para não ser visto, ainda mantendo minha disciplina das sombras (Ofuscação).
Iria acompanhar, de longe, o que o sujeito grandalhão e o esverdeado estavam aprontando.

Enquanto acudiam a mulher, Arnald deixava escapar um pouco de desepero. Afinal, ele já tinha inicado um laço de sangue com a moça, e ele não queria que seu pequeno investimento fosse perdido por causa do Sabá. Ele percebia a confusão nos olhos de Emet, então dizia o mais rápido que pode, sem que o punk tivesse qualquer chance de raciocinar alguma coisa. Arnald já estava pensando nisso caso tivesse que juntar uma multidão - Um amigo meu me disse, não faz muito tempo, que tinha um grupo de maníacos que estava atacando a zona rural daqui. Ele disse que eles ateavam fogo nas casas e plantações e matavam todos. Eu não acreditei nisso, mas pelo relato da moça aqui isso pode ser verdade... - Nesse momento, o Ventrue foi interrompido. Lhe chamavam para a área dos elevadores. Provavelmente era o Xerife que estava o convocando, para ajudar a resistir ao ataque. Mas isso ele só saberia se fosse lá - Sinceramente, eu não sei... mas vou ir lá. Por algum motivo me chamaram, não é? - Ele se levantava do chão e falava para o punk - Por favor, ligue para Joan e peça para que ela tome cuidado. Diga que para ele vir para cá, mas se não for possível, diga para ela ficar em casa e não abrir a porta para ninguém! - Então Arnald segue para onde foi chamado o mais rápido possível.

A pequenina ouviu tudo que o Bispo dizia com certa atenção, mas nunca retirando o olhar de Leo. Ser 'aprovada' era uma coisa, ser aceita é outra. Depois da breve conversa entre os dois homens, a pequena colocava as mãos atras do seu próprio corpo, como num gesto gracioso e divertido, como se estivesse pronta e bem disposta para mais ação.

- Haha, Charllote não estava errada ao falar de você. Muito bem, nosso primeiro ataque já começou. Agora só queremos ver o como aqueles covardes vão lidar com a situação. Como vocês acabaram de voltar de uma missão vocês terão o prazer de se alimentar com algumas beldades que escolhi a dedo e no meio da madrugada irão atacar um carregamento militar para roubar algumas armas. Depois disso, vocês seguem para Braemar para fazer o reconhecimento de um Castelo onde acreditamos estar um item muito valioso e extremamente desejado pelo Arcebispo Arthur. Estamos entendidos?

Essa era a deixa, o Vínculo seria feito. Ela logo vira o rosto para o Bispo antes que qualquer outro a interrompesse.

-- Com licença Vossa Excelência. Só gostaria de perguntar algo, tanto para o Senhor, quanto para o restante dos aqui presentes. Como  nova Sacerdota do Bando, gostaria que a Vaulderie fosse feita antes que partíssemos para a missão. Tanto para estreitar nossos laços como para nossa segurança. Neesa hora ela faz uma pausa e leva uma de suas pequenas mãos até a meia altura, como se estivesse procurando um relógio que não estava ali ... Temos tempo para isso?

Rian:

Rian voa em direção ao galpão abandonado. Contudo, antes de sair ele ainda consegue observar um outro ser esverdeado sair de dentro da mata, aproximar-se do cara com a grande espada, falar algo a ele e correr para o interior da mata novamente. Depois disso o cara senta-se no mesmo banco onde pouco mais de uma hora atrás haviam dois jovens tocando violão e cantando. Um desses jovens estava agora morto no chão do galpão, e era atrás do resto de seu sangue que Rian seguia.

Durante todo o percurso o Gangrel não via mais nenhum estranho andando pelas ruas, mas no outro lado da cidade mais sinais de fogo apareciam, e ao olhar na direção do galpão ele percebia que o mesmo estava muito mais iluminado. Rian ouvia várias sirenes se espalhando pela cidade, mas nenhuma se aproximava do galpão. Ao chegar nele, o que Rian via não era mais um galpão. Nos minutos gastos dirante sua locomoção em direção a praça, o lugar havia incendiado completamente. A madeira espalhada pelo lugar havia ajudado a criar uma zona completamente insegura mesmo para um vampiro se aproximar. O garoto ainda estava deitado no chão, mas a alguns centímetros das chamas, e o sangue espalhado pelo chão começava a inflamar ao seu redor.

Arnald Bradley:

Emet colocava a mão no ombro de Arnald e dizia: - Ok. Pode deixar que falo com ela e com o resto do pessoal. Se for algo dessa magnitude eu tenho que ajudá-los. Veja o que querem contigo e depois volte aqui para reunirmos toda a galera. - Em seu rosto transparecia a imagem de alguém que iria fazer algo estúpido em uma tentativa de heroísmo. Mas pelo menos Arnald podia ter a certeza que ele tentaria falar com a Joan. O Ventrue seguia até a recepção para saber o que queriam com ele já tendo em mente que poderia se tratar do Xerife. Após alguns passos, mas sem conseguir enxergar a praça de alimentação, Arnald escuta uma leve comoção vinda do lugar em que ele acabara de sair. Um homem gritava e um som estridente, uma gargalhada gélida... metálica, vinham da praça de alimentação. A voz do auto-falante repetia que Arnald estava sendo esperado na recepção.

"- Outro ser esverdeado?! Agora saindo da mata... Começo a achar que isso não é obra do Sabá, e sim do povo de Caroline." Era o que eu pensava ao ver aquela cena enquanto voltava para o galpão. "- Como seria bom ter uma audição apurada o suficiente para ouvir o que eles estavam falando..."

De volta ao galpão, tudo estava praticamente destruído. E havia fogo em outros pontos da cidade... "- Cara... isso é mau! Muito mau...Infelizmente já não é mais seguro me aproximar do garoto... " Lamentava o fato daquele desperdício de sangue. Então me lembrava do caminhão de bombeiros! "- Claro! Os bombeiros que foram mortos pelo esverdeado!"

Não havendo ninguém, nenhum curioso perto do caminhão eu desceria e tomaria o sangue dos bombeiros que tinham sido mortos há poucos instantes. Aproveitaria para investigar quais armas o esverdeado usara para matá-los. Garras? Dentes?

Em seguida, bem como também caso houvesse pessoas por perto tornando meu pouso inseguro, sigo para o próximo ponto de fumaça para verificar quem estaria fazendo o ataque nos outros pontos. Entretanto, internamente começava a considerar a hipótese de voltar para o castelo e informar Roden.
"- Quer saber?! É isso que vou fazer?! Pra ser sincero não estou sendo útil aqui. Eu não tenho capacidade para neutralizar esses caras. Eles são muito mais poderosos do que eu... e se eles me virem estou ferrado!"

Assim, mudando os planos, eu sigo voando à toda velocidade direto para o castelo, mas sempre observando o chão abaixo de mim... "- Vai que eu vejo alguma coisa,não é mesmo?!"

Camille:

O olhar do Bispo se prende no fundo dos olhos de Camille e a pequena consegue ver uma leve curiosidade brotando em seus olhos. - Você deve falar com os membros do bando. Tenho uma longa amizade com Denver e isso me faz ter a certeza que ele não me desapontaria, por isso que o envio para missões que precisam ser realizadas com a maior eficiência. Essa sua pergunta tem de ser feita a ele. Agora, daqui a vinte minutos vocês terão um pequeno banquete antes de partir e vocês chegarão ao primeiro destino com aproximadamente 3 horas antes do amanhecer. - Lugh retirava um envelope da manga de sua túnica e entrega a Denver. - Aqui está o itinerário do carregamento militar e do Castelo, além disso não acho prudente formar o Vinculi com aquele ali. - Ele aponta para Jim e com isso sai da sala fechando a porta atrás de si.

Denver abre o envelope e espalha sobre o chão à sua frente. Neste haviam fotos de um caminhão, onde estão as armas, e de mais 3 jipes do exército que fazem sua escolta. Além disso há também fotos do castelo que o bando deve reconhecer e um mapa contendo o caminho que os quatro devem seguir naquela noite.

- Vejo as três horas que nos sobrarão são exatamente o tempo que teremos entre nossa primeira parada e o segundo alvo. Assim, teremos que parar no meio do caminho para passar o dia. - Ele agora olhava diretamente para Camille. - Como o Bispo falou, não será inteligente iniciar a Vaulderie agora uma vez que o Jim estará incapacitado. Pelo que vejo no mapa, há inúmeras cavernas entre nossos pontos de parada em que poderemos passar o dia. Provavelmente o pior passará até a próxima noite para nosso companheiro e realizaremos o Rito. O que me diz? - Ele não esboçava nenhuma reação ou sentimento enquanto falava com Camille, somente um vazio se formava em sua face. Do outro lado da sala, Leo ainda tentava levantar Jim. O último estava ainda em posição fetal, mas cada vez que Leo tentava se aproximar ele batia com a mão direita no chão e arrancava pedaços grandes de terra endurecida e arremessava no vampiro, que por pouco esquivava. As pedras acertavam a parede abrindo pequenos buracos nela.

- Pare esse idiota. Nós estamos no subsolo de um cemitério. Você quer que tudo isso caia sobre nossas cabeças? - Dizia Denver à Leo.

Rian:


A rua estava tomada de pessoas que enchiam baldes de água em suas casas, traziam mangueiras e aparelhos com jatos de água para tentar apagar o fogo do galpão. Ao lado do caminhão do corpo de bombeiros haviam sete pessoas mexendo no mesmo para ligar a mangueira do carro. Tudo isso impossibilitava a aproximação de Rian, que seguia em direção a outro ponto de incêndio.

O Gangrel em sua forma de morcego sobrevoa o topo das casas e pubs por aproximadamente 15 minutos até chegar ao segundo ponto, que surpreendentemente é o pub que havia frequentado naquela mesma noite. As pessoas se amontoavam na rua para ver o trabalho dos bombeiros que tentavam apagar as chamas, que eram potencializadas por todas as bebidas alcoólicas nas prateleiras. Ali próximo havia, também, uma ambulância que atendia uma garota conhecida de Rian, uma das moças que estava junto de Caroline. Sua testa sangrava, e os paramédicos levavam-na para o interior do carro para prestar os primeiros socorros.

Olhando para aquela situação, vem à mente de Rian seguir em direção a Roden e contar o que está acontecendo pela cidade. Ele muda seu percurso, indo até a residência do Xerife. Uma vez que o Forasteiro passou pelo caminho uma única vez, sendo guiado por Edward e dentro de um carro no meio de várias árvores, seria bastante difícil encontrar o caminho de volta.

Não tinha como pousar no caminhão. Havia várias pessoas e isso só me deixava uma única alternativa: seguir em frente, ao próximo ponto. Ao chegar no segundo ponto de fumaça, uma surpresa: era o pub onde conheci Caroline!
"- Ei, espere! Eu conheço aquela garota. É uma das amigas de Caroline!"
Aproveito para fazer uma varredura, meu olhar, agora mais atento procura por Caroline. "- Será que ela está no meio da multidão?"
Não a encontrando eu sigo minha viagem, em direção ao castelo. Tinha feito esse percurso uma vez, dentro do carro. Não seria fácil. "-Aqui de cima tudo parece diferente, embora a visão seja privilegiada..."
Mas acreditava que tudo ficaria mais fácil depois que eu visualizasse o castelo distante no horizonte. Afinal, uma coisa daquele tamanho não podia ser difícil de ser visto...

Rian:

Rian seguia seu caminho até a residência de Roden. Ele deixa a amiga de Caroline a receber atendimentos médicos e procura por seu destino. Contudo, não será tão fácil. Ele tenta refazer o caminho seguido pelo carro, passando primeiro pela casa de Marcílius e depois entrando em uma estrada de terra, que fora usada por Edward durante sua vinda ao centro da cidade. Durante esse percurso o Gangrel encontra com mais dois incêndios, em ambos o corpo de bombeiros fazia o seu trabalho e várias pessoas estavam no meio da rua. Enquanto procurava Caroline e a sua Ruiva, sem sucesso, Rian percebe que mais daquelas criaturas esverdeadas estão nas proximidades das áreas incendiadas.

Entrando na mata, Rian segue o caminho criado pelos pneus na terra por aproximadamente 30 minutos antes de ver o seu objetivo. No total, o Gangrel teve de voar por aproximadamente 1 hora para chegar até ali. Uma viagem cansativa que o levava de volta aos seios da Camarilla.

"- Mas o que é isso? Mais incêndios e mais criaturas verdes? Mas que tipo de pragas são essas coisas esverdeadas? Enfim... não importa, devo seguir meu rumo. Existe a possibilidade de que Roden ainda não saiba o que está acontecendo na cidade e, se souber, ele saberá me dizer quem é aquele cara da espada..."

Já estava ficando cansado de tanto bater minhas asas, por sorte eu tinha uma condição física boa, até que finalmente eu via o castelo no horizonte, distante. "- Ufa! Que alívio! Achei que não fosse chegar nunca mais!"

Economizo tempo sobrevoando as janelas. Procuraria por Roden entrando em um daqueles salões direto pelas janelas do castelo.

Ouvir tudo com atenção, essa sempre foi uma das principais características de Camille. O que o Bispo falava fazia sentido, o tal de Jim não conseguiria fazer o Vinculi nesse estado. Depois da saída do Bispo, Denver começava a falar diretamente com ela. E mais uma vez, tudo fazia sentido.

-- Ficamos assim então. Amanhã assim que encontrarmos um lugar fazemos o Ritual. Jim  já estará melhor, 'tô certa!

O jeito que ele falava, frio, sem emoção, só sua voz saindo de sua boca, como se fosse obrigada a fazer tal coisa, lembrava muito Charllote. Camille começava a nutrir certa empatia por ele.

-- Se não for perguntar muito, quais os Clãs e a especialidade de cada um de seu Bando Sr. Denver? Informação nunca era demais, mas chama-lo de "Senhor" foi sem querer Assim posso saber de quem preciso ficar longe caso seja preciso em nossa missão.

A ultima frase de Denver fez com que Camille soltasse uma risada, baixa, mas o suficiente para ele ouvir. Ela se aproxima devagar de Jim e se abaixa a cerca de um metro dele. Ela não tinha certeza se o que faria ajudaria seus temores a passar, mas ela foi a responsável por isso, e começava a se tornar perigoso ficar ali dentro. Aos poucos ela começa a 'amortizar' os medos dele, até o ponto que ele parecesse são .... Ou quase isso. ¹ Logo ela iria se alimentar, não custava nada gastar mais um pouco de sangue.

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¹ Demência 1 - Paixão -- Diminuir seu medo até que ele pudesse se controlar.

Arnald não pretendia se expôr às garras do Sabá, entretanto ele percebia que Emet já tinha algum plano que infelizmente envolvia fazer isso. Depois ele o convenceria a não fazer isso, agora tinha algo mais importante. Bradley concordava com a cabeça, e então seguia para a recepção...
O barulho de comoção tirou um pouco a atenção do vampiro, fazendo ele diminuir a velocidade do passo e olhar para onde viera, mas no momento daquela risada ecoou da praça, o cainita automaticamente colocou a mão na pistola. Afinal, que porra estava acontecendo ali?! Na mente de Bradley, surgiu a hipotese... Sim, poderia ser uma armadilha esse lance da recepção. Mas ele teria de conferir isso com os próprios olhos. Ele prefiria voltar e ficar com todas aquelas pessoas lá atrás. Mas também não tinha certeza de que lá seria seguro. Pelo menos ele teria mais gente e mais apoio, se acontecesse um ataque e ele estivesse junto de Emet e das outras pessoas haveriam mais alvos, e ele não seria a exclusividade inimiga da região. Contudo, o Ventrue resolveu seguir, mas não da foma normal.
Arnald seguiu com calma e com a mão direita na pistola que estava escondida ainda, devagar para não fazer barulho e prestando atenção a sua frente. Andaria pelo canto dos corredores para ter um ângulo de visão do que tinha em sua frente. Usaria qualquer coisa grande o suficiente para dar cobertura, até chegar o mais próximo da praça, e então tentaria ver o melhor possível, sem se expôr, o que acontecia e de onde tinha saído aquela risada macabra..

Rian:


Durante parte do percurso seguido por Rian após entrar na área de mata, o pensamento do Gangrel não saiu das criaturas verdes que ele vira próximo do galpão e nos locais onde haviam incêndios. Com sua atenção presa nas criaturas ele acaba relembrando o momento em que ele viu Marcílius pela primeira vez alguns dias antes. O primeiro contato se deu num galpão, após o Karateca ter sido levado por um ex-aluno que havia sido enviado pelo próprio Ator. Sua mente remonta essa cena, pois o primeiro vislumbre que Rian teve do cainita foi a destruição de uma criatura semelhante a estas que ele agora via espalhadas pela cidade e atacando pessoas por ordem do Cara com a grande espada.

Finalmente Rian estava na frente do local em que acordara nesta mesma noite. Ele ainda não havia observado o lugar e seu único contato com o lado exterior fora antes de encontrar com Roden, quando ele olhou pela janela e percebeu que a residência do Xerife estava posicionada na beira de um precipício e cercada de árvores por todos os lados. Contudo, agora ele tinha a oportunidade de olhar todo o lugar, e era exatamente isso que fazia enquanto procurava o Xerife em cada janela. A partir de uma rápida observação era possível perceber que um dia aquele lugar fora um castelo que ruira e posteriormente alguém construiu uma grande mansão usando os alicerces da construção anterior. Em alguns lugares ainda é possível ver pequenas paredes de pedra amarelada, que provavelmente faziam parte de algum cômodo do castelo. Um grande muro branco de aproximadamente 30 centímetros com lanças de metal acima, totalizando 3 metros de altura, cercavam toda a área da mansão. A entrada formava um arco, também de metal, com um portão que abria-se para os dois lados a partir de seu centro, dividindo-se em dois. Passando pelo portão de entrada, era simples chegar à porta principal seguindo uma linha reta demarcada por uma cerca viva de aproximadamente 90 centímetros de altura que terminava em um patio aberto com um chafariz em seu centro, onde a estatua de uma mulher segurando um jarro derramava água na boca de uma criança. Toda a construção apresentava a mesma coloração, algo levemente cinza, e parecia ter sido esculpida em uma mesma rocha que estava ali antes, como muitas casas romanas aparentavam no auge dessa civilização. A casa possuía dois andares e muitas janelas, praticamente havia uma a cada metro. Um grande jardim se espalhava por todo o perímetro delimitado pela cerca de ferro, com vários quadrados feitos com arbustos circundando roseiras de diversos tipos e cores. Para chegar a entrada da casa era necessário subir uma escadaria de 20-30 degraus flanqueados por dois leões em posição de ataque feitos do mesmo material que o restante da casa.

Enquanto Rian voava pelas janelas a procura de Roden, ele consegue ver o corredor com os quartos onde ele havia passado aquele dia. As grandes cortinas vermelho-sangue estavam dispostas em todas as janelas, algumas abertas e outras fechadas. Como ele ja havia percebido antes, a mansão termina num precipício que desce algumas dezenas de metros ate o mar. No total, a mansão de Roden possuía algo em torno de 1-2 Km2. Do lado de dentro, Rian não encontrava o Xerife em nenhum aposento, mas via Edward e Marcilius sentados em cadeiras sendo servidos por uma garota de aproximadamente 18 anos. A garota entregava para ambos tacas semelhantes a que fora oferecida para Rian ao encontrar com o Xerife. Assim que a garota sai, eles começam a conversar sobre algo aparentemente muito serio, pois Edward da um soco forte na parede depois de Marcilius falar algo.