Vampiros - A Máscara
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Annie Mellark - Gangrel - Independente

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Annie Mellark - Gangrel - Independente Empty Annie Mellark - Gangrel - Independente

Mensagem por painkiller Ter Jan 31, 2012 1:54 pm

Nome:Ádria
Personagem: Annie Mellark
Clã: Gangrel
Natureza: Sobrevivente
Comportamento:Solitário
Geração:13º
Refugio:Chalé de madeira isolado da cidade.
Conceito:Soldado (Mercenário)


Experiência:


ATRIBUTOS (7 - 5 - 3)

Físicos
- Força: 3+ 1 ( Punhos de Ferro )
- Destreza: 3+ 1 ( Reflexos Felinos)
- Vigor:1 1

Sociais
- Carisma: 1
- Manipulação: 2 +1
- Aparência:1+ 1

Mentais
- Percepção: 3+ 1 ( Perspicaz)
- Inteligência: 1+ 1
- Raciocínio: 1+ 1


HABILIDADES (13 - 9 - 5)

Talentos
- Prontidão:2
- Esportes:2
- Briga: 3+1 (Kung Fu)
- Esquiva:3
- Empatia:
- Expressão:1
- Intimidação:2
- Liderança:
- Manha:
- Lábia:

Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:1
- Etiqueta:
- Armas de Fogo:3
- Armas Brancas:3
- Performance:
- Segurança:
- Furtividade:2
- Sobrevivência:

Conhecimentos
- Acadêmicos:
- Computador:1
- Finanças:
- Investigação:3
- Direito:
- Lingüística:
- Medicina:
- Ocultismo:1
- Política:
- Ciências:


VANTAGENS

Antecedentes (5)
Mentor - 3
Recursos - 2+1
Lacaio - +1
Contato - +1

---------------


DISCIPLINAS(3)

Animalismo - 1
Metamorfose - 2
Fortitude -
Rapidez - 1
-------------



Virtudes (7)
- Consciência ou Convicção:2+ 1

- Autocontrole ou Instinto:2+ 1

- Coragem: 3+1


HUMANIDADE: 6

FORÇA DE VONTADE:4

QUALIDADES | DEFEITOS
Precoce (3 pontos) | Tique Nervoso (1 ponto) [ Estalar os dedos ]
Disciplina Adicional (5 Pontos)| Unido ao Sangue (2 pontos)
Protegido (1 ponto) | Chamas do Passado (2 pontos)
Inofensivo aos Animais (1 ponto) |Exclusão de Presa (1 ponto) [ Crianças ]
|Alvo de Recrutamento (1 ponto)



Gasto dos Bônus:
3 Antecedente ( Contatos , recursos e lacaio ) (3 Ponto)
1 Disciplina (7 pontos) (Rapidez)
10 Qualidades
+1 Habilidade (Briga) Especialização Kung Fu (2 Pontos)
-7 Defeitos

= 15


OBS:
Lacaia: Rebbeka, formada em comunicação e turismo é entusiasmada em se divertir com adrenalina, adora esportes radicais e tem grandes contatos nesta area, Beka é leal a mim por termos um certo laço de amizade criado ao longo dos anos, deve ter agora uns 26 anos e tornou-se minha serva mas também uma grande amiga que cuida de mim e do meu refúgio. PS: Ela também acabou tornando-se persa a um laço de sangue consciente, mas não aparenta arrepender-se. Minha carniçal.

Mentor: Klaus, Ancião e membro da Primogênie,meu senhor e planejou basicamente toda minha vida para me usar como alguém completamente e verdadeiramente leal á ele, tem um objetivo para minha existência e antigamente costumava me mandar para eliminar alguns humanos que interferiram em seus planos

Contatos:
Joseph, Influência grande na máfia e é um dos cabeças, já fiz vários trabalhos para ele como mercenária e posso sempre contar com informações.

Recursos: Chalé de madeira com câmeras na floresta, isolado da cidade e uma moto, Harley

Chamas do Passado: Mickael, Ex-carniçal e servo de Klaus, me criou dês de criança a mandado de Klaus, estava preso ao laço de sangue e quando conseguiu libertar-se traiu Klaus, tentou matá-lo e tornou-se um caçador, ou era antigamente...não é de meu conhecimento.

Laço de Sangue: Com Klaus, seu Senhor.

Equipamentos: Katana, Camisa Armadura, Heckler & Koch USP e M1911 ( Registradas, cortesia de Klaus )





PRELÚDIO:

I built your world

Precisava de uma criança, uma criança que me fosse fiel e me ouvisse e entendesse todos meus principios,ideais e que me acompanhasse por toda eternidade. Um carniçal já não me era suficiente, são traidores, interesseiros... Não é o tipo de pessoa que gosto de ter por perto e simplesmente não há como estes me acompanharem, afinal: Como um humano poderia se infiltrar comigo nas alcateias? Como levaria-o a um encontro e contaria uma historia interessante em frente a fogueira acompanhado de meus parceiros de clã e contaria uma historia verdadeiramente interessante? ... Não, o que eu precisava era da pessoa certa para o abraço, teria que ser esperta, ágil, mortal mas, isso não é algo fácil de se achar em um humano então o que eu precisava era de uma criança, uma criança humana que eu ensinasse o meu mundo, o mundo e a me seguir.
Eu a observei dês da gravidez daquela prostituta sem escrupulos que eu sabia: iria abandonar a criança, desde bebê quando abandonada na porta do orfanato C.B. OLIVER...

Annie, Annie era o nome da garota... ela seria: Minha.

Every choice and every stone, was I who put in their way.

Aos seis anos eu a busquei, fui muito paciente e inclusive...paternal, visitando-a em datas especiais humanas apenas para criar um laço, logicamente eu nunca construiria algo maior do que isto, emoção não é o tipo de coisa que me guia... garanto-lhe! Não atreva-se a dizer o contrário ! Ela estava euforica e feliz, embora parecesse triste de deixar alguns dos seus companheiros de quarto, as promeças que ela sustentava para sua nova vida com certeza não foram compridas, ao chegarmos naquele pequeno chalé de madeira isolado na floresa, que uso como uma de minhas várias bases, ela percebeu apartir dos campos de treinamentos, das marcas nas árvores e de pistas lamacentas que: Não era o tipo de lugar comum.
Um dia de descanso e para que ela conhecesse a figura que eu pintei para ela, eu era Richard, um homem que a adotou com o interesse de fazê-la ser o tipo de humano que ele não encontrava para auxilia-lo em seus serviços...
Eu senti o cheiro do medo vindo dela, mas me encarava com dureza e imparcialidade, com cara feia de criança, ela me perguntou o que eu queria dela do jeito mais sério que uma cria humana poderia naquela idade. Eu sorri e disse a verdade: Apenas jogar.


At that time I did not know what to expect ... But I learned that it could be fun.
Eu estava presa ali, naquele chalé de madeira isolada do mundo que eu havia conhecido quando no orfanato. O que eu poderia fazer sem ser obedecer as ordens daquele completo estranho que, por certo momento, acreditei me tiraria da solidão de ser...só. Mas não fora bem assim, lembro-me de ter acordado ás 5:00 a.m como sempre, algo que fazia dês daquela epoca como um hábito para aproveitar mais meu dia, mesmo hoje continuo com o hábito de acordar mais cedo que o normal seguindo minha ideologia de " Nunca pare, porque é assim que se sobrevive ", embora bem... Hoje em dia eu não acordo as 5:00 a.m e sim as p.m. Mas voltando, quando acordei no novo dia Richard não estava mais lá, aquele homem misterioso que me dava um medo terrível na época não encontrava-se em lugar nenhum. Pensei em fugir, confesso, mas quando enfim tomei coragem pegando tudo que podia para tentar viver até voltar ao orfanato e pisei na varanda um homem de cabelos loiros presos em um rabo de cavalo e óculos quadriculados, usando uma espada enorme presa nas costas, me barrou.
"- Vai á algum lugar, menina bonita? "
Foram as primeiras palavras que ouvi sair da boca de Mickael, o homem que passou a ser meu treinador durante toda minha infância e adolescencia.


Todos os dias ele conseguia acordar ainda antes de mim e jogar um balde d'agua fria para o meu tipico "Bom Dia", antes do sol aparecer nós já corriamos pela floresta, cada dia mais longe e em um ritmo que eu juraria que a qualquer instante morreria. Nos primeiros meses eu desmaiava de cansaço e só assim paravamos por algum tempo e passavamos para a próxima atividade. Em seguida vinha os alongamentos e os exercicios físicos que dizia iria " modelar meu corpo ", depois de todos os meus musculos e junções começarem a doer bebiamos água e respiravamos o ar puro da floresta... para em 15 minutos começarmos o treino de luta, o manejo de armas brancas e de fogo. Quando terminavamos tudo já estavamos acompanhados pela penumbra da noite e os olhares curiosos dos animais noturnos, eu era carregada por aquele homem para o chalé, ele me dava um banho de água morna, me vestia e depois comiamos um arroz gostoso, que não lembro-me mais do gosto apenas de um cheiro ótimo, e uma sopa de legumes com carne.
No primeiro dia, quando aquele homem me pegou tentando fugir e eu respondi impertinentemente com um:
"- Não é da sua conta, eu estou vazando"
Eu não imaginei verdadeiramente que ele me deixaria ir embora, ele me segurou pelo colarinho da blusa e arrastou-me para dentro, dizendo que apartir daquele dia ele era a segunda lei da casa e ou eu obedeceria ou morreria de fome e trancada no porão para as traças, estalei meus dedos enquanto pensava nas opções, um hábito meu quando me encontrava ansiosa... Hábito que peguei depois de ver um filme na TV do orfanato que o homem conseguia estalar os dedos quantas vezes quisesse, fazia um barulho irritante e eu amava perturbar as irmãs, por fim eu topei agir de boa vontade.
Com muita teimosia e reclamação eu obedecia as normas e treinava sem saber o que seria no meu destino negro.

Agora, essas lembranças me são tão vagas e passadas que me dá nostalgia e enche-me de um sentimento que a muito eu não poderia reconhecer, um sentimento de que naquela epoca eu tinha alguém á meu lado, e esse alguém era Mickael... que embora tardiamente eu descobrisse que ele era apenas um carniçal de meu mestre, ainda assim havia sido gentil comigo... uma orfã que futuramente seria apenas um cavalo no tabuleiro de seu Senhor.

No fim...eu aprendi a ver os treinos como algo divertido, era meu modo de sobreviver.

His visits scored my life and that night you showed me this ... leaving me in darkness.
Sempre que Richard me visitava eu me enchia de emoções fortes. Nos dois primeiros anos eu o odiava com todas as forças, ignorava-o, aprontava e fazia questão de ir dormir mais cedo e passar a semana toda acordando antes de Mickael para começar minha rotina de treinos sem ele. Revoltava-me com a presença daquele homem maldito que manipulava minha vida sem escrupulos algum e aparecia quando dava-lhe na cabeça.
Mas não era bem assim, eu sentia inveja da liberdade que ele podia ter e almejava-a do lugar mais profundo de meu coração, por mais que ele parecesse solitário viajando tanto sozinho eu o invejava por sua independente e pelo controle e amor inalcançavel que ele tinha de Mickael...como eu o invejava.

Quando atingi meus treze anos eu descobri o motivo de tanto treinamento, Richard apareceu em suas roupas esfarrapadas com pele de lobo pendente de um dos seus ombros, seus cabelos negros desgrenhados e com as pontas pintadas de branco rebeldemente, seus olhos verdes rebeldes e sua expressão de homem maduro com aquele queixo largo e corpo de se perder o fôlego. Foi a primeira vez que o vi com outros olhos, ele me parecia muito mais atraente e senti que minhas emoções quanto a ele começavam a mudar.
A sua voz ecoo em meu mundo naquela noite quando, depois da nossa típica refeição, ele anunciou que havia chegado a hora de mostrar o que eu havia aprendido em todos aqueles anos.
" - Esta noite será a primeira em que mostrarão seus serviços, do que são capazes. Há um homem... que preciso que suma "
De inicio, eu neguei. Matar alguém? Isto não deveria ser errado?... mas no mesmo instante em que eu recuei um passo com cara de desaprovação Mickael adiantou um, curvando-se em obediencia.
Foi quando descobri o motivo, aquele homem havia matado a família de Richard... e de repente eu entendi que era... necessário.

Não fora dificil, invadir um apartamento fora algo mais fácil do que eu verdadeiramente imaginei e, encontrar o alvo afiando uma Katana junto de seus companheiros não fora exatamente uma colaboração para que eu hesitasse em matá-lo. Em todos aqueles anos na floresta em treinamento ao lado de Mickael e aprendendo a me virar...talvez tenha me tornado mais fria pois não senti nada enquanto minha espada dilacerava sua pele e sua carne como se fosse manteiga e fizesse sua cabeça cair em um baque no chão. Fitando os outros corpos estraçalhados depois de alguns minutos de combate talvez devesse dispertar algum sentimento de misericordia em mim mas eu só conseguia pensar que... Richard, estava vingado. Mesmo hoje eu ainda lembro com clareza da minha primeira sensação de uma lâmina trespassando corações ou decepando cabeças, ainda lembro-me de como o cheiro era enjoativo e lembrava-me o gosto curioso do ferro, de como a poça de sangue dos quatro corpos estavam alagando minha botina e sujando o tapete de veludo... e também lembro-me de como percebi algo estranho no olhar de Mickael para o sangue...quase como desejo. Até hoje não sei a verdade sobre o motivo de assassinar aqueles homens, apenas deixo-me pensar que eram realmente assassinos da familia de Klaus, mas ele pode ter faclimente me manipulado ou simplesmente feito apenas para um teste. Minha mente fica confusa quanto á suas historias pelo laço de sangue que descobri recentemente.

De certa forma eu liguei a imagem de Mickael e Richard á minha família e a verdade deles passou a ser a minha com o longo dos anos, longo dos anos no qual vinha outros assassinatos á causa de Mickael que vingava sua família, seus territórios e traições. Ao longo dos anos eu estava completamente apaixonada por aqueles dois homens. Quando completei 18 anos, Richard deixou simplesmente que eu fosse viver entre as outras pessoas, disse que Mickael e ele apareceriam de vez em quando para ver como sobrevivi... Eu não queria, no entanto quando acordei no dia seguinte estava só, havia um bilhete em cima da cômoda, uma carteira com documentos meus e uma quantidade de dinheiro. Depois de correr por toda propriedade procurando por eles e despedaçar uma árvore com minha espada em minha fúria, uma caminhonete parou, barulhenta, proxima a mim e lá dentro encontrava-se Mickael.
" -Imaginei que não teria ido para o Apartamento que Richard comentou no bilhete, irei leva-la... Entre no carro menina bonita. "
Entrei emburrada, como se fosse á 12 anos atras quando ele me pegou tentando fugir e agora eu não queria ir embora. Ele me levou para o apartamento e explicou que eu precisava mostrar-me independente e conhecer o mundo que eu deveria ter participado antes, os trabalhos continuariam a chegar mas agora de outros "clientes", Richard estaria me observando e ele comentou sobre saber que eu queria a aprovação dele tanto quanto ele mesmo.
Concordei, e apartir daquele dia eu comecei a viver a vida que queriam que eu vivesse...embora não fosse a que eu desejasse.

Os arquivos com as informações das "vítimas" chegavam por fax; Comida favorita, locais que vai com frequencia, agenda de horários, membros da família, fotos, local que se encontraria e prazo máximo de "entrega de corpo". O fazia sem remorços e o pagamento chegava pelo correio, o dinheiro eu não tinha com o que gastar, embora fosse uma quantia grande. Richard mandava mensalmente vestes, novidades do mundo resumidas e outras coisas... os alimentos vinham junto de Rebbeka, a mulher que vinha mensalmente em meu apartamento trazer tudo isto e as compras do mês enquanto eu preocupava-me mais em fazer os assassinatos e estabelecer laços unicamente úteis.

Rebbeka falava demais, era empolgada, gostava de ficções e adorava também me arrastar para locais diferentes em meu tempo livre, rapel, bung jump, corridas de Karts entre outros, depois de um tempo tornou-se minha amiga...e hoje é minha serva. Hilario o mundo, não?

The kiss was not what I expected.
Aos meus 24 anos eu já estava á quase um ano sem receber uma das visitas de Richard ou de Mickael. Fora quando recebi um telefonema no celular que Rebbeka forçou-me a comprar de um número desconhecido, atendi sem falar um "a" como de costume e reconheci a voz rouca e grossa de Richard, sentindo como se seus olhos verdes passassem pela linha telefonica e me examinassem friamente.
" -Me encontre no restaurante R.Royace ás 20h... tenho um programa interessante para nós esta noite. "
Meu coração havia acelerado de uma forma que nunca havia acontecido, e a primeira pessoa que liguei pedindo socorro fora para Rebbeka.
Horas de arrumação e eu cheguei no restaurante de Taxi, talvez causasse uma imagem melhor se eu tivesse gasto um pouco do dinheiro que havia juntado em todos aqueles anos em um carro...
Ele me recebera na porta e tivemos um jantar incrivel, ele continuava com seu visual despojado e senti-me tola por ter ouvido Rebbeka e usado um vestido, ao menos estava de allstar em vez de um salto que, seria o fim para mim.

Lembro-me que tomamos vinho, jantamos e depois de uma hora de conversa amigavel e empolgante sobre como passavamos o tempo e promeças de viagem para escalar o Canyon saimos e lá fora... apaguei.

Quando abri meus olhos estava no meio da floresta em que havia crescido, um bilhete pregado na árvore
" Hoje você verá quem eu verdadeiramente sou e quem você será, mostre-me seu verdadeiro valor em uma caçada... Sobreviva "


Rasguei meu vestido para ficar mais fácil correr e peguei minha espada que encontrava-se no chão, provavelmente Richard havia trago para seu jogo sádico no qual eu não sobreviveria.
Naquela noite eu corri, sentindo a presença dele , assustadoramente silenciosa me perseguindo, pelas árvores, pelo chão... até mesmo pelo ar. Minha memória não me permite esquecer a adrenalina absurda daquela caçada, o horror em meu peito de ser perseguida pelo homem que era apaixonada e como em meu mais profundo ser eu sentia que não iria permitir a mim mesma morrer aquela noite.

Não sei quanto tempo eu corri sentindo-o em meu encalce, sei que depois do que parecia uma eternidade eu me encontrava em uma caverna, ofegante, suada, com a espada em postos esperando-o aparecer, algo que eu sabia que aconteceria em breve pois sentia que ele me observava do lado de fora, na escuridão. Sorri ao ouvir um farfalhar de folhas que senti ser proposital.
" -Eu não sei o que você é, mas sei que não pode me enganar mais com pistas propositais"
- Ele riu enquanto aparecia iluminado pela lua com um sorriso ofuscante, sua roupa... impecavel.
" -Eu sou aquilo que você será em instantes... "

" - E o que você é?"

" -Eu sou...um vampiro"
- Seus caninos prolongaram-se e ele adquiriu uma expressão bestial, eu fiquei em choque quando seus braços passaram ao meu redor e seus lábios fecharam-se com firmeza sobre meu pescoço... um prazer imenso recobriu meu ser quando senti sua presença tão proxima da minha e minha vida esvaindo para dentro dele. Quando ele por fim soltou-me eu suspirei, mas minhas mãos estavam firmes em minha espada e..ele sangrava. Eu havia o perfurado com a arma em seu peitoral direito... um engano se eu quisesse realmente matá-lo. Richard tirou a blusa revelando a ferida que eu havia feito e seu corpo estonteante.
" -Beba... e sobreviva"
Eu o fiz, e enchi de euforia o meu ser.

Quando acordei estavamos nús na caverna e eu sentia fome, uma fome incrivel. A noite anterior estava nítida em minha mente, a caçada, o sangue e o sexo repleto de sangue. Mas não havia ferida alguma, apenas manchas de sangue no chão que denunciavam a autenticidade do ocorrido.
Ainda estava escuro embora houvesse acordado e então liguei que deveria ter algo haver com o fato dele ser vampiro. Richard encontrava-se sentado na porta observando a escuridão quando começou a me explicar como era o mundo, ele já estava vestido e com uma expressão dura no rosto.
Quando ele terminou suas ultimas palavras foram
" -Ainda não terminou de mostrar seu valor... nos encontraremos,não como Richard e Annie...mas como Klaus e Annie. Cuidado com a Mascara."

Naquela noite eu cacei, não humanos... mas um animal, um lobo que não estava com sua matilha, ele não dera importancia quando me aproximei e tratou a mim como se fosse uma igual, um lobo que se encontra sozinho é um rejeitado, exilado de sua matilha, e se ele me tratara como igual ele me denunciara como... uma solitária. Não tolerei o insulto dele, e afinal... eu estava faminta.Não houve hesitação, eu nunca hesitei em minha vida...e não hesitaria agora.

Dormi no chalé aquele dia, minha primeira soneca durante o dia. Quando acordei Mickael estava sentado ao meu lado com um sorriso um tanto triste, ele parecia sombrio e diferente, mais magro. Ele disse que precisava me conduzir ao principe que aguardaria por ela, a mandado de Klaus.

Ele me levou na sua tipica caminhonete até um restaurante vazio embora estivesse aberto, havia uma mesa no centro aonde um homem imponente me observava dos pés a cabeça. Mickael ficou do lado de fora. Lembro do sorriso completamente perfeitamente alinhado e os dentes brancos e seus caninos reluzindo.
"- Você então é a cria de Klaus. Seja bem vinda ao verdadeiro mundo, já conhece as regras imagino, Klaus me falou que havia a instruido. Não pretendo usar muito um peão que já está em movimento com um certo objetivo, então não se preocupe tanto com servir a mais um senhor.
"

Na epoca eu não entendi o que ele quis dizer, eu apenas fiquei calada ouvindo, assentindo quando necessário e fui embora, não era realmente o tipo de coisa que estava acostumada, hierarquia? Só conhecia a do chalé, aquela não me importava tanto.


My new year and my new day.

É fato de que não tinha interesse algum a me submeter algum tipo de política, vivera todos os meus anos exilada da sociedade e vivendo apenas com aqueles dois homens e ocasionalmente com minhas vitimas. Não havia problema algum em sugar o sangue de alguns humanos hora ou outra, não os matava é claro...só mato em meu trabalho que insisto em continuar com a esperança de reencontrar Mickael ou Richard, ou quando representa uma ameaça á minha vida ou aqueles que prezo, um circulo pequeno de três pessoas.
Tendo perdido o contato com Mickael que serve ao meu senhor, Richar-... Klaus, eu não podia esperar que alguém mandasse vestes ou suprimentos para minhas caçadas, e nem que "clientes" surjam do nada. Entrei em contato com uma das casas que vezes haviam me contratado com um outro nome, "Julie"... deixei que o tal Joseph fizesse a propaganda de mim como mercenária para os outros de seu "meio mafioso" e continuei a caçada para sobreviver, descobri a existencia de Ridley, um homem ordena um negócio grande de armas contrabandeadas para me fornecer equipamentos... e Rebbeka, nunca escondi nada á ela sobre mim, e sobre ela se tornar minha serva... Ela foi me buscar depois de um dos meus serviços, pela primeira vez eu havia cometido um deslize e disparado um alarme. Houve uma perseguição na qual depois de despistarmos nos empolgamos demais na comemoração e sofremos um acidente em uma curva que não haviamos visto. Foi um penhasco de queda e ela estava entre as ferrugens... Meu sangue havia a salvado. Rebbeka continuou ao meu lado depois de tudo, não só por não restar mais ninguem á ela, mas também porque depois de um tempo ficou presa ao laço de sangue, ela tornou-se minha seguidora, minha carniçal, e minha única companhia.


These lands are mine now, and you your damn ..! ... It will always welcome them.

Depois de cerca de cinco anos cuidando de mim mesma, eu já tinha uma certa pequena fortuna economizada, e foi quando descobri que a floresta aonde eu havia crescido estava a venda por um magnata. Aparentemente ele iria ter grandes dores de cabeça para vender aquele chalé no meio do nada então o preço não fora algo realmente incrivel, e logo eu tornei aquele pequeno chalé de madeira em um grande chalé de madeira reconfortante com lareira e melhorei o porão aonde passei a dormir, meu lar de minha antiga vida tornou-se meu novo lar de minha não-vida. Vendi o apartamento e mudei de endereço, ali, naquela terra, eu havia criado um laço completamente inquebravel.
Rebbeka cuidava de tudo na casa enquanto eu estava fora, eu por fim havia tomado vergonha e comprado um veículo de locomoção em vez de usar o carro da Beka, comprei uma moto, uma Harley, fazia meu estilo.
No ano que comprei aquele terreno várias coisas aconteceram.
Alguns da organização do Sabá passaram a bater na minha porta procurando me recrutar, afinal eu não era tão fraca,acho... No entanto eles parecem não entender que não encaixo no estilo de vida que eles gostam e continuam a insistir... E sinceramente? Eles não são o tipo de cara que é bom ficar dizendo 'não' pelo que reparei.
O segundo grande acontecimento fora Klaus aparecer deitado em meu sofá quando voltei de um dos meus serviços. Senti minhas emoções transbordarem e mudarem de, Surpresa, ódio, saudades, rancor, amor e por fim compaixão e nostalgia. Ele estava com um ferimento no abdomem que sangrava horrores no meu sofá. Andei até a geladeira pegando uma das bolsas de sangue e lancei sobre seu peito, devia estar realmente mal para não perceber minha presença.
" -Você provou-se uma Gangrel pequena...agora posso visita-la com frequencia"
Sua voz rouca provocou arrepios em mim mesmo naquele instante, joguei-me no outro sofá com um sorriso no rosto, de ironia claro, e aguardei que ele continuasse...eu nunca rejeitaria-o é claro, mas quase o fiz quando sua historia passou, de suas viagens loucas e mortes de inimigos e burocracias como um Primigênie, para a traição de Mickael e sua junção á uma organização de caçadores.

Meu mundo caiu e eu senti uma vontade imensa de arrancar a garganta de Klaus, como poderia falar tal mentira de Mickael? O Mickael que cuidara de mim toda minha infância e o servira cegamente todo este tempo? Foi nesse dia que caiu a ficha que, provavelmente, Mick era um carniçal e sua lealdade não era realmente algo natural e sim imposta. Agradeci pelo laço que existia de amizade entre mim e Beka, mas também tomei como um aviso sobre a confiança que deve-se dar á um carniçal.
Minhas emoções por Klaus continuavam turbulentas, ainda me sentia irremediavelmente atraída por ele de todas as formas possiveis, devia haver algo errado. Naquela mesma noite eu descobri o que havia de errado comigo, e como Klaus dava noticia basicamente pelo menos uma vez ao ano...de alguma forma, ele fez com que eu fosse presa a ele em um laço de sangue, tirou minha liberdade por completo. Eu ainda o amava-o, mas sentia-me amargar por ter descoberto isto, e ainda tão tardiamente...

Ainda não completou um ano desde que Klaus vem visitando meu refugio com tanta frequencia, ainda não fui em uma reunião do clã... mas nas ruas os outros neófitos me conhecem, obra de Klaus com certeza que sempre está ali ao meu lado.

As vezes reflito se é isso que farei em toda minha não-vida, matar como mercenária em um emprego sem fim e simplesmente sobreviver... mas a verdade é que espero o dia em que Klaus irá me mover em seu tabuleiro e por fim me usar para a finalidade que me criou, dando minha liberdade.

É hora de ir... estou faminta.







To be continue... [?]



Aparência: Annie tem cabelos loiros ondulados, hoje em dia usa-o com algumas mechas pretas que pintou por ter achado o estilo "Interessante" e diferente do que normalmente usava. Seu guarda roupa baseia-se basicamente em roupas de couro, ou pretas. Também algumas de tecido flexivel para facilitar suas movimentações mas em geral as roupas são de cores escuras e que chamem pouca atenção, precaução para furtividade basica para um caçador. Adora acessórios Darks e Punks porque realmente acha diferente do que estava acostumada, e músicas pesadas. Tem o corpo atlético pelos anos de treinamento e não tanto avantajado, se adequando no "mediario", os olhos são de um castanho-vivo incrivel.

Inventário: Annie normalmente anda sempre com seu celular por conta de Rebbeka e de seus contatos, sua carteira com documentos e um pouco de dinheiro. Sua Katana normalmente está sempre nas suas costas embaixo de um tipico sobretudo que costuma usar ou então presa na cintura, sem se importar com as pessoas. Leva sua pistola presa na lateral da cintura mas bem camuflada normalmente também pelo sobretudo. Fora isso Annie não costuma carregar nada á mais.
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