Vampiros - A Máscara
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Sky Blackwood - Gangrel

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Sky Blackwood - Gangrel Empty Sky Blackwood - Gangrel

Mensagem por Poeta Seg Ago 22, 2011 12:08 pm

Nome: Priscila (Arya)
Personagem: Sky Blackwood
Clã: Gangrel Rural
Natureza: Solitária
Comportamento: Cientista
Geração:
Refugio: Casas vazias que encontra por aí.
Conceito: Cuidadora de animais em um laboratório experimental
Aparência:
Spoiler:


Experiência:
Total: 58
Gastos: 57
Restantes: 1


Atributos

Físicos
~ Força: 1 2
~ Destreza: 1 2
~ Vigor: 1 1

Sociais
~ Carisma: 1 2
~ Manipulação: 1 2
~ Aparência: 1 1

Mentais
~ Percepção: 1 2
~ Inteligência: 1 3
~ Raciocínio: 1 2



Habilidades

Talentos
~ Prontidão: 3
~ Esportes:
~ Briga: 3
~ Esquiva: 3
~ Empatia:
~ Expressão: 2
~ Intimidação: 3[2pb]
~ Liderança:
~ Manha:
~ Lábia: 2

Perícias
~ Empatia c/ Animais: 5 (Grandes Felinos, Treinamento de Ataque)
~ Ofícios:
~ Condução: 1
~ Etiqueta: 1
~ Armas de Fogo:
~ Armas Brancas:
~ Performance:
~ Segurança:
~ Furtividade: 2
~ Sobrevivência: 4 (Rastrear) [2pb]

Conhecimentos
~ Acadêmicos: 3
~ Computador:
~ Finanças:
~ Investigação:
~ Direito:
~ Lingüística:
~ Medicina:
~ Ocultismo: 2
~ Política:
~ Ciências: 4 [Biologia]



Vantagens

Antecedentes

~ Geração: 4
~ Mentor: 2 [1pb]
~ Recursos: 1 [1pb]



Disciplinas

~ Metamorfose: 2 [7pb]
~ Animalismo: 3



Virtudes

~ Consciência ou Convicção: 1 1
~ Autocontrole ou Instinto: 1 3
~ Coragem: 4 1


Humanidade: 5

Força de Vontade: 7 [2pb]


Qualidades e Defeitos

Qualidades

~ Inofensivo para animais [1] ~ Os animais não reagem com temor ou desconfiança à sua presença, como fazem com a maioria dos Membros. Eles tratam você como se fosse um mortal, não fugindo ao seu toque.

~ Selvageria [2] ~A Besta está em você, mas você sabe como orientá-la e tirar proveito dela. Você tem a capacidade de provocar um frenesi, e portanto é capaz de ignorar suas penalidades de ferimento. Contudo, precisa prestar atenção às conseqüências de seus atos durante o frenesi, como faria normalmente.
As suas chances de entrar em frenesi sem querer também permanecem inalteradas.

~ Memória eidética [2] ~Você é capaz de lembrar detalhadamente coisas que viu e escutou. Obtendo pelo menos um sucesso num teste de Inteligência Prontidão, você pode recordar precisamente qualquer visão ou som que quiser, mesmo se tiver ouvido ou vislumbrado apenas uma vez (embora a dificuldade de um ato como esse seria alta). Cinco sucessos lhe possibilitam lembrar-se de um evento com perfeição: o Narrador relata exatamente o que você viu ou ouviu.

~ Equilíbrio Perfeito [1] ~Você possui um senso de equilíbrio inato perfeito. Os personagens com esta qualidade reduzem as dificuldades de seus testes relacionados com equilíbrio (ex: Destreza Esportes para caminhar sobre uma tábua estreita) em dois pontos.

~ Conhecimento Proveitoso [1] – Biologia (especialização em animais selvagens) ~Você é perito em um campo específico, o que torna sua conversação intrigante para um Membro ancião. Enquanto o seu conhecimento capturar a atenção do vampiro, ele terá um interesse disfarçado de mantê-lo por perto. Contudo, uma vez que ele o tenha sondado e obtido cada pedaço de informação que você detinha, o patrocínio pode desaparecer repentinamente.
*Observação: Esta qualidade deve ser interpretada como se o personagem tivesse 1 ponto no Antecedente Mentor. Porém, ao contrário do Mentor, o Conhecimento Proveitoso não garante um relacionamento permanente.

Defeitos

~ Timidez [1] ~Você sente uma dificuldade enorme em lidar com pessoas, e tenta evitar situações sociais sempre que possível. As dificuldades de todos os testes que lidem com funções sociais são aumentadas em um ponto; as dificuldades de todos os testes realizados enquanto você for o centro da atenção são aumentadas em dois pontos. Não espere que um personagem como esse faça um pronunciamento público.

~ Olhos Incandescentes [3] ~Você tem os olhos brilhantes estereotipados do vampiro das lendas, o que diminui em 1 a dificuldade dos testes de intimidação contra mortais. Contudo, as desvantagens são muitas; Você é uma infração ambulante da Máscara e precisa ocultar sua condição constantemente (não, lentes de contato não servem); o brilho prejudica sua vista e aumenta em 1 a dificuldade de todos os testes baseados na visão (incluindo o uso de armas de longo alcance); o brilho que emana das suas órbitas dificulta sua ocultação ( 2 na dificuldade dos testes de furtividade) em locais escuros.

~ Presas permanentes [3] ~Suas presas não se retraem, tornando impossível que você esconda sua natureza verdadeira. Embora alguns mortais pensem que você tenha precisado cortar seus outros dentes ou que esteja usando próteses, mais cedo ou mais tarde você irá se deparar com alguém que sabe quem você realmente é. Você é uma ameaça constante à máscara e alguns membros podem querer assegurar-se de que você nunca cometa infrações. Além disso, sua Aparência está limitada ao nível 3.

OBS:



Prelúdio:

Quando se é criança, uma boa história sempre começa com “Era uma vez...” Lembro-me de meu pai contando uma história, a minha preferida. Era sobre uma camponesa que salvava o pai das garras de uma besta, a pior de todas elas. Mas no final, descobria-se que a besta não passava de um humano enfeitiçado por uma fada para que ele aprendesse alguma moral. Se eu soubesse de tudo o que sei hoje naquela época, acho que veria a história de outro modo... Não há romantismo na besta, não há salvamento. Acho que todos nós aprendemos isso conforme os anos passam e aquele animal que vive dentro de cada um de nós torna-se cada vez mais forte. Mas essa parte, devo deixar para mais tarde em minha história.

Nasci em meados de 1900 num pequeno país conhecido como Nepal. Deve imaginar o contraste de uma cultura hinduísta em Catmandu com os dias de hoje, embora mesmo naquela época, duas culturas já coexistissem naquele lugar. Fato é que o budismo sempre me fascinou... As histórias que os humanos se apegam para se sentir melhor a respeito de suas curtas vidas, a ideia hinduísta de pequenas deusas vivas... Elas me fascinavam, sua coragem e força, mesmo enquanto eu ainda era uma criança. Minha mãe era uma diplomata britânica, enviada para aquele país para tentar fazer um acordo de amizade entre o Reino Unido e o Nepal. Meu pai... Foi o que hoje é conhecido como biólogo, um sonhador que a acompanhou e viajou o país conhecendo as riquezas da fauna e da flora. Quando tive idade o suficiente, me foi permitido acompanhá-lo – ou seja, quando comecei a atrapalhar demais o trabalho da minha mãe -, já que minha mãe estava ocupada com seu trabalho. Como uma mulher chegou tão alto em uma carreira naqueles anos, ela precisava se esforçar ainda mais para cumprir seu papel e manter seu lugar entre os homens.

Eu e meu pai viajamos sozinhos pelo país e eu me esforçava para não atrapalha-lo e ajuda-lo sempre que podia. Aprendi muito com ele e por ele inspirada, tornei-me uma grande bióloga para meu tempo. Estudei com meu pai me dando aulas em casa e voltei para a Inglaterra para continuar meus estudos em uma faculdade (onde vi que meu lugar definitivamente não era entre os humanos e seus enormes preconceitos). Creio que você deve achar estranho alguém ser o que sou e ser letrada em algo e não o recrimino – muitos de nossa raça sequer terminam a escola e ainda suspeito que foi essa particularidade que trouxe meu mentor para perto de mim. Mas essa é a verdade. Com o decorrer dos anos, escrevi vários livros sobre a experiência de viver entre os animais, sempre me fascinaram e voltei para o Nepal após terminar a faculdade. Dediquei-me a estudar mais a fundo os animais que ali viviam. Atrevia-me a ficar o mais próxima possível das tão temidas feras... Elas não me assustavam e aparentemente elas também não se assustavam com a minha presença, fato que me permitiu saber mais de seu comportamento do que qualquer outra pessoa daquela época. Estranhamente, elas não se importavam em me ter por perto... Parecia que nos entendíamos e nos respeitávamos mutuamente.

Por tanto ter vivido entre os animais, tornei-me pouco apta a exibições e conviver entre as pessoas. Simplesmente não me agradava compartilhar meu tempo com aqueles que viam nos animais apenas seres sedentos por sangue, peles ou cabeças para enfeitar sua sala de troféus. Por mais que meus artigos mostrassem que felinos de grande porte apenas atacassem invasores e quando se sentiam ameaçados... Ainda mantinham a mesma opinião.

Estudei por muitos anos as criaturas do Nepal (em especial do leopardo das neves) e decidi voltar mais uma vez à Inglaterra. A faculdade havia me enviado um convite para dar aulas e, apesar de meu grande problema com grandes públicos, decidi aceitar. De certa forma, me agradava falar sobre aquilo que me fascinou a vida toda e isso facilitava meu trabalho – embora eu não tenha certeza que tenha conseguido realmente ensinar algo a meus alunos. Sabe como são as pessoas tímidas: quando começam a falar, o fazem descontroladamente, até sem respirar. Permanecia horas a fio dentro dos laboratórios, dentro de meu escritório. Voltava para casa quando a lua estava alta no céu... E grande parte das vezes, tinha a sensação de ser observada. Não sei se por viver tanto tempo com animais incríveis, acabei ganhando sua sensibilidade de pressentir o perigo. Mas não havia nenhum, pelo menos até aquela noite eu não havia visto.

Um homem estava em pé, frente as escadarias da faculdade. Cabelos desgrenhados e compridos, roupas de aparência desgastada... Tinha um livro nas mãos. Foi aquela a primeira vez que vi meu mentor, embora soubesse que ele vinha me observando sem me permitir que o visse. Não fiquei com medo ao me aproximar dele. Não era um mero humano que iria me meter medo. O livro que ele tinha em mãos era uma de minhas publicações. Sua voz era forte e rouca, como se há muito tempo não a utilizasse. E, de fato, realmente não o fazia, como descobri dias depois. Aquele estranho homem viera do nada e de repente havia tomado toda a minha vida. Ele tinha um grande interesse em meu conhecimento, queria saber o que estava além dos meus livros. Noite após noite, ele voltava para me acompanhar até minha casa e fazia infinitas perguntas sobre o comportamento das feras que eu descrevia em meus livros.
Seu nome era Aaron Blackwood, um homem pouco gentil com suas palavras e incrivelmente honesto. E ele me contou seu nome apenas depois de meses de conversa e de insistência de minha parte. Ele discordava de vários pontos do que eu havia escrito e debatíamos isso horas a fio... Mas ele sempre ia embora antes do sol nascer. Como eu quase não dormia, quase não descansava, minha produtividade na faculdade caiu consideravelmente. Fui cobrada pelo reitor a melhorar meu desempenho ou perderia meu trabalho.

A solução que vi foi terminar meu contato com aquele homem, lhe sugeri que tomasse minhas aulas se tinha tanto interesse no que eu podia ensinar, mas ele não aceitou. Ali se deu o fim de minha vida humana. Aaron então me contou o que ele realmente era... Não me deu a opção de negar sua ordem e me atacou. Sua força era maior do que a de qualquer animal com o qual eu havia convivido em meus dias no Nepal. Muitas vezes me pego pensando em seu olhar bestial ao avançar sobre meu pescoço. A besta o tomava com tamanha facilidade que me assombra ainda hoje. Lembro-me detalhadamente da vigorosa dor ao ser lançada para longe pela sua fúria, do rugido feroz em seu peito enquanto me dava seu beijo. E do êxtase que me tomou naquela hora, quando o terror é que deveria estar me devorando. Cada pequeno acontecimento ficou gravado em minha memória. Desde meu abraço, tenho uma imensa capacidade de armazenar em minha mente qualquer fato que presencie. Benção ou maldição... É algo que me agrada nas atuais noites. Fui descobrindo várias outras habilidades também, capacidades que provavelmente estavam latentes em mim e que o abraço intensificou.

Mas o que havia interessado meu mentor em meus escritos era como os animais reagiam à besta. Ele acreditava que meu conhecimento poderia ajudá-lo a controlá-la e por isso se aproximara de mim. Mas eu mesma ainda tinha muito a aprender. Também tive medo daquele homem me abandonar e me deixar à mercê da noite, mas enquanto eu soubesse como mantê-lo próximo com minhas palavras, sabia que ele ficaria por perto. Assim, ele me ensinou a treinar minhas habilidades, me explicou o que eu era... E pra minha mente de cientista, era difícil acreditar em muitas daquelas coisas. Várias delas eu tive que experimentar por mim mesma... Como o sol poderia nos ferir, por exemplo. Foi uma experiência desagradável, é fato... Mas tudo precisava ser guardado, ser anotado. E, claro... O envolvi em minhas experiências.

A faculdade recebeu minha morte, assim como meus pais. Senti ter que mentir para eles, mas Aaron disse que era o melhor. Quanto menos me envolvesse com os humanos, mais os veria apenas como meu alimento e ele estava certo. Eu agora era uma besta... Uma fera. Aqui, voltamos ao ponto que tomei como inicio em minha narrativa. É estranho o quão irracional um humano pode ser, ele já tem a besta dentro de si. A diferença é que nós, cainitas, a deixamos sair com mais freqüência e a vivemos. De animais, passei a estudar os seres humanos de diversas regiões, bem como novos cainitas que eu e Aaron conseguímos prender... Durante a Segunda guerra Mundial, eu e Aaron estávamos na Alemanha... tantas atrocidades cometidas por aquele povo a mando de um único homem.

Foi naquele país que comecei a invocar a Besta quando precisasse, e ter controle sobre ela. Era isso que aquele que me criou desejava ter a tantos anos... Aconteceu durante um ataque nazista a um esconderijo judeu. Para nossa surpresa, um cainita estava entre eles – um ataque noturno, é claro – e começamos a brigar. Eu não era boa nisso, Aaron tentava me ensinar mas não havia nascido para lutar. Estava perdendo e precisava de mais força... Concentrada, consegui sentir a besta que tinha dentro de mim, consegui total controle sobre ela. Juntos, eu e Aaron destroçamos aquele judeu. Todos, tanto judeus quanto nazistas, já haviam escapado. Teriam uma nova história para contar. E Aaron se tornou ainda mais insistente em saber como eu havia conseguido aquilo.

Depois de alguns meses, ele também havia conseguido controlar sua besta e, como esperado, partiu. Voltei à Inglaterra, viajei por vários outros lugares em busca dele no decorrer dos anos, mas acabei desistindo.

Hoje, ainda estudo os cainitas que consigo capturar, mas apenas por uma noite. Deixo-os para queimar no sol ao amanhecer. Toda vida chega a um final, não é mesmo? A prova de nossa doce mortalidade está o encontro com o soberano do dia. Hoje, viajo pelo estado Norte Americano, o novo mundo. Não tenho um local fixo para morar, ocultando-me em casas vazias que encontro antes do amanhecer... E trabalho em um laboratório de animais durante a noite. Alguns de nós precisam ganhar a vida de alguma maneira, não é? Também tenho todo o material necessário para minhas pesquisas aqui... Simplesmente os capturo... Estudo... e os devolvo ao sol. Não tenho quase nenhum contato com humanos aqui, o que vem a calhar... Não são todos que conseguem ver olhos animalescos e saem com a mente no lugar...

Quem sabe, com o conhecimento que tenho e com o que ainda busco, a máscara não poderá ser deixada de lado – não que tal precaução me seja importante. É cômodo para alguns de minha raça. – e por meio de meus manuscritos, não possa mostrar ao mundo como nós realmente somos?



Banco de Experiência


~ Empatia com animais
2>3 = 4xp
3>4 = 6xp
4>5 = 8xp

~ Ciências
1>2 = 2xp
2>3 = 4xp
3>4 = 6xp

~ Intimidação
2>3 = 4xp

~Lábia
1>2 =2xp

~ Metamorfose
1>2 = 5xp

~ Aparência
1>2 = 4xp

~ Carisma
2>3 = 8xp

~ Consciência
1>2 = 2xp

~ Ocultismo
1>2 = 2xp


Banco de Dados

Itens:

~Mochila com roupas
~Celular
~Livros de biologia e comportamento animal
~Um apartamento pequeno deixado na Inglaterra
~Uma moto usada, roubada de algum dos cainitas que capturou
-----

Última Atualização: [22/ago/2011] Troca de personagem Arya Blythe - 115xp
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Data de inscrição : 20/05/2011

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