Vampiros - A Máscara
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Jonah Fox - Gangrel - Camarilla

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Jonah Fox - Gangrel - Camarilla Empty Jonah Fox - Gangrel - Camarilla

Mensagem por Padre Judas Qua Jan 15, 2014 10:14 pm

1. Dados

Nome: Fox
Personagem: Jonah Fox
Clã: Gangrel
Natureza: Juiz
Comportamento: Sobrevivente
Geração: 9ª
Refúgio: Não fixo
Conceito: Viajante
Saldo de XP: 79/79



2. Atributos

Físicos [9]

- Força: 4 (Braços Poderosos)
- Destreza: 4 (Reflexos Rápidos)
- Vigor: 4 (Resistente)

Sociais [4]

- Carisma: 2
- Manipulação: 3
- Aparência: 2

Mentais [6]

- Percepção: 3
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 4 (Emboscadas)



3. Habilidades

Talentos [16]

- Prontidão: 3
- Esportes:3
- Briga: 3
- Esquiva: 3
- Empatia: 1
- Expressão: 0
- Intimidação: 2
- Liderança: 0
- Manha: 2 (2 Pontos Bônus)
- Lábia: 2 (4 Pontos Bônus)

Perícias [11]

- Empatia c/ Animais: 3
- Ofícios: 0
- Condução: 0
- Etiqueta: 0
- Armas de Fogo: 0
- Armas Brancas: 3 (4 XP)
- Performance: 0
- Segurança: 0
- Furtividade: 3
- Sobrevivência: 3

Conhecimentos [7]

- Acadêmicos: 0
- Computador: 0
- Finanças: 0
- Investigação: 4 (Rastreador)
- Direito: 0
- Linguística: 2 (Inglês, Espanhol, Português)
- Medicina: 1
- Ocultismo: 0
- Política: 0
- Ciências: 0



4. Vantagens

Antecedentes [8]


Aliado: 1 (Geraldo Gimenez – Líder de uma caravana de ciganos)
Recursos: 1 (Recursos acumulados ao longo do tempo com trabalhos ou “favores”, o suficiente para ter um refúgio secundário caso precise)
Geração: 4
Contatos: 2 (Jay Mumbada – Um descendente africano e viajante. Especialista em transportes e fugas.
Tommy Ingred – Um velho detetive aposentado. Ele tem contatos em várias cidades e sabe sempre achar quem ele quer.)



Disciplinas [6]


Metamorfose: 3
Animalismo: 2
Fortitude: 2 (7 Pontos Bônus)



Virtudes [7]

- Consciência: 2
- Autocontrole: 4
- Coragem: 4



5. Virtudes

Humanidade: 6

Força de Vontade: 7 (3 Pontos Bônus)



Qualidades e Defeitos

Ambidestro (+1)
Equilíbrio Perfeito (+1)
Peregrino (+2)
Sentido Aguçado (+2) – Audição e olfato.
Exclusão de Presa (-1) – Ciganos.
Inimigo de um Clã (-4) – Brujah.
Vingança (-2) – Encontrar e eliminar o verdadeiro assassino do companheiro do clã Brujah.


Observações
- Idade: 137 anos (23 aparente)
- Traço animalesco: Orelhas felinas



6. Prelúdio


Me chamo Jonah Fox, e minha história começa em New Orleans, Louisiana. Foi lá onde eu nasci e passei a maior parte da minha infância. Apesar de minha família não ser rica, eu não tinha nada do que reclamar. Tinha casa, comida, escola e sempre viajava com meus pais e meu irmão quando podíamos. Era tudo maravilhoso naquela época, mal sabia eu que não duraria muito.
Já passara dos 9 anos de idade quando um desastre ocorreu. Em uma viagem para o campo, ocorreu um acidente no meio da estrada. Da minha família inteira só eu sobrevivi. Passei dias em choque, mas não durou muito até me recuperar. As pessoas no orfanato para o qual eu fui mandado sempre comentavam de quanto eu era frio. Apenas alguns me defendiam, dizendo que crianças superam essas coisas mais rápido. O que ocorrera eu não sei.
Depois disso fui pulando de orfanato em orfanato. Meu gênio forte e minhas atitudes diferentes nunca me deixaram encaixar em uma família, ou mesmo em um grupo de amigos. Já passara dos 14 anos de idade, quando um pescador decidiu me adotar, e há muito tempo eu tinha perdido essa esperança. O velho Sigrid Fox não era uma ótima pessoa a primeira vista, mas tinha suas qualidades. Sua mulher havia falecido há alguns anos e ele precisava de uma companhia para seus últimos dias. Por 2 anos, eu aprendi com ele, ao mesmo tempo que cuidava do velho e, agora, da nossa casa. Mas, como já era esperado, ele faleceu.
Pela segunda vez em minha vida me vi sozinho no mundo. Mas naquela época eu já era mais experiente e determinado, e difícil de abater-se. Os anos seguintes foram árduos, conseguia me sustentar da caça e pesca, mas no fundo eu sabia que minha vida não podia se resumir àquilo. Nessa época eu decidi vender a casa que me sobrara de herança e partir dali. O horizonte era meu destino, e meus pés, meus guias.
Novamente anos se passaram, mas a vida não ficou mais fácil. Realmente, no tempo em que passei viajando, aprendi muito mais do que em todo o período com minhas duas famílias. No entanto, estava se tornando cada vez mais difícil sobreviver. Por muito tempo pude compartilhar a generosidade e a malandragem das caravanas de ciganos, e até hoje mantenho laço com eles. Mas foi no inverno gelado de Nebraska que tive a maior das minhas experiências.
Estava viajando durante a noite. Vinha de uma fazenda, que era um pouco longe da cidade, na qual havia trabalhado por algumas semanas. Foi então que me deparei com uma tempestade que me pegou de surpresa. Ambas, a cidade e a fazenda estavam já longe, e a única solução foi correr pela mata e buscar uma gruta que me servisse de abrigo. O frio era petrificante e a visão era muito limitada para tomar alguma atitude. A madeira que havia por perto estava toda molhada, impossibilitando qualquer faísca. Meu cérebro me dizia que daquela noite eu não passava. Foi então que eu vi aqueles dois pontos vermelhos no meio das gotas incessantes. Aproximavam-se cada vez mais à medida que meu coração batia mais forte. A princípio pensei que fosse um animal selvagem, mas contos ouvidos durante o meu período com os ciganos me fizeram largar o pedaço de madeira que eu havia pegado com o intuito de me defender. Sabia que eu não tinha chance alguma. O vermelho rubro ficava mais forte, e a silhueta de uma forma humana aparecia no meio da escuridão. Minha boca procurava por palavras, mas tosse era a única reação que eu tinha.
A voz dele era forte e decidida. “Você é forte Fox, mas não é mais forte que a natureza. Creio que já ouviu falar de mim e da minha raça. Observo-o há algum tempo e vi do que é capaz. Certamente és um sobrevivente, mas aqui é o seu limite. No entanto, eu lhe ofereço a minha dádiva. Ou a minha maldição”.
Naquele momento eu não sei o que me moveu. Não sei o que me deu coragem para estender a mão àquele ser desconhecido. Mas eu o fiz. Os segundos seguintes pareceram-me como uma eternidade. A sensação de sentir sua vida saindo de seu corpo e a de dar adeus à sua essência humana foram tão agonizantes que até hoje eu não sei como pude suportá-las. Só sei que após os segundos parecerem anos, eu estava renovado. Realmente havia me tornado uma nova criatura.
Depois disso, foi um mundo de novas experiências. Tudo era uma explosão aos meus sentidos. Meu novo tutor, Sedric Malt, me ensinou tudo sobre o novo mundo e sobre minhas possibilidades e precauções. Ele me contou que há muito tempo me observava. Minha determinação, meu contato com a natureza e minha amizade com o povo Romani, o qual ele respeitava e protegia, foram determinantes para a sua escolha. Ensinou-me também o básico da sociedade Cainita e como me portar diante dela, além do que fazer para sobreviver perante o mundo sobrenatural.  Foi com ele que aprendi sobre as criaturas que a selva esconde, e até tivemos contato com um dos temidos Garou, apesar dele não ter notado a nossa presença.
Ainda hoje o respeito como a um pai, talvez mais até do que os outros dois que já tive. Mas apesar de tudo minhas noites seguintes não foram fáceis. Sedric era muito exigente, e lidar com a minha transformação e suas cobranças não era nada fácil. Tanto que depois de um tempo em sua companhia, tive o pesar de sucumbir à besta e provar na pele a maldição de nosso sangue. Das minhas orelhas humanas, surgiram orelhas felinas, a marca que terei de carregar até o fim dos meus dias.
Muitos anos se passaram desde então e eu me vejo agora em uma situação difícil. Algum tempo depois de ter me separado do meu Senhor, dirigi-me para New York. Foi lá que eu conheci Pipo. Esse não era o seu real nome, mas era sempre assim que o chamavam. Nunca me importei em perguntar. Apesar de não sermos da mesma linhagem, Pipo e eu nos demos muito bem e nos tornamos, como pode se dizer, amigos, algo que não é fácil de fazer. Nós sempre fazíamos trabalhos para a Camarilla, apesar de nossos ideais não serem uma total submissão a ela. Depois de um tempo começamos a ser reconhecidos dentro da sociedade Cainita. No entanto, ele fora morto. Agora toda sua linhagem persegue aquele que eles acham ser o assassino, eu. Culparam o mais próximo a ele. Eu cheguei a ver as marcas deixadas por todo seu corpo, marcas animalescas. E aconteceu justamente quando ele me acompanhava em uma viagem, ironicamente onde tudo começou, New Orleans. Armaram pra mim com certeza, mas poucos são os Brujah que acreditam nisso. Eles parecem não usar muito a cabeça quando estão abalados, mas eu não os culpo. Pipo tinha alguns inimigos importantes, dos quais ele fazia questão de me deixar longe, mas aparentemente isso não adiantou de nada. Provavelmente meu trabalho em New Orleans foi só mais uma armação. Eles sabiam que Pipo viria junto, e que seria a oportunidade perfeita para o matarem e me usarem de bode expiatório para se safar. Sem a proteção que eu tive daqueles mais próximos a mim talvez eu não estivesse contando esta história. Foi naquela época que conheci Geraldo.
Eu estava sendo perseguido, não tinha certeza por quem, mas no fundo eu já sabia. Não sabia a quem recorrer, e foi aí que me apareceu aquela caravana, similar àquelas nas quais eu fora acolhido quando vivo. Fiquei algum tempo admirando o local e aproveitando a nostalgia, foi então que ele apareceu. Geraldo era um puro gitano, de forma que na rua qualquer um que tivesse um mínimo de conhecimento o reconheceria como um. Perguntou se eu estava com algum problema, e aparentemente pela minha expressão qualquer um saberia. A princípio eu disse que não, mas por um motivo que eu não sei ele insistiu. Talvez meus olhos mostrassem uma ligação ainda existente com aquele grupo. Contei a ele minha história, obviamente escondendo alguns detalhes, e por dias ele me acolheu e me escondeu com o seu pessoal. Não sei exatamente o que ele fez para me acobertar, mas, entre esse povo, a inteligência e a malandragem costuma sempre superar a força e a raiva. Nunca contei nada a respeito, mas suspeito que ele conheça a minha origem, já que o seu povo e a minha linhagem tem uma ligação de anos de história. Com eles eu pude aprender várias coisas sobre as línguas latinas e até sobre primeiros socorros. Até hoje eu sempre sei por onde sua caravana está passando, e por muitas vezes acompanho seus passos.
Uns dois anos depois do incidente em New Orleans, consegui voltar ao meu antigo refúgio para recuperar alguns pertences. Pipo não tinha deixado muitas pistas, mas por algumas vezes o nome Amanda Rice tinha escapado em suas conversas mais exaltadas. Decidi ir em busca de um velho amigo dos tempos de policial do meu companheiro Brujah, Tommy Ingred. O velho detetive aposentado se mostrou prestativo quando soube que eu era amigo de Pipo. Dizia ser o único a saber o nome verdadeiro do desgraçado. Trocamos algumas palavras antes de eu tocar no assunto da mulher. Só precisou umas duas ligações e alguns cliques para ele descobrir que Amanda havia sido assassinada há um ano. O suposto culpado era um tal de Baroc, que tinha sido solto pouco tempo atrás por falta de provas. Eu já tinha por onde começar.
Algum tempo depois conheci Jay Mumbada. O cara tinha passado um tempo na prisão com o Baroc e era talvez o único que soubesse sobre seu paradeiro. Ele estava foragido e foi difícil pra caramba encontrá-lo, mesmo com a ajuda do velho Ingred. Depois de várias noites no seu encalço consegui pegá-lo. O cara era um covarde, mas tinha suas qualidades. No entanto, ele parecia ter mais medo do Baroc do que de mim. Então, tive que convencer ele que o cara estava a sua procura, tentando “eliminar seu rastro”, e que era melhor ter-me como amigo do que inimigo. E além de tudo, enquanto eu estivesse atrás do cara, seria muito difícil pra ele procurá-lo. Foi aí que ele decidiu cooperar. Mantemos contato então, para caso alguma coisa surja ou eu precise de algo, e eu já precisei muitas vezes. No final o Jay é boa gente, apesar de eu ter que engrossar a voz um pouco mais pra conseguir alguma coisa com ele.
Na noite atual, me vejo traído pela minha própria sorte, mas justiça é o que eu irei buscar.




7. Banco de Dados

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