Vampiros - A Máscara
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O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid

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Mensagem por Fuuma Monou Dom maio 15, 2016 11:34 am

OFF: Bom dia... boa tarde... boa noite... pessoas. Recomeçaremos agora a nossa crônica depois destes dias de espera. Desejo a todos um bom jogo e digo-vos: Divirtam-se ao máximo, explorem todas as possibilidades e procurem sempre desenvolver seus personagens colocando-os em novas situações (não fugindo de suas características, mas é sempre bom inovar).

Qualquer dúvida ou problema, podem enviar-me uma MP que irei responder sem demora (Estou aqui no fórum todo dia...)!!!!
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Mensagem por Fuuma Monou Dom maio 15, 2016 4:05 pm

Arnald Bradley:

Arnald: Furtividade - 7 Sucessos

Nos últimos dias o jovem cainita havia passado por muitas coisas, como conseguir informações sobre a invasão Sabá, enfrentar um Lobo, dormir numa caverna, conhecer o Xerife de Edimburgo. Porém, um evento ainda mais importante, talvez essencial, acabava de acontecer a alguns metros de distância. O mesmo Roden que, a alguns minutos, havia se encontrado com Bradley e estava na frente da manutenção da ordem na capital escocesa, ao que tudo aparentava, estava envolvido com Anarquistas. Essa nova informação dava a volta no cérebro do Ventrue, que rapidamente se recupera da inquietação e coloca-se a pensar numa forma lógica e racional de utilizar-se disso para subir na Camarilla.

Antes que a limousine saísse, Bradley escondia-se atrás das pilastras enquanto procurava anotar a placa do carro. Em seus bolsos havia um celular, que o cainita utilizava para tirar uma foto do veículo. Enquanto guardava o celular, Bradley notava uma movimentação no carro, que saia rapidamente do estacionamento com o homem usando o anel de serpente e o homem com a tatuagem anarquista no braço no banco traseiro. Ao que parecia ninguém havia visto o Ventrue.

Com a saída do carro, Bradley volta a sua ideia principal: alimentar-se. Contudo, o cainita agora tinha um outro objetivo, descobrir tudo o que pudesse sobre o anarquista. Ele se aproximava do pequeno grupo quando um dos homens levanta.

- O que você quer e porquê você fica olhando para cá? Se você quer morrer é só falar. - Os outros levantavam de seus lugares e puxavam soqueiras e facas dos bolsos.


Rian:


Rian é pego em uma armadilha e, em sua mente, ele encontra um culpado: Marcílius. O vampiro artista havia marcado o Gangrel, mas de uma forma completamente negativa, e o fato de Caroline ter dito que conhecia-o é mais que o suficiente para colocar a certeza em Rian que o cainita está metido naquela situação.

Olhando ao redor, Rian se vê circundado por árvores grotescas que pareciam multiplicar-se para poder se mover. Era como se brotasse um novo membro na parte subterrânea que finca-se à terra para permitir que o restante da árvore possa se arrastar. Isso tudo ocorre de forma rápida, assim, em instantes as árvores chegam a uma pequena distância do Gangrel.

Vendo-se encurralado, Rian utiliza-se da potência de seu sangue e inicia sua transformação em névoa. Contudo, ele necessita de tempo para poder completar a transformação. Dessa forma, ele tenta fazer com que a garota se distraia até conseguir fugir.

- Como havia dito no bar, eu não lembro. Tudo o que sei é que ele é um dos que roubou a herança do meu povo. Mas a conversa aqui é outra. Meus irmãos e eu estamos revirando essa cidade atrás do que é nosso. Nós já destruímos vários dos seus e você não sairá daqui até me contar o que sabe. - O brilho do objeto em sua mão aumenta drasticamente. Agora nem mesmo o cainita consegue manter os olhos abertos na direção da garota. E a última coisa que Rian vê é que a tatuagem assume uma coloração completamente vermelha e começa a sair do braço de Caroline como uma grande serpente de fogo rastejando pelo ar. Uma onda de calor se espalha pelo local. - Diga-me, artista marcial, onde encontro a história dos meus?
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Mensagem por Abigail Dom maio 15, 2016 10:46 pm

A situação não me era nada favorável. Completamente cercado por aquelas árvores vivas, as quais eu podia ter certeza que eram bem mais fortes que eu, não tinha como fugir. Como um cão encurralado eu me encontrava diante do que poderia ser o meu fim.

Caroline escreveu:Nós já destruímos vários dos seus e você não sairá daqui até me contar o que sabe.

"- Ah que legal! Agora eu tenho certeza que isso é muito pior do que eu imaginava! Vamos Rian! Vamos! Transforme logo seu corpo em névoa, droga!" Aquilo que parecia pouco tempo para eu me transformar em névoa me soava como uma eternidade. Cada segundo parecia um minuto infinito. Agora via a diferença clara entre as gerações. Se meu sangue fosse um pouco mais potente... se fosse como o sangue de meu senhor, a aquela altura eu já teria desfeito meu corpo em névoa e estaria momentaneamente fora de perigo.... ou pelo menos supunha isso. Entretanto, cada segundo a mais era um passo em direção à minha morte final. A mulher não estava brincando! O objeto em sua mão ofusca minha visão e uma coisa esquisita da qual eu nunca havia presenciado inunda o ambiente com sua luz e seu calor.

Sentindo a temperatura aumentar, temia pelo pior... se aquele ambiente se inundasse de fogo, ainda assim seria ruim pra mim. Poderia até escapar, mas não sairia completamente ileso. Precisava de uma chama de esperança. Precisava dar um motivo para que Caroline não me incinerasse e fizesse comigo o que ela fizera a outros vampiros. Minha sobrevivência estava acima de qualquer coisa agora, deixaria que toda a Camarilla se extinguisse para que saísse com "vida" daquele lugar. Não acreditava como aquela garota podia ser terrível. E a poucos instantes estava sentada no bar comigo, parecia tão bonita e tão pacífica... Aquilo era um choque para mim. Aprendia uma dura lição... "- Neste mundo, nada é o que parece!"

Caroline escreveu:- Diga-me, artista marcial, onde encontro a história dos meus?

Seria agora! Mais alguns instantes e meu corpo se dissiparia. Contudo, após ver aquela "serpente de fogo" saindo do braço da loira, temia que mesmo a metamorfose poderia não ser suficiente para me livrar daquela magia, ou seja lá o que fosse aquilo. Não podia apostar minha "vida" unicamente nisso. O risco era muito alto. Precisava de algo mais.... Então uma imagem me vem na mente como um flash: A misteriosa caixa que eu tinha roubado de Marcílius no hotel!
"- É isso! É isso!! Caramba! Não acredito! Aquele filho da puta! Faz todo sentido! Ele roubou a caixa de Caroline!"
Antes que meu corpo se desfizesse gritava desesperado para a mulher:
- Caroline, espere! Não me mate! Eu acho que sei do que você está falando! É uma caixa?! Me encontre no bar...
" - "Uma caixa..." Hahahahaha! Se eu estiver certo isso será suficiente para que ela não me incinere."

Obviamente, não podia dizer tudo que eu sabia... O que é que impediria que ela me transformasse em cinzas depois de colher toda a informação que eu tinha?! Aquela mulher era perigosa! Precisava sair inteiro dali. Não não... sem chances de negociar com ela ali, em seu território. Me afasto o máximo que posso em forma de névoa e, me encontrando em um local onde eu tinha certeza absoluta que era seguro, assumiria a forma humana novamente. Em seguida, assumiria a forma de morcego e, se ainda houvesse tempo para ir ao bar e depois voltar ao castelo de Hotgan ainda naquela noite, faria o encontro com Caroline. Caso contrário, deixaria o bar para a noite seguinte e seguiria para a casa de Marcílius ou para o Castelo. Havia tempo de sobra para tomar essa decisão, se fosse o caso.
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Mensagem por Fuuma Monou Ter maio 17, 2016 11:38 pm

Rian:


Caroline: Serpente de Fogo - 1 Sucesso

Rian: Fugir - 2 Sucessos

Homens: Moldar Árvores - 3 Sucessos

Mulher: Domo - 1 Sucessos


Rian começa a sentir o formigamento de seu corpo transformando-se em névoa, seus pés e pernas começam a se desfazer em fumaça. À sua frente, a luz do objeto na mão de Caroline diminui de intensidade e o Gangrel ainda consegue ver uma cobra vermelha serpenteando do braço da mulher até o chão e se enroscando em volta de si mesma, como uma cascavel esperando para dar o bote. Fogo se espalha por todo o corpo da serpente, que pula em cima do jovem cainita. Contudo, Rian consegue escapar, pois sua transformação estava finalmente completa e somente um calor forte é sentido. Seu corpo começa a flutuar, juntamente com suas últimas palavras para a mulher.

- Você não vai fugir de nós. - Dizia Carolina enquanto corria bastante rápido para um humano, subia numa das árvores com uma maestria de um artista circense e chutava a fumaça à qual o Gangrel estava reduzido. - Droga! - Nada, nenhum efeito. A perna da mulher passava pela névoa sem encontrar nada de substancial para tocar e ela aterrissava no chão.

Quatro homens saiam de trás de algumas das árvores que se movimentavam. Eles tocavam nos grandes e velhos troncos e a copa de cada árvore dobrava-se fechando o céu ao redor do vampiro. Cada um dos homens usava uma máscara de madeira entalhada, formando um rosto gritando.

Uma mulher usando a mesma máscara e trajando uma túnica azul sai de dentro da cabana. Ela não possuía mais que 1.30 metros, mas seus longos cabelos cor de prata tocavam o chão enquanto brilhavam junto com a luz da noite, como uma lua na terra. Com a aparição dessa mulher os ventos param de soprar, as folhas param de se mover, como se tudo naquele lugar prestasse atenção à sua presença.

- Nem o mais velho e forte de vocês conseguiu sair daqui sem um grande dano. Não seria você que fugiria sem um arranhão. - Rian tentava continuar sua fuga, mas algo aconteceu. Era como se uma parede invisível estivesse ao seu redor e impedisse o seu movimento. - Ele havia feito um acordo conosco, após uma guerra sangrenta, nesse mesmo santuário que os meus protegem a séculos. Aqui dentro, onde sua presença e força, criatura das trevas, não são nada mais que brincadeira de uma criança. Ele veio aqui e nós acordamos que essas terras não seriam tocadas. Mas vocês não sabem o que é honra... Aquele que vocês chamam de Príncipe entrou aqui e roubou o que ele jurou não tocar. Eu quero o que é nosso de volta, mesmo que eu tenha de levar toda a sua espécie às chamas.
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Mensagem por Abigail Qua maio 18, 2016 11:07 am

Finalmente meu corpo se desfazia em uma fumaça sobrenatural e começava flutuar para longe dali. Meu coração se alegrava com a esperança de que logo esse episódio não passaria de uma desagradável lembrança e que em breve poderia acertar minhas contas com Marcílius. Caroline tentava me atacar, inutilmente. " - Hahahaha..." Estava orgulhoso do poder que eu tinha desenvolvido e me sentia acima dela, mesmo estranhando sua rápida movimentação.

" - Não há dúvidas de que ela é uma guerreira habilidosa e seria muito perigoso confrontá-la. Fugir, foi a escolha correta, no fim das contas."

Mas... não seria tão fácil como eu imaginava. Uma mulherzinha pequena e, aparentemente a chefe do lugar, aparecia e então, repentinamente, encontro uma barreira invisível! Não era mais capaz de me movimentar.

"- Não! Isso não!! Ai droga, caramba! E agora, o que eu faço?!" Se por um instante me achava esperto demais e gargalhava internamente ao ver o desespero de Caroline por não tentar conseguir me conter, agora eu que ficava desesperado.

Mulher prateada: "- Nem o mais velho e forte de vocês conseguiu sair daqui sem um grande dano. Não seria você que fugiria sem um arranhão. - Ele havia feito um acordo conosco, após uma guerra sangrenta, nesse mesmo santuário que os meus protegem a séculos. Aqui dentro, onde sua presença e força, criatura das trevas, não são nada mais que brincadeira de uma criança. Ele veio aqui e nós acordamos que essas terras não seriam tocadas. Mas vocês não sabem o que é honra... Aquele que vocês chamam de Príncipe entrou aqui e roubou o que ele jurou não tocar. Eu quero o que é nosso de volta, mesmo que eu tenha de levar toda a sua espécie às chamas."
" - Então é isso... Um solo sagrado... meus poderes realmente devem ser inúteis aqui. Droga... isso só me resta uma única e última opção... no fim das contas... mais uma vez foi apenas desperdício de sangue..."

Estava chateado por aquilo. Minhas reservas de sangue aos poucos se esvaiam e eu ficava sem alternativa. Confrontá-los seria inútil, apenas resultaria em um fim rápido e doloroso. A forma de névoa que era a maior capacidade de fuga que eu dispunha, se mostrava inútil. Infelizmente isso só me dava uma uma última e perigosa opção. Teria que ser humilde, reconhecer o poder e a autoridade daqueles seres naquele solo sagrado e negociar minha saída dali. E faria isso! Sim, nem que eu tivesse que trair a seita inteira. Dane-se todos eles, minha "vida" era o que estava em jogo e eu faria tudo para protegê-la.

Procuro um lugar onde eu posso me materializar em segurança, ou pelo menos o lugar menos perigoso possível, e assumo a forma humana, de preferência de frente para a pequena mulher de cabelos prateados. Com uma expressão no rosto de quem já havia desistido de lutar penso em minha irmã. Internamente prometia a mim que voltaria para ela "vivo" (amor verdadeiro) e que faria qualquer coisa para sair dali, mesmo que significasse minha humilhação perante àquelas pessoas (natureza sobrevivente).

A cabeça estava abaixada. Com a perna direita à frente, deixo o meu joelho esquerdo tocar o chão, numa posição de submissão. Meu punho direito socava a terra em sinal de frustração. Levanto minha cabeça revelando a ela que o que estou dizendo é a verdade:
- Eu não sou daqui, venho de muito longe, de outro continente. Estou aqui porque um desses vampiros, chamado Marcílius, me trouxe até este país sob a afirmativa de que precisavam de minha ajuda. Durante a viagem encontrei uma caixa de madeira no meio de suas coisas. Havia entalhes nessa caixa... (faço aqui a descrição do que me lembrava da caixa de Marcílius). Eu sabia que ele estava escondendo alguma coisa. Achei que tivesse algo a ver com aquilo. Tomei a caixa para mim, mas depois um outro vampiro acabou me convencendo de que era melhor devolvê-la e assim o fiz.

Parava por um instante e fitava Caroline. Voltando a mulher prateada continuava:

- Ouça... Eu não sei o que houve entre vocês. Mas eu sei que uma guerra não é bom para nenhum dos dois lados. Permita que eu pegue a caixa de volta, se for disso que você estiver falando. Acredite, eu tenho um bom motivo para fazer isso... Honrarei minha palavra com os seus. Não sou nem de longe o mais velho e o mais poderoso, mas garanto que a palavra de um homem, para mim, tem muita importância. Um homem que não é capaz de cumprir o que diz não tem dignidade. E eu tenho honra e dignidade. (Manipulação 1, Lábia 0, filosofia das artes marciais). "- Você me paga Marcílius! Me mandou direto para a morte! Hora dessa deve estar dizendo a Roden alguma mentira sobre meu desaparecimento, contando com a certeza de que virei cinzas."
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Mensagem por Fuuma Monou Sex maio 20, 2016 1:10 am

Rian:

Sua principal rota de fuga havia sido frustrada. Transformar-se em névoa apenas gastara sangue do jovem cainita, e assim Rian continuava em uma situação difícil. Ele estava completamente cercado por pessoas que diziam ser fortes, e que pareciam estar sendo protegidos pelo território. Uma batalha naquele lugar poderia ser difícil, ou mesmo mortal, para o Gangrel. Este pensa em sua irmã, a qual precisa proteger, e em sua própria vida.

Não há nada mais o que fazer se não humilhar-se na presença de todos e tentar convencer aquele povo, seja lá o que forem, a deixá-lo sair dali para que ele possa cumprir com as palavras que Hotgan não conseguira cumprir.

- Ha! A palavra de vocês e nada nos é o mesmo... eu quero que nos diga onde estão nossos objetos. Nas mãos de criatura impuras como vocês eles só podem trazer a destruição de tudo, até de vocês... - Dizia um dos homens mascarados. - Não é só uma caixa. O seu Príncipe roubou um dos nossos templos...

A mulher de cabelos prateados fazia um barulho como se mandando o homem se calar. Talvez ele já estivesse falando de mais.

- Entregue-nos a localização dos objetos, ou você irá morrer agora. - Caroline entrega um cajado de madeira a mulher, que desenha um círculo e um conjunto de símbolos no chão. De dentro do círculo aparece uma mão em fogo.
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Mensagem por Abigail Sex maio 20, 2016 1:36 pm

Após as palavras ditas por aquele homem mascarado e em seguida a mulherzinha eu já não tinha certeza sobre o que poderia acontecer após dizer tudo o que sei. Começava a duvidar das palavras deles também. Talvez estivesse sendo ingênuo em acreditar que me deixariam sair dali "vivo".

Essa hipótese se confirmava após ver Caroline entregando um cajado à mulher que fazia algum tipo de conjuração invocando uma mão de fogo. "- Morte por fogo deve ser dolorosa... Não pretendo ficar aqui..." Dava uns três passos devagar para trás, como num sinal de que estivesse com muito medo daquelas chamas. Na verdade tentava ganhar uma distância para que eu pudesse tentar uma fuga caso o fogo tentasse me atingir. Meus olhos agora procuravam qual era  melhor forma de tentar fugir daquele lugar, a melhor rota de fuga caso, depois de dizer o que sabia, ainda assim eles resolvessem me extinguir. Meu inicial apreço por Caroline desaparecia e agora começava a odiá-la.

" - E quanto a Marcílius? Por que diabos ele fez isso comigo? De que lado ele está afinal? Estaria ele tentando tomar Hotgan para si?" Não era hora de pensar nessas coisas.

Encontrando o melhor caminho para uma eventual fuga eu concentro meu sangue e preparo para utilizar minha velocidade sobrenatural. Seria útil num primeiro instante surpreender a todos saindo dali como num vulto (Rapidez 2).

- Vocês falam como se eu soubesse de tudo. Já disse que o único objeto que cheguei a ver foi essa caixa de madeira. Já disse também que ela está com Marcílius. Talvez ele esteja no castelo de Hotgan agora... " -Dizendo a Roden alguma mentira sobre meu desaparecimento..." - Se encontrarem Marcílius, encontrarão a caixa! Simples! Qual a dificuldade em entender isso?!
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Mensagem por Undead King Dom maio 22, 2016 12:16 pm

Bradley fazia questão de ter o número da placa anotado, afinal o homem dentro do carro talvez não fosse o Xerife. Rapidamente ele se esconde atrás de uma pilastra e tira uma foto da placa, tomando cuidado para não ser visto. Ao que parecia, o Ventrue tinha sido bem-sucedido, não tinha sido visto. O treino que teve quando era militar lhe ajudou muito nessa situação. Via a limosine partir junto do suposto Roden e do outro rapaz com a tatuagem anarquista. Se o Xerife estivesse do lado dos anarquistas, Bradley tinha uma mina de ouro nas mãos, e bastaria a ele saber aproveitá-la.
Arnald, depois da partida da limo, resolveu se alimentar, e é claro, conseguir algumas informações durante o processo. Calmamente ele se dirige ao grupo, e é recebido com um pouco de brutalidade. Aquilo era de se esperar, afinal são um grupo de anarquistas, e estavam um pouco bêbados, o que exaltava um pouco os ânimos.. Uma questão surgiu na mente do Ventrue por um momento: se Roden estava envolvido com os anarquistas, Richard e Michaelle poderiam estar também. Mas ele não tinha muito tempo para pensar nisso agora. Com um sorriso sacana apontou para a moça mais bonita daquela trupe e disse - Eu tenho que falar com ela, não é gata? (Presença 3 nela, gasto 1FV para sucesso automatico) - dava uma piscadela com o olho para ela, esperava que a mesma não namorasse com alguém daquele grupo contudo, senão iria acontecer uma merda nunca antes vista naquele estacionamento.
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Mensagem por Fuuma Monou Dom maio 22, 2016 6:00 pm

Rian:

Rian: Percepção -  2 Sucessos

Rian: Rota de Fuga - 4 Sucessos


O surgimento da mão em chamas alarmava o jovem cainita, que dava alguns passos para trás enquanto procurava uma forma de fugir daquele lugar se algo pior acontecesse. Os olhos rápidos do Artista Marcial logo vasculhavam cada ponto da floresta e capturavam os detalhes da estruturação daquela clareira. Pela primeira vez Rian observa os arredores e percebe que não seria fácil fugir dali, mesmo usando sua velocidade superior.

Ele estava em uma clareira de 30 metros de raio que tinha por centro a cabana. Mesmo se tratando de um círculo aberto para todos os lados e, como ocorre comumente nas florestas europeias, as árvores deixarem um grande espaço entre si, as árvores que se aproximaram da cabana haviam reduzido o espaço de locomoção do cainita. Agora lhe restavam 10 metros entre a linha de árvores e ele, e o caminho aberto seguido por Caroline em sua moto para chegar ali agora estava fechado por uma das árvores. Além disso, os 4 homens estavam posicionados ao redor das costas de Rian deixando as laterais e a frente livres, mas se o mesmo tentasse correr para trás certamente encontraria com um deles.

A sua frente estava a cabana com a mulher à sua frente, Caroline ao seu lado e uma mão de fogo saindo do círculo desenhado por ela. Cinco metros separavam Rian da mulher e 2 metros o separavam da moto de Caroline. Olhando para o chão, um braço de aparência humanoide começava a aparecer, como se algo estivesse saindo das profundezas da terra.

Infelizmente o cainita não conhecia o que estava atrás da cabana, mas anteriormente ele ouviu o mesmo som arrastado das árvores virem daquele lugar.

Sabendo que a fuga na forma de névoa poderia ser novamente frustrada pela Mulher. Dessa forma, a melhor saída parecia ser, utilizando-se de sua velocidade, tentar correr para a diagonal frente-direita, direção que não havia nada que o impedisse de seguir, nenhum obstáculo.

Uma segunda mão em chamas começava a aparecer.
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Mensagem por Fuuma Monou Dom maio 22, 2016 10:49 pm

Camille:

Camille: Mascara de mil faces - 4 Sucessos

Foi por pouco tempo, mas a mente atenta de Camille a permita captar as deformações na parte visível do corpo do Nosferatus. Com essa informação guardada em seu cérebro, a cainita resolve dar um passeio pelo barco fingindo ser o próprio cainita que as colocou dentro dele. Para tanto, ela se utiliza de seus dons vampíricos e "cria" o corpo físico do Nosferatus. Altura, defeitos físico mais acentuados e até a forma de falar eram copiados pela Marlkav., e somente os mais avisados não seriam enganados pela criança vampírica.

Com sua transformação completa, Camille segue em direção ao refeitório sendo avisada que ela teria uma hora até o sol iria nascer. O refeitório era uma sala com duas mesas de aproximadamente 15 lugares, com bancos onde as pessoas poderiam sentar. Ambos, mesas e bancos eram fixos ao chão do barco. Após as mesas havia um balcão, provavelmente onde a comida era colocada para que os marinheiros a pegassem. Atrás desse balcão havia uma porta por onde saia uma música, um Jazz. Além da música, Camille também ouvia duas pessoas conversando, mas não conseguia entender o que elas diziam.

Papa Paradise:

Peter não consegue responder a Paradise, uma vez que estava bastante abalado. Algum tempo após o Samedi solicitar um reunião com Roden, Peter começa a recuperar-se de seu estado de espírito calamitoso e volta a se comportar como o sujeito sério e direto que aparece à porta de Paradise. Contudo, o olhar ainda é de alguém que está se sentindo perdido, um olhar vazio. Ele endireita-se na cadeira e volta a conversar normalmente com o Samedi.

- Durante a expansão romana, Júlio César e seus soldados chegaram a territórios que foram batizados de Gália e Galícia, que hoje são divididos ente vários países da Europa, como Escócia, Inglaterra, França, dentre outros. Nesses territórios ele encontrou povos muito diferentes, mas que possuíam algumas coisas em comum, como os seus sacerdotes/juízes: Os Druidas. Por muitos séculos, romanos e celtas (nome dado aos povos da Gália e Galícia por Júlio César) conseguiram conviver em paz. Através dos registros destes romanos, nós hoje sabemos que existiam algumas escolas para formar druidas por todas as ilhas britânicas. Hoje os estudiosos em magia acreditam que esses sacerdotes foram os primeiros magos a chegar aqui. Nós já encontramos vários registros de seus rituais e objetos impregnados por magia. - Ele parava de falar, olhava para Paradise e levantava-se da cadeira. - Muito obrigado, estou me sentindo muito melhor. Acredito que Roden já deve estar esperando por você.

O Tremere abre a porta do quarto e, após a saída de Paradise, segue por um corredor com outras quatro portas, provavelmente outros quartos. Esse corredor possui algumas janelas na parede do lado oposto às portas, cada uma escondida atrás de grossas cortinas vermelho-sangue. O corredor terminava em uma pequena sala de espera com duas poltronas e uma porta, por onde Peter entra pedindo que Paradise sente-se e espere para ser recebido.


Última edição por Fuuma Monou em Qua maio 25, 2016 12:15 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Abigail Seg maio 23, 2016 11:50 pm

Enquanto dizia tudo o que sabia, pela primeira vez paro para olhar com mais calma o ambiente em que eu me encontrava. Finalmente tinha noção da minha real situação e como aqueles seres estranhos me cercavam. De fato eu estava praticamente sem saída, exceto por uma pequena brecha, se é que eu poderia chamar aquilo de brecha, à minha frente e à direita, na diagonal.

Uma mão surgia do chão! "- Mas que merda é essa?!" Eu tinha certeza apenas de duas coisas... cada segundo a mais que eu ficava ali, minha situação se tornava mais e mais complexa e, a segunda, por consequência da primeira, eu precisava sair dali, naquele instante! Não podia mais hesitar.

Após dizer tudo o que eu sabia, aquele povo não demonstrava nenhum sinal de complacência, muito pelo contrário, uma segunda mão começava a surgir. Com isso eu tinha apenas uma certeza: Não pretendiam me deixar sair dali "vivo"! Mentalmente eu amaldiçoava Marcílius por ter me colocado naquela situação e Caroline, por me fazer de idiota. Então me lembrava que certa vez meu senhor me dissera que nós do clã Gangrel temos a herança da metamorfose, uma disciplina capaz de aumentar nossas capacidades físicas muito além da imaginação, dando a um neófito os atributos físicos de um ancião. Uma vez que fugisse, eu não sabia o que poderia acontecer ou o que eu poderia encontrar pela frente. Talvez, mesmo o sangue se tornando escasso em meu corpo, fosse inteligente tomar essa precaução e iniciar a transformação, me preparando para o pior, caso acabasse sem saída ou impedido de fugir.

Há um instante já tinha gastado meu sangue que seria capaz de me conferir uma velocidade sobrenatural. Esperava que eles não contassem com isso e então me lanço na direção que tinha previsto como a melhor saída usando toda a minha velocidade (rapidez) ao passo que invocava a herança Gangrel para me tornar uma perigosa fera que iria me conferir, além de qualquer capacidade física aumentada, uma natural velocidade de corrida dobrada (Metamorfose 4*).

* Forma de combate pré-definida: Pastor Alemão preto
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Mensagem por Fuuma Monou Qua maio 25, 2016 12:35 pm

Arnald Bradley:

Arnald: Transe - 1 Sucesso

A aproximação de Arnald é o gatilho que ativa a rápida resposta dos punks que bebiam no estacionamento do shopping. Todos se levantam com armas em punho. A primeira reação do cainita é utilizar-se de seus dons naturais de atração e chamar a mais bela jovem para se aproximar... evitando assim um confronto com aquele grupo. A garota se sente meio atordoada por alguns instantes, enquanto todos olham para ela.

- Isso é verdade Joan? - Perguntava o mesmo homem que enfrentara Arnald instantes atrás.

A garota olha para Bradley levemente desconfiada, mas logo abre um grande sorriso e toca no braço do homem enquanto fala. - Tudo bem, ele está comigo. - Ela anda até Bradley e o abraça, lambe o seu pescoço suavemente, com a ponta da língua, subindo delicadamente em direção ao começo do lóbulo auricular e sussurrando em seu ouvido: - Você é meu esta noite. Vamos beber um pouco e depois fugimos daqui para fazermos algumas loucuras. - Era fácil perceber que a garota havia caído nos encantos do vampiro, mas não seria algo duradouro. Dessa forma, Bradley possuía pouco tempo antes que o efeito acabasse para completar sua missão naquele lugar.

Os companheiros da mulher abaixavam suas armas e voltavam a sentar, deixando o espaço onde o homem com a tatuagem anarquista estava sentado para que Bradley lá sentasse. Contudo, um deles olhava profundamente para o cainita e ódio era sentido emanando dele.



Rian:

Rian: Iniciativa - 47
Homem: Iniciativa - 19
Mulher: Iniciativa - 34


Encontrando o ponto de fuga, Rian sente que seu sangue vampírico responde a potencialidade em sua movimentação. Ele agora poderia fugir daquele lugar sem maiores problemas, ainda transformando-se em fera para evitar ou revidar possíveis ataques. As mãos que saiam do chão não davam a possibilidade de esperar, muito menos de conversar. Ele já havia falado tudo o que sabia, agora era deixar aqueles seres da floresta agirem por sua própria sorte.

Um pequeno momento de distração seria o suficiente para o Gangrel correr loucamente para a floresta e safar-se de uma destruição iminente. Essa distração veio quando a cabeça do ser em chamas surge, pois todos pararam para olhar aquele ser. Além de suas mãos serem maiores que um humano normal, sua cabeça também possuía proporções superiores, isto podia indicar ainda mais problemas para o jovem cainita. Vendo o espaço, Rian começa a correr em disparada na única direção possível. A mulher ainda consegue se mover e gritar por seus ajudante. Contudo o único que estava próximo não foi rápido o suficiente e o cainita, em instantes, já estava se enfiando entre os troncos das árvores que se movimentam. Ao longe ele ainda ouve a voz da mulher gritando:

- Nós não somos os únicos.... - O som se perde em meio às árvores. O que ela estava falando? Agora o Gangrel ficava sem saber o que ela queria dizer, mas pelo menos ele estava livre daquela situação desesperadora, embora agora ele não soubesse direito como voltar à residência do Xerife.
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Mensagem por Abigail Qui maio 26, 2016 10:43 am

"- Pra quê será tanto fogo pra me matar? Já invocaram um monte de coisa de fogo, mãos.... esse povo tem um sério problema com insegurança. Tudo indica que eles querem ter certeza de que eu não teria chances..." Era com esse pensamento que eu sentia o vento passando por meu rosto com uma força nunca antes provada. Era maravilhoso o poder da Rapidez. Me sentia tão rápido como um falcão quando mergulha em um voo rasante. Provavelmente eles não esperavam por isso. Quando aquele homem pensava em se colocar em meu caminho eu já havia passado por sua linha de alcance e eles não podiam fazer nada agora além de olhar, esbravejar e desconjurar suas magias de fogo.

"-Hahahahaa.... essa foi por pouco! Nós não somos os únicos?! Ah, claro! Devia imaginar que essa floresta deve estar repleta de perigos e mistérios. Devo ser cauteloso quanto a isso então..."

Não sabia o que a mulher queria dizer com aquilo, de qualquer forma usava como um aviso de que ainda não estava seguro. Aproveitando que saia da visão daquelas pessoas, convocava as sombras para que me escondessem daquelas pessoas como também de prováveis e indesejáveis novos encontros pela floresta (Ofuscação 2).

Após correr uma distância em que poderia considerar que havia deixado aquele grupo para trás, era hora de me preocupar em voltar à cidade e esperar que a metamorfose se completasse. Procuro um canto, um barranco, uma moita ou uma árvore com tronco grosso para ficar ali quieto, escondido, esperando que minha transformação terminasse. Mas então eu me lembro que não era uma boa ideia ficar perto de alguma árvore!
"- Vai que uma dessas me abraça e me segura... aí estou ferrado! Não, com certeza o melhor a se fazer é continuar me movendo, mas com cuidado. O importante é não ficar parado..."

Então continuo caminhado com cuidado pela floresta, e depois, uma vez transformado, teria a vantagem de alguns sentidos aguçados, minha destreza estaria amplificada, o que ajudaria a abafar o som da minha movimentação e só então seguiria pela direita, num ângulo um pouco menor que 90º, tentando tomar a mesma direção paralela ao caminho pelo qual eu havia chegado na moto com Caroline. Depois, tendo certeza de que havia deixado a clareira para trás, era hora de tentar pegar a estrada novamente, mas tendo o cuidado de observar se não havia ninguém.

O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid 11ui9u0

azul: caminho pelo qual cheguei com Caroline;
vermelho: clareira;
amarelo: direção em que corri;
verde: direção pela qual tentarei me orientar.


Última edição por Rian em Dom maio 29, 2016 11:05 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Dave Qui maio 26, 2016 5:04 pm

Agora ficaria a dúvida. Seguir em frente com o que ela havia pensado antes e entrar naquela sala e correr o risco de parecer estranho, talvez até uma quebra da porcaria de máscara, ou voltar até Charly e falar que não encontrou nada.

-- E agora, o que faço? Mamãe? Papai?

Nada, nenhum dos dois falaram com a pequena, ela estava sozinha ... Ela e mais ninguém contra o mubdo ... Em sua solidão ela tentou se lembrar do que Charlote a ensinara. Todas as vezes que ela errou por imprudência, e todos os castigos que já passou por isso. Então ela decide voltar até o quarto. Claro que era arriscado confiar fielmente que o navio era "seguro", mas também era arriscado omitir a Charly que ela não verificou tudo, mas breve o sol nasceria.

Ela entrou no quarto e lançou um sorriso para Charlote


-- Seguras Tia Charly, não consegui achar nada suspeito. Mas ainda assim não confiaria naquele Rato... Mudando um pouco de assunto. Posso dormir na mesma cama da senhora!?

Podia parecer infantilidade, mas ela se sentia mais forte perto de sua mentora. E precisaria dessa força talvez antes que ela imaginasse.
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Mensagem por Undead King Sáb maio 28, 2016 12:11 pm

Bradley ria por dentro, seu poder tinha funcionado, apesar do pouco tempo que iria durar. Mas não importava, ele aproveitaria muito bem esse tempo com a moça. Mordendo o lábio (-1PDS), Arnald beijava a escocesa para iniciar um laço de sangue, tê-la ao seu comando seria extremamente interessante, ela seria uma fonte de sangue mais fácil. "E por que não iniciar um laço de com esse bando todo? Com essa invasão do Sabá iminente, e com a merda em que vou me meter nessa história do Xerife, seria bom ter eles como 'seguranças'. Assenti com a cabeça a ideia da tal Joan, seria uma ótima eu me embebedar um pouco com o sangue dela para relaxar, já tinha tido muitos problemas esses dias, ainda estava anexando a idéia que lobisomes existiam. Sentei aonde aquele outro vampiro estava, também não poderia me esquecer dele. Se a garrafa de vodka tivesse alguma proteção que impedisse de ver o conteúdo dentro, eu pegaria ela quando fosse a minha vez, fingiria que bebi, a repousaria no meu colo por um tempo, furtivamente colocaria meu pulso em cima do bocal e faria um corte nele para deixar o sangue cair dentro da garrafa."
Arnald reparou na cara de ódio do outro rapaz quando Joan se aproximou, deduziu que talvez ele tivesse algum relacionamento com ela ou coisa do tipo. Um pouco de cuidado com esse cara seria tomado pelo Ventrue por via das dúvidas, afinal ele precisava das informações sobre aquele outro vampiro. - Vocês ficam aqui só bebendo para se divertir? Bem, não importa, mas eu não pude deixar de reparar naquele cara que tava com vocês e saiu naquele carrão. Qual a dele? - Arnald foi direto, talvez direto até demais, o que poderia despertar a disconfiança do grupo, mas ele não se importava, tinha pouco tempo. Iria ficar ali por uns 10 minutos, conversando com o grupo para ganhar a simpatia dos mesmos, se tivesse mais uma bela mulher entre eles usaria o Transe nela também, trocaria números com eles e levaria Joan e talvez a outra garota para um lugar mais calmo e lá falaria com a Joan em particular - Quem é aquele cara da limosine? Me conte o que você sabe (Dominação 2). Onde ele mora? - o cainita falava em um tom firme co a garota, e depois se alimentaria um pouco (2PDSde cada se tiver mais uma) e depois veria o que fazer.
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Mensagem por Yassemine Queen Seg maio 30, 2016 5:00 pm

Então todo o alvoroço não passava de mais uma corrida por poder. Objetos mágicos e coisas afins, o mundo muda mas os vampiros não envelhecem e nem renovam suas ambições, tudo se resume a poder. Peter continua enigmático, Papa sente que ele tenta soltar parte do segredo mas contem-se por medo de alguma repressão, provavelmente de seu próprio plano! Sim, ele tem um plano paralelo e isso envolve aquela fotografia.

- Obrigado pelos detalhes caro amigo! Saiba que pode contar com esse velho decrepito para qualquer assunto!

Papa analisa janelas por detrás das grossas cortinas tentando ter uma ideia do mundo la fora.

Todas essas outras portas levam a que locais Peter? São dormitorios? Desculpe mas é uma mania claustrofóbica minha! È sempre bom saber as rotas de fuga entende, nunca se sabe quando um tremere ira incendiar tudo!- Papa sorri!

Sentado aguarda ser recebido!
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Mensagem por Fuuma Monou Ter maio 31, 2016 11:58 pm

Rian:

Rian: Não ser Notado - 1 Sucesso

Rian: Percepção - 2 Sucessos


Finalmente o Gangrel consegue escapar de seu cativeiro, contudo o mesmo ainda não pode permitir-se curtir a liberdade, principalmente após o aviso da mulher. Rian decide utilizar-se de outro artifício que os dons vampíricos lhe propiciam, fazer com que sua presença suma dos olhos de seus perseguidores. Mesmo em uma floresta como aquela, onde vários galhos estavam jogados pelo chão, a experiência do Karateca o permite se mover sem ser notado, praticamente sem fazer nenhum som que possa quebrar a mágica da ofuscação.

Ele caminha pela floresta, sem perder a noção do caminho que deverá ser seguido após sua transformação estar completa. Todo aquele lugar deixa o jovem cainita alarmado, como se houvesse algo ali que "não quer" a sua presença. A grande copa daquelas árvores extremamente antigas impedia que a luz se propague até o chão, o que tornava praticamente impossível enxergar algo a mais de poucos metros a frente. Um movimento em suas costas o alarma, contudo não era mais que um coelho que saia de trás de alguns arbustos, este provavelmente corria em direção a sua toca, fugindo de alguma raposa ou mesmo procurando abrigo naquela noite fria. Seguindo seu caminho, Rian ouve um outro movimento entre as folhas caídas no chão, assim como o anterior, nada muito grande.

Aos poucos a floresta vai se tornando densa. O que é estranho, pois a cidade de Edimburgo não está tão longe assim. Uma coruja começa a fazer barulho à sua frente. Outra responde de algum lugar bem mais distante. A escuridão, somada ao silêncio daquele lugar, mais a sensação de estar sendo observado incomodaria qualquer um que se encontrasse na situação de Rian. Novamente o Gangrel ouve o mesmo som de farfalhar nas folhas do chão. Um arbusto pouco a sua frente começa a balançar.

Camille:

Camille retorna ao cômodo reservado para as duas cainitas no navio. Ao entrar, sua mentora está com o rosto fechado, como se procurando algo em seu interior... uma resposta que não parecia surgir com muita facilidade. Com a pergunta da Malkavian, Charllote responde brevemente que sim. O sol está para surgir e ambas as cainitas caem no transe que vem com o astro rei. Durante os próximos três dias de viagem, a Lasombra continua em quarto, pensando.

OFF: Fique a vontade para agir pelo navio se quiser.

Na quarta noite, o navio finalmente chega a Glasgow. As duas vampiras são os últimos membros do navio a desembarcar. O que elas veem é algo natural para duas cainitas que estão acostumadas a vislumbrar a destruição trazida às cidades governadas pelas mãos do Sabá. Vários adolescentes estavam no porto se drogando. Uma jovem corria desesperada pedindo por ajuda enquanto um homem corria atrás dela, mas ninguém prestava atenção. O homem a alcançava e empurrava sua cabeça no chão.

- Corra agora sua vagabunda. - Ele abaixava a calça e levantava a saia da moça. Ela chorava de soluçar enquanto o homem a estuprava.

Charllote não parava para observar aquilo, ela queria descobrir o que estava ocorrendo de anormal ali, não ver o comum. Contudo, alguém se aproxima dela. Uma sombra ao primeiro momento, que depois mostrava-se como um homem de aproximadamente 45 anos, com cabelos levemente grisalhos e olhos verdes muito profundos, como se estivessem sempre a ler a mente dos demais. Ele usava uma túnica de cor roxa, o que parecia ser sua única vestimenta.

- Que bom que chegaram em segurança. - Dizia o homem enquanto uma sirene da polícia soa ao fundo.

- O que fazes aqui, Anderson? - Respondia Charllote. Aquele era o Bispo que havia convidado a mentora de Camille a fazer parte da invasão.

- Te conheço a séculos, sabia que você faria algo do gênero. - Pela primeira vez ele tirava os olhos de Charllote e observava Camille. - E você é Camille, muito prazer. Há um bando esperando por você quando chegarmos a nossa base. - Ele sorria. - Vocês chegaram bem na hora, estamos prontos para o ataque. - Seus olhos mostram um fogo.. um ódio... a vontade de ver sangue derramado. Anderson se vira, fazendo um sinal para que ambas o sigam.

Charllote é a primeira a se mover indo na mesma direção que o Bispo. Seu rosto mostra uma expressão ainda mais séria, fechada e preocupada do que estava no navio.

Arnald Bradley:

Arnald: Arnald: Hipnotizar -  4 Sucessos

Enquanto Joan lambia o pescoço de Bradley, o mesmo preparava uma segunda armadilha para a humana. Mordendo seu lábio inferior, o cainita iria prender a garota no Laço de Sangue. Assim, após a garota sussurrar em seu ouvido, o vampiro puxa-a para perto de si e a beija, derramando seu sangue pela boca dela. Ela sente o gosto estranho, mas a adoração momentânea que resulta do transe induzido por Bradley a impede de afastar-se, e ela bebe do sangue.

Joan senta-se ao lado esquerdo de Arnald, enquanto o homem que fica a olhar para ele está ao seu lado direito. Após alguns instantes, o mesmo levanta-se e pega a garrafa de Vodka das mãos de uma das garotas, sentando-se no lugar antes ocupado por Joan. Ele fica encarando Bradley até o momento em que o primeiro punk a falar com Bradley, provavelmente um líder entre eles, pega a garrafa das mãos do homem e a entrega para o vampiro.

- Beba, se vais ficar entre nós é bom ser um de nós. - A garrafa era de vidro fosco, porém transparente, e qualquer alteração na cor seria percebida por qualquer um, mesmo entre as pessoas que estavam ali (que já aparentavam estar levemente passadas pelo álcool).

- Por quê você quer saber dele? - Todos olhavam para o homem que saíra do lado de Bradley anteriormente. Ele agora se levantava e parava encarando o cainita. - Você chega aqui do nada e age como um "tira". Quem é você?

- Adrian, afaste-se... se ele está com a Joan, deixe-o quieto. - O Líder segura o braço do cara. - Joan saia daqui com seu amigo. Não precisamos de uma briga entre nós.. não agora!

Joan pega o braço de Arnald e o leva para fora do estacionamento, os dois começam a andar pelas ruas antigas de Edimburgo. Vários carros passam pela estrada, principalmente saindo da garagem do shopping. Em meio ao caminhar a garota entra em um beco escuro e fixa profundamente seus olhos nos olhos do Ventrue, que utiliza-se de sua liderança natural para perguntar novamente quem era o homem. O Vampiro Sangue-Azul inseria na garota um conjunto intrincado de reações e emoções que a mesma se via impelida não só a falar, mas a fazer qualquer coisa que o vampiro quisesse.

- Não sei onde ele mora, mas ele apareceu a uns 3 meses e sempre que ele está conosco aquela limousine aparece para levá-lo a algum lugar. Emet é o único que conversa realmente com ele. - Ela se referia ao Líder do bando.

Após a resposta, ela começava a beijar o cainita. Passando uma das mãos por trás do pescoço de Bradley, ela leva a cabeça do vampiro ao seu pescoço. O Ventrue sente-se impelido a beber de seu sangue. Ela geme suavemente em seu ouvido enquanto o cainita bebe de seu sangue, e ao final suas pernas fraquejam e ela quase cai no chão.

OFF: Fique a vontade para interpretar as sensações do Bradley.

Papa Paradise :

Ao olhar para fora, Paradise percebia que estava em meio a um bosque, onde grandes árvores dividiam espaço com a casa em que o Samedi estava. Era impossível precisar o real tamanho do lugar, e um olhar rápido para o lado mostrava que a parte traseira da casa estava voltada para a beira de um precipício.

Peter percebe essa súbita parada do Samedi para olhar o ambiente ao redor e espera pelo mesmo com um leve sorriso de satisfação. - Daqui Roden está no controle da cidade e das áreas rurais ao redor da mesma. É como se estivéssemos no coração da Grande Edimburgo, envoltos no meio da natureza... fazendo parte da Grande Mãe. - Ele toca no ombro do Samedi, indicando que os dois devem prosseguir em seu caminho.

- Sim, essas portas que ficam de frente às cortinas são todos dormitórios. Quando chegamos avião, foi para cá que nos trouxeram, e cada um de nós estava em um desses quartos. Mas agora Marcílius está em sua casa, Rian e Edward devem estar conversando com Roden agora. - Ele falava de cada um apontando para uma das portas, como dizendo onde cada um havia "dormido". - Mas agora nós seguimos. O corredor seguia até a sala de espera, onde Paradise esperava por algo em torno de cinco minutos.

- Parece que não demos sorte, Rian e Edward acabaram de ir atrás de Marcílius para conhecer Edimburgo. Mas agora você conhecerá o Xerife. - Peter chamava Paradise a acompanhá-lo

Era uma grande sala, onde se viam janelas eram decoradas com grandes cortinas do mesmo tom das anteriores. Nas paredes eram dispostos alguns quadros mostrando guerras medievais e festejos com castelos ao fundo. 6 armaduras completas estavam dispostas ao lado das 3 portas do local, duas em cada porta. Várias cadeiras que pareciam ser feitas de ouro com um almofadado vermelho estavam distribuídas em torno do salão. O piso era um mosaico representando alguns animais e outros objetos, como espadas e lanças. No teto havia uma pintura, como a da capela Sistina, representando um grupo de cavaleiros seguindo um líder para o fronte de batalha.

Sentados nas cadeiras estavam cinco cainitas, três homens e duas mulheres, todos muito bem vestidos. As mulheres ostentavam várias jóias. Perto da parede, ao lado direito do Samedi, havia uma mesa de madeira muito antiga e com vários papeis organizados em pequenas pilhas. Em pé, a sua frente, estava um cainita que aparentava ter 40 anos quando foi transformado. Assim como os demais ele estava bem vestido em um terno que parecia bastante caro. Em seus dedos, 3 anéis brilhavam, dois na mão direita e um na mão esquerda, este ultimo tinha a forma de uma serpente se enroscando em seu dedo. Ele aparentava ser muito forte, talvez um lutador em sua vida mortal.

Com a entrada de Paradise no cômodo, o cainita ia ao seu encontro. - Paradise... Que bom que você resolveu ouvir os pedidos de Hotgan e vir ao nosso encontro. Temos muito o que fazer... - Dizia o Xerife enquanto apertava a mão de Paradise.


Última edição por Fuuma Monou em Qua Jun 01, 2016 11:24 am, editado 2 vez(es)
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O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid

Mensagem por Abigail Qua Jun 01, 2016 10:03 am

Tinha conseguido fugir mas agora estava quase perdido em uma floresta densa, desconhecida, antiga e misteriosa. Por sorte a herança do meu clã me legara alguma familiaridade com o ambiente selvagem, embora eu não podia confiar minha sobrevivência nisso. O poder do sangue me ocultava e eu me movia com cuidado e atento. Voltava toda minha atenção agora para o que meus sentidos captassem tudo à minha volta. Ficava alerta.

A escuridão dentro da floresta dificultava as coisas tornando tudo mais complicado e perigoso. Lembrava agora das palavras daquela mulher “- Não somos os únicos...” e isso me deixava apreensivo. E agora eu sentia como se alguém ou alguma coisa estivesse me observando. “ – Aaah.... como sentidos aguçados me seriam úteis agora...”

“Um movimento em suas costas o alarma, contudo não era mais que um coelho que saia de trás de alguns arbustos, este provavelmente corria em direção a sua toca, fugindo de alguma raposa ou mesmo procurando abrigo naquela noite fria.”

“- Puta que pariu! Que susto!” Colocava a mão direita em meu peito. Apesar de ser um vampiro ainda tinha hábitos mortais. De repente outro movimento entre as folhas, e não era nada! “- Caramba, mas que lugar sinistro!” Mesmo sendo uma criatura das trevas, aquele lugar me incomodava.

“- Mas que merda é essa?! Edimburgo não parece estar longe e essa floresta está parecendo a Floresta Velha de O Senhor dos Anéis! Cada vez mais densa Só falta aranhas gigantes aparecerem aqui!”

Novamente, outra coisa estranha. Duas corujas começam a se comunicar. Ah, aquilo pra mim não era sinal de coisa boa. Mais um farfalhar de folhas em um arbusto logo a minha frente. Não importa se é outro coelho, para mim sempre vai ser algo perigoso. Continuo em alerta, mas não podia continuar sem saber com o que estava lidando. Sozinho na escuridão daquela floresta tento manter a calma e, por sorte, me lembro de uma coisa que eu estava esquecendo... minha transformação já estava quase concluída, faltava pouco. Decidia que era melhor ficar parado, onde estava e esperar que minha metamorfose completasse. Feito isso, teria os sentidos aguçados do pastor ao meu favor e poderia usar o olfato e a audição para localizar aquele ou aqueles que me observavam.
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O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid

Mensagem por Dave Sex Jun 03, 2016 12:21 pm

"Se algo preocupa Charllote, a algo de muito errado nisso tudo."

Assim que elas desembarcaram do navio Camille já pode sentir aquele cheiro de podridão no ar, não o 'aroma' podre de todo porto, mas sim o cheiro do Sabá, o cheiro que eles espalham pela cidade, como se fosse uma doença contagiosa e mortal, o cheio da morte, cheiro de sangue e fogo. Por mais que fosse agradável, o cheiro sempre a trazia a lembrança da noite que sua vida foi pegou a estrada para o inferno. Sem perceber ela se perdeu na memória do sangue de sua mãe derramado sobre o chão e ela deitada sobre ele, coagulado, com alguns pedaços de cérebro juntos, e o choro cansado e triste que aquela garotinha de 5 anos inocente que também morreu ali.

"NUNCA MAIS!!" Ela quase chegou a gritar, se não fosse aquele tal amigo de Charly a chamar. Ela abre um sorriso, o mais falso que podia, pegava na barra de seu vestido e fazia um reverencia leve ao Bispo.


-- Sua Excelência.É um prazer ajudar o Sr e Tia Charlly nessa nova Cruzada. Um pouco de audácia agora. -- Se não for pedir muito, gostaria de conhecer meu novo Bando. Adoro fazer a Vaulderie. É tudo que sou hoje, uma Sacerdote a trabalho da Espada de Cain.

Charlotte continuava séria assim que começa a seguir o Bispo, mais um ótimo motivo para Camille fazer logo a Vaulderie. Traição é algo comum no Sabá, e quando se tem o 'coração' de seu bando, fica mais difícil levar uma punhalada no coração quando se menos espera.

Antes que elas chegassem até o Bispo, Camille puxa a calça de Charllote de leve, como se estivesse a chamando sem que o Bispo perceba.


-- Algo errado Tia Charlly? A Senhora está mais séria que o normal. Tem algo que poça fazer para a ajudar?
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Mensagem por Fuuma Monou Sáb Jun 04, 2016 8:41 am

Rian:

Em meio ao balançar das árvores e ao farfalhar das folhas no chão Rian decide parar e esperar pelo fim de sua transformação. Os pelos que vinham nascendo em seu corpo se acentuam, dando ao Gangrel a aparência de um lobisomem de filmes antigos. Ele começa a sentir as mudanças em seu corpo. Seus músculos começam a se contrair em resposta à adaptação de uma forma humana para uma forma um pouco mais selvagem. Seus ossos iniciam um processo de remodelamento. As falanges se deformam. Os músculos encobrindo os ossos assumem um contorno diferente. Rian agora é levado ao chão, estando com as quatro patas coladas ao solo. Sua percepção do mundo fica relativamente diferente. Vários odores se espalham pelo lugar. Um chama atenção especial ao Gangrel, um cheiro acre... algo incomodo, mas que parece estar se aproximando em grande velocidade. Não só um, mas dois... três. Algo está vindo, e Rian precisa fazer algo sobre isso.



Camille:


Anderson sorri ao comentário de Camille, criando uma sensação boa no ambiente. Contudo algo está errado, e a expressão de Charllote era a maior prova disso. Em sua mente, a mãe de Camille surge para lhe dar um aviso. "Cuidado".

- Tudo a seu tempo minha criança. Você os conhecerá ainda esta noite. - Respondia Anderson enquanto começava a andar.

O Bispo seguia um pouco a frente, o que permitiu a pequena Malkav. indagar a Lasombra sobre o que estava acontecendo ali. Ela olha para Camille de forma fulminante, como ordenando que ela não fale naquele momento. Ao que parece, aquele cainita poderia ser tudo menos bom. Alguns metros à frente, uma limousine esperava pelos três. Anderson era o primeiro a entrar, sendo seguido por Charllote e Camille. Todos ficam em silêncio por um longo período de tempo, contudo, O cainita não tirava os olhos de Charllote, que também não parava de olhar para ele.

- O que é isso Charllote, nós nos conhecemos a tempo demais para você estar assim na minha presença. - Dizia Anderson quebrando o silêncio. - E ao que parece, estais assustando a sua cria. - A Guardiã muda de postura, assumindo um tom mais condizente com sua posição. O efeito da aparição do Bispo sumia em sua fronte, e em pouco tempo Charllote era a mesma de sempre.

- Como você diz... mas não venha com essa de que me conhece a muito tempo. Quem disse que estaríamos aqui?

- Pode-se dizer que um rato foi muito solícito em me dizer seu paradeiro e te deixar a par da situação. Ou você achou que os recados foram enviados por outro que não eu?

Charllote sorri de forma maliciosa. O carro para em frente a um cemitério, e o motorista abre a porta. Todos descem e voltam a seguir Anderson, que pare em frente a um dos mausoléus. A porta é aberta por dentro, revelando uma longa escadaria que descia ao interior da terra. Todos os seguiam.

- Por algum motivo Kingson gosta de ficar nesses lugares, enterrado... - Ele da um riso de deboche perante o gosto do Arcebispo.

Chegando ao final da escadaria, um intrincado labirinto de corredores segue em todas as direções. Várias pessoas passam por estes, conversando e bebendo - Camille, siga esse corredor direto. - Apontava para o primeiro corredor à direita. - Na última sala você encontrará seus novos companheiros. Charllote virá comigo conhecer o Arcebispo.

Seguindo o corredor, Camille chega à sala indicada pelo Bispo. Três cainitas estavam lá dentro, e todos completamente sujos de terra e sangue.
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O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid

Mensagem por Yassemine Queen Sáb Jun 04, 2016 6:59 pm

Paradise segue ouvindo atentamente as explicações de Peter. Então eles estavam mesmo em um lugar distante, esperava não tão distante que não conseguisse voltar!

Paradise observa tudo atentamente a decoração e o clima era de algo tradicional e cheio de mistérios! Curioso como era sentia-se animado com os enigmas.

Ao ser recebido pelo xerife ele responde:

- Não me agradeça ainda! Talvez eu nem seja tão útil quanto você espera, mas sou um ser que faz o sempre o seu melhor! Reparei em seus anéis, gostaria muito de em algum momento saber o que me contaria caso o ditado " vão-se os dedos e ficam os aneis" se aplicasse em alguma ocasião! - Papa sorri!

- Bem, como posso ajuda-lo?
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O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid

Mensagem por Dave Dom Jun 05, 2016 12:37 am

A pequenina fica calada, ouvindo toda a conversa de sua mentora e o Bispo. Atenta a qualquer movimento dentro e fora do carro, claro, algo deixava Charllote inquieta, e isso nunca era bom, tudo que deixava uma Anciã Lasombra preocupada era algo sério o suficiente que uma simples sacerdotisa devia sempre ter em mente.

"No fim das Contas aquele rato deu com a língua nos dentes podres ... Filho de uma puta maldito! Tenho que ter mais cuidado a partir de agora mamãe"

A conversa dos dois percorreu por um pedaço do caminho, o restante foi dominado pelo silêncio. Chegando no "Covil" do Arcebispo, elas foram separados. Charllote seguiu com o Bispo até o encontro, e Camille seguiu para seu novo Bando. Ela foi percorrendo o caminho abraçada com Mr Teddy, dando passos leves e não muito apressado. Já sabia como seria o ritual de apresentação ... Ninguém confiaria nela ... Talvez a vissem como comida ... Provavelmente ela teria que deixar o mais estupido com alguns pesadelos para se provar ... Talvez o Ductus a ajudasse, dependendo da relação dele com o restante do bando ... Talvez não.

Mas tudo isso se esvaiu de sua mente quando abriu a porta devagar e viu um bando de membros sujos de terra e sangue. Tudo indicava que eram recém-abraçados, abraço em massa talvez?

"Ele não ousaria fazer isso. Tia Charlly tem sua influencia até mesmo desse lado do mundo, jogar sua cria num Bando de recém-abraçados e sem experiencia seria uma ofensa a mim, e principalmente a ela!"

Ela tenta botar sua cabeça no lugar, lembra das palavras de sua mãe agora a pouco ... "cuidado" ... talvez isso fosse um teste. Então ela entra na sala e a bate atrás de si mesma.


-- Boa noite meus amigos! Como já devem ter percebido, sou a nova integrante do Bando... Agora ela não fazia uma reverencia, só pegava Mr Teddy com uma das mãos e forçava a costura em suas costas caso precisasse da faca escondida ali dentro... ... Meu nome é Camille. Qual de vocês é o Ductus?
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O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - O Fogo Sagrado de Brigid

Mensagem por Abigail Dom Jun 05, 2016 11:27 am

A metamorfose se completava. A dor provocada pela deformação do corpo incomodava, mas era necessário. Caía ao chão sob quatro patas.
"-Talvez fosse por esse motivo que outros Membros da Camarilla nos chamavam de cães vira-latas da seita. Mas isso foi em outros tempos. Nosso clã já havia se retirado da bastarda e eu pensava em fazer o mesmo, no momento certo. Não que os anciões de nosso clã nos obriguem a fazê-lo, somos livres para decidir se ficamos ou saímos, alguns deles inclusive continuam vendendo seus préstimos à Camarilla, mas aqueles que ficaram estão sendo mal vistos, pois a grande maioria acompanhou Xaviar, o último Justicar do clã. As histórias de que ouvi nos encontros do clã foram de que ele tinha virado as costas para o ciclo interno e, depois disso, muitos Gangrel o acompanharam fazendo o mesmo. Sim... caso eu consiga sobreviver aqui e as coisas fiquem feias novamente, ou eu tenha uma boa oportunidade contra Marcílius, temo que não serei capaz de desperdiçá-la..."

Ao final da transformação, um odor interrompia meus pensamentos. Não só um, mas dois... três? Sim, três! "- Droga, isso é muito pior do que eu podia pensar. Não sei o que são essas coisas que estão vindo para mim... Também não pretendo ficar para saber o que é!"

Começava a correr, me orientando pelo olfato.  A intenção era correr para longe daqueles odores e, se possível, o quanto mais na direção da cidade fosse possível. Sentia uma excitação enorme. Meu novo corpo era ágil, deslocava-se muito mais rápido que a forma humana, além de conferir-me uma capacidade acrobática bem mais acentuada. Passava entre arbustos e pulava de barranco em barranco com uma facilidade bem maior. Meus ouvidos auxiliavam meu olfato a me conduzir o mais distante possível daqueles odores que vinham em minha direção. Poderia continuar com essa estratégia caso minha velocidade fosse maior que a deles ou igual. Mas se o odor ficasse  mais intenso, indicando que estavam me alcançando, uma mudança de estratégia com certeza seria necessária. Mesmo na forma animal tentava ainda manter minha Ofuscação. Talvez ela não funcionasse contra meus três perseguidores, mas eu não queria que novos predadores se juntassem à causa, complicando ainda mais minha situação.
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Mensagem por Undead King Dom Jun 05, 2016 6:21 pm

- Calma, perguntar não ofende! Eu só acho estranho eu estar chegando aqui e aquele cara sair numa limosine. Ele que age igual a um tira na minha opinião. - Arnald falava rispidamente com o homem que o acusou enquanto se levantava junto da Joan. Ajeitava sua roupa com as mãos - Obrigado pela paciência - Dizia para o líder. Bradley sabia que se não tivesse ido com tanta sede ao pote e fosse mais sutil nas indagações, como sempre fez, aquilo não teria acontecido. Mas ele já estava com fome e com uma presa do seu lado. A pressa havia falado mais alto.
A garota o levava para um beco, e lá o Ventrue fazia suas indagações utilizando seu poder vampírico para uma maior precisão. A resposta não foi tão esclarecedora quanto ele esperava, só dava para deduzir que aquele outro vampiro tinha alguma relação boa com o tal do Emet, que devia ser o líder, e que talvez aquele vampiro tenha tido a mesma idéia que Arnald, que era ter um bando de punks como proteção. Controlando o líder ele controlaria todos. Depois da dedução, o cainita chegava perto do pescoço da Joan, ele não mordia inicialmente, ele cheirava como se faz com um bom vinho antes de se degustá-lo. Se embriagava com o perfume da moça,lambia o pescoço dela lentamente, e finalmente, cravava as presas para a merecida recompensa. Da primeira gota até a última, a sensação era de puro extase. O gosto do sangue dela misturadocom o álcool, transformava-se na melhor das bebidas que Bradley já havia provado, no maior dos prazeres. Tudo que ele precisava estava ali. Tudo. Sim, ele poderia ficar ali pra sempre degustando sua "bebida", mas ele sabia que por mais que ele desejasse que esse momento nunca acabasse, a escolha não era dele. Sabia que tinha que parar, por mais que seus impulsos, sua Besta, fizessem o contrário. Com um pouco de dificuldade, o Sangue-Azul retirava suas presas do pescoço da moça,e dava uma lambida para que a marca sumisse. - Nos vemos amanhã para um pouco mais... - Arnald sussurrava no ouvido de Joan, enquanto ajudava ela a ficar mas firme. Terminava com um beijo na boca, e saía do beco. Ele tinha mais algumas coisas para fazer naquela noite.
Bradley voltou para o estacionamento, e se dirigiu para onde os punks estavam. Sua postura era séria, como se ele carregasse uma informação importante; tudo parte do teatro é claro. - Joan pediu para que eu desse uma mensagem pro Emet, ela teve que voltar pra casa com pressa. É em particular...
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Mensagem por Fuuma Monou Ter Jun 07, 2016 7:30 pm

Papa Paradise:

O olhar do Xerife penetra nas profundezas dos olhos do Samedi após o comentário do mesmo, e por alguns instantes uma sombra de mistério permeia a face do mesmo se desfazendo com a mesma velocidade que surgiu. - Então Hotgan fez bem em te escolher para convidar este cainita Peter, pelo que te conheço e pelo que acabei de ver aqui, vocês parecem se complementar em personalidade. Mas estou sendo deselegante, sentem-se. - Ele os levava até a mesa, onde sentava-se na cadeira em que estava anteriormente e convidava Peter e Paradise a sentar nas duas cadeiras que estavam bem a sua frente.

- Hotgan seria bem melhor que eu para ter uma conversa amigável contigo, sempre fui mais direto e pretendo continuar assim até que Cain retorne. - Dentre os documentos dispostos em cima da mesa, Paradise consegui distinguir rapidamente algo escrito:

"relato 1 - Morte final
relato 2- Dor seguida por perda de membros..."

Roden chamava a atenção dos dois cainitas, impossibilitando que Paradise continuasse a ler.

- Peter deve ter te contado, mas a algum tempo Hotgan encontrou uma caverna com alguns tesouros. Acreditamos que se tratava de alguma arte celta, e levamos tudo para uma outra propriedade do Príncipe. Contudo, o pouco que conseguimos trazer acabou nos causando mais dor de cabeça do que ajudando, e agora Hotgan sumiu com o principal ítem do nosso achado. A ideia de te trazer aqui foi para avaliar o conteúdo sobrenatural desses objetos, mas agora só o ponto principal se foi e há pouco no que você possa trabalhar. Se tiveres interesse, o Peter pode te levar até lá.


Camille:

Os três olham em direção a porta quando Camille a bate. Após a sua apresentação, um dos canitas se levanta. - Olha só, parece que o Bispo Lugh resolveu nos parabenizar pelas informações que trouxemos para ele e nos enviou o jantar... Sempre soube que ele possuía um certo gosto exótico... todas aquelas crianças ao seu redor... - O vampiro ia em direção a Camille quando é parado por um segundo cainita que estava mais distante na sala. Este possuía um corte militar e profundos olhos azuis que demonstravam um certo nojo pela criança.

- Pare com isso Leo. Você não vê que ela não é uma humana seu idiota? - Ele passava os olhos de Camille para o vampiro que acabara de chamar de Leo. - Sente-se onde estava e vamos ver o que essa criança quer conosco. - Ele voltava a olhar para Camille. - Então, eu sou o Ductus aqui. O que você quer comigo? - Ele falava enquanto amolava uma faca de combate. O terceiro membro só olhava a situação, como se guardando tudo em sua memória.


Rian:

Rian: Não ser Notado - 0 Sucessos


Os odores incomodavam o Gangrel que seguia o caminho pré-planejado, pois os cheiros vinham do interior da floresta, deixando a borda da mesma aberta para a fuga. Os donos do odor se aproximavam rapidamente do cainita, que não via outra opção além de correr freneticamente. A distância entre eles vai se mantendo relativamente a mesma, o que permite a Rian seguir o percurso traçado anteriormente. Nesse momento as sombras do lugar não são mais um empecilho, e Rian se move facilmente por entre as árvores. Ao longe ele consegue ouvir vários pequenos animais correndo para suas tocas, além dos gritos da mulher que anteriormente invocara a criatura de fogo, contudo não foi possível identificar o que ela falava, somente sua fúria era sentida mesmo aquela distância. Um rugido, como o de um grande urso, era escutado como uma resposta aos gritos da mulher.

Em pouco tempo o Gangrel se encontra na estrada e os "cheiros" diminuem sua velocidade, mas ainda seguem em sua direção. Um carro para na borda da floresta, um carro conhecido. Edward coloca a cabeça para fora da janela e grita: - Vem, logo... - A porta traseira do carro é aberta por Marcilius, que sentava ao lado de Edward. - Vamos logo, não temos a noite toda.


Arnald Bradley:

Após se alimentar da garota, Bradley ajuda-a para que ela consiga se manter em pé normalmente e logo sai na direção em que os dois vieram com o objetivo de retornar ao estacionamento. A garota, ainda desnorteada, não consegue falar com o Ventrue, que segue seu caminho com a certeza que Joan estará esperando por ele no próximo dia. Um laço de sangue é algo forte, mesmo sendo só o primeiro encontro.

Quando Bradley se aproxima do grupo, ele percebe que os ânimos ainda não se acalmaram. Adrian anda de um lado para o outro com a garrafa de Vodka na mão enquanto o Emet fala com ele. Uma das garotas tenta colocar a mão no ombro de Adrian, mas o mesmo da um soco no estômago dela. Com isso, o Líder levanta-se e o soca no rosto. A força do golpe faz com que Adrian se abaixe, ficando com um dos joelhos e uma mão no chão. Emet percebe que o Cainita está presente e escuta as palavras ditas por ele.

- Vamos lá para dentro. Será barulhento, mas ninguém irá prestar atenção para o que dissermos mesmo. - Seus olhos estavam em chama, provavelmente pelo que havia acabado de fazer. - Sara, ajude esse idiota. Agora, vamos até a praça de alimentação. Lá você me paga uma comida e podemos conversar.
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