Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Crow ainda se familiarizava com os poderes do laço de sangue e seu mais novo dom de Caim; seu pensamento foi algo com muitos palavrões mas no fundo ele aprendia cada vez mais sobre essas novas ferramentas. Quem sabe um apelo emocional ?
_Confie em mim Anastásia, eu quero o seu bem.
Hum, pelo visto o laço de sangue inicial não é algo tão potente quanto eu imaginava.
O vampiro espera que ela beba mas caso não aceite, ele a abraça como pedido de desculpas e a morde...durante o torpor do beijo ele despeja um ponto de sangue em sua boca(-1 pts).
Depois de Anastásia, Ariel seria a próxima mas dessa vez com uma abordagem diferente, o Nosferatu a morderia durante um abraço e daria o sangue a ela (-1 pds). Durante o processo ele sugaria um pouco de sangue (+2 pds)
Um tempo depois Crow se arruma para sair, coloca Jony em um de seus bolsos - eu sei que você esta cansado de ficar apertado ai, prometo que amanhã te dou uma folga - Crow falava verdadeiramente com afeto e assim que coloca a mão na maçaneta se lembra que não tem um puto no bolso - que merda, ha, ja sei - dessa vez bem educado ele se dirige as duas companheiras - Ariel, Anastásia, não queria abusar mas vocês poderiam me emprestar um dinheiro? Uns mil dólares já seria o suficiente - abre um sorriso simpático - caralho, nunca achei que falaria isso hahaha, precisaria roubar a cidade toda pra conseguir isso tudo, vamos ver se essa bosta de laço de sangue funciona. (usar presença caso seja necessário)
Assim que arrecada o dinheiro ele ruma para a cidade e tenta descobrir algum lugar onde poderia comprar uma arma, sua experiencia na vida do crime deveria facilitar sua procura.
_Confie em mim Anastásia, eu quero o seu bem.
Hum, pelo visto o laço de sangue inicial não é algo tão potente quanto eu imaginava.
O vampiro espera que ela beba mas caso não aceite, ele a abraça como pedido de desculpas e a morde...durante o torpor do beijo ele despeja um ponto de sangue em sua boca(-1 pts).
Depois de Anastásia, Ariel seria a próxima mas dessa vez com uma abordagem diferente, o Nosferatu a morderia durante um abraço e daria o sangue a ela (-1 pds). Durante o processo ele sugaria um pouco de sangue (+2 pds)
Um tempo depois Crow se arruma para sair, coloca Jony em um de seus bolsos - eu sei que você esta cansado de ficar apertado ai, prometo que amanhã te dou uma folga - Crow falava verdadeiramente com afeto e assim que coloca a mão na maçaneta se lembra que não tem um puto no bolso - que merda, ha, ja sei - dessa vez bem educado ele se dirige as duas companheiras - Ariel, Anastásia, não queria abusar mas vocês poderiam me emprestar um dinheiro? Uns mil dólares já seria o suficiente - abre um sorriso simpático - caralho, nunca achei que falaria isso hahaha, precisaria roubar a cidade toda pra conseguir isso tudo, vamos ver se essa bosta de laço de sangue funciona. (usar presença caso seja necessário)
Assim que arrecada o dinheiro ele ruma para a cidade e tenta descobrir algum lugar onde poderia comprar uma arma, sua experiencia na vida do crime deveria facilitar sua procura.
R.Gato- Data de inscrição : 08/07/2015
Idade : 33
Localização : Belo Horizonte
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Crow
- Mas beber sangue não faz bem. - Ela responde. - Quem foi que te disse isso, meu anjo? - E faz um leve carinho em seus cabelos.
Enquanto morde a senhora, ele sensualmente passa o dedo machucado em seus lábios. Em um transe sexual que ela jamais teve, a idosa chupa o dedo de Prince em uma transfusão dupla de sangue.
Depois da experiência, ele decide ser mais direto com Ariel. Ele parte para a sensual transfusão, só que desta vez ele puxa mais do que concede. Ariel, ao fim do Beijo, mostra-se claramente abatida. Aparentemente humanos não são fontes infinitas de sangue. Ela passará o dia de cama, sem forças ou disposição para ir trabalhar.
Mais tarde, ele aparece na sala. Ariel, abatida, dormiu sem querer encostada na poltrona. Anastasia cantarola feliz enquanto espana os móveis. Confiante, Prince faz o pedido de empréstimo.
- M-Mil? - Anastasia é pega de surpresa. - N-nossa... - E então percebe que sua reação foi excessiva. - Ah, não leve a mal. Nós mal lhe conhecemos, mas eu já gosto muito de você. - E vem lhe fazer carinho... de novo. - Mas nós não temos tudo isso aqui. Pra quê você precisa de tanto dinheiro, meu querido? Está com algum problema?
Ariel, por sua vez, começa a roncar.
- Mas beber sangue não faz bem. - Ela responde. - Quem foi que te disse isso, meu anjo? - E faz um leve carinho em seus cabelos.
Enquanto morde a senhora, ele sensualmente passa o dedo machucado em seus lábios. Em um transe sexual que ela jamais teve, a idosa chupa o dedo de Prince em uma transfusão dupla de sangue.
Depois da experiência, ele decide ser mais direto com Ariel. Ele parte para a sensual transfusão, só que desta vez ele puxa mais do que concede. Ariel, ao fim do Beijo, mostra-se claramente abatida. Aparentemente humanos não são fontes infinitas de sangue. Ela passará o dia de cama, sem forças ou disposição para ir trabalhar.
Mais tarde, ele aparece na sala. Ariel, abatida, dormiu sem querer encostada na poltrona. Anastasia cantarola feliz enquanto espana os móveis. Confiante, Prince faz o pedido de empréstimo.
- M-Mil? - Anastasia é pega de surpresa. - N-nossa... - E então percebe que sua reação foi excessiva. - Ah, não leve a mal. Nós mal lhe conhecemos, mas eu já gosto muito de você. - E vem lhe fazer carinho... de novo. - Mas nós não temos tudo isso aqui. Pra quê você precisa de tanto dinheiro, meu querido? Está com algum problema?
Ariel, por sua vez, começa a roncar.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Randall sabia que se quisessem ter sucesso em suas futuras missões, teriam que trabalhar juntos, até porque trabalhar sozinhos não era sequer uma opção (algo que Alexander deixara claro na última tarefa). E para isso, o conhecimento das capacidades de cada um era fundamental.
-Boa noite! - Ele diz em bom tom, para que todos prestassem atenção no que ele tinha a dizer - Como o nosso Soberano Alexander ressaltou em nossa última missão, teremos que trabalhar juntos por um bom tempo. E para que isso funcione, é necessário que conheçamos melhor uns aos outros - E então ele olha para Garfild e em seguida para Órfã - E trabalhemos com profissionalismo, independente do que achamos de cada um aqui.
-Portanto, sugiro que cada um se apresente, de preferência deixando claras quaisquer informações relevantes para nossas tarefas. - Ele esperava que essas informações incluíssem o Clã, os pontos fortes e os pontos fracos, mas preferia deixar que eles se descrevessem à vontade.
Porra Nenhuma - Ele enfim se apresenta - Alexander me deu esse nome porque, apesar da minha idade, força e conquistas que tive no Sabá, na Mão eu ainda não sou ninguém. - Ele diz, com o olhar habitual frio e sem emoção - sou um Gangrel e já realizei muitas missões para o Sabá - E olha para Branca - Em uma delas, acabei tirando a Lolita das mãos da Camarilla, embora esse não fosse o objetivo inicial - Ele conclui, tomando cuidado com as palavras para não falar demais nem levantar suspeitas sobre o seu segredo. No entanto, não havia mentiras no que ele dizia, o Gangrel apenas não revelou toda a história.
E então, se não houvesse nenhum questionamento, o Gangrel iria conversar separadamente com cada um deles.
-Ei, você está bem? - Começando pela Órfã, sentando ao seu lado na cama. Embora o Gangrel não se importasse realmente, era bom ganhar a simpatia dos seus companheiros - Sobre o seu bando... Eu entendo bem o que passou. Muitos anos atrás, fui Ductus de um bando muito promissor, tudo caminhava muito bem para o nosso sucesso... Até que a Camarilla atacou - Ele diz, com certa nostalgia de um tempo que, para o Gangrel que teve a não-vida completamente mudada recentemente, parecia ainda mais distante do que realmente era - Todos os meus companheiros foram aniquilados num piscar de olhos, e eu também fui gravemente ferido, mas diferente deles, eu consegui escapar. - Conclui Tyron, mostrando-se aberto para que a Lasombra desabafasse.
O Gangrel nota o desinteresse da garota e toma isso, obviamente, como uma atitude rude e grosseira. Seu semblante de desaprovação é visível. "Você ainda vai precisar de mim, pirralha, e vai se arrepender disso", pensou o Gangrel.
-Como quiser - E se afastou, claramente irritado com a antipatia da garota.
E então se aproxima de Beso, o simpático Gangrel.
-Então, Garfild - Diz ele, com simpatia - O que está achando de Nova York? - Ou ao menos o que estava achando, já que agora viveriam praticamente confinados.
-De fato - Ele concorda - Mas a propaganda pelo menos ajuda a manter o Sabá da cidade com uma população razoável de cainitas - Ele complementa, mudando de assunto em seguida - Mas então, eu já tinha ouvido falar de você antes por aqui. Você era Ductus de um bando que estava passando um tempo na cidade, não é mesmo? Como ficou a situação com eles, depois do nosso recrutamento? - Tyron pergunta, casualmente.
-Entendo - Ele responde, atenciosamente - Enfim, é bom ter um irmão de Clã entre nós - Diz Tyron, carismaticamente - Agora preciso falar com minha companheira, com licença - E se afasta, indo na direção de Branca.
Tyron se aproxima de qualquer maneira. Ele sabia que Branca não tinha nada sob controle e que a Lasombra poderia entrar em frenesi a qualquer momento e atacá-la. Ele pega Branca levemente pelo braço e a puxa para si com calma.
-Venha, vamos conhecer nossos demais companheiros - Diz ele, puxando-a levemente. - A Órfã não está bem, ela já deixou claro que prefere ser deixada sozinha. Vocês terão muito tempo pra conversar depois, não se preocupe.
-Você está bem o suficiente pra isso? Quer continuar? - Ele pergunta pra Órfã, com uma cara fechada e menosprezadora, obviamente ainda ressentido pelo desentendimento anterior.
Lentamente, o Gangrel se aproxima da Órfã. Ele fica de joelhos para igualhar o seu imenso tamanho à altura da Lasombra, põe a mão esquerda com delicadeza no seu ombro e sussurra em seu ouvido - Se você machucar ela, eu te mato. - Seu tom era sério e convicto, ele claramente não estava blefando. E dito isto, ele se afasta, deixando as garotas retomarem a conversa, mas sempre atento às duas. O Gangrel agora iria na direção do japonês.
-Então, China... - Ele diz, casualmente - Há quanto tempo está em Nova York?
-E o que costumava fazer por aqui? - Ele pergunta, tranquilamente. Era estranho que ele nunca tivesse visto ou ouvido falar daquele homem, se ele morava mesmo lá há tanto tempo - Chegou a conhecer o Arcebispo Springfield, ou o Bispo Altobello?
-Compreendo. E o que acha deles? - Tyron perguntava, num tom casual, mas esperava não soar invasivo ao japonês.
-Eu concordo - Ele diz, com um aceno de cabeça - Sobre Springfield - Mas complementa.
-Mas então, você é um Assamita? - Ele pergunta, curioso.
Tyron o olha igualmente confuso por ele não ter entendido, mas tenta ser mais claro - Seu Clã, sua família vampírica... À qual você pertence? - Ele não sabe se consegue ser mais claro que isso.
-Interessante. Pode me falar mais sobre vocês? Não sei muito sobre os Kuei-jins. - Ele só podia deduzir que aquele Clã pertencia aos vampiros asiáticos, já que nunca tinha ouvido tal nome antes e o asiático demorara tanto a entender a pergunta. Tyron também não esperava que a Mão Negra fosse aceitar vampiros tão diferentes dos cainitas, principalmente levando em conta que os vampiros asiáticos não eram muito bem vistos ou confiados pela maioria deles.
-Bom - Ele responde, mesmo sem entender o que diabos era Shintai - Muito bom - Ele complementa, com uma feição simpática - Algo me diz que nos daremos muito bem juntos. - E então se afasta, indo na direção de Ortheus, ou melhor, Avesso - Com licença.
-Boa noite, Avesso. - Ele diz, simpático - Então você é um dos famosos precursores do ódio... - Ele rapidamente puxa um assunto - Acho o seu Clã fascinante.
-Um pouco - Ele responde, de imediato - Na verdade, acho que nenhum Sabá, além de vocês mesmos, pode dizer que sabe muito sobre vocês. - Ele dá uma leve pausa, se acomodando em algum assento - Mas sei que vocês têm um profundo desejo de vingança contra os Giovanni. Não sei exatamente por que, acredito que por algum conflito entre Necromantes acontecido séculos ou até milênios atrás, já que vocês são, aparentemente, muito antigos.
-Isso não é relevante... - Ele diz, sem soar grosseiro - O que é relevante é que eu posso ser útil em seu objetivo, assim como você pode ser para o meu, pois, assim como você, eu também tenho um forte desejo de vingança - Diz o Gangrel, com convicção - Mas obviamente, isso não é algo imediato. Afinal, estamos bem ocupados no momento.
E então, Tyron decidiu que já tinha tido o suficiente de conversa com seus companheiros naquela noite. Afinal, era melhor não tentar forçar a barra, eles não virariam todos melhores amigos de uma hora para outra.
Caso Alexander não aparecesse pelo restante da noite, o Gangrel esperaria até que Branca terminasse seu diálogo com a Órfã. Ele então a levaria até um lugar mais discreto e retomaria os treinamentos de uso da Ofuscação, só que dessa vez com muito mais foco e determinação. Afinal, se ela realmente queria ser membro da Mão Negra, saber utilizar os dons de Caim era o mínimo que ela tinha que saber, e o Gangrel a lembraria bem disso caso ela não se esforçasse o suficiente. E seguiriam com o treinamento pelo restante da noite.
-Boa noite! - Ele diz em bom tom, para que todos prestassem atenção no que ele tinha a dizer - Como o nosso Soberano Alexander ressaltou em nossa última missão, teremos que trabalhar juntos por um bom tempo. E para que isso funcione, é necessário que conheçamos melhor uns aos outros - E então ele olha para Garfild e em seguida para Órfã - E trabalhemos com profissionalismo, independente do que achamos de cada um aqui.
-Portanto, sugiro que cada um se apresente, de preferência deixando claras quaisquer informações relevantes para nossas tarefas. - Ele esperava que essas informações incluíssem o Clã, os pontos fortes e os pontos fracos, mas preferia deixar que eles se descrevessem à vontade.
Todos o encaram enquanto ele fala. A princípio seus olhares são de "quem diabos esse cara pensa que é?", mas eles prestam atenção em suas palavras. E ele pode ver que cada um, a seu próprio modo, concordou.
- É, pode ser. - É a Órfã que fala primeiro, sentada e abraçada aos joelhos. - Eu sou a Órfã, aparentemente. Ele me chamou assim porque sou a última sobrevivente de um Bando chamado Inquisidores, com a Ductus Charlotte. Nós banimos um Demônio de alto grau de Nova Iorque a mando do então Bispo Springfield. Mas, desde então, as coisas só pioraram. Eu não duvido que Ele esteja derrubando um por um com algum tipo de bizarrice infernal. Depois que o último de nós caiu, eu vim procurar a Mão Negra. Não me resta mais nada. Ah, e sou uma Lasomb... - Algo parece lhe incomodar, e ela de repente para de falar. A Órfã então vira o rosto e dá um leve grunhir. Randall então percebe o que Alexander fez com ela. Ela está com fome. Muita fome.
- Meu codenome é Garfield. - Beso é o próximo a falar, após observar a Órfã por alguns instantes. - Porque eu sou um Gangrel gordo. - E dá um sorriso divertido por baixo do bigode. - Eu tratava de negócios e burocracias em Miami. Vim atrás da Mão Negra porque almejo algo a mais. Cansei de ser parte do grande caldo.
- China. - O oriental se apresenta. Ele usa poucas palavras, e seu inglês é rústico. - Sou japonês, Alexander um babaca. Uso espada, corto coisas. Mato pessoas. - E pronto, acabou sua apresentação.
- Avesso. - O homem zumbi usa palavras claras e distintas. - Sou um Precursor do Ódio. Somos uma linhagem obscura do Sabá que trata com espíritos. Estou aqui para apoiar a causa da Seita. - É tudo.
- Eu sou a Lolita! - Toda gentil e sorridente, Branca se apresenta. - Eu não sei porque ele me chamou assim, nem o que isso significa. Eu mudo de cor, as vezes. Eu era uma prisioneira da Camarilla, mas o Ka... 'Porra Nenhuma' me ajudou a fugir. Eu gosto dele. É um prazer conhecer todos vocês. - E sorri, de novo.
Eles o encaram, esperando sua própria apresentação. escreveu:
Porra Nenhuma - Ele enfim se apresenta - Alexander me deu esse nome porque, apesar da minha idade, força e conquistas que tive no Sabá, na Mão eu ainda não sou ninguém. - Ele diz, com o olhar habitual frio e sem emoção - sou um Gangrel e já realizei muitas missões para o Sabá - E olha para Branca - Em uma delas, acabei tirando a Lolita das mãos da Camarilla, embora esse não fosse o objetivo inicial - Ele conclui, tomando cuidado com as palavras para não falar demais nem levantar suspeitas sobre o seu segredo. No entanto, não havia mentiras no que ele dizia, o Gangrel apenas não revelou toda a história.
E então, se não houvesse nenhum questionamento, o Gangrel iria conversar separadamente com cada um deles.
-Ei, você está bem? - Começando pela Órfã, sentando ao seu lado na cama. Embora o Gangrel não se importasse realmente, era bom ganhar a simpatia dos seus companheiros - Sobre o seu bando... Eu entendo bem o que passou. Muitos anos atrás, fui Ductus de um bando muito promissor, tudo caminhava muito bem para o nosso sucesso... Até que a Camarilla atacou - Ele diz, com certa nostalgia de um tempo que, para o Gangrel que teve a não-vida completamente mudada recentemente, parecia ainda mais distante do que realmente era - Todos os meus companheiros foram aniquilados num piscar de olhos, e eu também fui gravemente ferido, mas diferente deles, eu consegui escapar. - Conclui Tyron, mostrando-se aberto para que a Lasombra desabafasse.
Ela não parece interessada em sua história. Na verdade, enquanto fala, Randall pode notar que ela fecha os olhos bem apertado e grunhe, concentrando-se em qualquer outra coisa. - Ótimo... - Ela consegue responder. - Por favor, com licença. - E desvia o olhar, afastando os ombros do Gangrel. escreveu:
O Gangrel nota o desinteresse da garota e toma isso, obviamente, como uma atitude rude e grosseira. Seu semblante de desaprovação é visível. "Você ainda vai precisar de mim, pirralha, e vai se arrepender disso", pensou o Gangrel.
-Como quiser - E se afastou, claramente irritado com a antipatia da garota.
E então se aproxima de Beso, o simpático Gangrel.
-Então, Garfild - Diz ele, com simpatia - O que está achando de Nova York? - Ou ao menos o que estava achando, já que agora viveriam praticamente confinados.
- É como qualquer outra cidade, só que mais suja. - Ele responde, de pronto. - Toda essa propaganda e falso glamour me cansam. escreveu:
-De fato - Ele concorda - Mas a propaganda pelo menos ajuda a manter o Sabá da cidade com uma população razoável de cainitas - Ele complementa, mudando de assunto em seguida - Mas então, eu já tinha ouvido falar de você antes por aqui. Você era Ductus de um bando que estava passando um tempo na cidade, não é mesmo? Como ficou a situação com eles, depois do nosso recrutamento? - Tyron pergunta, casualmente.
- Não, não. Eu já ando sozinho há muito tempo. Mesmo depois do Abraço, sempre continuei fazendo o que faço de melhor. Burocracia, importação e exportação. Acabou sendo útil para o Sabá, alguém fazer algo que ninguém mais faz. - E respira fundo. - É claro que também me enchem a porra do saco por isso. escreveu:
Kameroth, sempre atento, pode notar de canto de olho que Branca está tentando dialogar com a Órfã por sua vez. escreveu:
-Entendo - Ele responde, atenciosamente - Enfim, é bom ter um irmão de Clã entre nós - Diz Tyron, carismaticamente - Agora preciso falar com minha companheira, com licença - E se afasta, indo na direção de Branca.
Branca está cochichando algo com a Orfã, a mãozinha sobre seu ombro. Quando Randall vem se aproximando, ela lhe manda um olhar cúmplice para que não venha. Ela passa a impressão de que tem tudo sob controle. escreveu:
A Orfã mantém-se abraçando os joelhos e agora está com a cara afundada entre eles. Seus murmúrios para Branca soam como os resmungos de uma criança birrenta. escreveu:
Tyron se aproxima de qualquer maneira. Ele sabia que Branca não tinha nada sob controle e que a Lasombra poderia entrar em frenesi a qualquer momento e atacá-la. Ele pega Branca levemente pelo braço e a puxa para si com calma.
-Venha, vamos conhecer nossos demais companheiros - Diz ele, puxando-a levemente. - A Órfã não está bem, ela já deixou claro que prefere ser deixada sozinha. Vocês terão muito tempo pra conversar depois, não se preocupe.
- Não. - Ela começa de maneira firme, mas termina doce como sempre. - Tá tudo bem, não se preocupe.
É muito, muito difícil contrariar estes olhos imensos. a Órfã observa de canto de olho, com um fascínio de interesse pela pequena garota. escreveu:
-Você está bem o suficiente pra isso? Quer continuar? - Ele pergunta pra Órfã, com uma cara fechada e menosprezadora, obviamente ainda ressentido pelo desentendimento anterior.
Cansada e abatida, ela não usa palavras. Apenas concorda com a cabeça. escreveu:
Lentamente, o Gangrel se aproxima da Órfã. Ele fica de joelhos para igualhar o seu imenso tamanho à altura da Lasombra, põe a mão esquerda com delicadeza no seu ombro e sussurra em seu ouvido - Se você machucar ela, eu te mato. - Seu tom era sério e convicto, ele claramente não estava blefando. E dito isto, ele se afasta, deixando as garotas retomarem a conversa, mas sempre atento às duas. O Gangrel agora iria na direção do japonês.
A Órfã olha para Lolita, que lhe passa confiança. Ela então não faz nada quando o Gangrel aproxima-se, nem reage à sua ameaça. Quando ele se afasta, pode notar Branca puxando a mulher pelo braço para fora do dormitório. escreveu:
-Então, China... - Ele diz, casualmente - Há quanto tempo está em Nova York?
- Muito anos. - Seu inglês é muito rústico, com um sotaque carregadíssimo. Se ele está mesmo há tanto tempo, não se esforçou muito para aprender a língua local. escreveu:
-E o que costumava fazer por aqui? - Ele pergunta, tranquilamente. Era estranho que ele nunca tivesse visto ou ouvido falar daquele homem, se ele morava mesmo lá há tanto tempo - Chegou a conhecer o Arcebispo Springfield, ou o Bispo Altobello?
- Sabá. - Ele responde. - Bispo Springfield-sama. Eu viajar com Altobello no passado. escreveu:
-Compreendo. E o que acha deles? - Tyron perguntava, num tom casual, mas esperava não soar invasivo ao japonês.
- Bom. - Ele responde. - Bons líderes. escreveu:
-Eu concordo - Ele diz, com um aceno de cabeça - Sobre Springfield - Mas complementa.
-Mas então, você é um Assamita? - Ele pergunta, curioso.
Ele responde com um olhar, como quem não entendeu a pergunta. escreveu:
Tyron o olha igualmente confuso por ele não ter entendido, mas tenta ser mais claro - Seu Clã, sua família vampírica... À qual você pertence? - Ele não sabe se consegue ser mais claro que isso.
Ele arregala os olhos, como quem finalmente entendeu a questão. - Jiromaru. - Responde com firmeza. escreveu:
-Interessante. Pode me falar mais sobre vocês? Não sei muito sobre os Kuei-jins. - Ele só podia deduzir que aquele Clã pertencia aos vampiros asiáticos, já que nunca tinha ouvido tal nome antes e o asiático demorara tanto a entender a pergunta. Tyron também não esperava que a Mão Negra fosse aceitar vampiros tão diferentes dos cainitas, principalmente levando em conta que os vampiros asiáticos não eram muito bem vistos ou confiados pela maioria deles.
- Uso espada. - Ele explica, embora não se veja nenhuma com ele. - Shintai. - E faz uma mímica como se possuísse uma espada em mãos. escreveu:
-Bom - Ele responde, mesmo sem entender o que diabos era Shintai - Muito bom - Ele complementa, com uma feição simpática - Algo me diz que nos daremos muito bem juntos. - E então se afasta, indo na direção de Ortheus, ou melhor, Avesso - Com licença.
O homem o olha com seus desconsertantes olhos arregalados. escreveu:
-Boa noite, Avesso. - Ele diz, simpático - Então você é um dos famosos precursores do ódio... - Ele rapidamente puxa um assunto - Acho o seu Clã fascinante.
- Você nos conhece? - Ele parece subir uma sobrancelha. escreveu:
-Um pouco - Ele responde, de imediato - Na verdade, acho que nenhum Sabá, além de vocês mesmos, pode dizer que sabe muito sobre vocês. - Ele dá uma leve pausa, se acomodando em algum assento - Mas sei que vocês têm um profundo desejo de vingança contra os Giovanni. Não sei exatamente por que, acredito que por algum conflito entre Necromantes acontecido séculos ou até milênios atrás, já que vocês são, aparentemente, muito antigos.
A máscara de apatia do Precursor é quebrada. - Quem lhe disse isso? - Ele está claramente impressionado com o conhecimento do Gangrel. escreveu:
-Isso não é relevante... - Ele diz, sem soar grosseiro - O que é relevante é que eu posso ser útil em seu objetivo, assim como você pode ser para o meu, pois, assim como você, eu também tenho um forte desejo de vingança - Diz o Gangrel, com convicção - Mas obviamente, isso não é algo imediato. Afinal, estamos bem ocupados no momento.
- Sim... - O Precursor parece interessado. - Em tempo continuaremos esta conversa. escreveu:
E então, Tyron decidiu que já tinha tido o suficiente de conversa com seus companheiros naquela noite. Afinal, era melhor não tentar forçar a barra, eles não virariam todos melhores amigos de uma hora para outra.
Caso Alexander não aparecesse pelo restante da noite, o Gangrel esperaria até que Branca terminasse seu diálogo com a Órfã. Ele então a levaria até um lugar mais discreto e retomaria os treinamentos de uso da Ofuscação, só que dessa vez com muito mais foco e determinação. Afinal, se ela realmente queria ser membro da Mão Negra, saber utilizar os dons de Caim era o mínimo que ela tinha que saber, e o Gangrel a lembraria bem disso caso ela não se esforçasse o suficiente. E seguiriam com o treinamento pelo restante da noite.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Randall sabia que se quisessem ter sucesso em suas futuras missões, teriam que trabalhar juntos, até porque trabalhar sozinhos não era sequer uma opção (algo que Alexander deixara claro na última tarefa). E para isso, o conhecimento das capacidades de cada um era fundamental.
-Boa noite! - Ele diz em bom tom, para que todos prestassem atenção no que ele tinha a dizer - Como o nosso Soberano Alexander ressaltou em nossa última missão, teremos que trabalhar juntos por um bom tempo. E para que isso funcione, é necessário que conheçamos melhor uns aos outros - E então ele olha para Garfild e em seguida para Órfã - E trabalhemos com profissionalismo, independente do que achamos de cada um aqui.
-Portanto, sugiro que cada um se apresente, de preferência deixando claras quaisquer informações relevantes para nossas tarefas. - Ele esperava que essas informações incluíssem o Clã, os pontos fortes e os pontos fracos, mas preferia deixar que eles se descrevessem à vontade.
Todos o encaram enquanto ele fala. A princípio seus olhares são de "quem diabos esse cara pensa que é?", mas eles prestam atenção em suas palavras. E ele pode ver que cada um, a seu próprio modo, concordou.
- É, pode ser. - É a Órfã que fala primeiro, sentada e abraçada aos joelhos. - Eu sou a Órfã, aparentemente. Ele me chamou assim porque sou a última sobrevivente de um Bando chamado Inquisidores, com a Ductus Charlotte. Nós banimos um Demônio de alto grau de Nova Iorque a mando do então Bispo Springfield. Mas, desde então, as coisas só pioraram. Eu não duvido que Ele esteja derrubando um por um com algum tipo de bizarrice infernal. Depois que o último de nós caiu, eu vim procurar a Mão Negra. Não me resta mais nada. Ah, e sou uma Lasomb... - Algo parece lhe incomodar, e ela de repente para de falar. A Órfã então vira o rosto e dá um leve grunhir. Randall então percebe o que Alexander fez com ela. Ela está com fome. Muita fome.
- Meu codenome é Garfield. - Beso é o próximo a falar, após observar a Órfã por alguns instantes. - Porque eu sou um Gangrel gordo. - E dá um sorriso divertido por baixo do bigode. - Eu tratava de negócios e burocracias em Miami. Vim atrás da Mão Negra porque almejo algo a mais. Cansei de ser parte do grande caldo.
- China. - O oriental se apresenta. Ele usa poucas palavras, e seu inglês é rústico. - Sou japonês, Alexander um babaca. Uso espada, corto coisas. Mato pessoas. - E pronto, acabou sua apresentação.
- Avesso. - O homem zumbi usa palavras claras e distintas. - Sou um Precursor do Ódio. Somos uma linhagem obscura do Sabá que trata com espíritos. Estou aqui para apoiar a causa da Seita. - É tudo.
- Eu sou a Lolita! - Toda gentil e sorridente, Branca se apresenta. - Eu não sei porque ele me chamou assim, nem o que isso significa. Eu mudo de cor, as vezes. Eu era uma prisioneira da Camarilla, mas o Ka... 'Porra Nenhuma' me ajudou a fugir. Eu gosto dele. É um prazer conhecer todos vocês. - E sorri, de novo.
Eles o encaram, esperando sua própria apresentação.
Porra Nenhuma - Ele enfim se apresenta - Alexander me deu esse nome porque, apesar da minha idade, força e conquistas que tive no Sabá, na Mão eu ainda não sou ninguém. - Ele diz, com o olhar habitual frio e sem emoção - sou um Gangrel e já realizei muitas missões para o Sabá - E olha para Branca - Em uma delas, acabei tirando a Lolita das mãos da Camarilla, embora esse não fosse o objetivo inicial - Ele conclui, tomando cuidado com as palavras para não falar demais nem levantar suspeitas sobre o seu segredo. No entanto, não havia mentiras no que ele dizia, o Gangrel apenas não revelou toda a história.
E então, se não houvesse nenhum questionamento, o Gangrel iria conversar separadamente com cada um deles.
-Ei, você está bem? - Começando pela Órfã, sentando ao seu lado na cama. Embora o Gangrel não se importasse realmente, era bom ganhar a simpatia dos seus companheiros - Sobre o seu bando... Eu entendo bem o que passou. Muitos anos atrás, fui Ductus de um bando muito promissor, tudo caminhava muito bem para o nosso sucesso... Até que a Camarilla atacou - Ele diz, com certa nostalgia de um tempo que, para o Gangrel que teve a não-vida completamente mudada recentemente, parecia ainda mais distante do que realmente era - Todos os meus companheiros foram aniquilados num piscar de olhos, e eu também fui gravemente ferido, mas diferente deles, eu consegui escapar. - Conclui Tyron, mostrando-se aberto para que a Lasombra desabafasse.
Ela não parece interessada em sua história. Na verdade, enquanto fala, Randall pode notar que ela fecha os olhos bem apertado e grunhe, concentrando-se em qualquer outra coisa. - Ótimo... - Ela consegue responder. - Por favor, com licença. - E desvia o olhar, afastando os ombros do Gangrel.
O Gangrel nota o desinteresse da garota e toma isso, obviamente, como uma atitude rude e grosseira. Seu semblante de desaprovação é visível. "Você ainda vai precisar de mim, pirralha, e vai se arrepender disso", pensou o Gangrel.
-Como quiser - E se afastou, claramente irritado com a antipatia da garota.
E então se aproxima de Beso, o simpático Gangrel.
-Então, Garfild - Diz ele, com simpatia - O que está achando de Nova York? - Ou ao menos o que estava achando, já que agora viveriam praticamente confinados.
- É como qualquer outra cidade, só que mais suja. - Ele responde, de pronto. - Toda essa propaganda e falso glamour me cansam.
-De fato - Ele concorda - Mas a propaganda pelo menos ajuda a manter o Sabá da cidade com uma população razoável de cainitas - Ele complementa, mudando de assunto em seguida - Mas então, eu já tinha ouvido falar de você antes por aqui. Você era Ductus de um bando que estava passando um tempo na cidade, não é mesmo? Como ficou a situação com eles, depois do nosso recrutamento? - Tyron pergunta, casualmente.
- Não, não. Eu já ando sozinho há muito tempo. Mesmo depois do Abraço, sempre continuei fazendo o que faço de melhor. Burocracia, importação e exportação. Acabou sendo útil para o Sabá, alguém fazer algo que ninguém mais faz. - E respira fundo. - É claro que também me enchem a porra do saco por isso.
Kameroth, sempre atento, pode notar de canto de olho que Branca está tentando dialogar com a Órfã por sua vez.
-Entendo - Ele responde, atenciosamente - Enfim, é bom ter um irmão de Clã entre nós - Diz Tyron, carismaticamente - Agora preciso falar com minha companheira, com licença - E se afasta, indo na direção de Branca.
Branca está cochichando algo com a Orfã, a mãozinha sobre seu ombro. Quando Randall vem se aproximando, ela lhe manda um olhar cúmplice para que não venha. Ela passa a impressão de que tem tudo sob controle.
A Orfã mantém-se abraçando os joelhos e agora está com a cara afundada entre eles. Seus murmúrios para Branca soam como os resmungos de uma criança birrenta.
Tyron se aproxima de qualquer maneira. Ele sabia que Branca não tinha nada sob controle e que a Lasombra poderia entrar em frenesi a qualquer momento e atacá-la. Ele pega Branca levemente pelo braço e a puxa para si com calma.
-Venha, vamos conhecer nossos demais companheiros - Diz ele, puxando-a levemente. - A Órfã não está bem, ela já deixou claro que prefere ser deixada sozinha. Vocês terão muito tempo pra conversar depois, não se preocupe.
- Não. - Ela começa de maneira firme, mas termina doce como sempre. - Tá tudo bem, não se preocupe.
É muito, muito difícil contrariar estes olhos imensos. a Órfã observa de canto de olho, com um fascínio de interesse pela pequena garota.
-Você está bem o suficiente pra isso? Quer continuar? - Ele pergunta pra Órfã, com uma cara fechada e menosprezadora, obviamente ainda ressentido pelo desentendimento anterior.
Cansada e abatida, ela não usa palavras. Apenas concorda com a cabeça.
Lentamente, o Gangrel se aproxima da Órfã. Ele fica de joelhos para igualhar o seu imenso tamanho à altura da Lasombra, põe a mão esquerda com delicadeza no seu ombro e sussurra em seu ouvido - Se você machucar ela, eu te mato. - Seu tom era sério e convicto, ele claramente não estava blefando. E dito isto, ele se afasta, deixando as garotas retomarem a conversa, mas sempre atento às duas. O Gangrel agora iria na direção do japonês.
A Órfã olha para Lolita, que lhe passa confiança. Ela então não faz nada quando o Gangrel aproxima-se, nem reage à sua ameaça. Quando ele se afasta, pode notar Branca puxando a mulher pelo braço para fora do dormitório.
-Então, China... - Ele diz, casualmente - Há quanto tempo está em Nova York?
- Muito anos. - Seu inglês é muito rústico, com um sotaque carregadíssimo. Se ele está mesmo há tanto tempo, não se esforçou muito para aprender a língua local.
-E o que costumava fazer por aqui? - Ele pergunta, tranquilamente. Era estranho que ele nunca tivesse visto ou ouvido falar daquele homem, se ele morava mesmo lá há tanto tempo - Chegou a conhecer o Arcebispo Springfield, ou o Bispo Altobello?
- Sabá. - Ele responde. - Bispo Springfield-sama. Eu viajar com Altobello no passado.
-Compreendo. E o que acha deles? - Tyron perguntava, num tom casual, mas esperava não soar invasivo ao japonês.
- Bom. - Ele responde. - Bons líderes.
-Eu concordo - Ele diz, com um aceno de cabeça - Sobre Springfield - Mas complementa.
-Mas então, você é um Assamita? - Ele pergunta, curioso.
Ele responde com um olhar, como quem não entendeu a pergunta.
Tyron o olha igualmente confuso por ele não ter entendido, mas tenta ser mais claro - Seu Clã, sua família vampírica... À qual você pertence? - Ele não sabe se consegue ser mais claro que isso.
Ele arregala os olhos, como quem finalmente entendeu a questão. - Jiromaru. - Responde com firmeza.
-Interessante. Pode me falar mais sobre vocês? Não sei muito sobre os Kuei-jins. - Ele só podia deduzir que aquele Clã pertencia aos vampiros asiáticos, já que nunca tinha ouvido tal nome antes e o asiático demorara tanto a entender a pergunta. Tyron também não esperava que a Mão Negra fosse aceitar vampiros tão diferentes dos cainitas, principalmente levando em conta que os vampiros asiáticos não eram muito bem vistos ou confiados pela maioria deles.
- Uso espada. - Ele explica, embora não se veja nenhuma com ele. - Shintai. - E faz uma mímica como se possuísse uma espada em mãos.
-Bom - Ele responde, mesmo sem entender o que diabos era Shintai - Muito bom - Ele complementa, com uma feição simpática - Algo me diz que nos daremos muito bem juntos. - E então se afasta, indo na direção de Ortheus, ou melhor, Avesso - Com licença.
O homem o olha com seus desconsertantes olhos arregalados.
-Boa noite, Avesso. - Ele diz, simpático - Então você é um dos famosos precursores do ódio... - Ele rapidamente puxa um assunto - Acho o seu Clã fascinante.
- Você nos conhece? - Ele parece subir uma sobrancelha.
-Um pouco - Ele responde, de imediato - Na verdade, acho que nenhum Sabá, além de vocês mesmos, pode dizer que sabe muito sobre vocês. - Ele dá uma leve pausa, se acomodando em algum assento - Mas sei que vocês têm um profundo desejo de vingança contra os Giovanni. Não sei exatamente por que, acredito que por algum conflito entre Necromantes acontecido séculos ou até milênios atrás, já que vocês são, aparentemente, muito antigos.
A máscara de apatia do Precursor é quebrada. - Quem lhe disse isso? - Ele está claramente impressionado com o conhecimento do Gangrel.
-Isso não é relevante... - Ele diz, sem soar grosseiro - O que é relevante é que eu posso ser útil em seu objetivo, assim como você pode ser para o meu, pois, assim como você, eu também tenho um forte desejo de vingança - Diz o Gangrel, com convicção - Mas obviamente, isso não é algo imediato. Afinal, estamos bem ocupados no momento.
- Sim... - O Precursor parece interessado. - Em tempo continuaremos esta conversa.
E então, Tyron decidiu que já tinha tido o suficiente de conversa com seus companheiros naquela noite. Afinal, era melhor não tentar forçar a barra, eles não virariam todos melhores amigos de uma hora para outra.
Caso Alexander não aparecesse pelo restante da noite, o Gangrel esperaria até que Branca terminasse seu diálogo com a Órfã. Ele então a levaria até um lugar mais discreto e retomaria os treinamentos de uso da Ofuscação, só que dessa vez com muito mais foco e determinação. Afinal, se ela realmente queria ser membro da Mão Negra, saber utilizar os dons de Caim era o mínimo que ela tinha que saber, e o Gangrel a lembraria bem disso caso ela não se esforçasse o suficiente. E seguiriam com o treinamento pelo restante da noite.
-Boa noite! - Ele diz em bom tom, para que todos prestassem atenção no que ele tinha a dizer - Como o nosso Soberano Alexander ressaltou em nossa última missão, teremos que trabalhar juntos por um bom tempo. E para que isso funcione, é necessário que conheçamos melhor uns aos outros - E então ele olha para Garfild e em seguida para Órfã - E trabalhemos com profissionalismo, independente do que achamos de cada um aqui.
-Portanto, sugiro que cada um se apresente, de preferência deixando claras quaisquer informações relevantes para nossas tarefas. - Ele esperava que essas informações incluíssem o Clã, os pontos fortes e os pontos fracos, mas preferia deixar que eles se descrevessem à vontade.
Todos o encaram enquanto ele fala. A princípio seus olhares são de "quem diabos esse cara pensa que é?", mas eles prestam atenção em suas palavras. E ele pode ver que cada um, a seu próprio modo, concordou.
- É, pode ser. - É a Órfã que fala primeiro, sentada e abraçada aos joelhos. - Eu sou a Órfã, aparentemente. Ele me chamou assim porque sou a última sobrevivente de um Bando chamado Inquisidores, com a Ductus Charlotte. Nós banimos um Demônio de alto grau de Nova Iorque a mando do então Bispo Springfield. Mas, desde então, as coisas só pioraram. Eu não duvido que Ele esteja derrubando um por um com algum tipo de bizarrice infernal. Depois que o último de nós caiu, eu vim procurar a Mão Negra. Não me resta mais nada. Ah, e sou uma Lasomb... - Algo parece lhe incomodar, e ela de repente para de falar. A Órfã então vira o rosto e dá um leve grunhir. Randall então percebe o que Alexander fez com ela. Ela está com fome. Muita fome.
- Meu codenome é Garfield. - Beso é o próximo a falar, após observar a Órfã por alguns instantes. - Porque eu sou um Gangrel gordo. - E dá um sorriso divertido por baixo do bigode. - Eu tratava de negócios e burocracias em Miami. Vim atrás da Mão Negra porque almejo algo a mais. Cansei de ser parte do grande caldo.
- China. - O oriental se apresenta. Ele usa poucas palavras, e seu inglês é rústico. - Sou japonês, Alexander um babaca. Uso espada, corto coisas. Mato pessoas. - E pronto, acabou sua apresentação.
- Avesso. - O homem zumbi usa palavras claras e distintas. - Sou um Precursor do Ódio. Somos uma linhagem obscura do Sabá que trata com espíritos. Estou aqui para apoiar a causa da Seita. - É tudo.
- Eu sou a Lolita! - Toda gentil e sorridente, Branca se apresenta. - Eu não sei porque ele me chamou assim, nem o que isso significa. Eu mudo de cor, as vezes. Eu era uma prisioneira da Camarilla, mas o Ka... 'Porra Nenhuma' me ajudou a fugir. Eu gosto dele. É um prazer conhecer todos vocês. - E sorri, de novo.
Eles o encaram, esperando sua própria apresentação.
Porra Nenhuma - Ele enfim se apresenta - Alexander me deu esse nome porque, apesar da minha idade, força e conquistas que tive no Sabá, na Mão eu ainda não sou ninguém. - Ele diz, com o olhar habitual frio e sem emoção - sou um Gangrel e já realizei muitas missões para o Sabá - E olha para Branca - Em uma delas, acabei tirando a Lolita das mãos da Camarilla, embora esse não fosse o objetivo inicial - Ele conclui, tomando cuidado com as palavras para não falar demais nem levantar suspeitas sobre o seu segredo. No entanto, não havia mentiras no que ele dizia, o Gangrel apenas não revelou toda a história.
E então, se não houvesse nenhum questionamento, o Gangrel iria conversar separadamente com cada um deles.
-Ei, você está bem? - Começando pela Órfã, sentando ao seu lado na cama. Embora o Gangrel não se importasse realmente, era bom ganhar a simpatia dos seus companheiros - Sobre o seu bando... Eu entendo bem o que passou. Muitos anos atrás, fui Ductus de um bando muito promissor, tudo caminhava muito bem para o nosso sucesso... Até que a Camarilla atacou - Ele diz, com certa nostalgia de um tempo que, para o Gangrel que teve a não-vida completamente mudada recentemente, parecia ainda mais distante do que realmente era - Todos os meus companheiros foram aniquilados num piscar de olhos, e eu também fui gravemente ferido, mas diferente deles, eu consegui escapar. - Conclui Tyron, mostrando-se aberto para que a Lasombra desabafasse.
Ela não parece interessada em sua história. Na verdade, enquanto fala, Randall pode notar que ela fecha os olhos bem apertado e grunhe, concentrando-se em qualquer outra coisa. - Ótimo... - Ela consegue responder. - Por favor, com licença. - E desvia o olhar, afastando os ombros do Gangrel.
O Gangrel nota o desinteresse da garota e toma isso, obviamente, como uma atitude rude e grosseira. Seu semblante de desaprovação é visível. "Você ainda vai precisar de mim, pirralha, e vai se arrepender disso", pensou o Gangrel.
-Como quiser - E se afastou, claramente irritado com a antipatia da garota.
E então se aproxima de Beso, o simpático Gangrel.
-Então, Garfild - Diz ele, com simpatia - O que está achando de Nova York? - Ou ao menos o que estava achando, já que agora viveriam praticamente confinados.
- É como qualquer outra cidade, só que mais suja. - Ele responde, de pronto. - Toda essa propaganda e falso glamour me cansam.
-De fato - Ele concorda - Mas a propaganda pelo menos ajuda a manter o Sabá da cidade com uma população razoável de cainitas - Ele complementa, mudando de assunto em seguida - Mas então, eu já tinha ouvido falar de você antes por aqui. Você era Ductus de um bando que estava passando um tempo na cidade, não é mesmo? Como ficou a situação com eles, depois do nosso recrutamento? - Tyron pergunta, casualmente.
- Não, não. Eu já ando sozinho há muito tempo. Mesmo depois do Abraço, sempre continuei fazendo o que faço de melhor. Burocracia, importação e exportação. Acabou sendo útil para o Sabá, alguém fazer algo que ninguém mais faz. - E respira fundo. - É claro que também me enchem a porra do saco por isso.
Kameroth, sempre atento, pode notar de canto de olho que Branca está tentando dialogar com a Órfã por sua vez.
-Entendo - Ele responde, atenciosamente - Enfim, é bom ter um irmão de Clã entre nós - Diz Tyron, carismaticamente - Agora preciso falar com minha companheira, com licença - E se afasta, indo na direção de Branca.
Branca está cochichando algo com a Orfã, a mãozinha sobre seu ombro. Quando Randall vem se aproximando, ela lhe manda um olhar cúmplice para que não venha. Ela passa a impressão de que tem tudo sob controle.
A Orfã mantém-se abraçando os joelhos e agora está com a cara afundada entre eles. Seus murmúrios para Branca soam como os resmungos de uma criança birrenta.
Tyron se aproxima de qualquer maneira. Ele sabia que Branca não tinha nada sob controle e que a Lasombra poderia entrar em frenesi a qualquer momento e atacá-la. Ele pega Branca levemente pelo braço e a puxa para si com calma.
-Venha, vamos conhecer nossos demais companheiros - Diz ele, puxando-a levemente. - A Órfã não está bem, ela já deixou claro que prefere ser deixada sozinha. Vocês terão muito tempo pra conversar depois, não se preocupe.
- Não. - Ela começa de maneira firme, mas termina doce como sempre. - Tá tudo bem, não se preocupe.
É muito, muito difícil contrariar estes olhos imensos. a Órfã observa de canto de olho, com um fascínio de interesse pela pequena garota.
-Você está bem o suficiente pra isso? Quer continuar? - Ele pergunta pra Órfã, com uma cara fechada e menosprezadora, obviamente ainda ressentido pelo desentendimento anterior.
Cansada e abatida, ela não usa palavras. Apenas concorda com a cabeça.
Lentamente, o Gangrel se aproxima da Órfã. Ele fica de joelhos para igualhar o seu imenso tamanho à altura da Lasombra, põe a mão esquerda com delicadeza no seu ombro e sussurra em seu ouvido - Se você machucar ela, eu te mato. - Seu tom era sério e convicto, ele claramente não estava blefando. E dito isto, ele se afasta, deixando as garotas retomarem a conversa, mas sempre atento às duas. O Gangrel agora iria na direção do japonês.
A Órfã olha para Lolita, que lhe passa confiança. Ela então não faz nada quando o Gangrel aproxima-se, nem reage à sua ameaça. Quando ele se afasta, pode notar Branca puxando a mulher pelo braço para fora do dormitório.
-Então, China... - Ele diz, casualmente - Há quanto tempo está em Nova York?
- Muito anos. - Seu inglês é muito rústico, com um sotaque carregadíssimo. Se ele está mesmo há tanto tempo, não se esforçou muito para aprender a língua local.
-E o que costumava fazer por aqui? - Ele pergunta, tranquilamente. Era estranho que ele nunca tivesse visto ou ouvido falar daquele homem, se ele morava mesmo lá há tanto tempo - Chegou a conhecer o Arcebispo Springfield, ou o Bispo Altobello?
- Sabá. - Ele responde. - Bispo Springfield-sama. Eu viajar com Altobello no passado.
-Compreendo. E o que acha deles? - Tyron perguntava, num tom casual, mas esperava não soar invasivo ao japonês.
- Bom. - Ele responde. - Bons líderes.
-Eu concordo - Ele diz, com um aceno de cabeça - Sobre Springfield - Mas complementa.
-Mas então, você é um Assamita? - Ele pergunta, curioso.
Ele responde com um olhar, como quem não entendeu a pergunta.
Tyron o olha igualmente confuso por ele não ter entendido, mas tenta ser mais claro - Seu Clã, sua família vampírica... À qual você pertence? - Ele não sabe se consegue ser mais claro que isso.
Ele arregala os olhos, como quem finalmente entendeu a questão. - Jiromaru. - Responde com firmeza.
-Interessante. Pode me falar mais sobre vocês? Não sei muito sobre os Kuei-jins. - Ele só podia deduzir que aquele Clã pertencia aos vampiros asiáticos, já que nunca tinha ouvido tal nome antes e o asiático demorara tanto a entender a pergunta. Tyron também não esperava que a Mão Negra fosse aceitar vampiros tão diferentes dos cainitas, principalmente levando em conta que os vampiros asiáticos não eram muito bem vistos ou confiados pela maioria deles.
- Uso espada. - Ele explica, embora não se veja nenhuma com ele. - Shintai. - E faz uma mímica como se possuísse uma espada em mãos.
-Bom - Ele responde, mesmo sem entender o que diabos era Shintai - Muito bom - Ele complementa, com uma feição simpática - Algo me diz que nos daremos muito bem juntos. - E então se afasta, indo na direção de Ortheus, ou melhor, Avesso - Com licença.
O homem o olha com seus desconsertantes olhos arregalados.
-Boa noite, Avesso. - Ele diz, simpático - Então você é um dos famosos precursores do ódio... - Ele rapidamente puxa um assunto - Acho o seu Clã fascinante.
- Você nos conhece? - Ele parece subir uma sobrancelha.
-Um pouco - Ele responde, de imediato - Na verdade, acho que nenhum Sabá, além de vocês mesmos, pode dizer que sabe muito sobre vocês. - Ele dá uma leve pausa, se acomodando em algum assento - Mas sei que vocês têm um profundo desejo de vingança contra os Giovanni. Não sei exatamente por que, acredito que por algum conflito entre Necromantes acontecido séculos ou até milênios atrás, já que vocês são, aparentemente, muito antigos.
A máscara de apatia do Precursor é quebrada. - Quem lhe disse isso? - Ele está claramente impressionado com o conhecimento do Gangrel.
-Isso não é relevante... - Ele diz, sem soar grosseiro - O que é relevante é que eu posso ser útil em seu objetivo, assim como você pode ser para o meu, pois, assim como você, eu também tenho um forte desejo de vingança - Diz o Gangrel, com convicção - Mas obviamente, isso não é algo imediato. Afinal, estamos bem ocupados no momento.
- Sim... - O Precursor parece interessado. - Em tempo continuaremos esta conversa.
E então, Tyron decidiu que já tinha tido o suficiente de conversa com seus companheiros naquela noite. Afinal, era melhor não tentar forçar a barra, eles não virariam todos melhores amigos de uma hora para outra.
Caso Alexander não aparecesse pelo restante da noite, o Gangrel esperaria até que Branca terminasse seu diálogo com a Órfã. Ele então a levaria até um lugar mais discreto e retomaria os treinamentos de uso da Ofuscação, só que dessa vez com muito mais foco e determinação. Afinal, se ela realmente queria ser membro da Mão Negra, saber utilizar os dons de Caim era o mínimo que ela tinha que saber, e o Gangrel a lembraria bem disso caso ela não se esforçasse o suficiente. E seguiriam com o treinamento pelo restante da noite.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
_Argh, não é nada não, esquece - sem paciência Crow sai e leva uma das chaves, o ladrão já estava farto desse joguinho.
Saindo do apartamento o vampiro parte para uma região mais afastada de seu apartamento onde tenha um grande fluxo de pessoas para "arrecadar" fundos e comprar uma arma para começar sua investigação com mais segurança.
Bom, vamos usar antigo método mesmo, devo demorar um pouco mais mas vale a emoção - pela cidade o ladrão procura uma área onde seus saques seriam mais fáceis de fazer. - um arrombamento me renderia muito mais dinheiro mas ainda não conheço bem essa cidade, tenho que prestar atenção em lugares que tenham a segurança baixa, mas por enquanto vou pegando a carteira desses otários.
Saindo do apartamento o vampiro parte para uma região mais afastada de seu apartamento onde tenha um grande fluxo de pessoas para "arrecadar" fundos e comprar uma arma para começar sua investigação com mais segurança.
Bom, vamos usar antigo método mesmo, devo demorar um pouco mais mas vale a emoção - pela cidade o ladrão procura uma área onde seus saques seriam mais fáceis de fazer. - um arrombamento me renderia muito mais dinheiro mas ainda não conheço bem essa cidade, tenho que prestar atenção em lugares que tenham a segurança baixa, mas por enquanto vou pegando a carteira desses otários.
R.Gato- Data de inscrição : 08/07/2015
Idade : 33
Localização : Belo Horizonte
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Prince
Ainda novo com esse negócio de lidar com humanos, até porque ele não fazia isso nem quando vivo, Prince descobre que talvez tenham exagerado um pouco quando lhe disseram que tratam-se de marionetes facilmente manipuláveis. Ou isso, ou ele não está fazendo direito. Dado o poder das ferramentas novas que tem em mãos, provavelmente é a segunda opção.
Prince acaba descobrindo que sua nova condição torna os antigos hábitos muito mais difíceis. Ele mal consegue passar despercebido pela multidão. É muito mais complicado furtar uma pessoa quando ela não tira os olhos de você. Mas ele é bom, muito bom, e assim mesmo é capaz de tirar uma boa grana após algumas horas no exercício.
Quatrocentos e tantos dólares. É mais que o suficiente para comprar uma arma de qualidade razoável com um contrabandista. Ele não faz ideia de onde encontrar um nessa cidade, mas tem a sabedoria necessária para saber por onde começar a perguntar (Manha 3). Não será uma questão de sorte, e sim de tempo.
[Considere a liberdade de pular para o fim da noite, quando você estará com a arma em mãos, embora seja eu quem dirá o que você conseguiu. Se preferir, pode até pular pro início da noite seguinte]
@Randall
Branca também está mais determinada. Embora ela não demonstre qualquer evolução, está claramente tentando. Na verdade ela não consegue nem mesmo assumir sua forma negra por espontânea vontade. É preciso de um gatilho estressante para que ela subconscientemente assuma sua personalidade mais forte.
No mais, a noite passa sem incidentes. Na noite seguinte, contudo, Alexander também não dá as caras. Na verdade, é como se estivessem sozinhos no complexo subterrâneo. Que tipo de jogo ele estará jogando com eles?
[Você pode fazer alguma ação nessa noite ou mesmo na próxima (duas noites depois do treinamento citado), daí iniciaremos a parte quente]
Ainda novo com esse negócio de lidar com humanos, até porque ele não fazia isso nem quando vivo, Prince descobre que talvez tenham exagerado um pouco quando lhe disseram que tratam-se de marionetes facilmente manipuláveis. Ou isso, ou ele não está fazendo direito. Dado o poder das ferramentas novas que tem em mãos, provavelmente é a segunda opção.
Prince; Furtar
Destreza+Manha = 8 / Dif = 6-1(Mãos Leves)+1(Aparência 5)+1(Presença passiva) = 7
5,9,5,10(10( 8 )),8,6,9,4 = 6 sucessos
10(4),1(x),9,3,8,5,5,10(2) = 3 sucessos
1(x),3,10( 8 ),2,3,10(10(6)),10(4),10(3) = 5 sucessos
6,6,5,8,10(3),4,6,4 = 2 sucessos
7,3,3,4,2,3,7,7 = 3 sucessos
10(3),8,4,2,4,8,6,5 = 3 sucessos
3,9,4,4,9,6,7,6 = 3 sucessos
Destreza+Manha = 8 / Dif = 6-1(Mãos Leves)+1(Aparência 5)+1(Presença passiva) = 7
5,9,5,10(10( 8 )),8,6,9,4 = 6 sucessos
10(4),1(x),9,3,8,5,5,10(2) = 3 sucessos
1(x),3,10( 8 ),2,3,10(10(6)),10(4),10(3) = 5 sucessos
6,6,5,8,10(3),4,6,4 = 2 sucessos
7,3,3,4,2,3,7,7 = 3 sucessos
10(3),8,4,2,4,8,6,5 = 3 sucessos
3,9,4,4,9,6,7,6 = 3 sucessos
Prince acaba descobrindo que sua nova condição torna os antigos hábitos muito mais difíceis. Ele mal consegue passar despercebido pela multidão. É muito mais complicado furtar uma pessoa quando ela não tira os olhos de você. Mas ele é bom, muito bom, e assim mesmo é capaz de tirar uma boa grana após algumas horas no exercício.
Quatrocentos e tantos dólares. É mais que o suficiente para comprar uma arma de qualidade razoável com um contrabandista. Ele não faz ideia de onde encontrar um nessa cidade, mas tem a sabedoria necessária para saber por onde começar a perguntar (Manha 3). Não será uma questão de sorte, e sim de tempo.
[Considere a liberdade de pular para o fim da noite, quando você estará com a arma em mãos, embora seja eu quem dirá o que você conseguiu. Se preferir, pode até pular pro início da noite seguinte]
@Randall
Branca também está mais determinada. Embora ela não demonstre qualquer evolução, está claramente tentando. Na verdade ela não consegue nem mesmo assumir sua forma negra por espontânea vontade. É preciso de um gatilho estressante para que ela subconscientemente assuma sua personalidade mais forte.
No mais, a noite passa sem incidentes. Na noite seguinte, contudo, Alexander também não dá as caras. Na verdade, é como se estivessem sozinhos no complexo subterrâneo. Que tipo de jogo ele estará jogando com eles?
[Você pode fazer alguma ação nessa noite ou mesmo na próxima (duas noites depois do treinamento citado), daí iniciaremos a parte quente]
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
A punição duraria por mais duas noites, como dito pelo Sobereno. No entanto, ele não esperava que Alexander fosse sumir durante esse tempo. Ou o líder estava tramando algo, ou estava simplesmente ocupado com suas outras tarefas. De qualquer modo, eles precisavam estar preparados.
[Primeira noite]
Branca, por mais determinada que estivesse, estava longe de estar preparada, ao menos naquela forma. No entanto, quem de fato interessava era a sua faceta negra, afinal, era ela quem estaria ativa quando a garota estivesse em suas missões. Esforçando-se para ignorar um pouco do laço de sangue, Tyron forçaria a faceta negra a se revelar durante o treinamento, utilizando uma parcela do seu olhar aterrorizante. E, após a versão mais astuta da garota estar ativa, Tyron conduziria o treinamento com ela, sempre tomando o cuidado para não amolecer demais e deixar que a inocente Branca retornasse.
(OFF: Pode usar 1 FV pra ignorar o laço durante o treinamento, se necessário. Considere que usei 1 sucesso do Olhar Aterrorizante só pra deixar ela levemente assustada)
[Segunda noite]
Na segunda noite, ele continuaria o treinamento por algum tempo, mas não apenas isso. Ele voltaria a interagir com seus companheiros de guerra, conversando com eles por um bom tempo e, se possível, faria a proposta de uma Valderie ser realizada entre eles, tendo em vista que eles precisaria de muita cooperação mútua nas próximas missões e que cedo ou tarde teriam que se submeter a isso.
[Primeira noite]
Branca, por mais determinada que estivesse, estava longe de estar preparada, ao menos naquela forma. No entanto, quem de fato interessava era a sua faceta negra, afinal, era ela quem estaria ativa quando a garota estivesse em suas missões. Esforçando-se para ignorar um pouco do laço de sangue, Tyron forçaria a faceta negra a se revelar durante o treinamento, utilizando uma parcela do seu olhar aterrorizante. E, após a versão mais astuta da garota estar ativa, Tyron conduziria o treinamento com ela, sempre tomando o cuidado para não amolecer demais e deixar que a inocente Branca retornasse.
(OFF: Pode usar 1 FV pra ignorar o laço durante o treinamento, se necessário. Considere que usei 1 sucesso do Olhar Aterrorizante só pra deixar ela levemente assustada)
[Segunda noite]
Na segunda noite, ele continuaria o treinamento por algum tempo, mas não apenas isso. Ele voltaria a interagir com seus companheiros de guerra, conversando com eles por um bom tempo e, se possível, faria a proposta de uma Valderie ser realizada entre eles, tendo em vista que eles precisaria de muita cooperação mútua nas próximas missões e que cedo ou tarde teriam que se submeter a isso.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Com o cair do dia, Crow ou Prince desperta mas dessa vez com emoções estranhas, ele ainda se adaptava a sua mais nova condição e suas personalidades se misturavam, talvez a dificuldade de passar despercebido a uma multidão o tenha afetado na noite anterior. Ele parecia desnorteado e nem prestara atenção no habitual lanche que Anastácia havia feito, suas ações pareciam automáticas e sem pensar ele sai do quarto com Jony em seus ombros. Assim que percebe o que havia feito, sem muito tato o vampiro explica:
_Esse é o Jony, meu amigo, ele tá de saco cheio de ficar nos bolsos das minhas roupas, tratem-o bem, ele vai ficar por aqui hoje. Se algo acontecer com ele eu ficaria muito puto.
Sem meias palavras o Nosferatu sai do apartamento e vaga pelos quarteirões próximos pensativo - Droga, não foi isso o que eu sempre quis? Ser aceito e querido? Minha vida está completa...mas...eu sinto falta do submundo, ontem percebi isso depois do contato com os contrabandistas de armas, preciso...preciso fazer algo que me estimule de verdade, essa vida pacata não é pra mim e sei exatamente quem pode me ajudar com informações...Paranoia Agent.
Rapidamente o vampiro ruma para a pizzaria em que o hacker costumava fazer pedidos, ele pede um táxi e seduz o motorista com presença para pagar menos na corrida. Sua intenção era checar o banco de dados das atendentes da pizzaria para descobrir os dados de seu cliente tão fiel.
_Esse é o Jony, meu amigo, ele tá de saco cheio de ficar nos bolsos das minhas roupas, tratem-o bem, ele vai ficar por aqui hoje. Se algo acontecer com ele eu ficaria muito puto.
Sem meias palavras o Nosferatu sai do apartamento e vaga pelos quarteirões próximos pensativo - Droga, não foi isso o que eu sempre quis? Ser aceito e querido? Minha vida está completa...mas...eu sinto falta do submundo, ontem percebi isso depois do contato com os contrabandistas de armas, preciso...preciso fazer algo que me estimule de verdade, essa vida pacata não é pra mim e sei exatamente quem pode me ajudar com informações...Paranoia Agent.
Rapidamente o vampiro ruma para a pizzaria em que o hacker costumava fazer pedidos, ele pede um táxi e seduz o motorista com presença para pagar menos na corrida. Sua intenção era checar o banco de dados das atendentes da pizzaria para descobrir os dados de seu cliente tão fiel.
R.Gato- Data de inscrição : 08/07/2015
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Randall
Ciente da importância de apressar o treinamento, Randall não mede esforços para obrigar Negra a aparecer. Com a devida pressão e demonstrando que ele não está pra brincadeira, ele consegue. Com efeito, a outra tem muito mais progresso que a anterior. Embora ainda assim não consiga controlar suas disciplinas.
Passa mais uma noite e, presos sem comida, os membros começam a apresentar sinais de fome. Randall próprio sente a diferença, conforme suas energias se esgotam. Era sobre isso que se tratava o castigo, afinal? Em tempo, seus colegas concordam com a vaulderie. Alexander já deixou claro que terão de trabalhar juntos se quiserem ter sucesso. Garfield, embora esteja longe de ser um Sacerdote, demonstra ter algum rústico conhecimento sobre os rituais Sabá. Ele executa a vaulderie com uma adaga de acampamento virgem e sem muitas delongas religiosas.
A noite seguinte, por sua vez, começa de maneira inédita. Branca acorda a todos com gritos histéricos, enquanto chacoalha Randall em sua cama.
- Lá fora! São muitos! Meu Deus! - Ela está desesperada.
Quando olha pela janela do dormitório, Randall nota uma verdadeira horda de criaturas bípedes estranhíssimas adentrando o complexo. São incontáveis, descendo amontoadas a passos trôpegos e tateando e lambendo tudo ao seu redor com suas bocarras imensas. Os outros recrutas levantam um a um, ainda um tanto atordoados. As aberrações ainda não chegaram perto do dormitório, mas é questão de tempo. Já estão dominando o grande pátio.
@Prince
As mulheres parecem aceitar bem o seu pet. Anastasia mantém certa distância e um sorriso amarelo, mas Ariel logo o pega no colo e lhe faz carícias na barriga.
- Mas é uma gracinha! - Ela parece um pouco melhor hoje, embora tenha profundas olheiras. Prince realmente pegou pesado em seus Beijos.
Satisfeito o suficiente, ele parte. Ele chega na pizzaria que, até então, é sua única e vaga pista sobre o paradeiro de Paranoia Agent. O lugar está relativamente vazio, com apenas duas mesas sendo utilizadas. Há apenas dois atendentes no balcão, ambos com cara de tédio. Movimento na cozinha aos fundos demonstra que há mais funcionários presentes. E agora?
Ciente da importância de apressar o treinamento, Randall não mede esforços para obrigar Negra a aparecer. Com a devida pressão e demonstrando que ele não está pra brincadeira, ele consegue. Com efeito, a outra tem muito mais progresso que a anterior. Embora ainda assim não consiga controlar suas disciplinas.
Passa mais uma noite e, presos sem comida, os membros começam a apresentar sinais de fome. Randall próprio sente a diferença, conforme suas energias se esgotam. Era sobre isso que se tratava o castigo, afinal? Em tempo, seus colegas concordam com a vaulderie. Alexander já deixou claro que terão de trabalhar juntos se quiserem ter sucesso. Garfield, embora esteja longe de ser um Sacerdote, demonstra ter algum rústico conhecimento sobre os rituais Sabá. Ele executa a vaulderie com uma adaga de acampamento virgem e sem muitas delongas religiosas.
Laços de Vaulderie:
Branca 2
Órfã 7
Avesso 7
Garfield 6
China 8
Branca 2
Órfã 7
Avesso 7
Garfield 6
China 8
A noite seguinte, por sua vez, começa de maneira inédita. Branca acorda a todos com gritos histéricos, enquanto chacoalha Randall em sua cama.
- Lá fora! São muitos! Meu Deus! - Ela está desesperada.
Quando olha pela janela do dormitório, Randall nota uma verdadeira horda de criaturas bípedes estranhíssimas adentrando o complexo. São incontáveis, descendo amontoadas a passos trôpegos e tateando e lambendo tudo ao seu redor com suas bocarras imensas. Os outros recrutas levantam um a um, ainda um tanto atordoados. As aberrações ainda não chegaram perto do dormitório, mas é questão de tempo. Já estão dominando o grande pátio.
Status atual:
pds 6/15
FV 7/8
pds 6/15
FV 7/8
@Prince
As mulheres parecem aceitar bem o seu pet. Anastasia mantém certa distância e um sorriso amarelo, mas Ariel logo o pega no colo e lhe faz carícias na barriga.
- Mas é uma gracinha! - Ela parece um pouco melhor hoje, embora tenha profundas olheiras. Prince realmente pegou pesado em seus Beijos.
Satisfeito o suficiente, ele parte. Ele chega na pizzaria que, até então, é sua única e vaga pista sobre o paradeiro de Paranoia Agent. O lugar está relativamente vazio, com apenas duas mesas sendo utilizadas. Há apenas dois atendentes no balcão, ambos com cara de tédio. Movimento na cozinha aos fundos demonstra que há mais funcionários presentes. E agora?
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Suas duas personalidades se completavam, o ladrão e o príncipe, assim como uma moeda e suas duas faces.
Essa seria a primeira vez em que suas novas habilidades sociais seriam realmente indispensáveis, Crow, ou melhor, Prince se via em uma situação difícil, ele precisava acessar os dados de registros de clientes da pizzaria para descobrir onde o Paranoia está morando. Tudo isso seria muito fácil para um ladrão especializado em arrombamento exceto por um detalhe, Crow o bandido, era totalmente ignorante com relação a computadores e mal sabia criar um email, logo, procurar por um endereço no banco de dados de um computador seria impossível. Essa seria a prova de fogo do carismático Prince.
Essa seria a primeira vez em que suas novas habilidades sociais seriam realmente indispensáveis, Crow, ou melhor, Prince se via em uma situação difícil, ele precisava acessar os dados de registros de clientes da pizzaria para descobrir onde o Paranoia está morando. Tudo isso seria muito fácil para um ladrão especializado em arrombamento exceto por um detalhe, Crow o bandido, era totalmente ignorante com relação a computadores e mal sabia criar um email, logo, procurar por um endereço no banco de dados de um computador seria impossível. Essa seria a prova de fogo do carismático Prince.
Prince ativa a presença e faz sua entrada majestosa para alegrar a triste noite dos dois atendentes entediados, com uma sorriso amistoso ele conversa com ambos sem se importar com os poucos clientes que lá estavam. Talvez um erro mas Prince era muito confiante para ceder ás paranoias que Crow normalmente teria.
Olá, boa noite, tenho um pedido diferente para vocês...- esperava os atendentes se apresentassem - Parece meio louco mas dependo muito dos senhores - todos adoram ser importantes, isso é tão patético. - um largo sorriso antecedia a jogada que Prince faria.
Olá, boa noite, tenho um pedido diferente para vocês...- esperava os atendentes se apresentassem - Parece meio louco mas dependo muito dos senhores - todos adoram ser importantes, isso é tão patético. - um largo sorriso antecedia a jogada que Prince faria.
R.Gato- Data de inscrição : 08/07/2015
Idade : 33
Localização : Belo Horizonte
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Após a Valderie, Tyron sente-se bem mais próximo de todos os seus colegas em geral, mas percebia que o mesmo não podia ser dito sobre alguns deles. Órfã, Avesso e Branca permaneciam praticamente iguais em relação a ele, Garfild tornara-se claramente mais simpático e China demonstrava um respeito imenso pelo Gangrel. As coisas não tinham saído tão vantajosas quanto Tyron esperava, mas ao menos o japonês seria um aliado bastante confiável e, além disso, os seus sentimentos com Branca não aumentaram quase nada (para sua sorte).
Na noite seguinte, o Gangrel acordava com o chamado de sua amada. Criaturas simplesmente bizarras adentravam todo o local e se aproximavam do dormitório, de modo que eles precisavam agir o mais rápido possível. Felizmente, o prazo do castigo de Alexander já havia acabado, e eles poderiam finalmente se alimentar.
-Órfã, Garfild, China - Ele diz rapidamente, enquanto pega as bolsas de sangue - Alimentem-se. Preciso de vocês na linha de frente pra acabar com as criaturas mais próximas. - E então jogou 3 bolsas para Órfã, 2 bolsas para Garfild e mais 2 para China.
Ele também aproveitou para se alimentar, bebendo as 3 bolsas restantes. Branca tinha sido submetida ao castigo mais tardiamente e estava melhor alimentada, enquanto Avesso provavelmente não precisaria de muito sangue para suas tarefas, então priorizou a linha de frente. Por fim, virou-se para Branca e Avesso.
-Branca, observe essas criaturas de uma distância segura e nos alerte sobre qualquer coisa que estejamos ocupados demais para perceber. - Disse para doce garota - Avesso, use seus espíritos ou algo do tipo para atacar as criaturas mais distantes e, enquanto isso, tente descobrir o que exatamente são essas "coisas".
E então, o próprio Gangrel seguiu para fora, utilizando o sangue para criar afiadíssimas garras e aumentar absurdamente a sua velocidade. Ele atacaria 6 criaturas mais próximas num piscar de olhos e se manteria nesse ritmo a menos que algo inesperado acontecesse. Ele também não sabia se os seus colegas iriam realmente seguir a sua liderança, mas eles provavelmente acabariam fazendo o que o Gangrel pedira com ou sem o seu pedido, visto que não tinham muitas opções.
Na noite seguinte, o Gangrel acordava com o chamado de sua amada. Criaturas simplesmente bizarras adentravam todo o local e se aproximavam do dormitório, de modo que eles precisavam agir o mais rápido possível. Felizmente, o prazo do castigo de Alexander já havia acabado, e eles poderiam finalmente se alimentar.
-Órfã, Garfild, China - Ele diz rapidamente, enquanto pega as bolsas de sangue - Alimentem-se. Preciso de vocês na linha de frente pra acabar com as criaturas mais próximas. - E então jogou 3 bolsas para Órfã, 2 bolsas para Garfild e mais 2 para China.
Ele também aproveitou para se alimentar, bebendo as 3 bolsas restantes. Branca tinha sido submetida ao castigo mais tardiamente e estava melhor alimentada, enquanto Avesso provavelmente não precisaria de muito sangue para suas tarefas, então priorizou a linha de frente. Por fim, virou-se para Branca e Avesso.
-Branca, observe essas criaturas de uma distância segura e nos alerte sobre qualquer coisa que estejamos ocupados demais para perceber. - Disse para doce garota - Avesso, use seus espíritos ou algo do tipo para atacar as criaturas mais distantes e, enquanto isso, tente descobrir o que exatamente são essas "coisas".
E então, o próprio Gangrel seguiu para fora, utilizando o sangue para criar afiadíssimas garras e aumentar absurdamente a sua velocidade. Ele atacaria 6 criaturas mais próximas num piscar de olhos e se manteria nesse ritmo a menos que algo inesperado acontecesse. Ele também não sabia se os seus colegas iriam realmente seguir a sua liderança, mas eles provavelmente acabariam fazendo o que o Gangrel pedira com ou sem o seu pedido, visto que não tinham muitas opções.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Randall
As bolsas de sangue são recebidas de bom grado. Todos parecem aceitar de imediato a liderança tática de Randall. Talvez não por confiar ou gostar dele, mas nenhum deles faz o tipo de líder.
Órfã e China adianta-se para o lado de fora, chutando a porta e indo para o pátio. Garfield hesita. Ele não é o tipo linha de frente, aparentemente. Mas, mantendo-se atrás dos dois espadachins, ele saca um revólver.
Órfã saca duas facas de combate. China chama mais atenção. Ele levanta sua camisa, revelando um enigmático rosto de olhos fechados. A face abre os olhos e escancara a boca, regorgitando uma katana demoníaca. O punhal apresenta um olho escancarado e muito curioso com seus arredores, e ela é toda feita de um mesmo material negro e distorcido. China a pega, entrando em posição de luta.
Avesso, por sua vez, não faz nada. Ele apenas fica parado ao lado de Branca, do lado de dentro.
As criaturas aproximam-se de maneira trôpega, com seus grandes beiços e dentes estalando. Randall toma a dianteira. Muito mais rápido do que as criaturas cegas são capazes de acompanhar, ele fatia o torso de seis delas. Quando a adrenalina dá uma pausa e a vitae esfria, ele pode ver seus colegas lutando ao seu lado. Órfã utiliza-se de movimentos graciosos e silenciosos, saltando sobre seus oponentes e cortando-os sem sequer desperdiçar sua vitae com efeitos sobrenaturais. China, com uma expressão feroz e uma postura impecável, firma sua posição enquanto ataca os seres que ousam se aproximar. Garfield atira a esmo, claramente assustado com o som dos próprios tiros que dá. Desarmadas, as criaturas não possuem muita chance de contra-ataque. Elas possuem, contudo, a vantagem de números. Por mais que várias tenham caído, mais e mais não param de vir atrás.
As bolsas de sangue são recebidas de bom grado. Todos parecem aceitar de imediato a liderança tática de Randall. Talvez não por confiar ou gostar dele, mas nenhum deles faz o tipo de líder.
Órfã e China adianta-se para o lado de fora, chutando a porta e indo para o pátio. Garfield hesita. Ele não é o tipo linha de frente, aparentemente. Mas, mantendo-se atrás dos dois espadachins, ele saca um revólver.
Órfã saca duas facas de combate. China chama mais atenção. Ele levanta sua camisa, revelando um enigmático rosto de olhos fechados. A face abre os olhos e escancara a boca, regorgitando uma katana demoníaca. O punhal apresenta um olho escancarado e muito curioso com seus arredores, e ela é toda feita de um mesmo material negro e distorcido. China a pega, entrando em posição de luta.
Avesso, por sua vez, não faz nada. Ele apenas fica parado ao lado de Branca, do lado de dentro.
As criaturas aproximam-se de maneira trôpega, com seus grandes beiços e dentes estalando. Randall toma a dianteira. Muito mais rápido do que as criaturas cegas são capazes de acompanhar, ele fatia o torso de seis delas. Quando a adrenalina dá uma pausa e a vitae esfria, ele pode ver seus colegas lutando ao seu lado. Órfã utiliza-se de movimentos graciosos e silenciosos, saltando sobre seus oponentes e cortando-os sem sequer desperdiçar sua vitae com efeitos sobrenaturais. China, com uma expressão feroz e uma postura impecável, firma sua posição enquanto ataca os seres que ousam se aproximar. Garfield atira a esmo, claramente assustado com o som dos próprios tiros que dá. Desarmadas, as criaturas não possuem muita chance de contra-ataque. Elas possuem, contudo, a vantagem de números. Por mais que várias tenham caído, mais e mais não param de vir atrás.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Segundo as serpentes, ele apenas saiu na noite anterior e não voltou mais. No trailer não há nenhum rastro que possa indicar para onde Jack foi. Faker aceitou a tarefa de rastrear o celular do Gangrel, mas isso levaria uma noite inteira, no mínimo. Altobello não ficaria parado até lá.
O grande mote da investigação "Refaça os últimos passos do procurado". - Pergunte-as quando ele saiu daqui. - Se ele saiu daqui na noite passada, provavelmente entrou em contato com os outros Templários e com Jorge depois. - Quando, exatamente, vocês o viram pela última vez? - O Bispo não aceitaria a resposta genérica "Noite passada". Queria detalhes.
Frustrado em sua investigação, Jorge resolve continuar com os planos que tinha para a noite. Ele saca o celular e liga para Springfield. Se atendido. - Boa noite, Excelência. Precisamos conversar. - Se necessário, ele completa. - ...pessoalmente. - Espera novas instruções ou, no mínimo, um endereço.
- Noite passada, Buffalo Head foi interceptado em sua volta pra casa. - Fale enquanto se senta e desabotoa o terno. - Não sei por quem. Pode ter sido a Camarilla, bem como a Tecnocracia ou Infernalistas... Eu sinceramente não sei.
- Quero que a Mão-Negra investigue e descubra o que raios aconteceu. Ele pode ter sumido por motivos pessoais, inimigos particulares ou similares... mas se for um inimigo da seita, precisa estar à par disso.
Como se não bastasse, o acontecimento foi caótico o bastante pra gerar o "despertar" em uma série de outras pessoas, fazendo-as virar magas. E para justificar sua, Darius revela que está a neutralizar esses despertos.
Num primeiro momento, Jorge aceita o argumento do Mão. Logo, no entanto, se pergunta porque não foi avisado. - Como descobriram? Por que não me comunicaram?
O baque é grande, mas ele tenta se conter.
- Quero ter acesso às informações que tiverem. E ter uma palavrinha com esse agente.
O grande mote da investigação "Refaça os últimos passos do procurado". - Pergunte-as quando ele saiu daqui. - Se ele saiu daqui na noite passada, provavelmente entrou em contato com os outros Templários e com Jorge depois. - Quando, exatamente, vocês o viram pela última vez? - O Bispo não aceitaria a resposta genérica "Noite passada". Queria detalhes.
Altobello percebe que foi interceptado não na saída de casa, mas sim na volta. No trajeto que poderia muito bem ser do La Proposta para seu refúgio, mas também poderia ser para qualquer outro lugar. Tentar fazer adivinhações nesse sentido seria inútil. Seu melhor movimento, agora é esperar e torcer para que Faker rastreie seu celular.Gam escreveu:Diferente da sabedoria popular, serpentes não mentem. São animais bem simples, querendo apenas seu lugar ao Sol. Literalmente, tratando-se do sangue frio.
- Foi pouco tempo depois do pôr-do-sol. Ele deve ter acordado e saído.
Curioso. Ele aparentemente saiu de casa por livre e espontânea vontade, mas não comunicou ninguém. Talvez esperasse voltar em breve?
Frustrado em sua investigação, Jorge resolve continuar com os planos que tinha para a noite. Ele saca o celular e liga para Springfield. Se atendido. - Boa noite, Excelência. Precisamos conversar. - Se necessário, ele completa. - ...pessoalmente. - Espera novas instruções ou, no mínimo, um endereço.
Altobello diz o dia.Gam escreveu:O Arcebispo atende, mas o sinal é inconstante e muito chiado.
- Altobello? - Sua voz incrédula pode ser distinguida entre picos de ruído. - Eu... - Desta vez ele é cortado por um súbito grito estridente ao fundo. - ... longe agora. - Um silêncio sepulcral toma conta, como se ele estivesse entrando em um túnel. - Que dia é hoje? - Pergunta enfim.
Springfield tem seus próprios assuntos obscuros dentro do Abismo de forma que está temporariamente fora de alcance. Lide com isso, Altobello. Ele decide recorrer a outro vampiro. Darius. Mais uma vez, faz uma ligação.Gam escreveu:Ruídos e sons como se várias coisas passassem rapidamente em frente ao celular preenchem os próximos segundos. - Ora. - É sua reação. Uma boa parte de sua próxima frase é cortada, mas o Bispo entende o final - ... no Abismo. - Mais ruídos. - ... eletromagnéticas.
A ligação é então cortada definitivamente. Altobello não consegue mais reestabelecer contato.
- Darius, precisamos conversar...Gam escreveu:Darius atende. Este, por sua vez, parece estar em um local mais tranquilo.
- Pois não?
- ...pessoalmente.Gam escreveu:- Sim?
- Ótimo, estou voltando ao La Proposta. Nos encontramos lá.Gam escreveu:- Está bem. Posso te encontrar agora.
- Vamos, não há nada para achar aqui. - Ele caminha até o carro, esperando que seus Templários venham atrás. - Voltemos ao La Proposta.Gam escreveu:Sem necessidade de mais, Darius desliga. Após algum tempo, ele estará no La Proposta para encontrar com o Bispo.
- O inverno está chegando. - () Diz o Lasombra, soturno. - Eu posso estar sendo paranoico, mas preciso compartilhar isso com alguém.Gam escreveu:A viagem ocorre sem incidentes. Em tempo, Altobello está recebendo o Mão Negra em seu escritório.
- Então, em que posso ajudar? - Ele diz, sentando-se
- Noite passada, Buffalo Head foi interceptado em sua volta pra casa. - Fale enquanto se senta e desabotoa o terno. - Não sei por quem. Pode ter sido a Camarilla, bem como a Tecnocracia ou Infernalistas... Eu sinceramente não sei.
- Quero que a Mão-Negra investigue e descubra o que raios aconteceu. Ele pode ter sumido por motivos pessoais, inimigos particulares ou similares... mas se for um inimigo da seita, precisa estar à par disso.
Altobello pigarreia. - Corrija-me se eu estiver enganado. - Ele simula puxar algum na memória. - Não foi você que, nessa mesma sala, colocou a Mão ao meu dispor para a guerra com a Camarilla? Não foi você que, nessa mesma sala, declarou que os interesses do Sabá vem em primeiro lugar? - Sua feição expressa um misto de surpresa e indignação, mas sua voz se mantém firme e em um tom baixo. - Mas agora, quando requisito tua ajuda, tu viras as costas?Gam escreveu:- É preocupante, de fato. - Sua expressão é blasé. - A Mão tem outras prioridades no momento, mas avisarei se soubermos de algo sobre isso.
Darius tenta justificar seu declínio à requisição de ajuda a Altobello. Argumenta, questionando se o Bispo tem conhecimento do último grande acontecimento em sua cidade. O "surgimento de um Deus". Nesse momento, Jorge imaginou estar falando de Júpiter, mas não. Um "Arquimago" teria "ascendido". Com o exercício da lógica, o Lasombra entende que um mago muito poderoso teria ficado ainda mais poderoso.Gam escreveu:- Não precisamos transformar isto em uma intriga, Excelência. - Ele prossegue neutro como um robô. - Entenda, e por favor não se ofenda por isso, o senhor não está acima da Mão. Nós estamos, contudo, do mesmo lado. Acontece que este sumiço de um de seus Paladinos não se enquadra imediatamente como um risco para o Sabá. No que nos concerne, ele pode simplesmente ter fugido por motivos próprios. O senhor sabia... - Ele pausa, como se pensando o que pode ou não dividir com o Bispo. - que a sua cidade foi palco do que pode se enquadrar como o surgimento de um Deus? Recentemente um Arquimago passou por aqui, e desde então não temos registros dele. É possível que ele tenha Ascendido. É o nome que dão quando um Mago desdobra tão bem a realidade que se torna uma entidade cósmica. Se foi o caso, tanto melhor. Significaria que ele não vai nos incomodar tão cedo. Mas os incidentes que levaram a isso tornaram uma série de civis comuns em Magos Despertos. Gado com super-poderes. Nós estamos neutralizando estas consequências o mais depressa possível, mas uma série de Ordens de Magos também está nesta corrida para recrutar os novos Despertos. Isto, embora não tenha relação direta com a intriga contra a Camarilla, traz preocupações mais imediatas para a Seita do que o sumiço de um único Gangrel.
Como se não bastasse, o acontecimento foi caótico o bastante pra gerar o "despertar" em uma série de outras pessoas, fazendo-as virar magas. E para justificar sua, Darius revela que está a neutralizar esses despertos.
Num primeiro momento, Jorge aceita o argumento do Mão. Logo, no entanto, se pergunta porque não foi avisado. - Como descobriram? Por que não me comunicaram?
O baque é grande, mas ele tenta se conter.
- Se uma pandemia de Magos no meu território não é um assunto de interesse direto do Sabá, eu não sei o que é. - Diz o preocupado Altobello enquanto esfrega a fronte. - Isso explica o comportamento do Arcebispo e pode estar diretamente ligado com o sumiço de Jack.Gam escreveu:- Um de nossos agentes investigou o caso. - É tudo o que ele revela. - Não é um assunto de interesse imediato do Sabá. Outras esferas agem o tempo todo de maneira paralela à nossa. Mas eu mesmo informei o Arcebispo Springfield.
- Quero ter acesso às informações que tiverem. E ter uma palavrinha com esse agente.
- Perfeito. O mais cedo possível. - Altobello se levanta, estendendo a mão para Darius. - Traga-o aqui, pode ser?Gam escreveu:- Perfeitamente. Já está tarde da noite, mas nós podemos nos encontrar com ele amanhã.
Acompanhado de seus Templários, Altobello se dirige até o endereço, apesar de terem combinado a reunião no La Proposta.Gam escreveu:Estava combinado, portanto. Darius partiu, a noite se encerrou. Na noite seguinte o Bispo acorda com um endereço enviado para o seu celular. O neófito ainda acorda cedo, e provou ser uma ótima aquisição.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Prince
- Pois não, senhor? - O atendente se prontifica, seu olhar sempre morto.
Por trás do ombro dele, Prince pode ver uma mulher grávida de cabelo colorido se aproximando. Ela tem uma faca na mão, e com a outra mão leva o dedo a boca sinalizando para que ele faça silêncio.
Prince não interrompe. A mulher enfia a faca no pescoço do homem, que morre instantaneamente enquanto uma chuva de sangue encharca o atendente ao lado.
Ela arremessa a faca no outro, não lhe dando muito tempo de reação. As pessoas das mesas levantam-se assustadas, gritando e derrubando cadeiras.
- O que está esperando? Mate-os! - Ela grita para Prince, enquanto arranca a faca emperrada na vértebra do rapaz.
- Puta que pariu. - Ela desiste da faca, sacando uma pistola e descarregando o pente nos civis.
O som dos tiros passando ao lado da cabeça de Prince é ensurdecedor. Logo estão todos no chão.
- Você pode ao menos trancar a porta, princesa encantada? - Ela diz, enquanto se dirige para a cozinha.
- A gente não tem muito tempo, o barulho dos tiros deve ter chamado atenção. - Ela fala, enquanto entra na cozinha vazia. - Se ao menos a princesinha soubesse como usar os dentinhos...
- Aqui, o computador fica atrás dessa porta. - Ela atira na tranca, abrindo uma porta no canto da cozinha. - Vai, encontra logo os dados dele. Eu vou vigiar o lado de fora.
- ... - Um olhar julgador é o que ela se limita a fazer, mas parece ficar mais aliviada quando Prince demonstra saber um endereço. - Ok, segura aí.
Ele pode ouví-la clicando aqui e ali enquanto observa a janela. Em tempo, as sirenes policiais já podem ser ouvidas. As luzes vermelho e azul surgem virando a esquina do fim da rua.
Sim, ela parece ter encontrado. Em tempo, contudo, a polícia entra chutando a porta da frente. A grávida levanta-se apressada e corre para os fundos, enquanto Prince concentra-se para assumir a forma de uma vítima indefesa.
Os policiais entram varrendo a cena do crime. Expressões de espanto com o tiroteio e comandos para o rádio podem ser ouvidos. Um tira entra de sopetão na sala onde Prince está, a arma apontada na sua cara. Ele logo a abaixa contudo, vendo tratar-se de um sobrevivente.
- Senhor? - Ele aproxima-se. - Está tudo bem agora, nós estamos aqui. Venha comigo, por favor. O senhor precisa responder algumas perguntas antes que eu possa te liberar.
- Os socorristas estão vendo o que podem fazer. - Ele desconversa, aguardando pacientemente até que o senhor esteja pronto para sair dali.
O policial, naturalmente, o impede de ir até o salão. Com a mão firme, embora sem machucá-lo, ele o puxa e o direciona para a saída dos fundos sem dar chance para que ele passe pela cena terrível. Eles saem pela porta e o policial, sem soltar seu braço, aperta o passo. Prince não pode deixar de notar que não há viaturas aqui nos fundos, embora ele possa ouví-las do outro lado da pizzaria, na parte frontal. A passos largos, o homem se afasta com ele do local.
- Se apresse, princesa. - Ele diz. - Essa pista é muito vaga, e o Paranoia já deve estar uns dez passos na nossa frente. Precisamos correr.
- Pois não, senhor? - O atendente se prontifica, seu olhar sempre morto.
Por trás do ombro dele, Prince pode ver uma mulher grávida de cabelo colorido se aproximando. Ela tem uma faca na mão, e com a outra mão leva o dedo a boca sinalizando para que ele faça silêncio.
Crow franze a testa, a cena era muito bizarra para esboçar um reação. Uma gravida se esgueirando com um faca na mão:_Er...
Prince não interrompe. A mulher enfia a faca no pescoço do homem, que morre instantaneamente enquanto uma chuva de sangue encharca o atendente ao lado.
Ela arremessa a faca no outro, não lhe dando muito tempo de reação. As pessoas das mesas levantam-se assustadas, gritando e derrubando cadeiras.
- O que está esperando? Mate-os! - Ela grita para Prince, enquanto arranca a faca emperrada na vértebra do rapaz.
Prince não demonstra intenção de faze-lo, sua expressão era claramente de "Quem caralhos você está achando que eu sou sua gravida louca psicopata?!" mas sua reação é educadamente verbalizar:_Desculpe-me, não costumo sair matando gente por ai_Bom, a policia deve chegar bem rápido , se eu fosse você me mandaria.Fala enquanto pega um sacola de lanches para viagem que ficavam perto do balcão
- Puta que pariu. - Ela desiste da faca, sacando uma pistola e descarregando o pente nos civis.
O som dos tiros passando ao lado da cabeça de Prince é ensurdecedor. Logo estão todos no chão.
- Você pode ao menos trancar a porta, princesa encantada? - Ela diz, enquanto se dirige para a cozinha.
_Vou encarar isso como um sequestro e eu sou o refém. Quem diria...um dia bem maluco, Jonie podia estar aqui - da um risadinha tampando a boca.Dessa vez Prince obedece e tranca a porta e fecha as cortinas se lá elas estiverem. Também pega sua arma e coloca na sacola de lanches e ruma para a cozinha.Onde será que guardam o registro de clientes, indagava Prince sem esperar respostas.
- A gente não tem muito tempo, o barulho dos tiros deve ter chamado atenção. - Ela fala, enquanto entra na cozinha vazia. - Se ao menos a princesinha soubesse como usar os dentinhos...
- Aqui, o computador fica atrás dessa porta. - Ela atira na tranca, abrindo uma porta no canto da cozinha. - Vai, encontra logo os dados dele. Eu vou vigiar o lado de fora.
_Errr, não sei mexer em computadores, deixe que eu olho se alguém está vindo - com um sorriso amarelo Crow propõe a troca de cargos e fala o endereço do cliente que ela deve procurarÉ só achar esse endereço e ver se ouve uma atualização dos dados ou se tem um telefone celular
- ... - Um olhar julgador é o que ela se limita a fazer, mas parece ficar mais aliviada quando Prince demonstra saber um endereço. - Ok, segura aí.
Ele pode ouví-la clicando aqui e ali enquanto observa a janela. Em tempo, as sirenes policiais já podem ser ouvidas. As luzes vermelho e azul surgem virando a esquina do fim da rua.
_Espero que tenha achado porque os policiais já estão chegando, sequestradora matriarca, alias, olha pro outro lado por um segundo - pedia educadamente e sempre com um sorrisoOfuscação 2 - transformar em um velho andrógeno._Uma pobre velha não aguenta esse tipo de agito haha - olha para a tela do computador para ver se a gravida achou o cadastro
Sim, ela parece ter encontrado. Em tempo, contudo, a polícia entra chutando a porta da frente. A grávida levanta-se apressada e corre para os fundos, enquanto Prince concentra-se para assumir a forma de uma vítima indefesa.
Os policiais entram varrendo a cena do crime. Expressões de espanto com o tiroteio e comandos para o rádio podem ser ouvidos. Um tira entra de sopetão na sala onde Prince está, a arma apontada na sua cara. Ele logo a abaixa contudo, vendo tratar-se de um sobrevivente.
- Senhor? - Ele aproxima-se. - Está tudo bem agora, nós estamos aqui. Venha comigo, por favor. O senhor precisa responder algumas perguntas antes que eu possa te liberar.
_Ai ai - Prince debruçava sobre a mesa do computador para aparar os movimentos interpretando melhor o velho mas seu verdadeiro intuito era olhar a tela do computador._Só um minuto meu jovem, não aguento tanta agitação, posso me sentar um pouco ?As pessoas do restaurante estão bem?
- Os socorristas estão vendo o que podem fazer. - Ele desconversa, aguardando pacientemente até que o senhor esteja pronto para sair dali.
Enquanto fingia estar descansando Crow tenta absorver o máximo de informações do cadastro amostra e assim que estiver pronto ele se levanta e vai até o salão como quisesse ver se as pessoas estavam bem.
O policial, naturalmente, o impede de ir até o salão. Com a mão firme, embora sem machucá-lo, ele o puxa e o direciona para a saída dos fundos sem dar chance para que ele passe pela cena terrível. Eles saem pela porta e o policial, sem soltar seu braço, aperta o passo. Prince não pode deixar de notar que não há viaturas aqui nos fundos, embora ele possa ouví-las do outro lado da pizzaria, na parte frontal. A passos largos, o homem se afasta com ele do local.
- Se apresse, princesa. - Ele diz. - Essa pista é muito vaga, e o Paranoia já deve estar uns dez passos na nossa frente. Precisamos correr.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Thorn
Cheio de carne e pele solta, Straus afunda na poltrona como uma geléia mole. Seu olhar, contudo, passa outra impressão. Ele encara Thorn sem piscar, como uma águia. O Giovanni sente que cada uma de suas palavras é absorvida e triturada, analisada em cada fragmento e dissolvida em uma série de informações paralelas. O Nosferatu é atento, centrado e paciente.
- Estou sozinho. - Ele responde, sem devaneios. - Estão todos mortos ou desaparecidos. Os Nosferatus daqui pensam que são Gangréis, é ridículo.
- Eles não se deram muito bem. - Sorrindo, Gorgonier interrompe brevemente.
- Eu tenho uma Cria, a enviei em algo que eu aposto como uma peça chave para saciar nossa sede de informações. Mas ele nunca mais voltou, não sei se está vivo. Propositalmente mantive nossa comunicação escassa enquanto ele estivesse lá, quase nula.
- A aposta, contudo, ainda está valendo. Há um humano em Nova Iorque, alguém que tenho certeza de que o Sabá não tem conhecimento. Seu nickname é Paranoia Agent. Ele é um hacker que, aliando um talento imensurável com uma curiosidade insalubre, descobriu mais do que deveria. Provavelmente mais do que muitos cainitas sabem sobre Nova Iorque. Eu quero transformá-lo em um Nosferatu antes que ele se transforme em um caçador.
- Os Nosferatus dos arredores tem suas próprias preocupações para lidar. Eles só aceitariam se locomover pra cá se houvesse algo realmente relevante para eles. Status reais, cargos, poder bruto. Estou falando de recompensas palpáveis, e não um "obrigado" do Príncipe.
- É, pois é. - Gorgonier suspira, e então tenta finalizar a reunião. - Então é isso? Devíamos marcar uma data para ligarmos para nossos contatos, ver quem e quantos conseguimos juntar. Daqui a uma semana parece bom pra vocês?
Straus está claramente incomodado, mas não fala nada. Quem fala é Fausto.
- Dois dias. É mais que suficiente para saber quem está do nosso lado e quem está contra nós.
Os Príncipes não se incomodam em se estressar. Eles apenas partem, Fausto claramente mais incomodado do que Gorgonier, que só falta assobiar de tão tranquilo.
Straus fica.
- São inúteis. - Ele diz, uma vez que tem certeza de que já se foram. - Não vão ajudar em nada, mas também não vão atrapalhar. Você devia assumir as rédeas. Fausto é um rei de lugar nenhum, ele nunca teve que se preocupar com nada aqui em New Haven, com sua meia dúzia de membros. Ele não sabe o que fazer com essa situação grande demais pra ele. E Gorgonier... ele está escondendo alguma coisa. Ele não era assim, mas desde a tomada algo mudou nele. Ele de repente deixou de se importar. Talvez tenha colapsado, simplesmente.
- Gorgonier é bastante antigo, embora eu não saiba sua idade exata. A Última Rainha da França, antiga Membra da Torre de NY, era tratada por ele como uma criança. Eu fui Abraçado em 1878. - Ele responde com exatidão, sem pestanejar.
- Ótimo, digo o mesmo. - Ele responde. - A tomada de NY me deixou nu. Fui o único Nosferatu sobrevivente e perdi todas as minhas redes de contato. No momento estou focado em recuperar minha utilidade e, consequentemente, minha zona de conforto.
- Meu último elo com Nova Iorque era minha Cria, que desapareceu em ação. Estou tentando encontrá-lo, evitando ao máximo ter de ir lá pessoalmente. Já estou velho demais pra arriscar a minha própria pele pela Camarilla. Você por acaso não teria algum agente disponível para me ajudar?
- Uhm... Seria muito conveniente. - Ele gosta da proposta. - Você teria como me colocar diretamente em contato com Guttenheimer?
- Seria ótimo. Eu poderia ser bem mais útil lá, inclusive para te compensar o favor.
- Tem alguém bastante interessante, sim. Mas não sei dizer se é um Membro. - Ele fala, e há um tom de diversão escondido em sua voz. - Mas ela é uma pessoa extremamente perigosa de se lidar, sugiro não subestimá-la.
- Mama Too Too é uma personalidade infame conhecida pela Torre. Ela se diz uma humana, mas qualquer um que possa ver sua aura diz que ela é algo mais. Todos sabem que é perigoso incomodá-la, mas eu até hoje não sei exatamente porquê. Posso te dizer que Príncipes a temem e respeitam, então deve ser algo relevante.
- Sendo uma humana, ela não é exatamente afiliada com a Seita. Mas ela possui uma relação constante com a comunidade vampírica, por algum motivo. Ela se apresenta quando chega em alguma cidade, e ultimamente tem sido vista por vezes ao lado de um Gangrel. Ele parece o tipo perigoso, mas ela já tinha essa fama há muito tempo antes de ele aparecer.
- Eu mesmo já tive minhas conversas com Mama Too Too. Foi bastante... interessante. Perigosamente interessante, eu diria. Você pode dizer por si só, a garantia que posso te dar é que ela não oferece risco algum. Ao menos não de maneira direta.
- Eu estou sem ferramentas, mas não sou completamente inútil. Ela chegou na cidade recentemente, mas já consegui o endereço atual dela. Posso te passar, se estiver curioso.
Ele dá de ombros a respeito das possibilidades, passando então um endereço. É uma casa no limite entre New York e New Haven.
"Pode ser", chega a resposta de sua mensagem.
- Thorn não ligava muito para ironias baratas, soavam neófitos demais para as pretensões do Necromante, então, simplesmente o ignorou, tratando de observar o Nosferatu, tanto a forma pública, quanto a verdadeira aparência do infeliz. Não fez objeções, simplesmente o deixou certar. Agora restava saber o quão importante e bom seria Straus.
- Boa noite – com uma saudação simples, Thorn fazia as honras iniciais ao convidado. - Meu nome é Tristan Thorn, sou um colaborador indireto antigo da Torre de Marfim. Ceifador dos EUA, Senescal do Condado de Clark, mais precisamente em Las Vegas*. Estou aqui por iniciativa própria para tentar patrocinar, em partes, a retomada de New York, para isso, estamos tratando esse Conselho de Guerra, para traçar nossas futuras diretrizes. Os membros mais renomados da região estão aqui, o atual Príncipe da cidade e o ex-Príncipe da Big Apple. Sim, não sobrou tantos, muitos fugiram, mudaram de cidade, estado ou país, ou morreram. Mas temos algumas cartas na manga que poderemos usar**. Só preciso saber o que você tem em mãos no momento, já que foi abordado que você está sem recursos, mas eu posso providenciar tudo que precisa. Quanto aos outros nosferatus, quantos bons irmãos de clã você consegue trazer para nós? E o que você precisa para fazer seus irmãos se infiltrarem em New York? E o que você precisa para você chefiar essa infiltração? – indaga o Necromante, encarando Straus com profundidade.
--
*. Status 4. Pode adicionar os +4 na parada social para impactar e trazer Straus para o lado correto.
**. Explicou toda a história discutida até então, repassando todas as informações para Straus. É uma forma de ligá-lo ao plano de forma embrionária, deixando parte da responsabilidade para ele. Assim, ele se sentirá como parte do próprio plano, como um “legado de direito”.
Cheio de carne e pele solta, Straus afunda na poltrona como uma geléia mole. Seu olhar, contudo, passa outra impressão. Ele encara Thorn sem piscar, como uma águia. O Giovanni sente que cada uma de suas palavras é absorvida e triturada, analisada em cada fragmento e dissolvida em uma série de informações paralelas. O Nosferatu é atento, centrado e paciente.
- Estou sozinho. - Ele responde, sem devaneios. - Estão todos mortos ou desaparecidos. Os Nosferatus daqui pensam que são Gangréis, é ridículo.
- Eles não se deram muito bem. - Sorrindo, Gorgonier interrompe brevemente.
- Eu tenho uma Cria, a enviei em algo que eu aposto como uma peça chave para saciar nossa sede de informações. Mas ele nunca mais voltou, não sei se está vivo. Propositalmente mantive nossa comunicação escassa enquanto ele estivesse lá, quase nula.
- A aposta, contudo, ainda está valendo. Há um humano em Nova Iorque, alguém que tenho certeza de que o Sabá não tem conhecimento. Seu nickname é Paranoia Agent. Ele é um hacker que, aliando um talento imensurável com uma curiosidade insalubre, descobriu mais do que deveria. Provavelmente mais do que muitos cainitas sabem sobre Nova Iorque. Eu quero transformá-lo em um Nosferatu antes que ele se transforme em um caçador.
- Os Nosferatus dos arredores tem suas próprias preocupações para lidar. Eles só aceitariam se locomover pra cá se houvesse algo realmente relevante para eles. Status reais, cargos, poder bruto. Estou falando de recompensas palpáveis, e não um "obrigado" do Príncipe.
- Thorn não estava satisfeito. “Bando de acomodados conformistas! Isso, estão lendo minha mente? Então prossigam”, refletiu, cercado pela própria paranoia habitual. Estar diante esses três apenas reforçou algo primordial para o Giovanni. O que estava fazendo ali? Não era uma briga dele. Apesar de ser um Senescal, oficialmente não é um membro da Camarilla. Por mais que mostrou-se estar disposto, aparentemente a própria Torre de Marfim local não nutre muitas esperanças sobre New York.
- Eu sugiro que façamos um Conselho de Guerra oficial para a retomada da Big Apple. Eu posso envolver o Justicar Ventrue e o Príncipe de Las Vegas nessa empreitada. Também posso nos financiar com armas, coletes, espionagem, informação e, principalmente, com poder – a pausa proposital foi realizada apenas para alterar o olhar para o sobretudo especial. Voltou a olhar os convidados. - Poder que vocês nem imaginam que existam. É isso que eu tenho a oferecer, mas vocês necessitam querer New York de volta. Se não houver esforço daqui, certamente não teremos o apoio do restante da Camarilla. Exato, Straus, é por isso que pensei no Conselho de Guerra, para definir o que cada um ganha ao ajudar, você está correto – responde o Ceifador, concordando com o Nosferatu.
Nesse estágio decidiu “pagar para ver”. Os dois Príncipes não pretendiam se arriscar, aparentemente. Strauss, por sua vez, também estava ilhado. Thorn não jogaria tantas fichas em New York, por mais que desejasse ajudar e colher louros futuros, ainda tinha muito o que realizar na Europa. Se a Camarilla não se mover, Thorn viajará para Veneza, já começava a refletir sobre. Porém, ainda estava “pagando para ver”.
- É, pois é. - Gorgonier suspira, e então tenta finalizar a reunião. - Então é isso? Devíamos marcar uma data para ligarmos para nossos contatos, ver quem e quantos conseguimos juntar. Daqui a uma semana parece bom pra vocês?
Straus está claramente incomodado, mas não fala nada. Quem fala é Fausto.
- Dois dias. É mais que suficiente para saber quem está do nosso lado e quem está contra nós.
- - Dois dias? Vocês estão aqui há quanto tempo? Nem sequer cogitaram uma retomada? Não fizeram um plano para engavetar, tirando numa necessidade como essa? Que seja, dois dias, então.
- Straus, podemos continuar? Desejo lhe mostrar algo.
Os Príncipes não se incomodam em se estressar. Eles apenas partem, Fausto claramente mais incomodado do que Gorgonier, que só falta assobiar de tão tranquilo.
Straus fica.
- São inúteis. - Ele diz, uma vez que tem certeza de que já se foram. - Não vão ajudar em nada, mas também não vão atrapalhar. Você devia assumir as rédeas. Fausto é um rei de lugar nenhum, ele nunca teve que se preocupar com nada aqui em New Haven, com sua meia dúzia de membros. Ele não sabe o que fazer com essa situação grande demais pra ele. E Gorgonier... ele está escondendo alguma coisa. Ele não era assim, mas desde a tomada algo mudou nele. Ele de repente deixou de se importar. Talvez tenha colapsado, simplesmente.
- - Apesar de ser um colaborador antigo da Camarilla, auxiliando a Torre de Marfim desde o reinado de Blair em Nova York, eu não faço parte dessa seita. Por mais que eu seja um Senescal, ainda não sou membro da Camarilla. Pode ser um pouco difícil compreender, ou não, mas, a grande realidade, é que eu não ligo se a seita vence ou perde. Quem deveria ligar – Thorn aponta o dedo indicador em direção aos dois covardes Príncipes que saíram da reunião. – Infelizmente, não se importam. Está claro que Fausto é limitado e mais claro ainda que Gorgonier nutre cartas na manga, mas ele não quer gastá-las, prefere que alguém como eu as gaste, para posteriormente, ele colher os louros – o Necromante balançava a face em negação. – Eu até assumiria as rédeas, se fosse um membro efetivo da Camarilla em busca do principado, por exemplo – uma risada seca saía da garganta. – Ganharia mais em Veneza negociando Almas do que nessa cidade – encarou Straus com profundidade. – Quantos anos Gorgonier possui? E o senhor? Desculpe a indiscrição, mas dependendo da idade de vocês dois, posso tirar um coelho da cartola nesse exato momento.
- Gorgonier é bastante antigo, embora eu não saiba sua idade exata. A Última Rainha da França, antiga Membra da Torre de NY, era tratada por ele como uma criança. Eu fui Abraçado em 1878. - Ele responde com exatidão, sem pestanejar.
- - Certo. Já joguei a isca. Vou esperar que eles mordam. Pegue - afirma Thorn, entregando um cartão com apenas um número de celular. - Até lá, focarei em outros afazeres. Eu posso lhe ajudar em alguma empreitada? Negociar com seu clã é muito bem-vindo, desde a época em que eu coloborava com a Torre de NY.
- Ótimo, digo o mesmo. - Ele responde. - A tomada de NY me deixou nu. Fui o único Nosferatu sobrevivente e perdi todas as minhas redes de contato. No momento estou focado em recuperar minha utilidade e, consequentemente, minha zona de conforto.
- Meu último elo com Nova Iorque era minha Cria, que desapareceu em ação. Estou tentando encontrá-lo, evitando ao máximo ter de ir lá pessoalmente. Já estou velho demais pra arriscar a minha própria pele pela Camarilla. Você por acaso não teria algum agente disponível para me ajudar?
- - Posso lhe dar guarita no Condado de Clark. O príncipe Bugsy não tem ninguém do seu nível, seria muito bem tratado. Fora que, em Vegas, você teria muito mais utilidade e reconhecimento. Lá o Barão Guttenheimer tem total apoio do seu clã.
- Uhm... Seria muito conveniente. - Ele gosta da proposta. - Você teria como me colocar diretamente em contato com Guttenheimer?
- - Em sinal de boa fé, além de colocá-lo em Vegas, ainda lhe daria um Domínio. Fundos para recomeçar e, o melhor, contato direto com Guttenheimer. O que acha?
- Seria ótimo. Eu poderia ser bem mais útil lá, inclusive para te compensar o favor.
- - Que assim seja - sorri, esticando a mão aberta para selarem o acordo.
- Ah! E leve consigo todos os nosferatus que você conheça, serão bem-vindos em Vegas e terão o apoio do Príncipe e do Senescal. Agora, me diga, existe algum membro interessante que eu possa conversar por aqui?
Ao mesmo tempo em que profere tais palavras, enviou uma mensagem ao príncipe toreador que um dia reinou um NY: "Preciso falar contigo à sós, o futuro da sua cidade estará em xeque em instantes. Podemos falar sem engodo dessa vez? Lhe espero amanhã".
- Tem alguém bastante interessante, sim. Mas não sei dizer se é um Membro. - Ele fala, e há um tom de diversão escondido em sua voz. - Mas ela é uma pessoa extremamente perigosa de se lidar, sugiro não subestimá-la.
- - Prossiga.
- Mama Too Too é uma personalidade infame conhecida pela Torre. Ela se diz uma humana, mas qualquer um que possa ver sua aura diz que ela é algo mais. Todos sabem que é perigoso incomodá-la, mas eu até hoje não sei exatamente porquê. Posso te dizer que Príncipes a temem e respeitam, então deve ser algo relevante.
- Sendo uma humana, ela não é exatamente afiliada com a Seita. Mas ela possui uma relação constante com a comunidade vampírica, por algum motivo. Ela se apresenta quando chega em alguma cidade, e ultimamente tem sido vista por vezes ao lado de um Gangrel. Ele parece o tipo perigoso, mas ela já tinha essa fama há muito tempo antes de ele aparecer.
- Eu mesmo já tive minhas conversas com Mama Too Too. Foi bastante... interessante. Perigosamente interessante, eu diria. Você pode dizer por si só, a garantia que posso te dar é que ela não oferece risco algum. Ao menos não de maneira direta.
- Eu estou sem ferramentas, mas não sou completamente inútil. Ela chegou na cidade recentemente, mas já consegui o endereço atual dela. Posso te passar, se estiver curioso.
- - Uma lobo? Uma maga? Eis a questão. Eu gostei, pode me passar o endereço?
Ele dá de ombros a respeito das possibilidades, passando então um endereço. É uma casa no limite entre New York e New Haven.
- - Isso mais parece o conto da mariposa e da fogueira, eu agradeço, de qualquer forma.
"Pode ser", chega a resposta de sua mensagem.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Mulheres conversam.
No centro, em um apartamento dentre tantos, a mãe conversa com sua filha. Elas estão sentadas na sala, a velha em uma cadeira de balanço e a jovem na ponta do sofá.
- Mas não sei, mãe. A senhora não acha que foi tudo muito de repente? Eu mal conheço ele.
- As melhores coisas da vida acontecem assim, minha filha. - Ela desconversa. No fundo, está mais feliz com a presença do homem do que a própria filha. Sua vida foi uma sucessão de repetições entediantes. Padrões monocromáticos. Seja lá que cor este homem represente, ela é bem vinda. Mesmo que vermelho.
- Bom, se a senhora diz. - Se alguém poderia colocar senso em sua cabeça, como sempre, seria sua mãe. A garota se permite mergulhar na ilusão. Ela está cansada, merece este conforto. Em um espasmo rápido, ela levanta o pé para que o rato passe correndo. Elas ainda não se acostumaram com sua presença na casa. Mas, em tempo, aceitarão.
Longe dali, nos limites de Nova Iorque, onde uma cidade termina e a outra começa, há uma casa de fachada amarela. A pintura desgastada na madeira velha. A porta, cheia de rachaduras e pequenas fissuras, nada revela do lado de dentro. Na sala, contudo, a luz está bem acesa. Uma senhora está em uma cadeira de balanço. uma jovem na ponta do sofá. As mulheres conversam.
- É estranho. - Diz a jovem, olhando para a própria mão. Em seu outro braço repousa um bebê. - É perfeitamente natural, é como se eu estivesse viva de novo. Mas tem algo diferente. Eu não me sinto... inteira. Você entende?
- É claro, querida. - Responde a senhora. - O trabalho dele pode ser tão perfeito quanto qualquer outro. Mas você é poder e energia. Embora não tenha o mesmo potencial dele, sua perspectiva sozinha é capaz de distorcer a realidade. Todos nós temos a centelha.
- Entendo... - Diz a jovem, mexendo um dedo de cada vez. - Eu teria que acreditar de verdade para me sentir de verdade, não é? Mas é impossível, eu já sei demais. - Ela levanta o pé para que o gato passe correndo. Ela ainda não se acostumou com isso de ter um pé para levantar, mas é uma questão de tempo.
- E não tem nada de errado nisso. - Responde a senhora. Algo então a chama a atenção. Não que ela tenha qualquer superpoder, mas quando você passa de certa idade algumas coisas que antes passavam despercebidas tornam-se óbvias. - Tem alguém na porta. Querido, você pode atender?
Um homem vem da cozinha e passa pela sala. Ele ainda está com um avental sujo de óleo. Ele abre a porta.
@Bispo Altobello
Jack Bufallo atende a porta. Bispo e Templário se entreolham em um momento de silêncio constrangedor.
- Finalmente. - É a jovem quem primeiro recebe o Bispo, ainda no sofá com o bebê no colo. Ele, embora perceba algo familiar nela, tem certeza de que jamais a viu. - Nós temos muito o que conversar, Altobello.
- Vamos, entrem. A noite acabou de começar. - Sorri Mama Too Too, como se convidasse os vizinhos para um chá da tarde. E então ela se interrompe, levantando as sobrancelhas em uma expressão atenta. E sorri de novo. - Ora, veja. Mais alguém vem vindo.
O segundo visitante é bem apessoado. Mas, diferente de Altobello, ninguém o esperava. Não que isso assuste Mama Too Too. Muito pelo contrário.
@Tristan Thorn
As várias figuras que o recebem são bastante inusitadas. Mama Too Too realmente parece inofensiva, mas ele não pode dizer isso do homem na porta acompanhado de outro homem e uma mulher claramente armada com uma katana.
- Entrem, entrem. Temos poltronas para todos. Jack, querido, vá buscar mais duas cadeiras lá dentro, por favor.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
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