Vampiros - A Máscara
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Refúgio dos Amaldiçoados.

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Mensagem por @nonimous Dom maio 12, 2013 5:58 pm


E as cortinas se abrem.
Mikaela


Refúgio dos Amaldiçoados. Canal-em-veneza-italy-na-noite-10625611

As duas mulheres cruzam o imenso salão com um ar de segurança que chamava a atenção dos poucos presentes naquelas ruas, ruas antigas e imersas em um grande canal que abraçava toda a cidade, Veneza transpirava majestade, emitia um ar pesado, tinha na sua face gotas de sangue, metaforicamente falando claro, de forma literal isso era óbvio pelos cadavéres dependurados no subterrânea, sim, elas descem até a escuridão do ´´ Underground´´ daquela cidade europeia.
Uma delas era uma vampira anciã com quase cinco séculos de existência, rápida como um felino com fome, e tão letal e gracioso quanto. Ela a primeira mulher usava uma roupa escura que lhe delineava o corpo esbelto, a pele era pálida, mas usava um truque com sangue vampírico que a permitia simular mortalidade, ela fez isso pelo o que a segunda mulher entendeu para não chamar atenção do barqueiro que as levaram pelo canal até aquela rua submersa.

A segunda mulher era Mikaela Hertz, uma mortal protegida daquela mulher, a ela foi revelado o segredo dos mortos vivos, a história do assassinato de Caim que gerou a prole dos Cainitas, o segredo do assassinato de Lasombra e a queda do que foi no passado o clã mais poderoso do mundo, hoje uma casca, mórbida, adoecida, decadente infiltrada, não melhor, enfiada dentro do Sabá uma seita de vampiros diabolistas sanguinários, essa relação purulenta lembrava um espinho na carne, estavam tão profundos que adoeciam o Sabá e a si próprios. Alguns segredos lhe foram revelados, os clãs, o sangue e a fome, e Mika ainda se perguntava porquê ainda era mortal e não alimento.

- Pronto criança, daqui para frente é com você, lembre se, entre, conversa com o Verme De Veneza, pegue com ele o frasco de puz do Santuário de Monçada, e não falhe, eu estarei aqui. A voz da mulher inspirou segurança na mortal, mas o medo daquele lugar beirava a superfície.
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Mensagem por @nonimous Dom maio 12, 2013 8:33 pm

O salão da Guerra.

DIDO &
Nova Iorque caiu, assim é a mentalidade da maioria dos Sabás, após uma guerra liderada pelos generais mortos vivos da Camarilla a outrora sanguinária hegemonia da Espada de Caim caiu em poucas noites, bandos foram encurralados e exterminados sistematicamente, Ductus, Bispos e outros formadores de opnião foram humilhados, traídos, decapitados ou queimados, outros foram surpreendidos em plena luz dia por mortais a serviço da infame Camarilla, no fim, o famoso Arcebispo Polonia foi derrotado, perdeu seu poso e o Sabá perdeu A Big Apple, alguns anos se passaram desde a grande queda, a cidade que nunca dorme jaz sobre o controle de sua rival a Camarilla, bandos ainda circulam a cidade, em busca de sua antiga identidade, eles apenas circulam sem ordens especificas, alguns Sabás ainda residem a cidade.

DIDO

Refúgio dos Amaldiçoados. Nova-york

Dido olha o cadáver sobre a fria mesa de metal do necrotério,o lugar tinha uma luz verde, a sala contava com sala em forma de gavetas onde eram depositados os ´´ presuntos´´ no centro tinha 4 macas, em todas elas tinham cadáveres, não como ele, mas humanos que foram mortos, aquela sala especifica ficava a ala onde pessoas que morrera de forma não natural e geralmente com emprego de algum tipo de violência, estupro, perfurações por projeteis e o mais comum, acidentes de trânsito. Alguns Sabás mais radicais, criticavam aquele disfarce de Dido, argumentavam que ele se passava por um mortal o que o tornava mais baixo que um Camarilla, obviamente era uma interpretação exagerada dos afazeres do Tzimisce.

Seu primeiro experimento era uma mulher latina, estatura e peso mediano, causa da morte acidente de veículo, foi atropelada, teste etílico positivo, teste químico positivo, droga provável cocaína e maconha, seu corpo foi atingido por um veículo em alta velocidade, nenhum membro foi arrancado, mas quase isso, ossos quebrados das pernas, braços, cincos costelas do flanco direito, crânio parcialmente amassado, olhos perfurados, coração esmagado pelo impacto, rosto desfigurado, reconhecimento ainda não feito, corpo não reclamado por familiares.Dentição imperfeita, maxilar elevado para frente pelo impacto inchaço de rigor mortis em estágio avançado, proliferação de gases e desfiguramento corporal, órgãos ainda não arrancados. Dido faz um corte perfeito do pomo de Adão até a proximidade da vagina, seu bisturi deslisa como faca em manteiga, faz anotações pertinentes, o assistente entra minutos depois, cumprimenta de forma seca, tira fotos com uma máquina digital, copia o relatório e sai, sem dizer nada para o Tzimisce. Horas se passam, absorvido pelo trabalho mórbido, aquele estudo inunda a mente de Dido, aquelas anotações cruzadas com pesquisa de Vicissitude amplia a mente do vampiro. Algumas horas depois ele sai, para receber outro defunto anunciado por uma luz vermelha que se ascende no canto daquela sala doentia.
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Mensagem por @nonimous Dom maio 12, 2013 9:06 pm

Karsh von Bredtch


Karsh olhou para o relógio ansioso, estava desperto a tempos, seus instintos o diziam que o sol ainda estava no arco do céu sujo de Nova Iorque quando ele despertou, mas obviamente não foi conferir, ele estava naquela sala onde ele adormecia, o lugar lembrava uma câmara frigorifica, nacos de carnes estavam expostas, algumas peças pareciam humanas, o cheiro inebriante de sangue fresco entrava pelas narinas apuradas daquele predador, a luz fraca iluminava preguiçosamente a sala.
Desde que acordara sentia um fluxo mágico incomum, ele podia dizer isso, ele sentia tal coisa quando exceutava a transubstanciação no sangue do Valderie, mas agora, ele sentia impregnado como um câncer no seu refúgio, e crescia a cada minuto o que aumentava sua ansiedade.

Uma pequena mesa suja de sangue está um diário, onde geralmente é posta a agenda sombria, os aspectos que envolvem assuntos imortais, a atividade do Sabá na cidade é ordinária, depois da grande guerra Sabá Camarilla nenhum bispo ou outra autoridade do Novo México organizou um incursão, e há quem diga que tais tentativas eram inclusive censuradas, se era um boato ou a realidade era algo polêmico, inclusive monomancias foram travadas devido essa imposição de não atacar Nova Iorque. A conexão com a cidade do México da Cidade se dava por um enigmático cainita necromântico conhecido como Andjav, era uma figura emblemática, onde Karhs estudava as alterações e evolução na carne Andjav era um mestre espiritual.

Karsh se movimenta, quebra a letargia corporal, e percebe que permanecera imovel desde o seu precose despertar.


Uma rufada de vento frio, entra no lugar entra na espinha do Tzimisce, aquela onda fria tinha algo aterrorizante, algo inumano, sobrenatural, a carne fresca se movimenta, como se tentasse andar novamente, imitar quem sabe os movimentos mágicos que representava a não vida de Karsh.
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Mensagem por Yassemine Queen Dom maio 12, 2013 9:30 pm

Era mais um dia comum para o tzmisce, os corpos eram mais agradáveis que muitos seres que ele conhecera ultimamente, tinham mais a oferecer que a maioria das mentes humanas vazias, fadadas aos mesmos questionamentos de todos os dias, todos criados pela mortalidade! Dido analisava aquilo e um jovem entra calado e assim permanece, enquanto tira algumas fotos do cadáver, Dido tem a mania de ver a aura dos seres ao seu redor, ele julga que quanto mais treinar suas percepções melhor. Um novo corpo entraria, ele aguarda sem a menor preocupação!
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Refúgio dos Amaldiçoados. Empty Vallek Morton.

Mensagem por @nonimous Seg maio 13, 2013 2:33 pm

Vallek Morton.



Aquela noite estava fria, era o outono em Nova Iorque, a cidade pulsava com o movimento frenético das luzes, do neom, das pessoas correndo, do barulho do ronco dos motores, era vibrante em meio a arranha céus que tocavam o céu escuro, o jovem Sabá caminhava em silêncio por aquelas ruas, tragado pela loucura inebriante de seu sangue.

Ele via aqueles símbolos, talvez uma mensagem da rede, ela está só, alijado de sua família Sabá, de seu bando, que partiram em noites passadas, uma vida passou, tempo de uma vida mortal, sua busca têm inicio, e Nova Iorque é o ponto inicial.


Ele segue presságios, visões que inundam sua mente como uma avalanche de pensamentos desconexos, guiado pelos instintos ele vai até o Central Park, caminha no inicio da noite por entres arbustos, adentra uma pequena praça, Mistic Square ele lê em uma placa, ele vê mulheres serem queimadas vivas, os gritos delas violentam os tímpanos do Filho de Malkav, ele vê uma mulher que usa um vestido rasgado, escuro, ela têm tatuagens, olhos cinzentos e sem vida, cabelos sujos, ele se assusta e corre de Valek, o que ele fará?
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Mensagem por Undead Freak Seg maio 13, 2013 5:17 pm

Vallek caminhava desnorteado pela noite, como um ébrio, sem que a sensação térmica lhe causasse alguma satisfação ou incômodo. Sua mente simplesmente não estava "conectada" nesses detalhes. Era uma cidade diferente, com costumes diferentes e perigos desconhecidos.

- Anabelle... Onde está? Onde estou? Mantus? Desgraça!

Ele caminhava captando com o seu olhar cada imagem que a rotina caótica de uma cidade como Nova Iorque podia criar com suas luzes perturbadores e arquiteturas majestosas, porém intimidadoras. Caos... Por um momento ele fechou os olhos e as visões se manifestavam rapidamente; iam e vinham como flashes explodindo de um câmera fotográfica, uma após a outra, uma após a outra...

- Eu não deveria estar aqui. Preciso encontrar alguém da seita. Não posso ficar sozinho aqui.

As imagens como de costume não faziam muito sentido, mas ele não tinha outra escolha. Seguiu seus instintos, seguiu o pouco que captou. Se locomoveu como um mendigo entre os arbustos de uma praça. Ele não tinha certeza onde estava, mas pôde ler um nome:

- Mistic Square... O que?!

Não houve nenhum sinal ou aviso. As labaredas simplesmente surgiram sem motivo algum em sua visão, como se o inferno estivesse emergindo do solo. Mulheres gritavam em meio as chamas. Seus gritos penetravam no cérebro do malkaviano como facas sendo giradas em seus ouvidos. Vallek apertou as têmporas e cerrou os olhos emitindo um grito alto e desesperador que se incorporou aos gritos agoniantes das mulheres em sua mente. Ele cambaleou para os lados e chegou a ajoelhar-se nos poucos instantes que a visão durou.

- Que... porra foi isso? - Vallek pronunciou essas palavras como se tivesse perdido o fôlego.

Quando voltou a se erguer pôde ver uma figura estranha. Uma mulher, uma mulher que se espanta com sua presença e corre. Tinha um aspecto parecido com o seu, um aspecto morto.

- Uma cainita de Nova Iorque? Ela também é uma visão? Que diabos foi aquilo afinal? Mantus... Mantus não me pregaria uma peça tão idiota em uma hora dessas, creio. Aquelas mulheres... Elas seriam Madame Anete e Anabelle?!

Vallek soltou um urro furioso. Não sabia o que estava acontecendo e não sabia ao certo como agir. Seu bando fora destruído? Sua amada estava definitivamente morta? Ele não sabia, mas não podia ficar sem fazer nada. Era melhor ver quem era a mulher. Se ela fosse real e fosse uma cainita, ela poderia ajudá-lo a se integrar em um bando da cidade.

Off:

Vallek irá primeiro tentar encontrar alguma coisa pelo chão do local onde a mulher correu, já que é bem provável que na hora da fuga ela tenha derrubado algo - caso portasse algo. Independente de encontrar alguma coisa útil ou não Vallek seguirá os passos da mulher para encontrá-la.

Observações:
Narrativa - Pensamentos - Falas - OFF.
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Mensagem por Mikaela Ter maio 14, 2013 12:17 pm

Terminava de escutar o pedido daquela enigmática mulher, levantava-se sem deixar de observar o ambiente ao seu redor, assim seguiu em frente em busca do objeto requerido.
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Mensagem por Edgard Qui maio 16, 2013 4:16 pm


Mais uma vez acordava antes que o astro rei se deitasse. Sabia que ainda era cedo, por isso permaneci inerte, pensando em uma nova construção corporal. Levantei esticando os braços e peguei no braço o corpo forte e delicadamente retirava os seus músculos principais: o peitoral, os bíceps, tríceps e coxa. Deixava-os em cima da mesa para que pudesse me ser útil ainda esta noite. Só quero me transformar, sair desse grilhão que me segue por já alguns anos, esse corpo, essa face já estava me enjoando, junto com o tédio de longos anos sem movimentação em NY acaba defasando as ideias e o potencial que temos em tomar alguma decisão.

Preciso de outros corpos fortes, quero me fortalecer e me tornar intimidante e ameaçador e ponto de aumentar consideravelmente minha capacidade física.
O frigorífico era o melhor local para essa carnificina, um local discreto e isolado, onde posso ficar mais a vontade para minhas experiências. Vou saindo trombando com alguns pedaços de carnes pendurados, mal me importo se é um pedaço de boi ou alguma parte humana.
Tem uma peça que poderia mudar esse caminho, poderia intermediar uma ação que trariam o Sabá à glória e não ao anonimato pacífico em New York, Andjav, o mestre na espiritualidade, com certeza ele poderia liderar ou intermediar uma ação relevante.

A necessidade de transformação era imediata, para começar a noite era bom uma mudança. Eu saía do frigorífico gelado esfregando as mãos para aliviar o frio, não estava tão acostumado a dormir congelado, mas essa caça na noite anterior me fez vir pra cá. Vou guiando o carro até um lugar discreto, onde por acaso eu possa ver outra presa.
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Mensagem por @nonimous Qua maio 22, 2013 7:58 pm

DIDO.




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A luz verde brilhante pisca, informando para o Tzimisce que viia naquele disfarce mortal que outro cadáver entraria para análise, naquela sala gélida e impessoal entraria outro espécime, espécime a palavra que criava um distanciamento inumano daquela condição, Dido já confrontara com com os Meta morfistas do clã, aqueles Vampiros que aspiravam uma ascensão ao estado da carne e espirito, ao que parece era marca dos mais antigos do clã, de fato, o clã Tizmisce era manchando com incongruências, lutavam contra o proposito do Antidiluviano mas ainda assim abraçavam aquele proposito da ascensão.


A luz se apaga lentamente, ascende a luz vermelha Dido observa instintivamente aquela movimentação com uma estranha sensação, como se aquela porta fosse se abrir para algo menos terrivelmente mórbido do que de costume, cadáveres de mortais estúpidos, mortos em suas máquinas modernas, estraçalhados entre óleo e sangue e claro na matéria primal do clã, Ossos e Carne.

Mas então a porta se abre e pedaços de trevas entram rapidamente, uma onda de silêncio abafa aquela sala, corpos despedaçados surgem ante o olhar frio de Dido, uma menina, uma bela criança entra com seu ursinho de pelúcia na mão, as trevas parecem cortejar a criança assassina, que sorri em um semblante inumano.

- Olá doutor viemos ver seu laboratório. Diz a criança quando das sombras em fração de segundos surge uma mulher branca, jovem, roupas neo góticas, cabelos da cor da noite, pálida com o orgulhoso brasão dos Lasombra tatuado na virilha enquanto faz uma pose dramática.



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Mensagem por @nonimous Qua maio 22, 2013 8:12 pm

O vento assopra na escuridão da noite, Mistic, o parque onde Bruxas foram mortas no século 18, um brinde a Inquisição que devorou milhares de vidas e não Vidas, sim aqueles gritos eram delas, dos que pereceram nas mãos torturadoras, os gritos se intensificam, como se quisessem fazer contato, os mortos sem carne, ou apenas ectoplasma de vontade impregnada naquele lugar.

Sangue, há cheiro de vitae pela trilha da mulher.

Off: Teste Percepção + Investigação Dif 4

Considero sucesso: Parada de dados maior que dificuldade e tem o Auspicios.



No solo jaz sangue, uma trilha, pedaços de roupa negra como a que ela usa, a cabeça do antitribu pesa, dói, seu corpo tem pequenas zonas de adormecimento, como um princípio de infarto.
Ela embrenha pelas entranhas da noite em busca daquela mulher, algo nela o seduz, algo nela o faz pensar em Anabelle, ele continua por uma trilha que leva até uma clareira, o lugar é plano no seio da mata fechada do Central Park, sobre a luz pálida do luar a escuridão reina, um cheiro de sangue e lama paira no ar, ele a busca, e ela surge.


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Olhos verdes, cabelos longos e sedosos, mas presos de forma displicente, sorriso contido de pura insanidade, roupa negra rasgada e o detalhe mais aterrador, seios foram arrancados, e vedados com fita isolante cinza, sua iluminação a levou além da carne, pensa Valek.

- Cria de Malkav, bem vindo a luz pálida do luar, estamos aqui entre os selvagens. Diz ela em uma voz suave.
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Mensagem por @nonimous Qua maio 22, 2013 8:32 pm

MIKAELA.


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Os canais pluviais cercam a cidade, Mika e sua mentora imortal foram para uma viela subterrânea da cidade, seguiram a fundo por uma viela no interior da cidade, vigas antigas sustentavam aquele lugar, havia corpos dependurados pelo pescoço, provavelmente um festim para o dono do refúgio, um frio visceral rompeu pela espinha de Mika, a escuridão ainda a assustava ´´ Que bela Lasombra eu serei com medo do escuro'' pensou ela, quase sorriu se não fosse por aquele cenário macabro.


Ela caminhou por entre as câmaras subterrâneas, indo pelas laterais, seguindo próximo as tochas que crepitavam em chama forte. Seus pés estavam molhados, o teto antigo não suportava o fluxo de água que vertia em pequenas rachaduras.

Ela caminha entre cadáveres e ratos, existe sangue por todo aquele castelo de horrores, ela pensa em seu pai, faz mais de um ano que não se encontram, falam as vezes por telefone, soube que ele ficou doente e um tio tem dirigido a empresa, vez em quando um documento chega pedindo autorização para Mika, enquanto isso Mikaela Hertz está do outro lado do atlântico em meio a criaturas da noite.


Ela chega a uma espécie de salão onde se pode ver duas portas, o lugar é escuro, as tochas ficaram para trás.


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Mika se lembra da primeira vez, quando foi sequestrada por Carmém, meses depois viu um criado a chamado por esse nome, mas em Londres ouviu um homem a chamar de Clair, o nome da Anciã eram tão sombrio quanto seus poderes negros.
Mika se concentra na sua próxima ação, sua vida depende disso.

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Mensagem por @nonimous Qua maio 22, 2013 8:46 pm

Karsh von Bredtch



O carro desliza sobre uma rua escura no Brooklin, o chão está úmido, uma fumaça impregna o lugar, é possível ouvir o som frenético das sirenes da policia, um helicóptero está ao longe no horizonte, pelos cálculos do Vampiro a km daqui, aquele era um bairro fétido, tragado pela droga e com um índice de criminalidade que não aparece nas tvs da classe média americana.

Era uma rua larga e tranquila, cortiços eram usados como lar, era uma paisagem decadente, por aqui mendigos, prostitutas e traficantes caminhavam como vermes em um jardim podre, aqui era o antigo lar dos Sabás mais violentos, hoje apenas um curral dos vampiros menos abastados, geralmente párias sem clã ou afiliação, sem status nome ou herança, e há quem diga que vampiros de sangue extremamente fraco surgiram por aqui, eram de sangue tão diluído que podiam ter filhos, a imagem de uma vampira grávida dançava na mente daquele Tzismice.

Refúgio dos Amaldiçoados. O-Mundo-das-Trevas-04

Ao longe entre cortiços em um beco onde um homem de batina e lanterna transita entre os mendigos, ele caminha até uma parte onde fica mais isolado, naquele nicho mendigos se abarrotam, outros ficam ao redor de latões em chamas, outros corpos ficam em meio ao lixo espalhado nas vielas daquele bairro sujo, ao longe o homem se senta para comer algo, mas seja o que for fede a podre.
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Mensagem por @nonimous Qua maio 22, 2013 8:47 pm

Off: Galera seguinte desculpe a demora, mas caso queiram podemos atualizar a crônica via RRPG, só me falem a disponibilidade de vocês, e por último me mandem mps sobre dúvida a respeito dessa postagem acima.

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Mensagem por Undead Freak Qua maio 22, 2013 9:15 pm

- Vitae...

Vallek fechou seus olhos e inspirou de forma intensa. O cheiro de sangue penetrou abruptamente em suas narinas, de forma ainda mais abrupta que o comum para ele devido aos seus sentidos aguçados; mas não era apenas sangue que havia naquela trilha. Farrapos, pedaços da roupa daquela mulher foram encontrados em meio ao caminho enquanto Vallek procurava por ela.

- Quem é você mulher?

Vallek sabia que essa mulher poderia ser de grande ajuda, ser a sua base para se estabelecer nessa cidade e encontrar um bando, começar a colocar as coisas no lugar, mas Vallek não era tolo. Ele deveria prosseguir com cautela, sem confiar demais. Afinal era uma estranha, e não havia garantias de que ela seria amigável com ele. Felizmente o Malkaviano havia encontrado os pedaços de roupa, permitindo a ele criar um pouco de luz nas trevas em que estava mergulhado.

OFF: Toque do Espírito (Auspícios 3).

Vallek prosseguiu pela trilha, tentando acalmar sua mente. Sua cabeça doía, sensações de formigamento e agonia se espalhavam pelo seu corpo. Não parava de pensar em Anabelle. A infecção, a "iluminação" dentro dele parecia se expandir, ficar mais forte a cada momento.

Finalmente algo o fez parar. A visão de uma clareira se destacava na luz do céu noturno provocada pelas estrelas e pela majestosa Lua. Havia cheiro de sangue novamente... Sangue e lama. E então, os olhos do Malkaviano finalmente puderam contemplá-la, conseguindo assim se acalmar levemente.

Era bonita, seu olhar era intenso. Infelizmente tal beleza fora ofuscada por uma total indiferença ao se cuidar melhor. Seu cabelo estava bagunçado e preso de forma incomum. Seu sorriso transmitiu algo que Vallek conhecia muito bem, algo que os de fora da família chamam de "Doença". Era evidência o suficiente para compreender que ela era parte da família, mas a prova definitiva veio quando Vallek notou os seus seios, ou melhor, a ausência deles, substituídos por fitas isolantes que envolviam seu tórax...

- Ah irmã...

Vallek demorou para continuar a falar. Ficou em silêncio por alguns instantes, fazendo seus olhos percorrerem toda a figura da mulher que estava diante dele. O que Vallek procurava nela? Padrões, talvez. Conexões subliminares, uma lógica incomum... Ou talvez apenas algo que se assemelhasse a Anabelle; alguma sensação familiar para que se sentisse mais a vontade com a estranha.

OFF: Percepção da Aura (Auspícios 2) para buscar traços de Diablerie.

-Cria de Malkav, bem vindo a luz pálida do luar, estamos aqui entre os selvagens.

- Agradeço tua saudação, e tendo como testemunha a poderosa soberana da noite, eu a retribuo, minha irmã. Mas diga-me, poderia se apresentar, e me dizer a razão de eu ter a honra de sua companhia esta noite?

Vallek tentava ser o mais comunicativo e educado possível, mas estava cauteloso. A mulher a sua frente, a irmã diante de seus olhos, poderia ser a sua salvação, ou mesmo sua ruína. Embora a relação entre os malkavianos costuma ter como costume "Primeiro o clã, depois a seita", Vallek não está disposto a baixar a guarda no primeiro encontro.
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Mensagem por Mikaela Qui maio 23, 2013 1:51 pm

Caminhava por aquele cenario pitoresco, aqueles cheiros se misturando lhe causavam um pouco de nausea, aqueles ratos transitando, repulsa, mas sabia que teria de terminar o que lhe pediram, sua vida, ou pos vida dependia do seu sucesso. Parava diante de duas portas, tinhe que tomar uma decisão, qual caminho seguir, lembranças tocavam a sua mente, uma curiosidade juvenil ressoava em seu ser, acordada de seu devaneio resolveu seguir pela direita.
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Mensagem por Edgard Qui maio 23, 2013 4:55 pm

O bairro é decadente, jogaram todo o lixo nesse local, e não seria difícil achar alguns caitiffs por aqui. Parecia que a maldição chegou ao extremo, talvez, quem sabe, o sangue desses vermes (caitiffs) fossem tão ralo que poderiam ter vampiros ainda "humanos". Posso imaginar vampiros comendo e até vampiras grávidas. Esse pensamento me enoja!!

O que me chamou atenção foi um padre entre os becos. Observo curioso a sua movimentação, reduzia o carro e até que estacionei sem querer. Fiquei alguns segundos tentando analisar sua ação, seus gestos.
Você não está aqui pra exorcizar esses vermes né!? - serrava os olhos tentando focar minha visão no padre, vendo que ele se isolava concluo que aquela não seria uma pacificação espiritual nos mendigos. Talvez ele esteja tão imundo quanto eles. Deixei meu olhos descansarem quando me lembrei de usar o Auspícios¹.
Observava atentamente o que ele procurava - se é que procurava alguma coisa - Sua atitude era um pouco suspeita, ou se tratava de um louco qualquer, mas de fato é nítido que ele procura algo nesse ambiente sujo. Peguei a outra magnum que estava no porta luvas e coloquei na parte de trás da calça na cintura.
Vamos ver qual é! - Descia tranquilamente do carro, com uma ar imponente eu olhava com menosprezo todos ali no ambiente. Não dava atenção realmente em nada, mas encarava a tudo, ficando explícito que nada passou despercebido.
eu entrava no beco de maneira que não chamasse atenção, mas também não tentando me esconder. Só não queria que minha presença atrapalhasse a espontaneidade. Todos ali pareciam ter o sangue contaminado com alguma droga, ou toxina desprezível. Mas o que me interessava ali era aquele enigmático padre louco. Então fingia não olhar diretamente para o tal, mas a cada passo a frente, minha visão panoramica deixava ele no centro, queria captar sua aura², saber como estava manchado. Há alguns meses que fui alvo de um tiroteio no mosteiro de Washington, e queria saber se outros padres poderiam me ser suspeitos.

¹= Sentidos Aguçados
²= Percepção da Aura

obs: rrpg Edassamita, add lá e podemos adiantar por lá, ou pelo face, manda o perfil via mp, pq nn faço isso pois aqui é blok.
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Mensagem por @nonimous Dom maio 26, 2013 8:54 pm

VALEK


- EU sou o que pode ser chamado de Oráculo, um grilo falante, ou um Personal Jesus, ou o seu Daimonon, eu o trouxe aqui para lhe levar para a trilha das sombras novamente. Diz ela com certa propriedade.

O cheiro do sangue pertence a ela, sangue que escorre de sues lábios mórbidos, sangue que desce no seu peitoral mutilado.
Sangue, sangue. A besta não urra, ele está alimentado, saciado de sangue humano. De tal forma que a Fome não o perturba naqueles minutos, mas ainda assim algo grita dentro dele, a vontade incontrolável de beber sangue, um pouco de racionalidade adentra a mente do Malkavian antitribu, ´´ Mas me alimentei ontem a noite´´ isso que dizer, se eu estou alimentado por que não estou saciado? A fome vai se intensificando aos poucos.

Off Teste de Auto controle:


Valek rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 6 para resisti impulso de se alimentar. que resultou 5, 10 - Total: 1 Sucessos

O Filho de Malkav se controla daquele impulso destemperado pelo sangue de sua irmã de sangue, com trapos de suas roupas ele invoca a visão espiritual, aquelas visões iam lhe brindar com imagens passadas daquelas roupas, o que poderia lançar luz nas trevas daquele encontro oportuno.

Off: Valek usa Auspícios 03 Toque do Espirito

Valek rolou 3 dados de 10 lados com dificuldade 8 para usar auspícios 03: toque do espirito. que resultou 9, 2, 9 - Total: 2 Sucessos


Ele tenta reler os resquícios espirituais daqueles farrapos, se concentra e mergulha em um transe, sente uma leveza lhe tomar, a fome o desconcentra um pouco, ele luta mais uma vez contra aquele impulso, que aparentemente tem a ver com sua interlocutora.

Valek rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 6 para resisti impulso de se alimentar. que resultou 10, 2 - Total: 1 Sucessos

Ele consegue manter a concentração ante a provação deliciosa de se alimentar daquele vitae poderoso, as imagens dançam em sua cabeça, um flash back, um sonho macabro e ao mesmo tempo doce.
Ele vê ela, sua doce oraculo dentro de uma grande cripta, nua, se ergue e veste aquelas roupas, as imagens dançam mais rápido, mais rápido que ele possa acompanhar, ela viaja como lobo, no fim, ela rasga suas roupas em arbusto no Mistic Square.

Quando Valek toma sua consciência ela está tão próximo dele que poderia o beijar os lábios.

Tão próximo dele, o MAlkavian usa seu poder de ler a alma dos outros, sua percepção da Aura.


Valek rolou 3 dados de 10 lados com dificuldade 8 para usar auspicios 02 percepção da aura. que resultou 1, 4, 2 - Total: -1 Sucessos


Um halo contorna todo o corpo da Malkaviana, uma luz que só agora é visível, esse halo mágico tem uma tonalidade pálida, com pequenos veios negros indicando que ela, sua doce oraculo é uma terrível diablerista.

Valek rolou 3 dados de 10 lados com dificuldade 9 para perceber padrões e mensagens ocultas. que resultou 6, 9, 8 - Total: 1 Sucessos

Em seguida ele busca algo nela, algo que ele pudesse extrair de sua personalidade, é bem dificil, devido o pouco contato dos dois filhos de Malkav, mas era impossível fazer uma leitura fria, no fim nada de mais fora extraído exceto que ela estava querendo algo demonstrando um interesse incomum no antitribu.

- Tenho muitos nomes, e nenhum deles me pertence realmente, mas pode me chamar de Focith, e vim para me comungar com você e meus irmãos, mas percebo que você se distanciou da trilha Valek, oq ue houve? Indaga ela olhando para a luz do luar naquela bela clareira no Central Park em Nova Iorque.

Off Focith Usa DemÊncia 03 Olhos do caos.
Focith rolou 9 dados de 10 lados com dificuldade 6 para demência 03 olhos do caos. que resultou 4, 10, 2, 7, 8, 9, 4, 10, 4 - Total: 5 Sucessos.



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Mensagem por @nonimous Dom maio 26, 2013 9:08 pm

MIKAELA


Ela juntou coragem, respirando fundo e seguiu pela porta da direita, fazia pouco ou nehum sentido do motivo estupido de Carmém ou seja lá qual for seu nome real a enviasse para aquele fosso macabro.

Talvez seja um teste para entrar no mundo dos mortos vivos, ou ela está apenas se divertindo enquanto Mikaela se expõe a tamanho perigo e horror, aquelas pessoas mortas dependuradas, o cheiro de morte e maionese podre, tudo aquilo mexia com a mortal, naquele jogo de imortais.

Ela segue por uma câmara subterrânea, um lugar escuro, sujo, a luz que vinha era de uma pequena luz no fim do tunel, aquilo era demais para sua mente, ele tem a sensação de estar sendo observada durante o tortuoso trajeto, uma extranha sombra se mexe nas trevas, como um pedaço de piche, ou teria sido apenas sua mente horrorizada lhe pregando peças?!

Refúgio dos Amaldiçoados. Tumblr_lwy9utecZF1qe6g9do1_500

Ao entrar naquela luz ela sai em um pátio, o lugar é um cemitério com uma pequena capela no fundo, uma pequena escadaria se segue levando a um pátio superior entre as duas capelas, uma nevoa assopra no lugar que está gelado, Mika sente muito frio, ela treme, especialmente seu maxilar, ao suspirar fumacinha sai de sua boca, no final da escadaria surge um vulto descendo o que horroriza profundamente a mortal, ela pensa em correr, pode voltar para o túnel e enfrentar sua mentora imortal com o fracasso ou pode seguir em frente, no chão ela pode ver várias armas brancas.





Refúgio dos Amaldiçoados. Mundo_das_trevas
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Mensagem por @nonimous Dom maio 26, 2013 9:26 pm

Ele desce do carro, pega sua arma, companheira na batalha contra os antigos, embora aquela arma não surtia muito efeito lesivo nos outros mortos, ela poderia retardar os cainitas e ferir servos de sangue e matar mortais que trabalhava para eles.


Karsh, Usa Auspícios 01 Sentidos aguçados.

Ele sente o cheiro no ar, de podridão, sua visão sobrenatural revela detalhes que apenas um Deus pode vislumbrar, consegue ouvir gritos ao longe, misturados em um turbilhão de gritos pode meramente deduzir que alguém esta sofrendo nesse momento, as sirenes da polícia parecem estar perigosamente perto, os amontoados de lixo tem corpos debaixo, o que explica o cheiro de carne podre no ar, goticulas daquela nevoa podem ser vistas, o padre, um homem de meia idade, usa sua batina tradicional azul, olhos cansados, expressão de dor na face.

Karsh rolou 06 dados de 10 lados com dificuldade 8 para usar auspicios 02 percepção da aura. que resultou 5, 10, 5, 2, 6, 3 - Total: 1 Sucessos


Ele fita furtivamente o padre, observa sua aura surgir em volta do seu corpo vestido com uma batina surrada, uma luz brilhante o contorna, revelando para o Tzimisce que trata se de um mortal, pelo ao menos eles respira, pode ser um carniçal, iluminado ou um maldito tapete ou coisa pior, Nova Iorque é uma cidade conhecida pelas monstruosidades que circulam aquelas ruas negras.

Repentinamente ele sente algo se aproximando, um frio na espinha revela proximidade de perigo, quando do chão surge um manto negro, logo atrás do padre, alguns mendigos dispostos naquele beco imundo tentam se cobrir, alguns puxam seus cobertores, outro se escondem em lixeiras, como se eles já tivessem acostumados com eventos desse mundo de trevas.


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Mensagem por Undead Freak Dom maio 26, 2013 10:23 pm

- Sangue cainita... Um oráculo... Poder... Tentação... Não!

A vontade finalmente impera sobre o impulso bestial. Vallek usa de seus poderes sensoriais através do pedaço de roupa para iniciar a "conexão". Novamente reprimindo a tentação causada pelo vitae tão próximo, ele consegue a concentração necessária. Uma cripta, um manto sendo vestido pela cainita antes nua, que depois é rasgado nos arbustos. As imagens balançam, estouram e somem, causando uma certa tontura pelo desfoque do aqui e agora. Nada muito profundo, tampouco impressionante, mas Vallek precisa de tudo o que puder conseguir caso queira obter algo nessa noite.

A vampira estava mais próxima agora, próxima como uma amante prestes a beijar seu parceiro. Vallek através dos seus sentidos pôde ver na emanação astral, emitida na luz da aura, o que ele já suspeitava. A aura impura fluía com as marcas do amaranto.

- Oráculo... Será que já tinha esses poderes ou os "roubou" de alguém? Gostaria de saber o que Mantus diria sobre tudo isso...

Não houve nada mais que Vallek pudesse captar de sua irmã, a não ser um interesse estranho e incomum por ele.

- Tenho muitos nomes, e nenhum deles me pertence realmente, mas pode me chamar de Focith, e vim para me comungar com você e meus irmãos, mas percebo que você se distanciou da trilha Valek, o que houve?


A estranha parecia conhecer Vallek, apesar de ele nunca tê-la visto antes - ao menos era o que suas recordações lhe diziam, apesar da "lacuna". Era prudente ele confiar nela? Ele não tinha escolha. Ela poderia conhecer o seu bando, ela poderia ajudá-lo; e mais importante, ela poderia saber o que houve com Anabelle.

- O que aconteceu Focith, foi uma lacuna. Não me lembro bem, mas eu estava caçando um homem, um mago. Eu não deveria estar aqui. Eu não sei como vim parar aqui... Mas felizmente você veio até mim irmã, e aye! Irei contigo. Por favor, me leve para as sombras. Me leve até os nossos irmãos.

Mantus aprovaria isso? Ele não sabia, e tampouco podia consultá-lo agora. Mas Vallek já estava acostumado a andar entre diableristas, afinal ele era do Sabá. A aura de Focith não o intimidou, e era pouco provável que seu sangue fosse do interesse dela. Não há motivos aparentes para que ela queira lhe fazer algum mal, então Vallek aceitou ir com ela.
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Mensagem por @nonimous Seg maio 27, 2013 7:04 pm

- Exatamente esse meu propósito. Diz ela de forma firme se afastando de Valek.Ela caminha como se flutuasse, tamanha sua agilidade, seu ar mistico, todo aquele sangue constrói naquela cainita algo mais profundo do que pode ser visto.


Ela fita a lua, caminha entre a bruma, Valek sente que um ar pesado se abateu naquela clareira, ela volta a fitar Valek, ele tem a sensação que essa misteriosa cainita esconde algo.

- Sim meu caro, apenas mediante a comunhão do sangue podemos chegar ao verdadeiro esclarecimento, a luz final, é como o mito das cavernas dos gregos.


Ela diz como uma professora, ensinando seu mais jovem aprendiz, aluno em segredos do sangue profano de Malkav, sua voz é firme, mas tem algo de romântico, algo familiar.

- Eu estou juntando um grupo, fui nomeada por um poder antigo da Espada de Caim, para algo grandioso e você Valek, ao acaso foi escolhido.


Ela sorri ao dizer isso, definitivamente ela era uma Malkaviana do Sabá, provavelmente ela percebeu Valek através de Auspícios ou quem sabe a antiga disciplina de ondas de insanidade do clã da lua.

- A Espada de Caim acredita erroneamente que deve destruir os fundadores das famílias de Caim, eles estão apenas meio certos, destruição não é a palvra certa, assim como morremos para nascer no sangue profano de Malkav, os antigos devem perecer nas nossas mãos para nos passar seus antigos conhecimentos, acredite Malkav fez isso, absorveu de um filho direto de Caim o conhecimento que lhe rachou a sanidade, assim nasceu a demência esclarecedora de nosso clã, ahhhh.

Ela suspira com essas palavras, regojizando naquela palestra educacional para o jovem Malkav.

- Nós somos o verdadeiro clã Malkav, nossa infeliz contraparte da Camarilla nada mais é que uma sombra patética que se isolou, mas agora meu caro, séculos depois eles reclamaram nossa herança, mas estão tão confusos e precisamos os iluminar e apenas através da gloriosa espada de Caim iremos lograr êxito.

Aquilo era herético para Valek, contradizia boa parte do que lhe foi ensinado, mas era agl por mais insano que parecesse, era absolutamente crível, pelo ao menos aos olhos ensandecidos de Valek, o pequeno Malkavian.
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Mensagem por Undead Freak Seg maio 27, 2013 11:39 pm

- Exatamente esse o meu propósito.

Vallek observa a cainita se afastar. Uma agilidade felina, uma sensação esotérica impregna na atmosfera. Um ser majestoso de fato, uma intrigante filha do pai do clã. Profunda, por assim dizer. Ela caminha entre a clareira, ora fitando Vallek, ora fitando a lua; e embora o Antitribu começasse a desenvolver uma simpatia legítima por sua irmã desconhecida, uma sensação desagradável de mistério ainda pairava no ar.

- Sim meu caro, apenas mediante a comunhão do sangue podemos chegar ao verdadeiro esclarecimento, a luz final, é como o mito das cavernas dos gregos.

Novamente a sensação familiar acabou por invadir Vallek conforme Focith dizia essas palavras. Ele de fato a conhecia? Ela estava invadindo suas memórias para tirar proveito? Será que ela estava manipulando-o? Ele já era um guerreiro fiel do Sabá, não haveria necessidade nisso. A menos que ela não fosse realmente do Sabá...

- Não, não! Chega!

Vallek notou que estava ficando como Anabelle. Esfregou os olhos como se estivesse cansado e voltou a prestar atenção nas palavras de Focith. Ela não parecia uma ameaça, e ele não tinha mais nada a perder. Era o último do seu bando. Seu amor não estava mais com ele, e ele nem mesmo sabia se ela ainda existia. Ele queria estar com Anabelle, mas ela não estava lá, nem Mantus; somente Focith.

- Eu estou juntando um grupo, fui nomeada por um poder antigo da Espada de Caim, para algo grandioso e você Valek, ao acaso foi escolhido.

- Ao acaso? Eu não creio...

De repente um choque passou pelo corpo do Antitribu. Uma luz que o eletrocutava como um trovão. Vallek fitou o sorriso de Focith. Um sorriso familiar. Seria ela Anabelle? Poderia ser. Ela sempre fora boa em se esconder (OFF: Ofuscação). Não era hora de Vallek fazer suposições, mas se ele estiver certo cedo ou tarde ficará sabendo.

- A Espada de Caim acredita erroneamente que deve destruir os fundadores das famílias de Caim, eles estão apenas meio certos, destruição não é a palvra certa, assim como morremos para nascer no sangue profano de Malkav, os antigos devem perecer nas nossas mãos para nos passar seus antigos conhecimentos, acredite Malkav fez isso, absorveu de um filho direto de Caim o conhecimento que lhe rachou a sanidade, assim nasceu a demência esclarecedora de nosso clã, ahhhh.

Ela suspirava com as próprias palavras, como um poeta relendo seus novos versos lapidados, encantado com a própria competência em exteriorizar a luz da beleza de suas emoções. Era como um decreto de paixão entre dois jovens.

- Nós somos o verdadeiro clã Malkav, nossa infeliz contraparte da Camarilla nada mais é que uma sombra patética que se isolou, mas agora meu caro, séculos depois eles reclamaram nossa herança, mas estão tão confusos e precisamos os iluminar e apenas através da gloriosa espada de Caim iremos lograr êxito.

Vallek a encarou de modo frio por alguns instantes, e de forma inesperada lhe retribuiu o sorriso, porém de forma mais maliciosa.

- Aye, minha irmã. Eu concordo. Você tem toda a razão. Afinal, nós sempre seremos uma família...

Não se sabe ao certo o que fez Vallek apoiar Focith. O que ela dizia ia contra o que ele aprendera com o seu senhor e seu bando, e contradizia as próprias suposições feitas mentalmente a pouco. De qualquer forma, o que ela falou fazia sentido e era fantástico. O que ela disse fora algo que o cativou.

- Então me diga, minha bela e carismática Focith, no que está pensando em fazer primeiro? Qual é o primeiro passo da nossa "travessura"?

Vallek não tinha mais bando, não tinha mais Anabelle. Mantus se silenciara, e agora ele não tinha mais nada a perder. Focith apareceu, estranha porém interessante, dizendo coisas cativantes, coisas que para alguém fora da família seriam apenas absurdos. Vallek estava sozinho, precisando de um apoio, de ajuda para se estabelecer, e não viu motivos para não ir com ela. O antitribu fita os olhos verdes de sua irmã com um sorriso amistoso, aguardando sua resposta.
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Mensagem por Mikaela Ter maio 28, 2013 1:40 pm

Caminhava lentamente, seu coração por tempo e outro acelerava e paralisava se assim pudesse dizer, olhava aquele cenário nojento e aquele cheiro putrido embrulhava seu estomago, levava o farrapo ao seu nariz para tentar aliviar aquele odor. Logo pudera afistar uma luz e a seguiu, mas algo chamou a atenção, seus olhos estatelaram, tentando buscar o que pensava ser uma ilusão da adrenalina, mas decidiu sair dali.

Chegando ao que parecia ser um cemitério privado, não pode deixar de notar a beleza gótica que lhe era apresentado, mas logo os seus instintos apitavam, algo parecia a caçar, algum animal faminto ou apenas um ladrão, olhava para os lados, suas mandibulas debatiam, a fumaça de sua respiração saindo pela sua boca e as pernas não querendo obedecer seus pensamentos, correu até certo ponto, esgueirando por uma das criptas, para assim raciocinar o que faria, decidiu tentar ser o mais discreta possivel, como se pudesse com aquele frio todo, suas mandibulas diziam onde encontrar-la, seguiu por um caminho um pouco mas cheio de cruzes.
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Mensagem por Edgard Qua maio 29, 2013 4:48 pm


Os sussuros e gemidos ecoavam nos becos da noite de New Yorke. Pessoas sofriam em algum lugar, e isso me confortava, aqueles gritos soavam como uma música instrumental antiga para os ouvidos de um maestro. eu poderia saborear aquela música, lembrava de quando a dor e o sofrimento fazia parte da minha rotina em Auschwitz. Chegava a olhar os mendigos e recordar o quanto foi bom transformar cada um daquele judeu polonês, austríacos e até mesmo alemães.

Adentrava cada vez mais no beco, quando subitamente sinto um calafrio estranho, tipo aqueles que antecede uma tragédia. Sentia um perigo próximo, por isso encarei o padre curioso, esperando uma reação. Eis que surge do chão um manto negro, os mendigos talvez pressentiam o perigo, e talvez já sabia o que aquilo significa, pois se encolhiam e se escondiam de qualquer modo.


Parecia erguer-se das sombras... Quando me deu um estalo de raciocínio, julgando o padre e aquelas sombras me veio em mente a influencia dos Lasombras sobre a igreja.
Me aproximo um pouco mais, mas ainda sem me expor, apenas observo o que acontece. O que se forma das sombras.
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Mensagem por @nonimous Qui maio 30, 2013 12:01 pm


VALEK


- Na verdade o que estamos para fazer é o que os mais antigos chama de Gehena, mas isso é outra história no momento vamos nos juntar a gloriosa espada de Caim, o ponto de encontro é no castelo Ruptsfall na fazenda Ambisi, fica na rota 88, vá e diga que você esteve com Focith e empenharemos nossa terrível jornada sangrenta.

Ela diz isso erguendo as mãos invocando as bençãos negras da lua, Luna, Lilith, Cronos a Antiga, são palavras que permeiam a mente ensandecida do Malkaviano, a mulher é uma sábia, por suas palavras uma das profanas cultista de Nod.

Ela caminha lentamente até alguns arbustos, sua forma fantasmagórica, caminhar espectral e felino, de fato seu poder é para Valek imensurável.


MIKAELA

Ela caminha furtiva por entre as cruzes, a figura tropega desaparecera, mas ela ouvi ruídos de dor, lamentos de um corpo morto vindo de algum ponto daquele cemitério.

Ela caminha tentando ser discreta, mas algo sai errado, uma mão pesada a puxa pelos ombros, arremessando a violentamente contra uma cruz, um estalo ao bater, um barulho oco ao atingir o chão seco, úmido, cheiro de morte no ar, pode ser formol ou apenas a podridão dos cadáveres afundados ao solo.

Ela está atordoada pela violência do impacto, mas pode ver a coisa trôpega como um zumbi vindo lentamente a sua direção, braços erguidos, como se fosse um monstro saindo de algum filme do Bela Lugosi, ele continua lamuriando, mas agora o lamuriar ganha um coro, outros monstros começam a se erguer da sepultura.


Karsh


As sombras surgem na calda da noite, o padre ainda alheio é engolfado por aquelas sombras, um rasgo na realidade revela uma criatura esqueletica, usando manto de mongical negro, usa um caveira como colar, ao ser engolfado o padre grita, aqueles braços apertam, sai verte pela boca e ouvidos do clérigo, que caí de joelhos sem voz, abafada pelo medo aterrador.

O pobre sacerdote morre ali mesmo, asfixiado pelas sombras, consumido pelo medo daquele espectro infernal, presumidamente, pelo Tzmisce como um Lasombra, um terrível guardião, que se abalara ali para matar um padre, ou será, sim, ele repensa sua teoria e percebe que os olhos da criatura se voltam lentamente para ele, sobras surgem ao redor de Karsh, o cercando, mas não atacando, a criatura se limita a sorri e de sua garganta em voz guturral ele dirige a Karsh:

- Filho da espada de Caim, tenho o buscado na escuridão, agora que o achei siga me para empenharmos contra nossa inimiga, inimiga de todos os filhos e filhas de Caim.

No horizonte a lua gorda joga uma luz pálida sobre os dois vampiros.





Última edição por Eu sou @nonimous em Qui maio 30, 2013 6:37 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Entendimento errado a respeito de ação de jogador.)
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