O Caos se Inicia

Havia alguem que podesse me ouvir, na igreja apenas luz de velas deixava o ambiente um ar de nostalgia. Olhei os quatro cantos de lá, e admirei umas imagens de santos, que eu mal sabia o nome de tal variedade que se encontrava ali.
Estava na hora de nós sairmos do tédio, minhas noites perderam o foco, meu bando já havia se desfeito, e todo aquele entusiasmo de encarnar o espírito se desfez com o sumiço de Davy. E era pra isso que eu atentava.

Uma freira que rezava se aproximou.

— O que tras um filho de Deus a essa hora a nossa amada igreja?

Esbocei um sorriso agudo, mas logo me acanhei, pois meus dentes eram pequenos e serrados (menos as presas, claro), lembrei que meus dentes não eram tão bonitos, então preferi conter o sorriso para não causar má impressão. Nos últimos anos fui muito desleichado, fazia algumas mutações grotescas com o bando, a ponto de perder minha aparência durante esse tempo. Eu mal me recordava da minha verdadeira face, salvo quando olhava antigas fotos da Guerra — Nostalgia patética, isso pouco importará daqui pra frente.
Sabia que teria que melhorar e encontrar uma inspiração para uma mudança relevante. Teria que evoluir, e isso teria que acontecer hoje.

— Olá madre, vim fazer algumas preces. Só que minha intenção mesmo era de encontrar um padre que acabara de chegar na cidade.

Olhava nos seus olhos, tentava ser bem amistoso e inofensivo para que eu fosse benquisto. A medida que se aproximava, meus olhos foram guiados para o crucifixo que ela carregava, muito porque a cada passo dela em minha direção, eu sentia algo que emanava dela, uma energia que deve estar ligada a sua fé. Eu não temia as cruzes, esse mito não era real para mim, embora já ter visto alguns vampiros que eram repelidos por elas, mas aquela sensação estranha só me fazia, inconscientemente, visualizar o crucifixo como o culpado por isso.
Deslizava a mão direita suavemente sobre as cadeiras de madeira, admirando o seu contorno. Mas na verdade isso foi apenas uma fuga do encontro frontal com a freira, desviava o olhar por um momento para observar as fileiras de cadeiras, e apenas com um olhar de lado continuei.
O que mais me admira, madre, é essa estrutura barroca que nos faz tentar enxergar como era antigamente...
Voltei a olhar para a freira com uma leve expressão calma, agora eu no meio das cadeiras ficaria mais seguro, não que eu estivesse inseguro, mas aquele desconforto só fazia me lembrar qual aberração eramos nós, e qualquer indício disso nos levaria ao fracasso. Por isso que eu não quebrava a máscara com tanta frequência tola quanto os demais sabás.
Eu já fui padre sabia!? Acho que causei uma surpresa, e antes que ela pudesse responder eu concluí: A muito tempo... deixava que ela formasse sua opinião em relação a esse tempo.
E sai por algumas questões políticas internas, que fizeram eu me desanimar e perder espaço para um tradicional frei que voltava a cidade...
Fiz uma pausa dramática para reflexão e tornava ao assunto que me fez vir para cá esta noite.
Queria que a senhora levasse um recado meu ao padre Davy. Diga a ele que seu amigo padre veio lhe encontrar.
A senhora sabe onde ele está??

Amin seguia até a entrada e logo esperava para ser atendido, então lhe dava o seu nome ao segurança
- Amin el-Hussein, sou convidado do Curador

Após ter sua entrada liberada, adentrava ao auditório, olhava para os que já estavam lá dentro procurando por algum membro que fosse mais parecido a ele na maneira que se portava lá dentro, e logo iria para próximo deste, tentaria sentar em um local com boa visão do local, mas não muito exposto, não queria está muito próximo do olhar dos que iriam falar ali

"Vamos vê como é esse evento tão importante, afinal nunca tive o prazer de presenciar algo onde os mais poderosos membros da Camarilla se reunião, qual será o assunto? E será que o que falei ao curador será posto em pauta? Se sim será que terei que falar aos aqui presentes?"
Ele mantinha o seu olhar buscando algo, ou alguém sempre dando olhadas discretas aos que estavam a sua volta, mas sempre mantendo a sua descrição não queria parecer um novato.

"A sorte mudava para mim,só bastava falar na pessoa procurada e eis que surge que eu procuro,me aproximo antes que ele entre e me encosto no seu carro para que possa chamar sua atenção e então com um sorriso meio que maroto falo num tom de sarcasmo para o guarda que espera para indentifica-lo."

-Olá eu e o senhor Adam somos parentes...Somos da mesma "Familia" "Olho para Adam que provavelmente já percebeu do que se trata."-Não é mesmo senhor Adam?


OFF:Desculpe a demora nas postagens é porque estava sem internet mais agora já estou na atividade dinovo!

Dobrar a vontade do rebanho era fácil, ficava até como algo mecânico, instintivo, embora Chris não visse isso como a maioria dos cainitas mais monstruosos, ele respeitava o Rebanho, o domínio era em parte par proteger o mortal, que com certeza não suportaria as revelações de um mundo oculto.

Ele Mesmo levou anos para se adaptar a uma realidade monstruoso que é o mundo dos Cainitas, ele poupava seus mortais com a ignorância, deveras uma benção.

Aquele tiro mudou tudo, alguém tolo o suficiente tentou matar Christopher Powers, obviamente alguém que não sabia de sua verdadeira natureza, nas aulas de anatomia vampírica, minuciosamente estudadas na taumaturgia, ele sabia que um tiro ainda que no crânio não o eliminaria, no minimo o deixaria tonto e furioso.

Não Odeie seu inimigo! Dizia Habermas.

Ele estuda a sala ( Percepção + Prontidão) procura Mcgll e o dá cobertura, usando seu corpo como escudo. - Senhor, é uma armadilha, estou com coletes a prova de balas no paletó. Mente ele, proteger a Máscara era importante.

Ele busca pela sala, indícios da posição do atirador ( Percepção + Prontidão) sai daquela sala protegendo o senador.
_Maldição, ninguém atenta com um Tremere, e sobrevive para contar essa história, retaliação, assim é o clã Tremere. Pensa Chris enquanto tenta fugir daquele lugar.

Era impressionante a capacidade dele de enganar e manipular as pessoas, embora aquela freira possuía uma fé a ponto de causar uma repulsa instintiva, ela caiu no canto do Davy, e aquele "Vou chamá-lo" só comprovou quanto aquele diabolista era fantástico, e isso me fez alegrar com a certeza que ele estava ali. Por tras das cortinas ele surge, o velho Davy com o sorriso amarelo e a face tão natural e desprezível que se passava por qualquer mortal facilmente.

Olhei para a freira esperando ela sair do local para iniciar o diálogo.

— Sabia que em encontraria, meu amigo. Fique longe dela, não sabe o poder que a fé dela carrega. Mas venha, venha, temos tanto que conversar.

Sabia que aquela velha tinha algo que me afastava, algo que me fazia desviar por instinto, talvez o Criador o abriga sobre sua guarda, e não deixa nós lhe causar mal. Mas se isso fosse totalmente verídico, ela não estaria sendo manipulada, de certa forma, por Davy.
Eu sorri inconsciente ao pensar nisso, talvez todos nós tenhámos um ponto fraco inevitável, mesmo que forças sobrenaturais e divinas tentem controlar, acho que o livre arbítrio realmente faz sentido.

— Sim temos muito o que conversar iniciava uma caminhada lenta em direção a entrada da igreja.
Por muitas noites eu passei atormentando os corpos, que ligeiramente iam perdendo sua graça... Só continuei quando nós cruzamos a porta principal Depois de um tempo eles perderam a graça, e suas vidas foram perdidas...
prefiro ter um trabalho que consiga ver o resultado na alma deles, gosto de sentir como eles mudaram também por dentro após cada modificação que eu faço. Por isso Davy, meu amigo, temos que voltar a isso, pois meus "dias" de tédio não podem continuar, faremos algo proveitoso!

Não pude conter a excitação, talvez eu tenha planejado muito esse encontro, talvez a minha ambição de concretizar aquilo era grande demais para conter a ansiedade.

Mas me conte. O que fez esse tempo? e o que pretende fazer aqui?

"Mesmo sem saber muito bem no que aquilo iria parar decido entrar no carro,ao sentar e fechar a porta espero ele entrar e falo em tom baixo dentro do carro."

-Acho que já sabe porque estou aqui,e se não sabe acho que o nome Everton te dirá alguma coisa a respeito,se ainda não,descobrirá.

"Espero a resposta dele para continuar com meu raciocínio,sempre observando a base do poder americano."

- Tire o senador daqui, nos vemos em uma hora na base. Grita Chris para os seguranças.
Feito isso ele corre em direção ao tiro, corre em zigue zagues dessa forma fica um pouco mais difícil o acertar, ele salta, e naquele percurso usa seu sangue para se tornar mais forte, mais rápido, e tenta achar o atirador daquele ponto que ele identificou no primeiro tiro.
´´ Maldição atiraram contra um senador dos Estados Unidos da América, alguém iria pagar´´ Ele corre, e busca achar seu perseguidor.

Eu percebia o quanto ele sentia-se repelido por todo o contexto do local e a fé da freira. Realmente ali era um ambiente muito hostil para Davy, um que conhecia demonios certamente não devia estar ali.
Eu fingia não me preocupar com sua preocupação na freira, o deixando mais a vontade mostrando atenção só a conversa. Apenas dei uma checada por cima dos ombros pra ver se já estavamos longe da vista, ou dos ouvidos, da freira.

Caminhamos a vontade e eu com uma sensação incomoda de estar sempre sendo vigiado, talvez essas freiras não tenham tanta fé quanto aquela de antes, mas creio que suas preces possam ser atendidas, e nós possamos estar sendo, de fato, vigiados. Creio que isso seja de forma espiritual.

Sempre acho que Davy é vigiado realmente, preso devido as suas maldições, e sempre há sensações estranhas que me fazem lembrar que seria ótimo dominar também o lado espiritual.

— Pergunta interessante, é simples, eu estou de posse de umas reliquias. Se eu estiver certo, ao final da semana a Camarilla terá caído e a cidade estará livre para começarmos um ritual que eu preparei.
Aquela freira nem sempre foi santa, era cientista, e sabe mais do que qualquer mortal deveria saber sobre o mundo noturno, roubei essa reliquia dela.

Chegamos no quarto fechado e ele já foi pegar a relíquia que estava debaixo da cama dentro do baú de roupas.
E qual relíquia fez a cientista descobrir o mundo das trevas e se tornar uma santa?? o que faz?
Tirou do embrulho os rolos de filme.

Estas belezinhas contém os estudos feitos pela freira e outros cientistas num prédio do governo, eles conseguiram prender e estudar um cainita, tive muito trabalho para conseguir essas filhas da puta, mas estão dando frutos. Eram 4, mas uma eu dei um jeito de cair nas patas do presidente.

E como o presidente reagiu perante a essa notícia? Creio que desde então ele vem aprimorando o serviço secreto para investigar isso, ou não? Quais foram as suas intenções nisso?

Ele tem planos intrigantes que deixa uma curiosidade instigante. Olhava pra ele e tentava captar alguma excitação sobre os planos, como ele se expressou em pensar no que seria feito nessa semana¹.

¹ Perceção da Aura

Amin observavá Ur-Shulgi mantendo uma pequena distancia, caminhava calmamente até ele.
- Boa noite senhor, me chamo Amin el-Hussein, sou um membro do clã assamita.
Se mantinha próximo como se fosse um guarda-costas

"Observava o local com atenção,queria saber onde iria me meter e com quem iria me meter,observava cada detalhe e só então respondi a pergunta dele."

-Acha que não sei que é perigoso vir aqui?mais em que outro maldito canto do mundo iria encontrar você se não me deram qualquer outra informação sobre seu paradeiro ou pelo menos um numero de telefone,temos que admitir que desse modo fica bem complicado te achar.

"Agora depois de responder espero a atitude dele afinal não estou em território conhecido,uma minima falha aqui poderia por tudo a perder."

Se Camille fosse um pouco mais "adulta" ela poderia facilmente praguejar qualquer coisa depois que voltasse a si mesma. Seus olhos ainda ardiam, ela os esfregou com força, falando em voz alta, sem medo de esconder sua psicose

- Fui uma boa menina, não fui Mamãe? Papai?

Correu para o lado de Charllote, não sem antes pegar Mr. Teddy no chão sujo. Viu que o homem não estava mais nada sala, então manteve seus sentidos aguçados ao máximo na tentativa de ouvir o que ele falava do lado de fora da sala.

- Fiz tudo certo Tia Charlly? O que aconteceu?

Só então olhou para trás .... viu o sangue na parede, viu então que o sangue era seu, e os mapas organizados, como ela mesma fosse a autora daquela cena grotesca, não entendeu nada, se assustou com aquilo, mesmo tentando não demonstrar para o homem que pudesse entrar ali, só para sua mentora.

- O que é aquilo Tia Chally? Fui eu quem escreveu isso? Eu não ... lembro ... O que 'ta escrito ali Tia?

Amin caminhava calmamente até um dos lugares próximos se mantendo em silêncio e observando os a sua frente.
Nickson quero testa minha percepção pra saber se já vi alguém dos estão ali.

Chris corre em zigue zague, tentava proteger não só seu corpo imortal, mas a Máscara de Rafael, a mais relevante das tradições, o segredo que une a família, e ao mesmo tempo a separa do rebanho. Era importante não revelar sua verdadeira natureza para expectadores que não compartilhavam do sangue dos imortais, por isso ele mentiu falando para o senador que estava de colete a prova de balas, caso fosse atingido ele teria dois trunfos; primeiro ele alegaria que estava de colete, segundo ele disse isso para o senador Mcgill, um formador de opinião, que podia facilmente convencer multidões.
Ele protege o senador, e se questiona se seria por um motivo altruístico, ´´ Devemos proteger o rebanho´´ ele lembrava dessas palavras de seu senhor, embora em certas ocasiões ele também viu seu progenitor imolar, sangrar estripar mortais lentamente em seus rituais e experimentos taumatúrgicos, esse é o segredo da existência cainita, como a fé cristâ, ´´ Amai vos uns aos outros´´ mas não deixeis de assassinar, estuprar, roubar, Crhis sorria, ele conseguiu deduzir onde estava seu atirador.
- Tolo, ele vai desejar morrer, mas não o darei esse presente. Murmurou ele enquanto caminha em direção a árvore, ele obviamente imaginou que o atirador correria, e ele espera e nesse momento ele convoca seus dons de sangue, conjura um milagre, um milagre profano, queima seu sangue precioso, e dobra a realidade como papel, corta os padrões de pensamento da sua vitima, dobra a realidade consensual do atirador, e reverte, tudo o que ele fizer sairá ao contrário, mas ele claro esperava e força seu alvo correr, caso ele corra, correra em direção contraria ou ficara parado, esperando Chris e sua vingança.
Taumaturgia 1 Trilha da Corrupção Contradizer.

Ele estava empolgado no rendimento de seu plano, algo iria nos deixar algo de alguém.
— Sim, vejo que algo será deixado livre para nosso alcance... no caso, você quis causar essa caçada, e seguiremos os rastros!?
huum, posso tentar interpretar sua ambição, só que tenho que ter parametros aos quais possa enxergar verdadeiramente a sua vontade.


Sei que posso confiar nessa ideia maluca que Davy taria tramando, mas prefiro ter detalhes de como iremos proceder. A confiança de Davy me confortava, e eu estava muito animado para iniciarmos

Amin olhava para Alec Dumont, e lhe devolvia o olhar com um sorriso irônico, mas logo voltava a sua atenção para a Harpia, olhando o que ela poderia está a fazer, já que se Alec estava ali os incidentes do passado poderiam voltar a serem citados, olhava para Ur-Shulgi, para vê se aquilo havia feito ele mudar sua atitude.

Off: desejo lembrar dos acontecimentos que envolvem Alec Dumont. E um teste para lembrar o nome da Harpia

- Maldição. Dizia o Tremere com os dentes cerrados externando sua frustação.

Alguém fez uma queima de arquivo, pela rapidez, eficiência e claro o método usado só podia ser outro Membro, ele estampa visivelmente sua preocupação na sua face livre de rugas, ele até que as tinhas, mas o abraço corrigiu essas imperfeições faciais.
Ele se aproxima cuidadosamente, checa para ver se não está sendo observado, é meticuloso ( Teste de Percepção + Investigação e ou Prontidão) para perceber outros na cena.
Ele se aproxima daquele corpo tira um lenço do bolso do paletó, umedece naquele sangue fervente tomando cuidado para não se queimar, ele levaria aquela amostra para a Capela Local para fazer uma pesquisa criminal forense Taumatúrgica.
Cuidadosamente busca algo naquele corpo, ainda de olho para verificar possíveis inimigos por perto, procura carteira, pega a arma, para análise, sim ele usará sua influência no Pentágono para descobrir as origens.
- Que noite. Suspira ele ligando para o Primógeneo de seu clã novamente.

"Mesmo em condições de perigo eminente fico tranquilo e sereno,e olhando nos olhos do oficial falo."

-Cara na boa...Só quero informações,fui encarregado de conseguir destruir esse arquivo e é exatamente o que tenho que fazer,quero que você simplesmente me ajude com isso,eu sei que esse realmente é seu objetivo também,mais já que estamos do mesmo lado e com o mesmo objetivo não custaria nem um pouco trabalharmos juntos pra variar você não acha?

"Assim pauso um pouco para ver sua reação,e em seguida complemento."

-Não é só a minha e nem a sua "não vida" que está em jogo,e sim a de toda a familia...será que dá pra me dar uma mãozinha?

Spoiler:

Não disse nada, só deu uma risada orgulhosa e olhou para cima, adorava o olhar que Charllote fazia quando ela realmente fazia algo que sua mentora gostasse. Voltou o olhar para a porta arrumando o cabelo com uma das mãos e viu um vulto passando na porta... "Papai? Não, impossível, ele já morreu, estourou o próprio cérebro num surto de maluquice. O Senhor 'tá morto, num ta Papai?" esfregou com força os olhos e ficou em silencio ouvindo a conversa dos dois anciões, como sempre, sem entender nada. Mas o que quer que fosse, Charllote aparentemente só usava a pequena Malkaviana como ferramenta, não que ela não gostasse disso, sabia exatamente como funcionava as coisas depois de 1 século de não-vida, cedo ou tarde seria a vez dela de usar seus próprios peões. permaneceu de pé sem fazer nem dizer algo quando Jean saiu da sala, então se virou para Charllote que já começava a falar.

_ Agora precisamos decidir como vai ficar a situação dessa garota.

Ela argumentaria a favor da Samy, que só agora Camille se lembrava dela, parada a porta, com a mesma cara de assustada de antes, talvez o "efeito" da vitae já estivesse começando a passar, ou ela a se acostumar com a intensidade do pouco sangue mistico que havia nela. Falaria, se um barulho não chamasse a atenção das três, o susto foi tanto que Camille quase rasgou a barriga felpuda de Mr Teddy para pegar a faca que havia ali dentro. Mas não, percebeu que era só o corpo pendurado do teto que caíra, agora estava com a boca aberta, e um pedaço de papel aparecia.

Ela andou com o mesmo entusiasmo de quando chegou a sala, saltitando e se abaixando ao lado do corpo sem tocar com os joelhos no chão, apoiada nos tornozelos. Tirou o papel com cuidado de não tocar em nada gosmento ou nojento, nem mesmo no possível sangue que pudesse ter ali, e entregou o papel direto para Charllote, sem ler, nem mesmo abrir, e limpava a mão ainda com certo nojo.

-O que diz ai Tia Charlly? Algo importante, tomara. A noite ta tão chata hoje. Fazia uma cara que misturava aborrecimento e tédio, e esperava a resposta da adulta.