Vampiros - A Máscara
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Derryl Hirt - Lasombra AT - Independente

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Derryl Hirt - Lasombra AT - Independente Empty Derryl Hirt - Lasombra AT - Independente

Mensagem por No One Seg maio 09, 2011 10:40 am

Nome: Dylan
Personagem: Derryl Hirt
Clã: Lasombra AT
Natureza: Filantropo
Comportamento: Juíz
Geração: 8°
Refugio: Mansão do mestre
Conceito: Se a justiça é cega por que não posso viver nas sombras?


Experiência:


ATRIBUTOS (7 - 5 - 3)

Físicos
- Força: 1+1
- Destreza: 1+1
- Vigor: 1+1

Sociais
- Carisma: 2+1
- Manipulação: 3+1 (bom argumentador)
- Aparência: 2+1

Mentais
- Percepção: 2+1
- Inteligência: 2+1
- Raciocínio: 1+1+1 (5PB)


HABILIDADES (13 - 9 - 5)

Talentos
- Prontidão: 1
- Esportes:
- Briga: 3
- Esquiva: 2
- Empatia:
- Expressão:
- Intimidação: 3
- Liderança: 2
- Manha:
- Lábia: 2

Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução: 2
- Etiqueta:
- Armas de Fogo: 1
- Armas Brancas: 1+1 (2PB)
- Performance:
- Segurança:
- Furtividade: 1
- Sobrevivência:

Conhecimentos
- Acadêmicos:
- Computador:
- Finanças:
- Investigação: 3+1 (2PB) (Pistas)
- Direito: 3+1 (2PB) (Legislação Criminal)
- Lingüística:
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política:
- Ciências:


VANTAGENS

Antecedentes (5)
---------------

Geração - 4 + 1 (1PB)

Lacaio - 1

Mentor - 3 (3PB)

DISCIPLINAS(3)
-------------

Tenebrosidade - 2

Rapidez - 1

Virtudes (7)
- Consciência ou Convicção: 2+1

- Autocontrole ou Instinto: 2+1

- Coragem: 3+1


HUMANIDADE: 6

FORÇA DE VONTADE: 4


QUALIDADES

Disciplina Adicional: (5 pontos de Qualidade) - RAPIDEZ


DEFEITOS

Presença Sinistra: (2 pontos de Defeito)

Brisa Frígida: (1 ponto de Defeito)

Toque de Congelamento: (1 ponto de Defeito)

Exclusão de Presa: (1 ponto de Defeito) (Crianças até 12 anos)

OBS:


PRELÚDIO

É engraçado como as coisas são, em um momento você é um aluno promissor, no outro eu já não podia me ver no espelho...
Sempre fui um aluno exemplar, e sim sou muito inteligente, sei disso, mas nunca tripudiei sob os que não eram tanto quanto eu...
Agora você deve estar se perguntando o motivo de eu me dirigir a mim mesmo na terceira pessoa e no passado, simples! Não sou mais o mesmo.
Em 1975 eu cursava a faculdade de Direito, estava para me formar. Como todo nerd eu sofria com valentões, sim, na faculdade tem a galera do futebol universitário que adora acabar com quem estuda pra valer como eu.
Eu tinha um professor muito interessante, ele sim era uma figura diferente, a aula dele era uma das ultimas na segunda na terça e na sexta. Enfim, ele sempre me elogiava muito, um dia achei que ele fosse gay porque ele fica olhando, me analisando, bem, ficava...
O abraço
21/06/1975

Eu caminhava pelas ruas próximas a faculdade quando fui acometido pela lembrança da minha amada Lucia, ela era da minha sala, mas infelizmente se envolvia com caras idiotas, estava lá eu, tão perdido em meus pensamentos que nem percebi que havia passado uma quadra da que eu deveria virar, quando me dei conta o destino me havia selado um fim cruel.
Ouvi uma voz feminina abafada, olhei ao redor não havia ninguém aparentemente, quando atentei melhor para um beco escuro notei uma bolsa roxa no chão, me aproximei, e me espantei, era a bolsa de Lucia... por um momento meu coração parou, minha amada estava em perigo, e eu iria fazer a coisa mais estúpida que se pode fazer por um amor platônico, tentar salva-la.
Andei cautelosamente pelo beco escuro, apesar de ser escuro, a luz da lua ajudava um pouco na visibilidade. Avistei entre algumas caixas um homem, o tal Hank, jogador do time de futebol da escola com Lucia, seria uma cena normal de namorados se não fosse o fato de ele estar tentando estuprá-la.
Não pensei duas vezes... parti para cima dele. Uma infeliz investida que terminou comigo no chão e ele me chutando, tudo bem... eu estaria melhor em alguns dias, mas ele não podia deixar testemunhas do ocorrido, e eu sabia disso, mas quando me dei conta ele estava apontando para mim uma 38.
Foi quando vi tudo escurecer, não era a lua que se escondia atrás das nuvens, na verdade eu não sabia dizer o que era, naquele momento pensei que eu estivesse morrendo, só isso, estava morrendo de uma formas estúpida, a troco de que? De um amor platônico sem futuro.
Sim, eu realmente morri, eu não estava errado, a morte realmente pairava sobre mim naquele momento, o que eu não sabia é que a morte naquele caso tinha nome e sobre nome, bacharel e mestrado, e um terno Armani.
Alexander Brantovich, um homem que por mais incrível que pareça sempre estava com um terno preto, era o professor mais bem sucedido da faculdade, ganhava muito bem e a aula era a melhor, era rigoroso, mas dava aulas impecáveis, enfim, ele tinha tanto dinheiro que dava aula por caridade, o nome dele estava vinculado a processos de grandes empresas e o escritório dele era o mais disputado, na verdade só trabalhavam ele e mais um advogado que sempre comparecia às audiências, mas ele mesmo nunca ia, diziam que ele jogava com as peças, apenas isso. Enfim... a morte era o Dr. Brantovich, mas vamos à narrativa dos fatos naquele momento em especial.
A escuridão preencherá todo o lugar, não se podia ouvir nada além de um disparo abafado, seguido de um grito, senti algo estranho quando a mortalha sairá de nós eu havia levado um tiro e o Hank... Pobre Hank... Nunca mais poderia estuprar alguém, pois agora estava olhando seu saco escrotal caído diante dele, mas sua agonia acabou rapidamente após uma lâmina atravessar seu pescoço, e por fim o professor bebeu seu sangue.
Você deve estar se perguntando, mas e a Lucia? Ela tinha batido a cabeça, ao menos foi isso que o professor me disse, dia depois ela acordaria do coma e não lembraria de nada, dizem que ela havia sido assaltada, mal sabe ela o que houve.
Hank agora morto, Lucia apagada e eu com um buraco de 38 na barriga, pronto, tudo estava heroicamente feito, exceto pela parte que meu professor tinha planos.
- Derryl, você é um aluno excelente e eu pretendia antes chamá-lo para estagiar comigo, mas pelo visto ou eu lhe abraço ou terei que esperar mais 90 anos por um pupilo digno. Então por favor não seja mal educado e deixe-me mostrar a você um mundo onde você pode ser mais que um advogado em um tribunal. Está disposto a mover as peças?

Em minha agonia de sangue e medo da morte disse o que era pior
- si... sim.
Ele sugará meu sangue e me dará o dele para beber... estava selado meu destino e as trevas agora seriam minha única companhia.

Renascer?

Eu acabará de acordar em um quarto luxuoso em uma mansão, meu professor era o único no ressinto.
- bom dia, ou deveria dizer boa noite?
- professor...? o que houve?
- não se preocupe, logo você entenderá, agora apenas descanse.
- preciso saber o que houve, o que é o senhor?
E assim começa minha primeira aula sobre o submundo das trevas. Nunca poderia imaginar que tudo aquilo existia e tanta coisa que eu poderia aprender... me senti tão pequeno naquele momento...
- não se preocupe jovem pupilo, você ainda é jovem, tem muito o que aprender e esse é só o começo para você. Eu demorei anos para encontrar um bom pupilo, pena que eu não pude lhe preparar melhor. Gostaria eu de ter lhe feito um carniçal antes e só depois abraçado-o. Mas é assim que as coisas acabam acontecendo, vai ver, era a hora certa mesmo, afinal, você não estaria mais aqui se eu não tivesse lhe abraçado, e perder um pupilo como você seria um desperdício.
- então... Sou um vampiro... E minha vida, como fica?
- não fica, você bebe sangue, poderá exercer sua profição normalmente, afinal, arrumei um atestado de saúde e você ganhou uma semana em casa, depois disso tem as férias na faculdade, tenho um mês para fazer de você um verdadeiro vampiro. Agora descanse, vai precisar daqui em diante.

Bem vindo jovem Cainita

Eu ainda precisava entender mais sobre o que estava ocorrendo, mas não havia muito que eu pudesse fazer a não ser ouvir os ensinamentos do professor.
Eu ainda não havia comentado, mas meus pais já haviam morrido quando eu entrei na faculdade, o interessante é que isso foi um fator crucial para eu ter sido escolhido pelo Sr. Alexander. Uma vez que eu não tinha família, nem amigos, pois eu só estudava, muito menos namorada, seria fácil me afastar da vida mortal. Meus pais haviam morrido no meu primeiro ano na faculdade, em um acidente de carro, todos os bens passaram a ser meus, depois do “abraço” eu os liquidei e fui morar com o professor, com quem moro até hoje. Voltando ao que interessa.
Certa noite meu senhor me disse que teríamos que ir até o centro da cidade, em um bar de cainitas, ele me disse para não me preocupar, iríamos conhecer a Camarilla, na verdade, eles iriam me conhecer. O xerife deve ter controle de quantos cainitas vivem na cidade e para manter um convívio pacifico com a Camarilla meu senhor deveria me apresentar.
Como nossa mansão fica um pouco afastada em um condomínio de luxo (sim ele é podre de rico), ele me explicava melhor sobre as seitas...

- Derryl, lembra que eu lhe disse sobre a existência de duas grandes facções vampíricas?
- sim senhor. Inclusive o senhor vai me apresentar para uma delas hoje correto?
- isso mesmo, a questão é que eu devo lhe explicar que, eu não faço parte de nenhuma delas, nem da Camarilla ou do Sabá, afinal ambos querem o mesmo, dominar o mundo mortal e sugar o sangue das pessoas, mas em meu ponto de vista as coisas são diferentes. Eu quero usufruir dos humanos, não só como alimento, veja todo o império que montei... Tudo isso foi ganhando em processos de grandes empresas, livrando a cara de chefões do crime, quando eu me tornei um vampiro não gostava da idéia, pensei que eu havia me tornado um monstro, ainda mais devido ao meu clã ser proveniente das trevas, a questão é que não somos ruins, somos neutros. Estamos no topo da cadeia alimentar, nos alimentamos dos humanos, somos a evolução, mas assim como os humanos plantam e arrebanham, nós cainitas devemos cuidar dos humanos, pois são nossos alimentos e também uma fonte de renda maravilhosa. Enfim, como a Camarilla detêm maior vigilância sobre a cidade fiz um acordo com eles, eu sou independente e não os ajudo, quero eles fora do meu caminho, mas para evitar ser caçado faço favores jurídicos à eles, coisas pequenas, quase que consultoria jurídica basicamente, afinal, muitos Ventrue já são advogados e cuidam bem dessas coisas, só que não tão bem quanto eu, pois sou o melhor no que faço. Sua apresentação é só para manter as coisas sobre controle, o xerife vai informar o príncipe e será como se você tivesse ganhado um RG de cainita, vai poder andar sem ter medo dos membros da camarilla uma vez que sabem que não fazemos mal aos negócios deles e nem nos interessamos na batalha eterna deles contra o Sabá.
- entendo...
O carro luxuoso, uma BMW Z4 preta cortava a estrada até chegarmos na cidade, o condomínio ficava a cerca de 3KM da cidade, lá não ocorreu nada demais, nos encontramos em um bar de cainitas como havia sido dito antes e convercei um pouco com os membros da camarilla, confesso que havia muita gente estranha lá, haviam humanos também, mas... Depois que eu cheguei consegui distinguir bem quem era humano de quem não era, pois os cainitas olhavam para mim como se algo estivesse errado comigo, eu parecia chamar demais a atenção, fora um terno Armani preto como o do meu senhor eu não estava ostentando muito, mas... Os humanos, eles se sentiam mal perto de mim, um vento frio entrava junto comigo, nesse momento me lembrei de uma coisa interessante. Apesar de meu senhor tem uma mansão, o jardim dele era todo morto, murcho e seco. Havia algo muito errado comigo e eu precisava entender o que era, só sei que depois que entrei todos os humanos saíram do recinto e alguns cainitas também, claramente incomodados com minha presença, mas tudo correu bem exceto por esses acontecimentos sobrenaturais, que me são naturais.
Voltamos para casa e eu o perguntei o motivo do jardim, ele me disse que era devido um problema dele e que pelo visto eu herdará.
- Meu querido pupilo, nós somos seres das trevas, somos frios, temos a ausência do bem em nossa natureza, não só por sermos vampiros, mas sim por sermos La sombras. Como ainda está cedo, vamos começar sua aula sobre a Tenebrosidade, temos pouco tempo para lhe fazer um vampiro que consiga sobreviver...
As trevas dentro de cada um de nós

Descemos para o porão da mansão, lá havia uma segunda porta com mais uma escadaria, ela levava até um “segundo porão”, lá era a sala de treino...
- Bem vindo à sala de treino!
Disse meu senhor em uma sala vazia com um pentagrama no chão desenhado com tinta preta, e algumas lamparinas de óleo nas paredes, parecia uma sala da renascença, piso de madeira nobre, bem interessante...
- bem, vamos começar, você já sabe que o estudo de ocultimos é de vital importância para o desenvolvimento da tenebrosidade como eu já havia lhe dito alguns dias atrás, pois bem, você já andou lendo algumas coisas que eu havia lhe dado, agora que estamos bem alimentados será fácil ver se você consegue usar as trevas dentro de si.
Havíamos bebido um pouco de sangue antes de descer e eu realmente me sentia melhor depois daquilo, a principio ele me disse que só nos alimentaríamos de bolsas de sangue trazidas pelos servos dele, mas depois ele iria me ensinar a caçar efetivamente, mas antes disso eu deveria conseguir me virar para caçar.
- pois bem o que devo fazer? – respondi à ele como o bom aluno que sempre fui
- Primeiro entenda que um vampiro não é nada mais que um animal, assim como um ser humano, você era humano antes de se tornar um vampiro. Da mesma forma que os humanos nós temos luz e trevas dentro de nós, somos seres racionais, não existe nada sobrenatural em nós, sangue é para nós como a carne é para os humanos. A questão é que você precisa sentir as trevas dentro de si, você consegue fazer isso por ser um La sombra. Primeiro concentre-se e lembre-se de tudo de ruim em você, a luz é o bem, a escuridão é o mal, portanto você deve lembrar-se da dor e sofrimento passados por você... das tristeza por perder seus pais.
Comecei a fazer o que ele dizia, após alguns minutos, uns 15 minutos fazendo isso comecei a chorar e pela primeira vez, senti um frio intenso vindo de dentro de mim.
- Agora, abra lentamente teus olhos, veja sua sombra no chão, ela está ligada a você, ela é parte de você, sinta-a como você sente um braço teu...
Era estranho mas eu a sentia realmente como uma extensão de mim.
- Movimente-a.
Eu levantei meu braço direto e obviamente a sobra fez o mesmo, mas depois abri a minha mão e minha sombra se esticou como um elástico.
- Não use gestos, ela é você, use sua mente.
E agora com meus pensamentos minha sombra acompanhava, formava desenhos, se multiplicava e até mesmo tomou forma.
- Agora que suas trevas internas estão diante de ti, não seja hipócrita, aceite-a, assim como todos nós fazemos e assim ela se tornará tua aliada, lembre-se de que aceitar suas trevas não se tornar ruim, mas aceitar que você erra, sofre e sente raiva, é aceitar que você está vivo!
Eu abracei a sombra, ela era fria, um frio congelante, desesperador e sufocante se não fosse meu mesmo.
- A temperatura de tua sombra muda, fria significa tristeza, quente significa irá.
Passamos muitos dias repetindo esses exercícios, aprendi ates marciais, fiz aulas de tiro, aprendi a manejar armas brancas. Ele me ensinou ética vampírica, ao menos a ética vampírica dele, de nunca se alimentar de crianças, pois elas são o futuro, é como caçar algo até a extinção, você não pode matar as crias para que você tenha alimento no futuro e até hoje sigo a risca esse ensinamento.

Anos depois...

Eu já havia me formado na faculdade, e agora já tinha mestrado também, trabalhava ajudando meu senhor no escritório dele, apesar dele não comparecer às audiências ele tinha um carniçal à quem delegava poderes, que agia como um sócio, mas era apenas um representante nas audiências, quem na verdade advogava era meu senhor, tínhamos uma sala com 2.000 processos ou casos/ anotações do andamento dos mesmo. Até que ele me veio com uma notícia no mínimo interessante.
- Derryl, quero que você assuma minhas aulas na faculdade, também quero que você arrume um carniçal para você, afinal quero que você tenha representatividade nas audiências também e lá vai arrumar alguém que queira isso, além do mais, você precisa melhorar seu social, ultimamente só tem trabalhado e investigado nossos casos, apesar da emoção de bater em alguns viciados e bandidos atrás de informações você deveria aproveitar mais como cainita e se deliciar do sexo e outros prazeres da vida humana, afinal é essa a maior vantagem dos vampiros, viver para sempre e sempre se deliciar dos humanos, fora que daqui algum tempo vou ter que mudar de cidade ou de identidade, pois logo as pessoas do meu círculo social vão desconfiar como passa-se 10 anos e o cara não envelhece, e foi para isso que lhe ensinei tanto, para você me substituir.
- Como o senhor quiser, mas entenda que não vai ser fácil, nem sei como vou convencer alguém a se tornar um carniçal.
- Você vai descobrir não se preocupe.

As aulas na faculdade

Agora quem dava as aulas de legislação criminal era eu, passei mais uns anos lá sem encontrar alguém digno, meu senhor tinha razão quando dizia que esse meio se tornava mais incompetente a cada ano. Eis que três anos tinha se passado desde de que comecei a buscar por um “secretário” quando me aparece uma aluna chamada Lisa Lock. Tinha uma cabeça boa, poderia servir-me bem se eu conseguisse convencê-la, o problema era, como eu faria isso?
Só o que sabia é que teríamos um laço de sangue e para isso ela deveria beber meu sangue.
Bem, fui me aproximando da Lisa, como um bom professor, e um dia percebi que ela aparentemente gostava de mim, ela estava apaixonada por mim, era essa a oportunidade.
Eu a chamei para sair um dia, ir ao teatro, ela ficou encantada. Pelo visto ela adorava homens classudos como eu, o que era até engraçado para mim, ver os olhinhos dela cintilando de alegria, mas eu sabia que aquilo era antiético, em todo o caso, ela era maior de idade e estava no ultimo ano da faculdade, não podia deixar essa chance escapar.
Quando fomos ao teatro peguei mais intimidade com ela, a levei em casa e fiz uma oferta de trabalhar comigo no escritório, ela aceitou sem pensar duas vezes. Agora era questão de tempo.
Quem apresentou o trabalho à ela foi o senhor Ron, o carniçal de meu senhor e assim ela começará a trabalhar conosco e eu sempre saindo com ela aos fins de semana a noite, até que algo começava a estragar meu disfarce humano e isso poderia colocar em risco a vida dela e a minha principalmente.
- Sr. Derryl, por que nunca me chama pra jantar?
- Não sou muito bom de garfo minha cara, na verdade adoro os programas que fazemos mas trabalho muito e mal tenho tempo para comer como você pode notar pela minha aparência um tanto doentia.
- Sim é verdade, mas mesmo assim o senhor é tão bonito e elegante – ela abriu um sorriso charmoso em seguida.
Talvez fosse esse o momento de ter alguém ao meu lado para auxiliar, essa era a oportunidade esperada.
- Se queres tanto, vamos até a minha residência, e lá iremos jantar.
- Combinado então, você me pega em casa que horas?
- 22:00 horas.
- Meio tarde, mas tudo bem, meus pais não estão se preocupando muito comigo mais.

O jantar, o beijo e o laço.

Chegando na mansão, coloquei uma música romântica, não sabia diso mas alguns vampiros parecem ter um tipo de aura sedutora, ou todos temos, ou ela estava muito apaixonada por mim, o que importa é que depois de algumas taças de vinho para ela e algumas de vitae para mim, ela já não estava sobrea...
- Uuuh senhor Derryl, o senhor está tentando me embebedar para que? Quer abusar de mim? Eu vou processar o senhor heim? – em seguida abriu o mesmo sorriso sedutor de sempre, aquilo era um convite para irmos para a cama, mas antes eu precisava iniciar o laço fui pegar uma pequena garrafa com minha vitae que já estava pronta para esse momento, quando ela me abraçou por trás e disse:
- Eu... Te... Amo.
Pobre garota, mal sabia onde estava se metendo, confesso que eu estava me apegando a ela, quando me virei para lhe dizer sobre o vinho ela me beijou, eu retribui, afinal, não queria que ela descobrisse minhas verdadeiras intenções. No fim estávamos em minha cama no quarto.
Quando ela estava para cair no sono eu lhe dei uma taça com o meu vitae sem que ela soubesse, estava selado o destino dela junto a mim.
Depois do jantar passamos um tempo juntos, nos víamos com frequência e ela sempre me pedia mais daquele vinho delicioso.
Até que umas 5 semanas depois vi que seria arriscado para ela continuar como uma carniçal sem saber ao certo o que estava rolando. Enfim, expliquei tudo à ela que de uma forma estranha aceitou bem a condição de lacaia, e tudo que ela me disse foi:
- Por você eu faço tudo meu amor.
Se você caro leitor está espantado eu também estou. Enfim, repeti todo o trâmite tradicional de mostrar para o xerife a minha carniçal e que não fizessem mal à ela. Ela foi muito bem aceita e agora também fazia parte do mundo cainita, no fim foi como injeção, você tem medo mas depois que a coisa acontece você se sente frustrado de como foi fácil.

Dias atuais...

Hoje ainda dou aula na faculdade mas bem menos, só 2 por dia, obviamente no período noturno, o Sabá parece estar rondando a cidade o que não é coisa muito boa para mim e meu senhor, mais para mim pois ele se vira muito bem.
Minha tenebrosidade melhorou muito, me aprimorei socialmente e tecnicamente namoro com a Lisa.
Ao menos de vez em quando transar com ela tira o estresse ao qual sou submetido afinal a Camarilla tem pedido muitos favores para aumentar o nosso “arrego”.
Meu senhor continua me dando apoio em tudo, financeiro e em tudo mais, além de um professor se tornou meu amigo e pode-se dizer que um Pai também. Ele apóia meu relacionamento com a Lisa e acha que eu devo abraçá-la no futuro, enfim...
Essa é a minha vida, os mortais são meus brinquedos e uma bela fonte de renda.
* Aparece a imagem de um homem de terno negro com a camisa interna um pouco desabotoada, escrevendo em um livro quando uma moça morena de olhos verdes e pele também morena adentra a biblioteca toda em madeira nobre*
- Amor, você não vem deitar?
- Já vou, estou terminando de escrever minhas memórias, se bem que por hoje já chega. Onde está o Sr. Alexander?
- Acho que foi para a cidade, sabe como ele é, agora vive naquele bar de cainitas curtindo.
- Ótimo, meu mentor se aposentou e ficou mais forte ainda, e eu fico ralando pra sustentar a mansão. *expressão de cansaço*
- Vamos amor!
- Já vou indo.
* O homem fecha o livro e em seguida vai para o quarto*

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