Vampiros - A Máscara
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Bloody Mary - Realeza do Caos

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Edgard
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Mensagem por Undead Freak Ter Nov 12, 2013 5:23 pm

Santa Mônica, Califórnia - 17 de Dezembro de 1996.
Bloody Mary - Realeza do Caos Vital+5+-+The+Hideout,+Seattle,+2010

O clima no bar era deprimente. Não havia muitas pessoas, ninguém falava muito. Quase todos estavam ali da mesma forma, escondendo o rosto, a testa pressionada contra o braço, nariz encostando no balcão, inalando o cheiro do verniz. A jukebox tocava um jazz dos anos 40, fazendo o estabelecimento parecer um point de mafiosos; a diferença era que os points de mafiosos eram bem animados.

Spoiler:

O detetive Graham finalmente levantou a cabeça, revelando suas olheiras e sua barba para fazer. Olhou para o cinzeiro e viu que pelo volume das bitucas já tinha fumado demais. Ajeitou o cabelo grisalho e soltou um gemido de insatisfação. Sua cabeça doía. O copo de Bourbon estava vazio, o gelo quase todo derretido e a não havia mais do que quatro dedos de bebida restante na garrafa. "Maldição. Se continuar a beber assim vou acabar morrendo". Estava prestes a pedir a conta quando o celular tocou.

- Diga, Al.
- Daniel? Estou no píer. Acho melhor você vir aqui.
- Eu já estava indo para casa.
- Eu sei, mas...
- Escute: não tenho dormido bem, minha mulher está me enchendo o saco e estou de mau humor.
- Eu não ligaria se não fosse importante. Temos mais uma vítima daquelas.
- Outra?
- Sim. Dessa vez foi mais brutal.
- Caralho! Está bem. Já estou indo ai.


Graham buffou de cansaço ao desligar o celular, como se estivesse com dificuldades para respirar. Guardou o aparelho, pagou a conta e logo se dirigiu para o seu Audi modelo 200 que estava estacionado do outro lado da rua. Abriu a porta, causando o típico barulho do couro ao se sentar no banco e se preparou mentalmente antes de dar a ignição. Ia ser mais uma noite que chegaria tarde em casa. Mais uma noite ouvindo a ladainha da esposa irada que não compreendia o seu trabalho e sofria com as neuroses de uma ilusória infidelidade. Não era fácil trabalhar na polícia, ainda mais para um homem cansado dessa rotina que já passava dos quarenta. "Alguém tem que fazer". Essa era a única forma de ganhar ânimo. A única forma de seguir em frente era se convencer disso. Se convencer de que estava fazendo o bem.

Bloody Mary - Realeza do Caos 2231959294_c8602120ca

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Era possível ver a situação claramente a distância. O local totalmente evacuado, as fitas de "Não ultrapasse" e claro, as viaturas estacionadas com suas luzes rodopiantes e frenéticas, rodeadas de polícias. Alfred estava entre eles, parecendo muito preocupado. Ele correu até Graham ao avistar seu carro, antes mesmo de esperá-lo terminar de estacionar.

- Bem, cá estou Al. Continue...
- Siga-me, Daniel.


Alfred abriu caminho entre os policiais até um beco. Um beco estreito, sujo, comprido e mal-iluminado. A dupla caminhou vagarosamente. Graham olhava para todos os lados, para o chão e para cima, esperando notar desde já qualquer coisa incomum. Conforme avançavam um cheiro horrível tomava o ar. Era cheiro de carniça. Um cheiro que Graham pode dizer que conhece muito bem, infelizmente. Havia uma lâmpada mais forte no final do beco, que iluminava ua grade. Nessa grade, havia um corpo sentado no chão, com as costas apoiadas nela.

- Ai está, Daniel. Já é a terceira. Os idiotas da imprensa vão ter um orgasmo com isso... de novo.

Graham tirou um lenço do paletó e tapou o nariz antes de se aproximar. O corpo estava completamente mutilado, com as entranhas para fora e parte do rosto desfigurada, com o olho vazado e carne viva exposta.  No pescoço haviam dois furos, grandes o bastante para serem mordidas de uma pessoa. O corpo estava como os outros dois, só que neste as mutilações estavam piores. E como nos outros, havia uma mensagem escrita com fezes e sangue na parede. Desta vez a mensagem era: "Se quiser nos encontrar, fale com o xerife. Ele é a ponte para a nossa 'majestade'".

- Xerife? Majestade? Que merda é isso?
- Não sei, Al. Mas estou preocupado. Não só com os assassinatos, mas com essa palhaçada toda da imprensa.
- Vampiros, né? Eles estão dizendo que existem vampiros.
- Não existe essa merda. Só existe uma porra de um louco assassino que acredita ser um.
- Mais de um louco, pelo jeito.
- Sim. Você acionou a perícia?
- Não. Estava esperando você ver.
- Agora já vi. Pode chamar os peritos e recolher as evidências. Precisamos chegar a esses filhos da puta antes que matem de novo.


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Bloody Mary - Realeza do Caos Alma_wade_368527

- Interceptamos outra ligação. Michael está puto.
- É claro que ele está puto. Ele é o Príncipe, e alguém está cagando no "castelo" dele. É assim que vocês dizem, não é? "Cagar", "Porra", "Merda", etc?
- Sim, isso mesmo...
- Estou me habituando bem.
- Eles já mobilizaram os otários para caçar. Tem alguma ideia de quem está fazendo isso?
- Não, e não importa. É a oportunidade perfeita para nós, como eu já disse.
- Então se esses violadores forem pegos...
- Não afetará em nada o nosso golpe.
- E quando agiremos?
- Tudo a seu tempo. Não tenha pressa. Santa Monica logo se tornará "Bloody Mary".


-------------------------------------------------------------------------------

O mundo dos cainitas e o mundo dos mortais... Dois mundos interligados, que na verdade são um só: O mundo das trevas. Um mundo em que as virtudes estão mortas, as conspirações e assassinatos são frequentes e cada acontecimento sempre se torna a porta de entrada para algo maior, para aqueles que sabem aproveitar, que sabem quando agir. Violações da Máscara podem se tornar um verdadeiro inferno na Terra onde o Caos reina, especialmente quando o Sabá manipula tudo por trás da cortina. Nesse caso, o espetáculo sempre termina horrivelmente... escarlate.

Vagas: 04
Seitas: Todas.
Tema: Conspiração/Ação/Assassinato.
Postagem: Uma vez por semana.

Observações:

Aconselho usar um personagem "virgem", unicamente para esse fim. Pretendo dar experiência e outros privilégios (se merecidos). Sendo assim, vocês poderão melhorar o personagem sem entrar em conflito com personagens/ganhos oficiais.

Vagas, fichas, dúvidas e tudo mais via MP.
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Mensagem por Edgard Ter Dez 10, 2013 4:21 pm

Galpão pesqueiro próximo a Santa Mônica,
23h46min,  uma semana atrás


Eu dava uma bela tragada no cigarro, iluminando um pouco o escuro galpão onde estávamos. Eu, sentado bem a vontade em cima de um bloco de concreto, pouco me importava com o conforto dos meus hóspedes. Um estava amarrado de ponta cabeça na haste de ferro, com correntes nos pés e o dorso livre para a minha diversão, o outro estava amarrado com cordas numa cadeira e molhado de gasolina.
Havia uma certa urgência nesse trabalho, Joe M. era muito criterioso em relação a repercussão das atividades Assamita nos jogos das Seitas, e isso tinha que de uma forma mais imparcial (aparentemente) possível.  Afinal, além de fazer um bom trabalho, deveríamos ser cogitados para maiores e melhores tarefas, assim conseguíamos mais sangue para chegar mais próximo de Haqim.
E esses dois anarquistas deviam espalhar que na região há um "justiceiro" que irá por as rédeas nos mais exaltados, era isso que o Príncipe queria aparentar, queria intimidar os anarquistas para que essa rebeldia não ganhasse massa, e foi assim que foi feito.
Eu deixei o carniçal ir embora, soltei a corrente e deixei escapar, sabia que naquele estado ele não iria muito longe não se atreveria a lutar contra mim, então foi-se para contar a história aos demais.
— Volte em meia hora, meu caro. Talvez eu já tenha terminado e ele já estaria liberado! Falava ironicamente, pois ele só sairá em cinzas, dava uma última tragada, mostrando não se importar com o rumo do carniçal, meu rosto estava virado mas meus olhos o seguiam, dando uma falsa sensação de liberdade para o tal. Não sei se eles eram os responsáveis por estar pondo em risco a cooexistência com os mortais, mas era sempre bom causar uma boa primeira impressão. Afinal não é toda hora que se esbarra com um vampiro brigão toda hora... então... esse é o meu cartão de visita!

Joe Maslow tinha muitos aliados do alto escalão da Camarilla, e alguns outros do Sabath, mas no momento eu estava mais na negociação de serviços para a Torre de Marfim do que para os fanáticos arruaceiros.
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Mensagem por Undead Freak Qua Dez 11, 2013 1:55 am

Vamos lá! Finalmente vamos começar essa bodega!

ATO I - DECADÊNCIA URBANA.

(Início 11/12/2013, 00h37min)

Miguel Ferreira Angelo. (Edgard)

O cheiro de gasolina logo foi substituído pelo cheiro de carne carbonizada quando a bituca do cigarro foi arremessada no ar, com precisão. O grito, que emanava extrema agonia, não durou muito. Logo estava tudo acabado, e nem mesmo o crepitar do fogo era mais ouvido. Assim que Miguel levantou seu celular tocou; era o número de Joe.

– Não tenho muito tempo, por isso vou ser breve: há um novo serviço para você, e desta vez parece ser coisa grande. Parece que a Camarilla está tendo problemas com arruaceiros mais ferozes dessa vez, provavelmente moleques que ganharam suas presas faz pouco tempo. Como você é muito bom em cuidar desse tipo de problema, obviamente seu nome surgiu em um amistoso bate-papo entre mim e alguns amigos meus da seita – amigos poderosos...

Miguel sabia que Joe não era de exagerar as coisas, portanto ouviu atentamente cada palavra que o seu senhor lhe dizia.

– Em uma semana você encontrará o contato do Príncipe, no bar Chez Jay, localizado na Avenida Ocean, 1657. Ele atende por Damasco. Não se atrase.

Sem mais delongas, Joe desligou.

Uma semana depois...

Bar Chez Jay, Santa Mônica – 00h42min.

Bloody Mary - Realeza do Caos Chezjay1

Miguel olhava para a decoração do bar. Era um lugar legal, mas nem o clima do ambiente lhe tirava o tédio. Seus dedos batiam sequencialmente na mesa de madeira, iniciando do mindinho e terminando no indicador. Havia chegado já fazia pelo menos quarenta minutos, e não havia sequer sinal de Damasco ou quem quer que fosse para lhe informar sobre o serviço.

– Entediado?

Miguel saltou com o susto, não só pela voz, mas pela mulher que, de repente, estava lá, sentada na sua frente.

Bloody Mary - Realeza do Caos Beautiful-girl-smile-woman-Favim.com-160710

– Ah, eu estou aqui já faz um tempo... – dizia ela, como se pudesse ler a mente de Miguel. Sem demoras, ela prosseguiu, sem dar chance a ele de falar algo – Serei breve, pois tenho algumas outras coisas para resolver: Eu sou Damasco. Me enviaram aqui para falar com você porque... bem, para ser honesta eles não gostam de estar perto de vocês, Assamitas, então enviaram alguém que possa cuidar melhor da situação caso algo errado ocorra...

Miguel percebeu o que Damasco quis dizer com isso. A mensagem foi claramente “Faça alguma gracinha e rasgo um cu no meio da sua cara”. Obviamente Miguel não gostou disso, mas não havia como saber o quanto Damasco era poderosa. Além disso, ele queria logo sair de lá, portanto decidiu não interrompê-la.

– Bom, vamos ao que interessa. Alguém, ou um grupo de cainitas, está propositalmente violando a máscara e tentando nos expor totalmente aos mortais através de assassinatos brutais. Sua tarefa é simples: extermine cada um desses cainitas infratores. Provavelmente são jovens, fracotes, então não te darão trabalho. Você pode começar investigando o corpo da vítima mais recente no necrotério. Não sabemos o seu nome, mas sabemos que foi um homem branco estripado, loiro e de olhos castanhos, de aproximadamente 85kg e 1,82cm de altura. Dentro dessa maleta está parte do seu pagamento. O resto você receberá quando concluir o serviço. Pode ficar com o precioso sangue dos bastardos também. O Príncipe não liga.

Damasco tirou debaixo da mesa uma maleta, jogou um guardanapo dobrado em cima dela e sorridente fez um breve aceno com a mão, desaparecendo em seguida. Miguel abriu o guardanapo, e lá se encontrava o endereço do necrotério, em uma caligrafia extremamente arcaica e bem trabalhada. Ao abrir a maleta, Miguel se deparou com duzentos e cinquenta mil dólares.

– Cada segundo conto. Não falhe. – a voz de Damasco ecoou telepaticamente em sua mente. O Assamita agora estava por conta própria.


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Mensagem por Undead Freak Qua Dez 11, 2013 1:59 am

Kaus amanhã posto para você sem falta.

Qualquer burrada minha é só me dar um toque via mp que eu arrumo, ok?
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Mensagem por Undead Freak Qui Dez 12, 2013 3:51 am

Thomas Kale. (KausNecro)

* Toc Toc *

– Tom? Tom você está ai?

Thomas soltou um leve suspiro de aborrecimento. Odiava quando o interrompiam quando ele estava em seu templo. A voz era de Mellore. Demorou alguns segundos para que ele, após uma leve pigarreada, desse a permissão para ela entrar. Ela veio estonteante e bem arrumada como sempre, dando cada passo de forma sexy, mas estava séria, com um ar de preocupação em suas feições.

Bloody Mary - Realeza do Caos Roupa_social_colorida

– Desculpe aborrecer você nessas horas, mas eu não viria se não fosse realmente necessário. Bart está mais resmungão do que de costume. Ele disse que alguém enviou um email para ele, dizendo para informa-lo que você precisa receber um velho conhecido que está te esperando no meu escritório, no segundo andar. Bart rastreou o IP do remetente e ele disse que o endereço é realmente o endereço do meu computador particular que está no meu escritório! Por favor, eu estou ficando assustada...

Thomas sem mais delongas tirou do paletó sua pistola Glock nove milímetros que ele conseguiu com Frank, e agarrou a muleta, se colocando de pé com a ajuda de Mellore. Graças a sua condição, levou um tempo considerável para chegar até o aposento onde supostamente o intruso estaria esperando por Thomas. Finalmente eles chegaram à porta. Thomas mandou que Mellore ficasse atrás dele, e abriu a porta cautelosamente, colocando rapidamente a arma dentro do aposento. Para a surpresa de ambos – especialmente de Mellore que soltou um grito de espanto – Bart tinha dito a verdade.

Bloody Mary - Realeza do Caos Silhouette-of-man-behind--008

Malcon encarava friamente Thomas e Mellore.

– Preciso falar algo em particular com você Thomas. A sós...

Thomas mandou Mallore sair, e com certa dificuldade, sentou-se de frente para o seu senhor, procurando entender o motivo da recepção tão fria, especialmente considerando que fazia tempo que não se viam.

– Primeiramente Tom, me desculpe por entrar aqui assim, e saudá-lo com tanta rispidez, mas o meu tempo é curto, e a situação muito, muito grave. Talvez queira tomar um drinque ou acender um charuto, antes que eu comece a falar...

Thomas chamou novamente por Mellore e pediu para ela trazer uma jarra com vitae. Ela encheu um copo para Thomas e outro para Malcon, sem encará-lo, pois estava com medo dele, e voltou a deixa-los a sós. Thomas tirou um cigarro do estojo metálico e o acendeu, esperando Malcon começar a falar, sem dizer nada e sem tirar o olhar dele.

– Ocorreu uma desgraça para nós Thomas.  Um dos meus carniçais havia dito a mim, dois dias atrás, que havia conseguido uma relíquia rara através do roubo. Essa relíquia foi obtida em uma escavação e pelo o que tudo indica, se trata do Ruby das almas.

Malcon esperou para ver se Thomas diria algo, mas ele nada disse, então continuou.

– O Ruby das Almas é uma relíquia lendária que dizem ter pertencido ao Rei Salomão. Ela reage brilhando ao ter contato com sangue, e dizem que ela tem inúmeros poderes, inclusive ressuscitar os mortos.

As últimas palavras deixaram Thomas vidrado; tão vidrado que ele sequer percebeu que as cinzas do cigarro estavam caindo na mesa. Ele fez menção de dizer algo, mas achou melhor deixar Malcon continuar o relato.

– O grande problema é que meu carniçal iria pagar ao ladrão que roubou a relíquia cinquenta mil dólares, e quando ele foi se encontrar com o meu carniçal para fechar o acordo, ele foi morto por um ou um grupo de vampiros, e eles roubaram a joia. Não se sabe quem é ou quantos são, mas se trata de ao menos um indivíduo que está propositalmente violando a máscara, e agora tem em mãos uma relíquia antiga, sem fazer a mínima noção do seu poder. E tudo piora... Fui informado que a Camarilla já deu ordens de caçar e exterminar quem está fazendo isso.

Thomas tirou o cigarro da boca e o apagou, espremendo entre os dedos. Estava desnorteado, perturbado com o que acabara de ouvir.

– Você entendeu, não é Thomas? Você precisa chegar ao assassino do ladrão antes da Camarilla, e fazê-lo confessar sobre o paradeiro do artefato. Caso contrário, perderemos uma oportunidade de ouro de concretizar os planos de nosso culto. Talvez aquele seu amigo Giovanni possa ajudar, já que eles gostam de mexer com mortos e certamente a o ponto de partida para essa investigação é o corpo do ladrão que está no necrotério.

Malcon se levantou calmamente e foi até a porta. Parecia mais calmo agora que havia dito tudo isso. Thomas, por outro lado, estava desmoronando internamente com o choque do que ouvira.

– Foi muito bom te ver de novo, mas não se esqueça que o nosso destino agora depende unicamente de você. Não se preocupe comigo. Vou pedir para aquela moça simpática me acompanhar até a saída. Quanto a você, comece a agir assim que possível.

Malcon virou as costas e desapareceu. Era possível ouvir seus passos ecoando na escadaria, mas certamente Thomas estava perturbado demais para perceber tal coisa.  


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Mensagem por Undead Freak Sex Dez 13, 2013 2:16 am

Astrid Vestergaard. (JosephineRaven)

Bloody Mary - Realeza do Caos Lola20n-3-web

A chave na maçaneta girou com graça e rapidez. Com a mesma agilidade que abriu a porta, fechou-a. Astrid apoiou suas costas na porta como se tivesse tombado de bêbada. Estava sorridente, de olhos fechados. Sua atenção estava voltada aos aplausos que ainda ecoavam na sua mente. Após um tempo passou seus dedos no interruptor. A luz amarelada se espalhou pelo ambiente revelando um grande e bonito apartamento. Caminhou graciosa até o sofá e tirou os sapatos de salto alto que já começavam a ficar desconfortáveis, estendo os pés sobre uma mesinha. Tombou a cabeça para trás. Ainda sorria. Ainda se lembrava dos aplausos. Estava fazendo o que mais gostava: causando êxtase no gado, e absorvendo esse êxtase para si.

O barulho do SMS em seu celular a fez abrir os olhos novamente. Era de Theodore.

Então, minha cara, como está sendo a “vida” nos Estados Unidos? Como se sente agora que Goddrick lhe concedeu a permissão de viajar sozinha? Conte-me tudo, assim que puder.

Atenciosamente,

Theodore.


Astrid sorriu. Fazia um bom tempo que não tinha notícias de Theodore. Ligou a televisão e se preparava para responder a mensagem, quando algo no noticiário chamou a sua atenção, especialmente quando ouviu a palavra “vampiro”.

...já é a terceira vítima encontrada em três semanas. Segundo a polícia, as mutilações se tornam mais brutais a cada vítima. Assim como nas duas mortes anteriores, a polícia encontrou mensagens em formas de charada escrita com o próprio sangue das vítimas. A polícia disse que ainda não sabe se é apenas um assassino ou mais de uma pessoa que está causando essas mortes horríveis; e apesar de afirmarem que nada mais sobre o caso foi descoberto, rumores dizem que as vítimas possuem marcas de mordidas no pescoço...

O sorriso de Astrid se evaporou, e sua feição assumiu claramente um estado de preocupação. Os Estados Unidos era um país realmente caótico, e a sociedade vampírica instalada nele parecia ser muito mais hostil, conspiradora e violenta que os cainitas do velho mundo. Inconscientemente colocou o celular sobre a mesa, enquanto refletia sobre a situação. Seria realmente seguro permanecer nos Estados Unidos? Ela ouvira boatos de que o Sabá estava crescendo em inúmeras cidades do país, e isso certamente não estava deixando-a com um sentimento acolhedor de segurança.

A Toreador pulou com o susto que o interfone causou, que a fez voltar imediatamente para o “aqui e agora”.  A voz do outro lado era de Paul, o rapaz da recepção.

– Senhora Vestergaard, desculpe incomodá-la essa hora da noite, mas tem um rapaz aqui no saguão que deseja vê-la. Ele disse que se chama Silver, William Silver, e disse que é muito importante que você venha vê-lo. Ele disse que tem a ver com a sua mais recente condição...


Obs.: Por questões de adaptação a crônica, lhe dei um refúgio próprio.

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Mensagem por JosephineRaven Sex Dez 13, 2013 1:29 pm

2200, Colorado Avenue, Santa Monica

Bloody Mary - Realeza do Caos 15eyet5

Astrid estava de bom humor, havia tentado pelos últimos dois anos convencer Goddrick a viajar sozinha. Apesar de venerá-lo e amá-lo, precisava quebrar esse laço de sangue e tomar novos rumos. Indubitavelmente fora Theodore quem conseguira convencer seu mentor a soltá-la. Se Goddrick era seu Sire, Theodore era seu “padrinho”, logo, sempre fazia de tudo para realizar as vontades da jovem.

Ela decidiu ir ao Novo Mundo pois haveria muitas possibilidade de fazer seus concertos. A sociedade americana não era tão culta para seus parâmetros, mas se ela realmente se tornasse famosa, isso aconteceria mais rápido do que na Europa. Ao mesmo tempo, Astrid estava receosa, não conhecia ninguém nos Estados Unidos, portanto, não sabia nem aonde ir primeiro!

No final das contas ela estava lá, em seu novo refúgio, um apart-hotel  confortável na Colorado Avenue, algumas quadras da praia. Fora o príncipe de Moscou que a aconselhou de ir para a Califórnia. Como um bom Toreador, ele tinha muitos contatos nesse estado, artistas e hedonistas, que a possibilitaram de se apresentar em um concerto logo no seu segundo dia em solo americano.

Astrid estava extasiada pela noite e ficou ainda mais feliz quando recebeu notícias de Theodore, queria logo responder sua mensagem, tinha tanta coisa para contar-lhe, mas foi interrompida por aquelas notícias na televisão. Enquanto ouvia pensava consigo:

- Isso me cheira a ações do Sabá. Céus, como esses vampiros americanos são dramáticos! Um bando de conspiradores. Talvez não tenha sido uma boa ideia vir para Santa Monica, mas de qualquer forma, foi uma indicação do Príncipe de Moscou, então vamos ver o que acontece nas próximas noites. –

Astrid se sentia repentinamente desprotegida. Sempre estava com Goddrick e agora não pode recorrer a ele, ainda não havia sentido essa sensação antes. Era algo a mais para se acostumar nessa nova “vida”.

A Toreador pulou com o susto que o interfone causou, que a fez voltar imediatamente para o “aqui e agora”.  A voz do outro lado era de Paul, o rapaz da recepção.



– Senhora Vestergaard, desculpe incomodá-la essa hora da noite, mas tem um rapaz aqui no saguão que deseja vê-la. Ele disse que se chama Silver, William Silver, e disse que é muito importante que você venha vê-lo. Ele disse que tem a ver com a sua mais recente condição...

- Diga a ele que já estou descendo e que o encontrarei no bar do hotel.

Recolocou o interfone no gancho e pensou:

- Ah droga! Eu ainda não tive tempo de me apresentar ao Príncipe. Esse tal de Silver deve ter vindo me cobrar isso, e o pior é que eu nem posso fingir que acabei de chegar, o príncipe de Moscou já lhes avisou quando eu estaria na cidade. Vão achar que sou mal-educada.

Calçou umas sapatilhas baixas, desligou a televisão e em menos de 30 segundos já havia chegado a recepção do apart. Ao se encaminhar para o bar disse consigo:

- Tudo o que eu mais queria era tomar um banho quente, colocar as pernas para cima e relaxar. Mas acho que isso será a última coisa que farei hoje a noite.

Se dirigiu a um homem sozinho de terno sentado ao bar:

- Senhor Silver, boa noite!
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Bloody Mary - Realeza do Caos Empty Re: Bloody Mary - Realeza do Caos

Mensagem por kausnecro Sáb Dez 14, 2013 10:21 pm

Thomas estava elaborando mais uma jogada dentro do seu templo, acabara de desovar 2 corpos e levantá-los e prende-los com ganchos e com a força do Kevin içou-os até o teto, e deu como única ordem que eles gemessem. Pronto! Assim ele intimidaria aqueles no culto e cumpriria o motivo do próprio templo corromper o sentido de transcendência humana). quando estava planejando se abriria suas vísceras chega Mellore.

* Toc Toc *

– Tom? Tom você está ai?

Thomas soltou um leve suspiro de aborrecimento. Odiava quando o interrompiam quando ele estava em seu templo. A voz era de Mellore. Demorou alguns segundos para que ele, após uma leve pigarreada, desse a permissão para ela entrar. Ela veio estonteante e bem arrumada como sempre, dando cada passo de forma sexy, mas estava séria, com um ar de preocupação em suas feições.

– Desculpe aborrecer você nessas horas, mas eu não viria se não fosse realmente necessário. Bart está mais resmungão do que de costume. Ele disse que alguém enviou um e-mail para ele, dizendo para informa-lo que você precisa receber um velho conhecido que está te esperando no meu escritório, no segundo andar. Bart rastreou o IP do remetente e ele disse que o endereço é realmente o endereço do meu computador particular que está no meu escritório! Por favor, eu estou ficando assustada...

Intrigado com o que poderia fazer Mellore, sua mais desesperadamente leal mão de obra, ir incomoda-lo. Após entender a situação ele não imaginará que uma invasão tão repentina poderia se dar, afinal a mansão tinha segurança demais inclusive o próprio Bart, mas ele sabia que o erro de calculo proposital, a única área possível de ser penetrada sem esbarrar nos sensores de movimento era exatamente o segundo andar que poderia facilmente ser sitiado, bem... Como o individuo deseja brincar de hospede, não tenho tanto com o que me preocupar, por enquanto.

--Kevin, me espere e prepare os equipamentos de trepanação... espero regressar logo.

Ah! A escada do templo foi feita sobe medida para ele poder entrar e sair sem sofrer, sem grandes dificuldades, porem o segundo andar era outra historia, a ideia era propositalmente outra, era dificultar sua subida, para eventuais sequestros e afins, mas como elas o estavam irritando agora! Ah quem quer que fosse ia receber um humor pior que o do Bartolomeu...

Thomas sem mais delongas tirou do paletó sua pistola Glock nove milímetros que ele conseguiu com Frank, e agarrou a muleta, se colocando de pé com a ajuda de Mellore. Graças a sua condição, levou um tempo considerável para chegar até o aposento onde supostamente o intruso estaria esperando por Thomas. Finalmente eles chegaram à porta. Thomas mandou que Mellore ficasse atrás dele, e abriu a porta cautelosamente, colocando rapidamente a arma dentro do aposento. Para a surpresa de ambos – especialmente de Mellore que soltou um grito de espanto – Bart tinha dito a verdade.

Quando abriu a porta, seu coração quase voltou a bater, em sua mente ele imaginava freneticamente se poderia ter delatado suas intenções, ou se elas seriam tão avessas a condição atual do culto, sem motivos para pensar de forma diferente, Thomas diz cordialmente com um tom que distingue a nostalgia que sente.

--Malcon? Sabia que gostava de alarde, mas, comigo?*Malcon não é um fanfarrão, o que está havendo de tão sério para uma viagem do Cairo para os EUA?*

Malcon encarava friamente Thomas e Mellore.
– Preciso falar algo em particular com você Thomas. A
sós...


-- Mellore... 6 (outra de suas ideias paranoicas, criar códigos com números para seus subordinados mais próximos saberem que realmente estão falando com ele independente da situação e vice-versa, incluindo código usados com outras pessoas, 1 ao 20 e entre eles 20 ao 60)

Thomas mandou Mallore sair, e com certa dificuldade, sentou-se de frente para o seu senhor, procurando entender o motivo da recepção tão fria, especialmente considerando que fazia tempo que não se viam.


*Não consigo imaginar tal atitude agora, ele sabe que ainda não conclui o aprendizado com o Giovanni, então não é vingança e o poder pessoa não é importante para ninguém no culto, além de mim...*

– Primeiramente Tom, me desculpe por entrar aqui assim, e saudá-lo com tanta rispidez, mas o meu tempo é curto, e a situação muito, muito grave. Talvez queira tomar um drinque ou acender um charuto, antes que eu comece a falar...
Thomas chamou novamente por Mellore e pediu para ela trazer uma jarra com vitae. Ela encheu um copo para Thomas e outro para Malcon, sem encará-lo, pois estava com medo dele, e voltou a deixa-los a sós. Thomas tirou um cigarro do estojo metálico e o acendeu, esperando Malcon começar a falar, sem dizer nada e sem tirar o olhar dele.
– Ocorreu uma desgraça para nós Thomas.  Um dos meus carniçais havia dito a mim, dois dias atrás, que havia conseguido uma relíquia rara através do roubo. Essa relíquia foi obtida em uma escavação e pelo o que tudo indica, se trata do Ruby das almas.
Malcon esperou para ver se Thomas diria algo, mas ele nada disse, então continuou.
– O Ruby das Almas é uma relíquia lendária que dizem ter pertencido ao Rei Salomão. Ela reage brilhando ao ter contato com sangue, e dizem que ela tem inúmeros poderes, inclusive ressuscitar os mortos.
As últimas palavras deixaram Thomas vidrado; tão vidrado que ele sequer percebeu que as cinzas do cigarro estavam caindo na mesa. Ele fez menção de dizer algo, mas achou melhor deixar Malcon continuar o relato.
– O grande problema é que meu carniçal iria pagar ao ladrão que roubou a relíquia cinquenta mil dólares, e quando ele foi se encontrar com o meu carniçal para fechar o acordo, ele foi morto por um ou um grupo de vampiros, e eles roubaram a joia. Não se sabe quem é ou quantos são, mas se trata de ao menos um indivíduo que está propositalmente violando a máscara, e agora tem em mãos uma relíquia antiga, sem fazer a mínima noção do seu poder. E tudo piora... Fui informado que a Camarilla já deu ordens de caçar e exterminar quem está fazendo isso.


*Não! Não! Maldição então é isso! Mil vezes maldição. A fera rugi em seu interior, alimentada pela sua frustração e irá, mas ele consegue conte-la, afinal de nada adianta perder o controle total agora.*

Thomas tirou o cigarro da boca e o apagou, espremendo entre os dedos. Estava desnorteado, perturbado com o que acabara de ouvir.
– Você entendeu, não é Thomas? Você precisa chegar ao assassino do ladrão antes da Camarilla, e fazê-lo confessar sobre o paradeiro do artefato. Caso contrário, perderemos uma oportunidade de ouro de concretizar os planos de nosso culto. Talvez aquele seu amigo Giovanni possa ajudar, já que eles gostam de mexer com mortos e certamente a o ponto de partida para essa investigação é o corpo do ladrão que está no necrotério.
Malcon se levantou calmamente e foi até a porta. Parecia mais calmo agora que havia dito tudo isso. Thomas, por outro lado, estava desmoronando internamente com o choque do que ouvira.
– Foi muito bom te ver de novo, mas não se esqueça que o nosso destino agora depende unicamente de você. Não se preocupe comigo. Vou pedir para aquela moça simpática me acompanhar até a saída. Quanto a você, comece a agir assim que possível.
Malcon virou as costas e desapareceu. Era possível ouvir seus passos ecoando na escadaria, mas certamente Thomas estava perturbado demais para perceber tal coisa.


Após muita deliberação interna, ele se vira para a saída do escritório encontrando Mellore olhando-o preocupada.Ele toma ar e diz:

-- Mellore, chame todos os outros 4 e vamos a sala de reuniões, se o Frank não estiver no pais e não puder chegar em 1h diga para ele que deve preparar a videoconferência...e diga a Kevin que me demorarei um pouco mais. Enquanto Mellore sai apressada e, corretamente, preocupada Thomas pensa em suas opções e seus passos.

Já na sala de reuniões do no andar térreo ele fala com seus peões.

--Senhores e senhoritas, temos uma missão muito importante nas mãos. Devemos localizar e adquirir um item muito importante que foi roubado, o Ruby das almas. Um item que diz pertencer ao rei Salomão. Tenho pouquíssima informação sobre ele e ai que vocês entram.

Deixo o peso dessa informação tocá-los...

--Bartolomeu, busque tudo sobre este item, a única coisa que sei dele é que ele brilha em contato com sangue. Após isso quero que você trate com seus passarinhos e veja se sabem algo sobre um certo ruby que recentemente foi vendido ou sobre algum grande ruby em algum leilão.
--Monique, você já deve imaginar sua missão trate com sues contatos, eles devem saber sobre este item, além de que eles podem saber sobre coisas mais "sombrias" sobre ele. Alias também promova a ideia em nossos membros " o senhor negro esta muito próximo", porem eles não são muito confiáveis para dizer a eles sobre o ruby por que pode espantar o ladrão com a quantidade de "movimentação".
--Frank veja com a alfandega, sabemos que pessoas são compradas, porem você é conhecido e deve conseguir informações, afinal sabem que você não é um risco para seus bolsos, pelo contrario.Ah e também veja com o pessoa da sua laia, talvez alguém saiba de alguma coisa sobre esses assassinatos.
--Sean, alguém no legislativo deve estar sabendo sobre isso e conhecer os detetives que estão no caso, quero saber quem são e tudo que você conseguir será util.
--Mellore, veja se a pouco tempo teve algum movimento repentino no mercado, muitas coisas podem influenciar o mercado e os envolvidos.
Se obtiverem qualquer coisa me liguem, e Bartolomeu estou esperando detalhes sobre o artefato o quanto antes.


Após decidir tais detalhes foi concluir seu experimento no templo, porem o Kevin era bom para detalhes e fez um ótimo trabalho, como sempre um pouco impaciente.
--Parabéns pelo trabalho, sabia que podia contar contigo, vamos preciso falar com seu senhor, tenho muita coisa a tratar com ele agora. Após dizer isso também pegou um rolo dos seus pergaminhos um que tratava mais diretamente com remoções de alma e pensou.  *está se aproximando a hora, devo dar o próximo passo...*

Após contatar Paul, e marcar um encontro, com Kevin ao volante, foi ao encontro dele com um terno de ótima grife.
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Mensagem por Undead Freak Sáb Dez 21, 2013 7:27 pm

John Carter (HaSSam)


A rua estava escura. Não havia sinal de ninguém nela. Havia um único poste com luz, e esta iluminava muito pouco, mas o suficiente... Todos os carros estavam parados, destruídos, como se um único e gigantesco acidente de transito tivesse envolvido todo o tráfego. Dentro deles era possível ver homens, mulheres, crianças... Todos mutilados, alguns decapitados, outros com o cérebro exposto e alguns conservando uma visão de pânico terrível em seus olhares, agora sem brilho vital. O cheiro de decomposição era sufocante, assim como o enxame de moscas que voavam por todos os lados. Não havia ninguém na rua, nenhum sinal de alma viva. John estava confuso. Ele não sabia que diabos havia acontecido, não entendia nada. Caminhou para mais próximo do poste, a sua única fonte de luz e encontrou o corpo de uma garotinha. Estava vestindo um pijama rosa e segurava um ursinho. Ela tinha a expressão serena, mas havia muito sangue na região de sua vulva e o seu pescoço estava roxo, indicando uma marca de estrangulamento. Não havia dúvidas que ela havia sido estuprada e morta, mas por quem? Um barulho tímido ecoou atrás de John, que virou rapidamente, visualizando no escuro a silhueta de um homem alto.

– Quem é você?! Foi você o filho da puta que fez isso com essa garotinha?!

O homem calmamente se aproximou da luz. John entrou em choque.


– Você?! Não pode ser! Você está morto! Eu acabei com a tua raça, filho da puta!


Era o bêbado que havia violentado sua irmã. Ele sorria de um jeito debochado, encarando John, que sem hesitar levou a mão ao coldre para sacar sua arma, mas não a sentiu. Ele não estava com arma, nem o coldre. Ele nem mesmo estava com roupas. Foi nessa hora que John percebeu que estava nu.


– Merda… Merda!

Ele escutou um emaranhado de risadas engasgadas e histérias ecoando no ar. Levou algum tempo para perceber que as risadas eram dos corpos nos carros que saiam dos destroços caminhando lentamente para perto da luz do poste, exibindo suas mutilações e sorrisos largos. Caminhavam desengonçados, mas rindo cada vez mais alto. Até a pequena menina que jazia aos seus pés agora o encarava, rindo da mesma forma. Ela tinha os olhos negros; todos eles tinham. Voltou-se a lembrar do filho da puta estuprador e olhou para ele. O desgraçado empunhava sua arma, que de alguma forma ele havia roubado e sem hesitar, disparou contra John; acertando-o com a sua própria companheira de justiça.


John sentiu seu peito arder como o fogo do inferno. Sua visão logo começou a escurecer e sua respiração ficar pesada e difícil. Ele agora ouviu um barulho que soava em intervalos, misturado com as risadas, uma espécie de sino, mas não houve tempo de descobrir o que era. Ele já estava no chão, e sua vista escureceu por completo...
 
-------------x-------------

Ele pulou da cama suando, apavorado, olhando para os lados até perceber que ainda estava em seu quarto. O barulho do sino era o seu celular que tocava desesperadamente sobre o criado mudo. John sentou na cama esfregando os olhos e soltando um gemido de mal humor. O suor ainda escorria da sua testa, e certamente foi o pior pesadelo que ele já tivera na vida. Finalmente ele atendeu o celular. O delegado havia ligado pelo menos dezoito vezes na última hora.

– Diga chefe.

– Que droga John! Fiquei preocupado! Achei que tinha morrido asfixiado com o vômito enquanto dormia! Por que demorou tanto para atender? Não importa! Escute: preciso que entre mais cedo porque preciso te falar sobre um novo trabalho que se encaixa nas suas habilidades. Venha para a porra da delegacia o mais depressa possível, mas antes tome um banho e escove os dentes! Nada de bafo de pinga ou sovaco azedo aqui! Enfim, acho que vai gostar do pagamento.

Não houve tempo de dizer nada. O delegado logo desligou e John percebeu que ele estava puto. O delegado só fica puto quando alguma merda muito colossal acontece. Mais uma vez John teria que propagar a justiça na sociedade podre que o rodeava, não importa como.


– Já vi que vai ser mais uma longa noite de merda no trabalho. – Refletiu John, enquanto reunia forças para sair de vez daquela cama.
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Mensagem por HaSSaM Sáb Dez 21, 2013 10:45 pm

"O que houve aqui?" Pensa John apreensivo caminhando por todo aquele Caos. Seus olhos treinados de Detetive não encontraram resposta e isso o deixava frustrado. Caminhava pelo lugar. Tentando entender. Mais nada respondia a sua pergunta. A luz do poste lhe baixava com sua luz amarelada. O corpo de uma menina. Uma alma tão inocente. Pura. Agora no chão. John se agacha. Tocava seu pescoço. "Estupro". Seus punhos se cerram. Seus olhos se fecham. O ódio, tão nefasto e profano tocou sua alma. Seu corpo. "Alguém vai pagar por isso". Um som foi captado pelos seus ouvidos atentos. Se virou já se levantando. Frente a frente com um misterioso homem. 

- Foi você? Você fez isso a essa garotinha? por que se foi... - Diz John mantendo o controle e deixando as palavras no ar.

O homem se apresenta a luz. Seu rosto se torna visível. Não era familiar. Era inesquecível. John hesita em todo seu ódio.


- Impossível... - As palavras se perdem nos seus lábios. - Eu acabei com você... Como pode? - Uma pergunta mais para si do que para o homem.

John tenta sacar sua arma. John rodopia nos próprios calcanhares olhando todos os seu redor. Olhando eles rindo. Zombando? Rindo. gargalhando. Como podem rir? Esse era o mundo de merda em qual vivemos. As pessoas não dão a mínima para o sofrimento das outras. Egocêntricas nesse mundo de merda delas próprias. Agora ele olhava para o homem. John estava indefeso. Sozinho. O homem não hesitou em manda-lo pro inferno. os disparos secos acertaram seu corpo.

"Então é isso..." Pensa john sentindo o sangue na garganta. "Ser vitima pela própria sociedade insana da qual tenta salvar..." A dor ficava para trás como todo aquele mundo. As sombras nublam sua visão. Um sino. Longe. 

-----
Seus olhos se abrem. Pavor. Ofegante. Mãos cerradas no lençol de sua cama. Músculos contraídos. pupilas dilatadas. Seus olhos vislumbram seu quarto. Aos poucos as coisas começam a fazer sentido. Olhava para o celular. Mas não o pegava. Voltava a por a cabeça no travesseiro. "Mas o que foi isso?" Se pergunta. O toque do telefone não o deixava pensar. Era incomodo e perturbadoramente chato. Atendia por fim.

- Sim? - O delegado mostrava sua preocupação. - É minha babá agora? - pergunta ele irritado. Não era uma boa noite. - Tomara que valha a pena... - Se colocava já de pé. - Você quer me comer !? Então deixa que eu me cuido!

Ele desligava o celular e jogava-o na cama. Os sonhos volta a sua mente. Ele balança a cabeça. "Talvez um banho seja uma boa" Pensa ele se caminhando até o chuveiro. Um banho quente sempre o acalmava. 

Depois de tomar o banho. Colocava seu sobretudo negro. Buscava sua pistola. Distintivo. E partia para o serviço. Talvez fosse mais uma Fantástica noite de merda. Mas era sempre assim. Mas ele não podia fazer nada a respeito. Ninguém faria o que ele faz.
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Mensagem por Undead Freak Seg Dez 23, 2013 3:10 am

Astrid Vestergaard. (JosephineRaven)


– Muito boa noite para você, senhora. – Silver exibiu um sorriso encantador e sincero para Astrid. Era um rapaz muito bonito, mas sua beleza não impediu que ela notasse duas presas expostas conforme sua boca se alargava ao sorrir. – Estou mesmo encantado, senhora, mas não tenho muito tempo. Preciso lhe falar algo muito sério, e foi bom você ter sugerido que eu esperasse a senhora nesse bar, mas vamos sair do balcão. Vamos sentar em uma mesa mais ao fundo, pois precisaremos de privacidade.


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Astrid acompanhou Silver até a mesa mais distante do balcão para certificar-se de que ninguém mais ouviria a conversa. Notava que ele carregava uma maleta muito elegante e própria para carregar objetos pesados, e isso aumentava ainda mais o seu desconforto. A dupla sentou-se no canto mais escuro que conseguiram encontrar, e Silver a encarou seriamente, fazendo sua espinha se arrepiar. Não era um arrepio que sentia quando um homem bonito a devorava com os olhos, mas um arrepio de desconforto e preocupação.


– Bem, creio que agora eu já possa falar. Estamos cientes de que a senhora, ainda não se apresentou ao Príncipe desta cidade... – Silver notou que Astrid fez uma expressão de desgosto. A mesma expressão que uma criança faz quando é pega aprontando alguma coisa.

– Isso não seria um grande problema se não fossem as circunstâncias atuais... Não sei se a senhora está sabendo, mas há cainitas em nossa cidade cometendo crimes hediondos e dando pistas para a violação total da máscara, como se tudo não passasse de diversão, de um jogo... Ainda não sabemos quem está ou quantos estão fazendo isso, mas tudo indica serem jovens recém-abraçados. O problema... – Silver se deteu por um instante e notou que Astrid estava aflita, mas mesmo assim prosseguiu.

–... O problema é que muitos cainitas desta cidade, principalmente os anarquistas, chegaram a conclusão que os assassinatos só podem estar sendo causados por algum cainita ou um grupo de cainitas recém-chegados. Aqueles novos nesta cidade, como a senhora, estão sendo sondados, sequestrados, torturados e até mesmo destruídos por grupos de vampiros paranoicos. É como uma inquisição de monstros para monstros. Tudo chegou a um nível caótico demais. Chega a ser difícil de acreditar.

Astrid estava em choque. Não era preciso ler sua aura para perceber isso. Seus olhos, sua boca aberta e travada e sua expressão aflita diziam isso. Estava com medo, e agora mais preocupada do que nunca.

– Você vê... Eles sequestram recém-chegados suspeitos e os torturam para confessarem os assassinatos. Muitas vezes eles vão longe demais e... Bem, você sabe o que acontece quando morremos pela segunda vez: morremos definitivamente. Eles agem como se tivessem certeza de que a vítima é a culpada. Há gangues de vampiros fazendo isso, grupos de clãs específicos e eu não duvido que tudo isso seja uma cortina de fumaça para alguma ação em grande escala da mão negra.

Astrid não conseguia falar. Ficava mais perturbada a cada palavra de Silver. Estava prestes a surtar por completo quando Silver voltou a exibir seu sorriso.

– Mas não se preocupe senhora. Eu sei que você é inocente, por isso vim ajuda-la. Eu sei, porque você, ou melhor, nós, os cainitas de nossa família, não possuem inclinações para essas coisas. Seria ridículo supor que um Toreador esteja por trás disso. De forma alguma, ao menos não um da Camarilla. Bem, eu estou convencido, mas muitos não estão. Antes de tudo, aqui, tome isso como presente. Abra-o apenas no seu quarto e se sentirá melhor.

Silver estendeu a maleta pesada para Astrid, que aceitou receosa e graças ao seu estado emocional, sequer conseguiu balbuciar um “obrigada” corretamente.

– Faça o seguinte: Repouse e descanse hoje. Espere que eu a contate de novo, para lhe indicar o melhor momento, isto é, o mais seguro para se apresentar ao Príncipe. Quando todos os recém-chegados tiverem se apresentado, ele poderá determinar se eles ficarão ou não, e quem ficar, terá proteção especial enquanto ele cuida tanto dos assassinos quando destes justiceiros equivocados. Daqui a algumas noites, mandarei alguém especial para lhe servir de guarda-costas.

Silver se levantou da mesa e parou na frente de Astrid, inclinou-se um pouco e tomou sua mão direita.

– Preciso ir agora. Tome cuidado nas próximas noites porque os “justiceiros” podem se aproximar de você através de qualquer pretexto, ou simplesmente ataca-la de forma bruta e direta. Não se preocupe, pois vou cuidar de você. Aguarde meu contato. Boa noite, senhora Astrid.

Silver deu um beijo tímido na mão dela e se foi, agradecendo a Paul na recepção antes de cruzar a porta para a rua. Astrid voltou em choque para o seu apartamento levando a maleta. Mal podia acreditar no que ouvira. Era tudo tão incrível e perigoso, preocupante e amedrontador. Refletiu muito e, após levar algum tempo para se recompor, finalmente decidiu abrir a maleta. Se assustou quando viu um reluzente e enorme revolver, junto com três speedloaders e um kit completo de limpeza e manutenção para a arma. No cano da arma podiam-se ler claramente as palavras “Colt Anaconda – .44 Magnum”.


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Astrid estava perplexa. Uma arma? Ela nunca tinha dado um tiro na vida, e agora parecia que dependerá muito da pólvora e do chumbo para se manter “viva” nas noites em Santa Mônica. Novamente o barulho do celular indicava um novo SMS que havia chegado, dessa vez assustando Astrid, que se encontrava aflita.

Boa noite! Eu sou Michael Hilton, e gostaria de dizer que sua apresentação foi uma das melhores que já vi na vida! Honestamente sua melodia me arrancou lágrimas, e não sou homem de chorar nem em funeral dos meus entes queridos! Haha! Bem, só queria dizer que estou organizando um grande evento social sobre a arte na Universidade de Santa Mônica, e gostaria muito que você participasse em uma apresentação. Se estiver interessada, me ligue nesse número e poderemos acertar os detalhes. Você pode me encontrar em meu escritório amanhã mesmo para acertarmos os detalhes e saber mais sobre o projeto. Contamos com você!



Estaria ela tomada pela paranoia ou simplesmente confusa? Nessa hora Astrid se lembrou das palavras de Silver: “Tome cuidado nas próximas noites porque os 'justiceiros' podem se aproximar de você através de qualquer pretexto, ou simplesmente ataca-la de forma bruta e direta”. Mas o que a fazia pensar que o próprio Silver era confiável? Astrid olhou para arma novamente, e o mar de confusão se expandia cada vez mais dentro da sua mente.
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Mensagem por Undead Freak Ter Dez 24, 2013 3:11 am

Thomas Kale. (KausNecro)


Levou um pouco mais de quarenta minutos para todos chegarem. Thomas já se encontrava sentado na ponta da grande mesa na sala de reuniões. Foram quarenta minutos de aflição, ansiedade e agonia. Encarava a própria mesa, batendo de forma constante e irritante os dedos contra a elegante superfície de mogno, sem perceber o próprio movimento da mão. Estava profundamente absorto em seus pensamentos. Vez ou outra encarava a porta aberta na esperança de ver seus lacaios adentrando logo a sala e tomando seus lugares, pensando de forma impaciente “Que diabos estão fazendo?! Por que não chegam logo?!”.


– Estou aqui. Espero que não demore muito, pois deixei minha mais nova obra prima compilando. Levei seis horas para escrever aquela porra de código em Assembly...

Bart foi o primeiro a entrar e assumir um lugar na mesa, obviamente sem abandonar seu jeito amargurado e sua expressão carrancuda.

Bloody Mary - Realeza do Caos Scary+mo

Mellore entrou preocupada. Apenas sentou-se próxima de Thomas e colocou as mãos juntas sobre a mesa, encarando-as, aguardando os demais chegarem. Logo depois Monique chegou, sorridente. Pegou na mão de Thomas carinhosamente e fixou-se seu olhar nele de forma simpática, esperando que ele começasse a falar.


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Frank entrou na sala sem nada falar, com um palito na boca, usando suas roupas típicas de guerrilheiro comunista e sentando de modo descontraído em um dos lugares, só faltando colocar os pés sobre a mesa. Inclinou a cabeça para trás e fechou os olhos.


Bloody Mary - Realeza do Caos 12979

– Pela madrugada, Tom! O que houve? Mellore me afobou tanto que nem pude me arrumar direito!

Sean entrou aparentando estar esbaforido, ajeitando o cabelo compulsivamente ao sentar-se, suando como um porco em seu terno azul ciano.



Bloody Mary - Realeza do Caos Richard-S-Castellano


Assim que todos tomaram seus lugares, Thomas propositalmente deu uma pigarreada tímida para avisar que começaria a falar. Frank finalmente abriu os olhos e inclinou a cabeça para olhar para Thomas, acompanhado pelos demais.


  – Senhores e senhoritas, temos uma missão muito importante nas mãos. Devemos localizar e adquirir um item muito importante que foi roubado, o Ruby das almas. Um item que diz pertencer ao rei Salomão. Tenho pouquíssima informação sobre ele e ai que vocês entram.


Houve uma rápida troca de olhares entre todos que se encontravam na mesa, mas ninguém disse nada.


  – Bartolomeu, busque tudo sobre este item, a única coisa que sei dele é que ele brilha em contato com sangue. Após isso quero que você trate com seus passarinhos e veja se sabem algo sobre um certo rubi que recentemente foi vendido ou sobre algum grande rubi em algum leilão.

– Monique, você já deve imaginar sua missão trate com sues contatos, eles devem saber sobre este item, além de que eles podem saber sobre coisas mais "sombrias" sobre ele. Alias também promova a ideia em nossos membros " o senhor negro esta muito próximo", porem eles não são muito confiáveis para dizer a eles sobre o rubi por que pode espantar o ladrão com a quantidade de "movimentação".

– Frank veja com a alfandega, sabemos que pessoas são compradas, porem você é conhecido e deve conseguir informações, afinal sabem que você não é um risco para seus bolsos, pelo contrario. Ah e também veja com o pessoal da sua laia, talvez alguém saiba de alguma coisa sobre esses assassinatos.

– Sean, alguém no legislativo deve estar sabendo sobre isso e conhecer os detetives que estão no caso, quero saber quem são e tudo que você conseguir será util.

– Mellore, veja se a pouco tempo teve algum movimento repentino no mercado, muitas coisas podem influenciar o mercado e os envolvidos.
Se obtiverem qualquer coisa me liguem, e Bartolomeu estou esperando detalhes sobre o artefato o quanto antes.

Não houve questionamento, não houve nenhum “mas” ou nenhuma pergunta. Todos ali saíram imediatamente para cumprir as ordens que foram transmitidas respectivamente a cada um. Thomas também se retirou para o seu templo para concluir o que estava fazendo, mas ficou feliz que Kevin tinha terminado o serviço, pois não teria nenhuma capacidade de se concentrar mais durante o resto da noite. O choque das informações ainda afetavam seu espírito.

Kevin se retirou para telefonar para Paul e marcar um encontro, deixando Thomas lendo um pergaminho antigo em seu templo, absorto em seus pensamentos conturbados. Thomas não conseguia se concentrar, e a frustração o fez abandonar o pergaminho e se dirigir ao seu quarto para trocar de roupa para o encontro. Colocou seu melhor Valentino e ficou na sala, aguardando Kevin. Estava impaciente, ansioso, eufórico e preocupado ao mesmo tempo.


– Vamos. Ele vai recebê-lo agora.

Kevin ajudou Thomas a se levantar do sofá. Ele se locomoveu junto com o Giovanni o mais rápido que sua condição permitia até o carro. Kevin deu a partida e o som da ignição finalmente acalmou um pouco a ansiedade que atormentava o setita.

Não havia muito movimento nas ruas aquela hora. Muitas delas estavam desertas. Provavelmente a sociedade mortal já sentia o perigo rondando nas noites, principalmente devido ao alarde sensacionalista. O gado estava com medo, e de forma alguma sem razão. Mais uma rua deserta... Santa Monica dava a impressão de ter sido evacuada por completo.

– Caralho!

Kevin freiou bruscamente. Se não fosse o cinto, Thomas certamente teria sido arremessado. O motivo da freiada brusca foi uma mulher que passou gritando por socorro na frente do carro, não sendo acertada por pouco. Atrás dela vinham cinco pessoas gritando, empunhando armas brancas, principalmente lâminas. A garota correu até uma casa abandonada, sendo perseguida pelo grupo. Ela pulou o portão e correu para o imóvel na intensão de se esconder dos perseguidores, que também pularam o portão com relativa facilidade.


– Thomas, que merda está acontecendo ali?
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Mensagem por Undead Freak Qua Dez 25, 2013 11:48 pm

Matthew Martilho (Killer Instinct)



Bloody Mary - Realeza do Caos 2590036497_fb307914c5

Matthew encarou novamente Nat. Era a primeira vez que via ele tão apavorado. Parecia um mendigo qualquer com aquelas roupas sujas e rasgadas, parado diante daquele barril em chamas naquele beco. Notou que Matthew o encarava, e então foi até ele, sentando-se no chão ao seu lado, e assim como ele, apoiando suas costas na parede grafitada daquele lugar imundo.

– Inf... Infelizmente parece que só nós dois escapamos juntos. Os outros do bando senão foram mortos, debandaram e se perderam um do outro. Foi o pior ataque que os Nictuku fizeram desde que eu me lembro...

Realmente tinha sido uma merda. Ninguém esperava que os Nictuku aparecessem naquela noite, e ainda mais em tão grande número. O bando havia dispersado. Matthew estava horrível. Seu ideal de companheirismo e união entre irmãos fortes parecia nunca se concretizar, como se fosse mais uma maldição adicional em sua existência já mais do que maldita. A moral entre a dupla estava péssima. Não havia nem otimismo, nem esperança e nem nada além de um frio sentimento de desolação.


– Foi uma dura viagem naquele navio. Em nenhuma noite pude dormir em paz. As lembranças do ataque de Nova Iorque ao nosso bando me assombram. E agora finalmente chegamos. Estamos aqui, em Santa Monica.

– Eu nem mesmo me lembro de que merda nós viemos fazer aqui, Nat. Eu realmente devo ser um estúpido por ter concordado em vir com você para uma cidade em que não conheço nada.

Nat não se sentiu ofendido, e sim compadecido. Compreendia perfeitamente a raiva de Matthew e não se importou com a sua forma agressiva de questionamento. Pôs-se de pé e estendeu a mão para ajudar Matthew levantar. Colocou a mão em seu ombro como um velho amigo faria, e o olhou calmamente nos olhos.

– Eu sei que o que passamos foi pior do que tudo o que enfrentamos antes, mas estamos aqui, inteiros, não estamos? Vamos superar isso, e seguir em frente.

– Seguir em frente para que?! Sempre que eu penso que finalmente algo está dando certo e fazendo sentido nessa porra de “vida”, alguma bosta acontece e põe tudo a perder. Por que continuar?! Hein?! Diga-me!

Dessa vez Nat deu um aperto leve em seu ombro. Era a sua forma de dizer “Pare de choramingar e preste atenção no que eu digo, caralho!”.

– É por isso que eu te trouxe aqui. O Sabá está mais forte do que nunca aqui, apenas oculto. Disso eu sei. De todas as cidades dominadas pela seita, é aqui que, no momento, ela se encontra mais organizada e poderosa. Algo grande vai acontecer aqui em breve, mas ainda não sei o que é. Só precisamos encontrar alguém da seita, começar a fazer contatos aqui, e logo teremos proteção e poderemos participar do que quer que seja que esteja acontecendo aqui, por baixo dos panos. Está comigo ou não?

Matthew ficou reflexivo durante algum tempo, considerando a proposta, até que finalmente aquiesceu, meneando positivamente a cabeça. Era óbvio que ele iria com Nat. Sua lealdade era incorruptível.

– Sabia que sim. – Dizia Nat orgulhoso, com um sorriso no rosto. – Bem, precisamos antes de tudo começar o reconhecimento dessa nova cidade, certo? Vamos nos separar e tentar descobrir tudo o que for útil, principalmente contatos do Sabá aqui, em Santa Monica. Te encontro aqui em três horas.

E assim Nat, usando de seus poderes, desapareceu, deixando Matthew sozinho no beco.



Situação atual da Reserva de Sangue: 10/10
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Mensagem por Killer Instinct Qui Dez 26, 2013 2:34 am

Uma existência de merda. Nisso que penso ao encontrar Nat, daquele jeito. O fogo nem me incomoda. Sei que temos coisas piores para lidar no momento. Sento com ele em um canto que talvez em outro momento para um Nosferatu poderia ser comparado a férias. Sei bem o que ele irá dizer, estou desanimado como ele, penso que não existe esperança. Mesmo com minha fibra e lealdade, ainda sou muito novo, ele tem mais tempo de não-vida e Sabá do que eu e ainda sim está abalado, noto isso com naturalidade, deixo ele falar.

Talvez ele apenas precisa conversar para ter o humo melhorado, coloca pra fora cara, talvez esse seja o único momento em que teremos uma folga.

– Inf... Infelizmente parece que só nós dois escapamos juntos. Os outros do bando senão foram mortos, debandaram e se perderam um do outro. Foi o pior ataque que os Nictuku fizeram desde que eu me lembro...

Escuto soturno, poderia responder, mas deixo ele falar. Lembro de situações complicadas que passei nessa não-vida. Fugi da minha "Senhora", a puta que me criou em um ato hediondo. Raptei uma cria de um grande Príncipe, desafiei um Xerife e fiz um acordo com o corrupto. Claro, no meio disso tudo algumas coisas ocorreram, entre elas sobreviver a um ataque dessas bestas lendárias, os Nictuku. Depois de tudo que passei não teve como não culpar e sentir frustração com a Camarilla, minha escolha foi ir para o Sabá e lá ajudar meu Clã. Encontrar um lugar novo para mim nesse mundo.
Mas muitos Nosferatu pareciam não notar que talvez o Sabá fosse o melhor. A única escolha.


Quando vou fazer eles entenderem? Quando vou conseguir realizar algo grande, para o bem de todos?  Apenas quero que sejamos unidos, fortes, esperançosos. Não, esperança é algo fraco e pouco digno, quem tem esperança são os fracos e burros. Mas ainda podemos ficar unidos e fortes, mas quando?

Nat continua falando, parece que é ele quem está nessa coisa de morto-vivo por apenas 7 anos. Minha Besta fica um pouco nervosa, talvez ferida de orgulho e isso não é algo que ela está acostumada, me escuto falando algo para Nat. Pareço nervoso por um momento, não queria ter sido rude com ele nesse momento, apesar de ser rude seja parte da minha máscara.
Nat estende sua mão para me ajudar a ficar em pé, um ato que outros Cainitas, sejam do Sabá ou da Camarilla iriam achar estranho. Mas nós, os Nosferatus sempre temos nossas pequenas surpresas. Sinto a mão dele em meu ombro, quantos anos faz desde que Fernan fez isso comigo quando ainda era vivo? Foi um dos poucos que demonstrou companheirismo comigo.


– Eu sei que o que passamos foi pior do que tudo o que enfrentamos antes, mas estamos aqui, inteiros, não estamos? Vamos superar isso, e seguir em frente.

Respondo mais uma vez com alguma falta de controle, talvez minha Besta esteja forte, querendo fugir desse corpo. Seja por nojo, desejo de liberdade ou puro medo. Ela sabe bem demais que existem coisas piores na noite.

– É por isso que eu te trouxe aqui. O Sabá está mais forte do que nunca aqui, apenas oculto. Disso eu sei. De todas as cidades dominadas pela seita, é aqui que, no momento, ela se encontra mais organizada e poderosa. Algo grande vai acontecer aqui em breve, mas ainda não sei o que é. Só precisamos encontrar alguém da seita, começar a fazer contatos aqui, e logo teremos proteção e poderemos participar do que quer que seja que esteja acontecendo aqui, por baixo dos panos. Está comigo ou não?

Concordo, sem palavras. Penso em propor algo inusitado, mas deixo para outra hora. Penso que ele está certo, temos que ir primeiro em busca do Sabá. Depois iria propor minha ideia para ele. Sei que podemos não estar tão sozinhos assim, seja quem for pode ouvir coisas que não deveriam. Existem também coisas além do fogo e de criaturas lendárias para causar problemas.

– Sabia que sim. – Dizia Nat orgulhoso, com um sorriso no rosto. – Bem, precisamos antes de tudo começar o reconhecimento dessa nova cidade, certo? Vamos nos separar e tentar descobrir tudo o que for útil, principalmente contatos do Sabá aqui, em Santa Monica. Te encontro aqui em três horas.

Antes dele sumir, digo com firmeza e uma dose de humor. - Não vá cair em nenhum bueiro, ao menos não por enquanto. Daqui três horas espero te ver aqui, mostrando o dedo do meio para mim. - Espero que ele entenda, até mais, camarada..

Ele some, tendo uma ideia para qual lado ele foi eu sigo para o lado contrario, em busca de civilização. De preferência da pior espécie. Nada sei sobre a cidade, até o clima é diferente demais do que estou acostumado, apenas espero encontrar o Sabá onde geralmente é encontrado com mais facilidade, lugares com um clima que oprime o Gado, do tipo que eles tem medo de andar de noite. Em lugares assim os Bandos mais toscos costumam aparecer, geralmente um Vira-Lata Pander querendo vender drogas na escala mais baixa ou fazendo qualquer bostinha do tipo, como furtos e simples vagabundagem.

[Uso Presença Invisível para procurar imediatamente o Sabá por essas áreas, caso já tenha passado um bom tempo sem encontrar nada de útil irei usar Animalismo para chamar alguns gatos e questionar eles por pistas.]
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Mensagem por Undead Freak Sex Dez 27, 2013 5:28 am

John Carter (HaSSam)


John jogou uma bituca de cigarro pela janela antes de sair do carro. Pisou nela para apagar a brasa, recolheu-a e a jogou na lixeira mais próxima. Deu um suspiro que significava “E lá vamos de novo...” e entrou na delegacia sem mais rodeios.

Conforme John andava pelos corredores, ninguém se preocupava em lhe desejar “Boa Noite”, pois ele raramente respondia. Caminhou até a sala do delegado, bateu na porta e aguardou ele dar a ordem para entrar. Pegou seu lugar e ficou de frente para o delegado, olhando-o nos olhos. Ele estava exatamente como John imaginava: olhar tenso e preocupado, demorando demais para começar a falar enquanto fazia rodeios fumando o charuto, ajeitando o bigode e passando os dedos no cabelo. Isso só podia significar uma coisa: merda.

Bloody Mary - Realeza do Caos James-Gordon-on-Foxs-Gotham

O delegado colocou seu charuto no cinzeiro, tirou da escrivaninha uma pasta branca onde se lia “Caso 04532027, Decadência Urbana – Confidencial”. O delegado apenas fez um sinal com a mão para John ler, e voltou a agarrar o charuto. John abriu a pasta e entre toda a informação burocrática de praxe sobre a emissão dos documentos da polícia, havia três páginas que mostravam três corpos mutilados, um pior do que o outro, em fotos preto e branco, além das informações sobre as vítimas.

Spoiler:

Spoiler:


Spoiler:


John jogou a pasta sobre a mesa e sabia o que isso queria dizer. Mas esperou que ele confirmasse.


– Preciso te transferir temporariamente para Santa Monica. Preciso que cuide disso. Já falei com um amigo meu que mora lá. Ele vai te emprestar um apartamento e um carro para que possa ficar até resolver tudo. Se for bem sucedido, é claro, vou te promover a inspetor...


John soltou um tímido sorriso cínico. Era irônico ver como o delegado vivia dando esporro nele pelos seus métodos “não-ortodoxos”, mas ao mesmo tempo era o melhor homem que ele tinha. John era o melhor detetive daquela delegacia, isso era inegável, mas nem mesmo isso lhe dava o direito de sorrir de forma cínica para o delegado, que obviamente não aceitou bem tal atitude.

– Olhe, você é um excelente detetive e um excelente policial, mas desde que deixou de fazer justiça através da lei, você só tem me causado problemas! Estou te indicando para esse serviço, mas se brincar de Stallone Cobra de novo vai estar mais fodido que puta de esquina, entendeu?!


O delegado novamente tirou algo da escrivaninha. Era uma passagem de avião de ida e volta.

– O voo para Santa Monica sai amanhã às sete da noite. Aceita o trabalho ou não? Se não quiser, pouco me importa. Chamo o Garcia que já faz dois dias que está me enchendo o saco por esse trabalho. Se aceitar, é melhor ir para casa fazer as malas logo. Te ligo amanhã de tarde para acertar os detalhes.
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Mensagem por HaSSaM Sex Dez 27, 2013 4:15 pm

off: Não interpreta meu person não cara... Algumas ações são limitadas a vc... Eu guio ele... O resto do mundo da cronica não é suficiente? kkkkkkk off:

O cigarro rolava pela sarjeta. Jack o acompanhava com os olhos. Talvez logo ele estaria na mesma situação que a guimba. Mas aquilo não aconteceria aquela noite. Entrava na delegacia. Porte altivo. Firme. Seguro. Caminhava. A expressão de poucos amigos no rosto. Dura. Inflexível. ninguém lhe desejava boa noite. Era melhor assim. nunca respondia, afinal a noite nunca era agradável. Era sangue. morte e crimes. Sempre seguindo na mesma rotina. Porque então desejar uma boa noite?

Aguardava do lado de fora com os braços cruzados. Estava impaciente. Preocupado. O sonho o deixou de mal humor aquela noite. Sempre alguma coisa perturbava seu humor. Mas ele gostava daquilo. Intimidade ou familiaridade com as outras pessoas não davam certas. Aquele mundo era mesquinho. Repletos de mentirosos com consciências imundas e Segredos pecaminosos.

Entrava na sala. O delegado estava de mal humor. "Pelo menos agora agirá como um homem em vez de puxar meu saco!" Olhava as fotos. Seu humor já estava uma droga. Agora então. Era irritação pura. As veias de suas têmporas delatam devido a força que fazia em seu maxilar. Um lunático. Um maluco de merda estava zombando de Deus. Das leis. Do mundo. Precisava ser detido. precisava morrer. Olhava as fotos em repudio. Com nojo. Com os olhos transbordando em ódio.

O delegado percebia sua raiva. E então prometia um cargo bom de mais para ser verdade. Mas seu superior conhece a verdade. Sabe que John nunca ficaria parado. Sabe que nunca o deixaria vivo. Olho por olho. Dentes por dentes. Essa era a lei da selva de pedra. Cercados por vermes e musgo. Cercados por crimes e mentes doentias. Tinha que eliminar o mau. Ia destruir o assassino.

Um sorriso diante daquele pensamento se assoma em sua mente. O delegado não gostou. O repreendeu. John só olhou pra ele e deixou que o sorriso se abrisse ainda mais em seu rosto. Cinico e debochado.

- Pega esse seu cargo de merda e enfia no rabo - John se levante. - Pega suas ameaças e enfia onde o sol não bate. Foda-se esse assassino. To indo pra casa. Não me telefone hoje!

John dava as costas. Decoro o máximo de informação possíveis naquele pequeno tempo. Os nomes e seus respectivos empregos. Mas as fotos é que ficavam em sua mente. Aquelas pessoas, brutalmente assassinadas. John tinha vontade de vomitar. Mas já vira casos piores e com a mesma postura ereta, ele se retira da delegacia.

Volta para casa? Dormi? Não enquanto aquele assassino de merda estava a solto pelas ruas. Não quando vitimas inocentes estavam sendo abatidas como animais em um matadouro. não entendia porque tinha que ser John, não tinha detetives mais qualificados em Santa Monica? Com certeza. mas nenhum fazia o que John Carter Fazia. Não podia envolver o delegado nas suas merdas. Não podia deixar que ninguém soubesse que esteve na cidade. Talvez o assassino seja um homem qualquer e sua morte pouco chamará atenção da mídia. E o assassino só será esquecido pela falta de mortes como aquela ali. E então tudo voltaria ao normal.

John pegava o dinheiro e partia para Santa Monica. Seria uma longa noite.
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Mensagem por Undead Freak Sex Dez 27, 2013 4:51 pm

OFF:

Aguardando os demais jogarem, daí continuo
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Mensagem por HaSSaM Sex Dez 27, 2013 6:02 pm

Ah... Eles vão demorar muito... Toca a budega logo!! Vamos que vamos! Ou então será mais uma cronica parada!
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Mensagem por Undead Freak Sex Dez 27, 2013 6:10 pm

Relaxa, não vou esperar muito não. Se demorar demais eu já prossigo.
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Mensagem por Killer Instinct Sex Dez 27, 2013 6:14 pm

Off? Ia comentar que é melhor ir adiantando para os que estão entrando, um parece estar ficando de folga do fórum e outro jogador está entrando sem vir postar aqui, talvez tenha desistido. Eu e o Hassam somos ligeiros, bora jogar!
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Mensagem por JosephineRaven Sex Dez 27, 2013 9:53 pm

2200, Colorado Avenue, Santa Monica

Astrid estava de volta em seu refúgio, colocou a maleta aberta em cima da mesa: ela olhava para a arma, a arma olhava para a moça, não tinha a mínima ideia do que fazer com aquilo se ela estivesse em perigo. Nunca havia atirado antes e tentava se lembrar se algo do seu passado a ajudaria a manipular aquele objeto. Ela começou a se perder em pensamentos de décadas atrás quando ainda era casada com Frederik. Seu marido gostava muito de caçar faisões, mas como boa dona-de-casa, ela nunca participou de seus hobbys, pois era um momento de descanso para seu falecido esposo. Agora se arrependia um pouco de nunca ter perguntando nem o tipo de arma que ele usava para caçar.  À luz da sala, a Magnum reluzia um brilho prateado que deixava Astrid hipnotizada, tão bela, praticamente uma obra de arte bélica. Estava tão concentrada em sua beleza, que deu um salto ao vibrar do celular. Pela segunda vez naquela noite, levou um susto com alguma coisa. Astrid estava com os nervos a flor da pele.

Ao ler a mensagem do Sr. Hilton, não sabia o que fazer. Nessa hora Astrid se lembrou das palavras de Silver: “Tome cuidado nas próximas noites porque os 'justiceiros' podem se aproximar de você através de qualquer pretexto, ou simplesmente ataca-la de forma bruta e direta”. Mas o que a fazia pensar que o próprio Silver era confiável? Astrid olhou para arma novamente, e o mar de confusão se expandia cada vez mais dentro da sua mente.

Ela decidiu ligar para Goddrick, mas precisava ser rápido porque com o fuso horário, ele já estaria prestes a se recolher. Discou para sua casa em alguns segundos, enquanto o telefone tocava ela pensou: “Goddrick poderá me dizer qual é a melhor decisão a tomar”
Após dois toques, ele mesmo atende o telefone da casa. Astrid o imaginara atendendo o aparelho em cima da mesa da escrivaninha de sua biblioteca, um cômodo muito acolhedor onde eles passavam muitas horas conversando.

- Barlow. – atendeu Goddrick com uma voz seca.

- Alô, Goddrick! Aqui é Astrid.

- Olá minha querida –
mudou repentinamente seu tom – já ia lhe perguntar como vai, mas pelo timbre da sua voz, creio que está em apuros.

- Não! Quer dizer, não necessariamente. Ou melhor, não sei mais. Estão acontecendo alguns assassinatos por aqui, obras de Cainitas e a cidade está em alerta pois estão prestes a quebrar a máscara, se é que já não quebraram.

- E você ainda se surpreende com essas coisas, minha cara? Os vampiros americanos não têm consideração nenhuma pela máscara.

- Mas esse não é o maior problema, Goddrick.

- E então?

- O problema é que os “justiceiros” estão botando a culpa nos recém-chegados na cidade, então eu acho que estou correndo perigo. O que eu faço?

- Bem, se eu ainda tivesse algum controle sobre você, demandaria que retornasse a Inglaterra imediatamente. -
ele respondeu de maneira calma.

- Mas você não acha que se eu for embora, vou levantar ainda mais suspeitas? Ainda mais porque eu ainda não me apresentei ao príncipe.

- Sim, você tem razão. Enfim, de qualquer maneira, não fique sozinha, principalmente porque você estará desprotegida durante o dia. Arranje um ghoul... e armas!

- Eu tenho uma arma agora, mas não sei atirar.

- Ora, então arrume um ghoul que além de tudo lhe ensine a atirar. Lembre-se: tente fazer as coisas que você normalmente faria mas preste atenção em tudo e todos ao seu redor. Está na hora de você tomar suas próprias decisões, Astrid. Se cuide. –
Barlow desligou o telefone.

Astrid ficou meio surpresa com o corte repentino da ligação. Mas de qualquer maneira, já estava na hora dele se recolher logo antes do nascer do sol e por esse motivo Astrid imaginou que ele havia cortado o contato tão abruptamente. Ou será que seu orgulho ainda estava ferido por ter dado o braço a torcer e entregado sua cria? Astrid sentiu um ponta de tristeza. Ela não queria decepcionar seu Sire, precisava mais do que nunca se manter “viva”.

Só a música iria alegrá-la, queria tocar seu piano, mas ainda não conseguira trazê-lo para os Estados Unidos. O pior é que nem podia ligar para reclamar na DHL pois o Customer’s service só funcionava durante o dia. Bem, mais um motivo para arranjar um ghoul, talvez ela pudesse sair para caçar amanhã e encontrar o senhor Hilton.
Astrid passou os olhos pelo SMS mais uma vez e ligou para o número:
- Alô? – atendeu uma voz jovial.

- Sr. Hilton, aqui é Astrid Vestergaard. Como vai o senhor?

- Olá! Vou muito bem, e não precisa de me chamar de senhor. Novamente gostaria de dizer que a sua apresentação foi a mais bonita que já vi na minha vida, muito emocionante! Parabéns! –
ele soava muito entusiasmado.

- Muito obrigada. Estou ligando justamente para agradecer a sua mensagem e dizer que estou interessada em colaborar com o seu evento.

- Muito bem, que ótimo! Mal posso esperar, será um sucesso em toda a Califórnia. Você poderia vir ao meu escritório amanhã?


Astrid só conseguia pensar nas palavras de Silver, ela precisava ser muito cautelosa, pensava consigo: “tomar cuidado, tomar cuidado, tomar cuidado...”. Finalmente respondeu: -O que você acha de me levar pra jantar? – Astrid pensou que se eles se encontrassem em um lugar público, não havia perigo de uma emboscada. – Há um restaurante que eu gostaria de conhecer, se chama Mélisse, ouvi dizer que é um dos melhores de Santa Mônica.

- Com prazer! Você já é uma estrela, o mínimo que posso fazer é lhe oferecer um jantar. Posso busca-la às 18:00?

- Pode ser às 20:30? –
precisava inventar rápido um desculpa para sair mais tarde – Preciso fazer umas ligações para meus parentes na Inglaterra e estarei ocupada antes disso.  

- Sem problemas. Está combinado, pode me passar seu endereço por mensagem, talvez?

- Perfeito, até amanhã.


Astrid estava apreensiva, ligou a banheira e deixou a água fluir enquanto mandava a mensagem para Hilton. Finalmente iria colocar as pernas para cima e relaxar ao som do concerto número 3 de Rachmaninov.


Última edição por JosephineRaven em Sáb Dez 28, 2013 10:54 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Undead Freak Qua Jan 08, 2014 12:32 pm

Astrid Vestergaard. (JosephineRaven)

OFF:

Segunda Noite.

Vou dar continuação através da sua narrativa, mas não desenvolva mais falas de personagens que não seja a sua. Isso é trabalho do narrador. Wink

ON:

Astrid estava ansiosa, parada no saguão do hotel. Havia propositalmente vestido um casaco longo. Não apenas pelo frio, mas também para facilitar a ocultação da arma que ela carregava. Olhava para o relógio apenas para mascarar seu nervosismo de insegurança com suposta ansiedade, enquanto aguardava o Sr. Hilton aparecer.

Um homem muito bem vestido com um terno altamente caro apareceu no saguão e caminhou em sua direção sorrindo. Era evidente que se tratava de Hilton. Astrid já sabia disso antes mesmo de ele segurar sua mão e beijá-la cordialmente, se apresentando.

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– Podemos ir? – Dizia ele sorrindo, esperando uma resposta positiva.


Sem pestanejar, Astrid retribuiu o sorriso e Hilton a conduziu até o seu carro. Uma luxuosa limusine branca aguardava do lado de fora.


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Hilton abriu a porta cordialmente e assim que Astrid entrou, sentou-se ao lado dela, ordenando que o chofer fosse até o restaurante Melisse.

– Creio que irá gostar da comida do lugar. É simplesmente magnífica – Hilton nunca deixava de manter o sorriso radiante ao se dirigir a Astrid.


Hilton não falou muito mais durante o caminho, apenas se limitou a oferecer uma taça de champanhe que ele tirou do mini freezer. O trajeto não demorou muito. Logo chegaram ao Melisse, mas a fila enorme logo desanimou Hilton.

– Ah essa não! Venha, vamos entrar pelos fundos. Tenho amizade com o gerente e ele certamente vai nos deixar contornar essa bagunça.


Hilton conduziu Astrid até um beco, onde a entrada dos fundos permanecia sem nenhuma vigia. O beco em si estava escuro, mal-iluminado e deserto. Hilton aparentava certo nervosismo ao caminhar por ali. E esse nervosismo aumentou ainda mais quando passos foram escutados. Um homem saiu de algum canto escuro, talvez de trás de alguma caçamba de lixo ou barril, caminhando na direção deles.

– Vocês teriam um trocado para me ajudar?


A resposta cortada “Desculpe, mas não temos” de Hilton foi cortada pelo seu grito de pavor, quando este fitou uma pistola apontada para a sua cabeça. Astrid notou que a bravura não era um ponto forte dele.


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– Tá legal, filho da puta! Grita ou faz alguma gracinha que eu mato os dois! Passa a carteira, e você vadia, a bolsa! Já!


OFF:

Situação atual da Reserva de Sangue: 10/11

Amanhã posto para os demais.
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Mensagem por JosephineRaven Sex Jan 10, 2014 8:37 am

OUT-game: Mil perdões, ainda estou me acostumando com o estilo do fórum. Só quis adiantar um pouquinho...  Shocked 

IN-game:


2200, Colorado Avenue, Santa Monica

Só faltavam algumas horas antes do encontro com o Sr. Hilton, mas Astrid estava muito nervosa, nunca havia se sentido ansiosa assim desde que se separou de Goddrick. Ela estava com um pressentimento ligeiramente ruim. “ Será que devo ligar para Hilton e cancelar o encontro?”- olhou para a maleta aberta em cima da mesa: “Não, eu posso me defender!”.

Astrid estava pronta, havia colocado um vestido estonteante, feito sob medida por Christophe Josse, estilista da Haute-Couture francesa. Era apenas um de muitos que havia trazido para os Estados Unidos, afinal, uma estrela em ascensão deveria andar sempre bem vestida. Por isso mesmo estava inquieta, aquela arma não combinava com suas vestimentas, não era nada prática. Colocar na bolsa tampouco seria prático em um momento de emergência. Bem, aquilo era outro detalhe. Primeiro ela deveria carregar a arma, correto? Mas não tinha a mínima ideia de como o fazer, porque não achava o lugar para abrir a arma!

De vez em quando, Astrid usava a internet para fazer seu próprio marketing na sociedade mortal. Nos últimos anos, havia aprendido, por exemplo, como criar uma página profissional no MySpace ou colocar algumas de suas apresentações no You Tube, mas ainda sim não se sentia totalmente confortável com a tecnologia. Enfim, tudo o que ela precisava era uma simples pesquisa em algo do estilo: “como carregar um arma.”

A cainita seguiu os quatro passos da instrução de maneira atenciosa, mas nesse processo o brilho prateado do objeto roubava mais uma vez sua atenção. Antes de ontem a noite, nunca havia reparado na beleza de tal forma, mas agora, toda vez que fitava a arma, percebia o quão anatomicamente suas curvas eram fabricadas para que se encaixasse perfeitamente na mão de quem a usasse... Após alguns minutos de transe conseguiu voltar a realidade e finalizar sua tarefa. Ela em seguida voltava a sua questão anterior, como adaptar a Magnum às suas roupas de maneira discreta e prática. Nunca fazia tanto frio na Califórnia quanto em Exeter, mesmo no mês de dezembro, mas um sobretudo grosso poderia disfarçar bem o que ela queria esconder, além disso, continuaria elegante como de costume.

Desceu ao saguão do hotel um pouco antes do horário marcado. De praxe, chegar pouco depois da hora é mais elegante, principalmente em um encontro com um homem, mas ela estava muito nervosa para ficar em seu apartamento. A Toreador estava parada no saguão do hotel, mas não queria mais aguardar porque sua ansiedade só aumentava. Então lembrou-se de algo que deveria ter feito na noite anterior, mas não havia tido tempo. Pegou o celular da bolsa e respondeu a mensagem de Theodore:

“Olá, meu caro, desculpe a demora na resposta, mas eu ainda estou naquele caos pós-chegada. Tenho muitas coisas para falar, mas não tenho tempo agora. Não sei foi boa ideia ter vindo para Santa Mônica. Provavelmente irei te ligar somente amanhã por causa do fuso horário. Mas se você não receber noticias minhas amanhã, não é um bom sinal. Por via das dúvidas aqui estão minhas coordenadas." – Astrid também passou o endereço de seu refúgio e do restaurante a qual ela iria esta noite.

Um par de minutos depois de ter fechado o celular, apareceu um homem no saguão do hotel. Seu terno Valentino e a maneira de como se dirigia até ela não deixava dúvidas, era quem estava esperando.

– Podemos ir? – Dizia ele sorrindo, esperando uma resposta positiva.

Astrid devolveu um sorriso mais aberto ainda enquanto pensava consigo: “Melhor do que eu imaginava, um mortal definitivamente encantador... amante da arte e da música, além de bom gosto para a moda. Devo guardar esse pra mim.”

No caminho até o restaurante, Hilton não falou muito. Astrid aproveitou esse silêncio para o observar com muita concentração por alguns segundos para entender o que sentia. Era bem transparente, ele estava nervoso também.
O trajeto com a limousine não demorou muito tempo mas foi o suficiente para que Astrid começasse a sentir um fascínio por aquele mortal que acabara de conhecer. Pela primeira vez desde que deixou seu Sire ela não se sentia sozinha, por alguns minutos, se esqueceu de tudo, dos assassinatos na cidade, dos justiceiros, do iminente perigo, de que estava só.... somente conseguia se concentrar na beleza daquele ser a sua frente.

– Ah essa não! Venha, vamos entrar pelos fundos. Tenho amizade com o gerente e ele certamente vai nos deixar contornar essa bagunça.

“Porque ele dizia isso? Ah, já chegamos, nem reparei...”Nossa, pela fila que está este restaurante deve ser uma maravilha. Vamos lá, eu o acompanho, mal posso esperar para entrar.

A entrada dos fundos era totalmente o oposto da fachada deste exclusivo restaurante. Ela dava para um beco escuro, mal-iluminado e claramente deserto. Astrid não gostava nada daquilo, mas aparentemente Hilton estava mais nervoso do que ela. A cainita, vendo o nervosismo de seu acompanhante, sentiu uma empatia súbita por ele, mesmo sem nenhum risco a vista, queria protegê-lo. Tendo isso em vista, Astrid acionou seus auspícios (nível 1) e logo ouviu passos mesmo sem ver de quem eram. Se estivesse sozinha já teria entrado na tal porta dos fundos há muito tempo, mas por mais que ela fizesse Hilton apertar o passo, eles nunca chegariam na porta a tempo.

Finalmente vira o homem se aproximando, nesse momento, Astrid segurou o braço de Hilton, aparentemente para fingir que estava com medo, mas na verdade era pra fazê-lo tentar se movimentar ainda mais rápido, pois já estavam quase na porta e se fossem rápidos o suficiente, não cruzariam com a figura que vinha na direção contrária. Mas obviamente o mortal não era tão ágil quanto ela...

– Vocês teriam um trocado para me ajudar?

Hilton o responde ainda em movimento mas sua frase é cortada pelo seu grito agudo. Astrid sentia simultaneamente uma dor forte no ouvido, com sua audição aguçada ouviu o berro do mortal de maneira muito mais elevada do que o normal. Apesar de não ser ensurdecedor, ela ouvia um zumbido temporário que agora atrapalhava a sua audição. Olhou para o homem que causou isso, ele apontava uma arma para os dois e dizia algo que Astrid não ouvira muito bem,

“matar...carteira...vadia”...

Palavras que não havia sentido, mas na verdade não havia sentido porque Astrid já não prestava mais atenção. Sua audição podia estar um pouco atrapalhada mas sua visão ainda estava altamente apurada. Apesar de o beco estar mal-iluminado, a arma reluzia em seus olhos uma beleza única, assim como a sua Magnum. Na verdade, era mais deslumbrante do que a sua própria arma, porque não era prateada mas feita de um preto mate que dava um toque de discrição.
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Mensagem por Undead Freak Dom Jan 12, 2014 3:46 pm

John Carter (HaSSam)


OFF:

(Segunda Noite)

ON:


John acordou assustado com o toque da aeromoça, que dizia gentilmente que o avião pousaria em cerca de dez minutos. Ele agradeceu ainda visivelmente abalado e limpou o suor da testa com a manga da camisa. Teve outro pesadelo, e dessa vez algo bizarro realmente aconteceu. Sonhava que conversava com sua irmã, feliz. Estavam sentados no sofá, na casa dos pais. Eram garotos de novo. Sua irmã aproximou o rosto lentamente sorrindo, pronta para lhe dar um beijo na testa, como era de costume entre eles, mas quando ela chegou próxima demais, seu rosto mudou. Era o rosto do estuprador que ele havia matado, e ele gritou para John “Acorde!”. Por coincidência, John acordou imediatamente, sentindo o braço da aeromoça tocando-lhe o ombro.


O detetive desceu do avião com sua pouca bagagem, total de duas malas grandes apenas e foi até a saída aguardar seu suposto contato. Lá viu um homem meio barbado, aparentando ter seus trinta e tantos anos, se aproximar dele com um sorriso e estender a mão.


Bloody Mary - Realeza do Caos 20101113195422!Middle_aged_man


– Você deve ser o detetive Carter. Prazer, eu sou Armand Gallows.


Carter lhe apertou a mão cordialmente, mas nada falou. Armand já havia sido advertido sobre o jeito de Carter, então evitou falar mais do que o necessário. Conduziu-o até um sedan e o ajudou a por as malas no porta-malas, e o levou até o seu apartamento, em que ele iria ficar até o término das investigações. Armand se manteve em silêncio enquanto dirigia, e Carter o agradeceu mentalmente por isso.


– Bem, é este aqui. O seu número é o sete. Aqui estão as chaves. Pegue esse papel também. Ele contém o endereço do necrotério. O carro é um VW Golf preto que está na garagem. É o único carro dessa marca, então não tem como se confundir.


Armand novamente estendeu a mão para o detetive, que a apertou e agradeceu por tudo. Ele perguntou se Carter queria ajuda com as malas, mas ele disse que não precisava. John descarregou sua bagagem, acenou para Armand quando ele partiu e deu uma boa vista na fachada de paredes vermelhas do sobrado de três andares. Parecia ser um lugar interessante e sossegado.


John se surpreendeu com o quarto. Era um lugar muito limpo, organizado e agradável. Deixou as malas de lado, sentou-se em uma cadeira da grande mesa da sala de estar e olhou para o papel. Lá estava o endereço, como Armand dizia. Guardou o papel no bolso e foi até a janela. Lá estava a vista de Santa Mônica, para se contemplar. Era uma nova cidade, um novo caso. John tinha um trabalho a fazer, mas ele não podia fazer muito sem antes conhecer a cidade. Toda investigação era mais eficiente quando se sabe aonde ir e com quem falar, mas tudo vai depender de John. O que ele fará primeiro? E como fará?

Bloody Mary - Realeza do Caos 172721

OFF:

OBS: jogada livre para interagir com o novo ambiente.
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Mensagem por HaSSaM Seg Jan 13, 2014 3:59 am

John já estava no avião. Não havia nenhuma bagagem. Nada precisava ser levado, apenas sua pistola e seu distintivo, e é claro a carteira com dinheiro e cartões. Apenas as informações na memória e uma mente brilhante para resolver aquele mistério e pegar o assassino. Não havia tempo a perde com futilidades como bagagens ou roupas enquanto inocentes estavam sendo massacrados como bichos. Enquanto uma mente doentia como o do pervertido que traumatizou sua irmã estava solto por ai. Tempo agora era uma mercadoria de valor e a próxima morte podia acontecer a qualquer momento.
 
O estresse. O cansaço de uma noite mal dormida. os pensamentos nublam sua visão. olhos se fecham. Um sonho. Não... Um pesadelo. Sua irmã se aproximava. Meiga. Gentil. Frágil. Lhe daria seu típico beijo de boa noite. De certa ele sentia reconfortável sabendo que ela o amava, mesmo sendo tão durão. Sabendo que ali jazia uma amizade mesmo diante da rigidez que eram tratados. Mas o rosto era outro. "Acorde" No susto John abriu os olhos e agarrou a mão da aeromoça com força. A mulher parecia assustada. John não ao menos se importou. Largou a mão da mulher se levantou.
 
- Não encoste em mim. - Foi a única coisa que disse antes de sair daquela aeronave. 
 
Não havia nenhuma bagagens a ser pega. Continuou a caminhar para fora do aeroporto quando um estranho o abordou. Não havia pensado naquilo. O delegado colocou alguém para recebe-lo na cidade. "Que frescura estúpida" Pensa ele mal-humorado.
 
- Acho que me confundiu. - diz ele sem olhar pro rosto do homem e continua andando para fora do aeroporto.

Caso o homem insista John se voltará para ele.

- Sai da minha cola desgraçado ou estouro seus miolos sua bicha! - Diz ele ríspidamente.

 
A primeira coisa a fazer era buscar informações sobre a primeira vitima... Adriane Lynsk... Nada melhor do que uma banca de jornal ou a lista telefônica. primeira procuraria uma lista telefone nos telefônicos públicos e então partia para fora da rodoviária para buscar um jornaleiro.
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