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Os Nove Antigos – Memórias Renascidas do Caos. (Crônica I - Nailah).

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Os Nove Antigos – Memórias Renascidas do Caos. (Crônica I - Nailah). Empty Os Nove Antigos – Memórias Renascidas do Caos. (Crônica I - Nailah).

Mensagem por Undead Freak Dom Abr 27, 2014 2:43 pm

@Antony Salon (Rafael)

Nova York, 16 de Setembro de 1996 - 19h15min

Os barulhos das sirenes que ecoavam frenéticas e logo silenciavam, combinados com o show de luzes dos outdoors e anúncios marcava a o início de mais uma noite na grande cidade. O Sol havia se despedido no horizonte fazia pouco tempo, e com a ausência da luz a rotina caótica e violenta se inicia e se espalha pelas ruas. O gado se prepara para dormir enquanto os predadores despertam. As tramas entre o Sabá e a Camarilla mais uma vez se iniciam, assim como os crimes entre os mortais, os acidentes que se multiplicam no trânsito insano, as depravações de jovens drogados entre os becos e toda podridão que somente uma cidade desse porte pode produzir, depois que o Sol se põe...

Os Nove Antigos – Memórias Renascidas do Caos. (Crônica I - Nailah). New-York-Skyline-Night-Fixed

Antony abre os seus olhos. Suas retinas são tomadas pela escuridão do quarto, levando apenas alguns segundos para que sua visão se acostume com o ambiente, revelando a mobilha, a televisão, os vasos e tudo mais que compõe o aposento. Ele se levanta da cama e remove os encalços de madeira que impedem a luz solar de invadir o quarto, tendo uma vista da lua que, apesar da grande poluição no ar, não perde seu ar de majestade. Antony percebe, pelo ritmo das ruas, que a noite acabara de começar.

De repente seus pensamentos foram interrompidos pelo telefone tocando.A voz do outro lado da linha foi na mesma hora reconhecida como a voz de Tony, o lacaio.

- Cara.... estou no seu portão. Por favor, me ajude... - A linha estava ótima, mas ainda assim sua voz vinha falhada. Tony falava ofegante, com dificuldade. Aparentemente ele está muito ferido.

OFF:

* Rolagem de dado para determinar a reserva de sangue inicial *

1D10. Resultado: 4

Reserva de Sangue: 4/15
Vitalidade: 7/7 (Completamente Sadio)

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Os Nove Antigos – Memórias Renascidas do Caos. (Crônica I - Nailah). Empty Re: Os Nove Antigos – Memórias Renascidas do Caos. (Crônica I - Nailah).

Mensagem por Antony Salon Seg Abr 28, 2014 11:30 pm

Off> Menos um de sangue caso essa reserva já não esteja descontando a vitae que meu defeito requer.

Despertava em meus aposentos, havia tido uma anterior noite agitada, sequer tinha conseguido repor minha reserva de vitae estava praticamente seco, mais a noite estava apenas a começar, a lua estampava o céu de NY, os sons da noite denunciava a agitada noite que estava para começar.

Caminhava ate o banheiro, buscava me ajeitar para sair e desbravar a noite mais uma vez, diferente de uma casa normal, a minha não havia um espelho sequer, a maldição de não refletir minha própria imagem ainda me incomodava.

Meus pesamentos eram interrompidos pelo chamar do telefone, era Tony.


Tony escreveu:- Cara.... estou no seu portão. Por favor, me ajude...


Algo havia acontecido e eu não fazia a menor ideia de o que pudesse ser a unica certeza que tinha era que ele estava ferido, uma armadilha para mim talvez, ou sei lá oque, a verdade era que Tony parecia estar gravemente ferido me apressava para chegar ao portão da residência, minhas muitas décadas de guardião me ensinaram a minimizar as chances de meus inimigos, meus sentidos com auxílio auspícios buscava a presença de alguma ameça em potencial(sentir o perigo), por mais que se tratasse de um mero humano Tony ainda era importante para mim havia tido muito trabalho para encontrar alguém com habilidades como as dele e não estava afim de procurar outro.

Off> Se meus testes de auspícios não revelarem nenhuma ameaça sigo ate Tony e o levo para dentro de casa.
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Os Nove Antigos – Memórias Renascidas do Caos. (Crônica I - Nailah). Empty Re: Os Nove Antigos – Memórias Renascidas do Caos. (Crônica I - Nailah).

Mensagem por Undead Freak Ter Abr 29, 2014 11:41 am

OFF: Descontado. Atualização da reserva: 3/15.

Antony caminhou com cautela até o portão, fazendo uso dos seus sentidos para detectar qualquer ameaça oculta que pudesse estar espreitando, fazendo da situação uma provável emboscada. Os anos de intrigas e rivalidades ensinaram o Lasombra a ser cauteloso a um ponto extremista, algo que muitos descreveriam como uma alta dose de bom senso ou paranoia.

Não houve qualquer presença nociva detectada pelos seus instintos sobrenaturais. Antony agora caminhou mais tranquilo, menos tenso, mas mesmo assim se manteve atento ao abrir a porta. A cena não era agradável. Tony rastejava, cheio de cortes, hematomas e cuspia sangue. Provavelmente alguma costela estava quebrada ou mesmo mais de uma. A cena era clara: alguém havia lhe dado uma surra fenomenal, e fez isso com um bom propósito.

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- Me... me pegaram despr-...desprevenido. Eram seis, e tinham tacos e barras de ferro... - Sua fala era lenta e dificultosa.

Antony levou seu carniçal para dentro, colocando-o em seu sofá, próximo da lareira. Ele estava realmente mal, mas iria sobreviver.

- Foi uma mensagem dele, Antony. Ele... ele te achou. - Dizia Tony, entre tossidas e gemidos de dor. - Olhe... olhe no meu casaco. - Foi a última coisa que ele disse, antes de perder a consciência.

Antony revistou a jaqueta de lona de seu carniçal, e lá encontrou um bilhete. Não era um bilhete impresso de um software de textos, tampouco algo escrito a mão. Ele havia sido montado com palavras recortadas e coladas de revistas, como era o hábito nos filmes de gangsters. As palavras diziam:

" Se está lendo isso, o aviso foi dado. Faça o que você faz de melhor Antony: fique de olhos abertos! Seu tempo está acabando. - C."

O C. estava assinado com sangue, e Antony sabia muito bem de quem se tratava. Por um instante, a fúria lhe tomou. Estava ao mesmo tempo furioso e preocupado; não sabia ao certo o que fazer. Antes que pudesse pensar em algo, o telefone tocou novamente. Seria Cristophe ladrando mais ameaças? Antony estava tenso, ansioso... Não se sentia assim já fazia um longo tempo. Felizmente a voz do outro lado da linha era de Lucy, e não de Cristophe. Um "alô?" foi tudo o que Antony pode dizer, pois Lucy logo se pôs a falar com pressa:

- Não tenho muito tempo, portanto fique quieto e ouça: consegui algo que vai acabar com todos os nossos problemas, inclusive com o communis hostis omnium, além de nos trazer mais poder do que jamais imaginamos. Consegue imaginar, se tornando tão poderoso que nem mesmo os anciãos podem nos causar mais problemas? Não posso falar mais por aqui. Essas linhas não são seguras. Me encontre no Stone Park Cafe, para discutirmos melhor o assunto. Esteja lá às onze, e não se atrase. Até já!

Antony ficara ainda mais perplexo com a conversa rápida e eufórica que teve com Lucy. Na verdade nem fora uma conversa, pois apenas ela falou por uns dez segundos e logo desligou. O Lasombra estava aparvalhado, mas agora pelo diálogo. Quase havia esquecido o que acontecera com o seu carniçal, e quase esquecera a ameaça. Logo sua fúria havia sido substituído por euforia e sua expressão de raiva por um sorriso malicioso, cheio de cobiça. A palavra mágica era poder, e ainda era possível ouvir a voz de Lucy dizendo "...nos trazer mais poder do que jamais imaginamos". Era sensata tal reação? Claro. Afinal Lucy não era de fazer brincadeiras, ainda mais com uma coisa dessas. Mas seria possível que tudo fosse uma emboscada de Cristophe? Nada é impossível. Antony refletiu sobre isso um momento, mas e se fosse verdade? E se todo esse poder estivesse mesmo ao alcance das suas mãos?

OFF:

Você tem algumas horas antes do encontro. Use-as para agir livremente, fazendo tudo o que precisa ou deseja fazer.

Nota: Communis Hostis Omnium é uma expressão em latim que significa "Inimigo comum de todos". Lucy usou o termo para evitar falar o nome de Cristophe em uma linha telefônica.
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Mensagem por Antony Salon Qua Abr 30, 2014 12:50 pm

Me deparava com Tony caído ao chão, o trabalho nele havia sido bem feito muito sangue e hematos,mais nada que meu sangue não pudesse resolver.
Tony tentava contar quem havia feito tal coisa, escutava enquanto o ajudava a caminhar para dentro acomodando-o ao sofá, minha primeira reação era acalma-lo, mas aquelas palavras encontradas em sua jaqueta me tiraram do serio,quem teria a audácia de me confrontar assim,´´C´´ pensava por alguns segundo ate que veio a minha mente Christopher seu filho de uma puta, você acha que me achou mais eu nunca me escondi de você.
O telefonema de Lucy cortava meus pensamentos,mais a noticia de poder ganhar poder sempre me animava e de tabela poder acabar com Christopher de uma vez,era como unir o útil ao agradável, olhava o relojo em meu puço ainda tinha algumas horas ate me encontrar com ela, horas que me cairiam muito bem já que tinha que preparar para a noite e ainda providenciar o necessário para que Tony se recuperasse.

_ Fique aqui Tony, buscarei um pouco de vitae para que você possa curar seus ferimentos, e depois veremos o que farei com Christopher por se atrever a importunar meus companheiros,não demoro.

Me virava em direção a porta da rua, buscava o celular ao bolso, tinha em mente ligar para Maya minha outra carniçal, se pegaram Tony talvez ela também possa se tornar um alvo, era o mais breve possível, apenas lhe comunicava sobre Tony e a mandava que fosse ate minha casa nesse instante, caminhando pelas redondezas de minha residencia caçava algumas presas facies para ser preciso duas mulheres de aparecia mediana, não seria difícil leva-las para minha casa, meus dons de dominação nunca me deixaram na mão antes e não seria desta vez.

Off: A intenção é caçar para alimentar-me e levar uma reserva de sangue para que eu possava repor minha reserva apos ajudar o Tony com minha vitae a se curar.

Parei por aqui pois essas ações podem apresentar alguns empecilhos e isso nos deixa melhor posicionados caso aconteça.
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Mensagem por Undead Freak Qui maio 01, 2014 8:58 pm

Antony agiu rápido. Ainda estava tomado pela euforia, mas já caminhara para a rua, na intenção de se alimentar e conseguir uma forma de ajudar o seu carniçal. Sem perda de tempo, ele saca o seu celular e liga para Amanda, sua outra carniçal, para ver se tudo está bem e se ela não fora vítima de algum atentado de Cristophe, como Tony. A preocupação do Lasombra aumenta quando percebe que ela não atende o telefone. Teria sido ela atacada também? Cristophe deve ter esquematizado sua ruína completa, etapa por etapa. Logo, era não apenas possível, mas também provável que Amanda estivesse em perigo, ou pior. De qualquer forma, Antony tinha que dar um passo de cada vez. Ele estava faminto, não se alimentava a noites, e precisava salvar o seu lacaio. Ele consegue deixar seus pensamentos de lado, e procura uma presa na noite.

- Hey senhor... pode me ceder um trocado?

Na primeira esquina Antony não teve sorte. Topara com um maldito mendigo embriagado. Antony jamais tomaria sangue de uma fonte tão fétida e repugnante, não importa o quanto esteja faminto. O Lasombra simplesmente o ignora, passando por ele com repulsa e ignorando o "vai se foder" gritado em alto e bom som atrás dele - não há tempo para disciplinar o gado. Já mais adiante, vozes femininas são ouvidas nas proximidades. Antony se guia pelo falatório, encontrando duas mulheres que falavam de forma alta e vulgar um ponto de ônibus.

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Aparentemente são prostitutas, representando pouca ou nenhuma resistência a persuasão do Lasombra.

OFF: Você pode tentar a sorte com elas ou procurar um cardápio mais sofisticado, se assim preferir.
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Mensagem por Antony Salon Sáb maio 03, 2014 9:11 am

Minha caçada me levava a duas garotas, talvez prostitutas alvos bem melhores que mendigo de minutos atrás, não era algo requintado mais estava de bom tamanho devido a necessidade, me aproximava das garotas não tinha tempo a perder se já não bastasse Tony agora Amanda também não atendia o telefone, Christopher parecia tentar amarrar minhas pernas mais ele não conhecia o que eu realmente me tornei.

_ Boa noite garota, que tal uma festinha!


Dominação 2


_ Venham comigo, ajam naturalmente e só falem novamente quando eu mandar.


Não tinha tempo para uma investida simples como nos velhos tempos, as horas estavam passando, Lucy me aguardava e ainda precisava ajudar Tony.

_ Vocês são mulheres de vida garotas? Perguntava em quanto caminhava rumo a residencia.
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Mensagem por Undead Freak Dom maio 04, 2014 6:36 pm

- Boa noite garota, que tal uma festinha?

- Sim! Será um prazer! - ambas respondem de forma simultânea.

- Venham comigo, ajam naturalmente e só falem novamente quando eu mandar.

As garotas se levantaram imediatamente e se puseram a caminhar ao lado de Antony, de boca fechada. Elas seguiam o Lasombra e o olhavam com uma expressão vazia, mostrando que o comando era forçado, partindo de uma mente fraca e facilmente corrompível, ao invés de voluntário e cheio de emoção, partindo da manipulação e exaltação dos sentimentos mais doces. Não importava. Antony precisava agir, e agir rápido. Não havia tempo para brincadeiras.

- Vocês são mulheres de vida garotas?

- Sim... sim, nós somos. - A mesma resposta simultânea,sem qualquer ânimo ou afeição.

* Teste Oculto *
Resultado: Falha Crítica.


Antony caminhou distraído, apressado. Infelizmente sua mente estava focada demais em seus problemas para notar algo tão peculiar - porém, algo que fará muita diferença no futuro... O Lasombra conduz as garotas para dentro de sua casa, olhando para os dois lados antes de fechar a porta, lacrando suas presas consigo; e embora o Lasombra pudesse gozar de um farto banquete, ele infelizmente não percebera que alguém ou alguma coisa o espreitava de longe, observando seu regresso com o gado.

OFF: Paro por aqui, para que você tenha a liberdade de decidir detalhadamente o que fará das moças. Caso essa ou outras futuras jogadas venham a se tornar demasiadamente demoradas, eu estarei acertando os detalhes contigo via mp para poder adiantar algumas coisas, sem que eu esteja de fato limando sua liberdade na hora de jogar.

OBS: Você poderá adiantar a jogada até a hora do encontro, se assim desejar.
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Os Nove Antigos – Memórias Renascidas do Caos. (Crônica I - Nailah). Empty Re: Os Nove Antigos – Memórias Renascidas do Caos. (Crônica I - Nailah).

Mensagem por Antony Salon Sáb maio 10, 2014 12:36 am

Meu caminho era percorrido o mais breve possível, minha caçada não havia sido como eu realmente gostava  mais era o que me restava devido as circunstâncias, entrava na residência, trazia a refeição junto de mim, aguardava apenas o fechar da porta para que começasse a me alimentar de uma das mulheres, beberia o limita para que ele ainda mantivesse sua vida, minha reserva estava baixa e isso me incomodava muito, estar a beira do descontrole não era muito apreciado por mim.

Usaria a outra mulher para me ajuda na curar de Tony a cada nível de vitae ao qual eu despendesse para ele ela me recuperaria, tentaria deixa-las vivas se possível, pois não queria ter que lidar com seus corpos essa noite.

Off> Se tudo correr bem pode considerar que apenas peguei 2 espadas que carrego sempre em uma maleta, 2 estacas e 2 desert Eagles e munição e foi ao encontro, se minha reserva estiver cheia tb.
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Mensagem por Undead Freak Ter maio 13, 2014 8:00 pm

Off: Atualização da Reserva de Sangue: 15/15

As duas mulheres tombaram no chão. Estavam fracas, com aspecto deprimente, mas estavam vivas, apesar de pálidas como cera. Tony se levantou revitalizado, com um ânimo fora do comum, como se nada tivesse acontecido.

- Obrigado, obrigado mesmo Antony. E... não se preocupe quanto a elas.

O carniçal deixou claro que poderia se livrar delas sem matá-las, caso esta fosse a vontade de Antony. Elas acordariam em algum lugar bem longe da mansão. Antony pegou seu equipamento, suas armas e foi ao encontro de Lucy. Faltava ainda um tempo considerável  para o encontro, mas o Lasombra não conseguia conter a ansiedade. Ele queria saber qual era a fonte de poder que Luci mencionara. Usando um de seus automóveis, Antony partiu para o ponto de encontro sem mais delongas.

----------------------------

Stone Park Cafe, 22h57min.

Faltavam três minutos, mas Antony agia com uma notória impaciência, como se Lucy já estivesse atrasada. Três minutos foram uma tortura. Antony quase pulou da cadeira, esboçando um enorme sorriso de alívio e euforia quando viu Lucy entrar, como sempre pontual e elegante. Ela caminhou de forma graciosa conforme se aproximava da mesa onde ele a aguardava.

Os Nove Antigos – Memórias Renascidas do Caos. (Crônica I - Nailah). Shutterstock_82491346

- Sabia que estaria aqui antes da hora, Antony. Sabia que não iria suportar a ansiedade - disse ela, sorrindo de forma amistosa.

Lucy tirou uma cigarrilha, acendeu nela um cigarro de cravo e chamou o atendente, pedindo um café e um cinzeiro, de forma discreta.

- Não se preocupe, Antony. Não vou demorar. Falarei agora mesmo tudo o que precisa saber.

O atendente veio com o cinzeiro e o café. Ela agradeceu com aceno leve de cabeça e bateu as primeiras cinzas com leves pancadinhas com o dedo, próximo da ponta.

- Bem, tudo começou com um rumor; um rumor que se torna mais verdadeiro a cada noite que se passa. - ela deu outra tragada - O rumor era que uma antiga cainita, mais especificamente uma setita, estava digamos... frustrada, com a fraqueza do seu clã. Ela, através de vários métodos, conseguiu forjar uma relíquia que dava a ela o poder de caminhar à luz do dia, sem que o Sol a afetasse de forma alguma - ela novamente deu outra tragada, soltando lentamente a fumaça para cima. Essa pausa mais longa provavelmente foi proposital, para que ela analisasse a reação de Antony.

Lucy então sorriu, pegou o café e jogou um pouco dele dentro do cinzeiro, parecendo achar divertido ver as cinzas se misturando com a bebida, e então prosseguiu.

- Não se sabe como ela fez isso. Há apenas boatos envolvendo sangue lupino, magos humanos, alquimia e mesmo aliança com outros cainitas. O que é certo é que muitas coisas foram executadas para que fosse possível a criação deste artefato, que até então eu não sabia o que era de fato, até que meu carniçal disse se tratar de um colar em forma de escaravelho, feito de ouro maçico, um rubi enorme no centro e escrituras egípcias atrás. Ele também disse que o artefato aparenta possuir ao menos dois mil anos.

Lucy então tragou mais uma vez, assumindo agora um semblante mais sério.

- O problema é que meu carniçal desapareceu logo após me enviar essas informações. Ele obteve as informações interceptando e-mails de negociadores do mercado negro. Pode imaginar, Antony? Caminhar a luz do dia, diablerizar qualquer um que se oponha a nós, com extrema facilidade? Imagine... andar no Sol, como um mortal novamente? O problema é que aparentemente não somos os únicos atrás dessa relíquia. Ela está em algum lugar  em Monte Carlo, Principado de Mônaco, onde meu servo humano desapareceu.

Lucy finalmente apagou o cigarro, guardando sua cigarrilha de prata ornamentada na bolsa.

- A única pista que tenho é essa - Lucy tirou um pedaço de papel dobrado, com o seguinte endereço de e-mail: kratov_kg28@oss.com.

- Eu telefonei para a sua residência antes de vir para cá, para avisar que talvez eu pudesse me atrasar um pouco. Seu carniçal atendeu e me contou o que houve. Bem, Cristophe não será mais problema, se trabalharmos juntos. Eu posso cuidar dos seus bens aqui na américa, enquanto você parte para Monte Carlo investigar a relíquia. Cristophe vai se surpreender caso tente atacar você novamente. Não me interessa apenas obter o poder dela, mas também quero, se possível. descobrir como foi criada e quero descobrir mais a respeito da sua criadora, a setita Matusalém que aparenta se chamar Nailah. Se estiver de acordo, tenho aqui as passagens para um vôo partindo às nove horas da noite seguinte. Você deve chegar em Monte Carlo por volta da meia-noite.

Lucy tirou uma passagem aérea de ida e volta da bolsa e jogou-a sobre a mesa.

- Então, você está de acordo? - Dizia ela com um sorriso maldoso, pois sabia que seria praticamente impossível recusar uma oportunidade dessas.
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