Vampiros - A Máscara
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Refúgio dos Amaldiçoados.

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Mensagem por Undead Freak Qua Jun 19, 2013 3:02 pm

Vallek observou detalhadamente cada um dos presentes ali. Nada mais que jovens, adolescentes que, de alguma forma, buscavam um meio para exteriorizar a rebeldia que todos naquela idade parecem sentir uma estúpida obrigação de demonstrar. A forma da dança, a música, a letra... Tudo aquilo demonstrava um culto a algo antigo, uma autêntica réplica de costumes pagãos dos velhos tempos.

Quatro; havia quatro deles. Um era um sujeito grande de cabelos compridos e jaqueta de couro, com cavanhaque e piercings. Típico sujeito do heavy metal das grandes cidades. A outra, uma jovem de cabelo raspado e saia negra, aparentava ser a sua namorada. Do outro lado havia um sujeito de aspecto punk e um engomadinho com aspecto de bunda-mole, sendo o único que aparentou se intimidar com a presença de Vallek, quando este de livre e espontânea vontade se deixou notar.

- Quem é você?

O grandalhão fixava seus olhos em Vallek. A menina de cabelos raspados havia desligado o som e se abraçado à ele. Mas não havia apenas ele. Algo estranho se aproximava; algo provavelmente perigoso.

- Deixe-me ver... O punk, o headbanger, a gótica industrial e o sujeito... "comum"? Já entendi. Bom, eu posso não ser nada, ou posso ser o passaporte para a perdição. Depende de vocês - Vallek disse a frase sorrindo de forma maliciosa, expondo suas presas. (Uso de intimidação) - Mas parece que não há só vocês aqui, não é mesmo?

O malkaviano aguarda atentamente o próximo movimento do grupo, mantendo-se calmo, confiante. Ele tenta primeiramente um contato "amistoso", mas caso falhe ele não verá problema algum em usar um pouco de ignorância...
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Mensagem por @nonimous Qua Jun 19, 2013 3:20 pm

Zachary escreveu:Se o narrador é anonymous e o jogador também, posso entender que isso aqui se caracteriza como formação de Meta-game escroto?

Não que dizer que nós somos pessoas incógnitas, pessoas anônimas.
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Mensagem por Edgard Ter Jun 25, 2013 2:27 pm

Subitamente fui levado para o mundo dos mortos. Fiquei um pouco cabreiro com todo o cenário sinistro. Ouvia murmúrios e gemidos que sentia que era dos espíritos que tentavam se comunicar conosco, ou não!


O Filho de Caim falava todo o tempo, e eu não me afastava dele por segurança e precaução, afinal eu entrei ali com ele e eu não sei voltar, então o que acontecesse com ele eu estaria em risco.


Um peso vinha sobre mim, algo tentava me colocar ao chão, mas sabia que era uma força espiritual maligna, e o vampiro sombrio estava barganhando informações com eles. Me vi numa situação embaraçosa, nunca havia estado ali antes, e o que mais me intrigava era como ali eu me sentia drenado de energia, e como faz para entrar. Observava o outro cainita, notava que ele estava mais a vontade do que eu, provavelmente ele costumava passear pelo mundo dos mortos com certa frequencia. Tudo está turvo e a sensação de morte é constante, e eu até que gostava disso. 


"alguns espíritos irão me dizer onde estão os outros de nossa espécie" Isso valia quase qualquer custo, a utilidade de conversar com os espíritos é imensa, como ele pode encontrar qualquer Membro que queira, apenas teria que saber a quem procurar. Provavelmente foi assim que ele me encontrou. 


Antes que eu fizesse algumas perguntas, eu voltei ao mundo da carne, com a missão de matar todos que não fossem vampiro. Eu estava atrás de uma pilastra, eu ficava observando qual ali não iria morrer. Usei o dom da Percepção da Aura para saber quem ali era mortal. Identificando então, bombeei o sangue para aumentar minha agilidade e força (+1 Destreza/+2 Força) e esperava o momento certo. Quando sentia o sangue agir eu saí detrás da pilastra e corri rapidamente em direção aos "fieis", não sabia que culto era aquele, mas era melhor não perguntar agora. Soltei um breve e violento rugido antes que trombasse e acertasse o primeiro inocente bem no peito, juntava meus dedos para que penetrassem com facilidade o peito, e como uma lança eu perfuro o tórax, puxando o coração da vítima. Rapidamente peguei outro humano¹ antes que conseguisse analisar o que houve.




¹= Ações mútiplas


Off: Vaza daqui Zach, VAZA!
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Mensagem por @nonimous Qua Jun 26, 2013 12:35 pm

VALEK & KASH

E o jogo começa.....



Valek expõe sua presa, nesse momento ele se lembra da Máscara que esconde os bobalhões da Camarilla, ele sorri internamente, era delicioso ofender os preceitos da seita inimiga, ao fazer isso a reação do grupo não é a esperada, eles sim, ficam com receio, o grandalhão saca uma arma, uma pistola prateada, com a inscrição Magnun na sua lateral, a menina de cabelos raspados se afasta, ainda intimidada pela presença bestial de Valek, era como um medo sub consciente, como o medo do escuro, eles sabiam que um predador estava presente, e instintivamente sabiam, ainda que em maioria eram a presa.


Valek sentia aquela presença sombria no lugar, agora menos apavorante, ele sempre sentia isso quando cainitas poderosos se aproximavam.Seria Dawn?

- Achei que você fosse tira seu babaca, mas é só um cosplay filho da puta dead-metal, melhor ir embora.

O grandalhão brada essas palavras que pouco intimidam Valek, sua arma não o feriria de verdade, suas presas eram tão frágeis e geralmente o sangue ficava ainda mais delicioso quando reagiam liberando toxicinas no sangue agitado pelos batimentos acelerados do coração.

O lugar, aquela velha catedral católica era imerso não só em sombras noturnas, mas em um clima romanceado demais, um ´´ membro ´´ da Camarilla iria se chafurdar naquilo como porco na lama, mas Valek era de uma estirpe diferente, era um Sabá, um guerreiro que luta nas noites finais contra os mais antigos de espécie, sim os famigerados antidiluvianos.


Toda aquela pompa Byroniana não o excitava, ao contrário, alimentava um certo ranço interno, aqueles mortais eram nada mais que alimento, o gado como era dito dentro das Abadias e Esbats do Sabá, aquele lugar estava bem escuro, os olhos de Valek apurados pela maldição, até mesmo sem se valer de seus truques de sangue conseguiam enxergar as figuras sob a luz pálida de velas cerimoniais, o altar, a imagem de Jesus abandonada, de fato Jesus não só abandonou aquele lugar como foi abandonado pela humanidade.

O instinto de matança tão familiar ao Sabá acometeu a alma de Valek, e ele se revela ´para os pobres mortais.




kASH,

ESCONDIDO NAS PILASTRAS



Atrás daquela pilastra se recuperando da viagem ao mundo dos mortos o Tzimisce observa o grupo conversar com um outro homem, ele era pálido, cabelos longos e amarrados em um rabo de cavalo, esse homem embora em minoria não se deixava acuar, quando sua aura surgiu diante os olhos de Kash apenas deu o diagnostico já sabido, era um vampiro, a luz pálida denunciava em evidência.


Restava saber quais os seus propósitos, ms fazendo uma relação rápida ele provavelmente era um Sabá, ´´ Mate todos os mortais´´ isso excluía imediatamente o vampiro, afinal se não fosse um Sabá ele teria recebido ordens para o destruir também.
Não é o caso.





As outras auras identificam se como mortais, a luz vivida em tom azulado e amarelo levam a crer isso, Ele observa ambos se movimentarem, o vampiro revela sua natureza, obviamente não é um servo da Camarilla, afinal acabou de violar a lei mais sagrada da Torre de Marfim, a Máscara. E ainda que fosse ele teria que destruir todos, o que violava um principio interno da Camarilla, manutenção da humanidade, logo matar dessa forma exacerbada era algo pouco usual na Camarilla e seus bajuladores.

Sim, ou ele era um Independente, ou assim como Kash um Filho de Caim, a serviço da Espada, caso o primeiro caso fosse o verdadeiro seria um pouco mais complicado, lidar com os neutros era sempre difícil, e sempre acaba em traição seguido de banho de sangue.

O grandalhão saca a arma, e berra algo para o morto vivo, sem temer o perigo iminente, aqueles mortais não sabem, mas irão morrer de forma dolorosa, ainda não sabem disso, mas sentem, é instintivo, eles sentiam isso, era como temer lugares escuros ou lugares selvagens.


Kash sabe que uma luta irá acontecer, e resolve ganahr vantagem amplia suas capacidades físicas, através de seu poderoso Vitae de 8ª geração, sua força e agilidade são ampliadas, ele sente o sangue ferver no seu interior, e sente a fome, mas primeiro deveria tomar conta daqueles mortais conforme solicitado por seu contato secreto.

Ele salta e urra sobre a luz de velas, como um animal ele solta um urro primal, sua natureza selvagem é revelada, os mortais esboçam medo, afinal agora são dois monstros a sua frente.

Kash rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 6 para atacar o grandlhão que resultou 4, 10, 7, 3, 5, 2 - Total: 2 Sucessos
Kash rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 4 para arrancar coração que resultou 8, 3, 3, 7, 10 - Total: 3 Sucessos
+ 2 de potência.

Ele salta sobre o mortal seus dedos o atingem violentamente, seus conhecimentos de Vicissitude e medicina anatômica facilitam o processo, ele sabe onde bater, onde machucar, ou nesse caso como fazer uma cirurgia cardíaca sem protocolos ou ferramental, afinal o intuito não pé preservar a vida, mas justamento o oposto, ceifar a vida desse mortal, e assim foi feito.

Ele perfura a roupa, pele, bate em um ponto onde ossos não atrapalham, sente o sangue quente nas suas mãos, o liquido rubro jorra na face de Kash, o delicioso néctar desce a garganta, doce, suave, o segundo ponto ainda mais complicado, mas realizável, ele desliga os vínculos do músculo o arrancando com tamanha violência que o sangue jorra em todos presentes, algumas velas são apagadas com o vitae, o corpo cai em um baque violento ao chão, a mulher próxima a Kash fica paralisada facilitando a próxima investida de Kash.






Valek.






Um homem salta urrando, um grito primal, que só um cainita poderia deferir, as presas são óbvias, aquele banshee inicia uma matança, salta sobre o grandalhão que portava uma arma, em um golpe violento e extremamente rápido arranca o coração do peito do mortal, sangue jorra, a mulher fica estática, presa no mais absoluto terror que ela já sentiu em toda a sua vida.


Valek pondera, ele era inimigo? Não, o modus operandi, revelava um cainita Sabá ou independente, se fosse Sabá seria um aliado, independente um pequeno empecilho.

Seja como for ele se perguntava, como achou aquele lugar?
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Mensagem por Undead Freak Qua Jun 26, 2013 2:26 pm

As presas de Vallek causaram terror nas suas vítimas. Não apenas o pavor o fazia sentir prazer, mas a forma com que exibia suas presas também. Ele demonstrava a liberdade de um amaldiçoado. Ele se sentia como um demônio blasfemando contra as leis da "santa" camarilla. Ele sentia-se como um verdadeiro Sabá.

Seus sentidos aguçados revelavam pela audição e pelo olfato as batidas cardíacas acelerando e liberando a adrenalina no vitae que fluíam em seus corpos. Sua refeição estava sendo realçada graças a isso. Mesmo assim, o maior deles ainda encontrou coragem para confrontar o Malkaviano. Uma pistola prateada, uma bela Magnum foi apontada em sua direção. A peça metálica não causou medo ao cainita, mas sim fascinação; uma fascinação de necessidade, de cobiça.

- Ah, bom ver que você tem uma dessas. Será muito útil para mim depois que eu secar as suas veias. Aliás, esse pânico todo e esse ritmo cardíaco frenético só tornam o seu sangue mais saboroso. Obrigado. - Vallek disse isso com um sorriso amarelo no rosto, mantendo-se completamente calmo.

- Achei que você fosse tira seu babaca, mas é só um cosplay filho da puta dead-metal, melhor ir embora.

Os brados não fizeram nenhum efeito contra o vampiro, como era de se esperar. O pânico tentando ser mascarado fazia deles presas ainda mais frágeis. Chegava a ser lamentável observar a decadência patética em que esses mortais se encontravam. O último resquício de bravura definhava; O medo que irradiava de suas almas criava uma atmosfera de êxtase ao Antitribu.

Vallek por um momento observou ao redor. A pouca iluminação não era problema para a sua visão aguçada. Aquele local era um cenário estereotípico para romances sobre vampiros, que somente poderia ser interessante para um "frangote" da Camarilla, e não para ele. Ele podia ver as imagens, pôde ver o altar de Cristo. Mas não havia santidade naquele local; ela fora dissipada. Deus criou o homem, mas o homem o destruiu ao se afastar dos princípios que o seu criador havia estabelecido. Vallek sorriu novamente ao notar a atmosfera negra que o lugar, antes santo, havia afundado. Ele agora volta a fitar o mortal armado após seu breve divagar. O Malkaviano o olhou nos olhos, e achou divertido aumentar o terror que todos eles sentiam. Isso lhe dava prazer. Ele gargalhou de forma alta, esganiçada e perturbadora, arregalando os olhos e sorrindo da maneira mais larga que pôde.

- Cosplay?! Se é isso que acha, por que não atira em mim?! Pague para ver, idiota!

Vallek ria convulsivamente, tentando sufocar o próprio riso. Ele tinha certeza que isso faria o gado acabar de desmoronar em pavor. Ele se preparava para atacar e matar cada um deles, mas algo infelizmente acontece, impedindo-o de perpetrar a barbárie que tinha em mente. A presença estranha havia se aproximado mais, mas agora não parecia hostil como antes. Era um homem. Ele saltou sobre o mortal armado, urrando como um maluco, exibindo presas. Um cainita... Seria do Sabá? Provavelmente. Os idiotas da Camarilla não costumam arrancar o coração de alguém. Mas e se fosse Nakada? E se fosse um vampiro da Camarilla ou um Independente?  De qualquer forma, Vallek só iria descobrir depois. O ataque do vampiro misterioso acabou de instaurar o caos que já crescia entre os mortais. A mulher estava congelada; seu nível de pavor era obviamente extremo. O sangue dela está delicioso nessas condições. O Malkaviano não sabia como o outro vampiro achara o lugar, mas ele não parecia ser seu inimigo. Vallek se aproveitou da confusão para piorar ainda mais as coisas.

- Ainda acha que eu sou um cosplay? Cadela filha de uma puta!

Ele disse essas palavras à mulher antes de agarrá-la e cravar as presas em seu pescoço.
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Mensagem por Edgard Qua Jun 26, 2013 3:20 pm

Como um predador eu me lancei diante as presas. Suas faces apavoradas só alimentaram o meu ego caçador. Mas aquele cainita se mostrava um caçador também, mas muito mais sutil do que o monstro bestial que eu sou. Ele provavelmente é Sabá - foi o que o vampiro da terra dos mortos disse - e não seria um perigo eu dar uma recepção calorosa como esta.

Meu alvo era o grandalhão, mas por puro prazer da caça maior, mas não era uma regra, afinal todos iriam morrer, o azar foi dele que interviu com aquela magnum, que por sinal era linda. Após o bravo rugido, estava eu com o coração ainda pulsante na mão, a rapidez do golpe foi grande demais para o órgão parar, e isso foi um espetáculo a parte.

— NINGUÉM SAI!! Ordenei olhando primeiramente para a garotinha careca assustada. Olhei para o outro Filho de Cain e acenei com a cabeça e um sorriso maligno seguido de uma longa lambida no coração pulsante. Dei a volta e coloquei delicadamente o coração no altar, como se aquilo fosse uma oferta, uma benção. Depositei o coração, que esperava que ainda pulsasse quando eu virasse para  encará-los.

O momento mais esperado da noite enfim chegou Falava em voz grave num tom sério, encarando cada mortal presente, se aproximando lentamente. O clímax, onde o Demônio surge, atendendo a suas presses. Agora que eis-me aqui, diga quais suas reais intensões nesse local e me digam por qual motivo vocês não merecem morrer também? Se aproximava o bastante para o seu bafo ser sentido pela garotinha, mas fintava claramente o homem do rabo de cavalo, deixando a entender que eu falava diretamente com ele, já que minha natureza predatória foi revelada a este, ele sabia que eu mal me importava com os mortais, o que realmente me interessava era quem ele era. Eu circulava na sala e admirava o medo daqueles seres insignificantes como se aquilo fosse alimento para minha Besta.

Vamos, deem as mãos. Precisamos continuar a oração, né mesmo!? Forçava-os a dar as mãos, e para mostrar ainda mais minha crueldade, eu colava até as juntas do pulso na do outro mortal e juntava seus lábios para não haver gritos. Fazia isso com os dois, juntava sua mão direita com a mão esquerda.
Deem as mãos! Mas vocês vão ficar com uma das mãos soltas, e depois de algum tempo um de vocês vai atirar no seu colega, na cabeça, pois todos irão ser possuídos e logo ele irá te matar também. Mas saiba que com isso o demônio irá possuí-lo e será o seu fim. Eu deixava a magnum ao alcance deles, caso um deles se esticassem antes do outro pra pegar a arma.

Após o jogo de terror pessoal com o gado, eu fiz questão de deixar o cainita presenciar minha Besta brincar. E com uma afeição malignamente contente com o feito eu olho diretamente para tratar com ele.
Recepção calorosa né mesmo!? meus impulsos me fizeram agir desse modo. Sorria ironicamente. Prova que gostei de você... Não, não prova isso, mas se aquele coração não é o seu, já deve saber que um pouco da minha afirmação pode estar correta... Bwahaha.
Bom antes que comecem os tiros é melhor entrarmos em um consenso. Posso presumir que és um Sabá né!?


Aguardava por suas respostas. Agoniado por ainda não ouvir nenhum som de tiro eu saquei minha .44 Raging Bull e esperei ansiosamente.
Você sabe da reunião dos Bispos para decidir nas decisões sobre a tomada?? E como se fosse agilizar a resposta eu aponto a arma para ele com um olhar paranóico. Espero que ele tenha entendido "Bispos" "tomada", era melhor que sim É melhor que saiba Rapidamente mudo a direção e atiro no último da corda de humanos.
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Mensagem por @nonimous Qua Jun 26, 2013 9:10 pm

Valek


Valek observa aquela cena extasiado, fazia tempo que não participava de um festim de sangue como aquele, ou de um festival de pá, ou jogos da Seita, estava longe a tempo demais.

O coração pulsava na mão do outro Cainita, Valek se antecipa e se engalfinha na mulher careca, a jovem grita de dor, cheme em seguida, embriagada pelo Beijo vampírico, o outro vampiro está muito próximo.

O mundo se desfaz na medida que o Malkavian drena a pequena mortal.
Ele percebe que os outros dois ficam lado a lado, ouve ao longe, embora o outro esteja perto, o som da voz daquele vampiro o inquirido;



´´Você sabe da reunião dos Bispos para decidir nas decisões sobre a tomada??"


Ele se alimenta da mortal, o corpo cai ao chão no mesmo baque surdo do grandalhão, mas com um som menos pavoroso, os outros dois mortais estão um ao lado do outro sobre o comando do cainita recém chegado.


O segredo foi revelado, o outro cainita aplica a disciplina Tzimisce nos mortais, os lábios foram selados, a boca estava completamente bloqueada, fechada magicamente com o próprio tecido labial, consegue ouvir choro e lamentações, um dos mortais o mais sóbrio, chora e baba como um pequena criança amedrontada, mergulhado no terror daquela cena grotesca, porém com os lábios fechados desce secreção por seu nariz.


Kash



O coração pulsa reflexivamente nas mãos de Kash, o cheiro é doce, o som música para aqueles ouvidos.Caminha lentamente para depositar o órgão em cima do altar, ele percebe que o mesmo parou de bater, tomando uma forma menos suculenta, ganhando uma leve coloração acinzentada.


Ao voltar percebe que seu ´´ colega´´ engalfinhou na mortal de cabeça raspada e jeito meigo, embora da aparência chocante, o vampiro se alimenta sem cerimônias daquela bolsa de sangue, se chafurdando em sangue e prazer.

Mas ainda restavam dois mortais, um tombou com o coração arrancado violentamente, a outra está no braço do outro cainita e muito provavelmente sua vida terminará nos braços dele.

E os outros dois.......


Um deles era um punk com cabelo desajeitado, um jovem loiro, jeans azul, camisa branca com o símbolo da anarquia, cabelos despenteados cor verde sujo, piercings, parecia um punk industrial da cena britânica. Ele estava em pânico, paralisado, tremia com os olhos estatelados fixos em Kash, dividindo hora no corpo ao chão e um pouco no cainita se alimentando.

O outro garoto, não tinha mais que 16 anos, cabelos penteados, branco caucasiano usava jeans preto, têniz All Star, jaqueta do time de Basket do colégio estadual de NY, ele vomitou assim que Kash se aproximou.

Eles atendem as ordens de Kash, suprimidos pelo terror causado pelos Sabás, eles dão a mão um ao outro, recebendo as ordens de seu algoz.

Ficam em silêncio quando indagados por Kash, permanecem silenciosos.


OFF. Liberados para interagirem entre si.

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Mensagem por Undead Freak Qua Jun 26, 2013 11:09 pm

O breve festim de sangue causou em Vallek emoções que ele não sentia a muito tempo. Foi como despertar após dormir por muito tempo. Drenar aquela mortal foi algo delicioso. O grito tinha sido breve como de costume, e assim como de costume ela se entorpecera pelo beijo antes de cair morta aos pés do Malkaviano.

O outro cainita estava parado ao lado dele agora, ainda segurando o coração pulsante do grandalhão. Uma bizarra demonstração de Vicissitude mostrou que ele era um Tzimisce. Ele comandava os outros mortais. O punk e o engomadinho agora estavam com a boca obstruída com o próprio tecido labial. Eles choram, babam e soltam muco pelo nariz. A situação de agonia que agora sentem só pode ser imaginada por Vallek. Eles estavam amedrontados como crianças, tentando produzir algo mais que um murmúrio abafado.

- Você sabe da reunião dos Bispos para decidir nas decisões sobre a tomada?

Vallek demorou um pouco para responder. Fitou friamente o "colega" ao seu lado, por fim meneou a cabeça em movimento afirmativo.

- É... Em teoria eu sei sim, embora eu ainda não tenha ido para lá. Eu entrei aqui por acaso para conseguir informações e algum "brinquedo", já que ouvi vozes aqui. Local que por acaso você também estava. O mesmo objetivo. Coincidência engraçada, não acha? Ah espere, preciso pegar isso. - Vallek se apodera da pistola Magnum que estava na posse do grandalhão,checa o pente para ver a quantidade de balas e então continua a falar enquanto vasculha o corpo da mulher e do grandalhão, além dos dois "mudinhos" em busca de equipamentos - Como chegou até aqui? Foi Focith que te disse o que vai acontecer? De qualquer forma, parece que nós dois somos parte dos poucos da seita que ainda se encontram nesta cidade.

O Malkaviano procura ser o mais cortês possível, embora não seja da sua natureza ser simpático com estranhos. Da forma como está deslocado naquele lugar, encontrar um irmão de seita é uma oportunidade muito valorosa para se desperdiçar.
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Mensagem por Edgard Qui Jun 27, 2013 9:52 am

O medo e o caos foi instaurado no local, o cheiro do hálito desesperado e o som do ritmo acelerado dos corações mortais eram sinfonia para o fanático coração de um sádico, eu me regozijava com a minha superioridade. Agora me voltava para a verdadeira intenção naquele lugar.

— É... Em teoria eu sei sim, embora eu ainda não tenha ido para lá. Eu entrei aqui por acaso para conseguir informações e algum "brinquedo", já que ouvi vozes aqui. Local que por acaso você também estava. O mesmo objetivo. Coincidência engraçada, não acha? Ah espere, preciso pegar isso.

Em teoria!? como é isso!? Indagava-se da subjetividade da afirmação.
— Melhor se focar nas informações do que nos brinquendos, afinal pra onde vamos pode haver vários desses... Mas enfim. Você disse que teoricamente sabe da reunião, então já é um avanço.  Ao ver o cainita procurar por alguma coisa valiosa nos mortais eu me aproveito para também saciar um pouco minha fome.

 — Como chegou até aqui? Foi Focith que te disse o que vai acontecer? De qualquer forma, parece que nós dois somos parte dos poucos da seita que ainda se encontram nesta cidade.

Espalmei e endureci a mão, e com a "faca" da mão eu golpeei violentamente o pescoço do "playboyzinho" e com a outra mão eu puxava o seu cabelo para cima, afim de esticar o pescoço para ficar mais sensível. Parei, e antes de continuar a massacrá-lo, eu tiro a sua jacketa para não sujar com o sangue. Se quatro golpes não foram suficientes para torar sua cabeça, eu afino a carne do pescoço surrado para que fique muito facil arrancar com uma mão só. Com a cabeça como um prêmio, eu rebobino mentalmente o que ele havia dito... Como chegou até aqui? Foi Focith que te disse o que vai acontecer? De qualquer forma, parece que nós dois somos parte ...  E após de dar duas grandes goladas no sangue que escorria da cabeça que eu erguia como uma garrafa que esborrava, respondia sem pensar muito.

— É, deve ter sido esse Focith  mesmo... ignoro o desconhecimento Não estava aqui quando você entrou, chegamos praticamente juntos, eu acho. Um outro Sabá me achou e viemos pelo Terra dos Mortos, tinha como objetivo lhe pegar para essa reunião. Como você disse, somos poucos Sabá's aqui, e por anos os que permaneceram se calaram e mantivemos discrição. Mas você sabe, está na hora de isso chegar ao fim... O entusiasmo mee tomou, via os bons momentos nesta cidade, quando sempre se antecedia de uma fogueira, saltos e tambores. E a proximidade de isso acontecer de novo me animava, por isso eu teria que participar ativamente desta tomada.

O sangue não transbordava mais como antes, assim eu coloco a boca na abertura do pescoço sugo todo o sangue restante, com isso eu arremessei a cabeça na direção do altar, e voltei a atenção ao diálogo.
Você sabe para onde irmos? falei rapidamente, como se tivesse pressa para uma resposta. Eu tirava minha camisa suja de sangue e jogava num corpo a frente. Vesti a jacketa, e com minha camisa, eu limpo o rosto do punk que estava cheio de secreção. E visto a camisa Anarquista.
Aliás, meu nome é Karsh, e estou ansioso para chegar nessa reunião. E você??.

Olhava para os cantos e para a pilastra. Quem é aquele maldito que não disse como chegar lá, se por lá era a maneira mais segura... por que iremos nos arriscar.
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Mensagem por Undead Freak Qui Jun 27, 2013 12:45 pm

O Malkaviano observou o Tzimisce colocar o coração sobre o altar, observando a coloração que assumia ao parar. O demônio também aproveitou para se saciar ao ver Vallek drenar a garota sem nenhuma cerimônia.

Em teoria!? como é isso!? Indagava-se da subjetividade da afirmação.
Melhor se focar nas informações do que nos brinquedos, afinal pra onde vamos pode haver vários desses... Mas enfim. Você disse que teoricamente sabe da reunião, então já é um avanço.

Obviamente o Tzimisce ficou insatisfeito com a resposta. Era compreensível, afinal a proposta era boa e entusiasmava. Mas Vallek não era do tipo que confiava nas coisas logo de cara.

O Tzimisce levou um tempo para responder sobre como tinha chegado aqui porque tinha se ocupado em massacrar e roubar as roupas do engomadinho, dilacerando sua garganta e depois arrancando sua cabeça completamente.

— É, deve ter sido esse Focith  mesmo... ignoro o desconhecimento Não estava aqui quando você entrou, chegamos praticamente juntos, eu acho. Um outro Sabá me achou e viemos pelo Terra dos Mortos, tinha como objetivo lhe pegar para essa reunião. Como você disse, somos poucos Sabá's aqui, e por anos os que permaneceram se calaram e mantivemos discrição. Mas você sabe, está na hora de isso chegar ao fim...


Ele parecia realmente apressado. A forma como perguntou "Você sabe para onde irmos?" confirmou isso. Vallek tinha ao menos que instruí-lo a tomar precaução, pois ele acreditava que poderia haver um dedo da Camarilla nessa reunião, e isso obviamente não era bom para eles.


- Aliás, meu nome é Karsh, e estou ansioso para chegar nessa reunião. E você??.


O Tzismice provavelmente já deveria estar amaldiçoando-o por dentro nessas horas. Vallek sem perda de tempo resolveu abrir o jogo.

- Vallek. Eu sou Vallek. Sabe, você revelou o seu segredo, então nada mais justo que revelar o meu. - Vallek dizia essas palavras em tom lento, soturno e frio, como se algo ruim fosse acontecer. Eu sei que você está afobado para sair na reunião, e eu também, afinal seu objetivo é de entusiasmar qualquer um que partilhe dos nossos ideias. Mas você não pode me culpar por ser cauteloso, não é? Principalmente quando vozes na minha cabeça me dizem para tomar cuidado...

O Malkaviano agora coloca a pistola na cintura (off: junto com tudo o mais que pôde achar) e se senta no altar, pegando o coração, brincando com ele, jogando-o para o  alto e pegando de volta. Ele volta a fitar friamente o Tzimisce e prossegue.

- Focith é como eu... Mas Nakada também; acredito que já ouviu falar dela. Se Nakada está se passando por Focith, isso significa que a Camarilla está envolvida e não o Sabá. Isso leva a uma armadilha... Eu tenho meus motivos para acreditar nisso porque tudo ocorreu de forma estranha, rápido demais. Eu estava na Inglaterra, vim para Detroit caçar a mando do meu bando, e acordei aqui. Eu não sei o que aconteceu nem quanto tempo se passou. Não consigo contatar ninguém do meu antigo bando. Devem estar todos mortos!  - Vallek terminou a última sentença em um acesso de fúria e espremeu o coração entre os dedos, arremessando-o contra a imagem de cristo e gritando "Mantus!" de uma forma intensa, demorada e cavernosa.

O Malkaviano se levantou do altar, agora mais calmo, recuperando o tom sereno de voz.

- Rota 88, Castelo Ruptsfalll, Fazenda Ambisi. Esse é o lugar. Foi só isso que me disseram e eu nem mesmo sei se esse lugar realmente existe. Eu só quero ter certeza de que não estamos indo para um matadouro da Camarilla. Afinal, nada deixaria esses porcos mais contentes do que acabar de vez com todos nós. Uma medida para prevenir de nos fortalecer e voltarmos a causar problemas, é isso.

Antes que Karsh pudesse dizer algo, o Malkaviano deixou o corpo em posição rígida, braços e pernas juntas, fechou os olhos e disse:

- Com licença, e agora faça silêncio. Antes de decidirmos o que fazer, preciso dar um telefonema... Com os meus miolos.

Novamente Vallek se concentra na rede, mas desta vez não para chamar por Mantus. Ele manda a mensagem "Nova Iorque, Sabá..." aguardando alguma resposta que possa ser útil para sanar as suas suspeitas.
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Mensagem por George Nickson Qui Jun 27, 2013 1:03 pm

O sangue escorria do cano de aço, o homem que me perseguia jazia morto no chão com a nuca esmagada, larguei o cano a um canto e o som metálico foi a única coisa que cortou o silêncio noturno. Eu me sentia vigiado sem saber o por quê.

Olhei a minha volta e me vi próximo a uma viela imunda, de um lado se uma ponte que cortava o canal. Do outro mais ruas que levavam a parte não tão bela da cidade onde se encontravam as casas de prostituição e onde, eu tinha certeza, se encontrava um ninho nosferatu.

Odiava vir a velha Europa, era o refúgio dos vampiros mais seculares e eu não queria me meter com eles, já bastava os inimigos que fiz ao longo das décadas.

Novamente os sussurros me tiraram a atenção sobre o local, os fantasmas me guiaram desde os Estados Unidos até aqui, o que será que eles querem?
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Mensagem por @nonimous Qui Jun 27, 2013 3:18 pm

Mikel Nefertum




Naquela noite as coisas estavam como de costume, por algum motivo alguns cainitas da Camarilla resolveram intensificar a perseguição até Mikel.


Ele cruzou o atlântico caminhas pela escuridão, o navio saiu de de L.A alguns dias atrás, sua primeira parada foi em um porto perto de Vancouver, na costa Canadense, uma parada de pouco menos de 3 horas, o navio Quenn Victoria saiu novamente antes do nascer do sol, Mikel obviamente se escondeu nos porões, o informante Tremere enviou uma mensagem criptografada dizendo que forças da Camarilla estavam em Vancouver, embora fosse sabidamente se ruma cidade controlada pelo Sabá.


Ao pôr do sol Mikel despertou na escuridão do pacífico Norte, pode ouvir suspiros dos mortos inquietos, boatos entre os não vivos davam conta de uma passagem naquela região levava até Shadowlands, e a um lugar chamado de Tempestade, espiritos auxiliaram Mikel na empreitada de se alimentar e esconder dos mortais, o sangue era obtido de trabalhadores, nenhuma morte até então, embora os mais supersticiosos sabiam que algo sobrenatural estava a bordo do Queen Victoria, Mikel podia ouvir a conversa dos crioulos, e dos latinos que trabalhavam na cozinha ou no desk do imenso navio que tinha ares de cruzeiro transatlântico.Era comum ouvir o capitão Lian Keller, irlandês falar da robusta estrutura do grande navio, que servia como cruzeiro e transportes de cargas no desk inferior por onde Mikel adormecia ao nascer do sol.



O navio levou dois dias e duas noites para cruzar todo o Canadá, saindo no golfo de São Lourenço e fazendo uma parada na ilha do Príncipe Eduardo, Mikel assim como a maioria da tripulação desceu, um outro cruzeiro iria iniciar naquela ilha, turistas do mundo inteiro iriam a bordo até a Europa, fazendo o famoso Eurotrip.


Naquela ilha coisas sombrias estavam a espreita, os espíritos eram selvagens, quase sempre arremessavam coisas em Mikel, causando uma incômoda atração sobre o vampiro, outros tripulantes se afastavam dele, temendo que as ´´ coisas ruins´´ o perseguissem também, naquela ilha um pequeno culto Setita se fez notar, eram adoradores não de Set( na verdade era um ramo herege do clã Original, assim como os Serpentes da Luz que se escondem no Sabá) embora amistoso o grupo era absolutamente conflitante com os Filhos de Set, adoravam uma espécie de senhor da escuridão adormecido nas profundezas do mar, que iria despertar de seu sono milenar para devorar o mundo, tinha muitos nomes, Titâ, Arkurus, Chutulhu entre vários outros, os cultos eram cerimônias sacrificais, envolvendo sangue e afogamentos, uso de drogas alucinógenas, Mikel partiu, silenciosamente, Artur o informou que ele serai destruído em diablerie, o navio partiu na noite seguinte.

O navio surgiu no atlântico norte, em águas escuras e turbulentas, a tripulação evitava mikel, temia demônio que irritava os espíritos, uma curiosidade era que o senhor daquela ilha era um Caitiff que bajulava a Camarilla, seu informante disse que era melhor se manter longe do Caitiff.


A próxima parada foi um breve reabastecimento de mantimentos, combustível e troca de peças humanas e mecânicas. Isso na sombria e calorosa Casablanca no Marrocos, onde segundo boatos possuía um grande Templo de Set, o príncipe da cidade era um jovial Toreador, Jaqcues Majorreule, desde a chegada no porto os homens do príncipe acompanharam Mikel, e ele foi uma exótica adição em um baile de verão, no parque da Liga àrabe, em meio as festividades houve alimentação publica, exposição da história cainita, mortais sendo assassinados, o que em outras partes do mundo seria algo terrível para a Camarilla, aqui era a regra. Aqui ele pode conversar com o famoso Setita Hesha Huhadze, que muito solicito de pôs a disposição de Mikel.

Até os misteriosos assassinos do clã Assamita estavam presentes, não participavam das festividades sangrentas, apenas observavam, ou criavam um clima de tensão com os poucos Tremeres locais.

O templo Setita fora aberta na segunda noite para Mikel, a sacerdotisa Nskht Amadulah era uma feiticeira notável, a capela ficava na antiga biblioteca da Salvação, no sub solo claro.


Onde a onipotente estátua de Set ficava gloriosa na entrada, curiosamente havia vários cultos mortais que adoravam Set, as paredes e bibliotecas eram de grande conhecimento, porém Mikel teve que ir embora as pressas, um sacerdote, Houmam percebeu Artur na alma de Mikel, e entrou em conflito com o espirito do Baali, a sacerdotisa facilitou a passagem misteriosamente para ele, horas depois ele estava a bordo do navio para seu destino.


Londres.



Principado e coração da Camarila, regida pela poderosa Rainha Anne Bowsley do clã Ventrue, e casa de Alexander o antigo, Mitras falecido e outros luminares, é o lugar onde os espiritos e sonhos videnciais levaram o filho de Set.

Londres era inóspito para os filhos e filhas de Set, seria um plano dos espíritos e de Artur para eliminar Mikel?! Seu informante lhe disse que Setitas são tlerados, mas vigiados atentamente, para não destruirem o frágil liame de poder da cidade.


Em paralelo um dos mais poderosos Templos estavam debaixo das catacumbas de Londres, seguindo pela Tâmisa até o Big Bang, o culto Pérpetuo de Tiphon detinha o poder no templo, em conversa com Hesha em Casablanca, ele disse que o templo era tão fechado que poucos vampiros acessavam os seguidores de Set em Londres, motivo pelo qual apenas uma vez foram atacados na história atual, durante o grande incêndio de setembro de 1666, e o último foi um ataque do príncipe alemão Gustav dirigido a Mitrhas que atingiu em ´´ sem querer´´ o templo durante a grande guerra.
- Procure a Casa da dor eterna´´ Sussura Artur o inferlista, seguir o templo, seguir o Baali, se misturar na Camarilla, eram muitas possibilidades de Mikel Nefrtum do clã Seguidores de Set.


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Mensagem por Edgard Qui Jun 27, 2013 4:35 pm

Indagou o misterioso cainita, sendo cauteloso e precavido em relação a possível farsa. Agora ele estava sendo mais natural, "brincando" com o coração como se nada tivesse acontecido... Interessante.
—  Focith é como eu... Mas Nakada também; acredito que já ouviu falar dela. Se Nakada está se passando por Focith, isso significa que a Camarilla está envolvida e não o Sabá. Isso leva a uma armadilha... Eu tenho meus motivos para acreditar nisso porque tudo ocorreu de forma estranha, rápido demais. Eu estava na Inglaterra, vim para Detroit caçar a mando do meu bando, e acordei aqui. Eu não sei o que aconteceu nem quanto tempo se passou. Não consigo contatar ninguém do meu antigo bando. Devem estar todos mortos!
E com um excesso de fúria, ele espremeu o coração e gritou "MANTUS"

Deixei ele se recompor e quando ia lhe perguntar mais sobre o que ele era, ele falou de novo.

Rota 88, Castelo Ruptsfalll, Fazenda Ambisi. Esse é o lugar. Foi só isso que me disseram e eu nem mesmo sei se esse lugar realmente existe. Eu só quero ter certeza de que não estamos indo para um matadouro da Camarilla. Afinal, nada deixaria esses porcos mais contentes do que acabar de vez com todos nós. Uma medida para prevenir de nos fortalecer e voltarmos a causar problemas, é isso.

— Faz sentido sua preocupação, mas não podemos julgar um acontecimento por essas hipóteses. Se este Focith foi o que me trouxe até aqui, acho que não se trata de uma emboscada. Pois, ele era sombrio e maligno, me trouxe para te buscar e irmos juntos para o local indicado. Rota 88, Castelo Ruptsfall né!? Estava curioso sobre a precedência desse cainita, ele realmente sabia o local, então o outro vampiro sombrio estava certo do que fazia.

Novamente ele volta arrumando o corpo, como se fosse velar o cadáver.
—  Com licença, e agora faça silêncio. Antes de decidirmos o que fazer, preciso dar um telefonema... Com os meus miolos.
Senti também que ele falava mais comigo do que com o corpo.
Um pouco esquisito, mas o que dizer desses. Pelo o que disse eu suspeito que ele sofre de algumas insanidades, talvez um Malkavian ou um degenerado demais. Enquanto ele conversa consigo mesmo, eu me inquieto a princípio. Já sabemos pra onde ir, faltava agora saber da certeza do local.

Enquanto o cainita se concentra, inerte ao espaço, eu aproveito o momento para ver a veracidade do que ele me passou. Tento entrar em sua mente a procura da certeza.  
Entro em sua mente, as lembranças desse tal Focith e do local citado ainda estão bem frescas, e eu vou vê-las.

Off: Primeiramente eu quero saber quem é esse Focith e Nakada, o que significa pra ele, e como é ele. Segundo, quero saber como ele ficou sabendo da localização do encontro. Entre outras coisas mais se houver sucessos para isso.
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Mensagem por @nonimous Qui Jun 27, 2013 7:36 pm

Valek e Karsh



Aquele encontro de antigos monstros está caminhando para onde naturalmente as coisas se desenrolam dentro do Sabá, uma seita sangrenta e caótica por natureza. Era natural o sangue derramado, nasceram no caos e violência e anseiam pela última noite quando lutaram contra os temidos antediluvianos, Valek pressente que isso não vai demorar muito, já Kash sente algo errado desde que chegou em NY, uma presença dentro de sua mente, imagens de uma luta em um lugar cujos tijolos eram de carne e ossos, homens gritavam na calada da noite em um grande combate em tempos medievais, ele tentava de tempos e tempos suprimir essas imagens, mas agora ponderando sob eventos recentes isso veio para superfície, essa sujeira surgiu, como um aferida purulenta.

Lambach Rutven, é o nome.
Refúgio dos Amaldiçoados. - Página 3 F664d0907cec77eda831997bba088cfa

Quando Valek se concentra na rede ´´ a Rede é o clã e o clã é a rede´´ sussurra na sua mente, ele ouve gritos de dor, um grande combate no subterrâneo, sangue e loucura, uma estátua de marmore, a imagem de um monge loiro, estatura mediana, ele também foi destruído.

Anatole.

Refúgio dos Amaldiçoados. - Página 3 Anatole


Ele foi destruído e se juntou a rede, como uma mente entrelaçada, deixou esse mundo para existir como o próprio clã, assim como todos os Malkavians do clâ..em Nova Iorque, todos destruídos, Sabá ou Camarilla, Ancião ou Neófito, todos destruídos.

- Venha uma voz no seu subconsciente.

Algo está devorando tudo, o turbilhão de vozes fez Valek gritar de horror, todo o sangue, dor, eles não tiveram chance, foram todos destruídos em um só golpe daquela coisa.

Dawn sobreviveu.

E ela precisa de ajuda.




Kash pode visualizar o Malkavian em transe absoluto, o pobre antitribu assim como os outros é absoluto demente, seu semblante de calma desapareceu, em um grito feroz de dor, e junto dezenas de vozes surgiram, as vozes eram diferentes, como se ele tivesse possuído.


Off Focith Kahs não conhece, mas Nakada é um proeminente Assassino Malkavian da Camarilla.
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Mensagem por @nonimous Qui Jun 27, 2013 9:22 pm

Kash


A leitura de mentes

Vide MP.


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Mensagem por Undead Freak Qui Jun 27, 2013 10:03 pm

A conexão na rede fora mais caótica do que de costume. Gritos, luta, sangue e insanidade... "A Rede é o Clã e o Clã é a Rede". As palavras ecoam de forma mórbida na sua mente, ao mesmo tempo que uma - outra - figura conhecida do clã lhe é revelada em uma imagem. Anatole... Anatole não estava mais entre os Malkavianos em forma carnal, mas sua consciência ainda fluía na rede. A fusão com a teia, por assim dizer, havia sido um sucesso.

Onde estavam os Malkavianos de Nova Iorque? Onde estava a família? Todos destruídos, sem distinção de seita ou idade.

Algo os exterminava. Os exterminava sem dar uma oportunidade de sobreviver. Vozes, muitas vozes simultâneas gritavam de dor. Vallek captava, absorvia a energia da rede, uma energia que transmitia angustia, uma energia decadente, que fazia sua mente rachar mais do que já estava. O Malkaviano transmutava na mais pura insanidade a cada momento.

Nakada estava viva. Ela havia sobrevivido e precisava de ajuda. Ele deveria ajudar alguém da Camarilla? Sim, ele não tinha escolha. A família está acima de tudo, até mesmo das seitas

De uma forma como se estivesse possuído, Vallek irrompeu em um grito assustador feito por vários timbres de vozes simultâneos. Através da rede ele pôde sentir a dor de muitos da família. Quando conseguiu se recompor  após um longo momento de fadiga e perturbação aparente, ele voltou a assumir uma forma calma e fria, se virou para o Tzismice e disse apenas isso:

- Agora eu entendi. Vamos para a reunião, a menos que queira fazer algo antes. - Ele estranhamente deixa escapar um sorriso ao dizer essas palavras.
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Mensagem por Edgard Seg Jul 01, 2013 3:33 pm

A conversa não foi a das mais serenas, aquele cainita misterioso era um Malkavian, e mergulhava no seu interior para ouvir a famosa "voz da consciencia".

Os loucos são os sábios tentava romper sua barreira mental afim de obter certezas. Não confio nas insanas profecias dos Malkav, mas também não as ignoro. No fundo eu acho que eles tem a resposta da Gehenna, e prefere dizer sobre ela em forma de charadas fragmentadas, e quem conseguir decifrar esse segredo poderá conseguir a vitória.

Na sua mente havia cenas de Malkavian's anttribu sendo mortos violentamente em Nova Iorque, incluindo o poderoso Ancião Anatole. Alguns deles eu já havia visto, e outros eu não sabia nem quem era, mas era notável que eram Malkavianos. Eu via Focith conversando com ele, uma figura inumana com os seios arrancados.

Não conseguia compreender porque aquilo acontecia, concentrava no Malkavian com atenção, tentando buscar em sua mente a causa de tudo isso. De repente, ele rompeu o silêncio com um grito de dor e sofrimento, que podia ser daqueles vários cainitas mortos. Aquilo me fez recuar um passo, mas tentei disfarçar o gesto e esconder as minhas presas que instintivamente se alongou após o grito de várias vozes.
O cainita se recompôs, e voltou a serenidade fria. Por um momento eu o encarei com uma expressão curiosa e preocupado, meus olhos se arregalaram em uma clara expressão de dúvida.


— Agora eu entendi. Vamos para a reunião, a menos que queira fazer algo antes. Ele estranhamente esboçou um sorriso malicioso.

— Vamos, vamos sim... acenei com a cabeça positivamente, mas franzindo as sobrancelhas ainda interrogando-o. Porque esse idiota está feliz!?
Como explica esse grito de morte?? como explica o sofrimento acompanhado com um estranho sorriso!? Não sei se ele gostou ou era esse o seu plano, mas acho que os loucos são tão unidos na sua insanidade que esse sorriso me soou um puro egoísmo.

— O que os seus miolos o disseram?? estamos no caminho certo!? Caminhava lentamente em direção a saída, após ouvir as repostas eu saía do local. Meu carro deve estar por lá Voltava em direção ao meu carro. Não sabia ao certo a distancia que percorremos no mundo dos mortos, mas eu voltaria atrás do carro.
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Mensagem por Undead Freak Seg Jul 01, 2013 5:44 pm

— Vamos, vamos sim...Como explica esse grito de morte?? como explica o sofrimento acompanhado com um estranho sorriso!?

Vallek levou uma das mãos à testa, cobrindo os olhos com a palma, mantendo a cabeça voltada para o chão; ele deu um longo suspiro, como se fosse dar outro grito descomunal e perturbador,mas desta vez disse em uma forma calma e lenta, quase como em um murmúrio.

- Eu não consigo mais suportar... Está me consumindo; está ficando mais forte. Eu não poderei evitar essa... abominação, por muito mais tempo. Você não entende? É Ele! É o Pai, você não vê? Eu sinto ele despertando, pois sou um pedaço dele, assim como todos da família são pedaços dele. Ele está acordando. Nossos inimigos são tolos, pois eles não entendem!

O Malkaviano se aproximou mais do colega Tzimisce que o encarava com uma expressão desconfiada e ligeiramente transtornada sem olhá-lo, mantendo a mesma postura, segurando a cabeça com os olhos tampados. Ele deu um outro longo suspiro, e então continuou.

- Nossos inimigos acham que estão nos destruindo, mas estão apenas dando a nós mais poder, deixando-nos mais perigosos, pois para cada um de nós que se liberta da carne e se funde à teia, é mais um pedaço que completa o corpo de nosso Pai. Ele vai voltar. Agora eu entendo porque Focith se assustou quando me viu.

Vallek então finalmente olhou Kash nos olhos, e pronunciou as seguintes palavras:

- Não é só uma reunião do Sabá. É algo muito maior, muito além disso; muito além da própria destruição da Camarilla. Focith precisa de ajuda. Agora eu entendo. Agora eu confio nela. Não importa se Nakada é Focith ou vice-versa. Ela não nos fará mal porque precisa de mim; precisa de nós. Precisamos nos encontrar com a família, pois se nós continuarmos a deixar este plano, tudo irá para o inferno... literalmente. O Pai destruirá os filhos, e não haverá nenhum Espírito Santo que intervirá por nós.

- O que os seus miolos o disseram?? estamos no caminho certo!?

- Levando em consideração tudo o que eu disse e ouvi da teia, creio que estamos sim. Focith é a chave, assim como essa reunião.

"Gehenna...". Vallek murmurou essa palavra antes de seguir Kash que já se dirigia à saída de forma lenta. Agora Vallek via um sentido, um propósito. Mesmo em situação tão crítica, o Malkaviano sentia-se otimista.

- Meu carro deve estar por lá.

- Ótimo, você dirige. Minha cabeça não está completamente focada em... nesse lugar, no momento.
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Mensagem por Edgard Seg Jul 01, 2013 7:40 pm

O Malkavian parecia estar possuído. Ele tapava os olhos, talvez, para mentalizar o que falava. Era um gesto muito estranho, mas eu preferi deixá-lo bem a vontade, pois o que ouvia era palavras de um louco consciente.
Para todos os Malkavian que morre, eles vão para a teia...então quando boa parte dos Malkavian's morrerem irá despertar o Antediluviano. Eu entendia o que ele falava, mas não podia levar tudo isso tão a sério,  senão iria ficar louco também. Mas não poderia ignorar essa hipótese, que se estivesse certa seria o fim de muitos. Creio que ele reencarnará no último Malkavian... e quem estaria disposto para isso!?

Ele finalmente me olhou nos olhos, a pertubação ja havia amenizado - eu acho - e se pronuncia novamente, agora com mais lucidez.
— Não é só uma reunião do Sabá. É algo muito maior, muito além disso; muito além da própria destruição da Camarilla. Focith precisa de ajuda. Agora eu entendo. Agora eu confio nela. Não importa se Nakada é Focith ou vice-versa. Ela não nos fará mal porque precisa de mim; precisa de nós. Precisamos nos encontrar com a família, pois se nós continuarmos a deixar este plano, tudo irá para o inferno... literalmente. O Pai destruirá os filhos, e não haverá nenhum Espírito Santo que intervirá por nós.

Eis aí a questão, ele pode estar totalmente enganado.
Com um tom de ironia, eu giro as chaves na mão e com um sorriso sarcastico o falei: — Sim, ela precisa de você sim... não entendi esse lance de Nakada Focith, ao menos são duas pessoas diferentes !? E realmente vi que não se trata de uma situação normal né mesmo!?
Agora me diga jovem...
Fiz uma pausa dramatica, para reformular devidamente as palavras que vieram em minha mente. Seus irmãos morreram. Alguem os matou. Sim!! Agora vejamos um plano diabolicamente genial, um destrói todos os Loucos, até restar um só, que seria possuído pelo Pai, por isso essa extinção dos renegados. Analise bem meu caro, nem todo mundo tem o bom coração fraternal que nem o seu. Nem todo mundo quer que vocês vivam e tomem parte do poder que lhes é concedido, entende!? Talvez ainda se trate de uma armadilha, talvez o plano seria matar a maioria para ficar cada vez mas forte... finalizei  calmamente, colocando cada palavra na memória do cainita, tentando fazer com que enxergue além da verdade demonstrada. [colo=orange] Pense aí, se você fica mais forte a cada morte do sangue, por que deixaria os inuteis vivos? reduzir a contigência seria a melhor forma, e anulando a morte de alguns, o garantiria para sempre! [/color]
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Mensagem por Undead Freak Seg Jul 01, 2013 8:41 pm

- Sim, ela precisa de você sim... não entendi esse lance de Nakada Focith, ao menos são duas pessoas diferentes !? E realmente vi que não se trata de uma situação normal né mesmo!?

Ignorando a ironia, Vallek calmamente responde:

- Nakada é uma víbora maior do que qualquer setita. Não me admiraria nada se ela estivesse se passando por Focith para me persuadir - e consequentemente persuadir os cainitas de outros clãs do Sabá - para ajudá-la, usando essa suposta reunião como pretexto.

-Agora me diga jovem... Seus irmãos morreram. Alguem os matou. Sim!! Agora vejamos um plano diabolicamente genial, um destrói todos os Loucos, até restar um só, que seria possuído pelo Pai, por isso essa extinção dos renegados. Analise bem meu caro, nem todo mundo tem o bom coração fraternal que nem o seu. Nem todo mundo quer que vocês vivam e tomem parte do poder que lhes é concedido, entende!? Talvez ainda se trate de uma armadilha, talvez o plano seria matar a maioria para ficar cada vez mas forte...

Pense aí, se você fica mais forte a cada morte do sangue, por que deixaria os inuteis vivos? reduzir a contingência seria a melhor forma, e anulando a morte de alguns, o garantiria para sempre!

Vallek sorriu ao ser chamado de jovem. Era a primeira vez que era chamado assim. No entanto esse sorriso logo se apagou, voltando a assumir a postura séria e fria de antes.

- Não é questão de bondade ou fraternidade... Você não entende porque não é da família, e acho que está feliz por isso. Afinal, não creio que queira ser... iluminado, não é mesmo? Imagine que os dedos das suas mãos se tornem seres vivos e independentes, mas se você não os obrigar a agir com certo companherismo de acordo com a sua vontade, sua mão se tornará inútil. Isso é Malkav. Somos como dedos, e não importa se virarmos, enrijecermos, tremermos ou travarmos. No final nossa meta é sempre agir em conjunto para segurarmos algo muito maior que nós mesmo. Esse algo é o que se manifesta em nós no momento de nosso abraço. É esse mesmo algo que faz com que sejamos evitados pelos outros.





Vallek parou de falar de repente. Sua expressão era deformada por um misto de cacoetes. Seus olhos tremiam, sua boca tremia, suas  sobrancelhas dançavam alternando de posição a todo instante, como se seus nervos fossem seres independentes tentando sair. Ele tentava falar e balbuciava, rosnava e ofegava, até que finalmente conseguiu dizer de forma coerente e um pouco apressada.

- Não pense você que eu descartei a hipótese de uma armadilha. Só estou agindo conforme a maior probabilidade. Claro, não posso fazer com que você acredite em mim, mas tenho meus motivos para crer nisso. A realidade é apenas um fragmento trincado. Não existe certo ou errado, tampouco único ou definitivo. Os planos mais altos... as realidades alternativas... Todos são caminhos válidos... - Após notar que divagava demais, o Malkaviano se deteve e disse calmamente: - Minhas hipóteses ou suas hipóteses... Ambas podem estar erradas ou ambas podem estar certas. Talvez apenas uma delas... É um pensamento que se converteu em verbo, mas para vermos o resultado o verbo precisa se converter em ação.

Vallek pegou o canivete em mãos, olhou para a lâmina e sorriu.

- Vamos para a reunião.   - E voltou a guardar o canivete no bolso.
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Mensagem por @nonimous Ter Jul 02, 2013 11:00 pm

Arial Black">Kash e Valek



O Sabá estava se movimentando novamente, algo grandioso iria acontecer nas próximas noites, algo que que alimentaria um animal chamado Jyhad, algo que alimenta a corrida milenar rumo ao fim dos tempos.
Kash não pode deixar de notar que Tzmisces estavam presentes no massacre que culminou com a destruição de todos os Malkavian daquela região.

Se todos os Malkavian antitribu foram destruídos, os Tzimisce seguiram no mesmo caminho, exceto um.

O grande traidor, as lendas do clã falavam a respeito dele, era um anti herói, uma ferida diabólica nos sangrentos relatos históricos do clã dos Monstros.


Lambach Rutven, na mente de Valek ele vira aquele rosto sujo, aquele maldito filho da puta que diablerizou o ancião Tzmisce, o pai diabólico do clã.

Mas a informação é tão particular a clã que apenas Kash percebeu, Valek não pode perceber.

Kash pondera, outros clãs estão envolvidos naquela visão, mas aquela colcha de detalhes infames só faram sentido para os olhos corretos.

Eles procuram a saída da igreja, para buscar o carro de Kash, passam pelos corredores escuros da antiga e abandona abadia, a noite cinzenta sorri para os dois Sabás, um olho de furacão jaz na face do céu negro de nova Iorque, as luzes da Quinta avenida perfuram as brumas e sorriem para os dois, a rua suja está vazia, tensa, solitária.

Kahs reconhece, estão em Manhattan, próximo ao Central Park, aquela rua, é a West 96, ali perto está a Brodway, Central PArk, de onde estão podem sentir o cheiro do Hudson, eles podem sentir uma tempestade forte sobre o rio, e uma grande mancha negra no céu do central Park, Valek pode ver no céu um brilho vermelho intenso, como um imenso olho no rosto de céu escuro.

Eles através e passam pelo hotel 99, as luzes da rua solitária piscam, as trevas ganham vida, um frio assopra na calada noite, quando um figura de manto negro com capuz, dedos alongas e esquélicos surge.


Kash se regojiza com a volta de seu aliado que viera do mundo dos mortos inquietos.

Valek sente uma presneça sombria naquela criatura, um ódio encrustado na alma daquela criatura misteriosa.


- Palavras perigosas pequeno Valek, seu pai será destruído como todos os outros.

Diz ele serenamente enquanto entoa palavras inteligíveis aos dois Sabás. Que agora são três, um bando a serviço da espada de Caim, na cruzada santa que terminará com o extermínio de todos os Antediluvianos.


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Mensagem por Undead Freak Qua Jul 03, 2013 12:39 pm

O Malkaviano e o Tzimisce seguiram para fora da abadia deixando para trás as provas do massacre que fizeram; algo que por natureza já estavam acostumados. A noite os saudava silenciosa. Não havia ninguém ao redor, embora o clima não fosse exatamente tranquilo. A atmosfera do local estava estranha, pesada, por assim dizer. Em uma breve recapitulação silenciosa que fazia, se lembrou que havia visto uma imagem e um nome, algo que não entendera e havia se esquecido de dizer a Kash.

- Lambach Rutven... Havia me esquecido desse... - Vallek diz o nome calmamente olhando para Kash, mas ele não tem certeza se o Tzismice lhe dera ouvidos já que parecia absorto olhando a placa da rua em que se podia ler "West 96". Kash provavelmente sabia onde eles estavam.

Havia um cheiro, uma tempestade e uma mancha negra sobre o céu do parque. Vallek fitou essa mancha e viu um brilho vermelho, como um olho. Era intenso em tonalidade... Ele se demorou um pouco fitando o céu, demonstrando uma certa preocupação e inquietação.

A dupla caminhou até o velho hotel. As luzes piscaram de uma forma estranha, e uma deslocação fria no ar indicava que algo estava acontecendo. A escuridão se movia, se manifestava. A escuridão da rua tomou a forma de uma figura encapuzada, com dedos longos. O Malkaviano nada fez a não ser fitá-lo, pois pela reação de Kash ele percebera que se tratava do aliado que ele mencionara quando havia chegado a abadia. Havia algo estranho com aquele vampiro. Era como se duas almas habitassem o corpo. Ódio... muito ódio...

Vallek suspeita de algo ao olhar para o cainita, mas achou melhor não dizer nada. Ele apenas sorri.

- Palavras perigosas pequeno Valek, seu pai será destruído como todos os outros.

- Ah, agora somos três. Estamos crescendo. Isso é bom - O Malkaviano dá um sorriso amarelo e desanimado ao dizer essas palavras.

Vallek não sabe como essa criatura o conhece, não sabe se ele a conhece. Ou talvez ele saiba, mas preferiu não dizer. Vallek estava ficando diferente, mais sociável, e isso não é próprio dele; não estava gostando disso. Julgou que estava dizendo demais. Afinal, só alguém da  família o entenderia e lhe daria ouvidos (...)

- Vamos fazer o que temos que fazer. Ah, vocês são amigos, não é? Eu vou um pouco na frente para não atrapalhar. Vocês devem estar querendo conversar, talvez dizer algo em particular. Apenas não se esqueça da rua, Kash. - Vallek sorriu de modo amistoso para os dois, colocou as mãos no bolso e começou a caminhar um pouco mais afastado do Tzimisce e do novo colega.
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Mensagem por @nonimous Seg Jul 08, 2013 5:21 pm

CICLO ENCERRADO.

DISTRIBUIREI XP EM BREVE
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Mensagem por Undead Freak Seg Jul 08, 2013 5:26 pm

Cool Very Happy
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Mensagem por Edgard Seg Jul 08, 2013 8:49 pm

Puuutz,
ia postar hoje.
;/

Veremos os próximos episódios...
huaeuaehueahueah vlw. No aguardo
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