Vampiros - A Máscara
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Sob a Água

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Mensagem por Colecionador Sex Jan 16, 2015 7:27 pm

Flashback

Ali estava eu. Amedrontado com o cenário novo em minha frente, com medo do desconhecido, depois de tudo que falaram sobre meu futuro. Minha primeira aula na faculdade de física. Estava prestes a conhecer meus professores, colegas e garotas belíssimas. Eu estava naquela fase que o que cair na rede é peixe. O problema era que, eu não era muito bem visto no Campus. Existia uma classificação invisível, porém obvia. Os atléticos e musculosos da educação física, as patricinhas e filhinhos de papai de medicina e finalmente os nerds de física. A ansiedade de estar ali, realizando meus objetivos vinha acompanhada de um imensurável desconforto. As pessoas me olhava com desprezo. Algumas com inveja de minha inteligência tentavam me manipular e muitas vezes conseguiam. Eu sabia que um dia eu iria passar por aquilo novamente... Inveja, desprezo, manipulações...

Atualmente

"Hoje o que se semeia é o medo, a paz foi esquecida, o amor abandonado e a manipulação defendida! A força desencadeada pelo átomo transformou tudo menos nossa forma de pensar. Por isso caminhamos para uma catástrofe sem igual"

A inveja de muitos anuncia o merecimento de alguns e eu merecia estar ali. Inveja-se a riqueza, mas não o trabalho com que ela se granjeia. Essa é a realidade. Nenhum caminho de flores conduz a glória. Peguei meu bloco de notas e rabisquei algumas palavras. Foram elas: doutrina, tempo, espaço, comando e disciplina. Após as palavras, adicionei parênteses e escrevi: Sun Tzu entre eles.

Roma durou mil anos, caiu pois seus líderes fraquejaram.

"Tendo, então, considerado tudo isso e pensando agora, comigo mesmo, se hoje em Veneza, correriam tempos propícios à glória, e ainda, se haveria matéria a ensejar que um cainita prudente e virtuoso pudesse introduzir um estilo de vida que o dignificasse e que beneficiasse a coletividade dos membros desse país, pareceu-me que ora concorrem tantas coisas em favor de um cainita que nem sei que outra época ter-lhe-ia sido mais propícia."

"Não devo portanto, deixar passar essa ocasião. A Itália, tanto tempo passado, há de ver, finalmente, a chegada de seu redentor. O maior líder é aquele que reconhece sua pequenez, extrai força de sua humildade e experiência da sua fragilidade."

Não há paz, o tempo apenas lhe trará mais demônios, mas podes ser um filho de Nosso Senhor, um guerreiro valoroso e enfrentar seus próprios demônios, ou ser apenas nada e encarar a cara dourada do sol, costume comum adotado entre os de sua casa quando são excessivamente depressivos, creio que esse não seja o seu caso, mas pelo quê você vive?

-- Pelo o que eu vivo? Ahh isso me arremete novamente ao passado quando meu sonho era ser um desbravador cientista que soubesse a resposta para todas as coisas, tão logo percebi que isso era impossível pois o mundo é mutável e novos fenômenos acontecem todos os dias. Após ser transformado tornei a tona parte desse sonho impossível. Dia após dia tenho tendado responder as perguntas da sociedade através de meus estudos, mas acredito que intrinsecamente há algo mais que isso e eu ainda estou tentando descobrir o que é. A verdade é que meus ensinamentos e minhas obras faz parte de quem eu sou, porém não é tudo.

"Sinto dentro de mim essa necessidade de ascender à glória e deixar um legado quando chegar a hora. Pensei que isso só iria diminuir face as minhas realizações, mas só aumenta. Esse sentimento é tão grandioso que me consome por inteiro e sobressai minha natureza e meu comportamento. Desde aquele fatídico dia em que fui transformado tem sido assim."

Entre meus pensamentos alguém me concede uma taça de vitae e estando prestes a beber, me vêm às palavras de Gaia e eu paro instintivamente cerrando os dentes.

"Ahh maldita seja essa desconfiança! Mas será que nem mesmo em mim  poderei confiar? "

A dúvida é uma doença. Contamina a mente, gerando desconfiança dos motivos alheios e das próprias percepções. A dúvida tem a habilidade de questionar tudo o que você já acreditou sobre alguém. E de reforçar as suspeitas mais sombrias ao nosso redor.

"A desconfiança põe-me de sobreaviso contra todo mundo, inclusive a mim."

Seguro a taça delicadamente e a ponho sobre o braço da cadeira. Eu teria que dar alguma desculpa caso alguém fizesse um brinde. Alguma desculpa do tipo: Alergia ao tipo sanguíneo. Em seguida eu buscava ver os rostos dos ali presentes, bem como traços físicos, comportamentos e atitudes visando uma leitura corporal, ainda que não seja meu forte. Acenava como se fosse o próprio papa àqueles que me miravam e dava um gelo àqueles que tinham uma leitura corporal hostil.

"Amanhã, meu trabalho aqui começará. Se com o florescer da revolução científica, as fronteiras da aleatoriedade se mudaram daqui pra França, eu farei o inverso nessa obra. Aqui eu irei trilhar o caminho para meus propósitos. Propósitos esses que completarão minha outra metade a qual desconheço, a procura de algo pra se agarrar e se tornará um todo entre o passado, presente e futuro."



OFF Espero não ter exagerado na megalomania haha Em relação ao vitae rejeitado, se for conveniente, considere gasto um ponto de fv seguido da devolução do recipiente.ON
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Mensagem por Detective Comics Sáb Jan 17, 2015 1:29 pm

O Luminar Vulgar riu um riso negro, desses que parecem cumprir certa obscura função orientadora - da disposição e do humor.

Talvez fossem treinados, teoria essa que se chocava com a sempre presente probabilidade de serem neófitos deslumbrados com poder recém adquirido. Se for só isso tomarão uma sóva enquanto relaxo e observo ossos serem quebrados, gosto do barulho que faz.

O Bruxo sabia esperar, mas seus olhos ardiam com um apetite seco e maligno. Permitiu que o cigarro em sua boca queimasse sem intervenção de seus pulmões atrofiados, sem puxar o trago e acelerar o processo. A fumaça embaixo das narinas já não incomodavam mais, Seu Senhor o tirou até isso quando Abraçou.

Pos o peso do corpo morto no balcão, talvez aquilo melhorasse o humor de O'Connor e esse me pasasse alguma informação "quente".
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Mensagem por painkiller Sáb Jan 24, 2015 2:43 pm

Juliette Graham

- Boa noite Nobre Majestade, sou Lady Juliette Louise Graham, progênie do Arquiduque Johan Bartolo Pretrucci, progênie de Jan Pieterzoon, progênie de Hardestadt o jovem, progênie de Hardestadt, o ancião, progênie de Veddartha, progênie de Ventrue. De acordo com a quinta tradição da Camarilla, estou aqui para rogar por sua aceitação neste domínio

-- Serás sempre bem vinda em meus demônios Srta. Graham.

O príncipe falava erguendo-se, ele realmente era muito mais alto e magro do que Juliette imaginava, suas mãos ossudas e de um branco doentio, quase cadavérico, seguravam firmemente o cabo do que inicialmente a nobre pensou ser um cetro, pela cor dourada e pelas joias encrustadas em seu cabo, mas que na verdade era uma espada, longa e comprida, que tipo de príncipe caminhava nas noites modernas com uma longa espada e uma coroa dourada na cabeça? Seu Sire realmente havia explicado tudo.

-- Peço para que fique até o final do baile, há um outro convidado o qual estou esperando e hoje teremos uma belíssima festividade.

Rapidamente o príncipe virava-se, vários olhos da corte olhavam para Juliette, mas sem muito interesse por hora, apenas quando descobriram sua linhagem, um outro olhar tentou dissecá-la e achar algo de especial nela para ter sido abraçada por Petrucci, rapidamente um criado indicava a Juliette um lugar vazio, em uma mesa lateral, sentando-se ao lado de uma bela ruiva, que reconhecera pelo foto, aquela só poderia ser Tânya Smith.

Seus longos cabelos vermelhos como o fogo, pele extremamente banca, que contrastavam com o batom vermelho que usava, olhos azuis ainda mais penetrantes do que os que haviam na foto, aquela era a harpia talvez seu único porto seguro em toda a Veneza, à exceção do carniçal de seu Sire.

-- Como foi a viagem Srta. Graham? Chamo-me Tânya Smith.

Após a resposta de Juliette, trombetas irrompem o salão e o tal convidado de honra é anunciado, novamente pelo próprio Giuseppe, tratava-se de um homem moreno, de aparência latina, não muito alto, mas muito elegantemente vestido, seus trajes contemporâneos contrastavam duramente com as roupas medievais do príncipe, todos olhavam para ele, era o centro da atenção e o Príncipe logo fez dele seu protegido e mais que isso, deu-lhe um local à sua direita para que pudesse sentar.

-- Então esse é o Dr. Kaminski. -- sussurrara Tânya.




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Mensagem por painkiller Sáb Jan 24, 2015 2:52 pm

@ Dr. Ulrich Kaminski

-- Pelo o que eu vivo? Ahh isso me arremete novamente ao passado quando meu sonho era ser um desbravador cientista que soubesse a resposta para todas as coisas, tão logo percebi que isso era impossível pois o mundo é mutável e novos fenômenos acontecem todos os dias. Após ser transformado tornei a tona parte desse sonho impossível. Dia após dia tenho tendado responder as perguntas da sociedade através de meus estudos, mas acredito que intrinsecamente há algo mais que isso e eu ainda estou tentando descobrir o que é. A verdade é que meus ensinamentos e minhas obras faz parte de quem eu sou, porém não é tudo.

-- Terás que viver para sempre, ou então encontrar a essência do Divino, sei de suas capacidades e quem lhe indicou é deveras um grande avaliador de homens e de membros, mas a sua pequena ciência não explicaria os homens que viram lobo, nem os homens que viram gato, não explica por exemplo, como pode um membro entrar na alma de um mortal, há mistérios jamais desvendados, há caminhos jamais destrinchados que para serem descobertos é preciso mais do que apenas um tubo de ensaio, é preciso não temer sacrificar a própria vida.

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Mensagem por painkiller Sáb Jan 24, 2015 3:29 pm

@ Dr. Ulrich Kaminski e Juliette Graham

Mais uma vez as trombetas tocas, emissários vestindo trajes vitorianos com trombetas douradas, aparecem tocando de forma rápida, em seguida tambores são batidos e um grupo de soldados armados como no tempo da antiga roma, com armaduras douradas e grandes espadas, formando um enorme círculo no salão principal que rapidamente se fechava.

-- Há 70 anos atrás, as bestas de caim, os malditos e desonrosos membros do Sabá dominavam a velha Veneza.

Dizia a figura trunfante de Giuseppe que saltava bem no meio do círculo. No mesmo instante em que três grotescos homens, carecas, totalmente pintados de branco, trajando uma armadura negra como a noite, com espadas retorcidas eram lançados no meio do círculo, eles urravam e praguejavam como monstros que eram, alguns dos membros mais jovens, ou os que jamais viram aquele espetáculo chegaram a se espantar.

-- Os monstros eram cruéis e poderosos, dominavam a cidade com punho de ferro, com grandes poderes, poucos os membros de origem ousavam arriscar-se por entre os muros da cidade, na península, dominada por Lasombras e pelos seus cruíes criados.

A luz então diminuía e o rugido dos monstros em forma de homem era ainda maior, ecoando por todo o salão como o urro de leões ecoa pela floresta, enquanto eles caminhavam por todos os lados, nesse instante os guardas davam um passo para trás e o círculo era aberto e ficava ainda maior.

-- Porém, um membro de alma nobre e coração valente, fúria em seu coração contra as bestas, surgiu.

Nisso um homem de aparência bastante vigorosa aparece na entrada do salão portando uma enorme espada, parecida com a que Van Baabic carregava e saltava no meio do salão, todos então paravam, os homens grotescos e o próprio herói e intérprete do príncipe. Assim como Giuseppe e mais uma vez o salão se enchia com a voz trovejante do regente de Veneza.

-- Essa noite compreenderão a dificuldade que tive para vencer o Sabá, das últimas cinco vezes, meu intérprete pereceu nas mãos dos monstros e da única vez que sobreviveu, mostrou-se digno de tornar-se um de nossa espécie, pois travou luta tão importante e imponente quanto a que eu travei. Espero que todos não se esqueçam que a Guerra precedeu a Paz e que a destruição precedeu a estabilidade de meu reinado.

[off] Podem interagir, depois continuo a cena [/off]
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Mensagem por painkiller Sáb Jan 24, 2015 4:14 pm

@ Rezek

Rapidamente o que era uma noite tranquila começa numa incansável briga, o negro que tomara a pancada, caíra no chão, mas rapidamente uma das mulheres que estava atrás dele, meio que de forma sobrenatural, acertava um soco na cara do outro que partia para chutar o negro que caíra e agora levantava-se, o indivíduo socado, caiu bem em cima da sinuca, partindo ela ao meio.

-- Puta merda, nunca mais vão me deixar locar outra mesa de bilhar, já é a terceira em menos de dois meses. -- Lamentava O'Connor ao mesmo tempo em que sacava uma enorme  escopeta de baixo do seu balcão, era uma arma de um prata escuro e muito longa.

Ele atirava num dos outros que acabara de entrar e tinha acabado de arremessar um mortal pelos fundilhos das calças em direção à uma janela, que se partira e ainda levara consigo um aparte da madeira velha e podre de seu entorno. Parecia uma verdadeira briga de bar. Um dos homens conseguira penetrar o adversário com uma garrafa quebrada, o indivíduo que recebera o tiro de O'Connor caíra para trás com o crânio partido, seus miolos faziam um festival na parede, que mais se assemelhava a uma obra de arte moderna, porém misticamente o sangue não respingava, como se um pequeno filete de vitae estivesse ligado aos miolos que começavam a se recompor.

-- É a porra do Sabá -- Disse O'Connor, ao ver brotarem garras das mãos do quarto elemento e elas penetrarem a barriga de um dos mortais e saírem pela coluna vertebral.

Porém tal festa da gangrel não durou muito, pois logo ela fora atingida por uma garrafada certeira de outros frequentadores que acreditavam estar drogados para se meterem no meio de uma briga com criaturas tão estranhas.
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Mensagem por Colecionador Dom Jan 25, 2015 7:22 pm

mas a sua pequena ciência não explicaria os homens que viram lobo, nem os homens que viram gato, não explica por exemplo, como pode um membro entrar na alma de um mortal, há mistérios jamais desvendados, há caminhos jamais destrinchados que para serem descobertos é preciso mais do que apenas um tubo de ensaio, é preciso não temer sacrificar a própria vida.

-- Existe uma coisa que uma longa existência me ensinou: toda a nossa ciência, comparada à realidade, é primitiva e inocente; e, portanto, é o que temos de mais valioso.

“Existem muitas hipóteses em ciência que estão erradas. Isso é perfeitamente aceitável, eles são a abertura para achar as que estão certas”

-- A ciência é também, o suporte principal para a manutenção da máscara e um dia farei ser uma imensurável ferramenta para a compreensão de criaturas sobrenaturais a favor dos membros. A disseminação de meus conhecimentos não é voltada apenas para humanidade, mas também para nós.

“Eu sei que pareço muito inocente, mas é tudo que posso fazer para não sucumbir a meus demônios interiores. É na ciência que me agarro para não perder os resquícios de minha humanidade.”

“Oh... Uma apresentação artística”
Falava retirando o celular do bolso e filmando Gaspare em seus dizeres. Aproveitava para filmar os membros ali presentes. Buscava indícios de mordomias, pompa e influência.

“O que temos aqui? Encontrei o rei branco e seu cavalo, mas enquanto aos bispos, onde estão?”Nas torres (sussurrando para si próprio.) “Quem deles serão os garotos com tochas?”

Espero que todos não se esqueçam que a Guerra precedeu a Paz e que a destruição precedeu a estabilidade de meu reinado.

“A guerra, a princípio, é a esperança de que a gente vai se dar bem; em seguida, é a expectativa de que o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver que o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver que todo mundo se ferrou.”
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Mensagem por Detective Comics Seg Jan 26, 2015 12:19 pm

Estava parcimônico, ou ainda lutando internamente para permanecer assim - não é fácil controlar desejos primitivos de orgias de sangue adquiridos no Abraço.

Um grito "sabá" tira qualquer encarregado de seu conforto, era como um judeu se sentia quando anunciavam a chegada da SS. O cabelo da nuca de qualquer um que já tenha algum envolvimento se arrepia, os caninos reagem tomando tamanho, tão instintivo quanto o granir de um animal. Mas reflito como O'Connor saberia o que são, não possuem uniforme tampouco estandarte. O irlandês é do negócio de informações, gente como ele sempre tem crédito... ou material pra manipular Membros como eu.

Lamento um pouco por ter que lidar com isso, meu trabalho não é ostensivo. Pra isso Lucinde possui um exercito de Alastores... Mas não lidar com isso é um erro maior, e caso eu coloque a cidade à baixo, direi que reclamem com minha chefe.

Mas não se confia em Membros, sobretudo os que estão dentro do jogo da Jyhad. E todos estamos. Não vou me envolver em cada embate que me apontem essa hipótese, acabaria não sobrando ninguém nos elísios de toda costa-leste.

Chamo à minha memória a 'mágica' de manter-me imperceptível, como a bondade humana (ofuscação 2), me dirigindo para o "sabó" caído, como um verdadeiro filha da puta oportunista que sou. Que somos.
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Mensagem por JosephineRaven Seg Jan 26, 2015 2:50 pm

Juliette esperava a aprovação do nobre Príncipe e quando se deu conta da espada realmente entendeu o que o seu Sire queria dizer ao descrever aquele Ventrue. A autoridade parecia estar parada no tempo, em uma cidade medieval onde todos obedeciam as ordens daquele que possui o Direito Divino. A neófita assentia que ficaria até o final e encarando os olhares dos outros cainitas, se sentava a mesa assinalada. A ruiva da foto parecia muito mais arruivada ao vivo assim como o seu olhar penetrante que vislumbrava mais pungência do que a Ventrue esperava. Ainda assim, Juliette estava aliviada por reconhecer um rosto familiar e pedia licença ao se sentar ao lado da Tremere.

- Muito prazer – respondia a neófita inclinando levemente a sua cabeça para baixo – Na verdade foi mais rápida do que eu imaginei, quando nos entretemos com a leitura, o tempo acaba por passar mais ligeiro.

Lady Graham já bolava algo mais para dizer, provavelmente sobre o encanto do Palazzio Ducale quando sua iniciativa é interrompida pelo alto som de trombetas na entrada do salão. A cena contrastante chegava a ser hilária, o rei medieval e o conselheiro futurista ao seu lado. O anacronismo dessa noite levava a Ventrue a repensar os seus conceitos, realmente quando somos imortais o conceito de tempo espaço toma outra perspectiva. Juliette também reconhecera o Doutor pela foto e depois de toda aquela pompa, ela ficava mais curiosa ainda em saber dos seus motivos em Veneza.

- Pelo que vejo, ele tem uma relação bem privilegiada com o nobre Príncipe – sussurrava Juliette de volta para a sua companheira.

Quando as trombetas entoaram pela segunda vez, a inglesa se virava para ver quem seria o convidado ilustre que adentraria a galeria dessa vez. Agora, a sua mente se envolvia em um turbilhão de impressões, regredindo da Idade Média ao Império Romano, a Ventrue achava que todo aquele teatro estaria deveras exagerado para aquela ocasião. A neófita apenas observava em silêncio aquela cena teatral enquanto fitava levemente as feições dos outros cainitas do salão.

Realmente, a guerra sempre precede a paz. Mas até quando essa paz duradoura remanesce no velho continente? Ainda observando o intérprete do Príncipe, Juliette decidira que definitivamente não confiava em nada nem ninguém.
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Mensagem por painkiller Qua Jan 28, 2015 9:02 pm

@ Dr. Ulrich Kaminski

-- A ciência é também, o suporte principal para a manutenção da máscara e um dia farei ser uma imensurável ferramenta para a compreensão de criaturas sobrenaturais a favor dos membros. A disseminação de meus conhecimentos não é voltada apenas para humanidade, mas também para nós.

-- O que mantém a máscara é a lei de talião, uma vez sendo amaldiçoado pela vida eterna, uma vez voltando da morte, agarramos-nos à esse mundo como predadores agarram-se à um pedaço de carne e jamais soltam. O medo da morte final, de virar pó, é o que transforma os não-vivos em máquinas perfeitamente obedientes, assim como a esperança de permanecer nesse estado de semi-vida para sempre. Tive que jogar ao sol e ao sal do Mediterrâneo mais que uma centena de membros que não compreenderam a necessidade das minhas leis. Vê o gladiado? Ele é um carniçal que foi treinado a vida toda para isso, nutre um sonho de tornar-se um de nossa espécie um dia. Já os monstros perderam sua consciência à séculos e apenas fazem o que lhes é mandado.

@ Juliette Graham

- Pelo que vejo, ele tem uma relação bem privilegiada com o nobre Príncipe

-- Ele é a chave da caixa de pandora.




@ Dr. Ulrich Kaminski @ Juliette Graham

O espetáculo continuava e o pequeno, porém rápido e extremamente ágil gladiador passava por entre os monstros, castigando suas pernas, com a ponta de seu gládio porém sem grande efeito, parecia que a constituição das criaturas era de um material mais sólido, ou mais resistente que a maioria dos humanos ou carniçais, massas, machado e clava passavam por vezes próximo à face e ao tórax do gladiador que esquivava-se com grande facilidade, como se estivesse dançando uma música.

Juliette poderia ver Gaspare tenso, rodando seu chapéu com as mãos, provavelmente ele teria algum envolvimento naquela luta, os movimentos coordenados e belos do lutador, teria Gaspare, um membro do clã da rosa, instruído o jovem que acabara de arrancar a cabeça de um dos monstros com um rápido golpe na garganta, sem porém se sujar de sangue.

A luta tornava-se cada vez mais empolgante, talvez ninguém tenha percebido uma pequena mancha negra num dos cantos da sala, escondida por entre os tons azulados escuros da nuvens que lembravam o firmamento, quando dela disparara uma pequena faca, em uma velocidade incrível zunindo o ar, poucos membros tiveram temo suficiente para poder ver a adaga voando e cortando o ar no salão, Juliette, por estar em uma posição privilegiada pudera acompanhar tudo, a adaga atirada em direção a Ulrich.

O membro sentado ao lado do príncipe, então estarrecido e sem nenhuma reação assistia o projétil embebido em líquido rubro vivo cortando o ar e deixando se dissipar dele pequenas gotas de tal líquido com um destino certo, a sua garganta, Ulrich fechava os olhos por um instante, e ao abri-lo novamente via o príncipe com adaga na sua mão. Ela atravessara a mão do ancião, com sua ponta indo parar a centímetros da garganta do pobre cientista, o líquido que escorria dela, queimava toda a mão do ancião, que em fúria a arrancava de sua mão esquerda e gritava como o próprio Zeus do alto do Monte Olimpo.

-- Eu já lhe vi, verme!!!

De um canto da sala aparecia um homem todo vestido de preto, encapuzado como um ninja oriental, utilizando roupas negras e opacas, que tornavam difícil sua visualização pela iluminação do lugar, ele então apertava um botão e duas bombas explodiam, uma no meio do salão, criando uma névoa fétida, seu cheiro parecia o do enxofre, era de um cinza tão denso que seria impossível atravessá-la. A segunda explodiu de forma seca, em seguida pôde-se ouvir um barulho de pedras rolando e quando a névoa finalmente parou, havia um buraco de uns 70 centímetros de diâmetro na parede e nada mais lá.

Dr. Ulrich Kaminski

-- Alguém muito poderoso lhe quer morto Dr. Ulrich. -- falava o príncipe segurando a mão que deveria estar queimando. -- Ou quer ver meus planos irem por água abaixo e creio que só há duas formas de se livrar de tamanha maldição, terminando o serviço ou virando pó, pois será uma pedra no sapato deles até que tenha feito o que se propôs a fazer.

@ Juliette Graham

-- Nagash está aqui? Como assim? -- Dizia Tânya estarrecida Juliette jamais ouvira falar daquele nome.

@ Juliette Graham @ Dr. Ulrich Kaminski

No meio do salão havia apenas uma bola de carne e ossos amassados e moídos em volta de uma armadura dourada enquanto os dois gigantes restantes urravam, o pobre dançarino ainda era muito humano, ainda se distraía, ainda se assustava como um mortal qualquer, já os monstros não, aproveitaram o milésimo de segundo que tiveram e amassaram o crânio do garoto, pisoteando-o e batendo nele e fazendo-lhe virar patê.
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Mensagem por painkiller Qui Jan 29, 2015 8:45 am

@ Rezek

O magus encolhia-se a um canto do salão, buscando fugir certamente de alguma bala, ou possivelmente uma garrafa perdida, uma vez que as armas utilizadas pelos mortais agora mudaram de nível, o Magus prontamente agarrava o membro que havia caído e estava lentamente reconstruindo toda a estrutura óssea de seu crânio.

Assim Rezek saía das sombras e agachado por trás dos membros, desviava cuidadosamente de uma ou outra perna que passava por baixo dele e fazia um interessante zigue zague por entre as mesas e as cadeiras viadas, além de cabeças no chão e corpos sangrando, ao olhar para cima, pôde ver dois mortais agarrando ao mesmo tempo um membro e um terceiro cortando o braço dele com um machete, que urrava e revidava com uma cabeçada.

Ele então chegava por trás do membro e deslizava suas mãos por baixo da cabeça do que estava caído, encaixando cuidadosamente um mata-leão e encaixando suas pernas nos quadris do oponente, que finalmente abria os olhos com um ar de fúria.

-- Vou lhe matar seu bostinha -- ele disse
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Mensagem por Colecionador Qui Jan 29, 2015 10:45 am

Van Baabic escreveu:O que mantém a máscara é a lei de talião, uma vez sendo amaldiçoado pela vida eterna, uma vez voltando da morte, agarramos-nos à esse mundo como predadores agarram-se à um pedaço de carne e jamais soltam. O medo da morte final, de virar pó, é o que transforma os não-vivos em máquinas perfeitamente obedientes, assim como a esperança de permanecer nesse estado de semi-vida para sempre. Tive que jogar ao sol e ao sal do Mediterrâneo mais que uma centena de membros que não compreenderam a necessidade das minhas leis. Vê o gladiado? Ele é um carniçal que foi treinado a vida toda para isso, nutre um sonho de tornar-se um de nossa espécie um dia. Já os monstros perderam sua consciência à séculos e apenas fazem o que lhes é mandado.


“O mais competente não discute, domina a sua ciência e cala-se. Se eu concordar com você, nós dois estaremos errados”

Dei apenas uma leve risada que cessou quando voltei meus olhos novamente para a batalha que se desencadeava entre o gladiador e seus inimigos. Aquilo era um cenário atípico para mim, não estava acostumado com aquele tipo de violência. Eu sou um intelectual. Fechava meus olhos em agonia, sempre que achava que iam acertar um golpe certeiro.

De repente as coisas mudaram. Não sei como tudo aconteceu, foi muito rápido e não pude acompanhar, mas senti minha mente gritar e antes que meu instinto tentasse alguma coisa, fechei os olhos por alguns segundos e ao abri-lo vi o horror em minha frente. Uma adaga envenenada trepassada nas mãos do príncipe. A posição da mão dele indicava o trajeto e alvo da adaga: Eu.

 

Van Baabic escreveu:Eu já lhe vi verme !!!


Atônito, não prestei atenção imediata no indivíduo, mas ao virar os olhos pude perceber de longe a figura do assassino.

“Matar tem que ter um propósito, senão é apenas assassinato. Mas qual o propósito por trás disso? A obra só pode ser. Nunca devemos prognosticar algo, tendo como embasamento apenas a escolha de um contexto referencial de onde se parte o senso, mediante a codificação de uma experiência, típica pela comparação com outra. Afinal, eventos são relativos, e sempre mudam de acordo com o observador.”

“Estado alterado" – Confusão

“Ainda nem comecei a brincar com os blocos e as formigas já apareceram. Preciso dos soldadinhos de cartas mais do que nunca.”


Van Baabic escreveu:Alguém muito poderoso lhe quer morto Dr. Ulrich. -- falava o príncipe segurando a mão que deveria estar queimando. -- Ou quer ver meus planos irem por água abaixo e creio que só há duas formas de se livrar de tamanha maldição, terminando o serviço ou virando pó, pois será uma pedra no sapato deles até que tenha feito o que se propôs a fazer.


--Sim Milorde. O Lobo. Essa formiga foi enviada pelo lobo. Ele está rindo nesse momento.

“O problema é que... O lobo vai tomar vinho com a ovelha!”

-- Milorde, a apresentação acabou -> Apontando para o meio do salão –Agradeço por ter impedido os planos do assassino ou neste momento, poderia ter encontrado a morte novamente. O senhor tem alguma ideia de quem seja o suposto assassino?

A palavra "suposto" poderia engatilhar uma confusão ou surpresa da parte do príncipe. Eu imaginava que ele mesmo poderia ter alguma coisa a ver com o incidente, para obter meu prestígio e favores. Não se pode subestimar as atividades de um príncipe. Se ele se mostrasse confuso, ainda que eu quase nada entenda de leitura corporal e micro expressões, poderia me dar uma dica. Se ele se mostrasse surpreso, ainda que seja um bom ator, eu acreditava que poderia confirmar minha hipótese. Foi isso que  ciência me ensinou. Comprovar minhas teorias através de experimentos e observação e seria exatamente isso que eu estava planejando.

Recordei então a minha vida com exatidão, tal como a deixara na noite anterior, e embora tenha percorrido o passado a procurar um sentido que me redimisse do presente e o justificasse naquela hora decisiva, voltei bem depressa a comprovar que a minha existência estava feita de fragmentos que não encaixavam entre si, e tudo o que fosse feito para lhes dar uma ordem equivaleria sempre a um jogo solitário de azar, onde tudo se perde ou se ganha, mas onde a ordem das peças se desfaz no final e se começa de novo uma e outra vez. "É como tentar marcar uma incógnita com a pena ou a espada"

Enquanto ouvia o rumor das minhas vísceras e reconstruía às cegas a minha imagem de cada noite, fui pensando mais uma vez nos acontecimentos e hábitos que me tinham conduzido até ali: A despedida de Vicent, as regulares aulas à Gaia, estudos concentrados e longas conversas com minha mente.

“Que descansada vida a daquele que foge do ruído mundano e segue o recôndito atalho por onde caminharam os poucos sábios que o mundo tem tido.”

A ficha não tinha caído totalmente, mas o medo fazia crescer alguma coisa negra e faminta nas minhas entranhas e minha cabeça zumbe como uma colmeia. Eu precisava acalmar esse tumulto dentro de mim. Meus pensamentos são como um pântano intranquilo agora. Levanto a gola contra a mordida desdentada do frio vento que passa por ali e dou alguns passos solitários nas escadas que se tornaram veias enrijecidas  levando ao coração morto do pátio. A luz cintila seu doentio olho amarelo para a cena de morte e horror e por algum motivo isso me deprime imensamente. Pessoas falam e eu tento não escutar. Não preciso de mais problemas.

Subo novamente as escadas e uma sensação de pavor sobe comigo. Parece que uma bomba atômica caiu lá embaixo. O gás sibilando... O mal cheiro empurra uma mão apodrecida dentro de minha garganta e estrangula meu estômago.
-- Ahh... Eu podia passar sem essa...
Tento amortizar um pouco meus pensamentos e tomo o controle. Sinto como se tivesse tido toda minha cota de insanidade por uns bons tempos.
“É como dizem... Quem está na chuva é pra se molhar”

“Não se pode confiar em ninguém. E já que ninguém é de confiança, eu também vou aprontar das minhas! Esse mundo é uma selva, e cada qual se defende como pode.”

O medo do fracasso me impulsiona essa noite. É muita coisa para se carregar...
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Mensagem por Detective Comics Qui Jan 29, 2015 12:02 pm

A visão de mundo aos olhos de uma criança, foi isso que pareceu enquanto esgueirava próximo ao solo entre mesas, cadeiras e pernas. Seria degradante se fosse outro membro, cômico talvez, mas pro inferno com a pompa e glamour que os vampiros tentam inventar pra acobertar toda desgraça a sua volta.

Aproveitava pra pegar um pedaço do taco quebrado, eu estava enganado, O'Connor, tacos de madeira servem melhor que metal. E após de arrastar o moribundo atrás do balcão, enfio o pedaço de taco no seu peito. Deve ser desagradável pra diabos, mas pra tranquiliza-lo sussurro em seu ouvido:
- Está tudo bem agora, amigo. Você está nas mãos de um tremere. - Me sentia um gentlleman.
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Mensagem por painkiller Qui Jan 29, 2015 1:20 pm

@ Rezek

- 1 ferido

Tudo estava dando certo, o membro que encontrava-se fraco ainda, gemia e xingava enquanto ainda tentava se regenerava, várias coisas que ele iria fazer quando se encontra-se 100%, com muita dificuldade e grande esforço, o enganador conseguira encostá-lo no balcão, enquanto de forma ardil retirava o fragmento de taco que carregava.

E assim foi, o estalo seco do externo sendo partido pela madeira do taco, são precedidos de um grito de dor que logo se silencia, quando a madeira entra em contato com a carne espessa e viscosa do coração, um pequeno filete de vitae desce pelo buraco e o membro como que por magia parava, como um robô quando fica sem a bateria.

Rezek comemorava sua vitória, mas por um instante esquecera do restante do bar e de toda a confusão, quando uma bola de bilhar acerta-lhe bem na sua têmpora esquerda, sendo arremessada pelo negro enorme, a única chance de visualização do projétil, foi quando o mago respondeu a um potente grito de "filho a puta" e então a vista enegreceu por alguns instantes e só não viera ao chão por ter apoiado sua mão esquerda sobre o balcão.
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Mensagem por Detective Comics Qui Jan 29, 2015 2:03 pm

Estava cuidando do amigo dele - ao meu modo, parecia pedir muito um pouco de civilidade?  Me assusto com a idéia dele rachando meu crânio se o Gado não o estivesse atrapalhando, me lembrarei de não agradece-los. Uma mão continuava no balcão enquanto a outro ia imediatamente a cabeça, conferindo os danos. Depois disso só raiva, e a mão que estava no rosto fazia um gesto de falsa benção em direção ao Nigga.

O momento para a neutralidade acabou, eu poderia por tudo a baixo agora que tinha um Cainita pra "entrevistar". Um vivo era tudo que precisava e se alguém aparecesse mais tarde para reclamar pelos outros seria empalado e enviado para uma reunião com Alastores diabolistas - chamam isso de lanche pra viagem.

Relaxo o corpo ainda com a mão segurando o balcão, imaginando como o cabelo dele serviria de combustível para a própria desgraça, coisa do qual me apressar fazer:

Sedução das Chamas 3, foco no rosto. A idéia é o cabelo ajudar espalhar.


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Mensagem por painkiller Seg Fev 02, 2015 10:56 am

@ Dr. Ulrich Kaminski

-- Milorde, a apresentação acabou -> Apontando para o meio do salão –Agradeço por ter impedido os planos do assassino ou neste momento, poderia ter encontrado a morte novamente. O senhor tem alguma ideia de quem seja o suposto assassino?

-- Um agente do Sabá, já ouvi falar desses métodos antes em Milão, quando toda a Primigenia fora duramente chacinada com uma adaga com esses mesmos desenhos. -- Ele mostrava uma escrita em alto relevo no cabo da escada, era hebraico, no final dela uma pequena mão feita de material esbranquiçado. -- Mão Negra é o que está escrito aqui. Você já ouviu falar sobre isso?

Após essa pequena explicação o príncipe, rugia como um leão, mesmo com a mão machucada erguia sua espada em uma amostra de poder, ele gritava alto:

-- Peguem o Maldito, quero sua cabeça.

Três membros, nosferatus de aparência fétida e horrenda como peixes então curvavam-se ante ao seu príncipe e saíam correndo, Gaspare e mais um grupo com uns dez membros, deixando apenas pouco mais do que a metade dos membros.

-- Eles temem nosso poder, eles temem que Veneza jamais caia novamente ao Sabá. -- Ele falava irritado.

Voltava-se novamente para Ulrich.

-- Se os túneis estivessem prontos eu poderia inundá-los, drenando a água do mar, fazendo com que a península ficasse inavegável, assim nosso maldito rato seria morto afogado. Já que a nossa reunião foi interrompida podemos tratar de negócios?

@ Rezek

Spoiler:

Instantaneamente o torso do Negro começava a pegar fogo, ele parecia não se incomodar muito, mas tirara rapidamente a blusa e arremessava contra uma mesa e ela, jogada sobre o álcool derramado na mesa, rapidamente fazia o fogo se alastrar, agora ele olhava para o Magus com um ar de vingança, Rezek podia ver que o infeliz não havia se queimado, nem ao menos seu corpo havia pegado fogo, quando mais uma bala era disparada pelo malkavian.

Rezek não pudera ver toda a cena, mas o tiro com a grande escopeta atingira em cheio a garganta de um dos membros do Sabá que tentava saltar sobre ele separando cruelmente o pescoço do torso, a cabeça do membro caíra sob os pés do negro, que olhava puto as cinzas se desfazerem, haviam ainda quatro membros de pé e uma dezena de mortais mortos espalhados ao chão.

-- Ei saco de bosta, melhor fugir do que comer chumbo. -- Incrivelmente O'connor não havia visto a fogueira bem no meio do centro do bar, do contrário não estaria dando a oportunidade de fuga para seus rivais.
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Mensagem por Detective Comics Qua Fev 04, 2015 6:47 pm

Fico intrigado em como o Nigga notou ser o Chukry aqui (modo pejorativo para alemão) que lhe conjurou magia. Ele estava ocupado mandando amigos de O'Connor para o inferno dos motociclistas traficantes, para que olharia pra mim?

Quantionamento esse que só foi deixado de lado por que teria que preocupar-se com o desprezo do Nigga para com suas chamas, que demoraram anos de estudo para realizar e não poderia ser rebaixada por um bucha de canhão assim. Provocando a evocação de chamas que pareciam inflamar o nacismo. Fingindo-se de controlado apenas para surpreender todos expondo o quanto posso ser violento.

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Mensagem por Colecionador Sex Fev 06, 2015 10:56 pm

Van Baabic escreveu:Um agente do Sabá, já ouvi falar desses métodos antes em Milão, quando toda a Primigenia fora duramente chacinada com uma adaga com esses mesmos desenhos. -- Ele mostrava uma escrita em alto relevo no cabo da escada, era hebraico, no final dela uma pequena mão feita de material esbranquiçado. -- Mão Negra é o que está escrito aqui. Você já ouviu falar sobre isso?


-- Ouvi apenas boatos e fofocas, mas nunca soube do que realmente se trata. Pelo o que eu imagino, tem algo a ver com a força dentro do sabá ou o verdadeiro sabá...

Peguei meu bloco de notas e fiz um esboço dos traços na adaga e intitulei: Mão Negra. Em seguida puxei o gravador de voz e iniciei mais uma gravação:

-- O encontro com o príncipe foi perturbado por um pérfido assassino, em uma tentativa de me atingir com a morte final. A adaga usada para tal propósito tem relação com a mão negra.

Desliguei o aparelho.


Van Baabic escreveu:Se os túneis estivessem prontos eu poderia inundá-los, drenando a água do mar, fazendo com que a península ficasse inavegável, assim nosso maldito rato seria morto afogado. Já que a nossa reunião foi interrompida podemos tratar de negócios?


Mirei os olhos do príncipe e assenti positivamente com a cabeça.

-- Prontamente Milorde
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Mensagem por painkiller Seg Fev 09, 2015 10:25 am

@ Dr. Ulrich Kaminski


-- Ouvi apenas boatos e fofocas, mas nunca soube do que realmente se trata. Pelo o que eu imagino, tem algo a ver com a força dentro do sabá ou o verdadeiro sabá...

-- Eles são a elite do Sabá, assassinos de verdade, as fileiras deles são engrossadas por ex-seguidores de Haquim, que vocês conhecem por Assamitas.

Um dos relógios da capela do outro lado da praça badalava rompendo o silêncio e quebrando um pouco da atmosfera elétrica que ali se formara desde o início do atentado, informando que eram 4 horas da manhã, com esse aviso da cara amarela, vários membros começaram a retirar-se de forma frenética e cautelosa.

-- Acho que é hora de irmos até nossos aposentos, não se preocupe, nossos quartos são bem mais seguros que esse salão.

Um serviçal naquele instante curvava-se à frente de Ulrich Kaminski, ele abaixava a cabeça e fazia uma belíssima curvatura.

-- Meu senhor, poderia me acompanhar até seus aposentos?

Esperando até que Ulrich o seguisse, o empregado o levava por entre um emaranhado de corredores, até que chegaram uma enorme porta feita de uma madeira tão resistente quanto o aço, parado na frente dela estavam todos os seguranças de Ulrich e mais alguns.

-- Senhor, aqui estão suas acomodações, se precisares de algo, por favor avise-me, sou o chefe da criadagem da casa real.

Os seguranças abriam caminho e Ulrich entrava num dos quartos mais magníficos que ele já pôs os pés, o piso, a iluminação, a cama, faziam com que ele se sentisse em um belo dia ensolarado, as pinturas na parede, as paisagens retratadas pelas mãos hábeis de artistas que dedicaram sua vida a trazer-lhe o dia de volta ao cotidiano da vida dos que já morreram e ainda assim vivem.

[off] O quarto terá tudo que precisares, exceto armas [/off]

@ Rezek

Dessa vez o fogo conjurado pelo magus era bem maior, o Niggah agora estava como uma fogueira em brasa e instintivamente dessa vez corria para lá e para cá no bar, jogando-se e debatendo-se no chão, enquanto seu parceiro tentava recuar, O'Connor ria alto e durante a fuga do último que estava de pé ainda acertou um tiro arrancando um dos antebraços do membro fugitivo, enquanto o outro debatia-se como podia, porém o sorriso de O´Connor rapidamente se esvaiu ao perceber que só há um combustível tão bom quanto um cadáver velho para o fogo e ele é madeira velha embebida em bebida em líquido de alto teor alcoólico.

Assim o bar entrava em chamas, virando uma pira, O´Connor que estava rindo agora praguejava e amaldiçoava o destino, a noite e até Deus pelo maldito momento em que colocara um "tremere filho da puta em seu bar", pois de acordo com ele "É melhor lutar contra o Sabá do que se aliar a um maldito comedor de livros", O fogo se alastrava no bar, enquanto o malkavian pulava o balcão com cara de choro, ele ainda tentou lutar contra as chamas, tentou buscar água, mas naquela espelunca não havia água alguma no encanamento, apenas ferrugem.

O bar de O´Connor virava aos poucos uma enorme pira e o cheiro de carne humana assada misturava-se com o das cinzas, dando um odor nauseabundo para o lugar, Rezek tinha pouco tempo para retirar sua presa dali.
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Mensagem por Detective Comics Ter Fev 10, 2015 11:19 am

Eu lamentei muito, não pelo bar de O'Connor, não pelos carniçais, não por estar aqui. Eu não peço desculpas. Mas eu lamentei por não poder ficar para observar o sabá grunhindo, seu pavor e outras dores inexpremiveis.

Eu lamentei ter deixado de notar os olhos de puro devaneio de O'Connor pois ocupava-me arrastando o sabá empalado pelo cabelo ao mesmo tempo que me lançava no chão para pegar o sangue deixado pelo que deveria ser o braço daquele que fugiu, e com um trapo tentava pegar cada gota daquele líquido com cheiro de ferro. Ainda é cedo pra dizer que fugiu, talvez eu tenha a chance de dizer isso a ele.

Ainda é cedo pra qualquer coisa, pensava enquanto olhava com satisfação para o infeliz em minhas mãos.

- Desconte suas frustrações no sabá, O'Connor. Não vai melhorar nada, mas vai te fazer bem. - Isso foi o mais próximo de um pedido de desculpas.
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Mensagem por Colecionador Ter Fev 10, 2015 10:30 pm

Não me sinto nada seguro, mesmo aqui nesse quarto. Acho que levei muito a sério as palavras de Gaia e após o incidente, temo ficar paranóico. Dei ordem aos guarda costas para reforçarem a segurança e me instalei no quarto, trancado com meus dois lacaios.

Retirei o terno e observei o local nos mínimos detalhes. Abri o computador pessoal e anexei as gravações em um e-mail rascunho. Dei uma lida superficial nas notícias e um breve olhar em minha agenda. Imprimi algumas teses da comunidade científica e enquanto lia, conversava com meus lacaios.

No computador, tocava um som quase inaudível de Blues. Uma relíquia da década de 40. Mirei em Richard e divaguei:

-- Richard, você irá me representar nos seminários e apresentação na televisão. Conto com você. Se perguntarem sobre minha ausência, apenas diga a verdade. Estou ministrando um projeto. Nada mais, nada menos. Quero que cuide da minha agenda. Você dá conta?

Após a conversa com Richard, o liberei para seus aposentos. Gostaria de ficar sozinho com Claudine. Levantei-me e fui em direção à mulher. A toquei nos ombros com as duas mãos e frente a frente eu avisei:

-- Claudine, dependo de você nessa jornada.

A liberei do toque gélido das minhas mãos e continuei:

-- Hoje sofri um atentado de um clã de assassinos. Estou sendo visado. Você não poderá me defender como tem feito desde que descobriu a minha verdadeira “natureza”. Entretanto preciso que faça algumas coisas para mim.

Fui até à impressora e retirei um papel de ofício e usando meu corpo como “escudo”, escrevi manualmente uma carta. A carta tinha os seguintes dizeres:

Carta:

Após a leitura por parte de Claudine eu queimaria a carta com um isqueiro.
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Mensagem por painkiller Qui Fev 26, 2015 7:50 pm

xps postadas moçada
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