Vampiros - A Máscara
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Sob a água - Após o baile as sombras caem

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JosephineRaven
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Mensagem por painkiller Sáb Mar 21, 2015 3:18 pm

[off] Todos vocês, eu tô com umas paradas profissionais aí  acontecendo, estive viajando esses dias, vou ter que viajar de novo e só então vou me estabelecer, peço um pouco de paciência [/off]

@ Dr. Ulrich Kaminski

Ulrich distribuía ordens a seus lacais e planejava seus próximos passos, sabia que possuía pouco tempo antes do raiar do sol e novamente apagar, principalmente a missão que dava para a pobre Claudine, extremamente difícil e extenuante, encontrar bandidos em uma terra estrangeira e em um mundo totalmente novo, diverso daquele encontrado em Nova Iorque.

Seus lacaios saíam da sala enquanto um outro mordomo esperava para poder entrar no quarto, junto com ele vinha um enorme livro, encadernado como se um fichário fosse, nele haviam estudos da topologia oceânica de veneza, um tipo de bacia sedimentar, um tanto quanto instável, porém não possuía um mar tão profundo que dificultasse a escavação, haviam também considerações dos engenheiros que acreditavam que o melhor local para se fazer a obra era continuar de onde o último túnel havia sido inundado de forma irreversível.

Na verdade, para a surpresa de Ulrich ele acabara de ver que boa parte dos túneis já estavam aprontados e que o que apontava em direção ao mediterrâneo, tendo como destino uma pequena ilha unida à Itália pela placa continental encontrava-se imperfeito, realmente fascinante, toda a Veneza era cortada por túneis subterrâneos, com tanques de concreto laterais, que utilizavam a água do mar para manter o nível da água interna, podendo deixar os túneis, cheios, com o nível de um rio para a navegação ou mesmo para uma total inundação.

No final havia um horário, 21 horas da noite seguinte, um encontro com a equipe de engenharia responsável pelo projeto, era uma obra fantástica, atiçava a curiosidade de Ulrich até que aos poucos ele dormia e apagava completamente sobre a mesa, enquanto lia os últimos detalhes daquele intenso relatório.

[off] pode despertar e se preparar para o encontro com os engenheiros [/off]

Juliette Graham

[off] Muito, muito, muito lindo seu cartão postal adorei [/off]

Continuamos do último post que você não respondeu e ainda tá me devendo tá aqui o link =D

https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t3888p40-sob-a-agua


@ Elyon Kameroth

Kameroth acorda com os respingos da chuva caindo sobre ele em meio às sombras da noite, perdido, sem nenhuma orientação, encontra-se em um bosque denso, árvores tão grossas que dificilmente dois homens grandes conseguiriam abraças, assustado, levanta-se, sentido a grama molhada sob seus pés e suas mãos, olha ao redor, mas nada vê, apenas uma gargalhada macabra no ar vindo da sua direito, uma risada doentia que cortava a escuridão e nem a névoa era densa o suficiente para abafá-la.

Desorientado, desarmado, trajando apenas uma calça jeans batida e surrada, Elyon gira, mas para todos os lugares o emaranhado de árvores gigantescas recheadas pela névoa o impediam de ver mais adiante, a risada tornava-se cada vez maior e seguia insultando "saco de bosta, eu tô lhe vendo, saco de bosta" a risada era cada vez maior e mais próxima e conseguia colocar um temor inconsciente no gangrel.
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Mensagem por painkiller Sáb Mar 21, 2015 3:49 pm

@ Christopher Powers

-- Diga-me Christopher, já esteve envolvido em um assassinato?

Perguntava-lhe de forma inescrupulosa, natura e indiferente o regente da capela nova iorquina, fazendo com que suas barbas brancas abram-se com um sorriso sínico e seus olhos azuis saltem às suas órbitas oculares.

-- Há alguém que precisamos matar, mas não pode ser morto por qualquer um, nem de qualquer modo, pois sua vida e a sua morte podem custar a não vida de uma comunidade cainita inteira, compreende?

Christopher nesse instante olhava para frente e via o regente calado, a uns 30 metros de distância, falando sobre outra coisa com um membro malkavian que havia visitado a capela em busca de ajuda, o maldito regente havia projetado aquilo em sua mente e esperava uma resposta. Enquanto Christopher observava o enorme salão de mármore, da sala de visitas de onde todos acreditavam ser a capela, mas não passava de uma mansão revestida de alguns feitiços básicos para que parecesse que os tremere realmente conduziam seus estudos ali.



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Mensagem por painkiller Sáb Mar 21, 2015 3:52 pm

@ Christopher Powers

-- Diga-me Christopher, já esteve envolvido em um assassinato?

Perguntava-lhe de forma inescrupulosa, natura e indiferente o regente da capela nova iorquina, fazendo com que suas barbas brancas abram-se com um sorriso sínico e seus olhos azuis saltem às suas órbitas oculares.

-- Há alguém que precisamos matar, mas não pode ser morto por qualquer um, nem de qualquer modo, pois sua vida e a sua morte podem custar a não vida de uma comunidade cainita inteira, compreende?

Christopher nesse instante olhava para frente e via o regente calado, a uns 30 metros de distância, falando sobre outra coisa com um membro malkavian que havia visitado a capela em busca de ajuda, o maldito regente havia projetado aquilo em sua mente e esperava uma resposta. Enquanto Christopher observava o enorme salão de mármore, da sala de visitas de onde todos acreditavam ser a capela, mas não passava de uma mansão revestida de alguns feitiços básicos para que parecesse que os tremere realmente conduziam seus estudos ali.
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Mensagem por @nonimous Sáb Mar 21, 2015 5:28 pm

- Tem coisas que é melhor não dizer a um superior. Responde Chris, temendo a reação do regente se soubesse que aquele neófito praticante da trilha da corrupção Setita esta envolvido.

- Senhor, depende. Negocia.  - O quão importante esse membro seja, seus aliados, seus inimigos. Preciso de variáveis, mas devo dizer que não sou um assassino, mas posso eliminar sim um inimigo de nosso clã sem maiores dificuldades, duas coisas me impedem.

- Ética, por mais tolo  que isso possa soar, ainda me preocupo com o que resta de humano em mim e com minha sanidade mental, segunda as leis dos mortos vivos proíbem assassinato, salvo na sexta tradição, ou se alguém violar a primeira, e nesse segundo caso, apenas um oficial ancião, ou ancião do oficialato da Camarilla poderia eliminar o criminoso. Mas sinto que o senhor não me chamou para ouvir sobre política ou moralidade cainita, sinto que seja um chamado para algo na marginalidade das leis e da moralidade. Dispara Christopher se valendo da maneira inescrupulosa que seu Regente se referiu a ele, deixando de lado protocolos que por si só justificariam um Tribunal Tremere.

- Mas acho isso muito interessante. Diz ele olhando se a porta está realmente fechada e se ninguém está por perto, abre e olha do lado de fora de forma desconfiada.
Ele sabe, se essa fosse a vontade do clã os Astores já tinha ido visitar seu alvo, ou uma Cabala aplicaria magia de sangue no inimigo do clã o fazendo desaparecer ada face da terra.

Quando os Tremeres se unem, todos temem.
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Mensagem por No One Sáb Mar 21, 2015 6:03 pm

Kameroth acorda confuso em meio à situação em que se encontrava. Embora sua atual condição não fosse das melhores, com um caçador oculto à sua espreita e sua identidade perdida, ele ainda tinha conseguido ir dormir tranquilamente ao lado da amável Branca na noite anterior. De que forma ele poderia ter ido parar no meio de uma floresta como aquela? Se alguém tinha de alguma forma conseguido descobrir seu refúgio e capturá-lo, ele certamente já estaria morto ou acorrentado. Aquilo tudo não fazia o menor sentido, mas definitivamente isso não tornava a situação nenhum pouco menos desesperadora, principalmente com a voz macabra que debochava e insultava dele.

Elyon estava ofegante e completamente encharcado. O medo tomava conta da sua mente, mas a vontade de sobreviver também falava alto. Sua senhora sempre lhe ensinara que, para deixar de ser a presa, você tem que se tornar o caçador. Naquele momento, ele claramente estava sendo a presa, algo muito irônico para um Gangrel centenário e tão habilidoso em caça e combate. Kameroth sabia que em uma situação de vida ou morte, cada segundo era essencial, e quanto mais tempo ele deixasse o medo tomar conta dele, maiores seriam as suas chances de morrer ali. O Gangrel precisava retomar o controle, e foi isso que fez. Seus olhos rapidamente perdiam a sua coloração amarelada e tornavam-se vermelhos como sangue. Ao mesmo tempo, suas garras cresciam e seu sangue circulava em suas veias em uma velocidade absurda, tornando seu corpo extremamente mais rápido.

Sua respiração ofegante parava e, por fim, ele sorria sadicamente. Sorria como se aquilo tudo tivesse sido planejado por ele e a sua presa tivesse caído na armadilha. Aquilo obviamente não era verdade, mas poderia surtir algum efeito psicológico sobre o seu caçador, caso ele acreditasse nisso. E então, o Gangrel disparava com a sua velocidade absurda em busca do maldito que o tinha colocado ali, pronto para dilacerá-lo. Naquela chuva, ele não podia contar com seu olfato, e nem com a sua visão, devido à névoa, mas a sua audição certamente poderia detectar aquele desgraçado.

[off] 3 PDS usados - 1 para as garras, 1 para rapidez e 1 em destreza. Caso seja necessário um teste pra detectar o caçador, usar 1 FV. E se eu conseguir atacá-lo, focalizar os ataques nos membros, no intuito de deixá-lo incapacitado, porém ainda vivo. [/off]
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Mensagem por Colecionador Dom Mar 22, 2015 10:51 am

Antes de sucumbir ao sono lento e arrastado, verifiquei o livro com muitos dos  fundamentos que me auxiliariam na obra. Tratei de ler a tudo atentamente, precisaria que tudo ficasse em minha memoria. Fui até à mesa e abri minha maleta, nela peguei alguns pinceis atômicos de cores vermelha e preta e três cartolinas, uma azul, outra branca e finalmente uma bege. Com a ajuda de uma fita isolante fixei as cartolinas em uma parede do quarto. Na cartolina azul escrevi com o pincel preto no lado esquerdo-superior: Engenharia, na cartolina branca escrevi no mesmo lugar e com o mesmo pincel a palavra: Desenho e finalmente a ultima cartolina deixei absolutamente em branco.

Fui então raptado pelo sono e me perdi em devaneios até o despertar na noite seguinte. Ao levantar-me, ainda em traje íntimo, fui ao computador. Reli o livro que me deram ontem e fucei a internet até encontrar sólidos trabalhos de engenharia, geologia e geotecnia. Finalmente fui à parede onde estavam as cartolinas fixadas e de posse do pincel vermelho comecei a escrever na cartolina azul.

Criação de barragem natural ao longo de arenitos e basaltos através de dois túneis de 522m de comprimento e 7m de diâmetro cada um.  O primeiro passo na construção da barragem  constitui em desviar o leito da água do local onde seria erguida a barragem, mediante a manutenção de dois túneis com cerca de 900m de comprimento por 10m de diâmetro, escavados em rocha, na margem esquerda. Posteriormente os túneis serão parcialmente obturados mediante a construção de tampões de concreto. A barragem vai controlar o fluxo de água de toda a região, liberando e obstruindo a passagem de quem quer que seja à vontade do príncipe.

Dei uma pequena pausa, voltei a realizar algumas pesquisas na internet e retornei à cartolina.

 A tendência para a implantação de um alinhamento de túnel é mantê-lo o mais reto possível, não só por seu percurso menor, custos inferiores, melhor visibilidade, mais também pela simplificação da construção e de sua locação topográfica.

Na cartolina bege eu escrevi algumas perguntas  gerais sobre o trabalho, as quais seriam respondidas pelos engenheiros.

a) natureza topográfica do terreno; ??
b) profundidade necessária dos furos;??
c) dureza da rocha; ??
d) o grau de fraturamento da rocha;??
e) dimensões da obra;??
f) disponibilidade de água??


Tudo que vinha à minha mente nesse momento, eu teorizava, criava hipóteses e transformava em teses. Tudo do que há de mais avançado na física mecânica seria aplicado nessa obra fantástica. Finalmente eu imprimi algumas imagens e as colei na cartolina branca.

Spoiler:


Fiquei ali por dez minutos teorizando todas aquelas mensagens e imagens, paralisado, atento. Olhei para o relógio e percebi que já eram oito horas. Em uma hora eu iria me encontrar com os engenheiros. Me lancei ao chuveiro e após um breve banho, vestir um traje esporte fino, com direito a blazer branco e tênis à la Steven Jobs.

Sob a água - Após o baile as sombras caem Antonio-banderas-the-expendables-3

Recolhi as cartolinas, as arrumei na maleta, junto com outros documentos e pesquisas. Selecionei uma lista de reprodução no celular, um leve blues brasileiro, acionei o fone e os coloquei na orelha.

Sentei-me a espera do motorista que me acionaria para que pudesse sair de meu homizio. Lancei-me a pensamentos sobre os estudos, quando me dei conta que até então não obtive notícias de Rich e Claudine. Optei por não importuná-los com cobranças e esperar o retorno deles ainda nessa noite. Assim sendo, passei a imaginar o trabalho e a carga, bem como a pressão social sobre meus ombros. Eu espero delegar as funções para as pessoas certas.

“Em se tratando de parasitas arrogantes, tenho tolerância zero. Então cuidado, aqui vou com minha revolução! O ideal é me livrar dos parvos limitadores. É necessário os melhores, os mais renomados profissionais da área.”

Comecei a me indagar sobre que tipos de outros profissionais se fariam necessário, bem como a órgãos públicos e particulares.

“As ligações menos óbvias contempla a segurança, mecânica e saúde, pois não queremos ter o trabalho atrasado por acidentes de operação, maquinário precário e mortes por Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose, graças a silica presente nas rochas antigas.”

Inclino-me contra a janela e vejo a rua. Através dos desfiladeiros da rua, ouço sirenes circulando gritando como aves carniceiras. A juventude “hitlerista” aprontando, em um mundo podre!

“Mais podre somos nós, os membros. Essa fúria escarlate em nossas entranhas que nos consomem um pouco mais, a cada dia. Um furacão vermelho que só se espalha e só é saciado com sangue.”

A set list termina e eu retiro os fones. Vou ao frigobar e retiro uma bolsa de vida, despejo o conteúdo sobre uma taça de Martini e sinto a consciência escorrer pelos ladrilhos da mente. Me lembro de quando pus um papagaio no liquidificador e o escutei exatamente por dois minutos a gritar e se esvair em sangue.

“Assim somos nós. A corrupção de corações e mentes, perturbando o rebanho, despertando os cânceres do desespero, assustando a mente coletiva para a beira do vazio abismal.”

Confiro o horário, são nove horas. Termino o meu fugaz alimento para meu deleite. Ajeito o colarinho  e sento-me frente à porta.
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Mensagem por painkiller Ter Mar 24, 2015 12:24 am

@ Christopher Powers

O regente seguia conversando com a malkaviana e em momento algum tornava seu olhar para você, na verdade era impressionante a capacidade de concentração daquele sujeito.

- Tem coisas que é melhor não dizer a um superior
- Senhor, depende. Negocia.

A imagem em sua mente voltava a falar, causando uma confusão entre pensamento e realidade:

-- Preciso de alguém habilidoso, mas desconhecido na Europa, preciso que encontre alguém chamado Nagash, é um antigo membro de um seita de assassinos do Sabá que agora trabalha sozinho, já ceifou um sem fim de membros e até hoje não se sabe localizá-lo ao certo, no entanto meus informantes dão notícias dele em Milão. Não vai sujar suas mãos, nem as minhas, mas temo que se a morte não acontecer temos grandes chances de perder a península itálica e boa parte da Europa, então é um trabalho também interessante pra ti. Terá que viajar até Milão. A sua recompensa será à altura da tarefa, evite chamar a atenção. Tem uma noite para se preparar, ao final da noite o avião viajará.

Christopher percebera que seu destino fora selado antes mesmo que ele concordasse ou discordasse, é uma espécie de livre arbítrio de direito apenas e não de fato, uma vez que teoricamente pode escolher não ir, dobrar e esquina e morrer por saber demais, sendo ele vítima do tal Nagash, ou simplesmente aceitar e tentar a sorte negociando com um assassino.

@ Elyon Kameroth

Elyon é surpreendido por uma figura pálida e magra que surgia por entre as árvores, como um cadáver, sua pele ressecada pregava em suas maçãs de rosto, conferindo-lhe um ar esquelético, a testa alva e quase sem expressão, os cabelos brancos e assanhados que saltavam em todas as direções possíveis, ongos e atingiam até a cintura da criatura. Seu nariz era substituído por dois buracos elípticos que surgiam acima de sua boca como o nariz de uma serpente, os finos lábios quando abriam para cada gargalhada que ela soltava deixavam à mostra dentes finos e fusiformes, como se a boca da criatura fosse composta apenas por caninos, trajava roupas surradas e sujas de terra, que exalavam um odor de cova, ou de morte.

-- Meu saquinho de merda tem garras? -- Ela dizia dando uma gargalhada irônica e da ponta dos seus dedos brotavam garras que surgiam de suas unhas. -- eu também tenho querido.

Elyon podia sentir um arrepio na espinha.

-- Você é meu Elyonzinho, achei que já sabia disso.

@ Dr. Ulrich Kaminski
@ Status: Vitalidade -1 Ferido

A porta é prontamente aberta e ali encontra-se um homem alto e forte trajado com um pesado sobretudo preto, pelas suas feições parecia irlandês, por ter barba ruiva e nariz vermelho e um ar de quem costuma beber sempre, em sua cabeça havia um capacete amarelo, de quem trabalha em obras e em sua outra mão um outro capacete amarelo, o qual ele lhe entregava.

-- Boa noite, sou Jordan MacCagan, o responsável por essa parte da obra, o restante da equipe encontra-se lá embaixo, vamos?

Mais adiante Ulrich poderia ver alguns peões de obra passando, saindo da boca de um enorme túnel que saltava do lado externo de uma das ilhas, ao que parece o controle do volume era feito com os canais que controlavam o fluxo. O engenheiro levava Ulrich até mais adiante na obra, num carrinho adaptado para deslizar sobre a superfície escura lisa e úmida dos túneis.

-- Sabe Dr., eu não entendia bem a sua vinda até aqui, afinal como pode ver o projeto encontra-se 99% concluído -- dizia com um sorriso amarelo, mostrando os ralos feitos por grossas vigas.

Logo ambos paravam em uma área com acesso para a superfície, gentilmente MacCagan pedia para que saísse do carrinho, e mais uma vez poderiam observar a grandiosidade do túnel.

-- Uma mente brilhante como a sua Dr. com certeza saberia apreciar cada um dos detalhes dessa obra, como por exemplo, o fato de aqui nós termos acesso à superfície e adaptarmos o controle dos túneis para smartphones, sim, o técnico em informática do príncipe pode controlar todo o programa de escoamento e controle dos túneis, pelo celular, tablet, ou mesmo notebook. Vê, o material é recoberto por uma leve camada de tinta que impede o efeito da maresia e triplica a resistência do material.

Enquanto Ulrich olhava para a tinta MacCagan sacava a arma e acertava um tiro bem na sua nuca, por sorte a bala atravessava a parte debaixo da mandíbula, não atingindo diretamente o cérebro, porém partia sua mandíbula em duas, arrancando quatro de seus dentes e parte do seu lábio.

-- Sabe, Ulrich precisava de um trouxa para ele culpar, manter a camarilla ocupada enquanto ele jogava o Sabá aqui dentro e a sua morte e a paralisação falsa desta obra são o chamariz perfeito para que a seita esqueça desses túneis, enquanto nós infiltramos nossos homens aqui. -- dizia ele de forma séria.
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Mensagem por Colecionador Ter Mar 24, 2015 1:38 pm

Com o estampido da arma, veio a dor, intensa e lancinante. Fiquei ali, parado onde estava, incapaz de me mexer, subjugado de repente – e de modo pavoroso – à impotência.

Sabe, Ulrich precisava de um trouxa para ele culpar, manter a camarilla ocupada enquanto ele jogava o Sabá aqui dentro e a sua morte e a paralisação falsa desta obra são o chamariz perfeito para que a seita esqueça desses túneis, enquanto nós infiltramos nossos homens aqui.

Mas a dor é tão necessária como a morte e naquele momento eu me dei conta de que não era o Príncipe o arrogante: Era eu mesmo. De repente não me senti mais como Doutor Ulrich. Sentir-me como uma criança frágil e indefesa. Pior, uma criança vaidosa. Eu achava que com meus conhecimentos e inteligência, jamais seria subjugado daquela maneira.

A essa altura, eu segurava o queixo com a mão direita e me virava para ver o rosto de meu algoz, enquanto balbuciava  algumas palavras.

-- Idiota! Você acha que eu viria até Veneza sem um plano, você acha que eu estaria desprevenido depois daquele atentado ridículo. Desde o início eu sabia que não deveria confiar em ninguém. Eu sou uma autoridade, seu verme ridículo, sou um intelectual. Eu tenho um dossiê acusando seu príncipe. Esse dossiê será encaminhado as autoridades da Camarilla logo que eu desaparecer.

Eu sabia que o dossiê não incriminava o príncipe, mas devido a situação eu tinha que blefar e muito bem. Depois de o príncipe me ver gravando o áudio, eu esperava que esse blefe me salvasse. Então, tentei me acalmar, perante a dor, mirei os olhos do meu algoz e continuei:

-- Eu vi o meu futuro e sei que não serei morto. Então você tem duas opções, provar que estou errado ou desaparecer da minha frente agora. Então, se ainda for me matar, vá em frente e seja responsabilizado quando a Camarilla chegar abrindo fogo contra vocês. Eu nem consigo imaginar o que o Sabá irá fazer com você como punição.
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Mensagem por @nonimous Ter Mar 24, 2015 2:04 pm

- Aceito essa incumbência em nome de nosso clã. Diz Chris impressionado com a capacidade de focar que aquele mente anciã possuía, realmente um mestre taumaturgo, estudo e experiência forjaram a mente daquele mestre Tremere.


- Irei criar uma identidade, não irei para meu destino como um político americano. Avisa para o Regente, embora sente que isso, avisar que não viajará para a Europa com sua real identidade, era desnecessário, ele está dentro de sua mente, pode facilmente saber disso.

Claro que isso é um ilícito dentro do clã, ler mentes de outros vampiros, salvo em tribunal ou oficiais da Camarilla ou altos postos dentro do clã Tremere, mas isso não preocupava Chris, seria tolice invocar um tribunal para alguém que nesse momento está planejando a morte final para um pobre diabo do outro lado do mundo, seria tolice e nem mesmo seu senhor, o grande Habermas Grinwood poderia o livrar da fúria desse Regente conspirador. 

- Irei executar com zelo essa atribuição, farei de forma a satisfazer as necessidades dessa Capela. Nesse momento ele sorri sabendo que aquela mansão é um subterfúgio para iludir a Camarilla local e outros inimigos externos, bom, aqui devemos ter cuidado, a Camarilla não era inimigo, apenas uma ferramenta, inimigos, eram grupos externos, e nesse momento como um estalo Chris se apavora.
Um ceifador que pertenceu ao Sabá.

Pelo sangue, o que essa criatura faria se descobrisse que Christopher é um Tremere, isso exigiria habilidade política.


- Estarei naquele avião conforme sua orientação grande Regente.  Providenciarei as coisas para minha viagem. Diz ele esperando novas orientações, antes de sair e criar um personagem para essa viagem.
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Mensagem por JosephineRaven Seg Mar 30, 2015 4:13 pm

a chave da caixa de pandora”... fazia muito tempo que Juliette Graham não ouvia essa expressão, mas já que ela fora mencionada, a Ventrue decidira seguir com olhos curiosos todos os passos daquele malkaviano. Juliette observava com atenção aquele espetáculo do gladiador realmente imaginando qual seria a utilidade de tudo aquilo. Indubitavelmente era um príncipe excêntrico, no entanto, a jovem neófita deveria ficar de olho nele de qualquer forma.

A sangue-azul olhava para todos os lados, vendo as feições de cada um dos presentes. Do senhor Gaspare que havia lhe trazido de barco até o Palazzio, a Tremere ruiva que estava um tanto quanto consternada ao seu lado e o lunático que possuía um assento privilegiado ao lado do Príncipe. Foi nesse momento em que sem que a Lady Graham percebera, uma adaga surgira do pretume em direção ao Doutor aliado do Lorde de Ferro. Juliette não possuía nenhum tipo de rapidez sobrenatural e aquela cena lhe alertava que talvez ela poderia ser igualmente atingida por algum tipo de projétil. A Ventrue então olhava ao seu redor observando o comportamento de outros e se curvava levemente procurando a proteção da mesa que estava a sua frente. Ainda com todo o seu campo de visão em aberto, antes que a neófita pudesse fazer alguma coisa, as bombas explodiam no salão. Ainda levemente coberta pela mesa, a Sangue-azul se virava para Tânia, sem prestar muita atenção no patê do dançarino que outrora lutava bravamente, com um olhar de indagação procurando respostas lógicas para um acontecimento ilógico.
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Mensagem por painkiller Seg Mar 30, 2015 5:42 pm

Dr. Ulrich Kaminski
status ferido gravemente -3


O malkavian falava e emitia um som assoprado, as palavras eram inteligíveis, apesar de saírem bisonhamente de sua boca devido à nova abertura criada pelo rombo em sua mandíbula deixada pelo projétil da arma.

-- Sabe, até que você é um cara bem esperto doutor, tens tantas provas, tantas merdas para jogar no ventilador, mas a Camarilla já caçará meu senhor depois de hoje e ele mandou eu me divertir com você um pouco aqui em baixo. --

Mais um disparo era dado, dessa vez bem na clavícula, do malkavian, fazendo com que o osso rompesse e saísse rasgando lentamente a carne morta e estufando para fora o osso, a dor era lascinante e aguda.

-- Dr. Tenho mais 8 balas e não pretendo acabar isso tão rápido, afinal não é sempre que temos a chance de torturar uma cria de alguém importante, nem mesmo de cometer amaranto em um louco, sabe, o príncipe vai ser dono da cidade e eu vou ser dono de sua alma.

@ Christopher Powers

A voz voltava a sorrir em sua mente e dessa vez projetava imagens dentro dela, na entrada da sala, havia um cabide, pendurado nele um sobretudo preto, muito longo, dentro dele, Christopher poderia ver um homem, humano, ou carniçal, mas certamente não era um membro pela forma como respirava e pelo rubor de sua pele, colocando nele um bilhete marfim, escrito em tinta negra, com uma caligrafia muito bela. "Para Chris".

-- Aquele casaco é seu, nele há um bilhete com tudo que precisa saber e mais um pouco, espero que saiba que talvez um neófito ou um príncipe antigo tem que morrer essa noite e quero que você esteja por perto para assegurar que a cadeira de regente e de dono de Veneza seja de um membro de nosso clã, vá, se arrume.

Chris sai com naturalidade, era impressionante a capacidade mental do regente, realizar multitarefas, quantos olhos e quantas mentes aquele maldito poderia possuir? Enquanto mantinha uma conversa fluente com uma memorável membro do clã da Lua, ele conseguia escrever bilhetes através de seus carniçais e dar instruções ao próprio Christopher.

O sobretudo não era preto, na verdade era azul-marinho, mas era inconfundível pelos botões dourados, cuidadosamente adornados, Christopher o retirava e levava para o carro, para só então examiná-lo, haviam nele um bilhete, como na visão, e então começava a ler.

"Veneza hoje é uma das fortalezas mais antigas da Europa e uma das mais fáceis de se defender, dada a capacidade de se manipular os níveis da água, criar zonas de quarentena e as centenas de ilhas que podem facilmente tornar qualquer um cercado e preso lá. Mas definitivamente não é algo muito interessante de se saber, nossos pares em Milão e Turim nos apoiarão cegamente, e já tem uma preferida para ser o novo príncipe de Veneza, é uma tremere que se chama Tanya, logo saberá quem ela é pela sua beleza incomum, mesmo morta possui um brilho vivo no olhar por detrás de seus óculos e suas madeixas vermelhas. Mas a sua parte na história é garantir que o príncipe morra e se o neófito Ulrich Kaminski, um malkavian de aparência latina, que está encabeçando uma equipe para a construção de túneis que servirão para aumentar as defesas da cidade e colocá-las inteiramente nas mãos do príncipe Ulrich.
Em tese tal defesa não é algo ruim, mas Ulrich tem mostrado grandes inclinações para se aliar ao Sabá e Não podemos perder Veneza, se não perdemos toda a Itália. A sua parte nessa história é encontrar um assassino chamado Nagash, nas ruas do velho centro de Milão, lá você o contratará para matar o príncipe, mas cuidado. MUITO CUIDADO. Nagash é antigo e não aceita matar ninguém muito mais fraco que ele, mas também não é tolo para matar ninguém muito mais forte que ele e geralmente não costuma deixar que aqueles que entram em seus domínios com maus contratos saiam de lá sem uma pequena ou grande punição, isso de acordo com a 'ofensa'. Negocie com Nagash, mas não esqueça, antigos não são comprados com dinheiro."



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Mensagem por @nonimous Seg Mar 30, 2015 11:44 pm

Christopher sai daquela recepção furtivamente, longe dos olhos da maioria dos convidados ele vai até seu carro, ele dispensou o motorista essa noite, lê o bilhete atentamente.

Em seguida aperta o botão da ignição do Duster blindado com placa governamental, uma placa fria, que com certeza vai desaparecer no sistema do FBI ou CIA, Chris tinha bastante influência em órgãos federais.

Ele dirige até o hotel onde se hospedou, um hotel obscuro nos limites da cidade, porém com um minimo de conforto e muita discrição.
Ele estaciona o carro na porta, obviamente não tinha manobrista, deixa o carro em uma vaga passa pela porta da frente e segue para seu quarto, pega seu telefone via satélite em uma conta Voip fantasma, acessa seu notebook digitando login e senha para acessar sua conta.
Esses tipos de contas são protegidas pelo serviço de espionagem americano, dados são quase impossíveis de rastreamento, usando uma frequência disponível apenas para políticos, chefes de agências e grandes CEOs americanos.

A primeira ligação é para seu Senhor, ele o informa que fará uma viagem, pede conselhos a respeito da Corte de Veneza, e solicita que seu mentor indique o contato dos Tremere da cidade, para que ele informe que irá até a cidade.

A segunda ligação é para seu principal assessor em Washington, pede a ele que providencie um hotel 5 estrelas em Veneza, e solicita a presença de uma comitiva, ele libera uma verba alegando que fará Lobby politico na Europa.

- Eu vou precisar de um conselheiro político, um TI, dois seguranças, e uma nova identidade, quer se apresentar como um investidor, e procure empresas potenciais para investir e que localizem algum homem muito rico para fazer uma parceria.

Em seguida queima a carta, as cinzas são jogadas na descarga do banheiro, e parte para o local de onde o avião irá decolar rumo a Europa.
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Mensagem por Colecionador Ter Mar 31, 2015 11:33 am



-- Dr. Tenho mais 8 balas e não pretendo acabar isso tão rápido, afinal não é sempre que temos a chance de torturar uma cria de alguém importante, nem mesmo de cometer amaranto em um louco, sabe, o príncipe vai ser dono da cidade e eu vou ser dono de sua alma.


"Tantos anos que passei em busca de mim mesmo e ainda estou na escuridão. Agora me sinto como um soldado solitário indo para a guerra, enviado para morrer. Minha mãe costumava dizer que eu era insano. Eu era um gênio desde a infância, só tinha os livros por horas e horas. O que eu consegui com isso? A morte. Simples assim. E agora, parece que irei padecer novamente. O que fazer diante à morte certa?"

Não há princípios, teorias ou conhecimentos científicos a meu alcance nesse momento. Já estava ferido gravemente, nunca manejei uma faca sequer contra alguém, ao contrário. Os valentões da escola sempre faziam de mim o que queria, roubavam meu lanche, me forçavam a dar o gabarito das provas... Na juventude não fora muito diferente, nunca tive uma vida social ativa, nunca  toquei numa arma, nunca entrei numa briga, eu nem sei como se faz para dar um murro. Minha vida foi voltada apenas para o conhecimento e mesmo estando aqui agora, não me arrependo disso.

Eu só havia sentido tanta dor assim no ápice de minha transformação e a dor vinha acompanhada de perda de sangue contínuo. E isso me dava medo, um pânico irracional, por que antes que o pistoleiro terminasse eu me transformaria naquilo que eu vinha reprimindo a muito tempo. Um demônio interior pronto para carnificina. Eu não poderia pará-lo, e a cada gota que escorria do meu corpo, a cada gemido, a cada fagulha de medo e desespero, a besta ficava mais furiosa e já estava muito difícil segurá-la. A cada momento que passava é como se as amarras da besta estivesse se soltando.

A besta interior de um malkaviano é como a insanidade incarnada, como se o "primeiro"de nós se debatesse em trevas como um demônio. Era isso que falava Vicent, quando me pediu para jamais ceder à besta. Mas não dava pra aguentar mais por muito tempo. Eu só olhava para meu algoz e esperava pela morte final a minha frente enquanto preguejava algumas palavras distorcidas pela dor e pela insanidade com os dentes à mostra e os olhos arregalados.

-- EU NÃO VOU MORRER AQUI MONSTRO !! Ele está dentro de mim. Ele quer sangue. Ele vai dominar o mundo, vocês serão subjugados por maltratarem ele. Ele não vai permitir que sua ambição continue. ASCENDA !!

Assumi um comportamento neutro, sem expressão, inerte, insensibilizado, como se estivesse em coma e a espera de alguma coisa. Não mais falava ou agonizava, estava parado, os olhos baixos, calmos como se não mais enxergasse nada, como se não mais sentisse nada, como se mais nem estivesse ali. Poderia perecer ali mesmo não faria, nem falaria mais nada. Estaria em um estado de inconsciência? Talvez. Um meio para fugir da dor. Esperava que um milagre acontecesse e por milagre eu imagino ser um fenômeno de probabilidade baixíssima, quase nula ou quase impossível.
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Mensagem por No One Qua Abr 01, 2015 9:16 pm

Antes que o Gangrel partisse em disparada no meio da névoa em busca de seu alvo, o mesmo aparecia diante de seus olhos. Uma figura grotesca e arrepiante, sem dúvidas. Mas Elyon sabia que aquilo não se tratava de um Nosferatu, embora fosse tão horroroso quanto. Ele já tinha conhecido Precursores do ódio no passado, inclusive não fazia muito tempo que um deles tinha lhe ajudado em troca de um Giovanni empalado. Aquele indivíduo certamente era um deles, o que não tornava as coisas nenhum pouco mais lógicas. O que uma criatura como aquela queria dele? Seria realmente o seu caçador?

Supondo que aquela situação absurdamente estranha fosse realidade, algo que Elyon ainda duvidava, a criatura já teria lhe assassinado desde o começo quando ele ainda estava inconsciente, principalmente se ela fosse seu caçador. Afinal, o objetivo do caçador era unicamente assassiná-lo e provavelmente ele não perderia o seu tempo com insultos estúpidos. Quem era aquele ser, então?

-Chega de falar merda! - Elyon fala com um tom autoritário - Diga logo quem você é e o que quer!

Sem sequer saber se aquilo tudo era realmente real, entrar em um combate poderia ser apenas perda de tempo. Era melhor dialogar e esclarecer aquela situação, ao menos por enquanto.
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Mensagem por Beaumont Sáb maio 16, 2015 10:25 am

OFF: Pessoal essa cronica está oficialmente abandonada pelo narrador . Não conseguimos mais entrar em contato com Pain . Aqueles que quiserem ainda podem conseguir uma vaga nas seguintes cronicas. 

- A Praga : Cruel Homem Rosa (3 Vagas)
- Temporada de Caça aos Caçadores : Shadow Thief (3 Vagas)

Não esqueçam de confirmar no link : 

https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t3934-ciclo-gabriel-reserva-de-vagas

Obrigado pela cooperação.
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Mensagem por JosephineRaven Qui maio 21, 2015 9:44 am

pain está sem pc!
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