Vampiros - A Máscara
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Ossos Brancos... Brancos como Marfim!

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Mensagem por Undead Freak Dom Jul 26, 2015 2:12 am

Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Chicago-2443_4_5_6_7_8

Sabe, nada era capaz de abalar essa magnífica cidade no passado. Ela é um verdadeiro império. Há uma hierarquia muito bem arquitetada nela. Os poderosos estão lá em cima, puxando as cordinhas, como sempre. Cada nível obediente ao superior e mandando no inferior. Oficialmente começa com o Príncipe, como você pode imaginar (embora existam outros "postos" que até ele teme, mesmo não admitindo). Essa "corrente" passa por outros cargos e idades, até chegar nos caitiffs, nos sangue-ralos, para então acabar nos políticos mortais e nos humanos de pouco ou nenhum poder, que não sabem o que acontece ao seu redor, durante a noite. Chega a assustar, não é? É tanta intriga, tanta manipulação, tantos joguinhos de poder... É um choque, na primeira vez que você fica sabendo, depois isso acaba cansando e dando no saco, causando raiva e asco.

Felizmente, se tem algo que a História nos ensinou, é que todo Império cai. É só uma questão de tempo, e esse tempo chegou para eles. Vejam os Ventrue... Você consegue vê-los dessa distancia? Eu sim... Eles estão lá usando as notas de cem como guardanapos e usando seda para limpar a bundinha deles que nem mesmo pode mais expelir merda. A Mão de Ferro deles está fraquejando, pois já começou. Viu o que fizemos? Abrimos uma rachadura na muralha... uma rachadura no Marfim. Eles não sabem o que está acontecendo com certeza, mas sabem que algo está errado. As coisas não são mais como eram antes. Veja ali naquela direção... Até os anarquistas, machões e briguentos como são, caminham olhando por trás dos ombros, com uma cara de cagaço que eles fazem de tudo para disfarçar. É...o desaparecimento do Zelador mexeu com eles, não é mesmo? Ou será que foram os outros desaparecidos? Bem, não importa.

Ainda acho que foi um plano doentio e perigoso, mas me limito a dizer isso, porque deu certo. A Dama Escarlate é genial. É difícil se impressionar com algo depois de setecentos anos, mas ela conseguiu me deixar de queixo caído. Aliás, acho que devemos voltar agora. Ela em breve irá revelar os novos alvos, e não creio que ela irá gostar se nós nos atrasarmos. Reúna o resto do bando e me encontre em nosso esconderijo, sim? Algo me diz que essa noite será mais divertida que a anterior...


Seitas: Camarilla, Sabá, Anarquistas e Independentes.
Cenário: Chicago (Dias atuais).
Dias de Postagem: Segundas, Quartas e Sextas.
Foco: Combate, Conspiração e Investigação.
Jogadores: 6.

Observação: Todos os clãs e linhagens são permitidos. Carniçais e mortais não são. A respeito da idade e poder dos personagens, é permitidos personagens recém-criados, neófitos e ancillae, com geração entre 8° e 15°.

Vagas Disponíveis: 2/6

- Paul Gibson (Bispo Altobello).
- Amanda Comptom (Black Thief).
- Arnald Bradley (Undead King), On Hold
- Rian (Welistaner)
-
-


Última edição por Undead Freak em Qua Set 09, 2015 2:38 pm, editado 3 vez(es)
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Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Empty Re: Ossos Brancos... Brancos como Marfim!

Mensagem por Undead Freak Qua Jul 29, 2015 5:02 am

Amanda Comptom (Black Thief)

Loews Chicago Hotel
(455 North Park Drive, Streeterville, Chicago, IL 60611)

Ossos Brancos... Brancos como Marfim! InterContinental-Chicago-OHare-Hotel

Estava um frio anormal para aquela época do ano. O vento estava forte, e mesmo com as janelas do quarto bem fechadas, Amanda podia ouvir o assovio lamuriante das lufadas que periodicamente aumentavam de intensidade. A Toreador penteava seus longos cabelos com um sorriso de satisfação, admirando seu próprio reflexo no espelho. Seu corpo esbelto e atraente ainda estava envolto pelo roupão branco, que ela havia colocado após um banho quente.

O quarto era muito bom, muito belo. A banheira era grande e luxuosa, e havia proporcionado a Amanda um banho delicioso. O que incomodava a Toreador era a explicação vaga de Rosa sobre tudo o que estava acontecendo. Ela havia providenciado para que Amanda fosse hospedada naquele quarto, dizendo que se tratava de uma "tarefa especial". Rosa havia dito que mais instruções chegariam a ela naquela noite.

Embora o sorriso se mantivesse inalterado, seus olhos vez ou outra escorregavam do reflexo do espelho para a tela do celular. Embora cada movimento com a escova fosse calmo e sutil, a impaciência fervilhava dentro de Amanda. No entanto, ela manteve a classe e, sem parecer afobada ou desesperada, colocou calmamente a escova sobre a penteadeira e pegou o celular quando ele emitiu um aviso sonoro sem graça, avisando que uma nova mensagem havia chegado. Logo em seguida, o som de alguém batendo na porta pôde ser ouvido.

Veja o seu e-mail. E quando baterem na porta, atenda. Mandei presentes.

Amanda caminhou até a porta, abrindo-a delicadamente e viu um empregado do hotel parado diante dela. Não aparentava ter mais que vinte anos, e estava visivelmente sem jeito diante dela.

-- Desculpe, senhorita. Mandaram eu entregar essas maletas no seu quarto.

O homem as deixou dentro do quarto e saiu com certa urgência dali. Amanda olhou com certa curiosidade para as maletas metálicas que ali estavam, mas decidiu antes verificar o seu e-mail. Havia uma nova mensagem de Rosa.

O inimigo do meu inimigo é o meu amigo. Bem, mais ou menos... É melhor atrair um cachorro louco até a bunda de alguém que você não gosta do que deixar ele correr atrás da sua. Esse cachorro tem o nome de Tomáz Faregharti (Ver Anexo 1). Ele é um dos membros da Sociedade de Leopoldo que está investigando a cidade depois que nós (O Sabá) começamos a "causar" propositalmente para prejudicar a Camarilla.

O caso é: os malditos da Camarilla ainda são fortes, apesar de abalados. Agora que a Inquisiçã foi atraída, a melhor tática é deixá-los um contra o outro, e quando estiverem fracos, com perdas grandes em ambos os lados, vamos atacar e esmagar os dois. O próximo grande passo é o Elísio Pink Money. Ele é perfeito para alguém como você (Ver Anexo 2).

Pink Money é um clube de estriper e o dono e zelador desse Elísio é Theodore Cotton (Ver Anexo 3). Theodore sabe fingir muito bem. Ele fez Tomáz realmente acreditar que ele é um mortal quando este foi investigar o clube. E não é só isso: Tomáz agora volta para lá constantemente, com o pretexto de "investigar" (Theodore consegue algumas sessões vips para ele com as melhores garotas).

De acordo com as atuais circunstâncias, um ataque de força bruta ao Elísio seria tolice. É melhor fazer uso da astúcia. Sua missão é se infiltrar no clube e incriminar Theodore, fazendo o inquisidor italiano ver quem ele é, de fato. Uma ação bem feita e toda a Igreja fará o trabalho para nós. Você tem total liberdade sobre como vai fazer isso, mas uma coisa te falo: não se exponha! Lembre-se que haverá um inquisidor ali, e quanto menos chamarmos a atenção da Camarilla, melhor.

Os brinquedos que enviei vão ajudar. Theodore mantém um grande estoque de rebanho em seus aposentos particulares...

Se for preciso, se apresente ao Príncipe e se passe por uma dançarina, mas cuidado como irá fazer. Tenho certeza que alguém com os seus talentos poderá fazer esse jogo. O endereço é: número 750, S. Clinton Ave.


anexos:


Amanda desligou o computador. Estava pensativa. Ela sabia que Rosa estava formando um novo bando e provavelmente havia recebido tal plano do próprio Arcebispo. Era uma oportunidade e tanto para ela construir uma reputação para ela dentro da seita, embora obviamente não fosse uma tarefa fácil ou de alguma forma sem riscos. Ela então abriu finalmente as maletas, e na primeira encontrou três pequenas câmeras que podem ser acessadas remotamente e com capacidade de filmar em HD (1080p). Na outra maleta, havia uma bomba de timing, junto com um bilhete que dizia:

Só use em caso de extrema necessidade. Provocar a besta de Theodore em público através da força bruta deve ser a sua última alternativa.

Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Time-bomb1

Vitalidade:Completa.
Força de Vontade:6/6
Pontos de Sangue:6/13

Paul Gibson (Bispo Altobello)

Estava muito frio naquela noite. Paul estava ali no porto, olhando para a água que refletia a lua. Sua mente divagava novamente na noite em que havia saído com os amigos pela última vez. Foi a noite que ele recebera o abraço e sua vida (agora não-vida) havia se tornado um inferno. Sua mente e alma eram as mesmas. mas agora estavam presas em um corpo sem vida, que não respirava e que tinha um coração que não batia. Foi por culpa daquela mulher que a sua vida havia se tornado o que tornou. Foi por culpa daquela mulher que ele matou a sua mãe. Sentia fome, como sentiu da vez que a matou. Não se alimentava a várias noites, e cada vez que se alimentava lembrava de sua mãe sendo drenada por suas presas. Ele ainda haveria de fazer a sua criadora pagar por tudo isso.

Sua mente agora se voltou aos assuntos atuais. Alguma coisa estava acontecendo. Alguma coisa estava deixando a todos inquietos, até mesmo o Príncipe.

Um dos vampiros figurões da cidade, um dos "picas" que eles chamavam de Zelador desapareceu, e o que mais enervava Paul era muitos iguais a eles também estão desaparecendo. Ninguém sabe exatamente o que está acontecendo, e Mariana não falava muito disso para ele (assim como não falava muito sobre nada).

Mariana...

Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Salma%2BHayek

Mariana estava longe de ser uma mentora agradável. Ela talvez esteja com esperanças de que Paul se torne mais um acréscimo de estatísticas dos caitiffs desaparecidos. Paul nota agora que a merda em que se meteu é muito maior do que ele imaginava. Ser vampiro estava longe de ser apenas vida eterna, festança e porres com sangue humano. Havia intrigas, conspirações, rivalidades e coisas muito mais podres que sua idade e inexperiência o impediam de compreender com clareza. Por mais que Mariana fosse uma criatura azeda e desagradável, a última coisa que ele precisava agora era ficar sozinho, sem nenhum apoio. Ia tentar mais uma vez cair nas boas graças de sua mentora. Ia mais uma vez tentar mostrar a Mariana que ele pode ser útil, legal e assim, talvez, fazer com que a sua mentora o trate com dignidade, ao invés de tratá-lo como um sanduíche de merda que ela foi obrigada a mastigar.

Seu corpo morto emite mais um sinal desagradável de fome. Ele precisava se alimentar. Ainda assim ele agarra o celular e liga para Mariana, na intenção de perguntar se ele pode vê-la para conversar. Paul estava mesmo querendo se esforçar para agradá-la, e então decidiu começar com o pé direito, sendo cortês e pedindo permissão, mas... Mariana não atende. Isso é estranho. Ela nunca deixa de atender o celular, e nunca ignoraria ele, pois apesar de não gostar dele, gosta menos ainda de saber o que ele anda fazendo (com medo de que ele faça alguma merda que a comprometa).

A primeira coisa que passa pela mente do Caitiff é: algo ruim aconteceu com Mariana. Ficar com ela é ruim, mas ficar sem ela pode ser muito pior. E se ele levasse a culpa por sabe-se lá que merda que possa ter acontecido? Ele tenta mais uma vez e nada novamente. A angústia, misturada com a sensação incômoda de fome começam a pesar na mente do caitiff. Ele sabe que precisa se controlar, ou a besta irá tomar conta do seu corpo novamente, lhe trazendo mais problemas.

Mariana... havia acontecido algo. Paul sabia disso. Ele tinha de fazer algo, mas a fome não o deixava pensar com clareza.

Vitalidade:Completa.
Força de Vontade:6/6
Pontos de Sangue:4/10.
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Mensagem por Padre Judas Qui Jul 30, 2015 5:55 pm

ㅤㅤ"Urgh!" Uma pedra chata passa voando por cima das ondas, quica uma, duas, na terceira vez afunda distante da costa, no oceano. "Velho, esse negócio de ser vampiro é foda... Durante toda minha adolescência eu sempre sonhei em virar um. Hollywood não mostra o quão foda é ser um vampiro. Altos poderes, pegar a gostosa..." Dedos longos e finos alcançam uma rocha. Não, essa não. Aquela outra é melhor. Mais pesada. "Mas a parte ruim eles diminuem... Eu não consigo parar de pensar naquela noite... Se arrependimento matasse, eu já estaria morto. De novo. Urgh!" Dessa vez a pedra não chega a quicar, apenas bate na água e afunda. "Eu poderia simplesmente não ter bebido tanto. Se pelo menos eu não tivesse misturado. Se eu soubesse a merda que iria dar, não teria nem ido pra aquela merda." O rapaz se senta na beira do cais com uma expressão amarga. "Eu não sei o que é pior... O olhar frenético daquela mulher me atacando, ou os gritos desesperados da minha mãe me pedindo pra parar... O som dos ossos se deslocando..." Uma lágrima vermelha escorre pelo rosto branco do garoto. Já faz dias que ele não se alimenta. Morre de medo de acabar matando outra pessoa. Parar de beber na hora certa não é tão simples quanto parece.

ㅤㅤEle se deita no chão, olhando para as estrelas. A fome o incomoda, mas ele se esforça para pensar em outra coisa. Qualquer outro pensamento, por menos tóxico que seja. "Cara, mas e essa treta de ter nego sumindo do nada?" O jovem passa a manga do moletom preto no rosto, limpando a lágrima escarlate. "Bom, pelo menos eu tô de boa... Eu acho. Esse cara só tá pegando os importantes, nem deve saber que eu existo. Nem a Mariana liga pra mim..." Seus pulmões se enchem e, devagar, expele todo o ar, numa tentativa de clarear os pensamentos. De se acalmar, talvez. "Pensando bem, eu bem que correria o risco de virar alguém importante se isso significasse ela parar de me tratar tão mal." O pobre neófito não faz ideia que está sob o laço de sangue. Ele não faz ideia do que seja laço de sangue. Simplesmente bebeu algumas taças que sua mentora lhe ofereceu de má vontade. Afinal, que mal tem aceitar sangue fácil e de graça? É melhor do que sair pra caçar. "Talvez se eu pegasse esse cara que anda sumindo com todo mundo... Quer dizer, se eu descobrisse alguma coisa sobre ele, e ligasse pro Xerife... Acho que isso já serve." 

ㅤㅤ"Mas primeiro é melhor eu falar com ela sobre isso. Com sorte até descolo um jantar de graça..." O esperançoso garoto puxa o celular do bolso direito, voltando a se sentar. Na discagem rápida, Mariana era o "003". O celular chama, chama, mas ninguém atende. "Velho, pra que jogar o celular na bolsa com aquele monte de tranqueiras?" Ele tenta de novo. Nada. E de novo. "Que porra é essa?" O pior passa pela cabeça do rapaz. "É melhor eu dar uma passada lá. Dá pra segurar a fome." O laço de sangue que tem com Mariana é mais forte que a fome, de forma que ele se levanta, batendo a poeira da roupa e caminha até o estacionamento. O carro que ganhou do pai é antigo, mas anda bem. É um carro esporte, quase com a idade dele. Paul preferiu um desses do que um carro popular zero. Com exceção de alguns detalhes como um rasgadinho aqui ou ali no estofado dos bancos, um barulho de coisa solta na suspensão e a dificuldade de encontrar peças novas, o carro não devia em nada para outros mais comuns. Ele aperta o botão do alarme, e entra no carro. 

ㅤㅤPassou os vinte minutos de viagem preocupado com sua mentora, ao som de Type O Negative. Até chegar no refúgio de Mariana. Mais uma vez ele liga, interfona, bate na porta. "Caralho, onde essa mulher se enfiou?" De alguma forma, Gibson se recusava a acreditar que ela havia sido pega. Sua ficha ainda não caiu. Apesar do trauma inicial, ainda não tinha a menor noção do quão sombrio o Mundo das Trevas é. "Pô, ela deve tá no Elísio!" Ele telefona para o Elísio. Com o Zelador desaparecido, ele não tem ideia de quem iria atender. Mas sabia o que iria perguntar. - Errr... Boa noite... A Mari tá aí? ... É Mariana Cruz.
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Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Empty Re: Ossos Brancos... Brancos como Marfim!

Mensagem por Eve Blackrose Dom Ago 02, 2015 5:19 pm

Amanda havia acordado naquela noite, gloriosa como sempre, a vampira erguer-se imediatamente em seu roupão branco olhando para os lados como um lobo faminto olhava procurando sua caça. Ela lambia os lábios, sede, fome... Tesão... Queria saciar os três ao mesmo tempo, numa forte orgia exótica que só podia saciar ao apetite radical da Rosa Antitribu. Ela não queria só transar, queria foder, foder com força, fazer um homem cansar-se e fazer seu coração bater lentamente, mas... Tinha que se segurar agora, tudo tinha seu tempo por mais triste que essa realidade fosse.

Ela imediatamente foi até o banheiro onde tomou seu delicioso banho "matinal", e voltou-se ao espelho para pentear seus angelicais cabelos vermelhos que atraíam homens e mulheres como um Oasis no deserto. A janela estava aberta porque adorava sentir o vento frio de um prédio alto batendo em sua pele, como não se incomodava mais com o frio a mais de cem anos ele só lhe trazia a sensação de estar sendo apreciada pelo tempo, isso, claro, não era vento forte o suficiente para danificar seus belos cabelos, eles eram fortes e extremamente bem cuidados.

Era hoje a grande noite, pensava em quanto olhava-se no espelho penteando seus longos cabelos vermelhos e sessou a escovação. Ela fitava-se no espelho com um olhar vazio, uma missão especial, aquela Puta Texana havia dito-lhe, não odiava sua senhora, admirava ela e tinha o louco desejo de estar na cama com ela com mais outras três pessoas, sejam homens, mulheres, trans, etc. era o jeito carinhoso de chamar sua senhora, chegaria essa noite as instruções, ela estava ansiosa, durante todo esse tempo apenas tem vivido sua não-vida em prol de si própria e de suas crenças, mas parecia que hoje era trabalho, estava grandinha o suficiente para começar a agir pela seita e aparentemente tinha aptidões naturais para certos trabalhos, uma exímia autodidata.

Ela vez ou outra verificava o celular tentando não ser tão ansiosa e então é que uma mensagem chega, assim que a mensagem chega ela escuta a batida na porta, um largo sorriso em presas se faz presente no rosto da cainita.

- Ah! Bem na hora!

Ela retrai suas presas e imediatamente atende um rapaz que parecia estar alterado, ela não se importava, fez um posição sensual em frente a porta, deixando seu roupão entre aberto para despertar-lhe o desejo, mas então... Pensou que não seria a melhor hora agora embora quisesse fazer aquele garoto de brinquedinho até fazê-lo implorar para parar. Imediatamente fechou seu roupão, como se estivesse se tocando que não devia ser assanhada, e perguntava com quem não queria ser interrompida seja lá o que estivesse fazendo:

- O que quer?

Ele então entrega a estranha maleta metálica, e então ela deixa o rapaz partir com uma certa urgência, talvez alguém tenha feito o pobre cabrito se abalar na hora da entrega pois não viu nenhuma ereção brotando daquelas calças ao vê-la, aquilo seria resolvido, questão de honra!

Amanda voltou para o quarto e abriu o email, abriu o grande sorriso, uma missão muito divertida embora perigosa, o perigo a deixava tão excitada, imagina transar com um inquisidor? Foder aquele servosinho de Deus até ele se tornar um pagão idolatrando uma unica Deusa, e o melhor, sem utilizar nenhuma disciplina!!! Ai ai... Tomáz, era sua época de sorte! Imediatamente a vampira guardou as coisas, ia se passar por mortal, podia fazer isso! Não precisava se mostrar como uma vampira porque era impossível identificá-lo como tal, e o fato de ser uma casa noturna era justificativa o suficiente para ela aparecer só a noite.

Amanda primeiramente vestiu-se com um Look "não sou safada mas também não sou santa." e guardou os brinquedos que Rosa havia a enviado em um lugar bem escondido, iria resolver o probleminha de sua honra... Dar uma forte trepada com aquele rapaz, se alimentar um pouco, deixaria-o vivo e consciente para que ele implorasse para parar, ou saísse de lá correndo, seria muito divertido. Após vestir-se  Ela se dirige para os andares inferiores e procurá-lo.


___________________________________________

Amanda aparência 5:
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Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Empty Re: Ossos Brancos... Brancos como Marfim!

Mensagem por Padre Judas Sex Ago 14, 2015 10:31 am

[Mas, velho... como assim? A crônica já morreu? Hahah! O que eu fiz de errado, dessa vez?]
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Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Empty Re: Ossos Brancos... Brancos como Marfim!

Mensagem por Eve Blackrose Sex Ago 14, 2015 2:53 pm

Também tava pensando o mesmo, rolou só o primeiro post D:
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Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Empty Re: Ossos Brancos... Brancos como Marfim!

Mensagem por Undead Freak Sáb Ago 15, 2015 9:25 pm

Off: Desculpa a ausência terrivelmente enorme, mas problemas demais envolvendo net e moradia me apareceram. Agora que tudo está como deveria ser, pretendo retomar o ritmo.

Paul Gibson (Altobello)

O garoto estava lá, confuso e assustado, sem saber o que fazer direito. Ele havia dirigido até o refúgio de sua mentora. Ele bate na porta, mas ninguém abre. Tampouco há alguma resposta no interfone. Uma última tentativa no celular... nada.

O caitiff tenta manter a calma, por mais que a sua mente esteja afundando na paranoia e suas entranhas estivessem ardendo, urrando por sangue fresco e inocente.  Em uma última tentativa de fazer o otimismo prevalecer, ele telefona para o Elísio, sem saber quem iria atender, agora que o zelador havia sumido.

-- Alô, boate do Moe, Maggie falando. Em que posso ajuda-lo?

- Errr... Boa noite... A Mari tá aí? ... É Mariana Cruz.


—Você é a criança dela, não é? Paul, certo? Bem, ela não está aqui. Na verdade ninguém a viu desde ontem, mas hoje mais cedo me disseram que um sujeito esquisito estava perguntando por ela.

Nos fundos da residência, Paul pôde ouvir nesse exato momento o som de um carro arrancando e saindo em alta velocidade, cantando pneu. “A porta dos fundos!”, foi o que veio na cabeça do Caitiff.

Amanda Comptom (Black Thief)

Amanda estava pronta. Aceitou sua missão com grande prazer, para dizer o mínimo. Vestida propriamente e com os seus novos “brinquedos” devidamente equipados, a cainita desce para os andares inferiores para procurar o entregador, saciar todas as suas necessidades  e assim se concentrar em sua missão, sem se preocupar com a fome – com nenhum tipo de fome.

Ela caminhava rebolando, charmosa e sorridente, com o típico sorriso confiante de que é uma mulher adorada, desejada. Ela nem mesmo precisava notar os olhares (de ambos os sexos) que despertava enquanto passava. Olhares da típica fome carnal dos mortais, assim como olhares de inveja...

Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Smiling.employee-1

Amanda não precisou procurar muito. O rapaz estava ali, convenientemente próximo de uma porta que dizia “Somente Funcionários”,  arrumando uma bandeja em um suporte móvel para levar a um dos quartos. Ele falava com uma moça, que também era funcionária. Ambos conversavam calmamente. Ele não notou Amanda chegando pois arrumava os talheres próximos a refeição, mas a moça notou a cainita, fazendo uma expressão de surpresa e, ao mesmo tempo, desejo.

Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Hotel-restaurant-employees

Arnald Bradley (Undead King)

Arnald não estava na cidade nem a uma semana, quando toda a merda começou a acontecer. Ele estava preocupado tanto quanto os outros. Na verdade, ele estava mais preocupado do que os outros, pois ele estava em uma enrascada e tanto. Ele era novo na cidade, e toda essa coisa começou mais ou menos quando ele chegou. Não demorou muito  para a Camarilla começar a suspeitar que ele tinha algo a ver com tudo isso. Se ele fosse inimigo da Camarilla, ele também não estaria seguro do Sabá, caso o Sabá esteja por trás disso. Afinal, o Sabá mata inimigos da seita rival por esporte, para dizer o mínimo.

No entanto, como todo Ventrue ele tratou logo de conhecer onde estava pisando. Algumas visitas ao Elísio e algumas conversas amigáveis fizeram-no conhecer um Brujah de nome Eddy. Eddy explicou a situação para ele. Explicou sobre os desaparecimentos, explicou sobre como os anarquistas estão putos com o Príncipe e apavorados e sobre como o Sabá pode estar por trás disso.

Eddy:


Eddy na noite passada lhe falou de um Nosferatu que sabe (ou diz saber) de um refúgio Sabá na cidade, assim como o nome de um dos bandos.O Brujah lhe disse que esse Nosferatu frequenta o velho cemitério da cidade. Arnald está sendo vigiado pela Camarilla, e é pouco provável que ele ganhe alguma credibilidade com o Príncipe por agora. ´

É um hora difícil, porém não impossível para se apresentar digno ao Príncipe. Arnald também pode se apresentar aos Anarquistas em seu território, ou, na hipótese mais arriscada, encontrar o Sabá e se aliar a eles. O fato é que a cidade está perigosa demais. É uma péssima hora para não fazer nada e sair sozinho, sem ninguém para cobrir a sua retaguarda. A questão é: de que lado Arnald escolherá usar seus dotes de lábia e manipulação?

OFF: Você tem o endereço do cemitério que Eddy te passou e o número dele

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Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Empty Re: Ossos Brancos... Brancos como Marfim!

Mensagem por Padre Judas Dom Ago 16, 2015 8:28 am

ㅤㅤUma mulher, Maggie, atende o telefonema do jovem vampiro. Sem ter certeza que está conversando com uma cainita, ele tenta ser o mais neutro possível e não usar nenhum jargão ou expressão vampírica, pelo menos até que a pessoa do outro lado o faça primeiro. Mariana fez questão de instaurar um medo saudável em seu aprendiz acerca da quebra da Máscara. É uma atitude compreensível quando se considera que qualquer tropeço do Gibson lhe é responsabilizado.

ㅤㅤSua mentora não estava em casa, tampouco no Elísio. Suas preocupações não se dissiparam, muito pelo contrário. "Um sujeito esquisito?" Paul não teve tempo de exteriorizar sua pergunta. Assim que a mulher terminou a frase, um som de pneus cantando do outro lado da casa estourou pela vizinhança. O laço de sangue entre ele e sua senhora fez com que o inexperiente vampiro disparasse na direção do som. "Eles pegaram ela! Eles pegaram ela!" A ficha finalmente caiu. Gibson sentia na pele do que o Mundo das Trevas era feito. 

ㅤㅤO desespero o atingiu como uma pancada no peito. Só a vontade incontrolável de salva-la era maior. Enquanto corria, seus sentidos se aguçaram graças ao dom do Auspícios. De maneira quase inconsciente, o Desgarrado esperava poder sentir o perfume de Mariana ainda fresco pelo ar, ouvir os gritos e pontapés de sua mentora no porta-malas, e claro, obter mais pistas sobre os sequestradores. Do outro lado da casa, se o carro ainda fosse visível, com sua visão aguçada, tentaria memorizar o número da placa do veículo. Repetiria em voz alta de novo e de novo, no celular. Garantindo que, se sua memória falhasse, Maggie ainda teria a informação.
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Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Empty Re: Ossos Brancos... Brancos como Marfim!

Mensagem por Undead King Dom Ago 16, 2015 2:56 pm

"Se a situação não está boa pra Camarilla, pra mim está muito pior. Maldita hora que eu tive a ideia de por meus pés nessa cidade. Agora a Camarilla deve achar que eu tenho um dedo nessa merda toda. Se não fosse pelas informações do Eddy eu com certeza , uma hora ou outra, daria motivo para eles matarem o Ventrue sem status: eu. A sorte sorriu pra mim, Eddy me fala também que tem um Nosferatu com informações privilegiadas, que eu disconfio que não sejam verdadeiras. Mas que bela reflexão no meio da rua, Bradley. Mas eu já estou formulando um plano na minha mente. Afinal, por que eu não me apresento ao Principe, aos Anarquistas e ao Sabá num plano louco e suicida? Com certeza assim eu faço essa babaquice acabar fazendo todos terem o mesmo objetivo: me foder todinho..." Bradley com certeza não estava de bom humor. O nevorsismo misturado com a vontade de se saciar não era a melhor das combinações. Ele não estava nem conseguindo se concentrar no trajeto até o gabinete do Príncipe. A fome ainda era suportável, mas a preocupação não. Resolvia parar e arranjar alguma fonte de sangue para tentar se desestressar. Chegaria na mulher mais bela que encontrar e se usaria de sua lábia para levá-la para um lugar mais calmo. Depois resolveria direito o que ia fazer pois se apresentar ao Príncipe não estava lhe parecendo tão atrativo o quanto ele achava quando saiu nas ruas naquela noite.
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Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Empty Re: Ossos Brancos... Brancos como Marfim!

Mensagem por Undead Freak Qui Ago 20, 2015 9:32 pm

OFF: Espero até amanhã para o Black Thief jogar, e então atualizo.
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Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Empty Re: Ossos Brancos... Brancos como Marfim!

Mensagem por Undead Freak Sex Ago 21, 2015 9:11 pm

Paul Gibson (Altobello)

Seus sentidos se ampliavam na medida que ele disparava, correndo o mais rápido que podia até a porta de trás do refúgio de sua mentora. Um hummer chumbo já havia dado a arrancada para fora dali, mas os olhos de Paul conseguiram captar com facilidade a placa, mesmo com o veículo a uma distância já considerável: PK5-VX033.

Enquanto entoava a placa como se fosse um mantra, na intenção de mantê-lo fixo em sua mente, se virou até a porta arrombada, detectando um grande cheiro de pólvora misturada com uma leve e muito mascarada fragrância fina de âmbar. O exato perfume usado por Mariana.

Paul notou rapidamente que a fechadura havia sido golpeada pesadamente com um machado ou algo similar, sendo destroçada com grande violência. Ele sentiu então um grande odor de sangue, conforme empurrava a porta arrebentada e entrava com cautela. O sangue, no entanto, não era de Mariana, e sim de Jeoffrey, o mordomo, que jazia decapitado na cozinha (primeiro cômodo que Paul alcançou). O cheiro e o estado do sangue indicava que a morte havia sido recente.

Na outra sala, haviam várias marcas de rajadas de submetralhadoras e pistolas de calibre pesado, assim como seus respectivos estojos deflagrados (.357 Sig, .44Magnum e .50 AE). O celular de Mariana jazia caído no chão, ligado e com bateria -- embora a tela estivesse trincada. No entanto, o que mais chamou a atenção de Paul foram as câmeras de segurança. Elas continuavam a operar. Quem atacou, não se deu ao trabalho de evitar ser gravado, ou, na hipótese mais provável, nãose importava em ser visto. Paul sabia que haviam quatro delas. Uma nas portas da frente, outra na porta de trás (que na pressa, ele não prestou atenção se estava ativa ou não), uma na sala e outra no quarto principal, no segundo andar. Paul sabe que há uma sala de controle para elas, conectadas a um computador, mas Paul não sabe a senha de acesso.

Enquanto pensava no que fazer, ele olhou para a escada que daria no andar de cima, onde estava especialmente escuro. Como se não bastasse, os sentidos aguçados do caitiff detectam barulhos suaves de passo no andar de cima, indicando que ainda havia alguém na casa, além dele.

Ossos Brancos... Brancos como Marfim! Dark_stairs_by_littlebelial-d63p1jl

OFF: Teste de Auto-Controle (dificuldade 8 ): 8,2,10 (2 sucessos).

Arnald Bradley (Undead King)

Arnald caminhava, como se a qualquer momento fosse perder a consciência. Ele não sabia o que fazer, que caminho seguir. Quem ajudaria? Que rumo tomaria? Ele não conseguia pensar direito. Mais amaldiçoava a situação e a cidade do que tentava chegar a uma solução para o problema. Desejava uma forma de aliviar a tensão, desejava alguma paz de espírito e, após alguns minutos de caminhada a esmo, pensando em Eddy, no Príncipe e no Nosferatu, finalmente encontrou o que desejava:

Ossos Brancos... Brancos como Marfim! 687474703a2f2f32342e6d656469612e74756d626c722e636f6d2f74756d626c725f6d3765666362646d48423172367170336f6f315f3530302e6a7067

Não parecia ser uma puta ou viciada, mas parecia mais uma universitária. Com o argumento certo, Arnald não terá problemas em usar a menina como desejar, mas ele deve ser discreto, pois a bela ruiva parada no ponto de ônibus não é a única pessoa na rua aquela hora. Há um fluxo pequeno, porém constante, de cinco ou seis pessoas caminhando em cada lado da rua.
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Mensagem por Undead King Sex Ago 21, 2015 10:57 pm

" Ah sim, aquela moça serviria muito bem. Vai dar para conseguir esquecer um pouco dessa merda toda..." Bradley vai em direção a garota, e fala: - Olá, boa noite, eu não sei onde fica o ponto de ônibus, você poderia me informar? - Depois da resposta da garota, ele falava - Eu esperava de tudo, menos encontrar uma moça tão bela e gentil como você, qual o seu nome? - Bradley começa a seduzir a moça, se utilizando de suas habilidades para levá-la a um lugar mais calmo, assim começaria a dar um beijo nela para depois faze-la despir-se e brincar um pouco com o corpo da jovem antes de se alimentar, mas caso algo dê errado, ele usa Dominação e fala para ela - Siga-me - e leva-a para um local calmo onde se alimenta.
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Mensagem por Padre Judas Seg Ago 24, 2015 8:01 pm

ㅤㅤ- PK5-VX033. - Diz rápido ao telefone. - Anota isso, PK5-VX033. - Mais uma vez. - PK5-VX033. É a placa do carro que acabou de sequestrar a Mariana. - A voz trêmula da criança da noite demonstra nervosismo e, de certa forma, medo. - É um Hummer chumbo, está saindo daqui, XXX, e indo em direção à XXX. - Primeiro ele conta o endereço de onde está, ou seja, da casa de sua mentora e depois oferece um ponto de referência como uma rua ou um bairro que ficasse na direção em que o carro estivesse indo. - Você precisa mandar alguém atrás deles! - Suplica Paul.

ㅤㅤCom os sentidos aguçados, podia sentir o perfume de sua senhora. Outras duas essências estavam presentes, emanando da porta arrombada por um machado. Pólvora queimada, proveniente dos tiros, e um muito mais atraente, inclusive do que o perfume. "Sangue!" A Besta rugiu dentro do peito, mas Gibson conseguiu se controlar. Ele entra pela cozinha e se depara com o cadáver do mordomo. Uma letargia toma conta do neófito. Sua visão fica turva e sua boca seca. Resistir à sede agora parece tão sem sentido. "Ele já está morto mesmo..." O Caitiff se ajoelha ao lado de Jeoffrey e, se esforçando para não sujar-se na poça de sangue que formou, levanta o pulso do corpo e se sacia, lambendo a ferida em seguida. 

ㅤㅤCom a fome fora do caminho, a culpa o acerta de jeito. "Que merda eu acabei de fazer? O que eu me tornei?" Ele se levanta rápido e se afasta do cadáver. O fato de sua presa estar morta não fazia com que se sentisse menos parasita e imundo. - É melhor você mandar alguém pra cá também. - Diz em um tom de pura preocupação. 

ㅤㅤNo outro cômodo era possível notar vários buracos de balas e dezenas de cápsulas vazias. O fato de ter mais de um tipo de cápsula revelava que havia mais de um sequestrador, possivelmente mais de dois. Avistou o celular jogado no chão e, levando em consideração as ligações não-atendidas que fez ainda no porto, soube que os bandidos a mantiveram aqui durante um bom tempo. Ele pegou o celular, tentando obter alguma pista. Checou as últimas mensagens, ligações, gravações, fotos e vídeos. Lembrou das câmeras de segurança, mas não saberia a senha de acesso. "Foda-se. Eu vou tentar todas as senhas possíveis!"

ㅤㅤAntes que pudesse fazer qualquer tentativa ouviu um barulho no andar de cima. "Merda!" Congelou instantaneamente. O que deveria fazer? Reuniu sua coragem. O laço de sangue o forçava a colocar-se em risco por sua senhora. Se estivesse vivo, seu coração estaria a mil agora. Subiu as escadas, sob o manto da Ofuscação, em direção aos barulhos.
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Mensagem por Undead Freak Qua Set 09, 2015 3:08 pm

Devido a problemas a respeito da minha futura e breve mudança de moradia, não estarei podendo no momento atualizar essa crônica por falta de tempo. Conto com a compreensão de todos.
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