Vampiros - A Máscara
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Pandemia em New Delhi - A Vitae Negra

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Mensagem por Amaya Takenouchi Qua Abr 01, 2015 9:34 pm

David Hayter

O certo é que o David estava começando a ter a noção de como as coisas eram complicadas ali, naquela específica Torre de Marfim. E podia sentir que os Sem Clã definitivamente, não eram bem vindos naquele lugar.

Ah, uma grande história estava para se revelar diante dos olhos de David.

- Claro, os Caitiff têm essa doença, que deixa a sua vitae enegrecida. É fácil detectá-los, por pústulas de onde sai um pouco de sangue negro. O mínimo contato de vitae doente, em ferimentos que se mantém abertos, é algo potencialmente nocivo, meu querido. Ou a própria injeção da Vitae diretamente no interior do corpo de um cainita. E a própria ingestão de Vitae enegrecida também é um contágio, mas é algo bem menos comum, por este sangue ser identificado e evitado pelos Membros. Alguns Dahlits perdem muito de sua força combativa... mas eles podem usar outros meios para espalhar o sangue. Então, o conselho que lhe dou: se você estiver ferido aqui na Índia, dê um jeito de se curar, o mais rapidamente possível. Por isso, deve-se manter sempre saciado. Aqui, mais do que em qualquer lugar.

Assim, Lune indicava o caminho para fora de sua sala, onde estaria outras pessoas para o Toreador se contactar.

- O Senescal Rajesh Leviah irá participar do plano. Ele está pessoalmente interessado em Ryn Masyere. Ele, juntamente com o clã Tremere, é um dos principais pesquisadores, sobre a doença. Os Brâmanes do clã dos Feiticeiros possuem muita sapiência neste assunto em específico. Creio que terá muito o que aprender com ele. Aliás, ele estará juntamente contigo, para comandar, que receberão ordens de vocês dois para atacar. Você encontrará, no lado de fora, um camburão, onde se reunirá com alguns algozes, e um telão, onde estará a transmissão via imagem e audio com Rajesh e o seu próprio grupo de algozes em outro camburão, um pouco mais longe dali. Ele já sabe sobre sua presença.

Dessa forma, Lune o acompanhava, até o exterior, onde falava algo para o segurança em hindi, que acenava com a cabeça. Logo, trazia o homem para um furgão espaçoso, de maneira que cabia muitos ali. A pintura lembrava camburões policiais de massa, provavelmente a Camarilla tinha bons contatos com os "homens da lei" da Índia.

Dessa forma, o Toreador entrava e encontrava alguns de seus "subordinados". Eles pareciam mal encarados, entretanto, todos falavam, em uma disciplina até interessante, em inglês. "Estamos às ordens, senhor." Provavelmente, alguém de casta maior os ordenou a receberem-no bem. De qualquer forma, eram algozes como vários pelas cidades da Camarilla nos EUA.

Assim, enquanto o camburão era ligado, o Toreador podia perceber melhor o que havia por ali. Havia espaço para ele e mais sete algozes, enquanto luzes artificiais eram ligadas, para que todos se vissem, e um telão era ligado, mostrando um homem com aparência calma, e reflexiva. Logo abaixo do camburão, exisitam todos os equipamentos que deveriam ser vestidos. Luvas, jaquetas e calças reforçadas, além de revólveres, escopetas e armas calibre 12, que era o que geralmente resolvia contra outros vampiros. Para quem não gostava de armas de fogo, havia também um punhado de adagas e espadas rapiers perto da porta do camburão.

- Saudações. Eu dou minhas boas vindas ao Sr. David Hayter, em nome da Príncipe Adya Pravhda. Eu sou Rajesh Leviah, Senescal e Regente da Capela Tremere da cidade. Nós iremos atacar pelo lado Sul da construção em Old Delhi. O seu motorista está guiando vocês para o lado Norte. De qualquer forma, neste camburão, poderemos traçar as melhores estratégias, entre nós e nossos comandados. Alguma dúvida?

Ian Baxt

- Ah, os Kuei-Jin... a doença foi algo potente demais para eles. Aquilo simplesmente consumiu toda a energia deles... algo que eles chamam de "chi". Não sei muito bem sobre o funcionamento de um sistema do corpo de um Kuei Jin, mas certamente deve ter algo, em certos escritos que aí se encontram. Os Brâmanes Tremere e Malkavianos, devem saber algo também, se estiver disposto a tratar com eles. Quanto aos Cainitas, neste momento, Caitiffs que são vampiros da casta mais baixa, sofrem de uma maneira mais lenta. Eles possuem pústulas por todo o corpo, de onde sai um sangue negro, que se torna inutilizado para qualquer vampiro. Para Caitiffs, principalmente os de sangue fraco, isso é terrível, e faz com que eles tenham fome constantemente e ataquem como bestas. O fato é que, o menor contato do sangue negro com a parte interna do corpo de um cainita sadio, seja por injeção do sangue, por toque do líquido em um ferimento aberto, ou pelo contato com algum orifício, faz com que o vampiro fique doente também. Entre nós, a doença é chamada de Vitae Negra. Você não vai querer sentir o cheiro dessa vitae. Cheira a algo muito pior que o lixo onde os Nosferatu estão acostumados a se esconder.

Então, com a próxima pergunta de seu visitante, Ronne respondia, de maneira pronta.

- Perfeitamente. O clã Ravnos era o terceiro clã com mais cainitas situados entre os Brâmanes, apenas atrás de Tremeres e Malkavianos. Aqui, na Índia, os Ravnos tinham uma estrutura interna, às quais as castas entre os nossos era obedecida. Infelizmente, muitos de nossos líderes guerreiros e espirituais morreram, entre os Kshatriyas e os Brahmans. Tanto que não existe mais na região de Delhi, nenhum Ravnos nestas duas castas supracitadas. Provavelmente, caíram pela sede de sangue potente que os irmãos de clã possam ter sentido... veja bem, eu posso até ter matado um deles, e não saber. É isso que me deixa angustiado. Não me lembrar de nada, para saber qual foi o meu pecado e contra quem foi executado. Eu sou um Vaicia, e sou considerado o "Primógeno" dentre os Ravnos, para usar um termo da Camarilla. Mas isso não quer dizer absolutamente nada. Tenho muito a melhorar para que o resto de nós siga no caminho certo. De qualquer forma, a história diz que os Brâmanes Ravnos tinham uma relação respeitosa com os Tremeres e Malkavianos de sua Casta.

Ele continuava e batia as duas mãos, desfazendo a ilusão que os rodeava. De certa forma, ele viu que não fazia sentido esconder dos olhos de Ian o que possuía. Mas apenas ele poderia ver o que estava guardado. A tenda velha dava lugar a paredes escuras de concreto. Em um canto da parede, ao leste, estava várias armas brancas, de todos os tipos. Ao norte, estava o baú que Ian estava averiguando. Ao leste, uma porta oposta à saída, e ao sul, a saída, onde haviam câmeras ocultas, em cima da porta. Ele parecia ver Baxt como aliado. A única coisa que ainda não estava muito clara era: o que havia por trás daquela porta oposta à saída?

Então, finalmente, esclarecia a situação política do local:

- Basicamente, a Camarilla manda aqui. Esqueça o Sabá, eles são praticamente inexistentes, mais distantes, pelos lados da Caxemira. Mas mesmo assim são incipientes demais para combater uma Torre de Marfim bem estabelecida.. Mas você deve se preocupar com pequenos grupos revoltosos de Caitiffs. Eles são fracos demais para fazer frente à Camarilla... mas podem incomodar. E o pior de tudo: infectar outros cainitas com sua Vitae Negra. Quanto à apresentação, não se preocupe com isso. Eu ganhei uma certa autonomia, o suficiente para apenas citar à Príncipe que recebi novos irmãos de sangue. Somos Independentes dentro da Camarilla, isso que prezamos. Dentro do Clã Ravnos, em New Delhi, eu tenho autonomia suficiente para gerir as questões do clã e dos estrangeiros Enganadores que aqui vêm. De qualquer forma, se desejar, poderá fazer uma visita aos Primógenos Roayil Prapupahnda, do clã Malkavian, e Rajesh Leviah, do clã Tremere, caso eles não estejam ocupados. Os Brâmanes serão bem recebidos por eles.

Por fim, ele decidia entrar pela tal porta

- Quanto ao baú, fique à vontade para ver o que precisar. E se precisar sair para pesquisar mais um pouco, fique livre para isso. Apenas avise, caso decida voltar.

Dessa forma, Ian poderia procurar por muito mais coisas ali e decidir o que iria fazer. Havia uma gama de possibilidades, enquanto Ronne estava quase fechando a porta, atrás de si.

Marjorie Nouveau

A situação era desesperadora. Aquele lugar fedia. Fedia a lixo... talvez até pior. Marjorie não sabia o quão saudável era isso, mas isso não importava. Para alguém que já estava clinicamente morta.

Seus fantasmas a seguiram. E a levaram até um inferno que ela não precisava passar. O fato é que ela precisava de um lugar para sentir que poderia se resguardar por enquanto.

Teste para Percepção + Sobrevivência - Diff 6 - 3 sucessos

Marjorie parece ter encontrado um prédio abandonado por ali, em ruínas, mas com uma portaria em um estado até aceitável. O suficiente, por exemplo, para ficar por ali. Parecia velho e abandonado, bem abandonado. Gatos pretos e ratazanas passavam constantemente pelo local. Inclusive dois daqueles gatos estavam caçando ratos na portaria.

A portaria tinha um pequeno quarto, totalmente vazio, com um banheiro que não funcionava. Poderia trancar a porta ali. E apenas uma janela pequena, que poderia ser coberta por um pano, em caso de raios solares. Ao longe, ouvia gritos e sons de tiros, depois de alguns minutos de entrar. Parecia ter escapado de algo extremamente complicado, afinal.

Mas e agora? Ela precisava comer... qualquer coisa, desde que fosse sangue. Não poderia adiar sua vontade por muito tempo.

(Off.: Se decidir conter sua fome nessa rodada, a partir da próxima, serão feitos testes de Autocontrole).

Tristan Thorn

Tristan se lembrava de sua Eterna Noiva. Lizzie, ela poderia ser importante em sua empreitada, afinal. A Aparição poderia adquirir muitas utilidades. Por outro lado, seu primo Diego também tinha alguns favores a lhe fazer.

- Compreendo perfeitamente, primo. O que deseja?

Ao ouvir atentamente Tristan, Diego refletia um pouco e falava: - De forma alguma. Acredito que a região da Índia traga coisas realmente únicas, rapaz! E acho que deveria aproveitar o máximo possível com os ganhos que tiveres lá. Ouvi coisas boas, nós somos bem recebidos por ali... porém, coisas preocupantes, quanto aos perigos que terás por lá. Apenas digo para tomar cuidado, meu caro.

Dessa forma, ele não mostrava nenhuma oposição aos pedidos de Diego, e oferecera-lhe dois carniçais. O seu mérito era suficiente no clã, para conseguir certas vantagens (Status 3, Prestígio 2). Marianno, um carniçal que parecia um carniçal estudado, e devidamente preparado pela família, para que, em breve, tornasse-se um deles. Já Paolo, era alguém um pouco mais... "difícil" de lidar. Era leal à família, mas não era exatamente a sutileza em pessoa. Enquanto Marianno apresentava uma face loira, um aspecto calmo, calculista e alguém que parecia não se abalar com a pior das catástrofes, Paolo parecia ser um tanto mais rígido, mais agitado e que valorizava - até demais - a força que ele só tinha pelas gotas de sangue que lhe eram dadas.

( http://lelima.com/wp-content/uploads/2015/03/Alexander-Taptsov-por-Mark-Neto-Diaz-lelimablog-7.jpg -> Marianno Giovanni)

( http://static9.depositphotos.com/1550494/1238/i/950/depositphotos_12389311-Good-looking-business-man-with-black-sunglasses-and-short-blond-hair.-Tough-guy.-Wearing-tie-and-black-jacket..jpg -> Paolo Giovanni)

Enfim, depois de tudo acertado e com suas cartas sendo produzidas, era a hora de acertar contas com a sua Eterna Noiva:

Teste para Invocar o Espírito - Diff 7-2 = 5 (Pelo grilhão) - 4 sucessos

Imediatamente o quarto ficava mais sombrio, mais escuro... a tenebrosa e obsessiva alma cantarolava "Last Kiss" pelo quarto, de uma forma inconfundível. De maneira saudosa, carinhosa, mas com certo teor psicótico.

Lizzie estava ali, de volta, disposta a fazer tudo para ajudar o seu Eterno Noivo.

-  ............Chamou-me.......... querido?
Amaya Takenouchi
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Mensagem por Aradia Sex Abr 03, 2015 8:22 pm

Após mais de um século usando e aprimorando seu Auspícios era óbvio que tinha algo errado com sua Leitura de Aura, estranhamente todos refletiam a mesma aura irritantemente coloridas.
Cassandra não conhecia muito sobre a Camarilla e sua política, mas pelo pouco que ouviu de New Delhi e de sua Príncipe, sabia-se tratar de uma Regente bem peculiar.
Estava tudo correndo como planejado, ela notava que a Príncipe não parecia se ofender com sua presença ali, o que era um grande e bom sinal para a Demônio que por tanto tempo enclausurada não sabia se portar. Ainda mais na frente de uma Príncipe da Camarilla.
A conversa continuava em rumo agradável. A Príncipe foi breve, do jeito que ela queria que fosse, e a reunião não poderia ser melhor, já que o aval De Adya foi dado.
Ela falava algumas coisas sobre casta que a Demônio não entendia muito bem, preferiu então não entrar nesse contexto para não acabar cometendo alguma gafe.
A aproximação de Pravhda não incomodou a Metamorfista naquela ocasião. Mesmo com o que ela pode observar da Regente, o clima era pacificamente agradável. Ao citar que seu Senescal era um Tremere, entretanto, sentiu que devia sumir dali o mais breve possível. Ela não desejava ter que falar com ele e nem dele. O estranhamento certamente era inevitável. Tomou aquilo como um aviso desagradável.
As estações do metrô, sem dúvida ocupariam parte dos planos da Tzimisce. A proposta da Príncipe ela deixava para analisar em outro momento, talvez no final de sua estadia ali naquele País. A prioridade agora era se concentrar em seu objetivo: Capturar um Caitiff infectado. Não entendeu muito bem o alerta de Adya, mas tomou como nota mental.
A conversa ia chegando ao seu rumo final, Almodova tomou o rumo da porta mas antes de sair, achou de bom tom perguntar: - Senhora Pravhda, qual o local adequado para a caça dos que visitam a cidade? Após a resposta, acenaria de volta e partiria.
As visões traga pela estátua fizeram a Tzimisce entrar em transe. Um sorriso maligno não podia ser contido, o sofrimento era algo que apreciava em alto grau. O cheiro trazido junto a visão a deixava imensamente excitada. Excitação e curiosidade, eram os sentimentos que marcavam sua saída do Elísio. A noite estava mais bela agora.
A cidade imensamente fedida e abafada lembravam seus últimos momentos com sua mãe, as visões que denotavam sofrimento também. As lembranças atenuavam o espírito torturador de Cassandra.
Envolvida por esse sentimento tomou um taxi. Deu o endereço. O taxista jovem e bonito era atrevido e audacioso. Respondeu ao homem que parecia um tanto quanto sombrio. - Realmente não sou... Venho buscar a transcendência que almejo há anos. Sorriu com a malícia com que havia entrado no carro. - Você me fez uma pergunta muito invasiva para um taxista, agora, me vejo no direito de fazer outra. Por que óculos de sol a noite? Agora, sua dificuldade em ler a aura irritava a Cainita mais do que antes.
”É claro para mim que por causa desta minha falha em ler as auras, eu não posso ir ao metrô. De qualquer forma eu tenho que me planejar, este lugar é desconhecido para mim."
- Agora fiquei curiosa, o que as pessoas vem fazer aqui geralmente?
”Como será que posso me divertir agora? Vamos ver...” ¹

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¹ Telepatia: Inteligência + Lábia [Dificuldade: Força de Vontade (Taxista)]
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Off: Estava viajando, por isso a demora. Estou de volta e a disposição para colocar meu post em dia. Obrigada pela paciência.
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Mensagem por Vrikolaka Sáb Abr 04, 2015 2:43 am

Marjorie fugiu dali. É claro, ela estava numa situação desesperadora, e os fantasmas a seguiam. Faziam de sua vida um inferno. Não. Ela não estava viva. Ela estava clinicamente morta. A única coisa que fazia esse corpo morto se mover, era a idiota dentro dela: ela mesma.

Mas pelo menos encontrou um esconderijo. Pelo menos. Ela entrou naquele prédio em ruínas, com passos apressados. Aquela portaria deveria servir. Ela respirou fundo. Colocou a mão no rosto. Procurou algum pano pra ela cobrir a janela do quarto, mas do mesmo jeito ela dormiria com as costas pra parede da janela, assim mesmo que os raios de sol penetrassem o quarto, ela estaria mais ou menos segura.

Tinham gatos e ratos ali, e os tiros começavam a ser disparados. Céus. Ainda bem que estava ali dentro, e não na rua. Foi quando ela começou a ficar com dor de cabeça. Muito forte. A garganta queimava, muito. Ela não ia conseguir manter-se daquele jeito por muito tempo.

Ela respirou fundo, tentando se acalmar. Céus. Ela correu com as duas mãos prontas pra agarrar qualquer rato. E sorver o sangue dele. Dentro dela, ela sentia um nojo extremo. Ela não queria fazer isso. Mas era isso ou morrer. Quando terminou, ela jogou num canto qualquer, colocando as duas mãos na boca. Sangue de gosto horrível. A boca dela totalmente suja de sangue de rato, e ela controlando o sangue, para que ela não vomitasse tudo aquilo. Depois de um tempo, ela se acalmou.

Era um preço a se pagar. Ela chegou a ler num livro. Ver o mundo dos vivos como uma árvore. Comer os frutos podres, e vicejar os frutos bons. Ninguém sentiria falta de uma ratazana, que poderia trazer doenças pra uma familia de bem. Era horrível e nojento, mas era algo a que ela se sujeitou. Não faria outra vítima, como ela fez dentro do hospício...
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Mensagem por Beaumont Sáb Abr 04, 2015 10:28 am

Toda aquela história de Vitae Negra era assustadora, saber que haveria uma doença que seria capaz de deteriorar o corpo cainita dava uma nova perspectiva a vida "imortal" que  David acreditava ter. Não era a toa que Lune e os vampiros daquela regência estavam tão vulneráveis e desesperados, dessa forma David tentava mais uma vez confortar a Toreador para que ela não entrasse em panico. 

- Senhorita, procure manter distancia do foco da doença, eu e o Sr.Leviah iremos cuidar disso este é o meu telefone, qualquer coisa que queira me dizer sobre o assunto eu estarei ouvindo, prefiro eu estar representando o clã da Rosa em campo do que a delicada Lune - David fazia questão de segurar as mãos de Lune mais uma vez para mostrar que não havia mentira em suas palavras. Enquanto entregava dois números de telefone, o seu e o de sua Choffer Saint  - Avisarei se eu tiver algum progresso. 

David saía da sala tentando não demonstrar preocupação mas era obvio que el tinha uma hesitação em seus pensamentos, lhe dar de frente com aquela doença infecciosa não era o seu plano quando chegou em Dheli, mas era um risco que ele era mais apto a contornar do que uma Arquiteta frágil de New Dheli. 

Ao entrar no furgão se depara com os outros 7 membros que constituiriam a sua equipe, seu foco principal era o equipamento, de imediato ele calçava as luvas e verificava se as jaquetas eram mais fechadas que a sua, se fosse o caso ele apenas fecharia sua jaqueta de motoqueiro até em cima e colocaria uma camisa sobre sua boca para impedir o contagio de respingos caso acertasse seu rosto, por fim óculos escuros para impedir que algo acertasse seus olhos. Depois de ter o corpo totalmente coberto ele mencionaria algo rápido antes que a tela ligasse. 

- Se fossem vocês também faria o mesmo. O minimo contagio com a vitae negra pode ser contagioso...

Quando a tela ligava, David era apresentado a Rajesh Leviah, é claro que David observava para ver como se vestia Leviah para saber quais eram as precauções tomas pelo senescal. O homem contava como era sua ideia inicial mas havia uma palavra que realmente chamava a atenção de David. 

- Nós iremos "Atacar" ???? - Uma pausa chamativa era feita por David para que os outros percebessem sua interrogativa. 

- Pensei que fossem eles que atacassem as construções de Old Dheli. Por acaso eles já tomaram conta do local ? Desculpe a forma impetuosa de falar, pode me chamar de David, será que tem como você me dizer como estão as coisas em Old Dheli ? Lune me disse que iriamos defender os trabalhadores e a construção de depredações dos Caitiffs e possivelmente capturar algum, mas do jeito que você fala parece que eles já estão lá . Será que uma forma de explicar como está a situação das construções a essa hora. Eles já estão lá ou eles costumam atacar de surpresa ? Outra pergunta, vocês já sabem o motivo dos ataques ? Eles realmente querem espalhar o terror unicamente por não possuem qualquer tipo de Status na sociedade de Membros ? Já tentaram um dialogo aberto com algum deles ou com Ryn Masyere ?

David tentava entender o motivo dos ataques, os caitiffs estavam tentando reivindicar algo. Talvez fosse apenas vingança por viverem feito lixo ali, se aquele fosse o caso não haveria muito que David pudesse fazer se não liquida-los para manter a integridade da seita. Mas se o motivo fosse outro talvez houvesse alguma forma de lhe dar com a situação. 

Depois de ouvir a resposta de Rajesh sobre suas perguntas ele continuava. 

- Meu plano consiste em ter uma audiência com algum deles. Precisamos ter um pouco mais de informação sobre os inimigos e não acho que tortura seja o mais efetivo contra, vampiros suicidas fervorosos. Preciso de alguns de vocês que manipulem a presença sobrenatural, algum Brujah ou toreador aqui capaz de fazer isso ? O restante pegará essas revolveres e manterão a mira apontada. Vamos evitar calibre 12 afinal eu e outros estarão perto e os tiros dessas armas são espalhados o suficiente para causas um problema para nós também. Preciso de dois que sejam impotentes o suficiente que usem presença, quero tentar um primeiro contato com algum deles, levaremos armas mas nada de atacar. Se formos recebidos a bala, os outros 5 que estiverem com a mira pronta nos darão cobertura para que possamos encontrar abrigo. Seria bom que esses 5 tenham rapidez por que precisamos de raciocínio nesse plano. Rajesh queria que segurasse por alguns minutos seu ataque pelo sul, precisamos de informações e não cabeças rolando nesse momento, a menos que você discorde, eu estou ouvindo o que você tem a dizer a respeito . 

David já tinha um plano estabelecido em mente, tentaria descobrir o motivo dos ataques, se fosse recebido de forma hostil teria os 5 algozes restantes para lhe precaver, verificava se havia algum colete a prova de balas ali para se defender melhor já que ficaria exposto demais a um ataque, contava com o poder de sua presença para amenizar aquela hostil situação. 

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- Pego um Revolver calibre.44  se tiver. Se não um .357 tá bom XD e deixo guardado na parte de tras da calça. 
- Pego um Colete que tiver que seja mais resistente que minha jaqueta se não fico com a minha mesmo fechada. 
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Mensagem por Tristan Thorn Dom Abr 05, 2015 10:47 am

Finalmente. Thorn arregalava os olhos ao perceber Lizzie no recinto, imediatamente, um meio-sorriso quase insano lhe rasgava a face por completo. Fechou os olhos por breves segundos, abrindo-os com outro olhar*. Ao se deparar com Elizabeth mais uma vez, o Necromante sorria, antes de colocar-se de pé, ajeitou o paletó, colocando o amuleto que usava no pescoço mais oculto.

- Lizzie... – acalmava o semblante, descendo o olhar. - Sua insistência em continuar ativa, ainda resultará na minha destruição, afinal, jamais desistiria, iria ao Inferno, apenas para resgatá-la – já com uma emoção branda e um tom de voz ameaçador, Thorn contrabalanceava os pontos empáticos. - O mais importante é que estamos juntos novamente. E nada nos separará. Compreendeu? – com um olhar ameaçador e possessivo, deixava claro quem era o regente. - Nada, simplesmente, nada – finaliza friamente, demonstrando feições calmas e colocando a aliança no dedo correto.

Tal ato, de colocar a aliança corretamente, além de simbolizar e sacramentar o relacionamento de Folken e Elizabeth [mais detalhes no prelúdio], também reforça o elo empático que os une. Em contrapartida, Tristan Thorn sabia muito bem o que regia as emoções e propósitos da Eterna Noiva: ele mesmo. Significar ser a motivação de uma Aparição, para um Giovanni, no mínimo, era deveras irônico. Mas Thorn gozava muito bem de tal situação, por várias vezes, por ser o real desígnio de Lizzie, acabou materializando, muito bem, por sinal, todas as maestrias fantasmagóricas da Eterna Noiva – uma evolução fantástica. E assim continuará.

Ficou o resto da noite conversando com ela, dando toda a atenção que só alguém como Elizabeth Lancaster mereceria. Pelos velhos tempos e atuais, a ligação entre eles estava quase uníssona, num ponto onde, mesmo sem admitir, o Necromante se preocupava até demais com a Aparição que sua outrora noiva se transformou.

Reforçou os sinais de emergência e cantarolou “Last Kiss”, sempre reforçando o elo. Relembrou das noites que os corações de ambos batiam. Essa seria o naipe da conversa, lembranças, motivações e sonhos. Já no final da mesma noite, trataria de laçar Marianno e Paolo no primeiro estágio do laço de sangue. Depois, dormiria normalmente.

Na noite seguinte, faria o segundo passo do laço de sangue com os dois carniçais, além de perpetuar o diálogo com Lizzie. Depois disso, ainda no início da noite, de carro, foi até o Hospital Municipal de Veneza. Pelo horário, apenas quem faz os plantões estaria à disposição, não que isso seja problema, pelo contrário, era a solução. Não é a primeira vez em que Tristan visita o recinto, já conhecendo a maioria das alas do local, por isso, sem perder tempo, foi até o necrotério. Qualquer problema de acesso, seria rapidamente corrigida¹. Ao adentrar na sala e visualizar os cadáveres, Thorn leria o prontuário de cada um deles, pegaria os pertences que ali estavam e, um por um, os invocaria². Usaria o discurso padrão com todas elas.

- Eu sei, eu sei que é horrível. Posso dizer que, como um ser de carne, eu compreendo muito bem a sua situação. Você sofre, está preso em lamúrias com diversos fatos de uma vida que não mais existe, porém, essa mesma “vida” lhe arrasta de volta para esse pútrido mundo físico que aqui estamos – argumentava, gesticulando-se e mostrando-se caridoso com a situação³. - De qualquer forma, eu, Tristan Thorn, sou o seu salvador. Você deseja a redenção? Deseja acabar com todos os problemas físicos que lhe prendem nesse mundo? Quer mesmo acertar as contas com alguém? Deseja que eu proteja seus familiares e entes queridos? Quer que eu financie os sonhos ou estudos de alguém? Eu serei o seu messias, seu salvador, vamos concretizar um acordo, uma aliança que beneficiará todos nós. Em troca, faço tudo que você quiser, para, em seguida, você fazer tudo que eu mandar – decretou o Necromante, já selando o acordo com a Aparição. Faria o mesmo discurso, uma a uma, até que todas as Aparições que se manifestarem naquele Necrotério fossem invocadas. Antes de abandonar o Hospital, faria algo especial.

Por fim, na terceira noite, contemplaria o último passo do laço de sangue, assim, deixando Marianno e Paolo integralmente presos aos caprichos de Tristan Thorn. Também aproveitou esses dias para treinar os sinais de emergência com os carniçais, pegou o trio de cartas com Diego. E, caso tiver conseguido as Aparições no Hospital, também treinaria os sinais de emergência com elas.

Nas seis últimas horas da noite, foi até o Grande Salão, localizado no subsolo nível três do Mausoléu, lá, cercado por paredes entalhadas de rocha, havia o que muitos da Família chamam de “Il Trofeo”. O recinto estava repleto de armas expostas, apesar do prestígio que necessitava para adentrar no local, não era a primeira vez que Thorn pisava lá. Um sentimento de nostalgia era repassado em grandes memórias, na última vez em que precisou pegar uma arma aqui, quase foi destruído em New Orleans, no caso envolvendo os Licantropos. Resoluto, pegou uma das armas e retirou-se dali, já estava convicto sobre qual armamento clássico utilizaria. Assinou o próprio nome com vitae no “Taccuino Nero”, deixando claro o dia, horário e o que retirava.

Spoiler:

Já no quarto privativo, ficou de joelhos, numa espécie de súplica, com o estojo do revólver no colo. Fez o sinal facial para Lizzie ficar em guarda, pois, nesse momento, Thorn não estaria mais disponível. Numa espécie de transe, recitava cânticos incompreensíveis, por longas e longas horas. A lendária colt dourada, feita de ouro e cabo de marfim, seria “l'offerta”**.


Feito tudo isso, já com o Ritual executado, delegou Marianno para ajeitar todos os detalhes da viagem, incluindo passagem, hospedagem (em três lugares diferentes), aluguel de veículos e afins. As reservas seriam feitas com algum nome aleatório, para não criar quaisquer tipos de atritos, Thorn era deveras paranoico com essas coisas para simplesmente dar margem ao azar. Também equiparia Marianno e Paolo com o mesmo tipo de vestimentas especiais que usava, roupas reforçadas e sobretudo de kevlar. O veículo alugado deve ser blindado. O quarto alugado no Hotel necessita ter dois vizinhos – lado direito e esquerdo, devidamente hospedados há cinco dias, no mínimo. Por fim, ainda no Grande Mausoléu, alimentou-se de vários carniçais diferentes (um ponto de cada um) até ficar completamente satisfeito e, só assim, e partira para Índia.

--
*. Linha das Cinzas 1 - Visão Além da Mortalha.
¹. Dominação 2 – Hipnotizar: Tristan tiraria do caminho quem precisar, no intuito de chegar o mais rápido possível no Necrotério. Além de ordenar, via hipnose, para que dessem passagem ou abrissem o lugar, todos os mortais dominados não deixariam mais ninguém passar. Logo após conseguir (ou não) as Aparições, Thorn voltaria para alterar as lembranças desses humanos. Todos os mortais dominados esquecerão de todos os episódios envolvendo Tristan Thorn: Dominação 3 – Ordenar Esquecimentos.
². Linha do Sepulcro 2 – Invocar Espírito: Tristan olhará o rosto de cada morto, além do nome via prontuário, antes de invocar. Segurará o objeto que mais parecer nutrir algum vínculo, como um anel, aliança, colar, foto e afins. Realizando o processo com calma, o Necromante invocará um a um, até findar com todas as vítimas mortas do necrotério.
³. Manipulação + Lábia: Convencê-los, um a um, que, ao seguir Tristan, todos estarão seguros e amparados.
**. Ritual Nível 5 – Posse Fantasmagórica: -1 FV para sucesso automático.
Tristan Thorn
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Pandemia em New Delhi - A Vitae Negra  - Página 2 Empty Re: Pandemia em New Delhi - A Vitae Negra

Mensagem por MEZENGA Ter Abr 07, 2015 1:33 pm

*Ouvia tudo que era dito com atenção e antes de da saída de seu anfitrião, dizia:*
- Devo começar por aqui mesmo, mas como faço pra te encontrar? Alguém está trabalhando na cura dessa doença?
- Deixe os endereços de todos os conhecidos e os contatos também, devo prestar-lhes uma visita em breve.


*Seu auspícios não lhe alertara qualquer perigo e a história parecia ser sincera (OFF: Per+ empatia pra tudo que ele disse) começava assim a ler os inscritos e ver de fato as informações relevantes contidas naqueles pergaminhos. (OFF: uso Auxpicios 3 em todos os documentos que me pareçam mais importantes.)
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Pandemia em New Delhi - A Vitae Negra  - Página 2 Empty Re: Pandemia em New Delhi - A Vitae Negra

Mensagem por Aradia Qui Abr 09, 2015 12:17 am

Após mais de um século usando e aprimorando seu Auspícios era óbvio que tinha algo errado com sua Leitura de Aura, estranhamente todos refletiam a mesma aura irritantemente coloridas.
Cassandra não conhecia muito sobre a Camarilla e sua política, mas pelo pouco que ouviu de New Delhi e de sua Príncipe, sabia-se tratar de uma Regente bem peculiar.
Estava tudo correndo como planejado, ela notava que a Príncipe não parecia se ofender com sua presença ali, o que era um grande e bom sinal para a Demônio que por tanto tempo enclausurada não sabia se portar. Ainda mais na frente de uma Príncipe da Camarilla.
A conversa continuava em rumo agradável. A Príncipe foi breve, do jeito que ela queria que fosse, e a reunião não poderia ser melhor, já que o aval De Adya foi dado.
Ela falava algumas coisas sobre casta que a Demônio não entendia muito bem, preferiu então não entrar nesse contexto para não acabar cometendo alguma gafe.
A aproximação de Pravhda não incomodou a Metamorfista naquela ocasião. Mesmo com o que ela pode observar da Regente, o clima era pacificamente agradável. Ao citar que seu Senescal era um Tremere, entretanto, sentiu que devia sumir dali o mais breve possível. Ela não desejava ter que falar com ele e nem dele. O estranhamento certamente era inevitável. Tomou aquilo como um aviso desagradável.
O bom grado dela em falar sobre cada cargo, seus clãs e até a localização desses membros surpreendeu a Cainita. Ao comentar sobre o Xerife estar nos metrôs ela simplesmente fez uma dedução simplória e básica do que representaria o cargo*. Traçou rapidamente uma estratégia que favoreceria tanto ela, como a própria Príncipe.
- Acho, Nobre Príncipe, que a nossa troca pode ser feita agora. Comenta que esses párias se organizam nas estações do metrô. Acaba de dizer que seu Xerife está lá, e creio eu que não há ninguém melhor do que ele para capturar um Caitiff*, assim como não há ninguém melhor do que eu para fazer o principal trabalho para uma possível infiltração. Séria, continua o raciocínio. - Seu Xerife me traz um Caitiff para meus estudos e eu transformo um membro seu nesse Caitiff capturado, que será reinserido com uma reprogramação metal com as memórias do capturado, afim de que Vossa Senhoria tome ciência das estratégias deles, para poder, assim, preparar seu ataque de forma a não deixar nenhum fio solto. A Demônio aproveita a receptividade e as percepções para falar a língua da exímia estrategista de combate que estava a sua frente. - Fica bom para todos os lados, já que não terei que perder meu tempo valioso com análises e em áreas que domino, com tarefas que não domino tão bem assim. Sorriu simpaticamente** - Quanto as pesquisas, elas demoram um pouco... Podemos negociá-las no futuro. Esperava o aval da Regente para seguir com esse procedimento. - Para findarmos esse acordo, é de suma importância que eu tenha um contato seu e/ou do Xerife para futuras considerações e para acertarmos todos os detalhes, dias e horas.
A proposta da Príncipe ela deixava para analisar em outro momento, talvez no final de sua estadia ali naquele País. A prioridade agora era se concentrar em seu objetivo: Capturar um Caitiff infectado. Sentia que estava indo pelo caminho certo, não há acordo melhor no mundo, do que aquele que favorece todos os lados. A burocracia ficaria com eles, o trabalho dela nesse plano seria sem dúvida feito com perfeição, exatamente do jeito que gostava de trabalhar.
A conversa ia chegando ao seu rumo final, Almodova tomou o rumo da porta mas antes de sair, achou de bom tom perguntar: - Senhora Pravhda, qual o local adequado para a caça dos que visitam a cidade? Após a resposta, acenaria de volta e partiria.
As visões traga pela estátua fizeram a Tzimisce entrar em transe. Um sorriso maligno não podia ser contido, o sofrimento era algo que apreciava em alto grau. O cheiro trazido junto a visão a deixava imensamente excitada. Excitação e curiosidade, eram os sentimentos que marcavam sua saída do Elísio. A noite estava mais bela agora.

✙✙✙

A cidade imensamente fedida e abafada lembravam seus últimos momentos com sua mãe, as visões que denotavam sofrimento também. As lembranças atenuavam o espírito torturador de Cassandra.
Envolvida por esse sentimento tomou um taxi. Deu o endereço. O taxista jovem e bonito era atrevido e audacioso. Respondeu ao homem que parecia um tanto quanto sombrio. - Realmente não sou... Venho buscar a transcendência que almejo há anos. Sorriu com a malícia com que havia entrado no carro. - Você me fez uma pergunta muito invasiva para um taxista, agora, me vejo no direito de fazer outra. Por que óculos de sol a noite? Agora, sua dificuldade em ler a aura irritava a Cainita mais do que antes.
”É claro para mim que por causa desta minha falha em ler as auras, eu não posso ir ao metrô. De qualquer forma eu tenho que me planejar, este lugar é desconhecido para mim.
- Agora fiquei curiosa, o que as pessoas vem fazer aqui geralmente?
”Como será que posso me divertir agora? Vamos ver...” ¹

✙✙✙

Ao se aproximar de casa, com seus sentidos aguçados se esforçava para sentir qualquer coisa que viesse de dentro da casa: odor, vozerio, qualquer coisa... Logo que entrasse faria o mesmo movimento com que acabara de fazer com o motorista¹. De mansinho lançaria pensamentos que o fariam arder em desejo pela Cainita e posteriormente, leria sua mente, o mais profundo e intimamente que pudesse.
- Já cheguei. Anunciava enquanto se divertia com as imagens dela mesma que lançava na cabeça do pobre tradutor, dando ideias do que ele poderia fazer com ela. - Conseguiu traduzir algo? Preciso checar se... Parou para dar uma verificada na reação dele.

∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
¹ Telepatia: Inteligência + Lábia [Dificuldade: Força de Vontade (Taxista)]
 Telepatia: Inteligência + Lábia [Dificuldade: Força de Vontade (Tradutor)]

*Presumo que pela inteligência de Cassandra ela possa deduzir, mesmo que basicamente, as atribuições do cargo de Xerife. A julgar pelo nome do cargo.
**Carisma: 4 [Eloquente]
∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴

Off: Como não dava para editar, decidi repostar. Espero que não haja problemas.
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Mensagem por Amaya Takenouchi Ter Abr 14, 2015 8:30 pm

Marjorie Nouveau

(Off.: Parada de Sangue cheia)

O fato é que a Caitiff tinha pouca opção, além dos nojentos animais que ali estavam. Sugar ratazanas era uma opção plausível e mais "humana", talvez. Em um falso senso de segurança de sua humanidade, ela deixava que o sangue asqueroso do animal invadisse sua garganta. Era um gosto horrível. Mas sangue, era sangue, mesmo de um animal como aquele.

Pelo menos, não mataria nenhum humano, sem querer, motivada pela Besta. Ao menos, não por enquanto. O fato é que ela seguia ouvindo gritos e tiros, cada vez mais próximos. Em um dado momento, ouvia alguém falar, em um inglês com forte sotaque:

- Naquele prédio! Procurem tudo! Não deixem um maldito doente vivo aqui! Se acharem alguém sadio, vamos enviar para a Príncipe.

E dessa forma, mais uma vez, talvez tivesse que se esconder. Ou se entregar. O que seria mais correto? Ou o mais fácil? De qualquer forma, ela tinha que pensar rápido, pois passos estavam a passar por aquele local. Ela poderia estar escondida num cantinho do banheiro, com box quebrado. O fato é que certamente, iriam investigar naquele lugar.

David Hayter

- Permita-me ser mais claro. É geralmente nesta hora que os trabalhadores são incomodados por esses malditos Caitiffs, meu caro. - dizia o Senescal Tremere através do telão, de maneira calma e analítica, mas sem esconder o seu ódio pela baixa classe de cainitas. - A esta altura, eles já estão fazendo um novo ataque ao local, um de nossos algozes está ali, como vigia do local, e nos enviou a informação. Todo dia se configura o mesmo ataque. Mas hoje é diferente, pois a líder dos revoltosos contra a Seita, estará lá. Ela é uma Caitiff sadia, porém manda alguns Desgarrados doentes para que espalhem a doença entre nossos Sudras. Não acredite em nada do que Ryn Masyere lhe falar. Ela é apenas uma agitadora, e quer o mal de nossos Membros. - disse, claramente diminuindo a líder Caitiff.

Dessa forma, ele ouvia de maneira a pegar seu revólver Calibre .44 (Dano 6, Ocultabilidade C) e um colete a prova de balas (Nível de Armadura 3, penalidade + 2).

- É uma estratégia interessante. Temos Brujahs bem treinados para este tipo de batalha, entre nossos Algozes. Se precisar de um apoio para a Presença, estarei aqui. Faça como achar que deve. Se detectarmos algum problema com o lado Norte que vocês irão cuidar, nós atacaremos.

Dois Brujah mal encarados se apresentavam para David, de maneira a serem detentores de Presença. Provavelmente, utilizavam-na de forma bastante intimidadora. Os outros, pareciam de fato ter Rapidez, Potência ou Fortitude em maior ou menor grau. No que consistiam em 2 Nosferatus, 1 Lasombra Antitribu,1 Ravnos e 1 Gangrel. Era explicado pelos Brujah, que todos os Algozes tinham conhecimento das Disciplinas Básicas de Combate. Pareciam ser muito bem preparados pelo Primógeno Brujah e Xerife, Anandi Maresh.

Ao que parece, ambos os furgões chegaram no local. Dessa forma, Rajesh comunicara para o seu próprio grupo de algozes:

- Verifiquem o Perímetro. Não ataquem ainda. David, cada Algoz está carregando uma pequena microcâmera frontal, onde podemos transmitir as informações de como estão as coisas na construção do novo Templo. - Falava, de maneira calma - - Existe um controle de câmeras, logo ao lado, na lateral da tela que você está vendo. - Dessa forma, o homem podia tocar e sentir alguns botões no telão, que pareciam "mudar de canal", ou melhor, de câmera. Em vários deles, a fachada das construções do templo, tanto a de trás quanto à da frente, estavam vazias. Talvez, todos estivessem ali dentro.

Ian Baxt

Teste para Percepção + Empatia - Diff 7 - 5 sucessos

As palavras de Ronne pareciam honestas. Mas apesar disso, Ian sentia uma dúvida nelas, principalmente em dois pontos: quando falava do confronto entre a Camarilla e os Caitiffs. E também, sobre a "parceria" com o clã Tremere com o Ravnos, em tempos passados. Era como se o próprio Ronne desconfiasse de alguma coisa dentro da própria Camarilla, mas não queria expor, naquele exato momento.

Dessa forma, Ian voltava apenas para deixar-lhe os telefones e endereço de refúgio dos primógenos Tremere e Malkavian. Rajesh Leviah e Roayil Prapupahnda eram os nomes que ele deveria procurar, posteriormente. Além disso, tinha o endereço do local da Capela Tremere, o Observatório Astronômico Jantar Mantar.

- Tremeres e Malkavianos estão procurando de maneira unificada a cura para tal doença. É um tanto complicado, saber que essa doença veio de algo de outra raça de vampiros. De qualquer forma, creio que Roayil possa ter maiores respostas, bem como estes documentos que resguardei. De qualquer forma, boa sorte... nesta terra, qualquer Ravnos vai precisar.

Deixava-lhe a sós, entrando em uma sala, e assim, Ian era deixado com alguns documentos.

Teste para Auspex 3- Diff 9 -1 = 8 (Qualidade Concentração)- 5 sucessos

Os documentos datavam de anos. Mas ele conseguia achar muitas informações relevantes. Coisas realmente surpreendentes, enquanto sentia e poderia até mesmo ver as situações onde cada autor estava inserido, em sua mente. Ele observava relatos de Ravnos nos últimos momentos, falando de uma certa estrela vermelha que surgia no céu, e de um urro que ouvira ao longe. Ele podia vislumbrar cada frenesi de cada Enganador, cada irmão que matou irmão. Bem como de brâmanes humanos que observavam algo parecido com drones metálicos sobrevoando o céu, em uma época onde aquilo parecia ser totalmente impossível nos anos 90. Ele podia ver tudo.

Brâmanes Malkavianos também registraram o momento como se dissessem que Roayil, o primógeno do clã, estivesse certo, e que o terrível Antediluviano Ravnos havia descrito. Em anexo, um pedaço de papel, assinado pelo próprio Malkaviano, em 1995, alguns anos antes da Semana do Pesadelo. Uma forte imagem de Roayil tendo sua previsão, invadia a cabeça de Ian. Ali, Roayil parecia desenhar algo, com uma perfeição inquestionável. De um poderosíssimo vampiro, sendo envolto por um campo de força esférico e atacado por tiros de laser, de todos os lados.

Um escrito perdido de um Tremere que não quis se identificar, dizia, em um documento datando da época de 1960, um pouco depois do fim dos Kuei-Jin na cidade:

"Alguns Membros de nossa Casta estão desenvolvendo as Linhas de Mãos da Destruição e Manipulação Tecnológica, para algum tipo de fim... eu não sei dizer o que está acontecendo aqui, mas não é algo que me agrade. Que esta carta nunca chegue a {riscado}, senão estaremos mortos, meu amigo. Me parece que alguém quer tomar o controle de nossa Pirâmide. Estão armando alguma coisa."

Nesta memento específico, ele poderia ver o rosto de alguns Tremeres de elite, treinando em separado, linhas proibidas, enquanto em outra sala, os Tremeres comuns costumavam lidar com Linhas relacionadas às Forças da Natureza, como Água, Fogo ou Terra. Um aprendiz Tremere tinha decidido espiar o que o outro grupo fazia. E um grito enorme se fazia presente: "Precisamos de líderes fortes", em hindi.

E por fim, um Brâmane Tremere, em suas últimas horas de vida, escrevia algo, com seu próprio sangue, que já tinha uma coloração um pouco mais escura, em 2005:

"Passamos mais de 30 anos relegando os Caitiffs. Desconfiamos de que eles mataram Ahrimann, por um bom tempo, apesar de nada ser provado... Adya tomou isso como verdade, mas... não foram eles..."

Podia ver o Brâmane escrevendo com dificuldade, e ver o seu refúgio ser invadido, enquanto ele escondia a carta e o golpeavam com força, com uma espada infectada de sangue negro.

Era muita informação. Talvez até demais. Informação com a qual, poderia ser morto se entrassem em sua mente. Ou que certamente, poderia usar para matar alguém. Tinha que dar um jeito de descobrir o que tudo aquilo significava. E logo.

Tristan Thorn

Teste para Visão Além da Muralha - Diff 7 - 3 sucessos

Tristan teve a visão de sua amada, além de outras aparições, mais ao longe, andando pelo Mundo Inferior, enquanto ela parecia, estar com uma aura psicótica, e com um "vestido" branco rasgado, enquanto seu sorriso era apaixonado e obsessivo. Passara o resto do tempo conversando com ela.

Já havia então, na noite seguinte laçado os carniçais de certa forma ao sangue, e fora ao Necrotério.

Teste para Dominação 2- Diff 4 - 3 sucessos

Teste para Dominação 3- Diff 4 - 8 sucessos

Quando o homem que estava lá fazia menção de impedido, foi totalmente subjugado pela vontade do cainita, e levou-o até os cadáveres, para que o homem fizesse o que quisesse. Dessa forma, Tristan começara o seu plano.

Teste para Invocar Espírito - Diff 5 - 5 sucessos

Cada vez que falava com um cadáver, ele segurava algo de pertence, que vinha junto com os mortos. Relógios, jóias, alguma parte da roupa, brinquedos, no caso de crianças e afins.

Teste para Manipulação + Lábia - Diff 7 - 4 sucessos

Tdos os Espíritos aceitaram se unir a Tristan. Em um total de 5, presentes naquele necrotério, desde que o risco de destruição dos Espectros não chegasse a 100%. É claro... Tristan poderia ser acionado para fazer o que eles quisessem. E o Necromântico sabia que era um trato que, era preferível que fosse cumprido. Poderia ser cobrado a qualquer momento.

Depois disso, executava o seu ritual, enquanto fazia um ritual que durava várias horas, de modo a ter como "offerta", a Colt Dourada. Depois de enlaçar Marianno e Paolo totalmente nos Laços de Sangue, ele também tinha preenchido sua fome de sangue, e por fim, pedir todas as proteções possíveis para si e seus carniçais, de forma a ir para a Índia.

Pontos de Sangue: 15/15
FDV: 7/8
Nível de Armadura 2 com Penalidade 1


(Quarto de Hotel: http://www.hotelresb2b.com/images/hoteles/314465_fotpe2_room.jpg)
(Carro Blindado:http://mlb-s2-p.mlstatic.com/camry-2008-automatico-blindado-20190-MLB20185629842_102014-O.jpg - Câmbio Automático)

Ao chegar no país, estava tudo como ele havia indicado. Dois vizinhos, um com 10 dias do lado direito, e outro 9 do lado esquerdo. E um quarto de hotel respeitável. Além do veículo blindado. Paolo tinha condução para dirigir veículos maiores, o que era bastante útil. Ele também tinha informação de onde se encontrava o Elísio, se precisar.

Cassandra Almodova

- Ótimo, senhora. Irei enviar-lhe um Membro, assim que ver o melhor de nossos soldados. O Xerife estará disponível amanhã. Hoje, ele está em Missão. Ele também é Primógeno do clã Brujah. Vou pedir para que se acertem, e ele trará o soldado escolhido para você. - disse, entregando o número de celular para ela, e falando o nome dele: Anandi Maresh. Esta foi a última coisa falada antes de Cassandra deixar o Elísio.

(....)

Dessa forma, a Tzimisce entrara em um taxi, onde o taxista parecia ser bastante... interessado, para falar o mínimo.

- Transcendência... parece algo tão Bramânico, senhora. E digno. Apesar de perigoso, por estes lados. Os Brâmanes têm um certo ciúme de sua casta. - disse, com uma gargalhada. - Digamos que é o meu... charme.

O homem parecia bem humorado, mas sempre com uma voz séria, como se estivesse testando sua interlocutora. O grande problema, é que sua tentativa de telepatia falhara. Sem nem mesmo chance de obter nada de valor da mente do homem, ou projetar algum tipo de imagem.

(Off.: Se quiser obter Telepatia com o Taxista, no futuro, deverá usar de 1 FDV)

- Ah... apenas pode ser para uma coisa... negócios. Afinal, de noite, não existe muito o que fazer aqui a essa hora, já que o Templo é fechado para visitação depois de uma certa hora... recebo alguns estrangeiros em meu taxi. Mas não me atrevo a saber que tipo de negócios são esses... não é mesmo, senhorita?

Aquele taxista, sem dúvida, era enigmático, e totalmente despreocupado com o perigo que estava dentro de seu próprio veículo. Era algo a se pensar...

Dessa forma, ela seguira para seu próprio refúgio. O fato de não ter conseguido obter nada do taxista a colocava em certa dúvida. Entretanto, não teve dificuldade de fazer algo com seu tradutor.

Teste para Telepatia - Diff 4 - 3 sucessos

O medo era o mais puro sentimento que ele sentia, ao ver as imagens de Cassandra fazendo coisas tenebrosas com ele... o tradutor, de fato, era apenas um pobre homem.

- S-si... sim, senhora. Tem tudo o que a se-senhora precisa, s... senhora Almodova!

O pavor e desespero era gritante, qualquer humano comum se apavoraria ou sofreria muito com os poderes auspiciosos da Metaformista. O Bhavagad Gita estava entregue, além de poesias, livros de história e livros de pacifistas e eruditos humanos como Mahatma Gandhi. Tinha bem como saber, através da visão humana pelo menos, uma boa visão do Sistema de Castas e da história humana da Índia. Era algo bastante interessante saber aonde estava pisando, principalmente em estudar um pouco a primeira língua deles. O inglês já era útil ali, mas poderia esforçar-se no hindu, talvez.

- A... a se-senhora quer que eu te ex...explique algumas coisas? - dizia o tradutor.
Amaya Takenouchi
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Mensagem por Tristan Thorn Qua Abr 15, 2015 9:34 pm

Ao vislumbrar Lizzie depois de tantos meses, Thorn se vira completamente satisfeito. Estar com a Eterna Noiva, de posse com tudo aquilo que, outrora, tentaram lhe tirar, apenas lhe riscava o mais excitante prazer de reconquista. Estava retornando ao ápice, pouco a pouco, sem nenhuma pressa, mas, aos poucos, os grandes sucessos retornariam para o renomado Giovanni. Dialogou, relembrou e fortaleceu os laços com Elizabeth Lancaster, aproveitando do grande tempo que nutriam.

Após isso, laçou Marianno e Paolo, para que, sem surpresas, sejam mais dóceis e confiáveis. Se ambos fossem satisfatórios, pensava até em assumir autoria e posse dos dois, principalmente para decretar a transformação de Marianno. Já Paolo, tinha mais potencial para servir por algumas décadas, antes de qualquer tentativa mais apurada de transformação. Deixou instruído, em caráter de urgência, apenas as vedações necessárias para um cainita conseguir dormir tranquilamente num quarto de Hotel, fora isso, até o momento, mais nenhuma recomendação adicional sobre a viagem.

Já no Hospital Municipal de Veneza, com as cinco novas Aparições, o Necromante já sustentava o quase necessário para a partida. Mesmo com o prontuário em mãos, perguntou o nome de um por um. Profissão que exercia no plano material. Se tinha família, esposa, filhos ou simplesmente alguém especial. Se tinham casa própria – endereço completo, muito ou pouco dinheiro e principais hobbies. Todos esses detalhes eram de extrema importância para a lapidação dos cinco, principalmente para o aprimoramento do elo empático. Como primeiro passo para o fortalecimento do elo, Tristan Thorn instruiu Marianno a providenciar funerais com profissionais – pessoas que vão aos enterros apenas para chorar. Sabia muito bem o quão importante uma Aparição se sentia quando choram por ela. O enterro dos cinco serão decorados e apoiados com esses profissionais. Por fim, todos seriam cremados, para não gerar vínculo ao cemitério e, os restos mortais, colocados em urnas individuais feitas de ouro, com o nome de cada um decorado por pedras preciosas. Levaria consigo todos os prontuários e todos os pertences dos cinco que ali estavam.

- Perfeito. Vocês não se arrependerão dessa escolha. Vocês me seguirão, cumprirão minhas ordens e, em troca, serei o Guardião de todos vocês. Meu primeiro ato para contemplar nossa nova aliança é providenciar funerais dignos, também pretendo auxiliar em quaisquer assuntos materiais que vocês estiverem com pendência – argumentava, com entusiasmo. - Sei que todos nós, enquanto vivos, mantemos um grande vínculo com os nossos lares. Estou disposto a comprar as residências que vocês moravam, apenas para impedir que os seus herdeiros legais as vendam para qualquer um. Quero proteger o local onde passaram por tantas memórias, para que não seja demolido para a construção de um edifício, ou qualquer outra coisa desagradável – completou, falando com cordialidade e demonstrando ser prestativo¹.

Já com as Aparições atadas, retornou para o Grande Mausoléu. Executaria um Ritual deveras complicado. Como estava com os novos amigos, deixou Lizzie para ensinar o básico para os cinco, além de lições sobre o Mundo dos Mortos e o quão importante é, além de seguro, permanecer próximo de Tristan Thorn. Seis horas se passaram após a execução de Posse Fantasmagórica, reabriu os olhos e fitou a nova arma. Esboçou um leve sorriso, antes de, com cuidado, levantar-se, segurando a Colt com a mão esquerda. Sentiu um pequeno calafrio, de fato, tal item não deveria estar ali, uma afronta da natureza, um aborto do Mundo dos Mortos, ejetado contra a vontade para o plano material, graças ao ritual profano que o Necromante acabara de finalizar. Antes de realmente partir, foi para o espaço aberto do Grande Mausoléu para testar a arma.

Por fim, partiria para a Índia. Já na capital do país, devidamente instalado no Hotel, deixou uma Aparição de guarda – a missão seria observar e relatar qualquer comportamento estranho nas proximidades do quarto de Tristan. Tomou um longo banho, trocou de roupa e deixou Paolo no quarto. Sim, todos ficariam na mesma suíte, não arriscaria recintos distintos num local desconhecido. Marianno, como parte do treinamento, acompanharia o Necromante até o Elísio da Camarilla. Iria se apresentar formalmente ao principado e, com o carniçal a tiracolo, caso necessitasse, teria alguém para falar o idioma local.

Chegando lá, desarmado, obviamente e sem nenhum objeto hostil, pediu para Lizzie e as outras quatro Aparições restantes, para permanecerem na entrada do local, sem entrar. Com a experiência dos séculos, descobriu muito bem que grandes Elísios possuíam proteções contra fantasmas, então economizaria explicações de como um “campo de força invisível” não deixaria ninguém adentrar.

Quando entrou, agiu de maneira cordial, fazendo uma simples saudação de face para quem estivesse ali presente. Conversou com quem tinha que conversar, explicando que vinha da Europa e que precisava se apresentar para a Príncipe o quanto antes. Quando permitido, entraria na sala onde ela ficava e, finalmente, com uma das cartas de Diego Giovanni dentro do paletó iniciaria a apresentação.

- Boa noite, Adya Pravhda. É um enorme prazer pisar na sua cidade, você deve me conhecer*, meu nome é Tristan Thorn, represento a Casa Giovanni e trago comigo uma carta de recomendação e apresentação de um dos meus anciões, Diego Giovanni – fazia uma breve saudação com a face, sorrindo. Não entregaria a carta diretamente, mas sim, a deixaria sobre a mesa dela. - Primeiramente, venho pedir permissão para permanecer em New Delhi. Em seguida, também desejo concessão para alimentar-me livremente e criar carniçais, caso eu precise – explicou calmamente, pedindo apenas o básico para o começo de uma boa relação.

Thorn, logo após a apresentação mais formal, abriu um pouco mais os olhos, fitando Pravhda com truculência ambígua, num misto de sedução e intriga. Mas tal olhar duraria o mínimo possível, apenas para deixar a segunda marca e, fatalmente, para permanecer natural e tão dúbio quanto era para ser. Ajeitou as luvas de couro, o amuleto que estava oculto por detrás da camisa, que era trançado com fios de aço. Arrumou a gravata roxa do Armani preto e voltou a encará-la, dessa vez, com um sorriso cortês.

- Um dos meus objetivos na sua morada, além de conhecer mais sobre essa grotesca infecção que assola alguns cainitas, é ingressar juntamente na Capela Tremere, negociando diretamente com o Primógeno do Clã – gesticulava a medida em que elucidava e se aproximava. - Eu quero um infectado para estudo, vocês podem me dar, ou eu posso pegar – ironizou, deixando claro que, se lhe fosse dado, a Príncipe sairia ganhando em dobro. - Apresente-me o Primógeno do Clã Tremere, me coloque dentro da Capela e, em troca, lhe darei um Guardião que você jamais vislumbrou em ter, além de sagrar o Elísio com o mais imaculado dos Sentinelas – decretou, evidenciando uma extrema convicção e autoconfiança em cada sílaba proferida². Nesse estágio, já estava próximo demais de Adya Pravhda, como um predador óbvio, se colocou de maneira imponente, mas respeitosa, o intuito era ratificar o que realmente era, um vampiro antigo, respeitado e que já conseguiu galgar alguns degraus. De maneira alguma, iria desrespeitá-la ou parecer rude, o toque era um misto de porte e sedução, aliadas ao grande ego que quase lhe explodia internamente.



---
*. Status 2.
¹. Manipulação + Liderança: Thorn deseja manipular as emoções das Aparições, para assim, começarem a vê-lo como um grande líder. Alguém que vale a pena ser seguido.
². Manipulação + Lábia + Status: Tentará demonstrar para a Príncipe que é alguém que compensa estar por perto. Valerá do Status que possui para dar mais credibilidade junto ao pedido.
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Mensagem por Vrikolaka Qui Abr 16, 2015 7:05 pm

Marjorie estava depressiva. Secou os animais que estavam ali, mas isso a deixava... Com nojo. Era horrível. Nojento demais aquilo, mas ela não matou ninguém pra isso. Não iria ter que matar nenhuma criança, ou ninguém, pra isso. Mas valia a pena. Tinha acalmado um pouco a coisa que estava dentro dela. Ela respirou fundo, mesmo que ela não precisasse disso. Uma falsa sensação de "tentativa de se acalmar". Ela suspirou.

O pior, foi que ela ouviu os tiros ficarem mais altos. E isso a deixou com medo... Eles não teriam porque entrar ali... Teriam?

Claro que teriam. Ela ouviu o que eles estavam falando. "Não deixem nenhum maldito doente vivo". Limpeza? ...Essa cidade estava em quarentena, e iriam matar pessoas inocentes, que estavam doentes, pura e simplesmente?? Isso a assustou. E o que diabos era "A Principe"?? ...O feminino de Principe é Princesa. Isso é óbvio. Mas não tinha tempo pra pensar em "gramática", ou nada parecido. Ela tinha que ter foco. Ela correu pra dentro do banheiro, no cantinho.

Ela colocou as duas mãos dela em preces, fazendo uma oração silenciosa, orando para que não a vissem. Por favor, não a vissem, não a vissem...

E a Besta deu uma opção interessante pra ela, uma atitude de autosobrevivência. Tentando se proteger dos inimigos que certamente tentariam matá-la ou ferí-la no mínimo, fazê-la sumir dali. Ela não fez isso conscientemente. Foi a Besta que decidiu protegê-la. Afinal, ela não queria morrer.¹


¹: Ofuscação 1. Sem testes. Ela só vai sair dali, quando os barulhos de tiros sumirem, e os passos perto também.
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Mensagem por Aradia Dom Abr 19, 2015 4:59 pm



Na medida que a Demônio saía do Elísio entendia as últimas palavras da Príncipe. O acordo entre elas estava feito. Na concepção da Tzimisce, nada, nem ninguém, poderia quebrá-lo. Parou por breves segundos, tempo suficiente para alguns fios de cabelo lhe cobrir parte da face, esboçou um sorriso, antes de voltar a encará-la, mas tomando cuidado para não manter contato visual. Com a face e o olhar enigmático, apenas concordou com tais palavras.

- Certo, Srta. Pravhda – dava seguimento ao acordo firmado. – Na minha terra, quando um trato é firmado, um trato é executado. Certeza que aqui também – endurecia nas palavras, sem demonstrar nenhuma má educação. Também aproveitava para pegar o número do celular passado – Que assim seja, dê-me um infectado com essa doença e você terá o melhor dos espiões – fez uma breve pausa. – E, num futuro próximo, até mesmo para você, uma técnica deveras interessante, já ouviu falar de técnica ‘clone’? Talvez você necessite de um... Mas, tal assunto, fica para a nossa próxima negociação – se despedia, deixando novas possibilidades no ar¹.

Fez um aceno com a mão direita e se foi. O intuito era deixar a mente da Príncipe em curiosa. Afinal qual Príncipe não desejaria ter uma réplica? Os jogos de possibilidades apenas estavam começando. Já dentro do táxi... Lidar com tal criatura, logo após notar que é um ser sobrenatural, começou a ficar diferente.  

- Seu charme é, no mínimo, peculiar, meu simpático e convidativo taxista, creio que nos encontraremos em breve. Afinal, você sabe aonde estou – o fitou nos olhos de maneira predatória, mas tal olhar foi muito rápido. Tocou o ombro² do sujeito e pagou a corrida. Quando tocou o ombro dele, apenas deixou cair um cartão, que continha o número de celular de Almodova. – Espero que tenha um parecer sobre sua missão de hoje – sorria, dando de ombros e voltando para a casa que estava hospedada.

Já com o tradutor, acabou por liberá-lo de tais visões. Por enquanto, o ignoraria. Deixando perdido em pensamentos. Acabou por extrair mentalmente parte da cultura local e coisas íntimas dele, que poderia ser usado no futuro. Já dentro da casa, ainda com os sentidos ativados**, arrumaria todos os pertences e, se o táxi realmente se foi, abandonaria o local. Sairia pelos fundos da casa. Andando furtivamente na escuridão, juntamente com o tradutor, pegaria um táxi aleatório à onze quarteirões dali. Hospedaria em outro local, num bairro diferente. Deixaria os detalhes de hospedagem com o Tradutor.  

Já no quarto do novo Hotel, tomaria um banho, trocaria de roupa e continuaria a trabalhar na Obra. Sozinha no banheiro, começou a esculpir a própria face e a personalizar detalhes úteis nessa obra inacabada chamada de corpo. Primeiramente, a beleza física seria priorizada, em seguida, faria uma quase invisível membrana de tecido musculoso transparente, de aproximadamente 45cm, que ficaria de maneira retrátil, no antebraço direito da Tzimisce.³ Após as transformações, voltaria a focar no Tradutor.

- Tenho uma tarefa para você, primeiramente, explique à gerência do Hotel que sou uma hospede diferenciada, que jamais, entendeu, jamais poderão abrir a porta desse quarto, seja para realizar alguma limpeza ou manutenção, jamais. Outra coisa, necessito que lacre esse quarto por completo, tenho uma rara manifestação alérgica provocado pelos raios solares, então, preciso que lacre nosso quarto imediatamente para que não entre nenhum raio, nem feixe, nem nada relativo ao Sol, compreendeu? – argumentou, gesticulando os braços e explicando a gravidade da situação. – Assim que amanhecer, você irá ao Shopping e comprará essa lista de coisas para mim – entregava uma lista para ele. – Volte até às 12h e durma até eu acordar, que será por volta das 19h. Traga as notas de tudo e eu lhe ressarcirei

Aproveitaria o tempo até o amanhecer para torturar o Tradutor. Mas tinha um propósito por trás. Além do instinto que tinha em sempre destruir outras pessoas, Cassandra estava firme no propósito de fazer a mente daquele homem mais preparada para o futuro. Voltou a vomitar imagens fortes, utilizando conhecimentos que tinha absorvido na primeira leitura de mente***. Não satisfeita, também faria tortura física, mesclada com os poderes aterrorizantes que já tinha na manga****.

Logo após a tortura, faria um discurso motivacional para não apavorá-lo. Também lhe daria a preciosa vitae. Sendo um Carniçal, o Tradutor sempre voltará para conseguir a fonte eterna. Usaria o resto da noite para explicar o básico do básico do Mundo das Trevas. Também faria o primeiro passo para o Laço de Sangue.

Dormiria, confiando que ele faria a missão dada. Ao anoitecer, faria o segundo passo para o Laço de Sangue. No total, o Tradutor já estava com [7 Pontos de Sangue] no organismo. Cassandra cravou as presas nele, recuperando [6 pontos]. Ligaria para o Xerife.

- Anandi, meu nome é Cassandra Almodova. Nessa altura, tenho certeza que está ciente do acordo que fiz com a Príncipe. Precisamos nos encontrar daqui trinta minutos, venha diretamente ao Piccadily Hotel, quarto 601, em nome de Elise Hoffman, já está tudo acertado, estou lhe esperando para fecharmos o acordo em nome da Príncipe Adya – afirmou com cordialidade, mas dando uma pausa estratégica. – E... Logo após fecharmos esse acordo em nome dela, fecharemos outro acordo... Em nosso nome. Estou lhe esperando, Anandi Maresh – finalizava a ligação.

Agora era só esperar. Em trinta minutos, o Xerife estaria no quarto 601. Olhou para o Tradutor e conferia se todos os itens da lista haviam sido comprados. Também explicava para ele a importância de ficar totalmente quieto quando Anandi chegasse.

∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴


¹. Manipulação + Lábia*:
². Auspícios 3: Quando tocou o ombro do homem, usaria Toque do Espírito.
³. Vicissitude 1 – Aspecto Maleável [-1 FV]: Aumentar Aparência; Vicissitude 1 e 2: Fazer um ligamento de puro músculo, maleável, transparente e retrátil, localizado no antebraço direito de Cassandra, na ponta do músculo, uma pequena extremidade óssea, que pode ser usada como se fosse uma minúscula arma perfurante.
*. Não esquecer da qualidade Voz Encantadora
**. Auspícios – Sentidos Aguçados, já ativados no post anterior. Ficaria acompanhando o barulho do motor do táxi. A ideia era saber se ele iria mesmo embora, ou se ficaria ali, no intuito de espioná-la. Cassandra apenas abandonará a Casa, caso o taxista de fato for embora. No contrário, considere o restante das ações na mesma Casa.
***. Auspícios 4.
****. Presença 2.
Nota: Analisa depois se eu recuperei FV por causa da Natureza, na medida em que torturava o Tradutor. Lhe envio a "lista" de coisas que pedi para o Tradutor comprar via MP.
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Mensagem por MEZENGA Ter Abr 21, 2015 11:15 am

*Baxt ouvia sobre os Tremeres e Malkavianos ainda sem aceitar essa aceitação da Camarilla.
 Depois lia sobre as linhas de feitiçaria sendo aprendidas e lembrava que na Índia a feitiçaria datava antes mesmo da chegada dos Tremeres e os mais antigos relatavam de antigos Ventrue feiticeiros na região, bem com outros clãs que mesclavam o misticismo, feitiçaria e religião criando formas de poder hoje desconhecidas para a grande maioria do mundo. Pensava então:*
- Com todo esse respeito, seria interessante aprender feitiçaria.

*Continuava a ler com avidez todos os documentos e a perceber cenas e pessoas do passado, os escritos com sangue tinha certamente uma impressão mais forte sobre quem as escreveu e seus últimos momentos.
  Baxt precisaria conhecer e saber quem são esses Tremeres e Malkavianos, mas primeiro precisava de informações.
  Após ficar o tempo necessário para absorver todo o conhecimento que julgou ser relevante, resolve ir em direção a Capela. Pega o contato de Ronne e partia*
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Mensagem por Beaumont Qua Abr 22, 2015 4:00 pm

O modo como o Senescal falava parecia cada vez mais evidente de que um dialogo não daria certo, apenas conferia ao vampiro um sentimento de desapontamento daquele ao qual tentava não demonstrar, David odiava resolver as coisas daquela forma, mas sabia que quando não havia outra solução deveria impor sua autoridade. 

- Certo vocês dois(apontando para os Brujahs) Venham comigo e usem fascínio assim que chegarem lá, quanto ao resto nos deem cobertura, eu repito COBERTURA ! Caso sejamos alvejados a tiros precisamos de alguns segundos para buscar abrigo. 

David puxava uma calibre 12 para seu punho e guardava o revolver na parte de trás da calça, pelo visto iria ter de usar chumbo grosso naquela noite. Verificava mais uma vez a mobilidade de sua nova armadura corporal enquanto ouvia os comentarios do Senescal, sem olhar para camera ainda entretido com a armadura ele dizia. 

- Vamos ficar de olho nas câmeras Rajesh se algum de nós entrar em fogo cruzado avisaremos o outro. Quero o Ravnos no ponto mais alto, se for possível caso eles abram fogo, faça uma ilusão de que nós fomos abatidos, (apontando para ele e os outros dois Brujahs) 

Ele caminhava na frente chutando a porta do furgão para abri-la com a potencia, uma mera ação para dar um pouco mais de confiança a ele e os outros que estava ali. Ninguem queria um musico frango como seu líder, então precisavam ver o lado arrogante do Toreador. 

"Preciso conhecer essa Ryn,tirar minhas próprias conclusões se ela é apenas uma arruaceira ou existe algo que possamos fazer,se essa doença se espalhar por aqui, teremos sérios problemas"

David aproveitava para dar uma boa olhada no cenário. Como havia pedido, apontava para que o Ravnos escolhesse um ponto mais alto e ficasse de olho nos 3. Os outros Algozes poderiam se espalhar pelo cenário escondidos e procurar um abrigo do qual pudessem providenciar cobertura para eles. David e os outros 2 Brujahs tinham uma menor cautela. Mas ainda assim estavam de prontidão seguindo para o meio da rua. 

- Caso eles abram fogo, não hesitem,mas espero que isso não aconteça. Vocês já devem me conhecer, David e quanto a vocês como me refiro aos dois ? 

David aproveitava aquele tempinho conhecer rapidamente os dois Brujahs, olhava algum traço característico com o qual pudesse lembrar caso precisasse no futuro. 

- Usem o Fascínio vamos entrar em ação . - Naquele momento David caminhava para o centro da rua, com a sua câmera apontada para frente, usando de seu magnetismo(Presença 1) ele queria chamar a atenção e providenciar um minimo de amistosidade apenas para conseguir ter uma conversa com Ryn ou outro dos Caitiffs. 

- RYN eu sei que está aí em algum lugar, MEU NOME É DAVID HAYTER ! PRECISO FALAR COM VOCÊ, !! - David levantava a Calibre 12 que tinha em mãos e deixando-a cair no chão em um gesto de que vinha em paz.
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Mensagem por Beaumont Sáb maio 16, 2015 10:27 am

OFF : Entrei em contato com o narrador , ele irá fazer um post final considerando que o ciclo está quase no fim e o cap de Introdução estará finalizado. A cronica terá continuidade no próximo ciclo em junho.  


Obrigado
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Mensagem por Beaumont Ter maio 19, 2015 5:15 pm

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