Vampiros - A Máscara
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Santificada Seja Vossa Ruína

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Morgoth
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Mensagem por Morgoth Ter Abr 03, 2012 5:49 am

- Até 5 jogadores.
- Vagas para Camarilla, Sabá, Independentes.

Cenário: Cidade De Santa Mônica, Califórnia (Estados Unidos)

Regras, Observações e Procedimentos:

- Antes de iniciarmos, postem seus equipamentos, aparência e me mandem as fichas por mp, assim já adiantarei o máximo possível.
- Crônica para Camarilla, Sabá e Independentes.
- A Crônica antes de tudo é para nos divertirmos, mas se pisarem na bola, terei de julgar a ação de forma justa.
- Dúvidas sobre qualquer coisa: MP.
- Jogadas secretas: MP.
- Críticas ou sugestões: MP.
- Procurarei postar sempre que possível. Procurem fazer o mesmo. Justificativas ok, mas por favor, tentem não ficar muitos dias sem responder ok?
- Qualquer observação durante o jogo por favor postar em off ou me mandar uma MP.
- O ponto de sangue gasto por noite já é levado em conta na introdução de cada personagem.

Sobre a experiência, será da seguinte forma:

- Interpretação (De 1 a 5 pontos).
- Não violar regras (1 ponto).
- Fim de ciclo (1 ponto automático)
- Aprendizado evidente (De 1 a 5 pontos para a característica específica).
- Constante (Não abandonar a crônica - 2 pontos)
- Respeito (Manter a harmonia na "mesa" - 1 ponto)

Introdução:

O vento soprava em uma temperatura amena, típica de uma cidade litorânea. O mar se encontrava calmo, convidativo. A noite em Santa Mônica com certeza seria ideal para relaxar, ir até o pier, se sentar em um banco e tomar um sorvete (ou outra coisa, caso você não fosse um mortal...). Seria uma noite prazerosa para todos, se a cidade não estivesse voltada em um completo caos. Não se sabe ao certo como ou mesmo porquê, mas a escassa porcentagem dos Giovanni que habitavam Santa Mônica de forma pacífica, decidiram mandar o Príncipe e a Máscara para o inferno. Sim, e que inferno de fato. A Camarilla não esperava aquilo, e desde esse golpe sua estrutura sofrera um grande abalo, e seu poder começou a fraquejar. Membros do Sabá eram vistos, pescadores bêbados contavam histórias macabras de "homens peludos de dois metros" para todos que passavam por eles e mesmo com a grande influência da seita na mídia, o caso estava se tornando cada vez mais complicado de ser escondido do rebanho. Era certo que os Giovanni jamais retornariam a Santa Mônica, e eles deveriam pagar. O Príncipe colocou os nomes de todos eles na lista vermelha. Mas todos sentiam que a coisa não se resumia a apenas isso. Todos sentiam que algo maior ocorria. O medo, as hipóteses e teorias fazia a moral dos membros em frangalhos. Desde aquela noite os assassinatos aumentaram, a polícia mortal não tinha mais paz e cada cainita que ousasse caminhar pelas calçadas do que antes era uma cidade animada, iluminada e divertida, poderia jurar sentir cheiro de vitae impregnado em cada fragmento de concreto que compunha aquela grande cidade.

O Príncipe estava paranóico. A segurança se tornava cada vez mais rígida. O tráfico de drogas e a prostituição haviam aumentado consideravelmente nas ruas, e muitos membros novos receavam se apresentar para o Príncipe, na condição mental em que se encontrava. É claro que toda essa desgraça não fez a cidade entrar em um colapso total (não ainda, pelo menos). A elite de cidadãos ainda possuia seus interesses e motivos mesquinhos para se encontrarem em grandes festas e conventos. Os jovens, que a muito já não viam diferença na vida ou na morte, continuavam a freqüentar os clubes e boates, bebendo, fazendo sexo e se drogando em um ritmo acima do normal. Não era sensato dizer que era uma terra esquecida por Deus, porque de fato não era. Na verdade, a ira de Deus parecia se voltar cada vez mais para a mácula fétida e desprezível que se tornou Santa Mônicas em questão de algumas noites. Membros e carniçais estavam desaparecendo, e esses desaparecimentos parecem estar vinculados a um suposto grupo de elite de caça vampiros autorizados pelo próprio Vaticano. Não é de se admirar que a mente do Príncipe esteja pronta para explodir.

Muitos afirmam que a Gehenna se desencadeou após a notte di bastardi. E tudo indica que esses profetas do fim estão cada vez mais cobertos de razão.

Locais famosos:

Cosmos Essence- Restaurante (Elísio)
Múseu de arte de Santa Mônica (Elísio)
Boate/Casa De Shows "Podridos"
Cemitério Woodlawn
O Pier.
Willshire West - Shopping Center

A Camarilla Em Santa Mônica:

Príncipe: Albert Zeindelf. Um antigo Tremere de uma nobre linhagem. Tornou-se Príncipe na época da dissolução do Império Austo-Húngaro. Tem a fama de ser justo, hábil e nato para o seu posto. Porém seu atual abalo mental o tornou paranóico, egoísta e insensível, fazendo com que o receio por sua pessoal se alastre através da seita.

Senescal: Derick Matheson. Um Lasombra Anti-Tribu que provou seu valor diversas vezes, e graças ao seu reconhecimento se tornou senescal. É um homem elegante, educado e bem simpático, apesar de se limitar a falar o necessário. Parece planejar algo de suma importância com o Príncipe, fato que ao mesmo tempo intriga e assusta os demais membros.

Primigênie:

- Nosferatu: Lenny "The Gray". Sem papas na língua, esse Nosferatu pútrido fala o que pensa e fala muito pouco. Os outros dizem enxergar interesses puramente egoístas em seus olhos.
- Toreador: Henrique Bourdieu. Um refinado Toreador de constante olhar malicioso e palavras macias. Possui uma língua incrivelmente afiada.
- Ventrue: Professor Adam Müller. Possui uma vasta influência na política local. Se considera um rival oculto de Derick Mateson.
- Malkaviano: Heinrich Krauser. Dono de um comportamente incrivelmente instável, esse ancião se mostrou um estrategista genial em diversos assuntos cruciais da seita, no passado.
- Tremere: Anya Karnskoff. Cria do Príncipe e Regente da Capella local.
- Gangrel: Edward Hopkings. Um dos mais antigos e poderosos vampiros da cidade. Há rumores de que ele exterminou diversos lupinos, mas isso nunca foi confirmado.
- Brujah:Um refinado estudioso de política e filosofia. É um homem gentil e muito educado, e não tolera comportamento vulgar ou grosseiro. É grande amigo do Xerife, mostrando que o clã Brujah não se limita a "adolescentes chorões".

Zelador: Taylor Drake. Nosferatu. Não é um combatente por natureza e muito menos alguém antipático, mas resolve suas tarefas a qualquer custo. Se mostrou um dos membros mais eficientes de seu clã.

Harpias:

- Vanessa Paxton: Fofoqueira, hipócrita e esnobe. Ela é dona do Cosmos Essence, um dos restaurantes mais refinados e exóticos de Santa Mõnica.
- Adriana Del Monte: Tem a reputação de ser "A Pérola Da Costa Castelhana". Ela é incrivelmente linda, manipuladora e sagaz. Somente revela seu lado de víbora nas horas mais convenientes. Ela é uma empresária de sucesso.
- Jillian White: Arrogante, sarcástica, maliciosa e irônica. Essa Ventrue está entre os cainitas mais insuportáveis de Santa Mônica. Dizem que é portadora de grande idade e uma combatente nata, porém ninguém nunca a viu em combate. É dona de um dos cassinos mais famosos de Las Vegas, o Royal Chance.

Xerife: Emanuel Gomez. É o típico bruta-montes horroso. Um Brujah ex-boxeador que carrega em sua face as marcas de seu passado. Se tornou ideal para o cargo de xerife devido a sua grande maestria com armas, combates e sua experiência com o crime organizado. Não é do tipo falante ou simpático. Sua cara amassada, sua expressão raivosa e sua cabeça careca fazem dele um ótimo aliado para colocar as crianças na linha.

Algoz: Natanael, um nosferatu piadista. Seu excessivo bom humor e carisma é desconfortante até mesmo para o Príncipe em algumas ocasiões, e mesmo nunca tendo entrado em discussão com Emanuel, nota-se em ambos os olhares ameaçadores que eles preferem ficar um longe do outro.

Outros:

Bob Joe: Líder dos anarquistas. É vulgar, rebelde e não parece ter nada na cabeça além de seu moicano. Assim como os demais anarquistas da cidade, ele é evitado sempre que possível.

Últimos Acontecimentos Em Santa Mônica:

- Um bando do Sabá invadiu a cidade e surpreendeu alguns homens do xerife que patrulhavam ao oeste. Destes sete cainitas, apenas um conseguiu escapar. Os demais encontraram a morte final. A notícia fez o xerife abrir vagas para novos "espancadores". O Príncipe se alarma cada vez mais com a situação.

- (Fofoca) Jilliam White relatou para Vanessa Paxton que avistou um grupo de homens estranhos, parecendo ser religiosos, perto da rua 14. Ela afirmou que a mera presença dos homens foi algo realmente desconfortável.

- Uma outra desgraça acontece. Uma loja de departamentos que era posse de um carniçal de Adriana Del Monte explodiu, matando-o instantâneamente. No chão havia um grafite que dizia "Aproveite enquanto pode Zeindelf. É tudo uma questão de tempo...". Os jornais não param de informar atos hediondos, e cada vez menos pessoas são vistas pelas ruas. Muitas estão em suas casas, temendo por suas vidas, ou em Igrejas, implorando auxílio Divino através de preces que parecem esquecidas ao serem lançadas ao vento.

Bom Jogo e Bom Divertimento.
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Mensagem por Morgoth Qua Abr 04, 2012 5:25 pm

Allen Smith

A noite se apresenta de uma forma estranhamente tranquila. Removendo o obstáculo que o protege do Sol durante as horas diurnas, Allen pôde visualizar as ruas de Santa Mônica. O engarrafamento não estava tão absurdo como de costume, apesar do barulho de buzinas, gritos e brigas nos condomínios vizinhos continuar com a mesma intensidade corriqueira. Alguns minutos de atenção e era possível compreender alguns motivos de tais diálogos agressivos. Conta que não foi paga, ciúmes e intrigas, etc. Tudo soava como um enredo de novela mexicana de quinta categoria. Allen chegou a esboçar um sorriso tímido conforme entendia as situações através dos gritos dos vizinhos. Novela mexicana... Essa reflexão fez Allen ligar a televisão. Em meio ao noticiário já começado não foi possível captar completamente o ocorrido da noite, mas era evidente que não era boa coisa.

“... a polícia continua a investigação para descobrir os responsáveis pelo atentado à loja da rua 20 que resultou na morte de Mark Desmond. No momento, nenhum suspeito ainda foi indicado pelas autoridades e o processo da investigação permanece altamente sigilosa...”

A atenção do ex-militar voltou-se a rua novamente, deixando de prestar atenção no noticiário. Haviam alguns adolescentes reunidos em volta de uma cabine telefônica. Eles riam e conversavam em um volume de voz elevado. Não era possível distinguir o que falavam, mas a visão aguçada de Allen permitiu ver algo cintilante em suas bocas. Não havia dúvidas que era crack. Passou a mão no cabelo como se sua cabeça houvesse dado uma pontada, e então se voltou ao noticiário. Nesse momento, a repórter já narrava outro ocorrido.

“... a brincadeira de extremo malgasto típica de Halloween que ficou conhecida como Dead Can Dance entre os adolescentes da região ainda revoltam as pessoas, causando grande pavor nas crianças...”.

Allen desligou a televisão. Santa Mônica havia se tornado incrivelmente caótica. Não era sensato ele, um novato, um recém-chegado, permanecer oculto entre os seus “irmãos”. Ele sabia o que deveria fazer. Devido as atuais circunstâncias não seria fácil, mas será muito pior caso ele demore mais. Allen sabia que era esse o momento de se apresentar ao Príncipe.

PDS: 9/10
FDV: 8
H: 7
VTL: 7/7 (Saúde Perfeita)

Giulio Rosemberg

Giulio abriu os olhos. O sangue que fluía em seu organismo era tinto, licoroso e refinado. Sorriu e fechou os olhos novamente, tentando absorver intensamente cada lembrança da noite anterior. Havia sido uma longa noite na caótica Santa Mônica. Mas logo o sorriso havia se transformado em uma expressão amarga de desgosto.

Tudo havia sido muito producente no Museu de Arte De Santa Mônica. O Leilão tinha sido um sucesso. Giulio conseguiu alguns trocados e muitos elogios. Mas nem todas as companhias foram boas, no final das contas. Maldita Jillian White! Quem era ela afinal? Nunca havia conhecido uma morta-viva tão desagradável antes. Mas nem tudo tinha sido em vão. Ela havia mencionado uma suposta “oportunidade de crescer entre as sanguessugas”. Ela fora muito vaga, apenas informando que tudo estava relacionado com o caos que se alastrava pela cidade.

Giulio levantou-se de sua cama de modo impetuoso, sem expressar nenhuma satisfação visível. Abriu a janela e observou a cidade por uns instantes. Filas de faróis eram vistas no horizonte. O ar era sufocante, poluído e parecia cheirar a morte, a decomposição.

- Crescer entre as sanguessugas...

Essas palavras soavam em sua mente constantemente. Giulio não conseguia ignorá-las. Embora o bom senso informasse ao Toreador para ir com calma, ele mal podia se conter. Estava entusiasmado como uma criança.

- Porca Miséria! – Disse enquanto estalava os dedos.

Correu até o criado mudo e abriu a primeira gaveta. Havia se lembrado. Retirou um pequeno papel dobrado. Era perfumado, como se houvesse sido dada por uma garota apaixonada. No papel havia um número. Era o número daquela antipática.

- Se o seu interesse e ambição forem tão grandes quanto acho que são, me procure e eu entrarei em maiores detalhes. Não quer se limitar a balançar pincéis em uma tela, não é mesmo Sr. Rosemberg?

As palavras de Jillian soavam em sua mente, fazendo-o relembrar do seu desagradável timbre de voz que ela propositalmente entonava de forma mais estridente. Ele mal a conhecia, a cidade estava perigosa demais e o Príncipe se encontrava em uma perigosa conduta neurótica. O que ele tinha a perder? Muito, talvez. Mas pela forma que tremia a mão que segurava o papel, parecia que Jillian estava certa. Estava relutante, tentando manter a razão.

- Se o seu interesse e ambição forem tão grandes quanto acho que são, me procure e eu entrarei em maiores detalhes. Não quer se limitar a balançar pincéis em uma tela, não é mesmo Sr. Rosemberg?

Será que Jillian está certa?

PDS: 14/15
FDV: 7
H: 5
VTL: 7/7 (Saúde Perfeita)

Milla Brunwick

OFF: Aguardando a aprovação da ficha.

Gabriel

O Lasombra se encontrava de pé em seu apartamento. Estava todo arrumado e vestido. Naquela noite não tinha treinado, como de costume. Estava olhando as fotos que remexiam a sua cabeça, que o conectavam com o gosto amargo do passado que parecia impregnar em seu paladar, como se fosse novamente um mortal. Uma ponta de ódio passou pelo seu corpo, fazendo seus nervos se contraírem. Fitava o rosto de Lucios... Com o ódio veio a excitação. O Tzimisce, o Grande Priscus veio até ele. Dizia ter informações sobre Lucios e disse que poderia ajudá-lo a encontrá-lo. Nunca havia se encontrado com um “cabeça” antes. Caminhou até a janela. A cidade de Detroit estava decadente como sempre. O espetáculo era o mesmo. Drogados jogados como merda entre os becos, mendigos falando sozinho próximo a latões pegando fogo, prostitutas aidéticas se oferecendo por migalhas, furtos ocorrendo quase que simultaneamente em cada esquina, etc. Mas Gabriel já não reparava mais nisso. Sua mente estava em outro lugar. Só pensava em Lucios, e no momento que separaria sua cabeça do corpo. O ar estava fétido, poluído, dando ao céu um tom avermelhado. O oxigênio se tornara tão venenoso quanto os frascos de cianureto que Gabriel estimava na hora de matar alguém.

O Lasombra continuava a divagar entre suas amargas lembranças, voltando para a realidade apenas quando o seu celular tocou. Era o número de Teresa, a mulher que ele conhecera a noite passada. A mulher que, segundo ela, era uma das paladinas do Priscus. Era a mulher que havia lhe contado sobre Lucios. Não era sensato confiar tanto em uma vampira que acabara de conhecer, mas se tudo o que ela disse era verdade, Gabriel jamais se perdoaria por ter deixado seu irmão escapar de novo.

Refletiu sobre isso várias horas quando retornou ao seu refúgio, por fim cedendo a tentadora proposta. O que o Priscus ia querer em troca por essa informação? Ele ainda não sabia. O Lasombra atendeu o celular com uma forte excitação, porém conseguindo controlar seu tom de voz para não parecer eufórico.

- Estou na entrada do seu prédio. Vim leva-lo ao Priscus. Sejá rápido.

A mulher foi breve, desligando logo em seguida.

PDS: 10/15
FDV: 6
H: 5
VTL: 7/7 (Saúde Perfeita)

OFF:

Narração - Falas - Pensamentos - OFF
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Mensagem por Morgoth Qua Abr 04, 2012 7:07 pm

Milla Brunwick

Os olhos da doce Milla voltavam a abrir para mais uma noite como um ser sobrenatural. Olhou em volta do quarto onde estava, e notou que estava sozinha. “Ela” não se encontrava presente no aposento. Arrumou os cabelos e calçou seus sapatos. Notou que havia um bilhete em cima da mesa da cozinha. A caligrafia era inconfundível.

“Deixei alguns pacotes dentro da geladeira caso esteja faminta. Evite sair o máximo possível. A cidade está um inferno.”

Era uma carta dela. Notou também que havia uma espécie de caderno de capa de couro preta com quinhentas folhas de ótima qualidade e linhas bem finas e meio apagadas. Havia também uma caneta que parecia nunca ter sido usada antes. Claro, Milla já havia entendido. Ela queria os relatos das visões, e isso de certo não iria faltar. Santa Mônica havia afundado na perdição já fazia algumas noites. Nunca vira nada, soube apenas de coisas que aconteciam com frequência através dela. Mesmo não compreendendo a fundo tudo o que acontecia, não ousava contrariar “Ela”, a sua protetora.

Milla caminhou até a janela. Estava bloqueada por um grupo de tábuas e outros objetos, de modo que o Sol não penetrasse dentro do aposento. Fez menção de iniciar a remoção dos obstáculos quando algo lhe fez parar imediatamente. Sentiu uma pontada forte na cabeça e fechou os olhos. Começou a ter uma visão. Podia ver uma longa sala muito luxuosa, com uma decoração aparentemente arcaica. Em volta de uma grande mesa pessoas de ambos os sexos discutiam em outra língua, que, ao julgar pelo sotaque, deveria ser italiano. Eram pessoas refinadas, muito bem vestidas e, no entanto, mórbidas de alguma forma. De repente tudo se tornou negro, e no meio de sua penumbra mental uma imagem começou a se destacar em tons prateados, porém pouco opacos. Era a imagem de... um ceifador.

- Notte di Bastardi...

Milla se assutou e abriu os olhos rapidamente. Estava de volta ao refúgio dela, próxima a janela que planejava abrir. Deveria ter perdido as forças e caído, pois se encontrava sentada no chão.

- Notte di Bastardi...

A voz repetia a frase em sua mente, como se falasse de novo a mesma sentença misteriosa. O que exatamente era tudo aquilo? Milla ainda não sabia.

PDS: 9/10
FDV: 7
H: 6
VTL: 7/7 (Saúde Perfeita)


OFF:

Sim Hassam. Se for possível eu agradeço. Wink

Avisando: Zachary desistiu de jogar. Então a última vaga é de quem me enviar a ficha primeiro. Vício e Rezek, é com vocês.
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Mensagem por HaSSaM Qua Abr 04, 2012 8:21 pm

Gabriel olhava para suas armas expostas em sua cama, Sua espada, facas e uma adaga de prata. Fora o veneno. Já estava totalmente arrumado, guardava suas armas cuidadosamente em seu sobretudo negro. Não sabia o que esperar da aquela noite, mas não podia baixar a guarda, confiar em seus semelhantes pode ser fatal e a ferida em sua barriga o fazia se lembrar disso todas as noites. Olhando para as armas o passada se faz presente em sua mente, podia até mesmo sentir a chuva molhar sua face e seus olhos capturam seu irmão o abandonando naquela rua, jogado no chão lamacento a mercê da morte. Ele haveria de pagar por seus crimes, seus pecados doentios e cruéis não ficariam impunes por muito tempo. A noite da vingança, o dia em que Gabriel limparia seu coração do ódio, magoa e sofrimento. Aquela merda de vida solitária iria terminar. Aquela busca insana terminaria. Era só uma questão de tempo. e isso ele tinha de sobra.

O telefone começava a tocar o tirando de vez do seu devaneio, fazendo pensar na mulher que conhecera noite anterior, seria uma grande chance, aquela noite iria levá-lo a caminhos muito maiores, dependendo de suas escolhas é claro. Atendendo o telefone, Gabriel apenas ouvia o que ela dizia. Sem dizer nenhuma palavra desligava o celular e jogava na cama sua Katana. Não levaria esta noite. Não era preciso, seria um tanto rude de sua parte ir totalmente armado para um encontro com membro tão distinto.

Gabriel não esperava mais nada, descia os degraus para o encontro da mulher que o levaria até o seu futuro.

Off: Reveja meu defeito e desconte 3 PDS para recuperação do ferimento... caso o apartamento não seja seguro desconsidere o fato de Gabriel não levar a espada.

Santificada Seja Vossa Ruína 15_thumb5


Última edição por HaSSaM em Qua Abr 04, 2012 10:42 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : coloquei foto.)
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Mensagem por Argo Qua Abr 04, 2012 8:48 pm

Hmmm ... tenho certeza que a mãe que eu nem lembro não aprovaria muito esse meu horário de acordar, porém não havia ninguém na casa para ralhar comigo, pelo visto “ela”havia saído cedo hoje ... fiz um muxoxo e fui arrumar minhas madeixas loiras, aproveitei para fazer algumas caretas na frente do espelho tocando minha face corada...sabe, eu ainda parecia tão humana que ás vezes sentia que podia acordar de tudo aquilo...sei lá, mas acho que não queria isso....no fim das contas a vida nesse mundo obscuro era a única existência que parecia certa para alguém como eu...

Calmamente caminhei para a cozinha onde vi o bilhete dela informando que havia comida na geladeira, fiz um som de“nham nham”apesar de não estar faminta somente a lembrança do inebriante sabor do sangue escorrendo para dentro de mim me fazia o querer. Devia ser como o desejo ao chocolate,...dei de ombros não lembrava mesmo como era isso, afinal agora só aquele liquido escarlate me fazia lamber os meus lábios rosas de morango devido ao glitter. Mas antes de “atacar” a geladeira notei que havia um caderno bastante grande ali com suas folhas em branco, somado a caneta nova não era difícil de imaginar qual era a utilidade daquilo...escrever tudo o que eu via, o porquê eu realmente não sabia já que eu podia recitar detalhe por detalhe de cada imagem, som, cheiro e sensações que tinha em minha visões. Torci o nariz falando sozinha:

-- Bem bem...lá vamos nós para os deveres...

Realmente eu não compreendia plenamente o que via, nem se podia simplesmente fazer um abracadabra e ter as tais “visões”. No fundo, bem no fundo isso só devia ser fruto da minha transformação quase desastrosa...algo deve ter se quebrado dentro de mim...sei la...quem sabe um pouco de ar fresco me ajudasse a pensar. Por conta disso logo caminhava em direção a janela que tinha varias tabuas contra o sol afinal ficar sentada na janela parecia uma boa idéia, além que tecnicamente isso era “não sair de casa” e ainda assim poderia ter a vista do mundo “lá fora”.

Levantei minha mão contra a primeira tábua, mas antes que fizesse força para a remover sentir uma dor na cabeça que me levou a fechar os olhos em um ato reflexivo que fosse fazer parar. Só que em vez disso eu “afundei”dentro da minha própria mente e levou um breve instante para entender que eu não estava realmente naquela sala riquíssima que se estendia diante dos meus olhos. Mesmo assim observei tudo de uma forma cautelosa e logo ouvi que falavam em uma língua que eu não entendia...era chato não entender, mas isso não seria uma grande problema já que eu podia guardar cada palavra que falavam em minha mente para assim repetir depois para “ela”. Enquanto isso perscrutei melhor as pessoas ali... eles chamavam a atenção pelo refinamento que possuíam, mas apesar disso ainda não camuflavam o ar sinistro que emanavam.

Logo minha mente ficou nebulosa e achei que iria “despertar”no quarto...porém uma criatura que lembrava muito o que tinha como um ceifador se aprumou a minha frente e com sua voz gutural pronunciou palavras que eu não entendia o que tornou o efeito de tudo ainda pior sobre mim, simplesmente não tinha como suportar mais aquilo e desejei sair disso forçando meus olhos a abrirem....quando acordei eu estava sentada no chão, com os olhos vidrados repeti:

-- - Notte di Bastardi...

A frase ecoava em minha mente e um átimo engatinhei até onde estava o caderno e a caneta os pegando com urgência, simplesmente sentei ali no chão mesmo e com uma velocidade acima do usual para uma boa letra comecei a escrever a frase no caderno preenchendo uma das folhas rapidamente só com aquilo. Suspirei sem necessidade com medo de fechar os olhos novamente, não fazia a menor idéia do que se tratava, mas aquilo só podia ser mal afinal era um ceifador, não? ...Baixei os olhos por um instante e aumentando meu temor vi que a frase estava escrita por todo o s meu dois braços, demorou uns dois segundos enquanto ainda admirava meu braço para perceber que a caligrafia era a minha e que eu tinha feito aquilo...levantei rapidamente e comecei a correr para o banheiro, um senso de urgência quanto a ter de tirar aquilo da minha pele se instaurou em minha mente como se fosse simplesmente pegar fogo do nada por te aquilo em mim.
Argo
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Mensagem por giulio Qua Abr 04, 2012 10:36 pm

Assim que acordo fico por uns minutos deitado de olhos fechados lembrando da noite passada.

"Como era de se esperar,o leilão foi proveitoso,não pelo dinheiro mas sim pelo reconhecimento."

Mas logo meu timbre de felicidade muda ao relembrar.

"Jillian White!Ela me desagrada demais,não suporto nem ficar ao seu lado."

Mas aquela oportunidade de crescer era o que me fazia lembrar da mesma.

"O que ela deseja,e porque eu?"

Fico observando a beleza da cidade,mas aquilo que ela tinha pronunciado a mim não saia de minha cabeça,eu tentava evitar mas aquela proposta era realmente o que eu esperava,estava empolgado.

Quando lembro do papel que a mesma havia me entregue,vou em busca dele no meu criado mudo.

Fico por alguns segundos lendo tudo que ela havia escrito no cartão.

"Eu tenho sim interesse e ambição,mas não sei a que ponto deseja chegar signorita White."

Eu lembrava de seu timbre de voz pelo qual eu não me agradava nem um pouco.

"Não tenho como descobrir suas intenções se não for atrás,daquela miseravel."

Pego meu celular e ligo para Jillian White e digo com meu sutaque italiano:

=Se ela não atender deixarei a fala a seguir na caixa de mensagem=

--Olá senhorita White,aqui é Rosemberg da noite anterior-Faço uma pausa--Já que foi me dada la oportunidade,quero saber o que tens para mim.

Ouço atentamente cada palavra,assim que termino a conversa tomo um banho,para ficar com aparencia impecavel,coloco uma camisa social(igual a da foto na assinatura)pego minha carteira,faca karambit celular e bloco de notas,fecho a mansão com sensor de segurança,sigo até meu corolla azul escuro e vou de encontro ao restaurante ver o movimento sigo direto ao cozinheiro:

--Escusate,alguem deseja minha presença hoje?


Última edição por Giulio em Qua Abr 04, 2012 10:39 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção)
giulio
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Mensagem por Kamui Black Qui Abr 05, 2012 12:52 am

O sentimento de Allen naquele momento era algo que ele não imaginava que um morto vivo ainda pudesse sentir: medo. Sim, ele sentia medo pelo fato de ter que se apresentar ao Príncipe de Sta Monica. Já havia encontrado outros Membros antes, mas pelo que sabia alguém em uma posição tão importante nessa sociedade que estava entrando deveria ser antigo e poderoso e ele realmente não sabia o que poderia esperar.

Respirou fundo sem que o ar entrasse em seu pulmão. Geralmente ele ainda se esquecia de que não podia, e nem precisava, respirar. Mesmo após quatro anos alguns pequenos maneirismos humanos restavam em sua maneira de viver. Vestiu-se enquanto prestava uma leve atenção aos sons no ambiente ao redor. Escolheu suas roupas habituais, incluindo calças jeans, coturnos (onde ele escondia duas facas de combate na parte interna dos calçados apenas para o caso de uma emergência) e uma camiseta preta simples. Abriu a porta para sair, mas parou por um momento e pensou melhor. Voltou para o quarto e pegou sua pistola leve e um cartucho de balas de reserva, escondendo-a atrás da camiseta na parte detrás das calças, onde o cinto a manteria bem presa.

Desceu pelo elevador enquanto guardava para si sua ansiedade e observava desejoso para a moça de vestido curto que também morava ali no 13º andar; fez uma anotação mental para conversar com ela algum outro dia, talvez pudesse dar prazer à jovem em troca de uns bons goles de sua vitae. Ao saírem do elevador ela olhou para ele, que retribuiu-lhe com um sorriso cheio de segundas intenções. Ela piscou-lhe um olho devolvendo o sorriso e afastando-se de maneira rápida, fazendo com que seu vestido se agitasse provocantemente.

Assim que chegou ao estacionamento do prédio seguiu direto para sua Harley Davidson, deu a partida e acelerou-a duas vezes para ouvir o ronco de seu motor. Em seguida, saiu para o prazer que a noite lhe trazia. O medo ainda estava ali, mas ele o enfrentaria de qualquer modo. Seu destino era o Restaurante Cosmos Essence. Não sabia se ali encontraria o Príncipe, mas suas pesquisas levaram-no a crer que aquele era um Elísio e encontraria alguma informação ali.
Kamui Black
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Mensagem por Morgoth Qui Abr 05, 2012 3:15 am

Allen Smith

Allen acelerava sua Harley em direção ao Cosmos Essence. Estava ansioso, e não parava de pensar no Príncipe, e em como seria estar diante dele. O trajeto mostrou como as ruas se encontravam cada vez mais desertas e sombrias – e consequentemente mais perigosas. Não demorou muito para que ele chegasse ao seu destino.

Um funcionário veio ajudá-lo a estacionar a moto quando Allen colocou os pés na calçada. A fachada era realmente estonteante. Tons de vermelho e dourado, como se fossem um restaurante oriental. O ex-militar não demorou a entrar, sendo surpreendido mais uma vez pela beleza do local. Era um restaurante de três andares, decorados com lindos aquários, tapetes caros e ornamentos exóticos. Havia áreas com pouca iluminação para casais e amantes, áreas para fumantes e diversos toaletes. O clima era ameno e agradável, e as pessoas conversavam em um tom de voz moderado, mostrando grande etiqueta. Um dos funcionários prontamente veio atendê-lo.

- Boa noite senhor. Posso ser útil em alguma coisa?

Antes que Allen pudesse dizer algo ao homem, uma linda mulher se colocou entre eles.

- Está tudo bem Manfred, pode deixar que eu mesma me encarrego de atender o cavalheiro.

O funcionário se retirou de modo simpático e sorridente, querendo demonstrar respeito pela sua patroa. A mulher estendeu a mão para Allen, sorrindo para ele.

- Muito prazer. Eu sou Vanessa Paxton. Eu sou a dona do Cosmos Essence.

A mulher parecia esnobe e tinha um porte arrogante, mas era educada e sabia muito bem usar as palavras. Ela levou Allen para um canto escuro, e disse em um tom de voz mais baixo, para evitar que as demais pessoas ouvissem.

- Eu o dispensei porque ele, como um mortal, não está a par de assuntos cainitas.

Allen não deixou de demonstrar surpresa.

- Sua aura lhe denunciou meu querido. Sinto muito. Veio aqui apenas para procurar alimento ou quer tratar de outros assuntos Senhor...?

A madame aguardava Allen se identificar.

OFF: Aparência De Vanessa Paxton:

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Giulio Rosemberg

O telefone tocou por alguns instantes antes da voz irritante de Jillian soar dominante através da linha.

- Oh mio bello! Eu sabia que você não iria demorar a me ligar, há! Você pode me encontrar no restaurante. Minha amiga Vanessa reservou a mesa cinco para nós.

O diálogo foi breve, porém o suficiente para causar desgosto no Toreador. Giulio tomou um banho e começou a se arrumar. Quanto mais rápido aquilo acabasse, melhor para ele. Pegou seus pertences, entre eles sua faca, e dirigiu-se ao seu corolla azul após trancar sua mansão.

O caminho até o restaurante não era longo. Conforme dirigia Giulio pensava em Jillian. Era uma vampira linda, mas incrivelmente insuportável. O que fazia ela se interessar no pintor? Por que ela lhe contaria algo de seu interesse? Muitas suposições se formavam na cabeça do Toreador. O breve devaneio foi cortado pela luz vermelha do semáforo, obrigando-o a parar o carro. Seu carro era o único aguardando a luz verde, e a rua toda parecia deserta, exceto por um trio de homens que caminhava pela calçada trajando todos ternos pretos, no qual Giulio reconheceu ser os sofisticados ternos valentinos. Eram homens de poder com certeza, pois aqueles ternos eram absurdamente caros. Um deles olhou brevemente o Toreador e então passou sem dizer nada como os demais, voltando a olhar para frente. Giulio olhou no espelho para ver se o homem olhava para trás, mas o problema é que os homens não tinham reflexo.

O Toreador entrou em pânico. Um frio percorreu sua espinha. Sabia muito bem o que significava aquilo. Depois de alguns minutos refletindo decidiu se controlar. Não havia ninguém em quem pudesse falar algo, e deveria se encontrar com Jillian em poucos minutos. Olhou para o semáforo e a luz estava verde. Giulio se controlou e seguiu seu caminho, embora seu semblante ainda preservasse uma certa preocupação.

Giulio estacionou o carro, entregando a chave para o funcionário do local que logo veio ao seu auxílio para ajuda-lo com o carro. A fachada do restaurante era realmente linda, com suas cores vermelhas fortes e detalhes dourados, lembrando vagamente uma decoração oriental, digna de um bairro como Chinatown.

O Toreador entrou calmamente no estabelecimento. Seus olhos se arregalaram. Giulio ficou sem reação por alguns minutos. O lugar era fantástico. Era um restaurante de três andares, decorados com lindos aquários, tapetes caros e ornamentos exóticos. Havia áreas com pouca iluminação para casais e amantes, áreas para fumantes e diversos toaletes. O clima era ameno e agradável, e as pessoas conversavam em um tom de voz moderado, mostrando grande etiqueta. Um dos funcionários prontamente veio atendê-lo.

- Boa noite senhor. Posso ser útil em alguma coisa?

- Escusate,alguem deseja minha presença hoje?

- Ó sim! É o senhor Rosemberg, certo? Por favor senhor, siga-me. – O italiano de Giulio logo o denunciou.

Giulio foi levado até a mesa cinco, onde Jillian o aguardava. Conforme ele se aproximava ela o encarou com aquele desagradável sorriso malicioso.

- Boa noite Don Rosemberg! – Sua voz soava sarcástica.

O Toreador se sentou, fazendo um grande esforço para suportar aquela mulher “maravilhosa” ao seu lado.

OFF:

Jillian White:


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Milla Brunwick

Milla sentiu-se apavorada. A garota correu até o banheiro com um completo asco, como se tivesse mergulhado os braços na matéria orgânica mais repugnante no mundo. Com uma extrema agilidade abriu a torneira, mergulhando os braços sob a água assim que ela começou a escorrer.

A vampira fechou a torneira após certificar-se que seus braços estavam totalmente limpos. Enxugou-se e colocou as mãos sob a pia, olhando para baixo. Fechou os olhos, refletindo. Não demorou muito para que as visões começassem a se formar novamente. Milla estava de volta naquela casa, mas a mesa estava tombada, e havia apenas um homem no aposento. Ele portava uma adaga de prata muito bem ornamentada e mudava o seu olhar o tempo todo de um canto para outro da sala.

- Filho da putana!

Sem mais nem menos o homem arremessou sua adaga contra o canto esquerdo da sala, que não parecia ter nada de especial, até que outro homem se materializou diante dele, desviando do arremesso. O estranho engalfinhou-se contra o seu agressor, e uma sucessão de golpes violentos foi trocado entre eles. A visão se deformara e tudo se tornou escuro, mas logo outra breve visão formou-se em sua mente. O homem que segurava a adaga arrastava o outro até um local que se assemelhava a uma antiga masmorra medieval. Ele removeu uma chapa quadrada de ferro do chão, que parecia tampar alguma espécie de cela ou poço, e daquele buraco Milla ouviu nitidamente estranhos grunhidos, porém pareciam grunhidos feitos por humanos.

- Addio! Va' a farti fottere!

O homem arremessou aquele que parecia ser o invasor de sua casa dentro daquele buraco, onde seus gritos começaram a ecoar em um tom frenético. Milla abriu os olhos após um grande susto. Estava olhando novamente a pia. Olhou para o espelho, mas ao invés de ver seu rosto viu novamente a imagem do ceifador. Milla soltou um grito e caiu no chão, encarando a imagem no espelho que se dissipava aos poucos. As visões pareciam aumentar cada vez mais, e a garota sentiu vontade de chorar. Seus olhos lacrimejaram, mas algo a fez sentir-se mais calma naquele momento. Ela ouviu alguém falando atrás dela. Alguém muito conhecido.

- Ah, então é aqui que você estava o tempo todo?

A voz dela ecoava em seus ouvidos.

OFF:

O Homem:

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O Invasor:

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O ceifador no espelho:

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Gabriel

O assassino fechou a porta do seu apartamento e se dirigiu a saída do prédio. Assim que pôs os pés na viela não conseguiu evitar o cheiro de urina que invadiu seu olfato instantaneamente. O amontoado de lixo e mãos de mendigos esticadas parecia não ter enfim conforme o Lasombra caminhava até a calçada. O motor do veículo que o aguardava já era audível.

Uma mulher se encontrava parada com a porta do veículo aberta. Era uma mulher linda, mas os traços da Vicissitude eram impossíveis de serem ignorados em seu rosto. Pequenos chifres de ossos se encontravam em ambos os lados de sua face. A única coisa que podia prender a atenção mais nela do que isso era o enorme fuzil 762 que carregava. Seu olhar fixou-se em Gabriel, conforme o vampiro se aproximou.

- Vamos. Ele está aguardando.

A Tzimisce entrou primeiro, deixando o fuzil próximo. O lacaio dos Demônios que dirigia o mercedes negra olhava Gabriel pelo retrovisor, aguardando o Lasombra entrar no veículo para dar a arrancada.

A viagem até os domínios do Priscus manteve-se silenciosa até a chegada. A expressão da mulher era imutável, sendo que ela sequer olhava para Gabriel, como se ele nem mesmo estivesse presente dentro do carro. Em menos de meia hora o veículo alcançou o seu destino. Todos, exceto o motorista desceram e Gabriel pôde visualizar um macabro sobrado cercado por um jardim decadente. A mulher desceu para abrir o portão frontal e acalmar a dupla de rotwillers que latiam freneticamente com a presença do desconhecido Gabriel.

O lacaio entrou com o carro primeiro, para guarda-lo na espaçosa garagem. A mulher e Gabriel puseram-se a caminhar lentamente pelo jardim, onde uma sensação desconfortável de arrepios invadiu Gabriel.

A porta da frente era dupla, bem ornamentada e parecia muito pesada. A Tzimisce bateu três vezes, e então o rosto de um Nosferatu surgiu, abrindo passagem para a dupla. A vampira levou Gabriel até uma sala onde tinha algumas cadeiras de couro e um balcão. Muito provavelmente no passado esse local era uma sala de recepção de alguma firma. Havia próximo ao balcão uma entrada de dimensões enormes, como se fosse o quarto de algum gigante.

- Sente-se. Aguarde um minuto Gabriel. – Disse a mulher, antes de prostrar-se diante da grande entrada.

Gabriel permaneceu sentado alguns minutos, ora analisando o ambiente, ora olhando para a mulher armada que mais parecia uma estátua. Estava imóvel e nem mesmo mexia os olhos. Sem qualquer sinal de sua presença, uma criatura repugnante de mais de dois metros de altura apareceu diante de Gabriel, encarando. O susto foi grande, mas Gabriel conseguiu controlar o impulso sem exterioriza-lo, evitando a vergonha de cair da cadeira. Aquilo era o famoso Zulu, a verdadeira aberração Tzimisce, que antes Gabriel havia apenas conhecido através de boatos. De fato não era fácil encarar aquilo. Era como um monte de esterco com braços gigantes, grandes tufos de pelos por todo o corpo, garras afiadas, chifres tortos e uma boca que tinha quase a largura do fuzil que a paladina portava. A criatura virou-se, entrando na sala ao lado. Gabriel entendeu na mesma hora o motivo daquela entrada tão exagerada. O Lasombra ainda estava impressionado, embora não mostrasse nada em sua expressão. A forma asquerosa ainda lhe atormentava a mente, e foi apenas o tom de voz calmo que vinha de dentro da sala que o livrou daquele pensamento.

- Ele pode entrar agora. – A voz do Priscus soava pacífica.

A paladina conduziu Gabriel até a entrada.

- Seja breve. Ele não está de bom humor.

Gabriel andou até a mesa onde um homem de cabelos compridos usando uma antiga toga se encontrava em pé, de costas para o Lasombra, parecendo procurar algo sobre a mesa.

- Sente-se, por favor.

Gabriel se senta na confortável poltrona de couro, enquanto observa o Priscus. O Tzimisce estica o dedo sobre uma grande caixa metálica sobre uma mesinha, e alterna o movimento da mão várias vezes entre as coisas que estão dentro dela, como se escolhesse meticulosamente uma delas. O homem então tira uma grande garrafa da caixa, se vira para Gabriel e o encara por alguns segundos com um sorriso simpático. Tinha um ar antiquado como um lorde antigo, mas era muito bem refinado e belo. O homem pegou duas taças, despejando o conteúdo da garrafa nelas e entregando uma a Gabriel.

- Muito prazer. Eu sou Razvan Sturdza.

OFF:

A Tzimisce:

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O Nosferatu:

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O Motorista Lacaio:

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Forma De Zulu:

Santificada Seja Vossa Ruína Boo

Priscus:

Santificada Seja Vossa Ruína Gareth

PS: Pessoal, sem fight please. Vamos nos divertir, ok? Vou fazer assim. Vou esperar um tempo justo para que todos possam fazer suas respectivas jogadas simultaneamente. Caso algum player atrase demais, daí vou adiantando para os outros.

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Mensagem por Kamui Black Qui Abr 05, 2012 10:59 am

Enquanto avançava com sua motocicleta, Allen Smith reparava no quão sombrio as ruas pareciam ser naquela cidade. Isso fazia-o perguntar-se se seria realmente uma boa ideia sair de uma cidade pequena e se arriscar em uma com uma quantidade muito maior de cainitas. Afastou esses pensamentos com argumentos internos de que deveria fazer algo em sua existência eterna e isso seria galgar posições nessa sociedade no submundo das trevas, talvez voltasse a se tornar um militar, ou algo do gênero.

Chegou ao Cosmos e estacionou sua Harley no estacionamento apropriado. Impressionado com a magnifica aparência do local, ele perguntou-se se aquela roupa seria realmente adequada aquilo ou ele deveria ter vestido um terno ou algo mais social.

Colocando esses pensamentos de lado, ele seguiu pelo majestoso restaurante, quando, logo na entrada, um homem veio atendê-lo:

- Boa noite senhor. Posso ser útil em alguma coisa?

Foi então que o jovem cainita lembrou-se de um detalhe crucial: A Máscara. Mesmo ali sendo o Elísio os mortais não saberiam nada sobre o Príncipe ou sobre os Membros. Quando ele estava quase pensando em uma solução, uma mulher aproximou-se dos dois e dispensou o empregado.

- Está tudo bem Manfred, pode deixar que eu mesma me encarrego de atender o cavalheiro.

Prosseguiu enquanto aquele que atendia por Manfred se afastava:

- Muito prazer. Eu sou Vanessa Paxton. Eu sou a dona do Cosmos Essence.

Ela estendeu a mão a Allen e este, como também conhecia um pouco de cortesia retribuiu-lhe, apresentando-se:

- Sou Allen Smith e o prazer é meu.

Ela conduzi-o até um canto mais escuro, onde poderiam conversar de maneira reservada. Ele percebeu que algumas pouca pessoas insistiam em olhar para ele, mas sabia quem elas não teriam o dom da audição que ele tinha e não ouviriam nada, pricipalmente pelo fato da dama a sua frente ter baixado o tom da voz.

- Eu o dispensei porque ele, como um mortal, não está a par de assuntos cainitas.

Allen não conseguiu esconder sua surpresa. Ela sabia, mas como ela podia fazer isso? Seria muito útil uma habilidade dessas e ele certamente teria que aprende-la em um futuro.

- Sua aura lhe denunciou meu querido. Sinto muito. - Ela disse, percebendo sua surpresa. - Veio aqui apenas para procurar alimento ou quer tratar de outros assuntos Senhor...?

A informação sobre a aura foi bem arquivada na mente de Allen e ele agilizou-se em responder.

- Já estou muito bem alimentado, obrigado. O assunto que me trás a este ilustre restaurante é o fato de eu ser novo na cidade e, como um cainita da Camarilla, devo honrar a Quinta Tradição. Gostaria de saber como faço para me encontrar com o Príncipe para me apresentar como novo habitante da cidade e oferecer-lhe meus serviços.

A tensão em seu corpo era quase palpável, mas ele imaginava ter feito tudo certo e aguardava a resposta de Vanessa.
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Mensagem por HaSSaM Qui Abr 05, 2012 2:18 pm

Off: Você não me respondeu, o lugar que deixei minha espada é seguro? Off:

Gabriel olhava para o mendigo ali jogado na rua, era a escoria da sociedade, o lixo esquecido por Deus e pelo mundo. Patético era a cena. Gabriel não demorou o olhar nele, seus passos leves e tranqüilos não demonstravam a urgência em estar com o Priscus, um homem de renome que poderia abrir muitas portas para. Mas isso deveria ser magistrado por Gabriel, pois ninguém e nem mesmo o priscus abriria as portas tão facilmente.

Gabriel primeiramente não se movo, analisava aquela criatura grotesca, uma beleza exótica e diferente, poderia ele se acostumar com aquilo? Não, a resposta era simplesmente essa. Não dava muita importância para o carniçal. O silencio era mantido até o refugio, nenhum palavra era escutada. Gabriel não seria o membro que violaria som tão lindo. O silencio. Nele seus pensamentos voam e seu coração conversa, revelando tudo que sentia naquele momento. Gabriel voltava a épocas antigas, onde era apenas um menino estava no carro indo para casa, ansioso para ver seu irmão que ganhara alta do hospital no mesmo dia. Mas agora ele estava quase na mesma, a ansiedade de saber o paradeiro de seu irmão o deixava inquieto, era uma oportunidade que faria toda sua não vida ter um significado, todas suas aflições de ódio e pensamentos de vingança.

O carro parava em um lugar estranho, mas comum para um membro. Entrava na garagem e então a mulher o levava para dentro. Os olhos do assassino analisavam a defesa do lugar, as saídas e os seguranças. Sem dar importância ao nosferatu, Gabriel entrava no lugar e sentava na cadeira para esperar seu anfitrião.

Surpresa!Foi o que ele sentiu quando a criatura apareceu em sua frente. Esse foi o primeiro sentimento, mas não o único. Depois da surpresa, a adrenalina se expandiu por seu sistema, deixando alerta para qualquer investida ou movimento hostil, mesmo não estando em seu domínio. Mas o criatura nada fez. E Gabriel entendeu do que se tratava.

“Ele não esta de bom humor? Beleza. Isso torna as coisas mais fáceis. Ou não. Mas que se dane!” Gabriel caminhava para dentro da sala, deixava sua vestir tremeluzir e abrir quando andava. Ao sentar na mesa, o tzimisce abria a garrafa e lhe dava uma taça.

- O prazer é meu.. Sou Gabriel.

Estava na hora, seria naquele momento que os caminhos se abririam ou se fechariam para o guardião. Só dependia dele e de ninguém mais.

- Bem senhor, Razvan Sturdza. Estou aqui para por causa de Lucios, mas isso você já deve saber não é mesmo? – Era uma pergunta retórica, mas mesmo assim Gabriel fez uma pausa e beberico o liquido que tinha na taça e então voltou a fala – Bem senhor, Razvan, não sou um homem de meias palavras e nem de fazer rodeios. Você tem uma coisa que me interessa e eu tenho habilidades que podem lhe ser uteis. – Gabriel levanta a taça sutilmente, fazendo a expressão de um homem inteligente revelando uma idéia e então dando um gole completo no liquido - O que me diz senhor, afinal de conta todos nós temos inimigos, eu posso a sua lista um pouco menor. - Gabriel termina de falar com um sorriso no rosto.
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Mensagem por giulio Qui Abr 05, 2012 4:26 pm

=Gostaria de saber em qual restaurante estamos...no meu ou em outro da cidade?=

Assim que ligo o telefone tudo é silencio,se ouvia apenas o toque da chamada e o estalar de meus dedos nervosos,logo ouço sua voz,apenas ouço ela falar,pois não queria alongar a conversa,sua voz em meus ouvidos era irritante.

Em seguida vou ao seu encontro pois teria que acabar o mais rapido possivel.

"Como uma imortal tem tal veleza,mas ao mesmo tempo se torna tão irritante."

Como não estava com pressa espero o sinal abrir,porém mesmo sendo cedo,eu era o único presente naquela rua,mas logo noto três homens com terno valentino.

"Com roupas tão caras devem ser donos de posses ou ladrões sofisticados."

Quando olho no retrovisor vejo que eles não mostram reflexos,ao mesmo tempo olho diretamente cada um dos três e utilizo de meus dons(OFF 1),após meu nervosismo passar me controlo aproveitando a cor verde do sinal e saiu ainda atento a movimentos na rua.

Logo chego no restaurante,todas aquelas cores me deixavam pasmo de tão belo,a arquitetura era perfeita e eu sigo até minha mesa.

No caminho meus olhos mortos chegam a brilhar,pois tudo era realmente estonteante de belo.

Assim que sou atendido sigo até minha mesa,mas ao ver Jillian se pronúnciar meu timbre muda para um pouco sério,pois sua voz não me agradava,com todos os cuidados me reverencio para ela com a mão esquerda atrás e a direita na barriga com um rodopio apenas com a mão,e como um belo cavalheiro peço sua mão e com um selinho respondo.

--Boa noite signorita White.

Ela era bela,seus cabelo brilhavam mesmo estando sem vida e aquela beleza me agradava e muito,mesmo com sua voz me irritando.

--Poderiamos ser direto signorita White!-faço uma pausa,me sento e me recomponho[color=orange]--Confesso que tenho muita curiosidade para ouvir o que tens a me dizer-[/colo]Pausa,passo a mão direita no meu cabelo com um tom de sedução--Poderia começar dizendo...A que familia pertences?Signorita White?

E fico esperando o que ela tema a dizer.

Off 1:auspicio=percepção da aura em cada um dos três para saber suas intenções e se realmente são membros.


Última edição por Giulio em Qui Abr 05, 2012 4:33 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Correção)
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Mensagem por Argo Qui Abr 05, 2012 4:42 pm

Conforme a tinta da caneta em meus braços ia junto com a água e a espuma pela pia sentia o meu pavor indo junto, porém ainda me perguntava qual seria o significado daquela frase desejando muito que “ela”voltasse logo para casa para poder me explicar. Suspirei profundamente e levantei os braços os examinando .. nenhum sinal de escrita... tão brancos como sempre foram....ótimo....os enxuguei e apoiando as mãos na pia comecei a buscar alguma lógica para aquilo tudo...fechei os olhos reflexiva...meu primeiro pensamento foi suspeitar que eu tivesse começando a ver os fantasmas em ver de só os sentir...porém isso parecia absurdo, além que aquela coisa não tinha cara de fantasma...parecia um sinal...um pressagio de morte....

Enquanto aquilo ainda ressoava na minha mente novamente “afundei”e era a casa que estivera antes, mas não tinha mais os macabros e elegantes presentes, somente sinais de certa confusão e um homem com uma adaga. Engoli em seco e automaticamente me encolhi, como se por algum instante ele pudesse me ver e atacar, porém a atenção dele estava em outro ponto....vazio...ou nem tanto, já que assim que o vi arremessar a adaga se materializou um homem lá...provavelmente este estivera usando as mesmas habilidades herdadas pelo sangue amaldiçoado que eu também possuía para ficar oculta. A luta era extrema, com certeza qualquer um dos dois me quebraria em vários pedaços facilmente, mas não cheguei a ver o termino dela, simplesmente a visão pulou para o ponto que o invasor parecia ter sido capturado e levado para a uma espécie de masmorra. Tentei tapar meus ouvidos angustiada quando os gritos dele começaram e por sorte acabei saindo daquela visão.

Esbocei um leve sorriso ao ver a pia, estava de volta, porém assim que levantei meus olhos nada poderia me preparar para o que vi....novamente o ceifador...senti como se o gelo se espalhasse da minha coluna ao restante do corpo ...com certeza se a batida do meu coração ainda tivesse qualquer relação com emoções naquele momento estaria parado. Minha pernas fraquejaram e pela segunda vez no dia cai, queria correr, fugir, mas simplesmente fiquei dali vendo a imagem se dissolver. Tive vontade de chorar como fora logo depois da minha transformação, mas naquele instante que ouvi “ela” falando...isso me deixou mais calma, me senti protegida .

Apoiando-me pelos braços levantei observando a cainita, passei uma mão pelos meus olhos limpando o pouco de sangue que começavam a formar as minha lagrimas. Logo voltei a encarar “ela”.... Era interessante como eu podia lembrar cada detalhe, momento, cheiro, expressão e fala“dela”...desde o inicio me sentia conectada, enfim...mesmo assim como um tom bastante infantil...como uma criança irritada depois de toda aquela tensão perguntei:

--Por que demorou tanto?

Porém agora que ela estava ali aquela raiva por estar sozinha em um momento complicado se esvaiu assim que terminei a pergunta. Por conta disso mal a deixei responder e comecei a contar detalhe por detalhe das minhas duas visões da noite, omitindo a parte sobre o ceifador. Somente depois de tudo contado que finalizei bastante temerosa.

-- E...bem...tem mais uma coisa...cada uma das visões terminou com a aparição de um ceifador...e ele falou... Notte di Bastardi... mas não sei o que significa e nunca tinha visto algo assim....

Terminei com voz fraquejando um pouco, sentia meus olhos se encherem de lagrimas ao falar sobre isso....como um temor arraigado....e passei os braços em volta do meu próprio corpo como se me abraçasse...tentando me proteger da minha sina.
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Mensagem por Morgoth Qui Abr 05, 2012 5:37 pm

Allen Smith


OFF: Ufa! Terminei!

Vanessa sorriu de um modo que parecia sincero. Pegou Allen pelas mãos e pediu que o acompanhasse em uma mesa. Era no setor de fumantes, mas que Diabo isso importava? Vampiros não podiam morrer de câncer. Durante o trajeto Allen viu um rapaz sentado em uma das mesas, um rapaz muito boa pinta, mas parecia estar entediado e até mesmo querendo sair logo dali. Allen entendeu o motivo do aborrecimento dele quando olhou para a mulher inconveniente que falava com ele naquele tom de voz irritante. Os dois se sentaram, e Vanessa logo dispensou o garçom que se aproximava sorridente da mesa.

- É óbvio que eu estou de acordo com a sua atitude, senhor Smith. Mas veja, receio que não será uma tarefa muito agradável se apresentar a ele no momento.

Vanessa aguarda alguma resposta ou reação de Allen, então prossegue.

- Sim, esse pequeno inconveniente tem haver com as coisas que andam acontecendo em Santa Mônica nas últimas noites. Provavelmente o senhor já deve estar ciente do “trote juvenil” no cemitério Woodlawn e também ao atentado a loja de departamentos, não é? Infelizmente não para por aí...

Novamente a harpia aguarda alguma reação. Caso Allen não compreenda algo até aqui, Vanessa lhe explicará melhor algum tópico (detalhes via MP).

- Se pretende mesmo fazer isso hoje, senhor Smith, aqui está o endereço onde ele se encontra no momento. – Vanessa rabisca rapidamente em um guardanapo o endereço Estrada Kensington, 605.

- É um estabelecimento bem guardado e grande. Não tem como confundir. Fica na frente do parque Joslyn. Então se precisar, use-o como ponto de referência.

Um rapaz se aproxima da mesa pedindo licença. Pela forma como está vestido é mais um funcionário, e fala algo baixo no ouvido de Vanessa.

- Me desculpe senhor Smith, mas agora preciso tratar de um inconveniente na cozinha, sim? Fique o tempo que quiser, e até a próxima vez senhor.

A harpia deixa a mesa, caminhando com sua habitual forma sexy até a cozinha do estabelecimento, deixando Allen entregue a própria sorte.

Giulio Rosemberg

OFF: No Cosmos Essence, restaurante de Vanessa Paxton.

A harpia o olhava com um olhar malicioso, que o deixava inquieto por mais que tentasse se controlar. Antes de pronunciar qualquer palavra, Jillian tira de sua bolsa um elegante estojo de prata ornamentado com símbolos. Ela tira um cigarro, oferece um para Giulio e começa a fumar, soltando longas baforadas ao redor da mesa. Ela acena para Vanessa que passa ao lado da mesa com um homem de aspecto meio bruto, com jeito de ser um militar ou agente especial. Giulio olha para esse homem por alguns segundos e acena com a cabeça para cumprimenta-lo. O homem o olha com um rosto solidário, pois parece ter percebido que a companhia de Jillian não era das melhores.

- Vou ser direta ao assunto Giulinho. Eu não sei se você já está ciente, mas há novas “vagas” para o time do Xerife nessa cidade. Seis de seus homens foram mortos pelo Sabá enquanto rondavam ao oeste daqui, sendo que apenas o sétimo escapou com vida.

Jillian aguarda a reação de Giulio, então continua com o relato.

- Eu sei que você não faz o tipo “esmaga fuça”, mas não é só de músculos que a Camarilla existe. Por que você não se apresenta ao Xerife, hã? Talvez ele te conceda alguma “tarefa” interessante. Bem, você quer destaque. Eis sua chance.

Jillian tira uma caneta e um bloquinho de notas, anotando um endereço e passando a folha dobrada para Giulio. Já desconfiando o que Giulio deseja saber, ela apenas responde:

- Considere isso o início de uma troca de favores, sim? Está me devendo uma Giulinho! – A harpia dá um beijo no rosto do Toreador e se levanta.

- Preciso tratar de uns assuntos agora. Boa sorte com o Xerife. – Ela pisca para Giulio e se retira.

Se não fosse seu jeito inconveniente, aquela noite poderia ter sido ótima. Giulio se levanta para deixar o restaurante, dando uma última olhada para trás para apreciar a bela arquitetura do local. No final das contas, até que valeu muito a pena aturar Jillian por alguns minutos. A surpresa desagradável veio quando Giulio colocou os pés para fora. Um dos manobristas se aproxima de Giulio.

- Senhor, eu estou confuso. Pode me acompanhar até o estacionamento por favor? Seu carro parece que não quer dar a partida de jeito nenhum.

Milla Brunwick

“Ela” ouviu cada palavra de Milla sem a interromper. Notava seu estado abalado e sentiu-se mal por não estar presente durante essas visões macabras. “Ela” a abraçou de modo carinhoso colou a cabeça de Milla em seu ombro e começou a acariciar seus cabelos para acalmá-la.

- Notte Di Bastardi, a noite dos bastardos... Um assunto recente que muitos cainitas não gostam de falar sobre. Se trata da noite em que os membros do clã Giovanni que viviam em Santa Mônica sem incomodar ninguém simplesmente quebraram a máscara no cemitério local. Eles praticaram seus rituais necromânticos, acordaram os mortos e causaram um inferno aqui. Foi difícil conter o ataque ei encobrir tudo. Eles desapareceram depois disso, mas estão sendo caçados pela Camarilla.

Notando que Milla estava se acalmando, “Ela” continuou com as explicações.

- Esse idioma que você ouviu é italiano, mais especificamente um dialeto do sul do país. Esse combate muito provavelmente foi entre um membro da camarilla e um Giovanni que estava sendo caçado por ele.

Milla levantou a cabeça e olhou nos olhos dela. Era evidente que estava ansiosa para a explicação de sua última e mais aterradora visão. “Ela” percebeu isso, assumindo uma expressão melancólica.

- Infelizmente eu não sei o que significa esse ceifador, mas de fato não é algo bom. Esses problemas se desencadearam aos montes na noite em que os Giovanni fizeram aquilo, e então tudo só tem piorado.

Evitando alarmar Milla, “Ela” prosseguiu com uma sugestão.

- Mas não se preocupe. Vou fazer uma ligação. Vou conseguir um acordo com os outros membros e você será útil a eles, e assim nós teremos proteção.

“Ela” desvencilhou-se gentilmente de Milla e foi fazer uma ligação. Milla não conseguiu ouvir do que se tratava pois “Ela” falava baixo, mas a conversa durou apenas poucos minutos. “Ela” então retornou sorridente.

- Logo ele estará aqui.

Antes que Milla pudesse perguntar algo, um barulho de vidro quebrando soou alto. Parecia vir da janela. “Ela” se assustou, se tornou alerta.

- Que Diabos foi isso?!

“Ela” correu até a sala de onde vinha o barulho. O barulho de seus passos cessaram, e seu grito desesperado chegou aos ouvidos de Milla rapidamente.

OFF:
Aparência “Dela”:

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Gabriel

Gabriel sente um impulso interno incrivelmente forte ao sorver o líquido da taça. Seus músculos se contraem fortemente, o sangue em seu organismo parece queimar, mas não é uma sensação ruim, muito pelo contrário. O Lasombra sentiu um grande êxtase. Sentiu um sabor doce, e um cheiro delicioso emanava da taça de cristal em suas mãos. O impacto do vitae em seu organismo foi tão forte que Gabriel apoiou-se nas bordas da mesa, como se fosse ir ao chão exatamente naquele momento. O Tzimisce lhe sorri de forma solidária.

- Vejo que é a primeira vez que experimenta sangue de lupino ancião, não é mesmo? Preciso agradecer aos meus rapazes pelas brincadeiras no meio das matas. (Sua reserva de sangue está cheia).

- Bem senhor, Razvan Sturdza. Estou aqui para por causa de Lucios, mas isso você já deve saber não é mesmo?Bem senhor, Razvan, não sou um homem de meias palavras e nem de fazer rodeios. Você tem uma coisa que me interessa e eu tenho habilidades que podem lhe ser uteis.O que me diz senhor, afinal de conta todos nós temos inimigos, eu posso a sua lista um pouco menor.

A expressão do Tzimisce se torna séria, como se estivesse reprendendo alguma tarefa falha ou ato de grosseria.

- A questão é exatamente essa Gabriel! Sim, eu sei que você tem trabalhado muito ultimamente, mas há algo em você, algo em sua essência que me perturba. Algo que... Denuncia falta de fidelidade para com a seita! – A voz do Priscus se encontrava alterada.

O Priscus esvazia sua taça, colocando-a sobre a mesa, sem tirar o olhar fulminante de cima de Gabriel um segundo sequer.

- Parece que você está interessado apenas nessa vingança pessoal e nada mais, e temo que quando executá-la, não vai ligar mais para nada. Então por que eu me arriscaria lhe dando essa informação? Por que lhe dar tanto sabendo que no fim posso não receber nada?

O Tzimisce levanta, passa por Gabriel sentado, fazendo-o sentir um arrepio conforme passa ao seu lado. Ele vai até a janela, mãos apoiadas na borda, fitando o céu. Ele já não olhava mais para Gabriel.

- Seu irmão está em Santa Mônica. – Diz ele, em um tom de voz agora mais calmo.

O Priscus aguarda uma reação de Gabriel, então prossegue.

- Não sei o que aconteceu com ele, mas aconteceu algo. Ele não obedece mais. Há boatos de que se encontrou com um Malkaviano e este o fez enlouquecer. Receio que talvez ele tenha se aliado a Camarilla.

Razvan agora volta a se virar, encarando Gabriel.

- Se isso de fato aconteceu você tem minha permissão para destruí-lo. Eu lhe concederei uma vaga garantida na mão negra caso seja bem sucedido. Vá até Santa Mônica e descubra o que puder.

Com uma impressionante agilidade, o Priscus se moveu. Antes que Gabriel pudesse perceber ele havia desaparecido. Ficou surpreso, mas logo o pavor voltou a atacar seu organismo.

- Mas escute o que vou lhe dizer. Se após essa tarefa você desertar, abandonar a seita ou simplesmente não ligar mais para nada, eu mesmo vou me encarregar de desmembrar o seu corpo. Compreendeu bem? – A voz do Priscus soava em murmúrio, próximo ao seu ouvido. Gabriel não via mais aonde ele se encontrava, tratando de abandonar logo a sala do Priscus.

- Boa sorte com a sua caçada. – Gabriel novamente ouve sua voz ao cruzar a saída.

OFF: Espada segura. Não se preocupe.

Bruce Kottler

Bruce acordou depois de um longo sono diurno. As noites no Brooklyn tinham sido violentas como de costume, mas pelo o que andou ouvindo Santa Mônica estava muito pior. Fazia dias que não tinha contato com o seu Senhor, nem com o seu amigo Xerife, que convenientemente estavam em Santa Mônica enquanto a cidade era arrastada para o inferno. Não temia pelos dois, claro. Eram cainitas poderosos e com certeza não seriam fáceis de serem destruídos, independente dos perigos que rondavam a cidade. Bruce desejava fazer algo útil para ambos, ajudar de fato a Camarilla do que ficar no Brooklyn cuidando de casos ordinários para detetives amadores – o que de fato ele não era. Se era coincidência ou não, Bruce não sabia, mas de fato o telefone tocou, e a voz do outro lado da linha pertencia a um velho e caro amigo.

- Saudações meu estimado Bruce. Como andam as coisas em no Brooklyn? – A voz era de seu senhor, Jack Lancaster, membro da Primigênie de Santa Mônica.

Jack aguarda Bruce se manifestar, então prossegue com o motivo de sua ligação.

- Ouça Bruce, eu não sei se você está muito ocupado ultimamente, mas certas circunstâncias infelizes abriram uma oportunidade aqui que poderia ser do seu interesse. Se assim você desejar, venha para Santa Mônica assim que possível. Perdoe-me, mas preciso desligar agora. Até já e cuide-se.

O sinal de linha livre se manifesta nos ouvidos de Bruce. O Brujah reflete por alguns instantes sobre o que fazer. Sua meditação é quebrada com o som da campainha. A voz do outro lado da porta era masculina e rouca.

- Boa noite! Sua pizza senhor!

PDS: 15/15
FDV: 7
H: 6
V: 7/7 (Saúde Perfeita)

OFF: Todas as vagas preenchidas.

Peço que todos os jogadores me enviem a ficha novamente. A laz****ta da minha irmã fez o favor de apagar o documento do word que tinha elas.


Última edição por Magnus Morgoth em Qui Abr 05, 2012 7:13 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : IRMÃ QUE PRECISA MORRER.)
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Mensagem por Argo Qui Abr 05, 2012 7:20 pm

Apesar do fato que a minha condição atual deixava os sentimentos um tanto embotados gostei do abraço que “ela” me deu, na verdade era bastante reconfortante aquilo e sorri docemente assim que ela acariciou meus cabelos. Atenta comecei as escutar as explicações sobre a “Notte Di Bastardi”e logo me perguntava porque um ceifador havia falando isso para mim...digo, eu não era necromante e nem tive algo a ver com a rebelião dos Giovanni...nem caçando eles eu estava..como seu eu pudesse caçar alguém mesmo......Enfim será que ele queria que eu fizesse algo relacionado a esse assunto? ...não sabia.... Balancei a cabeça suavemente como se procurasse limpar os pensamentos buscando gravar o que “ela” falava, embora infelizmente ao concluir “ela” também admitiu não saber do que se tratava o ceifador, mas que iria pedir ajuda ao outros membros em troca das minhas visões.

Isso me alarmou bastante para a situação, afinal “ela”sempre havia sido bastante clara sobre não falar com os outros sobre o que eu via....quão grave a situação podia estar para ela decidir mudar isso agora?! Eu tinha muito receio dos outros membros depois do que havia ocorrido na noite que meu mestre me deixou a própria sorte e quase sem sangue para ele mesmo poder sobreviver....e se alguém descobrisse que naquela noite quebrei a mascara? E se ...sei la...me odiassem?...Abri a boca pensando em qualquer coisa “inteligente”que podíamos fazer ou protestar contra aquilo, porém não emiti som algum...simplesmente a observei de longe fazer a tal ligação que não durou muito, mas que deixou “ela”satisfeita pois falou que ele logo estaria ali...ele quem era a pergunta.

Pergunta que não pude fazer, porque em seguida o barulho de vidro se quebrando revelava que tínhamos algum tipo de intruso. Se era algum ladrão desafortunado estava realmente em maus lençóis...esperei, sabia que “ela” daria jeito naquilo facilmente, porém para o meu terror o grito de desespero não foi do invasor e sim de “ela”. Levei a mão a boca para conter eu gritar também e demorou alguns segundos até eu pensar o que faria, estava travada, não tinha experiência alguma em luta e os meus instintos mais básicos mandavam correr dali. Porém eu simplesmente não podia abandonar “ela”....até porque como viveria no mundo sozinha?

Procurando me acalmar desejei que as sombras me descem seu abrigo e assim pudesse andar sem ser vista, cautelosamente avancei em direção da onde havia vindo o grito “dela”deixando meus sentidos ficarem mais afiados que nunca devido as habilidades herdadas do sangue amaldiçoado de Cain. Realmente não sabia o que iria fazer ainda, mas precisa ver o que estava ocorrendo....tinha que tentar algo, “ela”tinha que ficar bem para cuidar de mim.... e essa certeza que agora me movia contra os meus instintos básicos de fuga.


[Ativado: Ofuscação 2 - Auspícios 1]
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Mensagem por Padre Judas Qui Abr 05, 2012 10:47 pm

Os olhos de Bruce se abriam devagar. Já se sentia disposto o suficiente para levantar, o que significava que já era noite. Se colocou sentado na cama, enquanto se desenrolava dos lençóis da cama, e esfregava o rosto, numa tentativa de despertar de uma vez por todas. Pegou o celular, apertando o botão lateral, e olhando a hora. Ainda era cedo, pouco mais de sete da noite. Não havia mensagens, então provavelmente não havia ocorrências em Nova Iorque para o Agente Kottler. Uma folga, depois de semanas sem saber o que era descansar. Ótimo.

Com a cabeça mais vazia, teve tempo para pensar em Santa Mônica. Lá parecia estar em turbulência, isso trazia a mente de Bruce, uma enorme vontade de estar lá e ajudar a resolver aquilo tudo. Cortando os pensamentos do Brujah, o celular que já estava na sua mão tocou, era Jack. Atendeu sem pensar duas vezes. - Boa Noite! - Saudou em tom jocoso. - Parece que por hoje está tudo calmo, e como anda a situação de Santa Mônica?

Pela resposta de Jack, não estavam nada boas. Kottler sabia que o uso da força era necessário muitas vezes, e quando essa hora chega, ele não hesita. E ele estava preparado. Abriu a última gaveta do criado mudo, e pegou suas duas glocks, municiando as duas, então cortando sua linha de raciocínio a campainha toca. Quem seria? Com uma das glocks empunhada, o policial se aproxima da porta. Lá de fora, um sujeito grita "Boa noite! Sua pizza, senhor!". - Número errado, parceiro. Não pedi pizza nenhuma! - Responde, preparado para o pior com a glock empunhada.


Considere essa parte apenas se depois de um tempo, parecer tudo calmo.

Foi apenas um engano, afinal. Era melhor se apressar, se quisesse chegar em Santa Mônica ainda hoje. Tomou um banho rápido de quinze minutos, escovou os dentes e colocou uma roupa do dia-dia. Colocou as duas glocks nos coldres e uma jaqueta por cima. Pegou a carteira [com documentos, cartão de crédito e algum dinheiro vivo], a chave do carro e desceu para a garagem, trancando a casa antes. Entrou no carro e se dirigiu para Santa Mônica. Lá retornaria a ligação para Jack Lancaster, perguntando onde poderiam se encontrar, caso não atenda, tentaria fazer o mesmo com Emanuel Gomez.

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Mensagem por Kamui Black Sex Abr 06, 2012 1:20 am

A mulher elegante que atendia pelo nome de Vanessa guiou Allen até uma mesa na area para fumantes, dispensando o garçom logo em seguida. Ela, então, confidenciou-lhe:

- É óbvio que eu estou de acordo com a sua atitude, senhor Smith. Mas veja, receio que não será uma tarefa muito agradável se apresentar a ele no momento.

Vanessa parecia estar sendo sincera, então, sendo assim, Allen pediu mais informações sobre o que ela queria dizer.

- Por que me diz isso, senhorita Paxton? O Príncipe anda perturbado ou indisposto por algum motivo?

- Sim, esse pequeno inconveniente tem haver com as coisas que andam acontecendo em Santa Mônica nas últimas noites. Provavelmente o senhor já deve estar ciente do “trote juvenil” no cemitério Woodlawn e também ao atentado a loja de departamentos, não é? Infelizmente não para por aí...

Prestando atenção em tudo o que a vampira lhe dizia, o recentemente abraçado vampiro desejou mais informações.

- Vi algo sobre isso no noticiário, mas nunca poderia imaginar que essas coisas teriam algo a ver conosco. Enfim, ainda preciso me apresentar ao Principe, pois não quero sua inimizade por algum motivo futil como esse. Caso a senhorita possa me fornecer alguma informação que eu deveria saber sobre o que está havendo na cidade ou da melhor maneira possível que eu poderia me apresentar ao Principe ficaria realmente muito grato.

OFF: Aguardo a resposta via MP

- Se pretende mesmo fazer isso hoje, senhor Smith, aqui está o endereço onde ele se encontra no momento. – Vanessa rabisca rapidamente em um guardanapo o endereço Estrada Kensington, 605.

- É um estabelecimento bem guardado e grande. Não tem como confundir. Fica na frente do parque Joslyn. Então se precisar, use-o como ponto de referência.

Após essas palavras, um rapaz, provavelmente mais um funcionário sussurra algo em seu ouvido (OFF: uso auspicios e minha audição pra ouvir o que ele fala, aguardo via MP o resultado What a Face )

- Me desculpe senhor Smith, mas agora preciso tratar de um inconveniente na cozinha, sim? Fique o tempo que quiser, e até a próxima vez senhor.

- Muito obrigado senhorita Paxton, espero encontra-la novamente.

Ele observou-a enquanto ela caminhava de maneira sexy para a direção que deveria ser a cozinha. Allen não demorou-se no restaurante e dirigiu-se para sua Harley no estacionamento do restaurante. Entregou uma gorjeta ao manobrista e acelerou diretamente para o endereço que Vanessa havia lhe dado. Seu temor por esse encontro afligia-o ainda mais, mas ele queria fazer isso o quanto antes

OFF: Talvez Allen vá para outro lugar dependo do que e se ele ouviu o que foi dito em segredo para Vanessa. Qualquer coisa mando por MP. Essa parte dos dialogos é a mais dificil para se jogar em forum. Se nossos horarios forem compativeis e você quiser, poderiamos acerta-lo por msm. Geralmente fico das 10 ao meio dia e da meia noite as duas.
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Mensagem por giulio Sáb Abr 07, 2012 5:14 pm

Logo Jillian oferece um cigarro,balançando a cabeça recuso,espero apenas ela se pronúnciar,ascenando para os que passam olhando,quando ela se pronúncia olho atento(Off 1)suas palavras em devaneio.
"Giulinho?!Agora vem ela com apelidos.Seis mortos e quem é o sortudo que escapou?"Penso mostrando surpresa no acontecido.

Quando ela da opinião sobre me apresentar ao xerife,fico atento a suas palavras e ascenando com a cabeça positivamente,quando ela entrega o endereço,espio o papel.

Quando ela se levanta,expresso alivio pelo fim da conversa.

"Favores?!O que ela vai pedir em troca?"Penso indo em direção ao meu corolla.

Quando o homem fala respondo:

--Sim,pode ir em frente,irei logo atrás.

Indo atrás do manobrista destravo a karambit na cintura.E uso meus dons(Off 2) para ver se noto algo estranho ou diferente assim que entro no estacionamento.

Off 1: Auspicio=Percepção da aura no termino de cada frase para saber se está mentindo.

Off 2: Auspicio=Sentidos aguçados (visão e audição)


Última edição por Giulio em Sáb Abr 07, 2012 5:17 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção)
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Mensagem por Morgoth Dom Abr 08, 2012 3:49 pm

OFF: Decidi adiantar a parte que já preparei para os demais jogadores. Ainda aguardo a jogada do Hassam e aguardo o reenvio de ficha do Vício.

Allen Smith

Allen acelerava em direção a construção indicada por Vanessa. Não conhecia o local, era um recém-chegado em uma nova cidade, e, portanto, ainda não estava acostumado com essas estradas. Teria de pedir alguma informação, alguma orientação ou poderia se perder. Parou a moto diante de um parque. Seria esse o ponto de referência? Olhou para a placa no posto e viu que marcava Rua 3. Viu um homem caminhado na rua. Usava uma espécie de poncho todo branco e tinha um comportamento suspeito. Allen acenou para o homem que se aproximou da Harley.

- Posso ajuda-lo, meu jovem?

Allen não sabia dizer o motivo, mas assim que o homem se aproximou sensações desagradáveis invadiram seu corpo. Sua cabeça latejou, sentiu seu peito, seu estômago e todos os seus membros doerem. Era uma sensação incrivelmente desconfortável. Era como uma antipatia extrema pelo sujeito, só que muito mais forte, a ponto de ser fisicamente nociva. Allen não conseguia esconder o desconforto que a presença daquele homem causava, e o mais surpreendente foi quando ele pôde ouvir a sua voz. Não foi o timbre, o tom ou alguma peculiaridade na voz do sujeito que chocou Allen, mas sim o que ele falou.

- Não meu filho. Aqui não é o parque Joslyn. Vire a direita, siga pela Rua Strand, depois vire a direita, a esquerda na Avenida Beverly e depois esquerda e direita e chegará aonde deseja. – O homem aparentando seus quarenta e poucos anos sorri de uma forma sem graça, parecendo forçada.

Allen não agradeceu. Sua expressão estava paralisada e ele não conseguia raciocinar como isso era possível. Apenas seguiu até o endereço indicado, mas notou que o homem agarrou um celular assim que ele estava longe o bastante com a moto. Quem diabos era esse sujeito? Por que foi tão insuportável ficar na presença dele? Como ele pôde ler a sua mente? Allen não sabia. Dúvidas surgiam aos montes em sua mente. Estava atento no caminho, mas sua mente tentava criar mil e uma teorias ao mesmo tempo.

Allen passou o resto do caminho perturbado, indignado, mas finalmente tinha chegado ao local. Era de fato um estabelecimento de grande porte, com um grande portão frontal para veículos. Homens armados – provavelmente cainitas – eram vistos em todos os cantos.

Havia chegado o momento. Dentro de poucos minutos estaria diante do Príncipe – isso se tudo ocorresse bem.

Giulio Rosemberg

OFF: A Aura de Jillian se manteve inalterada, indicando que ela estava dizendo a verdade. Sua aura se encontrava na cor azul claro.

O manobrista conduziu Giulio até o estacionamento que se encontrava no subsolo. A dupla desceu a pequena rampa em forma de caracol para acessar o local. Tudo se encontrava calmo. Não havia ninguém lá embaixo, exceto uma dúzia de veículos estacionados de diferentes portes.

OFF: Seu Auspícios não detecta nada de anormal.

O manobrista conduziu Giulio até o seu corolla. Ele tentou dar a partida novamente, mas a ignição do motor falhava.

- Eu não entendo senhor. O carro estava ótimo até agora pouco.

O funcionário olha intrigado para o carro. Pensou por alguns segundos e então voltou-se a Giulio.

- Já sei. Vou chamar o Erick. Ele tem uma boa experiência em mecânica. Com sua licença e permissão senhor, eu não demoro.

O funcionário volta a subir a rampa correndo, com certa urgência, deixando Giulio sozinho com o veículo. Haviam se passado poucos minutos desde que o manobrista deixara o Toreador sozinho com seu corolla. Passos múltiplos e calmos foram ouvidos. Giulio ficou aliviado por um momento. Não houve manifestação. Não houve nenhuma fala. Giulio ficou intrigado. Por que o maldito mecânico não começava logo o serviço. Após mais alguns segundos se virou impaciente, e descobriu infelizmente que não se tratava do manobrista ou do mecânico. Haviam três homens cercando Giulio. Todos usavam togas brancas que mais se pareciam com ponchos. Os três empunhavam pistolas e encaravam Giulio friamente. Quem eram essas pessoas? Giulio não podia sequer raciocinar direito. Um mal estar terrível invadiu seu corpo. Ele logo deduziu que essa sensação era causada pelas pessoas ao seu redor. Afinal ele não sentia nada segundos atrás.

- Requiescat in pace.

As palavras saíram da boca do homem do meio, ao mesmo tempo que ele apontava a arma para Giulio com uma destreza incrível. O clarão cuspido do cano sucedido pelo eco do estouro rasgou o ar de forma violenta. A vontade de continuar existindo era o que podia decidir a noite. Ser eterno, ou perecer. Tudo dependia do Toreador.

OFF: O disparo foi efetuado. Informe o que deseja fazer para tentar evitar o impacto do projétil.

Milla Brunwick

Reunindo coragem com grande esforço, Milla se aproximou do aposento aonde havia ouvido o grito dela. Aproximou-se invisível, fazendo uso de seus sentidos aguçados. Pôde ouvir alguém falando em tom raivoso, entre dentes.

- A garota! Traga a garota!
- Milla, fuja! – A resposta dela foi alta, desesperadora.


Milla se aproximou mais. Sentiu um cheiro. Era cheiro de carne queimando. Desesperou-se. Moveu-se rapidamente e se deparou com uma cena aterrorizante. “Ela” estava caída no chão, se contorcendo em agonia. Havia um homem em cima dela, segurando-a contra o chão. Era um homem careca, usando uma espécie de poncho branco, como uma toga. Em suas mãos havia um crucifixo que se encontrava encostado na testa dela. Estava queimando-a. Estava machucando-a. Ela não conseguia gritar, mas tremia com os olhos virados, tentando falar algo, mas sua voz falhava. E então o agressor olha para onde Milla está, e para a sua surpresa ele conseguiu vela.

- Finalmente te encontrei! – A voz do agressor era forte, ofegante. Olhava para ela com um olhar de triunfo.

O homem sacou uma estaca de madeira afiada que escondia na cintura, debaixo do poncho. Ele murmurou algo em outra língua. Era uma prece. Assim que seus lábios se silenciaram, o movimento de sua mão foi rápido e certeiro. “Ela” havia sido paralisada.

O temor havia inundado Milla. Ela se sentia totalmente impotente. Estava tremendo, não sabia o que fazer. Não conseguia correr e abandonar “Ela”. O homem sacou outra estaca, e se aproximava decidido para onde Milla se encontrava.
Cada minuto agora era crucial. Milla precisava fazer algo antes que fosse tarde demais...

OFF:

Resultado do teste de coragem (dificuldade 9):
7, 5, 1 e 8.

Falha crítica. Você está completamente aterrorizada, e sua perturbação vem à tona. Está paralisada, tremendo e a beira de um colapso. O agressor continua se aproximando. Você pode realizar uma ação, mas não pode se mexer.

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Mensagem por Argo Dom Abr 08, 2012 9:49 pm

Pé a pé segui até o aposento que “ela”havia gritado, aquilo estava exigindo cada gota da minha coragem apesar de estar camuflada com os dons do sangue herdados de Malkav, mesmos dons que me permitiam estar com os meus sentidos aumentados de uma forma surpreendente e possibilitavam eu ouvir antes de chegar lá que o invasor procurava por mim. Isso me deixou extremamente surpresa afinal eu não representava nada na sociedade cainita por que alguém estaria a minha procura?

Contrariando todos os meus instintos básicos me aproximei mais sentindo um horrível cheiro de carne queimada, arregalei os olhos desesperada que ele pudesse estar começando a queimar “ela” o que eu sabia ser fatal para os de nossa espécie. Porém quando cheguei a sala me deparei com uma cena que me deixou bastante intrigada, uma espécie de monge queimava “ela”não com fogo, mas com uma cruz.... pelo que eu sabia símbolos religiosos eram nada mais que objetos para nós, como aquele homem a conseguia ferir com um? Porém isso não era o pior, logo o homem levantou os olhos diretamente para mim, como se eu nem tivesse utilizando o meu dom e com um ar de vitoria proclamava que finalmente havia me encontrado.

Eu queria correr, mas simplesmente não podia deixar “ela”, porém antes que eu desse um passo sequer o homem sacou com uma maestria incrível uma estava e com um só golpe a cravou em “ela”. Simplesmente parei, não tinha habilidade alguma com luta e se “ela”fora tão facilmente dominada, como eu poderia fazer algo? Havia contado tudo que com os novos dons que possuía pegaria o invasor de surpresa, mas com certeza estava longe de estar preparada para enfrentar um homem como aquele.

Minha expressão era de completo terror e meus músculos pareciam não me obedecer mais, simplesmente o olhei com a boca meio aberta enquanto se aproximava sacando outra estaca. Ele parecia ser tão grande e aterrorizante agora e senti o arrepio perpassar a minha espinha antevendo a dor que sofreria....a lembrança de uma fila para injeção na escola tomou a minha cabeça por um instante, era quase aquele mesmo horror da dor que sabe que vai passar e simplesmente ser impotente de fazer algo.

Acuada, me encolhi colando os braços na minha frente de uma forma inutilmente defensiva e falei em tom choroso:

-- Por favor não me machuque....eu vou...eu vou onde quiser, não precisa me machucar.....ele já me machucou, dói demais...eu não queria....

A lembrança vivida da dor provocada pelo meu criador fazia implorar para que mais nenhuma dor fosse imputada ao meu corpo que registraria detalhadamente cada momento que a estaca o rasgasse se isso ocorresse.

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Mensagem por Kamui Black Seg Abr 09, 2012 12:14 am

Apesar das indicações de Vanessa, Allen não poderia esperar encontrar sozinho um endereço em uma cidade em que ele estava há tão pouco tempo, então, resolveu pedir informações. Parou em frente a uma praça, perguntando-se se sereia aquela a indicação, embora fosse muito pouco provável.

O cainita avistou um homem aparentando pouco mais que quarenta anos usando uma espécie de poncho branco e chamou-o no intuito de pedir informações. Ele aproximou-se da motocicleta em que Allen estava sentado.

- Posso ajuda-lo, meu jovem?

O vampiro arrependeu-se imediatamente de ter chamado aquele sujeito ali, pois uma sensação muito ruim de desconforto atingiu-o assim que o sujeito aproximou-se. Parte dele queria sumir dali, mas obrigou-se a ficar e a ouvir o que o homem poderia dizer-lhe. Entretanto, antes que ele pudesse dizer algo, aquele sujeito disse algo que lhe perturbou ainda mais:

- Não meu filho. Aqui não é o parque Joslyn. Vire a direita, siga pela Rua Strand, depois vire a direita, a esquerda na Avenida Beverly e depois esquerda e direita e chegará aonde deseja.

Allen Smith não agradeceu, pois estava perturbado demais com os acontecimentos para isso. Apenas seguiu as indicações enquanto tentava raciocinar. "Que pode ter sido isso? O que seria aquele maldito? Um cainita ou alguma outra coisa sobrenatural? Será mesmo que ele é capaz de ler minha mente?"

Absorto em seus pensamentos, Allen logo chegou no local indicado pelo homem e avistou muitas pessoas armadas no local, que era uma construção grande e imponente, com um grande portão para veículos. O cainita, porém, não seria tolo, pois era um perito em sobrevivência, daria uma ou, no máximo, duas voltas reparando em placas ou qualquer outra indicação de que aquele era realmente o endereço fornecido por Vanessa. Logicamente ficaria atento à qualquer ameaça vindo daqueles homens de armas.

OFF - Nem preciso dizer que ele ira usar auspícios pra tentar detectar qualquer coisa estranha ou que possa lhe ameaçar, né? Caso ele tenha certeza de que é o endereço certo ele ira direto ao portão de maneira lenta na intenção de se apresentar sem demonstrar qualquer atitude ameaçadora.

Tô me saido bem? É minah primeira vez jogando em fórum e é diferente. Qualquer coisa manda MP. Tô gostando da sua narrativa =D
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Mensagem por HaSSaM Seg Abr 09, 2012 7:48 am

Gabriel sorvia todo o liquido ali, este descia queimando sua garganta e lhe dando forças, adoçando não somente sua boca, mas sim toda a sua não-vida. Gabriel perdia a pose, e seu anfitrião percebia e ria dele.

- Desculpe. Continue.

Uma pontada de ódio toma a face de Gabriel, ,o maldito estava lhe era seu por direito. Não poderia esconder isso dele. Ele se levanta. Gabriel observava a distancia, avaliava seu inimigo. Sim, ele se tornaria seu inimigo se não abrisse a porra da boca.

- Santa monica é? – diz Gabriel avaliando o que ele estaria fazendo lá.

“Ele vai enlouquecer quando minha espada ultrapassar sua garganta.” Pensa Gabriel rindo por dentro, gozando de eterna felicidade. Tinha a localização de seu irmão e isso era muito importante para ele.

Gabriel apenas ouvia, ele estava inteiramente certo. O Sabá nada representava para ele. Lutar por algo que ele não entendia não era do seu feitio. Mas a morte de seu irmão não tardava. Mão negra nada era se seu irmão estivesse lá. Mas um passo de cada vez. Matar seu irmão era a única coisa que importava no momento. O resto ficava para depois.

Gabriel se retira da sala, com uma nova cidade em mente. Santa Mônica.

Off: Vou para Santa Mônica. Se for perto vou de carro se for longe vou de carro. What a Face Não uso avião. Off:

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Mensagem por Morgoth Seg Abr 09, 2012 6:21 pm

OFF: Novamente adiantando a parte dos que já jogaram.

Allen Smith

O militar rondou a construção várias vezes, reparando em cada placa e em cada ponto da infraestrutura. Seus sentidos aguçados indicavam que nada havia de anormal no local, além de conter diversos cadáveres ambulantes que portavam armas, muito provavelmente sob o disfarce de uma empresa de segurança privada. A hora era aquela. Allen estacionou sua Harley o mais próximo que pôde do portão, atraindo rapidamente o olhar do homem que guardava a entrada com uma escopeta.

- Alto lá! Quem é você? – O homem pergunta ao “novo rosto” da cidade.

O rapaz era alto, com uma aparência rude e tinha um olhar desconfiado, meio paranoico – assim como todos que se encontravam no local. O momento agora era crucial. A escolha de boas palavras era definitiva. Em uma cidade que afundou no inferno e na paranoia como como Santa Mônica, uma apresentação desastrosa poderia significar muito mais do que perda de renome entre a elite social dos cainitas. Poderia significar a morte final.

OFF:

Sua interpretação está indo muito bem. Continue assim Wink

O Guarda:

Santificada Seja Vossa Ruína 700-00404156w

O Local:

Link do local via MP


Giulio Rosemberg

OFF: Aguardando sua jogada.

Milla Brunwick


A doce garota estava encolhida no canto da sala. Seu lado infantil havia possuído ela. Tremia, gaguejava... Não havia nada que pudesse ser feita contra o agressor que se aproximava friamente empunhando aquela maldita estaca de madeira. Milla pensava em sua protetora. “Ela” jazia inerte no chão, com a marca de um crucifixo em sua testa. A carne estava negra. Era possível ver o formato da cruz perfeitamente. Estava negro e queimado aonde tinha encostado como se estivesse necrosado.

-- Por favor não me machuque....eu vou...eu vou onde quiser, não precisa me machucar.....ele já me machucou, dói demais...eu não queria....

- Sim, Demônio. Você virá! Você virá em nome de Deus!

As palavras do atacante eram ríspidas, exaltadas e furiosas. Um religioso? Os boatos eram verdadeiros! A intervenção da Igreja parecia ter alcançado grande influência em Santa Mônica. Milla olhava para a estaca e perdia as esperanças. Sabia que não poderia ter esperanças de conseguir algum tipo de clemência caso fosse posta diante de um inquisidor. Foi quando diante da confusão pôde ver aquele homem estranho se aproximando. Seus cabelos eram compridos, bem cuidados, mas sua face tinha um aspecto rude. Usava uma camiseta branca por debaixo de uma jaqueta de couro. As calças eram de jeans, e estavam rasgadas em algumas partes. Pelo barulho forte do seu passo notou que usava um par de botas muito pesadas. Não eram coturnos, mas pareciam ser botas de motoqueiro.

- Ei! Quem é você porra?!

O agressor virou de modo brusco, encarando o estranho com um olhar furioso. Parecendo perder a razão, o homem que estacou “Ela” se pôs a bradar com o rapaz com aspecto de motoqueiro.

- O mundo é nosso! O fim de sua espécie profana chegou desgraçado! Deus irá purificar esse mundo corrupto, seja na beleza da compaixão ou nas chamas do caos!

O rapaz apenas gargalhou das palavras do homem.

- Quem você pensa que é vestido assim como uma vela, hein ô filho da puta?! Está brincando de Madre Teresa De Caucutá ou que?

O agressor assumiu uma expressão ainda mais irritadiça, mostrando que não pretendia prolongar a conversa com aquele homem. Milla arregalou os olhos assustada quando pôde discernir o cabo de uma pistola que apareceu na cintura do homem quando ele levantou a parte de trás do poncho, fazendo um movimento brusco para sacá-la.

- Rock ‘n’ roll!

*Boom!*

O agressor não foi tão rápido. Suas entranhas abriram conforme o disparo da Lupara ecoava no aposento. Sangue e vísceras voaram no rosto e nos cabelos loiros da bela Milla, que assistia tudo paralisada. O corpo tombou pesadamente no chão, sem vida, sem expressão. Não havia mais luz nos olhos do agressor. Sua boca estava aberta e sua face encarava o nada, e permaneceria assim até se decompor e virar nada mais que uma lembrança. O rapaz guardou a arma e fez menção de tocar em Milla, para ver se ela estava bem, mas se deteve ao perceber que ela ainda estava em choque, olhando- de modo desconfiado. Foi até “Ela” e removeu sua estaca. Sua boca se abriu e ela suspirou tentando tragar o ar para seus pulmões mortos, como uma vítima reanimada de afogamento faz. “Ela” se levantou ofegante, gemendo, como se sua alma houvesse retornado para o seu corpo. “Ela” encarou Mina e lágrimas de sangue rolaram por sua face.

- Milla... Perdoe-me! Você poderia ter sido destruída. – “Ela” rastejou rapidamente até Milla, beijou-lhe a testa e a abraçou fortemente. Milla ainda tremia, como se não estivesse consciente de onde estava.

- Obrigada Roger. Muito obrigada mesmo. – “Ela” olhava para o rapaz com seus olhos azuis brilhantes, grata pela ajuda.

- Não foi nada. Não precisa agradecer. Mas quem é esse cara? O que se passa aqui?

“Ela” não sabia responder. Apenas explicou que o homem deve tê-la seguido quando voltou. Roger caminhou até o corpo, pegou a pistola e tirou o pente, porém soltou com violência no chão quando o projétil lhe queimou os dedos, como a cruz fez com a testa “dela”.

- Seja o que for, é coisa séria minha querida. Mas isso fica para depois. Vim aqui para ajudá-la com o assunto que falamos no telefone.


“Ela” apenas meneou a cabeça afirmativamente. Olhou para Milla. A garota ainda tremia em seus braços.

- Milla, escute. Esse é Roger. Ele é como você. Ele tem o mesmo sangue. Ele é nosso amigo e vai nos ajudar.

“Ela” ajudou Milla a ficar de pé. A garota nada falava e não ousava olhar ninguém nos olhos. Ainda temia o homem e pensava no crucifixo que queimava a testa “dela”. Sentia um desconforto sempre que pensava na cruz.

- Milla... Venha conosco. – A voz dela soava calma e em baixo tom, tentando não alarmar a garota.

Milla foi conduzida ao banco de trás de um carro preto. Encostou a cabeça na janela e encarava o carpete. Ainda tremia, ainda pensava na cruz. O carro deu a partida e começou a andar. As ruas de Santa Mônica passavam pela janela, mas Milla não prestava atenção nelas. Ela só queria entender as coisas, mas não sabia o que estava acontecendo. Não sabia sequer para aonde estava indo...

OFF:

Sua perturbação ainda está lhe afetando, porém já está passando. Os efeitos já são visivelmente menores.

Roger:

Santificada Seja Vossa Ruína RichieFaulkner

O Agressor:

Santificada Seja Vossa Ruína PRIEST_Christopher_Layden

OBS: Lupara é um apelido italiano dados pelos mafiosos da cosa nostra para a pequena e famosa escopeta de cano duplo e serrado (vide foto abaixo para mais detalhes).

Santificada Seja Vossa Ruína 400px-SS311A_sawed-off-2


Gabriel

Gabriel saiu da sala com a mente focada em único nome: Santa Mônica. As palavras do Priscus lhe fizeram pouco ou nenhum efeito. Não se importava se seu irmão estava enlouquecido ou não, apenas queria arrancar sua cabeça. Sonhava constantemente com esse momento. O Lasombra abandonou a residência. Havia um grande problema. Estava em Detroit, em Chicago, no Estado de Illinois, e seu irmão se encontrava em Santa Mônica, na Califórnia. Seria uma árdua viagem até Gabriel conseguir adentrar a perigosa e paranoica cidade da Camarilla, onde coisas bizarras aconteciam todas as noites.

A caminhada havia demorado menos que do que Gabriel imaginava. Encarava a viela escura que novamente teria que passar para adentrar seu refúgio. Sua mente se ocupava com planejamento. Cada detalhe da viagem deveria ser planejado com cautela. Cada hora de Sol deveria ser evitada de forma apropriada. Não seria uma tarefa fácil, mas para Gabriel nada importava. A destruição de Lucios era sua meta, sua razão de existir. E se ele tiver que deixar tudo para trás e se aventurar em ruas desconhecidas para encontra-lo e fazê-lo pagar, que assim seja.

OFF:
Geografia dos Estados Unidos:

Santificada Seja Vossa Ruína 6


Bruce Kottler

Aguardando reenvio de ficha e jogada.
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Mensagem por Argo Seg Abr 09, 2012 10:12 pm

Por que ele me chamava de demônio? Por que estava gritando comigo? Eu não tinha feito nada para ele..e-eu não tinha feito nada de errado...por que ele queria me machucar com aquela estaca então? Abracei meu próprio corpo já com uma expressão de dor na face antevendo o golpe que certamente ele aplicaria apesar das minhas suplicas e juras de obedecer sem causar problemas. Apesar de que de qualquer forma isso significaria o meu fim já que ele era um daqueles fanáticos religiosos que com certeza me levaria a algum lugar para ser “julgada” e destruída pela “justiça divina”.

Porém assim que minhas esperanças já se esvaiam vi por detrás do fanático um novo homem, ele não tinha cara de ser religioso e chegava até a certo modo ser belo apesar de sua feição rude. Sem qualquer cerimônia de modo feroz ele já perguntava para o religioso quem era ele, o que foi suficiente para fazer o meu algoz parar seu caminho para me atacar. Continuei como uma estatua, meus músculos pareciam estar completamente travados e simplesmente olhava a situação como mera expectadora agora.

Eles trocaram palavras rápidas e ofensivas, porém o que me chamou a atenção foi a arma que o religioso começava a fazer questão de sacar. Quis avisar o outro recém-chegado dessa eminente ameaça, mas som algum saiu da minha boca....mas isso não demonstrou ser um problema porque o outro sacou a própria arma muito mais rápido que o religioso. O tirou ecoou em meus ouvidos e senti o sangue e pedaços quentes do religioso voar contra o meu rosto e cabelos. Os senti descer quente pela minha pele e mesmo assim permaneci parada, estava em choque e tudo de horrível que havia acabado de ocorrer aparecia em “loop” na minha mente desde o cheiro da carne de “ela”queimando. Enquanto isso diante dos meus olhos o religioso sumia de uma forma mística incomum a somente um ser humano que tenha forte crença em Deus.

Logo senti o toque de “ela” ao meu redor e suas palavras pareciam contidas com uma tristeza sincera sobre o fato que eu podia ter encontrado meu fim ali. Pensei o mesmo, aquele podia ter sido meu fim e tremi com a possibilidade, não queria ser destruída, queria existir ...para sempre. Agarrei “ela” conforme minhas parcas forças permitiam e me senti exausta, enquanto isso “ela”conversava com o recém chegado finalmente o apresentando para mim como Roger, aparentemente um cainita também filho de malkav.

Infelizmente o medo havia me deixado um tanto arisca, se quer olhava para Roger agora e falar então sem possibilidade alguma, só queria saber de me enfiar embaixo das cobertas e nunca mais sair para não precisar ver aquela cruz novamente. Sim, aquela cruz havia causado queimaduras terríveis em “ela” e por causa do que a cruz representava eu quase havia acabado de ser destruída.... sim, só de pensar em cruz me incomodava agora...e deixava com medo.

Ainda pensando nisso que segui “ela” quando me chamou, logo entrei no carro e recostei a cabeça no vidro olhando para o chão, tinha medo que me perguntassem algo...eu sentia como se tivesse feito algo errado, afinal qual seria o motivo do religioso querer tanto me matar?.... Eu estava confusa, não encontrava nenhum porque para aquilo tudo e só queria saber da minha cama protegida, porém estava sendo levada para longe de casa....longe do lar que até hoje havia considerado meu baluarte seguro.

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Mensagem por giulio Seg Abr 09, 2012 10:40 pm

Logo sou guiado pelo manobrista até meu carro,eu não entendia o porque do problema.

Apenas espero ele resolver o que fazer.Logo ele diz ir buscar ajuda e eu apenas espero.Em seguida o mecânico aparece espero seu trabalho mas ao prestar atenção todos apontam pistolas em minha direção.

Eles dão um tiro,segundo antes meu sangue teria fluido em minha agilidade sobrenatural.

OFF=Assim que eu vejo os homens apontar as armas pra mim,queimo 3 PdS 1/Rapidez e 2/Destreza.OFF

E quando o tiro ecoa eu tento ir para o lado,pedindo a Cain que ele erre o tiro.

OFF= Minha ação é apenas esquivar então=Pulo para o lado procurando alguma proteção----Segue a cena a seguir se os tiros não me acertar.OFF.

ON

Assim que corro e vejo os tiros não me acertarem uso meus dons para correr para uma proteção.

OFF.Se eu conseguir me esquivar uso rapidez que queimei no turno anterior para correr para tráz de um carro o mais rápido e distante possivel.OFF
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Mensagem por Kamui Black Ter Abr 10, 2012 1:32 am

"Ao menos aquele sujeito estranho indicou-me o local correto" Allen Smith constatou em sua segunda volta pela quadra enquanto identificava os pontos de referência e placas de identificação. Certo de estar no local que Vanessa havia lhe indicado, o cainita guiou sua Harley de maneira lenta e cautelosa em direção ao portão. Obviamente fora interceptado enquanto se aproximava.

- Alto lá! Quem é você?

Allen parou imediatamente sua moto, embora tenha mantido o motor ligado. Observou atentamente o rapaz que o parara e achou-o com um olhar meio paranoico. Resolveu agilizar sua resposta, embora a tenha cedido de maneira calma e confiante.

- Sou Allen Smith, sou novo na cidade e estou aqui para me apresentar ao Príncipe, como manda a quinta tradição.

Sua resposta seria rapidamente entendida por um cainita e se ele estivesse enganado e aquele fosse um humano ele apenas o tomaria por louco, o que de maneira alguma denunciaria a máscara. Por precaução, levou uma das mão próxima ao local onde tinha fixado a arma ao cinto, embora mantivesse o membro bem visível. Aguardava uma resposta e esperava que esta fosse amistosa e não uma saraivada de balas.

OFF - A foto do segurança não apareceu. Recebi a do local.
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