Santificada Seja Vossa Ruína

Allen Smith

A escuridão começou a se dissipar de forma natural, logo a visão de todos que se encontravam no local ia adaptando-se ao ambiente que a penumbra abandonava aos poucos. A coisa que prendia a perna de Allen se revelou. Era um tentáculo. Algo viscoso, feito de literalmente de sombras. Caprichos de um poder milenar daqueles que se intitulavam Lasombra, um dos clãs principais do Sabá.

- Deixa comigo. - Roger soltou a perna do ex-militar, ateando fogo na aberração que logo se dissipava como sofresse de fato com o calor das chamas.

Roger estendeu a mão para ajudar Allen a levantar, e em seguida foi até a mulher. Ela estava em estado de choque. Balbuciava o nome da garota Milla constantemente, de forma agoniante.

- É melhor entrarmos. Precisamos encontrar uma forma de resgatá-ta.

O trio seguia para dentro da residência em silêncio sepulcral. O clima era de um verdadeiro velório. O único som que se ouvia eram os passos dos soldados que corriam para verificar outros possíveis intrusos nos demais perímetros da residência e os soluços sufocadas da mulher que produziam espasmos em seu corpo.

O trio sentou-se a mesa da cozinha, onde Milla estava da última vez. Roger fez as apresentações de modo breve, e Allen descobriu que a mulher prefere apenas ser chamada de "Ela", ao invés de usarem seu nome verdadeiro. "Ela" era uma mulher madura, muito atraente, mas seu estado emocional estava abalado de modo crítico. Notava-se que era a primeira vez que ficava longe de Milla. Allen não podia dizer precisamente se havia um parentesco autêntico entre as demais, mas ela agia como uma verdadeira mãe para a vampira.

- Eu disse a ela Roger. Ela sabe que vocês são irmãos. - "Ela" dizia encarando-o, agora um pouco mais controlada, embora ainda alguns soluços escapassem.

O rapaz olhou meio espantado, não sabia se aprovava ou não tal atitude, mas logo aquiesceu. Haviam coisas mais importantes no momento.

- Precisamos achá-la Vamos nos separar e tentar encontrá-la. Allen, com sua experiência em combate com certeza você vai nos ser muito útil.

Roger tirou sua .50 da jaqueta e trocou o pente, se preparando para o que poderia vir pela noite.

- Vamos pergar algumas armas..

Roger conduziu Allen e "Ela" até a garagem, onde havia um alçapão oculto. "Ela" obviamente não se surpreendeu, mas Allen nunca tinha visto tantas armas juntas, nem mesmo no exército. (OFF 1)

O trio se conduziu pela saída. "Ela" preparou a dupla de pistolas 9mm que pegou na garagem. Todos estavam prontos para resgatar Milla - e destruir o que achar pela frente.

- Agora é cada um por si.Cada um vasculha uma ala da cidade. Não contem para ninguém o que aconteceu,certo? Nos encontramos aqui antes da alvorada.

Roger e "Ela" se separaram, cada um tomando seu rumo. Em poucos segundos Allen se encontrava sozinho na entrada do refúgio, encarando a noite urbana com seu oxigênio venenoso e cancerígeno, refletindo sobre como começar. Como procurar, resgatar e destruir, se for preciso. Agora mais do que nunca, Milla precisaria dele.

OFF:

Informe no próximo turno se pegou alguma arma da lista.

1
Pistolas:

HK USP .45 Tactical
Taurus .38 Special
Colt Anaconda .44 Magnum
Glock G19
Desert Eagle .50 AE
PT 247 DAO
Beretta M9
Taurus PT-92
FNP 45
S&W 45
Cal 635 (Automática)
Beretta 93R (Automática)
Walther P22
HK P30
Sig SAUER P220

Escopetas:

remington 870
Benelli M4
AS 12 (Automática)
Spas 12 (Automática)
Mossberg 50591

Sub-metralhadoras:

HK Mp5
FN P90
Ingram MAC 10
MPT 9K
B&T MP9
PM-84
Uzi
S&W M76
Elf-2

Fuzis/Fuzis De Assalto/Snipers:

AK-47
AR-15
Colt M4A1
Steyr AUG
M16
AWM (Sniper)
Springfield M160B10
LR-300 (Com lança granadas embutido)
G36
M107 (Sniper)
Falcon 127 (Sniper)
AI AS50 (Sniper)
Barret M82 (Sniper)
Remington 700 SPS Tactical (Sniper)

Metralhadoras/Anti-Tanque/Armamento Anti-Aéreo:

MG M2
M60E4
FN SPW
Browning M-1917
MG3
M249
Minigun Ruger
Lança-Foguetes M41
Lança-Foguetes PF98

Adicional:

Granadas de fragmentação
Granadas Flashbang
Coquetéis Molotov
Lança-Chamas



Milla Brunwick

Em uma ação desesparada, Milla crava o punhal no maldito que a sequestrou. Assim que o grito ecoou dentro do automóvel, Milla já corria fazendo uso de sua capacidade sobrenatural para não ser detectada. Henry saiu do carro de forma débil e lamentável, mal se movia direito. Milla notou aonde se encontravam. Era um local grande, bem arborizado e não parecia haver mais ninguém nele além dela mesma e de Henry. Milla logo notou aonde estava. Era o Brentwood Country Club, o famoso campo de golfe de Santa Mônica. Ela não sabia como o lugar parecia ser ainda maior e assustador durante a noite. (Off 1)

Henry gritava ofensas enquanto tentava encontrá-la. Ele não podia ver vê-la, mas Milla não sabia disso. Na paranóia momentânea achou que seus dons tinham falhado e começou a correr, entrando no mato. A voz de Henry se aproximava, ecoando no parque todo, procurando por ela. Milla se encontrava atrás de um dos pinheiros, tremendo, esperando que a qualquer momento Henry fosse aparecer de repente. Mas algo que Milla não esperava aconteceu. O grito agoniante e desesperador de Henry ecoou pelas matas, e então sua voz se calou . Não havia mais gemidos de dor ou ofensas, mas algo mais foi ouvido. Um longo e estridente uivo rompeu o momentâneo silêncio, provocando um intenso calafrio na cainita. O ar se impregnou com o cheiro do perigo, e Milla estava sozinha, desprotegida e não sabia o que fazer. (Off 2)

OFF:

1
Brentwood Country Club:


2
Sua perturbação se manifesta.


Gabriel

Não houve qualquer emoção ou sensação de grande proeza. Foi como pisar em uma formiga, ou golpear a cabeça de um cadáver. O Lasombra se encontrava sozinho, seu corpo sobrenatural já demonstrava grande agilidade em curar a ferida provocada pelo tiro, que se alvejasse um mortal teria matado-o instantâneamente. Não quis perder tempo. Encheu o logo o tanque do veículo e olhou para os lados para notificar-se de que estava sozinho. Não havia mais nenhum engraçadinho para lhe pedir dinheiro. Logo o Sol dominaria o horizonte, e o mais sensato agora era buscar um refúgio.

A viagem seguiu em ritmo incerto. Gabriel desejava chegar o mais rápido possível em Santa Mônica, mas ainda tinha muitos quilômetros pela frente. Já se podia sentir o frio típico da madrugada se dissipando, logo o Sol estaria presente no céu. Felizmente o Lasombra estava com sorte, pois uma placa surgiu após mais alguns quilômetros. Ela dizia: "Highlight Way Motel - 4 Km".

OFF:

PDS: 12/15
FDV: 6
H: 5
VTL: 5/7 (Machucado)



Giulio Rosemberg

Os zumbis avançaram com violência contra o Conde e Giulio. Fazendo uso de sua rapidez, Giulio conseguiu evitar os ataques facilmente. O conde esquivou-se com sucesso dos primeiros três zumbis, mas o quarto lhe agarrou pelas costas. Graças a sua força sobrenatural, o Conde logo conseguiu se desvencilhar, arremessando um dos mortos contra a lareira. O fogo logo se espalhou pela carcaça pútrida, reduzindo-a a nada. Giulio fez uso das propriedades do sangue uma vez mais para se tornar mais rápido e mais resistente, aguardando a próxima investida. A adrenalina dominava o corpo do Toreador, mas as coisas aparentavam estar indo bem. Um dos mortos havia sido levado de volta para o além, tendo ainda seis deles para dar cabo.

OFF:

PDS: 9/15
FDV: 6
H: 5
VTL: 7/7 (Saúde Perfeita)

Ordem de combate do próximo turno:

1- Giulio
2- Conde
3- Trio de zumbis 1
4- Trio de zumbis 2

Logo a briga começa eu nem mesmo minha faca tinha em mãos,tinha que ficar satisfeito pelo acontecido,pois ainda estava vivo ou pelo menso quase vivo,enfim ainda estava de pé e me focava em desviar dos ataques.

Eu desvio de cada ataque feito pelos zumbis e o Conde também,ele joga um na lareiraque logo vira cinzas.

Mais uma vez utilizo de meu sangue em minha resistencia e minha agilidade sobrenatural(OFF 1) e foco em esquivar de cada ataque que fizerem contra minha pessoa.E grito para o Conde:

--O que faço senhor?

Após essas palavras procuro ver alguma escada para utilizar de minha agilidade para Subir e procurar algo que possa servir de arma(oFF 2)

OFF 1.2 PdS Vigor e 1 Rapidez

OFF 2.as próximas ações para corre até algum outro comodo de preferencia a cozinha e procurar algo para usar como arma de preferencia arma branca.

A cabeça de Allen parecia ter dado um nó com todos aqueles repentinos acontecimentos: o rápido confronto com os invasores; a escuridão repentina; as apresentações apressadas; o sequestro de Milla e tantas armas que ele mal podia conta-las, apesar de conhecer a maior parte delas.

Após tudo acertado entre o trio, Allen escolheu um par de desert eagle para acompanha-lo, além de pentes de balas reservas. Sentia-se um pouco mais seguro com um calibre maior que o pequeno revolver que trazia consigo.

Decidido o que iriam fazer, o ex-militar manteve sua calma enquanto via os outros afastarem-se. Em seguida, dirigiu-se a sua motocicleta (presumindo-se que ela já esteja ali, caso não ele procurará outro veiculo de duas rodas que tenha por perto e ele possa usar); iria procurar por Milla; iria encontra-la, estava determinado.

"Por onde começar? Onde aquele cretino a teria levado?"

Como a cidade havia sido dividida, o ex-militar ficou com seu setor. Procurava por marcas de sangue, ou qualquer outro sinal que pudesse leva-lo a sua procura, utilizava a habilidade de rastrear que havia aprendido no exercito. Lógico, também estava começando a sentir sede e na primeira oportunidade alimentaria-se, deixando a vitima inconsciente com um golpe rápido, alimentando-se e fechando o ferimento em seguida.

Amanhã estarei postando aos que já jogaram.

Off: antes de sair deixo o cara sem um pingo de sangue Off:
Gabriel saia do lugar, a chacina só não foi melhor por causa do grande estrago que o homem tinha feito em sua cabeça. Mas nada que alguns goles de sangue não resolvessem. Entrando novamente em seu carro, Gabriel partia para seu destino. Aquela brincadeira lhe renderam a perca de minutos preciosos e não podia voltar a acontecer. Seu irmão merecia a destruição o quanto antes.

Gabriel olhava para a placa com pouco interesse, mas estava claro que não conseguiria chegar em seu destino assim tão rápido. Poderia tarda um pouco a viagem. Afinal de contas a maldição do sangue sobre o seu corpo não iria deixá-lo vivo.

Gabriel estaciona no Motel, pegava um quarto e deixava para o recepcionistas as palavras bem claras. “não me incomode” e ia para seu quarto dormi o sono dos malditos.

Perdoem o atraso. Ando sem tempo. Essa semana eu ainda posto.

Ohhh que pena, sinto falta de postar aqui T_T

Mas tranquilo, resolve as paradas ai de boa \o

Allen Smith

Allen não sabia aonde procurar. Temia pela garota. Pelas mudanças da tonalidade do céu e do clima, sabia que o Sol se aproximava. A garota corria o risco de encontrar a morte final, e ele também caso não agisse logo. Notou em um canto da calçada vitae que começava a se coagular. Abaixou para averiguar melhor a situação mas sentiu um arrepio na nuca. Sentiu o ar mexer como uma sensação de magnetismo. Olhou para trás mas não viu ninguém. Voltou a olhar para a poça de sangue e notou que as seguintes palavras se formaram:

Clube de golfe - Lobisomem - Rápido.

Allen não sabia como aquilo aconteceu, mas decidiu não descartar aquilo como uma simples coincidência, pois se fosse verdade ele jamais se perdoaria - na verdade, quem em sã consciência iria considerar algo assim uma coincidência? Supostamente sabia aonde Milla estava agora, e que estava sendo perseguida por um lupino. Sentiu-se vacilante? Como lutaria com um lupino. E antes de tudo, como um lupino entrou na cidade? Não era tempo para reflexão, era tempo de salvar Milla, mas ao olhar para aquela moça ruiva no ponto de ônibus lembrou que não se alimentara ainda...

OFF:

A ruiva no ponto de ônibus:





Milla Brunwick

A garota estava encolhida na grama molhada. Estava suja, ensopada e descalça, e mesmo naquele estado conseguia transmitir uma beleza incrível. Tremia, chorava. Já não tinha mais esperanças de sobreviver. Notava que a tonalidade do céu começava a mudar, e o ar já não se encontrava tão mais frio. Sabia que o Sol se aproximava. Não sabia se encontraria a morte final pelas garras do lupino ou seria antes transformada em um monte de cinzas pelo astro rei.

Ouvia rosnados, passos pesados que afundavam na grama. A fera estava cada vez mais próxima da bela. Por um momento se aquietou e em uma breve visão viu Roger, "Ela" e o novo rapaz que ainda não conhecia procurando desesperadamente por ela. O ouvido encostado no chão lhe informava a proximidade do lupino. Seu corpo podia sentir a vibração de seus passos. Mas ouve uma presença sinistra que Milla sentiu além do lupino.

Uma presença tão forte que lhe apertava o peito. A atmosfera nunca tinha ficado tão pesada antes. Não sabia o que era, mas também se aproximava dela.

- Milla cuidado. Tem uma moça má vindo por trás de você. Ela tem mais de 2000 anos.

Até mesmo o inocente fantasma da garotinha que fora morta pelo próprio pai naquelas matas tremia diante da coisa que caminhava com passos serenos atrás de Milla e um sorriso no rosto. A pequena Malkaviana tremia tanto que mal teve coragem de virar para trás para ver o que era. *

OFF:

*Nota: Sua perturbação e seu atual estado emocional a impedem de fazer qualquer movimento. Aguarde esse turno.

Gabriel

O recepcionista fez cara de quem não gostou muito dos modos de Gabriel, mas nada disse. Voltou-o a assistir o noticiário na pequena tv enquanto o Lasombra se dirigia para o seu quarto, podendo passar o dia sem ser ameaçado pela luz do Sol.

OFF:

Seu corpo adormece, tornando-se nada mais que um cadáver comum envolto na escuridão do quarto. Aguarde este turno.



Giulio Rosemberg

- Aspeta! *1

Antes que o Conde pudesse responder a Giulio, um dos Giovanni deu a ordem - aquele que parecia o líder. Aquele combate estava se tornando cansativo, e os cainitas mostraram que podiam lidar facilmente com os mortos.

Os zumbis recuaram, permanecendo imóveis como fétidas estátuas de cera. O grupo de necromantes armados locomoveu-se calmamente até a dupla, formando na frente deles um semicírculo. As armas de grosso calibre produziam simultâneamente o ruído tipico conforme eram engatilhadas. Aquele que aparentava ser o líder tomou a frente do grupo, encarando friamente os dois encurralados.

- Sono Marcus Giovanni. - Ele inicia. - indovina chi è venuto su richiesta del principe di Santa Monica. *2

Marcus faz uma pausa. Seu semblante revela um grande esforço para não demonstrar a raiva que tenta se refletir em seus olhos.

- Ma è chiaro che Santa Monica è all'inferno. Una città gestita da un principe debole, stupido. Un principe che viene ingannato da un trucco semplice di un Demonio! *3

As palavras de Marcus descarregaram uma carga de epifania sobre o corpo e a mente de Giulio, como se ele tomasse um choque. Era como ele suspeitava.

-Il sole sta arrivando.Io so i loro nomi prima di ucciderli. *4

As próximas palavras e atos de Giulio iriam significar vitória ou derrota, vida ou morte, harmonia ou caos. Parece que a fortuna da noite estava começando a mudar.

OFF:

1
-Espera.

2
-Eu sou Marcus Giovanni. Suponho que vieram a mando do Príncipe de Santa Mônica.

3
-Mas é claro que Santa Mõnica está no inferno. Uma cidade fraca governada por um Príncipe débil, estúpido. Um Príncipe que é enganado com um truque simples de um Demônio!

4
-O Sol está chegando. Quero saber seus nomes antes de matá-los.

Off: brinquei um pouquinho com o adormecer off:

Gabriel olha o quarto, observa cada detalhe do mesmo antes de começa a fazer os preparativos para adormecer. Com os preparativos feitos e com o quarto vedado. gabruel se encosta na cama e dormi o sono dos amaldiçoado, se joga nos braços de morfeu. A aurora traria consigo a estrela flamejante que coloca fim ao reinado dos condenados sobre a terra. mas a noite logo voltaria. A noite sempre volta. A luz não é nada sem a escuridão.

O sol nasceria dali a pouco tempo e Allen teria que ser rápido caso quisesse salvar Milla e sua própria não vida. Apesar de manter a calma, ele começava a preocupar-se pelo fato de não encontra-la logo.

O sinal que ele presenciara há pouco deixara-o apreensivo. Não sabia muito sobre os lupinos, mas sabia bem o quanto eles eram mortais para sua raça. Teria que agir rápido, encontrar Milla e correr para o refugio o quanto antes. Entretanto, deveria alimentar-se bem se quisesse o sucesso em sua empreitada e aquela ruiva lhe serviria muito bem.

Agiria rápido e utilizaria a técnica que tinha aprendido no exercito: um pancada rápida na cabeça com a mão direita e ela estaria inconsciente. Alimentaria-se e fecharia o ferimento, deixaria-a sentada no ponto de ônibus para que não se lembrasse de nada. Agiria rápido e iria direto para o campo de golfe guiado pelos sinais sabe-se la de quem.

Estava determinado: encontraria e salvaria Milla e sobreviveria a isso tudo.

Hoje a noite estarei postando sem falta.

Logo vejo que os zumbis já estavam cessando o ataque perante a ordem dos Geovanni e os necromantes logo se pronunciam olho para o Conde e respondo.

--Che cosa volete da nói?-Pausa para ouvi-lo novamente--Che me sai di Principe?E come ti permetti di parlare per la sua strada-Olho fixamente o grupo e concluo--Che cosa questo demônio?

Ouço logo ele falar sobre o sol,olho ao redor procurando luz e digo:

--Me chamo Rosemberg.Pode nos dizer exatamente a verdade que não sabemos?

Eu dizia tudo com um tom de firmeza e sabia que eles não estavam brincando e eu tinha que contar com a sorte.

Allen Smith & Milla Brunwick

Milla tremia de um modo enervante. Seu pequeno corpo produzia espasmos e soluços simultâneos. Eram soluços fracos, falhados, como se tivesse perdido toda a voz.

- Vejo que a fera asquerosa está em seu encalço, minha pequena. - A voz soava feminina, encantadora, quase aconchegante.

Milla cerrou os olhos como se uma lanterna de forte potência fosse apontada diretamente para a sua cara. Seus espasmos aumentaram consideravelmente. Voltou a abrir os olhos. No ângulo que se encontrava deitada pôde apenas visualizar um par de pés descalços com unhas pretas. Eram pés femininos, graciosos. Pés como os seus, só que maiores e muito pálidos. O nível de palidez da pele era anormal e incomum. Sentia um odor forte de terra de cemitério, um odor de túmulo. Sentiu uma mão incrivelmente gelada lhe acariciar a face. Arriscou olhar e viu uma linda mulher de cabelos negros, muito mórbida e pálida, usando uma espécie de túnica antiga.

O rosnado soou forte, muito próximo. O Lupino havia detectado Milla e se preparava para avançar.

- Não se preocupe. Tu serás meu trunfo. - A mulher realizou uma manobra evasiva com uma agilidade nunca vista antes, e um combate sobrenatural havia iniciado naquele local. Milla estava pasma, se limitava a olhar uma demonstração de poder antigo do sangue que jamais pensara realmente existir.

***

Se não fosse a situação crítica em que se encontrava, Allen poderia ter desfrutado melhor da beleza daquela estonteante mulher de cabelos vermelhos. O êxtase tomou conta de seu corpo. Allen sentiu o sangue fluir em seu organismo, lhe dando poder e euforia. Não existia entorpecente naquele mundo que sequer se igualasse a aquilo.

O militar correu até o campo de golfe. Dirigiu sua moto como um completo maluco, levando menos de vinte minutos para chegar a entrada - sorte tudo nessa cidade estar precário, inclusive a patrulha de trânsito. Os rosnados eram tão altos que podiam guiar o militar facilmente até onde acontecia o combate. Estava aflito. Não sabia o que acontecia. Conforme passou entre uma das árvores avistou o sequestrador de Milla empalado em um grosso pedaço de um dos troncos. Estava imóvel. Totalmente paralisado.

Assim que avançou entre os pinheiros conseguiu avistar Milla deitada no chão tremendo, impotente. Um combate sobrenatural ocorria próximo dela. Seus olhos não conseguiam acompanhar tamanha velocidade. Só conseguiu ver algo quando o Lupino caiu agonizando no chão e uma estranha mulher de preto se aproximou dele. Era bonita, mas incrivelmente pálida e cheirava como um túmulo violado. Naquele momento Allen viu algo incrivelmente extraordinário. A mulher abraçou o pescoço da fera como se lhe aplicasse uma gravata, e com aparente facilidade arrancou sua cabeça usando os braços! Allen deteve-se, caiu sentado no chão de espanto. Antes que pudesse se recuperar ou falar qualquer coisa, a mulher desapareceu após encará-lo de forma breve e fria.

Os acontecimentos daqueles últimos momentos serão difíceis de contar até mesmo para Roger e "Ela", mas o importante é que Milla estava salva, apesar de estar com seu estado emocional em frangalhos. Ambos tinham escapado por pouco de serem destruídos, mas deverão correr mais uma vez pela sobrevivência, uma vez que os primeiros raios da aurora brotavam timidamente no horizonte.

OFF:

Status atual de Allen Smith:

PDS: 10/10
FDV: 8
H: 7
VTL: 7/7 (Saúde Perfeita)

A mulher com a túnica:



Giulio Rosemberg

Os Giovanni mantinham uma feição séria, porém de certa forma pareciam menos ameaçadores.

- Davvero!Non abbiamo creato il caos! La notte dei bastardi è il lavoro di uno Tzimisce! E 'il lavoro del Sabá! Perché? Mi chiedo perché! 1

O Giovanni líder andava de um lado para o outro, aparentando grande nervosismo.

- Il vostro stupido principe non ha sospettato nulla! Il Tzimisce arcivescovo aveva adempiuto i suoi ordini ben 2

Agora tudo fazia sentido. Por alguma razão o Sabá armou tudo aquilo pelas ordens de um poderoso Arcebispo, agora por quê era a questão...

O Giovanni deu ordem para baixar as armas. Trouxeram o verdadeiro agente do Príncipe que estava preso na casa, mostrando que eles não o tinham matado de fato.

- Ora si tre. Dite la verità a quelle stupido. Ma se tornano qui a darci la caccia non sarà così gentile di nuovo.3

O Príncipe havia se enganado. Era vergonhoso saber que se dedicaram a caçar membros que não tinham feito nada de fato. Os Giovanni haviam sido gentis apesar de todas as injustas acusações, dando a oportunidade para a verdade ser revelada em solo americano. Giulio e o Conde progrediram muito, mas o Sol estaria ganhando os céus dos EUA naquele momento, tornando um regresso naquela hora algo impossível.

- Vieni. Cerchiamo un hotel, Giulio. 4

O Conde conduzia Giulio pelas ruas da bela cidade. Ambos ainda estavam chocados com a verdade, mas desta vez tinham a a chance de fazer algo sensato naquela cidade dos infernos.

OFF:

1
- Pois sim! Não criamos aquele caos! A noite dos bastardos é obra de um Tzimisce! É obra do Sabá! Por que? Eu quero saber porque!

2
- O seu príncipe estúpido não suspeitou de nada! As ordens do arcebispo foram cumpridas muito bem!

3
- Agora vão vocês três. Falem a verdade para aquele estúpido. Mas se vocês voltarem para nos caçar não serei tão gentil de novo.

4
- Venha. Vamos procurar um hotel, Giulio.

OBS: A noite encerrou para você Giulio. Assim que a noite acabar para todos, você já pode iniciar sua narração na próxima noite considerando que você já voltou de viagem com o Conde.



Gabriel

A noite encerrou para você também Gabriel. Assim que o Kamui Black e o Argo jogarem iniciaremos a segunda noite para todos.

O que Allen havia presenciado deixou-o pasmo e assustado. Principalmente quando aquela mulher desapareceu sem deixar vestígios. Entretanto, aquela não seria o momento para pensar naquilo, pois o sol nasceria em breve. Levantou-se imediatamente e dirigiu-se a garota vampira, que estava encolhida próxima a uma árvore.

- Venha Milla. Sou Allen Smith. O pior já passou e vou levá-la para casa em segurança. - Estendeu a mão para ajudar a garota a se levantar em um gesto que demonstrava segurança.

Caso ela consiga mover-se sozinha, ele a conduziria pelo caminho que veio. Caso não, ele a carregaria nos braços.

Passaram pelo estranho cainita que havia sequestrado a garota e o ex-militar resolveu levá-lo para interrogatório. Rapidamente usou a faca para cortar o galho, tomando cuidado para mantê-lo imóvel pela estaca fincada em seu peito. Levaria-o consigo.

Chegando na motocicleta, Allen fixa o sujeito na lateral da Harley com o auxilio de cinturões de couro e fivelas, como se ele fosse uma bagagem qualquer. Em seguida, liga a motocicleta e a acelera, convidando Milla a ir com ele.

- Segure-se firme, temos que correr.

Voltaria para o refugio mais próximo, que seja a mansão onde estavam, quer seja seu próprio apartamento alugado. Chegando lá ligaria para Roger para avisar que Milla encontrava-se em segurança. (Devo presumir que eles tenham trocado número de celulares).

Off - Caso a hora seja muito avançado e levar o cainita for exigir muito tempo, Allen deixará-o empalado para morrer ao sol.

Toda aquela situação aterrorizante fazia meu corpo tremer involuntariamente e minha mente era preenchida pelos meus pedidos em voz suplicante para não morrer. Porém no real nenhum som saia, somente soluçava como em uma crise de choro. As lagrimas de sangue já secas sob as minhas bochechas ganhavam novas camadas conforme o segundo derradeiro não chegava. Porém em vez do som do golpe final o que ouvi foi uma fascinante voz, quase materna, similar ao tom que “ela” usava só que em um timbre ainda mais belo. Queria ver quem era...porém parecia que direcionavam uma forte luz aos meus olhos..... seria um anjo?...

Permaneci com os olhos fechados até que fui os abrindo lentamente e como estava deitada com a cabeça no chão a primeira coisa que vi foram os pés descalços de uma mulher. Apesar de mais pálidos que o comum eram bastante belos. Lentamente deixei o ar invadir os meus pulmões para pedir que ela não me matasse e naquele instante que senti o odor como de um antigo cemitério. Parecia que ela exalava esse cheiro, porém aquilo não me causou asco, nem o toque extremamente gélido dela em minha face, na verdade era reconfortante receber esse mimo depois de tudo. Tanto que criei o mínimo de coragem para virar o meu rosto e a olhar.

A mulher era muitíssimo linda apesar de possuir uma aura mórbida , a túnica antiga com os pés descalços fechavam a aparência surreal dela. Abri a boca arregalando os olhos, porém antes que pudesse falar qualquer coisa um rosnado soou perto e a mulher falou que eu não precisava me preocupar, pois seria o triunfo dela....Não entendi o significado nas palavras dela, afinal como eu poderia ser um triunfo para alguém que parecia ser imensamente poderosa?...

Poder tal que logo vi ela demonstrando diante dos meus olhos em um embate violento com a grande fera, os movimentos eram tão rápidos que mal conseguiam entender o que estava acontecendo. Ela era incrível, formidável, nada do que eu conhecia seria possível me esconder dela se quisesse me pegar. Me encolhi onde estava os observando tremendo até que a mulher em um movimento violento subjugou a fera lhe arrancando a cabeça.
Esperei imóvel e naquele momento que vi que o homem que estava fora da casa também esta ali agora. Ele estava sentado no chão talvez tão pasmado quanto eu estava, felizmente a mulher não lhe fez nenhum mal e simplesmente saiu dali depois daquilo. Eu estava confusa, não entendia porque a mulher havia vindo até ali, mas de qualquer forma estava grata afinal a fera teria me pego se não fosse por ela. Porém o espírito da garotinha havia me avisado que a mulher era extremamente nefasta....realmente não sabia a que conclusão chegar, porém as cores no céu clareando me avisavam que eu tinha correr para abrigo e rápido.

O rapaz parecia pensar da mesma forma, pois logo se aproximou se apresentando completando que deveríamos sair dali. Assenti com a cabeça e reunindo as forças que tinha me levantei, meu vestido branco úmido estava sujo pela terra e folhas mortas do campo. Meus braços ainda tinham leves arranhões da minha corrida desenfreada até ali , meus cabelos estavam dessarumados com folhas e o sangue seco ainda em minhas bochechas. Estava silenciosa, as palavras estavam mortas dentro de mim agora, entendi a minha mão para ele para que saíssemos dali...precisava urgentemente de “ela”.
Enquanto caminhávamos passamos pelo homem que havia me capturado, mesmo empalado ele causava arrepios e automaticamente me agarrei ao braço de Allen ficando meio escondida atrás dele. *Porém o momento que ele começou a usar a faca para retirar o homem de lá o soltei, segurando pela camisa nas costas, para ficar longe do cainita empalado mas ao mesmo estar de alguma forma presa a Allen que eu sabia que me levaria a “ela”.* Logo seguíamos para fora dali e Allen já montava em uma moto falando para ir com ele. Prontamente o obedeci sentando na garupa me agarrando a cintura do rapaz....tudo ia dar certo agora, não ia?


* Caso Allen tenha tempo de levar o cainita do Saba junto.

[Postei exatamente doze horas depois do Morgoth o.O coisa do kapiroto isso ai D:

Considerando o último minuto de cada postagem, Morgoth 1:26 - Allen 12:36 - Argo 1:26 = 666

Correndo da crônica now D:]

Mensagem Subliminar! Ha!

Allen Smith & Milla Brunwick

A dupla de cainitas corriam contra o tempo. As lembranças do combate perturbador e da estranha mulher de túnica não davam paz para a mente de ambos, mas não podiam parar. Não era hora de nada que não fosse correr para sobreviverem. A única coisa que deteu Allen foi o sequestrador imobilizado. Ele poderia revelar informações - ou o seu sangue poderia. Sem perder muito tempo, Allen retira o cadáver empalado com o grande tronco no peito para levá-lo junto até o refúgio.

A viagem seguiu em ritmo frenético de volta para a mansão. A mera aproximação do amanhecer era uma ideia desesperadora. Não houve necessidade de telefonar para Roger, pois ele já se encontrava lá com a "matrona" de Milla.

- Oh Milla! - "Ela" se jogou contra a menina chorando, apertando-a em seus braços - Me perdoe! Me perdoe por tudo!

Roger se agachou perto da garota, deu-lhe um forte abraço e um beijo na testa. Um gesto verdadeiramente fraterno.

- Desculpe irmã. Não vai acontecer de novo. Eu prometo.

Até mesmo para cadáveres ambulantes fora um momento um tanto comovente, especialmente para Milla que era chamada por Roger de "irmã" pela primeira vez. "Ela" e "Roger" agradeceram a ajuda de Allen, que assistia tudo com certa comoção, afinal Milla era uma criança - morta, mas mesmo assim uma criança. A atenção logo se voltava ao cadáver empalado que jazia no chão da sala.

- Não temos tempo para um interrogatório. Sejamos rápido.

Roger tirou seus óculos se aproximando friamente do corpo. Todos já sabiam o que iria acontecer. "Ela" virou Milla contra seu corpo para que a garota não presenciasse o amaranto. Não demorou muito para que o ato fosse finalizado.

Roger teve de se segurar na parede e sentou-se na poltrona. Estava pasmo. Não era pelo efeito sobrenatural do êxtase da Diablerie, mas sim pelo o que o sangue do inimigo lhe revelou.

- Roger... O que houve? O que descobriu? - "Ela" parecia preocupada.

- O Sol já vai dominar os céus... Vamos... nos recolher... - Roger se retirou da sala com sua expressão abalada, intrigando e preocupando a todos.

FIM DA PRIMEIRA NOITE.

OBS: Agora todos podem iniciar a narração de onde pararam, pois a próxima noite vai iniciar normalmente sem contratempos.

Eu posso ?

Yeah

O que vocês acham? Encerro essa noite como um ciclo e abro o próximo como Crônica Oficial ou continuamos do jeito que está?

Eu nem sei te dizer...porque ainda penso em jogar com algis depois do resete...mas abrir como uma crônica oficial seria bem legal...

Como já confirmei presença em uma outra crônica no próximo ciclo, prefiro que esta aqui que está muitíssimo divertida continue como uma livre. Seria uma pena a perder. =(